Edição 377 | Ano II

São Paulo / SP
Estudo reprova infraestrutura do Brasil
A qualidade da infraestrutura brasileira é das piores no mundo, mesmo com a arrancada dos investimentos nos últimos quatro anos. Comparado a outros 20 países, com os quais concorre no mercado global, o Brasil ficou apenas na 17.ª colocação no quesito qualidade geral da infraestrutura, empatado com a Colômbia. Numa escala de 1 a 7, o País teve nota 3,4, abaixo da média mundial, de 4,1. As informações são de um estudo inédito da LCA Consultores, cuja fonte foi o relatório de competitividade 2009/2010 do Fórum Econômico Mundial, localizado em Genebra, na Suíça. A avaliação é feita por empresários e especialistas de cada nação. No Brasil, 181 questionários foram respondidos. A má qualidade de estradas, portos, ferrovias e aeroportos brasileiros não chega a ser novidade. Mas faltava uma comparação internacional que desse uma noção mais clara de quão atrasado está o País. A distância que separa o Brasil das primeiras posições é enorme. A França, que ocupa o topo da lista, teve nota 6,6, seguida de Alemanha (6,5) e dos Estados Unidos (5,9). Entre as outras nações que deixaram o País na rabeira estão o México, a China, a Turquia, a África do Sul e o Chile. "Ficamos décadas sem investir e isso fez com que acumulássemos gargalos que ainda se refletem no estado atual da nossa infraestrutura", diz o economista-chefe da LCA Consultores, Braulio Borges, autor do estudo. Foi no item qualidade da infraestrutura portuária que o Brasil teve o pior desempenho. Com 2,6 pontos, o País foi o lanterninha do ranking, bem distante da média mundial de 4,2. No setor ferroviário, o padrão de qualidade brasileiro só não é pior que o da Colômbia: teve nota 1,8, ante uma média mundial de 3,1. (Agência Estado)

Brasília/DF e Washington/EUA
Banco Mundial afirma que reprova trem-bala para emergentes
Pesquisadores do Bird (Banco Mundial) desaconselham países em desenvolvimento a construir trens-balas. Em um estudo sobre o sistema de transporte em alta velocidade chinês, eles informam que poucos lugares do mundo justificam a implantação deste tipo de trem. Os argumentos dos pesquisadores Paul Amos, Dick Bullock e Jitrenda Sandhi não falam especificamente sobre um país, mas apontam que trem-bala é caro e dificilmente chega ao número de passageiros previsto. Eles ironizam as projeções de passageiros dos projetos ferroviários dizendo que elas sempre tiveram o "viés do otimismo" que agora pode ser chamado de viés do "interesse próprio". O Bird patrocinou os estudos de viabilidade do trem-bala no Brasil. E os resultados encontrados à época corroboram o que os pesquisadores apontam agora como problemas para o projeto.
O estudo foi feito porque a China inaugura até 2012 a maior rede de TAV (Trem de Alta Velocidade) do mundo: 13.000 km. Sozinha, terá mais linhas do tipo que o resto do mundo junto. A obra de US$ 33 bilhões é tocada pela China Railway Construction, principal chinesa interessada no trem-bala brasileiro. Segundo os pesquisadores, a China reúne condições ideais para um projeto como esse: alta densidade populacional, população em crescimento vegetativo e de renda e corredores de transporte saturados, além de condições políticas e econômicas, que eles não especificam.
Sobre o projeto brasileiro - O relatório não chega a recomendar a não construção de trem-bala, mas afirma que há precondições que os países devem atender. Entre as citadas, poucas seriam atendidas no projeto brasileiro. O estudo aponta que todos os projetos de trem-bala do mundo tiveram forte subsídio governamental, inclusive no Japão e na Europa. Sem isso, dificilmente teriam como operar com lucro suficiente para pagar o investimento. É o caso do único projeto privado do mundo, em Taiwan. Desenvolvido com tecnologia japonesa, a linha de cerca de 330 km ligando Taipei e Kaohsiung começou a funcionar em 2007. A projeção de passageiros foi 75% menor que o número real e o projeto está deficitário. O governo teve de avalizar um empréstimo de US$ 15 bilhões para salvar a empresa. Os pesquisadores apontam que, se as precondições que eles informaram não estão contempladas, é muito difícil convencer as pessoas a fazer o trem-bala em vez dos chamados trens expressos, que andam a 160 km/h e têm valores entre 25% e 60% menores do que o custo de um projeto de alta velocidade, que anda a 250 km/h. "Hoje no Brasil, o melhor seria o trem expresso, pelas condições que temos. Mas, entre o trem-bala e nada, eu prefiro que saia o trem-bala", afirma o professor Telmo Porto, da disciplina de engenharia ferroviária da Escola Politécnica da USP. (Agência Reuters)

Brasília / DF
Salário inicial sobe 27% em sete anos no Brasil
Os brasileiros que entram hoje no mercado de trabalho ganham 27% a mais que no início do governo Lula. O salário médio dos trabalhadores formais (com carteira assinada) recém-admitidos subiu de R$ 651,5 em janeiro de 2003 para R$ 829 em junho deste ano. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, e foram corrigidos pelo Índice Nacional de Preços do Consumidor (INPC). O ajuste compensa as perdas provocadas pela inflação e torna os valores comparáveis. Os salários médios iniciais estão entre os mais baixos da economia, porque incluem jovens com pouca experiência e pessoas que estavam desempregadas. É uma ótima notícia que a remuneração desse grupo tenha crescido, mas a vantagem não é tão significativa quanto parece. Em outubro de 2001, um trabalhador recém-contratado recebia R$ 835. Os salários iniciais, portanto, apenas recuperaram os patamares do início da década. (Agência Estado)

