Edição 333 | Ano II

São Paulo / SP
Economia cresceu 3,6% no 1º trimestre
A economia brasileira cresceu em ritmo forte no primeiro trimestre, aponta o PIB - Produto Interno Bruto - mensal calculado pelo Itaú Unibanco. De acordo com o indicador, a expansão foi de 3,6% nos três primeiros meses do ano, na comparação com o quarto trimestre de 2009. As projeções do banco para a economia, que levam em conta outros indicadores além do dado do PIB mensal, apontam para ritmo levemente menor de alta, de 3%. Ainda assim, o aumento resultaria em um crescimento anualizado de 12%. "Mas nós não estamos achando que vai continuar nesse ritmo ao longo do ano", afirmou Ilan Goldfajn, economista-chefe da instituição financeira.
Segundo as estimativas, o crescimento desaceleraria para algo em torno de 1% na comparação trimestre contra trimestre anterior, influenciado pelo fim dos estímulos fiscais dados pelo governo, como a redução do IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados - para veículos e linha branca, em março. Ainda assim, o crescimento neste ano será puxado pela demanda doméstica, de acordo com a equipe econômica do banco.
Nesse ritmo, a economia brasileira fecharia o ano em expansão de 7,5%. Goldfajn ressalta, porém, que esse ritmo de alta não é sustentável nos próximos anos e que a elevação do PIB deve desacelerar para 4,8% em 2011. "A capacidade ociosa que havia na crise foi eliminada rapidamente. Se a economia mantiver esse ritmo [de 3% trimestralmente], os riscos inflacionários sobem muito", afirmou Aurélio Bicalho, economia do Itaú Unibanco. Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o PIB teve variação positiva entre 2% e 2,5% no primeiro trimestre, na comparação com os três meses anteriores. Ele admitiu, no entanto, que já houve desaceleração no nível de atividade no segundo trimestre. O governo prevê crescimento de 5,5% do PIB neste ano, de acordo com o Orçamento da União. O mercado, de acordo com a pesquisa Focus deste semana, projeta expansão de 6,46%.


São Paulo / SP
Brasil ocupa a 68ª posição em ranking mundial de banda larga
O Brasil está em 68ª posição em no ranking global de velocidade de banda larga, o Net Index, divulgado ontem a tarde, dia 26/5. A velocidade média de download no país é de 3,4 Mbps. O primeiro lugar é da Coréia do Sul, com 34,19 Mbps, seguido da Letônia (24,30 Mbps), Moldávia (21,55 Mbps) e Japão (20,35 Mbps). A colocação do Brasil é pior do que o dos países Gana (44), Singapura (31) e Eslovênia (34), por exemplo. Na América do Sul, apenas o Chile é mais rápido: número 53 do ranking, com uma velocidade de 4,78 Mbps. A Argentina aparece somente no 98º lugar. Elaborado pela Ookla, especializada em testes de conexões de internet, o ranking classifica os países de acordo com os testes de velocidade feitos apenas por usuários domésticos de banda larga. A listagem com todos os países e outras informações adicionais estão no site do ranking

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INDICADORES ECONÔMICOS

São Paulo / SP
Ipea aponta que taxa de investimento público é a maior desde 1995
Uma pesquisa do Ipea - Instituto de Política Econômica Aplicada -, ligado ao Ministério da Fazenda, aponta que o nível de investimento público na economia do país, em proporção do PIB (total das riquezas produzidas), é o maior desde 1995. Segundo levantamento do instituto, os investimentos federais somaram recursos equivalentes a 4,38% do PIB em 2009, ante 3,71% em 2008 e 2,93% em 2007. A pesquisa mostra que o investimento público aumentou, proporcionalmente, como reação à crise mundial de 2008. Entre 1995 e 1998, a taxa média foi de 3,62% (do PIB), recuando para 2,73% nos períodos de 1999 a 2002 e de 2003 a 2006. Essa taxa somente a volta a subir entre os anos de 2007 a 2009, quando atinge 3,68%. O instituto considera como investimento público federal não somente o montante aplicado pela União, mas também as transferências para Estados e municípios (destinadas à realização de obras), além dos investimentos das empresas estatais. O estudo, que faz parte do boletim "Conjuntura em Foco", divulgado hoje, traz uma crítica explícita às gestões anteriores em relação ao investimento público. "Esse desempenho contrasta com a tradicional reação federal diante de crises internacionais - quando os cortes no orçamento federal eram tidos como instrumentos básicos de ajuste e o investimentos públicos considerados como a rubrica prioritária para a compressão de despesas - e inaugura uma nova fase de postura fiscal antíciclica, apoiada na defesa da produção e do emprego, radicalmente diferente de períodos anteriores", avalia a equipe de economistas do Ipea. (Agência Estado)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas

