Edição 359 | Ano II

Hong Kong / China
FMI aumenta para 4,6% o crescimento mundial, o Brasil crescerá 7,1%
O Fundo Monetário Internacional (FMI) aumentou hoje, dia 8/7, quinta-feira, para 4,6% sua perspectiva de crescimento para 2010 e descartou a possibilidade de uma nova recessão mundial, mas advertiu que a pressão criada pela dívida pública nos países europeus pode gerar desequilíbrios financeiros. O FMI também revisou em alta o crescimento do Brasil, que ficou em 7,1%. O crescimento mundial continuará sendo sustentável em médio prazo nos países emergentes, principalmente na Ásia e na América Latina.A previsão mundial passou dos 4% prognosticados em abril para 4,6% em 2010 e se mantém igual em 4,3% para 2011.
A América Latina crescerá 4,8% (4% pelo prognóstico anterior) em 2010 e 4%, sem variações, em 2011. O Brasil terá um crescimento de 7,1% em 2010 (5,9%) e o México 4,5% (4,2%). O primeiro semestre de 2010 foi melhor que o previsto, o que permitiu fazer uma revisão em alta das perspectivas. No entanto, "os riscos em baixa aumentaram drasticamente em meio ao ressurgimento das turbulências financeiras", explica o informe. "Neste contexto, os novos prognósticos dependem da implementação de políticas orientadas a restabelecer a confiança e a estabilidade, particularmente na zona do euro", acrescentou o informe. "As medidas de política econômica aplicadas pelas economias avançadas deveriam centrar-se numa consolidação fiscal que inspire confiança", recomenda o estudo. Os temores de um não pagamento da dívida por parte de algum dos países europeus com piores taxas de crescimento, principalmente a Grécia, Espanha ou Portugal, não se dissipam, apesar do apoio dos sócios mais importantes da zona euro, e do fundo de ajuda organizado pelo FMI. "A oferta de crédito bancário poderá se reduzir devido à maior incerteza sobre a exposição do setor financeiro ao risco soberano, assim como ao aumento dos custos do financiamento, especialmente na Europa", explica o texto.
Apesar de ser partidário da austeridade, o Fundo reconhece também que "a consolidação fiscal poderá reduzir a demanda interna". A redução dos déficits públicos empreendida pelos países europeus reduzirá em um quarto de ponto percentual o crescimento nessa zona 2011, segundo o texto. A zona euro crescerá 1% em 2010 (sem mudanças) e 1,3% em 2011 (um quarto de ponto percentual a menos). Esse medíocre resultado arrastará em baixa o impacto do crescimento nos EUA, previsto em 3,3% em 2010 (3,1%) e de 2,9% em 2011 (2,6%), explicou o Fundo. Como consequência, "as principais economias emergentes da Ásia e da América Latina continuam encabeçando a recuperação", explicou o texto.
Apesar disso, "os efeitos de contágio de um crescimento negativo em relação a outros países e regiões poderão ser importantes devido aos vínculos comerciais e financeiros", recorda o Fundo. "Os riscos em baixa se acentuaram drasticamente. Em curto prazo, o principal risco é uma escalada das tensões e o contágio financeiro, devido à crescente preocupação pelo risco soberano"."Também existem riscos derivados da incerteza em relação às reformas regulatórias e seu impacto potencial no crédito bancário e na atividade econômica em geral".
Tudo isso pesa nas perspectivas globais e completas "a gestão macroeconômica em algumas das principais economias emergentes de rápido crescimento da Ásia e América Latina, que enfrentam alguns riscos de reaquecimento". "As economias avançadas e emergentes de rápido crescimento podem começar agora a implementar uma política restritiva. Em algumas delas, talvez fosse preferível utilizar a política fiscal ao invés da monetária para conter as pressões da demanda", concluem os especialistas do Fundo. (Agence France Presse / AFP)


Brasília / DF
Acordo no Congresso deixa definição do novo salário mínimo para sucessor de Lula
Acordo fechado ontem, dia 7/7, no Congresso Nacional deixou em aberto o valor do salário mínimo a ser fixado em janeiro de 2011. Na prática, a decisão deverá ficar a cargo do sucessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pela proposta original do Executivo, o mínimo não deveria receber reajuste real no próximo ano, de acordo com a regra seguida nos últimos anos de vincular o aumento à variação do Produto Interno Bruto de dois anos antes. Como no ano passado, a economia encolheu 0,2%, o reajuste deve ficar muito próximo da taxa de inflação, segundo o Ministério do Planejamento. O valor seria de R$ 535. O relator do projeto de LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para 2011, senador Tião Viana (PT-AC), queria alterar o mecanismo para permitir um mínimo de R$ 550, com reajuste real de 2,5% (variação média do PIB em 2008 e 2009). Mas, diante de um impasse com o governo, deixou o texto-base da LDO (aprovado ontem pela Comissão de Orçamento) em aberto. Segundo o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), O Congresso reuniu esforços nesta semana para votar temas importantes em plenário antes do recesso de julho, que começa no dia 17. Para 2012, o salário mínimo projetado é de R$ 588,94. O valor estimado para 2013 é de R$ 649,29. As estimativas foram feitas considerando-se inflação anual de 4,5% para os próximos períodos. O crescimento do PIB esperado para o triênio 2011-2013 é de 5,5%. No projeto, onde estão previstas as metas fiscais para 2011-2013, a meta de superávit primário permanece em 3,3% do PIB para o período, com a possibilidade de abatimento dos investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e dos restos a pagar existentes no final de 2010. Em termos nominais, a meta será de R$ 125 bilhões para o setor público consolidado. Para o triênio, ainda ficaram definidos os seguintes parâmetros econômicos: crescimento do PIB de 5,5%; taxa de inflação de 4,5% e taxa de juros Selic, de 8,75%.
Em 2009 - No final do ano passado, o governo federal fixou em R$ 510 o valor do salário mínimo (que passou a vigorar em janeiro deste ano). O mínimo anterior era de R$ 465 e o novo valor, adotado por medida provisória, equivaleu a reajuste nominal de 9,68%. Houve, portanto, concessão de aumento real estimado em 6%.


