Edição 372| Ano II

São Paulo / SP
Mercado corta estimativas de IPCA e Selic neste ano
O mercado reduziu suas previsões para a inflação e a Selic neste ano, após a divulgação de uma série de dados em arrefecimento ou abaixo do esperado e de o Banco Central diminuir o ritmo do aperto monetário. O prognóstico para a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano caiu pela quarta semana seguida, para 5,27%, ante projeção anterior de 5,35 por cento, mostrou o relatório Focus do Banco Central nesta segunda-feira. A previsão para o avanço do IPCA no ano que vem foi mantida em 4,80%. A meta de inflação de 2010 e 2011 tem centro em 4,5% e tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. A estimativa para a inflação em 12 meses, por outro lado, subiu, para 4,97%o, contra 4,86% na semana anterior.
O prognóstico para a Selic no final deste ano recuou para 11,50%, ante 11,75% na semana anterior, na segunda queda seguida desde que o Comitê de Política Monetária (Copom) optou por elevar a Selic em 0,50 ponto percentual em julho após duas altas anteriores de 0,75 ponto, para 10,75%. Em sua ata daquela reunião, o Copom abrandou o tom sobre a ameaça inflacionária, levando o mercado a prever que o fim do ciclo de aperto pode estar próximo.
A previsão para o crescimento do PIB - Produto Interno Bruto - deste ano foi mantida em 7,20%, e para 2011 ficou estável em 4,50%. A projeção para o superávit da balança comercial de 2010 foi ligeiramente revista, para 15,10 bilhões de dólares, ante US$ 15,41 bilhões na semana anterior. Para 2011, ela foi elevada para US$ 8,5 bilhões, contra US$ 8 bilhões antes. O prognóstico para o câmbio neste ano permaneceu em R$ 1,80 e para 2011 ficou em US$ 1,85. (Agência Reuters)


São Paulo / SP
Sobram vagas e candidatos qualificados no Brasil
Uma equação não bate no mercado de trabalho: nos últimos anos, muito se tem falado em carência de mão de obra qualificada em áreas como engenharia, finanças e tecnologia da informação. Do outro lado do balcão, diversos profissionais com currículos de peso não conseguem emprego compatível com suas habilidades. No meio desse aparente paradoxo, duas explicações: as vagas se concentram em alguns nichos - em engenharia, por exemplo, os holofotes estão em civil e petróleo, em detrimento de outras - e os requisitos exigidos para ocupar os postos estão acima da média do mercado. O diretor-presidente da Progen, de projetos de engenharia industrial, Eduardo Barella, confirma a primeira tese. "Faltam profissionais experientes em certas áreas, como petróleo e gás", diz. Para um recém-formado que "se destaca", a empresa oferece salário de R$ 4,5 mil. De olho em chances como essa, engenheiros de outras áreas, como José Roberto Elias Jr., 44, tentam migrar. Ele terminou em março a especialização em petróleo e gás na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Engenheiro eletricista pelo Instituto Mauá de Tecnologia, fez duas pós-graduações em áreas de gestão, afirma ter nível avançado em inglês e conta com experiência em multinacionais de TI. Mesmo assim, não conseguiu emprego na nova área. Não faltou proatividade: enviou currículo para 50 contatos, mas não obteve retorno. "Esperava sair do curso com propostas. Estou disposto a mudar de Estado." (Agência Folha Online)

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INDICADORES ECONÔMICOS


RESUMO da Semana – 26 a 30 de julho de 2010
IGP-M sofre desaceleração em julho -
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou em julho variação de 0,15%. No mês anterior, a taxa foi de 0,85%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de junho para julho: IPA, de 1,09% para 0,20%; IPC, de -0,18% para -0,17% e INCC, de 1,77% para 0,62%.

Confiança da indústria cai em julho - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas reduziu-se em 1,5% entre junho e julho de 2010, ao passar de 115,3 para 113,6 pontos, considerando-se dados com ajuste sazonal.

