Edição 376 | Ano II

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Washington / EUA
FMI diz que economia brasileira crescerá 7,1% em 2010
A economia brasileira crescerá 7,1% em 2010, anunciou ontem, dia 5/8, o FMI - Fundo Monetário Internacional - que, no entanto, pediu às autoridades do País uma política "cuidadosamente calibrada" para manter a estabilidade macroeconômica e financeira. "O sólido marco macroeconômico e a resposta oportuna das autoridades foram essenciais para conter os efeitos negativos da crise mundial", e agora a economia registrou um crescimento acumulado nos últimos quatro trimestres de 8,9%, indicou o fundo em um comunicado. Depois de uma visita ao Brasil, em julho, o FMI concluiu que a "pressão sobre os recursos cresceu e a política monetária tornou-se mais complicada ante sólidos fluxos de capital", ao mesmo tempo em que a taxa de desemprego alcançou o mínimo em uma década. A entidade considera, em função disso, necessária, agora, "uma política cuidadosamente calibrada para preservar a estabilidade macroeconômica e financeira".
A recuperação do Brasil, que foi mais rápida e aconteceu mais cedo do que a maioria das economias, segundo o FMI, também acendeu um sinal de alerta dos técnicos, que advertem sobre a possibilidade de um reaquecimento da atividade. Em maio, o diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, disse esperar que o crescimento do Brasil vá se estabilizando "porque não podemos ter uma sobreaquecimento da economia". O FMI saudou ontem o compromisso do governo brasileiro de retirar parte dos incentivos fiscais a alguns produtos, ante o crescimento econômico. Strauss-Kahn recomendou "continuar com os esforços para reduzir despesas" e restringir empréstimos concedidos pelo BNDES que constituem uma espécie de gasto fiscal.
A política monetária deve manter-se ancorada na luta contra a inflação, ao mesmo tempo em que o regime flexível da taxa de juros que rendeu frutos ao país, indicou o FMI. No futuro, "apesar de ser desejável para uma econonia altamente aberta como o Brasil manter reservas suficientes", o fundo pediu para observar cuidadosamente as taxas de juros altas e os riscos de maior valorização da taxa de câmbio.
Números - De acordo com os economistas do FMI, o PIB - Produto Interno Bruto - do Brasil, que cresceu 5,1% em 2008 e se contraiu 0,2% em 2009, este ano terá um crescimento de 7,1%. Já o IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo -, que em 2008 subiu 5,7% e em 2009, 4,9%, este ano fechará com um aumento de 5,4%, segundo a instituição. O deficit geral do governo, que em 2008 foi equivalente a 1,3% do PIB, cresceu 3,2% em 2009, mas cairá a apenas 1,6% este ano. "O sólido quadro macroeconômico do Brasil e as ações oportunas das autoridades foram cruciais para conter os efeitos negativos da crise mundial e lançaram os alicerces da recuperação", afirmou o relatório do FMI. (Agence France Presse/AFP e Agência EFE)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
IPC-C1 registra deflação de 0,56% em julho
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) do mês de julho registrou deflação de 0,56%, a menor taxa desde setembro de 2008, quando o índice registrou queda de 0,57%. O resultado, divulgado hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), também representa uma deflação mais profunda que a apurada em junho, quando o índice caiu 0,38%. O IPC-C1 mede a variação de preços para os consumidores de renda familiar de até 2,5 salários mínimos (atualmente, até R$ 1.275). Com o resultado, o IPC-C1 acumula alta de 4,20% em 2010 e de 4,65% nos 12 meses encerrados em julho. No mês passado, quatro das sete classes de despesa do índice apresentaram decréscimos em suas taxas de variação: Vestuário (de 0,78% para -1,11%), Alimentação (de -1,31% para -1,54%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,40% para 0,25%) e Despesas Diversas (de 1,64% para 1,58%). Em contrapartida, registram acréscimos os grupos Educação, Leitura e Recreação (de -0,05% para 0,35%), Habitação (de 0,14% para 0,19%) e Transportes (de -0,01% para 0,01%). (Fonte: Assessoria de imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia permanecem sem tendência
Pelo terceiro dia consecutivo, os mercados asiáticos fecharam hoje, dia 6/8, sem direção definida, com os investidores avaliando os números dos balanços de empresas da região e os dados de emprego nos EUA. Ontem, o Departamento de Trabalho americano informou que os novos pedidos de seguro-desemprego no país aumentaram 19 mil na semana encerrada em 31/7, totalizando 479 mil solicitações.
- No Japão, o índice Nikkei 225, da bolsa de Tóquio, recuou 0,12%, para 9.642,12 pontos.
- Movimento acompanhado pela bolsa de Sydney, que caiu 0,01%, com o S & P/ASX 200 aos 4.566,10 pontos.
- Já na China, a bolsa de Xangai recuperou as perdas registradas no início do pregão após o banco central chinês informar que os testes de estresse encomendados aos bancos foram baseados na hipótese de queda nos preços dos imóveis, e não refletem tendência de mercado ou perspectiva de mudança na política traçada para o setor. Com isso, o índice Shanghai Composite encerrou as operações do dia em alta de 1,44%, aos 2.658,39 pontos.
- O mesmo movimento foi verificado em Hong Kong, com o índice Hang Seng subindo 0,59%, para 21.678,80 pontos.
- Em Taipé, o Taiwan Taiex avançou 0,33%, para 7.963,30 pontos.
- Enquanto em Seul, o índice Kospi ficou estável, aos 1.783,83 pontos.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu em alta nesta sexta-feira, dia 6/8, e seu índice geral, o FTSE-100, ganhou 18,34 pontos (0,34%), até 5.384,12. O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta sexta-feira, cotado a US$ 82,17, US$ 0,56 a mais que no fechamento de quinta.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em alta hoje, e seu principal índice, o DAX 30, subiu 0,41%, até 6.359 pontos.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em alta nesta sexta-feira, e seu principal indicador, o Ibex-35, ganhou 36 pontos (0,35%), até 10.876.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu em alta hoje, dia 6/8, e seu principal indicador, o CAC-40, subiu 0,44%, até 3.780,82 pontos.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecham em alta de 0,020%
A Bovespa conseguiu fechar em leve alta no pregão de ontem, dia 5/8, após um dia de grande volatilidade. Nos Estados Unidos, o mercado operou em queda durante todo a sessão, mas terminou o dia praticamente estável. Os investidores permanecem cautelosos com a situação da economia norte-americana, o que deixou o mercado operando sem definição, diz relatório da XP Corretora. Hoje, a divulgação de dados ruins sobre emprego foram compensados pela alta na "blue chip" - as ações mais negociadas da Bolsa - Vale e pela disparada nos papéis da Net. Os papéis da companhia foram destaque no mercado doméstico após anúncio de que a Embratel fará uma OPA (Oferta Pública de Ações) por 100% das ações preferenciais da Net Serviços (excetuando os papeis detidos pela Embrapar). As ações subiram 12,30%, a R$ 22,45.
- O Ibovespa subiu 0,20% no fechamento, aos 68.411 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,12 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,754, em queda de 0,22%. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,752 e R$ 1,759.
Análise - O mercado operou cauteloso durante todo o dia, na véspera da divulgação do payroll, o relatório sobre emprego nos EUA. Ontem, o Departamento do Trabalho divulgou que os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA subiram para 479 mil - alta de 19 mil pedidos em relação ao último levantamento revisado, 460 mil. Os dados são relativos à semana terminada em 31/7. No Brasil, a FGV - Fundação Getulio Vargas - divulgou que o IGP-DI - Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna - desacelerou em julho, apresentando variação de 0,22%, ante a alta de 0,34% em junho.