São Francisco / EUA
Presidente da HP renuncia após investigação por assédio sexual
O presidente-executivo da Hewlett-Packard Mark Hurd renunciou após ser investigado por assédio sexual, informou a maior fabricante de computadores do mundo na tarde da última sesta sexta-feira, dia 6/8. Hurd, presidente da companhia desde 2005, será substituído interinamente pela vice-presidente financeira da HP, Cathie Lesjak. A negociação de ações da HP foi interrompida na Bolsa de Nova York no pregão after-market.
"É negativo porque a liderança positiva da HP sob Hurd é conhecida por seu nome", disse o analista da Technology Insights Research-Southridge Research Group, Nehal Chokshi. As ações da HP mais que dobraram desde que Hurd, ex-CEO da NCR, tomou posse há cinco anos, cortando gastos e expandindo a presença da empresa no mercado de serviços, com aquisições como a compra da EDS em 2008, por 13,9 bilhões de dólares. A HP afirmou que a investigação de alegações de assédio sexual envolvendo Hurd e uma antiga contratada da empresa concluiu que não houve quebra da política de assédio sexual da companhia, mas houve violação dos padrões de conduta corporativos. "Ao longo da investigação, percebi instâncias em que não agi de acordo com os padrões e princípios de confiança, respeito e integridade aos quais aderi na HP", disse Hurd em comunicado. A HP afirmou que seu conselho de administração formou um comitê para escolher um novo CEO e presidente do conselho. Lesjak já se candidatou para o cargo de presidente-executiva permanentemente, segundo afirmou a HP. (Agência Reuters)

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INDICADORES ECONÔMICOS


RESUMO da Semana – 2 a 6 de agosto de 2010

IPC-C1 tem maior queda desde setembro de 2008 - O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) do mês de julho apresentou variação de -0,56%, a menor taxa desde setembro de 2008, quando o índice registrou queda de 0,57%. Com este resultado, o indicador acumula alta de 4,20%, no ano e 4,65%, nos últimos 12 meses.

IGP-DI desacelera em julho - O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,22%, em julho, taxa inferior à registrada em junho, de 0,34%. Na passagem de junho para julho, verificaram-se recuos nas taxas do IPA, de 0,43 % para 0,34%, e do INCC, de 1,09% para 0,44%. O IPC repetiu, em julho, a taxa de -0,21% apurada no mês de junho.

Diminui a confiança de serviços em julho - O Índice de Confiança de Serviços (ICS), da Fundação Getulio Vargas, reduziu-se em 1,5% entre junho e julho de 2010, ao passar de 131,5 para 129,5 pontos.

O IPC-S de 31 de julho de 2010 - Apresentou taxa de variação de -0,21%, 0,07 ponto percentual (p.p.) abaixo da registrada na última divulgação. Com este resultado, o índice acumula alta de 3,42% no ano e 4,36%, nos últimos 12 meses.

Índices de Preços ao Consumidor
Custo de vida tem variações distintas segundo a renda - Em julho, a inflação medida no município de São Paulo teve aumento de 0,14%, com alta de 0,12 ponto percentual (pp) em relação a junho (0,02%), de acordo com o Índice do Custo de Vida – ICV - calculado pelo DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. Os principais aumentos foram verificados nos grupos Habitação (0,85%) e Saúde (1,03%). Despesas Pessoais (0,54%) e Transporte (0,07%) registraram taxas mais baixas, enquanto ocorreram variações negativas para Alimentação (- 0,77%), Vestuário (- 0,62%) e Equipamento Doméstico (- 0,49%).

Índice Nacional da Construção Civil varia 0,74% em julho - O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA, variou 0,74% em julho avançando 0,08 ponto percentual em relação ao resultado de junho (0,66%). Comparado com a taxa de julho de 2009 (0,48%), o índice atual mostrou elevação. O acumulado de janeiro a julho foi 5,10%, acima do verificado no mesmo período de 2009 (4,17%). Nos últimos doze meses, a taxa de variação foi de 6,79%, acima dos6,52% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em junho havia sido R$ 747,36, em julho passou para R$ 752,86, sendo R$ 424,66 relativos aos materiais e R$ 328,20 à mão-de-obra.

IPC da Fipe fica em 0,17% na quarta quadrissemana de julho - A quarta quadrissemana de julho do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apontou inflação de 0,17% na cidade de São Paulo, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O resultado ficou 0,02 ponto percentual (p.p.) abaixo do índice na segunda quadrissemana do mês (0,19%). Dos sete itens que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,37%), Alimentação (-0,40%), Transportes (0,25%), Despesas Pessoais (0,62%), Saúde (0,47%), Vestuário (-0,25%) e Educação (0,15%).

INPC varia -0,07% e IPCA fica em 0,01%, em julho - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de -0,07% em julho, após ter caído 0,11% em junho. Com esse resultado, o acumulado em 2010 ficou em 3,31%, acima da taxa de 2,99% relativa a igual período de 2009. Considerando os últimos 12 meses, o índice situou-se em 4,44%, abaixo dos 4,76% referente aos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2009 o INPC havia ficado em 0,23%. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de julho em 0,01%, muito próximo à taxa de junho (0,00%). Com esse resultado, o acumulado do ano está em 3,10%, acima dos 2,81% referentes a igual período de 2009. Considerando os últimos 12 meses, o IPCA passou para 4,60%, abaixo do acumulado nos 12 meses imediatamente anteriores (4,84%). Em julho de 2009, o índice havia sido de 0,24%.

