Edição 357 | Ano II

Brasília / DF
Ministro da Agricultura vê condição para país repetir safra recorde
A situação econômica dos produtores de grãos do Brasil e um apoio governamental "adequado" ao setor permitirão que o país bata na nova safra o recorde de produção de 146,92 milhões de toneladas registrado na temporada que está terminando, disse o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, nesta segunda-feira. Apenas problemas climáticos podem impedir que a projeção otimista para 2010/11 seja confirmada, acrescentou Rossi. "A safra de grãos esperamos que repitamos no mínimo o recorde que tivemos este ano. Mas a safra de grãos tem uma dependência muito grande da questão climática", declarou após reunir-se com representantes das indústrias de carnes ontem, dia 5/7. A nova safra de soja, produto que respondeu por quase metade da produção total de grãos do Brasil em 09/10, deve começar a ser semeada em meados de setembro. "Mas as condições macroeconômicas, as condições dos setores estão adequadas, os recursos disponibilizados são altamente adequados", declarou ele, referindo-se ao volume recorde de crédito oficial oferecido no Plano Safra 2010/11, de R$ 100 bilhões para a agricultura comercial.
Segundo Rossi, o governo ainda tem feito esforços inéditos para garantir o preço mínimo do milho, cuja safra total, estimada em 09/10 em 53,4 milhões de toneladas, só fica atrás da de soja (68,7 milhões de toneladas). "Haja visto o que está acontecendo nos leilões de PEP, 1 milhão de toneladas por semana, nunca houve um apoio dessa natureza, a nossa expectativa é de que seja um desempenho positivo." A primeira estimativa da Conab - Companhia Nacional de Abastecimento - para a próxima safra (2010/11) será divulgada em 7 de outubro. A produção de soja cresceu em mais de 10 milhões de toneladas em 09/10 ante 08/09, por um aumento de área e por ótimos níveis de produtividade, com um clima favorável nas principais regiões produtoras. Na próxima quinta-feira, a Conab atualiza suas projeções no 10º levantamento da safra 09/10.
A única preocupação do ministro para 10/11 está relacionada ao trigo, cuja semeadura já está perto do final. "A área plantada talvez tenha pequena variação [negativa] no que diz respeito ao trigo... Houve uma diminuição do preço mínimo", lembrou o ministro. Pelo último levantamento da Conab, a área plantada de trigo deve cair 12,5%, para 2,12 milhões de hectares. Mas, considerando que o cereal enfrentou problemas climáticos na última colheita, a produção pode ser até um pouco maior do que a verificada em 09/10. A Conab prevê ligeiro aumento na safra de trigo, para 5,06 milhões de toneladas, ante 5,02 milhões de toneladas em 09/10. (Agência Reuters)


São Paulo / SP
Um novo acordo de fusão entre as gigantes do varejo brasileiro faz mercado ficar incerto
O novo acordo anunciado na sexta-feira passada, dia 2/7, por Pão de Açúcar e Casas Bahia pôs fim ao impasse quanto ao processo de integração das varejistas, mas ainda mantém certo grau de incerteza entre os agentes de mercado. Apesar de considerarem os termos do acordo mais favoráveis para a família Klein, analistas que acompanham o setor de varejo veem risco no fato dos números da companhia ainda não serem conhecidos.
Com a reformulação do contrato, revisado por cerca de três meses a pedido da Casas Bahia, o aluguel dos imóveis foi elevado de R$ 130 milhões para R$ 140 milhões anuais nos três primeiros anos. Ainda pelo novo acordo, válido por seis anos e prorrogável por mais dois, o grupo Pão de Açúcar injetará R$ 689,8 milhões na nova empresa, incluindo a emissão de novas ações da Globex e aporte de R$ 89,9 milhões já previsto para as lojas Extra-Eletro.
Com isso, o Pão de Açúcar passará a deter 53% da nova companhia - ante 50% mais uma ação no acordo anterior -, enquanto a família Klein ficará com 47% do capital. Outra reivindicação dos Klein envolvia a possibilidade de poderem sair do negócio em um prazo menor. Após as negociações, a família poderá vender a totalidade de sua participação na Nova Casas Bahia depois de dois anos. "Em linhas gerais, pode-se afirmar que o grupo Pão de Açúcar fez maiores concessões à família Klein... Depois de um longo período de renegociação, durante o qual uma série de incertezas e falta de disclosure pesaram sobre os papéis da companhia, o anúncio de manutenção da sociedade deverá trazer alívio aos investidores", afirma a analista Juliana Campos, da Ativa Corretora, em relatório.
As incertezas, contudo, giram em torno da não divulgação, até o momento, dos números referentes às operações de Casas Bahia, que serão integradas à Globex (Ponto Frio) - adquirida pelo Pão de Açúcar em junho de 2009 - e às lojas Extra-Eletro, formando a Nova Casas Bahia, que concentrará as operações de bens duráveis. Em teleconferência na sexta-feira para comentar a revisão do contrato, o diretor-presidente do Pão de Açúcar, Enéas Pestana, disse que as expectativas de margens, sinergias e metas, assim como o balanço da empresa adquirida, serão conhecidos em cerca de 30 dias, a partir de 30 de junho. Já a incorporação das companhias deve ser concluída em até quatro meses. "Apesar do novo acordo ser marginalmente positivo para a Casas Bahia, uma vez que assumiu uma abordagem mais conservadora sobre a questão... nossa principal preocupação permanece: a falta de dados financeiros sobre Casas Bahia", assinala Ricardo Boiati, analista do Bradesco, acrescentando que a família Klein se beneficiou de um contrato mais equilibrado.
No mesmo sentido, Carlos Albano, analista do Citi, considera os novos termos "levemente piores" para Pão de Açúcar em relação ao acordo firmado em dezembro de 2009, embora acima das expectativas do mercado. "Desde a aquisição da Casas Bahia, o Pão de Açúcar forneceu informações limitadas sobre a empresa. A falta de um balanço e de informações sobre rentabilidade cria um risco adicional", observa.
Outro risco apontado por Albano envolve a aprovação do negócio por parte do Cade - Conselho Administrativo de Defesa Econômica -, que deve aprovar, mas impor restrições à fusão. "A criação de uma empresa com cerca de 27% de marketshare e com lojas concentradas em relativamente poucos Estados, principalmente São Paulo e Rio de Janeiro, pode levar o Cade a impor algumas restrições à fusão. Se restrições significativas forem impostas, as estimativas para as receitas serão reduzidas", afirma. Por outro lado, o analista do Citi considera que a estratégia do Pão de Açúcar de melhorar significativamente os resultados da rede Ponto Frio, migrando para território positivo, deve ter sucesso, a menos que o processo de recuperação demore mais tempo do que o previsto. Às 15h10, as ações do Pão de Açúcar exibiam alta de 0,47%, a R$ 63,50, enquanto o Ibovespa mostrava desvalorização de 0,47%. (Agência Reuters)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
Inflação para a baixa renda é a menor desde setembro de 2008
A inflação para a faixa da população de menor renda desacelerou em junho, com variação negativa de 0,38%, a menora taxa desde setembro de 2008, quando o índice registrou queda de -0,57%. Com este resultado, o indicador acumula alta de 4,78%, no ano e 5,49%, nos últimos 12 meses. O IPC-C1 - Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 - é calculado a partir das despesas das famílias com renda mensal entre um e 2,5 salários mínimos (de R$ 510 a R$ 1.275). Ele foi divulgado nesta terça-feira pela FGV - Fundação Getúlio Vargas.


