Edição 374 | Ano II

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Equipe i-press.biz


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Buenos Aires / Argentina
Mercosul aprova código aduaneiro comum

Os países-membros do Mercosul aprovaram ontem, dia 3/8, durante a reunião de cúpula do bloco um código aduaneiro comum, que padroniza procedimentos e normas de aduanas. A falta do código era uma das principais deficiências do Mercosul - que se propõe a ser uma união aduaneira - e um entrave nas negociações com outros países e blocos. Um dos principais pontos que travavam a aprovação do código era a discordância em relação à fixação de impostos especiais sobre exportações. Enquanto a Argentina exigia autonomia para estabelecer tributos específicos sobre a exportação de soja e outros grãos, o Uruguai pedia que esses impostos fossem resolvidos conjuntamente pelo bloco. Os dois países chegaram a um acordo ontem, mas não deram detalhes da decisão.
Cooperação nuclear - Brasil e Argentina também explicitaram a intenção de seguir o mesmo caminho no desenvolvimento nuclear para fins pacíficos. Em uma reunião bilateral, os presidentes dos dois países reafirmaram a parceira no setor e impulsionaram o desenvolvimento de um projeto de engenharia para a construção de reatores nucleares multiuso. O principal objetivo do Brasil é obter um reator capaz de produzir isótopos fármacos, usados para exames médicos e que tem pouca oferta no mercado mundial. Depois de ter problemas com o fornecedor canadense, o país passou a importar os fármacos da Argentina, que dá preferência ao Brasil. (Agência Folha Online)


Brasília / DF
Liminar mantém exigência de ponto eletrônico em empresas de segurança
As empresas de segurança e vigilância terão de manter o sistema de ponto eletrônico aos seus funcionários. Uma liminar expedida na segunda-feira, dia 2/8, pela Justiça de São Paulo manteve a obrigatoriedade do sistema. A Abrevis - Associação Brasileira das Empresas de Vigilância e Segurança - havia entrado com uma ação para pedir a ilegalidade da portaria 1.150 do Ministério do Trabalho. O recurso que suspenderia a exigência do sistema também pedia isenção das punições pelo descumprimento da obrigação. A portaria obriga empresas com mais de dez funcionários a utilizar equipamentos eletrônicos de marcação de ponto. A Abrevis alegou que os equipamentos têm custo elevado e sua instalação causaria prejuízos, além de estarem sujeitos a fraudes. Para o juiz Eurico Zecchin Maiolino, da 21º Vara Cível Federal, que expediu a liminar, o uso do ponto eletrônico apenas confirma o que já está previsto na CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas. "A própria lei já criou a obrigação legal de anotação da hora de entrada e saída dos trabalhadores, ao prescrever sua obrigatoriedade, outorgando à Administração Pública sua disciplina, no exercício de sua competência normativa. Exatamente no exercício desta competência e nos limites que a lei lhe conferia, é que foi editada a Portaria MTE nº 1.510/2009", declara o juiz em parecer

São Paulo / SP
Ernst & Young e Terco anunciam união das operações no Brasil
A consultoria internacional Ernst & Young e a Terco, empresa brasileira de auditoria e consultoria, anunciaram nesta terça-feira a união de suas operações. As companhias, que adotarão o nome de Ernst & Young Terco, preveem integrar as suas atividades em 1º de outubro. Em nota, informam que a nova empresa "terá 3.700 clientes, 3.500 colaboradores e será a segunda do ranking em número de companhias listadas na Bovespa, com 94 empresas auditadas". A Ernst & Young Terco vai possuir escritório em 11 cidades do país, como São Paulo e Rio de Janeiro. O objetivo do negócio é conquistar a liderança no setor. "A união entre a Ernst & Young e a Terco está em linha com a estratégia global da Ernst & Young de atingir a liderança nos principais mercados emergentes. Hoje, a Ernst & Young já ocupa a primeira posição na Índia, na Rússia e no Oriente Médio e está em segundo lugar na China", afirma em nota Jorge Menegassi, CEO da Ernst & Young Brasil. Já o presidente da Terco, Mauro Terepins, declara na mesma nota que a Terco buscava ampliar ainda mais sua atuação no mercado internacional. "A melhor alternativa para superar esse desafio era a união com uma empresa global." As empresas anunciaram ainda que irão contratar em agosto 600 trainees em conjunto. "A expectativa é que nos próximos meses a empresa continue a contratar executivos e também profissionais experientes e estudantes recém-formados para dar suporte à sua estratégia de crescimento", diz na nota. (Agência Estado)

