Edição 365 | Ano II

São Paulo / SP
Brasileiro gasta mais com prestações
O comprometimento da renda das famílias brasileiras com o pagamento de dívidas, tanto de parcelas do crediário de lojas como de financiamentos com bancos, é crescente nos últimos meses, apontam pesquisas com consumidores e estudos de consultorias privadas. E, mesmo com uma parcela maior da renda empenhada com prestações, o consumidor não desiste de assumir novos empréstimos. É que as perspectivas favoráveis para o crescimento do emprego e da renda e, especialmente, os prazos longos de pagamento dos financiamentos dão tranquilidade para ele "encaixar" mais prestações no orçamento familiar. Um estudo da Tendências Consultoria Integrada com base nos dados do crédito para pessoas físicas acompanhado pelo Banco Central (BC), exceto financiamentos imobiliários, e os rendimentos do trabalho e da Previdência, apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que, em maio, o comprometimento da renda mensal com prestações atingiu 26,3% e aumentou 0,5 ponto porcentual em relação ao mesmo mês de 2009.
Em março, o comprometimento correspondia a 25% da renda; em abril foi para 25,9%. "Nos nossos cálculos, esse indicador deve atingir 28% em dezembro deste ano", prevê Alexandre Andrade, economista da consultoria. Se a estimativa se confirmar, será o maior nível de empenho da renda com prestações já alcançado desde o início da série, em janeiro de 2003. O recorde anterior foi batido em novembro de 2008, quando o indicador chegou a 27,1%. "Uns falam que o limite de comprometimento da renda mensal com prestações de lojas e bancos é 25% e outros 30%", observa o economista da Associação Comercial de São Paulo(ACSP) Emílio Alfieri. Andrade, da Tendências, diz que 30% de limite do empenho da renda mensal com dívidas é padrão de outros países.
Outra pesquisa confirma que o brasileiro está, a cada dia, com uma parcela maior da renda comprometida com o pagamento de crediário de loja. No mês passado, as famílias paulistanas empenhavam 15% da renda só para quitar prestações do carnê. Essa fatia que é quase o dobro da registrada no terceiro trimestre de 2009 (8%), aponta Pesquisa Trimestral sobre Intenção de Compra no Varejo, feita pelo Programa de Administração do Varejo da Fundação Instituto de Administração (Provar/FIA)e a Felisoni Consultores Associados. A enquete, que ouviu 500 consumidores de todos os estratos sociais, revela que o resultado de junho foi a segunda maior marca em três anos. Na série da pesquisa, iniciada no primeiro trimestre de 2008, o pico do comprometimento do orçamento familiar com o crediário foi atingido entre janeiro e março deste ano, quando essa participação foi de 16%. Em 2008 e 2009, as prestações do crediário não chegavam a comprometer 10% da renda das famílias.
Esse comportamento contraria, até agora, a expectativa de mercado de redução no volume total de empréstimos às pessoas físicas em razão da alta dos juros, iniciada pelo BC em abril. "O cidadão não vê desemprego, a renda é crescente e os prazos de pagamento são muito longos. Por isso, ele fica mais propenso a assumir novos financiamentos", afirma o diretor de Estudos e Pesquisas do Provar, Nuno Dias Fouto. Ele observa também que a forte competição entre as grandes redes de varejo, oferecendo parcelamento a perder de vista e sem juros, coloca mais combustível no crédito, achatando os encargos financeiros e alongando prazos.
Na semana passada, por exemplo, a rede Extra de hipermercados parcelava em 18 meses, sem acréscimo no cartão da empresa a compra de itens de informática, de áudio e vídeo. As Casas Bahia, por sua vez, ofereciam parcelamento em dez vezes sem juros no cartão de crédito e financiamento em 24 vezes, com juros variáveis, no cartão próprio. "Hoje vivemos uma situação bastante singular, com muita confiança na economia, prazos longos e uma grande inércia no crescimento", afirma a economista do banco Santander, Luiza Rodrigues. Esses fatores, espelhados em vários indicadores, levam os consumidores a assumir novas dívidas, apesar dos efeitos do ciclo de alta do juros iniciado pelo BC para reduzir o consumo.
Inadimplência - Segundo ela, a taxa básica de juros, hoje em 10,25% ao ano, "ainda é expansionista". O impacto da elevação da Selic no ritmo de atividade tem efeito defasado e, na sua opinião, só deverá ter reflexos no consumo e no aumento dos índices de inadimplência no segundo trimestre do ano que vem. Luiza ressalta que o consumidor deixaria de comprar a prazo ou de pagar em dia as prestações assumidas, se perdesse o emprego. E esse não é o cenário que ele vê pela frente, observa. Além da aumento das contratações, a economista lembra que os reajustes salariais deste ano devem superar a inflação, o que dá mais condições para as famílias irem, sem medo, às compras financiadas.
"Os dados correntes de inadimplência ainda apontam queda ou estabilidade, mas logo mais deverão começar a subir", prevê o economista chefe da LCA Consultores, Bráulio Borges. Ele explica que o risco de calote cresce com o maior comprometimento da renda que pode ocorrer tanto por meio do aumento do saldo de empréstimo contratado quanto pela elevação dos juros pagos. Outro risco, adverte, está associado à perda de dinamismo por parte do mercado de trabalho. "Hoje observamos todos esses riscos em elevação", diz Borges. O economista diz a que a taxa de desemprego com ajuste sazonal, embora ainda num nível baixo, subiu em maio e deve ter aumentado novamente em junho, passando de 6,8% em abril para 7,3% em junho. E os juros também estão em rota ascendente. (Agência Estado)

