Edição 331 | Ano II

Da redação - São Paulo / SP
Pesquisa mostra que carga tributária é principal barreira à indústria
A tributação é vista como a principal barreira ao crescimento da indústria paulista, aponta pesquisa pelo Ibope, a pedido da Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. De acordo com os dados, 65% dos mil empresários entrevistados apontam o item como o maior empecilho. Dentro desse item, 69% citaram a carga tributária como o principal entrave, seguido pela complexidade para pagamentos de impostos e a substituição tributária, com 7% dos votos. Os juros e o crédito aparecem em segundo lugar no ranking dos gargalos ao crescimento, citados por 11% dos industriais, com destaque para o custo dos recursos, mencionado por 76%. O custo da mão de obra, com 9%, e câmbio e comércio exterior, com 4%, ocupam o terceiro e quarto lugares da lista. O estudo será encaminhado pela Fiesp ao novo presidente da República, cuja eleição acontece em outubro. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, afirmou que a entidade vai pedir mais clareza na forma como esses tributos são cobrados.


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
OGX, de Eike Batista, faz sua primeira descoberta de óleo na bacia de Santos
A OGX, controlada pelo empresário Eike Batista, informou ter feito a primeira descoberta de petróleo na bacia de Santos. Até então, as descobertas anunciadas concentravam-se na bacia de Campos, em que a empresa estima ter até 5,5 bilhões de barris de óleo. A descoberta foi feita a 104 quilômetros da costa, em que o fundo do mar está a 170 metros da superfície. A perfuração foi iniciada por uma sonda contratada com a empresa Diamond Offshore no dia 9 de abril. O bloco tem 100% de participação da OGX. Segundo a empresa, a sonda chegará à profundidade de 6.100 metros para descobrir novos reservatórios. Não foi informado o volume de petróleo estimado no primeiro reservatório encontrado. Na semana passada, a empresa havia anunciado que intensificaria a exploração das bacias de Santos, no mar, e do Pará-Maranhão, em terra.


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia sofrem forte queda com temor sobre Europa
As bolsas de valores da Ásia operaram em forte baixa nesta terça-feira, enquanto moedas de rendimento mais alto enfraqueceram com temores de que os problemas de dívida soberana da Europa disparem uma nova crise sobre o setor bancário do continente. Tensões ampliadas na península coreana também afetaram o humor dos investidores do leste da Ásia.
- A bolsa de TÓQUIO caiu 3,1%, a 9.459 pontos, no pior fechamento em seis meses e abaixo do nível de suporte de 9.500 pontos. O índice Nikkei acumula queda de cerca de 17% em relação ao pico em 18 meses definido no início de abril.
- O índice MSCI que reúne bolsas de valores da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão despencava 4,6%, a 354,79 pontos, às 7h35min (horário de Brasília).
- Na COREIA DO SUL, a bolsa de SEUL se desvalorizou em 2,75%, para 1.560 pontos, incentivada por notícia de que o líder norte-coreano disse a seus militares que o país poderá ir à guerra, mas somente se o Sul atacar.
- A bolsa de XANGAI caiu 1,9%, para 2.622 pontos.
- HONG KONG recuou 3,47% para 18.985 pontos.
- TAIWAN mostrou perda de 3,23%, a 7.086 pontos.
- Em SYDNEY, a bolsa se desvalorizou em 3%.
- Em CINGAPURA houve baixa de 2,7%.
Análise - A resposta da Europa à crise de dívida grega e grandes déficits em outros países da zona do euro têm deixado os mercados nervosos nas últimas seis semanas, e a tomada de controle de um pequeno banco espanhol pelo banco central do país no fim de semana criou preocupações de um derretimento mais amplo do setor. "Esta situação com o banco espanhol faz os investidores ficarem nervosos porque levanta suspeitas de que algo mais pode estar por trás", afirmou Hiroichi Nishi, gerente-geral da divisão de equity da Nikko Cordial, em Tóquio. As condições de financiamento dos bancos têm se mostrado mais restritas, com instituições nos Estados Unidos cada vez mais relutantes em lidar com empresas que tenham grande exposição à Europa. "Investidores estão vendendo a qualquer rali do euro", afirmou Jonathan Cavenagh, estrategista de moedas do australiano Westpac. "As preocupações sobre a crise de dívida europeia estão mostrando sinais de se espalhar pelo setor bancário, com custos de financiamento subindo, apesar de estarem saindo de níveis muito baixos. Tudo isso vai gerar mais demanda por dólares." Exportadores expostos ao mercado europeu ficaram entre as principais perdas da sessão. Canon recuou 2,7% e Nikon teve perda de 5,8%.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu com um forte tendência de baixa hoje, dia 25/5, e seu índice geral, o FTSE-100, perdeu 140,55 pontos (2,77%), até 4.929,06. O barril de petróleo Brent para entrega em julho abriu em baixa nesta terça-feira no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 69,81, US$ 1,36 a menos que no fechamento de segunda.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em baixa nesta terça-feira, e seu principal índice, o DAX 30, perdeu 2,6%, até 5.657 pontos. O euro abriu em baixa em relação ao dólar no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,2279, contra US$ 1,2379 da tarde de segunda. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na segunda-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2360.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em baixa hoje, e seu principal indicador, o Ibex-35, perdeu 268 pontos (2,89%), até 9.012.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em baixa nesta terça-feira, e seu índice seletivo, o FTSE MIB, perdeu 3,2%, até 18.422,08 pontos.
- Paris/ França - A Bolsa de Valores de Paris abriu em baixa hoje, e seu principal índice, o CAC-40, perdeu 3,04%, até 3.326,54 pontos, contra 3.430,93 do fechamento de segunda.

ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Em dia de instabilidade, Bovespa fecha com perda de 0,57%
O mercado brasileiro de ações teve uma trajetória errática na jornada desta segunda-feira. Se as quedas recentes deixaram os papéis de muitas empresas a preços atraentes para os investidores, as incertezas sobre a crise na zona do euro reduzem o apetite por risco.
- O índice Ibovespa, principal termômetro dos negócios da Bolsa paulista, retraiu 0,57% no fechamento, aos 59.915 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 4,64 bilhões, bem abaixo da média do mês (R$ 7,5 bilhões).
- O dólar comercial foi negociado por R$ 1,864, em alta de 0,16%.
- A taxa de risco-país marca 240 pontos, número 0,41% acima da pontuação anterior.
Análise - A ação preferencial da Vale, que sozinha teve volume de R$ 717 milhões, desvalorizou 1,21%. A ação preferencial da Petrobras, que movimentou R$ 411 milhões, sofre perdas de 0,84%. Uma das poucas exceções do dia foi a ação ordinária da OGX (giro de R$ 290 milhões), que teve forte alta de 4,13%, restringindo a queda do índice. Entre as notícias de maior importância no dia, o boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, mostrou que as expectativas para a inflação, no setor financeiro, subiram pela 18ª semana consecutiva. A mediana das projeções aponta um IPCA de 5,67% em 2010. A balança comercial brasileira apresentou um superavit (diferença entre as exportações e importações) de US$ 4,189 bilhões neste ano, com média diária de US$ 43,6 milhões, registrando queda de 50,3% ante o mesmo período de 2009. O governo britânico, já sob a nova coalizão de conservadores e liberais-democratas, deve anunciar um programa de cortes dos gastos públicos, com a meta de economizar 6 bilhões de libras (cerca de US$ 9,8 bilhões) ainda neste ano. Nos EUA, um levantamento privado apontou um aumento de 7,6% nas vendas de casas usadas em abril, acima das expectativas do setor financeiro (4,7%).

Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas caem influenciadas por bancos e setor energético
As Bolsas americanas fecharam o pregão nesta segunda-feira em queda.
- O índice Dow Jones Industrial, principal de Wall Street, teve baixa de 1,24%, aos 10.066,57 pontos, devido, em grande parte, às quedas registradas pelas entidades financeiras e do setor energético.
- O indicador seletivo S&P 500 caiu 1,29%, para 1.073,65 pontos.
- A Bolsa tecnológica Nasdaq fechou em queda de 0,69%, fixado em 2.213,55.
Análise 1 - Os setores mais castigados do pregão foram o energético e o financeiro, que perderam 2,16% e 1,76%, respectivamente, em um dia em que as entidades financeiras que formam o Dow Jones lideraram as quedas do índice. As ações do Bank of America e do JP Morgan Chase foram as que mais caíram no Dow Jones ontem, com quedas de 3,69% e 3,57%, respectivamente, enquanto as da American Express perderam 1,96%.
Análise 2 - Fora do índice, também fecharam em queda os títulos de outras entidades financeiras, entre os que se destacaram os do Morgan Stanley (-5,02%) e os do Goldman Sachs (-2,79%), enquanto os do Citigroup subiram 0,8%. No Dow Jones, se destacaram também as quedas superiores a 2% registradas pela Kraft (-2,56%), General Electric (-2,50%), Alcoa (-2,29%), Boeing (-2,18%) e Microsoft (-2,12%). A única empresa do Dow Jones que fechou em terreno positivo foi a Home Depot, em alta de 0,61%. Também centraram as atenções hoje as ações da DreamWorks Animation, que fecharam em queda de 10,95% no mercado Nasdaq, afetadas pelo resultado insatisfatório de bilheteria da estreia de "Shrek Para Sempre".

