Edição 384 | Ano II

São Paulo / SP
Crédito de longo prazo cresce e ‘rouba’ espaço de outros financiamentos
A forte expansão do crédito para a compra de imóveis e veículos está ‘roubando’ espaço de outras modalidades de financiamento. Como o bolso do brasileiro é o mesmo, sobra menos dinheiro para parcelar outros produtos, como eletrodomésticos, eletroeletrônicos e móveis. Por ora, ninguém fala em estagnação do varejo, como os próprios números do setor têm mostrado – no primeiro semestre, houve alta de 11% das vendas do comércio em relação ao mesmo período do ano passado. Mas, na margem (ou seja, na comparação mensal), os itens móveis e eletrodomésticos têm tido desempenho mais fraco do que outros segmentos.
Em abril e maio, respectivamente, as vendas gerais do comércio subiram 1,5% e 1% ante o mês anterior. Em móveis e eletrodomésticos, houve queda de 0,3% e alta de 0,6%. Alguns dados do Banco Central indicam que a tendência deve se aprofundar, o que, segundo especialistas, obrigará as empresas de varejo a se adaptarem. Nos 12 meses encerrados em junho, os empréstimos para aquisição de imóveis cresceram 44% e, para veículos, 34%. No mesmo intervalo, o crédito para outros bens (que inclui eletrodomésticos e eletroeletrônicos, entre outros segmentos) avançou só 2%.
Também segundo o BC, as operações de longo prazo (acima de 3 anos) se expandiram 42% nos 12 meses terminados em maio. Os financiamentos de curto prazo (6 meses a 1 ano), avançaram 15%. Os empréstimos acima de R$ 50 mil cresceram 34% no período, enquanto os financiamentos até R$ 5 mil subiram 13%.
Razões estruturais - Segundo analistas, o novo cenário é explicado pela estabilidade da economia (que permite a queda das taxas de juros e o alongamento dos prazos de financiamento) e pelo aumento do emprego e da renda. Por isso, dizem, nos próximos anos o mercado de crédito para pessoa física no Brasil verá o predomínio das operações de longo prazo, a exemplo do que ocorre há décadas nos países desenvolvidos. "Estamos passando por um processo de aprofundamento financeiro", define o analista de crédito da Tendências Consultoria, Alexandre Andrade.
O movimento ainda não preocupa os bancos, que avaliam haver renda e emprego suficientes para garantir o avanço de todos os segmentos do crédito à pessoa física – ainda que em velocidades diferentes. "Se o consumidor tem a mínima estabilidade, a roda gira, apesar do crescimento maior no crédito para casa e carro", afirma o diretor do Departamento de Empréstimos e Financiamentos do Bradesco, Octavio de Lazari Júnior.
O superintendente executivo de empréstimos do segmento Pessoa Física do Santander, Rogério Estevão, reconhece que "qualquer empréstimo" reduz a renda disponível para a contratação de outras dívidas. Mas pondera que, tanto no caso do carro quanto no da casa, os prazos mais longos e os juros menores resultam em prestações mais baixas. Ou seja, acaba sobrando dinheiro para a compra de outros produtos.
Bancos otimistas - O economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Rubens Sardenberg, concorda. "Com essas características (juro menor e prazo mais longo), libera-se espaço para outros tipos de endividamento", pondera. A economista Mirela Scarabel, da LCA Consultores, acrescenta outro dado para sustentar a visão positiva dos bancos. Segundo ela, o comprometimento da renda do brasileiro, medida que inclui todas as modalidades de crédito, está hoje em 17%.
É o mesmo nível dos Estados Unidos, o que, em um primeiro momento, surpreende e até assusta – uma vez que o país está mergulhado em uma crise justamente por causa da explosão de uma bolha de crédito. Mirela observa, porém, que há duas atenuantes. A primeira é que, nos EUA, as estatísticas já embutem uma desaceleração do endividamento, por causa da crise. Além disso, ela lembra que, apesar da forte expansão do crédito nos últimos anos, o comprometimento no Brasil ficou muito próximo do que era em 2006 – 16,25%. "Isso mostra que, por causa dos prazos maiores, dos juros menores e do emprego e da renda, o endividamento se manteve estável", argumenta.
O economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solimeo, acredita que, por enquanto, a economia brasileira é capaz de acomodar as variadas demandas por crédito. "O País cresce fortemente e a renda também", afirma. Em 2004, a renda real do brasileiro era, em média, de R$ 947 por mês. No fim de 2009, alcançou R$ 1.069, ou seja, expansão de quase 13%. (Agência Estado)