INCC-M desacelera em julho - O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou, em julho, taxa de variação de 0,62%, abaixo do resultado do mês anterior, de 1,77%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,48%. No mês anterior, a taxa havia sido de 1,02%. No índice referente a Mão de Obra, registrou-se variação de 0,77%. No mês de junho, a taxa foi de 2,59%.

Indicadores Financeiros
Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro - Segundo o Banco Central, a base monetária alcançou saldo médio diário de R$162,1 bilhões em junho, após aumentos de 1,3% no mês e de 18,9% em doze meses, mantendo-se, a exemplo dos demais agregados, dentro do intervalo estabelecido pela programação monetária para o segundo trimestre de 2010. A variação no mês retratou os acréscimos de 1,3% no saldo médio do papel-moeda emitido e de 1,6% nas reservas bancárias. Os fluxos mensais dos fatores de emissão monetária refletiram os impactos expansionistas resultantes das compras líquidas de divisas pelo Banco Central no mercado interbancário de câmbio, R$3,7 bilhões, e do movimento na conta única do Tesouro Nacional, R$177 milhões.

Índices de Preços ao Consumidor
IPC da Fipe fica em 0,19% na terceira quadrissemana de julho - A terceira quadrissemana de julho do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apontou inflação de 0,19% na cidade de São Paulo, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O resultado ficou 0,07 ponto percentual (p.p.) acima do índice na segunda quadrissemana do mês (0,12%). Dos sete itens que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,35%), Alimentação (-0,22%), Transportes (0,22%), Despesas Pessoais (0,57%), Saúde (0,48%), Vestuário (-0,49%) e Educação (0,21%).

Mercado de Trabalho
Taxa de desemprego diminui - De acordo com as informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese, na Região Metropolitana de São Paulo, a taxa de desemprego total diminuiu, em junho, ao passar de 13,3%, em maio, para os atuais 12,9%. Esta é a menor taxa de desemprego para o mês de junho, desde 1991. Segundo suas componentes, esse resultado refletiu reduções das taxas de desemprego aberto (de 9,7% para 9,5%) e oculto (de 3,6% para 3,4%). Em junho, o contingente de desempregados foi estimado em 1.383 mil pessoas, 39 mil a menos do que no mês anterior. Tal resultado decorreu da criação de 68 mil ocupações, número superior à entrada de pessoas na força de trabalho da região (29 mil).

Setor Público
Setor público não financeiro registra superávit de R$2,1 bilhões em junho - O setor público não financeiro registrou superávit de R$2,1 bilhões em junho. O Governo Central e os governos regionais registraram superávits de R$746 milhões e R$1,7 bilhão, respectivamente, enquanto as empresas estatais registraram déficit de R$387 milhões. No ano, o superávit primário acumulado alcançou R$40,1 bilhões, elevando-se 0,01 p.p. do PIB em relação ao primeiro semestre do ano anterior. No acumulado em doze meses, o superávit alcançou R$69,4 bilhões (2,07% do PIB), reduzindo-se 0,06 p.p. do PIB em relação ao acumulado até maio.

Setor Externo
Superávit do balanço de pagamentos chegou a US$2,4 bilhões em junho - O balanço de pagamentos registrou superávit de US$2,4 bilhões em junho. As transações correntes foram deficitárias em US$5,2 bilhões, acumulando déficit de US$40,9 bilhões nos últimos doze meses, equivalentes a 2,13% do PIB. A conta financeira apresentou ingressos líquidos de US$7,6 bilhões no mês. Destacaram-se os ingressos líquidos de investimentos estrangeiros em carteira, US$3 bilhões em junho. A conta de serviços apresentou déficit de US$2,7 bilhões no mês, 42,3% superior ao registrado em junho de 2009.

