Edição 325 | Ano II

São Paulo / SP
Crédito imobiliário bate recorde de moradias após quase 30 anos
Após passar por um longo período de declínio, o crédito habitacional voltou a crescer no país nos últimos anos e vem batendo recordes. Os financiamentos somaram R$ 49,6 bilhões em 2009, o maior valor da série histórica, segundo dados da Abecip - Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança. Foi também no ano passado que o país superou pela primeira vez a marca de imóveis financiados em 1980 (627.342), totalizando 669.809 unidades. "No início da década de 80, o crédito era altamente incentivado pelo extinto BNH - Banco Nacional de Habitação", destaca o economista-chefe do Secovi/SP (sindicato da habitação), Celso Petrucci. Ele acrescenta ainda que o país também vivia o fim do milagre econômico (década de 70). O período de alta, no entanto, foi interrompido com a escalada da inflação."A hiperinflação fez com que as dívidas dos mutuários crescessem muito e a inadimplência disparasse, o que desmotivou os bancos a emprestarem ao mesmo tempo em que as pessoas também não queriam se endividar", explica Miguel de Oliveira, vice-presidente da Anefac - Associação dos Executivos de Finanças. Como resultado, o número de unidades financiadas foi decaindo a partir de 1981 e chegou a menos de um décimo em 1985, com 59.657. "Os juros nesse período eram muito altos e as condições de pagamento eram piores", diz Oliveira, citando o prazo de pagamento, que hoje chega a 30 anos e no período era de até 15 anos.
Retomada - Porém, as mudanças no cenário econômico do país a partir da década de 90, com a estabilização da moeda, e outras alterações feitas no sistema de crédito possibilitaram a retomada do crescimento. "Houveram importantes modificações, como o aumento da segurança jurídica dos contratos pela alienação fiduciária em 2004", avalia o vice-presidente de Governo da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda. Nesse sistema, a retomada de um imóvel, que antes podia demorar décadas, foi acelerada. Petrucci destaca também a regra do patrimônio de afetação - que permite a segregação de um empreendimento imobiliário das demais operações de uma incorporadora. Outro fator determinante foi a mudança do cenário econômico do país, que favoreceu o crescimento desse mercado. "Houve o aumento da renda dos brasileiros e diversas famílias que ascenderam à classe C, ao mesmo tempo em que os juros caíram", afirma. Atualmente, é possível financiar imóveis na Caixa com juros a partir de 4,5% ao ano mais TR (Taxa Referencial). "Com regras de mercado mais bem definidas e a estabilização do país, os bancos também passaram a oferecer melhores condições para quem quer comprar um imóvel, aumentando prazos e reduzindo juros", acrescenta Petrucci. (Agência Folha)