Brasília / DF
Agricultura de baixo carbono terá R$ 2 bilhões em setembro
O diretor de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Wilson Araújo, previu que os recursos para o programa ABC - Agricultura de Baixo Carbono - comecem a chegar aos interessados em setembro. A previsão foi feita após a informação de que o CMN - Conselho Monetário Nacional - regulamentou o novo programa hoje em reunião extraordinária. O programa conta com a liberação de até R$ 2 bilhões em novos empréstimos para reduzir a emissão de gases estufa e o desmatamento no campo - R$ 1 bilhão por meio do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - e mais R$ 1 bilhão pelo Banco do Brasil. O texto publicado no início desta noite no Sistema de Informações Eletrônicas do Banco Central, o Sisbacen, diz que o dinheiro pode ser usado entre 1º de julho de 2010 e 30 de junho de 2011. Para atingir os objetivos ambientais, a nova linha é destinada a produtores rurais e cooperativas, inclusive cooperados. Os recursos podem ser destinados, por exemplo, à recuperação de áreas e pastagens degradadas; implantação de sistemas de integração entre lavoura, pecuária e/ou floresta; criação e manutenção de florestas comerciais ou destinadas à recomposição de reserva legal. Cada agricultor poderá tomar até R$ 1 milhão por ano-safra e o crédito terá juro efetivo de 5,5% ao ano. Os recursos podem financiar até o limite de 30% do investimento. Mas, em alguns casos, o limite pode ser maior: até 35% para implantação e manutenção de florestas comerciais ou recomposição de áreas de preservação e até 40% quando o projeto incluir aquisição de animais e sêmen de bovinos, ovinos e caprinos. O crédito tem prazo de até 12 anos, com carência a partir de seis meses. A duração do crédito tem relação com a natureza da operação a ser financiada. De acordo com o Ministério da Agricultura, o próximo passo é a publicação de uma portaria pelo Ministério da Fazenda para equalizar os juros. Em seguida, o BNDES deve preparar circular para os agentes financeiros começarem a operar os recursos. (Agência Estado)

Rio de Janeiro / RJ
Hotel de Eike recebe R$ 147 milhões do BNDES para a Copa
O BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - anunciou ontem os primeiros financiamentos da linha ProCopa Turismo, destinada a reforma e construção de hotéis para a Copa do Mundo de 2014. O Hotel Glória, comprado em 2008 pelo empresário Eike Batista, receberá R$ 146,5 milhões, e a GB Copacabana Administração Hoteleira, R$ 11,6 milhões, para a construção de um hotel da rede Ibis em Copacabana.
Fundado em 1922, o Glória recebeu 19 presidentes e estrelas do cinema. As histórias dos tempos de glamour foram registradas em um livro a partir do ponto de vista da família Tapajós, que administrou o Glória por 50 anos. Para a reabertura do hotel, prevista para 2011, serão feitas obras de restauração da fachada, com a recuperação do desenho original, além de um spa de 1.100 m². O objetivo é tornar o Glória um dos hotéis de alto luxo do Rio. O investimento total na reforma será de R$ 260 milhões, sem contar o valor de aquisição do prédio. Já o Ibis Copacabana terá 122 quartos em 5.000 m² de área construída. A rede pediu apenas R$ 11,6 milhões em financiamento. Segundo Júlio Raimundo, do BNDES, outros projetos próximos de aprovação são a reforma de três hotéis em Recife e a construção de um em Natal/RN.
A linha de crédito dos hotéis tem orçamento de R$ 1 bilhão. O ministro do Turismo, Luiz Barretto, disse que o governo já está conversando com o banco sobre a possibilidade de ampliar o valor da linha de financiamento. A carteira do programa, entre operações aprovadas, em análise e em perspectiva, chega a R$ 709,4 milhões. O presidente da ABIH - Associação Brasileira da Indústria de Hotéis -, Álvaro Bezerra de Mello, queixou-se das exigências para a tomada de crédito no banco. O ministro afirma, no entanto, que é preciso respeitar regras de empréstimo comuns em qualquer sistema financeiro. "Estar em dia com as contas é uma questão básica." O banco anunciou ainda que o Cartão BNDES, usado por micro, pequenas e médias empresas, poderá ser usado para financiamento de serviços de qualificação profissional na rede hoteleira. (Agência Folha Online)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
Risco Brasil fecha com queda de 4,33%, aos 199 pontos
Considerado um dos principais termômetros da confiança dos investidores, o índice EMBI+, calculado pelo Banco JP Morgan Chase, fechou a terça-feira em 199 pontos, com queda de 4,33% em relação ao fechamento de ontem, de 208 pontos

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

Rio de Janeiro / RJ
Mega investidor George Soros se desfaz de ações na Petrobrás
As incertezas sobre a capitalização da Petrobrás levaram o bilionário americano George Soros a se desfazer de todas as suas ações da estatal brasileira. Em relatório enviado na segunda-feira, dia 16/8, à SEC - Securities Exchange Comission -, xerife do mercado de capitais americano, o Soros Fund Management declarou que em 30 de junho não tinha mais nenhum papel da companhia em sua carteira. O fundo de Soros já foi o maior investidor privado individual na Petrobrás, mas vinha reduzindo sua participação desde o início do ano. Em dezembro, tinha 36,8 milhões de ações da estatal, por meio de ADRs - American Depositary Receipts -, o equivalente a 1,45% no capital social da companhia. No balanço entregue à SEC, em março, estava com 14,9 milhões de ações, o equivalente a 0,17% do capital social.
A empresa era tida também como maior aposta do fundo comandado pelo megainvestidor, diante da potencial valorização após a descoberta do pré-sal. Desde o início do ano, porém, as ações da Petrobrás acumulam queda de mais de 20%, por causa de dúvidas no mercado sobre a capitalização. Na semana passada, o banco UBS rebaixou os papéis da empresa, recomendando a investidores que os vendam.
Terça-feira, as ações ordinárias da estatal fecharam em alta de 1,96%, por causa de declarações da empresa e do governo garantindo que a capitalização será realizada até setembro. "Estamos muito confiantes de que conseguiremos (cumprir o prazo)", disse, em teleconferência com analistas, o gerente-executivo de relações com investidores da companhia, Theodore Helms.
"Mantemos a percepção de que a volatilidade (nas ações) será mantida até que fatos importantes e ainda pendentes sobre a capitalização sejam definidos", escreveu, em relatório no qual comenta o lucro de R$ 8,2 bilhões da estatal no primeiro trimestre, a analista de petróleo da corretora Ativa, Mônica Araújo. Segundo o documento entregue à SEC, o fundo de George Soros mantém posições em duas grandes companhias brasileiras: a Vale e o banco Santander Brasil. Em ambos os casos, a exposição é pequena, calculada no dia 30/7 em US$ 2,9 milhões e US$ 617 mil, respectivamente. (Agência Estado)