Indústria
Produção industrial cai em nove das 14 regiões pesquisadas em junho - Na passagem de maio para junho, nove dos 14 locais pesquisados apresentaram taxas negativas, já descontadas as influências sazonais, acompanhando a queda observada na média do país (-1%). Segundo o IBGE, as maiores quedas foram registradas por Goiás (-9,2%) e Bahia (-6%), seguidos por região Nordeste (-3,5%), Minas Gerais (-3,3%), Pernambuco (-2,3%), Santa Catarina (-2,1%) e Paraná (-1,7%). Com quedas menores do que a média nacional ficaram São Paulo (-0,6%) e Pará (-0,3%), enquanto o Rio de Janeiro se manteve estável (0%). As quatro áreas que registraram avanço na produção foram Espírito Santo (4,9%), Amazonas (2,4%), Rio Grande do Sul (1,5%) e Ceará (0,7%).

Agropecuária
Em julho, IBGE prevê safra de grãos 9,2% maior que a de 2009 - A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 146,4 milhões de toneladas em 2010, passando a ser a maior da série histórica da produção nacional. No levantamento de julho, este volume é 9,2% maior que o obtido em 2009 (134,0 milhões de toneladas) e 0,3% maior que a estimativa de junho (145,9 milhões de toneladas). É o que indica a sétima estimativa do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA). A área a ser colhida em 2010, de 46,8 milhões de hectares, apresenta decréscimo de 0,9% frente a 2009. As três principais culturas, soja, milho e arroz, que respondem por 83,1% da área plantada, apresentam variações de 7,2%, -6,5% e -5,9%, respectivamente, em relação ao ano anterior. Quanto à produção destes três produtos (90,9% do total produzido), o milho e a soja registram acréscimos de 4,4% e 19,8%, respectivamente, e o arroz retração de 10,3%.

Setor Externo
Balança comercial de julho registra superávit de US$ 1,358 bilhão - De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, nos 22 dias úteis de julho de 2010, as exportações brasileiras foram de US$ 17,674 bilhões (média diária de US$ 803,4 milhões) e as importações, de US$ 16,316 bilhões (média diária de US$ 741,6 milhões). A corrente de comércio (soma das duas operações) totalizou US$ 33,990 bilhões (média diária de US$ 1,545 bilhão) e houve um superávit (diferença entre exportações e importações) de US$ 1,358 bilhão (média diária de US$ 61,7 milhões). Em relação a julho do ano passado, na comparação pela média diária, as exportações (US$ 614,9 milhões) aumentaram 30,7% e as importações (média diária de USS 488,3 milhões), 51,9%. A média diária do saldo comercial (US$ 126,6 milhões) diminuiu 51,2% frente ao mesmo período.

Economia Internacional
Desemprego nos EUA fica em 9,5% em julho
- A taxa de desemprego dos EUA ficou em 9,5% em julho e permaneceu estável em relação ao mês de junho. Segundo o Departamento do Trabalho houve corte de 221 mil vagas de trabalho em junho, acima do cálculo anterior de corte de 125 mil. Apenas 31 mil empregos foram criados pelo setor privado em junho.
O relatório sobre o mercado de trabalho dos EUA mostrou que 45% dos norte-americanos desempregados, ou 6,6 milhões de pessoas, estavam sem trabalho há mais de seis meses até julho. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Bolsas asiáticas fecham em alta
Depois do impacto inicial negativo do payroll dos EUA, divulgado na sexta-feira, as bolsas asiáticas fecharam em elevação. A Bolsa de Cingapura não operou devido a um feriado local.
- Em Hong Kong, a Bolsa foi puxada pelas ações da exportadora Li & Fung e da operadora de ferrovias MTR, mas os investidores ficaram de lado, à espera da divulgação de dados econômicos da China, o que limitou os ganhos. O índice Hang Seng avançou 0,6% e fechou aos 21.801,59 pontos.
- Na China, a alta das bolsas foi liderada pelos setores de siderurgia, cimento e carvão, depois que Pequim ordenou que empresas numa variedade de setores fechem unidades obsoletas como parte dos esforços para tornar a economia mais eficiente e reduzir os danos ambientais. O índice Xangai Composto teve alta de 0,5% e encerrou aos 2.672,53 pontos. O índice Shenzhen Composto avançou 1,3% e terminou aos 1.122,32 pontos. O yuan subiu em relação ao dólar, depois de atingir no começo da sessão o maior nível diante da moeda norte-americana desde a revalorização e de a paridade central ter sido fixada numa mínima recorde. Os dados decepcionantes sobre o mercado de trabalho nos EUA, divulgados na sexta-feira, pressionaram o dólar para baixo contra as principais moedas globais. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado a 6,7671 yuans, de 6,7683 yuans da sexta-feira. A paridade central caiu para a mínima de 6,7685 yuans por dólar, contra 6,7730 yuans por dólar na sexta-feira.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou na maior pontuação em três meses, conduzida por indústrias com forte presença na China e pelo setor financeiro. O índice Taiwan Weighted subiu 0,9% e encerrou aos 8.034,49 pontos - o mais alto nível de fechamento desde 29 de abril.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul encerrou em alta devido aos caçadores de barganhas, embora os investidores permaneçam cautelosos, à espera de dados macroeconômicos futuros do exterior e da decisão do Banco Central da Coreia sobre a taxa de juros, nesta semana. O índice Kospi subiu 0,4%e terminou aos 1.790.17 pontos.
- A Bolsa de Sydney, na Austrália, fechou na pontuação mais alta em seis semanas, apesar dos leves recuos registrados em Wall Street após a divulgação de dados decepcionantes sobre o emprego nos EUA. O índice S&P/ASX 200 subiu 0,6% e concluiu aos 4.594,9 pontos.
- Nas Filipinas, a Bolsa de Manila encerrou o dia em leve alta. O índice PSE subiu 0,2% e finalizou aos 3.524,70 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, subiu 0,7% e fechou aos 3.082,59 pontos em volume fraco, uma vez que os investidores continuam a comprar papéis na maioria relacionados ao petróleo por causa da alta dos preços do petróleo.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, fechou estável, aos 875,18 pontos. Ações de pequena e média liquidez dominaram os negócios enquanto as de maior capitalização esmaeceram porque os investidores realizaram lucros à véspera de longo feriado.
- O índice de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, fechou estável, aos 1.360,66 pontos, com os investidores de lado na ausência de fatores de estímulo, o que foi interpretado como "forte consolidação".