Economia Internacional
PIB dos EUA sobe 2,4% entre abril e junho - Segundo o Departamento do Comércio, o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA subiu 2,4%, em taxa anualizada ajustada sazonalmente, entre abril e junho. O dado do primeiro trimestre deste ano foi revisado para cima, mostrando que a economia cresceu 3,7%, em vez de 2,7% como informado anteriormente. O gasto dos consumidores subiu 1,6% no segundo trimestre, depois de ter crescido 1,9% nos três primeiros meses deste ano. Já o gasto das empresas com equipamentos e software continuou crescendo e subiu 21,9% no segundo trimestre, em comparação com o aumento de 20,4% registrado no primeiro trimestre.

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Hong Kong / China
Bolsas da Ásia ignoram dados da China e sobem
As bolsas de valores da Ásia fecharam em alta nesta segunda-feira, dia 2/8, impulsionadas por resultados de empresas e ignorando a queda na produção chinesa em julho.
- O índice MSCI que acompanha as bolsas da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão tinha valorização de 1,86%, a 416,7 pontos. às 7h55 (horário de Brasília).
- Em TÓQUIO, o índice Nikkei ganhou 0,35%, para 9.570 pontos. A Honda Motor subiu mais de 4% após a empresa ter apresentado alta forte no lucro trimestral e ter elevado perspectivas de desempenho.
- Em HONG KONG, o índice Hang Seng fechou em alta de 1,82%, para 21.412 pontos.
- Em XANGAI, a bolsa fechou em alta de 1,33%, para 2.672 pontos.
- TAIWAN avançou 1,95%, para 7.911 pontos.
- Em SEUL, a bolsa encerrou com valorização de 1,3%, a 1.782 pontos.
- Em SYDNEY, a alta foi de 1,07%, para 4.541 pontos.
- A bolsa de CINGAPURA fechou com alta de 1,25%, para 3.025 pontos.
Análise - Índice do HSBC mostrou nesta segunda-feira que a atividade manufatureira na China perdeu força pela primeira vez desde março de 2009. O indicador caiu para 49,4 em julho, contra 50,4 em junho. Uma leitura acima de 50 aponta crescimento. Apesar do índice apontar queda, ele ainda é consistente com um crescimento anual na produção chinesa de 11% a 13%, segundo o HSBC. "Não há necessidade de pânico porque é apenas uma desaceleração, não um colapso", disse Qu Hongbin, economista-chefe da China no HSBC, em comunicado.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O índice geral da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu hoje em alta de 16,44 pontos (0,31%), aos 5.274,46. O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu hoje em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 78,11, US$ 0,07 menos que no fechamento da jornada anterior.
- Berlim / Alemanha - O índice DAX-30 da Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em alta de 0,74%, aos 6.194 pontos. O euro abriu hoje em alta e nos primeiros minutos de negociação no mercado de divisas de Frankfurt era negociado a US$ 1,3086 frente a US$ 1,3025 da sexta-feira à tarde. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na sexta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3028.
- Madri / Espanha - A Bolsa espanhola começou o dia em alta e seu principal indicador, o Ibex-35, recuperpou 0,14%, alcançando manter os 10.500 pontos em uma jornada pouca de referências e típica do mês de agosto. Assim, o seletivo espanhol subiu 15,10 pontos para 10.516,40, enquanto o Índice Geral da Bolsa de Madri cedia 0,07% e se situava em 1.087 unidades.
- Roma / Itália - O índice seletivo da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, abriu em alta de 0,53%, aos 21.133 pontos. O índice geral FTSE Italia All Share subia 0,51%, para 21.573 pontos.
- Paris / França - O índice de referência da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu em alta de 0,90%, aos 3.675,88 pontos.