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Cingapura / China
Asiáticas sobem com foco na oferta da BHP
A maior parte das bolsas asiáticas subiu nesta quarta-feira, dia 18/8, com o lucro de duas gigantes do varejo norte-americano e uma oferta de aquisição de 39 bilhões de dólares no setor agrícola impulsionando a confiança dos investidores.
- Às 7h56 (horário de Brasília), o índice MSCI que acompanha as bolsas da região da Ásia Pacífico exceto Japão tinha alta de 0,14%, acompanhando os ganhos em Wall Street na véspera após os balanços acima do esperado de Wal-Mart Stores e Home Depot.
- Em TÓQUIO, o índice Nikkei encerrou com alta de 0,86%, para 9.240 pontos. No entanto, participantes do mercado disseram ser difícil ver o Nikkei acumulando ganhos substanciais sem um enfraquecimento contínuo do iene.
- Em SYDNEY, o mercado australiano fechou com leve queda de 0,05%, aos 4.474 pontos.
- Em HONG KONG, o índice Hang Seng fechou em queda de 0,54%, para 21.022 pontos.
- XANGAI recuou 0,21%, para 2.666 pontos,.
- Enquanto TAIWAN recuou 0,09%, para 7.924 pontos.
- Em SEUL, a bolsa sul-coreana ganhou 0,4%, para 1.761 pontos.
- CINGAPURA encerrou com queda de 0,14%, para 2.919 pontos.
Análise - O mercado japonês avançou com os investidores buscando papéis baratos após terminar a véspera na mínima em oito meses, mas a alta foi limitada pela persistente força do iene ante o dólar. As ações da mineradora global BHP foram o foco na Ásia, caindo 4,2% com preocupações de que a empresa tenha que pagar uma quantia muito alta para comprar a produtora de fertilizantes Potash Corp após o grupo canadense rejeitar a oferta inicial. "É uma grande história tirando um monte de pontos do índice," disse Ben Potter, analista de pesquisa da IG Markets.


HOJE – Abertura das Bolsas da Europa

Londres / Inglaterra
Bolsas da Europa operam no vermelho
Os principais mercados acionários da Europa repercutem a notícia de que a BHP Billiton deve levar sua proposta para ter a produtora de fertilizantes Potash Corp diretamente aos acionistas desta empresa. Além do foco no movimento das ações da BHP, os investidores acompanham as oscilações nos papéis de empresas do setor de energia. Merece atenção ainda a ata do Banco da Inglaterra, que mostrou que oito dos nove integrantes do comitê de política monetária da instituição foram a favor da manutenção da taxa de juro da região. A voz destoante defendeu um aumento de 0,25 ponto percentual no custo do dinheiro.
- Há pouco, o FTSE-100, de Londres, recuava 0,75%, para 5.310,42 pontos. As ações da BHP declinavam quase 2%.
- Em Paris, o CAC-40 registrava baixa de 0,38%, ficando em 3.649,19 pontos.
- O DAX, de Frankfurt, marcava 6.194,62 pontos, retração de 0,19%.

ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha em alta de 1,32%, puxada por Petrobras e Vale
A Bovespa fechou em alta no pregão de ontem, dia 17/8, pela quarta sessão consecutiva, voltando ao patamar dos 67 mil pontos. O mercado foi influenciado pelo otimismo dos investidores no exterior e pela alta das "blue chips" - as ações mais negociadas da Bolsa - Petrobras e Vale. "O mercado acompanhou muito o movimento lá fora, com alguns números bons sobre a economia americana. E os carros chefes foram Petrobras e Vale. Há tempos a gente não via as duas subindo com tanta pujança", afirmou Raffi Dokuzian, superintendente da Banif Corretora.
- O Ibovespa subiu 1,32% no fechamento, aos 67.583 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,6 bilhões - em linha com a média do mês, de R$ 5,2 bilhões. As ações preferenciais da Petrobras subiram 2,49%, enquanto Vale valorizou-se em 1,36%.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,755, em queda de 0,11%. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,750 e R$ 1,756.
Análise - No front doméstico, a Receita Federal divulgou que a arrecadação de tributos no país fechou o mês de julho com um valor de R$ 67,973 bilhões, divulgou ontem a Receita Federal. Com esse resultado, a arrecadação acumula R$ 447,464 bilhões no período de janeiro a julho deste ano.