Londres / Inglaterra
Índice europeu de ações fecha em alta, puxado por mineradoras
As Bolsas de Valores da Europa avançaram seus pregões de ontem, dia 24/5, com as companhias mineradoras recuperando-se das perdas da semana passada devido à forte perspectiva da demanda por metais, mas a alta foi limitada pela preocupação de que a crise de dívida na zona do euro prejudique o crescimento econômico do bloco.
- O FTSEurofirst 300, índice das principais ações europeias, encerrou em alta de 0,33%, para 973 pontos, interrompendo três sessões consecutivas de baixa.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 0,13%, a 5.069 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,4%, para 5.805 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,01%, para 3.430 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização 2,59%, para 19.030 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 1,27%, para 9.287 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em queda de 0,02%, para 6.819 pontos.
Análise - As mineradoras Anglo American, Kazakhmys, Xstrata e Rio Tinto ganharam de 0,5% a 2%, por causa da melhora nas perspectivas da demanda por metais, após comentários de uma autoridade de que a China deve ser cautelosa ao introduzir novas medidas de aperto monetário. Os bancos espanhois eram pressionados após o Banco da Espanha ter dito no sábado que assumiu o controle do banco CajaSur, sinalizando problemas estruturais dos Estados da zona do euro e pressionando a moeda única. O Banco Santander e o BBVA recuaram 0,9% e 1,9%, respectivamente. "Isso [o resgate na Espanha] manda um alerta muito claro e presente ao mercado de que a crise de dívida poderia ter um efeito particularmente negativo sobre alguns bancos que estão diretamente expostos à dívida soberana", disse Joshua Raymond, estrategista da City Index.


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Rossi fecha joint-venture no Mato Grosso e aposta em parcerias
A Rossi Residencial fechou uma joint-venture com a GMS Imobiliária e Construtora, do Mato Grosso, com expectativa de lançar R$ 500 milhões em imóveis em dois anos. Por meio da sociedade, cuja participação da Rossi será de 70%, a incorporadora e construtora ampliará sua atuação para o Estado mato-grossense. "(O negócio) é mais um passo na estratégia de consolidar 'players' menores e entrar de forma rápida em locais onde não entraríamos sozinhos", disse à Reuters o vice-presidente financeiro da Rossi, Cassio Audi, nesta segunda-feira.
A operação representa a segunda joint-venture da Rossi com empresas de menor porte em regiões do país onde pretende atuar. Em dezembro passado, a incorporadora anunciou uma sociedade com a Capital Construtora, para atuar em Manaus, com lançamentos estimados em R$ 2 bilhões até 2011. "O banco de terrenos com a Capital é maior do que o de muitas construtoras listadas em bolsa", ressaltou Audi, ao defender o modelo prioritário de crescimento da Rossi, através de joint-ventures ou parcerias.
De acordo com o presidente da Rossi, Heitor Cantergiani, o banco de terrenos da GMS - que está há 30 anos no mercado e já construiu cerca de 800 mil metros quadrados entre obras industriais, comerciais e residenciais - tem potencial para lançamentos de imóveis em todos os segmentos de renda. "A associação a empresas menores representa a estratégia de menos risco", afirmou o presidente da Rossi, acrescentando que esse tipo de negócio será priorizado pela companhia nos próximos anos e que outras joint-ventures podem ser anunciadas ainda em 2010.
Segundo Cantergiani, antes de estabelecer uma sociedade, a companhia faz o lançamento de um ou alguns empreendimentos como parceira da construtora local. A estratégia de testar as afinidades com uma construtora local antes de uma aliança mais forte como uma joint-venture, disse o executivo, permite à Rossi evitar ficar presa a "algemas". "Todos os nossos parceiros atuais são futuros candidatos potenciais (a joint-ventures)", revelou.
Cantergiani, contudo, não descartou possíveis aquisições de empresas de maior porte, com capital aberto. "Todo dia tem gente batendo na nossa porta, querendo comprar ou vender", disse, ao ser questionado sobre a união de PDG Realty e Agre e como a Rossi se posicionaria diante da consolidação entre construtoras na bolsa. Presente em 73 cidades e 14 Estados brasileiros, a Rossi tem como meta atuar em 120 cidades e 18 ou 19 Estados até 2011, segundo o diretor. Para 2010, a empresa prevê lançamentos da ordem de 3,3 bilhões de reais e, no próximo ano, de R$ 4,5 bilhões. O banco de terrenos atual da Rossi, de R$ 23,8 bilhões no final de março, sendo 67% do total correspondente à parcela da construtora, representa de seis a sete anos de lançamentos. (Agência Reuters)