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MERCADO FINANCEIRO

Da redação - Paris / França (Jean Pierra Sorteau, correspondente)
Banco BNP Paribas tem lucro que supera expectativa com perdas menores
O BNP Paribas, segundo maior banco da zona do euro, apresentou hoje, dia 2/8, lucro acima do esperado pelo mercado e informou que o cenário para o terceiro trimestre será de crescimento, conforme a confiança dos investidores nos bancos da Europa melhora. O banco teve lucro líquido de 2,1 bilhões de euros (US$ 2,7 bilhões) no segundo trimestre ante previsão de 12 analistas consultados pela Reuters de ganho de US$ 1,7 bilhão. O lucro líquido subiu 31% na comparação anual com menores provisões para perdas com crédito e forte atividade no segmento de varejo que minimizou condições voláteis do mercado financeiro que prejudicaram a divisão de banco de investimento. As provisões do BNP para o segundo trimestre caíram pela metade, para 1,1 bilhão de euros (US$ 1,4 bilhão), o menor nível em dois anos. A expectativa dos analistas era de provisões de US$ 1,5 bilhão. O braço de banco de investimento sofreu uma queda de 30% na receita ante um ano atrás, e 28% sobre o trimestre anterior, por conta de uma baixa na atividade do mercado de capitais que também afetou concorrentes como o Goldman Sachs e Deutsche Bank.


Da redação - São Paulo / SP
Sicredi irá liberar R$ 3 bilhões para o Plano Safra
O Sicredi iniciou as liberações de operações de crédito de custeio do Plano Safra 2010/2011 para seus associados. No total, a estimativa é repassar mais de R$ 3 bilhões para custeio, investimento e comercialização nas linhas de crédito disponíveis nesta Safra. Somente em julho, mais de R$ 250 milhões serão liberados, sendo que R$ 65 milhões irão para operações de custeio do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).
Marca - Nesse sentido, o prognóstico é alcançar a marca de 85 mil operações de custeio nos três primeiros meses de vigência do Plano Safra. O Sicredi também disponibilizará aos seus associados uma série de melhorias no processo de contratação para agilizar a concessão de recursos aos produtores. Isso permitirá que, até o fim do Plano Safra 2010/2011, cerca de R$ 750 milhões sejam liberados para a Agricultura Familiar e outros R$ 500 mil aos médios produtores pertencentes ao PRONAMP.
Ranking - Em 2009, o Sicredi ficou entre as cinco maiores instituições financeiras (Ranking Febraban) em volume de operações de crédito rural. Atualmente, o Sicredi opera com mais de mil pontos de atendimento em 10 Estados brasileiros e possui 1,6 milhão de associados. (Fonte: Imprensa Sicredi)

São Paulo / SP
Empresários reclamam de acesso difícil ao BNDES
Enquanto o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsa bilhões de reais para megaempreendimentos de infraestrutura e multinacionais, a indústria ainda sofre para ter acesso ao crédito com taxas mais baixas. As empresas reclamam das garantias exigidas e do excesso de burocracia para conseguir um empréstimo do banco estatal. Pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) com 318 empresas mostra que 45% dos empresários deixam de investir por não terem recursos próprios suficientes para tirar um projeto do papel ou - para 37% - por não conseguirem acesso ao crédito do BNDES, repassado por outros bancos. "O caixa se tornou a principal fonte de financiamento de muitas empresas brasileiras", observa o diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp, José Ricardo Roriz. Ele destaca que 74,6% dos investimentos previstos pela indústria neste ano deverão ser feitos com recursos próprios. Isso ocorre porque a taxa de juros dos bancos privados (e públicos) no mercado é muito alta.
Sem alternativa, as empresas buscam o BNDES, que tem o menor custo de financiamento do mercado. Mas nem todas têm sucesso, especialmente as de pequeno e médio portes. Na avaliação de Roriz, a instituição teve um papel fundamental durante a crise mundial, mas agora tem de mudar o foco. "É preciso atender empresas de menor porte que, ao contrário dos grandes conglomerados, não têm acesso ao mercado de capitais, mas têm grande importância para a economia nacional." O BNDES contra-ataca com dados do primeiro semestre, que mostram avanço de 145% nas operações para pequenas e médias empresas, de R$ 6,8 bilhões para R$ 16,7 bilhões. Os números, no entanto, incluem todos os setores da economia e não apenas a indústria. Por outro lado, a instituição destaca que a maioria das operações voltadas para as médias empresas é feita por meio de outros bancos, que têm exigências específicas para conceder o crédito. (Agência Estado)


