Edição 327 | Ano II

Brasília / DF
Corte no Orçamento eleva para R$ 31,8 bilhões de recursos bloqueados em 2010
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que os cortes no orçamento anunciados ontem, dia 13/5, que devem chegar a R$ 10 bilhões, vão elevar para R$ 31,8 bilhões os valores contingenciados este ano pelo governo, já que em março foram bloqueados R$ 21,8 bilhões. "Já fizemos um contingenciamento em março, foram mais de R$ 20 bilhões e serão mais R$ 10 bilhões, que serão um complemento àquele contingenciamento. A vantagem em relação a outros instrumentos para combater a inflação é que você faz na veia, porque você tira a possibilidade de o ministério fazer aquele gasto", afirmou o ministro. O contingenciamento é um instrumento usado pelo governo para manter a inflação em níveis aceitáveis e dentro das metas estabelecidas, cujo centro é de 4,5%, podendo variar 2 pontos percentuais para cima ou para baixo.
Sobre o corte de ontem, o ministro afirmou que "os investimentos e programas sociais serão mantidos, mas os ministérios vão ter que fazer um sacrifício". Outro instrumento que vem sendo utilizado pelo Banco Central é a elevação da taxa básica de juros, a Selic. No entanto, Mantega destacou que essa é uma medida que demora para fazer efeito. "Até desestimular o investimento, até a fábrica interromper o que está fazendo e não contratar mais trabalhadores, leva cinco a seis meses para ter eficácia. Já o (efeito do) corte do governo é quase que imediato", afirmou.
O ministro reafirmou ainda que a equipe econômica avalia se o crescimento da demanda brasileira está próximo a 6%. Ele destacou que existem dois aspectos a serem analisados: a demanda privada e a demanda pública. Para Mantega, a melhor maneira de "jogar um pouco de água fria na fervura" seria diminuir os gastos do governo, no caso, os de custeio. Segundo ele, as medidas deverão ser sentidas já no próximo mês nos gastos dos ministérios, mas estão garantidos os investimentos e os programas sociais. Ou seja, não serão afetados os principais projetos do governo, mas deverá haver um sacrifício por parte dos ministérios. "Terão que postergar gastos ou não fazer isso este ano", disse.
Para o ministro, é absolutamente normal que Estado tenha papel cíclico ou anticíclico (de estimular a economia com injeção de recursos e aumento de investimentos, por exemplo, para equilibrá-la). De acordo como Mantega, o governo tomou medidas parecidas em 2008, quando a economia brasileira vinha registrando altos níveis de crescimento, com recordes de arrecadação. Ele lembrou que, na ocasião, o governo resolveu destinar 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) ao Fundo Soberano. "Se gastássemos, o crescimento seria maior ainda", explicou. A avaliação do governo é que no primeiro trimestre deste ano a economia cresceu muito porque ainda estava em vigor a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) concedida ao setor automotivo e aos eletrodomésticos da linha branca. Agora, a percepção é que o segundo trimestre não será tão aquecido. Para o primeiro trimestre, a estimativa de crescimento é de 2% a 2,5%, que anualizado chega a uma expansão de 8% a 10%.
O ministro indicou que as medidas estão sendo avaliadas, e que a equipe econômica agirá com cautela e não deve mexer na meta de superavit primário deste ano, de 3,3% do PIB. Ele ainda disse que é importante observar que o crescimento da economia ainda é uma projeção. "A gente tem que ir observando, porque não podemos fazer bobagem. A economia não pode crescer demais nem de menos e o governo tem que fazer o papel de regulador. Como podemos fazer um papel anticíclico, não vamos deixar um crescimento de 7%, como há projeções", garantiu, lembrando que o governo pode elevar os juros, diminuir os gastos e manter os investimentos.
Banco Central - Ainda no dia de ontem, o presidente do BC - Banco Central -, Henrique Meirelles, afirmou que cortes de gastos são válidos para conter a inflação e que, apesar da crise da Europa, que será monitorada com cautela, o Brasil segue registrando entrada de recursos. "Acredito que é uma medida válida [cortar gastos]... qualquer ajuda é bem-vinda nesse processo [de contenção da inflação]. A cada reunião do Copom olhamos todos os fatores da economia para tomarmos decisões", disse Meirelles, durante evento no Rio de Janeiro. Ele afirmou ainda que a autoridade monetária está acompanhando de perto os desenvolvimentos da crise europeia e seus efeitos. "Como dissemos na ata, estaremos monitorando a crise na Europa com cuidado, estamos monitorando de perto os efeitos na Europa. É prematuro ainda avaliar. A Europa está no início do processo da crise e no início do processo de combate à crise." (Agência Brasil)