Brasília / DF
Empresa terá de enviar dados de PIS e Cofins por sistema digital
A partir do próximo ano, as empresas terão de transmitir para Receita Federal dados do Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) pelo Sistema Escrituração Fiscal Digital (Sped). O novo formato entra em vigor em 1/1/2011 e enquadra inicialmente as companhias tributadas pelo lucro real que estão no regime de acompanhamento diferenciado pelo Fisco. O novo modelo é similar ao processo que vem sendo adotado pelas companhias para substituição dos livros fiscais em papel na transmissão das informações do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) e Imposto sobre Produto Industrializado (IPI). Ambos impostos utilizam o Sped que está em operação desde 2007. Segundo a Receita Federal, até janeiro de 2012 todas as empresas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no lucro presumido ou arbitrado terão de transmitir informações do PIS e Cofins pelo novo Sped. O envio será mensalmente até o quinto dia útil do segundo mês subsequente à escrituração. A empresa que não cumprir a exigência dentro do prazo poderá ser multada em até 5 mil reais por mês.


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
IPC-S tem deflação de 0,08% na 1ª prévia de julho
O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) registrou deflação de 0,08% até a quadrissemana encerrada em 7 de julho, mostrando uma redução da intensidade de deflação em relação à taxa apurada no IPC-S anterior, cuja coleta de preços ia até 30 de junho, quando a queda de preços ficou em 0,21%, segundo dados divulgados hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com a FGV, a contribuição o resultado da primeira prévia de julho do IPC-S partiu da deflação menos intensa ou aceleração de preços nos grupos alimentação (de -1,32% para -0,73%), transportes (de -0,21% para -0,14%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,46% para 0,48%). Em contrapartida, os grupos vestuário (de 0,71% para 0,20%), habitação (de 0,29% para 0,22%) e educação, leitura e recreação (de 0,01% para -0,03%) apresentaram desaceleração ou até deflação

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

Da redação - São Paulo / SP
Pfizer, Avon e McDonald's devem estrear na Bovespa
A Bovespa pode ter até o final do ano mais dez ações de gigantes estrangeiras. O Deutsche Bank apresentou sua relação de papéis que quer trazer ao Brasil. São elas: Avon, Goldman Sachs, Google, Apple, Bank of America, Arcelor Mittal, Walmart, Exxon Mobil, Pfizer (Dona do Viagra) e McDonald's. O Citibank também vai apresentar a lista das dez ações de empresas que operam no exterior e que pode lançar ainda neste semestre por aqui. A oferta não será aberta a pessoa física, por determinação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Portanto, os investimentos terão que ser feitos por meio de fundos. O ingresso das estrangeiras vai ocorrer através das chamadas BDRs (Brazilian Depositary Receipts) não patrocinadas.


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Bolsas asiáticas fecham em alta após recuo do iene
- A Bolsa de Tóquio fechou em forte alta de 2,76%, seguindo os lucros dos mercados ocidentais na véspera e graças ao recuo do iene, favorável aos exportadores. O índice Nikkei ganhou 2,76%, fechando a 9.536 pontos.
- Em Cingapura, o índice Straits Times, da Bolsa de Valores, fechou o pregão em alta de 1,26%, aos 2.897,15 pontos. O indicador da Bolsa de Seul teve resultado positivo de 1,37%, aos 1.698,64.
- O índice Hang Seng, de Hong Kong, também subiu 0,97%, fechando aos 20.050,56 pontos.
- Em contrapartida, Xangai fechou em baixa de 0,25%, aos 2.415,15 pontos.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa

- O índice FTSE 100 da bolsa de Londres se destaca, subindo 1,16% e atingindo 5.073 pontos.
- Já o CAC 40 da bolsa de Paris negocia em alta de 0,97% chegando a 3.517 pontos.
- Enquanto o DAX 30 da bolsa de Frankfurt avança 0,33% a 6.013 pontos.
FMI eleva projeções e anima - Na última quarta-feira, o FMI revisou de 4,2% para 4,6% suas projeções para o crescimento de economia global neste ano, em reflexo de um primeiro trimestre mais forte do que o esperado previamente pelo fundo.
Bancos em destaque - Mais detalhes com relação os testes de estresse com os bancos europeus somados a recomendação do Credit Suisse de elevar a posição nas instituições financeiras do Velho Continente impulsionam um rali no setor pelo segundo pregão consecutivo. Em Paris, os papéis do Société Générale e do BNP Paribas registram ganhos de 2,38% e 2,81%, respectivamente. Por sua vez, os ativos do Barclays registram ganhos de 2,8% em Londres. Ainda na bolsa londrina, o Lloyds Banking avança 3,1% apóso Bank of America Merrill Lynch ter elevado para compra sua recomendação sobre os papéis da companhia. Ainda na bolsa londrina, o Lloyds Banking avança 3,1% apóso Bank of America Merrill Lynch ter elevado para compra sua recomendação sobre os papéis da companhia