Nova Iorque / EUA
Dados negativos de emprego e varejo derrubam Bolsas nos EUA
As Bolsas de Valores norte-americanas terminaram em queda nos pregões de ontem, dia 5/8, após um inesperado aumento nos pedidos de auxílio-desemprego e dados apáticos sobre vendas no varejo minarem o otimismo de investidores um dia antes do relatório mensal de postos de trabalho.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, teve oscilação negativa de 0,05%, a 10.674 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,46%, para 2.293 pontos.
- O Standard & Poor's 500 perdeu 0,13%, para 1.125 pontos.
Análise 1 - Investidores demonstraram cautela antes do relatório geral de emprego na sexta-feira e após o S&P 500 contabilizar alta de 10% desde 2/7. Dados divulgados nesta quinta-feira mostraram que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram para 479 mil, maior nível desde o início de abril. "Os números de pedidos hoje vieram bem fracos e obviamente têm uma implicação negativa no relatório de emprego amanhã", disse Phil Orlando, estrategista-chefe de mercado de ações da Federated Investors, em Nova York. "Mas o importante amanhã vai ser quais as tendências básicas e permanentes no emprego privado, nos postos de trabalho na indústria, na avaliação das famílias etc." Caso o dado de emprego na sexta-feira faça o S&P 500 superar a máxima de junho, análises gráficas mostram que faltará pouco para que o índice amplie ainda mais os ganhos. "O nível importante é 1.131 (pontos), a máxima intradia em 21 de junho. Isso é o tipo de coisa em que estamos de olho", afirmou Craig Peskin, um dos analistas de pesquisa técnica da Concept Capital, em Nova York.
Análise 2 - Na sexta-feira, serão divulgados os dados gerais de emprego nos Estados Unidos. Economistas consultados pela Reuters esperam que o relatório mostre uma perda de 65 mil postos em julho, excluindo o setor agrícola, devido ao fechamento das vagas abertas temporariamente pelo Censo. O mercado de trabalho privado, contudo, deve ter gerado 90 mil empregos. A fraqueza nos gastos dos consumidores norte-americanos também ocupou o foco, depois que as 28 varejistas monitoradas pela Reuters reportaram que as vendas de julho em lojas abertas há pelo menos um ano subiram apenas 2,9%, um pouco abaixo da expectativa que apontava ganho de 3,1%. Entre as empresas do setor, a ações da JC Penney desabaram 7,7%, enquanto as da Aeropostale recuaram 5,7%. O índice de varejo do Morgan Stanley cedeu 0,4%.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em queda, pressionadas por dados dos EUA
As Bolsas de Valores europeias fecharam os pregões de ontem, dia 5/8, em baixa, abandonando a máxima em três meses alcançada mais cedo, depois de dados ruins sobre os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos.
- O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações da região, caiu 0,2%, a 1.068 pontos.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,38%, a 5.365 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX teve variação positiva de 0,04%, a 6.333 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 registrou oscilação positiva de 0,09%, a 3.764 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,76%, para 21.302 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 exibiu variação negativa de 0,03%, a 10.840 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em baixa de 0,32%, aos 7.544 pontos.
Análise - Os novos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA surpreenderam e subiram na última semana, indicando que o mercado de trabalho ainda está fraco. "Neste momento, parece que estamos um pouco numa batalha entre notícias econômicas e notícias corporativas. Se os dados gerais do mercado de trabalho norte-americano amanhã vierem piores que o esperado, devemos ver uma correção", afirmou Kishan Mandalia, operador do City Index. Uma série de balanços favoráveis ajudou a dar alguma direção às ações. A seguradora Aviva avançou 7,3% após divulgar aumento superior ao esperado no lucro da primeira metade do ano. Mas os lucros acima do previsto de Barclays e Commerzbank não conseguiram dissipar as preocupações sobre a saúde dos principais bancos europeus. Mais cedo, o Banco da Inglaterra e o BCE (Banco Central Europeu) mantiveram as taxas básicas de juros.


