Edição 336 | Ano II

Brasília / DF
Estatais federais investiram quase R$ 25 bilhões de janeiro a abril
As empresas estatais federais investiram R$ 24,952 bilhões nos quatro primeiros meses do ano, de acordo com o Relatório de Execução do Orçamento de Investimento, elaborado pelo Dest -Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais -, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. O documento foi publicado ontem, dia 31/5, no Diário Oficial da União. Segundo o diretor do Dest, Sérgio Francisco da Silva, os recursos aplicados correspondem a 26,4% da dotação orçamentária para investimentos das estatais neste ano, que é de R$ 94,5 bilhões. De acordo com ele, os investimentos estão sendo feitos "de forma regular e eficiente", principalmente na área de infraestrutura, de modo a acompanhar a retomada do crescimento econômico.
Ele disse que o desempenho das estatais teve como influência a ampliação do volume de crédito concedido pelas instituições financeiras federais como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Na avaliação do diretor do Dest, as estatais dos setores produtivo e financeiro "estão cumprindo o papel de indutoras e financiadoras do crescimento econômico". De acordo com o relatório, o orçamento de investimentos das empresas estatais engloba 35 programas, com destaque para dez do setor de petróleo, oito na área de energia elétrica e seis de transportes. O melhor desempenho foi o da Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social) que já realizou 86,7% da dotação para este ano com modernizações para tornar mais rápida a concessão de aposentadorias.
A maior vinculação de recursos para investimentos é do Ministério de Minas e Energia, que envolve 92,5% do orçamento total das estatais. O percentual foi gasto com os grupos Eletrobras e Petrobras, que obtiveram o segundo melhor desempenho no quadrimestre, com a execução de 27,6% de seus orçamentos. Em terceiro lugar, aparece o Ministério da Agricultura, com execução de 26,8% da previsão anual. (Agência Brasil)

Rio de Janeiro / RJ
Eike Batista quer entrar no setor de banda larga
O empresário Eike Batista, conhecido por seus investimentos nas áreas de mineração e energia via holding EBX, tem interesse em entrar no setor de banda larga por meio de uma eventual parceria com o governo. Segundo o executivo, que participa hoje do Fórum Exame, em São Paulo, seriam necessários investimentos de US$ 10 bilhões para levar a banda larga de 10 mega por R$ 40 a R$ 50 para todos os brasileiros. Batista afirmou que o setor de banda larga é interessante porque os custos unitários caíram muito nos últimos anos. "Não seria tão custoso oferecer internet a R$ 40 para todos. O Brasil merece e necessita", disse.
De acordo com ele, ainda não existem estudos concretos e nenhuma proposta foi apresentada ao governo. Segundo ele, o governo teria de contribuir para que o projeto seja eficiente e isso poderia ser feito por meio de uma Parceria Público-Privada. Na visão do empresário, o setor de telecomunicações está relacionado aos negócios da EBX por tratar-se de infraestrutura. "Acredito que existe um grande potencial para o uso da internet para educação à distância no Brasil", afirmou.
Questionado sobre os planos da EBX de abrir capital, como fez com suas subsidiárias, Batista afirmou que não há necessidade porque a companhia está "mega capitalizada". Na visão do executivo, a crise na Europa não deve comprometer o crescimento do País porque apenas 10% do seu Produto Interno Bruto (PIB) é oriundo de exportações. "O mercado interno vai muito bem, obrigado", afirmou. No caso das exportações, ele acredita que a demanda deve se sustentar porque o Brasil exporta itens que o resto do mundo não tem. O setor de minério de ferro, em que o grupo atua por meio da MMX, tem um cenário positivo devido à forte demanda chinesa, segundo ele. "Os chineses têm falta de matéria-prima", disse. No momento, a subsidiária OSX está construindo um estaleiro em Santa Catarina para atender à demanda da OGX, produtora de petróleo, com aportes de US$ 1,7 bilhão e conclusão prevista para 2012. Batista defendeu que o governo escolha dois a três estaleiros para concentrar a demanda do País, permitindo a obtenção de escala. "Assim seria possível concorrer com qualquer estaleiro da Coreia", disse, durante o evento. Segundo ele, o plano atual de pulverizar a produção em vários estaleiros reduz a eficiência. "Hoje estes estaleiros só produzem equipamentos em partes, o que fica 40% mais caro", disse. (Agência Estado)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia sofrem com crise europeia
Os mercados da Ásia iniciaram o mês no campo negativo. Nesta terça-feira, dia 1/6, as bolsas da região foram influenciadas pelas contínuas preocupações sobre a crise de débito na zona do euro.
- Este foi o caso da Bolsa de Hong Kong, que também seguiu no declínio dos mercados chineses. O índice Hang Seng caiu 268,24 pontos, ou 1,4%, e terminou aos 19.496,95 pontos.
- Já as Bolsas da China sofreram com a possível queda no ritmo de expansão da atividade manufatureira chinesa. O índice Xangai Composto baixou 0,9% e encerrou aos 2.568,28 pontos. O Shenzhen Composto perdeu 1,6% e terminou aos 1.016,54 pontos. O yuan se desvalorizou em relação ao dólar, à medida que aumentou a demanda corporativa pela moeda norte-americana e houve enfraquecimento do euro ante a divisa americana. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,8302 yuans, de 6,8279 yuans do fechamento de segunda-feira.
- Após quatro sessões seguidas de ganhos, a Bolsa de Taipé, em Taiwan, apresentou forte queda. O índice Taiwan Weighted caiu 1,2% e fechou aos 7.289,33 pontos.
- Na Coreia do Sul, a preocupação com a China levou a Bolsa de Seul a fechar em baixa. O índice Kospi perdeu 0,7% e terminou aos 1.630,40 pontos.
- A Bolsa de Sydney, na Austrália, estendeu a retração do pregão anterior, mas ensaiou uma recuperação no final do dia. O índice S&P/ASX 200 terminou com recuo de 0,4%, fechando aos 4.413,1 pontos.
- Nas Filipinas, o índice PSE da Bolsa de Manila cedeu 0,2% e fechou aos 3.266,24 pontos, em linha com as baixas dos demais mercados regionais.
- A Bolsa de Cingapura fechou em baixa por conta das tendências de vendas nos mercados europeus e uma vez que os investidores realizaram lucros dos ganhos auferidos de manhã. O índice Straits Times caiu 1,4% e encerrou aos 2.715,44 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, perdeu 2,6% e fechou aos 2.724,61 pontos, uma vez que os investidores estrangeiros preferiram aplicar seu dinheiro em ativos mais seguros por conta de renovadas preocupações de que mais países europeus possam ter seus ratings rebaixados.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, recuou 1,2% e fechou aos 740,92 pontos, após três sessões de alta. Preocupações sobre a dívida soberana de países da Europa continuaram a elevar o prêmio de risco dos investimentos em ações, enquanto sinais de recuo no crescimento econômico da China enfraqueceram o sentimento.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, recuou 0,2% e fechou aos 1.282,97 pontos, na esteira do fraco sentimento regional; preocupações sobre a recuperação econômica global determinaram que os investidores realizem lucros após os ganhos de segunda-feira.


HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu em baixa nesta terça-feira, e seu índice geral, o FTSE-100, perdeu 5,58 pontos (0,11%), até 5.182,85. O barril de petróleo Brent para entrega em julho abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta terça-feira, cotado a US$ 74,14, US$ 0,51 a menos que no fechamento de segunda.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em baixa nesta terça-feira, e seu principal índice, o DAX 30, perdeu 0,34%, até 5.943 pontos. O euro abriu em alta em relação ao dólar no mercado de divisas de Frankfurt nesta terça-feira, cotado a US$ 1,2280, contra US$ 1,2270 de segunda. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na segunda o câmbio oficial do euro em US$ 1,2307.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em baixa nesta terça-feira, e seu índice seletivo, o FTSE-MIB perdeu 1,29%, até 19.291,21 pontos
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em baixa nesta terça-feira, e seu principal índice, o Ibex-35, perdeu 193,80 pontos (2,16%), até 9.163,70.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu em baixa nesta terça-feira, e seu principal indicador, o CAC-40, perdeu 0,73%, até 3.481,66.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa foi pior aplicação do mês de maio
A Bolsa de Valores foi, mais uma vez, a pior aplicação do mês. Referência para boa parte dos fundos de renda variável, o índice de ações Ibovespa desvalorizou 6,6% em maio, refletindo a forte aversão a risco dos investidores, por conta da crise na Europa. Essa aversão ao risco determinou a habitual fuga para ativos considerados mais "seguros", como a moeda americana, que valorizou frente às demais moedas do planeta, sem exceção do real brasileiro.
Nesse contexto, a taxa de câmbio doméstica valorizou (pela referência do dólar comercial) 4,78% no mês, encimando a lista dos ativos financeiros de maior ganho no período.
O preço da commodity "ouro", outro refúgio habitual em momentos de incerteza, subiu 4,35% no mês. As aplicações de renda fixa não tiveram desempenho tão frustrante como a Bolsa de Valores, mas não conseguiram repor a inflação do período (1,19%, pelo IGP-M). Enquanto a poupança apresentou rentabilidade de 0,55%, os fundos do tipo DI e Renda Fixa tiveram retornos em torno de 0,8%. A taxa do CDB apresentou ganho de 0,75%.


