Edição 375 | Ano II

Prezado Leitor,
Estamos estreando um novo layout do i-press.biz. Mais moderno e seguindo o nosso DNA de estar em constante evolução. Esta mudança foi realizada com base nas sugestões e idéias que nossos leitores nos enviaram. Esperamos que você goste das novidades e da nossa nova cara, pois tudo feito pensando em você: nosso leitor!

Grande abraço,
Equipe i-press.biz

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Londres / Inglaterra
Investimentos de private equity movimentam US$ 13 bilhões nos emergentes
Os investimentos de private equity (participação em empresas) nos mercados emergentes totalizaram US$ 13 bilhões no primeiro semestre de 2010, montante 55% maior que o registrado no ano anterior e caminha para superar os níveis de 2009, afirmou a associação do setor, Empea, nesta quarta-feira. Uma alta nos investimentos na América Latina e contínua forte atividade na China e Índia estão por trás do aumento, afirmou a norte-americana Empea - Associação de Private Equity dos Países Emergentes - em comunicado.
Dois dos cinco maiores acordos de private equity nos mercados emergentes foram no Brasil, acrescentou a Empea, e os investimentos em private equity no país dispararam 53% nos seis primeiros meses de 2010 em relação a todo o ano de 2009, para US$ 1,513 bilhão. A Empea disse que 402 transações foram feitas na primeira metade do ano contra 280 no mesmo período de 2009. A média do tamanho das operações é de US$ 51 milhões, também maior em relação ao ano passado.
Os níveis de arrecadação de recursos para investimentos de private equity também subiram, com US$ 11 bilhões levantados na primeira metade de 2010 contra US$ 9 bilhões em igual intervalo um ano antes. Os fundos asiáticos, particularmente os chineses, continuam a corresponder por mais da metade do montante total. Houve uma "alta notável" no levantamento de capital para fundos investindo na África sub-saariana e América Latina, afirmou a associação. (Agência Reuters)

Da redação – Brasília / DF
Governo federal quer grupo nacional no segmento de TV digital
O governo prepara um leilão para a construção da infraestrutura da rede pública de TV digital, um contrato de R$ 2,8 bilhões por 20 anos a ser gerido pela estatal EBC - Empresa Brasileira de Comunicação. A licitação prevê a construção, pela iniciativa privada, de 256 torres de transmissão de sinal digital de TV em todo o País. E já atraiu a atenção de grandes multinacionais de tecnologia, como a americana Cisco, a francesa TDF e a japonesa Marubeni, que articulam consórcios com construtoras nacionais como Engevix, OAS e Andrade Gutierrez, para as obras civis. As torres, apesar de públicas, poderão abrigar antenas de emissoras privadas, sob pagamento de aluguel. A preocupação do Palácio do Planalto é incluir nesses consórcios empresas nacionais de tecnologia para conter o avanço das gigantes estrangeiras numa área estratégica e fomentar a indústria nacional de TV digital.

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
FGV aponta que inflação pelo IGP-DI é de 0,22% em julho
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) perdeu força em julho. É o que mostrou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV), ao anunciar alta de 0,22% para o indicador do mês passado. Em junho, o IGP-DI havia registrado inflação maior, de 0,34%. A taxa mensal do IGP-DI veio dentro das estimativas dos analistas, que esperavam uma elevação entre 0,15% e 0,43% em julho, com mediana de 0,27%.
Embora não seja mais usada para reajustar a tarifa de telefone, a taxa acumulada do IGP-DI ainda serve de indexador para as dívidas dos Estados com a União. Com o resultado divulgado hoje, o indicador acumula altas de 5,71% em 2010 e de 5,98% nos 12 meses encerrados em julho.
Entre os três indicadores que compõem o IGP-DI, o Índice de Preços por Atacado - Disponibilidade Interna (IPA-DI) subiu 0,34% no mês passado, após registrar alta de 0,43% em junho. O Índice de Preços ao Consumidor - Disponibilidade Interna (IPC-DI) continuou com taxa negativa de 0,21% no mês passado - uma deflação idêntica à apurada em junho. Já o avanço de preços medido pelo Índice Nacional do Custo da Construção - Disponibilidade Interna (INCC-DI) perdeu força e apresentou elevação de 0,44% em julho, ante taxa positiva de 1,09% em junho. O período de coleta de preços para o IGP-DI de julho foi do dia 1º ao dia 31 do mês passado. (Fonte: Assessoria de imprensa da FGV)

