Edição 350 | Ano II

Brasília / DF
BNDES participa de fundo para financiar empresas argentinas
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, anunciou a criação de um fundo no valor de US$ 100 milhões para financiar empresas argentinas da área de tecnologia. De acordo com ele, o fundo receberá aportes do BNDES, do banco argentino De La Nacion e do Bice. De acordo com o ministro, as empresas brasileiras já têm acesso ao BNDES e não precisarão recorrer ao fundo. A decisão, segundo Miguel Jorge, foi tomada em reunião hoje pela manhã no escritório da Presidência da República, em São Paulo, com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e os ministros argentinos da Economia, Amado Boudou, e da Indústria, Débora Giorgi. De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o motivo da criação deste fundo é a demora das operações do Banco do Sul, que teria o objetivo de financiar empresas no Mercosul. "O Banco do Sul infelizmente anda mais devagar do que nós gostaríamos", disse Mantega. Segundo Miguel Jorge, ao longo dos próximos dois meses representantes do Brasil e da Argentina se reunirão para definir taxas de juros e prazos para os financiamentos através do fundo. O fundo tem como foco a área de tecnologia de ponta, que é considerada sensível pelo governo argentino. A ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi, citou que uma das preocupações do governo é o déficit comercial com o Brasil, que chegou a US$ 885 milhões de janeiro a maio deste ano. "Ambos os países se comprometeram a se esforçar para oferecer melhor acesso aos produtos brasileiros e argentinos em cada país", afirmou. O ministro da economia, Amado Boudou, menosprezou as informações segundo as quais há uma série de problemas a serem resolvidos no comércio bilateral entre Brasil e Argentina. "Os problemas não superam 6% de todo o nosso comércio", declarou. (Agência Estado)