Rio de janeiro / RJ
FGV diz que 40% dos empresários pretendem aumentar capacidade produtiva
Cerca de 40% dos empresários pretendem investir em projetos para aumentar sua capacidade produtiva este ano, segundo uma pesquisa divulgada hoje pelo centro privado de estudos econômicos Fundação Getulio Vargas (FGV). Trata-se da segunda maior percentagem medida para este indicador desde que a FGV começou a fazer a pesquisa sobre as intenções de investimento em capital fixo dos empresários em 1998. A projeção, feita em maio, só é superada pelos 50% alcançado no mesmo mês de 2008, antes que o Brasil começasse a sentir os efeitos da crise econômica mundial. A FGV, principal centro privado de estudos econômicos do país, considera que o aumento da intenção de investimento dos industriais em capacidade produtiva está associado às boas perspectivas para o crescimento do setor neste ano.
Segundo uma pesquisa entre economistas de bancos divulgada hoje pelo Banco Central, o mercado prevê que o Brasil chegue neste ano a um crescimento de 7,2%, impulsionado principalmente pela expansão de 11,91% esperada para o setor industrial. Segundo a Pesquisa de Investimento da Indústria, além dos 40% dos empresários que deve investir em capital fixo, 18% pretendem fazer investimentos para aumentar sua eficácia produtiva e outros 18% planejam substituir ou modernizar suas máquinas e equipamentos. Só 14% dos empresários dizem não ter nenhum plano de investimento para este ano, o menor nível desde que a pesquisa começou a ser realizada. De acordo com a pesquisa, a percentagem de empresários que disse ter encontrado dificuldades para realizar investimentos em capital fixo caiu de 87% em 2009 para 33% este ano.
Ano passado, quando o país enfrentou os maiores efeitos da crise mundial, os empresários não só sofreram com a queda da demanda externa, mas também com a redução do crédito. O impedimento mais mencionado para investir este ano em capacidade produtiva foi a limitação de recursos próprios (42%), seguida pela alta carga tributária (26%), o custo do financiamento (26%) e a limitação do crédito (25%). A percentagem de industriais que consideram a contração da demanda um impedimento para o investimento caiu de 50% ano passado para 20% este ano. (Agência EFE)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia se recuperam e fecham em alta
Os mercados asiáticos apresentaram bons números de hoje, dia 7/7. Após fortes perdas na semana passada, a presença dos caçadores de ofertas fez com que as bolsas da região se recuperassem.
- A Bolsa de Hong Kong fechou em alta, estimulada pela presença de investidores em busca de ofertas de ocasião em ações de imobiliárias chinesas e companhias de metais. O índice Hang Seng subiu 241,92 pontos, ou 1,2%, e terminou aos 20.084,12 pontos.
- Já as Bolsas da China foram influenciadas pela recuperação nos setores imobiliário e bancário. Os ganhos, contudo, foram limitados pelas preocupações sobre a redução do crescimento econômico chinês. O índice Xangai Composto ganhou 1,9% e encerrou aos 2.409,42 pontos. O Shenzhen Composto avançou 2,6% e terminou aos 945,68 pontos. O yuan teve baixa ante o dólar, por causa de uma surpreendente alta da paridade central dólar-yuan e demanda pela moeda americana por parte de bancos grandes. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,7801 yuans, de 6,7758 yuans do fechamento de ontem. O Banco do Povo da China elevou a taxa de paridade pela segunda sessão consecutiva em 6,7790 yuans, de 6,7720 sexta-feira.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, teve nova alta acentuada. O índice Taiwan Weighted subiu 1,5% e fechou aos 7.548,48 pontos.
- Os caçadores de ofertas também foram importantes na Coreia do Sul, onde a Bolsa de Seul fechou em alta pela segunda sessão seguida. O índice Kospi ganhou 0,6% fechando em 1.684,94 pontos.
- No mercado australiano, o S&P/ASX 200 da Bolsa de Sydney se recuperou fortemente de dois pregões de queda. O índice subiu 1,3% e fechou aos 4.276,1 pontos.
- O índice PSE da Bolsa de Manila, nas Filipinas, fechou em alta de 0,7%, terminando aos 3.335,71 pontos.
- Caçadores de pechinchas levaram as ações da Bolsa de Cingapura a fechar em alta, em linha com as demais bolsas da Ásia, mas analistas e investidores alertaram para as incertezas globais que continuarão a pressionar o sentimento do investidor. O índice Straits Times avançou 0,8% e fechou aos 2.868,02 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, subiu 1,2% e fechou aos 2.910,65 pontos, com os investidores adquirindo ações que tiveram baixas recentes, enquanto a recuperação dos mercados regionais elevou o sentimento, disseram traders.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, subiu 1,4% e fechou aos 815,52, maior nível de 2010, impulsionado por ações de bancos devido ao otimismo quanto aos lucros no segundo trimestre, enquanto as ações de imobiliárias também foram ajudadas pelas perspectivas positivas.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, ganhou 0,6% e fechou aos 1.294,37 pontos, seguindo os ganhos nos demais mercados regionais, com procuras por pechinchas, mas preocupações com a economia global permanecem, disseram dealers.