São Paulo / SP
Ex-hacker ganha para bisbilhotar a vida alheia
Adolescente, o gaúcho Cristian Gallas gostava de passar a noite decifrando códigos e invadindo computadores. Descobriu sozinho, como desbloquear microfones e webcams alheias. Adorava uma bagunça virtual. Na faculdade, deixou colegas e professores em situação constrangedora, ao forjar e-mails de amor entre eles e chegou a falsificar uma mensagem de demissão para assustar um amigo.
Com o conhecimento que adquiriu desenvolvendo vírus devastadores Gallas poderia ter caído na tentação de invadir contas bancárias – "maldade" que ele aprendeu a fazer e garante nunca ter cometido. Aos 22 anos, decidiu interromper sua carreira de hacker para tornar-se um empreendedor, fazendo da habilidade para monitorar a vida alheia um negócio. A iVirtua, que faturou no ano passado R$ 9 milhões, tem no portfólio clientes como Coca Cola, Petrobrás, Americanas.com, Globo e órgãos públicos como a Polícia Militar de São Paulo e o Ministério da Defesa. "Conseguimos medir segundo a segundo tudo o que acontece no computador de uma empresa", afirma o empresário. Entre outras funções, um dos softwares desenvolvido por Gallas cria alertas nos e-mails trocados por funcionários dentro das companhias. Quando alguma mensagem suspeita é enviada, o sistema avisa os gestores. "Centenas de pessoas já foram demitidas com os nossos serviços."
Há dois anos, Gallas criou uma outra empresa – a Aleste – com a intenção de oferecer os serviços de tecnologia e monitoramento para pessoas físicas: pais que querem saber onde os filhos estão e o que fazem na internet, por exemplo. Na iVirtua, o empreendedor optou por crescer com recursos próprios e agora, na Aleste, pretende fazer diferente. "Quero um sócio que entre com o capital mas não interfira no negócio, que não chegue querendo mudar a administração", afirma. Um dilema que segundo o Instituto Endeavor de Empreendedorismo é dele e de centenas de outros pequenos empresários brasileiros.
No ano passado, a Aleste faturou R$ 2 milhões e tornou-se a grande aposta de Gallas. Um dos projetos mais importantes da nova empresa é um software antissequestro, testado por ele próprio no ano passado. Gallas sofreu um sequestro relâmpago, na cidade de Montenegro, interior do Rio Grande Sul, onde vive, e foi salvo porque o aparelho instalado no carro avisou os familiares que o veículo estava fazendo uma rota estranha. (Agência Estado)


São Paulo / SP
Rossi registra recorde em vendas no 2º trimestre, em R$ 905 milhões
A construtora e incorporadora Rossi Residencial informou nesta segunda-feira que suas vendas contratadas somaram R$ 905 milhões entre abril e junho, um aumento de 79% ante igual intervalo do ano passado. De acordo com a companhia, o resultado foi recorde para o período. Do total comercializado no segundo trimestre, 73% das unidades - equivalentes a 4.711 moradias - foram voltadas ao segmento econômico. No acumulado do ano, as vendas da Rossi atingiram R$ 1,7 bilhão, o que significa um incremento de 106% sobre o total dos seis primeiros meses de 2009. Já os lançamentos da Rossi saltaram 152% no segundo trimestre na comparação anual, totalizando R$ 1,1 bilhão. Na primeira metade do ano, a companhia lançou R$ 1,9 bilhão, montante 204% maior em relação a um ano antes. No demonstrativo de resultados preliminares, a Rossi informou que os lançamentos acumulados até junho correspondem a 40% da meta prevista para o ano, de R$ 3,3 bilhões.

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
IPCA-15 aponta deflação de 0,09% em julho, com preços dos alimentos em queda
O IPCA-15 - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15- apontou deflação de 0,09% em julho, segundo dados publicados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (20).
A variação foi 0,28 ponto percentual inferior à registrada no mês passado (+0,19%) e menor que a taxa de 0,22% apurada no mesmo período de 2009. Segundo o instituto, oito dos nove grupos que compõem o índice desaceleraram em relação ao mês passado, ajudando a pressionar o resultado cheio. A exceção ficou por conta do ítem Comunicação, que acelerou 0,06 ponto percentual.
O Grupo Alimentação e Bebidas registrou maior pressão sobre o índice na comparação mensal, tendo contribuído com recuo de 0,18 ponto percentual no índice de junho. Os preços dos alimentos recuaram em todas as regiões pesquisadas, segundo o IBGE. Vale ressaltar que, no acumulado dos últimos 12 meses, o índice IPCA-15 indicou alta de 4,74%, abaixo dos 5,06% mostrados nos 12 meses anteriores.
Análise regional - Segundo o IBGE, as maiores altas do mês foram registradas em Brasília e Belo Horizonte, localidades onde o índice apresentou variação positiva de 0,17% e 0,12%, nesta ordem. Em sentido oposto, Belém mostrou a menor taxa, com variação negativa de 0,40% na medição de junho.

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia sobem por bancos e otimismo com lucros
A maior parte das principais bolsas asiáticas subiu nesta terça-feira, com o setor bancário se recuperando ante as perdas recentes e em meio a um otimismo sobre os lucros corporativos.
- O índice MSCI que acompanha as bolsas da região da Ásia Pacífico exceto Japão tinha alta de 1,07 por cento, aos 394 pontos.
- Em HONG KONG, o índice Hang Seng fechou em alta de 0,86 por cento, aos 20.264 pontos, impulsionado pelo setor bancário depois que a China mudou as leis para permitir a venda de produtos financeiros em iuan em Hong Kong.
- Em XANGAI, a bolsa avançou 2,15 por cento, para 2.528 pontos.
- TAIWAN terminou com valorização de 0,81 por cento, aos 7.712 pontos.
- Em SEUL, o mercado ganhou 0,28 por cento, para 1.736 pontos.
- Em SYDNEY, o dia foi de alta de 1,04 por cento, para 4.403 pontos.
- CINGAPURA teve leve ganho de 0,11 por cento, para 2.948 pontos.
- Já em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 1,15 por cento, para 9.300 pontos, com os mercados se alinhando às perdas da véspera, quando não abriu devido a um feriado local.
Análise - Nos Estados Unidos as bolsas subiram na segunda-feira, graças ao otimismo sobre os balanços da International Business Machines e Texas Instruments, divulgados após o fechamento do mercado. Contudo, as duas empresas não impressionaram o mercado, destacando receios de que a recuperação econômica está perdendo fôlego. "Os balanços e indicadores dos Estados Unidos estão elevando os temores sobre o desaquecimento econômico", disse Hiroichi NIshi, gerente geral de ações na Nikko Cordial Securities. Apesar do desempenho ruim do setor de tecnologia nos Estados Unidos, na Ásia o setor subia, uma vez que as perspectivas para o segmento na região são mais otimistas.