Tóquio / Japão
Investidores buscam ações abatidas e alavacam Bolsas da Ásia
As principais Bolsas asiáticas subiram nesta quinta-feira, dia 27/5, com os investidores ainda aproveitando ações muito abatidas recentemente enquanto persiste a cautela em relação à crise de dívida da Europa. O Financial Times publicou que a China está revisando seus investimentos em bônus da zona do euro por conta da crescentes preocupações sobre as dívidas dos países da região. A notícia fomentou mais dúvidas sobre a chance da crise de dívida poder reverter a recuperação econômica global. Mas o banco central chinês negou a notícia, afirmando que a Europa continua sendo um importante mercado de investimento para as reservas internacionais do país.
- Às 7h58min (horário de Brasília), o índice MSCI que acompanha as Bolsas da Ásia Pacífico, exceto Japão, tinha alta de 2,44%, para 372,38 pontos, um dia depois de subir 2,5%.
- A Bolsa de Tóquio chegou a cair 1,3%, para o pior patamar em seis meses, antes de reverter as perdas e fechar em alta de 1,23%, a 9.639 pontos, em meio à busca dos investidores por ações mais abatidas.
- Em Seul, a Bolsa subiu 1,6%, para 1.607 pontos, com os compradores internos sustentando o índice, mas o artigo do "Financial Times" sobre a China limitou os ganhos.
- Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 1,22%, para 19.431 pontos.
- Xangai ganhou 1,15%, a 2.655 pontos.
- Taiwan fechou com valorização de 1,06%, para 7.243 pontos.
- Cingapura fechou com avanço de 1,62%, em 2.739 pontos.
- A Bolsa de Sydney teve ganho de 1,67%, para 4.379 pontos.
Análise - "O mercado está tentando fazer uma recuperação técnica, uma vez que caiu drasticamente durante a semana passada, mas é difícil, dado o aprofundamento dos medos da zona do euro e agravamento dos riscos a Coreia do Norte", disse Lee Jin-woo, um analista de mercado da Mirae Asset Securities. "O mercado está pagando agora depois de ter subestimado a gravidade dos problemas no sul da Europa por um tempo. A notícia sobre o movimento da China é um exemplo, salientando a gravidade dos problemas", disse Fumiyuki Nakanishi, gerente da SMBC Friend Securities. "Investidores estrangeiros estão cortando posições em ativos de risco em suas carteiras. As expectativas de alta para o lucro das empresas não figura muito na equação neste momento."


HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu em alta nesta quinta-feira, dia 27/5, e seu principal índice, o FTSE-100, subiu 20,49 pontos (0,41%), até 5.058,57. O barril de petróleo Brent para entrega em julho abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta quinta-feira, cotado a US$ 72,09, US$ 0,35 a mais que no fechamento de quarta.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em alta nesta quinta-feira, e seu principal índice, o DAX 30, subiu 0,88%, até 5.808 pontos. O euro abriu em alta em relação ao dólar no mercado de divisas de Frankfurt nesta quinta-feira, cotado a US$ 1,2267, contra US$ 1,2222 de quarta. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na quarta-feira o câmbio oficial do euro em SU$ 1,2309.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em alta nesta quinta-feira, e seu principal indicador, o Ibex-35, subiu 119,50 pontos (1,31%), até 9.162.
- Roma Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em alta nesta quinta-feira, e seu principal índice, o FTSE-MIB, subiu 1,23%, até 19.009,16 pontos.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu em alta nesta quinta-feira, e seu principal indicador, o CAC-40, subiu 0,72%, até 3.433,27 pontos.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha em alta de 1,70% com "trégua" na crise europeia
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) teve o seu segundo dia de valorização nos últimos dez dias úteis. Analistas viram um repique episódico na jornada desta quarta-feira, já que os problemas fundamentais das economias na zona do euro permanecem.
- O Ibovespa valorizou 1,70% no fechamento, voltando à marca dos 60 mil pontos (60.190, exatamente), um nível de preços perdido desde a semana passada.
- O giro financeiro foi de R$ 9,88 bilhões, bem acima da média do mês (R$ 7,37 bilhões/dia).

- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,858, em queda de 0,53%.
- A taxa de risco-país marca 243 pontos, praticamente estável sobre a pontuação anterior.
Análise - "Hoje foi um dia apenas de 'trégua' na crise, devido a ausência de fatores novos, positivos ou negativos. O investidor viu algumas ações a preços muito baixos e saiu à caça de 'oportunidades', de pechinchas. Só que os problemas continuam. Esse investidor até compra, mas vende logo depois", comenta Newton Rosa, economista-chefe da Sul América Investimentos. O especialista ressalva que a volatilidade dos negócios continua alta e que os investidores ainda precisam conferir os desdobramentos da crise do euro antes das Bolsas consolidarem uma tendência.
Análise 2 - "O mercado ainda não sabe se as medidas tomadas até agora serão suficientes para resolver os problemas fiscais. Não é uma questão que se resolva do dia para a noite. A segunda grande questão é se que os países europeus vão conseguir evitar uma reestruturação de suas dívidas, algo que todos temem neste momento", acrescenta. Entre as principais notícias do dia, o Departamento de Comércio dos EUA revelou que as encomendas de bens duráveis aumentaram 2,9% em abril, o que representa o melhor desempenho desse indicador em três meses, bem acima das expectativas do setor financeiro (estimativa de 1,3%). No front doméstico, o Banco Central informou que o estoque de crédito no país atingiu a casa de R$ 1,47 bilhão em março, em um crescimento de 17,6% nos últimos 12 meses. Os pagamentos atrasados representam hoje 5% do total (pessoa física e jurídica), o melhor resultado desde março do ano passado.