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa valoriza 1,96% no fechamento, puxada por ações de bancos
O investidor continua a aproveitar o período de trégua das más notícias para ir às compras, ainda buscando papéis que desvalorizaram fortemente nas últimas semanas. Ontem, dia 7/7, o impulso mais importante veio do setor financeiro, com a expectativa de lucros melhores no segundo trimestre.
- O Ibovespa avançou 1,96% no fechamento, atingindo os 63.283 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,84 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,767, em baixa de 0,84%.
- A taxa de risco-país marca 234 pontos, número 3,30% abaixo da pontuação anterior.
Análise 1 - Analistas destacaram duas notícias positivas, que deram fôlego renovado para a ponta de compra. Primeiro, as projeções do banco americano State Street para o resultado deste segundo trimestre, que bateram as expectativas do mercado e reavivaram o otimismo sobre as ações do setor financeiro. E na Europa, os investidores mantiveram o relativo otimismo sobre os testes de "saúde financeira" dos bancos, cujos resultados devem ser divulgados no próximo dia 23/7. No mercado interno, justamente as ações do setor bancário foram os destaques do dia, a exemplo de Itaú-Unibanco (alta de 5,8%, Banco do Brasil (2,9%) e Bradesco (4,7%). "A tendência da Bolsa continua a ser de baixa", comenta Renato Bandeira de Mello, gerente de renda variável da Futura Corretora. "Mas em certos momentos, com algumas notícias pontuais, o mercado volta a ser comprador. A questão é que, nessas horas, o investidor não quer perder o 'barco' da alta", acrescenta.
Análise 2 - Entre outras notícias importantes do dia, a agência de estatísticas Eurostat reportou que os países da zona do euro cresceram somente 0,2% no primeiro trimestre (PIB), em linha com as expectativas dos economistas do mercado financeiro. Ainda no front europeu, números oficiais apontaram que as encomendas ao setor industrial encolheram (0,5%) pela primeira vez neste ano na Alemanha (dado de maio)contrariando as projeções de crescimento na faixa de 0,3% a 0,5%. O governo desse país anunciou um plano de corte dos gastos públicos de 80 bilhões de euros (US$ 100,93 bilhões) nos próximos quatro, de modo a manter o deficit orçamentário. Já na cena doméstica, dois importantes índices de preços mostraram desaceleração da inflação. O IPG-DI teve uma variação de 0,34% em junho ante 1,57% em maio; o IPCA ficou estável no mês passado contra uma alta de 0,43% no período anterior. E o Banco Central informou que o fluxo cambial do país (diferença entre saída e entrada de dólares) teve um saldo negativo de US$ 4,3 bilhões em junho, o maior valor desde dezembro de 2008.
Empresas - A companhia área Gol anunciou uma demanda histórica para o mês de junho, com alta de 10% no tráfego em relação ao mesmo período de 2009. A ação preferencial subiu 2,4% enquanto a ação da rival TAM disparou 6,8%.


Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas têm rali por bancos e otimismo com balanços
As Bolsas de Valores norte-americanas tiveram ontem, dia 7/7, o maior ganho diário em seis semanas, depois que uma estimativa positiva do banco State Street alimentou o otimismo com a próxima temporada de balanços corporativos.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, avançou 2,82%, para 10.018 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 3,13%, para 2.159 pontos.
- O Standard & Poor's 500 também ganhou 3,13%, para 1.060 pontos.
Análise - Foi a maior valorização diária desde 27 de maio. As ações do State Street dispararam 9,9%, após a instituição dizer que seu balanço trimestral vai superar de longe das expectativas, oferecendo alívio a investidores após várias semanas de fracos relatórios econômicos. Os bancos lideraram a alta, mas investidores também buscaram papéis industriais e de tecnologia. "Há alguma confiança agora de que haverá mais surpresas positivas do que negativas durante a temporada de balanços", afirmou Marc Pado, estrategista de mercado norte-americano da Cantor Fitzgerald & Co, em San Francisco. O índice de bancos KBW saltou 5,6%. As ações do Northern Trust subiram 6,9%, ao passo que as do Bank of New York Mellon avançaram 6,4%. Papéis dos setores industrial e tecnológico também se apreciaram. General Electric subiu 4,7%, e Cisco System valorizou-se 5,3%. As duas empresas foram as de melhor desempenho no índice Dow Jones. O segmento de energia também ganhou impulso, à medida que a alta do petróleo levou o índice de energia do S&P a avançar 3,2%.

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias sobem pelo 2º dia, puxadas por bancos
As Bolsas de Valores europeias reverteram as perdas do início do dia para fechar em alta os pregões de ontem, dia 7/7, com as ações dos bancos subindo após o norte-americano State Street dizer que seu lucro superará as previsões. O otimismo sobre os testes de estresse bancários também deu força ao setor financeiro.
- A Bolsa de Londres fechou em alta de 1% no índice FTSE 100, aos 5.014 pontos
- Bolsa de Frankfurt subiu 0,87% no índice DAX, para 5.992 pontos.
- Bolsa de Paris ganhou 1,75% no índice CAC-40, indo a 3.483 pontos.
- Bolsa de Milão teve valorização de 3,39% no índice Ftse/Mib, fechando aos 20.013 pontos.
- Bolsa de Madri subiu 3,87% no índice Ibex-35, para 9.987 pontos.
- Bolsa de Lisboa encerrou em alta de 1,61% no índice PSI20, a 7.376 pontos.
- O FTSEurofirst 300, que acompanha as principais ações da Europa, avançou 1,49%, para 1.006 pontos, após cair até 976 pontos de manhã. O índice subiu cerca de 4% nas últimas duas sessões, mas ainda tem queda de 10% desde o pico atingido em abril.
Análise - Os bancos da Espanha ficaram entre os que mais ganharam, com os gigantes Banco Santander e BBVA subindo 6,5% e 6,3%, respectivamente. "O comunicado do State Street faz as pessoas pensarem que os balanços dos bancos serão bons no trimestre", disse Joshua Raymond, estrategista de mercado da City Index. "E há a esperança de transparência nos testes de estresse." O State Street, segundo maior banco de custódia do mundo, previu que seu lucro operacional no segundo trimestre irá superar as expectativas de analistas, o que fez as ações do banco se valorizarem mais de 10%.