Brasília / DF
BC está acompanhando de perto a crise europeia
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou ontem a tarde, dia 13/5, que a autoridade monetária está acompanhando de perto os desenvolvimentos da crise europeia e seus efeitos. "Como dissemos na ata, estaremos monitorando a crise na Europa com cuidado, estamos monitorando de perto os efeitos na Europa... É prematuro ainda avaliar. A Europa está no início do processo da crise e no início do processo de combate à crise." "O Brasil está preparado para enfrentar uma crise de menor intensidade ou daquela magnitude [da crise de 2008]... O sistema brasileiro com câmbio flutuante e reservas elevadas permite serenidade no enfrentamento de crises, de aumento de aversão internacional ao risco." Ele acrescentou que o fluxo de entrada de recursos no Brasil continua positivo, o que permite que o BC continue acumulando reservas. "Temos todos os instrumentos para manter o equilíbrio e a trajetória de crescimento sustentado da economia." Meirelles disse ainda que redução de gastos são válidos para conter a inflação. O ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou hoje que o governo irá cortar R$ 10 bilhões em despesas de custeio como esforço para conter o superaquecimento da economia brasileira. "Acredito que é uma medida válida [cortar gastos]... qualquer ajuda é bem-vinda nesse processo [de contenção da inflação]... A cada reunião do Copom olhamos todos os fatores da economia para tomarmos decisões", disse Meirelles, durante evento no Rio de Janeiro.
A crise - A União Europeia anunciou um pacote orçado em 750 bilhões de euros (quase US$ 1 trilhão) para defender a moeda europeia e impedir a criação de uma crise sistêmica na região. Desse montante, uma parcela de 250 bilhões de euros virá do FMI (Fundo Monetário Internacional). Parte dos 750 bilhões de euros vão servir para uma ação fundamental: a compra pelo BCE (Banco Central Europeu) de títulos de dívida privada e pública das economias mais problemáticas, como Grécia e Portugal. Às voltas com sérios problemas fiscais, quando esses países tentam levantar recursos no mercado internacional, oferecendo títulos com promessas de juros para grandes investidores globais, são forçados a pagar taxas muito altas para encontrar compradores. Endividando-se a juros muitos altos, e a prazos muito curtos, os países caem ainda mais na desconfiança dos mercados e agências de 'rating' (nota de risco de crédito) como S&P e Moody's rebaixam suas classificações.
O BCE já avisou que essas compras de títulos públicos começaram já nesta segunda-feira, de modo a estimular a queda dos juros pagos nesses papéis. Outra parcela dos 750 bilhões de euros será utilizada para empréstimos de emergência para as economias mais problemáticas da região, como a Espanha e Irlanda, além das já citadas Grécia e Portugal. Pelo menos 60 bilhões de euros foram orçados especificamente para esse objetivo, sendo que outros 440 bilhões foram reservados para um sistema de garantias, de modo a constituir o que já se intitula um "mecanismo de estabilização europeu". O pacote europeu também prevê que os países envolvidos assumam planos de redução dos deficits nacionais e de reformas estruturais em ritmo acelerado. Lisboa e Madri já se comprometeram com reduções do deficit público para 2010 e 2011, prometendo anunciar maiores detalhes no próximo dia 18. (Agências Reuters e Brasil)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia caem por temores sobre dívida europeia
As principais bolsas asiáticas tiveram uma sexta-feira, dia 14/5, de perdas, mostrando que os investidores não estão prontos para retomar ativos de maiores riscos, em meio à continuidade das preocupações sobre os problemas de dívida na zona do euro.
- O índice MSCI que acomapanha as bolsas da região da Ásia Pacífico exceto Japão tinha queda de 1,%, para 403 pontos. O indicador acumula alta de 3,6% na semana, após perder 8,4% na semana anterior, maior queda semanal desde o colapso do Lehman Brothers em 2008.
- O índice Nikkei da bolsa de TÓQUIO caiu 1,49%, para 10.462 pontos, derrubado pela queda de 6,7% da gigante Sony Corp, após a empresa projetar lucros não tão bons quanto o esperado pelo mercado.
- A tendência de queda também voltou na China, onde a bolsa de XANGAI caiu 0,5Negrito1%, para 2.696 pontos.
- Em HONG KONG a perda foi de 1,36%, para 20.145 pontos.
- TAIWAN fechou praticamente estável, com variação positiva de 0,02%, a 7.772 pontos.
- Xangai vNegritoem apresentando o pior desempenho na região até agora neste ano, perdendo 18%.
- Na COREIA DO SUL houve ligeira valorização de 0,06 por cento, para 1.695 pontos.
- Em CINGAPURA, a bolsa caiu 0,44%, para 2.855 pontos.
- Na AUSTRÁLIA, o mercado fechou em queda de 0,9%, a 4.611 pontos.
Análise - As perdas no mercado japonês foram ainda alimentadas por temores de que o iene mais firme limaria os ganhos em empresas voltadas à exportação. Os mercados asiáticos também foram pressionados pelas perdas em Wall Street, onde os comentários da Cisco Systems e da varejista Kohl's fomentaram dúvidas sobre a força da recuperação econômica nos EUA. Receios de que o banco central da China tomaria medidas agressivas para frear a economia vêm pesando no mercado local este ano.


HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu em baixa nesta sexta-feira, dia 14/5, e seu índice geral, o FTSE-100, perdeu 10,50 pontos (0,19%), até 5.432,23. O barril de petróleo Brent para entrega em junho abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta sexta-feira, cotado a US$ 79,87, US$ 0,24 a menos que no fechamento da jornada anterior.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em baixa o pregão de hoje, e seu principal índice, o DAX 30, perdeu 0,36%, até 6.230,77 pontos. O euro abriu com leve tendência de baixa nesta sexta-feira no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,2542, contra US$ 1,2573 do fechamento de quinta. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na quinta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2587.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em baixa nesta sexta-feira, e seu principal índice, o Ibex-35, perdeu 172,40 pontos (1,74%), até 9.805.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em baixa hoje, e seu índice seletivo, o FTSE-MIB, perdeu 1,32%, até 20.602,33 pontos.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu em baixa nesta sexta-feira, e seu índice geral, o CAC-40, perdeu 0,74%, até 3.704,04 pontos, contra os 3.731,54 do fechamento de quinta.

ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha em queda de 0,66%; mercado mostra cautela
A Bovespa - Bolsa de Valores de São Paulo - teve um dia instável, encerrando o pregão de ontem, dia 13/5, em terreno negativo. A opção pela cautela prevaleceu entre os investidores, num quadro de várias incertezas sobre a situação da zona do euro e sem notícias de maior impacto.
- O Ibovespa desvalorizou 0,66% no fechamento, indo para os 64.790 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,21 bilhões.
- O dólar comercial foi cotado por R$ 1,777, em alta de 0,22%.
- A taxa de risco-país marca 197 pontos, número 2% acima da pontuação anterior.
Análise - "O mercado está andando um pouco 'de lado' sem tendência firme porque já houve uma saída muito forte de capital estrangeiro. Agora, os fundamentos econômicos do país estão muito bons e o que nós temos observado é um mercado muito técnico: tem muita gente saindo de papéis que já valorizaram bastante, como Vale, e indo para outros que ainda têm potencial", comenta Antonio Cesar Amarante, analista da corretora carioca Senso. Segundo estatísticas da Bolsa, até o dia 11, as vendas de ações por estrangeiros batiam as compras por R$ 1,327 bilhão, mais do que o todo o saldo negativo registrado em abril (R$ 1,07 bilhão). Os investidores estrangeiros respondem por quase 30% dos negócios da Bolsa. Para analistas, sem um fluxo consistente de recursos do exterior, é difícil para o mercado brasileiro de ações tomar uma direção mais sólida. O ministro da Fazenda Guido Mantega, indicou que o governo vai fazer cortes nos gastos públicos de R$ 10 bilhões, num esforço para conter um possível superaquecimento da economia brasileira.
Empresas - O Banco do Brasil anunciou um lucro líquido de R$ 2,35 bilhões para o exercício do primeiro trimestre, um aumento de 41% sobre o resultado de um ano atrás. A ação ordinária do banco cedeu 1,22%. A BR Foods foi um dos destaques do dia: a ação ordinária subiu 4,55%, um das maiores valorizações do dia, entre as ações que compõem o índice Ibovespa. A empresa anunciou ontem à noite que teve um lucro de R$ 52,6 milhões no primeiro trimestre deste ano, revertendo prejuízo de R$ 465 milhões no mesmo período de 2009. Os papéis do grupo Oi, no entanto, praticamente dominaram a lista dos maiores ganhos: a ação preferencial valorizou 5,49%, enquanto a ordinária subiu 4,55%. A holding de telefonia revelou lucro de R$ 496 milhões para o primeiro trimestre do ano, ante resultado de R$ 11 milhões em igual período do ano passado.

Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas caem com dúvidas sobre recuperação da economia
As Bolsas de Valores dos Estados Unidos encerraram em baixa os pregões de ontem, dia 13/5, depois que comentários negativos sobre a economia feitos pela Cisco Systems e pela varejista Kohl's colocaram em dúvida a força da recuperação econômica dos EUA.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, recuou 1,05%, para 10.782 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 1,26%, para 2.394 pontos.
- O Standard & Poor's 500 perdeu 1,21%, para 1.157 pontos.
Análise 1 - O alerta da Cisco sobre um ainda fraco mercado de trabalho e o comentário da Kohl's sobre não estar convencida de que a recuperação está em curso ressaltaram o viés pessimista entre investidores já cautelosos. As ações da Cisco recuaram 4,5% e as da Kohl's perderam 5,8%. Somando-se ao tom negativo, um relatório do Departamento de Trabalho mostrou que o número de trabalhadores que requisitaram auxílio-desemprego teve apenas uma leve queda na semana passada, o que esfriou as expectativas de forte melhora nos dados mensais de emprego e sugeriu que a taxa de desemprego vai permanecer elevada. Tom Alexander, presidente da Alexander Trading, ressaltou que os papéis do setor varejista são altamente dependentes da retomada e sensíveis a sugestões de fraqueza econômica. "Essa vai ser uma área da economia que será sempre posta em xeque quando se começa a questionar a recuperação", disse.
Análise 2 - O índice de varejo do S&P caiu 3%. Investidores estão cautelosos antes dos números sobre as vendas do setor em abril, com divulgação prevista para sexta-feira. Por outro lado, as ações da Alcoa subiram 2,7% e ajudaram a limitar a queda do Dow Jones. O bom desempenho se deu em meio a expectativas de que o preço do alumínio possa subir caso os valores mais altos da energia na China reduzam a oferta global. Os papéis da Century Aluminum avançaram 5,1%.
Análise 3 - O setor de tecnologia permaneceu no foco após a empresa de software alemã SAP AG concordar em comprar a rival norte-americana menor Sybase por US$ 5,8 bilhões. As ações da Sybase saltaram 14,4%, ao passo que os papéis da SAP listados nos EUA recuaram 0,8%.

Londres / Inglaterra
Fortes balanços ajudam bolsas europeias a fecharem em alta
As Bolsas de Valores europeias fecharam em alta os pregões de ontem, dia 13/5, com fortes resultados da BT e da Sainsbury ofuscando as preocupações de que o aperto fiscal na Europa possa desaquecer o crescimento da região.
- O índice FTSEurofirst 300 teve variação positiva de 0,07%, a 1.049 pontos, após uma sessão volátil.
- A Bolsa de Londres fechou em alta de 0,93% no índice FTSE 100, aos 5.433 pontos.
- Bolsa de Frankfurt Negritosubiu 1,11% no índice DAX, para 6.251 pontos.
- Bolsa de Paris recuou 0,06% no índice CAC-40, indo a 3.731 pontos;.
- Bolsa de Milão teve desvalorização de 0,72% no índice Ftse/Mib, fechando aos 20.878 pontos.
- Bolsa de Madri caiu 1,11% no índice Ibex-35, para 9.977 pontos.
- Bolsa de Lisboa encerrou em queda de 0,7% no índice PSI20, a 7.324 pontos.
Análise - Autoridades portuguesas concordaram com novas medidas duras de austeridade, juntando-se ao esforço coordenado da zona do euro. "É um sinal positivo de que as economias europeias estão começando a agir para colocar os déficits sob controle. É uma medida de equilíbrio difícil e eles não podem colocar os esforços de recuperação sob ameaça", disse Joshua Raymond, estrategista de mercado do City Index. Entre as ações que subiram, as da BT Group saltaram 10,9% e as da Sainsbury tiveram alta de 3,4%, após a divulgação de resultados acima das expectativas.

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INDÚSTRIA

Belo Horizonte / MG
Usiminas tem lucro R$ 309 milhões no primeiro trimestre
Após ser duramente atingido pela crise mundial e amargar no ano passado um lucro 58% menor em relação a 2008, o grupo siderúrgico Usiminas anunciou ontem, dia 13/5, recuperação com lucro líquido de R$ 309 milhões no primeiro trimestre de 2010. No mesmo período de 2009, havia contabilizado prejuízo de R$ 112 milhões. O resultado trimestral, no entanto, não chega à metade do registrado no último trimestre do 2009, quando a empresa teve lucro de R$ 633 milhões. O vice-presidente de negócios da companhia, Sérgio Leite, descartou comparações com os resultados do final de 2009 devido à concentração de férias, ao carnaval e ao menor número de dias do primeiro período deste ano.
Apesar de comemorar os resultados, a empresa não vai recontratar os 1,1 mil empregados demitidos no auge da crise. No lugar de Marco Antônio Castello Branco há duas semanas, o novo presidente do grupo, Wilson Brumer, disse que, para reverter a perda de espaço frente a outros grupos siderúrgicos, tem procurado clientes para reafirmar parcerias. Sem revelar valores, Brumer citou a vitória na licitação internacional para fornecer 7,7 mil toneladas de aço para o estaleiro Mauá Petro Um/RJ, da Transpetro, com entrega prevista entre julho e agosto.
O executivo deu mais detalhes sobre a intenção, já anunciada em fevereiro, de criar uma nova empresa do grupo reunindo as áreas de mineração e logística. Serão somadas a estrutura mineradora da Usiminas, a participação na empresa ferroviária MRS e uma área comprada recentemente no porto de Sepetiba/RJ. A ideia é encontrar um investidor que entre com, no máximo, 25% do negócio. O lançamento de ações em bolsa ficaria para 2011. Brumer disse que a proposta de criar a nova empresa é fazer os setores do grupo ficarem mais facilmente identificáveis, ajudando na atração de investimentos. "O mercado vai conhecer melhor cada ativo da empresa e, assim, dar maior valor." Ele também anunciou como "possibilidade forte" a venda da fatia da Usiminas na siderúrgica Ternium. De acordo com Brumer, a participação "já não é mais tão importante". (Agência Folha)

