Edição 361 | Ano II

Bruxelas / Bélgica
Brasil e UE celebram esta semana, em Brasília, sua IV cúpula
O Brasil e a União Europeia celebrarão, na próxima quarta-feira, dia 14/7, em Brasília, sua quarta cúpula, na qual, além de repassarem a agenda internacional, será valorizada a retomada das negociações comerciais entre o bloco e o Mercosul, e será assinado um acordo com Moçambique no campo bioenergético. A cúpula, que será assistida pelo presidente da União Europeia (UE), Herman Van Rompuy, e pelo líder da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, será a última que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, manterá como os europeus como chefe de Estado, antes das eleições de outubro. Os líderes passarão em revista os grandes temas globais, como a reforma do sistema financeiro, abordada no âmbito do G20 - grupo que reúne os países industrializados e os emergentes - e reafirmarão seu compromisso contra as mudanças climáticas frente à conferência da ONU dedicada ao tema, no fim do ano, no México, anteciparam fontes diplomáticas. O programa nuclear do Irã, país com o qual Lula busca negociar uma saída paralela às negociações lideradas por seus potências (Estados Unidos, Alemanha, França, Grã-Bretanha, Rússia e China) também será debatido, afirmaram.
A cúpula, celebrada anualmente desde que UE e Brasil lançaram, em 2007, sua Associação Estratégica, será dedicada, ainda a tomar nota da retomada das negociações comerciais para um tratado de livre comércio (TLC) entre o bloco e o Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai). Depois de uma interrupção de seis anos, as duas regiões decidiram dar uma nova oportunidade às negociações, retomadas oficialmente no começo do mês, em Buenos Aires. Mas os obstáculos não demoraram em aparecer. Dez países da UE, liderados pela França, se opuseram desde o primeiro dia à decisão da Comissão Europeia de voltar à mesa de negociações, ao verem em um futuro TLC com o Mercosul uma ameaça para as subvenções que os agricultores europeus recebem de Bruxelas. A presidente argentina, Cristina Kirchner, investiu em maio passado contra estas ajudas públicas, durante cúpula eurolatino-americana em Madri.
Paralelamente, a Comissão condenou a Argentina por ter tomado medidas protecionistas, bloqueando a importação de produtos agrículas europeus, uma acusação repudiada por Buenos Aires. Os chefes de Estado de Brasil e UE preveem, no entanto, deixar de lado estas diferenças durante a cúpula de Brasília e celebrar seu compromisso por votlar a tentá-lo, segundo as mesmas fontes. O encontro serivrá, ainda, para abordar o controverso certificado ambiental que Bruxelas quer aplicar aos biocombustíveis comercializados na Europa, com a finalidade de descartar os que não contribuem minimamente para a luta contra a mudança climática, acrescentaram. Quinze países produtores de biocombustíveis, entre eles o Brasil, mantêm atualmente um diálogo informal com a Comissão para tentar dissuadi-la a aplicar esta iniciativa que consideram discriminatória visto que, sustentam, não há por enquanto dados científicos que determinem a qualidade ambientam dos produtos.
No mesmo campo, Brasil e UE encontraram um campo de entedimento com Moçambique para lançar um acordo trilateral sobre o desenvolvimento de bioenergia no país africano, que se prevê que seja assinado na cúpula. Segundo fontes diplomáticas, a primeira etapa deste compromisso consistirá em explorar a viabilidade de levar adiante projetos de bioenergia em Moçambique, o país mais avançado do continente no setor. O Brasil é o maior parceiro comercial latino-americano da UE, com uma balança comercial favorável ao país emergente em 2009, segundo o escritório europeu Eurostat. As exportações do bloco somaram 21,572 bilhões de euros (33%) no ano passado, enquanto as importações brasileiras na UE representaram 25,641 bilhões de euros, ou seja, um superávit de 4,069 bilhões de euros para o Brasil. (Agência Estado)

Brasília / DF
Carga tributária deve bater recorde de 34,7% do PIB
A carga tributária brasileira voltou a subir e deverá bater o recorde de 2008, depois de ter recuado no ano passado. Em 2010, a soma de todos impostos, taxas e contribuições pagos pelas empresas e cidadãos aos três níveis de governo (federal, estadual e municipal) deverá representar 34,7% do Produto Interno Bruto (PIB), com alta de um ponto porcentual em relação a 2009 (33,7%). Em 2008, a carga foi de 34,4%. As informações são de um estudo do consultor na área fiscal Amir Khair. Para projetar a carga tributária de 2010, Khair usou como base a arrecadação até maio e considerou um crescimento de 7% para o PIB, estimado em R$ 3,565 trilhões. Os valores de 2009 foram atualizados com a aplicação de uma correção de 6% (composto, em 70%, pelo IPCA e, em 30%, pelo IGP-DI). A metodologia de cálculo é a mesma usada pela Receita Federal. O aumento da carga neste ano pode ser explicada, basicamente, pelo crescimento da economia, que faz ampliar a base de tributação. Da mesma forma, em 2009, a arrecadação caiu por causa dos efeitos recessivos da crise financeira mundial. Quando o ambiente de negócios é favorável, as empresas não apenas faturam e lucram mais, como também empregam mais pessoas e pagam salários mais altos. Nesse cenário, mesmo sem aumento de alíquotas, o governo arrecada mais. "Sempre que a economia passa por forte crescimento, como está ocorrendo este ano, o lucro das empresas e a massa salarial crescem acima do PIB", diz Khair. "Consequentemente, a arrecadação também cresce mais que a economia como um todo." (Agência Estado)