Nova Iorque / EUA
Dow Jones fecha em queda de 0,69%
Apesar de os índices do mercado de Nova York terem se mantido em terreno positivo durante grande parte do dia, caíram na última hora de negociações e fecharam em negativo.
- O índice Dow Jones Industrial, principal de Wall Street, fechou o pregão de ontem, dia 26/5, em queda de 0,69%, aos 9.974,45 pontos.
- O indicador seletivo S&P 500 caiu 0,57%, para 1.067,95 pontos.
- A bolsa tecnológica Nasdaq fechou em queda de 0,68%, fixado em 2.195,88
Análise - Apenas oito empresas que cotam ações no Dow Jones fecharam em alta, lideradas pela Walt Disney (2,32%), seguida por Merck (1,12%), Caterpillar (0,88%), Boeing (0,76%), Pfizer (0,60%), General Electric (0,38%), Home Depot (0,18%) e Kraft (0,11%). No extremo oposto, as perdas foram lideradas pela Microsoft (-4,07%), no mesmo dia em que sua rival Apple (que perdeu 0,48%) a superou pela primeira vez na história por valor de mercado. Atrás da Microsoft ficaram McDonald's (-2,70%), American Express (-2,13%), Cisco (-1,72%), Verizon (-1,72%), Chevron (-1,41%), Travellers (-1,38%), Johnson & Johnson (-1,14%), Dupont (-1,13%), Coca-Cola (-1,07%), IBM (-1,04%) e Procter & Gamble (-1,00%). O restante das empresas do Dow Jones registrou quedas inferiores a um ponto percentual, em um dia em que o dólar subiu frente ao euro, o barril do petróleo light subiu 4% e fechou cotado a US$ 71,51 o barril e a dívida pública a 10 anos oferecia uma rentabilidade de 3,22%.

Londres / Inglaterra
Em dia volátil, Europa fecha em alta
As bolsas de valores europeias recuperaram-se das quedas acentuadas nos pregões de ontem, dia 26/5, e hoje fecharam em alta ajudadas pela caça às pechinchas nos setores bancário e de mineração. Apesar disso, os participantes do mercado ainda não se esqueceram das incertezas quanto à dívida soberana de alguns países da zona do euro, avalia Joshua Raymond, da City Index. "É provável que as incertezas com relação às dívidas soberanas provoquem questionamentos sobre a sustentabilidade dos ganhos deontem e será interessante observar se os investidores estão querendo ter ganhos no início", analisou.
- Depois de cair 2,48% na sessão de anteontem, o índice pan-europeu Stoxx 600 fechou hoje em alta de 2,43%, a 237,74 pontos, numa sessão de volatilidade alimentada por temores de que a crise da dívida na periferia da zona do euro venha a afetar o crescimento econômico e a desencadear uma reprise da crise financeira de 2008.
- Em Lisboa, o índice PSI-20 subiu 211,79 pontos, ou 3,19%, fechando em 6.844,11 pontos.
- A bolsa de Madri, o índice Ibex-35 avançou 38,20 pontos, ou 0,42%, encerrando em 9.042,60 pontos.
- Enquanto isso, a Itália entrou, ontem, para o grupo de países europeus que adotaram medidas de austeridade fiscal para tentar diminuir seu endividamento.

- O índice FTSE MIB, da bolsa de valores de Milão subiu 395,70 pontos, ou 2,15%, fechando em 18.778,41 pontos.
- O CAC-40, da bolsa de Paris, subiu 77,30 pontos, ou 2,32%, encerrando a sessão em 3.408,59 pontos.
- Em Londres, o FTSE-100, avançou 97,40 pontos, ou 1,97%, terminando o pregão em 5.038,08 pontos.
- O índice Dax, da bolsa de Frankfurt, teve alta de 87,98 pontos, ou 1,55%, fechando em 5.758,02 pontos.
Análise 1 - As ações dos bancos tiveram forte queda na terça-feira, mas recuperaram algum terreno hoje. Os papéis do suíço UBS subiram 1,20%, os do francês Credit Agricole avançaram 2,74% e os do italiano UniCredit valorizaram-se 1,88%. "Nós às vezes vemos uma recuperação decente depois de fortes vendas, quando os fluxos de redução de risco diminuem e compradores deixados de lado entram no mercado, mas não está claro se já chegamos a isso", avaliaram analistas do Danske Bank. Os papéis das mineradoras e das petrolíferas beneficiaram-se de uma recuperação dos preços dos contratos futuros de metais e de petróleo, com os investidores mostrando-se menos ariscos a ativos de risco mais elevado. As ações da BHP Billiton subiram 5,33%; as Xstrata avançaram 5,74% e as da Rio Tinto tiveram alta de 7,30%. No setor do petróleo, os papéis da Repsol subiram 1,64% e as ações da Total avançaram 1,46%. Os papéis da British Petroleum fecharam com ganho de 1,40%, revertendo perdas iniciais em um momento em que a companhia prepara-se para uma manobra com o objetivo de conter um extenso vazamento de petróleo no Golfo do México.
Análise 2 - A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) deu motivo para que investidores antes nervosos ficassem mais otimistas ao informar que o crescimento das economias mais desenvolvidas do mundo está se recuperando numa velocidade mais alta que a esperada, até mesmo na Europa. A OCDE advertiu, no entanto, que a crise da dívida representa risco a esta recuperação. Já as ações da Portugal Telecom subiram 6,00% depois de o diretor financeiro da gigante espanhola Telefónica ter afirmado, em entrevista do Financial Times, que a empresa poderia fazer uma oferta hostil pela PT caso esta continue se recusando a vender sua fatia na brasileira Vivo. Os papéis da Telefónica caíram 0,17%.