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MERCADO FINANCEIRO


Da redação - São Paulo / SP
Bandeira regional busca a baixa renda
Dentre as bandeiras que se integraram recentemente às redes de credenciamento Redecard e Cielo, o que há em comum é que são marcas estabelecidas entre as classes menos favorecidas da população, segmento que a bandeira elo, do Bradesco com o Banco do Brasil, promete disputar. É o mesmo nicho trabalhado pela já grande Hipercard, do Itaú Unibanco. Como trunfo para competir com gigantes, as marcas regionais apresentam uma política mais flexível de aprovação de crédito e de parcerias com os estabelecimentos comerciais no desenho de cartões private label (com a marca do lojista) ou de cartões benefício. No dia 1º de julho, data que marcou a abertura oficial do mercado de cartões, a Sorocred ganhou aval do Banco Central (BC) para transformar a administradora de cartões numa financeira. Com uma prateleira mais completa, vai poder agregar à oferta de private label e plásticos embandeirados linhas como o crédito consignado e o financiamento de veículos. O intuito é continuar chegando ao contingente não bancarizado, os estratos das classes "C-" e "D" da população, em que se especializou nos seus 30 anos de atuação. A ideia é, primeiro, incrementar a operação nos Estados onde já tem alguma presença, como Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além do Distrito Federal.
A paranaense Coopercred pretende costurar parcerias com associações comerciais, sindicatos e empresas para apresentar não só o private label, como também os cartões de refeição, alimentação e multibenefícios, conta o diretor Pedro Pereira. Para tanto, está reestruturando a área comercial, agregando mais 30 profissionais ao quadro atual de 90 pessoas, para avançar em cidades do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Antes de fechar com a Redecard, a Coopercred chegou a procurar Cielo e GetNet, mas as conversações não evoluíram. A primeira não teria se interessado pelo porte da bandeira, mantendo o foco estratégico nos grandes negócios, enquanto a GetNet estava às voltas com o Santander para costurar a parceria no ramo de adquirência. Segundo Pereira, a lógica por trás do acordo com uma grande rede está nos custos. "Os investimentos para usar os nossos próprios equipamentos de captura são muito elevados e a negociação com o lojista também não é simples, ele não quer colocar mais um POS no balcão."
Agora quem bate às portas de Cielo e Redecard é o Banestes, com a Banescard. Criada há dois anos, a marca conta com uma base de cerca de 800 mil cartões, que acumulam a função débito e crédito e são aceitos em mais de 21,5 mil estabelecimentos. Mais do que ser uma bandeira nacional, a ideia é que a aceitação seja amplificada, conta o presidente do banco, Roberto Penedo. "Não temos a ambição de emitir em localidades onde não temos agência, mas queremos garantir o mercado dentro do Estado." O modelo que está propondo é manter a própria rede no Espírito Santo e usar o terceiro fora dali. No segundo semestre, a intenção é também começar a converter a base para cartões com chip e incluir um programa de fidelidade, iniciativas que podem ampliar a base ativa, hoje restrita a 300 mil plásticos.


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AGRONEGÓCIOS


Da redação – Manaus / AM
Pesquida sobre consumo e armazenagem de ovos em Roraima
O ovo é um alimento rico em vitaminas, proteínas e minerais e faz parte da alimentação de muitos brasileiros. Mas nem sempre a forma de consumo é a indicada pelos profissionais de saúde. Segundo os especialistas, o ovo deve ser sempre bem frito ou cozido. Dados do Ministério da Saúde mostram que entre 1999 e 2007, o consumo inadequado do produto foi responsável por 22% dos casos de infecção intestinal registrados nas unidades públicas. Por isso a vigilância sanitária estadual fez um estudo sobre a qualidade do ovo produzido em Roraima. Nove granjas foram identificadas como fornecedoras dos supermercados de Boa Vista. O estudo envolveu 12 supermercados da cidade, onde foram coletadas amostras de 3 granjas. Os fiscais sanitários fizeram 12 coletas de ovos de galinha inteiro cru durante os meses de maio, junho, novembro e dezembro do no ano passado. O resultado do estudo mostrou que não há presença da bactéria salmonella na amostra analisada. Apesar de naquele momento o resultado ter sido positivo, os cuidados na hora do consumo devem ser mantidos.