Da redação – Brasília/DF e São Paulo/SP
Brasil, EUA e Austrália tentam aproveitar brecha no algodão
Brasil, Austrália e Estados Unidos querem abocanhar novas demandas de algodão de países como China, Paquistão e Bangladesh, de acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA). A Índia, preocupada com um aumento em 25% nos preços da pluma, ante o ano passado, restringiu a comercialização da commodity para outros mercados. O Estado do Mato Grosso é o maior produtor de plumas do País, enquanto a Bahia assegura a segunda posição do ranking brasileiro. Para Glison Ferrúcio Pinesso, presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), o cenário é temporário e, por enquanto, o Brasil não tem condições de suprir a lacuna deixada pelos indianos. "A safra brasileira não vai ser grande neste ano e, por isso, faltará algodão para fornecer [aos novos compradores]", afirmou Pinesso. E completa: "Logicamente, gostamos disso porque faz com que mercados procurem mais o Brasil. No entanto, teremos que aumentar a produção para conquistar outros compradores", disse.
A falta de força brasileira pode estar atribuída à área plantada de algodão. Em 2008, foram plantados 1 milhão e 200 mil hectares de algodão em plumas, enquanto 2010 ficou abaixo: 1 milhão e 30 mil hectares de área. "A ideia é aumentar o plantio para a safra 2010/2011, e assim retomar o crescimento", explicou. A fibra será plantada em dezembro deste ano e janeiro de 2011. No último ano, o estado mato-grossense exportou entre 500 mil a 550 mil toneladas de pluma - média anual -, conforme atestou o presidente. Neste ano, 450 mil toneladas da fibra já foram comercializadas para o exterior, quantidade menor em virtude da baixa receita advinda da cultura de algodão frente às culturas de soja e milho em 2009. Segundo dados do Imea, de abril, houve redução na receita, que passou de US$ 95,2 milhões no primeiro trimestre de 2009 para US$ 58,4 milhões em 2010, queda de 39%. Mesmo com esta queda nos números, o estado ainda foi responsável por 47% das embarcações da pluma brasileira.
A Bahia apresenta um potencial de exportação abaixo do Mato Grosso. Neste ano, o estado mandará para fora do País 200 mil toneladas em plumas de algodão, 50% de sua produção total - 400 mil toneladas. "Para a próxima safra [2010/2011], prevemos um acréscimo de 20% na área plantada do Brasil", contou João Carlos Jacobsen, presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão. Em 2009, a Bahia comercializou 140 mil toneladas de algodão com o exterior. Segundo Jacobsen, a oportunidade deixada pela Índia serve para que o Brasil fique atento a situações futuras (e parecidas), principalmente na logística a ser melhorada pelo governo. "Com certeza o País pode suprir, mas precisa rever as situações dos portos, como ampliá-los, por exemplo". O presidente, no entanto, destacou a importante participação do órgão governamental à comercialização. Os principais compradores do algodão brasileiro são: Indonésia, Coréia do Sul Paquistão. De acordo com Pinesso, Austrália e Estados Unidos têm mais condições do que o Brasil para ampliar suas comercializações. "O problema da Austrália é a falta de água. O algodão deles é irrigado, e eles têm essa limitação. Quase que 100% da fibra daqui [Brasil] é plantado sem irrigação", falou.
Mato Grosso - Em 1998, o estado passou a ter visibilidade pela extensão da área dedicada à cotonicultura. A partir disso, o Mato Grosso obteve participação decisiva na produção nacional da pluma de algodão. Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a participação da pluma mato-grossense na produção brasileira deverá se manter na média das três últimas safras: 51% da produção brasileira da fibra será proveniente das lavouras do estado. "A qualidade do algodão se deve à região do Cerrado, enquanto o clima, que é bem definido, dá a oportunidade para os produtores anteverem o período de chuvas e seca. São fatores que tornam a qualidade da fibra superior a de outros estados", contou Tiago Mattosinho, gerente do departamento técnico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato). Perguntado se o Mato Grosso tem potencial para acompanhar EUA e Austrália na corrida por mercados, o gerente afirmou: "Um fator que pode pesar é o custo de produção. O preço da fibra está alto, fato que pode atrapalhar o desenvolvimento do mercado", disse.