São Paulo / SP
Suzano Papel e Celulose tem lucro 44% maior no 1º trimestre
A Suzano Papel e Celulose teve um lucro líquido 44,4% maior no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, ajudado por venda de ativos florestais em Minas Gerais, que gerou um ganho de R$ 253,3 milhões no período. A companhia teve lucro líquido de R$ 130 milhões de janeiro a março, ante R$ 90 milhões de um ano antes e R$ 136 milhões no quarto trimestre de 2009.
A empresa concluiu em abril venda de cerca de 50 mil hectares de terras em Turmalina/MG por R$ 333 milhões para dois fundos estrangeiros, e o diretor de relações com investidores da companhia, André Dorf, já havia alertado que a operação poderia ser registrada nos números do primeiro trimestre. A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 504 milhões, crescimento de 59,7% em relação aos R$ 316 milhões do mesmo período do ano passado.
O lucro líquido da companhia ficou acima das expectativas de cinco analistas consultados pela Reuters, que previam, em média, ganho de R$ 72,5 milhões de reais. O Ebitda também foi maior que a média de estimativas de R$ 313 milhões dos analistas. "O cenário de retomada do crescimento econômico global oferece condições favoráveis à sustentação dos atuais preços em dólares de celulose e papel no mercado internacional, mas uma eventual continuidade do movimento de apreciação do dólar em relação às demais moedas poderá contribuir para correções de preços em dólares no futuro", afirma a Suzano no balanço. A empresa teve receita líquida de R$ 971 milhões no primeiro trimestre, em linha com o esperado. O faturamento foi 2,9% maior que o obtido um ano antes, mas 4,8% abaixo em comparação ao quarto trimestre de 2009.
Suzano faz oferta à empresa de bioteconologia - Ainda ontem, a Suzano Papel e Celulose fez uma oferta de cerca de 59,2 milhões de libras (US$ 87,8 milhões) à empresa britânica de biotecnologia FuturaGene. A brasileira - que já detém 7,6% da empresa de bioteconologia - acertou a compra da empresa por 90 pences por ação da FuturaGene, um prêmio de 35% sobre o fechamento do papel ontem. Com a oferta, as ações da FuturaGene, que acumulam perda de 16% nos últimos três meses, subiam quase 32% na abertura da Bolsa de Londres de ontem. O intuito da brasileira Suzano é ampliar, com a aquisição, sua expertise em genes florestais. A deficitária FuturaGene não registra lucro desde 2000. A FuturaGene, que se dedica a pesquisa e desenvolvimento genético de plantas para as indústrias de produtos florestais, biocombustíveis e agricultura. (Agência Reuters)


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AGRONEGÓCIOS

São Paulo / SP
Marfrig reverte prejuízo e lucra R$ 41,7 milhões no 1º trimestre
A processadora de carnes Marfrig registrou lucro líquido de R$ 41,7 milhões no primeiro trimestre de 2010, revertendo prejuízo de R$ 38,2 milhões em igual período do ano passado, informou a empresa ontem, dia 13/5. A empresa obteve nos três primeiros meses deste ano um Ebitda (sigla em inglês para o ganho antes de impostos, juros, depreciação e amortização) de R$ 406,9 milhões, contra R$ 163,6 milhões no primeiro trimestre do ano passado. A margem Ebitda passou de 7,3% para 12,6%.
A receita bruta no primeiro trimestre foi de R$ 3,4 bilhões, 40% superior ao registrado em 2009. "Os avanços da Marfrig no primeiro trimestre de 2009 confirmam o início bem sucedido deste ano. As empresas adquiridas em 2009, a retomada do consumo nos mercados internacionais e o bom desempenho nos mercados internos contribuíram para o crescimento nesse trimestre", disse o presidente Marcos Antonio Molina dos Santos em nota. De acordo com o comunicado, os resultados do primeiro trimestre já incorporam a Seara, a Zenda (1 mês), cinco plantas arrendadas do Frigorífico Mercosul e três do Frigorífico Margen. A empresa investiu no trimestre R$ 110 milhões na construção, manutenção, modernização e/ou expansão das plantas.
A Marfrig, quarta maior produtora mundial de produtos derivados de carne bovina e segunda maior produtora de aves do Brasil, tem apostado forte no marketing esportivo e agora busca uma maior visibilidade global. O grupo fechou contrato de patrocínio com a seleção brasileira de futebol para divulgar globalmente a marca Seara, que a Marfrig assumiu ao comprar no ano passado os negócios de carnes no Brasil na norte-americana Cargill por aproximadamente US$ 900 milhões. Além disso, a Seara será patrocinadora das Copas do Mundo deste ano, na África do Sul, e também de 2014, no Brasil. (Agência Reuters)