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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Cielo descarta credenciamento para bandeiras muito pequenas
A Cielo está negociando com novas bandeiras de cartões de crédito para fazer captura de transações e credenciamento de lojistas, mas descarta empresas muito pequenas. "O foco é credenciar bandeiras que tenham número importante de pessoas físicas e tragam vendas para os estabelecimentos comerciais", disse há pouco o presidente da companhia, Rômulo de Mello Dias, em teleconferência com a imprensa. Entre potenciais clientes, estão bandeiras não emitidas no Brasil, mas que tenham grande número de usuários que possam usar os plásticos aqui durante viagens de férias ou negócios.
Sem divulgar números, Mello disse que as operações com a bandeira MasterCard estão "superando expectativas". Desde 1º de julho, a Cielo, antes com contrato de exclusividade com a Visa, credencia lojistas e captura transações para a MasterCard. Outros novos clientes são a American Express, Aura, Sorocred e Ticket.
Outra meta da Cielo é ganhar espaço na antecipação de recebíveis. "É um produto estratégico e está se expandindo acima das expectativas. Ainda há espaço para crescer", diz Mello. Neste serviço, a empresa libera recursos para o proprietário do estabelecimento comercial e tem como garantia o fluxo futuro de pagamentos com cartões de crédito e débito que ele terá. O volume financeiro das transações de antecipação somou R$ 2,5 bilhões no segundo trimestre, expansão de 68% ante o mesmo período do ano passado. A receita com essas operações somou R$ 97,1 milhões no trimestre, um crescimento de 109,7%. A Cielo começou a operar com a antecipação há 18 meses, ao contrário da Redecard, que sempre ofereceu o produto e antecipou R$ 6,8 bilhões no segundo trimestre.
Nas despesas, a empresa manteve a projeção de aumento para 2010, que devem representar entre 3,5% a 4% das receitas. No segundo trimestre, os gastos com marketing foram os únicos que cresceram acima do previsto. "Isso foi necessário, por causa do reposicionamento da marca e da mudança do mercado", diz Mello. As despesas com publicidade cresceram 132% no segundo trimestre na comparação com igual período do ano passado.
Gastos controlados - A analista Marianna Waltz, da BB Investimentos, gostou dos números da Cielo. Em relatório, ela destaca o aumento acima do previsto das receitas com antecipação de recebíveis, os gastos sob controle e o aumento da participação de mercado da empresa. Para o terceiro trimestre, período que vai mostrar o primeiro impacto da abertura do credenciamento no balanço, a analista diz que pode ser o início do fim de margens recordes, dos ganhos de market share e da queda com receitas de aluguel de equipamentos (chamados de POS). (Agência Estado)

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Gerdau eleva investimentos previstos até 2014 para R$ 11 bilhões
A siderúrgica Gerdau elevou os investimentos previstos para o período de 2010 a 2014. Nesses cinco anos, a empresa deve investir R$ 11 bilhões - a cifra divulgada anteriormente era de R$ 9,5 bilhões. Do total, 80% serão destinados a projetos no Brasil. Segundo o diretor-presidente da companhia, André Gerdau Johannpeter, os aportes atenderão à crescente demanda por aço. Além dos aportes previstos anteriormente, a empresa decidiu investir também R$ 350 milhões em um laminador para aços especiais longos para atender à indústria automotiva, com capacidade de produção de 500 mil toneladas por ano e início das atividades previsto para 2012. A companhia também adicionou ao plano um laminador de rolos, com produção voltada para a construção civil e para a indústria, com capacidade de 600 mil toneladas anuais. Nesse equipamento, que deve começar a operar em 2013, os investimentos serão de R$ 490 milhões. A localização geográfica dos investimentos ainda está sendo definida pela companhia. Na atividade de mineração, a Gerdau ampliou os investimentos para R$ 533 milhões. "Vamos produzir sete milhões de toneladas a partir de 2012", afirmou o diretor-presidente durante teleconferência com a imprensa. O objetivo é tornar a usina de Ouro Branco, em Minas Gerais, autossuficiente. No segundo trimestre deste ano, a Gerdau investiu R$ 220 milhões, dos quais 62% foram destinados ao Brasil e 38% aos demais países. No primeiro semestre, os desembolsos atingiram R$ 453 milhões. O lucro líquido da empresa no segundo trimestre ficou em R$ 856 milhões, revertendo prejuízo de R$ 329 milhões do mesmo período do ano passado --no segundo trimestre de 2009, o resultado da companhia foi prejudicado por um ajuste contábil. A receita líquida foi de R$ 8,3 bilhões no segundo trimestre, com um crescimento de 30% em relação ao mesmo intervalo de 2009. As vendas, em volume, também cresceram 30%, para 4,38 milhões de toneladas de aço. (Agência Estado)