Da redação – Brasília / DF
TSE afirma que mudança na urna eletrônica traz risco para eleição
Caso seja regulamentado, o projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados, propondo alteração da ordem que os candidatos aparecem na urna eletrônica, coloca em risco a segurança do voto. Pelo menos, segundo o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, que enviou nesta quinta-feira, 24/6, ofício ao Senado, pedindo para que os parlamentares não aprovem o texto. A matéria aprovada pela Câmara ontem, 23/6, estabelece que o eleitor deverá votar primeiro no candidato a deputado estadual ou distrital e, em seguida no candidato a deputado federal. O TSE mudou este ano a ordem que vinha sendo adotada nas últimas eleições e o eleitor vota primeiro no deputado federal e depois o estadual. Segundo Lewandowski, o TSE precisaria mudar três softwares distintos para se adequar à nova regra: o de votação, o de totalização e o de divulgação. Isso implicaria na necessidade de renovação de toda a fase de testes e de simulados necessários para garantir a segurança do sistema eletrônico de votação. Além disso, impactaria em um atraso no cronograma de programação das 400 mil urnas. Outro motivo destacado por Lewandowski é o desperdício de dinheiro público. De acordo com o presidente do TSE, o órgão gastou 500 mil reais na impressão de material explicativo sobre os procedimentos de ordem de votação. E a reimpressão, além de causar prejuízo, poderia inviabilizar a distribuição desses materiais aos 27 tribunais regionais eleitorais do País. Por fim, Lewandowski disse que a alteração da ordem de votação após a edição das instruções para as eleições de 2010, aprovada em março deste ano, contraria a Constituição. Segundo ele, o Artigo 16, prevê que as leis que alterem o processo eleitoral devem esperar um ano para entrar em vigor.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Bolsas asiáticas fecham em baixa
Os principais mercados da Ásia encerraram a semana no campo negativo. A baixa em Wall Street influenciou a maioria das bolsas da região nesta sexta-feira.
- Este foi o caso da Bolsa de Hong Kong, onde os investidores andaram de lado à espera da reunião do G-20. O índice Hang Seng caiu 42,70 pontos, ou 0,2%, e terminou aos 20.690,79 pontos - na semana, o índice acumulou alta de 2%.
- As Bolsas da China sofreram ainda com as incertezas sobre as perspectivas das exportações. O índice Xangai Composto caiu 0,5% e encerrou aos 2.552,82 pontos - na semana, porém, teve elevação de 1,6%. O índice Shenzhen Composto recuou 1,8% e terminou aos 1.028,61 pontos. O yuan atingiu seu maior nível de valorização em relação ao dólar na era moderna (6,7856 yuans), após o Banco Central chinês fixar a taxa de paridade central dólar-yuan no seu menor patamar histórico. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,7900 yuans, de 6,7997 yuans do fechamento de quinta-feira.
- Já a Bolsa de Taipé, em Taiwan, teve acentuada queda. O índice Taiwan Weighted caiu 1,5% e fechou aos 7.474,71 pontos.
- Na Coreia do Sul, o índice Kospi da Bolsa de Seul perdeu 0,6% e fechou aos 1.729,84 pontos.
- A Bolsa de Sydney, na Austrália, fechou com a quarta queda consecutiva, na mínima de duas semanas, liderada pelos setores financeiro, de matérias-primas e energia. O índice S&P/ASX 200 cedeu 1,5% e terminou aos 4.413,0 pontos.
- O índice PSE da Bolsa de Manila, nas Filipinas, avançou 0,6% e fechou aos 3.352,46 pontos.
- A Bolsa de Cingapura teve alta de 0,1% e fechou aos 2.851,64 pontos, com recuperação de perdas iniciais por meio de compras de papéis em oferta.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, subiu 0,1% e fechou aos 793,67 pontos, com compras focadas nos setores de agricultura e alimentos na expectativa de positivos resultados no segundo trimestre.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, avançou 1,1% e fechou aos 2.947,02 pontos, com o sentimento positivo ao redor das ações de bancos uma vez que os bônus governamentais tiveram ganhos durante muitos dias, disse um analista.
- O índice composto da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, terminou estável , fechando aos 1.326,45 pontos, depois de passar o dia no negativo, com os papéis de tecnologia liderando as perdas por causa de temores sobre a retomada da economia global.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu em alta nesta sexta-feira, e seu índice geral, o FTSE-100, ganhou 6,51 pontos (0,13%), até 5.106,40. O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta sexta-feira, cotado a US$ 76,18, US$ 0,29 a menos que no fechamento de quinta.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em alta nesta sexta-feira, e seu principal índice, o DAX 30, ganhou 0,27%, até 6.132 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta sexta-feira, cotado a US$ 76,18, US$ 0,29 a menos que no fechamento de quinta. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na quinta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2262.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em alta nesta sexta-feira, e seu principal indicador, o Ibex-35, ganhou 50 pontos, até 9.641.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em baixa nesta sexta-feira, e seu índice seletivo, o FTSE MIB, perdeu 0,53%, até 19.836,20 pontos.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu em alta nesta sexta-feira, e seu índice geral, o CAC 40, subiu 0,24%, até 3.564,06 pontos, contra 3.555,36 do fechamento de quinta.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa registra segunda pior queda de junho no fechamento
A Bovespa registrou a segunda pior queda deste mês na rodada desta quinta-feira, em compasso com a derrocada dos mercados americanos e europeus. Ganhou força hoje uma leitura mais negativa dos comentários do banco central dos EUA (o "Fed") sobre a influência da crise europeia sobre a recuperação americana. E à semelhança do pregão de ontem, as ações da Petrobras ajudaram a puxar a Bolsa para o terreno negativo. Dos quase R$ 5 bilhões negociados hoje, mais de R$ 700 milhões foram movimentadas em papéis da estatal petrolífera. A ação preferencial desvalorizou 3,54% enquanto a ordinária ficou 3,06%, mais uma vez "castigadas" pelo atraso no processo de capitalização, agora previsto para o meio do segundo semestre.
- O Ibovespa recuou 1,88% no fechamento, aos 63.936 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 4,94 bilhões, abaixo da média do mês (R$ 6 bilhões).
- O dólar comercial foi cotado por R$ 1,789, em baixa de 0,16%.
- A taxa de risco-país foi mantida em 235 pontos, mesma pontuação anterior.
Análise 1 - "São os mesmos problemas de sempre. A situação não melhorou muito na Europa, e nos EUA, a geração de emprego ainda continua baixa", comenta Carlos Levorin, sócio e gestor da Grau Gestão de Ativos, ressaltando que a avaliação pessimista do "Fed" sobre o cenário externo ajudou a elevar a aversão ao risco. Entre as principais notícias do dia, o Departamento de Trabalho dos EUA revelou uma queda na demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego, que passou de 476 mil para 457 mil, na semana do dia 19. Economistas do setor financeiro estimavam uma cifra em torno de 460 mil.
Análise 2 - No front doméstico, o IBGE apontou uma taxa de desemprego média no Brasil em maio de 7,5%, o menor patamar registrado para o mês na série histórica iniciada em 2002. E o Banco Central apontou que a dívida pública federal atingiu R$ 1,61 trilhão em maio, num aumento de 1,85% sobre abril. Ainda no front doméstico, o IBGE apontou uma taxa de desemprego de 7,5% em maio, ante 7,3% em abril.


Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA caem com preocupação sobre retomada da economia
As Bolsas de Nova Iorque fecharam em queda o pregão de ontem, dia 24/6, em um mercado que se inquieta diante do vigor da recuperação econômica, apesar da divulgação de dois indicadores um pouco melhores que o previsto nos Estados Unidos. O Dow Jones perdeu 1,41% e o Nasdaq, 1,63%.
- O Dow Jones Industrial Average perdeu 145,64 pontos, a 10.152,80 pontos.
- A bolsa eletrônica Nasdaq cedeu 36,81 pontos, a 2.217,42 pontos.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 caiu 1,68% (18,35 pontos) a 1.073,69 pontos.
Análise - "Está vinculado em grande parte às más cifras do mercado imobiliário divulgadas ontem [quarta-feira]. Levará tempo para o mercado digeri-las, enquanto os investidores estão realmente nervosos sobre o tema da recuperação econômica", explicou Andrew Fitzpatrick, da Hiusdale Securities. A publicação de dois indicadores melhores que o previsto, mas no entanto ainda ruins para a economia americana, não atenuou as preocupações. O mercado obrigatório subiu moderadamente. O rendimento dos títulos do Tesouro de dez anos subiu a 3,123% contra 3,115% na noite de quarta-feira e os títulos de 30 anos foram para 4,088% contra 4,060% na véspera.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em baixa pressionadas por ações de bancos
O principal índice de ações europeias teve nos pregões de ontem, dia 24/6, o menor fechamento em duas semanas, com o setor bancário entre os destaques de queda por preocupações sobre uma reforma financeira nos Estados Unidos e por temores com a recuperação econômica global.
- O FTSEurofirst 300 caiu 1,9%, a 1.020 pontos - o menor nível de fechamento desde 11 de junho. O indicador encerrou no vermelho pela terceira sessão seguida, após ter subido por nove dias e atingido a máxima em sete semanas.
- A Bolsa de Londres fechou em baixa de 1,51% no índice FTSE 100, aos 5.100 pontos.
- Bolsa de Frankfurt caiu 1,44% no índice DAX, para 6.115 pontos
- Bolsa de Paris perdeu 2,37% no índice CAC-40, indo a 3.555 pontos.
- Bolsa de Milão teve desvalorização de 2,05% no índice Ftse/Mib, fechando aos 19.942 pontos.
- Bolsa de Madri caiu 3,03% no índice Ibex-35, para 9.586 pontos.
- Bolsa de Lisboa encerrou em queda de 2,26% no índice PSI20, a 7.223 pontos.
Análise -
________________As vendas de ações ganharam força no final do pregão, quando o FTSEurofirst 300 caiu abaixo de um importante nível técnico. "As médias móveis passaram a indicar venda - a média móvel de 50 dias e a média móvel de 200 dias sugerem que você deveria ter posições vendidas no índice. Eu recomendo que as pessoas procurem vender agora para uma queda de volta aos 965 pontos", disse a analista Nicole Elliot, da Mizuho. Os bancos foram os mais abatidos, com o índice bancário STOXX Europe 600 caindo 3,2%. Barclays, Lloyds, BNP Paribas e Société Générale perderam entre 4,1% e 5%. Nos EUA, os democratas encarregados pelo projeto de lei de reforma financeira pareciam inclinados a manter duras restrições às operações dos bancos e a atividades de investimento que poderiam prejudicar os lucros.

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Klabin investe para ampliar produtividade após um ano de crise
A Klabin, maior fabricante de papéis do Brasil, está voltando a investir após um ano de crise e foco na preservação do caixa. Os investimentos programados, todos em unidades já existentes, deverão reduzir o consumo de energia, aumentar em 6% a produção de kraftliner (papel de embalagem) em Santa Catarina e em quase 10% a de papelão ondulado no país. "O objetivo principal é ampliar a competitividade da companhia", afirmou o diretor-geral da Klabin, Reinoldo Poernbacher.
Investimentos detalhados pelo executivo nesta quinta-feira somam quase R$ 146 milhões. Em 2009, a Klabin --com 17 fábricas no Brasil e uma na Argentina-- investiu R$ 247 milhões, dos quais R$ 98 milhões na área florestal. A empresa não revelou ao mercado o investimento total para 2010, mas em fevereiro Poernbacher havia dito que o montante seria ligeiramente maior que no ano passado.
Nesta semana, foi aprovada a modernização da unidade de evaporação da fábrica de Otacílio Costa (SC), por R$ 35 milhões, para reduzir o consumo de energia. Nessa mesma frente, a empresa está instalando uma caldeira de biomassa de R$ 35 milhões no local, que será concluída no início de 2011. "A medida tem como objetivo consumir menos vapor e irá fazer com que a produção [de kraftliner] aumente em 20 mil toneladas por ano", afirmou Poernbacher. A fábrica de Otacílio Costa produz hoje 340 mil toneladas de kraftliner por ano.
A Klabin está investindo ainda na modernização da produção de papelão ondulado e na compra de novas impressoras. "Quando totalmente implantadas, as modernizações elevarão em 48 mil toneladas por ano a nossa capacidade total de produção de caixas, atualmente de 500 mil toneladas."
Em julho, entra em operação uma nova linha de produção de sacos industriais na unidade de Lajes (SC), para substituir máquinas antigas, com investimento de R$ 15,6 milhões. A companhia vai transferir as máquinas antigas para Goiana (PE), onde a Klabin já produz papel reciclado, caixas e sacos industriais, ampliando a capacidade nesse local. Além disso, a Klabin está aportando R$ 60 milhões em uma linha de transmissão da futura hidrelétrica Mauá (PR), da Copel e de uma subsidiária da Eletrobras. A Klabin será consumidora de parte da energia da hidrelétrica.
No Paraná - Os dois próximos grandes investimentos da Klabin, ambos no Paraná, ainda não têm data: uma linha de produção de celulose de 1,5 milhão de toneladas e uma máquina de papel de 400 mil toneladas de cartões por ano integradas. Também não há definição sobre qual projeto será executado primeiro. Uma opção seria a fábrica de celulose entrar em operação sozinha, com sua produção colocada integralmente à venda no mercado, segundo Poernbacher.
Se ocorrer o inverso, com o investimento em cartões na frente, a Klabin comprará a celulose necessária para abastecer a nova produção de papel até que a linha de produção do insumo seja concluída. Conforme o executivo, a Klabin ainda não tem florestas plantadas suficientes para abastecer a fábrica de celulose. "Se a fábrica [de celulose] entrar em operação em 2015, seriam necessários mais 30 mil hectares de terras para o plantio de florestas, divididos entre eucalipto e pinus." A base florestal da Klabin é de 220 mil hectares de florestas plantadas no Paraná, Santa Catarina, São Paulo e uma pequena parcela, de apenas 5 mil hectares para pesquisa, no Mato Grosso do Sul. Apenas no Paraná são 140 mil hectares.


