Edição 354 | Ano II

São Paulo / SP
Brasil não avança em ranking de economia digital
Um estudo que mede a capacidade de 70 países de usar tecnologias de informação e a internet para maximizar benefícios econômicos e sociais aponta que o Brasil não conseguiu avançar neste quesito no último ano. A pesquisa sobre economia digital divulgada pela consultoria Economist Intelligence Unit, põe o Brasil em 42º lugar em um ranking liderado pela Suécia e que tem o Azerbaijão como país que menos aproveita estas tecnologias. Esta era a mesma posição ocupada pelo Brasil no estudo divulgado no ano passado. Publicado anualmente, o "ranking de prontidão eletrônica" foi rebatizado em 2010, passando a ser chamado de "ranking de economia digital". Até então o estudo refletia simplesmente o nível de acesso à tecnologia, mas agora a prioridade é medir o uso da tecnologia em benefício econômico e social.
Suécia desbanca Dinamarca - A Suécia lidera o ranking, o país desbancou a Dinamarca, que agora está em segundo lugar após ter permanecido no topo desde o primeiro ranking, publicado em 2000. Os Estados Unidos ficaram em terceiro lugar e outros dois países nórdicos - a Finlândia e a Noruega - também figuram entre os seis primeiros colocados. "O líder deste ano - a Suécia - e a maioria dos outros países que estão no topo oferecem altos níveis de conectividade, negócios estáveis e políticas governamentais de apoio de tecnologia da informação e comunicação e, como resultado, apresentam uso ativo e crescente de serviços digitais por indivíduos e empresas", afirmou o diretor de Pesquisa de Tecnologia Global da consultoria, Denis McCauley.
Banda larga - A Economist Intelligence Unit também destaca que a banda larga está ficando cada vez mais acessível em todo o mundo. Em 49 dos 70 países, a taxa mensal cobrada pelo principal provedor de banda larga era menos de 2% da renda familiar mensal média em 2010. No ano passado, este era o caso em 42 dos 70 países e em 2008 apenas 33 países praticavam este nível de preços. Além disso, os líderes asiáticos do ranking pontuam bem melhor que o resto quando o assunto é qualidade da banda larga. Taiwan, Coreia do Sul e Japão avançaram muito no ranking (pulando entre quatro e seis posições para cima) por causa da qualidade da banda larga oferecida nestes países. "A alta densidade de sua fibra, só para citar um exemplo, é prova da habilidade destes países de avançar em suas agendas digitais", afirma o relatório. (Agência BBC Brasil)

São Paulo / SP
Cinco países da América do Sul negociam aliança em internet
Brasil, Chile, Uruguai, Argentina e Peru articulam aliança para elevar a oferta e baratear o custo da banda larga em toda a América do Sul. A aliança começou a ser costurada, na semana passada, em um encontro reservado entre representantes dos cinco países, no hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, informa Elvira Lobato. Segundo o subsecretário de Telecomunicações do Chile, Jorge Atton, que esteve no encontro, a ideia é construir uma rede de transmissão de dados que interligue a Europa à América do Sul e que tenha portas de entrada em todas as capitais do países.
Atton disse que o governo brasileiro trabalha para que a Oi se torne operadora com atuação regional em toda a América do Sul. Ele disse que não vê problema em que a Oi desempenhe esse papel, atuando em cada país em parceria com uma operadora controlada por capital local.
Segundo ele, o Brasil tinha dois representantes no encontro em São Paulo - o assessor especial da Presidência da República César Alvarez e o secretário do Ministério das Comunicações, Roberto Pinto Martins -, que teriam deixado claro que o governo brasileiro encara as telecomunicações como setor estratégico para a região. O próximo passo para o plano articulado em São Paulo seguir adiante será cada governo fazer o levantamento das necessidades de demanda de seu país - levando em conta os projetos governamentais de universalização do acesso à internet, como os de conexão de escolas, hospitais e delegacias em banda larga. (Agência Folha)


Da redação – São Paulo / SP
Votorantim Metais faz oferta por ações de mineradora peruana
A Votorantim Metais fez na tarde de ontem, dia 30/6, oferta por parte da mineradora peruana Milpo, empresa da qual já é acionista, informou a empresa brasileira em comunicado. A Votorantim Metais ofereceu 7,26 soles novos (R$ 4,64) por ação da Milpo. Com isso, o negócio pode chegar a US$ 419,5 milhões (R$ 758 milhões). A Votorantim Metais quer comprar 16,4% das ações em circulação da peruana e com isso aumentar sua participação na empresa para 50%, assumindo o controle. A Milpo é uma das maiores mineradoras do Peru e produz zinco, cobre e chumbo, segundo a Votorantim Metais. A brasileira já atua no Peru desde 2004, quando comprou a Refinaría de Zinco Cajamarquilla. Em 2005, comprou parte da Milpo.


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Hong Kong / China
Bolsas da Ásia recuam com preocupação sobre expansão da China
As principais bolsas de valores da Ásia começaram o segundo semestre com queda, pressionadas por recuo de ações japonesas ao pior patamar em sete meses depois que dados de manufatura da China mostraram que o crescimento econômico está desacelerando.
- O índice MSCI que acompanha as bolsas da região da Ásia-Pacífico exceto Japão tinha baixa de 1,11%, para 377 pontos, pressionado pelos dados da China que afetaram papeis vinculados a commodities.
- Em SEUL, a bolsa teve desvalorização de 0,71%, para 1.686 pontos.
- Em HONG KONG, o índice Hang Seng fechou com queda de 0,59%, para 20.128 pontos.
- XANGAI perdeu 1,02%, para 2.373 pontos.