São Paulo / SP
Lucro da Souza Cruz cai 23,4% no semestre
A fabricante de cigarros Souza Cruz lucrou R$ 706,519 milhões no primeiro semestre, 23,4% a menos do que os R$ 922,004 milhões obtidos no mesmo período de 2009, segundo o padrão contábil internacional (IFRS). A redução no volume de vendas de cigarros e de exportações de fumo e também o efeito da valorização do real frente ao dólar prejudicaram o desempenho operacional da companhia, que apresentou receita líquida de R$ 2,562 bilhões no semestre, 14,4% inferior aos R$ 2,994 bilhões registrados nos primeiros seis meses do ano passado. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 1,023 bilhão, sendo 17,6% inferior aos R$ 1,241 bilhão do primeiro semestre de 2009. Segundo a Souza Cruz, o volume de vendas caiu 3,3% no semestre, para 35,7 bilhões de cigarros. "Essa variação reflete a elasticidade média histórica do setor a aumentos de preços, como os ocorridos em abril de 2009 e maio de 2010", diz a empresa em nota. Apesar da redução no volume, a companhia ampliou em 0,4 ponto percentual sua participação no mercado brasileiro, atingindo 62,1%. Mesmo assim, a Souza Cruz aproveitou a divulgação do balanço para criticar "a forte carga tributária existente na cadeia de produção e comercialização de cigarros", o que favorece o aumento da "participação de marcas contrabandeadas no mercado brasileiro". Os impostos incidentes sobre as vendas de cigarros somaram R$ 3,6 bilhões no semestre, um crescimento de 35% em relação ao desembolso do mesmo período de 2009. As exportações de fumo totalizaram 36,1 mil toneladas no semestre, 33% menores do que no mesmo semestre do ano passado, quando foram comercializadas 53,4 mil toneladas. "Esse decréscimo no volume exportado decorre, dentre outros fatores, do cronograma de embarques estabelecido pelos clientes", diz a Souza Cruz. O resultado da atividade ainda foi prejudicado pela apreciação de 18% do real em relação ao dólar no período. Por outro lado, a empresa conseguiu reajustar em 14% os preços em dólar do fumo, principalmente em função do melhor mix do produto exportado. A companhia informou ainda que vai propor ao Conselho de Administração o pagamento de dividendos intermediários no montante de R$ 541,1 milhões, ou R$ 1,77 por ação. O Conselho já havia aprovado, em 21 de junho, a distribuição de juros sobre capital próprio de R$ 26,7 milhões, ou R$ 0,087188 por ação. Ambos os proventos serão pagos em 30/8.

Da redação – Porto Alegre / RS
Dauper aposta em barra de granola
A Dauper, líder brasileira na produção de cookies para tradicionais empresas do setor de alimentos, passa a apostar também em barras de granola. Com a linha GranPure, lançada em maio deste ano, a produção já atingiu 20% do total da empresa e até o fim de 2011 pretende alcançar 50%.Há 20 anos no mercado a Dauper, que tem sua fábrica em Gramado, na Serra Gaúcha, utiliza ingredientes diferenciados e aposta em barras assadas, que crescem 50% a mais por ano que as tradicionais barras de cereais. (Fonte: Advice Comunicação Corporativa)

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AGRONEGÓCIOS

São Paulo / SP
Etanol pode ser a saída para excedente de milho no Brasil
O excedente de milho do Estado do Mato Grosso poderá ser destinado à produção de etanol nas próximas safras, como acontece hoje nos Estados Unidos. Uma máquina brasileira, que custa R$ 400 mil, é capaz de transformar sete mil quilos de milho por dia no combustível e deve ser a saída para produtores não perderem o plantio. Na próxima semana, uma usina na cidade de Campos de Júlio, a 600 quilômetros de Cuiabá , vai operar, em caráter experimental, com o álcool a partir do grão. Nesta semana, pesquisadores fazem testes técnicos em uma unidade em Tangará da Serra (MT). A ideia é instalar o equipamento em usinas de biodiesel.
A Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), em pareceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Universidade Federal do Tocantins (TO), pesquisam o projeto. "Por enquanto, o passo é realizar testes técnicos com o equipamento. A máquina é brasileira, mas recebe tecnologia norte-americana, a qual será nacionalizada", afirmou Marcelo Duarte Monteiro, diretor executivo da Aprosoja. Ainda de acordo com a entidade, após a fase de testes, há outras etapas a serem correspondidas: viabilidade econômica, impostos, tributação, licença ambiental e mercado.
Otimista, Glauber Silveira, presidente da Aprosoja, espera que o Mato Grosso seja o pioneiro na produção de etanol a partir do milho e que o produto já esteja disponível na próxima safra. "A ideia é produzir etanol e equiparar o preço ao o da cana-de-açúcar", disse Silveira.
Além do álcool na bomba, outra vantagem é aproveitar os resíduos que sobram do milho para dar de ração aos bovinos. Monteiro explicou que o estado só conta com uma máquina e que fornecedores estão desenvolvendo tecnologias para o projeto. "Apesar dos testes desta semana, ainda não temos resultados concretos. Estamos animados, mas os dados por enquanto são poucos".
Estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontam que, na virada deste ano, os estoques de passagem no Brasil ficaram em 11,02 milhões de toneladas de milho. "O problema do Mato Grosso é que o estado colhe mais de 90% no ciclo da safrinha. É neste momento que o mercado já colheu a safra de verão e ainda há os estoques de passagem do ano anterior. Por isso, sobra mais milho e aumenta a competição", diz Rafael Ribeiro de Lima Filho, analista da Scot Consultoria. De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o cultivo de milho safrinha para 2009/2010, no Mato Grosso, será de 8,26 milhões de toneladas.
Os programas de incentivo do governo, como os leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) e Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro), contribuem para a remuneração do produtor. Com os certames, o agricultor consegue receber R$ 11 por saca, em vez de R$ 6. A Aprosoja estima que preço poderia ser maior se houvesse comércio com as usinas. Silveira aposta no conceito de o País partir em direção ao biocombustível. O Mato Grosso produz aproximadamente 850 milhões de litros de etanol a partir de cana-de-açúcar. "Se pegarmos 25% da produção de milho do Mato Grosso, ao invés de exportar, poderemos produzir 1 bilhão de litros de álcool de milho. É um bom volume e terá saída no mercado", diz o presidente da Aprosoja.
Segundo a entidade, se 40 usinas mato-grossences abocanharem até 25% da produção de milho do estado, isso seria equivalente a dois milhões de toneladas. Antonio de la Bandeira, gerente do Sindicato Rural de Campo Novo do Parecis, disse que a saída pode ser interessante. "O problema do milho é encontrar um outro foco para que seja bem vendido. Esta é uma ótima alternativa", diz. Bandeira espera que a ideia do etanol a partir do milho seja levado para sua cidade, que é considerada a maior produtora de milho de pipoca e de girassol. "É ótimo. Nada melhor do que ter demanda e consumo. Atualmente, o estado produz muito e não conta com infraestrutura para o escoamento. Tomara que com a produção do etanol possa aliviar um pouco e ainda dê para aproveitar o resíduo de sobra para o confinamento bovino", afirma Odenir Ortolan, presidente do Sindicato Rural.