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SETOR AUTOMOTIVO

Detroit / EUA
Chrysler tem prejuízo menor no 2° trimestre
A Chrysler divulgou hoje, dia 9/8, prejuízo líquido menor no segundo trimestre em relação ao primeiro e afirmou que ainda tem uma quantidade "extraordinária" de trabalho para completar. A companhia divulgou ainda que sua reestruturação está seguindo dentro do planejado e que poderá elevar sua expectativa de desempenho para o ano. A Chrysler, que deixou processo de recuperação apoiado pelo governo dos Estados Unidos em junho de 2009 e sob o controle da italiana Fiat, informou que 2010 continua a ser um ano de estabilização e transição. A terceira maior montadora dos EUA divulgou prejuízo líquido de 172 milhões de dólares no segundo trimestre ante 197 milhões de dólares nos três primeiros meses do ano. O trimestre do ano passado incluiu apenas algumas semanas da nova Chrysler e não é comparável. A receita líquida subiu 8,2 por cento, para 10,5 bilhões de dólares no segundo trimestre. (Agência Reuters)

São Paulo / SP
Carros automáticos batem recorde de vendas no Brasil
Dos 3 milhões de veículos emplacados em 2009, cerca de 270 mil tinham algum tipo de transmissão automática. Em 2001, quando se vendia menos da metade, eles equipavam só 40 mil veículos. "O cliente busca mais conforto", afirma Fabrício Biondo, gerente de planejamento da Volkswagen. A marca lançou o automatizado I-Motion, em 2009, no Polo. Hoje ele também está no Gol, no Fox e na nova SpaceFox.Apesar dos "tranquinhos", os automatizados cresceram porque custam, em média, R$ 2,25 mil - metade do preço dos convencionais. "É o mesmo benefício a preço menor", defende Carlos Eugênio Dutra, gerente de produto da Fiat. A montadora, que não oferece automáticos comuns, também viu a procura pelo Dualogic crescer. Começou no Stilo, em 2008, e no Linea. Hoje, está até no Palio. Só na nova Idea, que chegou na semana passada, a montadora prevê equipar um terço das 2,5 mil minivans que serão vendidas por mês com o câmbio automatizado. Punto e SpaceFox testados dão solavancos. O Dualogic da Fiat melhorou, mas o I-Motion da VW ainda é melhor. Na prática, ambos são melhores que um automático convencional ruim. Só a Volks oferece, como opcionais, as borboletas atrás do volante, o que dá mais controle e evita sustos.

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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
Taeq aumenta linha de produtos
A marca própria Taeq, do Grupo Pão de Açúcar, colocou no mercado mais três produtos dentro de seu pilar de itens orgânicos. As novidades são a Quinua, o Arroz Integral e o Açúcar Cristal. Hoje a linha Taeq conta com mais de 200 itens, entre os quais frutas, legumes e verduras; e a linha de mercearia, com azeite, geleias, mel, chás, atomatados e barras de cereal, entre outros. As vendas da marca Taeq cresceram 40% no último ano, segundo a empresa.

Da redação – São Paulo / SP
Vendas em redes de farmácias crescem 37,6% em 2009
As vendas líquidas das redes de farmácias e drogarias associadas à Abrafarma cresceram 37,6% em 2009 em relação ao ano anterior, para R$ 13,6 bilhões. A Abrafarma, que reúne as 28 maiores redes do país, atribuiu o crescimento à melhoria de renda da população, que com isso passou a consumir mais produtos de higiene e beleza; à redução da informalidade; e ao aumento da participação das grandes redes no mercado. Segundo a entidade, as redes associadas detinham 33% do mercado em março de 2006, percentual que subiu para 36% neste ano. As 28 redes associadas à entidade têm 5% do total de lojas (3.091).

Da redação – São Paulo / SP
Fluxo de clientes em shoppings fica estável em junho
O índice MercadoFlux, que calcula o fluxo de consumidores em shopping centers, permaneceu estável em junho na comparação anual, embora tenha apresentado um recuo de 8% sobre maio. O movimento mensal foi considerado normal, uma vez que em maio acontece o Dia das Mães, segunda data mais importante do comércio. O indicador é calculado pelo IBOPE Inteligência em parceria com a Feixe Tecnologia. Entre as três capitais pesquisadas, Belo Horizonte/MG foi a única que apresentou alta em relação ao mesmo período do ano anterior (5%). As cidades de São Paulo e Rio de Janeiro ficaram estáveis. Os shoppings de médio e grande porte também registraram estabilidade na comparação anual, mas nos pequenos centros de compras houve queda de 9%.