Nova Iorque / EUA
Fusão bilionária no setor de fertilizantes garante alta das Bolsas americanas
As Bolsas de valores dos EUA terminaram valorizadas nos pregões de ontem, dia 17/8, depois que os balanços de Wal-Mart e Home Depot, combinados com uma possível fusão de US$ 39 bilhões no setor de fertilizantes, turbinaram a confiança nas perspectivas corporativas.
- O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 1,01%, para 10.405 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 1,26%, para 2.209 pontos.
- O Standard & Poor's 500 ganhou 1,22%, para 1.092 pontos.
Análise 1 - As duas gigantes do setor varejista reportaram resultados que superaram as expectativas, impulsionando o Dow Jones. As ações do Wal-Mart Stores subiram 1,9%, e as da Home Depot ganharam 4,8%. "Tem havido um cabo de guerra entre fracos dados macroeconômicos e fortes resultados corporativos. Hoje os balanços finalmente venceram", disse John Praveen, estrategista-chefe de investimento da Prudential International Investments Advisers LLC, em Nova Jersey. O noticiário macroeconômico foi desencontrado. A produção industrial nos EUA e os preços no atacado subiram, aliviando temores de deflação. Contudo, o início das construções no país sugeriu que o setor imobiliário segue fraco. A maioria dos relatórios divulgados nas últimas semanas indicou uma desaceleração na retomada, levando investidores a se afastar do mercado de ações.
Análise 2 - O setor de matérias-primas teve uma performance bem melhor que a do mercado como um todo, após a BHP Billiton fazer uma oferta de US$ 39 bilhões para adquirir a Potash Corp of Saskatchewan. A maior produtora mundial de fertilizantes rejeitou a proposta, classificando-a como inadequada. Os papéis da Potash listados nos EUA dispararam 27,7%. A também produtora de fertilizantes CF Industries saltou 4,7%, depois que o Goldman Sachs melhorou a avaliação do papel da companhia. O índice de matérias-primas do S&P ganhou 2,3%. "O crescimento no mercado de fusões e aquisições mostra que os executivos das empresas estão mais confiantes na perspectiva para a economia e estão querendo começar a reduzir parte das elevadas provisões construídas nos últimos meses", afirmou Michael Sheldon, estrategista-chefe de mercado da RDM Financial, em Westport, Connecticut.

Londres / Inglaterra
Europa fecha em alta com mineradoras e fertilizantes
As Bolsas europeias fecharam em alta ontem, dia 17/8, ajudadas por ganhos no setor de mineração, que foi impulsionado por uma alta nos preços dos metais e pelo noticiário envolvendo acordos corporativos. Os mercados de ações foram beneficiados também pelo bom resultado de leilões de títulos dos governos da Espanha e da Irlanda. Após ter fechado perto da estabilidade ontem, o índice pan-europeu Stoxx 600 ganhou 1,12% e fechou em 258,47 pontos.
- Na Bolsa de Londres, o índice FT-100 fechou com ganho de 1,41%, a 5.350,55 pontos. No setor de mineração, a Antofagasta subiu 4,39%, a Kazakhmys +3,66% e a Xstrata +4,49%. A exceção foi a BHP, com queda de 2,37%. Entretanto, os volumes de negócios ainda estão baixos. A seguradora Aviva avançou 5,13% e o banco HSBC subiu 2,02%. Amanhã será divulgada a ata da reunião de agosto do Banco da Inglaterra.
- Na Bolsa de Frankfurt, o índice Xetra DAX fechou em alta de 1,57%, em 6.206,40 pontos, mesmo com os dados do ZEW. As ações da Kali & Salz Beteiligungs ganharam 5,68%, com especulações de que a empresa pode tornar-se um alvo de aquisição, depois que a Potash rejeitou a proposta da BHP. A siderúrgica ThyssenKrupp teve ganho de 2,50%. A BMW avançou 3,09%. Entre as poucas baixas da sessão estava a Deutsche Telekom, que perdeu 0,66%.
- O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, fechou em alta de 1,82%, em 3.663,13 pontos, após cinco sessões consecutivas de queda. Todas as ações do índice fecharam no campo positivo, com destaque para a siderúrgica ArceloMittal, que subiu 2,99%. O setor financeiro também teve um bom desempenho, com o banco Dexia ganhando 4,12%, o Crédit Agricole +3,02% e a seguradora Axa +2,90%. A montadora Peugeot avançou 3,08% e a Renault subiu 2,32%.
- O índice FTSE-MIB, da Bolsa de Milão, fechou em alta de 1,27%, em 20.668,57 pontos.
- Na Bolsa de Madri, o índice Ibex-35 fechou com ganho de 1,08% em 10.369,50 pontos.
- Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 avançou 1,81%, para 7.458,43 pontos.
Análise - Ontem, o instituto de pesquisa econômica ZEW divulgou que o índice de expectativa sobre a economia da Alemanha recuou para 14 pontos em agosto - seu nível mais baixo desde abril de 2009. Mas a informação não desviou os índices europeus da recuperação. A abertura positiva das bolsas norte-americanas também contribuiu. Hoje o Departamento de Trabalho dos EUA divulgou que o índice de preços ao produtor (PPI) teve a primeira alta mensal em quatro meses em julho, avançando 0,2% ante junho, em termos sazonalmente ajustados. A variação ficou em linha com a previsão dos analistas. Já a produção industrial em julho subiu 1,0%, segundo o Federal Reserve. No noticiário corporativo, o destaque foi a oferta de US$ 38,56 bilhões da BHP Billiton pela Potash Corp, que foi rejeitada por unanimidade pela diretoria da empresa de fertilizantes. Stephen Taylor, estrategista da Dolmen Securities, disse que os acordos corporativos devem se tornar um fator essencial nos próximos 12 meses, "com as empresas sendo forçadas a adquirir novas fontes de receita e a criar sinergia, em um ambiente de baixo crescimento econômico". A companhia de seguros holandesa Aegon subiu 6,76%. A empresa informou que pretende devolver até o final de junho de 2011 os 2 bilhões de euros remanescentes de um empréstimo tomado do governo durante a crise.