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INDICADORES ECONÔMICOS

RESUMO da Semana – 5 a 9 de julho de 2010
IGP-M desacelera na primeira prévia de julho - O IGP-M registrou, no primeiro decêndio de julho, taxa de variação de 0,14%. Em junho, no mesmo período de apuração, a taxa foi de 2,21%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem do primeiro decêndio de junho para o primeiro decêndio de julho: IPA, de 3,14% para 0,19%, IPC, de -0,26% para -0,31%, e INCC, de 2,18% para 0,89%.

Confiança de Serviços se mantém elevada, mas cai em junho - O Índice de Confiança de Serviços (ICS), da Fundação Getulio Vargas, reduziu-se em 1,4% entre maio e junho de 2010, ao passar de 133,4 para 131,5 pontos. Apesar de registrar a terceira queda consecutiva, o índice mantém-se em patamar elevado.

IPC-S volta a acelerar na primeira semana de julho - O IPC-S de 07 de julho de 2010 registrou variação de -0,08%, taxa 0,13 ponto percentual (p.p.) acima da registrada na última apuração. Após três decréscimos consecutivos, a taxa do IPC-S voltou a apresentar aceleração nesta divulgação.

IGP-DI desacelera em junho - O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,34%, em junho, taxa inferior à registrada em maio, de 1,57%. Os componentes do IGP-DI registraram as seguintes trajetórias, na passagem de maio para junho: IPA, de 2,06 % para 0,43%, IPC, de 0,21% para -0,21%, e INCC, de 1,81% para 1,09%.

IPC-C1 tem queda em junho - O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) do mês de junho apresentou variação de -0,38%, a menor taxa desde setembro de 2008, quando o índice registrou queda de -0,57%. Com este resultado, o indicador acumula alta de 4,78%, no ano e 5,49%, nos últimos 12 meses.

IBRE divulga Sondagem de Investimentos da Indústria - A Sondagem de Investimentos da Indústria realizada entre os meses de abril e maio de 2010 apurou que a ampliação da capacidade produtiva é a principal motivação para a realização de investimentos este ano, tendo sido indicada por 40% das empresas.


Índice de Preços ao Consumidor
Cesta Básica: preços continuam em queda - Das 17 capitais onde o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, 16 apresentaram queda de preço em junho. Em nove cidades, a queda superou 3%; em outras quatro, ficou entre 2% e 3%. As maiores reduções ocorreram em Manaus (-5,14%), Rio de Janeiro (-5,08%) e Vitória (-4,83%). A única capital onde a cesta básica registrou aumento de preços foi Goiânia (alta de 5,22%), onde o preço do feijão explica a maior parte desta variação.

Índice do Custo de Vida registra a menor taxa desde fevereiro de 2009 - O Índice do Custo de Vida – ICV - calculado pelo DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - ficou em 0,02% em junho, a menor taxa desde a detectada em fevereiro de 2009. Neste mês, a taxa caiu acentuadamente, apresentando diferença com relação à de maio (0,15%) da ordem de -0,13 pontos percentuais (pp.). Os grupos que mais contribuíram para a desaceleração foram: Habitação (0,98%) e Despesas Pessoais (2,88%) e quedas de preços foram observadas na Alimentação (-0,85%) e Transporte (-0,45%).

INPC varia -0,11% e IPCA não varia em junho - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve variação de -0,11% em junho, bem abaixo do resultado de 0,43% de maio, constituindo-se na menor taxa desde junho de 2005, quando também havia sido registrada deflação de 0,11%. Com esse resultado, o acumulado nos seis primeiros meses do ano ficou em 3,38%, bem acima da taxa relativa a igual período de 2009 (2,75%). Nos últimos 12 meses, o índice situou-se em 4,76%, abaixo dos 5,31% referente aos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2009 o INPC havia sido de 0,42%. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês em 0,0%, sem variação, ficando 0,43 ponto percentual abaixo da taxa de maio (0,43%). Foi o mais baixo IPCA mensal desde junho de 2006, quando ocorreu deflação de 0,21%. Com esse resultado, o acumulado do ano está em 3,09%, o mesmo índice de maio, acima da taxa de 2,57% relativa ao primeiro semestre de 2009. Considerando os últimos 12 meses, o IPCA situou-se em 4,84%, inferior ao acumulado nos 12 meses imediatamente anteriores (5,22%). Em junho de 2009, a taxa havia ficado em 0,36%.