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AGRONEGÓCIOS

Da redação - Brasília / DF
Café brasileiro terá mais qualidade
O cafezinho de todos os dias terá mais sabor. Uma Instrução Normativa do Ministério da Agricultura, assinada ontem, dia 24/5, pelo ministro Wagner Rossi, estabelece critérios rígidos para garantir a qualidade do produto oferecido ao consumidor. As novas regras são válidas para o café torrado em grão e para o café torrado e moído. A medida, que será publicada amanhã no Diário Oficial da União e começará a vigorar em nove meses (270 dias), define exigências de percentual máximo de impurezas, além de um padrão básico de sabor, aroma e fragrância da segunda bebida mais consumida do País, atrás apenas da água. “Considero a norma um marco na cafeicultura nacional. É uma forma de respeito ao brasileiro que aprecia e tem o hábito de tomar café, como também a valorização deste mercado que tem crescido, em média, 5% ao ano no País, tornando-o o segundo maior consumidor do mundo”, destaca Rossi.
A nova legislação foi construída durante três anos com a participação de técnicos do governo e representantes do setor privado, como a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). Esta é a primeira norma publicada com esta finalidade e inédita em todo o mundo, como exemplo de política publica de valorização do café e de defesa dos consumidores. Com a medida, o consumidor terá a segurança, atestada pelo governo, de saborear um café mais puro e com um nível mínimo de qualidade. Isso porque, o café produzido no Brasil ou o importado só poderá ter, no máximo, 1% de impurezas. A presença de umidade no grão torrado ou moído também não poderá ultrapassar 5%. Serão observados, ainda, o estado de conservação do produto, aparência, odor e informações de rotulagem, como nome de fabricante, lote, prazo de validade e país de origem, quando for o caso.
A norma determina, também, critérios para características sensoriais do café: aroma, sabor, fragrância e sabor residual. O nível de acidez, amargor ou adstringência e até se a bebida é encorpada serão avaliados por um classificador credenciado pelo Ministério da Agricultura. O profissional técnico agrícola ou engenheiro agrônomo especializado em café fará a prova da xícara, que consiste na degustação do produto, de acordo com especificações da Instrução Normativa. O teste deverá ser realizado dentro uma empresa também credenciada pelo Ministério. O classificador irá emitir um laudo técnico e, a empresa em questão, fornecerá um certificado de que o produto está dentro ou não do padrão estabelecido. Conforme a legislação, o cumprimento desses critérios resultará na “Qualidade Global da Bebida” e, para ser comercializado, o produto deverá ter, no mínimo, nota igual ou superior a quatro pontos em uma escala que vai de zero a dez.
Fiscalização - Quando a Instrução Normativa entrar em vigor, os fiscais do Ministério darão início à fiscalização sobre o cumprimento do regulamento. Para isso, equipe espalhada por todo o País irá coletar amostras (embalagens fechadas) de diversas marcas presentes no comércio varejista ou na indústria que serão encaminhadas a um laboratório oficial ou credenciado para análises da presença de impurezas. Outras amostras serão utilizadas para prova da xícara. Os lotes dos produtos que não atenderem as exigências serão recolhidos do comércio.
Preferência nacional – Pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) revela que esta é a segunda bebida mais consumida no Brasil, atrás apenas da água e a frente de sucos, refrigerantes, energéticos e achocolatados. O estudo mostra, ainda, que 97% da população acima de 15 anos toma café diariamente. Além disso, a qualidade é apontada como o segundo critério mais importante na hora da compra, superando a embalagem e o preço.
Liderança – O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café. O grão negro está em quinto lugar no ranking dos embarques do agronegócio. O produto rendeu, em 2009, US$ 4,27 bilhões com as vendas externas realizadas principalmente para Alemanha, Estados Unidos, Itália e Japão. A demanda maior é pelo café verde seguido do solúvel e do torrado e moído. A safra 2010, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) deve atingir 47 milhões de sacas de 60 quilos, 19,2% a mais que o produzido em 2009. (Fonte: Mapa - Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimentol)