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AGRONEGÓCIOS


São Paulo / SP
JBS cogita uma fusão reversa
O presidente da JBS, Joesley Batista, disse que é "possível" a fusão reversa das unidades da empresa nos Estados Unidos, a JBS USA e a Pilgrim's Pride, que tem ações negociadas em Bolsa. Segundo ele, a JBS pode considerar fazer da Pilgrim's a holding das operações nos EUA, absorvendo a JBS USA. Se a Pilgrim's se juntasse à JBS USA, esta passaria a ter capital aberto, o que resolveria o problema da conversão das debêntures (parte do acordo com o BNDES). Mas Batista ressaltou que isso não está em andamento, sendo por ora apenas algo sugerido por analistas. Pelo acordo com o BNDES, que se comprometeu a investir US$ 2 bilhões na empresa por meio da subscrição de debêntures conversíveis em ações da JBS USA, o frigorífico terá que pagar US$ 300 milhões ao banco se a abertura do capital (IPO) não for feita até o fim deste ano. O presidente da JBS disse ontem, porém, que, mesmo com a possibilidade de multa, pode ser vantajoso realizar o IPO da unidade dos EUA só em 2011, quando a companhia tiver resultados melhores que os atuais. A agência Bloomberg afirmou em julho que a JBS estuda essa operação para impedir que o BNDES aumente a sua participação na empresa. Também ontem, a rival Marfrig disse que teve lucro de R$ 127,4 milhões de abril a junho, 206% mais que nos três meses anteriores, quando ganhou R$ 41,7 milhões. (Agência Folha Online)

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Espírito Santo facilita licenciamento de produtores de peixes e camarão
No Espírito Santo, quem adere ao programa Aquicultura Legal assina termo de compromisso visando à sustentabilidade ambiental e produtivaUm grupo de 50 aquicultores da região serrana ao sul do Espírito Santo recebeu licenças ambientais e outorgas para o uso da água. Eles fazem parte do programa Aquicultura Legal, uma iniciativa desenvolvida pela Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), que busca legalizar e dar sustentabilidade a esse tipo de atividade. Segundo o gerente de Aquicultura e Pesca da Seag, Armando Fonseca, essa é a primeira turma atendida pelo programa, que agora parte para a região norte do estado. “Na primeira etapa, foram envolvidos 34 municípios. Na próxima, serão 14”, diz. O programa consiste no incentivo à regularização da aquicultura de maneira coletiva, diminuindo prazos e reduzindo os custos para grupos de produtores, a maioria de pequenas e médias propriedades rurais, que se dedicam à criação de peixes e camarões. Antes, um processo de legalização durava cerca de um ano e meio e custava até R$ 3 mil. Agora, por meio do programa que integrou os diversos órgãos licenciadores para agilizar o processo, o trâmite é de apenas três meses, com taxas de R$ 300. De acordo com Fonseca, os produtores licenciados e outorgados assinaram termos de compromisso com os órgãos públicos para fazer adequações visando à sustentabilidade ambiental e produtiva. Por estarem ilegais, muitos produtores não têm acesso ao crédito, além das dificuldades de fortalecer a atividade e ampliar mercado. “Em 2009, nem 1% das linhas de crédito existentes foi disponível aos aquicultores por falta de licença ambiental”, garante o gerente. No Espírito Santo, a pesca e aquicultura geram cerca de 30 mil postos de trabalho e somam uma produção anual de 29 mil toneladas de pescados. A expectativa é de que, em 2025, esse número chegue a 115 mil toneladas

Da redação – Porto Alegre / RS
Selo de procedência valoriza carne gaúcha em até 40%
Há quatro anos, 73 produtores de carne do Pampa Gaúcho são beneficiados pelo registro de Indicação Geográfica fornecido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). O selo garante uma valorização de até 40% ao preço do produto, que é reconhecido por seu sabor diferenciado. Juntos, os rebanhos bovinos da região totalizam mais de cem mil cabeças, mas, por enquanto, apenas os cortes mais nobres conseguiram esta certificação. Os empresários interessados em receber o selo se submetem a um programa de avaliação de conformidade, que acompanha todo o processo de produção da carne. Rebanhos das raças Angus e Hereford devem se alimentar exclusivamente de pastagens nativas, melhoradas ou cultivadas de inverno, num regime de criação extensivo. No mercado, a aceitação do produto tem sido positiva. Uma pesquisa realizada em 2009 pela ONG internacional Alianza Del Pastizal com 250 restaurantes e 50 atacadistas brasileiros mostrou que 94% deles consideram importante o selo de origem e preservação ambiental. Dono de um rebanho que conta com mais de 1,2 mil bois, o produtor Fernando Adauto Loureiro de Souza defende que o selo agrega valor ao produto e à região. “É um reconhecimento pelo diferencial que oferecemos”, explica.