Mercado de Trabalho
Emprego na indústria cresceu 0,3% em maio - O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), de junho, realizado pelo IBGE, estima que a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 145,9 milhões de toneladas em 2010. O número é 8,9% maior que a obtida em 2009 (134,0 milhões de toneladas), 0,1% maior que a estimativa de maio (145,8 milhões de toneladas) e 36.342 toneladas inferior a safra recorde de 2008 (145,9 milhões de toneladas). A área a ser colhida em 2010, de 46,8 milhões de hectares, apresenta decréscimo de 0,9% frente à área colhida de 2009. As três principais culturas: soja, milho e arroz, que respondem por 83,1% da área plantada, apresentam variações de 7,2%, -6,7% e -6,0%, respectivamente, em relação ao ano anterior. Quanto à produção destas três culturas(91,0% do total produzido), o milho e a soja registram acréscimos de 4,4% e 19,4%, respectivamente, e o arroz retração de 10,4%.

Agropecuária
Em junho, IBGE prevê safra de grãos 8,9% maior que a de 2009 - O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), de junho, realizado pelo IBGE, estima que a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 145,9 milhões de toneladas em 2010. O número é 8,9% maior que a obtida em 2009 (134,0 milhões de toneladas), 0,1% maior que a estimativa de maio (145,8 milhões de toneladas) e 36.342 toneladas inferior a safra recorde de 2008 (145,9 milhões de toneladas). A área a ser colhida em 2010, de 46,8 milhões de hectares, apresenta decréscimo de 0,9% frente à área colhida de 2009. As três principais culturas: soja, milho e arroz, que respondem por 83,1% da área plantada, apresentam variações +7,2%, -6,7% e -6,0%, respectivamente, em relação ao ano anterior. Quanto à produção destes três produtos (91,0% do total produzido), o milho e a soja registram acréscimos de 4,4% e 19,4%, respectivamente, e o arroz retração de 10,4%.

Economia Internacional
Crédito ao consumidor nos EUA cai pelo 4º mês seguido - Segundo relatório divulgado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), o crédito ao consumidor nos Estados Unidos encolheu US$ 9,1 bilhões em maio. Esse foi o quarto mês seguido de queda. De acordo com o Fed, o crédito rotativo - ou uso do cartão de crédito - diminuiu pelo 20º mês consecutivo em maio, a uma taxa de 10,5%, ou US$ 7,3 bilhões, para US$ 830,83 bilhões, enquanto o crédito não rotativo - que corresponde aos empréstimos para, por exemplo, a compra de automóveis - recuou 1,4%.

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)



HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Ganhos em Wall Street alavancam Bolsas da Ásia
Os principais mercados asiáticos iniciaram a semana no campo positivo. Nesta segunda-feira, os investidores da região foram influenciados, em particular, pelos bons resultados em Wall Street e pelos dados da balança comercial chinesa em junho, divulgados no sábado.
- A Bolsa de Hong Kong, embora os investidores tenham mantido cautela por conta de números da economia norte-americana e chinesa a serem divulgados esta semana. O índice Hang Seng subiu 88,77 pontos, ou 0,4%, e terminou aos 20.467,43 pontos.
- As Bolsas da China fecharam em elevação, lideradas pelas imobiliárias, após uma reportagem assinalar que as medidas de aperto no setor podem ser reduzidas. O índice Xangai Composto ganhou 0,8% e encerrou aos 2.490,72 pontos. O Shenzhen Composto subiu 1% e terminou aos 993,63 pontos. Um novo recorde de baixa na taxa de paridade central dólar-yuan fez a moeda chinesa se valorizar sobre o dólar. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,7711 yuans, de 6,7735 yuans do fechamento de sexta-feira.
- Já a Bolsa de Taipé, em Taiwan, apresentou ligeira queda por conta da realização de lucros. O índice Taiwan Weighted caiu 0,1% e fechou aos 7.639,55 pontos.
- Na Coreia do Sul, o índice Kospi da Bolsa de Seul teve alta de 0,6% e fechou aos 1.734,05 pontos.
- O índice S&P/ASX 200 da Bolsa de Sydney, na Austrália, terminou com alta de 0,3%, fechando aos 4.409,9 pontos.
- Nas Filipinas, o índice PSE da Bolsa de Manila encerrou na máxima de 30 meses, fechando aos 3.406,96 pontos, após alta de 0,4%.
- A Bolsa de Cingapura subiu pela terceira sessão consecutiva uma vez que os investidores continuaram a comprar acreditando no crescimento da ilha, embora os ganhos tenham sido limitados por realizações de lucros. O índice Straits Times avançou 0,3% e fechou aos 2.925,32 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, teve alta de 0,5% e fechou aos 2.958,79 pontos, com a expectativa de que muitas companhias terão fortes lucros no primeiro semestre, enquanto os ganhos nos mercados regionais elevaram o sentimento.
- Na Tailândia, o índice SET da Bolsa de Bangcoc recuou 0,1% e fechou aos 819,61 pontos, com realizações de lucros.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, subiu 0,2% e fechou aos 1.326,74 pontos, em linha com os fortes resultados nos mercados regionais.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O índice geral da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu em alta de 16,41 pontos (0,32%), aos 5.149,35. O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu hoje em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 74,96, US$ 0,46 menos que no fechamento da sexta-feira.
- Berlim / Alemanha - O índice DAX-30 da Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em alta de 0,31%, aos 6.083,88 pontos. O euro abriu hoje em baixa e nos primeiros minutos das negociações no mercado de divisas de Frankfurt era negociado a US$ 1,2598, frente a US$ 1,2635 da sexta-feira. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na sexta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2637.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu em baixa de 46,70 pontos (0,45%), aos 10.080.
- Roma / Itália - O índice seletivo FTSE-MIB da Bolsa de Valores de Milão abriu em alta de 0,17%, para ficar nos 20.512,68 pontos. O índice geral FTSE Italia All Share subia na abertura 0,10%, para 21.005,47 pontos.
- Paris / França - O principal índice da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu em alta de de 0,37%, aos 3.567,64 pontos, frente aos 3.554,48 pontos do fechamento da sexta-feira.


