Edição 329 | Ano II

Londres / Inglaterra
The Economist afirma que economia brasileira pode estar "'voando alto demais"
A revista britânica The Economist alertou em um artigo na edição desta semana que o nível de crescimento da economia brasileira pode se tornar insustentável. Para a publicação, o fato de a economia brasileira pode estar crescendo em uma velocidade comparada ao crescimento chinês é um problema, pois "o Brasil não é a China". "Pelo fato de (o Brasil) economizar e investir pouco, a maioria dos economistas acredita que a velocidade de crescimento deve ser limitada a 5% no máximo, para não entrar em colapso", diz a revista. A Economist afirma que o problema, segundo os críticos, é que grande parte dos gastos adicionais do governo está se transformando em gasto permanente, e a economia está começando a "ficar parecida com um carro com o acelerador preso ao chão". Segundo o artigo, as autoridades estão começando a se preocupar. No mês de abril o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu elevar a taxa básica de juros, a Selic, em 0,75% percentual, o primeiro aumento em quase dois anos, que fez com que os juros no país cheguem a 9,5% por ano. Críticos do governo afirmam que a política fiscal frouxa faz com que a tarefa do Banco Central seja ainda mais difícil, aumentando o risco de que este crescimento acabe no próximo ano, com uma desaceleração acentuada. Segundo a The Economist, as autoridades também tem esta preocupação. O artigo diz que governo acabou com quase todas as isenções de impostos que tinha introduzido durante a recessão. "No dia 13/5 os ministros declararam que iriam cortar R$ 10 bilhões dos custos do governo federal em 2010. Mas isto não significa pisar no freio. Os cortes são em um generoso orçamento aprovado pelo Congresso", afirma o artigo. A The Economist cita o secretário de Política Econômica da Fazenda, Nelson Barbosa, ao afirmar que mesmo se o corte for implementado em sua totalidade, ele vai apenas diminuir a taxa de crescimento nos gastos do governo, mantendo-o constante ou um pouco menor como uma fatia do PIB - Produto Interno Bruto. (Agência BBC Brasil)
São Paulo / SP
Brasil sobe duas posições em ranking de competitividade
A competitividade do Brasil acaba de ganhar duas posições no ranking mundial elaborado anualmente pelo instituto suíço IMD. Nele, o País subiu para o 38º lugar, numa lista de 58 países analisados. O desempenho foi puxado pela avaliação da eficiência dos negócios e pelo desenvolvimento econômico, com a forte geração de emprego. Os ganhos na competitividade, no entanto, foram prejudicados por outros dois fatores considerados pelo estudo, que são a infraestrutura e a eficiência do governo. Na primeira área, o País perdeu três posições, levando o 49º lugar. Já a avaliação do Estado permaneceu a mesma: 52º lugar. Saúde e educação também pesaram contra. O Índice de Competitividade Mundial 2010 (World Competitiveness Yearbook) foi desenvolvido pelo IMD em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), de Minas. Elaborado há mais de duas décadas, a pesquisa analisa as condições oferecidas pelos países para a realização de negócios. No relatório anterior, o Brasil havia subido três posições. (Agência Estado)


Brasília / DF
Governo eleva projeção de expansão do PIB para 5,5% neste ano
O governo elevou de 5,2% para 5,5% a previsão de crescimento da economia brasileira neste ano, na revisão orçamentária que chegou ontem, dia 20/5, ao Congresso. A reavaliação de despesas e receitas levou o governo a bloquear R$ 10 bilhões do Orçamento, conforme anunciou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na semana passada. Segundo o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, houve mudança também em outros parâmetros econômicos. A projeção de inflação pelo IPCA aumentou de 5% para 5,5% e a pelo IGP-DI avançou de 5,91% para 9,14%. A estimativa de Selic média no ano passou de 8,70% para 9,19% e a de câmbio médio foi de R$ 1,82 para R$ 1,79 por dólar.
Trimestre - O secretário de Políticas Econômicas do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, manteve a previsão de crescimento entre 7,5% e 8% da economia no primeiro trimestre. Segundo ele, a forte aceleração é normal em períodos pós-crise e a expectativa é que haja um arrefecimento no ritmo de crescimento no restante do ano. O ministério projeta uma expansão entre 4,5% e 5% para o PIB - Produto Interno Bruto - em 2010. Barbosa disse que do corte de R$ 10 bilhões anunciados pelo governo na semana passada será suficiente para manter o crescimento em níveis sustentáveis. Apesar de o mercado ter elevado a previsão de expansão da economia, Barbosa, manteve-se cauteloso. "O mercado ainda não absorveu o corte anunciado. Ainda vai levar um tempo. O corte é adequado para a capacidade fiscal do país e vai conduzir a economia a uma ritmo sustentável", afirmou. O Banco Central, por outro lado, estima que a economia brasileira tenha crescido 9,85% no primeiro trimestre de 2010 em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o IBC-BR (Índice de Atividade do BC) divulgado anteontem, dia 19/5.


Rio e Janeiro / RJ
Produção global de aço inox crescerá até 12% neste ano
Afetada pela crise em 2009, a produção global de aço inox crescerá entre 11% e 12% neste ano sustentada pela retomada do crescimento econômico principalmente de setores que utilizam intensamente o produto, como o automotivo, prevê o ISSF - International Stainless Steel Forum. A recuperação não será, porém, suficiente para zerar as perdas ocorridas durante a turbulência mundial, apesar de a produção mundial de aço inox ter batido seu recorde histórico no primeiro trimestre de 2010. "Somente em 2011 devemos voltar ao nível de produção de antes da crise", disse Rafael Naranjo, presidente do ISSF, que realiza seu congresso anual no Rio de Janeiro. Segundo o executivo, os mercados asiáticos foram menos afetados pela crise e reagiram mais rapidamente - assim como o brasileiro. Já na Europa e nos EUA, a retomada acontece de modo mais lento. Em 2009, o consumo de aço inox caiu 12%. Nas Américas e na Europa, a queda foi maior: 25%. Sustentada pela demanda chinesa, a Ásia registrou expansão de 4% e impediu uma contração maior do mercado de inox no mundo. De acordo com Naranjo, a demanda de aço inox segue de perto o nível de atividade da economia e a intenção de compra dos consumidores, já que a maior parte da produção é destinada à fabricação de bens de consumo (veículos, eletrodomésticos, artigos de residência, entre outros).
O mercado brasileiro - No Brasil, o consumo de aço inox crescerá 8% neste ano e voltará aos níveis anteriores à crise, segundo Paulo Magalhães, presidente da ArcelorMittal Inox Brasil. Nos três primeiros meses do ano, a demanda aumentou 54%, mas não sustentará o mesmo ritmo ao longo do ano, de acordo com o executivo. É que, diz, a base de comparação é muito fraca e, no Brasil, a recuperação já começou em meados de 2009, quando o ritmo de produção já era crescente. A meta da companhia, afirma, é manter sua participação de mercado de 75% a 80%. A empresa é a única produtora nacional de aço inox - o restante é importado.


