Edição 371 | Ano II

Brasília / DF
Gastos do governo em ano eleitoral derrubam o superávit primário
A disparada dos gastos do governo federal e dos Estados para viabilizar obras em um ano eleitoral fez com que o superávit primário (economia para pagamento de juros dívida), acumulado em 12 meses até junho, caísse para R$ 69,368 bilhões ou o equivalente a 2,07% do Produto Interno Bruto. Esse resultado fortalece as apostas de que a meta de superávit primário de 3,3% do PIB só será atingida com o abatimento de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Dados divulgados ontem pelo Banco Central (BC) apontam que o superávit primário acumulado em 12 meses até janeiro totalizou R$ 73,344 bilhões ou 2,31% do PIB. No decorrer do ano, no entanto, o ajuste fiscal foi afrouxado para ampliar investimentos e a economia recuou para R$ 69,368 bilhões (2,07% do PIB), mesmo com o forte aumento da arrecadação.
O chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, admitiu que esses números são influenciados pelo período eleitoral, mas a correlação entre eleições e o resultado fiscal é cada vez menor. Segundo Lopes, a tendência é de que a meta de 3,3% seja cumprida por causa da perspectiva de aumento das receitas e acomodação do ritmo das despesas no segundo semestre - por conta das restrições pré-eleitorais e fim do processo de reestruturação de carreiras do serviço público. "Há o compromisso já manifestado pelo secretário do Tesouro (Arno Augustin) de que vai atingir os 3,3% do PIB e esse é o posicionamento do governo", frisou Lopes.
Abaixo da expectativa - O economista da consultoria Tendências, Felipe Salto, acrescentou que o superávit primário em junho veio bem abaixo de sua expectativa de R$ 3,9 bilhões. Pelos dados do BC, a economia para pagamento de juros no mês passado somou R$ 2,059 bilhões, o pior resultado para junho desde 2003. "As despesas estão altas e a atividade está se arrefecendo e isso afeta as receitas. Estou mantendo minha previsão de que a meta de superávit primário não será cumprida", disse Salto.
A gastança é também nítida nas contas dos governos regionais - inclui Estados e municípios - que registrou superávit de R$ 1,7 bilhão no mês passado, o mais baixo desde junho de 2006. Esse resultado foi puxado pelos governos estaduais, que, para ampliar investimentos em ano eleitoral, reduziram para R$ 985 milhões a contribuição para o governo federal - o valor mais baixo para o mês desde junho de 2003.
No semestre, o superávit primário somou R$ 40,105 bilhões (2,36% do PIB) e ficou ligeiramente acima dos R$ 35,255 bilhões apurados no mesmo período do ano passado - período em que o país ainda sofria os impactos da crise financeira mundial. O superávit primário do governo central no período foi de R$ 24,767 bilhões nos seis primeiros meses do ano, ligeiramente acima dos R$ 20,949 bilhões, influenciado pelo aumento de mais de 70% dos investimentos. Os governos estaduais também colocaram o pé no acelerador e ampliaram suas despesas. O superávit primário dos Estados somou R$ 13,966 bilhões no semestre, o pior resultado para o período desde 2006.
Efeito eleições - R$ 69,3 bi é o superávit do governo acumulado em 12 meses até junho. 2,07% é a porcentagem do resultado em relação ao PIB. (Agência Estado)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia fecham em baixa com realizações de lucros
As realizações de lucros determinaram a queda de quase todos os índices acionários da Ásia nesta sexta-feira, dia 30/7.
- A Bolsa de Tóquio fechou em queda depois que o dólar recuou para uma mínima de oito meses diante do iene, anulando o efeito positivo provocado pelos bons resultados da Sony, da Panasonic e de outras companhias famosas. O índice Nikkei 225 perdeu 158,72 pontos, ou 1,6%, e fechou aos 9.537,30 pontos. O índice acumulou alta de 1,1% na semana e fechou o mês com um ganho de 1,6%. No ano, porém, o Nikkei exibe queda de 9,6%.
- Na Bolsa de Hong Kong, porém, a produtora de alumina e alumínio Chalco contrariou a tendência do mercado graças à notícia de que está diversificando seus negócios por meio da compra de uma participação numa joint venture em minério de ferro. O índice Hang Seng cedeu 0,3% e fechou aos 21.029,81 pontos.
- Na China, as bolsas fecharam em queda por causa das preocupações com a liquidez do mercado, provocadas pela iminente listagem das ações do Everbright Bank e dos planos de levantamento de fundos por parte de outros bancos do país. O índice Xangai Composto, que mede o desempenho das ações A e B, teve queda de 0,4% e fechou aos 2.637,50 pontos. O índice Shenzhen Composto recuou 0,1% e terminou aos 1.075,44 pontos. O yuan acompanhou o euro e se valorizou diante do dólar, puxado também pela demanda dos exportadores pela moeda local, num movimento típico de final de mês. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,7750 yuans, de 6,7761 yuans do fechamento de ontem. O Banco do Povo da China (banco central) fixou a paridade central em 6,7750 yuans por dólar, abaixo do 6,7787 yuans por dólar da quinta-feira.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, encerrou o dia em baixa, eliminando a maior parte dos ganhos da semana. O índice Taiwan Weighted caiu 0,5% e fechou aos 7.760,63 pontos.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul também fechou em baixa, com os investidores domésticos vendendo ações de siderúrgicas diante das preocupações de que as companhias do setor tenham que cortar os preços de seus produtos. Também influenciou a realização de lucros nas ações da líder de mercado Samsung Electronics. O índice Kospi caiu 0,7% e terminou aos 1.759,33 pontos.
- A Bolsa de Sydney, na Austrália, fechou em baixa pelo segundo dia consecutivo, com os resultados fracos das bolsas do Ocidente gerando uma realização menor de lucros. O índice S&P/ASX 200 caiu 0,7% e encerrou aos 4.493,5 pontos.
- Nas Filipinas, a Bolsa de Manila fechou o dia praticamente estável. O índice PSE caiu apenas 0,1% e fechou aos 3.426.95 pontos.
- A Bolsa de Cingapura teve baixa depois de realizações de lucros após três sessões seguidas de ganhos e com a DBS Holdings Ltd., maior banco do sul da Ásia por ativo ter divulgados perdas no segundo trimestre. O índice Straits Times caiu 0,3% e fechou aos 2.987,70 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, cedeu 0,9% e fechou aos 3.069,28 pontos, com o fraco desempenho nos demais mercados asiáticos levando o investidor a realizar lucros em papeis de bancos e de empresas de produtos de consumo após recentes ganhos.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, subiu 0,2% e fechou aos 855,83 pontos, com papeis de telecomunicações em alta depois que o plano para o leilão de licenças de 3G foi publicado no jornal "Royal Gazette", embora os bancos tenha enfraquecido devido a realizações de lucros.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, subiu 0,2% e fechou aos 1.360,92 pontos (sexta alta consecutiva), atuando em estreita margem na maior parte do dia, disseram dealers.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa sobe pelo nono dia consecutivo e tem melhor sequência desde 2003
Em mais um dia de forte oscilação, a Bovespa conseguiu se estabilizar em terreno positivo e fechar em alta pela nona sessão consecutiva no pregão de ontem, dia 29/7. Desde o dia 19 de julho, o mercado de ações brasileiro já valorizou 7,4%, a melhor sequência positiva desde agosto de 2003. A Bolsa paulista chegou perto de fechar acima de 67 mil pontos - o que não acontece desde 3/5 -, mas a alta registrada no começo do pregão foi reduzida pela desvalorização nos mercados internacionais, à espera da divulgação do PIB –Produto Interno Bruto - dos EUA no segundo trimestre, na sexta-feira.
- O Ibovespa subiu 0,22% no fechamento, aos 66.953 pontos.
- O giro financeiro ficou em R$ 5,55 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,761, em queda de 0,56%. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,758 e R$ 1,771.
Análise - De acordo com Octávio Vaz, gerente de renda fixa da Global Equity, a alta das commodities hoje pode ter contruibuído para o descolamento da Bovespa do mercado externo. A previsão para amanhã, porém, é que, dependendo do resultado do PIB americano, a Bolsa oscile mais forte. "O mercado continua muito atrelado às notícias externas", afirmou. No front doméstico, foi divulgada a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), em que o Banco Central reduziu o ritmo de alta da taxa básica de juros para 0,5 ponto percentual - a Selic está atualmente em 10,75% ao ano. O Banco Central avaliou que os riscos para a inflação se reduziram no último mês, devido à reversão de parte dos estímulos introduzidos durante a crise financeira de 2008/2009. Além disso, a influência do cenário internacional sobre o comportamento da inflação doméstica passou a ter um efeito desinflacionário. Além disso, a FGV - Fundação Getulio Vargas - informou que a inflação mensurada pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), usado como referência na maioria dos contratos de aluguel, subiu 0,15% em julho, ante alta de 0,85% em junho. Paranapanema - Embora não façam parte do Ibovespa, os papéis da Paranapanema tiveram destaque no pregão de ontem, dia 29/7, após a Vale anunciar que fará uma oferta pública de até R$ 2 bilhões pela companhia. As ações da empresa de cobre Paranapanema subiram 7,41%, para R$ 6,23. A Vale anunciou nesta quinta-feira que fará uma OPA (Oferta Pública de Ações) para comprar até 100% das ações ordinárias da Paranapanema. Para a operação ser eficaz, segundo o comunicado, a oferta está sujeita à aquisição de pelo menos 50% mais uma ação ordinária e será direcionada aos acionistas da Paranapanema, portanto, não está sujeita a registro na CVM - Comissão de Valores Mobiliários.

Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA fecham em baixa após preocupações com tecnologia
As Bolsas de Valores dos Estados Unidos fecharam em queda na volátil sessão desta quinta-feira, depois que fracas perspectivas de companhias do setor de tecnologia e comentários negativos de uma autoridade do Federal Reserve deram poucas razões para compras de ações.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, recuou 0,29%, para 10.467 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,57%, para 2.251 pontos.
- O Standard & Poor's 500 perdeu 0,41%, para 1.101 pontos.
Análise 1 - O mercado tem tido dificuldade para avançar nesta semana. O S&P 500 caiu pelo terceiro pregão seguido e caminha em direção a um nível de resistência em torno da média móvel dos últimos 200 dias. Investidores esperam fatores que favoreça nova alta nas ações. O relatório do Departamento de Comércio sobre o PIB (Produto Interno Bruto) do país relativo ao segundo trimestre, com divulgação prevista para a sexta-feira, indicará a força da recuperação, que parece estar perdendo ritmo após uma série de fracos dados macroeconômicos. Investidores aproveitaram a queda vista mais cedo e buscaram barganhas, principalmente no setor de tecnologia, que caía mais de 1% após Nvidia e Symantec oferecerem fracas perspectivas. Os papéis de Nvidia despencaram 9,9%, enquanto as de Symantec desabaram 11,2%.
Análise 2 - O índice de semicondutores PHLX recuou 2,8%, maior queda percentual diária em quase duas semanas. "Sempre que você tem um recuo como o de hoje, parece um ponto de entrada muito bom", disse Craig Ellis, gerente da Caris & Company, em São Francisco. Em outro front, o presidente do Fed (o BC dos EUA) de St. Louis, James Bullard, mostrou preocupação com os riscos de os EUA entrarem em uma espiral de queda de preços e investimentos nos moldes da japonesa. A fala de Bullard pressionou as ações antes uma recuperação no final da sessão. Os papéis da Exxon Mobil, maior companhia do S&P 500 em valor de mercado, caíram 0,9%. A companhia reportou resultados trimestrais melhores que o esperado.