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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
Chinesa Chery quer construir fábrica no interior de SP
A montadora chinesa Chery deve construir até 2013 uma fábrica de automóveis em Jacareí, interior de São Paulo. Os investimentos da empresa no Brasil estão entre US$ 700 milhões e US$ 1 bilhão (ou R$ 1,22 bilhão e R$ 1,75 bilhão), segundo empresários e políticos envolvidos na negociação. Após negociar por 60 dias com outras cidades da região do Vale do Paraíba (São José dos Campos e Taubaté), a montadora optou em construir a fábrica em Jacareí por ter encontrado um terreno de 1 milhão de metros quadrados ao lado da via Dutra, que liga São Paulo ao Rio, e pelos benefícios fiscais oferecidos pela cidade.
A Chery e a prefeitura de Jacareí não confirmam oficialmente a informação. Mas, em abril deste ano, representantes da montadora há haviam reafirmado a intenção de construir uma fábrica no Brasil durante o salão de automóvel de Pequim, na China. José Carlos Peloia, diretor titular do Ciesp de Jacareí, diz ter obtido hoje a confirmação das secretarias de Desenvolvimento Econômico e Planejamento que a empresa irá se instalar na cidade. "As negociações ocorreram durante os dois últimos meses e a escolha da cidade foi feita porque a empresa encontrou o terreno do tamanho que necessitava para produzir os veículos e também pelos benefícios fiscais concedidos na cidade", diz o empresário. "Inicialmente temos informação que produzirá um carro popular e um modelo mais sofisticado."
Em Jacareí, foi aprovada recentemente uma nova lei de incentivos tributários que garante, entre outros benefícios, ressarcimento de investimentos feitos na cidade de maneira proporcional à geração de riqueza. Por essa legislação, a isenção de tributos também varia proporcionalmente de acordo com o número de empregos criados. No caso do IPTU, por exemplo, o benefício é concedido da seguinte forma: isenção de dez anos para empresas que criarem mais de 200 vagas; de 15 anos para aquelas que abrirem mais de 500 empregos e de 20 anos para as que contratarem mais de 1 mil pessoas.
A montadora deve criar cerca de 1,5 mil empregos diretos, o que deve lhe garantir um pacote de isenção considerável na cidade, e produzir cerca de 150 mil carros ao ano. "A nova lei foi um fator fundamental para atrair a fábrica", diz Peloia, que afirma que a montadora já mantém contato com autopeças e fornecedores da região - o que deve garantir a abertura de ao menos outros 750 empregos indiretos. Segundo dados da Abeiva (associação das importadoras de veículos), a Chery vendeu 1.508 veículos no país no primeiro semestre deste ano, o que lhe garantiu uma participação de 3,61% no mercado. Os modelos vendidos foram Tiggo, Cielo e Face 22. (Agência Reuters)


São Paulo / SP
Montadoras elevam meta de exportações para US$ 12,4 bilhões
As montadoras de veículos no Brasil elevaram nesta quinta-feira a previsão de exportações em 2010, incluindo máquinas agrícolas, de US$ 9,2 bilhões para US$ 12,4 bilhões, após o desempenho forte verificado nos primeiros sete meses do ano. A nova estimativa, se confirmada, representará uma expansão de quase 50% sobre os US$ 8,3 bilhões em vendas externas pelo setor em 2009, quando o mercado internacional encolheu em meio à crise econômica global. "Revisamos nossas metas de exportação porque observamos uma tendência acima do que havíamos estipulado anteriormente", afirmou a jornalistas o presidente da Anfavea, associação das montadoras, Cledorvino Belini, que também preside a Fiat para a América Latina. Em unidades, a Anfavea aumentou a projeção de veículos exportados no ano para 620 mil unidades, 90 mil a mais do que o estimado anteriormente.
Em julho apenas, as exportações somaram US$ 1,15 bilhão, avanço 9,3% sobre junho e de 85,4% na comparação com julho do ano anterior. No acumulado de 2010 até julho, as exportações somam US$ 6,92 bilhões, alta de 65,9% sobre os sete primeiros meses de 2009. Em unidades, o total de veículos enviado ao exterior de janeiro a julho é de 422 mil unidades.
Apesar da melhora no mercado externo, o presidente da Anfavea destacou que não há condições no momento de voltar aos níveis de exportações pela indústria automotiva brasileira observados em 2008, quando as vendas externas, em valor, totalizaram US$ 13,9 bilhões. "Não temos fôlego ainda para chegar aos níveis de exportação de 2008. Observamos um crescimento, principalmente na China e Argentina, mas ainda não podemos voltar ao patamar de dois anos atrás", disse Belini.
Mercado interno - Segundo a Anfavea, as vendas de automóveis novos no Brasil tiveram o melhor mês de julho da história, com um aumento também na produção. Foram vendidos 302,3 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mês passado no mercado interno, alta de 15,1% sobre junho e 5,9% acima de julho de 2009. Nos sete primeiros meses do ano, as vendas somam 1,88 milhão de unidades e a Anfavea manteve a previsão de 3,4 milhões de veículos comercializados no Brasil em 2010, alta de 8,2% sobre 2009. A produção em julho foi de 315,9 mil unidades, um aumento de 3,2% sobre junho e de 12,0% contra o mesmo mês de 2009. De janeiro a julho, a produção acumulada é de 2,07 milhões de veículos, com meta de chegar a 3,39 milhões em todo o ano, contra 3,18 milhões em 2009. Os estoques totais do setor terminaram julho com 330 mil unidades, ou o equivalente a 34 dias de vendas, contra 319 mil ao fim de junho.
A Fiat segue na liderança e Ford aponta crescimento - A Fiat se manteve a montadora líder em vendas de automóveis e comerciais leves, encerrando julho com 70,06 mil unidades, 16,5% a mais do que em junho. Na segunda posição vem a Volkswagen, com 60,45 mil unidades vendidas, uma alta de 15,7%, seguida pela General Motors, com 54,69 mil unidades vendidas, um crescimento de 11,5% nos emplacamentos sobre junho. O maior crescimento percentual ficou com a Ford, quarta no ranking das montadoras e que vendeu 28,67 mil unidades em julho, 17,3% a mais do que no mês anterior. (Agência Reuters)