Da redação – Brasília / DF
Cade deve julgar fusão entre Sadia e Perdigão em julho
Passado mais de um ano do anúncio da fusão entre Sadia e a Perdigão, o ato de concentração envolvendo as duas empresas deve chegar ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) até o fim de junho. Com isso, o resultado do julgamento sobre união das empresas pode sair no mês seguinte, ainda em julho. É o que aposta o presidente do órgão antitruste, Arthur Sanchez Badin. “Fiquei sabendo que encaminharam o processo para o Cade, e ele deve chegar aqui até o fim deste mês. Aí o prazo é de 42 dias em análise”, disse Badin, com exclusividade para Leis e Negócios.O presidente do Conselho ponderou, no entanto, a possibilidade de o caso ser entendido como complexo e, com isso, o prazo pode ser estendido em até quatro meses, mas existe a expectativa de que a questão seja resolvida antes de agosto.A fusão estava sob a análise da Secretaria de Acompanhamento Econômico (SAE), trâmite comum antes dos atos de concentração serem julgados pelos conselheiros do Cade.A união das empresas foi confirmada em maio do ano passado. Ambas respondem pela maior fatia do mercado de alimentos e formaram a BR Foods, que resultará na maior processadora de carne de frango do mundo.


Boston / EUA
GE reduz meta de vendas de produtos menos agressivos ao ambiente
A General Electric abandonou sua meta de vendas de US$ 25 bilhões para produtos com melhor aproveitamento energético, mas disse que irá dobrar seus investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias limpas. O maior conglomerado norte-americano disse nesta quinta-feira que projeta agora apenas crescimento em vendas de produtos verdes, que no ano passado atingiram US$ 18 bilhões, taxa duas vezes maior que as vendas corporativas no geral. Em seu relatório anual da Ecomagination, a empresa retirou a ambiciosa meta de US$ 25 bilhões em receita em 2010, que estabeleceu ano passado.
"Seguindo em frente, estamos procurando um compromisso mais contínuo e sustentável em crescimento de receita contra um ponto no futuro no qual muitas coisas podem mudar", disse Steve Fludder, vice-presidente da Ecomagination. A GE parou de dar aos investidores metas específicas de receita e lucro, oferecendo no lugar um "quadro" de como estima o desempenho dos vários negócios.
As receitas da Ecomagination, que ficou em cerca de US$ 6 bilhões em 2004, subiu 6% no ao passado. Em 2009, a companhia adotou a meta de US$ 25 bilhões para 2010, que descreveu como uma meta "flexível" no lugar da projeção de US$ 20 bilhões para 2010. "Vamos nos comprometer com um crescimento de receita que será pelo menos duas vezes a taxa da empresa, mas creio que haverá anos no qual será maior que isso", complementou Fludder. A GE já investiu mais de US$ 5 bilhões em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias limpas desde o início da Ecomagination em 2005, e investirá mais US$ 10 bilhões até 2015. (Agência Reuters)


Belo Horizonte / MG
Usiminas aumenta preços de aço para 3º trimestre
A Usiminas está comunicando seus clientes sobre uma segunda rodada de aumento de preços em 2010 para todos os seus produtos de aço no mercado interno, disse uma fonte ontem, dia 24/6. A empresa está aplicando um reajuste de 10,75%, depois de ter feito elevação de 11% a 15% em abril.
Às 13h10min, as ações preferenciais da Usiminas subiam 1,80%, cotadas a R$ 50,21. Enquanto isso, o Ibovespa marcava queda de 1,33%. Em maio, o vice-presidente de negócios da Usiminas, Sérgio Leite, havia afirmado em teleconferência que a empresa via espaço para novo aumento de preços no terceiro trimestre.
Na ocasião, o executivo disse também que a siderúrgica estava atenta a oportunidades criadas pelo reaquecimento da economia brasileira, que impulsionou a demanda interna por aço após a forte crise vivida pela setor em 2009. Leite havia comentado, ainda, que havia espaço para alta de preços de aço de 10% a 15% no terceiro trimestre, diante do aumento de custos com minério de ferro.
O reajuste de produtos siderúrgicos pela Usiminas acontece em meio a ameaças do governo de reduzir o imposto sobre o aço importado caso as produtoras locais elevem os preços. A inflação medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) acelerou fortemente na leitura inicial de junho, com alta de 2,21% na primeira prévia, pressionada pela alta do minério de ferro.
O presidente da mineradora Vale, Roger Agnelli, alertou em 11 de junho sobre os riscos de uma eventual diminuição da tarifa de importação do aço pelo governo como forma de combater a inflação e rebateu críticas de que o aumento do minério esteja contribuindo para a alta dos preços. Mais cedo nesta quinta-feira, relatório da corretora Bradesco que cita informações de distribuidores de aço afirmou que "uma siderúrgica aparentemente conduziu uma segunda rodada de aumentos de preços na quarta-feira de 10,75% para todos os produtos".
Para a corretora, o fato de uma siderúrgica já ter iniciado uma segunda rodada de aumentos no Brasil é importante, pois "estávamos preocupados que uma segunda rodada poderia nem acontecer". No relatório, a corretora estima que o tamanho do reajuste é melhor do que o esperado. "Acreditamos que uma segunda rodada de aumento de preços pode permitir às siderúrgicas, especialmente à Usiminas, recuperar margens perdidas no ano passado", afirmaram os analistas Raphael Biderman e Gina Montone no relatório.
Os analistas recomendam compra das ações da Usiminas, com preço-alvo de R$ 82,4 para as preferenciais. Procurada, a assessoria de imprensa da Usiminas não comentou imediatamente o assunto. As vendas de aço no Brasil dispararam 55,3% em maio contra o mesmo mês do ano passado, somando 2 milhões de toneladas. Na comparação com abril, o aumento foi de 12,7%, segundo o IABr (Instituto Aço Brasil). No ano até maio, as vendas no mercado interno foram de 8,8 milhões de toneladas, salto de 57,5% sobre igual período de 2009.