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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP
Redecard anuncia lucro de R$ 374,6 milhões no 2º trimestre
A Redecard (credenciadora de cartões) teve um lucro líquido de R$ 374,6 milhões no segundo trimestre, um aumento de 9,1% sobre os resultados do mesmo período de 2009. No primeiro trimestre, o lucro da empresa foi de R$ 352,6 milhões. A receita líquida atingiu R$ 862,9 milhões, em um aumento de 16,6% sobre o desempenho apurado no segundo trimestre de 2009. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 581,7 milhões, e um crescimento de 9,1%. A companhia processou R$ 41,8 bilhões em transações de cartões de crédito e débito no período, uma diferança a mais de 19,8% sobre o mesmo período do ano passado. A margem líquida da companhia foi de 43,4%, ante 46,4% no segundo trimestre de 2009. A partir de julho, a Redecard passou a operar com cartões Visa, além das 16 bandeiras que atende, entre elas, Mastercard, Diners, Aura, Ticket, Sodexo, entre outras. (Agência Estado)


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INDÚSTRIA

Da redação – São Paulo / SP
Produção da indústria de ração cresce 10% no primeiro semestre
A produção da indústria de alimentação animal no Brasil registrou incremento da ordem de 10% no primeiro semestre de 2010 em comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro a junho de 2010, foram produzidas mais de 30 milhões de toneladas de rações, de acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações). O Sindirações prevê o fechamento do ano com produção total de 60,4 milhões de toneladas de ração e 2,0 milhões de toneladas de sal mineral. Durante o semestre, apesar do preço competitivo do milho, os produtores voltaram a desfrutar do uso da tecnologia nutricional (pré-misturas de vitaminas e outros aditivos, núcleos e suplementos). De acordo com o vice-presidente executivo do Sindirações, Ariovaldo Zani, esse crescimento deve ser observado com cautela, pois significa a recuperação do consumo que sofreu forte recuo no mesmo período do ano passado por conta dos efeitos da crise financeira internacional. Apesar da economia doméstica estar perdendo vigor no início do segundo semestre, o executivo ainda acredita alcançar a quantidade estimada para o ano por conta da sazonalidade da demanda específica do setor.
AVICULTURA DE CORTE - A avicultura de corte, setor de maior demanda de ração no país, fechou o semestre com produção de 14 milhões de toneladas. O preço do milho, que se manteve em patamares competitivos, influenciou positivamente a produção que tem contribuído na oferta doméstica de 41 kg/habitante/ano e a receita da exportação de frango foi 15% maior do que a verificada no primeiro semestre do ano passado.
AVICULTURA DE POSTURA - A produção de ração para poedeiras foi de 2,5 milhões de toneladas no semestre e crescimento da ordem de 4% em relação ao mesmo período de 2009. Apesar da queda no preço dos ovos, que está 10% mais baixo do que no ano passado, houve algum alívio nos custos de produção, graças à cotação mais baixa do milho e outros insumos.
BOVINOCULTURA DE CORTE -O setor de alimentação animal para bovinos de corte apenas compensou em parte as perdas acumuladas e produziu 1,2 milhões de toneladas. A oferta de boi gordo seguiu reduzida e no primeiro semestre apesar da arroba valorizar 10%, a alta de 20% no preço do bezerro piorou a relação de troca, alimentando assim o impasse nas negociações entre criadores e confinadores e os frigoríficos.
BOVINOCULTURA DE LEITE - A produção de ração para bovinocultura leiteira também compensou em parte as perdas acumuladas, registrando volume de 2,4 milhões de toneladas. Os primeiros quatro meses do ano foram caracterizados pelo preço do leite em alta. A tendência de recuperação sustentada, todavia, ainda não convenceu, pois apesar da época de entressafra os preços recuaram com a maior captação de leite, queda nas exportações, estoques generosos e importações de lácteos da Argentina e Uruguai.
SUINOCULTURA - Apesar do bom desempenho, graças ao aumento de 13% na receita das exportações de carne suína no primeiro semestre, a atividade demandou 7,6 milhões de toneladas de ração com avanço de apenas 2% em relação ao apurado em igual período do ano passado. Todavia, é esperado que a suinocultura desenvolva-se continuamente, sobretudo em razão da abertura de novos mercados compradores e do consumo per capita brasileiro, que ainda tem potencial de crescimento.
CÃES E GATOS - A produção de rações para cães e gatos cresceu aproximadamente 7% no semestre, registrando 1,1 milhões de toneladas. O vigor econômico da economia brasileira, fortemente correlacionado aos altos índices de confiança do consumidor, cuja renda seguiu fortalecida durante o primeiro semestre, certamente contribuíram na recuperação do segmento. Apesar da grande capacidade instalada para produção, apenas 45% da população de cães e gatos do Brasil alimenta-se do produto industrializado. A pesada carga tributária que abate os produtos supera os 50% e continua a inviabilizar o acesso de milhões de compradores à linha de consumo.
PEIXES E CAMARÕES - A demanda por ração para peixes alcançou quase 180 mil toneladas e registrou crescimento de 15% durante o primeiro semestre em comparação com o mesmo período de 2009. Já a carcinicultura consumiu 44 mil toneladas de rações, um avanço de mais de 4% em relação ao primeiro semestre do ano passado. O consumo de pescados do brasileiro alcança 7 kg/capita e a aqüicultura já representa quase 50% da produção de 1,2 milhões de toneladas de peixes, crustáceos, moluscos e outros organismos aquáticos. A produção brasileira pode alcançar 10 milhões de toneladas, alavancada pelo clima favorável, disponibilidade de água doce, extensão litorânea e milhões de hectares de áreas alagadas e reservatórios. O vigoroso e gradual desenvolvimento da aqüicultura compensará a diminuição da produção pesqueira que tem boa parte da sua atividade já explorada e esgotada. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Sindirações)