Paris / França
Bolsas europeias perdem 5,8% em maio e têm pior resultado desde fevereiro de 2009
O FTSEurofirst 300, índice que reúne as principais ações europeias, acumula perda de 5,8% em maio, em meio à intensificação dos temores de que a crise de dívida na zona do euro possa comprometer a recuperação econômica global - no pior mês desde fevereiro de 2009. Nesta segunda-feira, contudo, a maioria das bolsas de valores da região encerrou o pregão em alta, devido principalmente a ações de exportadoras alemãs. O rebaixamento do rating da Espanha, porém, pesou sobre papéis listados em Madri.
- O FTSEurofirst 300 fechou em alta de 0,3%, a 1.000 pontos, segundo dados preliminares.
A segunda-feira foi marcada por baixo volume nos mercados de ações europeus por conta de feriados nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha.
- O índice CAC-40, da bolsa de Paris, fechou em queda de 7,50 pontos, ou 0,21%, em 3.507,56 pontos.
- Em Frankfurt, o índice Dax subiu 18,15 pontos, ou 0,31%, terminando o pregão em 5.964,33 pontos.
- Já o índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,39%, a 244,97 pontos, impulsionado pelas ações das montadoras e por papéis do setor de tecnologia. A gigante de softwares SAP subiu 1,54% em Frankfurt. Não houve sessão em Londres por causa do feriado britânico.
A recente queda do euro em meio a temores com a crise da dívida na periferia da zona do euro ajudou a competitividade dos exportadores alemães. Também teve impacto positivo um comentário feito pelo presidente do Federal Reserve de Chicago, Charles Evans, em Seul. Ele disse que os temores com a crise da dívida europeia poderiam levar o Federal Reserve norte-americano a retardar eventuais elevações da taxa de juro dos EUA. No entanto, ele minimizou os efeitos da crise até o momento.
Ao mesmo tempo, no geral, os mercados europeus não foram afetados nesta segunda pelo corte do rating da Espanha pela agência de classificação de risco de crédito Fitch, anunciado na sexta-feira, depois do fechamento das bolsas de valores da Europa naquele dia.
"O mercado reagiu com relativa calma ao rebaixamento do rating soberano da Espanha pela Fitch. A Moody mantém o rating AAA para a Espanha e o da S&P é AA", declarou Dominique Barbet, economista do BNP Paribas, e, nota enviada hoje a investidores. Segundo ele, o rebaixamento não chega a ser surpreendente, mas o momento, sim, pois o corte ocorre depois de o governo ter anunciado um sério plano de austeridade fiscal.
A bolsa de valores de Frankfurt fechou em alta mesmo depois da inesperada renúncia do presidente da Alemanha, Horst Koehler. As ações da Volkswagen lideraram os ganhos em Frankfurt, encerrando a sessão em alta de 2,21%. Os papéis da Daimler avançaram 1,74% depois de o Commerzbank ter elevado a meta de preço da montadora. As ações da Basf subiram 0,49% em meio a uma reação positiva dos traders às mudanças em alguns cargos na companhia.
Na França, as ações do BNP Paribas e do Société Générale lideraram as perdas, caindo 1,45% e 1,41%, respectivamente, apesar de notícias segundo as quais ambos os bancos estariam de olho na fatia de 70% que o Allied Irish Banks detém no banco polonês Zachodni WBK. Na direção oposta, as ações da Pinault-Printemps Redoute subiram 1,26% e os papéis da Bouygues, que divulga amanhã o balanço do primeiro trimestre, fecharam em alta de 1,07%.
No domingo, o ministro do Orçamento, François Baroin, declarou que a França precisa executar seus planos de cortes nos gastos e reduzir seu déficit para manter sua classificação de crédito AAA. "O objetivo de manter a classificação AAA é um esforço e, em parte, condiciona as políticas que nós queremos ter para economizar", afirmou ele à televisão francesa Canal Plus. "Nós temos que manter nossa classificação AAA e reduzir nosso endividamento para evitar nos tornarmos muito dependentes dos mercados", acrescentou Baroin.
- Em Madri, o índice Ibex-35 fechou em queda de 66,10 pontos, ou 0,70%, a 9.359,40 pontos. Na sexta-feira, depois do fechamento dos mercados na Europa, a agência de classificação de risco de crédito Fitch rebaixou o rating da Espanha de AAA para AA+.
- Ainda na periferia da zona do euro, o índice composto ASE, da bolsa de Atenas, recuou 19,44 pontos, ou 1,24%, terminando o pregão em 1.550,78 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI-20 subiu 3,93 pontos, ou 0,06%, fechando em 7.072,01 pontos; já o PSI Geral caiu 0,99 pontos, ou 0,04%, encerrando a sessão em 2.509,41 pontos.


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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Executivos do Itaú Unibanco fazem acordo com CVM sobre investigação
A CVM - Comissão de Valores Mobiliários - informou ontem, dia 31/5, que aceitou acordo proposto pelos banqueiros Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles para extinguir um processo administrativo relacionado à união entre Itaú e Unibanco. Setubal apresentou proposta de pagamento à CVM no valor de R$ 267,6 mil, "equivalente ao dobro do ganho potencial por ele obtido nas operações questionadas".
Segundo o comunicado, Setubal foi investigado por ter adquirido 40 mil ações preferenciais de emissão da Itaúsa Investimentos S.A., então controladora do Banco Itaú, nos dias 23 e 24 de outubro de 2008, antes da divulgação do fato relevante sobre a reorganização societária que resultou na criação do Itaú Unibanco, no início de novembro daquele ano. Moreira Salles e outros dois administradores do Unibanco, Israel Vainboim e Francisco Eduardo de Almeida Pinto, apresentaram proposta de pagamento no valor de R$ 150 mil cada. "Eles foram investigados... por terem aprovado, em 24 de outubro de 2008, o aumento do limite de recompra de ações que podiam ser adquiridas no âmbito do programa de recompra, para 40 milhões de units, quando supostamente existia a intenção em promover a reorganização societária que resultou na criação do Itaú Unibanco", acrescentou o comunicado. "Com a aceitação pelo Colegiado dessas propostas, os processos ficarão suspensos em relação aos compromitentes e, após o cumprimento das obrigações assumidas, serão extintos em relação a eles", explicou a CVM. As propostas de acordo foram aprovadas em reunião do colegiado da CVM realizada no dia 13/4.
Outro lado - Em nota, o Itaú Unibanco afirma que a recompra das próprias ações pelo Unibanco aconteceu como defesa contra um ataque especulativo que ocorreu contra os papéis. "O preço de suas ações apresentava, no final de outubro, grande instabilidade e volatilidade, com fortes indícios de ataque especulativo contra as mesmas. Foi neste ambiente que o então presidente do banco, Pedro Moreira Salles, e os então conselheiros Francisco Pinto e Israel Vainboim aprovaram no Conselho de Administração o aumento do limite de ações que poderiam ser adquiridas no âmbito dos programas de recompra." De acordo com o texto, no momento da compra não havia qualquer decisão sobre a associação entre os dois bancos, cujas negociações já ocorriam há 15 meses.
No caso das aquisições dos papéis da Itaúsa por Roberto Setubal, a instituição afirma que elas "fazem parte de investimento habitual e legítimo do mesmo e se justificam em virtude do contexto da época, em que os preços das ações das empresas caíram abruptamente, incluindo as da Itaúsa. Os valores totais adquiridos foram pouco expressivos e, até por não se tratar de investimento especulativo, as ações não foram vendidas posteriormente." Ainda na nota, o Itaú Unibanco afirma que, considerando os pequenos valores envolvidos e a fim de resolver rapidamente a questão, os quatro executivos optaram por celebrar o Termo de Compromisso com a CVM. (Agência Reuters)