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas

Tóquio / Japão
Bolsas asiáticas recuam apesar de recuperação do euro
As principais Bolsas de Valores asiáticas tiveram uma sexta-feira de queda, com os persistentes temores na zona do euro e pronunciada volatilidade estimulando investidores a vender ações e segurar o dinheiro até a turbulência passar.
- Às 7h50min (horário de Brasília), o índice MSCI que acompanha as Bolsas da região da Ásia-Pacífico, exceto Japão, recuava 0,3%, para 368 pontos.
- O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio caiu 2,45%, para 9.784 pontos.
- Xangai conseguiu subir 1,08%, a 2.583 pontos.
- Taiwan fechou em baixa de 2,51%, a 7.237 pontos.
- Cingapura fechou em queda de 1,9%, aos 2.701 pontos.
- Na Austrália, o principal índice teve desvalorização de 0,26%, a 4.305 pontos.
Análise - Os negócios eram agitados nos mercados de divisas, com o euro subindo ante o dólar. "Os investidores estão se deslocando em direção ao dinheiro como você pode ver, com os investidores vendendo até ouro ontem", disse Masaru Hamasaki, estrategista sênior da Toyota Asset Management. "Há incerteza sobre a extensão dos efeitos da crise, como se ela acabaria levando a uma interrupção nos negócios financeiros como depois do colapso do Lehman."


HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu em baixa nesta sexta-feira, dia 21/5, e seu índice geral, o FTSE-100, perdeu 24,34 pontos (0,48%), até 5.048,79. O barril de petróleo Brent para entrega em julho abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta sexta-feira, cotado a US$ 71,31, US$ 0,53 a menos que no fechamento de quinta.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em baixa nesta sexta-feira, e seu principal índice, o DAX 30, desceu 0,42%, até 5.843,19 pontos. O euro abriu com forte tendência de alta nesta sexta-feira no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,2570, contra US$ 1,2334 do fechamento de quinta. O Banco Central Europeu (BCE) fixou o câmbio oficial do euro em US$ 1,2334 na quinta-feira.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu com leve tendência de alta nesta sexta-feira, e seu principal indicador, o CAC-40, subiu 0,02%, até 3.433,19 pontos.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em alta nesta sexta-feira, e seu principal indicador, o Ibex-35, ganhou 83,50 pontos (0,92%), até 9.354.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em baixa nesta sexta-feira, e seu índice seletivo, o FTSE MIB, perdeu 0,06%, até 19.269,71 pontos.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha em baixa de 2,5% e acumula perda de 10,8% em seis dias
A Bovespa emendou seu sexto dia de perdas, em mais um dia de perdas generalizadas nos mercados mundiais. O medo de que a crise na Europa tome novas proporções, sinalizada na forte desvalorização do euro, desestimula o apetite por risco entre os investidores.
- O Ibovespa retraiu 2,51% no fechamento, aos 58.192 pontos. Trata-se do menor nível de preços desde 9 de setembro de 2009.
- O giro financeiro foi de R$ 7,95 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,861 (alta de 1,25%), atingindo sua maior cotação desde o início de fevereiro.
- A taxa de risco-país marca 242 pontos, número 0,41% acima da pontuação anterior.
Análise - "O mercado precisava mesmo uma correção de preços, depois de subir tão rapidamente ano passado. E os investidores encontraram um ótimo motivo para fazer essa correção, que é a crise na Europa", comenta Rodrigo Falcão, operador de renda variável da Icap Brasil. Esse profissional acredita que nas próximas semanas, investidores e analistas poderão ter uma ideia mais clara das reais consequências da crise europeia para o restante da economia mundial, abrindo uma oportunidade para uma possível recuperação das Bolsas. "Agora, nessa volatilidade absurda dos últimos dias, os mercados podem cair ainda mais nesse período", acrescenta, apontando que algumas projeções já veem o Ibovespa caindo para 55 mil pontos no curto prazo. No front doméstico, o IBGE apontou inflação de 0,63% em maio ante 0,48% em abril, pela leitura do IPCA-15, visto como uma estimativa prévia.