Rio de Janeiro / RJ
Lucro da Vale cresce 130% e chega a R$ 6,6 bi no segundo trimestre
A mineradora Vale fechou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 6,635 bilhões - alta de 130,5% em relação ao primeiro trimestre e de 344,2% ante igual período em 2009, beneficiada pelo aumento dos preços dos metais e pela recuperação da economia global. No acumulado do primeiro semestre, o lucro totalizou R$ 9,514 bilhões, 104,9% a mais do que os R$ 4,644 bilhões do mesmo período de 2009.
Segundo a companhia, além de refletir a crescente demanda global por minérios e metais, o resultado é reflexo ainda de custos operacionais sob controle e medidas para aumentar a produção. Em nota, a mineradora afirma tratar-se de seu melhor desempenho desde o choque financeiro global no terceiro trimestre de 2008. A receita operacional foi de R$ 18,981 bilhões no segundo trimestre, 45,7% a mais do que os R$ 13,029 bilhões observados de janeiro a março deste ano e 72,5% acima dos R$ 11,003 bilhões registrados no mesmo período de 2009. Só o aumento dos preços respondeu por R$ 4,501 bilhões do total no segundo trimestre.
Em termos de fatia de mercado, a Ásia continua na ponta, respondendo por 47% da receita total - as Américas representaram 24,3%, a Europa, 23,4%, e o resto do mundo, 5,3%. A participação da China caiu para 27,2% no segundo trimestre, ante 37,6% no mesmo período de 2009. No resultado fechado da primeira metade do ano, a mineradora obteve receita operacional de R$ 32 bilhões, elevação de 32,4% sobre os R$ 24,182 bilhões constatados de janeiro a junho de 2009.
A Vale disse ainda que o segundo trimestre deste ano marca o primeiro período de implementação do novo regime de precificação do minério de ferro. "A maior flexibilidade traz mais eficiência e transparência aos preços de minério de ferro, premia a qualidade e permite aos clientes saber antecipadamente o preço a ser pago no trimestre seguinte, facilitando assim o controle dos custos e gestão de estoques."
Apesar de destacar a retomada da expansão da indústria global de transformação neste ano, o que "já compensou grande parte da perda de produto causada pela recessão", a mineradora já prevê desaceleração. "Recuperações de recessões tendem a começar com altas taxas de expansão, seguidas posteriormente por uma fase de crescimento mais moderado, na medida em que se processa convergência para um ritmo sustentável", destaca o comunicado enviado ao mercado.
O balanço aponta ainda que o Ebitda (lucro antes de juros, impostos e amortizações) também melhorou em relação ao segundo trimestre de 2009 e fechou em R$ 10,43 bilhões, saltando 202,6% comparado aos R$ 3,45 bilhões de igual intervalo do ano passado. O Ebitda também registrou alta, de 93,8%, em relação aos três primeiros meses deste ano. Em seu balanço, a Vale informa ter feito investimentos de R$ 2,375 bilhões no segundo trimestre. No acumulado dos primeiros seis meses de 2010, foram R$ 4,533 bilhões, segundo a mineradora.
FERRO - A produção de minério de ferro somou 75,9 milhões de toneladas no segundo trimestre, desempenho que fica abaixo apenas do recorde de 85,8 milhões de toneladas, observada no terceiro trimestre de 2008. No primeiro trimestre de 2009, a produção de minério da Vale despencou para 46,9 milhões de toneladas. No acumulado do primeiro semestre, foram 144,9 milhões de toneladas de minério de ferro, variação positiva de 34,5%. (Agência Estado)


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AGRONEGÓCIOS


Da redação – São Paulo / SP
União Europeia aprova duas variedades de milho transgênico da Monsanto
A União Europeia (UE) aprovou, dia 28/7, a importação, por países do bloco, de duas das tecnologias combinadas da Monsanto para milho – YieldGard VT Triple (MON 88017 x MON 810) e Genuity VT Double PRO (MON 89034 x NK603) – para processamento de alimentos e ração. A decisão da UE ocorre em um momento de consolidação da biotecnologia nos EUA e também em outros países produtores de grãos, como o Brasil, devido ao reconhecimento dos benefícios gerados, como mais rentabilidade, redução de custos e a utilização de menos recursos naturais. “Estamos animados com a decisão da União Europeia de seguir a recomendação científica independente da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar [EFSA]”, afirmou Jerry Hjelle, líder global de Regulamentação da Monsanto. “Os produtores adotam essas e outras tecnologias com o objetivo de melhorar a produtividade de suas lavouras de forma sustentável, usando um volume menor de pesticidas. Além disso, essas autorizações permitem o embarque de grãos derivados desses produtos para uso na elaboração de rações.”O milho YieldGard VT Triple é bastante popular entre os agricultores norte-americanos e controla um grande espectro de insetos terrestres e aéreos. Estima-se que essa tecnologia esteja presente em 30% das lavouras plantadas com a cultura nos Estados Unidos neste ano. Já o milho Genuity VT Double PRO, que também protege a planta contra pragas, acaba de ser introduzido nos EUA e está em fase de testes na Argentina, no Brasil, no México, na África do Sul, nas Filipinas, na Indonésia e no Vietnã. “A decisão da União Europeia é um avanço em relação à aprovação de mais produtos de biotecnologia. O milho MON 89034 x NK 603 encontra-se em avaliação no Brasil. Esse milho combina duas proteínas para proteção contra o ataque das principais pragas do milho e a tolerância ao glifosato. O milho MON 89034 x NK603 possibilita ao agricultor produzir mais, reduzir a utilização de inseticidas, cultivando o milho de maneira mais sustentável”, afirma Geraldo Berger, diretor de Regulamentação da Monsanto do Brasil. (Fonte: CDI - Comunicação Corporativa)