São Paulo / SP
Nordeste mantém crescimento acelerado no 2º trimestre
A desaceleração da economia a partir do segundo trimestre atingiu todas as regiões do País, com exceção do Nordeste, onde está o maior número de pessoas que recebem benefícios sociais, como o Bolsa Família. Segundo o Boletim Regional divulgado ontem pelo Banco Central, a economia da região teve uma expansão de 3,3% no trimestre encerrado em maio em relação aos três meses anteriores. O percentual é superior aos 3,2% verificados no trimestre encerrado em fevereiro. Os números estão acima também da média nacional, cuja taxa de expansão recuou de 2,5% para 2,2% nesses dois trimestres.
Esse desempenho se refletiu também nos preços. A inflação, único indicador com dados atualizados até junho, caiu em todas as regiões, mas recuou menos no Nordeste, que registrou a maior taxa do país (1,38%). O Sudeste apresentou a taxa de crescimento mais baixa do país (1,3%) entre março e maio, menos da metade dos 3% verificados até fevereiro.
A maior desaceleração foi na região Norte (de 4,2% para 1,6%), afetada pela freada da indústria local. A desaceleração da economia e a queda na inflação registradas a partir de abril e maio são os fatores que levaram o Copom - Comitê de Política Monetária do BC - a reduzir o ritmo de aumento da taxa básica de juros na reunião do mês passado, quando a Selic passou de 10,25% para 10,75% ao ano.
Segundo o BC, o consumo doméstico segue exercendo papel determinante no crescimento do país, o que explica os resultados. Além de ficar com a maior parcela de benefícios sociais, o Nordeste foi beneficiado por ter uma indústria voltada para o consumo (alimentos e bebidas). Com a manutenção da renda e do emprego, a região também exibiu os maiores indicadores de vendas do varejo e de crédito a pessoas físicas e empresas no período.
O estoque de empréstimos para empresas cresceu 43% em 12 meses, mais que o dobro do registrado nas outras regiões. Para os consumidores, também avançou acima da média nacional, puxado pelos empréstimos consignados, financiamentos de veículos e crédito habitacional. Na área externa, o Sudeste foi a única região que teve melhora no saldo comercial, devido às exportações de petróleo e ferro. Norte e Nordeste tiveram piora, com aumento de 62% e 76%, respectivamente, das importações.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Hong Kong / China
Bolsas da Ásia sustentam alta após balanços de empresas
As bolsas de valores da Ásia fecharam em alta hoje, dia 5/8, impulsionadas por balanços sólidos de grandes empresas exportadoras como a Toyota e a fabricante de chips UMC, enquanto dados econômicos otimistas nos Estados Unidos reforçaram o dólar e aliviaram algumas preocupações sobre a recuperação do país.
- O índice MSCI que acompanha as bolsas da região da Ásia-Pacífico exceto Japão tinha alta de 0,1%, para 418,26 pontos, na esteira de uma valorização de 2,3% esta semana para uma máxima em três meses.
- Em TÓQUIO, os fortes resultados da Toyota Motor impulsionaram o Nikkei para uma alta de 1,73%, para 9.653 pontos, recuperando grande parte da queda de 2,1% de ontem quando os investidores se mostraram preocupados com exportações sendo prejudicadas pela valorização do iene.
- Em Taiwan, a United Microelectronics Corp (UMC), segunda maior fabricante mundial contratada de chips, subiu 0,7% depois que reportou forte lucro trimestral e um aumento nos seus planos de investimentos em 2010.
- Em HONG KONG, o índice Hang Seng fechou com ligeira alta de 0,01%, para 21.551 pontos.
- XANGAI recuou 0,67%, para 2.620 pontos.
- TAIWAN encerrou com desvalorização de 0,45%, para 7.936 pontos.
- Em SEUL, a bolsa fechou com queda de 0,3%, para 1.783 pontos.
- Em SYDNEY, a bolsa ganhou 0,54%, para 4.566 pontos.
- A bolsa de CINGAPURA avançou 0,16%, para 3.006 pontos.
Análise - A Toyota subiu mais de 3% antes de perder um pouco de força depois de anunciar o maior lucro operacional da companhia em dois anos e melhorar as suas previsões. "Nós tivemos quatro semanas fantásticas nos mercados, dessa forma alguma correção é de se esperar mais para frente", disse Khiem Do, diretor do grupo de multi-ativos asiáticos Baring Asset Management. "Há poucos meses, os investidores estavam imersos em temores de uma recessão forte, mas os resultados do segundo trimestre foram muito bons, então os analistas estão revisando seus números para cima novamente. Um padrão de gangorra está se desenvolvendo e vejo ele permanecendo ao longo dos próximos meses." Na véspera, Wall Street fechou em alta depois da divulgação de dados melhores que o esperado do setor de serviços e de emprego no setor privado dos EUA.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O índice FTSE-100 da Bolsa de Valores de Londres operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em baixa de 1,81 ponto (0,03%), aos 5.384,35. O barril de petróleo Brent para entrega em setembro era negociado hoje na abertura do Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres a US$ 82, US$ 0,2 a menos que no fechamento da sessão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX 30 da Bolsa de Frankfurt operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em leve alta de 0,01%, aos 6.331 pontos. O euro era negociado hoje na abertura do mercado de divisas de Frankfurt a US$ 1,3164, contra US$ 1,3149 da última sessão. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,3206.
- Madri / Espanha - O indicador Ibex-35 da Bolsa de Madri operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em baixa de 11,40 pontos (0,11%), aos 10.831
- Roma / Itália - O índice seletivo FTSE MIB da Bolsa de Milão operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em leve alta de 0,12%, aos 21.492,64 pontos
- Paris / França - O índice CAC-40 da Bolsa de Paris operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 0,22%, para 3.770,01 pontos.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha em alta de 0,40% e volta aos 68 mil pontos
A Bovespa voltou a fechar em alta no pregão de ontem, dia 4/8, após a realização da véspera. Dados positivos sobre o setor de serviços e o mercado de trabalho privado nos EUA animaram os investidores no exterior e ajudaram na valorização do mercado doméstico. De acordo com Renato Bandeira de Mello, gerente de renda variável da corretora Futura, além do impacto do exterior, a alta na Bolsa paulista ocorreu também devido à força que o mercado doméstico tem demonstrado nas últimas semanas. "O mercado está firme aqui e absorve um possível movimento de realização de lucros ao longo do pregão", afirmou.
Ele destacou o desempenho das "blue chips" Petrobras e Vale nas últimas sessões, ajudando o mercado doméstico a se descolar do movimento no exterior. Enquanto a mineradora registrou leve queda em suas ações hoje, os papéis da Petrobras voltaram a valorizar, impulsionados pelas notícias de que a capitalização da companhia irá de fato ocorrer em setembro.
- O Ibovespa subiu 0,40% no fechamento, aos 68.272 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 6,13 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,758, em queda de 0,11%. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,752 e R$ 1,763.
Análise - No front doméstico, o Banco Central divulgou que a entrada de dólares no país superou a saída em US$ 712 milhões em julho. O resultado positivo reverte a saída de US$ 4,3 bilhões registrada em junho. No comércio exterior, diferença entre operações ligadas a exportações e importações, o resultado ficou negativo em US$ 777 milhões. Na área financeira, por outro lado, houve entrada de US$ 1,5 bilhão. Esse número inclui investimentos estrangeiros diretos em empresas, em Bolsa de Valores e títulos públicos, além de remessas de recursos como lucros e dividendos para o exterior. No mesmo período, as intervenções do BC no mercado de câmbio somaram US$ 1,5 bilhão.