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AGRONEGÓCIOS

Da redação – Manaus/AM (direto de Macapá/AP)
Secador solar é tema de palestra para estudantes e produtores do setor madeireiro
As vantagens do secador solar para madeira serão apresentadas pelo criador da inovação tecnológica, Osmar José Romeiro de Aguiar, a pesquisadores, estudantes de engenharia florestal, técnicos e empresários do setor madeireiro, durante uma programação no auditório da Embrapa Amapá (Macapá/AP), ontem, dia 24/6. Osmar Aguiar é pesquisador aposentado da Embrapa Amazônia Oriental (Pará) e veio ao Amapá para apresentar a tecnologia e discutir sua adaptação para a secagem de vários produtos agroflorestais, com ênfase na castanha-do-brasil. Na segunda-feira, dia 21/6 e terça-feira, dia 22/6, ele visitou áreas de produção de castanha-do-brasil na Reserva Extrativista do Rio Cajari, localizada no sul do Amapá, acompanhado da pesquisadora Ana Euler.
Um grupo de pesquisadores da Embrapa Amapá que atua na pesquisa com floresta reuniu com Osmar Aguiar na manhã de quarta-feira, dia 23/6, com o objetivo de discutir a viabilidade de um projeto para secagem de castanha-do-brasil e de outros produtos florestais madeireiros e não-madeireiros. A programação teve continuidade ontem, com palestra pela manhã dirigida a estudantes concluintes do curso de Engenharia Florestal do IMMES e da Universidade do Estado do Amapá (UEAP), e pela tarde para técnicos e representantes do setor produtivo. O secador solar desenvolvido pela Embrapa é considerado único no gênero. A inovadora arquitetura, com três câmaras internas, feita de madeira, plástico e vidro, facilita atingir a eficiência na secagem e melhorar a qualidade final dos produtos. Osmar Aguiar cita que os dois principais diferenciais deste modelo são as câmaras internas (de aquecimento, secagem e desumidificação), e a chaminé, que elimina de forma natural a umidade.
Dentro do secador, a temperatura chega a ser 35 graus centígrados mais alta que a do ambiente externo. A tecnologia é cerca de 53% mais econômica se comparada aos métodos convencionais. Osmar Aguiar iniciou a pesquisa em 2004, desenvolvendo diferentes modelos até chegar ao protótipo com 2,2 de largura, por 2,50 de altura e 6,42 de comprimento. Trata-se de um equipamento portátil, de fácil montagem e desmontagem, feito com materiais leves, duráveis e resistentes. Além do policarbonato, na construção do secador solar da Embrapa empregam-se madeira (para piso, vigas e bancadas de secagem), alumínio, metalon, tubo de PVC (para a chaminé), exaustor eólico e fita adesiva especial de dupla face. O valor do investimento para se construir um igual varia de R$ 3 mil a 5 mil, estima o pesquisador.
O modelo foi testado com sucesso para secagem de madeira, fibras de côco e folhas de nim. O tempo de secagem varia de produto para produto. A madeira de jatobá, de grande valor para exportação, teve sua umidade reduzida a dez por cento em 40 dias de secagem solar. A temperatura interna do secador solar, detectada pela pesquisa no Pará, pode chegar a 35 graus centígrados mais alta que a do ambiente externo. “Muito mais rápido que na secagem ao ar”, compara o pesquisador, lembrando como exemplo que, na região Sul, a secagem ao ar de tábuas de eucalipto demora de quatro a cinco meses.
Por conta desta inovação tecnológica, a Embrapa Amazônia Oriental (PA) já ganhou um prêmio FINEP na categoria Processos, por tratar-se de um processo inédito de secagem acelerada de madeira, pelo método de Transição Vítrea da Lignina. O processo é resultado da tese de doutorado de Osmar Aguiar e já está patenteado pelo Brasil, por meio da Embrapa e pela Franca, por meio da Engref (Escola Nacional de Engenharia Rural, Águas e Florestas de Nancy, França). (Fonte: Assessoria da Embrapa Amapá)