-TAIWAN teve recuo de 1,03% aos 7.254 pontos.
- A bolsa de TÓQUIO caiu 2,04%, para 9.191 pontos, patamar mais baixo desde 30 de novembro de 2009. Ações dos setores de tecnologia e de empresas exportadoras foram os maiores pesos no índice. - A bolsa de SYDNEY, que registrou desvalorização de 1,49%, a 4.237 pontos.
- CINGAPURA recuou 0,53%, para 2.820 pontos.
Análise - Embora já se esperasse que o crescimento da China perdesse força, a notícia destacou os receios dos investidores de que a recuperação econômica global pode estar perdendo ritmo em meio à crise da dívida da Europa e da fraqueza persistente no mercado norte-americano. Uma pesquisa oficial mostrou que o ritmo da atividade industrial chinesa abrandou em junho para o menor nível desde fevereiro. Por outro lado, a Coréia do Sul divulgou números de exportação que registraram superávit comercial recorde, somando-se aos números sem rumo comum de outras regiões nas últimas semanas que levaram os investidores a se desfazerem de ativos de maior risco. Mas todos os olhos ficaram voltados mesmo para a China, que em grande parte tem liderado a recuperação global. "O crescimento da economia da China está em uma fase crítica de estabilização após a alta", disse Zhang Liqun, um economista do governo chinês, em um comunicado a respeito da pesquisa de produção. Qu Hongbin, economista-chefe para China do HSBC, disse que a economia está claramente se resfriando, "mas os temores de uma aterrissagem difícil são exagerados. Esperamos que a China alcance cerca de 9 por cento de crescimento no segundo semestre, apoiada por um investimento corrente e forte consumo privado". O um certo alívio veio com uma pesquisa de confiança feita pelo Banco do Japão que revelou que os empresários japoneses estão mais otimistas sobre as condições de negócio pela primeira vez em dois anos, graças a sólidas exportações para a Ásia."O mercado não estava esperando muito da pesquisa, mas pode ter ajudado um pouco a conter os movimentos de venda", disse Nagayuki Yamagishi, estrategista do Mitsubishi UFJ Securities Morgan Stanley em Tóquio.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu em baixa nesta quinta-feira, dia 1/7, e seu índice geral, o FTSE-100, perdeu 36,98 pontos (0,75%), até 4.879,89. O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres o pregão de hoje, cotado a US$ 74,37, US$ 0,64 a menos que no fechamento de quarta.
- Berlim / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em baixa nesta quinta-feira, e seu principal índice, o DAX 30, perdeu 1,21%, até 5.893,16 pontos. O euro abriu em baixa em relação ao dólar no mercado de divisas de Frankfurt nesta quinta-feira, cotado a US$ 1,2216, contra US$ 1,2286 de quarta. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na quarta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2271.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em baixa hoje, e seu índice seletivo, o FTSE-MIB, perdeu 1,81%, até 18.962,79 pontos.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu em baixa nesta quinta-feira, dia 1/7, e seu índice geral, o CAC-40, desceu 1,63%, até 3.386,61 pontos, contra 3.442,89 do fechamento de quarta.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Ibovespa cai 1,68% e volta para os 60 mil pontos
O esforço do índice Bovespa e das Bolsas norte-americanas ao longo do dia para fechar com pequenas valorizações, repetindo performance do mercado europeu, foi atropelado no meio da tarde pela notícia de que a Moody''s Investors Service colocou o rating dos bônus da dívida soberana da Espanha em revisão para possível rebaixamento. Com o dado, que tem potencial para debilitar as bolsas europeias amanhã, uma vez que já estavam fechadas na hora do anúncio, o Ibovespa, que operava com alta em torno de 0,50% às 15 horas, escorregou para o terreno negativo acompanhando queda dos índices acionários nos EUA.
- O Ibovespa, depois de andar na faixa dos 62 mil pontos ao longo de quase toda a sessão, fechou na mínima, em queda de 1,68%, aos 60.935,90 pontos - menor pontuação desde 27 de abril. A máxima foi registrada pela manhã, de 62.644,69 pontos, com alta de 1,08%. O índice acumulou queda de 3,35% no mês de junho e de 11,16% no primeiro semestre deste ano. Os dados ainda são preliminares.
Análise - As ações da Petrobras impediram recuo maior do Ibovespa. Petrobrás PN subiu 0,11%, para R$ 26,86. Segundo Felipe Casotti, gestor de renda variável da Máxima Asset Management, as recentes baixas do papel o tornaram atrativo, num dia em que surgiram novas definições sobre sua capitalização. Petrobras ON caiu 0,13% hoje. Vale PNA caiu 2,87% e Vale ON, -2,78%. O Banco do Brasil define hoje o preço por ação em sua oferta. Conforme apurou a Agência Estado, o valor por ação deve ficar abaixo da cotação de fechamento de ontem (R$ 25,50), o que deve levar o banco a captar cerca de R$ 10 bilhões. Não fosse a notícia sobre a Espanha, Ibovespa e as Bolsas americanas poderiam ter fechado com valorização. Até o meio da tarde, elas vinham se mantendo em campo positivo , ancoradas nas mesmas condições que deram ganhos às europeias. O mercado agarrou-se à demanda abaixo da esperada dos bancos europeus pelo financiamento de três meses ofertado pelo Banco Central Europeu (BCE) para tentar fechar melhor o semestre, mas teve o ímpeto reduzido pela divulgação do dado de emprego do setor privado nos EUA abaixo do esperado.


Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas fecham em baixa e atingem pior nível em 8 meses
As Bolsas de Nova York fecharam em baixa os pregões de ontem, dia 30/6, agravando as fortes perdas registradas na véspera, para chegarem a seu pior nível em oito meses depois das más notícias sobre o emprego.
- O Dow Jones perdeu 0,98%.
- O Nasdaq, 1,21%.
- O índice ampliado Standard and Poor's 500 perdeu, por sua vez, 1,01% (10,53 pontos), para 1.030,71 unidades
Análise 1 - De acordo com os dados definitivos de fechamento, o Dow Jones Industrial Average perdeu 96,28 pontos, para 9.774,02 unidades, seu pior nível desde o início de novembro. A Bolsa eletrônica Nasdaq perdeu 25,94 pontos, para 2.109,24 unidades. Os índices caíram assim a seu nível mais baixo do ano, já alcançado na terça-feira no caso do Nasdaq e do S&P 500. Encerra-se assim o primeiro trimestre de retrocesso para o mercado depois da retomada pós-crise ocorrida desde março de 2009. O Dow Jones perdeu 10% nos últimos três meses. Os investidores não ocultaram suas grandes dúvidas sobre os indicadores econômicos e o mercado comportou-se com prudência ao se aproximar de sexta-feira, quando serão publicadas as cifras oficiais de emprego para o mês junho.
Análise 2 - Ontem, foi divulgado um relatório mensal sobre o emprego no setor privado pela consultoria ADP, que surpreendeu os investidores com uma queda de 77% na criação de novos postos de trabalho. Foram geradas apenas 13 mil vagas ante 61 mil esperadas pelos analistas. Uma hora e meia antes do fechamento reapareceu o problema da dívida soberana europeia. A agência de classificação de risco Moody's anunciou que analisa rebaixar a nota da dívida soberana da Espanha. "É fim de mês e de trimestre, os investidores ajustam suas contas", disse Mace Blicksilver, da Marblehead Asset Management. O mercado de títulos públicos continuou subindo, com os papéis de dez anos ficando em 2,951% contra 2,967% da terça-feira, e os papéis de 30 anos caiu a 3,909% frente aos 3,946% da véspera.


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MERCADO FINANCEIRO


Brasília / DF
Banco Central registra saída de US$ 4,6 bilhões do país
A saída de dólares do país superou a entrada de divisas por uma margem de US$ 4,644 bilhões neste mês, segundo o Banco Central, considerando dados atualizados até o dia 25. No ano ano passado, também levando em conta 18 dias úteis, o chamado "fluxo cambial" estava negativo em US$ 682 milhões. A penúltima semana do mês revelou uma saída de US$ 1 bilhão, ante um saldo negativo de US$ 1,7 bilhão na semana imediatamente anterior. No acumulado deste ano, o saldo de entradas e saídas de dólares ainda é positivo em US$ 2,999 bilhões, bem acima dos US$ 908 milhões contabilizados em idêntico período de 2009. Em junho, a conta comercial (exportações e importações) teve saldo negativo de US$ 1,517 bilhão, enquanto a conta financeira, de US$ 3,127 bilhões. (Agência Brasil)


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Brasil Foods irá questionar parecer da Seae sobre fusão
A BRF (Brasil Foods) irá questionar o parecer da Seae (Secretaria de Acompanhamento Econômico) sobre a união de Sadia e Perdigão, informou em nota ontem, dia 30/6. Na noite de terça-feira, a Seae recomendou ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que a operação seja aprovada, mas com restrições, sugerindo duas alternativas ao órgão, que incluem a alienação de ativos e o licenciamento de marcas.
"É uma recomendação, não um julgamento. Vamos contestar fortemente o parecer agora no Cade, a quem cabe julgar a questão", afirma José Antônio Fay, presidente da BRF. A empresa avalia que o parecer não leva em consideração evidências e argumentos concretos apresentados por meio de estudos técnicos, baseados em metodologias antitruste, produzidos pelas consultorias McKinsey e Fagundes & Associados.
"Essas análises demonstram haver forte concorrência, elevada substituição de produtos no caso de eventual aumento de preços, ausência de relevantes barreiras à entrada de novos competidores e presença de rivalidade por parte de grandes grupos", declarou a empresa em nota. Segundo a BRF, a operação "apresenta, sobretudo, substanciais sinergias que permitirão produtos melhores a preços mais competitivos". "Estamos convictos de que temos argumentos e dados que justificam a aprovação sem restrições", disse o presidente da Sadia, Julio Cardoso, também na nota.
Recomendação - O relatório divulgado ontem pela Seae aponta que Sadia e a Perdigão poderão ter que vender marcas como Batavo e Doriana para ter a fusão das duas empresas aprovada pelos órgãos de defesa da concorrência. Outra alternativa será licenciar uma das duas marcas principais por cinco anos.
De acordo com o parecer, "a operação gera concentração de mercado em quase todos os mercados relevantes analisados, com exceção dos mercados relevantes de carne bovina, suína e de frango in natura e de batatas e vegetais congelados". Por isso, segundo a secretaria, "faz-se necessária a análise de alguns elementos para que seja determinado se, como decorrência da presente operação, há possibilidade de exercício abusivo de poder de mercado".
O documento serve como base para o julgamento do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que é quem dá a palavra final sobre o assunto e não é obrigado a seguir as recomendações da Seae. Outro parecer será apresentado pela SDE (Secretaria de Direito Econômico), do Ministério da Justiça, que geralmente segue as recomendações da Seae.
Perfil - De acordo com a companhia, a operação criará uma das maiores exportadoras no país, com cerca de 42% de suas vendas no mercado externo, o equivalente a mais de R$ 9 bilhões por ano. "Com a união de forças de Sadia e Perdigão, a empresa terá condições de ampliar sua presença como competidor global do mercado de alimentos, gerando empregos, renda, divisas e impostos no Brasil", aponta a nota. (Agência Folha)

Nova Iorque / EUA
Boeing compra Argon ST por US$ 775 milhões
A Boeing anunciou ontem, a tarde, dia 30/6, a compra da fabricante de produtos militares Argon ST por US$ 775 milhões, com o objetivo de expandir sua presença em vigilância e inteligência. A oferta da Boeing de US$ 34,50 por ação significa um prêmio de 41% em relação ao fechamento das ações na terça-feira, de US$ 24,43. A fabricante de aeronaves afirmou que planeja pagar a aquisição com dinheiro em caixa. A Argon ST desenvolve sensores e redes que podem ser instalados em submarinos e jatos de combate para ajudar a localizar fontes de rádio, sons submarinos, luz e calor. A companhia está focada em uma área que atrai o interesse de empresas do segmento de defesa, já que o governo dos EUA quer gastar mais em pesquisa e desenvolvimento para guerras não-tripuladas e menos em outras áreas. A Argon ST será uma unidade autônoma da nova divisão da Boeing de sistemas de rede e espaço, afirmou a Boeing, adicionando ainda que espera que o negócio seja concluído no final do terceiro trimestre de 2010. (Agência Reuters)