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MERCADO FINANCEIRO


Da redação - Brasília / DF
BC aponta que juros bancários mantêm tendência de alta em maio
Dados parciais do Banco Central para o mês de maio mostram que os juros bancários subiram novamente - depois da expansão de abril. A taxa ao consumidor passou para 41,6% ao ano até o dia 13 deste mês, enquanto os juros para empresas chegaram a 26,8% a.a.. Isso representa um aumento de 0,5 ponto percentual em relação aos dados de abril. O "spread" se manteve estável, o que significa que a alta foi puxada, novamente, pelo aumento no custo de captação dos bancos. O volume de crédito também voltou a crescer e avançou 1,6% nesse período, sendo 2,4% para pessoa física e 0,9% para jurídica.
Abril - Segundo o BC, as taxas de juros para o consumidor voltaram a subir em abril, depois de três meses de queda, apesar da redução na inadimplência, que chegou ao menor nível desde o final de 2005. A taxa média de juros ao consumidor passou de 41% para 41,1% ao ano. Houve alta no cheque especial (de 160,3% para 161,3% ao ano) e no credito pessoal (42,7% para 42,9%), entre as principais modalidades pesquisadas. O aumento se deve ao custo de captação dos bancos, que está sendo impulsionado pelo aumento recente da taxa básica de juros e pela expectativa de que a Selic continue subindo até o fim do ano.
Inadimplência - Esse efeito anulou o impacto positivo da queda da inadimplência sobre o mercado de crédito. Os pagamentos atrasados representam hoje 5% do total (pessoa física e jurídica), o melhor resultado desde março do ano passado. Para o consumidor, caiu de 7% para 6,8% (menor desde dezembro de 2005). O "spread" bancário, que é a parcela que embute custos, riscos e lucros, caiu 0,2 ponto percentual para o consumidor. Para as empresas, caiu 0,3 ponto. Os juros para pessoa jurídica ficaram estáveis em 26,3% ao ano. A inadimplência ficou em 3,6%.

São Paulo / SP
Santander Brasil quer ter 1 milhão de empresas clientes até 2012
O Santander Brasil deflagrou uma ofensiva na área de pequenas e médias empresas (PME), dentro de seu plano de dobrar sua base de clientes pessoa jurídica para 1 milhão até 2012. A companhia está contratando até o final do mês que vem 500 novos gerentes exclusivamente para atuar no segmento. É a primeira fase do objetivo de acrescentar um exército de 1,7 mil desses profissionais nos próximos três anos.
O pano de fundo desse esforço é a avaliação de que a fatia do setor de PMEs na carteira de crédito total ainda é tímido na comparação com outros gigantes do varejo bancário no país. No final do primeiro trimestre, respondia por 22% dos R$ 139,9 bilhões dos financiamentos do Santander Brasil. "Com o PIB brasileiro crescendo a uma taxa anual de 4% a 5% nos próximos anos, esse é um dos segmentos que mais deve crescer", disse à Reuters o diretor da área de pequenas e médias empresas do Santander Brasil, Ede Viani. O plano é virar rapidamente um jogo no qual o banco não tem se saído nada bem. No espaço de 12 meses encerrado em março, em meio aos reflexos da crise internacional, a carteira de crédito da instituição para o middle market encolheu 6,7%.
A expectativa é que já este ano a expansão da carteira de PME inicie um ciclo de crescimento anual de 20% a 25% que continuará até 2012. "Os resultados devem começar a aparecer já no segundo semestre", disse Viani, que prevê um gradual aumento da fatia do segmento na carteira de crédito total nos próximos anos, mas sem arriscar um número. A tática é aproveitar-se da consolidação ocorrida no varejo bancário do país nos últimos anos. O movimento fez com que milhares de empresas que tinham contas em bancos diferentes passassem a ter suas operações financeiras com apenas uma instituição. "A maioria das empresas prefere operar com mais de um banco", disse Viani. Em outra frente, uma das cartadas do banco para conquistar novos clientes é por meio da área de cartões, setor no qual passou a atuar como adquirente com a GetNet.
O Santander Brasil começou a operar no ramo no mês passado, segundo Viani, passando a ser rival da Redecard. Em julho, com o fim da exclusividade da Cielo, os terminais do Santander Brasil passarão também a aceitar os cartões de crédito e de débito da Visa. O raciocínio do Santander é que por ser o único banco a ter 100% do controle de uma rede adquirente, tem mais condições de oferecer pacotes de descontos de tarifas para lojistas. E esse discurso, disse Viani, já começa a dar resultado. "Em um mês de operação, já vendemos 25 mil terminais." Para Viani, a nova estratégia resulta do processo de integração entre Santander, que detém uma plataforma tecnológica que permite maior controle da inadimplência nas operações de crédito, e Banco Real, instituição especializada em PME comprada pelo banco espanhol em 2007. (Agência Reuters)