Da redação – São Paulo / SP
Projeto Parceria Rural Agricultura completa sete anos
A parceria com as indústrias de equipamentos agrícolas foi o caminho adotado há sete anos pelo governo do Mato Grosso para procurar corrigir uma deficiência séria que havia no estado. Faltavam profissionais capacitados para operar máquinas e implementos agrícolas com tecnologia cada vez mais avançada, em um momento de grande expansão da agricultura na região. A John Deere participou desde o início do Projeto Parceria Rural Agricultura, que apresenta um balanço muito positivo. Até o ano passado, em 44 municípios, 6.908 pessoas receberam cursos de operação de máquinas e implementos agrícolas e 1.626 alunos passaram pelo treinamento que incluía o trabalho com equipamentos que utilizam o GPS. “No modelo do projeto, o papel das fábricas foi fornecer os instrutores para ministrar os cursos”, afirma Eugênio Fronza, gerente de Treinamento da John Deere para a América Latina. Os concessionários do estado também tiveram participação decisiva, fornecendo os equipamentos usados nos cursos realizados em suas regiões. Ao final dos cursos, praticamente 100% da mão-de-obra formada foi absorvida pelo mercado de trabalho, segundo levantamento da Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs), que coordena o projeto.
Neste ano, o projeto já formou 110 alunos em um curso no município de Nova Mutum e teve outro encerrado em 16 de abril em Sinop, com 117 alunos participantes. Ernani Boeck, que completa seis anos como instrutor dos cursos da John Deere no projeto mato-grossense, orientou os cursos de colheitadeiras. “As aulas são teóricas e práticas, mostrando como a máquina funciona”, afirma o instrutor. Ele destaca que o curso permite que os alunos busquem mais conhecimento. “O desenvolvimento do aprendizado vai depender deles. Quem tiver interesse, vai procurar mais informações e desenvolver-se como operador”, afirma Boeck, que já se prepara para o próximo curso, em Guiratinga, próximo a Rondonópolis.
Os treinamentos duram em média 15 dias e incluem, segundo a Setecs, aulas sobre preparo de solo, plantio, operação e manutenção de tratores e colheitadeiras de grãos e de algodão, além de um curso extra sobre a técnica de aplicação de defensivos agrícolas por georeferenciamento, em que os trabalhadores aprendem como funcionam os aparelhos eletrônicos de GPS. A definição dos municípios a serem atendidos é feita pelo governo, dando prioridade àqueles com vocação agrícola. A soma de esforços se completa com a participação da Empresa Matogrossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer).
O projeto, segundo a Setecs, procurou atender trabalhadores rurais “que encontraram o incentivo que faltava para a capacitação profissional”. Também são ensinadas lições sobre saúde e segurança no trabalho, sobre o uso correto e seguro de produtos fitossanitários e do equipamento de proteção individual do trabalhador (EPI), além de noções sobre previdência e legislação trabalhista, ética e cidadania e relacionamento interpessoal.
Sobre a John Deere - A John Deere é líder mundial no fornecimento de serviços e produtos avançados para agricultura, indústria florestal, construção, paisagismo, jardinagem e irrigação. A John Deere também fornece, globalmente, serviços financeiros e fabrica e comercializa motores usados em equipamentos pesados. Desde sua fundação em 1837, a empresa ampliou sua herança de integridade, qualidade, comprometimento e inovação através do mundo. (Fonte: CDI Comunicação Corporativa)


Da redação – São Paulo / SP
Sovena se torna a empresa com o maior olival do mundo
Detentor da marca Andorinha no Brasil, a Sovena, grupo português posicionado como o 2o maior player de azeite do mundo, anuncia uma importante conquista que impulsionará o mercado de azeites e toda sua produção. A Elaia, controlada em partes iguais pela Sovena e a Sociedade Capital de Risco Atitlan Alpha SCR, acaba de tornar-se a empresa detentora do maior olival do mundo. Ao adquirir novos 5,2 mil hectares entre área bruta e plantada em Portugal, o grupo soma agora um total de 9,7 mil hectares em 57 propriedades distribuídas em 7 pólos no país. O olival foi adquirido do Grupo SOS e a operação assessorada pelo Espírito Santo Investment.
Batizado como `Projecto Terra`, todo o investimento relacionado a aquisição das terras engloba também a utilização de modernas técnicas de plantio, que contempla o sistema de regagem `gota a gota`, plantação de oliveiras de primeira qualidade e maquinário adequado para garantir a máxima produtividade e qualidade do produto final, respeitando todas as novas normas ambientais. O investimento da empresa se traduz no compromisso em manter a qualidade de um azeite que é referência em exportação por seu cultivo e produção em terras portuguesas. Dentro da estratégia de alcançar a liderança do mercado, no início deste ano a empresa apresentou ao mundo o projeto de seu novo lagar, que revitalizará e modernizará os processos de produção dentro dos olivais.
Desde a plantação até a extração do azeite derivado das azeitonas, a Sovena trabalha para oferecer um azeite na sua mais pura essência dentro de um processo inovador e altamente sustentável, reduzindo o mínimo possível o impacto ao meio-ambiente. Todos os nossos investimentos na aquisição dos olivais e a construção da nova geração de lagares proporcionam um maio controle sobre o processo de produção do azeite. Quem sai ganhando com isto é o consumidor brasileiro, que leva para casa o azeite Andorinha com muito melhor qualidade. E para a Sovena, acreditamos na força das nossas ações para alcançar nosso objetivo de conquistar a liderança no segmento mundial de azeites, afirma Nuno Miranda, gestor de mercado da Sovena para América Latina. Composta por mais de 1.100 colaboradores em todo mundo, a empresa fechou 2009 com faturamento aproximado de 800 milhões de euros. Atualmente está presente em três continentes e exporta para mais de 70 países. No Brasil, o grupo está presente desde 2004 quando adquiriu a quase centenária e tradicional marca de azeites Andorinha
Sobre a Atitlan - A Atitlan Alpha SCR, sociedade de capital de risco que detém 50% da Elaia, foi fundada em 2006, data em que converteu-se em uma referência no setor de bens de consumo, alimentação e distribuição.
Sobre Sovena - O Sovena Group é detido a 100% pelo Grupo Nutrinveste, uma holding familiar portuguesa, que detém interesses na área agroalimentar. Atualmente, o Sovena Group é o 2o maior player de azeite em todo mundo: está presente em três continentes e comercializa para mais de 70 países. Com cerca de 1.100 colaboradores e oito fábricas em todo o mundo, o grupo fatura mais de 800 milhões de euros, movimenta mais de 160 mil toneladas de azeite e mais de 500 mil toneladas de óleo. Como resultado da sua ambiciosa estratégia, 2/3 das vendas do Sovena Group já são feitas fora de Portugal. Em apenas 10 anos o Grupo tornou-se umas das principais empresas em nível mundial com representações na Espanha, EUA, Brasil, Angola, Tunísia e Marrocos.
O Sovena Group é constituído por quatro áreas de negócio relacionadas entre si: Sovena Agriculture, braço do Sovena Group para a área agrícola, é responsável pela exploração do olival das suas quintas e herdades e tem por objetivo ser um dos maiores projetos de olival, atingindo um total de 10 mil hectares até 2011.
A Sovena Oilseeds, área que se dedica à compra e venda de sementes oleaginosas, detém a maior refinaria independente na Europa. Sua localização portuária privilegiada, no estuário do rio Tejo, confere vantagens logísticas e econômicas de escalas importantes para a competitividade do negócio ao permitir operar navios de grande capacidade a custos bastante competitivos.
A Sovena Consumer Goods é a área de negócio do Grupo mais conhecida pelo consumidor final, pois detém e comercializa marcas de referência dos mercados onde está presente. Para o mercado português, o azeite Oliveira da Serra ou o óleo Fula são algumas das marcas comercializadas. No Brasil, atua com a marca de azeites Andorinha. Nos EUA, a Sovena Consumer Goods USA conta com parcerias como Wal-Mart, Ahold, Heinz ou a US Food Service, comercializando também marcas como Gem, Bellezza, Puglia e Castello, entre outras. Em terras espanholas, o grupo é o parceiro preferencial da Mercadona para toda a categoria de óleos alimentares e azeites. A Sovena Biodiesel detém uma fábrica de extração de sementes oleaginosas que permite a produção de biocombustível. A entrada da Sovena neste negócio contribui para a criação de valor ao Grupo e ao cumprimento dos objetivos nacionais de redução de emissões de gases com efeitos de estufa. (Fonte: Holofote Comunicação)