Nova Iorque / EUA
Dow Jones fecha em alta de 0,41%
- O índice Dow Jones Industrial, principal de Wall Street, fechou o pregão de hoje em alta de 0,41%, aos 10.680,43 pontos, impulsionado por dados encorajadores de emprego no setor privado nos EUA.
- Já o indicador seletivo S&P 500 subiu 0,61%, para 1.127,24 pontos.
- Enquanto o da bolsa tecnológica Nasdaq fechou em alta de 0,88%, aos 2.303,57.
Análise - Os dados divulgados hoje pela Automatic Data Processing (ADP) revelaram que as empresas criaram 42 mil empregos no mês passado, o que retomou o ânimo comprador e trouxe certo otimismo sobre os cálculos que serão divulgados pelo Departamento de Trabalho americano na sexta-feira, que também incluem o setor público. Os setores de empresas de produtos de consumo cíclico (1,19%), de matérias-primas (0,94%) e de serviços (0,83%) alcançaram avanços um pouco mais notáveis que o restante. A química Dupont liderou as altas do pregão das empresas que cotam ações no Dow Jones, com um ganho de 2,37%, e foi seguida pela Disney (1,81%), pela Pfizer (1,73%) e pela Kraft (1,61%). Também registraram altas superiores a 1% a Cisco Systems (1,34%), a Travelers (1,12%), a Caterpillar (1,07%) e a Merck (1,06%). No sentido contrário, as quedas mais acentuadas foram registradas pela Microsoft (-1,64%), pela Hewlett-Packard (-1,25%), pela American Express (-1,1%) e pelo Bank of America (-1,05%).


Londres / Inglaterra
Dados americanos sustentam leve alta em Bolsas Europeias
As Bolsas de Valores europeias fecharam em leve alta nos pregões de ontem, dia 4/8, com dados melhores que o esperado sobre o setor de serviços e o emprego no setor privado dos Estados Unidos ofuscando as vendas fracas no varejo da zona do euro. A sessão volátil presenciou a desvalorização das ações dos bancos, com o índice STOXX Europe 600 caindo 0,4%. O Standard Chartered perdeu 5%, apesar de superar as expectativas com seus resultados do primeiro semestre.
- O FTSEurofirst 300, que acompanha as principais ações da Europa, encerrou em alta de 0,02%, para 1.071 pontos, após cair a 1.058 pontos na mínima e alcançar a máxima de 1.075.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,19%, a 5.386 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,37%, para 6.331 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,35%, para 3.760 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,15%, para 21.466 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 0,26%, para 10.843 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em alta de 0,5%, para 7.569 pontos.
Análise - "Os mercados estão tendo dificuldades para entender o que está acontecendo e para decidir entre colocar ênfase na parte boa das notícias ou na parte ruim, e isso explica o nervosismo", disse Philippe Gijsels, chefe de pesquisa do BNP Paribas Fortis Global Markets. As empresas varejistas ficaram entre as que mais perderam, com a Next, segunda maior rede de moda britânica, caindo 7,7% após dizer que espera que a redução nas vendas do primeiro semestre se aprofunde no segundo. ACarpetright recuou 3,4%, depois de registrar queda nas vendas.


