Edição 328 | Ano II

Teerã / Irã
Brasil quer incrementar relações econômicas com o Irã
O Brasil deseja desenvolver suas relações econômicas com o Irã dentro de um reequilíbrio em relação aos países emergentes, declarou neste domingo, em Teerã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O Brasil quer se orientar mais na direção dos países emergentes entre os quais o Irã é um dos nossos principais sócios", declarou Lula em coletiva de imprensa conjunta com seu colega iraniano Mahmud Ahmadinejad. "A crise financeira mundial, que mostrou a necessidade de um novo sistema comercial multilateral, incrementou nosso interesse pelo Irã, que é um dos três principais mercados do Brasil" (entre os países em desenvolvimento), acrescentou o chefe de Estado brasileiro. Lula indicou que exportará produtos alimentícios para o Irã por US$ 1 bilhão nos próximos cinco anos. Ahmadinejad declarou, por sua parte, que o desenvolvimento das relações econômicas entre ambos países faz parte de "uma relação estratégica a longo prazo". "Esta relação não é dirigida contra ninguém", afirmou o presidente iraniano e diz respeito apenas a "dois países que buscam se transformar rapidamente em polos econômicos de suas regiões". (Agence France Presse / AFP e foto)


Madri / Espanha
Mantega diz que o Brasil inicia novo ciclo de forte expansão
O Brasil não apenas superou a crise financeira internacional, como iniciou um ciclo de expansão que o levará a superar muitas das economias europeias, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao jornal espanhol El País. "Estamos iniciando um novo ciclo de expansão que deverá ser mais forte que o anterior (de 2003 a 2008)", afirmou Mantega na entrevista incluída em um suplemento dedicado ao Brasil com o título "O novo líder visto de perto", às vésperas da reunião de Cúpula Europa-América Latina na próxima terça-feira, em Madri.
Quando o entrevistador perguntou se considera realistas as projeções que situam o Brasil como a quarta ou quinta potência econômica do mundo dentro de 15 a 20 anos, Mantega respondeu: "Nós ainda temos um potencial de crescimento grande, que pode superar os 6%, enquanto que a Europa não consegue crescer mais que 2% ou 2,5%"."Só é preciso desenhar a curva para ver que vamos superar muitos países da Europa em breve", enfatizou. Mantega admitiu que "a economia brasileira está, de fato, um algo reaquecida, com um PIB que deverá aumentar entre un 5,5 6% em 2010", mas indicou que o Banco Central já "subiu as taxas de juros para evitar uma aceleração maior" e o governo "fará correções ante eventuais excessos".
Mantega afirmou ainda que as grandes potências emergentes do denominado grupo BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), que dinamizaram a economia, apesar da crise nascida nos Estados Unidos e que afundou a Europa, têm que aumentar seu poder no Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM). "O Brasil emprestou aos FMI 14 bilhões de dólares desde o ano passado e também vamos colocar dinheiro para o resgate da Grécia. Se nos chamara para dar soluções para a crise, é normal que nosso peso nesses organismos seja proporcional a nossa contribuição", alegou.
Mantega admitiu que essas instituições já estão dando passos nessa direção, em referência à adoção adotada em abril pelo Banco Mundial de uma transferência de 3,13% de seus direitos de voto para os países denominados "em desenvolvimento e em transição". O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará na cúpula UE-Mercosul e na quarta-feira falará num seminário sobre o Brasil, organizado pelos jornais El País e Valor Econômico.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas

Sydney / Austrália
Bolsas da Ásia recuam com temor sobre Europa e China
As Bolsas de Valores da Ásia fecharam em baixa hoje, 17/5, voltando a serem atingidas pelo mau humor do mercado sobre a situação econômica da Europa e repercutindo as perdas nos mercados internacionais da última sexta-feira.
- O índice MSCI que acompanha as Bolsas da região da Ásia-Pacífico, exceto Japão, despencava 3,29%, a 390 pontos, às 8h (horário de Brasília).
- O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio fechou em baixa de 2,17%, a 10.235 pontos. Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul teve perda de 2,6%, a 1.651 pontos.
- A Bolsa de Xangai desabou 5,1%, para 2.559 pontos, figurando entre os índices do mundo com o pior desempenho este ano devido às expectativas de aperto da política monetária na China.
- A Bolsa de Hong Kong fechou em baixa de 2,14%, para 19.715 pontos. Taiwan teve perdas de 2,23%, a 7.598 pontos.
- A Bolsa de Sydney recuou 3,12%, a 4.467 pontos.
- Cingapura teve desvalorização de 0,75%, a 2.833 pontos.
Análise - "A preocupação é se a situação fiscal nos estados do sul da Europa irá realmente atingir a economia europeia e, em seguida, a economia global", disse Takashi Ushio, chefe da divisão de estratégia de investimento na Marusan Securities, no Japão. "Isso prejudica os exportadores, não só no Japão, mas também a China, aumentando assim os temores de que o crescimento econômico chinês poderá se resfriar." Embora haja especulações de que a China possa valorizar o iuan em uma medida muito aguardada nos próximos dias antes de um encontro entre China e Estados Unidos, a instabilidade dos mercados tem levado alguns analistas a afirmar que a China possa evitar mexer no câmbio por enquanto. Refletindo a queda no preços dos metais, o setor de mineração também foi atingido. As australianas BHP Billiton e Rio Tinto cederam 4,53% e 5,7%, respectivamente.


HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O índice geral da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu em baixa de 21,29 pontos (0,40%), aos 5.241,56, hoje, dia 17/5. O barril de petróleo Brent para entrega em julho abriu hoje em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 76,60, US$ 1,33 menos que no fechamento da sexta-feira. O barril de petróleo Brent para entrega em julho abriu hoje em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 76,60, US$ 1,33 menos que no fechamento da sexta-feira. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na sexta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2492.
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX-30 da Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em baixa de 0,2%, aos 6.047 pontos.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu em baixa de 52,30 pontos (0,53%), aos 9.262, enquanto o Índice Geral da Bolsa de Madri, com todos seus setores em negativo exceto Tecnologia e comunicação, perdia 1,02%.
- Roma / Itália - O índice seletivo FTSE-MIB da Bolsa de Valores de Milão abriu em alta de 1,02%, aos 19.982,82 pontos. O índice geral FTSE Italia All Share abriu também em positivo e subia 0,82%, para 20.565,27 pontos.
- Paris / França - O principal indicador da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu em baixa de 0,94%, aos 3.526,87 pontos.


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INDÚSTRIA

São Paulo / SP
Lucro líquido da Fibria cai a R$ 9 milhões no 1º trimestre
A Fibria, maior produtora de celulose do mundo, registrou no primeiro trimestre de 2010 lucro líquido de R$ 9 milhões, ante ganhos de R$ 1,267 bilhão um ano antes. A geração de caixa medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 637 milhões, alta de 69% ante os mesmos meses de 2009, de R$ 378 milhões. (Agência Reuters)