HOJE – Abertura das Bolsas da Europa

- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu em alta nesta terça-feira, e seu índice geral, o FTSE-100, ganhou 28,12 pontos (0,58%), até 4851,65. O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta terça-feira, cotado a US$ 71,56, US$ 0,09 a mais que no fechamento de segunda.
- Berlim / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em alta nesta terça-feira, e seu principal índice, o DAX 30, subiu 0,46%, até 5.842,69 pontos. O euro abriu praticamente estável em relação ao dólar no mercado de divisas de Frankfurt nesta terça-feira, cotado a US$ 1,2544, contra US$ 1,250 de segunda. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na segunda-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2531.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em alta nesta terça-feira, e seu principal indicador, o Ibex-35, ganhou 86 pontos (0,91%), até 9.367.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu em alta nesta terça-feira, e seu índice geral, o CAC-40, subiu 0,66%, até 3.354,32 pontos, contra 3.332,46 do fechamento de segunda.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em alta nesta terça-feira, e seu índice seletivo, o FTSE-MIB, avançou 0,38%, até 18.920,19 pontos.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa recua 0,92% no fechamento
A ausência do mercado americano nesta segunda-feira, devido a um feriado local, contribuiu o baixo volume de negócios - o menor deste ano - da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo). Além dos poucos indicadores previstos nos próximos dias, o giro financeiro desta semana também deve ser afetado pelo feriado paulista de sexta-feira.
- O índice Ibovespa retrocedeu 0,92% no fechamento, aos 60.865 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 2,52 bilhões, ante uma média de R$ 5,8 bilhões/dia no mês passado.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,779, em leve alta de 0,05%. A cotação da moeda americana oscilou entre R$ 1,779 e R$ 1,769 no expediente de hoje.
Análise - "A agenda pouco movimentada nos próximos dias pode contribuir para alguma apatia entre os investidores, algo também favorecido pelo início da temporada de férias no hemisfério norte, o que normalmente reduz a liquidez", comenta Silvio Campos Neto, economista-chefe do banco Schahin, em relatório sobre as perspectivas da semana. No front doméstico, o boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, apontou que a maioria dos economistas do setor financeiro reajustou para cima suas projeções do crescimento do país - de 7,13% para 7,20%. O IPCA previsto para o período foi mantido em 5,55% (acima da meta oficial de 4,5%). E a balança comercial apresentou saldo positivo de US$ 224 milhões nos dois primeiros dias úteis do mês.

Nova Iorque / EUA
- Bolsas americanas não tiveram pregão ontem, por causa do feriado nacional do dia da independência.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em queda com giro fraco por feriado nos EUA
As ações europeias fecharam em baixa ontem, dia 5/7, puxadas por mineradoras em meio a novos sinais de fraqueza da economia.
- A Bolsa de Londres fechou em queda de 0,30% no índice FTSE 100, aos 4.823 pontos.
- Bolsa de Frankfurt caiu 0,31% no índice DAX, para 5.816 pontos.
- Bolsa de Paris perdeu 0,48% no índice CAC-40, indo a 3.332 pontos.
- Bolsa de Milão teve desvalorização de 1,18% no índice Ftse/Mib, fechando aos 18.848 pontos.
- Bolsa de Madri subiu 0,33% no índice Ibex-35, para 9.281 pontos.
- Bolsa de Lisboa encerrou em alta de 0,43% no índice PSI20, a 7.106 pontos.
- O índice FTSEurofirst 300 teve baixa de 0,24%, aos 967,35 pontos, o menor patamar de fechamento desde 25 de maio.
Análise - O movimento, porém, foi compensado em parte pelos ganhos de BP num dia de giro fraco devido à ausência das Bolsas de Nova York, fechadas pelo feriado nos EUA. A preocupação de uma recaída da recessão retornou em meio a dados que mostraram fraqueza do setor de serviços na China, Grã-Bretanha e zona do euro em junho. As ações de mineradoras fraquejaram, incluindo Anglo American, BHP Billiton e Rio Tinto, com queda de 1,8% a 2,2%. O índice europeu acumulou baixa de 4,3% na semana passada em meio a persistentes preocupações com o ritmo da economia. Mas alguns analistas disseram que a queda recente já incorporou essa sensação. "Você vai ver nas próximas duas semanas fortes dados corporativos e também dados econômicos espetaculares da Alemanha e da França, em parte por causa da fraqueza do euro", disse Bob Parker, vice-chairman da área de gestão de recursos do Credit Suisse. A BP subiu 4% com o otimismo maior sobre os esforços contra o vazamento de petróleo no golfo do México. Além disso, o mercado comentou que a companhia estaria em busca de um investidor estratégico para assegurar sua independência no caso de alguém tentar comprá-la. Alguns acionistas disseram, no entanto, que essa hipótese é improvável.