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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Banco Santander pode fazer novas aquisições na AL
O diretor de gerenciamento da divisão para as Américas do banco espanhol Santander, Francisco Luzon, afirmou neste domingo que a instituição está atenta a oportunidades de aquisição na América Latina. Segundo o site do Financial Times, Luzon declarou que o sistema bancário da região "é o melhor do mundo". O diretor disse, ainda, que o Santander está especialmente interessado em novas compras na Colômbia e no Peru. (Agência Estado)

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Indústria química quer 4% de todo o petróleo nacional
A indústria química brasileira, dona de 3% do PIB e de um faturamento anual de US$ 120 bilhões, reivindica parcela de 4% de todo o petróleo nacional. Pelo atual nível de reservas (o que inclui pré-sal e pós-sal), o setor teria hoje entre 1,2 bilhão e 1,4 bilhão de barris de petróleo para usar nos próximos anos. Como a indústria fala em percentuais, e não em barris, o total assegurado pode subir, dadas as pesquisas ainda em andamento no pré-sal e que resultarão - é a previsão - em mais reservas. O pedido de garantia de matéria-prima faz parte do pacto nacional da indústria química, entregue ao governo e que prevê investimento de US$ 167 bilhões até 2020. “Com essa nova oferta, é importante que haja um incentivo do governo para que de 3% a 4% da produção nacional [de petróleo] vá para a indústria, para ser utilizada como matéria-prima", disse o presidente da Braskem e da Abiquim - Associação Brasileira da Indústria Química -, Bernardo Gradin. O restante seria destinado à produção de combustíveis. (Agência Folha)

São Paulo / SP
Para competir com chineses, Estrela vai relançar clássicos
Nascida nos anos 1930, a Estrela aproveita uma onda de saudosismo virtual para relançar clássicos. A empresa liderou o mercado interno de brinquedos 100% nacionais até o início do Plano Real e depois viu os seus consumidores serem abocanhados pela concorrência chinesa. O projeto de relançamentos começou com um mapeamento de redes sociais, como Orkut, que detectou comunidades de fãs do Ferrorama. São na maioria homens na faixa de 40 anos que, um dia, já se divertiram com o circuito de trilhos onde serpenteava uma locomotiva. A partir disso, uma campanha publicitária, que levou o brinquedo para percorrer os os 20 quilômetros finais do caminho de Santiago de Compostela, na Espanha, traz o Ferrorama de volta às lojas em agosto.
Estratégias envolvendo a web foram adotadas para outros produtos considerados "ícones", como o Autorama (de pista de corrida). "Com as redes sociais, estamos resgatando o público do passado", diz Carlos Tlkian, presidente da Estrela. E, para os filhos desses consumidores, há outros clássicos "modernizados". No mês que vem, chega às prateleiras a boneca Susi "Ti-ti-ti", com referência ao mundo da moda. E o Super Banco Imobiliário traz elementos que podem gerar discussão entre pais e educadores. Com o tabuleiro, vem uma maquininha de cartão de crédito MasterCard para as compras fictícias de produtos de empresas como Vivo, Fiat e Postos Ipiranga. Ostensivo? "São itens que as crianças conhecem", diz Tilkian.
Investimentos - Só nas novas versões de brinquedos, a Estrela planejou investimento de R$ 5 milhões neste ano. Em 2009, não houve relançamentos. Em 2010, o orçamento para as áreas de produtos e publicidade foi previsto em R$ 20 milhões. No ano passado, foram R$ 15 milhões. A Estrela faturou R$ 114 milhões em 2009, 8% mais do que em 2008.
Concorrência - Segundo Tilkian, a empresa nunca perdeu a liderança relativa entre as companhias nacionais -sendo a única com ações em Bolsa. Mas, desde a abertura do mercado, nos anos 1990, os grupos brasileiros, que supriam toda a demanda do país, perderam 45% do bolo para os estrangeiros -especialmente os chineses. A própria Estrela, hoje, para ser mais competitiva internamente, importa itens da China (o que corresponde a 45% do faturamento). Externamente, a aposta da empresa é levar brinquedos do Brasil, feitos com material sustentável (como bioplástico), para consumidores europeus e americanos. "Diferenciação é a única forma de competir com os chineses", diz Tilkian. (Agência Estado)