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INDÚSTRIA


Nova Iorque / EUA
Nokia pode vender participação para grupos de private equity
Blackstone, TPG Capital e Bain Capital estão entre os grupos de "private equity" de olho em uma participação na fabricante de equipamentos de rede sem fio Nokia Siemens Networks, disseram fontes familiares com o assunto. Planos de investir na companhia, que pertence à Nokia e Siemens, estão em estágio inicial, afirmaram as fontes. O Wall Street Journal, primeiro a reportar que vários grupos de "private equity" estão interessados na Nokia Siemens Networks, disse que uma participação na companhia custaria pelo menos US$ 1 bilhão. Representantes da Nokia e da Nokia Siemens preferiram não comentar, enquanto a tentativa de entrar em contato com a Siemens não teve êxito. No início do mês, a Nokia Siemens Networks acertou um acordo para comprar os negócios de equipamentos de rede da Motorola, por US$ 1,2 bilhão, num esforço de ampliar sua participação no mercado norte-americano, onde tem tido dificuldades. Os EUA respondem por apenas 6% da receita da Nokia Siemens. (Agência Reuters)

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AGRONEGÓCIOS

Da redação – São Paulo / SP
Reestruturação da JBS
A rede de frigoríficos JBS-Friboi estaria planejando a separação de sua subsidiária americana Pilgrim's Pride para limitar a participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, na empresa, segundo a Bloomberg. De acordo com a agência, a intenção do grupo seria combinar a processadora de frango Pilgrim's com sua própria operação americana, a JBS USA. Isso faria com que o BNDES tivesse uma participação reduzida na empresa.
Em dezembro, o banco anunciou a compra de US$ 2 bilhões de debêntures emitidas pelo JBS que poderão ser convertidas em ações da companhia se a unidade americana não fizer IPO até o fim deste ano. Isso praticamente dobraria a participação do BNDES na empresa para mais de 30%, o que poderia ser questionado pelos investidores. Em maio, o presidente do grupo JBS, Joesley Batista, admitiu atraso nos planos e descartou o IPO para este ano, o que levaria de forma compulsória à conversão das debêntures em ações.
Entre os analistas, a hipótese da separação da Pilgrim's é pouco provável. "O BNDES é um parceiro importante do JBS, uma iniciativa dessa seria um tiro no pé", diz Cauê Pinheiro, da SLW corretora. Segundo a Folha apurou junto a executivos próximos à companhia, a "blindagem" dos negócios nos EUA seria apenas parcial, e a JBS não estaria interessada em "correr riscos para as futuras operações" nas quais o banco poderia auxiliar. Em nota, a JBS informou ao mercado que a notícia da separação da Pilgrim's é "complemente infundada". Procurada pela Folha, a companhia não se pronunciou alegando período de silêncio. O BNDES também não comentou o assunto. A aquisição de 64% da Pilgrim's aconteceu no segundo semestre de 2009 e, junto com a incorporação do frigorífico Bertin, fez da JBS o maior grupo no processamento de proteínas animais.

Belo Horizonte / MG
Frango fecha semana estabilizado
De acordo com os dados da Jox Assessoria Agropecuária, o mercado do frango vivo permaneceu estabilizado hoje (30/07) em São Paulo e Minas Gerais, com volume de vendas considerados normais. Em São Paulo, desde a semana passada, o preço básico na granja permanece estabilizado no patamar de R$ 1,60 por quilo. Segundo a Jox, as ofertas atenderam plenamente a demanda existente e o mercado operou em ambiente calmo. Em Minas Gerais, o frango vivo na granja encerrou a semana negociado a R$ 1,65 por quilo, também em mercado calmo, informa a assessoria. Vale lembrar que a semana foi mais turbulenta no mercado mineiro, uma vez que enfrentou baixa de R$ 0,10 nas cotações.