HOJE – Abertura das Bolsas da Europa

Londres / Inglaterra
Nervosismo com balanços e testes de estresse pesa no exterior
A série de balanços previstos para esta terça-feira deixa os investidores apreensivos, provocando quedas das bolsas e das moedas de maior risco, especialmente depois dos resultados decepcionantes divulgados pela IBM e pela Texas Instruments após o fechamento da sessão de Nova York ontem. Um fraco leilão de títulos na Hungria e a expectativa com os resultados dos testes de estresse dos bancos europeus também pesam sobre os mercados.
- Às 8h13 (de Brasília), Londres caía 0,49%.
- Paris perdia 1,11%.
- Frankfurt recuava 0,91%.
- O euro declinava para US$ 1,2907, de US$ 1,2945 no fim da tarde de ontem, enquanto o dólar operava quase estável, a 86,85 ienes, de 86,86 ienes. Na Nymex, o petróleo para agosto caía 0,09%, para US$ 76,47 por barril.
Análise - Enquanto aguardam o balanço trimestral do Goldman Sachs, entre outros, os investidores digerem o aumento menor do que o esperado na receita da IBM no segundo trimestre deste ano, para US$ 23,72 bilhões, quando a previsão apontava US$ 24,17 bilhões. Além disso, Texas Instruments anunciou números que ficaram abaixo das estimativas da própria empresa - lucro de US$ 0,62 por ação e receita de US$ 3,5 bilhões, ante projeções de lucro entre US$ 0,60 e US$ 0,64 e receita entre US$ 3,45 bilhões e US$ 3,59 bilhões. "Nós tivemos um bom início da temporada de balanços há algumas semanas, mas parte daquele entusiasmo foi embora e agora o risco é de que, se eles não atenderem às expectativas, nós possamos ver talvez uma liquidação exagerada", comentou David Jones, estrategista-chefe do IG Index.
Um operador afirmou que o leilão realizado pela Hungria hoje fracassou, já que a oferta de títulos do Tesouro de 3 anos foi reduzida em 10 bilhões de florins. O governo húngaro vendeu 35 bilhões de florins (US$ 156,3 milhões), menos do que os 45 bilhões de florins planejados. Outro operador observou que o volume de negociação na sessão de hoje está baixo, portanto são necessárias poucas vendas para provocar pressão sobre as bolsas.
No câmbio, o euro chegou a operar acima de US$ 1,30 durante a madrugada. A moeda foi beneficiada pelo avanço da maior parte das bolsas asiáticas e pela ata considerada otimista da última reunião de política monetária do Banco da Reserva da Austrália, que sugeriu que as taxas de juros poderão ser elevadas novamente no próximo mês. No entanto, a moeda perdeu força no início da manhã e operou abaixo de US$ 1,29, conforme as preocupações com os balanços somaram-se às expectativas com os testes de estresse dos bancos europeus. Relatos da imprensa afirmaram ontem que o Hypo Real Estate, um fornecedor de crédito da Alemanha que foi parcialmente nacionalizado no ano passado, fracassou nos testes.
O dólar não apresentava desempenho muito melhor do que o do euro e tinha leve queda diante do iene. Um indicador sobre o setor imobiliário que será divulgado nesta manhã e o depoimento do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, amanhã pesam sobre a moeda norte-americana.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha em alta de 1,54%, puxada por Vale e siderúrgicas
O mercado de ações brasileiro fechou em forte alta o pregão de ontem, dia 19/7, descolado das Bolsas norte-americanas, que tiveram elevação moderada. A notícia de que o governo da China prevê crescimento nas exportações e importações do país melhorou as perspectivas para as commodities metálicas, beneficiando os papéis de empresas do setor de mirenaração, como a Vale, e siderúrgicas.
- O Ibovespa subiu 1,54% no fechamento, aos 63.297 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 6,75 bilhões.
- O volume financeiro de hoje foi afetado pelo vencimento de opções sobre ações (contratos que negociam direitos de compra ou de venda de um ativo, mediante o pagamento de um prêmio).
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,786, em um avanço de 0,22%. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,774 e R$ 1,793.
Análise 1 - O exercício desses contratos, quer dizer, a opção de exercer ou não esse direito, ocorre uma vez por mês e tradicionalmente afeta o volume regular e a volatilidade dos negócios. Neste mês, o exercício dessas opções movimentou R$ 2,42 bilhões. As opções que registraram maior volume financeiro no exercício desta segunda-feira foram Vale PNA a R$ 36,00 por ação - movimentou em opções de compra - e Vale PNA a R$ 32,00 por ação --movimentou R$ 332,2 milhões em opções de compra. "A Bolsa se descolou um pouco do mercado norte-americano ontem, muito por causa das commodities metálicas", afirmou Paulo Hegg, operador da UM Investimentos. De acordo com ele, as empresas ligadas ao setor de siderurgia e mineração sofreram bastante na última semana com temores sobre as economias chinesa e dos EUA, e mostraram recuperação ontem. As ações preferenciais da Vale (PNA) fecharam em alta de 2,61%, a R$ 38,50, enquanto Usiminas e MMX registraram elevação de 3% e 3,88%, respectivamente. Esses papéis foram beneficiados pela notícia de que as exportações da China devem crescer cerca de 16,3% em termos anuais no segundo semestre, com a expansão do ano como um todo estimada em cerca de 24,5%. No caso das importações, o aumento deve ser de 19,3% no semestre e 33,6% no ano. As informações foram divulgadas pelo "China Securities Journal", citando o Centro de Informações de Estado do país.
Análise 2 - No noticiário doméstico, o boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, apontou queda da estimativa do mercado neste ano para a inflação oficial, o IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor -, que foi reduzida de 5,45% para 5,42%. Já para 2011, a previsão foi mantida em 4,80%. O Ministério do Desenvolvimento informou que a balança comercial do país teve saldo positivo de US$ 391 milhões na terceira semana de julho (de 12 a 18), resultado de exportações de US$ 4,192 bilhões e importações de US$ 3,801 bilhões. Na segunda semana, o superavit foi de US$ 722 milhões.

Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA fecham em alta em semana cheia de resultados de empresas
A Bolsa de Nova York fechou em alta os pregões de ontem, dia 19/7, em um dia hesitante, recuperando-se da queda de sexta-feira, no início de uma semana carregada de resultados de empresas.
- Segundo dados definitivos de fechamento, o Dow Jones Industrial Average subiu 0,56%, a 10.154 pontos.
- A bolsa eletrônica Nasdaq subiu 0,88%, a 2.198 pontos.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 teve alta de 0,60% a 1.071,25 pontos.
Análise 1 - O principal índice de Wall Street, que tinha caído 2,5% na sexta-feira, registrou uma manhã volátil, mas conseguiu sustentar a alta ao longo do dia. "O mercado não tem uma direção, está volátil, porque os indicadores econômicos são frágeis, enquanto que os resultados de empresas são bastante positivos", afirmou Hugh Johnson, da Johnson Illington Advisors. A petroleira Halliburton, a companhia aérea Delta Air Lines e a fabricante de brinquedos Hasbro superaram as previsões para seus lucros trimestrais, mas os volumes de negócios dos últimos decepcionaram os investidores.
Análise 2 - Na ausência de indicadores econômicos de primeira importância nos Estados Unidos, a notícia do dia, segundo Johnson, veio de um estudo da Nabe - Associação Nacional de Economia Empresarial -, que estimou que a recuperação continuou no segundo trimestre nos Estados Unidos. A parte das empresas que prevê contratar nos próximos seis meses está em seu nível mais alto desde janeiro de 2008, em 39%. Por outro lado, o índice de confiança das construtoras de residências nos EUA, do banco Wells Fargo, caiu a seu nível mais baixo desde abril de 2009. "É uma semana carregada de resultados e indicadores e o mercado provavelmente se manterá volátil como reação às boas ou más notícias que serão publicadas", afirmou Johnson. Uma dezena de empresas que integram o Dow Jones (de um total de 30) devem publicar seus resultados trimestrais nesta semana. "É um dia muito calmo", disse Mace Blicksilver, da Marblehead Asset Management. "O mercado tentou se recuperar, mas não durará muito, provavelmente estamos apenas no meio desse período de calma do verão, no qual evoluímos dentro de margens estreitas."


Londres / Inglaterra
Europeias fecham em baixa por receio sobre economia
As Bolsas de Valores europeias fecharam os pregões de ontem em baixa, depois que dados sobre o mercado imobiliário norte-americano renovaram as preocupações sobre o ritmo de recuperação da economia e ofuscaram as expectativas de um repique na atividade de fusões e aquisições. A confiança dos construtores dos Estados Unidos caiu mais que o esperado em julho, para o menor nível em mais de um ano.
- O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações da região, caiu 0,55%, para 1.007 pontos.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,20%, a 5.148 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,52%, para 6.009 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 recuou 0,4%, para 3.486 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em queda de 0,22%, a 20.117 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,62%, aos 9.929 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 caiu 0,36%, a 7.111 pontos.
Análise - "Se os dados econômicos continuarem com fraco desempenho, há potencial de cairmos numa nova recessão e este é o temor", disse Joshua Raymond, estrategista de mercado do City Index, acrescentando que o baixo volume pode ter exacerbado o movimento do mercado. Otimismo sobre uma retomada na atividade de fusões e aquisições deu alguma sustentação aos negócios. International Power avançou 10,6% após confirmar a retomada de conversas com a GDF Suez.

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MERCADO FINANCEIRO


Da redação – São Paulo / SP
Cielo vai capturar bandeira Sorocred em outubro
A Cielo passará a capturar transações dos cartões Sorocred a partir de outubro. Com a parceria, a Cielo agrega a seu portfólio uma das maiores bandeiras regionais do Brasil, que possui atualmente mais de 3,5 milhões de cartões. O acordo prevê inicialmente a captura das transações realizadas nos 150 mil estabelecimentos que hoje são afiliados à Sorocred. Em breve, os portadores de cartões da bandeira também poderão utilizar toda a rede Cielo para efetuar compras – 1,7 milhão de estabelecimentos aceitarão cartões Sorocred.

Da redação – São Paulo / SP
Estrela lança novo Banco Imobiliário com cartão de crédito e débito
Os cartões de crédito e débito vêm ano a ano ganhando participação em relação ao dinheiro em papel. Levando essa tendência para a vida das crianças, a Estrela lançou o Super Banco Imobiliário, que substitui as notas coloridas de papel pelo cartão de crédito, refletindo o comportamento dos consumidores adultos. No jogo, todos os competidores começam com um crédito de R$ 25 mil. As compras de imóveis e companhias são debitadas do cartão de crédito, de acordo com as aquisições de cada participante. Quando um jogador tem que pagar ao outro, os dois cartões passam pela máquina, um para ter o valor debitado e outro para receber seus créditos. Além disso, as companhias de transporte do tabuleiro foram substituídas por empresas de verdade. No Super Banco Imobiliário é possível fazer transações com ações de marcas como Vivo, Itaú, TAM, Nivea, Ipiranga e Fiat.