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas

Tóquio / Japão
Bolsas asiáticas fecham sem sinal definido
Após a queda generalizada registrada ontem, os mercados da Ásia não apresentaram tendência definida hoje, dia 12/5. Parte das bolsas da região refletiu a preocupação com os indicadores de inflação na China e a baixa em Wall Street. Houve também cautela por parte dos investidores, além da presença de "caçadores de barganhas" em alguns setores.
- Na Bolsa de Hong Kong, houve leve queda, com a redução dos temores sobre a crise europeia e a recuperação nas ações do peso pesado HSBC. O índice Hang Seng caiu 65,98 pontos, ou 0,3%, e terminou aos 20.212,49 pontos.
- A Bolsa de Xangai, na China, fechou em ligeira elevação por conta da presença de investidores em busca de ofertas de ocasião nos setores imobiliário e financeiro. Os ganhos, contudo, foram limitados pelos temores sobre a adoção de medidas para conter a liquidez. O índice Xangai Composto subiu 0,3% e encerrou aos 2.655,71 pontos. Já o índice Shenzhen Composto perdeu 1,2% e terminou aos 1.012,24 pontos. O yuan se valorizou em relação ao dólar, com a redução da demanda corporativa da moeda norte-americana e as expectativas de que a China poderá aumentar as taxas de juros. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em de 6,8273 yuans, de 6,8290 yuans do fechamento de terça-feira.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, seguiu o embalo dos demais mercados. O índice Taiwan Weighted caiu 0,1% e fechou aos 7.602,70 pontos.
- Na Coreia do Sul, o índice Kospi da Bolsa de Seul recuou 0,4% e terminou aos 1.663,03 pontos, em meio às preocupações com a Europa e a possibilidade de que tanto a Coreia como a China adotem medidas de aperto monetário antes do previsto.
- Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 da Bolsa de Sydney terminou em alta com a diminuição das preocupações com a política fiscal do governo, após a divulgação do orçamento federal, na véspera. O índice ganhou 0,6% e fechou aos 4.573,1 pontos.
- O índice PSE da Bolsa de Manila, nas Filipinas, avançou 0,2% e encerrou aos 3.269,41 pontos.
- A Bolsa de Cingapura teve alta seguindo o mercado futuro de Wall Street, mas permanecem as incertezas sobre os problemas fiscais europeus, o que provocou pouco volume de negócios e certa volatilidade durante a sessão. O índice Straits Times subiu 0,8% e fechou aos 2.880,33 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, avançou 1,2% e fechou aos 2.847,62 pontos, conduzido por compras de papeis de companhias adicionada ao índice MSCI. A recuperação em alguns mercados europeus e resultado positivo do Dow Jones futuro ajudaram a inspirar compras de ocasião.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, somou 0,2% e fechou aos 773,72 pontos, com o índice movendo-se em uma margem estreita depois de as autoridades do país anunciarem planos de cortar abastecimento de energia, água, comida e transporte para as principais zonas de negócios ocupadas pelos "camisas vermelhas" desde a meia-noite.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, ganhou 0,3% e fechou aos 1.344,10 pontos, com fundo locais adquirindo blue chips seletivas em meio à abertura positiva dos mercados europeus.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu em baixa nesta quarta-feira, dia 12/5, e seu índice geral, o FTSE-100, perdeu 10,28 pontos (0,19%), até 5.323,44. O barril de petróleo Brent para entrega em junho abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta quarta-feira, cotado a US$ 80,22, US$ 0,27 a menos que no fechamento da jornada anterior.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em baixa nesta quarta-feira, e seu principal índice, o DAX 30 perdeu 0,17%, até 6.027 pontos. O euro abriu em baixa em relação ao dólar nesta quarta-feira no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,2627, contra US$ 1,2691 de terça. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na terça-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2698.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em baixa nesta quarta-feira, e seu principal índice, o Ibex-35, perdeu 130 pontos (1,3%), até 9.878.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em baixa nesta quarta-feira, e seu índice seletivo, o FTSE MIB, perdeu 0,66%, até 20.737,77 pontos.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu em baixa nesta quarta-feira, e seu principal indicador, o CAC-40, caiu 0,75%, até 3.665,77 pontos.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa recua 1,57% no fechamento e mercado revê euforia de ontem
O mercado de ações brasileiro calibrou seu entusiasmo com o bilionário pacote europeu divulgado ontem, em meio a dúvidas e incertezas do investidor sobre as dimensões e o "timing" desse plano para evitar um agravamento da crise na zona do euro.
- O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, retrocedeu 1,57% no fechamento, aos 64.424 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 6,07 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, recuou 0,34% na conclusão dos negócios.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,783, em um acréscimo de 0,33%.
- A taxa de risco-país marca 209 pontos, número 0,95% abaixo da pontuação anterior.
Análise 1 - "Ainda há muitas dúvidas se esse plano vai realmente vai funcionar. Afinal, esses 750 bilhões [de euros] são suficientes? Se não for, quanto será suficiente? Portugal e Espanha já foram 'contaminados' [pela crise grega]?", questiona Eduardo Oliveira, analista da Um Investimentos. "Também existem dúvidas se adianta agora a União Europeia ser muito rígida com esses países [para reduzir deficits]. Seria melhor que tivesse sido rigorosa lá atrás, quando a dívida deles já estava subindo demais", acrescenta. O profissional também indica que existe alguma apreensão nos mercados sobre Portugal e Espanha. O montante dos recursos (quase US$ 1 trilhão), na visão de alguns, já poderia ser um indicativo de que a situação desses países é mais séria do que o estimado. Análise 2 - A Portugal Telecom rejeitou ontem à noite uma oferta de 5,7 bilhões de euros (cerca de US$ 7,3 bilhões) feita pelo grupo espanhol Telefônica pela participação dessa companhia portuguesa na holding brasileira de telecomunicações Vivo. A oferta teve preços bem acima dos praticados pelo mercado. A ação preferencial da operadora valorizou 5,05% o pregão de hoje, chegando a disparar mais de 8% no decorrer do dia. Entre as principais notícias do dia, o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - apontou que o nível de emprego no setor industrial teve um aumento de 0,7% em março ante fevereiro, pelo terceiro mês consecutivo. O governo chinês apontou inflação de 2,8% nos preços ao consumidor em abril, acima das projeções de mercado (2,7%), enquanto a produção industrial teve aumento de 17,8% para o mesmo mês. As vendas de varejo subiram 18,5%. Os dois últimos indicadores mostraram desempenho abaixo das estimativas do setor financeiro. Ontem à noite, o grupo Pão de Açúcar revelou um lucro líquido de R$ 126,2 milhões para o primeiro trimestre deste ano, 33% acima do registrado no mesmo período de 2009. A ação preferencial teve alta de 0,75%.