Da redação – Porto Alegre / RS
Encerra a adequação à portaria que atualiza o registro-ponto eletrônico
A partir deste mês de agosto, os gestores que utilizam o mecanismo eletrônico para o registro-ponto de seus empregados terão que cumprir normas específicas do Ministério do Trabalho e Emprego. Elas implicam na substituição obrigatória das tecnologias utilizadas há mais de um ano para o controle das jornadas de trabalho dentro das empresas.
A anotação do horário de entrada e saída dos funcionários é obrigatória para os empreendimentos com mais de dez funcionários, podendo ser registrada manualmente, por meios mecânicos ou eletrônicos. Sendo o controle eletrônico o mais adotado pelos gestores de grandes corporações, e também suscetível à alterações, o Ministério do Trabalho e Emprego já atua pela Portaria MTE 1.510, aprovada em agosto de 2009.
Após um ano da data publicação, período que encerra agora, a portaria faz valer as atualizações no art. 74 da CLT - Consolidação das Leis do Trabalho. Com ela, vigora o novo Sistema de Registro Eletrônico do Ponto - SREP, garantindo maior segurança aos processos da gestão pessoal. "As empresas que têm um volume grande de empregados inevitavelmente utilizam o mecanismo eletrônico de registro-ponto para facilitar o controle das informações. Elas não estão partindo para os mecanismos manual ou mecânico em decorrência da portaria, estão investindo em novos aparelhos", observa o diretor da Gerencial Auditoria e Consultoria, Ângelo Mori Machado.
As novas exigências destacam a obrigatoriedade de conter nos aparelhos um mostrador de relógio em tempo real de hora, minutos e segundos; a impressão integrada e exclusiva de comprovantes dos registros; armazenamento permanente dos dados, sem a possibilidade de alterações; porta padrão USB externa (Porta Fiscal) para uso do Auditor-Fiscal do Trabalho; e formatos de relatórios e arquivos digitais padronizados. Outras modificações ainda dispostas na tecnologia que segue o padrão SREP dificultam adulterações, como a exigência de autorização prévia para a marcação de sobrejornadas.
Os custos para a troca do registro-ponto estão em torno de R$ 3 mil por aparelho. "As empresas ainda passarão a gastar com as impressões, hoje ao redor de R$ 25,00 por bobina", agrega o diretor da Gerencial. O gestor da empresa, especializada em auditoria contábil, ainda esclarece que as autuações pelos auditores-fiscais já estão acontecendo dentro dessas normas. No momento, o Ministério do Trabalho dá prazos que variam de 30 a 90 dias para a regularização dos pontos e que, logo, as multas decorrem. (Fonte: WH Comunicação)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
Índice de confiança de serviços desacelera pelo quarto mês
O ICS - Índice de Confiança de Serviços - caiu 1,5% entre junho e julho, ao passar de 131,5 para 129,5 pontos, na quarta queda consecutiva, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pela FGV - Fundação Getulio Vargas. Desde março, redução acumulada é de 4,4%. Mesmo com a desaceleração do ritmo da atividade do setor, a FGV destaca que o índice ainda segue elevado em termos históricos. Em julho de 2010, o ISA-S - Índice da Situação Atual - reduziu-se em 5,2%, ao passar de 119,7 para 113,5 pontos, o menor desde fevereiro deste ano. O ISA-S encontra-se agora 8,8 pontos abaixo do período pré-crise e 6,4 pontos acima de sua média histórica. Já o IE-S (Índice de Expectativas) voltou a subir, após quatro quedas consecutivas, ao elevar-se de 143,3 para 145,5 pontos entre junho e julho. O índice está 4,9% abaixo do ponto máximo da série, registrado em fevereiro deste ano, e 9,7 pontos acima de sua média histórica.
De acordo com a FGV, o indicador que mede a satisfação com o nível atual da demanda foi o que mais contribuiu para a redução do ISA-S entre junho e julho, ao passar de 110,7 para 103,2 pontos - o menor nível desde fevereiro passado (100,6 pontos). Das 2.092 empresas consultadas, 18,6% o avaliaram como forte, e 15,4% o consideraram fraco. Em junho, estas parcelas haviam sido de 23,2% e 12,5%, respectivamente.
As expectativas para a demanda nos meses seguintes são mais favoráveis: o indicador do quesito avançou 2,1%, de 142,4 para 145,4 pontos, embora ainda esteja abaixo do nível vigente nos cinco primeiros meses do ano. A proporção de empresas que preveem aumento da demanda passou de 48,6% para 51,1% do total entre junho e julho; a parcela das que projetam redução, diminuiu de 6,2% para 5,7%. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia fecham sem tendência comum, índice cai
As principais bolsas de valores da Ásia encerraram sem direção comum hoje, dia 4/8, com o índice que reúne mercados da região operando em baixa.
- Às 7h54min (horário de Brasília), o índice MSCI que acompanha as bolsas da região da Ásia-Pacífico exceto Japão tinha queda de 0,1%, para 417,66 pontos.
- Em TÓQUIO, o índice Nikkei teve baixa de 2,11%, com o dólar recuando para o menor nível em 8 meses contra o iene após fracos dados nos Estados Unidos que apontaram mais afrouxamento na política do Federal Reserve.
- Em HONG KONG, o índice Hang Seng fechou em alta de 0,43%, para 21.549 pontos.
- XANGAI avançou 0,44%, para 2.638 pontos.
- Em TAIWAN, a bolsa terminou com valorização de 0,19%, aos 7.972 pontos.
- Em SEUL, o mercado fechou com ligeira baixa de 0,07%, aos 1.789 pontos. A bolsa de Sydney perdeu 0,65%, aos 4.542 pontos.
- CINGAPURA terminou com desvalorização de 0,43%, aos 3.001 pontos.
Análise - O movimento disparou preocupações de que a força da moeda japonesa possa continuar erodindo os lucros dos exportadores, prejudicando o crescimento da economia. Tais receios, combinadas com uma série de dados decepcionantes dos Estados Unidos que ofuscaram as expectativas de recuperação da maior economia do mundo, impulsionaram bônus do governo do Japão, impulsionando o rendimento dos títulos de 10 anos para abaixo de 1 por cento pela primeira vez em sete anos.Investidores tiveram um alívio quando o ministro das Finanças do Japão reiterou que acompanha atentamente a flutuação da moeda em um momento em que a fraqueza do dólar testa a tolerância a um iene mais forte enquanto a economia tenta sair de um processo deflacionário. "Hoje, a queda de ações ocorre realmente por causa do iene. A este nível, há inevitavelmente preocupações com o tipo de impacto que isso terá sobre os lucros das empresas daqui para frente", disse Toshiyuki Kanayama, analista de mercado na Monex Inc. A fabricante de chips Tokyo Electron perdeu 3,1%, enquanto fabricante de câmeras digitais Canon caiu 3,7% e a produtora de componentes eletrônicos Kyocera caiu 2,3%.


HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu em baixa nesta quarta-feira, dia 4/8, e seu índice geral, o FTSE-100, perdeu 27,27 pontos (0,51%), até 5.369,21. O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta quarta-feira, cotado a US$ 82,35, US$ 0,33 a menos que no fechamento de terça.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em baixa hoje, e seu principal índice, o DAX 30, desceu 0,21%, até 6.294 pontos. O euro abriu ligeiramente em baixa em relação ao dólar no mercado de divisas de Frankfurt nesta quarta-feira, cotado a US$ 1,3216, contra US$ 1,3222 de terça. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na terça-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3221.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em baixa nesta quarta-feira, e seu principal indicador, o Ibex-35, perdeu 53,90 pontos (0,50%), até 10.817,50.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em baixa hoje, dia 4/8, e seu principal índice, o FTSE-MIB, desceu 0,37%, até 21.424 pontos.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu em baixa nesta quarta-feira, e seu índice de referência, o CAC-40, desceu 0,24%, até 3.735,63 pontos, contra 3.747,51 do fechamento de terça.

ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa realiza lucros e cai 0,76%, após 11 altas consecutivas
Depois de subir por 11 sessões consecutivas, a Bovespa fechou em queda no pregão de ontem, dia 3/8, influenciada por uma realização de lucros e por notícias ruins vindas dos Estados Unidos. "Já estava na hora de a Bolsa realizar lucros aqui no Brasil, o mercado já esperava isso, após onze dias de alta consecutivos", disse Felipe Pellegrini, do banco Confidence. "Era natural que houvesse essa correção, nada pode subir sem parar. Essa queda, que não precisa ser tombo, é saudável para atrair novas compras", afirmou Eduardo Otero, da UM Investimentos.
- O Ibovespa caiu 0,76% no fechamento, aos 67.997 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,79 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,760, em alta de 0,51%. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,751 e R$ 1,764.
Análise - A queda na Bolsa paulista não foi maior por conta da valorização das ações da Petrobras, que foram beneficiadas pelo anúncio de que a capitalização da companhia será feita no mês que vem. Além disso, o aumento do preço do petróleo no mercado internacional ajudou os papéis, que tiveram valorização acima de 2%. No front doméstico, o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - divulgou que a produção industrial brasileira segue há três meses sem avançar. Em junho, teve retração de 1,0% em relação a maio. No mês anterior, havia apresentado redução de 0,2% - segundo dados revisados -, e, em abril, queda de 0,8%.

Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas caem com divulgação de dados fracos
As bolsas de valores dos EUA terminaram em baixa nos pregões de ontem, dia 3/8, depois que resultados desanimadores da Procter & Gamble e dados mais fracos sobre o gasto do consumidor e o segmento imobiliário fizeram investidores assumir uma postura cautelosa. O movimento ocorreu um dia depois da alta de 2% nos principais índices.
- O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,36%, para 10.636 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,52%, para 2.283 pontos.
- O Standard & Poor's 500 perdeu 0,48%, para 1.120 pontos.
Análise 1 - Os papéis da P&G caíram 3,4%, maior influência negativa no Dow. A fabricante de bens de consumo reportou um resultado para o quarto trimestre que não correspondeu às expectativas. "Após um pequeno e agradável rali, isso provavelmente é uma pequena pausa", disse Tommy Huie, presidente do Marshall Funds, em Milwaukee. "Quando o setor de consumo apresenta algumas decepções em termos de gasto do consumidor, a P&G cai 3% ou 4%, isso é um tipo de dificuldade a ser superada" Um índice de venda pendentes de casas caiu à mínima recorde em junho, enquanto o gasto do consumidor e a renda pessoal ficaram estáveis, dando mais evidências de uma desaceleração no crescimento econômico. Mas as perdas do mercado foram abrandadas pela Pfizer, também componente do Dow, que divulgou lucro acima das expectativas e ofereceu uma perspectiva otimista para o longo prazo.
Análise 2 - A Pfizer, cuja ação saltou 5,6%, ajudou a impulsionar os papéis do setor de saúde, e o índice S&P para esse segmento subiu 0,8%. O índice de saúde do Morgan Stanley avançou 1,5%. O S&P do setor de consumo cedeu 1,3%, e o índice para o segmento varejista perdeu 1,9%. Outro relatório mostrou forte queda nas encomendas à indústria nos EUA em junho. Os papéis da Research in Motion listados nos EUA recuaram 2,5%, figurando entre as piores influências no Nasdaq. A companhia canadense anunciou o novo BlackBerry, num esforço para conter o popular iPhone da Apple.