Da redação - São Paulo / SP
Setor sucroenergético tem investimento de mais de R$ 5 milhões
Aconteceu nesta segunda a abertura do 4º Canasul no qual o presidente da Fiems, Sérgio Longen, destacou o investimento de mais de R$ 5 milhões. Aconteceu na segunda-feira, dia 16/8, a abertura do 4º Canasul - Congresso de Tecnologia na Cadeia Produtiva da Cana-de-açúcar -, no qual o presidente da Fiems, Sérgio Longen, destacou o investimento de mais de R$ 5 milhões, em parceria com o Sesi, Senai e IEL, como apoio à produção do setor sucroenergético, que vem crescendo a ocupando cada vez mais seu espaço em Mato Grosso do Sul, tornando-se uma das bases da atividade industrial, principalmente pelo grande volume de empregos gerados. Longen acrescentou ainda que um perfil do estilo de vida dos trabalhadores está sendo traçado para definir as ações que serão utilizadas dentro das usinas.
O presidente da Famasul, Eduardo Ridel, reforçou que Mato Grosso do Sul já é um Estado protagonista na produção da cana-de-açúcar no Brasil, respondendo a contento a grande demanda. Já o presidente da Biosul, Roberto Hollanda, afirmou que o Canasul traduz o bom momento do setor no Estado. "A cada ano que passa, nós estamos conseguindo atingir o desenvolvimento de forma sustentável graças à integração dos segmentos fundamentais do setor sucroalcooleiro - produtores, empresários, técnicos, acadêmicos e fornecedores", disse. Para a secretária estadual de Produção, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, o Canasul representa a interação entre o produtor e a indústria. (Fonte: Protefer)

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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
Itaú e Livraria Cultura apresentam novo cartão de crédito
A Livraria Cultura e o Banco Itaú lançaram o cartão de crédito Livraria Cultura Itaucard, com vantagens exclusivas aos clientes da varejista, além dos benefícios tradicionais já presentes nos demais cartões de crédito oferecidos pelo banco. A principal vantagem do plástico é que cada real gasto nas lojas da Livraria Cultura é convertido em dez pontos no programa de fidelidade +Cultura. Gastos feitos em outros estabelecimentos também valem pontos no programa de vantagens. Outra vantagem é que o cliente que pagar com o cartão co-branded poderá parcelar suas compras nas unidades da Cultura em até seis vezes sem juros (sem o cartão, o parcelamento é em até três vezes). O plástico está disponível nas variantes Internacional, Gold ou Platinum, dependendo das necessidades e perfil do cliente. Há ainda outras conveniências, como descontos de 50% na compra de ingressos de parques e das redes UCI Cinemas, Severiano Ribeiro/Kinoplex, Cinemas Unibanco e Cinemas PlayArte, além de descontos em compras nas lojas parceiras do Shopping de Ofertas da Itaucard.

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TECNOLOGIA & WEB

São Francisco / EUA
Google incorpora fornecedora de solução para redes sociais
Na última semana, a Google concluiu a compra da Jambool, fabricante de uma plataforma especializada em gerenciar pagamentos de itens virtuais comercializados em redes sociais e sites de jogos. Até o momento, as condições do contrato não foram divulgadas. A Jambool desenvolve o serviço Social Gold, ferramenta que pode ser usada para gerenciar moedas virtuais ou processar pagamentos em aplicativos para sites como o Facebook. Com essa compra, a gigante de buscas pode expandir os recursos de sua nova rede social, provisoriamente chamada de Google Me. “Estamos comprometidos em oferecer aos consumidores soluções inovadoras de pagamento digital. Essa aquisição nos ajudará a aumentar nossa oferta de pagamentos, além contribuir para nossa expansão no mercado de bens e conteúdos digitais", declarou a Google em um comunicado. A plataforma Social Gold foi lançada em 2008 e, somente no primeiro semestre deste ano, registrou mais do que o dobro de transações virtuais, em relação a todo o ano de 2009. "Temos recebido centenas de desenvolvedores para a nossa plataforma. Nossos números atestam o contínuo crescimento dos jogos online", citou a instituição. A Jambool afirma ser a única plataforma API - application Programming Interface - que pode gerenciar as compras feitas em um game baseado em Flash, ainda durante o jogo, até mesmo para usuários iniciantes. São cobrados 10% por cada transação, mas essa taxa cai para 7%, se um cliente estiver processando pelo menos US$ 25 mil por mês. Um conjunto de perguntas e respostas foi publicado em seu blog, para os clientes que têm dúvidas sobre como serão afetados pela aquisição. "Estamos entusiasmados em fazer parte da Google, e ansiosos para a excitante estrada que teremos pela frente", declarou a empresa. (Agência IDG News Service)


São Francisco / EUA
Profissional de TI é condenado à prisão por não informar senhas
Terry Child, um administrador de redes da cidade de San Francisco, no estado da Califórnia, foi sentenciado a quatro anos de prisão por se recusar a informar as senhas de administrador do sistema de redes da cidade. O caso aconteceu em julho de 2008. A assessoria jurídica de San Francisco informa que a sentença foi proferida pela juíza Teri Jackson, no dia 6/8. Terry foi condenado com base nas leis de hacking vigentes no Estado da Califórnia. Apesar de a rede continuar funcionando durante os 12 dias em que o profissional se recusou a informar as senhas, os jurados julgaram criminosa a atitude do técnico. De acordo com os promotores de San Francisco, a ação de Child "revelava alguém com sede de poder e que representa um risco à Administração Municipal".
A defesa - Terry Child defendeu as atitudes durante o julgamento. Disse estar apenas cumprindo suas atribuições e ter negado as senhas ao supervisor do departamento de tecnologia e de serviços de informações, Richard Robinson, por este não ser qualificado para o acesso a tal informação. Cerca de 12 dias após Robinson pedir as senhas, Terry Child resolveu informar a palavra-passe ao prefeito da cidade Gavin Newsom. Na visão do advogado de Child, Richard Shikman, a análise da promotoria é distorcida, pois Terry seria um "homem de grande caráter". O advogado também informou que "Terry não é, de jeito nenhum, um hacker ou qualquer coisa parecida. "Vamos levar o caso a instâncias superiores; iremos apelar", disse o advogado. Shikman informa ainda que o caso é uma representação do conflito entre "ignorância humana e postura profissional".
Liberdade - Segundo a porta-voz da assessoria jurídica da cidade de San Francisco, Erica Derryk, Child já teria cumprido 775 dias da sentença, o que o qualificaria à condicional dentro de 4 a 6 meses. O tempo máximo que Child pode passar na prisão é de cinco anos.
US$ 900 mil - Possivelmente, Child deverá arcar com as despesas de US$ 900 mil, gastos pela cidade na tentativa de resgatar as senhas de acesso. Isso será decidido em 13/8. (Agência IDG News Service)