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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Bradesco encerra semestre com lucro 16% maior, de R$ 4,6 bilhões
Terceiro maior banco brasileiro, o Bradesco abriu ontem, dia 4/8, a temporada de resultados financeiros do primeiro semestre do setor bancário com lucro líquido de R$ 4,602 bilhões, já descontando os efeitos extraordinários como venda de participações em empresas e provisões para perdas com planos econômicos. O resultado é 16,4% maior do que o apurado no primeiro semestre de 2009, período subsequente à crise global em que os bancos brasileiros foram mais seletivos no crédito.
Segundo Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Bradesco, o crescimento no lucro se deve, basicamente, à recuperação das operações de crédito e a uma menor necessidade de separar recursos para cobrir eventuais perdas com inadimplência. A carteira de crédito somou R$ 244,788 bilhões, volume 15% maior do que no primeiro semestre de 2009, refletindo o aumento da base de clientes.
Segundo o Bradesco, os empréstimos para pessoa física cresceram 20,7% no período, enquanto os créditos para empresas tiveram aumento de 12%. O destaque ficou para o financiamento de pequenas e médias empresas, que teve expansão de 21,4%. Trabuco afirmou que a inadimplência recuou para 4%, patamar esperado apenas para o final do ano. "Daqui para a frente, achamos que haverá uma acomodação. Não há espaço para redução de 0,4 ponto todo trimestre", disse.
Com a melhora da economia, desde dezembro o Bradesco tem reduzido o volume de provisões para calote - passou de R$ 8,5 bilhões, em dezembro, para R$ 7,6 bilhões em junho. Apesar da redução, o banco manteve constante um "colchão" de provisão adicional (acima do necessário) de R$ 3 bilhões, para se precaver contra eventuais reversões no cenário. "Não achamos que isso vai acontecer", disse.
De acordo com o banco, o lucro é composto por R$ 3,198 bilhões provenientes das atividades financeiras, correspondendo a 69% do total, e por R$ 1,404 bilhão gerados pelas atividades de seguros, previdência e capitalização, representando 31% do total. Em 30 de junho de 2010, o valor de mercado do banco era de R$ 87,9 bilhões, ressaltando que as ações preferenciais valorizaram-se 10,3% nos últimos 12 meses. Os ativos totais em junho registraram saldo de R$ 558,100 bilhões, crescimento de 15,7% em relação ao mesmo período de 2009. O retorno sobre os ativos totais médios foi de 1,7%. (Agência Folha Online)


São Paulo / SP
Lucro do Santander no Brasil dobra no 1º semestre e atinge R$ 2 bilhões
O banco Santander Brasil, que engloba as operações do antigo Banco Real, terminou o primeiro semestre com lucro líquido de R$ 2,02 bilhões, o dobro do apurado no mesmo período do ano passado. Como no caso do Bradesco, o aumento do lucro do Santander se deve basicamente à retomada das operações de crédito, que cresceram 9,9% na comparação com o primeiro semestre de 2009, com destaque para o aumento no crédito pessoal (23,6%) e no cartão de crédito (24,8%). "O resultado bom foi fruto do aumento da carteira de crédito. A demanda de crédito que vem junto com o crescimento da economia. Isso, junto com a redução das perdas, explica esse crescimento nos lucros", disse Fabio Barbosa, presidente do Banco Santander. O acréscimo na carteira de crédito para consumidores (13,2%) foi superior ao contabilizado para empresas (8,9%). O semestre foi marcado por forte expansão do crédito nos bancos privados, que reduziram a concessão de empréstimos por conta da crise no ano passado. Maior banco da zona do euro, o Santander teve lucro líquido de 4,445 bilhões de euros no mundo, valor 1,6% menor do que o registrado no primeiro semestre de 2009. Sozinho, o Brasil contribuiu com 22% do lucro global do Santander, mesmo patamar da Espanha, país de origem do banco. "Se continuar essa tendência de crescimento, o Brasil pode passar a Espanha na geração de resultados para o banco", disse. (Agência Estado)


Brasília / DF
BB terá que montar call center para unir operações com Nossa Caixa
O Cade - Conselho Administrativo de Defesa Econômica - aprovou ontem, dia 4/8, com restrições, a venda da Nossa Caixa ao Banco do Brasil. No julgamento, os conselheiros determinaram como condição para liberar a operação a criação de serviços (gratuitos) de call center aos correntistas de 157 cidades do Estado de São Paulo. Nesses municípios, a fusão BB/Nossa Caixa resultará em uma concentração de mercado superior a 40%. Por isso, ficou decidido que os clientes dessas localidades precisam contar com o serviço para atender, principalmente, dúvidas sobre a portabilidade de contas. Ou seja, o correntista que não estiver satisfeito com o novo serviço bancário poderá requisitar ao call center a mudança para outra instituição financeira, sem nenhum custo.
Negócio - O Banco Central aprovou a incorporação da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil e cancelou a autorização de funcionamento do banco paulista em 1º de abril. Em novembro do ano passado, o BB incorporou a Nossa Caixa. Com a compra do banco, por R$ 5,4 bilhões em 2008, o BB se mantém entre os maiores do país.