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INDÚSTRIA


Florianópolis / SC
Santa Catarina projeta crescimento e investimentos
Depois de um ano em que os efeitos da crise ainda respingaram sobre o desempenho econômico, a indústria catarinense está pronta para voltar a crescer. Em 2010, o setor irá investir um total de R$ 1,4 bilhão principalmente na aquisição de máquinas e equipamentos, atualização tecnológica e desenvolvimento de produtos. O montante é 16% superior à média dos últimos cinco anos – cerca de R$ 1,2 bilhão. Até o fim de 2012, o Estado deve receber investimentos na ordem de R$ 2,57 bilhões, valor que deve ser ainda maior por dois motivos: grande parte das indústrias ainda não definiu planos para o período e outras, inclusive estrangeiras, já manifestaram interesse em vir para Santa Catarina, o que sinaliza boas perspectivas de emprego e renda. As informações são do estudo Desempenho e Perspectivas da Indústria Catarinense, elaborado pela Federação das Indústrias (Fiesc) com o apoio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), que ouviu 135 indústrias de 20 segmentos. Divulgada semana passada, a pesquisa oferece informações referentes ao valor dos investimentos industriais realizados em 2009, a fonte dos recursos utilizados e a sua finalidade, além de apontar as principais preocupações do empresariado e os setores com melhores perspectivas de expansão. Nesta edição do Noticenter, você pode baixar o documento na íntegra para analisar onde estão as oportunidades de negócios.
Cautela ainda é a palavra-chave - Os valores investidos pela indústria catarinense em 2009 somaram R$ 1,2 bilhão. O montante representou uma queda de 43% em relação a 2008, quando foram aplicados R$ 2,1 bilhões. O resultado já era esperado em função da crise mundial, que minou a confiança das empresas. Um ponto, no entanto, merece ser destacado: 2008 foi considerado um ano atípico, com valores bastante superiores em relação aos outros anos. Não é, portanto, parâmetro relevante. Os indicadores são encarados de maneira positiva. Mesmo em meio à turbulência financeira, as indústrias mantiveram a média de investimentos realizada nos últimos cincos anos. Mas mesmo com as perspectivas de melhorias nos índices, cerca de 65% das indústrias que afirmaram ter voltado aos níveis de atividade pré-crise estão cautelosas com relação aos investimentos.
Metalurgica lidera lista - O setor catarinense de metalurgia básica foi o que mais investiu em 2009. No total, foram R$ 340,7 milhões, 28% do total do Estado. Em seguida aparecem os segmentos de Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos e Produtos Alimentícios e Bebidas, ambos com cerca de R$ 213,2 milhões (17,6%). As áreas com menor número de valores foram Equipamentos de Transporte, com R$ 1,17 milhão, e Couros e Artigos de Viagem, com R$ 1,95 milhão. Indústrias de nove dos 20 gêneros de atividades consultados revelaram não ter realizado investimentos no ano passado. Entre os motivos apontados estão as incertezas quanto à recuperação do mercado em função da crise, a queda nas vendas, menor exportação, baixa do dólar, elevação de custos e excesso de burocracia. Mas o cenário para este ano deve mudar. Apesar de o momento ser considerado de recuperação das atividades e de busca pelo equilíbrio financeiro, cerca de 68% das participantes da pesquisa estão dispostas a investir em 2010.
O desempenho catarinense - Em 2009, Santa Catarina respondeu por 4,2% das exportações brasileiras, ocupando a décima posição no ranking. De janeiro a dezembro, as vendas externas do Estado chegaram a US$ 6,4 bilhões, baixa de 22,6% em relação ao ano anterior, acompanhando o resultado do Brasil (-22,7%). As importações também sofreram baixa, de 8,2%, somando US$ 7,3 bilhões. A variação foi menos acentuada do que a queda nas importações brasileiras (-26,2%). Os indicadores levaram a balança comercial catarinense a ter o primeiro saldo negativo da sua história: US$ 857 milhões. As carnes e miudezas de frango, apesar da retração de 17,3%, seguiram como os produtos mais exportados por Santa Catarina, atingindo US$ 1,44 bilhão. Em seguida aparece o fumo, com US$ 797,4 e expansão de 8,3%. Os Estados Unidos, principal parceiro comercial do Estado, compraram menos em 2009. Foram US$ 745,7 milhões, queda de 34,5%. Da lista dos dez maiores , apenas Hong Kong aumentou o volume: cerca de 10% (US$ 254,1 milhões).
Produção e vendas registra, queda - A produção industrial catarinense recuou 7,75% no acumulado do ano. As piores retrações foram registradas nos segmentos de Veículos Automotores (54,5%), Metalurgia Básica (28,6%) e Borracha e Plástico (21,1%). Os únicos setores a apresentar variação positiva foram o de Alimentos (1,6%), Minerais não Metálicos (0,3%) e Máquinas, Aparelhos e Materiais Eletrônicos, com alta de 12%. As vendas encerraram 2009 com queda de 6,6% em relação ao ano anterior. Mesmo assim, o nível de emprego se manteve estável, inclusive apresentando um leve crescimento de 0,41%. A tendência é de que em 2010 a indústria retome o crescimento gradualmente e de maneira sustentada.