Rio de Janeiro / RJ
Vale planeja se desfazer de duas subsidiárias
A exploração amazônica do caulim - mineral usado na fabricação de papel, cerâmica e produtos farmacêuticos - está prestes a ser dominada por empresas estrangeiras. A Vale quer se desfazer de suas subsidiárias PPSA (Pará Pigmentos S.A) e Cadam (Caulim da Amazônia S.A), que, juntas, são responsáveis por 56% da produção nacional, de acordo com o último levantamento do DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral. Vídeo institucional do conglomerado mostra uma grande mancha branca em meio ao verde da floresta.
As duas empresas, diz a Vale, atuam em área de 544 km2, equivalente à soma da extensão territorial de Belo Horizonte e João Pessoa, conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). As minas e as plantas de beneficiamento ocupam 20 km2. O último balanço da companhia, referente ao primeiro trimestre do ano, revela que a mineradora "está em processo de desinvestir os ativos de caulim (PPSA e Cadam)". Fonte ligada à transação, que pediu para não ser identificada, disse que a venda está avançada, à espera de desembaraço burocrático para anúncio oficial. Em um negócio da ordem de US$ 160 milhões, a PPSA pode ser vendida ao grupo francês Imerys, e a Cadam, à americana KaMin.
A PPSA, localizada em Barcarena (Pará), tem capacidade instalada para 672 mil toneladas de caulim ao ano. Em 2009, somou 354 mil. Se comprada pela Imerys, a francesa se tornaria líder de produção no mercado brasileiro, com 64% de participação, segundo o DNPM. A Imerys Rio Capim Caulim (IRCC) já responde por 40% da produção nacional. Procurada pela Folha, a empresa não quis conceder entrevista. Já a Cadam, situada em Vitória do Jari/Amapá, tem condições de produzir 645 mil toneladas anuais. No ano passado, atingiu 427 mil toneladas. Caso a KaMin, antiga unidade de caulim da L.M. Huber Corporation, feche negócio, entraria no mercado já como a segunda maior do ramo, com participação de 32%.
A Vale informou que a movimentação faz parte da "gestão proativa de ativos". O analista de mercado da SLW Corretora, Pedro Galdi, acredita em processo de revisão da estratégia nas áreas onde não tem potencial de crescer ou não é competitiva, como no caulim e no alumínio. No início do mês, vendeu por US$ 4,9 bilhões os ativos de alumínio para a Norsk Hydro, da Noruega, com a justificativa de que o custo com energia era incompatível.
Na operação, a Vale tomou em contrapartida 22% do controle da Norsk Hydro, tornando-se a segunda acionista, atrás apenas do Estado norueguês. Foram comprados da brasileira 51% na produtora de alumínio Albras, 57% na refinaria de alumínio Alunorte, propriedade conjunta com a Norsk Hydro - que controlará agora 91%-, e 60% na mina de bauxita da Paragominas. "A Vale é uma empresa globalizada. Sai do país quando não consegue ter operação competitiva ou diante de oportunidades", afirma o analista da Brascan Corretora, Pedro Montenegro. O caulim tem impacto ínfimo nas contas da empresa. No primeiro trimestre, rendeu R$ 78 milhões, menos de 0,5% da receita do período (R$ 13,03 bilhões). Já o tripé bauxita, alumina e alumínio somou R$ 1,12 bilhão, 8,6% do total.