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INDÚSTRIA

São Paulo /SP
CNI aponta que expectativa da construção civil cresceu em maio
O otimismo com o desempenho da economia brasileira continua em alta entre os empresários da construção civil - o que reflete positivamente na expectativa para o setor -, de acordo com os dados da Sondagem da Construção Civil, divulgada pela CNI - Confederação Nacional da Indústria – ontem, dia 31/5. A expectativa positiva dos empresários em maio ficou em 66,4 pontos, contra os 66 pontos registrados em abril. A expectativa apurada refere-se aos próximos seis meses em relação ao nível de atividade do segmento.
As compras de matérias-primas e de novos empreendimentos e serviços também tiveram aumento na expectativa devido a boas perspectivas do mercado. O indicador que prevê as compras de matérias-primas atingiu 65,1 pontos em maio e o de novos empreendimentos e serviços ficou em 66 pontos. Conforme os dados, a evolução do nível de atividade do setor continuou crescendo em abril. O indicador ficou em 53,9 pontos, ante 55,8 pontos registrados em março. Somente as pequenas empresas registraram ligeira queda de 51,4 pontos, em março, para 49,9 pontos, em abril, o que não indica baixa, segundo a CNI, mas estabilidade.
O nível de atividade efetivo esteve acima do usual para o mês durante os quatro primeiros meses do ano. Em abril, o indicador situou-se em 53,8 pontos ante os 55 pontos de março. Os dados da Sondagem Industrial variam de zero a cem. Valores abaixo de 50 pontos indicam evolução ou expectativa negativa e, acima de 50 pontos, evolução ou expectativa positiva. A pesquisa foi feita entre 30 de abril e 20 de maio, com 329 empresas, de 16 estados e do Distrito Federal. Das empresas analisadas, 171 são de pequeno porte, 124 são médias e 34 são grandes.

Da redação – São Paulo / SP
Nanotecnologia amplia presença no mercado de higiene pessoal e beleza
A empresa de nanotecnologia Inventiva aposta no mercado de cosméticos e já colhe resultados. O aporte inicial foi de R$ 850 mil em 2008. Para este ano, a empresa se prepara para investir R$ 450 mil em novas tecnologias. " Até o final do ano, teremos no mercado cerca de 30 produtos desenvolvidos para ao setor de cosméticos que vão desde ativos para retirar manchas de peles até os destinados ao rejuvenescimento", afirma a sócia da empresa, Renata Faffin. A partir desses novos produtos e investimentos, a Inventiva pretende dobrar sua produção, que em 2009 foi de 50 litros. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Cosmetologia, Alberto Keidi Kurebayashi, outro nicho que cresce no Brasil são o de produtos naturais, porém ele afirma que é muito cedo para fornecer dados sobre a participação do segmento no setor de cosmético no Brasil. O diretor de negócios da Beraca, empresas de produtos naturais, presente no mercado há mais de 40 anos, concorda com o presidente da entidade que não há dados consolidados no setor, mas tem uma projeção positiva de seus negócios. " Este ano, temos o objetivo de crescer cerca de 14%. No mercado mundial este nicho já representa 12%", afirma ele. No ano anterior a Beraca teve um faturamento de R$ 100 milhões. Para 2010 prevê o lançamento de quatro linhas. Atualmente a empresa exporta 35% da sua produção total. A produção da companhia é de 500 toneladas e pode alcançar duas mil toneladas na fábrica localizada na Amazônia.


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AGRONEGÓCIOS

Da redação – Brasília / DF
Cancelada a atualização dos índices de produtividade rural
O Governo Federal desistiu de promover a atualização dos índices de produtividade agropecuária usados como parâmetro nos processos de desapropriação de terras para a reforma agrária. A forte resistência da bancada ruralista no Congresso e a rejeição unânime de parlamentares peemedebistas foram decisivas para o recuo tático do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os novos índices obrigariam produtores rurais a elevar a produção rural, mesmo em anos de crise, para cumprir requisitos de utilização da terra (GUT) e de eficiência da exploração (GEE). Se o percentual não fosse atingido, o produtor poderia ter sua propriedade desapropriada para fins de reforma agrária. O que é considerado injusto pelo setor rural. “O setor primário brasileiro é o único do qual é exigido o índice de produtividade. Então, cancelar essa atualização é um alívio para os produtores. Aqui não temos condições de fazer investimentos para aumentar a produção. É preciso que o Governo nos dê condições e recursos para esse fim”, afirma o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo – Faes, Júlio Rocha.
Números rurais - Os produtos agrícolas do Brasil são taxados com 19% de impostos, enquanto em outros países a taxa é bastante inferior. Nos Estados Unidos, por exemplo, os impostos sobre os insumos não passam de 5%. E, como se não bastasse, no exterior, todos os riscos ambientais e fitossanitários são financiados pelo governo. O setor rural responde por 1/3 do PIB e das exportações brasileiras. O país possui cerca de 5 milhões de propriedades rurais, sendo que 80% delas estão nas mãos de pequenos produtores. (Fonte: Iá! Comunicação)