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INDÚSTRIA


Da redação – São Paulo / SP
Hering acelera expansão e fatura mais de R$ 300 milhões
A varejista e indústria têxtil Hering acelerou ainda mais o crescimento que já vem apresentando desde a capitalização em julho de 2007. No segundo trimestre deste ano, a receita bruta consolidada cresceu 46,5% na comparação anual, chegando a quase R$ 307 milhões. Em relação aos três primeiros meses do ano, o faturamento subiu 31%. Com esse desempenho, a companhia deve chegar à casa do bilhão em 2010. No ano, acumula receita bruta de R$ 541 milhões até junho. Em 2009, a receita bruta total foi de R$ 877 milhões. Entre março e junho, a companhia abriu 14 lojas da marca Hering e fechou o trimestre com 292 unidades. Considerando as marcas PUC e Dzarm, a quantidade de lojas subiu de 366 para 382. O plano da companhia é chegar ao fim de 2010 com 420 lojas, sendo 325 da Hering. Desde julho de 2007, quando captou R$ 230 milhões com uma oferta de ações na BM&FBovespa, já foram abertas 136 lojas da marca Hering, sendo 106 franquias e 30 unidades próprias. Somando PUC e Dzarm, são 163 novas lojas. A concretização do planejamento deste ano significará uma expansão de 201 lojas. Em 2007, ano em que irrigou o negócio com capital novo, a companhia fechou o ano com receita bruta de aproximadamente R$ 443 milhões.

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AGRONEGÓCIOS


Da redação – São Paulo / SP
Tyson na SuperNorte
A Tyson do Brasil participa, de 18 a 20 de julho, da 16ª edição da SuperNorte, feira organizada pela Associação Paranaense de Supermercados (Apras) em Londrina/PR. Para a empresa, o evento é uma oportunidade de reforçar sua atuação na região do Noroeste do Paraná. “Em feiras como essa geramos novos negócios, mostramos aos futuros clientes nosso compromisso com a qualidade e ampliamos a disponibilidade de produtos ao consumidor”, aponta Raphael Martins, diretor Comercial da Tyson. Durante o evento, os clientes poderão degustar alguns cortes da linha temperada. Toda a linha de produtos da marca Macedo estará exposta. Além dos cortes produzidos na unidade de Campo Mourão (congelados em bandejas e almofadas) também serão apresentadas as linhas IQF, temperados em bandeja e resfriados em bandeja. Em março deste ano, a Tyson começou sua atuação no Noroeste do Paraná, atendendo às cidades de Londrina, Maringá, Campo Mourão e Umuarama, e o resultado tem sido bastante positivo. “Mesmo em um mercado com forte concorrência, conseguimos ultrapassar nossa meta de vendas, que era de 130 toneladas de carne de frango, em junho. Já estamos presentes em 166 pontos de venda”, revela Martins. Agora, a companhia estuda a sua expansão para chegar a cidades como Cascavel, Toledo e Foz do Iguaçu. (Fonte: CDI Comunicação Corporativa)

Da redação - Brasília / DF
Leilão do milho
A Conab confirmou que fará, na próxima quinta-feira (22/07), a partir das 8h, leilão de 600 mil toneladas de milho armazenadas em Mato Grosso. Da região 1, onde estão Sinop, Santa Carmem, feliz Natal, Claudia, Marcelândia e demais cidades, serão 175 mil toneladas. Da região 2, onde estão Sorriso e Lucas do Rio Verde, serão mais 125 mil toneladas. Da região 4, incluindo Campos de Julio, Sapezal, Tangará da Serra, Brasnorte e outras serão mais 100 mil toneladas. Somadas aos dos demais Estados, o leilão será de um milhão de toneladas da safra 2009/10. A Conab informa que "o preço do milho em grãos, para fins de preenchimento do DCO, será R$ 0,233/kg para produto do Estado de Mato Grosso, R$ 0,291/kg para o Distrito Federal e para os Estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná, obtido com base no Preço Mínimo em vigor para a região de origem do produto". O prêmio máximo para a região 1 em Mato Grosso será de R$ 0,114/kg e na Região 2 R$ 0,104

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SERVIÇOS & VAREJO


São Paulo / SP
Rede Magazine Luiza prevê faturar R$ 6 bilhões neste ano e anuncia megaloja em São Paulo
O Magazine Luiza deve encerrar o ano com faturamento de R$ 6 bilhões, após a aquisição da rede nordestina Lojas Maia. A empresa também informou que irá inaugurar 14 unidades da rede até o final do ano, sendo uma megaloja com 3.000 metros quadrados na capital paulista. Na última sexta-feira, a varejista fechou a compra das Lojas Maia, com presença em nove Estados do Nordeste, após três meses de negociação. Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, a presidente do grupo, Luiza Helena Trajano, não confirmou o valor do negócio -estimado em cerca de R$ 300 milhões. "Nós queríamos muito ir para o Nordeste, o Magazine Luiza tem a cara da região", afirmou a presidente da rede, que agora possui 611 lojas em 16 Estados.
Com a aquisição e outros planos de expansão, o grupo pretende atingir um faturamento de R$ 15 bilhões em cinco anos e ter presença em todo o país. "Somente com o crescimento orgânico, sem aquisições, nosso faturamento iria para R$ 10 bilhões. Mas com compras de outras rede, deverá subir para R$ 15 bilhões", afirmou o superintendente do Magazine Luiza, Marcelo Silva. Porém, a presidente da rede afirma que, por enquanto, não está negociando novas aquisições.
Ainda sobre a compra das Lojas Maia, Luiza informou não haverá sobreposição de unidades com a compra. A negociação não envolveu financiamento, sendo 40% de capital próprio investidos pela varejista e os outros 60% de endividamento das Lojas Maia, que serão assumidos pelo grupo. As Lojas Maia receberão nos próximos três meses um logotipo da Magazine Luiza. As 141 lojas da rede nordestina vão assumir definitivamente a marca Magazine Luiza em um prazo de até um ano.
A megaloja - A megaloja será inaugurada em um prédio de 9.000 metros quadrados, na marginal Tietê, próximo ao shopping Center Norte, que também abrigará um escritório de negócios da empresas com 6.000 metros quadrados e 450 funcionários. A unidade será inaugurada em outubro e terá um centro de lazer com cabeleireiro e acesso à internet, entre outros atrativos.
Os números da Magazine Luiza após a aquisição
Faturamento previsto para 2010 - R$ 6 bilhões
611 lojas
16 Estados
oito centros de distribuição
16,6 mil funcionários
20,1 milhões de clientes