Nova Iorque / EUA
AOL investirá US$ 50 mi para lançar 500 sites locais
A AOL está se preparando para lançar 500 novos sites locais sob a marca Patch, este ano, como parte de um esforço mais amplo para se reformular como um serviço para usuários que buscam mapas, resenhas e diversas outras formas de conteúdo local. A AOL, que está tentando deixar para trás suas origens como provedor de acesso discado à Internet, lançou mais de 100 desses sites locais até o momento e planeja investir mais de US$ 50 milhões a fim de iniciar centenas de outros este ano. A decisão, anunciada na terça-feira, é parte da estratégia de recuperação que a empresa adotou depois da cisão que a separou da Time Warner, ao final de um desastroso casamento de 10 anos. A AOL vem desde então vendendo ativos como o serviço de redes sociais Bebo, enxugando suas equipes de vendas e reconstruindo sua plataforma publicitária a fim de capturar mais verbas de marketing. "Acreditamos que serviços locais venham a ser parte importante do futuro", disse Tim Armstrong, presidente-executivo da empresa, que já havia investido no Patch antes de trocar o Google pela AOL. (Agência Reuters)

São Francisco / EUA
HP anuncia compra da fabricante de software de segurança Fortify
A Hewlett-Packard anunciou nesta terça-feira que irá adquirir a empresa privada de programas de segurança Fortify Software. O valor do acordo não foi divulgado. A tecnologia da Fortify permitirá a venda de software pela HP para ajudar empresas a diminuir seus riscos corporativos, além de se adequarem a regras de reguladores e se protegerem de ataques de aplicativos maliciosos. Após o fechamento do acordo, a HP irá administrar a Fortify inicialmente como empresa independente, mas a fabricante de software será eventualmente integrada às operações de software e soluções da companhia. As empresas já planejam desenvolver tecnologias avançadas de análise de segurança. A HP, maior empresa de tecnologia do mundo em vendas, recentemente se tornou foco de polêmica devido à renúncia de seu presidente-executivo, Mark Hurd, após ser investigado por assédio sexual. (Agência EFE)

Nova Iorque / EUA
Yahoo começa a usar Bing como mecanismo de busca, encerra o serviço próprio
É o fim de uma era. Começa hoje a transição definitiva da busca do Yahoo! para o Bing. Um post em um blog oficial da Microsoft diz que nos próximos dias, quando for feita uma busca no portal Yahoo!, os resultados virão diretamente do Bing, pelo menos nas buscas dos EUA e Canadá. Outro anúncio , este vindo do Yahoo!, revela que com o fim do setor de busca da empresa, alguns serão encerrados ou que poderão sofrer mudanças. O mecanismo de busca semântica SearchMonkey será encerrado dia primeiro de outubro, mas o Del.icio.us, que era gerenciado pela mesmo equipe de busca, vai continuar. Segundo o site “ReadWriteWeb”, este último deve até receber investimentos do portal. A junção do serviço de busca das duas empresas se iniciou em negociações ano passado, após o Yahoo! ter resistido a diversas tentativas de compra pela própria Microsoft nos últimos 2 anos. Em dezembro, as empresas anunciaram um acordo no setor de buscas , que é chamado Search Alliance (http://www.searchalliance.com/home). (Agência EFE)