São Paulo / SP
Avicultura brasileira sente impacto da crise europeia
A venda de carne de frango para a Europa caiu 15% no primeiro quadrimestre deste ano em consequência de uma série de fatores. Um deles é a instabilidade gerada pela crise na Grécia e em outros Países com seu balanço afetado: Espanha, Portugal e Itália. O outro é de ordem fiscal: a Europa mudou a conceituação de carnes frescas "fresh meat" e modificou a taxação do peito de frango brasileiro.
Esta alteração de taxação implica em fazer uma compensação ao Brasil através do regime de cotas - matéria que já é objeto de negociação com Bruxelas. O Brasil está concluindo um estudo para a abertura de um painel na Organização Mundial do Comércio (OMC) para discutir a decisão da União Europeia em criar mais restrições ao ingresso da carne de frango naquele continente. Essa posição é defendida pelo presidente da Associação Catarinense de Avicultura (Acav), Clever Pirola Ávila, pois indústrias e criadores catarinenses são os mais prejudicados pelo protecionismo do velho mundo. O dirigente entende que mudar a conceituação do produto e aumentar a tributação é claramente uma medida de injustificada retaliação comercial contra a qual o Brasil deve se insurgir. "Os Europeus continuam a aplicar medidas protecionistas para beneficiar o produtor local, camufladas como ajustes técnicos", observou Ávila.
Para o presidente da Acav, a solução é encontrar outros mercados ou ampliar a venda de carne de frango para alguns dos 127 países para os quais o Brasil exporta. O país já está fazendo isso com o Canadá, a Ásia e a África. Mas, esse desafio é grande porque, além de barreiras protecionistas, a situação cambial - com o real sobrevalorizado em relação ao dólar - faz o produto brasileiro perder competitividade.
De janeiro a abril deste ano, o Brasil exportou 1,16 milhão de toneladas que renderam 1,99 bilhão de dólares. O volume baixou 1,43% e a receita aumentou 18%. Santa Catarina, maior Estado exportador, vendeu 307 mil toneladas e faturou 594,5 milhões de dólares. Com informações da assessoria de imprensa da Acav. (Agência Safras)


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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
GM vai investir R$ 700 milhões em São Caetano
A GM - General Motors - divulgou ontem a tarde, dia 31/5, que vai investir mais R$ 700 milhões na unidade de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, montante que vai se somar aos R$ 1,35 bilhão já anunciados em março, totalizando R$ 2,05 bilhões na modernização da planta e na adequação à produção de novos modelos. O presidente da montadora no Brasil e no Mercosul, Jaime Ardila, anunciou que a montadora vai produzir nesta unidade, a partir de junho de 2012, um modelo totalmente desenvolvido no país. O carro se juntará aos dois sedãs que entrarão na linha de montagem na segunda metade de 2011 e a mais um produto que será fabricado a partir de setembro, que faz parte do projeto Viva - cujo primeiro veículo lançado foi o Agile.
Questionado sobre qual seria o segmento do novo modelo, Ardila disse apenas que "não é pequeno, mas não dá para falar muito mais." A capacidade instalada da planta de São Caetano já está no limite de 220 mil unidades por ano, em dois turnos. Por isso, para incluir os quatro novos modelos, será preciso decidir se haverá apenas elevação de horas extras, adoção de um terceiro turno, trabalho aos sábados, ampliação da unidade ou investimentos para remover alguns gargalos. Atualmente, a fábrica produz o Vectra, o Astra e o Classic, que podem sair da linha de montagem para dar lugar aos novos modelos.
O executivo afirmou que a indústria automotiva deve fechar o mês de maio com entre 245 mil e 250 mil unidades emplacadas. "É uma ressaca natural do fim do incentivo tributário", afirmou. Em abril, foram licenciados 277.843 veículos, o que inclui automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões. O recorde do setor pertence a março (353.738), último mês com redução da alíquota de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
Completando o investimento total de R$ 5,07 bilhões no Brasil, para o período de 2008 a 2012, a GM já investiu R$ 1,4 bilhão em Gravataí/RS, R$ 800 milhões no Complexo de São José dos Campos/SP, R$ 600 milhões no centro tecnológico de São Caetano e no campo de provas de Indaiatuba/SP, entre outros. No acumulado do ano até abril, a GM respondeu por 20,41% dos automóveis e comerciais leves emplacados no país, ocupando a terceira posição, praticamente empatada com a Volkswagen (20,46%), de acordo com os dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), que aponta a Fiat na liderança (22,36%).
Outras montadoras - Segundo a Anfavea (associação das montadoras), os investimentos da indústria automobilística brasileira entre 2010 e 2012 devem somar US$ 11,2 bilhões, bem acima do triênio anterior (2007 a 2009), quando ficaram em US$ 8,1 bilhões. Os recursos serão direcionados para o desenvolvimento de produtos, tecnologia e melhoria de processos, mas o dirigente não detalhou em quanto seria ampliada a capacidade instalada do setor, que atualmente está em 4,3 milhões de veículos. No ano passado, foram produzidos 3,2 milhões.
A Volkswagen anunciou aportes de R$ 6,2 bilhões para o período de 2010 a 2014, o maior já feito no Brasil. Já a concorrente Fiat vai investir neste ano cerca de R$ 1,8 bilhão para concluir o plano previsto para o período de 2008 a 2010 (R$ 5 bilhões). A Ford divulgou aportes de R$ 4,5 bilhões para o intervalo de 2011 a 2015, e a Renault, R$ 1 bilhão entre 2010 e 2012.