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MERCADO FINANCEIRO


Brasília / DF
Banco do Brasil financia primeiros imóveis
O Banco do Brasil assinou os primeiros contratos de financiamento de imóveis com uma linha que utiliza recursos do FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. A modalidade tem juros reduzidos e é limitada a famílias com renda de até R$ 4,9 mil. Outros bancos também a operam, como a Caixa Econômica Federal. Segundo o BB, as unidades financiadas são de empreendimentos habitacionais localizados em Sorocaba e São Bernardo do Campo. A linha capta recursos dos trabalhadores depositados no FGTS para financiar imóveis. Quem for contratar, no entanto, não precisa ter dinheiro aplicado no fundo. Além da renda familiar, outra exigência é de que o valor do imóvel não deve ser superior a R$ 130 mil --caso dos localizados na região metropolitana de São Paulo. A taxa de juros varia de 5% a 8,16% ao ano mais TR (Taxa Referencial), sendo determinada de acordo com a renda do clientes - quanto menor, mais baixa. Os trabalhadores que possuem FGTS por mais de três anos são considerados cotistas e têm direito a redução automática de 0,5 ponto percentual na taxa de juros. O prazo de pagamento do financiamento chega a 30 anos.

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Gerdau investe R$ 2,4 bilhões em usina siderúrgica em Minas Gerais
A Gerdau anunciou nesta quarta-feira investimentos de R$ 2,4 bilhões na usina siderúrgica de Ouro Branco, em Minas Gerais. Os recursos serão utilizados na instalação de um laminador de bobinas a quente, o primeiro da empresa no Brasil. Também será implantado outro laminador para a produção de chapas grossas. Juntos, os equipamentos irão ampliar a capacidade instalada da usina em 1,9 milhão de toneladas por ano.
Segundo a empresa em comunicado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a capacidade conjunta dos equipamentos poderá ser expandida para 3 milhões de toneladas por ano no futuro. De acordo com a Gerdau, os principais equipamentos já foram adquiridos e a previsão de início da operações dos laminadores é 2012. "Após a instalação dos dois equipamentos, serão criados 700 empregos fixos diretos e a geração de empregos indiretos está estimada em aproximadamente 2.500 vagas. Além disso, no pico das obras, serão criadas cerca de 7 mil vagas temporárias", informa na nota.
Do total de investimentos de R$ 2,4 bilhões, cerca de 70% será gasto com fornecedores nacionais e 30% com fornecedores estrangeiros. Os produtos serão voltados a atender a indústria petrolífera, naval, da construção civil (construção metálica) e de equipamentos pesados (máquinas e implementos). As iniciativas fazem parte do plano de investimentos de R$ 9,5 bilhões da Gerdau, para o período de 2010-2014, sendo que 80% do valor (R$ 7,6 bilhões) serão dedicados às operações no Brasil. (Agência Estado)


São Paulo / SP
Calçadista quer medidas para conter importação irregular
O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Milton Cardoso, disse hoje, em São Paulo, que espera para as próximas semanas a adoção de medidas por parte do governo para conter os indícios de avanço das vendas de calçados chineses por meio de outros países asiáticos para o Brasil. "Estamos confiantes na adoção de medidas contra as triangulações, não só no caso do calçados, como de outros produtos", afirmou na Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios (Francal), em São Paulo. Segundo Cardoso, o pleito foi encaminhado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Receita Federal e Ministério da Fazenda. O executivo disse que os países para os quais serão pedidas a extensão da tarifa antidumping, idêntica à aplicada contra a China, no valor de US$ 13,85 por par, são Malásia, Cingapura, Vietnã e Indonésia. "É uma medida simples. Pedimos ao governo a regulamentação de uma lei aprovada pelo Congresso, com base nas regras da Organização Mundial do Comércio", afirmou. O executivo ressaltou que medidas idênticas são aplicadas nos Estados Unidos, União Europeia e Argentina.
Investimentos - No mercado interno, a expectativa do setor é de um crescimento este ano entre 20% e 25% nos investimentos, para um patamar próximo a R$ 500 milhões. "O mercado interno está muito aquecido e as medidas de defesa comercial contra os calçados chineses trouxeram novamente o otimismo para o setor", afirmou Cardoso. Dados compilados pelo setor apontam que, após o contingente de empregados recuar a 290 mil postos, em dezembro de 2008, quando a crise financeira internacional causou seus maiores estragos ao setor, a indústria retomou os níveis de emprego pós-crise. Atualmente, o setor calçadista emprega 360 mil pessoas. Mas Cardoso já prevê que o contingente possa chegar próximo aos 400 mil até o final do ano. A base deste otimismo é a previsão de crescimento de 5,5% da produção interna de calçados e de 11,5% para o aumento do faturamento das indústrias nacionais este ano sobre 2009. No ano passado, em comparação a 2008, o investimento recuou 12% e a produção, 0,3%. (Agência Estado)