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AGRONEGÓCIOS


Vitória / ES
Projeto Aquicultura legal mostra peixes e camarões sustentáveis
Política pública regulariza situação de pequenos e médios aquicultores no Espírito Santo. Atividade que mais cresce mundialmente no ramo da produção animal, a aquicultura chega a render 600 mil toneladas por ano, somente no Brasil. Devido ao potencial natural e às políticas públicas favoráveis, o rendimento do cultivo nacional de peixes e camarões cresce anualmente o dobro da média mundial. Gerente de Aquicultura e Pesca da Secretaria Estadual do Espírito Santo (SEAG), Armando Fonseca, diz que o Estado é responsável por aproximadamente 1% da produtividade brasileira e já estima cerca de cinco mil pessoas ligadas direta e indiretamente à cadeia produtiva local. A regularização dos pequenos e médios criatórios, que é imprescindível para garantir a segurança ambiental e agregar valor a essa produção, já está em andamento com o programa Aquicultura Legal.
A adequação às normas legais de meio ambiente e recursos hídricos é a garantia de sustentabilidade para o segmento. Essa licença garante o desenvolvimento e retira os aquicultores da clandestinidade, promovendo retorno econômico como o acesso a créditos e financiamentos. Atualmente em etapa de coleta de adesão e documentação necessária para iniciar as solicitações referentes à porção Sul Serrana do território capixaba, a previsão do coordenador da Comissão de Licenciamento Ambiental do IDAF, Frederico Raposo, é que até o final do ano a experiência se estenda às demais regiões do Estado.
O projeto de cunho governamental conta ainda com a parceria do Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), prefeituras municipais e associações de produtores. O objetivo é agilizar o processo tradicional e viabilizar a diminuição dos altos custos da legalização. Pelos trâmites convencionais, o produtor precisa de outorga junto ao IEMA e licenciamento junto ao Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF). Porém, feito de forma regionalizada e coletiva, o novo modelo permite que as duas autorizações ocorram simultaneamente. A proposta é que o tempo de espera caia de 12 a 24 meses para cerca de 90 dias, fazendo com que um investimento médio de até quatro mil reais não exceda os 200 reais dentro do programa.
Fizemos reuniões de trabalho para formatar metodologias e os cronogramas do processo. Já nos reunimos com produtores no município de Venda Nova do Imigrante, onde tivemos a adesão de aproximadamente 40 produtores. O programa foi muito bem aceito, praticamente 100% dos participantes do encontro enxergaram o Aquicultura Legal como uma oportunidade importante, informa Raposo. Frederico comenta que, até o início do mês de julho, cerca de 50 produtores dessa região deverão estar regularizados. Segundo ele, antes da próxima fase, será feita uma análise crítica dos erros e acertos para proporcionar uma expansão a partir de metodologias mais refinadas. (Fonte: Assessoria de Imprensa da SEAG - Secretaria Estadual de Aquicultura e Pesca do Espírito Santo)


Brasília / DF
Benefício social prejudica atividade rural do Nordeste
Trabalhadores rurais do Nordeste estão optando por não ter registro em carteira para continuar recebendo benefícios sociais como o Bolsa Família e a aposentadoria especial antecipada. A falta de mão de obra resulta no fim de atividades que usam emprego intensivo. Em Brejões/BA, lavouras de café que empregavam mais de 170 pessoas estão virando pastos geridos por menos de 10 pessoas. No caso da aposentadoria, o registro anula a condição de "segurado especial". Quem trabalha só alguns meses na safra não perderia necessariamente o Bolsa Família, mas os beneficiários preferem não arriscar. Juceli Alves, 47, nove filhos, diz que teme perder os R$ 134 mensais do Bolsa Família se for registrada: "É melhor contar com o certo". O governo nega que os benefícios sociais causem "dependência".
Outro lado - O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) cita estudo de órgão do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) para afirmar que o Bolsa Família tem "efeito insignificante" na procura por empregos no Brasil. A pesquisa mostrou que, em alguns casos, o impacto do programa (que atenderá 12,5 milhões de famílias neste ano) é "estatisticamente relevante". Mas não a ponto de dizer que ele causa "dependência". O estudo derrubaria a tese de que "o Bolsa Família estimula as pessoas a parar de trabalhar". "Não se pode dizer que o programa gere dependência em virtude da transferência de renda", diz o trabalho. No caso específico do sul da Bahia, o MDS disse que precisava analisar dados mais específicos da região antes de se posicionar. Já em relação aos que não querem o registro em carteira para não perder a aposentadoria especial, havia um projeto de lei no Congresso que criava a figura do "safrista". Com isso, o trabalhador rural poderia trabalhar até 120 dias por ano com registro e, ainda assim, aposentar-se aos 60 (homens) e 55 (mulheres). O projeto ficou parado anos no Congresso e acabou sendo incorporado a outra lei. Mas isso ainda não afastou o temor dos trabalhadores em terem a carteira assinada.