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Avicultura capixaba investe em compostagem
Uma das mais importantes atividades agrícolas da Região Serrana do Espírito Santo, a avicultura, entra numa nova fase em sua produção, preocupada com o respeito ao meio ambiente. Pensando nisso, A Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (Aves), realizou no dia 28/7, em conjunto com o Instituto de defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), um “Dia de Campo” com avicultores para mostrar como funciona a compostagem de material orgânico para aves mortas.
A ação aconteceu no Sítio “Dois Irmãos”, na localidade de Soído de Baixo, em Marechal Floriano. A propriedade pertence aos avicultores Oderli Schneider e Osório Schneider, que utilizam o método há 2 anos. “A composteira é eficaz para o tratamento desse material. Além de ser ecologicamente correta, pois não gera odor e nem atrai insetos ou roedores”, afirma Oderli.
A demonstração do uso e manuseio correto do sistema de compostagem foi feita pelo técnico do Idaf, Frederico Lopes. “As aves mortas precisam ir para um sistema compostagem para não causar impactos ambientais”. Segundo ele, a utilização de composteiras é um dos itens principais para que o produtor obtenha a licença ambiental da atividade de avicultura.
O técnico do Idaf disse ainda que o material orgânico gerado pelo processo de decomposição pode também ser mais uma fonte de renda para o avicultor. “É uma material que possui nutrientes, como fósforo, nitrogênio, potássio e micronutrientes, e que pode ser utilizado na adubação de lavouras, reduzindo custos de produção”, explica.
O produtor Edinho José Arnes trabalha há 40 anos com produção de frangos e esteve presente no Dia de Campo. “Gostei muito desse sistema porque é bem prático. Pretendo fazer em minha propriedade, pois temos sempre que buscar o melhor”, afirmou.
Segundo o secretário executivo da Aves, Nélio Hand, a realização do “Dia de Campo” foi proposta para esclarecer dúvidas dos produtores sobre a estrutura e a eficiência do sistema. “O sistema de compostagem é uma exigência dos órgãos ambientais para a liberação da licença, mas muitos produtores tinham receio sobre os custos e a eficiência do processo. A ação foi bastante positiva, pois conseguimos demonstrar que é uma solução simples, barata e que pode deixar de ser um problema para ser mais uma fonte de renda para o produtor”, avalia.
A ação faz parte de um intenso trabalho que vem sendo realizado por parte da Aves e o Idaf, como apoio do Sebrae-ES no sentido de sensibilizar o setor a promover ajustes ambientais em suas propriedades. A proposta geral consiste em buscar mecanismos mais práticos quanto à emissão das licenças ambientais.
De acordo com o presidente da Aves, Argeo Uliana, esta é uma oportunidade para que o setor possa buscar sua adequação. “Vemos que o órgão ambiental está disposto a criar mecanismos que possam facilitar o acesso do produtor licença ambiental. Agora precisamos, como produtores, estar conscientes de que devemos fazer a nossa parte”, enfatiza. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Associação dos Avicultores do Estado do Espírito)


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SETOR AUTOMOTIVO


Tóquio / Japão
Toyota trabalha em carro para mercados emergentes
A Toyota Motor está desenvolvendo um veículos de baixo custo para mercados emergentes como China e Sudeste Asiático. A empresa tem como meta lançar o carro em 2012 a um preço abaixo de 1 milhão de ienes (US$ 11,520), publicou o jornal japonês "Chunichi Shimbun". O carro será baseado nos modelos compactos Vios e Vitz/Yaris e a Toyota está planejando cortar os custos de produção entre 30% e 40% ao usar mais componentes locais. A unidade de veículos pequenos da Toyota, Daihatsu Motor, está também desenvolvendo um carro compacto para o Sudeste da Ásia e pode vendê-lo sob a marca da Toyota, segundo o jornal. Com esses dois modelos e uma nova série de carros de entrada que a Toyota anunciou para Índia, Brasil e China, a companhia tem uma estratégia para capturar mais vendas em mercados emergentes, publicou o diário. A Toyota não quis confirmar qualquer parte do artigo. A montadora é a maior fabricante de veículos do mundo, mas tem uma presença relativamente pequena na Índia, Brasil e outros mercados emergentes, o que limita o crescimento de suas vendas ante marcas mais bem representadas como a Volkswagen e a Hyundai. O novo carro de entrada na Índia da Toyota, chamado Etios, deve chegar ao mercado até o final deste ano. (Agência Reuters)