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AGRONEGÓCIOS


Limburgerhof/Alemanha e Saint Louis/EUA
Monsanto e Basf anunciam pesquisas para combater o estresse hídrico nas lavouras de trigo
A Monsanto Company e a Basf anunciaram a expansão de seus esforços conjuntos para o desenvolvimento de sementes de alta produtividade e tolerantes a estresse: a parceria agora inclui pesquisas com trigo. Além disso, as empresas estão aumentando seus investimentos na colaboração, que foi estabelecida em 2007 e previa estudos com os mesmos objetivos para as culturas de milho, soja, algodão e canola. A parceria inicial, firmada há três anos, previa investimento conjunto de US$ 1,5 bilhão para o desenvolvimento de novos produtos com biotecnologia. O novo acordo irá resultar em um investimento adicional no programa de cerca de US$ 1 bilhão ao longo do período da parceria. “Nossa parceria com a Basf já trouxe novidades promissoras, sendo que a primeira que veremos em campo nos próximos anos será o milho tolerante à seca”, afirma Robb Fraley, líder de Desenvolvimento Tecnológico Global da Monsanto. “Considerando-se as promessas do pipeline da Monsanto, que é único, e o potencial de descoberta de novas tecnologias por meio dessa parceria entre as duas empresas, o anuncio de hoje é excelente notícia para agricultores em todo o mundo”, avalia o executivo.
“A Basf Plant Science se dedica à descoberta de genes que maximizem a produtividade de sementes que serão oferecidas aos agricultores por meio de parcerias. A colaboração com a Monsanto não foi apenas o primeiro acordo que firmamos. Representa nossa mais significativa parceria, cobrindo várias culturas importantes”, diz Peter Eckes, presidente da Basf Plant Science. “A expansão da nossa parceria reflete a sintonia entre as duas companhias. O aumento de produtividade que conquistamos juntos no campo até agora nos dá confiança de que podemos fazer mais nas culturas em que atuamos de forma conjunta, que agora inclui o trigo.”
Os termos do acordo inicial foram mantidos, com cada companhia trabalhando, de forma independente, em seus programas de pesquisa. Desses programas sairão os genes que poderão ser usados nos estudos desenvolvidos em parceria. Os produtos resultantes desse desenvolvimento conjunto serão comercializados pela Monsanto. Os lucros com a comercialização desses produtos serão divididos entre as duas empresas, com a Monsanto recebendo 60% do lucro líquido; e a Basf, os outros 40%.
O foco inicial das pesquisas com trigo serão sementes para os mercados norte-americano e australiano. A primeira variedade de trigo com alta produtividade deverá chegar ao mercado depois de 2020. Esse produto será seguido de várias gerações do grão, todas altamente produtivas. O trigo é a segunda commodity agrícola em importância depois de milho, e a demanda pelo cereal deve crescer nos próximos anos, acompanhando a melhoria da qualidade de vida da população de países em desenvolvimento como China e Índia.
De acordo com estimativas de entidades da cadeia produtiva, para atender às demandas futuras por alimento, ração, fibras e combustível, será necessário dobrar a atual produção agrícola mundial. Basf e Monsanto estão fortemente comprometidas em fornecer aos produtores soluções biotecnológicas que permitam aumentar a produtividade de maneira sustentável. Após três anos de parceria e desenvolvimento conjunto de produtos que, nos testes de campo, mostraram aumento significativo na produção de milho, soja, algodão e canola, as duas empresas estão confiantes de que também podem ajudar os agricultores a atender a crescente demanda por trigo.
Por volta de 2012, Monsanto e Basf esperam lançar a primeira semente de milho tolerante à seca, que ainda aguarda aprovação dos órgãos regulatórios. A tecnologia foi desenvolvida pensando em proporcionar aos agricultores estabilidade durante o período de poucas chuvas. Testes conduzidos com sementes contendo essa tecnologia nas grandes planícies do Oeste dos Estados Unidos alcançaram ou ultrapassaram a meta de produtividade – um aumento de 7 a 10 bushels por acre. (Fonte: CDI - Comunicação Corporativa)

Da redação - Porto Alegre / RS
Agricultura familiar é tema de dia de campo no Sul
Hoje, dia 8/7, a Embrapa apresenta tecnologias para agricultura familiar para cerca de 100 trabalhadores e trabalhadoras rurais de nove cidades paranaenses e três catarinenses. O evento será realizado na sede do Escritório de Negócios da Embrapa Transferência de Tecnologia localizado em Canoinhas/SC, em parceria com a Epagri e a Assessoria de Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa (AS-PTA). A programação será dividida em cinco estações com os seguintes temas: Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e reflorestamento; Hortaliças Tradicionais e Batata-doce; Citros de Mesa; Plantas Aromáticas, Condimentares e Medicinais; Cultivares Rústicas de Batata para Agricultura Familiar, que serão visitadas simultaneamente.
O dia de campo deverá receber paranaenses de São Mateus do Sul, Palmeira, São João do Triunfo, Rio Azul, Fernandes Pinheiro, Antonio Olinto, Rebouças, União da Vitória e Cruz Machado, além de catarinenses de Irineópolis, Bela Vista do Toldo e Canoinhas. *Agroecologia *- O engenheiro agrônomo do Escritório de Negócios de Canoinhas, Antonio Bortoletto, explica que o objetivo da iniciativa é “disseminar conhecimentos sobre tecnologias que ajudarão na sustentabilidade da agricultura familiar. Segundo ele, a parceira AS-PTA desenvolve programas para fortalecer o segmento na região Centro-Sul do Paraná e do Planalto Norte de Santa Catarina, e também no Agreste da Paraíba.
Na cidade do Rio de Janeiro o foco é a agricultura urbana. A instituição atua em redes que promovem a articulação entre a sociedade civil e instituições públicas em nível nacional. A construção coletiva do conhecimento agroecológico é a base das ações desenvolvidas com a AS-PTA, destaca Bortoletto. “O Programa Contestado, como é chamado, é realizado com agricultores e agricultoras experimentadores, atualmente distribuídos em 49 grupos comunitários de 16 municípios, juntamente com diferentes organizações formais e informais da Agricultura Familiar Camponesa da região, ONGs e movimentos sociais”, finaliza. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Embrapa)