Da Redação – Porto Alegre / RS
GEA Refrigeration Technologies instala unidade em Porto Alegre e contrata agência gaúcha
A multinacional GEA Refrigeration Technologies, com sede em Bochum, Alemanha, instalou mais uma de suas unidades em Porto Alegre e escolheu a agência gaúcha HNS Comunicação para ser responsável pela sua comunicação. Com clientes nos mais diversos setores da indústria, como alimentos, bebidas, náutico, petróleo, gás, serviços públicos e lazer, a GEA Refrigeration Technologies tem cerca de três mil colaboradores nas mais de 30 empresas espalhadas pelo mundo. Em operação desde janeiro de 2010, a unidade da GEA Refrigeration Technologies da capital gaúcha atenderá todo o mercado da América do Sul em estreita colaboração com a filial americana. A HNS Comunicação caberá o desenvolvimento e criação de materiais gráficos, institucionais, promocionais e publicitários da unidade portoalegrense da GEA Refrigeration Technologies.
Sobre a HNS Comunicação – Iniciou suas operações no fim de 2009 com um conceito integrado de comunicação, oferecendo soluções que resolvam as necessidades específicas de cada cliente através da gestão e implantação de todo o processo de comunicação, desde o planejamento, passando pelo design, arquitetura, propaganda, web até assessoria de imprensa. Amcham-Porto Alegre (Câmara Americana de Comércio), Bioensaios, Cipal Engenharia, H2O Oceanografia, KGB Advogados Associados e lojas Lu by Lolita são alguns dos clientes da HNS Comunicação. (Fonte: Spindler Comunicação Corporativa)

Da redação – São Paulo / SP
Papirus se reposiciona no mercado para crescer
A Papirus, empresa pioneira no uso de matéria-prima reciclada na produção de papelcartão, passou recentemente por uma forte reestruturação, fruto de uma pesquisa de mercado, a fim de consolidar o reposicionamento de sua marca. Agora, com base nos resultados, foca em seus principais atributos para tornar-se o produtor preferido dos fabricantes de embalagens. Para 2010 a meta da empresa é chegar a R$ 210 milhões de faturamento, recuperando parte da queda registrada no ano passado, em função da crise mundial, quando o faturamento foi de R$ 168 milhões. Num mercado que movimenta hoje, no Brasil, 506 mil toneladas - segundo dados recentemente divulgados pela Bracelpa - Associação Brasileira de Celulose e Papel - a empresa é responsável por uma fatia de 11,5% e almeja ampliar essa participação para 14%. A meta é ousada, mas embasada num plano de reposicionamento e crescimento que leva em conta desde a mudança da gestão da empresa até as variações do preço do papel cartão no mercado, que este ano deve ter seu valor acrescido em cerca de 12%, frente aos 8% perdidos no ano passado.
A Papirus, que atualmente utiliza 93% de sua capacidade produtiva, pretende investir R$ 25 milhões para produzir 12% mais nos próximos dois anos. Mas esses investimentos não são os únicos. Nos últimos dez anos a empresa investiu R$ 27 milhões de reais, na modernização de sua fábrica e mudou sua gestão. Agora foca nos seus principais atributos para consolidar-se como o produto preferido dos fabricantes de embalagem. Fundada em 1952, há três anos a Papirus passou de uma empresa familiar para uma gestão independente. A partir daí, uma série de ações foram tomadas visando o reposicionamento da marca. Pesquisas encomendadas pela empresa apontaram que, tanto para os seus potenciais clientes, quanto para seus colaboradores, a Papirus reunia atributos como: flexibilidade, inovação, know-how em reciclados, confiança e responsabilidade social e ambiental, tidos como fundamentais em seu segmento.
“A Papirus passou a agregar à sua imagem atributos como flexibilidade, que remete à capacidade de customizar seu produto de acordo com o interesse do cliente, DNA transformador, afinal a empresa sempre foi uma companhia recicladora e conta com profissionais altamente capacitados nesta área, e um alto grau de responsabilidade socioambiental. Não transformamos somente papel...transformamos vidas”, explica Claudio Salce, CEO Papirus, desde 2007. E é exatamente a tão falada e sonhada responsabilidade socioambiental um dos grandes focos da nova fase da Papirus. Graças à conscientização empresarial, 60.000 toneladas de papel são reciclados num grande exemplo de reutilização dos resíduos urbanos.
“Atualmente o mundo está atento às questões ambientais, na utilização inteligente dos
recursos e no seu descarte. Algumas empresas já se utilizaram desta bandeira de forma oportuna para a realização de novos negócios. Porém, vale destacar que a Papirus já nasceu utilizando material reciclado na composição de seus produtos. Isso há mais de 50 anos”, explica Claudio Salce. Para registrar definitivamente a nova fase, todos os produtos da Papirus apresentam agora a nomenclatura ‘Vita’, que dá unidade à marca e reforça o comprometimento e transparência da empresa com seus clientes. Junto com o ‘selo verde’ está a garantia de que os produtos Papirus têm composição de material reciclado que vai do 100% reciclado até o 100% celulose virgem certificada. Junto a isso, a empresa é detentora ainda da certificação FSC - Forest Stewardship Council -, que atesta total reutilização de material na confecção do produto final. (Fonte: Holofote Comunicação)