Da redação – São Paulo / SP
Vendas de ovos fracas
A situação é a mesma. O mercado de ovos de São Paulo permanece com a oferta maior que a demanda, o que gerou, inclusive, algumas quedas na cotação durante a semana. No dia 29/7, de acordo com a Jox Assessoria Agropecuária, o ovo "Extra Branco Atacado Cif" foi cotado entre R$ 35,00 e R$ 37,00 (cotações para cargas fechadas – caixas de 30 dúzias, bandejas 2,5 dz). Os ovos vermelhos custam de R$ 2,00 a R$ 3,00 a mais por caixa.


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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
Carros pequenos parecem de brinquedo ao lado da Ford F-Maxx
"Vamos colocar o smart na caçamba da F-Maxx?" Foi a primeira ideia de jerico que passou pela cabeça deste repórter, que havia perdido a noção de espaço ao juntar o maior e o menor do Brasil. O pior foi a resposta: "Claro", disse Josué Maioli, diretor de marketing da Tropical, que deu vida ao brutamonte. Na mesma hora, ele pegou um cabo de vassoura no canto do posto e desembestou a medir o pequenino fortwo. Tome comprimento daqui, bitola acolá e o veredito: "Que dá, dá, mas o pneu traseiro vai ficar escorado na tampa da picape", conclui. O peso do smart (825 kg), a F-Maxx tiraria de letra. Ela usa um chassi de caminhão Ford Cargo 815 e partes da cabine e da caçamba da F-250 para criar o mutante de 7,5 m.
Antes de procurar um elevador de óleo para suspender o smart, Maioli lembrou do porta-malas adaptado, que rouba uns dois palmos da caçamba. Seria a conta! No olhômetro, os 2,69 m do smart caberiam certinho aqui embaixo, na caçamba. Talvez não fosse mesmo a melhor maneira de comparar esses dois extremos. Ambos sofrem pelo radicalismo. O smart, de tão pequeno, tem uma suspensão duríssima. Ele até curva mais que o Civic, mas com conforto de carrinho de rolimã.
A F-Maxx, de tão grande, pensa duas vezes antes de sair de casa. Pior: apesar de alta, ela não é recomendada para fazendas ou lamaçais. É muito pesada (6.100 kg) e não traciona bem os pneus traseiros "truckados", como chamam rodas geminadas. O primeiro choque ocorre quando você sai do smart e entra na picape. A maçaneta já fica na altura do teto do pequenino da Mercedes.
4 SMART E 2 MINI - Para subir na F-Maxx, a mão vai lá em cima para alcançar uma alça providencial na coluna "A", enquanto o pé chega no degrau baixo. Mais um, dois lances. Aí, sim, você chega ao céu. Quer dizer, até começar a andar. Num primeiro contato, o freio a ar pede cautela. É duro, pouco sensível e despeja aquele "tchitchi" dos caminhões. Afinal, são quatro smart e dois Mini para frear. Fora isso, tudo normal. Direção hidráulica progressiva e bancos de couro que fazem jus à largura do galipão. Na saída do posto, um susto. Um Peugeot 206 camicase corta na frente da picape sem saber que, lá de cima, ele era invisível. E olha que Mini Cooper e Fiat 500 ainda nem haviam entrado na "roda"...