Nova Iorque / EUA
Temor por Europa e reforma financeira derruba Bolsas americanas
As Bolsas de Valores dos EUA fecharam em queda próxima a 4% os pregões de ontem, dia 20/5, diante de crescentes temores de que as medidas da zona do euro para combater a crise de dívida possam minar a recuperação econômica global.
- O Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, recuou 3,6%, para 10.068 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq desabou 4,11%, para 2.204 pontos.
- O Standard & Poor's 500 despencou 3,9%, para 1.071 pontos.
Análise 1 - A pressão vendedora se acentuou no final do dia, e os índices terminaram ao redor das mínimas da sessão após o Senado norte-americano votar em prol da finalização de um debate sobre uma abrangente reforma na regulação financeira. Com a queda desta sessão, o S&P 500 acumula desvalorização de 12% frente ao fechamento de 23 de abril de 2010, máxima em vários meses. O mau desempenho esteve ligado a uma série de notícias negativas da Europa, de preocupações com a crise de dívida grega à decisão da Alemanha tomada nesta semana de banir algumas operações de venda a descoberto. As ações atreladas a bancos e commodities, mais sensíveis ao vaivém econômico, figuraram entre as de pior performance.
Análise 2 - O índice de bancos KBW despencou 5,1%, ao passo que o índice S&P de energia caiu 4,4%, acompanhando a queda de 2,7% nos preços do petróleo, em meio a uma volátil sessão que marcou o vencimento do contrato junho. "O motor principal está vindo da Europa. Ainda há temores com uma crise de dívida por lá e com a possibilidade de ela se espalhar ao sistema bancário", disse Bernie McSherry, operador da Nyse na Cuttone & Co, em Nova York.
Volatilidade - O índice de volatilidade da Bolsa de Chicago, medida utilizada por Wall Street para mensurar a apreensão do investidor, chegou a disparar 31,3%, maior nível durante um pregão em mais de um ano. Mas o índice desacelerou levemente a alta e fechou com avanço de 29,6%. Dados decepcionantes no front doméstico também contribuíram para o tom negativo. Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram a 471 mil com ajustes sazonais na semana passada, ao passo que o índice de indicadores antecedentes caiu 0,1% em abril. A atividade fabril na região do Meio-Atlântico acelerou em maio, mas menos que o esperado. Analistas dizem que uma correção pode ser saudável para o mercado, que saltou 80% frente às mínimas do fechamento de 9 de março de 2009. Mas se preocupações com a sustentabilidade persistirem será difícil para as ações se recuperarem.

Londres / Inglaterra
Instabilidade na zona do euro derruba Bolsas europeias
As principais Bolsas de Valores da Europa fecharam em queda os pregões de ontem, dia 20/5, em mais uma dia de tensão na zona do euro, que anteriormente já havia derrubado as Bolsas Asiáticas. A medida adotada pela Alemanha ontem, de banir a venda a descoberto de alguns ativos, visando conter os especuladores, adicionou inquietações a um mercado já bastante abatido pela crise de dívida da Grécia. Entretanto, as Bolsas tiveram leve recuperação em relação às fortes quedas de ontem.
- O índice FTSE-100, da Bolsa de Valores de Londres, fechou ontem em baixa de 1,65%, aos 5.073,13.
- O indicador FTSE-250 terminou o pregão com queda de 2,45%, para os 9.433,59.
- Já o índice DAX 30, da Bolsa de Valores de Frankfurt, fechou com redução de 2,02%, aos 5.867,88 pontos.
- Na Espanha, o Ibex-35, índice de referência da Bolsa de Madri, fechou em baixa de 106 pontos (1,13%), aos 9.270,50 pontos.
- O índice de referência da Bolsa de Paris, o CAC-40, fechou em queda de 2,25%, aos 3.432,52 pontos.
- O índice seletivo FTSE MIB, da Bolsa de Valores de Milão, fechou com recuo de 1,69%, para 19.282,05 pontos.
Análise - De braços dados com as más notícias europeias, decepcionantes indicadores econômicos dos Estados Unidos adicionavam pressão sobre os negócios. Os pedidos de seguro-desemprego no país subiram inesperadamente na semana passada, pela primeira vez desde abril. E o índice de indicadores antecedentes teve no mês passado a primeira baixa desde março do ano passado.


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Fibria precisa de 110 mil hectares para colocar em operção a Fábrica no MS
O presidente da Fibria, Carlos Aguiar, afirmou ontem, dia 20/5, que a companhia precisará de 110 mil hectares adicionais de florestas plantadas de eucalipto para que sua segunda unidade em Três Lagoas/MS possa entrar em operação. A unidade deve começar a produzir no final de 2014, disse o executivo, durante evento que marca a entrada da companhia no Novo Mercado da Bovespa. "Já detectamos um excedente de 30 mil toneladas da primeira fábrica... até 45% das terras que precisamos virão de terceiros", disse Aguiar, também sinalizando a possibilidade de que, inicialmente, a unidade utilize madeira vinda do projeto Losango/RS, atualmente paralisado. De acordo Aguiar, a IP (International Paper), que possui uma fábrica integrada à da Fibria em Três Lagoas, decidirá até 2013 se também terá uma segunda unidade no local. "Mas não queremos outro parceiro além da IP. Se não forem eles, não será ninguém", disse o executivo. A unidade sul-matogrossense fará uma parada para manutenção de 10 dias em junho, deixando de produzir cerca de 30 mil toneladas no período. Somando-se à parada programada das unidades de Aracruz/ES também neste trimestre, entre abril e junho a companhia terá deixado de produzir até 70 mil toneladas de celulose. "Mas a redução já era esperada e não prejudicará a Fibria", ressaltou Aguiar. A respeito de novos aumentos de preços, ele afirmou que a companhia continua atenta ao atual cenário, mas lembrou que o período entre junho e agosto é tradicionalmente fraco. Para o executivo, os anos de 2011 e 2012 devem registrar um "aperto" no fornecimento de celulose no mundo, por conta da redução global do aumento de capacidades. Além disso, o presidente da Fibria disse que a desvalorização do euro ante o dólar deve beneficiar produtoras europeias de celulose e papel no que se refere à competitividade. "Mas isso não deve reduzir as importações do Brasil", acrescentou.