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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – Porto Alegre / RS
Rotta Ely Construções e Incorporações lança “SHOWROOM POP-UP” em Poa A Rotta Ely Construções e Incorporações resolveu importar para o mercado imobiliário uma inovação do varejo e lança, neste sábado (31/07), às 14h, na Zona Sul da capital, um novo conceito de ponto de venda chamado SHOWROOM POP-UP. Criado para funcionar como uma extensão do showroom da empresa, localizado na 24 de Outubro, bairro Moinhos de Vento, o SHOWROOM POP-UP será um ponto de venda itinerante instalado em pontos estratégicos da cidade.
As “pop up stores” tem o objetivo de se aproximar do público e divulgar a empresa e seus produtos por um período de tempo determinado. No SHOWROOM POP-UP da Rotta Ely, os clientes poderão conhecer os produtos que estão sendo comercializados pela incorporadora em várias áreas de Porto Alegre. Além disso, será a oportunidade de conhecer em primeira mão os novos lançamentos da empresa.
O primeiro SHOWROOM POP-UP estará localizado da Zona Sul de Porto Alegre, no bairro Tristeza, e possibilitará à Rotta Ely intensificar o relacionamento e aproximação com o cliente. “Isso permitirá, inclusive, que os clientes auxiliem com idéias para futuros empreendimentos da Rotta Ely, possibilitando à empresa, em um futuro próximo, desenvolver produtos imobiliários de forma colaborativa”, informou o diretor da empresa Pedro Rotta Ely.
Neste sábado, dia 31/7, às 14h, durante evento de lançamento do SHOWROOM POP-UP, a Rotta Ely Construções e Incorporações também vai comemorar o sucesso de vendas do Soul Residence e lançar para o mercado a Reserva Especial Soul, uma campanha com as dez melhores unidades do empreendimento. O prédio, que deve ser finalizado no segundo semestre de 2012, fica na Rua Armando Barbedo, 595, no coração do Bairro Tristeza, Zona Sul da capital.
Sobre a Rotta Ely Construções e Incorporações - No mercado há 10 anos, a Rotta Ely iniciou como prestadora de serviços em construção nos segmentos comercial e residencial. Em 2005, a empresa passou a atuar como Incorporadora, ingressando no mercado imobiliário residencial com lançamentos em Gramado e Canela, na Serra Gaúcha. Já em 2006, a Rotta Ely iniciou sua atuação no mercado imobiliário de Porto Alegre e possui em seu portfólio lançamentos como Soul Residence, Marina 370 e Altos do Rivoli. (Fonte: Spindler Comunicação Corporativa)

Da redação – São Paulo / SP
Luxottica amplia lucros em 30% no trimestre
A Luxottica, maior grupo de varejo de óculos do mundo, disse que no segundo trimestre do ano suas vendas líquidas cresceram 13,8% na comparação anual, para 1,6 bilhão de euros. Na América do Norte, região considerada chave para a empresa, o avanço foi de 8%, apesar do comportamento ainda cauteloso dos consumidores. Com isso, a empresa fechou o semestre com uma alta de 10,1% nas vendas, para 3 bilhões de euros. No segundo trimestre, os lucros avançaram 30% na comparação anual, para 150,1 milhões de euros, principalmente por conta das fortes vendas das marcas Ray-Ban e Oakley, pela recuperação no mercado americano e pelo aumento das margens tanto no atacado quanto no varejo. Os lucros antes de impostos e taxas (Ebit) avançaram 27,1% na comparação anual, para 258,3 milhões de euros, fechando o primeiro semestre em 429,6 milhões de euros, 20,2% mais que há um ano.

Da redação – São Paulo / SP
Setor de livrarias cresce 10% desde 2007
O número de livrarias no país cresceu 10% nos últimos três anos, para 2.980 pontos de venda, segundo pesquisa realizada pela Associação Nacional das Livrarias (ANL). A região Sudeste tem 56% desse total, com destaque para o Estado de São Paulo, com 864 varejistas especializadas em livros. Há uma livraria para cada 64.255 pessoas no Brasil. A Organização Mundial das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) recomenda uma livraria para cada 10 mil habitantes. O setor é formado basicamente por pequenas empresas: 38% do total faturaram até R$ 350 mil ao ano e apenas 1% teve receita entre R$ 9,6 milhões e R$ 20 milhões. Atualmente, 63% das varejistas consultadas são livrarias independentes, com apenas uma loja.

Da redação – São Paulo / SP
Makro abre sétima loja na cidade de São Paulo
O Makro, maior atacadista de autosserviço do País, abre hoje sua sétima loja na cidade de São Paulo. Localizado no bairro de Guarapiranga, esse é o 26o ponto de venda da empresa no Estado e o 75o no Brasil. A loja demandou um investimento de R$ 38 milhões e começa a operar com cerca de 25 mil clientes cadastrados.

Da redação – São Paulo / SP
Número de academias dobra no Brasil
O aumento da renda da população, a disseminação de um estilo de vida saudável e a proximidade da Copa e Olimpíada estão estimulando o setor de academias. Desde 2007, o número de academias dobrou no país, para 15.551, deixando o país atrás apenas dos Estados Unidos. O setor movimentou US$ 1,1 bilhão em 2009 no Brasil, segundo a IHRSA, entidade internacional do setor.


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TECNOLOGIA & WEB

Da redação – São Paulo / SP
Brasil ocupa 42º lugar em ranking de economia digital
O Brasil aparece na 42ª colocação do Ranking Economia Digital 2010, estudo realizado pela Unidade de Inteligência da The Economist e pela divisão de consultoria da IBM. A lista é elaborada a partir da análise de como os diversos países do mundo estão preparados para absorver novas tecnologias da informação e comunicação (TIC) e aplicá-las para o desenvolvimento econômico e social. Entre os 70 países listados pelo ranking, os três primeiros colocados, respectivamente, são Suécia, Dinamarca e Estados Unidos. Na América Latina, o Brasil ocupa o 2º lugar do ranking, perdendo apenas para o Chile, que ficou na 30º posição da classificação geral. Com pontuação total de 5.27 - de um total de dez pontos -, o Brasil manteve a mesma posição do ranking, em relação ao ano passado, mas teve um desempenho inferior aos 5.42 pontos conquistados em 2009. Entre os países latino-americanos citados no ranking aparecem também Argentina (46ª posição), Peru (53º), Venezuela (55º) e Equador (60º).
Radiografia do País - Em relação ao desempenho do Brasil no ranking deste ano, o País teve um acréscimo de 8% na categoria ambiente de negócios, com melhores pontuações em oportunidade de mercado (7.8 pontos) e melhor política de investimento estrangeiro (7.75). Entretanto, na comparação com 2009, teve um desempenho pior em visão e política de governo, bem como em ambiente social e cultural, com queda na nota de nível educacional, de 7.5 para 6 pontos. A categoria infraestrutura de tecnologia e conectividade revela que a internet alcançou um percentual de crescimento menor do que em 2009. Por isso, o Brasil recebeu nota 3 nesse quesito. Já o acesso a celulares apresentou um desempenho melhor neste ano, o que rendeu 9 pontos, a melhor pontuação do País em todas as categorias do ranking.