Da redação - Brasília / DF
Os planos da Tyson
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural realiza audiência pública hoje, dia 25/5, para ouvir o presidente da Tyson Foods do Brasil, Joster Macedo de Carvalho, sobre os planos da empresa. O debate foi proposto pelo deputado Leandro Vilela (PMDB-GO). o objetivo é esclarecer como será o relacionamento da empresa com os avicultores de Santa Catarina e do Paraná, já que a Tyson Foods adquiriu recentemente três empresas localizados naqueles estados - Macedo Agroindustrial, de São José/SC; Avícola Itaiópolis (Avita), em Itaiópolis/SC; e Frangobras, em Campo Mourão /PR. Outro objetivo da audiência é verificar como será investido o empréstimo de R$ 100 milhões que o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE, ligado ao BNDES) concedeu para financiar aviários com a finalidade de expandir as operações das três empresas adquiridas. A reunião será realizada às 14h30min no plenário 6. (Fonte: Agência Câmara de Noticias)


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SETOR AUTOMOTIVO

Washington / EUA
Toyota suspende vendas do Lexus LS nos EUA
A Toyota anunciou ontem, dia 24/5, a suspensão das vendas do modelo Lexus da série LS nos EUA, à espera de receber novas peças e depois do recall de cerca de 11,5 mil veículos em vários países do mundo. A companhia anunciou na semana passada sua decisão de retirar os automóveis do mercado depois de detectar um defeito no sistema de controle da direção. Os 3,8 mil veículos chamados a revisão nos EUA foram fabricados entre o final do ano passado e maio de 2010. Esta é a terceira vez no ano que a Toyota se viu forçada a cancelar as vendas de seus modelos nos EUA por defeitos de segurança. O sistema no qual o defeito foi detectado é conhecido como VGRS e permite ajustar a resposta do veículo ao movimento do volante em função da velocidade. Em alta velocidade, o sistema assegura que o automóvel não mude de direção a cada pequeno movimento do volante. (Agência EFE)


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VAREJO & SERVIÇOS


Da redação – São Paulo / SP
Varejo teme impacto da pirataria em vendas para Copa
A Copa é uma oportunidade para aumento das vendas em alguns setor do varejo, mas existe uma concorrência que não é desprezível: a dos vendedores ambulantes irregulares que trabalham com produtos piratas. Cerca de 91,7% das pessoas que compram produtos ilegais são atraídas justamente pelo preço mais baixo, segundo estudo feito pela Felisoni Consultores Associados. A maioria (59,9%) admite não se importar com o fato de os produtos serem falsos ou cópias. O setor de lojas populares, que tem no preço baixo de seus produtos um dos maiores atrativos, acaba sofrendo diretamente com a concorrência dos produtos falsificados. "Só atrapalha menos porque os nossos lojistas têm um poder de compra muito grande e podem repassar os preços baixos aos consumidores ou revendedores", conta Alexandre Navarro, diretor da União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências (Univinco). O aumento do número de ambulantes também provoca um impacto negativo no mercado de trabalho, de acordo com Jismália de Oliveira Alves, diretora de Comunicação da Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem). "Eles causam um impacto negativo em toda a economia", afirma. "Fazemos um trabalho de conscientização sobre a importância do trabalho temporário tanto para a empresa que contrata quanto para o trabalhador, que entra no mercado formal e pode adquirir uma experiência maior", explica. Para o setor de trabalho formal, a Copa do Mundo também pode gerar um impacto positivo - e não apenas aumento na atuação de ambulantes irregulares. Segundo a Asserttem, o evento esportivo possibilitou que diversas vagas preenchidas na Páscoa e no Dia das Mães - duas datas de forte pico nas vendas do varejo - fossem mantidas. De acordo com a entidade, para o Dia das Mães foram abertas 26 mil vagas temporárias, um avanço de 11% em relação ao ano passado. A proximidade entre a Páscoa e o Dia das Mães permitiu a manutenção de diversas vagas, com a contratação de 65 mil temporários para as duas datas. A associação não fez um levantamento referente à Copa do Mundo, mas os dados serviram para criar um clima de otimismo.