Michigan / EUA
GM prepara retorno à Bolsa com oferta que pode ser a maior da história
A GM - General Motors - começou a preparar os documentos necessários para sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), que pode ser a maior da história do mercado norte-americano, disse o presidente-executivo da companhia, Ed Whitacre, ontem, dia 5/8. É a primeira vez que a montadora, a maior dos Estados Unidos, confirma que está preparando seu IPO, evento que marcaria seu retorno como companhia de capital aberto e reduziria o controle majoritário do governo dos EUA no capital da empresa, um ano depois da controversa concordata e compra da GM por US$ 50 bilhões.
Whitacre também afirmou durante evento do Center for Automotive Research que a GM irá divulgar semana que vem resultados do segundo semestre que mostram uma companhia reestruturada que conseguiu gerar lucros apesar da recuperação limitada da economia norte-americana. "Estamos elaborando um S-1", disse Whitacre à Reuters, em referência ao documento exigido pela reguladora SEC (Securities and Exchange Commission, equivalente a Comissão de Valores Mobiliários no Brasil) para abrir um IPO. "É um documento bem grande. Já começamos a elaborá-lo". "Não sei quando poderemos enviá-lo, porque ainda há muito o que fazer. Não está muito, muito distante, mas ainda temos muito o que fazer", acrescentou, afirmando que a documentação não estará pronta nas próximas duas semanas.
A montadora já começou a entrar em contato com banqueiros para coordenar a oferta, que dará ao Tesouro dos EUA a oportunidade de reduzir sua participação de 61% na GM. Pessoas próximas ao caso, que não quiseram ser identificadas uma vez que as preparações são confidenciais, afirmaram a meta inicial da GM é completar a documentação regulatória para o IPO até meados de agosto. Whitacre espera que um IPO da GM irá levar o governo norte-americano a uma participação minoritária, distanciando a empresa do rótulo "Government Motors", e do repúdio dos consumidores ao fato de ter recebido tanto dinheiro do governo. (Agência Reuters)

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SERVIÇOS & VAREJO

São Paulo / SP
Lucro da Lojas Americanas quadruplica no trimestre
A Lojas Americanas viu seu lucro mais do que quadruplicar no segundo trimestre de 2010. O ganho consolidado da rede varejista aumentou de R$ 6,1 milhões para R$ 28,6 milhões na comparação do mesmo trimestre de 2009 e deste ano, uma alta de 368,9%. A receita líquida da Lojas Americanas somou R$ 2,174 bilhões entre abril e junho deste ano, com alta de 7% na comparação com igual período de 2009, quando foi de R$ 2,032 bilhões. O custo dos produtivos vendidos pela varejista também subiu 7%, para R$ 1,542 bilhão. A margem bruta, portanto, ficou praticamente estável, em 29,1%, com o lucro bruto tendo somado R$ 632,2 milhões (alta de 7,2%). O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações (EBITDA, na sigla em inglês), aumentou 19,9% na mesma comparação, para R$ 248,2 milhões. Em todo o primeiro semestre, a Lojas Americanas acumulou lucro líquido de R$ 59,5 milhões, oito vezes maior do que o ganho de R$ 7,2 milhões visto na primeira metade do ano passado. O EBITDA consolidado subiu 21,8% no semestre, para R$ 480,1 milhões e a receita líquida cresceu 16,1%, para R$ 4,3 bilhões. (Agência Valor Online)

Da redação – São Paulo / SP
12 novos shoppings serão abertos em 2010 no Brasil
Números divulgados pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) indicam que no segundo semestre do ano deverão ser abertos 12 novos centros de compra no mercado brasileiro, que se somarão aos quatro já inaugurados e que totalizam 400 malls em todo o país. Para 2011 estão previstos outros 29 shoppings, levando o total a 439 empreendimentos. Nessa conta, são considerados apenas shoppings com mais de 5.000 metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL). O setor movimentou R$ 71 bilhões no ano passado e projeta uma expansão de 12% em 2010, por conta do bom momento da economia.