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Yoggi avança no mercado de yogurterias
A Yoggi nasceu há dois anos com a meta de ser a maior rede de frozens do Brasil. Com 72 lojas em várias capitais, enfrenta, contudo, a concorrência crescente de novas bandeiras no mesmo nicho. A estratégia encontrada pela Yoggi para tornar seu produto mais atraente para o consumidor final é a abertura de lojas no modelo self service. A resistência ao frozen é vencida quando o cliente pode agregar caldas e complementos, exatamente como funcionavam as sorveterias nos anos 90. A diferença é que mesmo com os agregados, a base é mais light. A primeira unidade desse tipo será inaugurada no centro do Rio nesta semana. Segundo Bruno Grossman, sócio-diretor da Yoggi, o objetivo é ter oito self services, além de mais dez lojas "convencionais", com balcão e vendedores. A expectativa até o fim do ano é atingir o faturamento de R$ 96 milhões e dobrar o total em 2011. A rede tem três lojas próprias, todas no Rio, que funcionam também como escolas para o treinamento de novos funcionários. As outras são todas franquias, que ele pretende multiplicar pelos shoppings. A meta da empresa, que tem 45% de participação de Alexandre Accioly e Bernardinho, da A!BodyTech, e Luciano Huck, é ter 300 lojas até o fim de 2013.

Da redação – São Paulo / SP
Antídoto investe em novo formato de franquia
A Antídoto, rede de franquias de cosméticos para banho, corpo e cabelo, lançou um novo formato, a Franquia Virtual. Com baixo investimento e administração mais simples, toda a estrutura fica disponível pela internet. O investimento inicial é de cerca de R$ 19 mil e parte desse valor é revertido em produtos, e-commerce, suporte de marketing virtual e treinamentos em gestão para o próprio franqueado. Atualmente com 130 unidades em operação em 17 Estados, a Antídoto quer alcançar 200 lojas daqui a dois anos, reforçando sua presença inclusive em praças onde tem menor capilaridade.

Da redação – São Paulo / SP
Vendas do Carrefour crescem 36% no Brasil
O grupo varejista francês Carrefour, segundo maior do mercado brasileiro, disse que suas vendas no país cresceram 36,1% no segundo trimestre do ano em relação ao mesmo período do ano passado, para 3,024 bilhões de euros. Em mesmas lojas, porém, a alta foi de apenas 2,9%, enquanto excluindo variações cambiais as vendas avançaram 10,1%. A empresa disse que as operações cash & carry Atacadão contribuíram significativamente para o crescimento das vendas, com um avanço de quase dois dígitos pelo critério mesmas lojas. As vendas mundiais do Carrefour cresceram 6,3% na comparação anual no trimestre, para 24,9 bilhões de euros. Desconsiderando variações cambiais, a alta foi de 0,8%.

Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Ortodontic Center espera crescer 42% em 2010
A rede de franquias de clínicas odontológicas Ortodontic Center tenta reforçar sua presença no Sudeste com a inauguração de novas unidades na região. Em julho será aberta uma clínica em Juiz de Fora, a primeira em Minas Gerais, Estado que deve receber 10 franquias da rede ainda este ano. O plano de expansão para 2010 inclui ainda a abertura de clínicas em São Paulo e Rio de Janeiro e um aumento de 42% no faturamento, para R$ 20 milhões. Para o próximo ano já estão previstas outras sete inaugurações em cidades como Belo Horizonte e Uberlândia/MG e um investimento aproximado de R$ 1,5 milhão. A Ortodontic Center tem atualmente 25 unidades no país.