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Faturamento da indústria cai 0,6% em junho e fecha 2º trimestre em baixa
O faturamento da indústria caiu 0,6% entre maio e junho, segundo dados divulgados ontem, doa 4/8, pela CNI - Confederação Nacional da Indústria. Com o dado, o segundo trimestre fechou com queda de 0,3% ante o primeiro - quando o crescimento foi de 2,9%. A pesquisa mostra, porém, que na comparação com o mesmo mês do ano passado, junho teve faturamento 10% maior nesse ano. No acumulado do primeiro semestre, houve crescimento de 12% no indicador, ante os seis primeiros meses de 2009. Pelo segundo mês seguido, caiu a UCI (Utilização da Capacidade Instalada). Junho fechou com redução de 0,2 ponto percentual em comparação com maio. A indústria operou com média de 82,5% da capacidade instalada em junho.
Mesmo diante da fraca atividade industrial, a indústria continuou contratando no segundo trimestre, diz a CNI. O nível de emprego cresceu 0,5% em junho ante maio, ultrapassando pela primeira vez o nível pré-crise, em 0,3%. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a alta foi de 6,6%. Entre abril e junho, o emprego acumulou elevação de 1,4%, frente aos três meses imediatamente anteriores, enquanto que entre o primeiro semestre de 2010 e de 2009, o crescimento foi de 4,3%.
As horas trabalhadas, por sua vez, recuaram 0,3% em junho ante maio, nos dados com ajuste sazonal. O resultado é 3,1% inferior a setembro de 2008, mês que marcou o agravamento da crise internacional. Em relação a junho de 2009, houve aumento de 8,6%. A expectativa da CNI é de que a partir de julho os indicadores voltem a ser positivos. Os economistas da entidade avaliam, porém, que a economia deve crescer com mais moderação no segundo semestre, em linha com os patamares do período pré-crise.
Setores produtivos - A CNI comparou os indicadores, por setores, no primeiro semestre de 2010 com o mesmo período em 2008, para apurar a recuperação da crise. No setor de máquinas e materiais elétricos, todos os indicadores estão acima dos níveis de 2008, com destaque para o faturamento, que cresceu 4,2%, e para o emprego, com alta de 4,5%. No setor de couros e calçados, o faturamento subiu 17,9% e a UCI mostrou aumento de 2,9 pontos percentuais no período. Na metalurgia básica, o faturamento registra queda de 15,6% ante o período pré-crise. As horas trabalhadas decresceram 4,7% e o emprego, 4,4%. No setor da madeira, o faturamento caiu 21,5% no período, enquanto o emprego teve redução de 23,3%.

Bangkok / Tailandia
Lucro da Acer no 2° trimestre sobe mais de 50%, dentro do esperado
A Acer, terceira maior marca mundial de computadores, apresentou uma alta de 57 por cento em seu lucro líquido no segundo trimestre, ficando dentro das expectativas do mercado, em meio à crescente demanda por PCs. A companhia registrou lucro líquido não auditado de 3,6 bilhões de dólares taiuaneses (112 milhões de dólares) para o período de abril a junho, contra 2,3 bilhões de dólares taiuaneses um ano antes, conforme breve comunicado divulgado nesta quarta-feira, sem mais explicações.
Nos seis meses até junho, o lucro líquido não auditado foi de 6,9 bilhões de dólares taiuaneses, contra 4,4 bilhões de dólares taiuaneses em igual intervalo no ano passado, enquanto o lucro operacional totalizou 8,5 bilhões de dólares taiuaneses no semestre, acima dos 5,6 bilhões de dólares taiuaneses no ano anterior, segundo a empresa. Analistas estimavam que a Acer registrasse lucro de 3,4 bilhões de dólares taiuaneses no segundo trimestre, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S. Em relatório na segunda-feira, o Credit Suisse disse esperar uma alta de 15 por cento nas vendas da Acer no terceiro trimestre ante o segundo, mantendo-se positivo quanto à estratégia de baixo custo da fabricante e o potencial de crescimento na China, apesar do recente desaquecimento na Europa. (Agência Reuters)

Da redação – São Paulo / SP
Schincariol investe na marca Itubaína para crescer em refrigerantes
O Grupo Schincariol alcançou uma participação de 4% no mercado brasileiro de refrigerantes com sua linha Schin, contra 2% há dois anos. Já o faturamento da linha Itubaína saltou 33% no ano passado, contra uma expansão de 16% do mercado como um todo. Por conta dessa forte alta, a marca passará nesse ano por uma modernização, visando um crescimento de pelo menos 12% em relação a 2009. As mudanças contemplam a linha de dois litros (PET), 600 ml (garrafa) e a versão Retrô de 355 ml (vidro). O produto é comercializado basicamente no Estado de São Paulo.