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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
A Globex vai investir R$ 600 milhões na expansão da operação do GPA
Nos seis meses em que o Grupo Pão de Açúcar (GPA) e a Casas Bahia renegociaram a fusão das suas redes, muita coisa mudou no mapa do varejo nacional de móveis, eletroeletrônicos e eletrodomésticos. Surgiu a Máquina de Vendas, união de Ricardo Eletro com Insinuante, que acaba de englobar uma terceira rede, a City Lar, somando 750 lojas em 23 Estados e no Distrito Federal. Já a Lojas Americanas, que tem cerca de 20% das vendas na categoria eletro, aproxima-se da Casa & Video, que planeja faturar R$ 1,3 bilhão este ano no mercado fluminense. Para tirar o atraso, o Pão de Açúcar e a Casas Bahia prometem contraatacar. Para selar a fusão com a família Klein, controladora da Casas Bahia, o Pão de Açúcar precisou fazer um aporte de R$ 600 milhões na Globex, a nova empresa que vai unir os ativos das três redes - Ponto Frio, Extra Eletro e Casas Bahia. Esse valor não estava nos planos do GPA em um primeiro momento, mas será necessário para ampliar agressivamente a rede de lojas e conseguir preços mais competitivos. As 518 lojas da Casas Bahia vão se somar às 436 do Ponto Frio e às 44 de Extra Eletro. Apenas a bandeira dessa última, restrita ao Estado de São Paulo, deve desaparecer. Ao todo, serão 998 pontos de venda presentes em 11 Estados e no Distrito Federal. As novas lojas deverão ser inauguradas como Ponto Frio e Casas Bahia, que em 2008 registraram um faturamento conjunto de R$ 18 bilhões. O tamanho confere à nova empresa uma liderança folgada em relação à segunda colocada, a Máquina de Vendas, que faturou com as suas três redes R$ 5 bilhões no ano passado.

Da redação Brasília / DF
Produtos de TI ganham espaço no carrinho dos supermercados
Sair do supermercado com um laptop na sacola já faz parte da realidade dos brasileiros. Pesquisas indicam não só o aumento nas compras de computadores portáteis como o crescimento na participação dos hipermercados e das lojas de departamento nas vendas. De janeiro a março de 2010, o número de máquinas vendidas no país subiu cerca de 40% na comparação com igual período do ano passado. Os computadores portáteis detêm fatia de 39% do total. Em 2009, a média foi de 34,5%. Segundo dados da consultoria IDC, foram vendidos 2,9 milhões de computadores (portáteis e de mesa) no primeiro trimestre deste ano. O volume elevou a expectativa até dezembro, de 12,8 milhões de unidades para 13,2 milhões. De acordo com o analista da IDC, Luciano Crippa, o crescimento deve-se principalmente ao bom momento econômico do país, uma vez que as vendas para empresas cresceram 30% na comparação entre os primeiros trimestres de 2010 e de 2009.O levantamento Retail and Technology Brasil, da GfK, aponta para uma nova tendência: a consolidação da presença dos PCs nas prateleiras de supermercados e grandes varejistas. Nos três primeiros meses do ano, a participação dos hipermercados e das lojas de departamento chegou a 23%, o segmento de maior crescimento na comparação com o mesmo trimestre de 2009. Segundo o analista da consultoria GfK, Alex Ivanov, esse tipo de varejo ganha participação principalmente em cima das lojas especializadas em informática, que diminuem de importância porque os computadores montados a pedido do cliente perdem espaço. A situação reflete o esforço dos fabricantes para diversificar a clientela. Aliado aos preços mais acessíveis, o poder de negociação das redes de hipermercados vem garantindo o aumento da comercialização dos computadores portáteis nas lojas. A queda no preço do produto é um fato concreto desde 2004. Nesses últimos seis anos, a redução foi de cerca de 50%, de acordo com o diretor de pesquisas da ITData consultoria, Ivair Rodrigues.

Da redação – São Paulo / SP
Pague Menos vai abrir 150 lojas até 2012
A Pague Menos, tradicional na região Nordeste e hoje com 350 unidades e um faturamento anual de R$ 1,8 bilhão, se prepara para ousar ainda mais e pisar no calo de concorrentes como Drogasil e Drogaria São Paulo. A rede trabalha para fortalecer a sua presença no País, sobretudo nas regiões Sul e Sudeste, e quer chegar a 500 unidades e um faturamento de R$ 2,5 bilhões até o fim de 2012. São Paulo, Paraná e Minas Gerais são os Estados onde estão concentrados os esforços e a meta é abrir o capital em 2012. Em 2010, 23 lojas já foram abertas, sendo que 14 estão em municípios mineiros, cariocas e paulistas. Outras 17 serão inauguradas até o fim do ano, num investimento total de R$ 50 milhões. Mesmo com todo esse plano delineado, a Pague Menos ainda não é expressiva em São Paulo.

Da redação – São Paulo / SP
Casas Bahia receberá R$ 140 milhões por locação
O novo acordo entre Pão de Açúcar e Casas Bahia prevê que a parcela cindida desta última, a ser incorporada pela Nova Casas Bahia, não compreenderá bens imóveis. Com isso, a Casas Bahia alugará para a Nova Casas Bahia imóveis operacionais de sua propriedade. Isso garantirá à família Klein um valor anual de R$ 140 milhões durante os três primeiros anos de vigência dos contratos de locação. Nesse período o valor do aluguel será fixo, com correção anual com base na variação positiva do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Será firmado também um contrato de fornecimento de móveis entre a Globex e a Nova Casas Bahia, de um lado; e a Bartira Indústria de Móveis Ltda, de outro, para fornecimento exclusivo de móveis. Esse contrato vigorará pelo prazo de seis anos. A Nova Casas Bahia, em decorrência da cisão parcial, será titular de 25% do capital social da Bartira Indústria de Móveis.