Seul / Coréia do Sul
Lucro da Samsung no 2º semestre é 83,2% maior que o de 2009
O gigante sul-coreano Samsung Electronics ganhou 4,28 trilhões de wons (2,76 bilhões de euros) entre abril e junho, 83,2% a mais em comparação com o mesmo período de 2009, informou a companhia nesta sexta-feira. O aumento se deve aos bons resultados da divisão de chips de memória, graças a uma alta dos preços motivada pelo aumento da demanda. O lucro por operações do primeiro fabricante mundial de microchips e telas LCD aumentou em 87,5% entre abril e junho em comparação com o mesmo período do ano passado, até alcançar o número recorde de 5,01 trilhões de wons (3,23 bilhões de euros). As vendas da empresa subiram 16,6% no segundo trimestre em comparação com o mesmo período de 2009, até os 37,89 trilhões de wons (24,45 bilhões de euros). O volume de venda de chips de memória chegou a 9,53 trilhões de wons (6,15 bilhões de euros), e o lucro operacional foi de 2,94 trilhões de wons (1,9 bilhões de euros) entre abril e junho. Segunda fabricante mundial de telefones celulares, a empresa vendeu 63,8 milhões de unidades no período, 22% a mais em comparação com 2009. A venda de televisores LCD, setor no qual a Samsung é líder mundial, aumentou 31% de 2009 para 2010, chegando a 7,76 trilhões de wons (5 bilhões de euros) no segundo trimestre. No ano fiscal de 2009, a Samsung Electronics teve lucro líquido de 9,65 trilhões de wons (6,23 bilhões de euros), 75% a mais que o ano anterior, número que fez com que ela se tornasse a maior empresa mundial de tecnologia, à frente da Hewlett-Packard (HP) e da Siemens. (Agência EFE)

São Francisco/ EUA
HP e Dell firmam acordo para revender sistemas da Oracle
A Oracle anunciou que dois de seus principais competidores, a Dell e a HP, pretendem certificar e revender seus sistemas operacionais. O acordo inclui o Oracle VM, o Solaris e o Enterprise Linux. Segundo o co-presidente da Oracle, Charles Phillips, o anúncio demonstra o comprometimento da fornecedora com a abertura de suas soluções e vem responder à demanda de clientes pelos sistemas operacionais que serão revendidos. O vice-presidente de soluções e alianças estratégicas da HP, Paul Miller, preferiu destacar que muitos clientes têm uma gama de aplicações e de infraestruturas que não podem ser alteradas rapidamente, razão pela qual a revenda dos sistemas da Oracle deve ser importante. Com a distribuição de sistemas Oracle, os usuários dos servidores x86 da Dell e da HP poderão contratar níveis mais altos de suporte e ter acesso a futuras atualizações. (Agence France Presse / AFP)


Tarrytown / EUA
Westcon Group completa 25 anos na distribuição especializada de soluções de rede
O Westcon Group, líder na distribuição de produtos para redes, convergência, segurança e mobilidade, comemora este ano o 25º. aniversário de uma história marcada pela inovação na distribuição especializada de soluções de rede. A empresa, que começou em uma pequena garagem (para dois carros) nos arredores de Nova York, iniciou suas atividades distribuindo apenas equipamentos para redes locais em 1985. Hoje conta com faturamento anual de três bilhões de dólares e com 1.600 empregados em todo o mundo.
Em suas duas primeiras décadas, o Westcon Group rapidamente ganhou economia de escala expandindo sua atuação para cobrir Estados Unidos, Canadá, América Latina, Europa e Austrália. Cada novo mercado apresentava oportunidades que, cada vez mais, ampliavam nossas relações com fabricantes e canais de venda, aprofundando nossa expertise nas tecnologias em que concentramos nossos negócios. A expansão trouxe desafios como adaptação a diferentes culturas e assimilação de equipes internacionais em uma só organização. Hoje, a Westcon representa mais de 200 fabricantes e tem operações em 35 países de seis continentes.
Otavio Lazarini Barbosa, vice-presidente sênior do Westcon Group na América Latina, lembra o início das operações e crescimento na região: “há 12 anos, o Westcon Group comprou um pequeno distribuidor local no Brasil. Com essa aquisição, combinamos o conhecimento do mercado local com os recursos e práticas de um distribuidor multinacional. Estabelecemos no país as práticas de infraestrutura, segurança e convergência, obtendo rapidamente resultados muito gratificantes tanto para a Westcon como para nossos parceiros. Durante muitos anos, a Westcon Brasil foi a subsidiária que mais cresceu no grupo. ”Essa foi a base” - continua ele – “para investimentos significativos em outros países, priorizando as economias mais fortes da região, além de incluir alguns novos parceiros estratégicos em nosso portfólio de produtos, mantivemos um crescimento consistente ano após ano, e em 2009 fomos considerados a empresa de tecnologia que mais cresceu no país por duas importantes publicações especializadas em TI”.
Sobre o Westcon Group - O Westcon Group, Inc., é o líder em distribuição de produtos para redes, segurança, mobilidade e convergência, fornecidos por alguns dos mais expressivos fabricantes globais, como Cisco, Avaya e Polycom. Por meio de suas divisões Westcon e Comstor, o Grupo Westcon fornece produtos e serviços a empresas revendedoras, integradoras de sistemas e provedoras de serviços. Além disso, o Westcon Group possui expertise na convergência de aplicativos e tecnologias de voz, dados e vídeo, incluindo VoIP, segurança para sistemas de rede e comunicações, acesso remoto, Internet e e-business, redes privadas virtuais, videoconferência e conectividade sem fio. (Fonte: SHEDI – Silvia Helena Editora)