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AGRONEGÓCIOS

Da redação - Brasília / DF
Brasil deve continuar crescendo na produção de alimentos
“Hoje, o Brasil é primeiro produtor mundial em muitas culturas agrícolas tradicionais, como café, açúcar e suco de laranja, mas passou a ser importante no mercado de grãos e, sobretudo, de carne, que apresenta perspectivas positivas de crescimento para os próximos anos”. A afirmação é do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, que participou de encontro sobre Agricultura para o Novo Ciclo de Desenvolvimento, promovido pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, ontem, dia 4/8.
Segundo Rossi, essas premissas levaram o Brasil ao desenvolvimento acelerado da produção agrícola e a uma situação praticamente única no mundo hoje, que é a autossuficiência em todos os produtos da cesta básica, com exceção do trigo. Embora seja o único grão que não produzido em quantidade suficiente para suprir o mercado interno, alcançou 50% da produção do consumo. O ministro enfatizou, ainda, a importância de empreendedorismo agrícola, desenvolvimento científico e tecnológico adequado e apoio governamental como ferramentas que garantem a liderança do setor.
Rossi mostrou aos membros do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República que a agricultura no Brasil está passando por grande transformação em diversos pontos, sendo o primeiro o quantitativo. “No último ano, produzimos 147 milhões de toneladas de grãos, e isso tem muito a ver com a alimentação, pois garante o abastecimento no País”, explicou. Rossi também destacou que a última safra de cana-de-açúcar, mesmo parcialmente prejudicada pelas condições climáticas, foi recorde com a colheita de 660 milhões de toneladas de cana. Ele acredita que as atuais condições climáticas vão proporcionar recorde maior nesta safra.
Para o ministro, outra vertente que explica o extraordinário desenvolvimento do setor é a modificação dos processos e técnicas de produção, que incorporam, hoje, o conhecimento científico e tecnologias de ponta, que podem ser comparadas às mais avançadas do mundo. Isso vai possibilitar produtividade ainda maior, com o apoio das universidades e agências de pesquisa estaduais sob o comando da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que vêm contribuindo para a adaptação das culturas às mais diversas condições de clima e solo e adequação dos procedimentos à atividade.
Wagner Rossi ressaltou também a capacidade empreendedora do produtor rural brasileiro como ponto importante para o fomento ao setor. “A nossa agricultura é resultado da capacidade dos produtores, que resistiram às condições adversas da evolução agrícola e adaptaram-se às novas tecnologias, aceitando transformações que são desafios para um setor tradicionalmente conservador”, afirmou. Ele lembrou que o governo tem dado apoio significativo pelo fomento à comercialização agrícola, que chegará a 5,2 bilhões, dez vezes mais do que o registrado na última década.
Também participaram do debate sobre Agricultura para o Novo Ciclo de Desenvolvimento os ministros do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, do Meio Ambiente, Izabella Teixeira e da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Mapa)

Milão / Itália
FAO reduz previsão para a produção global de trigo em 2010
A oferta mundial de trigo pode diminuir no próximo ano se a severa seca na Rússia persistir, informou nesta quarta-feira a FAO - Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação -, ao reduzir a projeção da safra global do cereal para 651 milhões de toneladas em 2010, ante previsão de 676 milhões. Temores de uma nova crise global de alimentos similar a de 2007/08 não se justificam no momento, com os estoques mundiais suficientes para cobrir uma esperada escassez de produção após dois anos consecutivos de safras recordes, acrescentou a FAO. "Por outro lado, se a seca da Russa continuar, isso pode trazer problemas para o plantio de inverno no país, com implicações potencialmente sérias para a oferta mundial de trigo em 2011/12", completou a entidade em relatório. (Agência Reuters)

São Paulo / SP
Carnes e biodiesel pressionam moagem de soja
A demanda por farelo pelos setores de carne e biodiesel está impulsionando a moagem de soja neste ano. As indústrias brasileiras devem processar 33,6 milhões de toneladas da oleaginosa. Os dados são da Abiove - Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais - e, se confirmados, vão representar uma evolução de 9,2% em relação ao volume do ano passado. Ajudada pelo aumento de demanda do setor de carnes, a produção de farelo de soja sobe para 25,6 milhões de toneladas neste ano, 8,7% a mais do que o registrado na safra anterior.
O crescimento da exportação e da renda interna dos consumidores exigiu uma produção maior de carnes. Com isso, as empresas aumentaram a busca por farelo. Esse cenário é mais confortável para as indústrias do que quando a demanda vem do óleo de soja. A demanda de óleo de soja sem um mercado definido para o farelo se torna um problema para o escoamento do produto.
Mas as indústrias encontram demanda nas duas pontas neste ano. Além do farelo, cresce também a demanda por óleo de soja para a produção de biodiesel. No ano passado, quando a taxa de mistura de biodiesel ao diesel foi de 3% no primeiro semestre e de 4% no segundo, a demanda desse setor foi de 1,1 milhão de toneladas de óleo. Neste ano, com uma taxa de mistura de 5%, as indústrias devem destinar 1,9 milhão de toneladas de óleo de soja para a produção de biodiesel.
Os dados da Abiove indicam também um aumento nas exportações. O país deve colocar 29,8 milhões de toneladas de soja no mercado externo, acima dos 28 milhões de 2009. Os chineses mantêm um ritmo acelerado de importações de soja. Na avaliação do Usda (Departamento de Agricultura dos EUA), a China deverá importar 50 milhões de toneladas de soja neste ano. Em 2009, o país comprou 48 milhões de toneladas e em 2008, 41 milhões. As principais empresas de commodities que atuam na Rússia começam a pressionar o governo para frear as exportações. A quebra de safra pode elevar muito os preços dos grãos e gerar um ônus grande às empresas que têm contratos já definidos no mercado. (Agência Folha Online)