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Saphyr investe em shopping carioca
A Saphyr, empresa carioca de gestão de shopping centers, prepara um shopping de R$ 300 milhões na Avenida Brasil, a mais importante via expressa do Rio de Janeiro. O Shopping Jardim Guadalupe conta com a participação financeira do Prosperitas Investimentos, um fundo de private equity voltado para o setor imobiliário, terá uma área locável de 34,8 mil metros quadrados e outros seis mil metros quadrados serão reservados para abrigar uma universidade e um centro médico em futuras expansões. Ao todo, serão 250 lojas, entre as quais Marisa, Riachuelo, C&A, Casas Bahia e Lojas Americanas. A área de entretenimento terá um espaço a céu aberto, com bares e restaurantes. A inauguração do Shopping Jardim Guadalupe está prevista para o final de 2011.

Da redação – Caxias do Sul / RS
Colombo standart reinaugura no Iguatemi Caxias do Sul
A lojas Colombo reabriu com uma série de novidades para seus clientes, no Iguatemi Caxias do Sul, neste último final de semana. Com o objetivo de oferecer um espaço ainda mais confortável, moderno e em sintonia com os diferenciais do empreendimento onde está instalada, a rede, que já mantém uma unidade Premium, reinaugurou sua loja Standart. “É um conceito para espaços qualificados e apresenta maior profundidade de produtos, boa defesa de linha branca e uma inteligência de mix persistente, para atender da melhor forma ao cliente”, explica o gerente de intra-estrutura e merchandising, Marlon Braga. A ambientação, completamente reformulada, estará organizada a partir de cinco cores, para facilitar a circulação do cliente: o laranja (promoções), amarelo (institucional), azul (informações), branco (base do mobiliário) e o castor, que será usado para transmitir a sensação de aconchego. No centro da loja, uma ilha tecnológica apresentará equipamentos de informática, como celulares, notebooks, impressoras... com atendimento especializado. As vitrines ganham projeto inovador, com um painel recuado, onde haverá uma sessão permanente de TVs LCSs. A iluminação segue o conceito de respeito ao meio ambiente com o uso de luz econômica, mas com grande conforto visual. (Fonte: Enter Consultoria em Comunicação)


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TECNOLOGIA & WEB


Nova Iorque / EUA
EMC compra Greenplum, fornecedora de data warehousing
A EMC planeja adquirir a Greenplum por uma quantia não revelada, e formar uma nova divisão em torno da tecnologia de data warehousing da companhia, que tem capital fechado. A Greenplum vende software para análise de grandes quantidades de dados estruturados, quebrando a informação em múltiplos bancos de dados e trabalhando com eles de forma separada, para resultados mais rápidos, de acordo com o cofundador e presidente Scott Yara.
Sua tecnologia trabalha ao longo das infraestruturas de computação e armazenamento para permitir que não apenas os departamentos de TI, mas também os empregados individuais possam submeter perguntas e obter respostas sobre os dados corporativos. A EMC pretende integrar este tipo de processamento de forma mais firme a seus sistemas de armazenamento, como forma de aumentar o desempenho. Tudo isso também pode ser implantado de forma progressiva em ambientes de computação e de armazenamento na nuvem, afirmaram as empresas.
A tecnologia poderia também ser utilizada potencialmente nos negócios de backup e restauração de dados da EMC, com base em sua aquisição recente da Data Domain, e seu negócio de segurança RSA, afirmou Chuck Hollis, vice-presidente e principal executivo de tecnologia e marketing global da EMC. A compra é a mais recente de uma lista de aquisições - que, por sua vez, reflete uma estratégia de resposta da EMC à tendência de cloud computing.
Quando a compra - feita totalmente em dinheiro - for efetivamente formalizada, o que deverá ocorrer no terceiro trimestre de 2010, a EMC formará uma "divisão de produtos de computação de dados" em torno da tecnologia. O arranjo será semelhante ao das divisões de segurança e backup, bem como a unidade de inteligência da informação que foi formada depois da compra, pela EMC, da Documentum. A tecnologia da Greenplum é projetada para dados estruturados, enquanto a da Documentum é voltada para dados não estruturados, disse Hollis. A EMC afirmou que continuará a vender o portfólio de produtos da Greenplum, ao mesmo tempo que desenvolverá ofertas com hardware e software integrados, com mais performance e menores custos de implantação. (Agência EFE)


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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA


São Paulo / SP
Ibama derruba embargo e libera operações no porto de Santos
Horas depois de ser interditado - sem nunca parar de funcionar -, o porto de Santos já teve suas operações liberadas pelo Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. A unidade paulista da empresa federal havia interditado o porto por ausência de licença ambiental. A medida foi caçada pela superintendência do órgão na noite desta quarta-feira. De acordo com a Codesp - Companhia Docas do Estado de São Paulo -, que administra o porto, as exigência ambientais estão sendo cumpridas e licitações de contratação de estudos foram abertas para cumprir as novas regras ambientais. Ainda segundo a Codesp, o porto está "cumprindo, rigorosamente, todas as determinações estabelecidas pelo Ibama de Brasília no decorrer do processo de regularização ambiental". "A Codesp explica, ainda, que em 17/11/2009 abriu processo licitatório para contratação do estudo ambiental para subsidiar o Ibama no processo de licenciamento ambiental do Porto de Santos. Em 30/6 último foi assinado contrato com a vencedora do certame licitatório, que terá até dez meses para concluir o estudo. Concluídos os trabalhos, o estudo será encaminhado ao Ibama, em Brasília, para expedição da Licença de Operação do Porto de Santos", explicou a empresa.