Da redação – Brasília / DF
O gargalo da armazenagem
O Sindicato Rural Patronal de Lucas do Rio Verde estima que a colheita de milho já tenham ultrapassado a casa dos 50% de uma área total de 220 mil hectares. O problema é que a colheita segue em ritmo acelerado e os armazéns não estão dando conta para estocar todo o grão colhido. Em alguns armazéns já podem ser visto montanhas de milho a céu aberto. Os leilões de escoamento de produto (PEP) feito pela Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB – também não está conseguindo escoar no mesmo ritmo da colheita. Já foram realizados três leilões com capacidade de 600 mil toneladas. Sendo que na região de Lucas do Rio Verde, o montante não ultrapassa a casa de 115 mil toneladas. “Nós temos programado para serem realizados entre 12 ou 14 leilões, o que será suficiente para escoar todas nossa produção. O que ocorre é que a colheita é rápida e os leilões ocorrem a cada 15 dias e isso faz com que tenhamos nesse momento milho sendo armazenados a céu aberto pelo menos nesse período de seca”, comento Julio Simpack, presidente do Sindicato Rural Patronal. Hoje o preço praticado por saca de milho varia em torno de R$ 7,00, mas com os prêmios que garantem o preço mínimo, o valor pode chegar a R$ 13,98. Os produtores cogitam uma perca de 20% a 30% de produção em relação a 2009, quando se chegavam a colher em média 85 sacas de milho por hectare.
Da redação - Porto Alegre / RS
Brasileira é premiada com bolsa de estudos internacional para pesquisas com arroz
Renata Juliana Ahlert, da Universidade Federal de Pelotas/RS, é uma das 14 selecionadas em todo mundo para o Programa Beachell-Borlaug International Scholars, da Monsanto, que financia bolsas de estudos para cientistas e estudantes universitários interessados em desenvolver novas tecnologias para produção de arroz e trigo. Com o tema Melhoramento de arroz para tolerância ao frio no Sul do Brasil, a engenheira agrônoma dividirá seus estudos com pesquisadores de outros 11 países. Segundo Renata, a ideia da participação surgiu como uma possibilidade de incrementar ainda mais os estudos na área de arroz, já que as pesquisas com trigo estão muito mais avançadas. Além disso, o trabalho desenvolvido pode beneficiar não só o Brasil, mas todos os países que sofrem com o frio. “Esta é uma oportunidade única, já que é muito importante para a comunidade científica brasileira estar presente em um programa reconhecido como este”, destaca a pesquisadora.
Contribuição para a agricultura e ciência - “Este é, de fato, um programa de alcance global, envolvendo duas das culturas mais importantes do mundo. Nos dois primeiros anos, tivemos vencedores de 17 países e universidades representadas nos seis continentes", disse Ed Runge, diretor do programa. “As contribuições desses alunos para a agricultura e à ciência terão impacto sobre a produção de arroz e de trigo para as futuras gerações", declarou o vice-presidente de Melhoramento de Plantas Mundial da Monsanto, Ted Crosbie, que considerou os projetos inovadores.
A lista completa dos vencedores e seus projetos está disponível no site do programa (http://www.monsanto.com/responsibility/sustainable-ag/produce_more/beachell_borlaug/default.asp), que homenageia os pesquisadores Henry Beachell e Norman Borlaug, vencedores do World Food Prize e pioneiros nos trabalhos científicos de melhoramento genético das duas culturas. Arroz e trigo foram escolhidos porque, estima-se, são a base nutricional de 3 bilhões de pessoas, principalmente em países em desenvolvimento. O programa faz parte do compromisso da Monsanto em colaborar para o aumento da produção mundial de alimentos, com maior preservação dos recursos naturais. (Fonte: CDI - Comunicação Corporativa)

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VAREJO & SERVIÇOS


Da redação – São Paulo / SP
Vendas de material de construção crescem pelo 7º mês seguido
As vendas internas de material de construção tiveram crescimento de 21,3% em maio em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com os dados da Abramat - Associação Brasileira de Materiais de Construção - divulgados ontem, dia 24/6. Esse foi o sétimo mês consecutivo com números positivos, após 12 meses com redução nas vendas. No acumulado dos primeiros cinco meses deste ano, o aumento foi de 20,54% ante igual intervalo em 2009. Para os próximos meses, a perspectiva da Abramat é de que essa alta seja sustentada, apoiada na desoneração do IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados - e no crescimento da oferta de crédito imobiliário. O levantamento mostra ainda que o desempenho das vendas internas de materiais básicos - com alta de 23,7% - superou o das empresas de materiais de acabamento (16,8%), na comparação entre maio com o mesmo mês do ano passado. O nível de empregos gerados cresceu 10,1% no confronto com maio de 2009. "Esses números são uma clara indicação de que a indústria de materiais retomou o nível de crescimento pré-crise", afirma Melvyn Fox, presidente da Abramat.

Da redação – São Paulo / SP
Intenção de consumo de bens duráveis volta a subir
Após o fim das desonerações de IPI, que diminuiu a intenção de consumo do brasileiro, os índices voltaram a subir. Em maio, o percentual de brasileiros com intenção de adquirir algum bem durável nos três meses seguintes atingiu 17%, patamar superior ao pico de fevereiro, segundo a Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ). Mesmo os produtos que contaram com desonerações do IPI, já retiradas, registram intenção de compra em patamar elevado, como geladeira, fogão e veículos. O destaque da TV deve-se à Copa. A pesquisa aponta também que cresceu a parcela dos consumidores com algum financiamento e diminuiu a dos que estão em atraso. O percentual de brasileiros que respondeu que vai sobrar dinheiro depois de todas as despesas pagas ficou em 37%, contra 30% em abril.