Londres / Inglaterra
Maioria das bolsas europeias fecha com queda
A maioria das bolsas europeias fechou em leve queda, depois dos fortes ganhos de ontem. As ações do setor bancário, que haviam sido impulsionadas ontem pelos resultados melhores do que o esperado do HSBC e do BNP Paribas, hoje lideraram a queda. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve leve retração 0,01%, para 262,06 pontos.
- O índice FTSE-100, da Bolsa de Londres, fechou com pequena queda de 0,01%, em 5.396,48 pontos, após uma forte alta ontem. Hoje a sessão foi sem brilho e sem direção para as grandes empresas do Reino Unido, disse a consultoria IG Index. "Um surto de fraqueza nos EUA deixou os traders de Londres inquietos, mas essas quedas de curto prazo ainda são atraentes para alguns compradores". A IG afirmou ainda que as ações de bancos se acalmaram após a alta de ontem, provocado pelo balanço do HSBC. "Alguns acharam que os ganhos podem ter sido exagerados e decidiram que é mais seguro ficar de fora até que os outros bancos do país divulguem seus balanços nos próximos dias." As ações do Barclays caíram 0,35% e as do HSBC, 1,26%. A Investec PLC teve queda de 5,62%. A British Airways subiu 2,21%.
- Na Bolsa de Frankfurt, o índice Xetra DAX encerrou com alta de 0,25%, a 6.307,91 pontos, com balanços positivos de grandes empresas compensando os dados negativos dos EUA. Um trader disse que a resiliência do DAX mostra a força do índice da Alemanha e acrescentou que espera que a Bolsa de Frankfurt registre ganhos amanhã. As ações do Deutsche Post subiram 3,70%, após a empresa divulgar um aumento de 23% no lucro líquido do segundo trimestre. A BMW subiu 3,08%, com notícias de fortes vendas no segundo trimestre e um crescimento no lucro, que chegou a 831 milhões de euros, de 119 milhões de euros do mesmo período do ano passado.
- O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, fechou em queda de 0,12%, em 3.747,51 pontos. Entretanto, o setor automotivo aumentou os ganhos registrados ontem, com a Renault subindo 3,42%. A Michelin teve alta de 2,85% e a Peugeot de 2,90%. A Suez Environment ganhou 1,54%, após ganhar um contrato de 50 anos com o governo da Espanha, no valor de 980 milhões de euros. O Société Générale liderou as perdas, com queda de 1,97%, antes da divulgação do balanço do segundo trimestre, amanhã.
- O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, terminou em queda de 0,23%, em 21.498,32 pontos. O UniCredit perdeu 1,80%, após o banco divulgar dados decepcionantes para o segundo trimestre, com uma queda de 70% em relação ao lucro do mesmo período do ano passado. Em geral, as ações do setor bancário fecharam em direções divergentes, com os investidores esperando por um voto de confiança sobre o subsecretário de Justiça, marcado para amanhã. O Intensa Sanpaolo subiu 0,27%, a Banca Monte dei Paschi Siena ficou estável. A Fiat foi um dos destaques positivos do dia, com alta de 3,08%, acompanhando a alta generalizada no setor automotivo europeu e também influenciada pela divulgação ontem dos números da venda de automóveis e veículos comerciais leve no Brasil nos primeiros sete meses do ano.
- Na Bolsa de Madri, o índice Ibex-35 fechou em alta de 0,33% em 10.871,40 pontos, auxiliado pela confiança do consumidor e por uma queda nos pedidos de auxílio-desemprego em julho. As ações da FCC ganharam 3,30%. A Abengoa perdeu 1,13%. O Bankinter subiu 2,56% e o Banesto 2,16%.
- Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 fechou em alta de 0,25%, em 7.531,06 pontos. O Banco BPI subiu 2,30% e o Banco Comercial Português 1,47%. A Portugal Telecom teve queda de 1,52% e a Galp Energia ganhou 0,24%.
Análise - Apesar de alguns balanços corporativos positivos de ontem, dia 3/8, os comentários feitos ontem pelo presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke, de que a economia do país ainda está longe de uma recuperação total prejudicaram o sentimento nos dois lados do Oceano Atlântico. Além disso, uma matéria do Wall Street Journal sugere que o Fed pode considerar adquirir mais bônus e introduzir novas medidas de afrouxo monetário para ajudar a economia. Mais cedo, os mercados asiáticos fecharam em alta, na sua maioria, com as ações dos setores financeiro e de commodities subindo. "Pode ter havido um pouco de realização de lucros no setor financeiro", disse Stephen Taylor, estrategista da Dolmen Stockbrokers. "Ainda assim, dado o que temos visto em algumas empresas alemãs (em termos de lucro e projeção), eu acho que os mercados devem se manter razoavelmente bem até sexta-feira, quando saem os dados sobre o mercado de trabalho (payroll) dos EUA", comentou.


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MERCADO FINANCEIRO

.São Paulo / SP
Itaú quer concluir migração de agências Unibanco até novembro
O Itaú deve concluir a migração das antigas agências do Unibanco para unidades do Itaú entre outubro e novembro deste ano. O banco, cuja fusão foi anunciada em novembro de 2008, acelerou a conversão das agências em março, após realizar testes no final do ano passado com 30 agências. Desde março, o Itaú tem convertido uma média de cem agências do Unibanco por mês. Segundo Rogério Calderon, diretor de controladoria do banco, 85% dos processos originários de cada um dos dois bancos estarão unificados até o final de 2010. A conclusão da fusão, incluindo as áreas de apoio, acontecerá ainda no primeiro trimestre de 2011. "Temos uma vantagem no processo de integração em relação aos outros bancos. Tanto o Itaú quanto o Unibanco têm uma história de integração e um know how avançado. Isso nos fez evitar alguns erros básicos nesse processo. Fizemos testes e depois dedicamos quatro meses para resolver os problemas que surgiram. Retomamos o processo em março com um nível de atrito muito baixo", disse. O banco planeja a abertura de 150 agências em 2010 e aumentou o quadro de funcionários em 4.200 pessoas neste ano.

São Paulo / SP
Lucro da Porto Seguro cresce 96% e chega a R$ 267 milhões no semestre
A seguradora Porto Seguro divulgou ontem, dia 3/8, que teve lucro líquido de R$ 267,2 milhões no primeiro semestre do ano, crescimento de 96% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado foi influenciado pela diminuição da sinistralidade e quedas nas despesas administrativas e comerciais. Nos dados contabilizados sem a associação com a ISa+r (Itaú Seguros Auto e Residência) - as duas partes se juntaram no final do ano passado -, o lucro subiu 32,6%, atingindo R$ 180,8 milhões. No segundo trimestre do ano, o lucro foi de R$ 136,3 milhões, alta de 103,4% na comparação com os R$ 67 milhões do mesmo período de 2009 - os dados não consideram a associação com a ISa+r. O total de prêmios auferidos atingiu R$ 2,512 bilhões no semestre e R$ 1,271 bilhão no segundo trimestre do ano.