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SERVIÇOS & VAREJO

Da redação – São Paulo / SP
Sonae Sierra Brasil investe R$ 1 milhão em Dia dos Pais
Os shopping centers da Sonae Sierra no Brasil estão investindo cerca de R$ 1 milhão em suas ações para o Dia dos Pais. Os shoppings Boavista, Penha e Plaza Sul (São Paulo), Shopping Metrópole (São Bernardo do Campo/SP) e Parque D. Pedro Shopping (Campinas/SP) promoverão a campanha “Tal Pai, Tal Copo”. Até 9 de agosto, os visitantes que fizerem compras acima de R$ 200, ou de R$ 150 com cartões Visa, poderão trocar os cupons por um par de copos exclusivo com ilustrações assinadas por Loro Verz. São três modelos para colecionar, para pais modernos, esportistas e executivos. Já os shoppings Campo Limpo, na zona sul de São Paulo, e Franca, no interior paulista, terão uma campanha publicitária conjunta. O Pátio Brasil, em Brasília/DF, dá continuidade à campanha institucional que fala das relações de amor nascidas na capital federal. O Manauara Shopping, em Manaus/AM, destaca em sua campanha que os visitantes têm no empreendimento tudo para encontrar o presente ideal para os pais. O Tivoli Shopping, em Santa Bárbara d’Oeste/SP, investe em uma campanha institucional que reforça a diversidade de seu mix.

Da redação – São Paulo / SP
Mercado de cafeteiras cresce 17% no Brasil
Entre janeiro e maio deste ano, o volume de cafeteiras vendidas no mercado brasileiro cresceu 17% em relação ao mesmo período de 2009, de acordo com informações da GfK. O crescimento foi puxado pelas máquinas de espresso, com expansão de 64%, enquanto o mercado de filtro cresceu 15%. Com isso, o segmento espresso aumentou sua participação de 5% para 7% em unidades, apesar de ter uma queda no share valor de 39% para 37% do total de cafeteiras, pela diminuição do preço médio das máquinas desse tipo.

Da redação – São Paulo / SP
Fun Science inicia operação franqueada no Brasil
A Fun Science - Ciência Divertida, empresa de educação e entretenimento científico na Europa, chega ao Brasil para expandir sua rede de franquias. Fundada em 1996, em Madri, a empresa estimula as crianças a descobrir a ciência com oficinas recreativas. Com uma franquia máster em operação no Brasil, o negócio é baseado em apresentações de teatro e brincadeiras feitas em escolas, parques e feiras. Por isso, não exige um local fixo para trabalho. A previsão da empresa é abrir dez franquias até 2011 no Brasil, com um investimento mínimo de R$ 59 mil por unidade.

Da redação – São Paulo / SP
Seara entra no mercado de pizzas congeladas
A Seara colocou no mercado sua linha de pizzas congeladas. Além de sabores tradicionais – calabresa, mussarela, quatro queijos, frango com queijo cremoso –, outra opção será o exclusivo sabor fugazzeta, com cebola e queijos, disponíveis em supermercados de todo o Brasil.


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TECNOLOGIA & WEB


Nova Iorque / EUA
McAfee tem lucro 38% maior no segundo trimestre
A fornecedora de soluções de segurança McAfee reportou um lucro líquido 38% maior no segundo trimestre de 2010, em relação ao mesmo período do ano anterior. Com isso, os ganhos da companhia passaram de 28,7 milhões de dólares para 39,4 milhões de dólares, no comparativo ano a ano.
Entre os fatores que contribuíram para o bom desempenho, o principal deles foi o aumento das ofertas da marca no período, a partir de aquisições e do lançamento de produtos. Como reflexo, a receita líquida passou de 468,7 milhões de dólares para 495 milhões de dólares, com incremento de 4% em relação ao segundo trimestre de 2009. Já o fluxo de caixa atingiu a quantia de 134 milhões de dólares, um aumento de 152% em relação ao ano anterior. O resultado ajudou a elevar o total de caixa e títulos negociáveis para 804 milhões de dólares no final do trimestre.
Os negócios gerados no mercado corporativo cresceram 2% e movimentaram uma receita de 298 milhões de dólares. De acordo com o CEO e presidente da McAfee, Dave DeWalt, no trimestre foram fechados 474 novos contratos com empresas, sendo que 30 deles ultrapassaram 1 milhão de dólares.
No segmento de consumo, a receita ficou em 191 milhões de dólares, com uma expansão de 8% sobre o mesmo período em 2009. Para atender esse setor, a empresa prorrogou 25 contratos e lançou 67 parcerias para venda online de seus produtos, somando 200 acordos da marca em todo o mundo.