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Marisa cria subsidiária atacadista
A rede de vestuário Marisa está em busca de confecções nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Ceará para expandir o mix e dar fôlego a seu plano de expansão. Em cada um desses Estados, será instalada a unidade de uma nova subsidiária da Marisa, dedicada ao comércio atacadista. A ideia é captar fornecedores regionais e melhorar a distribuição dos produtos para todo o Brasil, de acordo com as necessidades de cada loja. Hoje, o ponto de venda só recebe as mercadorias que já foram pré-definidas pelo fornecedor 60 dias antes. Com 39 inaugurações previstas este ano, a Marisa teme que as cerca de 450 confecções que atendem a empresa hoje possam não acompanhar sua expansão. Atualmente, a empresa é dona de 233 lojas em 24 Estados e no Distrito Federal. Com as inaugurações, a Marisa vai chegar aos dois únicos Estados do país onde ainda não está presente: Tocantins e Roraima. Mais do que diminuir a dependência dos atuais fornecedores, com a nova subsidiária a Marisa testa uma nova forma de distribuição. Cada loja receberá um lote adequado às suas necessidades de cor e tamanho. "Hoje, o fornecedor envia ao centro de distribuição lotes de roupas no cabide, que vão direto para as lojas, com preço, cor e tamanho definidos dois meses antes", diz o diretor financeiro e de relações com investidores da Marisa, Paulo Borsatto. Essa situação tira parte da competitividade da rede, que pode ficar sem o item na cor e tamanho mais procurados. "Agora, os novos fornecedores vão entregar os produtos no cabide e com o preço, mas a cor e o tamanho serão separados para cada loja no centro atacadista", diz Borsatto. Segundo ele, as unidades devem ser inauguradas até agosto e vão atender só a Marisa. Os atuais fornecedores, porém, continuarão enviando para os CDs as roupas já separadas por cor e tamanho.


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Pão de Açúcar passa a oferecer carne com código para rastreamento
O Grupo Pão de Açúcar colocou em oito lojas alguns lotes de carne bovina que trazem um QR code (código de barras de duas dimensões) e permitem a consumidores com smartphone com leitor 2D rastrear todo o processo da cadeia produtiva da carne. Para quem não dispõe de um leitor específico, é possível acessar as informações pela internet, por meio de um código alfanumérico. O QR code foi aplicado nas carnes de terneiro e novilho da marca própria Taeq em quatro supermercados e quatro hipermercados em São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza (CE) e Brasília (DF) e permite verificar todo o roteiro percorrido pelos produtos, da produção às gôndolas. O código permite inclusive acessar fotos do ambiente de produção. A produção de carnes Taeq conta atualmente com fornecedores de 40 fazendas rastreadas, número que deve subir para 45 até o fim do ano.

Da redação – Brasília / DF
Máquina de Vendas compra City Lar e consolida posição no país
A Máquina de Vendas, empresa resultante da fusão entre Insinuante e Ricardo Eletro e segunda maior varejista de eletroeletrônicos e móveis do país, fechou a aquisição da City Lar, maior companhia do setor no Norte e no Centro-Oeste, formando a rede com a maior capilaridade do mercado brasileiro. Com a transação, a Máquina de Vendas passa a ter 750 pontos de venda em 281 cidades de 23 Estados, mais o Distrito Federal, com um faturamento consolidado de R$ 6,1 bilhões para este ano. O valor do negócio não foi revelado. A bandeira City Lar será mantida na região Norte e nos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A marca Insinuante continua como bandeira predominante no Nordeste e a Ricardo Eletro, no Sudeste, Goiás e Distrito Federal.

Da redação – São Paulo / SP
Consumidor mantém alta confiança no comércio eletrônico
Pela primeira vez desde que começou a ser apurado em 2009, o Índice de Confiança do e-consumidor registrou o mesmo patamar em dois meses consecutivos. O levantamento, realizado pela e-bit e Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), apurou a opinião 113.948 pessoas que fizeram compras em lojas virtuais brasileiras no mês passado e concluiu que 86,03% delas estão satisfeitas com o desempenho do e-commerce no país. O patamar é igual ao de abril.


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TECNOLOGIA & WEB


Boston / EUA
Lucro trimestral da Oracle cresce com aquisição da Sun
A Oracle informou um lucro trimestral acima do esperado por analistas ontem, dia 24/6, devido ao acréscimo dos resultados da divisão de hardware da Sun Microsystems. A Sun, recentemente adquirida pela companhia, adicionou mais de US$ 400 milhõesao lucro operacional da Oracle, excluindo itens. A Oracle registrou lucro excluindo itens de US$ 0,60 por ação no seu quarto trimestre fiscal de 2010, fechado em 31/3. A expectativa de Wall Street era de US$ 0,54 por ação, nessa base, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S. A receita da companhia teve alta de 39%, para US$ 9,5 bilhões, em linha com as estimativas de analistas, após a entrada da Oracle no mercado de hardware com a compra da Sun por US$ 5,6 bilhões em janeiro. Novas vendas de software aumentaram em 14% em relação ao mesmo período do ano anterior, para US$ 3,1 bilhões. Há 3 meses, a empresa disse que previa um crescimento entre 3% e 13% para as novas vendas.O lucro líquido trimestral subiu para US$ 2,4 bilhões, ou 0,46% por ação, contra US$ 1,9 bilhão, ou US$ 0,38 por ação, um ano antes.