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AGRONEGÓCIOS


Da redação – Brasília / DF
CNA registra perdas para produtores de milho e arroz
Com o mercado interno de milho abastecido, os produtores continuam recebendo preços pouco atraentes na comercialização da produção e, em alguns casos, os prejuízos em junho superaram os de maio em cinco municípios. Em apenas uma região, os preços recebidos pelos produtores são suficientes para cobrir os custos de produção. As constatações estão no boletim Custos e Preços, divulgado mensalmente pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com o objetivo de monitorar o comportamento do mercado nas principais atividades agropecuárias. A situação mais crítica foi observada em Primavera do Leste (MT). Apesar de uma ligeira recuperação, o agricultor obteve perdas de R$ 5,97 pela saca de 60 quilos, valor pouco menor que os R$ 6,13/saca de prejuízo no mês passado. O Custo Operacional Total (COT) ficou em R$ 17,13/saca, enquanto o preço de comercialização foi de R$ 11,16. Já em Rio Verde (GO) a situação piorou e o prejuízo foi de R$ 4,06/saca, contra R$ 3,22 verificados em maio.
O resultado deste mês no município goiano veio da diferença entre R$ 17,22 do COT e R$ 13,66 do valor de venda da produção. Também houve retração do preço do milho em Londrina (PR), acarretando perda de R$ 3,13/saca em junho. Segundo a superintendente técnica da CNA, Rosemeire Santos, a tendência é de continuidade de queda dos preços com o início da colheita do milho safrinha (2ª safra).“O mercado está abastecido. Se há expectativa de oferta, os preços caem”, explica. Com os preços do cereal pouco atraentes, uma das esperanças do setor são os leilões de Prêmio de Escoamento do Produto (PEP) que estão sendo feitos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para incentivar a comercialização do produto estocado.
Arroz – O boletim também verificou um quadro desfavorável na cultura do arroz, diante dos problemas climáticos ocorridos na região Sul do país, que responde por grande parte da produção nacional. Em Pelotas, por exemplo, o produto, cuja situação ensaiou leve alta em maio, de R$ 0,24 por saca de 50 quilos, voltou a ter perdas neste mês, e o COT superou os valores de venda em R$ 2,09. “Além dos preços ruins, o clima provocou perdas de produtividade”, justifica a superintendente técnica. Também foi observada perda em Santa Vitória do Palmar (RS), que ficou em R$ 3,08/saca, diferença de R$ 29,45 do COT e R$ 26,37 do preço comercializado.
Soja – Ao contrário do milho e do arroz, os produtores de soja tiveram em junho recuperações maiores em relação a maio na maioria das regiões que fazem parte do levantamento do boletim, com os preços superando o COT. Em Rio Verde (GO), o preço de venda da saca de 60 quilos foi de R$ 35,50, proporcionando lucro de R$ 11,10/saca. Em Campo Mourão (PR), com o preço da saca a R$ 36,10, o ganho foi de R$ 8,22. O boletim também constatou ganhos em Unaí (R$ 2,85) e Londrina (R$ 1,28). Apenas em Sorriso houve prejuízo, embora menor do que em maio, de R$ 0,08.
Café – Segundo o boletim Custos e Preços, houve lucro nas cinco regiões pesquisadas, com valorização significativa do preço da saca de 60 quilos. Em Venda Nova do Imigrante (ES), o preço superou o COT e gerou ganho de R$ 58,10/saca. Em Luís Eduardo Magalhães (BA), a diferença entre o preço e o COT foi positiva em R$ 52,15.
Boi Gordo – Dos 10 estados onde houve levantamento, apenas Goiás, Minas gerais e São Paulo registraram prejuízos para os pecuaristas. A situação foi pior para os produtores goianos, que amargaram prejuízo de R$ 8,98. O maior ganho foi verificado em Tocantins, de R$ 32,36/arroba, resultado de R$ 71,53 do preço médio comercializado e de R$ 39,17 do COT. (Fonte: Assessoria de Comunicação da CNA)



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SETOR AUTOMOTIVO


Los Angeles / EUA
Fabricante de carro elétrico estreia na Bolsa dos EUA com alta
Depois das celebridades e dos entusiastas ecológicos, foi a vez dos investidores de Wall Street se renderem aos encantos "verdes" da Tesla, única fabricante americana em série de carros elétricos e a primeira automotiva a abrir seu capital nos EUA desde a Ford, em 1956. As ações da Tesla estrearam na Nasdaq (Bolsa de tecnologia) na terça e acumulam alta de 40%, apesar da baixa nos mercados globais. O entusiasmo surpreendeu analistas, temerosos sobre a capacidade da empresa de obter lucro. Desde que foi fundada, em 2003, a Tesla só perdeu dinheiro e prevê ganhos apenas após o lançamento de um sedã em 2012.
Até hoje, seu carro esporte Roadster, de US$ 109 mil, vendeu apenas um pouco mais de mil unidades desde 2008. O sedã deve custar metade do preço e já tem uma lista de 2.200 pedidos. Sediada em Palo Alto, na Califórnia, a Tesla tem como presidente-executivo e principal investidor Elon Musk, que fez sua fortuna ao co-criar o sistema de pagamentos on-line PayPal. "Somos uma empresa do Vale do Silício, estamos mais perto da Apple e do Google do que da GM ou da Ford no modo como operamos", repete Musk em entrevistas.
Também fundador de uma companhia de desenvolvimento de naves espaciais, Musk é considerado a inspiração para o protagonista de "Homem de Ferro", um playboy que constrói armaduras de super-heróis. Fez até uma ponta na sequência do filme. A reportagem visitou uma das 12 lojas da Tesla. Em Los Angeles, o espaço mais parece uma galeria de arte. "Vendemos para todo tipo de gente, de médico a celebridade", diz um vendedor. "Sim, é o carro da moda, ecológico."
A lista de atores donos de um Roadster desbanca qualquer filme de Hollywood. Inclui Leonardo DiCaprio, Brad Pitt e George Clooney. Mas os desafios da Tesla são também de proporções cinematográficas. Duas gigantes, Nissan e General Motors, prometem seus próprios carros elétricos para 2011, e por um preço mais baixo do que o do sedã de Musk. (Agência Reuters)