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COMÉRCIO EXTERIOR


São Paulo / SP
Exportação de milho brasileiro ganha força com seca na Europa
Seca afeta lavouras da Rússia e de outras nações da região do Mar Negro. As exportações de milho do Brasil contarão com uma demanda extra no segundo semestre, de países da União Europeia que estão vendo uma oferta menor de grãos para ração em função de uma seca que afeta lavouras da Rússia e de outras nações da região do Mar Negro, disseram fontes do mercado na sexta-feira (30.07).
O milho do Brasil, onde mais da metade da safra não é transgênica, com melhor aceitação pelos europeus, está sendo visado por empresas que deverão substituir o trigo pelo outro cereal na elaboração de ração. Para se ter uma dimensão da quebra de safra, apenas em dois países, na Rússia e no Cazaquistão, são estimadas perdas de 10 milhões de toneladas de trigo pelo IGC (Conselho Internacional de Grãos). "Eles têm um problema de seca afetando o trigo, que começa a afetar outros grãos na formulação de rações. E isso chega ao Brasil, você já vê navios com milho saindo do Brasil e indo para a Europa", afirmou um trader de uma multinacional que atua no país e que não quer ser identificado.
O Brasil planta pouco mais de 30 por cento de sua safra de milho com grãos transgênicos, mas também são variedades que não enfrentam resistência no bloco europeu, o que não configura um problema para vendas à Europa, segundo as fontes. Uma maior demanda por milho brasileiro em função de quebra de safra de trigo na Europa já foi vista no passado recente. Em 2007, o Brasil exportou um recorde de quase 11 milhões de toneladas justamente por ter contado com uma demanda adicional da Europa, que tomou cerca de 3 milhões de toneladas.
As vendas externas de milho do Brasil devem fechar julho em aproximadamente 500 mil toneladas, segundo a movimentação verificada nos portos brasileiros, e devem mais que dobrar para 1,1 milhão de toneladas em agosto, em parte pelos embarques para a Europa. Mas as fontes evitaram dar números sobre quanto representará a demanda europeia, que comprou no Brasil apenas cerca de 200 mil toneladas em 2009.
Os leilões - Já se esperava que os embarques ao exterior de milho do Brasil, que somaram apenas 2 milhões de toneladas no primeiro semestre, ressurgiriam no segundo semestre, podendo atingir cerca de 7 milhões de toneladas, impulsionados pelos leilões de PEP (Prêmio para o Escoamento do Produto), do governo brasileiro. "Essa demanda extra casa com uma oferta extra do Brasil via leilões...", disse o trader, concordando que a situação é como se "casasse a fome com a vontade de comer", pois o país tem estoques volumosos o Brasil, com uma forte indústria de aves e suínos, consome tradicionalmente cerca de 85 por cento de sua produção, estimada em 2009/10 em 53,5 milhões de toneladas.
Por meio dos leilões de PEP, o governo concede um prêmio que tem girado em torno de 80 reais por tonelada aos vencedores do leilão, que por sua vez pagam um valor mínimo (que cobre custos de produção) aos produtores. O PEP vem sendo disputado ativamente por tradings, que com os recursos conseguem arcar com custos de transporte das regiões mais distantes do país até os portos.
Nesta temporada, contratos para 7,8 milhões de toneladas já foram arrematados nos leilões, que devem prosseguir na próxima semana. "É um ganho adicional (a Europa), não creio que vamos exportar 10 milhões de novo, tenho expectativa de 7 milhões (para o ano)", afirmou o analista Aedson Pereira, da AgraFNP, divisão brasileira do grupo Agra Informa, ressaltando que a maior parte das exportações ocorrerá pelos leilões.
O governo brasileiro, entretanto, prevê um volume mais elevado para 2010, de 8,5 milhões de toneladas. No ano passado, o Brasil exportou 7,7 milhões de toneladas, principalmente para países do Oriente Médio e da Ásia. Um corretor do Paraná, que também prefere ficar no anonimato, ressaltou que sem os PEPs as exportações seriam inviabilizadas, em meio a um câmbio persistentemente desfavorável. Ele disse que há compradores do cereal nacional por 178 dólares (FOB porto), mas o vendedor que não conta com o prêmio quer no mínimo 183 dólares por tonelada. (Agência Reuters)

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TECNOLOGIA & WEB


São Francisco / EUA
SAP admite erro de subsidiária acusada de furto pela Oracle
A companhia alemã de software para gestão SAP admitiu nessa quinta-feira, 5/8, assumir as responsabilidades financeiras pelo furto de informações comerciais altamente confidenciais da Oracle por parte da subsidiária TomorrowNow. Mas decide apelar na Justiça contra o que chama de “exagero” da Oracle, que pede vários bilhões de dólares em ressarcimento. As empresas estão a três meses de um encontro na corte, dando sequência a um processo iniciado há mais de três anos pela Oracle e que envolve denúncias contra a empresa subsidiária da SAP, a TomorrowNow, que prestava serviços aos usuários dos softwares PeopleSoft e J.D. Edwards - empresas adquiridas pela Oracle.
A Oracle acusa a TommorowNow de baixar ilegalmente atualizações de softwares e outros materiais a partir do site de atendimento ao consumidor. Com o erro reconhecido por parte da SAP, a empresa encerra as operações da TomorrowNow, adquirida em 2005. Ao aceitar a responsabilidade pela queixa da Oracle sobre quebra de direitos de propriedade intelectual e de download ilegal dos softwares, a SAP espera que a concorrente desista de registrar outras queixas na justiça.
A SAP pede também a revisão do valor da indenização solicitada pela Oracle, ao alegar que ele é muito superior ao devido. Em vez de bilhões de dólares, a fabricante calcula, por meio de um comunicado oficial, que "o prejuízo real não ultrapassa a casa de algumas dezenas de milhões" "A SAP reconhece que não apenas houve falha por parte da TomorrowNow, mas também entende que o denunciante tem direito a ressarcimento dos prejuízos financeiros, os quais a empresa está disposta a cobrir. Todavia, o valor devido deve corresponder à realidade e basear-se em fórmulas legais para ser calculado", informa a assessoria jurídica da empresa alemã. Em outra manobra, a SAP pede que o julgamento dure duas semanas e não as seis semanas estipuladas inicialmente pela Justiça. A Oracle, através de porta-voz, informa que não está disposta a comentar o assunto. (Agência IDG News Service)