São Paulo / SP
CNI revisa projeção de crescimento do PIB em 2010, de 5,5% para 6%
O ritmo acelerado de expansão da economia brasileira levou a CNI - Confederação Nacional da Indústria - a rever de 5,5% para 6% a projeção de crescimento do PIB - soma dos bens e serviços produzidos no país - em 2010. "O ritmo de crescimento brasileiro será superior aos 4,2% previstos para a economia mundial", afirma a entidade em relatório. A principal contribuição para o crescimento no ano virá do PIB industrial, que deverá crescer 8% este ano, ante a projeção de 7% realizada em dezembro de 2009. Na avaliação dos técnicos da CNI, a produção industrial deve aumentar 12% em 2010, enquanto os investimentos - com expansão antes prevista em 14% - devem superar em 18% os realizados no ano passado, durante a crise. "Além da produção, o investimento também deverá crescer fortemente, o que significa que o setor industrial vem respondendo bem às necessidades de oferta da economia", informa o estudo. O consumo das famílias deve crescer 6,2%, impulsionado pelo aumento da oferta de empregos. A estimativa é que a taxa média de desemprego neste ano fique em 7,2%, ante os 7,6% previstos em dezembro de 2009.
A Inflação - Ainda segundo o Informe Conjuntural da entidade, a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) deve fechar o ano em 5,4%, superior à previsão anterior, de 4,7%. A meta do governo para o índice fica entre 2,5% e 6,5%. "O aumento dos preços será provocado especialmente por reajustes em alimentos, bebidas e serviços. Com isso, os juros devem chegar ao final de 2010 em 11% ao ano, ante os 8,75% de dezembro de 2009", diz o documento. De acordo com a CNI, o aumento dos juros deve reduzir o ritmo de investimento e de crescimento da economia brasileira no decorrer do ano.


Seul / Coréia do Sul
Samsung anuncia investimento recorde de US$ 16 bilhões em 2010
A Samsung Electronics, maior fabricante mundial de chips de memória, investirá US$ 16 bilhões este ano para reforçar a produção de processadores e telas planas, aquecendo a disputa com rivais com menos recursos para competir. Citando uma recuperação no consumo global de produtos eletrônicos e na indústria de tecnologia da informação, a Samsung mais que dobrou o investimento de 2010 para 18 trilhões de wons (US$ 15,9 bilhões) ante uma estimativa prévia de até 8,5 trilhões de wons e de gastos de 8 trilhões no ano passado.
O aumento nos investimentos da Samsung é uma má notícia para os rivais menores da companhia sul-coreana que tentam pegar carona no "boom" da recuperação, uma vez que os gastos vão aumentar a distância tecnológica em relação aos fabricantes de segundo escalão. "Ao anunciar esta enorme quantidade de investimento, acho que a Samsung teve como objetivo desencorajar rivais de concorrer com ela", disse Takeo Miyamoto, analista da Deutsche Securities, em Tóquio. "A Samsung pode ser capaz de dominar o mercado de DRAM com este investimento. É muito difícil para a japonesa Elpida acompanhar a Samsung. Mas no mercado de NAND não é fácil romper com Toshiba já que o negócio de chip de memória exige não só dinheiro, mas tecnologias sofisticadas."
"Embora o ambiente econômico global e as condições de negócio continuem desafiadores e incertos, se investirmos agressivamente na expansão de instalações, essas circunstâncias darão à Samsung uma oportunidade para o crescimento futuro", disse o presidente da Samsung, Lee Kun-Hee, em comunicado. "O investimento agressivo é positivo para a empresa, isso significa que rivais de menor porte podem ter dificuldades para acompanhar, mas duvido que as ações da Samsung se beneficiem significativamente com esse gasto", disse Sung Em keun, um gerente de carteira da Dream Asset. A empresa sul-coreana começou a construir uma nova fábrica de chips ontem, a primeira construção desse tipo na Coréia do Sul em cinco anos. O investimento total na nova linha, que deve começar a produção no próximo ano, será de 12 trilhões de wons.


Da redação – Porto Alegre / RS
Construtora Rotta Ely projeta quadruplicar volume de vendas em 2010
Para 2010, a Rotta Ely Construções e Incorporações projeta quadruplicar o volume de vendas, partindo de um para até quatro lançamentos no ano. Um deles, o Soul Residence, mesmo antes do lançamento oficial, já está com todos os 54 apartamentos já reservados para futura compra. O prédio deve ser finalizado no segundo semestre de 2012 e promete dar à região onde será localizado – no coração do Bairro Tristeza, Zona Sul da capital – um conceito nobre e diferenciado.
De acordo com Tiago Ely, diretor da Incorporadora, a região carece de empreendimentos como o Soul Residence. Os apartamentos do Soul Residence, todos com mais de 90m², possuem três dormitórios, duas vagas de garagem e vista para o Guaíba. Com condomínio de baixo custo, oferece terraço gourmet, salão de festas com churrasqueira, piscinas adulta e infantil cobertas e aquecidas, fitness center e “Porte-Cochère”, entrada onde os passageiros podem desembarcar dos veículos, protegidos, algo que não existe nos condomínios da Zona Sul. O empreendimento será na Rua Armando Barbedo, 595, ao lado de dois supermercados e próximo de restaurantes, lojas, academias, bancos e serviços. “Tudo isso com a facilidade de viver sem precisar tirar o carro da garagem.”.
Mais lançamentos na Zona Sul ainda em 2010 - Além do Soul Residence, a Incorporadora Rotta Ely já prepara mais lançamentos também na Zona Sul de Porto Alegre. A comunicação sobre o novo empreendimento já está nas ruas com front lights, inclusive. O conceito do projeto fica claro no conteúdo das peças publicitárias assinadas pela agência Danke: “Vem aí o metro menos quadrado da cidade.” O empreendimento terá o conceito de home resort. A ideia é oferecer ao morador, mais que conforto, um novo estilo de vida.
Hoje, dia 21/5, 22/5 e 23/5 (sexta-feira, sábado e domingo), a Incorporadora Rotta Ely estará presente no Feirão da Casa Própria, evento promovido pela Caixa Econômica Federal. No estande da incorporadora, o visitante terá a oportunidade de conhecer de forma mais detalhada e em primeira mão todo o desenvolvimento desse empreendimento que será lançado na Zona Sul.
Sobre a Rotta Ely Construções e Incorporações - No mercado há 10 anos, a Rotta Ely iniciou como prestadora de serviços em construção nos segmentos comercial e residencial. Em 2005, a empresa passou a atuar como Incorporadora, ingressando no mercado imobiliário residencial com lançamentos em Gramado e Canela, na Serra Gaúcha. Já em 2006 a Rotta Ely iniciou sua atuação no mercado imobiliário de Porto Alegre. (Fonte: Spindler Comunicação Corporativa)