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VAREJO & SERVIÇOS

Da redação – São Paulo / SP
Multiplan fecha trimestre com maior crescimento da década
A Multiplan, maior empresa de shopping centers do país em faturamento, disse que no primeiro trimestre deste ano as vendas em seus empreendimentos cresceram 25,7% em relação ao mesmo período de 2009, para R$ 1,6 bilhão. As vendas foram beneficiadas pela inauguração de duas expansões e do Shopping Vila Olímpia, em São Paulo. As vendas em mesmas lojas cresceram 14,9% na comparação anual, enquanto as vendas em mesma área subiram 16,5%. A receita de locação teve alta de 24,8% no primeiro trimestre, contribuindo com R$ 99,1 milhões para a receita bruta da companhia. O resultado operacional líquido (NOI), mais cessão de direitos (CD), somou R$ 110,9 milhões, 40,6% acima dos números de 2009. Os lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) aumentaram 42,3% na comparação anual, para R$ 85,3 milhões, com margem de 62,5%. O lucro líquido foi de R$ 46,7 milhões, um aumento de 5,8% sobre o primeiro trimestre do ano passado.

Tel Aviv - Israel
Burger King decide sair de Israel
A rede americana de hamburgueres Burger King fará uma recauchutagem em suas lojas e as renomeará como Burger Ranch como estratégia de saída do mercado israelense. No país, a empresa é operada pelo franqueado Orgad Holdings, que comprou a bandeira Burger Ranch e suas 52 lojas depois que a companhia foi à falência. O Burger King tem 55 pontos de venda no país e justificou a saída pelo fato dos consumidores preferirem os hambúrgueres feitos à moda de Israel, em vez dos seus tradicionais Whoppers. Com a saída, a rede junta-se a companhias como Starbucks, Dunkin’ Donuts e Wendy’s, que não conseguiram alcançar sucesso no país. (Agence France Presse / AFP)

Da redação – São Paulo / SP
Drogasil tem forte alta nas vendas e lucros
A rede de farmácias Drogasil disse que no primeiro trimestre deste ano suas vendas subiram 26,5% na comparação anual, para R$ 479,9 milhões, sendo 72% desse total gerado pelos medicamentos e 28% por não-medicamentos. As vendas de medicamentos nas lojas da rede subiram 26%, contra uma média de 22,9% do mercado nacional (dados IMS Health). Segundo a empresa, as vendas totais em mesmas lojas saltaram 20,2% na comparação anual e os 75 pontos de venda que têm entre um e três anos de vida impulsionaram esse número, com alta de 47,1%. O tíquete médio da companhia subiu 13,1% no primeiro trimestre. A empresa, com 288 lojas no país, fechou o período com um lucro de R$ 16 milhões, 15,6% mais que no mesmo trimestre do ano passado. A empresa acumula, com isso, dois anos consecutivos de alta nos resultados trimestrais.

Da redação – São Paulo / SP
Cargill fortalece marca Maria com parcerias no varejo
A marca Maria, da Cargill, realiza neste mês ações promocionais em parceria com redes varejistas para reforçar seu relacionamento com os consumidores. O objetivo é aumentar a visibilidade da marca e estimular a experimentação dos produtos. As lojas das redes Carrefour e Extra em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná; e Walmart em São Paulo contam até este final de semana com um vídeo dos óleos Maria nos seus canais de TV in-store, ressaltando os múltiplos usos do produto. No mês que vem, a marca fará uma ação com as Lojas Pernambucanas em São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná, distribuindo produtos para clientes que fizerem compras acima de R$ 20. Em abril, os clientes do Magazine Luiza receberam uma lata de Maria Tradicional 200ml nas compras com o cartão LuizaCred.

Da redação - Brasília / DF
Zelo inaugura sua quarta loja na capital federal
A Zelo, maior rede de cama mesa e banho do país, inaugurou nesta semana sua quarta loja no Distrito Federal. A nova unidade abriu as portas no Taguatinga Shopping e comercializa as principais marcas do segmento no mercado, além de linhas exclusivas desenhadas por Alexandre Herchcovitch e itens desenvolvidos em parceria com marcas como Karsten, Buddemeyer e Artex. Com a nova unidade, a Zelo passa a ter 39 lojas no país, mais uma loja virtual na internet.


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MERCADO DE TECNOLOGIA

São Paulo / SP
SAP compra Sybase por US$ 5,8 bilhões
A SAP anunciou a aquisição da Sybase por US$ 5,8 bilhões. Ao fechar o negócio, a empresa de soluções para gestão empresarial faz uma grande aposta na área de dispositivos móveis. "Com a Sybase, nós vemos a oportunidade para acelerar de forma dramática nossa presença na área de mobilidade”, explica o CTO da SAP, Vishal Sikka. O negócio foi revelado no dia 12/5, com a SAP oferecendo US$ 65 por ação. A empresa espera fechar oficialmente o acordo em julho, que precisa ser submetido à aprovação das entidades reguladoras do mercado e ter o suporte dos acionistas da Sybase.
Com o acordo, a SAP pretende utilizar a plataforma de aplicativos de mobilidade da Sybase para permitir que funcionários acessem seus sistemas de análise e gestão de negócios de forma remota, com o uso de vários tipos de plataformas móveis. Segundo Sikka, a Internet móvel é “dez vezes maior que a Internet do desktop”, fazendo uma referência às oportunidades geradas pelo uso de dispositivos de bolso. “As futuras gerações de executivos estarão completamente conectadas com ferramentas de mobilidade”, completa. O executivo afirma que esse tipo de necessidade é maior em mercados emergentes, como China e India.
Esta não é a primeira grande aquisição da SAP. Em 2007 a companhia arrematou a Business Objects por US$ 6,8 bilhões. Mas sua estratégia é diferente da utilizada pela rival Oracle, que tem usado as aquisições para ter presença em todas as partes da cadeia de negócios. Já a SAP não seguirá esse modelo. “Acreditamos na liberdade de escolha para o cliente e em manter o foco nas partes certas da estrutura”, afirma um dos diretores da SAP, Jim Hagemann Snabe. Segundo a consultoria Yankee Group, o acordo é vital para futuro da empresa. “A Sybase traz uma plataforma móvel que pode ajudar a SAP a transformar suas ferramentas em algo que possa ser utilizado em qualquer lugar, a qualquer hora e em qualquer equipamento”, afirma a empresa de análise de mercado. “Isso é fundamental para que ela continue a ser competitiva”, completa. (Agência Computerworld)