Da redação – Porto Alegre / RS
Rede de franquia de cursos profissionalizantes para baixa renda acelera expansão no RS
Para atender a demanda crescente de pessoas que buscam qualificação profissional, mas não possuem condição financeira elevada, a rede Prepara Cursos Profissionalizantes acelera sua expansão no Rio Grande do Sul. A expectativa é abrir 20 franquias no Estado até o fim desse ano. Para isso, o presidente da rede, Rogério Gabriel, estará na capital gaúcha no sábado (24/07), às 9h, no auditório da Federasul, no centro de Porto Alegre, exclusivamente para apresentar a instituição para possíveis investidores interessados em abrir uma franquia da Prepara Cursos Profissionalizantes. “Estamos buscando parceiros aqui. Acreditamos em um expressivo crescimento no RS. O Estado possui mais de 270 municípios com mais de cinco mil habitantes. Cada uma dessas cidades possui grande potencial para receber pelo menos uma unidade da Prepara”, destaca o diretor da rede no RS, Anderson Suriz.
Especializada na capacitação de jovens e adultos das classes C, D e E a um custo mensal a partir de R$ 49,00, a Prepara Cursos Profissionalizantes possui 300 unidades franqueadas em operação em todo o Brasil e outras 100 em fase de implantação. No RS, há unidades em Porto Alegre, Gravataí, São Leopoldo e Santana do Livramento. Criada há seis anos, a Prepara está presente em 21 estados brasileiros. O investimento total para abrir uma franquia da rede Prepara varia entre R$ 38 mil e R$ 130 mil, dependendo da localização e do porte da unidade.
Falta qualificação - Quase 50% das vagas de trabalho oferecidas em 2009 no Rio Grande do Sul não foram preenchidas devido a falta de qualificação dos candidatos. O dado é da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), com base nos indicadores das agências do Sistema Nacional de Emprego do Estado (SINE/RS) de janeiro a outubro de 2009. Somente no setor de Tecnologia da Informação (TI), segundo o Sindicato das Empresas de Informática do RS, há atualmente duas mil vagas na região Metropolitana de Porto Alegre, principalmente na área de programação, com salários iniciais de R$ 1,5 mil a R$ 2 mil. Ao mesmo tempo, o setor cresce a uma taxa de 30% ao ano no RS. A Prepara Cursos Profissionalizantes oferece cursos de Programador, Web Designer, Designer Gráfico, Operador de Computador, Linux, Operador de Caixa e Técnicas Administrativas, Excel Avançado, Rotinas Administrativas, Personal CAD, Operador de Telemarketing, além de informática para crianças e preparação para o Enem.
Evento - O Road Show para investidores interessados em abrir uma franquia da Prepara Cursos Profissionalizantes ocorrerá no sábado, dia 24/7, às 9h, no auditório da Federasul, no centro de Porto Alegre. Interessados devem confirmar presença pelo e-mail masterriograndedosul@prepara.com.br ou pelo telefone (51) 8426-2662. (Fonte: Spindler Comunicação Corporativa)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Porto Alegre / RS
Exportações de frango no primeiro semestre mostram recuperação do setor
Números divulgados hoje em Porto Alegre/RS pela Ubabef - União Brasileira de Avicultura - sobre as exportações de frango brasileiro, sinalizam para a recuperação do setor no primeiro semestre do ano, após a crise mundial de 2009. Embora tenha ocorrido uma ligeira queda no volume das exportações, a receita foi 15% superior a igual período do ano passado. Segundo o presidente executivo da UBABEF, Francisco Sérgio Turra, o ponto positivo do setor no país foi não ter perdido mercado durante a crise mundial. ''A receita foi melhor, mas a política cambial ainda afeta, se compararmos ao tempos de pré-crise'', disse Turra
Neste primeiro semestre o Brasil exportou 1.805 milhão de toneladas de carne de frango, contra 1.807 milhão no primeiro semestre do ano passado. Já a receita com as exportações subiu 15%, de US$ 2,697 bilhões para US$ 3,111 bilhões no período. Turra classificou ainda como ''promissora'' a busca pela genética brasileira, com a procura por ovos férteis e pintos-avós, o que segundo ele, representa a possibilidade de novos negócios para o país.
Em termo de volume, o Paraná liderou o ranking das exportações brasileiras no primeiro semestre, com embarques de 477,3 mil toneladas, contra 476,1 mil toneladas de Santa Catarina. Rio Grande do Sul embarcou 377,9 mil toneladas. Já São Paulo mostrou um recuo de 13% no volume de exportações em comparação com o mesmo período do do ano passado, com 119, 7 mil toneladas embarcadas. (Agência Estado)

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TECNOLOGIA & WEB


São Francisco / EUA
Lucro da IBM sobe 9% no 2º trimestre
O grupo de informática americano IBM publicou nesta segunda-feira um lucro líquido de US$ 3,386 bilhões no segundo trimestre, alta de 9% em um ano, superando levemente as previsões de mercado. No entanto, o volume de negócios decepcionou, com avanço de apenas 2% para US$ 23,7 bilhões. Especialistas esperavam um volume de negócios de US$ 24,2 bilhões. Segundo a empresa, o resultado foi afetado por conversões de moeda não contabilizadas pela previsão dos analistas. O resultado abaixo do esperado fez as ações da empresa cairem 3,6%, para US$ 125,06. A companhia aproveitou o anúncio para revisar a perspectiva de ganhos por ação para, ao menos, US$ 11,25 para 2010. A previsão inicial sinalizava US$ 11,20 por ação para o fim do ano. Na última década, a IBM tem procurado se afastar da produção de peças básicas de hardware para focar em software e serviços. Hoje, a empresa é a maior fornecedora de serviços de tecnologia da informação. (Agências France Presse /AFP e Associated Press)

Da redação – São Paulo / SP
HP lança backup na nuvem para grandes empresas
Procurando atender o segmento de grandes companhias, A HP lança, no Brasil, um serviço de backup como serviço, sob demanda, baseado em contrato que prevê acordo de nível de serviço (SLA). O foco do serviço de backup são as companhias com dificuldades para gerenciamento de suas infraestruturas legadas. Segundo o diretor de negócios de storage da HP Brasil, Carlos Toledo, a ideia é oferecer, a essas companhias, a chance de terceirizar todo o processo de armazenamento e gerenciamento, reduzindo as despesas de capital. Baseado nas tecnologias de storage da HP, o serviço ficará hospedado nos data centers brasileiros da companhia, situados dentro de normas de gestão de risco e continuidade. Junto a oferta de armazenamento e gerenciamento, a empresa oferece também suporte técnico, com contratos prevendo níveis de pró-atividade e garantia de tempo de ação.


Nova Iorque / EUA
Starbucks chega a 10 milhões de fãs no Facebook
A rede de cafeterias Starbucks se tornou a primeira marca a chegar a 10 milhões de fãs no Facebook, rede social mais populosa do planeta. Um ano atrás, a empresa já havia se tornado a líder em número de fãs, quando ultrapassou a Coca-Cola e chegou a 3,2 milhões. Com essa forte expansão, a marca está próxima de alcançar o número de fãs de ícones pop, como a cantora Lady Gaga (10,4 milhões). O enorme sucesso da rede de cafeterias no ambiente das comunidades virtuais é atribuído a estratégia de incluir ações online dentro do seu mix de comunicação. Para a Starbucks, sempre foi fundamental a realização de promoções e de ações dentro das redes sociais, o que acabou gerando um maior tráfego para a marca na internet.