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AGRONEGÓCIOS


Da redação – Porto Alegre / RS
Cooplantio realiza palestras na Fenarroz
A Cooplantio - Cooperativa dos Agricultores de Plantio Direto - realizará duas palestras durante a 16a Fenarroz, que se realiza 22/5 a 30/5, em Cachoeira do Sul/RS. "Este evento é muito importante para o setor orizícola, pois é uma feira de âmbito nacional, que recebe inclusive visitantes uruguaios e argentinos", avalia o gestor da filial da cooperativa em Cachoeira, Ary Hackmann. No dia 25/5, o gestor técnico da Cooplantio, Dirceu Gassen, irá participar do painel "Novos mercados e oportunidades". Segundo Hackman, a palestra aborda a rotação da cultura para evitar a infestação de ervas daninhas, como o arroz vermelho, em busca do aumento de produtividade. "Fala, por exemplo, sobre a opção de soja em várzea", acrescenta. O perfil do novo agricultor - no contexto das exigências ambientais e da qualidade de alimentos - e os processos de incremento de rentabilidade são outros temas em destaque. Camilo de Oliveira, gestor da Unidade de Negócios Grãos - Arroz, discorrerá sobre "Gestão e Análise de Comercialização" no dia 27. Durante a palestra, serão traçadas as perspectivas para o mercado. "Há uma carência mundial muito grande de arroz parboilizado e todas as filiais estão empenhadas em suprir esta demanda com exportações", lembra Hackmann. A Cooplantio tem investido nas vendas externas de arroz branco e parboilizado de seu associado desde o ano passado. (Fonte: Luciana Brambilla Relações Públicas & Imprensa)


São Paulo / SP
JBS-Friboi reverte prejuízo
A JBS-Friboi registrou lucro líquido de R$ 99,4 milhões no primeiro trimestre de 2010, ante prejuízo de R$ 322,7 milhões no primeiro trimestre de 2009. A medida de geração de caixa Ebitda da companhia, maior produtora e exportadora de proteína do mundo, foi de R$ 862 milhões no critério consolidado, 307,5% maior que os R$ 211,5 milhões em igual intervalo do ano passado. A margem Ebitda subiu de 2,3% para 6,9% na mesma comparação. A receita líquida da JBS no primeiro trimestre de 2010 foi de R$ 12,550 bilhões, 35,4% acima dos R$ 9,267 bilhões do primeiro trimestre de 2009. A administração ressalta que os motivos para a alta foram a incorporação do Bertin e a aquisição da Pilgrim"s Pride. O resultado financeiro líquido resultou em despesa de R$ 367 milhões, 17,8% menor que a do mesmo período do ano passado. "Apesar de um trimestre difícil para nosso segmento de frango no primeiro trimestre, os cortes de custos e ganhos de eficiência são uma realidade e, com a recuperação da demanda tanto no mercado doméstico quanto no externo, estamos confiantes em nosso desempenho futuro", disse Joesley Mendonça Batista, presidente da JBS. "Os EUA estão se provando competitivos como plataforma de produção, e as exportações americanas devem continuar ganhando mercado". Em volumes, as vendas de carne in natura, industrializados e outros somando os mercados domésticos e externo ficaram em 1,9 milhão de toneladas no primeiro trimestre de 2010, contra 1,8 milhão no mesmo período de 2009. (Agência Estado)


Da redação – São Paulo / SP
FMC se volta para segmento de grãos
Faturar US$ 1 bilhão com a venda de defensivos agrícolas no Brasil em 2014 a partir de vendas que somaram US$ 411 milhões no ano passado. Essa é a meta da americana FMC para seus negócios no mercado nacional, que está voltando seu foco também para o segmento de grãos. Atual líder nas vendas de agroquímicos para cana-de-açúcar e algodão, a empresa quer triplicar sua participação no mercado de grãos, especialmente de soja, cultura que sozinha abocanha 47% da demanda de defensivos no país. "Em 2002 decidimos focar os esforços em cana e algodão o que nos tirou da 12ª e colocou na 4ª do ranking nacional. Nossa participação nos grãos sempre foi pequena e por isso acreditamos que é aí que está nossa oportunidade de continuar crescendo. Queremos manter a posição que conquistamos e ganhar espaço nos grãos", afirma Gilberto Mattos Antoniazzi, diretor financeiro da FMC. Para crescer no segmento de grãos, a empresa vai adotar uma estratégia semelhante à feita no algodão. Hoje, a FMC movimenta mais de US$ 100 milhões em operações de troca de algodão por defensivo. Com isso, é responsável por 10% de todo o algodão exportado pelo Brasil. "Vamos seguir a mesma estratégia com a soja. Criamos uma equipe para fazer negócios no sistema de troca, travando os preços da soja na bolsa de Chicago", diz. Com as mudanças, ao longo dos próximos cinco anos as culturas de cana e algodão, que hoje representam juntas 80% das vendas da FMC perderão relevância para os grãos. Em 2014, as vendas de defensivos para a cana terão uma fatia de 20%, mesmo tamanho do algodão (20%), enquanto os grãos representarão sozinhos 40% dos negócios da FMC no Brasil. Essa divisão é muito próxima do que a indústria nacional tem atualmente. "O mercado de defensivos no Brasil está em expansão. Os analistas que fazem estimativas para o setor podem errar o grau de crescimento que esse mercado terá nos próximos anos, mas ninguém se arrisca a dizer que teremos retração", diz Antoniazzi. (Fonte: Assessoria de Imprensa FMC)