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INDÚSTRIA


Da redação – São Paulo / SP
IBRE divulga Sondagem de Investimentos da Indústria
A Sondagem de Investimentos da Indústria realizada entre os meses de abril e maio de 2010 consultou as empresas industriais a respeito de dois assuntos relacionados aos investimentos em capital fixo: i) o principal motivo para os investimentos realizados em 2009 e previstos para 2010; e ii) sobre os fatores que estão limitando a realização de investimentos neste ano. No quesito que procura avaliar as motivações para a realização de investimentos, pela primeira vez as empresas foram consultadas a respeito dos gastos realizados no ano anterior. Até 2009, as empresas vinham informando somente a tendência prevista para o ano corrente. O principal motivo para a realização de investimentos em capital fixo em 2009 foi o aumento da eficiência produtiva, citado por 32% das empresas. A seguir, a expansão da capacidade de produção, indicada por 29% das empresas e a substituição de máquinas e equipamentos, por 21% das empresas; 18% das empresas informaram estar sem programa de investimentos no ano passado. Para 2010, a ampliação da capacidade produtiva foi a motivação mais citada para a realização de investimentos, por 40% das empresas, o segundo maior percentual da série iniciada em 1998, inferior apenas aos 50% apurados em abril-maio de 2008. O aumento da frequência de empresas indicando esta motivação para a realização de investimentos está geralmente associada às boas perspectivas de crescimento do setor industrial. O segundo motivo para a realização de investimentos produtivos em 2010 é o aumento da eficiência produtiva, assinalado por 28% das empresas. Já o fator substituição de máquinas e/ou equipamentos registrou a maior freqüência da série histórica (18%). A proporção de empresas que afirmam estar sem programa de investimento no corrente ano é de 14%, o menor percentual da série, empatado com os valores registrados em 2007 e 2008.
Fatores que limitaram os investimentos - A percepção das empresas industriais em relação ao ambiente para a realização de investimentos modificou-se bastante em relação ao ano passado. Entre 2009 e 2010, o percentual de empresas que afirmam encontrar dificuldades para realizar investimentos em capital fixo reduziu-se de 87% para 33%. Entre as empresas que percebem entraves à realização de investimentos, o fator mais lembrado foi a limitação de recursos próprios, mencionado por 42% das empresas, um salto de 7 pontos percentuais (p.p.) em relação ao ano passado e a maior proporção da série histórica iniciada em 2004. Embora tenha sido indicado por 26% dos informantes, o fator carga tributária registrou o mais baixo percentual da série histórica como entrave aos investimentos. O custo de financiamento também foi apontado por 26% das empresas, proporção inferior aos 28% do ano passado. O fator limitativo incertezas acerca da demanda, que havia sido mais citado em 2009, por 50% das empresas, foi indicado por apenas 20% este ano, o segundo menor percentual da série (18% em 2008). As citações à limitação de crédito como um fator limitativo aos investimentos também diminuíram em relação a 2009, de 28% para 25% dos informantes. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

Da redação – São Paulo / SP
Déficit do setor têxtil paulista cresce 15%
No acumulado dos primeiros cinco meses de 2010, o déficit da balança comercial da indústria têxtil e de confecção do Estado de São Paulo cresceu 14,66% em relação ao mesmo período do ano passado, para US$ 252,6 milhões. As importações somaram US$ 443,7 milhões (com crescimento de 21,72% ante os US$ 364,5 milhões de 2009) e exportações de US$ 191,1 milhões (aumento de 32,48% na comparação anual). De janeiro a maio, as exportações paulistas significaram 34,2% do total brasileiro e as importações, 23,9%. O crescimento do déficit deu-se principalmente por conta dos produtos chineses, cujas importações aumentaram 25,79% sobre 2009.