Da redação – São Paulo / SP
IDC Brasil prevê crescimento de 15% para setor de TI em 2010
A consultoria IDC aumentou as previsões para o mercado brasileiro de TI em 2010. De acordo com um recente relatório emitido pela consultoria, o setor deve acompanhar um incremento de 15% neste ano, se comparado a 2009, quando o segmento movimentou cerca de US$ 28,1 bilhões. Os números ficam bem acima das projeções anunciadas pela própria IDC no final de 2009, quando a consultoria esperava um acréscimo de 8,1% nos números do mercado de TI no País neste ano. Pelas novas projeções da IDC, o Brasil passa a responder por 2,1% dos gastos globais com TI e ocupa a nona posição na lista dos dez países que mais investem em tecnologia da informação, ocupando a nona posição. Para os próximos anos, o estudo prevê que o País tem potencial para movimentar US$ 18 bilhões em novas receitas provenientes de TI, até 2014. Um acréscimo que, no segmento corporativo, virá principalmente da oferta de serviços relacionados a cloud computing (computação em nuvem). Enquanto que, no mercado de consumo, os PCs e os smartphones serão os grandes responsáveis por alavancar o crescimento do setor. Segundo a IDC, dos US$ 18 bilhões em novas receitas, US$ 5 bilhões virão do mercado de PCs e US$ 4 bilhões das vendas de smartphones.


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TELECOM

Da redação - São Paulo / SP
Telefónica quer adotar a marca Vivo
Após a compra do controle da Vivo, a Telefónica deverá usar comercialmente a marca da operadora móvel no Brasil, tanto na telefonia fixa quanto na móvel. Para os consumidores, o nome Telefônica deixará de existir. Neste cenário, a marca Telefónica continuará existindo para fins institucionais e administrativos, como ocorre desde o ano passado nos países onde a operadora decidiu usar a marca Movistar. A notícia de que a matriz planeja usar Vivo como marca comercial em vez de Telefônica foi dada ontem pelo vice-presidente para América Latina da Telefónica, José María Pallete, que esteve em uma reunião fechada com executivos na sede da Vivo, em São Paulo. A mudança, prevista para entrar em vigor no início de 2011, contraria a tendência na América Latina e Europa, onde a Movistar substituiu a marca Telefónica.

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MERCADO DE LUXO


Cidade do México
Hotel Las Ventanas Al Paraíso é mais que um luxo
A região conhecida como Cabo Real, situada entre San Jose Del cabo e Cabo San Lucas, no México, é um pedaço do paraíso. E justificando o nome, o hotel Las Ventanas al Paraiso mostra porque é considerado um dos melhores hotéis do mundo. (LEIA MAIS)

Da redação – São Paulo / SP
O mercado do luxo no Brasil
O mercado de luxo deve movimentar R$ 15,1 bilhões neste ano, segundo pesquisa da MCF Consultoria e da GfK. O estudo aponta que 39% das empresas informam que o faturamento no ano passado foi maior do que o previsto, 79% acreditam que o mercado vai crescer no período pós-crise e 66% acreditam que o crescimento já será neste ano.

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MÍDIA

Nova Iorque / EUA
Disney vende a Miramax por US$ 660 milhões
A Walt Disney anunciou ter vendido a Miramax a um grupo de investidores por US$ 660 milhões após 17 anos de parceria. A venda envolve o nome do estúdio, seu catálogo e seus projetos em desenvolvimento, entre outros bens. (LEIA MAIS)

São Paulo / SP
Agência Estado passa a produzir jornal de bordo
Os passageiros das aeronaves da TAM vão contar com um novo jornal de bordo a partir de hoje. Com uma tiragem de 21 mil exemplares, a publicação será distribuída diariamente em todos os voos matutinos da companhia aérea que partem de oito das principais capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis e Brasília. (LEIA MAIS)


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