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SETOR AUTOMOTIVO

Tóquio / Japão
Carro elétrico roda mil quilômetros com apenas uma carga
Um veículo elétrico adaptado quebrou seu próprio recorde mundial ao completar a viagem de mil quilômetros sem recarga. O Daihatsu Mira, originalmente movido à gasolina, foi convertido à eletricidade por um grupo chamado Japan EV Club especialmente para o projeto. Segundo o blog Autopia da revista Wired, a equipe já tinha conquistado um recorde pela maior viagem única sem recarga, em novembro do ano passado, quando cruzou pouco mais de 550 quilômetros indo de Tóquio a Osaka. A nova marca praticamente dobrou a distância percorrida. Para se ter uma idéia, na Maratona de Eficiência Energética de 2009, onde competiram alunos de diversas faculdades do Brasil, o carro elétrico com maior autonomia atingiu 39,6 quilômetros percorridos. O feito do Japan EV Club se deu em uma pista na província de Ibaraki, no Japão, e durou mais de 22 horas. A velocidade média durante o percurso foi de 30 Km/h. O veículo funciona impulsionado por 8320 baterias de lítio da empresa Sanyo, de modelo 18650, que pode ser encontrada em sites de leilão por cerca de US$ 6,75. Em um cálculo simples, a conversão do Daihatsu Mira pode ter custado mais de US$ 55 mil. (Agence France Presse / AFP)

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VAREJO & SERVIÇOS


São Paulo / SP
Setor supermercadista acumulam alta de 6,18% nas vendas do ano
Os supermercados registraram alta de 6,18% nas vendas reais dos primeiros quatro meses do ano, em relação ao mesmo período de 2009. O desempenho de abril ficou 0,49% abaixo do mesmo mês do ano passado, segundo a Abras - Associação Brasileira de Supermercados. Na comparação de abril com março, as vendas registraram queda de 3,83%. Os índices são deflacionados pelo IPCA do IBGE. Em valores nominais, as vendas cresceram 4,75% em abril em relação a abril de 2009 e queda de 3,28% sobre março deste ano. O acumulado nominal, no quadrimestre, chega a 11,44%, na comparação ao mesmo período do ano passado. "Neste ano, o impacto das vendas da Páscoa acabou sendo diluído entre os meses de março e abril. Isso explica a queda nas vendas de abril em relação a março, que também contou com um dia a mais. Esperamos manter no restante do ano um patamar de vendas alto, próximo a 8%, por causa da recuperação da economia e também por conta da Copa do Mundo, que deve alavancar as vendas de televisores, bebidas e petiscos", afirmou o superintendente da Abras, Tiarajú Pires.
Cesta básica - Em abril, o AbrasMercado, cesta de 35 produtos de maior consumo, apresentou alta de 1,76%, em relação a março deste ano. Já na comparação com abril de 2009, houve crescimento de 7,94%, passando de R$ 258,78 para R$ 279,32. Os produtos com as maiores altas em abril, na comparação com março, foram: batata, com 32,44%; feijão, com 20,19%; e cebola, com 7,41%. Já os produtos com as maiores quedas no último mês foram: desinfetante, com 3,65%; sabão em pó, com 3,27%; e tomate, com 3,24%.

Da redação – São Paulo / SP
Sapataria do Futuro apresenta novo modelo de negócios
Pioneira no segmento de serviços, restauração e conservação de roupas e calçados do país, a Sapataria do Futuro apresentará na ABF Franchising Expo, que acontece no início de junho em São Paulo, sua nova operação: Chaves do Futuro. Com 190 pontos de venda no Brasil e Angola, a Sapataria do Futuro e suas demais bandeiras (Costura e Lavanderia do Futuro) buscam, com isso, ampliar sua presença no segmento de serviços e oferecer novas oportunidades a potenciais franqueados. As marcas pertencem ao fundo Franchising Ventures, holding lançada em 2007 para investir exclusivamente em franquias, que em 2008 comprou 60% do negócio criado por Paulo César Mauro, que permanece com os outros 40% da empresa.

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Pão de Açúcar realiza ações promocionais com marcas próprias na Copa
As marcas Qualitá e Taeq, do grupo Pão de Açúcar, maior varejista nacional, colocaram no mercado produtos alusivos à Copa do Mundo 2010. Cerca de 40 itens participam da campanha "É Hexa Brasil - Vantagens e surpresas para comemorar" e são oferecidos em embalagens promocionais, com brindes exclusivos e descontos. Entre os benefícios, por exemplo, na compra de duas unidades de milho de pipoca Qualitá o consumidor ganha um balde de pipoca. Na compra de outros itens da promoção, o cliente compra um produto e leva um grátis. Com o slogan "Qualitá e Taeq juntas com você torcendo pela seleção", a campanha traz os produtos das marcas em embalagens nos tons verde e amarelo. A marca Qualitá conta com pipoca de microondas, amendoim, salgadinho de trigo, castanha de caju, macarrão instantâneo, pão de queijo, sorvete, mix de amendoins e frutas secas, arroz e feijão, entre outros. Já Taeq apresenta para a promoção itens como cookies, barrinhas de cereais e o lançamento do isotônico Taeq romã e açai, desenvolvido especialmente para a Copa.

Da redação – São Paulo / SP
Copa impulsiona vendas em loja de material de construção
Com a chegada da Copa do Mundo, as lojas de materiais de construção aumentam suas vendas de tintas, especialmente em tons de verde, amarelo, azul e branco, já que muitos torcedores costumam pintar e decorar ruas, muros e fachadas. Em 2006, a Conibase, varejista com três lojas na cidade de São Paulo, registrou um crescimento de 35% na venda de tintas e acessórios para pintura durante o período da Copa. Para esta edição, o bom momento da economia deverá trazer um desempenho ainda mais forte, com uma expectativa de aumento de 45% nas vendas.