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AGRONEGÓCIOS


Da redação – São Paulo / SP
Mercado de terras brasileiras ganha força com estrangeiros
De acordo com Ricardo Viana Lopes, zootecnista e analista da Scot Consultoria, as regiões mais procuradas são o sudeste do Piauí, Maranhão, Bahia e Tocantins. "Mesmo com a queda nos preços da soja e do milho, grupos como o Los Grobo veem na região do cerrado potencial de valorização", afirma. Para o analista, os preços mais baixos, se comparados à Região Sul do País, e à boa produtividade na área de cerrado, na nova fronteira agrícola, conhecida como Matopiba, são os atrativos. Segundo Lopes, em Balsa, no Maranhão, quando as terras agrícolas estão prontas para a produção, o hectare pode atingir R$ 5,1 mil. "Os negócios devem continuar aquecidos, com tendência de alta", prevê o analista, acrescentando que a infraestrutura das estradas e a proximidade com centros urbanos também incidem na valorização das terras.
As áreas para pastagens, dependendo da qualidade e volume de chuvas, segundo o analista, são comercializadas entre R$ 400 e R$ 1,5 mil o hectare. "O Matopiba, ao contrário de estados como Pará e Rondônia, sofre menos pressões ambientais." Estatística da AgraFNP mostra que a valorização média das terras em Tocantins, em 36 meses, no período de maio e junho de 2007, a março e abril de 2010, foi de 68,1%, e em 12 meses, de 2009 a 2010, de 17,9%. No mesmo período, em 36 meses, no Piauí, as terras valorizaram 70,1%, e em 12 meses, 2%. Já no Maranhão, o valor do hectare avançou 54,1%, em 36 meses, e 16,8%, em 12 meses.
Segundo Lopes, o preço médio das terras brasileiras variam entre R$ 4 mil e R$ 5 mil por hectare. No entanto, em Santa Catarina, o hectare para pastagem é vendido em média a R$ 13 mil. Para grãos, o valor médio é de R$ 21 mil por hectare. "Em Joinvile e Blumenau as terras podem custar R$ 50 mil o hectare", diz Lopes. De acordo com Jacqueline Bierhals, gerente de Agroenergia da AgraFNP, o volume mínimo de investimento realizado por um grupo, por exemplo, de 20 estrangeiros no País, gira em torno de US$ 2 bilhões. "Toda vez que vejo negócios envolvendo estrangeiros, os investimentos estão sempre acima de US$ 50 milhões por grupo", comenta. Além da Argentina e da China, a gerente aponta ainda a Austrália, Nova Zelândia, Coreia e Japão como países que também estão de olho no potencial produtivo das terras no Brasil.
Para Lopes, as notícias sobre um possível bloqueio brasileiro à aquisição de terras agrícolas por grupos internacionais, não vai se concretizar. "Pode ocorrer nova limitação ou sobretaxa", pondera. Segundo Bierhals, um estrangeiro pode comprar até 25% da área de um município brasileiro. "Não é especificado se o percentual é por área urbana ou rural. Então, entende-se por área total." Na Bahia, a maior disputa por terras é registrada em Luiz Eduardo, onde segundo Lopes, a produtividade da soja é semelhante à dos EUA. No ranking do mercado de terras, de acordo com o analista, as áreas de eucalipto, no Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, e no Piauí também são destaque.
Mercado paulista - As terras agrícolas em Campinas, de acordo com Lopes, estão mais valorizadas do que áreas em Ribeirão Preto, onde o preço médio por hectare está cotado a R$ 30 mil. A variação de preços de áreas em Campinas estão entre R$ 30 e R$ 40 mil por hectare. No Estado de São Paulo, a valorização das terras em 36 meses foi de 6,6%, e em 12 meses, 0,4%, de acordo com dados da AgraFNP.

Da redação – Brasília / DF
Mapa prioriza registro de produtos biológicos
O registro de produtos biológicos, que são tipos de agrotóxicos considerados menos tóxicos, é prioridade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Por isso, os procedimentos de avaliação dos pedidos de registro devem ser concluídos em, no máximo, um ano. No primeiro semestre de 2010, foram quatro produtos biológicos registrados e a expectativa do Ministério da Agricultura é que mais três sejam autorizados para comercialização, até o fim do ano. No total, 15 já detêm o registro.
Classificação - A toxidade do agrotóxico é indicada pela tarja contida no rótulo, que pode ser vermelha (altamente tóxico), amarela, azul ou verde (pouco tóxico ). Das 1,4 mil marcas comerciais registradas, 700 estão, de forma efetiva, no mercado. Dessas, 56% são consideradas pouco ou medianamente tóxicas. Segundo o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins da Secretaria de Defesa Agropecuária, Luís Eduardo Rangel, se o produto funcionar e for menos tóxico, o agricultor dará prioridade para sua utilização. “Os químicos convencionais, de maneira geral, são alternativas que devem ser usadas sempre sob orientação de um agrônomo e apenas quando o nível de dano justificar sua aplicação”, enfatiza. O trabalho mais importante do Mapa começa após a concessão do registro. “Nessa etapa, verificamos se o agrotóxico está sendo fabricado conforme descrito no registro e se o agricultor está utilizando o produto de acordo com as normas aprovadas pelos Ministérios da Agricultura, Meio Ambiente e Saúde”, informa Rangel.
Biológico - É o sistema de produção de base ecológica, que recorre ao uso de boas práticas agrícolas para promover a manutenção, o equilíbrio e a diversidade do ecossistema agrícola.
Produtos registrados - A lista dos agrotóxicos registrados está disponível no endereço eletrônico: www.agricultura.gov.br, link serviços – agrotóxicos/ Sistema Agrofit. Os interessados em registrar produtos biológicos devem enviar e-mail para agrofit@agricultura.gov.br. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Mapa - Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento)

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SETOR AUTOMOTIVO


Da redação – São Paulo / SP
Venda de veículos sobe 4,65% em junho
As vendas de veículos novos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) subiram 4,65% em junho na comparação mensal, para 262.780 unidades, de acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Para a entidade, a Copa do Mundo impediu um crescimento ainda maior em junho. Em relação a junho de 2009 (300.129 veículos), quando ainda vigorava o desconto sobre o IPI, houve queda de 12,44% no número de automóveis emplacados. No acumulado do primeiro semestre, o setor soma 1.579.715 unidades comercializadas, aumento de 8,98% sobre o mesmo período de 2009.