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SETOR AUTOMOTIVO

São Paulo / SP
Toyota anuncia segunda fase de recall do Corolla no Brasil
A Toyota anunciou neste domingo que vai iniciar hoje, dia 17/5, a segunda fase do recall do Corolla. A convocação é devido à falha na fixação do tapete, que pode prender no acelerador, ou pelo não uso do produto original. O problema atinge as versões Altis, XEi 2.0; XEi, SE-G, XLi e GLi 1.8; e XLi 1.6, fabricados a partir de abril de 2008. Ao todo, o chamamento vai envolver 107 mil veículos, de acordo com a montadora. Na primeira etapa, iniciada no dia 3 de maio, a empresa apenas verificou se o consumidor tem o tapete genuíno no veículo e prestou "esclarecimentos sobre a importância de sua não utilização". Até agora, o item era opcional, e muitos consumidores adquiriram tapetes que não eram próprios para o modelo. Agora, na segunda fase, será feita a colocação das etiquetas de segurança sobre uso e fixação de tapetes e serão substituídos os tapetes não genuínos pelos originais. Será feita ainda a entrega de um encarte do manual do proprietário, relativo ao uso e à fixação dos tapetes.


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COMÉRCIO EXTERIOR

Belo Horizonte / MG
Aumenta a receita das exportações do agronegócio mineiro
Dados de abril mostram evolução de 17,81% sobre o mesmo período de 2009. A receita das exportações do agronegócio mineiro, em abril de 2010, teve aumento de 17,81% em relação a abril do ano passado. A cifra alcançada foi de US$ 512,1 milhões na comparação com os US$ 434,8 milhões registrados no período anterior. Os dados foram divulgados pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e analisados pela Superintendência de Política e Economia Agrícola da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
De acordo com o superintendente João Ricardo Albanez, o crescimento da receita das exportações do agronegócio mineiro deve ser atribuído, mais uma vez, à melhoria dos preços no mercado internacional. “Isso é comprovado pela queda de 9,02% no volume embarcado no período. Foram cerca de 447,0 mil toneladas diante de 491,3 mil toneladas registradas em abril de 2009”, assinala Albanez.
O superintendente destaca, no conjunto das exportações do agronegócio mineiro em abril de 2010, a atuação do café. “Esse produto, considerado o de maior peso da balança do agronegócio mineiro, alcançou uma receita de US$ 279,2 milhões no quarto mês deste ano. Este valor equivale a 54,5% do obtido com a comercialização total de produtos do agronegócio mineiro no exterior. “Esta cifra representa ainda um aumento de 19,51% na comparação com a obtida com a exportação do produto em abril de 2009”, observa ainda o superintendente.
Entre os produtos de exportação do agronegócio mineiro tem destaque também a soja. A receita do complexo soja (grão, óleo e farelo) teve aumento de 9,92% em abril deste ano. O valor alcançado foi de US$ 47,9 milhões na comparação com os US$ 43,6 milhões registrados no mesmo mês de 2009. Já o açúcar apresentou crescimento de 11,71% na receita, com o registro de quase US$ 31,0 milhões. Em abril de 2009, a receita com as exportações do produto foi de US$ 27,4 milhões. Albanez observa que o aumento do preço médio (quase 53,0%) foi o mais expressivo no conjunto dos produtos do agronegócio mineiro comercializados no exterior. “A melhoria do preço foi um contraponto para a redução do volume das exportações de açúcar, que foi de quase 26,0%. No quarto mês deste ano foram embarcadas 60,2 mil toneladas, enquanto no mesmo período de 2009 o volume foi de 82,5 mil toneladas.”
Albanez ressalta ainda os resultados das exportações de madeiras e subprodutos, que obtiveram igualmente crescimento da receita (89,22%), ou receita de US$ 68,0 milhões na comparação com os US$ 36,0 milhões registrados em abril de 2009. No entanto, o volume exportado teve retração de 12,62%, sendo 99,0 mil toneladas no quarto mês deste ano contra 113,2 mil toneladas em abril de 2009.