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MERCADO WEB


São Paulo / SP
Google afirma que Brasil está resolvendo insegurança jurídica na WEB tardiamente
O Brasil está resolvendo o problema de insegurança jurídica na internet tardiamente, na opinião do diretor de políticas públicas e relações governamentais do Google no Brasil, Ivo Correa. "Sem a infraestrutura mínima, nunca terá um setor de TI (tecnologia da informação) como o Brasil merece e tem capacidade de ter", considerou durante o seminário "Marco Civil da Internet no Brasil", realizado pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). O diretor afirmou que o Google possui 1,5 mil ações judiciais no Brasil hoje, a maioria relativa a conteúdos disponibilizados no Orkut - um site de relacionamentos mundial, mas que é um sucesso principalmente no País. De acordo com ele, dos processos julgados pela empresa aqui, praticamente a metade considerou que o Google é o culpado pelo conteúdo das páginas. Esse quadro mostra, segundo Correa, o quanto a falta de regulamentação do setor prejudica o andamento dos negócios no País. "Em 40% e 45% das ações, a empresa foi considerada culpada por conteúdos com os quais o Google não tem nada a ver", disse, acrescentando que a área de atuação da companhia é oferecer plataformas de hospedagem para terceiros. "O Google não produz um centímetro de conteúdo, com exceção de mapas. Não pretendo ser produtor de conteúdo", afirmou o diretor.
No lugar de ir contra a fonte que fez comentários ou exibiu conteúdos considerados indesejados na internet, na maioria dos casos, segundo Correa, as ações são encaminhadas contra a empresa. "Vai para o Google porque é mais fácil de achar, é mais fácil de pedir indenização", considerou. O risco de ações como esta, de acordo com ele, não é apenas para o Google, mas para a internet como um todo e para empresários brasileiros que querem inovar na rede. Esse dissenso em relação ao entendimento da Justiça, de acordo com Correa, dificulta a atuação das empresas desse setor no Brasil. "Ninguém em sã consciência criaria o Google, o Orkut ou o Twitter no Brasil", considerou, citando os serviços mais populares da empresa. Ele enfatizou que o business do Google, por excelência, é ser um intermediário.
Daí a importância da criação de um marco civil para o setor no Brasil, segundo o diretor. Ele salientou que o risco de censura é grande, ao contrário do que se acreditava no início dos anos 90. "Se pensava que o mundo virtual estava realmente fora do alcance do governo do mundo real. Mas isso não é uma verdade. Há controles sobre conteúdos não só na China, mas em vários países democráticos", comentou. Para Correa, no entanto, a minuta do Ministério da Justiça, que estabelece o marco civil para o setor e que se transformará em um projeto de lei, traz o mínimo de regulação necessária para a atuação das empresas e pessoas na internet. "Como está hoje, o anteprojeto do marco não extrapola, mas precisamos ficar sempre alerta sobre o tema", disse. "O marco civil tem de dizer quais são as regras do jogo mínimas", acrescentou. (Agência Estado)


Da redação - São Paulo / SP
Receita do UOL cresceu 37%
O UOL, principal portal de mídia online e empresa de Internet no Brasil, anunciou ontem, dia 13/5, os resultados do 1T10. A receita de publicidade e outras foi de R$120,9 milhões no 1T10, representando um crescimento de 37% sobre o 1T09. Esse crescimento deve-se ao desempenho da receita de publicidade e também ao crescimento de receitas verificado em todos os produtos que compõem a nossa plataforma de serviços de internet. No 1T10, o EBITDA totalizou R$ 40,2 milhões, representando uma redução de 6% sobre o 1T09. A margem de EBITDA atingiu 22%, 5 pontos percentuais abaixo do 1T09. Excluindo os impactos de itens não-recorrentes em ambos os períodos, a receita líquida cresceu 15% enquanto as despesas operacionais somadas aos custos operacionais cresceram 10%. O EBITDA, consequentemente, apresentou crescimento de 31% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. No 1T10 a margem bruta foi de 69%, representando uma redução de 4 pontos percentuais em relação ao 1T09. Entretanto quando excluídos os itens não-recorrentes verificados em 2009, a margem bruta no mesmo ano teria atingido 64%, resultando em um crescimento de 5 p.p. em bases comparáveis. O resultado bruto atingiu R$ 126,1 milhões. O lucro líquido foi de R$ 23,5 milhões no 1T10, representando uma redução de 36% sobre o mesmo período de 2009. Se excluirmos os itens não recorrentes em ambos os períodos, o lucro apresentaria redução de 4% ao compararmos 1T10 em relação ao 1T09.O número de assinantes pagantes de banda larga atingiu 1,3 milhão em março de 2010, um aumento de 8% sobre março de 2009. Merece destaque a entrada em funcionamento do novo Datacenter, o mais seguro e eficiente do País. Ele atenderá a todos os usuários de nossos produtos e serviços, sejam eles nossos assinantes ou não. (Fonte: Assessoria de Imprensa do UOL e Agência PRNewswire)

Moscou / Rússia
Endereços de Internet estão se esgotando
O mundo logo esgotará o número de endereços de Internet disponíveis, por conta da explosão no número de aparelhos conectados com a Web, a menos que as organizações adotem uma nova versão do Internet Protocol, declarou o presidente da organização que aloca os endereços IP. Rod Beckstrom, o presidente da Icann, disse que apenas oito a nove por cento dos endereços ipv4 ainda estão disponíveis, e que as companhias precisam adotar o novo padrão ipv6 o mais rápido possível. "Estão se esgotando," ele declarou à Reuters em entrevista. "A mudança realmente precisa ser realizada; estamos chegando ao final de um recurso escasso." O ipv4, usado desde que a Internet se tornou pública, nos anos 80, foi criado com espaço para apenas alguns bilhões de endereços, enquanto a capacidade do ipv6 é da ordem dos trilhões. Uma multiplicidade de aparelhos, entre os quais câmeras, players de música e consoles de videogames, estão se somando aos computadores e celulares na conexão à Web, e cada um deles precisa de um endereço IP próprio. Hans Vestberg, presidente-executivo da fabricante de equipamentos para telecomunicações Ericsson, previu no começo do ano que haveria 50 bilhões de aparelhos conectados, até 2020. Beckstrom disse que "é uma grande tarefa administrativa e de operações de rede... mas terá de ser realizada, porque nós, seres humanos, estamos inventando tamanho número de aparelhos que usam a Internet, agora." Beckstrom estava em Moscou para a entrega formal do primeiro nome de domínio internacional em alfabeto cirílico para a Rússia. Em lugar de ter de usar o domínio .ru, expresso no alfabeto latino, as organizações russas agora poderão empregar seu equivalente em cirílico. A Icann aprovou a introdução gradual de nomes de domínio internacionalizados no ano passado. Países podem solicitar nomes de domínio nacionais em outras formas de alfabeto, como o arábico ou o chinês, e isso no futuro será expandido para todos os nomes de domínio da Internet. Até o momento, Rússia, Egito, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos obtiveram aprovação da Icann para usar seus alfabetos nacionais no domínio de primeiro nível, a parte do endereço que vem depois do ponto. (Agência Reuters)