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COMÉRCIO EXTERIOR

Brasília / DF
Brasil poderá retaliar Argentina se novas barreiras forem confirmadas
O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber Barral, afirmou nesta quarta-feira que apesar das novas barreiras argentinas contra a importação de alimentos ainda não terem sido anunciadas oficialmente, o Brasil possui meios para retaliar o país vizinho. "A visão do governo brasileiro nas relações internacionais é de reciprocidade", disse Barral. "O Brasil tem um mecanismo eletrônico de controle de importações. É um botão", completou. O instrumento a ser usado caso haja realmente a imposição de barreiras por parte da Argentina deverá ser a aplicação de licenças não-automáticas de importação, que alongam a burocracia para a entrada de produtos no país. Barral, no entanto, ressaltou que as suposta proibição de importação de alimentos com produção similar na Argentina - que deveria entrar em vigor no próximo dia 1º - ainda não foi anunciada oficialmente pela presidente Cristina Kirchner. Até agora houve apenas uma declaração do secretário de comércio interior argentino, Guillermo Moreno. "Não é porque o sub do sub do sub teve uma ideia mirabolante que nós vamos sair tomando medidas", alfinetou Barral.
Evitar o embate - Para o secretário, as autoridades argentinas deveriam evitar uma situação de embate no comércio de alimentos, uma vez que o Brasil exporta apenas cerca de US$ 500 milhões por ano para o país vizinho, enquanto importa mais de US$ 2 bilhões em produtos do parceiro nesse segmento. Apesar das constantes reclamações de exportadores brasileiros sobre a situação na fronteira, o governo ainda não detectou anormalidade no comércio bilateral. Ainda assim, há duas semanas o embaixador brasileiro no país, Enio Cordeiro, transmitiu à chancelaria argentina as preocupações do Itamaraty sobre a questão. (Agência Brasil)


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TECNOLOGIA & WEB

Nova Iorque / EUA
Apple supera a Microsoft e se torna a maior empresa de tecnologia
A Apple, fabricante do IPod, IPhone e IPad, ultrapassou a gigante Microsoft nesta quarta-feira e se tornou a maior companhia de tecnologia em valor de mercado, segundo informações do The New York Times. As ações da Apple encerraram o dia em queda de 0,45%, dando a empresa um valor de mercado - o número de ações multiplicado por seu valor - de US$ 222,07 bilhões. Já as ações da Microsoft caíram cerca de 4,07% e a empresa ficou estimada em US$ 219,18 bilhões.
Segundo o jornal, a mudança de liderança é uma das maiores "reviravoltas na história dos negócios", uma vez que a Apple era dada quase como acabada há uma década. “É a reviravolta mais importante que eu vi ocorrer no Vale do Silício [centro da tecnologia nos EUA]", afirmou Jim Breyer, um investidor de risco.
O valor da ação da Apple é dez vezes maior que há dez anos, quando a empresa começou a lucrar com a revolução que gerou no setor de eletrônicos com produtos estilosos como iPod, iPhone e notebooks MacBook. Já a Microsoft, que produz o sistema operacional usado em 90% dos computadores do mundo, o Windows - não conseguiu o mesmo sucesso para suas ações. Suas ações caíram cerca de 18% na comparação com o preço de 10 anos atrás.
A Apple, que teve dificuldade durante muitos anos para popularizar seus produtos, aceitou um investimento de US$ 150 milhões da Microsoft em 1997 para se manter. A Apple é agora a segunda maior empresa entre as companhias que integram o índice Standard & Poor's 500 em valor de mercado, atrás apenas do grupo de energia Exxon Mobil. (Agência Reuters)

São Francisco / EUA
Yahoo irá modernizar sites até meados de 2011
A presidente-executiva do Yahoo, Carol Bartz, disse que a empresa continuará modernizando suas propriedades online até a metade de 2011, em um esforço para que os usuários passem mais tempo em seus sites. Bartz disse a analistas ontem, dia 26/5, que o Yahoo tem como prioridade oferecer mídia social, vídeos e conteúdo local adicionais em sua rede de mais de uma dúzia de sites. A rede inclui sites de compras, esportes e finanças. Ela afirmou que o Yahoo não tem planos de acompanhar concorrentes como Google e Microsoft no desenvolvimento de um celular inteligente ou sistema operacional próprio. "Não quero oferecer celulares; não é um segmento do negócio que me interesse," disse Bartz. "O que precisamos ter são sempre os melhores aplicativos, os melhores." O Yahoo vem reorganizando seus negócios, vendendo ativos e adquirindo novas companhias, sob o comando de Bartz, que assumiu sua atual posição em janeiro de 2009. Ontem, dia 26/5, o Yahoo anunciou uma parceria com a Zynga, sob a qual jogos para redes sociais da empresa, a exemplo do FarmVille, serão oferecidos nos sites do Yahoo. No mês passado, a companhia adquiriu a Associated Content, uma editora online que oferece artigos e vídeos criados por uma rede de freelancers. Em julho do ano passado, Bartz assinou um acordo de 10 anos com a Microsoft para economizar centenas de milhões de dólares anuais em despesas, ao transferir as funções de indexação da empresa à Microsoft, enquanto o Yahoo se concentra em aprimorar as pesquisas. "O Yahoo tem seu foco, está entusiasmado quanto ao futuro e recuperou seu orgulho," disse Bartz. O Yahoo vem enfrentando crescente concorrência de outras companhias de Internet.Desde setembro, quando a empresa lançou uma campanha publicitária de 100 milhões de dólares, o número de visitantes aos sites do Yahoo nos EUA caiu em 2,6%, para 155,6 milhões em abril, enquanto o total de páginas visitadas caiu em 11,4%, de acordo com a comScore, empresa de análise de tráfego na Internet. (Agência Reuters)