Da redação – São Paulo / SP
I4PRO e Fairfax comemoram resultados da implantação
Um dos maiores e mais bem sucedidos projetos de implantação de sistemas no mercado segurador brasileiro. É assim que a I4PRO - Insurance For Professionals - classifica o trabalho que foi desenvolvido na Fairfax, a mais nova seguradora brasileira no mercado de Grandes Riscos. A líder em Tecnologia da Informação do setor desenvolveu e implementou toda a plataforma operacional da companhia, que só não vai atuar em Vida, Automóvel, Previdência e Saúde. Ao todo serão oito carteiras implantadas, com atuação em praticamente todos os ramos. "Pela diversidade de ramos e produtos, já se pode imaginar o tamanho do desafio que encontramos", afirma Mauricio Ghetler, diretor Comercial e Marketing da I4PRO. "Desenvolvemos uma plataforma de simples operação, extremamente flexível, rápida e de fácil acesso, segundo as necessidades do cliente para Ramos Elementares. Modelamos também processos sob medida que muito ajudarão o cliente a ter eficiência no seu dia-a-dia", garante.
De acordo com o C.U.O. (Chef Underwriter Officer) da Fairfax, João Pedro Nunes, a escolha da I4PRO para desenvolver o projeto se deve a experiência da empresa no mercado e pela facilidade de atuar no ambiente web. "A possibilidade de flexibilização de acesso em qualquer lugar é muito importante para nós. Temos que ter mobilidade. É fundamental emitir uma apólice no menor tempo possível, e com uma qualidade muito maior".
Segundo a Fairfax, nas carteiras de Transporte e Risco de Engenharia, por exemplo, faltava alguém para traduzir as necessidades do seguro. "Não haviam projetos prontos para tudo o que precisávamos. Em parceria com a I4PRO, buscamos alternativas para complementar o projeto", explica João Pedro. Os trabalhos começaram em setembro do ano passado e a plataforma já se encontra em operação desde a abertura dos negócios da Fairfax. "A maior dificuldade foi encontrar soluções pontuais para as demandas que surgiram no decorrer do processo de implantação", explica Ghetler. "Por exemplo, o modelo de Resseguro Misto teve de ser desenvolvido do zero em nossa plataforma. Em alguns casos, o contrato é adicionado a um outro facultativo, o que muda tudo".
Na área de Transportes, por exemplo, a Fairfax está adicionando conceitos da I4PRO em outros sistemas já existentes, como a emissão de Transportes. Já a saída encontrada para Contabilidade envolve experiências bem sucedidas em outras áreas, que se comunicam entre si. Mas as soluções, dependendo do caso e da carteira, são realmente bem customizadas. A Fairfax conta com módulos e regras exclusivas, como no resseguro. "A grande novidade, nesse caso, é o resseguro facultativo, com mais de um ressegurador", explica João Pedro.
A união da seguradora com a I4PRO foi bastante positiva para os dois lados. "Precisávamos adquirir mais conhecimento na área de Ramos Elementares. Como nós atendemos projetos a medida que surgem as demandas, esse segmento ainda era pouco desenvolvido para nós", revela Ghetler. A Fairfax pretende ser uma seguradora reconhecida por prover soluções diferenciadas e inovadoras na transferência de riscos corporativos, assegurando um crescimento sustentável e com altas taxas de retorno do capital investido para os acionistas.
Sobre a I4PRO - A I4PRO - Insurance For Professionals é uma empresa de Tecnologia da Informação, de capital 100% nacional, e que já nasceu com uma longa experiência prática no mercado segurador. Seus softwares foram definidos para otimizar processos de seguros sem agregar complexidade em sua parametrização ou manutenção. Por conta disso, atualmente detém a liderança do setor, com cerca de 20% de market share entre os grupos seguradores brasileiros. A companhia oferece três produtos complementares para a automação de processos em seguros: o I4PRO ERP, sistema integrado de BackOffice para seguradoras, o I4PRO ECM, ferramenta que ajuda a administrar de maneira simplificada informações não estruturadas, como planinhas de cotação, imagens de documentos de sinistros ou mesmo documentos assinados digitalmente; e o I4PRO MMI - Mobile Management Interface, ideal para levar quaisquer processos de seguros a dispositivos móveis, facilitando o trabalho em campo em cotações de seguros e regulação de sinistros, entre outras coisas. (Fonte: Studio DPI)


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TELECOM


São Paulo / SP
Brasil supera marca de 185 milhões de linhas de celular
Em junho, foram habilitadas 1,42 milhão de novas linhas de celular no Brasil, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Com isso, o número de acessos móveis chegou a 185,13 milhões em todo o país, sendo 82,3% pré-pagos. Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, a teledensidade (número de celulares para cada 100 habitantes) já ultrapassou a marca de 100: 114,80, 106,90 e 100,13, respectivamente.


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MERCADO DE LUXO

Nova Iorque / EUA
Hotel Surrey é o local ideal para apreciadores de arte
Quem visita Nova York em busca do melhor em arte contemporânea, o hotel Surrey East, na 76th Street é o local ideal. (LEIA MAIS)


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TERCEIRO SETOR


Da redação – Paris / França (Jean Pierre Sorteau, correspondente)
Inditex reforça ações sustentáveis
A espanhola Inditex, controladora da marca Zara e maior varejista de vestuário do mundo, anunciou o aumento de seu foco em iniciativas de responsabilidade social e ambiental. (LEIA MAIS)

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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação – São Paulo / SP
Papirus apresenta finalistas do concurso Paper Toy
Pioneira no uso de matéria-prima reciclada na produção de papelcartão, a Papirus Indústria de Papel S/A, criou um concurso cultural chamado ‘Paper Toy Papirus’, que vai premiar com um MacBook White a melhor personalização do Vita, boneco de papelcartão criado pelo designer Carlo Giovanni, exclusivamente para a campanha. (LEIA MAIS)


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ARTIGOS - Conheça nossos especialistas


- Hidrovias são opção segura para otimização da logística do RS.

Ricardo Guimarães (Advogado, Ex-diretor de Infraestrutura da Seinfra/RS e ex-Diretor Adm-Financeiro do DAER) (LEIA)

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