Da redação – Porto Alegre / RS
TIM é a mais nova parceira da Prime Systems
A Prime Systems acaba de fechar parceria exclusiva com a TIM, e vai oferecer aos clientes da operadora sua solução de localização embasada em antenas (LBS). Com a união, que é mais uma ação do plano de crescimento da Prime, a TIM passa a ofertar a seus usuários o serviço que utiliza a rede de telefonia móvel da operadora para localizar o equipamento ou usuário em campo. De acordo com Roberto Azevedo, CEO da Prime Systems, a empresa conta com vasta experiência em gestão de equipe de campo e de vendas, e a utilização da localização com base em antenas permite que equipamentos de menor custo tenham acesso a este importante recurso de gestão. “O uso da LBS para procurar o colaborador mais próximo de um serviço, ou controlar um funcionário permitindo a sequência correta na execução das tarefas, é extremamente simples e barato”, destaca.
Leonardo Queiroz, diretor de Top Clients da TIM, afirma que o serviço é um importante diferencial no seu portifólio e está em linha com a estratégia da operadora de se posicionar como uma integradora junto aos clientes corporativos. “Há uma crescente demanda por serviços de localização como ferramenta para melhoria do desempenho das empresas e para maior segurança nas suas operações”, explica. O projeto, que teve início no final do ano passado, está sendo lançado inicialmente para a área de negócios Top Client, que atende os mil maiores clientes corporativos da TIM. Vão ser oferecidos três tipos de serviços: a Localização Básica, a Localização Prata, que permite utilizar processos pré-definidos básicos, e a Localização Ouro, com projetos customizados. A cobrança pela utilização do LBS será feita por meio da conta dos clientes com a TIM, como mais um serviço.
Como funciona - O sistema LBS é um localizador que apresenta vantagens em relação ao GPS, mais comum até então. Além de ser independente de satélites, o que permite o acesso em qualquer local onde haja sinal da operadora, o software funciona em aparelhos mais simples e baratos. Hoje, há poucos modelos de celulares com GPS e com preço elevado. Para empresas prestadoras de serviço, ter o controle da localização e trajetória de seus técnicos significa redução de custos, eliminação de retrabalhos e visibilidade da operação em tempo real, entre outros benefícios. Com o LBS, um gestor pode localizar o funcionário que está mais próximo a uma demanda de urgência, conferir se ele está no local correto e o tempo médio que leva para realizar uma ação. Com o serviço “Localização Prata”, o técnico preenche relatórios e recebe ordens de serviços pré-definidos da central em tempo real, no próprio aparelho. E, contratando a “Localização Ouro”, ao invés de usar o projeto padrão, a empresa pode customizar os aplicativos e incluir diversos recursos, como captura fotográfica, leitura de códigos de barra, assinatura, impressão móvel etc. Tudo de maneira rápida, online e via celular.
Inserção no mercado gaúcho - A Prime Systems adquiriu recentemente 100% das ações da Criterium Mobile Business, empresa gaúcha desenvolvedora de aplicações para dispositivos móveis, dando a largada no seu movimento de aquisições e acelerando seu desenvolvimento. O objetivo do empreendimento mineiro, com crescimento de cerca de 62% nos últimos três anos é conquistar automação de força de vendas, por meio desta e de futuras aquisições. O share somado das duas empresas está entre os três maiores do Brasil. (Fonte: Assecom - Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)

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TELECOM


São Paulo / SP
Presidente da Claro deixa cargo após quatro anos
A operadora de telefonia Claro informou ontem a tarde, dia 17/8, que João Cox vai se desligar da presidência da empresa após quatro anos no cargo. A partir do próximo dia 30, ele será substituído por Carlos Zenteno, que comanda as operações da Claro Argentina, Uruguai e Paraguai há seis anos. "Agradeço a confiança que me foi depositada pelo acionista e a dedicação de todos os profissionais com quem convivi na Claro, sem os quais não teríamos conseguido o crescimento sem igual da base de clientes da operadora no período. Saio com a convicção de que o Zenteno encontrará na Claro todas as condições para seguir a trajetória de sucesso experimentada no Brasil", afirmou em nota Cox. A Claro operadora, também em nota, agradeceu a atuação de João Cox "marcada pela dedicação e empenho, que é evidenciada pelo crescimento da empresa em todos os seus indicadores".

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TURISMO & GASTRONOMIA


Brasília / DF
Entidades lançam projeto de capacitação no setor de turismo para Copa de 2014
Um programa de qualificação de pequenos hotéis e pousadas foi apresentado hoje com a meta de preparar 1.280 estabelecimentos de 32 cidades brasileiras para atender os turistas que chegarem ao país para a Copa do Mundo de 2014, informa a "Agência Brasil". O projeto foi lançado pela ABIH - Associação Brasileira da Indústria Hoteleira - e pelo Sebrae - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. O coordenador do Sebrae, Dival Schmidt Filho, explicou que um dos grandes desafios é melhorar a gestão e o serviço aos clientes para que os hotéis e pousadas do país estejam preparados a acolher os turistas na Copa do Mundo. Embora o Mundial seja disputado em 12 cidades, as autoridades apostam que muitos dos turistas atraídos pelo futebol visitarão outros destinos dentro do país. O Ministério do Turismo, preocupado em "como o turista será tratado", começou a promover aulas de inglês e espanhol para 80 mil pessoas que trabalham no setor e oferecer cursos de capacitação para outras 310 mil no setor hoteleiro e gastronômico. Entre os programas anunciados, há alguns baseados na proteção de menores contra o abuso sexual, de incentivo ao ecoturismo, e outros destinados à produção de informações sobre os museus brasileiros em diferentes idiomas. O Brasil recebe anualmente cerca de 5 milhões de turistas e está na 43ª colocação nas pesquisas dos países mais visitados elaboradas pela Organização Mundial de Turismo. Segundo a previsão do Embratur - Instituto Brasileiro de Turismo -, esse número aumentará para 8 milhões em 2014 e superará os 11 milhões em 2020, com o que o país escalaria cerca de 20 postos no ranking mundial de destinos mais visitados. (Agência EFE)

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MERCADO DE LUXO

Londres / Inglaterra
McLaren abrirá loja no luxuoso One Hyde Park em Londres
A McLaren anunciou seus planos para uma nova loja em Londres no condomínio mais caro do mundo, o One Hyde Park. (LEIA MAIS)


Da redação – São Paulo / SP
Restaurante Arola Vintetres
Depois de trabalhar com o renomado chef Sergio Arola, na Espanha, o cozinheiro Fábio Andrade é o responsável pela casa Arola Vintetres – a primeira da grife inaugurada fora da Europa. (LEIA MAIS)


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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação – Porto Alegre / RS
VIVO abre inscrições para o Programa Trainees 2011
O Programa Vivo Trainees 2011 inicia a seleção de jovens profissionais para atuar na companhia, líder de mercado de telecomunicações móveis no Brasil, a partir de 10/8 pelo site www.vivo.com.br/programatrainees2011. (LEIA MAIS)



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