Da redação – São Paulo / SP
Competição com competência gerando competitividade na avicultura
A competição na nossa atividade é fundamental para sermos competitivos, pois a quantidade de variáveis sejam elas climáticas, culturais e genéticas são tantas, que fazem com que quando achamos que estamos no topo, logo descobrimos que outros locais ou empresas, estão com indicadores bem superiores aos conseguidos por nós, porém, é isso que nos move e faz com que hoje tenhamos ou estejamos entre os melhores resultados do mundo e com um custo de produção extremamente competitivo. Estamos saindo de uma grande crise, pela qual tivemos fatos até pouco tempo inimaginável na avicultura brasileira, porem observo uma dificuldade muito grande por parte, tanto de profissionais, quanto de empresas, em definirem qual será o próximo passo, pois a quantidade de opções e variáveis pode assustar um pouco.
Este é um momento de transição de tecnologia, pois está muito claro, que precisamos dar alguns passos até pouco tempo desnecessários na nossa atividade, sabemos que a mão de obra e algumas matérias primas, estão cada dia mais escassos e isso nos leva a ter que tomar decisões e andar mais rápido, para não ficarmos para trás. Ter cautela neste momento pode ser a melhor receita para a tomada de decisão, porem é preciso saber ou definir um prazo para isso, pois têm profissionais e empresas tão cautelosas, que estão estagnados no mesmo lugar há muito tempo e não conseguem se mover para lado algum, é preciso entender que o sucesso acontece por tentativa, porem o risco é fundamental, para o crescimento da atividade e o amadurecimento das decisões. Cabem as empresas e profissionais investirem mais, buscando novas tecnologias e se abrirem para esse novo mundo cheio de opções, onde é preciso se aliar a pessoas e empresas sérias, com história, caso contrário, gastamos tempo e dinheiro e quando chegamos onde almejamos, é tarde demais, pois o outro já andou mais.
Precisamos ser competitivos cada dia mais para conseguirmos participar deste jogo, pelo qual nos desafia diariamente, porem precisamos jogar com seriedade, ou seja, se especializando através de pesquisa, estudo e viagens, para que a palavra competitividade, não seja confundida ou traduzida por uma competição desleal entre profissionais e empresas, pois em muitos momentos buscam o seu sucesso, com o insucesso do outro, isto momentaneamente traz o sucesso, porem, com a velocidade em que as coisas acontecem, o mesmo não é duradouro, geralmente é desastroso, em função de não ter base sólida nas ações. (Fonte: Claudio Machado, especialista em Desenvolvimento Gerencial e Poultry Specialist da Vencomatic mundial)


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VAREJO & SERVIÇOS


Da redação – São Paulo / SP
Venda de eletrodomésticos dobra em cinco anos
Crédito farto, prazos de financiamento mais longos e aumento da renda mais do que dobraram o consumo de geladeiras, fogões e lavadoras de roupas em cinco anos no Brasil. Em 2009, segundo levantamento da Eletros, associação da indústria de eletroeletrônicos, quase 20 milhões de unidades desses produtos foram vendidas no país -recorde histórico do setor. Em 2005, esse número foi um pouco inferior a 9 milhões de peças. Quem mais sustentou esse crescimento foi o consumidor de menor poder aquisitivo, que, com maior poder de compra, foi estimulado a gastar, já que teve mais acesso a crédito e a prazos de financiamento. Motivado a adquirir produtos que consomem menos energia, o público de maior poder aquisitivo optou por renovar a linha de eletrodomésticos, segundo a Eletros. Para 2010, apesar do fim do incentivo fiscal (redução do IPI) para produtos da linha branca, indústrias de eletrodomésticos estimam vender 10% mais neste ano em relação a 2009. Se essa previsão se confirmar, os fabricantes do setor devem vender cerca 7 milhões de geladeiras, 3,7 milhões de lavadoras de roupas, 3,5 milhões de tanquinhos (também para lavar roupas) e 5,9 milhões de fogões

Da redação – São Paulo / SP
Hennes & Mauritz analisa entrada no Brasil
A rede sueca de vestuário Hennes & Mauritz, terceira maior do mundo, disse que está estudando a entrada no Brasil, Argentina e Austrália, buscando aproveitar o maior crescimento dos mercados emergentes. Atualmente, todas as 2.000 lojas da rede estão localizadas no Hemisfério Norte, já que as diferenças de estação fazem com que seja mais complexo gerenciar a cadeia de suprimentos. Entretanto, a espanhola Inditex, grande rival da H&M, está no Brasil desde 1999 e construiu no mundo uma rede duas vezes maior. Além disso, as vendas no Brasil vêm crescendo a uma taxa de dois dígitos nos últimos meses (15,7% em março, maior valor da história), enquanto na Alemanha, maior mercado da H&M, não passam de 3,5%.

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Yázigi Internexus quer abrir 150 escolas até 2014
Com mais de 420 escolas no país, a rede de ensino de idiomas Yázigi Internexus deve chegar ao final de 2010 com um faturamento de cerca de R$ 240 milhões e mais 30 unidades. Como estratégia para expansão, a rede deseja adquirir franquias menores e converter unidades de outras bandeiras, com foco nas cidades que sediarão jogos da Copa do Mundo de 2014. Até 2014, o plano é inaugurar 150 escolas.