São Francisco / EUA
Microsoft libera na próxima semana 34 correções de segurança
A Microsoft informou que vai entregar, na semana que vem, um recorde de 14 atualizações de segurança. Eles irão corrigir 34 vulnerabilidades no Windows, Internet Explorer (IE), Office e Silverlight. Mas os que rodam Windows XP Service Pack 2 (SP2) vão receber apenas algumas dessas correções. “Pode chamar de Massive Patch Tuesday”, disse o CTO da empresa de segurança e avaliação de risco Qualys, Wolfgang Kandek. Segundo ele, é uma atualização enorme e, o que é mais importante, todos os sistemas estão envolvidos. "Pessoalmente, estou surpreso com o tamanho disso.” Oito das 14 atualizações foram classificadas com o rótulo “crítico”, o mais alto no ranking de quatro níveis da Microsoft. As seis restantes foram marcadas como “importantes”, a segunda maior no ranking. A Patch Tuesday da semana que vem será recorde por várias razões. As 14 atualizações – que são chamadas pela Microsoft de “boletins” – são um recorde, superando por um a contagem de fevereiro de 2010 e outubro de 2009. As 34 correções individuais igualam o recorde alcançado inicialmente em outubro de 2009 e que se repetiu em junho de 2010. E as oito atualizações críticas da semana que vem também estarão no nível de outubro de 2009.
Alternância - A Microsoft tem publicado alternadamente suas correções em lotes grandes e pequenos. As atualizações maiores têm coincidido com meses pares – dessa forma, o pacote de agosto (8) não deve ser encarado como uma completa surpresa. Em julho, por exemplo, a empresa publicou apenas quatro boletins, que consertavam cinco vulnerabilidades. A coleção de junho, no entanto, acumulou 10 boletins que corrigiam 34 falhas. O IE também tem recebido correções a um ritmo de “mês sim, mês não”. A última correção lançada pela Microsoft para o IE foi em junho. “Isso é grande, não apenas por causa dos números, mas também porque eles afetam todo mundo”, disse Kandek, referindo-se à lista da próxima semana.
De acordo com a notificação antecipada da Microsoft, a empresa vai entregar dez atualizações para Windows. Metade delas é crítica; as outras cinco foram classificadas como importantes. Duas atualizações consertarão um ou mais bugs críticos no IE e no Silverlight, enquanto outro par afeta o Office. Todas as versões suportadas do Windows terão o impacto de diversas atualizações, avisou a Microsoft. A versão mais antiga a receber correções é o Windows XP Service Pack 3, com todas as cinco atualizações críticas do Windows, bem como as correções críticas do IE e do Silverlight. (Agência IDG Now)


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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA


São Paulo / SP
B2W prevê operar CDs de forma integrada até o final do ano
A B2W Companhia Global de Varejo, empresa resultante da fusão dos sites de comércio eletrônico Americanas.com e Submarino, prevê operar a partir de dois centros de distribuição distintos, com estoques integrados entre si e atendendo suas três marcas, Americanas.com, Submarino, Shoptime, até o final deste ano. Segundo a companhia, o avanço de 65% nos investimentos consolidados do primeiro semestre, em comparação ao mesmo intervalo de 2009, que totalizaram R$ 142,8 milhões, foram destinados, sobretudo, a tecnologia e logística.
A companhia destaca que a partir do momento em que os estoques estiverem integrados será possível "minimizar os riscos da operação e contribuir para melhoria do capital de giro". O prazo de financiamento do capital de giro líquido apresentou uma redução equivalente a um dia no segundo trimestre sobre o mesmo período do ano passado. Isso reflete uma redução no período de dois dias no prazo de pagamento aos fornecedores, para 60 dias; queda de 6 dias no prazo de contas a receber de cartões de crédito bruto, para 94 dias; e aumento de 3 dias, para 62 dias na cobertura dos estoques. O lucro líquido entre abril e junho deste ano totalizou R$ 5 milhões, o que representou uma queda de 67% sobre o mesmo período do ano passado. Segundo o relatório de administração que acompanha o balanço da B2W, os efeitos do Ajuste a Valor Presente (AVP), introduzidos pelas modificações da Lei 11.638/07, impactaram negativamente em R$ 2,5 milhões o lucro líquido da companhia no segundo trimestre. A B2W informou que o AVP no mesmo intervalo de 2009 proporcionou um efeito positivo de R$ 4,8 milhões.
A relação entre a dívida líquida e o Ebitda (dos últimos 12 meses) encerrou junho em 1,5 vez, ante 1,2 vez do mesmo mês do ano passado. O endividamento de curto prazo somou ao final de junho R$ 133,9 milhões, ante R$ 427,2 milhões do mesmo mês do ano passado. Já o de longo prazo encerrou o segundo trimestre em R$ 1,373 bilhão ante R$ 768,7 milhões de igual período de 2009. O prazo médio de vencimento das dívidas ao final de junho somava 967 dias, ante 626 dias em igual mês do ano passado. No segundo trimestre, o resultado financeiro líquido consolidado foi negativo em R$ 86,5 milhões, ante resultado negativo financeiro de R$ 63,9 milhões apresentado do mesmo período de 2009. As receitas financeiras sem ajuste a valor presente recuaram 64% no período, enquanto as despesas subiram 6%. As despesas com vendas, gerais e administrativas consolidadas atingiram R$ 140,0 milhões no segundo trimestre de 2010, o que representou uma queda de 6% sobre o mesmo período de 2009. (Agência Estado)