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AGRONEGÓCIOS


Da redação – São Paulo / SP
Avestruz em alta
A carne light de avestruz tem uma expectativa muito grande de crescimento e aumento de vendas atualmente no Brasil, em consequência da busca por alimentos saudáveis. “A perspectiva é que, nos próximos 2 anos, a produção brasileira da carne cresça 400% e os produtos processados, prontos para o consumo, têm influência neste crescimento, pois oferecem um alimento mais saudável, prático e saboroso – que atende ao gosto médio do consumidor brasileiro”, afirma Celso Lemos, sócio diretor da Nutrytruz. O preço, que está em torno de R$ 30 / kg para os cortes mais nobres e cerca de R$ 15,00 para os outros cortes, deve se manter. Há dois anos o preço era de R$ 75 kg para os cortes nobres.


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SERVIÇOS & VAREJO

Nova Iorque / EUA
Varejo americano investe em expansão internacional
As redes americanas de varejo, procurando alternativas para crescer, já que têm no mercado doméstico um cenário de recessão, estão mudando uma postura histórica e abrindo lojas no mercado internacional. Bloomingdale’s e Crate & Barrel abriram neste ano seus primeiros pontos de venda em Dubai, enquanto a Abercrombie & Fitch inaugurou uma loja em Londres. A Macy’s tem a China em seu mapa estratégico e até mesmo a Target, que nos últimos dez anos manteve-se focada no território americano (mesmo sob forte pressão de Wall Street), anunciou recentemente que está analisando Canadá, México e América Latina como alvos de expansão. Mesmo o Walmart, que já fatura cerca de US$ 100 bilhões fora dos Estados Unidos, disse que reforçará sua expansão global para combater a estagnação das vendas em casa.


Da redação – São Paulo / SP
Multiplan vai investir R$ 1,3 bilhão em novos shoppings
Depois de levantar no mercado quase R$ 800 milhões com o lançamento de novas ações, a Multiplan, um dos maiores grupos de shopping centers do Brasil, investirá quase R$ 1,3 bilhão até 2012 na expansão de dois shoppings e na construção de seis novos projetos, principalmente em São Paulo. Segundo o presidente da Multiplan, José Isaac Peres, a empresa quer acompanhar a onda de crescimento do varejo no Brasil e ainda tem R$ 980 milhões em caixa para possíveis aquisições que acelerem a expansão. Fundador da empresa que completa este ano 35 anos com marcos da indústria de shoppings no portfólio, Peres quer acrescentar pelo menos mais quatro centros comerciais ao atual portfólio de 13 shoppings até 2012.

Da redação – Paris / França (Jean Pierre Sorteau, correspondente)
Fnac anuncia saída do mercado grego
A rede francesa de eletrônicos e entretenimento Fnac, pertencente ao grupo PPR, anunciou a decisão de sair do mercado grego, onde contava com três lojas em parceria com o operador local Marinopoulos. A varejista local Public comprará duas das lojas, por um valor não divulgado, enquanto o ponto de venda em Atenas será fechado. A PPR atribuiu a decisão de saída da Grécia aos efeitos da crise financeira global, que teve um forte impacto sobre o emprego, a renda e o consumo no país.

Da redação – São Paulo / SP
Interior paulista é palco para disputa de grandes grupos
O grupo Iguatemi, da família Jereissati, e a Multiplan, controlada pelo empresário José Isaac Peres, sempre travaram uma das disputas mais aguerridas no mercado brasileiro de shopping centers. A rivalidade vem de longa data, desde que a Iguatemi construiu, em 1995, o shopping Market Place bem em frente ao maior shopping da Multiplan na cidade de São Paulo, o MorumbiShopping, inaugurado em 1982. O novo palco de competição entre os dois grandes grupos será Jundiaí (SP). A Multiplan está construindo o JundiaíShopping, dentro da cidade, enquanto a Iguatemi planeja inaugurar, em 2012, um centro de compras na estrada que leva ao município. O Iguatemi e a Multiplan se fortaleceram nos principais centros urbanos do Estado de São Paulo, com o objetivo de conquistar posições dominantes no varejo e fechar esses mercados para a entrada de novos concorrentes. O grupo Iguatemi, que possuía um shopping em Campinas desde 1980, comprou outro centro comercial na cidade, o Galleria, em 2007. A Multiplan voltou-se para Ribeirão Preto e também controla atualmente os dois shoppings mais consolidados do município: o RibeirãoShopping, inaugurado em 1981; e o Santa Úrsula, comprado em 2008 em sociedade com a Aliansce. O Iguatemi decidiu entrar na disputa com o seu velho rival e está construindo neste ano um shopping em Ribeirão Preto, que deve ficar pronto em 2011.