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VAREJO & SERVIÇOS


Da redação – São Paulo / SP
Doctor Cooler aposta em crescimento de vendas por causa da Copa
A Doctor Cooler, de Rio Claro/SP, aposta em produtos como coolers, porta CDs em formato de latinha e caneca de chope, entre outros. Para a Copa do Mundo de 2010, a empresa terá como carro chefe os coolers comemorativos como carro chefe. Durante o período da Copa do Mundo, a marca prevê a venda de cinco mil peças com o tema. Para ampliar as vendas, a Doctor Cooler desenvolveu promoções em redes de supermercados, lojas de materiais para construção, e-commerce e lojas de utilidades domésticas. A empresa teve um aumento de mais de 150% em suas vendas no primeiro quadrimestre de 2009 e a meta para este ano é dobrar suas vendas em relação ao ano passado.

Da redação – Curitiba / PR
Yoguland quer fechar ano com 20 franquias
A rede de yogurterias Yoguland abriu sua loja piloto em agosto de 2009, em Curitiba/PR; e sua primeira franquia no final do ano. Hoje com seis unidades em operação no Paraná, São Paulo e Santa Catarina, a empresa pretende abrir mais três lojas até julho e fechar o ano com 20 lojas, incluindo pontos de venda em outras cidades, como Recife/PE e Campo Grande/MS.

Londres / Inglaterra
Spar aumenta vendas em 5,5% no ano
O grupo holandês Spar, uma das mais importantes Centrais de Negócios do mundo, apresentou um aumento de 5,5% em suas vendas globais no ano passado, para 28,5 bilhões de euros. O destaque ficou para a divisão austríaca do grupo, com um faturamento de 11,3 bilhões de euros. Houve forte crescimento em países como Dinamarca (23%) e África do Sul (14%). (Agencia Reuters)


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COMÉRCIO EXTERIOR

Belo Horizonte / MG
Receita da exportação de madeira e derivados cresce 87,5% em MG
A exportação de madeiras e derivados, nos primeiros quatro meses de 2010, gerou receita da ordem de US$ 242,9 milhões para Minas Gerais. O resultado é 87,5% superior ao registrado em igual período de 2009, informa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/Secretaria de Comércio Exterior (MDIC/Secex). De acordo com a Superintendência de Política e Economia Agrícola (Spea) da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, que analisou os dados, com esta receita de exportação, o setor de madeiras e subprodutos alcançou a segunda posição entre os principais grupos de produtos exportados pelo Estado, com participação de 12,2% nas exportações do agronegócio mineiro.
“Nos primeiros quatro meses de 2009, esta posição era ocupada pelo grupo carnes, que no quadrimestre de 2010 assumiu a terceira posição”, diz Márcia Aparecida de Paiva Silva, assessora técnica da superintendência. Ela acrescenta que o café respondeu por 55,3% das exportações do setor no período e ficou em primeiro lugar entre os principais grupos de produtos exportados. “Já o açúcar, outro produto de destaque das exportações do agronegócio mineiro, ficou em quarto lugar, com participação de 9,8% nas exportações mineiras do agronegócio”, informa a assessora.
Em volume, o crescimento das exportações de madeiras e derivados foi de 7,8%, passando de 380,7 mil toneladas para 410,2 mil toneladas, na comparação entre o primeiro quadrimestre de 2009 e o de 2010. Para Márcia Silva, “o crescimento mais expressivo da receita das exportações em relação ao volume exportado explica um fato evidenciado para as exportações totais do agronegócio mineiro, no primeiro quadrimestre de 2010: sinais de aquecimento da demanda externa”.
Pasta química - Márcia Silva ainda observa que o principal produto exportado do segmento – pasta química de madeira – rendeu ao Estado US$ 239,1 milhões, cifra equivalente a 98,4% das exportações mineiras de madeiras e derivados, nos primeiros quatro meses de 2010. Esse produto foi destinado a 13 países, principalmente China, Holanda e Japão, que captaram juntos cerca de 60,8% das exportações mineiras de pasta química de madeira. A assessora considera que o aquecimento das exportações do setor pode ser explicado pelo aumento dos preços em dólar, no mercado internacional, aliado à maior diversificação de mercados. No primeiro quadrimestre de 2009, dez países importaram o produto mineiro e os principais países de destino, China, Holanda e Japão, importaram o equivalente a 71,5% das exportações mineiras.
De acordo com avaliação da Spea, nos primeiros quatro meses de 2010, Minas Gerais foi o terceiro principal Estado exportador de pasta química de madeira, com participação de 17,2% nas exportações brasileiras do produto: US$ 1,4 bilhão. O Estado da Bahia, em primeiro lugar, registrou participação de 27,9%, e o Espírito Santo participou com 23,1%. Principal produto das exportações brasileiras de madeiras e subprodutos, a pasta química de madeira respondeu por 47,4% das exportações totais do setor brasileiro (US$ 2,9 bilhões), no primeiro quadrimestre de 2010.
Produção sustentável - “Um fato que favorece o crescimento da participação mineira no mercado internacional de produtos florestais é a vasta extensão territorial do Estado ocupada por florestas plantadas”, observa Guilherme de Oliveira Mendes, superintendente de Desenvolvimento Rural Sustentavel da Secretaria da Agricultura. “A produção mineira de florestas plantadas com eucalipto e pinus ocupa um território de 1,4 milhão de hectares em Minas”. Segundo o superintendente, entre 2004 e 2008 o crescimento da área ocupada com florestas plantadas no Estado foi da ordem de 19,6%, alcançando 2,42% da área total do Estado. Mendes diz ainda que o mercado externo de madeira e derivados tem boa perspectiva de crescimento, acompanhando a recuperação econômica mundial. “Uma oportunidade que emerge e pode representar também uma alternativa para o aumento da rentabilidade dos produtores é a certificação de produtos florestais, pois a consciência ambiental é crescente em todo o planeta”, finaliza. (Fonte: Assessoria de Imprensa da SEAPA - Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais)