Da redação – Porto Alegre / RS
Aeroporto de Ijuí terá novo terminal e cercamento
O diretor do Departamento Aeroportuário (DAP) da Secretaria de Infra-Estrutura e Logística (Seinfra), Fernando Coronel, assinou, ontem, dia 7/7, ordem de serviço para construção de terminal de passageiros do aeroporto de Ijuí. A obra de 166 metros quadrados está orçada em R$ 232, 64 mil, com prazo de execução de 180 dias. Os recursos, oriundos do Tesouro do Estado, referem-se à consulta popular da região Noroeste Colonial. O antigo terminal de passageiros, de apenas 84 metros quadrados, não se encontra em condições de atender linha aérea regular. Pela importância econômica regional, o DAP planeja implantar voos entre o município e Porto Alegre, com utilização de aeronaves de médio porte. Coronel firmou também ordem de serviço para cercamento do sítio aeroportuário, na extensão de mil metros, e mais 200 metros na área operacional do aeroclube e hangares. O custo da obra, a ser concluída no prazo de 60 dias, chega a R$ 33,5 mil. (Fonte: Assessoria de imprensa Seinfra/RS)


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TELECOM


Lisboa / Portugal
Telefónica e Portugal Telecom buscam solução sobre Vivo
A Telefónica e a Portugal Telecom manifestaram ontem, dia 7/7, disposição de dialogar em busca de uma resolução da disputa envolvendo a operadora móvel brasileira Vivo. Na semana passada, Lisboa vetou a venda da participação da Portugal Telecom na Vivo à Telefónica por 7,15 bilhões de euros, apesar de 74% dos acionistas do grupo português reunidos em assembleia terem se manifestado como favoráveis ao negócio. "A Telefónica está disposta a continuar buscando as soluções possíveis para a operação chegar a um bom termo, na medida em que exista a disponibilidade da Portugal Telecom para isso", informou a companhia espanhola em comunicado à imprensa.
Já a Portugal Telecom disse, também em nota à imprensa, que o chairman, o presidente-executivo e o responsável pela área financeira da companhia foram orientados pelo Conselho de Administração desde 1º de junho a discutir o tema Vivo com a Telefónica. "A Portugal Telecom está disponível para dialogar com a Telefónica com vista a analisar opções que otimizem as vantagens para todas as partes", disse o grupo português. "O sucesso continuado da Vivo confirma a capacidade da Portugal Telecom e da Telefónica de trabalharem em conjunto no Brasil com vista à obtenção de resultados e criação de valor ao acionista", acrescentou a Portugal Telecom.
A Corte Europeia de Justiça decide na quinta-feira sobre a legalidade do veto português, feito com uso da "golden share" na Portugal Telecom, sobre a operação de venda da Vivo. Espanhóis e portugueses dividem há anos o controle da Brasilcel, holding que tem a maioria do capital votante da Vivo. A Telefónica apresentou uma primeira oferta de 5,7 bilhões de euros pela parcela dos portugueses na Vivo em maio. O valor foi elevado duas vezes, primeiro para 6,5 bilhões de euros e então para 7,15 bilhões de euros. A Telefónica estendeu o prazo de validade de sua oferta para 16 de julho. Na terça-feira, fontes do setor bancário informaram que a Telefónica está organizando um empréstimo sindicalizado de 8 bilhões de euros para financiar parte da oferta. A combinação da Vivo com a operação de telefonia fixa da Telefónica no Brasil, Telesp, criaria o maior conglomerado de telecomunicações do Brasil. (Agência Reuters)


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MERCADO DE LUXO


Da redação – Paris / França (Jean Pierra Sorteau, correspondente)
Bugatti apresenta a edição limitada Veyron 16.4 Super Sport
A Bugatti anunciou uma nova edição limitada de seu modelo Veyron 16.4. O novo modelo, batizado de Super Sport, chega ainda mais poderoso. (LEIA MAIS)


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TERCEIRO SETOR


Da redação – São Paulo / SP
Iniciativa Ashoka-McKinsey apresentará estratégias de crescimento sustentável
A Ashoka, organização pioneira no conceito de empreendedorismo social, reúne, no dia 14/7, das 14h às 19 horas, nove organizações sociais no evento "Soluções Inovadoras para Expansão do Impacto Social". (LEIA MAIS)

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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras

Da redação – Caxias do Sul / RS
Mostra Casa&Cia será no Iguatemi Caxias do Sul
O melhor lugar do mundo, da inovação, da beleza, do bom gosto, de muitas novidades e bem-estar apresenta as principais tendências mundiais da arquitetura e da decoração de 15/10 a 28/11. (LEIA MAIS)

Da redação – São Paulo / SP
Saúde faz crescer potencial de negócios com uva em evento do Setor FLV
Fruit & Tech associa benefícios da uva como forte apelo ao crescente consumo da fruta e novos negócios com o produto na feira, que acontece de 27/9 a 29/9, no Expo Center Norte-SP. Saúde está na pauta do dia, e a uva ganha cada vez mais visibilidade junto aos consumidores, esquentando os negócios para o segmento do setor de frutas, legumes e verduras (FLV), e já ocupa posição de destaque como a quarta fruta mais cultivada no mundo, representando um componente essencial para a dieta. (LEIA MAIS)

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ARTIGOS - Conheça nossos especialistas


- Hidrovias são opção segura para otimização da logística do RS. Ricardo Guimarães (Advogado, Ex-diretor de Infraestrutura da Seinfra/RS e ex-Diretor Adm-Financeiro do DAER)

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