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INDÚSTRIA


Da redação – São Paulo / SP
Natura quer lucrar no exterior
A Natura vai mudar o enfoque de suas operações latino-americanas. Até agora, a diretriz da empresa nos países vizinhos vinha sendo conquistar fatias de mercado. A partir de agora, a orientação é elevar a lucratividade, por meio da terceirização da produção para parceiros locais. Parte dessa estratégia também vale para o Brasil. A Natura é lucrativa por aqui, mas a ordem é melhorar as margens por meio de uma logística mais apurada. Até outubro, a companhia pretende inaugurar dois centros de distribuição, diz Roberto Pedote, vice-presidente de finanças e de relações com investidores da Natura. Os investidores têm respondido positivamente: as ações registram uma valorização de quase 28% até 26 de julho.

Nova Iorque / EUA
Procter & Gamble lucra 5% menos no ano fiscal de 2010
A americana Procter & Gamble anunciou ontem, dia 3/8, um lucro líquido de US$ 12,736 bilhões, queda de 5% com relação ao período anterior. O lucro é referente ao ano fiscal, concluído em 30/6. No fechamento do ano, o ganho contabilizado foi de de US$ 4,11 por ação, abaixo dos US$ 4,26 obtidos um ano antes, quando teve lucro líquido de US$ 13,436 bilhões. A receita da empresa, que é o maior fabricante mundial de produtos para o lar e a higiene pessoal, chegou a US$ 78,938 bilhões no conjunto do ano e foi 3% superior ao do anterior. Com relação ao quarto trimestre fiscal (abril/junho), a companhia contabilizou um lucro de US$ 2,185 bilhões, 12% menos que em igual período do ano anterior e um ganho de US$ 0,71 por ação, comparado com US$ 0,80 de um ano atrás. O faturamento no período ascendeu a US$ 18,926 milhões e foi 5% superior ao período abril-junho de 2009. Apesar desse aumento, a receita não atendeu as expectativas dos analistas. Mesmo assim, o presidente e executivo-chefe Robert McDonald se mostrou satisfeito com os resultados. (Agência EFE)

Nova Iorque / EUA
Pfizer eleva lucro em 9% no 2º trimestre
A farmacêutica americana Pfizer anunciou nesta terça-feira um lucro líquido de US$ 2,475 bilhões no segundo trimestre, 9% a mais que no mesmo período do ano anterior. A companhia atribui o resultado ao impacto da aquisição da Wyeth e a maior diversificação de produtos conseguida. Com esses resultados, de abril ao início de julho, a farmacêutica registrou ganho por ação de US$ 0,31, frente aos US$ 0,34 no ano anterior nessa data com um lucro líquido de US$ 2,261 bilhões, o que representa uma queda de 9% por título. Nos seis meses de 2010, Pfizer teve lucro líquido de US$ 4,501 bilhões (US$ 0,56 por título), 10% a menos que de janeiro a junho de 2009, quando somou US$ 4,990 bilhões (US$ 0,74 por ação). No trimestre, sua receita é de US$ 17,327 bilhões, 58% a mais do que na mesma data de 2009 quando chegou a US$ 10,984 bilhões. (Agência EFE)

São Paulo / SP
Votorantim Metais assume controle de mineradora peruana
A Votorantim Metais anunciou que assumiu o controle da Milpo, terceira maior mineradora de zinco do Peru. A empresa brasileira investiu US$ 420 milhões no negócio, por meio de uma OPA - oferta pública de compra de ações. Desde 2005, porém, a Votorantim já tinha participação na companhia peruana. A OPA é uma oferta direcionada aos acionistas e precisa ser comunicada à CVM - Comissão de Valores Mobiliários. Esses acionistas podem decidir, sem o aval da controladora, se vendem ou não suas posições na companhia.
Com a aquisição, a Votorantim agrega ao seu portfólio os metais cobre, chumbo e prata. Atualmente, a companhia comercializa alumínio, zinco e níquel. "Para completar nosso portfólio de produtos básicos faltava o cobre. Pesquisamos no Brasil e achamos que a forma mais eficaz seria através da aquisição da Milpo. Ter mais produtos no portfólio nos torna mais competitivos, vai manter o fluxo de caixa mais estável", disse o diretor superintendente da Votorantim Metais, João Bosco Silva.
Além da diversificação nas operações, o Peru é considerado estratégico por estar próximo das zonas fornecedoras de minério, o que permite um custo mais baixo de produção. O acesso ao oceano Pacífico e os custos de exportação, mais baixos do que no Brasil, são outros atrativos. A empresa brasileira atua no país andino desde 2004, com a produção voltada para exportações para os EUA e Europa. Os planos da Votorantim Metais para a Milpo incluem dobrar o faturamento da empresa em três anos - dos atuais US$ 500 milhões para US$ 1 bilhão.
Mercado de cobre - O cobre está no centro das atenções dos grandes conglomerados. No dia 29 de julho, a Vale comunicou ao mercado que também fará uma OPA para comprar até 100% das ações ordinárias da Paranapanema. Na ocasião, a Vale destacou que a aquisição tinha objetivo estratégicos. A médio prazo, informou em comunicado, a intenção era transformar-se num dos principais produtores de cobre do mundo. No dia 31, o principal acionista minoritário da Paranapanema, o investidor Silvio Tini de Araújo disse que a Vale propôs pagar um "preço vil" na oferta de compra de ações da empresa e classificou de "chapa branca" a atual gestão da companhia, liderada pelos fundos de pensão. A Paranapanema é líder na produção de cobre refinado no Brasil.