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MERCADO DE TECNOLOGIA


São Paulo / SP
Brasil vende 2,8 milhões de PCs no primeiro trimestre de 2010
O mercado brasileiro de PCs cresceu 23% no primeiro trimestre de 2010, em relação ao mesmo período de 2009. Nos três primeiros meses deste ano foram vendidos 2,89 milhões de unidades contra 2,35 milhões no ano passado. As informações foram divulgadas pela Abinee – Associação Brasileira de Indústria Elétrica e Eletrônica Segundo a consultoria IT Data, que participou do estudo, o destaque ficou por conta do mercado corporativo, que adquiriu cerca de 1,15 milhão de PCs, registrando um crescimento de 17% em relação a 2009. Do total de PCs, notebooks e netbooks apresentaram um crescimento de vendas de 70%, chegando a 1,36 milhão de unidades no trimestre. Deste total, 230 mil correspondem a netbooks. Já na categoria desktops, 1,53 milhão de máquinas foram vendidas, o que significa uma redução de 1% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Analisando os números destes três primeiros meses, a Abinee prevê que as vendas de PCs em 2010 atinjam cerca de 14 milhões de unidades, um crescimento de 17% em relação a 2009. No ano passado, havia ainda a expectativa de que os desktops perdessem participação para os notebooks no mercado total de PCs. Porém, em função da preferência do mercado corporativo pelos desktops, a comercialização dos produtos fechará 2010 praticamente em igualdade (7,050 milhões X 6,950 milhões). (Agência IDG Now!)

Nova Iorque / EUA
Usuários aguardam planos da SAP após compra da Sybase
Os clientes e parceiros da Sybase estão se questionando como os produtos e as tecnologias da empresa serão administrados pela SAP, após a oferta de US$ 5,8 bilhões pela companhia, na última quarta- feira, dia 12/5. Após a conclusão das negociações, A SAP planeja tratar a Sybase como uma unidade separada, como fez após comprar a Business Objects, em 2008. A produtora de software alemã de sistema para gestão empresarial (ERP) ainda não fez nenhum comunicado sobre os rumos da companhia com sua nova aquisição. O detalhamento de sua estratégia deverá ser anunciado na próxima semana durante o Sapphire Now 2010, evento mundial da SAP para clientes e parceiros, que acontecerá de 17/5 a 19/5, em Orlando/EUA. Com a aquisição, os clientes esperam ver rapidamente a SAP anunciar planos para os produtos das duas empresas, de acordo com Paul Hamerman, analista da Forrester Research, que acredita que em breve teremos mais informações oficiais. Para Don Clayton, presidente da consultoria Intertech, de Houston/EUA, e assíduo usuário de tecnologias da Sybase, seria preferível que a SAP não mudasse os produtos da empresa, como o PowerBuilder. No entanto, dúvidas estão sendo levantadas sobre o produto, principalmente devido ao trabalho envolvendo a Microsoft. NET. "Minha maior esperança é que a SAP continue com o que a Sybase estava fazendo. Minha preocupação maior é que as pessoas vão tirar conclusões precipitadas, antes mesmo de esperar por um anúncio da empresa", disse Brad Wery, presidente da WerySoft. "É o mesmo com qualquer fusão, agora temos um ambiente de incerteza e especulação", completou Wery. (Agência IDG News Service)


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MERCADO WEB


São Paulo / SP
B2W prevê crescimento de vendas entre 15% e 25% em 2010
O diretor de Relações com Investidores da B2W, Murilo Corrêa, disse há pouco em teleconferência com analistas que as vendas da companhia devem crescer entre 15% e 25% este ano, em comparação a 2009. Segundo o executivo, esse avanço ocorrerá com um equilíbrio entre as vendas, as margens operacionais e o capital de giro. "Queremos crescer com rentabilidade, para fazer frente à concorrência", afirmou. De acordo com o diretor, a entrada de novos players no comércio eletrônico, que ao longo do primeiro trimestre foi acrescida do Carrefour - última grande varejista a ingressar no e-commerce -, gerou uma maior depreciação nas margens bruta e Ebitda (em relação à receita bruta, para compensar os efeitos do regime de substituição tributária) no primeiro trimestre. "A queda nas margens foi compensada pela redução das despesas operacionais", ponderou Corrêa. Para 2010, o executivo disse prever a manutenção do patamar apresentado no ano passado de margem Ebitda, em relação à receita bruta, de 9,6%. No primeiro trimestre, a margem Ebitda, sobre a receita bruta, ficou em 8,1%, o que representou uma queda de 0,6 pontos porcentuais sobre igual intervalo do ano passado. Segundo Corrêa, a queda na margem, por conta do pelo acirramento da concorrência, será compensada também pelo processo de redução de despesas resultante de investimentos em infraestrutura e logística. "Vamos gerar economias, eliminando duplicidade nas despesas, com a centralização até o final das operações em dois centros de distribuição", disse. (Agência Estadão)