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SERVIÇOS & VAREJO

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Grupo Pão de Açúcar está otimista para Dia dos Pais
As lojas do Grupo Pão de Açúcar estão abastecidas para o Dia dos Pais, oferecendo opções para os mais variados perfis. Nas bandeiras Extra e Extra.com.br, o estoque de Tvs, GPS e rádios com DVD foi reforçado, com foco nas TVs com conversor digital; nas LCDs de telas maiores; e nas TVs LED, além de DVDs, Blu-rays e TVs digitais de bolso, que devem aumentar suas vendas na faixa de 40% em relação ao mesmo período de 2009. Câmeras digitais e filmadoras apresentam expectativa de crescimento de 20%. Rádio automotivos devem ter alta de 20% nas vendas. Na linha de portáteis, a projeção também é de crescimento de 20%, principalmente pela maior demanda por barbeadores elétricos, máquinas de cortar cabelo, churrasqueiras elétricas e cafeteiras. Expansão semelhante deverá ser vista na linha de têxteis, com o grupo oferecendo desde opções mais casuais até outras mais formais. Em bebidas, o crescimento poderá chegar a 25%, com destaque para o kits exclusivos dos fornecedores. Para os vinhos a expectativa é de um crescimento de 15% e para whisky, 20%.

Da redação – São Paulo / SP
Shoppings investem em ações para o Dia dos Pais
Shopping centers na Grande São Paulo estão a postos para as vendas relativas ao Dia dos Pais. Na zona leste da capital, o Shopping Aricanduva espera aumentar suas receitas em 10% e o fluxo de clientes em 8% sobre o ano passado, promovendo até domingo uma exposição de carros e motos customizados, além do Batmóvel, em uma parceria com a Warner Bros. Em Osasco/SP, o Shopping União investiu R$ 300 mil no evento “Pai, seu presente está aqui”, com sessões de filmes e chaveiros personalizados para os pais. No Shopping Interlagos, na zona sul da capital, o evento “Tal Pai Tal Filho” faz caricaturas dos pais e de sua família, além de uma oficina de molduras para as crianças. Até o fim do mês, o centro de compras oferecerá aos clientes do Programa de Fidelidade Interlagos Card vales-compra de R$ 100, R$ 200 e R$ 500, em um total de R$ 40 mil em presentes. A expectativa é que as vendas cresçam 10% na comparação anual, com 8% mais consumidores. A projeção é semelhante à do Raposo Shopping, que desenvolveu ações de marketing que envolvem campanha publicitária, promoção com concurso cultural e a exposição “Bolas da Copa”.

Da redação – São Paulo / SP
PB Kids investe R$ 1 milhão em São Luis
A rede especializada em brinquedos PB Kids investiu R$ 1 milhão em sua primeira loja franqueada no Maranhão. O ponto de venda, localizado no bairro Calhau, em São Luis/MA, oferece um mix de 8 mil itens, sendo 40% nacionais. A inauguração faz parte do planejamento da empresa, para abrir unidades nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A marca busca parceiros em Natal/RN, Fortaleza/CE, Goiânia/GO, Cuiabá/MT e Campo Grande/MS. Atualmente, a empresa conta com 51 pontos de venda no país.

Belo Horizonte / MG
Subway inaugura lojas no mercado mineiro
A rede de fast food Subway abriu mais duas lojas em Minas Gerais, onde passa a contar com 37 unidades em operação. Os novos pontos de venda foram abertos no Via Shopping Barreiro, em Belo Horizonte; e na Avenida Juscelino Kubitschek, em Betim. Em agosto deverão ser abertas pelo menos mais duas lojas no Estado, na capital e em Juiz de Fora. Em todo o país, a Subway conta com 457 lojas e deve fechar o ano com mais de 500 restaurantes em operação.

Da redação – São Paulo / SP
FastFrame / Moldura na Hora abre lojas em quatro Estados
A FastFrame / Moldura na Hora, maior rede de franquias de molduras rápidas do Brasil, assinou cinco contratos no mês de julho, para a abertura de pontos de venda em agosto e setembro em Florianópolis/SC, Goiânia/GO, São José dos Campos/SP, Aracaju/SE e Salvador/BA.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - Brasília / DF
Exportador pode solicitar à Receita ressarcimento antecipado do crédito tributário
Os exportadores já podem entrar com pedido na Receita Federal para obter o ressarcimento antecipado de 50% dos créditos de PIS, Cofins e IPI em até 30 dias. A previsão é que seja ressarcido de forma acelerada R$ 1 bilhão neste ano. A Receita publicou ontem uma instrução normativa para regulamentar o pagamento. A medida já havia sido anunciada em maio pelo ministro Guido Mantega (Fazenda), na divulgação do pacote de ajuda ao setor exportador. A antecipação vale apenas para crédito apurados a partir de abril deste ano. O coordenador da Receita, João Hamilton Rech, disse que os pedidos anteriores a esse período "não serão esquecidos" e vão continuar a ser analisados normalmente. Para receber o tratamento mais ágil da Receita, o exportador precisará: estar em dia com o fisco; não ter sido submetido à regime de fiscalização especial nos últimos três anos; manter escrituração fiscal digital; ter exportado, nos últimos quatro anos, valores superiores a 30% da receita bruta total; e, em 2007 e 2008, não ter sofrido indeferimento acima de 15% nos pedidos de ressarcimento e compensação de créditos. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Fazenda)