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VAREJO & SERVIÇOS


Da redação – São Paulo / SP
Abras diz que vendas dos supermercados crescem 3,82% em maio
As vendas reais do setor supermercadista em maio de 2010 cresceram 3,82% em relação a maio de 2009, de acordo com a Abras - Associação Brasileira de Supermercados. Em comparação com abril deste ano, houve estabilidade, com 0,03%. De acordo com a entidade, no acumulado dos cinco primeiros meses, as vendas do setor supermercadista registraram alta de 5,70%, na comparação com igual período de 2009. Os índices são deflacionados pelo IPCA do IBGE. Em valores nominais, o índice apresentou crescimento de 9,24% em maio em relação a maio de 2009 e alta de 0,46% sobre abril deste ano. O acumulado nominal, nos primeiros cinco meses de 2010, chega a 10,98%, na comparação ao mesmo período do ano passado. "O setor continua vendendo bem, mantendo a sua trajetória de crescimento dos últimos meses. Mas, em maio, alguns produtos com muito peso nas vendas apresentaram redução de preços (como foi o caso do açúcar e do leite longa vida). A cesta AbrasMercado apresentou deflação em três regiões do país", afirmou o superintendente da Abras, Tiarajú Pires.
Cesta básica - Em maio, o AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK, apresentou estabilidade em relação a abril deste ano. Já na comparação com maio de 2009, o AbrasMercado apresentou crescimento de 5,56%, passando de R$ 264,59 para R$ 279,31. Os produtos com as maiores altas em maio, na comparação com abril, foram: cebola, com 14,44%; feijão, com 10,22%; e batata, com 2,97%. Já os produtos com as maiores quedas foram: tomate, com -20,47%; açúcar, com -4,46%; e leite longa vida, com -3,02%.


Da redação – São Paulo / SP
Lojas Americanas e Casa & Vídeo estão mantendo conversas preliminares
As Lojas Americanas informaram ontem, dia 30/6, ao mercado que mantém conversas em "caráter preliminar" com a Casa & Vídeo. Segundo a rede de varejo, as conversas fazem parte de sua política de análise de opções de investimento para expansão das atividades, mas não há garantia de que o acordo possa ser fechado. Em nota, a Casa & Vídeo afirmou que o seu processo de recuperação judicial tem despertado o interesse de diversos grupos que atuam no mercado de varejo, mas ressaltou que não nenhum compromisso firmado com qualquer empresa e que não houve decisão no âmbito dos acionistas para a realização de qualquer transação societária.
Caso as negociações avancem, o negócio seguirá a tendência de consolidação no setor de varejo. Exemplos recentes foram as operações de compra do controle das Casas Bahia pelo Pão de Açúcar e a união da Ricardo Eletro com a Insinuante, que resultou na criação da Máquina de Vendas. Em 2008, a Casa & Vídeo foi alvo da operação Negócio da China, da Polícia Federal, por suspeita de fraude, sonegação e contrabando. Na época, estimava-se que um esquema de desvio de impostos e divisas pela importação de produtos poderia ter movimentado R$ 100 milhões em dois anos.
No ano passado, a empresa entrou com um pedido de recuperação judicial na Justiça. Como parte de seu processo de reestruturação, o antigo grupo foi dividido e a nova empresa, a Casa & Vídeo Rio de Janeiro, foi criada em novembro de 2009. A rede conta hoje com 64 lojas e cerca de 3,5 mil funcionários. A rede tem previsão de inaugurar outras três lojas no Rio.

Da redação – Porto Alegre / RS
Sony investe R$ 1,5 milhão para abrir sua primeira loja no Sul
A Sony inaugura hoje sua primeira loja na região Sul do país, em Porto Alegre/RS. Instalada no BarraShoppingSul, a Sony Style demandou um investimento de R$ 1,5 milhão, tem 370 m² e faz parte da estratégia de aproximação da marca junto ao público gaúcho. O local será um canal direto de comunicação com os consumidores da empresa, que espera receber 20 mil visitantes por mês e impactar 200 mil pessoas por meio de suas vitrines e exibição da marca no ambiente. O shopping tem visitação de um milhão de pessoas mensalmente e atinge, principalmente, as classes A e B. No local, a equipe de vendas busca auxiliar e apresentar todas as linhas de produtos, que ficam distribuídas no espaço da loja por soluções. Dessa forma, o consumidor que procura um home theater, por exemplo, encontra na área Bravia Theatre todos os equipamentos para montar o sistema solução em casa. A loja conta com uma área de serviços e sala de treinamento de linhas, como filmadoras, câmeras fotográficas e notebooks. Uma novidade é o espaço Playstation, na primeira vez em que a loja conta com um espaço diferenciado para essa categoria de produtos.

Da redação – São Paulo / SP
Varejo sazonal dispara em Campos do Jordão
Com uma expectativa de mais de um milhão de visitantes em junho e julho, Campos do Jordão, situada a 200 km de São Paulo, deve esquentar sua movimentação comercial, já que é uma das regiões mais procuradas pelos brasileiros de classe A e B no período de baixas temperaturas. Dois espaços de compras e exposição de grandes marcas montados na cidade neste período, o Vivo Espaço de Inverno e o shopping Market Plaza Boulevard Nestlé, assim como os mais de 100 varejistas somados nos dois centros, estão otimistas.
Em sua segunda edição, o Vivo Espaço de Inverno gerou no ano passado uma receita de R$ 8 milhões das 14 redes de varejo presentes e das três marcas expositoras e patrocinadoras do espaço: Vivo, Nestlé e Bohemia. Neste ano, quatro outras marcas de segmentos diversificados investiram em estandes não só para fomentar sua receita, como também para posicionar e fortalecer sua marca: Land Rover, Banco do Brasil, Minalba e Sebrae. Para Rubens Zogbi, empresário e idealizador do espaço, o acréscimo de mais de 100% no número de marcas expositoras neste ano aumentará a receita em mais de 10%. Em número de visitantes, o evento somou 160 mil em 2009, e este ano está previsto aumento de 20%, para 200 mil pessoas.
O shopping Market Plaza participa da temporada de Campos do Jordão pelo 15º ano. Em 2009, reuniu 70 lojas e recebeu 349 mil visitantes. Neste ano, aumentou para 88 o número de lojas, e a estimativa é de crescer 11% em visitações. A marca de óculos e acessórios Chilli Beans, com 280 lojas distribuídas pelo País, é um dos expositores do Market Plaza e espera um crescimento das vendas de 35% em comparação com a temporada do ano passado. Com um fluxo estimado em 10 mil visitantes e o tíquete médio de R$ 150, a empresa não divulga faturamento total da rede ou o do período de temporada no shopping de campos do Jordão. Para Ricardo Ribeiro, diretor comercial e de marketing da marca, além das vendas, a marca acredita que o público visitante da estância seja fortemente formador de opinião, o que gera a propagação do conceito dos lançamentos e produtos já existentes da marca.