Londres / Inglaterra
Topshop acelera expansão em mercados emergentes
A rede britânica de vestuário Topshop abrirá lojas no Brasil e na China, os mercados de maior crescimento no varejo mundial atualmente. Na China, os planos são para a chegada ao país em 2011. Na semana passada, o bilionário Philip Green, dono da empresa, fechou um acordo para trazer a marca ao mercado brasileiro. Outro foco do empresário é o mercado americano, onde negocia a abertura de quatro ou cinco lojas em Nova York, Los Angeles, Miami e Chicago. A Topshop abriu no ano passado sua primeira loja nos Estados Unidos, em Manhattan. (Agência EFE)

Da redação – São Paulo / SP
Brasil deve passar França no grupo 5 à Sec
Se o crescimento da rede de lavanderias 5 à Sec no Brasil for mantido, nos próximos dois anos o País passará a França, país-sede da empresa, em número de lojas. Para chegar ao topo da lista, a filial brasileira pôs em execução um plano para interiorizar a marca e executar sua estratégia de triplicar o tamanho da operação até 2014. Até lá, a meta da lavanderia, que atualmente conta com 300 lojas, contra 400 da matriz, é crescer a uma taxa média anual de 53 unidades, totalizando 550 pontos. Pacotes de serviços com preços reduzidos e a conquista de consumidores emergentes são os trunfos para atingir vendas de R$ 400 milhões até a Copa de 2014. Em 2009, as receitas ficaram em R$ 140 milhões.

Da redação – São Paulo / SP
Nutty Bavarian cria nova marca para público C/D
O Grupo Nutty Bavarian, composto pela rede de franquias de quiosques de nuts glaceadas de mesmo nome e da loja Go Nuts, focada no público classe A, colocou no mercado uma nova marca, a Nuts & Cia, atualmente com três lojas e que deve começar a se expandir com franquias ainda em 2010. A Nuts & Cia tem como foco as classes C e D e será instalada em shoppings mais populares. O novo quiosque também terá nuts glaceadas, mas os amendoins, castanhas do Pará e castanhas de caju serão mais estrelas do que as nozes, pecãs, amêndoas e outros tipos de produtos importados presentes na Nutty Bavarian. A expectativa é abrir 50 unidades da rede até o final de 2015.

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COMÉRCIO EXTERIOR

Brasília / DF
Balança comercial acumula superavit de US$ 4,2 bilhões no ano
A balança comercial brasileira registrou superavit (diferença entre as exportações e importações) de US$ 4,189 bilhões neste ano, com média diária de US$ 43,6 milhões, registrando queda de 50,3% ante o mesmo período de 2009. Segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento divulgados nesta segunda-feira, as exportações brasileiras totalizaram US$ 66,727 bilhões nos 96 dias úteis de 2010, com média diária de US$ 695,1 milhões, montante 26,9% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Já as importações, no mesmo período, somaram US$ 62,538 bilhões, com um desempenho médio diário de US$ 651,4 milhões, apresentando acréscimo de 41,7%. Em maio, até a terceira semana, as exportações totalizam US$ 12,336 bilhões, enquanto as importações somaram US$ 10,321 bilhões, resultando em um saldo de US$ 2,015 bilhões, com média diária de US$ 134,3 milhões. Em todo o mês de maio do ano passado, foi registrado superavit de US$ 2,623 bilhão, com média diária de US$ 131,2 milhões, o que aponta, por esse critério, elevação de 2,4%. (Agência Brasil)