Da redação – São Paulo / SP
Venda direta entra na estratégia das franquias
Redes de franquias como Vita Derm e O Boticário se preparam para atuar no mercado de vendas diretas (porta-a-porta) neste semestre, de olho no aumento da classe C. A rede O Boticário, que registrou faturamento de R$ 3,5 bilhões no ano passado, pretende iniciar neste semestre o projeto piloto de vendas externas para avaliar e formatar esse canal de comercialização. O piloto será implantado em duas cidades (uma no Sudeste e outra no Nordeste), selecionadas a partir da experiência dos franqueados que já atuam nessas áreas. O projeto foi formatado nos últimos 18 meses com base no modelo de vendas externas pontuais que já é realizado por alguns franqueados da rede. A ação pretende potencializar as vendas de 915 franqueados ao oferecer a eles um novo canal para comercialização dos produtos.
Quem segue o mesmo caminho na busca por novos nichos, e principalmente na briga pela forte concorrência na área de cosméticos e itens de beleza, é a empresa especializada em tratamento cosmético Vita Derm, que projeta um faturamento para este ano de R$ 240 milhões. A empresa investe R$ 7 milhões no aprimoramento da rede, que possui 320 pontos-de-venda espalhados pelo País e planeja crescimento de 21%. No ano passado a rede faturou R$ 200 milhões. Apesar de anunciar sua entrada na venda direta, até o momento a Vita Derm não tem um plano detalhado para a entrada da marca nesse canal.

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Extra Supermercado abre 16 lojas de uma vez
O Grupo Pão de Açúcar realizou a conversão de 16 lojas (dez CompreBem em São Paulo e seis Sendas no Rio de Janeiro) para o formato Extra Supermercado. Até o final do ano, 61 unidades serão convertidas ao novo formato, sendo 29 no Rio e 32 em São Paulo. A meta é encerrar 2011 com todas as 170 lojas sob a nova bandeira. Nas 16 lojas dessa primeira fase foram investidos R$ 20 milhões. Os pontos de venda passaram a operar com 30% mais colaboradores, para oferecer um melhor atendimento. A bandeira Extra Supermercados, que passou a contar com 35 lojas, é uma loja de bairro com cerca de 1.500 metros quadrados de área, com destaque para seções de perecíveis e alimentos em um sortimento de 20 mil itens.

Da redação – Porto Alegre / RS
Grupo Multi adquire rede de ensino no Sul
O grupo Multi, maior rede de ensino de idiomas do País e controlador das marcas Wizard, Alps e Skill, fechou a compra da escola gaúcha Quatrum, especializada em aulas de inglês para crianças e adolescentes. A transação inclui a compra de 17 franquias da rede, com atuação no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. O valor da transação não foi divulgado, mas faz parte de um plano de aquisições que já soma R$ 100 milhões no ano. Em janeiro, o grupo adquiriu a SOS Educação Profissional, e, em junho, a Microlins, ambas no segmento de ensino profissionalizante. O objetivo com a Quatrum é fortalecer os métodos de ensino para crianças e jovens entre 4 e 16 anos. O plano é manter a marca Quatrum e levar a rede para outros Estados, começando por São Paulo. Com a incorporação, o grupo Multi passa a ter cerca de 2.800 escolas franqueadas no país e mais de um milhão de alunos, entre o ensino de idiomas e as redes profissionalizantes. Depois da Quatrum, o grupo pretende fazer mais aquisições, especialmente de redes regionais com faturamento de até R$ 20 milhões.

Da redação – São Paulo / SP
NetMovies prevê crescimento de 350%
A NetMovies, há seis anos no mercado, é hoje a maior locadora online do país, atuando no Sul e Sudeste (exceto Espírito Santo) com um acervo de 22 mil filmes e uma média de 10 milhões de locações por ano - mais de 27 mil por dia. A previsão de crescimento da NetMovies para este ano é quase uma aberração no mercado brasileiro de locadoras: ela pretende ampliar o faturamento (não divulgado) em 350% em relação a 2009, enquanto os estabelecimentos tradicionais veem suas operações encolher. Desde 2006, a NetMovies tem entre os quatro sócios a holding Ideiasnet, que reúne empresas de tecnologia e é controlada pela EBX, de Eike Batista. Desde que o oitavo homem mais rico do mundo aumentou sua participação na empresa, no fim do ano passado, a Ideiasnet vem sendo reestruturada. Algumas empresas chegaram a ser excluídas do portfólio e outras, como a NetMovies, passaram a ser uma aposta do grupo. A locadora online recebeu R$ 4,5 milhões no início deste ano. O interesse dos investidores está no modelo de negócio, feito para concorrer com a TV por assinatura, com os downloads e com a pirataria. O plano mais básico da locadora online prevê uma assinatura de R$ 15,90, para alugar até quatro filmes por mês.

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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília / DF
Brasil exportou US$ 26,3 bilhões em serviços em 2009
A queda nas exportações de serviços foi de 8,8% em 2009, baque mais suave do que o sofrido no setor de bens, que foi de 22,7%. Segundo informou nesta quinta-feira o Ministério de Desenvolvimento, o volume das exportações de serviços chegou a US$ 26,3 bilhões no ano passado. Por sua estabilidade, o setor passou a representar uma fatia maior do total de exportações brasileiras. Em 2009, foi responsável por 14,7% do total de exportações, ante 12,7% em 2008. Há uma expectativa crescente para exportações e, sobretudo, importações de serviços no Brasil para 2010, o que deverá resultar em deficits maiores no setor de serviços.
Serviços técnicos especializados, nas áreas de tecnologia da informação, medicina, advocacia, contabilidade, engenharia, por exemplo, puxam a lista das exportações. As importações de serviços feitas pelo Brasil estão concentradas em transportes, na forma de fretes, e viagens de brasileiros para o exterior, em função do câmbio. Segundo o estudo intitulado "Panorama de Comércio Internacional de Serviços", o segmento de serviços é responsável no Brasil por 68,5% do PIB (Produto Interno Bruto) e a 70% dos empregos formais.
Pequenas empresas - A atuação de pequenas e médias empresas na exportação de serviços surpreendeu o governo. Esse segmento foi responsável por 11,4% das exportações, em contraste com a baixa participação das empresas de porte pequeno na exportação de bens. Em 2009, houve a participação de 65 mil pessoas físicas nessa modalidade de comércio. De acordo com o secretário de Comércio e Serviços do ministério, Edson Lupatini, essas pequenas empresas atuam com pouco investimento e conseguem alta remuneração na venda de serviços. O ministério está estudando formas de dar um tratamento de exportadores a esses micros atores, de forma que tenham direito a incentivos, como fiscais e cambiais. "A exportação de serviços demonstra claramente a possibilidade de termos maior inserção internacional por essas pequenas empresas e por meio dessas pessoas físicas", afirmou o secretário.