Da redação – São Paulo / SP
Lojas da Rua 25 de Março viram redes
Do escritório com divisórias de fórmica no 14o andar de um prédio no centro de São Paulo, escuta-se barulho de gente, camelôs que oferecem aos gritos uma novidade chinesa, buzinas, uma multidão de compradores a pechinchar. "Daqui de cima, eu sinto a 25 de Março pulsar", diz o empresário Minolo Camicado, ao espiar lá do alto a região que se tornou um fenômeno do varejo no País, com faturamento anual de quase R$ 18 bilhões, segundo estimativa da consultoria TNS Reserch International. É mais que os R$ 14 bilhões movimentados no ano passado pelos 50 shoppings da capital paulista. Embora pudesse ter escolhido um lugar mais elegante para instalar sua sala, Minolo preferiu ficar onde começou. Ex-feirante, fundador de uma modesta loja de brinquedos na maior rua de comércio popular da América Latina, o empresário comanda hoje uma rede de lojas de alcance nacional. É um dos casos mais bem-sucedidos de uma trajetória de expansão trilhada por grupos que nasceram na 25 de Março, como Armarinhos Fernando, Lojas Semaan e Gaivota.
As histórias são parecidas. Esses negócios começaram como pequenos estabelecimentos, tornaram-se soberanos no comércio local e expandiram suas filiais para outras regiões. O fato de terem começado na 25 de Março é outra coincidência que ajuda a entender como esses grupos passaram de pequenas portinhas a um quarteirão e mais tarde a uma rede de lojas. Apesar de distintas na nacionalidade, essas empresas têm outras semelhanças. São comandadas pelos fundadores ou descendentes - alguns deles ainda abrem e fecham as lojas diariamente, são discretos no meio social, não aparecem em fotos e nem divulgam faturamento.
Na Armarinhos Fernando, o fundador segue com os filhos à frente do negócio que começou a tocar na década de 70. Na época, o comércio se restringia a uma sala alugada no terceiro andar de um prédio da 25 de Março, inicialmente para vender no atacado itens como linha, botão e zíper. Hoje a rede tem 16 lojas, cinco delas na própria 25. Uma delas ainda é aberta diariamente pelo dono, Fernando dos Santos Esquerda, que está prestes a completar 70 anos. Ele costuma dar expediente, inclusive atendendo clientes.

Nova Iorque / EUA
Whole Foods implementa nova política de produtos orgânicos
A rede americana de supermercados Whole Foods Market definiu um prazo de um ano para que as marcas de higiene e beleza tenham seus produtos certificados como orgânicos. Caso isso não aconteça, os produtos deixarão de ser vendidos nas prateleiras da rede. Para a Whole Foods, os artigos dessa categoria deverão ser certificados pelo programa de produtos orgânicos do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), assim como já acontece com alimentos. (Agência EFE)


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TECNOLOGIA & WEB

São Paulo / SP
Redes sociais viram ferramenta para contratação
Este ano, 92% dos profissionais que atuam na área de recursos humanos pretendem utilizar as redes sociais para contratação. O dado faz parte de uma pesquisa internacional divulgada ontem, dia 30/6, pela Jobvite, empresa norte-americana que atua no mercado de soluções para recrutamento. A pesquisa indica que esses profissionais consideram as redes sociais como canais interessantes para a seleção de candidatos de qualidade. Um benefício que tem impulsionado o crescimento no número de corporações que pretendem usar os ambientes colaborativos para buscar profissionais.
Do lado dos profissionais, seguem quatro razões que justificam o uso das redes sociais como forma de se tornar mais atraente para possíveis empregadores:
1. As empresas que mais crescem no mercado oferecem oportunidades nas redes sociais - As corporações que estão contratando mais pessoas em um menor período de tempo "são aquelas que estão mais agressivas no recrutamento social", diz o CEO da Jobvite, Dan Finnigan. "As companhias com mais oportunidades de emprego estão buscando profissionais melhores e mais capacitados por meio do recrutamento em redes sociais", complementa.
2. Tenha acesso primeiro às oportunidades - Os resultados da pesquisa da Jobvite mostram que os empregadores preferem usar sites de redes sociais para o recrutamento, porque, além de ser facilmente acessível, ainda é uma ação barata e fácil. Twittar uma nova vaga que precisa ser preenchida não custa um centavo, por exemplo.
3. Empregadores usam cada vez mais LinkedIn, Facebook e Twitter
De acordo com levantamento da Jobvite:
- 73% dos entrevistados usam sites de redes sociais ou sites de mídia social durante o recrutamento. - 92% usam ou planejam recrutar candidatos por meio de redes sociais em 2010
- 78% usam o LinkedIn para processos seletivos, 55% usam o Facebook (15% superior ao ano de 2009) e 45% usam o Twitter (32% superior ao ano de 2009).
- Um terço dos entrevistadores sempre verifica o perfil dos candidatos nas mídias sociais
- 58% dos entrevistados têm obtido sucesso com a contratação por meio de sites de redes sociais.
4. Mudanças nos métodos de divulgação das vagas - Além disso, o investimento nos tradicionais métodos de seleção está caindo. Segundo a pesquisa da Jobvite, 36% dos entrevistados dizem que planejam gastar menos com anúncio de vagas em placas, enquanto 38% gastará menos com empresas tercerizadas de contratação. Ao todo foram entrevistados 825 prossionais de RH e apenas 3% deles são clientes da Jobvite. (Agência IDG News Service)