São Francisco / EUA
Google muda estratégia e deixará de vender smartphones na Internet
O Google deixará de vender seu smartphone, Nexus One, em sua loja online e passará a vender o aparelho em lojas físicas de parceiros, informou a empresa. A medida representa uma mudança de estratégia para o Google, menos de cinco meses após a gigante de Internet anunciar planos ambiciosos para mexer com a indústria de telefonia celular ao vender seus aparelhos diretamente ao consumidor. Tradicionalmente, as operadoras de celular servem de intermediária para a venda de aparelhos. "Claramente voltaram atrás do modelo de querer revolucionar como compramos smartphones", disse o analista da BGC Financial, Colin Gillis. O Google afirmou em seu blog oficial que sua loja online inaugurada em janeiro para vender o Nexus One não teve o desempenho esperado. "Continuou sendo apenas um canal de nicho para early adopters", disse o vice-presidente de engenharia do Google, Andy Rubin. "Está claro que muito consumidores gostam de mexer no celular antes de comprá-lo". O Google afirmou que deixará de vender o aparelho online quando o Nexus One chegar às lojas. (Agência Reuters)


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LOGÍSTICA & INFRAESTRUTURA


São Paulo / SP
TAM registra segundo prejuízo trimestral seguido
A valorização do dólar desde o final do ano passado contribuiu para a TAM registrar um prejuízo líquido de R$ 58,1 milhões no primeiro trimestre. No mesmo período do ano passado, a companhia havia apresentado lucro de R$ 25,7 milhões. Esse é o segundo resultado negativo seguido, já que, no quatro trimestre de 2009, a companhia teve perdas de R$ 334 milhões. As despesas financeiras da companhia atingiram R$ 163 milhões - contra uma despesa de R$ 29 milhões um ano antes. A concorrente Gol também sofreu com as despesas financeiras, mas registrou lucro líquido de R$ 23,9 milhões no trimestre. O valor representa uma queda de 62% na comparação com igual intervalo em 2009 (R$ 397,8 milhões). A receita líquida da TAM foi de R$ 2,6 bilhões no trimestre, queda de 0,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. Essa queda reflete uma redução na tarifa média no mercado doméstico, que caiu 16,5% no período. No mercado internacional, a tarifa média subiu 19,7% em dólar. Na sexta-feira, o presidente da TAM, Líbano Barroso, disse acreditar em uma recuperação das tarifas até o fim do ano. "Acreditamos em uma franca recuperação das tarifas neste ano, da ordem de 5% no mercado doméstico e de 10% em dólar, no mercado internacional." (Agência Estado)


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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
Ladrões roubam joalheria Tiffany na capital paulista
A joalheria Tiffany no shopping Cidade Jardim, um dos centros de compras de alto luxo da capital paulista, foi assaltada na tarde deste domingo. (LEIA MAIS)

Da redação – São Paulo / SP
Lexus apresenta conceito de bicicleta híbrida
A montadora japonesa Lexus criou um conceito novo de bicicleta híbrida. Ela complementa o poder do pedal do piloto para a roda traseira com um motor elétrico de 240w de potência, abastecido por baterias de íons de lítio, na roda dianteira. (LEIA MAIS)

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ARTIGOS


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