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TECNOLOGIA & WEB


Madrid / Espanha
E-commerce movimenta US$ 500 bilhões no mundo
Um estudo realizado pela consultoria Everis e pelo Centro de Estudos Latinoamericanos da Universidade de Navarra, na Espanha, mostra que as vendas pelo comércio eletrônico somaram US$ 502,1 bilhões em todo o mundo no ano passado, um incremento de 4,5% em relação ao ano anterior e o dobro do valor registrado em 2004. De acordo com o relatório, o tíquete médio subiu 3,3% na comparação anual, para US$ 73; e 82,3% das vendas se concentraram nos países da União Europeia e da OCDE. Dos 17,7% restantes, que correspondem aos países em desenvolvimento, três quartos foram movimentados no Brasil, Rússia, Índia, China, Indonésia e Turquia. O Brasil respondeu por 1,7% do volume mundial de vendas via e-commerce, com um aumento de 254% no faturamento nos últimos cinco anos. (Agência EFE)

Da redação – São Paulo / SP
E-commerce cresce 40% no Brasil no Dia dos Namorados
Números da e-bit indicam que as vendas online para o Dia dos Namorados deverão alcançar R$ 550 milhões neste ano, 40% mais que no mesmo período do ano passado. As categorias mais procuradas deverão ser TVs de tela plana, Informática (especialmente notebooks), Perfumes e Cosméticos, Flores e Cestas e Telefonia Celular. O tíquete médio deve chegar a R$ 375 neste ano, contra R$ 330 no Dia dos Namorados de 2009.

Da redação – São Paulo / SP
Microsseguro e relacionamento via web: os novos desafios das seguradoras
As companhias de seguros brasileiras precisam se preparar para a chegada do microsseguro e para o aumento do relacionamento pela internet. Esta é a opinião de Mauricio Ghetler, consultor de TI e diretor de Marketing da I4PRO, empresa especializada em TI para seguradoras. Na visão do especialista, o microsseguro exigirá que as seguradoras prestem atendimento direto ao segurado por um modelo altamente eficiente e de baixo custo, o que as levará a ampliar a relevância do canal internet. "Os bancos investiram pesado no relacionamento eletrônico com o cliente já na década de 90. As seguradoras, por outro lado, sempre contaram com atendimento humano. Agora, com o advento do microsseguro, vários serviços das companhias de seguros vão ter de migrar para a internet, senão a conta não fecha", acredita Ghetler.
Um grande desafio para as seguradoras será o design e robustez de seus sistemas, muitas vezes despreparados para tratar a "selva da internet" e suportar a elevação da demanda de acesso, segurança e simplicidade de uso. "A massificação dos negócios `obrigará` as companhias a ampliarem a oferta de serviços online, com um acompanhamento sistêmico mais detalhado desse relacionamento. Com isso, as organizações ficarão mais expostas a potenciais riscos, que podem colocar tudo a perder se estas não estiverem bem estruturadas", alerta Ghetler. Outro motivo que norteia essa preocupação tem como base o Relatório Global de Ameaças à Segurança na Internet, da fabricante de software Symantec. Segundo o documento, o Brasil é o terceiro país do mundo com mais fraudes online e ataques baseados na web, atrás apenas dos Estados Unidos e da China.
Em 2009, foi o país de onde se originou o maior volume de spam na América Latina, com 54% do total. Globalmente, ocupou o segundo posto em termos de origem de spam, com 11% do volume mundial. Além disso, os brasileiros assumiram o terceiro posto em potencial de por vírus e o quarto posto em potencial de infecções por worms. "Esses dados apenas confirmam que a segurança intrínseca de alguns sistemas expostos à Internet não é satisfatória. Com a entrada do microsseguro, o cenário tende a piorar para as seguradoras - que ainda estão ganhando maturidade no canal - devido ao maior volume de troca de informações e ao incremento da complexidade no relacionamento", afirma Ghetler.
Apesar de pessimista, o consultor lembra que existem bons exemplos no mercado financeiro nacional, que foi o primeiro a enfrentar essas dificuldades. "O segmento de seguros precisa aprender com alguns bons exemplos do mercado financeiro, que desenvolveu sistemas mais confiáveis como os internets bankings, que periodicamente se atualizam", finaliza. Outro bom exemplo é relacionado à distribuição de material em redes ponto a ponto (P2P) para evitar eventuais quebras de direitos autorais. Esse foi o maior responsável pelo declínio dos incidentes de segurança na internet, que no primeiro trimestre deste ano ficou acima de 28 mil. Apesar de elevado, o montante representa uma redução de 87% na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados do Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br). Mas o levantamento mostra também que as notificações de ataques a servidores web cresceram 13% em relação ao último trimestre de 2009 e 42% em comparação ao mesmo período do ano passado. Já os relatos sobre Cavalos de Tróia, vírus utilizados para furtar informações e credenciais, cresceram 12% em relação ao mesmo período de 2009. (Fonte: Studio DPI Comunicação Integrada)