São Francisco / EUA
HP e Avaya se unem contra Cisco em comunicação unificada
Em um claro movimento para aumentar a competição com a Cisco na área de comunicação unificada e contact center, a HP divulgou uma aliança com a Avaya, a qual passa a fazer parte do programa de parceiros da companhia. Pelo acordo, a HP vai oferecer suporte direto e treinamento para os produtos Avaya. Além disso, juntas, as duas fabricantes se propõe a oferecer um portfólio mais completo aos clientes nas áreas de comunicação unficada e contact center, a partir da união dos diferentes conhecimentos das marcas. O contrato de colaboração entre as empresas tem duração prevista de três anos. Um dos detalhes do acordo é que as equipes de vendas e de serviços da HP serão treinadas e certificadas a atuar com as linhas de produtos para call center e comunicação unificada da Avaya. A HP já mantém um acordo - válido por dez anos - similar com a Alcatel-Lucent. E a fabricante informa que esse tipo de aliança faz parte de uma estratégia voltada a dar mais poder de escolha aos clientes. Nesse sentido, também na área de comunicação unificada, a empresa já tem uma parceria com a Microsoft, a qual deve não deve concorrer com o portfólio da Avaya.
Objetivos do acordo - Fontes da Avaya afirmam que a parceria com a HP só atenderá às grandes empresas, não privilegiando assim as pequenas e médias companhias. E, além de capacitação e treinamento nos produtos, as duas fabricantes querem compartilhar as mesmas mensagens de marketing sobre os produtos voltados à comunicação unificada e voz sobre IP corporativa. (Agência Network World/)


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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA


Brasília / DF
Agora passageiros podem avaliar serviços de aeroportos
A partir de agora, além de avaliar o desempenho das companhias aéreas, os brasileiros também podem dar notas para os aeroportos públicos do país. A Anac - Agência Nacional de Aviação Civil - lançou um ranking para que o usuário avalie 16 quesitos em 130 aeroportos públicos, de grande e pequeno porte. O usuário avaliará itens como o acesso ao aeroporto, estacionamento, lojas de alimentação e conveniência, serviços públicos, atendimento a necessidades especiais, conforto, inspeção, tempo de restituição de bagagens, transporte público e táxis no aeroporto. Nos aeroportos internacionais também é possível dar notas para o controle de passaportes e alfândega. Para fazer a avaliação dos serviços, é preciso se cadastrar no Espaço do Passageiro, no site da Anac www.anac.gov.br/passageiro. Com o mesmo cadastro, também é possível avaliar o desempenho das companhias aéreas. (Agência Brasil)


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TELECOM


Madri / Espanha
O 2º maior acionista da Portugal Telecom votou a favor da venda da Vivo
O BES - Banco Espírito Santo -, segundo maior acionista da Portugal Telecom, votou a favor da venda da posição do grupo português na Vivo à Telefónica, disse o presidente-executivo do BES, Ricardo Espírito Santo Salgado, ontem, dia 30/6. Para o executivo, a operação é a melhor alternativa para evitar uma oferta hostil da espanhola pela própria Portugal Telecom. Oferta hostil acontece quando uma empresa quer adquirir o controle de outra, mas nao entra em contato com o controlador, mas vai ao mercado e propõe a compra a acionistas menores.
Esse processo de aquisição do controle societário de uma empresa por outro grupo, por meio da compra de ações da empresa, pode ser amigável (quando há acordo prévio entre as partes) ou hostil. Ele citou que os 7,15 bilhões de euros (US$ 8,72 bilhões), oferecidos na noite de terça-feira pela Telefónica pela fatia da Portugal Telecom na Vivo representam 90% do valor de mercado de todo o grupo português de telecomunicações. "Estamos no limiar daquilo que é possível para que não haja uma OPA - Oferta Pública de Aquisição - da Portugal Telecom pela Telefónica)." "A persistência da manutenção da Portugal Telecom na Vivo só poderia resultar em um OPA à Portugal Telecom (por parte da Telefónica)", disse Salgado em entrevista coletiva.
Pela manhã, o governo português vetou a venda da participação da Portugal Telecom na Vivo à Telefónica, por meio do uso de golden share. Para o presidente-executivo do BES, as atitudes da Telefónica tornam a parceria na Vivo "inviável", não sendo possível continuá-la. Ele alertou também que "a sobrevida da golden share da Portugal Telecom pode acabar em semanas". Salgado afirmou ainda que o BES pretende continuar com os 7,99% que tem na Portugal Telecom, mas não pode dar garantias de manutenção, tendo em vista as novas regras que Basileia III deverá impor quanto ao capital dos bancos quanto a participações acionárias em companhias. "Atendendo às circunstâncias do mercado, atendendo à crise europeia, não podemos dar uma garantia absoluta em relação ao futuro", frisou.
Ontem, em assembleia extraordinária de acionistas, o governo português usou as suas 500 ações com direitos especiais, inclusive de veto em negociações, chamada de golden share na Portugal Telecom para impedir a venda da Vivo, apesar de 74% dos votos expressos no encontro terem sido favoráveis à oferta da Telefónica. O inesperado veto do governo de Portugal aconteceu após, na noite de terça-feira, a Telefónica ter elevado sua oferta pela segunda vez, de 6,5 bilhões para 7,15 bilhões de euros. (Agência Reuters)


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MERCADO DE LUXO

Da redação – Paris / França (Jean Pierre Sorteau)
Rede de Hotéis W anuncia seu primeiro projeto na Indonésia
No início deste mês, a rede W Hotels revelou seu primeiro projeto residencial na Indonésia, o The Residences W Bali - Seminyak, seu primeiro projeto residencial na Indonésia. (LEIA MAIS)


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TERCEIRO SETOR

Da redação – São Paulo / SP
Studio DPI cria núcleo de sustentabilidade
O Studio DPI, agência de comunicação integrada, acaba de lançar um novo núcleo dentro de sua estrutura. Trata-se da área de Sustentabilidade, que será coordenada por Claudio Andrade*. (LEIA MAIS)

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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras

Da redação – Florianópolis / SC
Edição de Santa Catarina do concurso Brasil Fashion Designers divulga nomes dos finalistas
Foram divulgados os nomes dos dez finalistas do concurso Brasil Fashion Designers (BFD) - edição Santa Catarina. (LEIA MAIS)

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ARTIGOS - Conheça nossos especialistas

- Governo tenta gerar aparelhamento político com reserva de mercado da TI, Márcio Luis Miorelli (Presidente da Assespro/RS) (LEIA)

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