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AGRONEGÓCIOS


Da redação – São Paulo / SP
Mandioca e derivados têm maior média semestral desde 2004
Os preços da raiz e da fécula de mandioca no primeiro semestre foram os maiores (para o período) dos últimos seis anos, segundo pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP. A valorização foi motivada pela combinação de menor disponibilidade de matéria-prima (raiz) com ligeiro crescimento da demanda por fécula, impulsionada, por sua vez, pelo dinamismo da economia.
No início do ano, a baixa oferta de raiz aliada à perspectiva de redução ainda mais acentuada e a estoques limitados de fécula na indústria levaram consumidores desse produto a intensificar as compras, explicam pesquisadores do Cepea. Com isso, em março o valor médio da tonelada de fécula atingiu R$ 1.563,81, o maior para o mês de março desde 2004 (R$ 2.512,01/t – valor deflacionado). Quanto à raiz, a média em março/10 foi de R$ R$ 255,06/t, a segunda maior para este mês da série do Cepea iniciada em 2002 – só não superou a média de março de 2004 (R$ 417,10/t - deflacionado). Após aquele período, já em início de safra, o processamento de mandioca se intensificou, havendo inclusive o processamento de raízes que normalmente estariam disponíveis só no final do ano. Apesar disso, as negociações de fécula seguiram com baixa liquidez, requerendo mesmo que vendedores diminuíssem suas margens de comercialização.
Em junho, o Cepea apurou que houve forte aumento da produção de fécula de mandioca. O total produzido no acumulado do mês superou o de igual período de 2009. Entre maio e junho, o estoque da indústria de fécula teve crescimento de 35,4%. Mesmo com maior oferta, os preços seguiram em alta, acompanhando a valorização da matéria-prima. Além disso, acreditando que a melhora do cenário macroeconômico reflita sobre o mercado de amidos, parte das empresas consumidoras passou a formar estoques de fécula de mandioca.
No acumulado do semestre, a produção de fécula de mandioca superou a de igual período de 2009, mas ficou abaixo do produzido na primeira metade de 2008. É preciso observar que, segundo dados da Secretaria de Agricultura do Paraná (Seab), referente ao final de julho, 53% da mandioca paranaense já havia sido comercializada, podendo haver menor disponibilidade neste segundo semestre e, conseqüentemente, menor produção. Pesquisadores do Cepea acrescentam ainda que as produtividades agrícola e industrial têm sido menores que nos anos anteriores, o que também impactará negativamente a produção do ano.
Em julho, a oferta de raiz teve apenas ligeiro aumento sobre junho, frustrando os que esperavam comportamento sazonal típico de elevação acentuada do volume colhido. O preço médio da raiz foi de R$ 234,09/t, queda de 5% sobre junho. Quanto à fécula, a produção diminuiu 28,6% sobre a do mês anterior em função da queda de produtividade industrial da raiz. Apesar disso, compradores estiveram retraídos e a média deste derivado diminuiu 6,9%, indo para R$ 1.393,76/t. O atual patamar de preços, explicam pesquisadores, tem motivado aumento na área a ser cultivada na safra 2010/11, mas esse avanço poderá ser limitado pela menor disponibilidade de áreas para arrendamentos e também de manivas (ramas para plantio) de qualidade. (Fonte: Comunicação Cepea)

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SETOR AUTOMOTIVO


Tóquio / Japão
Toyota eleva vendas e anuncia lucro de US$ 2,2 bilhões
A montadora de automóveis japonesa Toyota anunciou hoje, dia 4/8, um grande lucro líquido no primeiro trimestre, graças a um aumento de quase um terço de suas vendas no mundo, e elevou suas projeções anuais de resultados. Entre abril e junho passados, a líder mundial do setor registrou um lucro líquido de 190,5 bilhões de ienes (US$ 2,2 bilhões), depois de ter sofrido perdas de 77,8 bilhões de ienes (US$ 910 milhões) no ano passado no mesmo período. A Toyota teve um lucro de exploração de 211,7 bilhões de ienes (US$ 2,47 bilhões), contra um prejuízo operacional quase equivalente no ano passado. A Toyota vendeu 1,82 bilhão de veículos no primeiro trimestre, ou seja 29,9% a mais do que no mesmo período em 2009. Suas vendas subiram em todas as regiões do mundo, exceto na Europa. Os maiores aumentos foram registrados na Ásia, fora do Japão (47%) e no Japão (23%). A gigante japonesa foi obrigada a fazer um recall de dez milhões de veículos no mundo durante o inverno (hemisfério norte), vendidos em sua maioria nos EUA, por diversos problemas técnicos. (Agence France Presse / AFP)