Florianópolis / SC
Governo autoriza ampliação de porto seco no terminal da Ferroeste
O governador Orlando Pessuti assinou, na semana passada, a ordem de serviço para a reconstrução e ampliação do porto seco instalado no terminal da Ferroeste, em Cascavel. O porto atende as necessidades de desembaraço aduaneiro na região e, com as obras, terá ampliada a infraestrutura de transbordo de grãos para atender produtores, agroindústrias e cooperativas, inclusive do Paraguai. Os produtores paraguaios vão utilizar a ferrovia para exportar soja, milho e trigo, inclusive para o mercado interno brasileiro, além de importar insumos agrícolas como adubos, fertilizantes e calcário. Atualmente, o Paraguai utiliza os portos de Nova Palmeira, no Uruguai, e de Rosário, na Argentina.
Investimento - De acordo com o presidente da Ferroeste, Neuroci Antonio Frizzo, um grupo de cooperativas e exportadores paraguaios está investindo R$ 2,3 milhões na infraestrutura do porto seco. O grupo é formado pela Central Nacional de Cooperativas do Paraguai (Unicoop) e pelas empresas Agro Silos El Produtor, Companhia Dekalpar e Trebol Agrícola, responsáveis por 60% da produção de soja do país vizinho.
Colaboradores - "Os paraguaios entram como os principais colaboradores e usuários do porto seco", disse diretor técnico-operacional da Codapar, Davi Pinezi. O grupo deve começar a operar ainda este ano com a importação de fertilizantes. A partir da safra de 2011, a previsão é de movimentar 200 mil toneladas de grãos com destino ao Porto de Paranaguá, podendo chegar a 400 mil toneladas por ano, em 2012.
Envolvidos - O projeto envolve a Ferroeste, Codapar, Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina), Ministério da Agricultura, Claspar (Empresa Paranaense de Classificação de Produtos), Receita Federal e o grupo de investidores paraguaios, além de todos os usuários que necessitem de desembaraço aduaneiro. (Fonte: AEN – Agência Estadual de Notícias)


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TELECOM


Nova Iorque / EUA
Teles querem oferecer WiMax em 2012, mas faltam terminais
A maioria das operadoras de WiMAX (4G) planeja oferecer seus serviços móveis até 2012. No entanto, a falta de smartphones que suportam essa tecnologia wireless tornará o processo um desafio, diz estudo divulgado pela consultoria Infonetics Research. De acordo com o estudo, dois terços das 25 prestadoras de serviço entrevistadas planejam usar o WiMAX para banda larga móvel até 2012. Além disso, 90% também esperam oferecer serviço de Voip (Voz sobre IP). Mas antes que este serviço avançe é importante que existam mais smartphones no mercado. Hoje, a falta de produtos 4G habilitados é a maior preocupação destas companhias, indicou a pesquisa. Entretanto o incentivo para as corporações deve crescer assim que o número de potenciais usuários aumentar também. O lançamento do Evo HTC 4G, pela empresa de telefonia Sprint, mostra que há uma demanda reprimida por smartphones WiMAX. O aparelho foi o terceiro mais popular entre os telefones baseados em Android nos Estados Estados, durante o segundo trimestre. O produto esteve atrás apenas do Droid da Motorola e do HTC Droid Incredible, disse a empresa de pesquisa de mercado NPD Group. Mas, de acordo com a pesquisa, a falta de smartphones é a maior, mas não o único desafio. E para isso, as operadoras estão se esforçando para encontrar uma maneira de lançar e distribuir canais e oferecer serviços de baixo custo para países em desenvolvimento. "A indústria de WiMAX está lutando contra o tempo para enfrentar esses desafios", comentou Richard Webb, analista da Infonetics. (Agência IDG News Service)


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MERCADO DE LUXO


Paris / França
Grupo israelense compra hotel Lutetia de Paris
O célebre hotel Lutetia de Paris foi vendido ao grupo israelense Alrov, anunciou seu proprietário, o Grupo do Louvre, em comunicado divulgado neste sábado, sem precisar o montante da transação. (LEIA MAIS)

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TERCEIRO SETOR


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Pão de Açúcar fecha parceria com Fundação SOS Mata Atlântica
As lojas da rede Pão de Açúcar recebem nesta semana três novos modelos de sacolas retornáveis, desenvolvidos em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica. (LEIA MAIS)

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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação – São Paulo / SP
BR vai sediar evento internacional sobre defensivos e fertilizantes
Pela primeira vez, o Brasil vai sediar o Crop World - Feira e Congresso Internacional de Negócios, Ciência e Tecnologia em Produção Agrícola. O evento é sucesso na Europa há 30 anos e vai se realizar na capital paulista, nos dias 23/8 e 24/8, reunindo empresas fornecedoras de produtos e soluções na área de agroquímicos, sementes, nutrientes, fitossanitários, entre outras aplicações e insumos essenciais para a produção agrícola. (LEIA MAIS)


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