Da redação – São Paulo / SP
M.Martan inaugura loja conceito na capital paulista
A rede de cama, mesa e banho M.Martan inaugura hoje sua primeira loja conceito, a MMartan Concept Store, na rua Oscar Freire, no prédio que antes abrigava a Clube Chocolate, em São Paulo. Com a loja, a varejista pretende não apenas vender produtos, mas também ampliar a ideia de que oferece um conceito de estilo de vida. Todas as linhas da M.Martan estão expostas no novo espaço, mas o maior foco estará para a linha premium da marca, a Casa Moysés, comprada pela MMartan em 2001. A loja conceito será a 45ª loja própria da marca, que hoje tem 120 unidades no país. O plano para o primeiro semestre de 2011 é chegar a 200 lojas, com investimento em cidades menores por meio de franquias, com pontos de venda a partir de 50 metros quadrados.

Da redação – Porto Alegre / RS
Subway abre novos restaurantes na região Sul
A Subway, segunda maior rede de fast food do mundo em número de unidades, com mais de 33 mil em 91 países, inaugurou duas lojas em Curitiba/PR e uma em Bento Gonçalves/RS, ampliando sua presença na região Sul. No Paraná e Rio Grande do Sul, a Subway conta com mais de 50 lojas e para este ano o plano é chegar a cidades do interior que tenham pelo menos 150 mil habitantes. A Subway tem 445 restaurantes no país e deverá ainda este ano ultrapassar a marca de 500 pontos de venda.

Da redação – São Paulo / SP
AlphaGraphics inaugura unidade em São Bernardo do Campo
A AlphaGraphics inaugurou na semana passada uma unidade franqueada em São Bernardo do Campo /SP, no centro da cidade. O ponto de venda oferece serviços gráficos customizados, de grandes ou pequenas tiragens, tanto para empresas como para consumidores finais.

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - Brasília / DF
Peso das matérias-primas nas exportações brasileiras quase dobra
A voraz demanda chinesa por commodities foi a principal causa de uma transformação radical no perfil do comércio exterior brasileiro. O peso das matérias-primas nas exportações totais do país praticamente dobrou ao longo da última década, saltando de 22,8% no primeiro semestre de 2000 para o recorde de 43,4% (o equivalente a US$ 38,7 bilhões) no mesmo período deste ano. A contrapartida dessa tendência é que a participação dos bens industrializados (semimanufaturados e manufaturados) caiu de 74,4% para 54,4% do total, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. É quase consenso hoje que o apetite chinês por commodities agrícolas e metálicas veio como um bilhete premiado para o país. Contribuiu para o acúmulo de significativas reservas internacionais que hoje somam US$ 255 bilhões e ajudou a sustentar o bom desempenho da economia em anos recentes.