Nova Iorque / EUA
Vendas da GM e Chrysler ficam acima das expectativas, mas Ford decepcionam
As fabricantes de automóveis norte-americanas GM - General Motors - e Chrysler divulgaram ontem, dia 3/8, bons resultados de vendas no mês de julho nos Estados Unidos, mas os da concorrente Ford decepcionaram, assim como o balanço da japonesa Toyota. As vendas da GM nos EUA subiram para 199.432 unidades em julho, o que representa um aumento de 24,6% em termos anualizados - considerando apenas as quatro marcas que ainda estão sob comando da empresa (Buick, Cadillac, Chevrolet e GMC). O site especializado Edmunds.com previa uma alta nas vendas de 9,9%, incluindo as marcas não estratégicas. A própria GM tinha anunciado um aumento das vendas de 10,7%, a 195.380 unidades. A GM livrou-se da quebra em meados de julho do ano passado, foi reestruturada e reduziu sua dívida.
A Chrysler, por sua vez, anunciou nesta terça-feira uma alta de 5% nas vendas em julho nos EUA na comparação a julho de 2009, com 93.313 unidades, superando as previsões dos analistas da Edmunds.com. Trata-se do "quarto mês consecutivo de aumento das vendas" em termos anualizados, observa a Chrysler. O aumento das vendas obedece sobretudo à alta da marca de 4x4 Jeep, enquanto que as marcas Dodge e Chrysler registraram quedas. A Chrysler lançou há duas semanas um novo Jeep, a "Grand Cherokee", seu primeiro novo modelo desde quando se livrou da quebra, em junho de 2009. A Ford anunciou um aumento de suas vendas nos EUA de 3,1% em relação a julho de 2009, menos do que previam os analistas (13%). As vendas da japonesa Toyota nos EUA caíram 6,8% entre julho de 2009 e julho de 2010, mais do que o previsto pelos analistas do Edmunds.com. (Agence France Presse / AFP)

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SERVIÇOS & VAREJO


São Paulo / SP
Lucro da Gafisa atinge R$97,3 milhões no 2° trimestre
A construtora e incorporadora Gafisa registrou lucro líquido de R$ 97,3 milhões no trimestre encerrado em junho, comparado a ganho de R$ 57,8 milhões em igual período de 2009. O resultado se compara à média das previsões de seis analistas obtidas pela Reuters de lucro trimestral de R$ 91 milhões. Entre as empresas do setor imobiliário com ações na carteira teórica do Ibovespa, a Gafisa é a primeira a divulgar o balanço para o período de abril a junho. Mas as demais anunciaram previamente dados operacionais de vendas e lançamentos de imóveis, o que a Gafisa não fez. Segunda a Gafisa, suas vendas contratadas no segundo trimestre totalizaram R$ 889,8 milhões, contra R$ 835,4 milhões um ano antes. Os lançamentos somaram R$ 1 bilhão, ante R$ 626,3 milhões no mesmo intervalo de 2009. A receita líquida da empresa foi de R$ 927,4 milhões nos três meses até junho, acima dos R$ 705,8 milhões de igual período do ano passado e comparado à estimativa média de R$ 910 milhões de analistas. A empresa divulgou Ebitda ajustado de R$ 184 milhões no segundo trimestre, com margem de 19,8%. Um ano antes, o Ebitda foi de R$ 111,3 milhões e a margem ficou em 15,8%.

Da redação – São Paulo / SP
Walmart projeta alta de 20% nas vendas para o Dia dos Pais
Com a expectativa de aumentar suas vendas de Dia dos Pais em cerca de 20% na comparação anual, o Walmart, terceiro maior supermercadista brasileiro, investe em novidades em informática, tecnologia, casa, carro e vestuário. Computadores de mesa, notebooks e impressoras, por exemplo, têm preços especiais para o Dia dos Pais. Os notebooks HP G42-220 e HP G42-230 foram resultado de uma negociação inédita no varejo com HP, Intel e Microsoft, desenvolvidos exclusivamente para as lojas do Walmart. Nos televisores, o destaque fica para os modelos de tela plana, enquanto as lojas reforçaram as opções de kits de ferramentas, tanto de marcas próprias quanto de marcas líderes.

Da redação – São Paulo / SP
Poder de consumo da classe D já supera o da B
Pela primeira vez neste ano, a massa de renda das famílias da classe D vai ultrapassar a da classe B, segundo o instituto de pesquisas Data Popular. Em 2010, as famílias com ganho mensal entre R$ 511 e R$ 1.530 têm para gastar com produtos e serviços R$ 381,2 bilhões, ou 28% da massa total de rendimentos de R$ 1,380 trilhão. Enquanto isso, a classe B vai ter R$ 329,5 bilhões (24%). A classe B tem renda entre R$ 5.101 e R$ 10.200. O maior potencial de compras, no entanto, continua no bolso da classe C: R$ 427,6 bilhões. Nos cálculos, foi considerada a expectativa de 7% para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.

Da redação – São Paulo / SP
Mercado paulista é o novo foco de expansão das franquias Petit
A Petit, rede de franquias de moda infantil, para crianças de 0 a 12 anos, em dois anos abriu 13 pontos de venda, em cidades como Salvador/BA, Natal/RN, Recife/PE, Goiânia/GO e Brasília/DF. Ainda em 2010 serão mais seis franquias, em Belo Horizonte/MG, Montes Claros/MG, São José dos Campos/SP, São Luis/MA, João Pessoa/PB e Belém/PA. A partir de agora, o foco da expansão da marca será o Estado de São Paulo, onde a empresa já tem negociações adiantadas para a abertura de lojas na Granja Viana, ABC Paulista e na capital propriamente dita.

Da redação – São Paulo / SP
Minichefs foca alimentação saudável em escola de culinária para crianças
Para oferecer recreação de qualidade e incentivar o gosto pela descoberta do sabor dos alimentos, foi criada a franquia da primeira escola de culinária infantil, a Minichefs. A empresa tem como foco a alimentação saudável e orgânica para combater males como a obesidade infantil. Voltada para crianças a partir da idade pré-escolar, a iniciativa foi formatada para atender às necessidades específicas de cada faixa etária, integrando educação, técnicas de culinária e diversão. As etapas do processo de preparo dos alimentos são concebidas por uma equipe de profissionais especializados em educação e nutrição, visando envolver os alunos em uma atmosfera de descoberta e experimentação que desperte o gosto pelos alimentos.