Da redação – Porto Alegre / RS
A administração condominial em foco
Em cada apartamento da Capital, vivem em média quatro pessoas. Em um prédio comum, de 100 unidades, o síndico é o responsável legal pelo bem-estar dos moradores, pelas regras e finanças da administração, atendendo aproximadamente 400 pessoas. Com toda a atenção exigida, o bom desempenho da função acontece com o apoio de uma administradora, empresa com equipe técnica especializada tanto para questões legais como para a solução de conflitos. Ter o trânsito de 400 pessoas por dia nas áreas comuns do condomínio significa lidar com estilos de vida variados. Agradar a todos, complicado. Brigas entre vizinhos, freqüentes. É o animal que late até tarde, a música que excede o horário, o veículo estacionado em local indevido, enfim, dor de cabeça 24 horas para o responsável pelo prédio. É também para essas horas que a figura do assessor de condomínios, representante da administradora, surge e se torna cada vez mais comum.
Divisão da sobrecarga - Julio Herold, que gerencia os assessores de condomínios da Auxiliadora Predial, diz que o papel do profissional é oferecer suporte a todos os problemas apresentados pelo representante dos moradores, o síndico. "Desde o auxílio para sugestões de melhorias, levantamento de orçamentos, até o acompanhamento jurídico em casos graves de inadimplência e divergências pessoais", explica. Sendo o condomínio considerado pela legislação brasileira como uma empresa, ele porta CNPJ, obrigações contábeis e trabalhistas, assim como uma série de normas e regras de segurança e lazer que devem ser aplicadas com bom senso por meio de uma Convenção de Condomínio elaborada entre os moradores para regulamentar os limites de cada pessoa, usos das áreas comuns, as obrigações e os valores de multas. Por traz da administração, que além da lâmpada queimada está o fluxo de caixa bem elaborado, a indicação é que haja uma empresa idônea com equipe técnica para o auxílio no desenvolvimento da atividade. "Nosso papel é orientar o condomínio. Quanto maior for a nossa proatividade nesse sentido, maior será a aproximação com os moradores", enfatiza o Julio, afirmando que esse é o caminho ideal na relação entre assessor de condomínio e síndico. "Só assim entendemos as reais necessidades do prédio", completa.
O síndico ou o conselho administrativo presente nos condomínios também deve ser ativo quanto ao feedback das questões levantadas pelos moradores. "Até para a sugestão de projetos de consciência ambiental, responsabilidade social e eventos de integração", diz. O morador também é peça importante para o relacionamento do condomínio com a administradora. Ele deve ser ativo nas assembléias e se aproximar do síndico, o qual é o porta-voz do assessor que vai orientar a solução dos problemas. "Procuramos sempre estimular essa participação. É muito importante", destaca o gerente. (Fonte: WH Comunicação)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília / DF
Superavit da balança comercial cresce 129% sobre abril
A balança comercial da segunda semana de maio (de 10 a 16) registrou superavit de US$ 952 milhões, com média diária de US$ 190,4 milhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento divulgados nesta segunda. No mês, o superavit somou US$ 1,469 bilhão (média diária de US$ 146,9 milhões), alta de 129% acima do registrado em abril deste ano (US$ 64,2 milhões). Considerando apenas a segunda semana, as exportações brasileiras somaram US$ 4,363 bilhões, com média diária de US$ 872,6 milhões, e as importações US$ 3,411 bilhões (média diária de US$ 682,2 milhões). No período, a corrente de comércio (soma das exportações e importações) ficou em US$ 7,774 bilhões (média diária de US$ 1,554 bilhão). Nas duas primeiras semanas de maio, as exportações totalizaram US$ 8,366 bilhões, uma média diária de US$ 836,6 milhões, aumento de 39,6% na comparação com a performance média diária registrada em todo o mês de maio do ano passado (US$ 599,2 milhões) e 10,4% sobre o mês de abril deste ano (US$ 758,1 milhões). No período, as importações chegaram a US$ 6,897 bilhões, com média diária de US$ 689,7 milhões. Na mesma comparação, os desembarques apresentaram incremento de 47,4% em relação a maio de 2009 (US$ 468,1 milhões). Porém, sobre abril de 2010, quando a média diária das importações foi de US$ 693,9 milhões, houve retração de 0,6%.
Acumulo no Ano - De janeiro à segunda semana de maio, as exportações brasileiras acumularam US$ 62,756 bilhões, com média diária de US$ 689,6 milhões. O desempenho médio diário das exportações foi 26,9% maior que o registrado no mesmo período do ano passado (US$ 543,4 milhões). No mesmo período, as importações totalizaram US$ 59,112 bilhões, com média diária de US$ 649,6 milhões, valor 41,7% superior ao verificado no mesmo período de 2009 (média diária de US$ 458,4 milhões). O saldo comercial, no acumulado do ano, chegou a US$ 3,644 bilhões, com média diária de US$ 40 milhões. Por esse critério, houve queda de 52,9 % em relação ao mesmo período de 2009 (US$ 85 milhões).


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TECNOLOGIA & WEB


São Francisco / EUA
Lucro trimestral da Dell tem alta de 52% e supera expectativas
A fabricante de computadores Dell divulgou um lucro maior que o esperado ontem, dia 20/5, mas alertou sobre os efeitos do câmbio volátil e da falta de componentes no mercado, o que levou as ações da empresa a recuarem no pregão after-market. O lucro líquido da Dell no primeiro trimestre fiscal, fechado em 30 de abril, foi de US$ 441 milhões, ou US$ 0,22 por ação, ante lucro de US$ 290 milhões, ou US$ 0,15 por ação, um ano antes, alta de 52,07%. Excluindo itens, o lucro da empresa foi de US$ 0,30 por ação, ante previsão média de US$ 0,27 em Wall Street, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S. Já a receita da Dell cresceu 21%, para US$ 14,87 bilhões, que se compara a uma previsão média de US$ 14,27 bilhões. A Dell informou uma margem bruta ajustada de 17,6%, que representa uma leve alta em relação aos 17,4% no trimestre anterior, quando a empresa sofreu com as vendas de PCs mais baratos e um aumento nos preços de componentes. As ações da Dell caíram para US$ 13,60 no pregão eletrônico, após terem fechado a sessão regular a US$ 14,32. (Agência Reuters)


Frankfurt / Alemanha
Infineon e Intel negociam unidade de chips sem fio
A fabricante alemã de microprocessadores Infineon está discutindo com a Intel sobre a venda de sua unidade de chips para comunicações sem fio, publicou o diário financeiro alemão Times Deutschland nesta segunda-feira, citando fontes da Infineon. Representantes das duas companhias não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto. A Infineon, que fornece chips para o iPad da Apple, além de componentes para aparelhos de Nokia, Samsung e Research in Motion, ainda não tem certeza se o desinvestimento faz sentido para os negócios da companhia, publicou o jornal. Alguns analistas têm afirmado que faria sentido para a Intel comprar os negócios com chips para comunicação sem fio da Infineon, mas o presidente-executivo da companhia alemã, Peter Bauer, afirmou à Reuters em março que não vê razão para que a empresa não tente desenvolver mais a área. Apesar das operações com chips para celulares da Infineon serem provavelmente um motor de crescimento para a companhia alemã, elas são menores em comparação com as atividades desenvolvidas por rivais como St Ericsson e Qualcomm, publicou o jornal. (Agência Reuters)