São Paulo / SP
Volks contrata 120 universitários para Salão do Automóvel
A Volkswagen vai contratar 120 estudantes universitários para trabalharem no 26º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, que acontece de 27/10 a 7/11 deste ano. As inscrições devem ser feitas hoje no site do CIEE - Centro de Integração Empresa-Escola -, empresa parceira da Volks na seleção dos candidatos. O site é www.ciee.org.br
As vagas são para estudantes do primeiro ao último semestre, dos cursos de engenharia (mecânica, mecatrônica, automobilística, elétrica e eletrônica), design/desenho industrial, relações públicas, publicidade e propaganda, marketing, jornalismo e administração de empresas. A empresa vai oferecer bolsa-auxílio para jornada de quatro horas, alimentação no local, ônibus fretado, compra de veículos com desconto e seguro contra acidentes pessoais.
Durante o evento, os estudantes trabalharão no atendimento ao público, esclarecendo dúvidas. Cerca de 45 dias antes de o salão começar os selecionados participarão de um treinamento, com um grupo de profissionais responsáveis em treinar funcionários de mais de 500 concessionárias autorizadas em todo o Brasil, na fábrica de São Bernardo do Campo.
Como parte do programa, os universitários participarão de palestras e atividades relacionadas a tecnologia, propaganda, estratégia de marketing, design, engenharia, motores e segurança veicular. Essa é a quinta vez que a montadora contrata jovens da capital e do ABC paulista para trabalhar em seu estande no salão do automóvel.

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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Pão de Açúcar e Casas Bahia fecham novo acordo
O Grupo Pão de Açúcar, maior varejista nacional, fechou um novo acordo com a Casas Bahia, depois de mais de quatro meses de negociações. O principal ponto de conflito do negócio, anunciado originalmente em dezembro, era financeiro. Os ativos foram reavaliados e a rede de Abilio Diniz concordou em fazer uma capitalização adicional entre R$ 600 milhões e R$ 700 milhões na Nova Casas Bahia (empresa resultante da fusão entre Casas Bahia, Extra Eletro e Ponto Frio). O objetivo é ajustar a equivalência patrimonial. O dinheiro vai sair do caixa do Pão de Açúcar para a nova empresa. Um novo acordo de acionistas também foi criado. Ele prevê que o poder será mais compartilhado entre os sócios e que os Klein terão direito a veto nas decisões estratégicas que envolvam a diluição de sua participação. Pelo novo acordo, o valor do aluguel será fixo nos três primeiros anos, rendendo algo entre R$ 130 milhões e R$ 150 milhões por ano à família Klein. Mas as regras mudarão a partir do quarto ano e os valores serão um porcentual da receita das lojas. O novo acordo prevê ainda uma possibilidade mais fácil de saída dos Klein da Nova Casas Bahia pela Bolsa de Valores: a família pode vender 100% das suas ações na Nova Casas Bahia 24 meses após a oferta pública de ações (IPO) - antes, essa venda teria de ser escalonada.

Da redação – São Paulo / SP
Havaianas abre loja exclusiva nos EUA
A Alpargatas abre amanhã sua primeira loja exclusiva da marca Havaianas nos Estados Unidos, em Huntington Beach, Califórnia. Essa é a segunda loja da empresa nesse modelo, depois de uma aberta em Barcelona no início do ano. Em 2009, foram vendidos 171 milhões de pares de Havaianas no mundo.

Da redação – São Paulo / SP
Vendas do Magazine Luiza sobem 40% em junho
As vendas da rede de eletroeletrônicos e móveis Magazine Luiza, terceira maior do país, cresceram 40% em junho em relação ao mesmo mês do ano passado, considerando o mesmo número de lojas. Com isso, o acumulado do primeiro semestre ficou em 35%, para R$ 2,2 bilhões. A expectativa da companhia é fechar o ano com um faturamento total de R$ 5 bilhões.


Da redação - São Paulo / SP
McDonald’s quer remover itens de baixo giro do menu
Nos Estados Unidos, a rede de fast food McDonald’s pretende remover itens de baixo giro de seu menu, como algumas frutas e saladas, e adicionar mingau de aveia ao mix das suas lojas até o mês de janeiro. A empresa testou um menu de café da manhã de US$ 1,99 neste ano em vários mercados, como Baltimore e Washington, D.C., e os resultados têm sido considerados positivos.

Da redação – São Paulo / SP
Varejo economizará R$ 1,2 bilhão com integração de cartão
O varejo deverá ter uma economia de R$ 1,2 bilhão com o início da operação integrada das credenciadoras de cartões de crédito, no dia 01/07. A projeção foi feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Até então, os lojistas tinham que ter em seus estabelecimentos pelo menos duas maquininhas das duas principais empresas (Cielo e Redecard). Com o fim da exclusividade com Visa e a Mastercard, respectivamente, um só aparelho fará as duas funções. O cálculo da CNDL é baseado no aluguel pago mensalmente pelos lojistas, que varia de R$ 80 a R$ 140, de acordo com o tipo do equipamento. O próximo efeito dessa nova configuração de mercado, para a CNDL, é a redução da taxa de desconto em 30% a 35% nos próximos dois anos, devido à concorrência entre as empresas do setor.

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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - Brasília / DF
Balança comercial brasileira abre julho com saldo positivo de US$ 224 milhões A balança comercial brasileira, referente à diferença entre exportações e importações, teve saldo positivo de US$ 224 milhões na primeira semana de julho, que teve apenas dois dias úteis. Pela média diária, o resultado é 3,2% maior do que o mês passado, segundo os dados divulgados ontem, dia 5/7, pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Nesse período, as exportações fecharam em US$ 1,526 bilhão e as importações, em US$ 1,302 bilhão. No acumulado do ano, as exportações registraram US$ 90,715 bilhões, enquanto as importações alcançaram US$ 82,604 bilhões no mesmo intervalo, resultando em um saldo positivo de US$ 8,111 bilhões.