São Paulo / SP
Exportação de celulose cai em abril por problemas no embarque
Problemas de embarque nos portos brasileiros em abril fizeram com que as exportações de celulose no mês passado caíssem contra março e em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo informações divulgadas ontem, dia 24/5, pela Bracelpa - Associação Brasileira de Celulose e Papel -, as exportações da commodity totalizaram 673 mil toneladas no mês passado, queda de 12,1% ante abril de 2009 e de 24% ante março deste ano. Toda a celulose exportada no mês passado foi de fibra curta.
De acordo com a Bracelpa, a queda brusca nas exportações é resultado de problemas no embarque. No ano até abril, entretanto, as vendas externas de celulose registram crescimento de 9,8% ante os mesmos meses de 2009. "Enquanto as exportações do Brasil para a China mantiveram tendência de crescimento, é importante ressaltar a retomada das compras pela Europa", disse a Bracelpa, em nota. As exportações de celulose para a China em dólares subiram 18,4% no primeiro quadrimestre ante o mesmo período do ano passado, chegando a US$ 393 milhões. Na Europa, a expansão foi de 57,7%, para US$ 645 milhões. A produção total de celulose no Brasil subiu 2,3% em abril contra o mesmo período do ano passado, para 1,071 milhão de toneladas, mas recuou 13,1% contra março. No acumulado do ano, a produção de celulose chegou a 4,615 milhões de toneladas, crescimento de 11,3% ante o primeiro quadrimestre de 2009. Já as vendas de celulose no mercado doméstico em abril avançaram 12% na comparação anual, para 121 mil toneladas. Em relação ao mês de março, contudo, houve queda de 7,6%.
Mercado do Papel - De acordo com a Bracelpa, a produção brasileira de papel foi de 836 mil toneladas em abril, alta de 11,2% ante abril de 2009 e de 0,8% em relação a março de 2010. De janeiro a abril, a alta acumulada é de 8,8%, para 3,248 milhões de toneladas. As vendas de papel no mercado interno somaram 435 mil toneladas em abril, praticamente estáveis contra o mês anterior e avanço de 12,8% frente a abril de 2009. Nos quatro meses até abril, as vendas foram de 1,665 milhão de toneladas, contra 1,499 milhão de toneladas um ano antes. "Os resultados positivos indicam que o mercado interno, principal destino da produção de papel brasileira, continua refletindo o crescimento do consumo no país", segundo a Bracelpa. (Agência Reuters)


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TECNOLOGIA & WEB

Nova Iorque / EUA
IBM adquire empresa de software da AT&T por US$ 1,4 bilhão
A IBM anunciou ontem, dia 24/5, a aquisição da empresa de serviços de integração de software Sterling Commerce, da AT&T, por cerca de US$ 1,4 bilhão em dinheiro. A AT&T disse que espera registrar um ganho de aproximadamente US$ 750 milhões no trimestre em que a transação for concluída. As companhias informaram que mais de 18 mil clientes em todo o mundo utilizam sistemas e serviços da Sterling Commerce, que viabilizam mais de 1 bilhão de transações comerciais por ano. Após a conclusão da operação, que deve acontecer no segundo semestre deste ano, os cerca de 2,5 mil funcionários da Sterling Commerce serão integrados à WebSphere, organização pertencente à divisão de software da IBM. (Agência Reuters)


Nova Iorque / EUA
Google revela divisão de receitas de propaganda com editoras
O Google revelou como é feita a divisão das receitas obtidas a partir da publicidade com editoras de conteúdo. O movimento, de acordo com informações do diário econômico The Wall Street Journal, ontem, dia 24/5, é feito em resposta a editoras e reguladores que pedem maior transparência do Google em relação ao assunto. A companhia informou que direciona 68% da receita cobrada dos anunciantes para publicidade que aparece no site dos editoras. O Google disse também que paga a elas 51% da receita por anúncios de busca. O Google resistia, há algum tempo, à revelação desse percentual. No ano passado, jornais italianos reclamaram que a companhia estava abusando da posição dominante no país em seu serviço de busca. À época, os jornais disseram que sites noticiosos que não desejavam aparecer no Google Notícias eram automaticamente excluídos do serviço de buscas, e que isso poderia acarretar efeitos "de distorção" no mercado publicitário na internet. "O Google está tentando se apresentar como mais aberto e amigável. É difícil sustentar esse argumento se não forem abertos sobre isso [publicidade]", disse o analista do Gartner, Andrew Frank. A companhia tem sido alvo de entidades reguladoras na Europa e nos Estados Unidos. Outros jornais - como o New York Times - negociam os termos da divisão de receitas com o Google. Termos desses acordos, entretanto, não são conhecidos. (Agência EFE)