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TECNOLOGIA & WEB


Sydney / Austrália
Fusões e aquisições colocam em jogo o desempenho da TI
Com o reaquecimento da economia, aumentou o volume de fusões e aquisições no mercado. E se o tema causa preocupação para os CEOs e presidentes, por outro lado, coloca em jogo a capacidade dos CIOs. Isso porque, de forma geral, esses processos envolvem uma complexa negociação sobre a integração da TI. De acordo com a consultoria Gartner, nos casos de processos de fusão e aquisição, os CIOs precisam usar muito mais do que as técnicas convencionais de liderança e gestão. "É um processo complicado, pois em uma situação como essa já não há uma política uniforme de governança, apesar de normalmente já existirem metas e prazos agressivos, além de muitas surpresas no processo de integração", descreve a consultoria em um relatório sobre o tema. A seguir, o Gartner elenca a participação da TI em cinco etapas fundamentais no processo de integração de empresas diferentes:
1 - Na fase de planejamento, no qual um plano básico de ação é descrito. Nas integrações mais bem-sucedidas, o planejamento da integração ocorre com muito cuidado e com a maior quantidade de informações possível e os envolvidos trabalham com o pressuposto de que a qualidade depende de informação disponível. O Gartner diz que a ideia de que as integrações devem ser conduzidas com rapidez é um mito. O planejamento e a comunicação precisam ocorrer o mais rápido possível, mas a velocidade da integração dependerá do contextos e dos objetivos da empresa formada.
2 - Na fase inicial de integração, na qual uma quantidade limitada de mudanças visíveis são instituídas para sinalizar a nova realidade das organizações. Nesta fase, costuma-se uniformizar endereços de e-mail, telefones, credenciais de segurança e mudança de pessoas-chave. O retorno dessa fase é a determinação de expectativas, redução de incertezas e motivação das partes mais importantes da equipe.
3 - Na fase inicial, na qual as mudanças de práticas mais urgentes são instituídas. A emergência vai depender da natureza e dos objetivos da integração, mas dentre as atividades mais comuns pode-se citar a adequação a questões legais e regulatórias e o alcance da transparência por meio da integração de informações financeiras e de gestão. Mostrar ao cliente interno a nova identidade e resolver as disparidade de gestão do capital humano são outros desafios. Segundo a consultoria, os riscos de execução são mais altos nessa fase, que envolve um alto nível de incertezas relacionadas a recursos humanos, governança transitória e gerenciamento de projetos.
4 - Na principal fase de integração, na qual a maioria das grandes mudanças de processos e sistemas são executadas. Detalhes do cenário pós-integração são colocados em seu lugar ao longo do tempo. Nas integrações onde se absorve um dos estilos, significa conseguir levar tudo à plataforma da organização que determina o modelo. Nas integrações onde se decide adotar pelo melhor do mercado, significa colocar a arquitetura de integração em forma.
5 - Na fase onde se tiram os benefícios da integração, tais como sinergias de custo e participação de mercado. Esta etapa também pode ser utilizada para tirar lições que vão orientar atividades de fusões e aquisições subsequentes e outras grandes transformações.
Conclusões - A diretora de pesquisas do Gartner Mary Mesaglio, explica que 25% dos esforços de integração de uma fusão ou aquisição típica vêm de tecnologia da informação, mas o que é exigido do departamento em cada fase de integração varia significativamente. "TI é muito solicitada nas fases iniciais, mas os esforços do departamento são menores, apesar de ainda substanciais, no longo período de tomada de benefícios", diz. Mary ressalta que todo esse caminho a ser percorrido apresenta uma série de riscos. "Apesar disso, ele também representa uma oportunidade de demonstrar as capacidades e o valor para os negócios de TI, além de melhorar o desempenho dos membros da equipe. A integração bem-sucedida não depende somente do CIO e de TI, mas o papel dessas pessoas é fundamental, pois a integração de pessoas, operações, informações e processos requerem investimentos de tecnologia significativos". (Fonte: CIO)

Thonburi / Tailândia
Intel declarou que vai manter a marca Celeron
Em resposta a relatos publicados na imprensa taiwanesa, a Intel afirmou não ter planos para abandonar a linha de processadores Celeron em 2001. “O rumor não é verdadeiro, e a Intel não tem planos para abandonar a marca Celeron em 2011. Processadores Intel Celeron continuam a fornecer uma solução de computação de baixo custo que atende a necessidades básicas”, disse Barry Sum, porta-voz da Intel em Hong Kong, em uma resposta via e-mail a perguntas feitas pela imprensa.
Os comentários da Intel são resposta a um relato vindo de fontes anônimas na indústria de hardware de Taiwan, de que a empresa planejava parar de produzir processadores com a marca Celeron no próximo ano. Há anos a Intel usa a marca Celeron para processadores de baixo custo encontrados em desktops e notebooks “low-end”, e a lista de preços atual da empresa lista versões do processador para ambas as categorias de PCs.
A versão mais recente da lista contém três processadores Celeron para desktops, que tem dois núcleos cada e frequência de clock entre 2.4 e 2.6 GHz. Eles tem preços de US$ 43 a US$ 53 cada em lotes de mil unidades, quantidade mínima padrão no mercado de chips. Em comparação o processador Core i7-980x para desktops, um modelo topo de linha equipado com seis núcleos a 3.33 GHz, tem preço de US$ 999 cada em lote de mil unidades. A fabricante também vende nova processadores na linha Mobile Celeron, que tem um ou dois núcleos e trabalham com frequência de clock entre 1.06 e 2.2 GHz. Eles tem preços entre US$ 70 e US$ 100 cada, também em lotes de mil unidades. (Fonte: Sumner Lemon)


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TELECOM


São Paulo / SP
Teles protestam contra lei que regulamenta serviços terceirizados
As empresas de telecomunicações, representadas pela Federação Brasileira de Telecomunicações (Febratel), enviaram uma carta endereçada ao presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, ponderando contra o projeto de lei 4.302/1998, que pode restringir o uso de profissionais terceirizados por parte das companhias. Pelo documento, ficaria proibida essa forma de contratação para a realização de atividades-fim. A carta é assinada pelo presidente da entidade, Antônio Carlos Valente. O primeiro ponto ressaltado pela entidade é o fato de que a lei não traz segurança jurídica aos contratos de prestação de serviços, pois não regulamenta de forma clara os parâmetros que determinam o caráter legal da contratação de serviços. A conseqüência, segundo a Febratel, seria a redução de investimentos por parte das empresas de telecomunicações e, consequentemente, de empregos, caso não haja segurará jurídica para contratos de prestação de serviços. A Febratel criticou também o quesito de responsabilidade solidária proposto pela lei, segundo o qual os direitos trabalhistas e previdenciários ficariam a cargo da empresa contratante, caso a contratada falte com suas obrigações. A entidade afirma que o efeito será o oposto ao pretendido pela lei, pois haverá sentimento de irresponsabilidade nas contratados, que sempre poderiam contar com um terceiro, no caso o contratante, para cumprir com suas obrigações. No final, a carta pede que o projeto não seja colocado em votação, para permitir mais debates a respeito da regulamentação da prestação de serviços.