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LOGÍSTICA & INFRAESTRUTURA

São Paulo / SP
TAM alia-se à Star Alliance com expectativa de gerar US$ 60 mi ao ano
A TAM anunciou ontem, dia 13/5, em São Paulo a integração da companhia à rede Star Alliance, se tornando a 27ª companhia aérea no mundo a integrar a rede. Criada em 1997, a Star Alliance foi a primeira aliança entre companhias aéreas criada para atender passageiros de todas as partes do mundo. A expectativa da empresa brasileira com o negócio é de gerar receita adicional de US$ 60 milhões ao ano, e conseguir um incremento no número de passageiros internacionais da ordem de 3% a 5%, a partir de dois anos da integração. "Esses dois anos é o tempo que vai levar para nossa marca ficar conhecida lá fora. O logo da TAM vai estar presente em toda comunicação da Star Alliance no mundo", afirmou Líbano Barroso, presidente da TAM. Após a integração, um dos produtos que empresa brasileira passa a oferecer é o bilhete de volta ao mundo - que dará ao passageiro o direito de voar com qualquer companhia ligada à Star Alliance, com até 15 paradas. Em evento na sede da empresa, em Congonhas, o anúncio contou com a presença dos presidentes das outras 26 companhias aéreas e do segundo homem que andou sobre a lua, o astronauta norte-americano Buzz Aldrin. Para reforçar a marca da TAM no exterior, a empresa informou que terá duas aeronaves da Star Alliance com a marca e a identidade visual da companhia.
Brasil e Copa do Mundo - No lançamento, o presidente-executivo da Continental, Jeffery Smisek, (que anunciou fusão com a United Airlines no dia 3/5), afirmou que após a fusão as empresas vão manter o número de voos no Brasil e que continuarão sendo clientes da Embraer. Já a presidente da África do Sul Linhas Aéreas, Siza Mzimela, ressaltou a importância da Copa do Mundo, realizada este ano naquele país, para fortalecer a demanda das rotas para o Brasil. "Nossa expectativa é de que a Copa do Mundo leve mais passageiros ao país do Brasil para a África do Sul. Atualmente, temos um voo diário, com o total de sete viagens por semana. A partir do dia 2/6, teremos mais quatro partidas por semana, chegando a 11 voos semanais - que permanecerão na rota mesmo após a Copa do Mundo", ressaltou.
TAM tem grade rebaixado por agência - A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou na quarta-feira, dia 12/5, os ratings de crédito corporativo atribuídos à TAM na escala global de 'BB-' para 'B+', e na Escala Nacional Brasil, de 'brA' para 'brBBB+', com uma perspectiva estável. A justificativa dada pela âgência, em comunicado, é que a "habilidade da TAM para sustentar liquidez adequada é um fator relevante de rating, observando-se que seus yields (rendimento ou retorno), relativamente fracos, continuarão restringindo os fluxos de caixa."

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TELECOM & ENERGIA


Da redação – São Paulo / SP
Grupo Oi registra lucro de R$ 496 milhões no 1° trimestre
A operadora de telefonia Oi anunciou ontem, dia 13/5, que obteve lucro líquido de R$ 496 milhões no primeiro trimestre do ano, ante resultado de R$ 11 milhões em igual período do ano passado. Os dados incluem a Brasil Telecom, adquirida em janeiro do ano passado. "O resultado foi determinado, principalmente, pela redução de custos e despesas operacionais obtidos com os ganhos de sinergia a partir da conclusão do plano de integração com a Brasil Telecom", informou em nota a Oi.
A receita líquida somou R$ 7,462 bilhões, levemente abaixo (0,3%) do resultado no mesmo período de 2009, de R$ 7,487 bilhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 2,532 bilhões, em uma alta de 6,5% na comparação com o primeiro trimestre de 2009. A margem Ebitda foi de 33,9%, contra 31,7% registrada no mesmo período de 2009. De março de 2009 a março deste ano, a companhia conquistou 4,6 milhões de novos clientes, encerrando o período com 62,2 milhões de usuários. Deste total, 21,1 milhões estavam em telefonia fixa, 36,6 milhões em telefonia móvel, 4,3 milhões em banda larga fixa e 283 mil em TV por assinatura.
A expansão foi liderada pelo serviço de telefonia móvel, que apresentou um aumento de 15% na base de clientes em comparação com março do ano passado. "Esse crescimento foi impulsionado, principalmente, pela operação da companhia em São Paulo", de acordo com a operadora. No final do trimestre, o Estado de São Paulo representava 16% da base de clientes móveis da Oi, com 5,7 milhões de usuários. Na Grande São Paulo, a participação da empresa chegou a 16,4% nos primeiros três meses do ano. Segundo a Oi, os investimentos totalizaram R$ 372 milhões no trimestre. Desse total, 36% foram alocados na expansão da cobertura do serviço de telefonia móvel e 42% em transmissão de dados. (Fonte: Assessoria de Comunicação Oi)


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MERCADO DE LUXO

Da redação - São Paulo / SP
Megayacht projetado em 3D pela Urban Voyage
Com base no sucesso do premiado modelo “Spirit”, a New Zealand Yachts está lançando mais uma opção para sua frota. O modelo de 50 metros e multi-casco, chamado atualmente de projeto S50 possui conjunto radical e impressionou tanto pelo seu design quanto pela apresentação. (LEIA MAIS)


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ARTIGOS - Leia nossos especialistas

- Carreira e habilidades analíticas, por Daniel de Oliveira Sales (LEIA)


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