São Paulo / SP
Exportação de carne brasileira aos EUA será retomada em breve
O diretor executivo da Abiec - Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne -, Otávio Cançado, disse hoje esperar que as exportações de carne bovina processada brasileira para os Estados Unidos sejam retomadas nos próximos dias. De acordo com ele, o diretor do Dipoa - Departamento de Inspeção de Produto de Origem Animal -, Nelmon Oliveira da Costa, do Ministério da Agricultura, irá para os EUA na quarta-feira para se reunir com autoridades americanas e apresentar um plano de ação das empresas brasileiras a fim de retomar o comércio.
Após a aprovação desse plano pelas autoridades americanas, as vendas do Brasil devem ser retomadas imediatamente, de acordo com Cançado. Ele acrescentou que o Brasil deixou de exportar cerca de US$ 50 milhões durante o mês em que as vendas ficaram suspensas. Cançado salientou que apenas não poderão voltar a exportar as três unidades do frigorífico JBS Friboi onde foram identificadas irregularidades. O JBS é responsável por cerca de 80% da carne processada brasileira exportada para os EUA. A retomada dos embarques das três unidades dependerá de uma inspeção nos locais, a ser feita pelos técnicos dos EUA.
De acordo com o secretário de Defesa Agropecuária, Francisco Jardim, o plano de ação a ser apresentado nos EUA tem o objetivo de harmonizar as regras entre os dois países. Segundo ele, as unidades brasileiras estavam dentro das regras internacionais, mas violaram normas específicas do mercado americana. "As empresas brasileiras têm de estar atentas a esses detalhes dos mercados consumidores para os quais exportam", afirmou. Ele confirmou a ida de Nelmon da Costa aos EUA e disse também esperar que as exportações sejam retomadas assim que os americanos aprovem o plano de ação proposto pelo Brasil. Otávio Cançado e o presidente da Ubabef - União Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango -, Francisco Turra, juntamente com o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, estiveram reunidos hoje de manhã com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, na sede da Ubabef, em São Paulo.
Na ocasião, as entidades apresentaram várias reivindicações a respeito de questões sanitárias, tributárias e de comércio exterior. Esta foi a primeira reunião do ministro com o setor de carnes, desde que assumiu a pasta em abril. Na rápida conversa com jornalistas após a reunião, Rossi disse que fará o possível para atender os pleitos do setor nos meses que restam de sua gestão, até o fim do ano. O ministro estava apressado porque embarcaria para Brasília. Hoje à tarde ele terá uma reunião com o ministro da Agricultura da Argentina, Julián Dominguez, para tratar de temas sanitários e fitossanitários que prejudicam o comércio entre os dois países.
A previsão de abertura - Otávio Cançado disse que o desempenho das exportações em 2010 tem sido melhor que o esperado pela entidade no início deste ano, mas elas não deverão repetir o resultado obtido em 2008. A Abiec previa um crescimento de 10% na receita com as vendas externas de carne bovina, mas no primeiro semestre o crescimento médio foi de 24% em valor e 4% em volume. Apenas em junho, os embarques aumentaram 36% em valor e 14% em volume, de acordo com o executivo, que não informou o volume no período. "O crescimento é bom e representa uma recuperação ante 2009, quando o setor foi mais afetado pela crise. Mas não chegaremos aos US$ 5,3 bilhões alcançados em 2008", disse Cançado. Segundo suas estimativas, as vendas externas devem chegar perto de US$ 5 bilhões em 2010, ante em US$ 4,118 bilhões em 2009. (Agência Estado)


Da redação – São Paulo / SP
Sri Lanka importa frango
O ministro de Cooperativas e do Comércio Interno do Sri Lanka, Johnston Fernando, afirmou que o governo do país decidiu importar 3 milhões de toneladas de frango do Brasil para atender a carência no mercado. Os preços do frango estão fora de controle e varejistas supervalorizaram o produto. Atualmente o Sri Lanka atualmente produz apenas 9 milhões de toneladas de frango por ano, enquanto o consumo anual é de 12 milhões de toneladas. As informações são do site internacional World Poultry.

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TECNOLOGIA & WEB

São Paulo / SP
Uso de Internet supera caixa eletrônico no Brasil
A Internet passou a ser em 2009 o canal de atendimento bancário mais utilizado no Brasil, ultrapassando os terminais de auto-atendimento, informou o Banco Central, ontem, dia 5/7. Foram 8,365 milhões de transações por acesso remoto (Internet, home e office banking), ou 30,6 por cento do total, contra 8,133 milhões de transações em caixas eletrônicos, de acordo com o anuário estatístico do BC sobre o sistema de pagamentos de varejo no Brasil. Em 2008, o acesso remoto correspondera a 7,234 milhões de transações. "Os canais que permitem a realização de transações sem atendimento presencial (Internet, home e office banking; ATM; centrais de atendimento; e telefones celulares e computadores de mão) responderam, no mesmo ano, por 66,7 por cento das transações bancárias", acrescentou o Banco Central. (Agência Brasil)