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - Brasília / DF
A balança comercial de julho registra superávit de US$ 1,358 bilhão
A corrente de comércio (soma das duas operações) totalizou US$ 33,990 bilhões. Nos 22 dias úteis de julho de 2010, as exportações brasileiras foram de US$ 17,674 bilhões (média diária de US$ 803,4 milhões) e as importações, de US$ 16,316 bilhões (média diária de US$ 741,6 milhões). A corrente de comércio (soma das duas operações) totalizou US$ 33,990 bilhões (média diária de US$ 1,545 bilhão) e houve um superávit (diferença entre exportações e importações) de US$ 1,358 bilhão (média diária de US$ 61,7 milhões).
Em relação a julho do ano passado, na comparação pela média diária (US$ 614,9 milhões), as exportações aumentaram 30,7% e as importações (média diária de USS 488,3 milhões), 51,9%. A média diária do saldo comercial (US$ 126,6 milhões) diminuiu 51,2% frente ao mesmo período. No comparativo com a média diária de exportações registrada em junho deste ano (US$ 814 milhões), houve queda 1,3%. Já a média diária das importações cresceu 5,1% sobre a de junho (US$ 705,6 milhões) e o saldo comercial caiu 43,1%, na comparação com a média diária do mesmo mês (US$ 108,4).
Semana - A quinta semana do mês - cinco dias úteis (26 a 31) - teve déficit de US$ 127 milhões (média diária negativa de US$ 25,4 milhões). No período, as exportações foram de US$ 3,795 bilhões (média diária de US$ 759 milhões) e as importações, de US$ 3,922 bilhões (média diária de US$ 784,4 milhões). A corrente de comércio alcançou US$ 7,717 bilhões (média diária de US$ 1,543 bilhão).
Ano - No acumulado do ano (145 dias úteis), o saldo comercial foi positivo em US$ 9,237 bilhões (média diária de US$ 63,7 milhões). O valor é 45,1% menor, na comparação com a média diária, que o registrado no mesmo período do ano passado, que também teve 145 dias úteis e superávit de US$ 16,818 bilhões (média diária de US$ 116 milhões).
As exportações e importações aumentaram, na mesma comparação. Nos primeiros sete meses de 2010, foram exportados US$ 106,861 bilhões (média diária de US$ 737 milhões), frente aos US$ 84,093 bilhões (média diária de US$ 580 milhões) do mesmo período de 2009, com crescimento de 27,1% na média diária. Nas importações, houve aumento de 45,1% na média em comparação com os sete primeiros meses do ano passado, passando de US$ 67, 275 bilhões (média diária de US$ 464 milhões) para US$ 97,624 bilhões (média diária de US$ 673,3 milhões), este ano. Em consequencia, a corrente de comércio cresceu 35,1%, passando de US$ 151,368 bilhões (média diária de US$ 1,043 bilhão) para US$ 204,485 bilhões (média diária de US$ 1,410 bilhão), em 2010. (Fonte: MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior)

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TELECOM


São Paulo / SP
GVT começa a competir em SP com Telefônica pela telefonia fixa
No início desta semana, a operadora GVT iniciou a oferta de telefonia fixa para os clientes domésticos de São Paulo, a partir das cidades de Sorocaba e Jundiaí. A iniciativa, que representa o primeiro passo da expansão da companhia no Estado, no qual deve concorrer com a Telefônica, exigiu investimentos de 40 milhões de reais.
Nas duas cidades, a GVT promete atuar com estratégia agressiva na entrega de telefonia fixa e banda larga para o consumidor final com velocidade de até 100 Mbps. Para isso, a empresa investiu na construção de uma rede própria com capacidade para atender 38 mil assinantes de internet rápida e voz, número que corresponde a 30% da cobertura geográfica das duas cidades (Jundiaí e Sorocaba), que somam cerca de 935 mil habitantes.
O vice-presidente de marketing e vendas da GVT, Alcides Troller Pinto, informa que as cidades foram escolhidas como porta de entrada no mercado paulista por serem regiões de intensa atividade econômica e pela localização estratégica no Estado de São Paulo. Ele destaca ainda como fatores de atração para a companhia o potencial do consumidor daquelas regiões para contratação de serviços avançados de telefonia e web.
A GVT já estava presente no mercado de São Paulo, mas atendendo apenas o segmento corporativo. O início de sua operação na região com serviços para o varejo faz parte do projeto de expansão da companhia, iniciado em 2007, para exploração de outras regiões do Brasil, além de sua área de origem no Sul e Centro-Oeste.
Hoje, a companhia cobre além de seu mercado inicial, três cidades mineiras (Belo Horizonte, Contagem e Betim), dois municípios do Espírito Santo (Vitória e Vila Velha e Serra), bem como sete praças do Nordeste: Salvador, Fortaleza, Campo Grande, João Pessoa, Olinda, Recife e Jaboatão dos Guararapes.

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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
Modernidade e sofisticação: Pedras rústicas estão em alta na decoração
A textura e a porosidade conferem personalidade e elegância aos ambientes. O estilo rústico-chique está vindo com tudo na decoração, trazendo com ele muita sofisticação e aconchego para os ambientes mais diversificados. (LEIA MAIS)

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MÍDIA

São Paulo / SP
TV por assinatura deve ter crescimento recorde em 2010
O mercado de TV por assinatura deve registrar em 2010 o melhor ano de crescimento no Brasil, de acordo com o presidente da ABTA (Associação Brasileira de TV por Assinatura), Alexandre Annemberg. (LEIA MAIS)


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ARTIGO


- Tecnologias de clipagem disponíveis no mercado
Por Aline Wolff da Fontoura, jornalista e sócia da WH Comunicação. (LEIA)


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