Boston / EUA
HP supera IBM como maior fabricante de servidores em vendas
A Hewlett-Packard superou a IBM como a maior fabricante mundial de servidores em vendas durante o primeiro trimestre, com os clientes preferindo não comprar equipamentos da IBM antes do lançamento de sua nova linha de produtos, afirmou uma empresa de pesquisa na terça-feira. As vendas de servidores comerciais da HP subiram 15,9 por cento contra um ano antes para 3,4 bilhões de dólares durante o primeiro trimestre, dando à empresa 31,5 por cento de fatia do mercado. A International Business Machines viu suas vendas caírem 2,1 por cento, para 3,1 bilhões de dólares. A IBM tem ficado atrás da HP no número de unidades que exporta porque sua força está em computadores mainframe de ponta e servidores Unix. A Gartner disse que os clientes preferiram não comprar essas duas linhas de produtos da IBM uma vez que a empresa se prepara para lançar a próxima geração mais adiante este ano. A Gartner disse ainda que o número de servidores vendidos cresceu 23 por cento durante o período, enquanto a receita subiu 6 por cento para 10,8 bilhões de dólares, com uma queda profunda em servidores mais avançados. A Dell, terceira do segmento em vendas, apresentou o maior crescimento entre os grandes vendedores nos três primeiros meses do ano, com alta de 36 por cento na receita. A divisão Sun Microsystems da Oracle registrou o maior declínio, de 39 por cento no período. Depois que a Oracle completou a aquisição de 5,6 bilhões de dólares da Sun em janeiro, o presidente-executivo Larry Ellison reduziu a linha de servidores da empresa e seu orçamento, afirmando que a Sun vendeu produtos regularmente com prejuízo. (Agência Reuters)


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TELECOM & ENERGIA

Da redação - Brasília / DF
De olho na integração de serviços, Claro pode se unir a Embratel
Com o objetivo de oferecer pacotes com serviços integrados, as operadoras Claro e Embratel podem se fundir. Dessa forma, o grupo – que já conta também com a empresa de TV a cabo Net – pode oferecer no futuro combos que envolvem telefonia fixa (Embratel), móvel (Claro), internet e TV a cabo (Net). As informações são do jornal Folha de São Paulo. De acordo com a publicação, o objetivo da união das empresas é ganhar eficiência e reduzir gastos operacionais, com economia que pode girar entre 20% e 30% a partir da fusão. Além disso, créditos com juros mais baixos ficariam mais fáceis de ser obtidos, devido ao porte da nova companhia. Claro, Embratel e Net fazem parte do conglomerado controlado pelo empresário mexicano Carlos Slim. Segundo a Folha, a América Móvel – holding que administra as empresas de telecomunicações de Slim – espera a aprovação da PL 29 (projeto de lei que permitirá que estrangeiros se tornem controladores de empresas de Telecom no Brasil) para assumir o controle da Net (hoje a Globo detém 51% das ações contra 49% da América Móvil) e com isso dar mais um passo na oferta de seus pacotes integrados. A união da Embratel com a Claro também vai depender da aprovação da Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações

Da redação - São Paulo / SP
Mercado de smartphones no Brasil cresce 170% no 1º trimestre
O mercado de smartphones está em ritmo acelerado no Brasil. É o que mostram dados do instituto Gartner. Segundo o levantamento do primeiro trimestre, foram vendidos quase 1,2 milhão de unidades no período, contra 448 mil smartphones comercializados no país no primeiro trimestre de 2009, crescimento de quase 170%. De acordo com a pesquisa, também foi registrado crescimento no setor de celulares em geral, que saltou de 9,5 milhões de aparelhos vendidos no começo de 2009 para 10,1 milhões comercializados nos primeiros meses de 2010. No ranking dos fabricantes de celulares, a Nokia aparece em primeiro no Brasil, com 30,3% das vendas, seguida por Samsung (26%), LG (25,5%) e Motorola (7,8%). Já entre os smartphones, a Nokia tem uma liderança mais folgada: 50,9%. Na sequência aparece a RIM (34%), Apple (6,8%) e Samsung (4,5%). (Agência Now! Digital)


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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
Nam Hai Resort um sonho para ser desfrutado
O Nam Hai resort está localizado na cidade histórica de Hoi An, na costa central da província de Quang Nam, no Vietnã, bem próximo a três locais que são Patrimônio Mundial da UNESCO. (LEIA MAIS)


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MÍDIA

Da redação – São Paulo / SP
A circulação de jornais no país registra expansão no 1º quadrimestre
A circulação média diária de jornais no Brasil cresceu 1,5% no primeiro quadrimestre na comparação com o mesmo intervalo no ano passado, para 4.279.482 exemplares, segundo o IVC (Instituto Verificador de Circulação), empresa que audita a circulação de jornais no país. (LEIA MAIS)


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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras

Da redação – São Paulo / SP
Brasscom quer movimentar US$ 100 milhões em fórum de TI
Como parte da estratégia de divulgar a marca do Brasil em TI e vender serviços de outsourcing para o exterior, a Brasscom - Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação - promove entre os dias 8 e 10 de junho o Brasscom Global IT Forum, com o qual pretende movimentar cerca de 100 milhões de dólares em negócios. (LEIA MAIS)

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- Porque é tão difícil vender um ERP?
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