Austin / EUA
Dell diz que foco ainda é o lucro, apesar dos desafios
A Dell anunciou ontem, dia 24/6, que seu foco continua a ser melhorar a lucratividade e diversificar seus negócios, mas investidores expressaram dúvidas sobre a efetividade do plano de recuperação da empresa. As ações da Dell em Nova Iorque mostravam queda de 6,4% às 16h51min (horário de Brasília), depois que a empresa expôs sua estratégia durante uma reunião anual com analistas. No mesmo instante, o declínio no índice S&P de hardware era de 1,4%. A empresa se declarou bem posicionada para desfrutar dos benefícios de um forte ciclo de reposição de equipamentos entre seus clientes empresariais, que substituirão computadores e servidores envelhecidos. Ao mesmo tempo, a Dell continua a enfrentar custos crescentes de componentes e a volatilidade do mercado internacional, e sua margem de lucro provou ser uma preocupação para Wall Street. Lou Miscioscia, analista da Collins Stewart, disse que os investidores não estão sentindo progresso da parte da Dell. "O que os investidores vêm ouvindo não difere muito do que escutavam dois anos atrás", disse. "Os desafios continuam a ser os mesmos." Os executivos da Dell afirmaram que a empresa tinha por objetivo elevar sua receita operacional por meio de uma melhor execução e administração de cadeia de suprimentos, e de ganhos de eficiência em termos de custos, enquanto tenta reduzir sua dependência com relação ao negócio de computadores, que oferece baixas margens, por meio de forte expansão dos segmentos de serviços, servidores e armazenagem. "Estamos operando com estratégia de crescimento", disse o presidente-executivo da companhia, Michael Dell, na reunião com analistas. "O ano passado foi desafiador para a economia mundial, mas este ano estamos vendo um retorno real do crescimento." A Dell anunciou na quarta-feira que prevê alta de 14% a 19% em sua receita no ano fiscal de 2011, com alta de 18% a 23% no lucro operacional antes de itens extraordinários. Foi a primeira ocasião em que a empresa apresentou uma projeção formal de resultados desde 2006. No passado líder entre os fabricantes mundiais de computadores, a Dell ocupa hoje o terceiro posto do ranking, atrás de HP e Acer. A empresa preferiu ceder mercado a participar de guerras de preços que poderiam comprimir ainda mais suas margens. (Agência Reuters)


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Pão de Açúcar passa a oferecer carne com código para rastreamento
O Grupo Pão de Açúcar colocou em oito lojas alguns lotes de carne bovina que trazem um QR code (código de barras de duas dimensões) e permitem a consumidores com smartphone com leitor 2D rastrear todo o processo da cadeia produtiva da carne. Para quem não dispõe de um leitor específico, é possível acessar as informações pela internet, por meio de um código alfanumérico. O QR code foi aplicado nas carnes de terneiro e novilho da marca própria Taeq em quatro supermercados e quatro hipermercados em São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza/CE e Brasília/DF e permite verificar todo o roteiro percorrido pelos produtos, da produção às gôndolas. O código permite inclusive acessar fotos do ambiente de produção. A produção de carnes Taeq conta atualmente com fornecedores de 40 fazendas rastreadas, número que deve subir para 45 até o fim do ano.


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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA


Brasília / DF
Governo começa licitação de portos
O governo começou ontem, dia 24/6, o processo de licitação de portos públicos. A Secretaria de Portos publicou portaria convocando empresas interessadas em elaborar projeto básico e estudo de empreendimento para o novo porto de Manaus/AM. As empresas têm até o final do mês de agosto para registrar os projetos na secretaria. De acordo com o documento, o novo porto terá 376 mil metros quadrados e ficará na área que já foi ocupada pela Siderama - Companhia Siderúrgica da Amazônia -, estatal federal que já foi extinta. Os próximos portos a serem licitados para a iniciativa privada deverão estar localizados na Bahia: um novo porto em Ilhéus (chamado Porto Sul) e a privatização do porto de Aratu, na Bahia de Todos os Santos. A licitação de portos públicos está prevista desde a reforma do setor, em 1993, mas nunca foi feita. O governo espera poder atrair para o negócio os atuais operadores privados de terminais portuários (como os grupos Santos Brasil e Libra, por exemplo) e os grandes usuários de transporte de carga (exportadores e importadores), como mineradoras (Vale, EBX, Bahia Mineração), fabricantes de produtos químicos (Brasken) e empresas do agronegócio.


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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
Capacetes personalizados da Ruby
A marca parisiense Ruby, sediada em Paris, lançou uma coleção de capacetes como se fossem legítimas peças de alta costura. (LEIA MAIS)


Da redação – São Paulo / SP
Shopping Cidade Jardim leva personal shoppers ao Twitter
O Shopping Cidade Jardim, empreendimento de luxo na cidade de São Paulo, colocou no Twitter seu serviço de personal shopper. (LEIA MAIS)


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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Senar capixaba ensina técnica de inseminação artificial de bovinos
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Espírito Santo (Senar/ES) e o Sindicato Rural de Cachoeiro de Itapemirim vão promover, no dia 5/7, no distrito de Flecheiras, em Atílio Vivacqua, o treinamento de Inseminação Artificial de Bovinos. (LEIA MAIS)


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