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TECNOLOGIA & WEB


São Francisco / EUA
LinkedIn anuncia primeira aquisição
A rede social LinkedIn anunciou ontem a tarde, dia 4/8, sua primeira aquisição: a mSpoke, que filtra grandes quantidades de dados para encontrar informações relevantes. O LinkedIn afirmou que a compra deve ajudar a melhorar os filtros de mensagens e notícias compartilhadas por usuários na rede social. A mSpoke também deve ajudar o serviço de recomendações de pessoas, empregos, etc. para membros do LinkedIn, afirmou o presidente-executivo da companhia, Jeff Weiner em entrevista. "Esta é uma de nossas principais prioridades. Estamos investindo um esforço considerável nisso", disse Weiner. Os termos do acordo não foram divulgados. Wiener afirmou que o LinkedIn tem cerca de 76 milhões de dólares em caixa, arrecadados em 2008. e financiou o acordo através de seu fluxo de caixa operacional. O LinkedIn, que gera receita através de anunciantes, além de um serviço premium, não divulga seus resultados trimestrais, uma vez que a empresa não tem capital aberto, mas Weiner afirmou que o crescimento na receita acelerou, e o lucro aumentou este ano. Os dois fundadores da mSpoke também entrarão para o LinkedIn. O LinkedIn ganha cerca de 10 milhões de novos usuários por dia desde abril, e totaliza 75 milhões de membros em todo o mundo. (Agência Reuters)

São Francisco / EUA
AOL anuncia prejuízo de US$ 1,06 bilhão no 2° trimestre
A AOL divulgou que obteve prejuízo de US$ 1,06 bilhão - ou de US$ 9,89 por ação - no segundo trimestre, pressionada por um total de US$ 1,41 bilhão em baixas contábeis relacionadas à queda no preço das ações da companhia e à venda da rede social Bebo. A receita da empresa encolheu 26%, para US$ 584,1 milhões. Analistas consultados pela Thomson Reuters esperavam que a empresa apresentasse lucro de US$ 0,41 por ação e receita de US$ 602 milhões. No segundo trimestre do ano passado, a companhia teve lucro de US$ 90,7 milhões. Desde que se tornou independente da Time Warner, em dezembro, a AOL passou por cortes de custos e por um processo de reestruturação. O executivo-chefe e presidente do conselho da empresa, Tim Armstrong, disse em abril que a companhia estava recebendo impulso da "força recente no mercado de publicidade". No entanto, a receita gerada com anúncios encolheu 27% no segundo trimestre em relação a igual período do ano passado. A receita com assinaturas também caiu 27%, com uma redução de 25% no número de assinantes. As ações da AOL estavam inativas no pré mercado. (Agência Dow Jones)


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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
Yacht C 68, da Sessa Marine, em breve no Brasil
Sessa Marine é uma empresa familiar, cuja presidente é Raffaella Radice, filha de Camillo Braga, seu fundador. Seu estaleiro localiza-se em Cividate al Piano, na cidade de Bergamo, perto de Milão. Hoje a fábrica conta com 300 funcionários. (LEIA MAIS)

Da redação – São Paulo / SP
Hotel Gansevoort, no Caribe é um sonho
O arquipélago de Turks & Caicos, no Caribe, é composto por cerca de 40 ilhas, localizado a 925 quilômetros ao sudoeste de Miami. A ilha principal, Providenciales, está na ponta oeste do arquipélago e conta com um aeroporto internacional com voos diretos de Miami, Nova York, Londres, Toronto e Montreal. (LEIA MAIS)


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MÍDIA


Nova Iorque / EUA
Lucro da Time Warner cresce 7,3% no 2º trimestre
O lucro da Time Warner no segundo trimestre cresceu 7,3% em relação ao mesmo período do ano passado, superando as estimativas de analistas, e a companhia elevou a previsão para os resultados deste ano, afirmando que o lucro por ação deve aumentar pelo menos 20% em relação ao nível observado em 2009. (LEIA MAIS)

São Paulo / SP
GVT inicia oferta de TV paga em 2011, avisa presidente da tele
Depois do movimento de consolidação no mercado brasileiro de telecomunicações, o próximo passo do setor será a disputa pelos serviços de TV paga. O que tende a gerar uma nova onda de investimentos e de fusões entre as teles. (LEIA MAIS)


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