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TURISMO & GASTRONOMIA


Madri / Espanha
Embratur anuncia campanha internacional para promover turismo no Brasil
O Brasil quer aproveitar a oportunidade de receber a Copa do Mundo em 2014 para potencializar seu setor de turismo e lançará na segunda-feira uma campanha mundial, na qual prevê investir US$ 30 milhões (R$ 52,7 milhões) até o final do ano. A presidente da Embratur, Jeanine Pires, disse que se trata de uma campanha diferente das realizadas até agora pela entidade, já que seu alcance é mundial, enquanto as anteriores se limitavam aos principais mercados do Brasil.
Espera-se que a nova campanha, cujos primeiros anúncios começarão a ser transmitidos na televisão amanhã, seja vista por 400 milhões de pessoas de cem países nas Américas, na Europa, no Oriente Médio, na África e na Ásia. Com o lema "O Brasil te chama, celebre a vida aqui", a campanha já conta com um vídeo no YouTube.
A campanha faz parte da estratégia do governo brasileiro para aumentar o turismo internacional no país, aproveitando o impulso dado não só pela Copa de 2014, mas também pelos Jogos Olímpicos que acontecerão no Rio de Janeiro em 2016. Os preparativos para receber os dois maiores eventos esportivos mundiais vêm acompanhados de um investimento de US$ 14 bilhões (R$ 24,6 bilhões) em infraestrutura nas 12 cidades que serão sede da Copa da Fifa em 2014.
Planos de crescer - A meta do plano de marketing turístico internacional, intitulado Plano Aquarela 2020, é que a entrada de divisas no Brasil procedentes do turismo internacional nesse ano cresça 300% e o número de visitantes estrangeiros se duplique. O Brasil prevê receber em 2010 mais de cinco milhões de turistas estrangeiros, número que, segundo a previsão da Embratur, chegará a oito milhões em 2014 e a mais de 11 milhões em 2020, com o qual o país subiria cerca de 20 posições no ranking mundial de destinos mais visitados do planeta, no qual ocupa atualmente o 43º lugar.
Jeanine disse que a intenção não é apenas aumentar o fluxo de turistas estrangeiros, mas estimular o aumento de sua permanência e de suas despesas, além de divulgar novos destinos turísticos no país para que o turista volte. Por isso, a Embratur prevê que, depois de fechar 2010 com uma receita de US$ 5,9 bilhões (R$ 10,38 bilhões) obtida com turismo, frente aos US$ 5,3 bilhões (R$ 9,32 bilhões) do ano passado, o resultado se duplique em 2014, até alcançar os US$ 9 bilhões (R$ 15,83 bilhões).
No entanto, o objetivo é chegar até os US$ 18 bilhões (R$ 31,6 bilhões) em 2020, marca com a qual o Brasil se situaria entre os 15 destinos mais importantes do mundo quanto a sua receita obtida com turismo, ranking no qual atualmente está no 41º lugar. Com todos esses objetivos sobre a mesa, a campanha que será lançada amanhã e que inclui o vídeo intitulado Som do Brasil, produzido por Fernando Meirelles, pretende "emocionar, impactar e motivar" as pessoas a viajarem ao Brasil, seja durante as férias ou para fazer negócios. (Agência EFE)


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MERCADO DE LUXO

Da redação – Paris / França (Jean Pierra Sorteau, correspondente)
Adquira uma ilha privada: Scott Island
Se tiver interesse em adquirir uma ilha privada, então essa é uma excelente oportunidade. Localizada a apenas três milhas através do Canal Stuart da cidade de Chemanius, em Vancouver a Scott Island é um paraíso verde espalhando por cerca de 5,26 hectares. (LEIA MAIS)

Da redação – São Paulo / SP
Eliana Tranchesi envia 10 mil cartas para explicar pedido de recuperação da Daslu
A partir de hoje, dia 12/7, 10 mil clientes da Daslu vão receber uma carta de Eliana Tranchesi, dona da butique, para explicar por que ela decidiu entrar com pedido de recuperação judicial. (LEIA MAIS)



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ARTIGOS - Conheça nossos especialistas


- Hidrovias são opção segura para otimização da logística do RS. Ricardo Guimarães (Advogado, Ex-diretor de Infraestrutura da Seinfra/RS e ex-Diretor Adm-Financeiro do DAER) (LEIA)

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