São Francisco / EUA
Presidente do Facebook afirma erram com controles de privacidade
O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, afirmou que a rede social lançará novas configurações de privacidade para seus mais de 400 milhões de usuários, em meio às crescentes preocupações de que a empresa estaria forçando usuários a tornarem seus dados cada vez mais públicos. "Muitos de vocês acharam nossas configurações muito complexas", disse Zuckerberg, em artigo publicado ontem, dia 24/5, no jornal The Washington Post. "Nossa intenção foi lhes dar um controle mais granular; mas isso pode não ter sido o que muitos de vocês queriam. Nós erramos", disse Zuckerberg, 26 anos, que é co-fundador do Facebook, criado em seu quarto de faculdade em Harvard em 2004. Nas próximas semanas, segundo prometeu o executivo, a rede social deve acrescentar opções de configuração mais simples. O Facebook também facilitará o bloqueio de serviços de terceiros no site, afirmou Zuckerberg no artigo. Ainda não está claro se esses serviços de terceiros se referem a aplicativos criados para serem usados no Facebook, como jogos de produtoras como Zynga e Playfish (unidade da Electronic Arts), ou à separação de sites externos que recentemente passaram a incorporar dados do Facebook. Algumas semanas atrás, o Facebook, maior rede social do mundo, anunciou diversas alterações no serviço que geraram fortes críticas referentes a privacidade e levaram alguns usuários famosos, como o jornalista de tecnologia Jason Calacanis, a deletar seu perfil no site. (Agência Reuters)

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LOGÍSTICA & INFRAESTRUTURA


BentonVile / EUA
Walmart quer assumir logística de sua rede nos EUA
O Walmart, maior varejista mundial, pretende realizar o transporte dos produtos de seus fornecedores nos Estados Unidos, em um esforço para reduzir o custo logístico. A empresa está contatando todos os seus fornecedores, que abastecem mais de 4.000 pontos de venda no mercado americano, e a ideia é que o Walmart assuma as entregas para as lojas nos casos em que seja possível realizar essa atividade por um custo menor que o do fornecedor. Segundo o Walmart, com isso a frota da companhia, de 6.500 caminhões e 55 mil veículos de menor porte, poderão viajar mais cheios e melhorar o índice de pontualidade das entregas. Embora a iniciativa seja boa para o Walmart, que vem tendo há um ano quedas seguidas em suas vendas trimestrais, os fornecedores podem ter seus custos logísticos ampliados, por perderem escala no transporte total de bens para outros varejistas.


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TELECOM & ENERGIA


Da redação – São Paulo / SP
Brasil chega a 180 milhões de celulares
Números divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mostram que em abril a base total de telefones celulares em operação chegou a 180,8 milhões de aparelhos, 16,9% mais que há um ano. A Vivo lidera o mercado, com 30,14% de participação, seguida por Claro (25,47%), TIM (24,72%) e Oi (20,3%). Existem atualmente 93,8 celulares para cada 100 habitantes. Desse total, 82,36% são pré-pagos e 17,64%, pós-pagos. A expectativa da Anatel é eu o Brasil alcance a marca de 300 milhões de acessos de telefonia móvel em 2013, impulsionado pelos modens 3G e por chips para serem colocados, por exemplo, em pulseiras de bebês em maternidades, casas e carros.


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MERCADO DE LUXO

Da resação - São Paulo / SP
Yacht Alfra Vico
O iate Marino 52, da Alfra Vico, conseguiu reunir em um único barco um estilo distinto, sendo revolucionário e sofisticado ao mesmo tempo. (LEIA MAIS)


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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras

Da redação – Porto Alegre / RS
Advanced IT patrocina fórum da Amcham
A Advanced IT, empresa especializada em desenvolvimento de sistemas de gestão corporativa e administração de bancos de dados, será patrocinadora do Fórum de Economia e Finanças, que ocorre no dia 16 de junho de 2010 no Teatro do CIEE, em Porto Alegre. (LEIA MAIS)

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ARTIGOS
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