Sidney / Austrália
Uso corporativo da Web 2.0 exige mudança de comportamento
Cada vez mais as empresas são cobradas pela adoção de tecnologias de nova geração, em especial, aquelas voltadas aos ambientes colaborativos da Web 2.0. Contudo, para que as iniciativas tenham sucesso, deve existir uma mudança de comportamento dentro das organizações. A constatação faz parte de uma análise realizada pela consultoria inglesa Ovum. Para o diretor de pesquisas da Ovum e responsável pela análise, Steve Hodgkinson, o comportamento dos funcionários representa o principal empecilho à implementação de tecnologias emergentes. “Há uma lacuna grande entre as tecnologias existentes e a capacidade das pessoas em absorvê-las”, diz Hodgkinson, ao lembrar que vários comportamentos precisam ser mudados quando se implementa uma solução colaborativa - a partir da qual os profissionais podem compartilhar informações. “O fato é que muitas dessas posturas são, digamos, artificiais. Elas surgem em um contexto muito mais empresarial e que distoa do comportamento humano”, pontua. De acordo com pesquisador, muitas ferramentas de Web 2.0 ganharam espaço nas organizações devido à vontade de alguns empregados, que assumiram para si os projetos. Contudo, nem sempre as empresas estão dispostas a estimular o compartilhamento de informações, com medo de perder poder e evitar o uso indevido dos dados. Segundo Hodgkinson, no entanto, as ferramentas colaborativas só terão sucesso nas organizações se os usuários ficarem livres para utilizá-las como bem entenderem. Ele também afirma que incentivar as pessoas a participar de redes sociais, no intuito de aproximá-las da dinâmica da Web 2.0, é absolutamente necessário. Ao departamento de TI das empresas Hodgkinson sugere: “Deixem de observar as redes sociais e as plataformas colaborativas, como uma visão técnica. Comparem a internet a uma horta, em que encontrar o solo apropriado, selecionar as sementes mais promissoras, regar e cuidar faz parte do processo”. (Agência Reuters)

Nova Iorque / EUA
Por que os CIOs evitam a atualização de software
Muitos CIOs enfrentam hoje uma mesma questão: vale a pena atualizar as aplicações corporativas? A dúvida está, principalmente, no quanto os investimentos vão representar um retorno interessante para a organização. Os vendedores, por sua vez, oferecem uma série de argumentos para que as empresas atualizem seus softwares, entre eles: ter acesso a novas funcionalidades e aplicações avançadas e ter uma arquitetura ágil, que permita a integração de soluções e serviços de próxima geração. “A maioria das empresas e dos executivos de TI empurra a atualização o mais longe possível, com o objetivo de evitar custos e minimizar problemas de parada nos negócios”, relata Paul Hamerman, analista da Forrester Research, em um relatório sobre o tema.
No documento, a consultoria calcula que só 5% a 10% dos clientes atuais de softwares corporativos migram para a versão mais recente. Enquanto outros 40% a 50% permanecem no release atual e os demais usam soluções antigas. A pesquisa elaborada pela Forrester oferece uma visão aprofundada dos prós e os contras da atualização de software e das razões pelas quais os negócios continuam a ficar desconfortáveis com esse tipo de prática.
No relatório, Hammerman relata que um dos grandes problemas para as organizações está no fato de que é muito difícil prever as atualizações no custo total de propriedade (TCO) de um software corporativo. Na sequência, o especialista elenca os motivos que dificultam o cálculo do TCO.
1. Falta de previsibilidade – Hamerman escreve que, tipicamente, os fornecedores lançam uma versão das aplicações corporativas a cada dois anos. “Alguns fornecedores tem tentado acelerar o passo de melhorias, com um sucesso ainda questionável”, ele adiciona.
2. Tudo é opcional – “Em um mundo de softwares baseados em licença, as atualizações são opcionais, pelo menos nos casos em que existe um problema com a validade do suporte”, pontua o especialista. “A natureza da possibilidade de atualizar significa que nem os profissionais de TI e os gestores da corporação planejam e orçam isso de forma regular”, acrescenta. Segundo isso, isso faz com que os custos do upgrade não seja previstos como parte do TCO.
3. O valor da atualização é difícil de estimar – Na maioria dos casos, os projetos de atualização de software necessitam de ajuda externa e conhecimentos técnicos. “E calcular o custo disso envolve analisar um número de variáveis, incluindo a quantidade de customizações, quais as versões que serão migradas, as novas funcionalidades que precisam ser desenvolvidas, a estabilidade da nova versão e o impacto da integração com outros sistemas”, ressalta o especialista. Segundo ele, essa deve ser a base do plano e das justificativas usadas pela liderança de TI e pelos departamentos de finanças para justificar os upgrades. (Agência EFE e CIO)


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MERCADO DE LUXO

Da redação - Paris / França (Jean Pierre Sorteau, correspondente)
Conheça a Suíça a partir do volante de uma Ferrari 458 Italia
Conheça a Suíça em grande estilo, ao volante de um Ferrari 458 Italia. Para o mês de setembro, a empresa Loeven Sportwagentouren está organizando um tipo de excursão em que os participantes vão poder pilotar os superesportivos. (LEIA MAIS)

Da redação – Paris / França (Jean Pierre Sorteau)
Vendas na Hermès crescem 18,5% no primeiro trimestre
Hermès divulgou um crescimento de 18,5% nas vendas que totalizaram 507,7 milhões de euros no primeiro trimestre, encerrado em 31 de março de 2010. (LEIA MAIS)

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MÍDIA


São Paulo / SP
Disputa de gigantes na TV a cabo
O aval da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para que as operadoras de telefonia entrem no mercado de TV a cabo expôs o embate entre os gigantes do mercado de telecomunicações no Brasil: Net/Embratel, Oi e Telefônica. Enquanto as operadoras de telefonia (Oi e Telefônica) têm restrições para operar na TV a cabo, a Net (principal operadora de TV paga do País) vem crescendo na oferta de telefonia fixa. (LEIA MAIS)


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ARTIGOS - Conheça nossos especialistas


- Existe talento nato em vendas? - Cesar Costa Pancinha (Especialista em gestão do comportamento humano e chefe executivo da CAPC Consultoria e Assessoria em Gestão Empresarial) (LEIA)

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