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TELECOM


São Paulo / SP
Empresa do setor devem investir R$ 200 bilhões até 2018
A compra do controle da Vivo pela Telefónica e a entrada da PT (Portugal Telecom) na Oi marcam uma nova fase de investimentos estrangeiros no Brasil, que se tornou o país preferido pelos investidores no setor de telecomunicações. Movimentando R$ 25,7 bilhões, os dois negócios são os maiores do setor no país. Isoladamente, a compra do controle da Vivo pela Telefónica, por R$ 17,2 bilhões, é o maior deles e torna a operadora espanhola a maior do país. Para concluir a compra da participação da PT na Vivo, a Telefónica conseguiu financiamentos com um grupo de bancos na Europa que totalizaram 8 bilhões. Parte dos recursos será destinada à redução de sua dívida e o restante ao pagamento da compra do controle da Vivo.
Segundo a Telefónica, 60% dos 7,5 bilhões serão pagos após a aprovação pela Anatel. O restante será pago em duas parcelas: R$ 1 bilhão no final deste ano e R$ 2 bilhões em outubro de 2011. Metade desse dinheiro será reinvestida no Brasil porque a PT usará esses recursos para injetar na Oi, empresa de que passa a deter 22,4%. Estimativas da própria Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) indicam que o setor deverá receber mais de R$ 200 bilhões em investimentos até 2018. A cifra considera, por exemplo, os recursos que serão obtidos com o leilão das últimas faixas de frequência da telefonia celular em terceira geração (3G), da banda H, previsto para este ano.
Grupos estrangeiros já visitaram a agência e estão interessados em participar do leilão. Dentre eles estão a americana Nextel, as japonesas KDD e NTT DoCoMo, a francesa Vivendi, entre outros, inclusive brasileiros. Não estão incluídas no cálculo as fusões e as aquisições que ainda estão por vir, a exemplo do que ocorreu entre Oi, PT, Telefónica e Vivo. A Folha apurou que há outros processos de consolidação que devem ocorrer nos próximos dois anos.
PACOTES COMBINADOS - Números apresentados pela PT a investidores na semana passada explicam o que os grupos estrangeiros veem no Brasil. Na lista dos países com mais de 100 milhões de habitantes e PIB (Produto Interno Bruto) nominal acima de US$ 1 trilhão, o país é o que mais se destaca em termos de crescimento. Nos cálculos exibidos pela PT, o país deverá estar entre os quatro maiores do mundo, com um PIB de US$ 8,7 trilhões, em 2015. "Ninguém que pretende continuar crescendo no mundo pode ficar fora do Brasil", disse Zeinal Bava, presidente da PT.
De acordo com as projeções da PT, até 2014 22% dos domicílios brasileiros terão TV por assinatura, todos os brasileiros terão pelo menos um número de celular e 33% estarão navegando na internet pela rede móvel (3G). Mas, para as teles, o mais importante é que 33% dos domicílios devem preferir pacotes combinados (internet, TV, telefonia fixa e móvel), tipo de serviço que vai definir a competição entre as teles nos próximos anos.
Por isso, elas estão se fundindo. Com suas empresas reunidas em uma só, elas podem oferecer diversos serviços emitindo somente uma fatura. Separadas, o pacote custaria mais caro. A Anatel confirma esse cenário. Até 2018, o país terá 160 milhões de acessos à internet (120 milhões pela rede móvel). Quase todos as 45 milhões de linhas fixas estarão conectados à internet. E o país terá 272 milhões de números celulares habilitados. (Agência Folha Online)


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TURISMO & GASTRONOMIA


Da redação – São Paulo / SP
Flytour inaugura duas unidades no Vale do Paraíba
As cidades de Taubaté e Guaratinguetá, no Vale do Paraíba, ganharam lojas da rede de serviços turísticos Flytour. Entre os serviços oferecidos pelas unidades estão o gerenciamento de viagens, atendimento personalizado em aeroportos, reservas e emissões de passagens aéreas nacionais, internacionais e regionais, locação de veículos, reserva de hoteis no Brasil e exterior, seguros de viagens, pacotes turísticos e cruzeiros marítimos nacionais e internacionais. Com mais essas novas unidades, a Flytour Franchising chega a 30 franquias no Estado de São Paulo e espera fechar 2010 com 78 pontos de venda em todo o país.

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MERCADO DE LUXO

Da redação – Paris / França (Jean Pierre Sorteau, correspondente)
O primeiro megayacht do mundo sem emissão de poluentes
O estilista britânico Richard Sauter, famoso por algumas inovações no mercado automobilístico, revelou planos para o primeiro megayacht do mundo “carbono zero”, que não emite poluentes. (LEIA MAIS)

Da redação – São Paulo / SP
LG anuncia seu primeiro notebook com tecnologia 3D
A LG anunciou seu novo notebook, o R590, o primeiro modelo da empresa com tecnologia 3D. O dispositivo de 15,6 polegadas de tamanho terá uma configuração robusta, com processador Intel Core i7, áudio SRS Tru-Surround HD, placa gráfica Nvidia GeForce GT335M, um drive Blu-ray (opcional) e software TriDef, que converte o conteúdo de vídeo 2D para 3D em tempo real. (LEIA MAIS)

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MÍDIA

Da redação - Porto Alegre / RS
Nunes é reeleito presidente do Sindicato dos Jornalistas e Schröder é o virtual presidente da FENAJ
O presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, José Nunes, foi reeleito na eleição encerrada na noite de ontem (29/7) com 306 votos, representando 92,44% dos eleitores votantes. (LEIA MAIS)


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