São Paulo / SP
Diveo investirá mais de R$ 40 milhões para ampliar data center
Animada com o aumento da procura pelos serviços terceirizados de TI e a movimentação do mercado para ofertar aplicações pelo modelo de cloud computing, a Diveo está investindo na ampliação de seu data center de Tamboré, localizado em Barueri/SP. A companhia estima aplicar entre 40 milhões de reais e 50 milhões de reais nos próximos três anos para expandir a infraestrutura de TI, anuncia o gerente-geral da empresa, Marco Américo. Segundo o executivo, o objetivo é expandir a área de piso elevado, reservada para os computadores dos, atuais 5 mil metros quadrados para oito mil metros quadrados. A área total do data center é de 17 mil metros quadrados. Como parte dessa estratégia, a empresa a acaba de inaugurar o segundo andar do data center, que terá um piso elevado de aproximadamente 600 metros quadrados. O centro de processamento recebeu também um novo storage com capacidade de armazenamento de 1 petabyte. Para este ano, a empresa espera construir outro pavimento para infraestrutura de TI.
O aquecimento do mercado - Américo justifica que os novos investimentos são para atender a demanda pelos serviços de data center que, segundo ele está bastante aquecido por uma série de fatores. O primeiro é que o outsourcing de TI está ganhando mais maturidade e atraindo inclusive setores conservadores, como é o caso do financeiro e governo. O momento favorável da economia também está ajudando esse mercado, com a chegada de novas empresas no País. “Tem muitas companhias entrando no Brasil e elas precisam começar a operação rapidamente e buscam serviços de data center”, conta o executivo da Diveo. Mas não é só isso. Américo observa que as empresas estão cada vez mais dependente da tecnologia da informação para operar no mercado e criando mais serviços na web. As organizações enfrentam ainda a pressão das regulamentações que exigem que alguns segmentos tenham sites backups e armazenem dados com segurança. Além disso, as pequenas e médias empresas, que não têm infraestrutura de TI começam a buscar serviços terceirizados por meio de cloud computing.


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TELECOM & ENERGIA

Brasília / DF
Anatel afirma que o Brasil chegou a 180 milhões de celulares em abril
O Brasil tem 180.765.438 de celulares, de acordo com números divulgados ontem, dia 20/5, pela Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações - referentes a abril. No mesmo mês do ano passado, havia 154.596.643 aparelhos. O crescimento do mercado foi de 16,9% em um ano. A Vivo tem 30,14% de participação e é líder do mercado, seguida pela Claro (25,47%), TIM (24,72%) e Oi (20,3%). A cada grupo de 100 habitantes, existem 93,8 celulares. Desse total, 82,36% são pré-pagos e 17,64%, pós-pagos.
Previsão - O Brasil deve alcançar 300 milhões de acessos de telefonia móvel em 2013, de acordo com o gerente de Regulamentação e Comunicação Móvel da Anatel, Bruno Ramos. Segundo ele, o país já o quinto colocado no ranking mundial de acessos à telefonia celular, atrás apenas de China, Estados Unidos, Índia e Rússia. O Brasil deve fechar 2010 com ao menos 190 milhões de celulares, contra quase 175 milhões no fim de 2009, conforme Ramos. Já no ano que vem o total de acessos deve superar a casa de 200 milhões. "Estamos muito perto da Rússia e não dá para comparar com China e Índia, que tem mais de 1 bilhão de habitantes e aumentam o acesso rapidamente", disse o gerente da Anatel. "Nossos números vão crescer ainda mais. Nossos dados falam em mais de 300 milhões de acessos móveis em 2013", acrescentou.


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MERCADO DE LUXO


São Paulo / SP
Dia dos namorados intimista e luxuoso
Romântico e apaixonados adoram surpreender seus companheiros. É quase um ritual casais que saem para jantar em restaurantes requintados, mas sempre há alguns contratempos em relação à reserva e disponibilidade. (LEIA MAIS)

Nova Iorque / EUA
Apple lança iPad de ouro e diamantes
A designer Katherine Hughes criou o primeiro iPad com revestimento de ouro e cravejado de diamantes. O valor do dispositivo vendido pela empresa britânica da designer é 129,9 mil libras (R$ 340 mil). (LEIA MAIS)

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MÍDIA

São Paulo / SP
Thomson Reuters compra Editora Revista dos Tribunais
A Thomson Reuters anunciou no dia 17/5, a compra da Editora Revista dos Tribunais, especializada em publicações jurídicas no Brasil. Os termos financeiros da operação não foram revelados. (LEIA MAIS)


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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras

Da redação – São Paulo / SP
Deca e Casa Cor Paraná fecham parceria sustentável de sucesso
O bairro Ecoville ficará ainda mais aprazível a partir de 21/5, quando estreia na Casa de Retiros Mossunguê, a 17a. Edição da Casa Cor Paraná. Ambientado no coração do parque natural urbano que originou o novo bairro da capital paranaense, esse ano o evento traz o tema `Morar Verde: Sustentável Maneira de Viver`, muito bem representado pelos produtos economizadores da Deca - patrocinadora master da Casa Cor, presente em todas as etapas regionais realizadas pelo país. (LEIA MAIS)

Da redação – Porto Alegre / RS
Projeto Música na Fábrica terá Telmo de Lima Freitas e Elton Saldanha na próxima edição
No próximo dia 25/5, às 18h30min, o Galpão Crioulo da Celulose Riograndense, em Guaíba, será palco de mais uma edição do projeto Música na Fábrica. Desta vez, os músicos Telmo de Lima Freitas e Elton Saldanha farão uma viagem no tempo, relembrando antigos sucessos que marcaram época na música tradicionalista gaúcha. (LEIA MAIS)

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ARTIGOS - Conheça nossos especialistas
- Menos centralização, mais energia - por Daniel de Moraes Andrade (LEIA)

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