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TECNOLOGIA & WEB


Washington / EUA
As empresas Google e Verizon negociam acordo sobre tráfego da internet
O Google e a empresa de comunicações Verizon concordaram em realizar acordo que influenciará o tráfego de informações na internet, segundo informações publicadas na quarta-feira, dia 4/8. O acordo é baseado em um conjunto de regras chamado neutralidade da rede, que determina como o tráfego da web deve se mover, sem favorecimentos a um conteúdo específico. A velocidade dependeria de valores pagos por provedores que desejarem tráfego mais rápido. A Verizon poderia bloquear ou reduzir a velocidade de conexões sem fio, o que não ocorreria com as linhas fixas. A negociação vem de uma série de reuniões a portas fechadas na FCC, a Comissão Federal de Comunicações dos EUA, entre as duas companhias, a empresa de telefonia AT&T e outras relacionadas à internet, com o objetivo de definir as regras para a indústria. Parcerias entre a Verizon Communications e o Google não são novidade. A linha de produtos da empresa de telefonia Verizon Wireless conta com uma gama de smartphones com o software Android. A Verizon realizou, também, parceria com a Motorola para o desenvolvimento de um tablet, que também operará com o sistema Android. "Temos trabalhado com o Google por dez meses para chegar a um acordo sobre a política de banda larga", afirmou o porta-voz da Verizon, David Fish. A porta-voz do Google não foi encontrada. Já a AT&T afirma não fazer parte do acordo entre as duas empresas. (Agência Reuters)

Da redação – São Paulo / SP
Pequenas empresas ganham domínio próprio na Internet
O Núcleo de Informação e Coordenação do ".br" (NIC.br), ligado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), criou um Domínio de Primeiro Nível (DPN) voltado para pequenas empresas. É o “.emp.br” que será fornecido diretamente pelos provedores que operam a interface EPP (Extensible Provisioning Protocol) para gerenciar nomes de domínio ao custo de R$ 30 por ano.
O NIC.br estabelecerá um memorando de entendimento com os provedores para que, no ato do registro de um domínio “.emp.br”, eles forneçam ao interessado uma página simples na Internet com identificação, localização e atividade exercida. A iniciativa pode montar um verdadeiro catálogo de produtos e serviços na internet brasielira. O registro “emp.br” é um domínio genérico sob o “.br”, assim como o “com.br e o “net.br”. Portanto, como proteção aos atuais detentores de nomes de domínio, está previsto um período denominado sunrise, antes do início efetivo das operações do “emp.br”. Entre 16/8 e 30/9, os titulares de domínios “.com.br” terão prioridade para registrar os mesmos nomes sob o “emp.br”, ao mesmo valor anual de R$ 30 dos demais DPNs. Apenas durante este período e somente para os titulares dos domínios “.com.br”, os cadastros do “.emp.br” serão realizados diretamente pelo registro.br.
Cadastramento - Os provedores EPP interessados em registrar domínios “.emp.br” devem se cadastrar no NIC.br até o final de setembro. O NIC.br prevê que em outubro, ao final do período de sunrise e do credenciamento dos provedores, os novos interessados possam registrar seu domínio e garantir, assim, a presença na rede. No funcionamento definitivo e aberto do “emp.br”, o valor do registro dos domínios será reduzido para R$ 15 e, seguindo o acordo de entendimentos, o provedor oferecerá a hospedagem da página da pequena e microempresa por, no máximo, outros R$ 15, somando R$ 30 ao ano


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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
Motocicleta Henderson 1930 é Art Deco fantástica
Originalmente construída sob encomenda em 1936 por O. Ray Courtney, esta motocicleta Henderson, é basicamente um modelo Art Deco na vida real, parecendo mais uma peça de museu. (LEIA MAIS)


Da redação – Paris / França (Jean Pierra Sorteau, correspondente)
Mocassim Python é lançado pela Gucci
A Gucci anunciou sua coleção Outono/Inverno 2010 com novidades para o público masculino. Um dos destaques é o mocassim em couro de python, um lindo calçado que reflete o estilo italiano da grife. (LEIA MAIS)



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MÍDIA


São Paulo / SP
Oferta da Embratel pela Net marca reposicionamento de Carlos Slim
A oferta da Embratel pela Net para compra de 100% das ações preferenciais da maior empresa de TV por assinatura do Brasil sinaliza um primeiro esforço do mexicano Carlos Slim para unificar seus negócios no país em meio ao acirramento da competição com a espanhola Telefónica no mercado brasileiro. (LEIA MAIS)


Nova Iorque / EUA
A Playboy tem perda de US$ 5,4 milhões e queda de 10% no faturamento no 2º trimestre
A Playboy Enterprises divulgou ontem, dia 5/8, uma perda trimestral maior que a esperada porque os lucros no segmento da mídia impressa e digital continuaram a cair. Para o segundo trimestre, a perda foi de US$ 5,4 milhões, ou US$ 0,16 por ação, ante US$ 8,7 milhões, ou US$ 0,26 por ação, um ano antes. (LEIA MAIS)


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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação - Porto Alegre / RS
Ponto eletrônico tem Workshop na Assespro-RS
A Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação - Regional RS (Assespro-RS), juntamente com Ruá Sistemas Automatizados, e Gomes & Takeda Advogados Associados, promove o Workshop Portaria 1510 – novas regras para o registro de Ponto Eletrônico. (LEIA MAIS)


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