Nova Iorque / EUA
Twitter já atingiu a marca de 15 bilhões de mensagens
3 meses após ter atingido a marca de 10 bilhões de tweets , o serviço de microblogging Twitter cresceu mais de 50% e já ultrapassou as 15 bilhões de mensagens, segundo relatório divulgado esta semana. O tweet #15,000,000,000 está escrito em japonês, e foi postado há dois dias, no sábado 29 de maio, pelo usuário @EGRK ( twitter.com/ EGRK /status/15000000000 ). O número é prova cabal do acelerado crescimento do serviço. O microblog conseguiu seu primeiro bilhão de mensagens pouco antes de completar dois anos, em novembro de 2008. Depois, levou somente mais onze meses para chegar aos cinco bilhões, em outubro de 2009. O tempo para dobrar essa marca, ultrapassando dez bilhões de mensagens, caiu para cinco meses e, agora, mais cinco bilhões em apenas três meses.
O rápido crescimento é fruto dos recentes investimentos do microblog na intgração do serviço com operadoras de celular nos Estados Unidos e Europa. Segundo a própria empresa num post em seu blog , o Twitter quer se tornar “um dos maiores vetores de emissão de mensagens SMS do mundo”. Também em seu blog anunciou a aquisição de duas empresas de infra-estrutura de celular – em especial a Cloudhopper ( cloudhopper.com ), cuja aquisição foi bastante festejada – , o que facilitaria a conexão do serviço com a rede celular mundial. “O Twitter processa perto de um bilhão de menagens de SMS por mês e esse número esta crescendo no mundo todo, em países como a Indonésia, Austrália, Reino Unido e Estados Unidos. Mais países pegarão essa onda”, completa.
Além deste recorde, pela primeira vez, desde seu lançamento (em março de 2006) o Twitter divulgou seus números, que marcam mais de 105 milhões de usuários registrados e a criação de 300 mil novas contas por dia, informa o site de negócios do jornal The Australian. O site Mashable reforça que, mesmo sendo uma contagem imprecisa, devído a inúmeros ajustes no sistema de contagem de tweets que o serviço sofreu, o número real é bastante próximo ao apresentado, um indicativo da força da rede.


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TELECOM & ENERGIA

Nova Iorque / EUA
Atualização no Skype para iPhone permite ligações via 3G
A empresa por trás do aplicativo de comunicação Skype anunciou neste domingo uma atualização oficial para a versão do iPhone que permite ligações através da tecnologia 3G. Uma SDK do iPhone permitindo o desenvolvimento de programas que fizessem chamadas através da rede 3G tinha sido apresentada em janeiro deste ano. Quatro meses depois, a Skype lançou uma nova versão de seu software para o telefone portátil da Apple, utilizando essa novidade.
Segundo o blog oficial da ferramenta, o update inclui melhorias no sistema de som em ligações entre clientes Skype, aumentando sua qualidade. A atualização contempla telefones iPhone 3GS ou iPod Touch da segunda geração em diante. “Estamos muito animados sobre isso, pois sabemos que ser capaz de usar o Skype quando você está longe de sua casa ou escritório é importante.” – diz Peter Parkes, responsável pelo blog. De acordo com o site WifiTalk , o software está mais rápido e sofreu algumas alterações em sua interface, permitindo ao usuário o acesso rápido ao teclado de discagem, melhorando sua usabilidade.
Além disso, essa nova versão apresenta um indicador de força de sinal 3G, que pode ajudar os usuários a escolher o melhor momento para fazer suas ligações, uma vez que quanto melhor a conexão, maior a qualidade da chamada. A empresa ainda não tem informações concretas a respeito dos valores cobrados, mas pode garantir que até o final de 2010 as chamadas 3G feitas entre seus usuários serão totalmente gratuitas.
Hoje já é comum a utilização da ferramenta para fazer ligações através de redes WiFi sem custo. Para isso é necessário utilizar aparelhos compatíveis com este modelo de rede sem fio. Vale lembrar que esse não é o primeiro programa feito para o iPhone que permite a comunicação de voz através da rede 3G. O Aplicativo Fring teve essa funcionalidade implementada ainda em janeiro deste ano. O download do Skype para iPhone pode ser feito através do link http://bit.ly/amMQnC . (Agência EFE)


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MERCADO DE LUXO

Da redação – São Paulo / SP
Audi A9 apresenta modelo híbrido
Em breve, os carros de luxo podem começar também a receber traços mais “eco-friendly”. O designer espanhol Daniel Garcia desenvolveu um carro conceito com base no Audi A9, mas com configurações híbridas. (LEIA MAIS)


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MÍDIA

Da redação – Porto Alegre / RS
Publivar.On está de sede nova
A Publivar.On, empresa de comunicação gaúcha que atua há mais de cinco anos no mercado brasileiro, está de sede nova. (LEIA MAIS)


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ARTIGOS - Conheça nossos especialistas


- Clipping, o desafio das assessorias de imprensa, por Aline Wolff da Fontoura (LEIA)

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