Nova Iorque / EUA
Bolsa americana cai por temores sobre zona do euro
Os índices americanos Dow Jones e S&P 500 fecharam queda, após sessão volátil nesta terça-feira, em meio a temores de que o pacote de resgate europeu de US$ 1 trilhão não resolverá antigos problemas, o que enfraqueceu o poder do cenário otimista nos Estados Unidos.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, recuou 0,34%, para 10.748 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,03%, para 2.375 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,34%, para 1.155 pontos.
Análise - Em sessão marcada por poucas notícias e volume baixo em comparação com os últimos dias, investidores vendiam suas ações nesta tarde devido à volta das preocupações no mercado sobre a capacidade da Europa de conter os problemas fiscais da Grécia. O preço do ouro atingiu sua alta histórica de acima de US$ 1.230 por onça (31,104 gramas), com investidores buscando a suposta segurança do metal, enquanto a queda nos preços de petróleo bruto atingia as ações de empresas do setor de energia como Exxon Mobil. O índice Arca Gold Bugs, que mede o desempenho dos papéis de 16 mineradoras de ouro, saltou 6%. "Ainda há muito ceticismo sobre se o plano de apoio irá funcionar ou não, se os governos europeus estão prontos para fazer a parte difícil do plano e implementar esse programa de austeridade", disse Frank Lesh, analista de futuros e corretor da FuturePath Trading.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em queda com dúvidas sobre pacote
As principais Bolsas de Valores europeias fecharam em queda nos pregões de ontem, dia 11/5, puxadas pelo desempenho de bancos em meio a dúvidas sobre se o plano de ajuda que provocou a disparada das ações na véspera será uma solução de longo prazo e se a Grécia conseguirá reduzir o deficit orçamentário. Após cair mais de 2% durante a sessão, as ações reduziram a queda no final, acompanhando a melhora de Wall Street.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em queda de 0,99%, a 5.334 pontos.
- Em Frankfurt, o índice Dax subiu 0,33%, para 6.037 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 caiu 0,73%, para 3.693 pontos.
- Em Milão, o índice FTSE/Mib encerrou em baixa de 0,46%, a 20.874 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 registrou perda de 3,32%, a 10.008 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 teve desvalorização de 2,2%, aos 7.174 pontos.
- O índice FTSEurofirst 300 recuou 0,38%, para 1.034 pontos. Na véspera, o índice disparou 7,4%.
Análise - Os bancos foram o principal destaque negativo, com o índice setorial STOXX Europe 600 em baixa de 1,66%. Os bancos espanhóis Santander e BBVA recuaram 3,3 e 3,06%, respectivamente, enquanto o índice de bancos gregos perdeu 4,87%. "A montanha-russa continua, e essas medidas extraordinárias tornaram difícil investir", disse Giuseppe-Guido Amato, estrategista da Lang & Schwarz, em Frankfurt. "É um mercado orientado politicamente e existe um enorme risco de um dia para o outro".


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INDÚSTRIA


Cingapura / China
Pirataria de software gera prejuízo para indústria de US$ 51,4 bilhões
Relatório divulgado ontem, dia 11/5, pela BSA - Business Software Alliance -, em Cingapura, revela que as perdas mundiais com pirataria de software superaram a casa dos US$ 51,4 bilhões, apesar da luta da associação e outras entidades para proteção dos direitos de propriedade intelectual. O relatório atribui ao crescimento do mercado de computadores em países como Brasil, Índia e China, ao aumento de 2% na taxa de pirataria de software no mundo, em comparação ao ano de 2008. O Brasil figura entre os países onde os prejuízos com a pirataria aumentaram. Mais que dobrou em 2009, colocando o país na quinta posição entre os países com maiores perdas monetárias: US$ 2,254 bilhões. Em 2009, 56% dos programas em uso no Brasil não tinham licença. Taxa acima da média mundial, que ficou em 43%. (Agência IDG Now!)

Rio de Janeiro / RJ
Hyundai Heavy Industries conclui compra de 10% da OSX
A OSX, empresa de estaleiros do empresário Eike Batista, anunciou ontem, dia 11/5, que a sul-coreana Hyundai Heavy Industries concluiu aquisição de 10% de participação na subsidiária OSX Construção Naval por meio de subscrição de novas ações. Com a operação, a Hyundai Heavy vai ter um representante no conselho de administração da OSX Construção Naval, informa a OSX em comunicado. Às 11h43min, as ações da OSX recuavam 3,32%, a R$ 495, com apenas 51 negócios. No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,41%. Um acordo de cooperação técnica entre as companhias, que já previa a venda da participação para a empresa sul-coreana, havia sido firmado em fevereiro. (Agência Reuters)


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AGRONEGÓCIOS


Da redação – Brasília / DF
Agroeste Sementes apresenta híbridos de milho com a Tecnologia YieldGard® na Agrobrasília 2010
De 11/5 a 15/5, a Agroeste Sementes participa da Agrobrasília, no Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF), apresentando aos visitantes seu novo portfólio de híbridos de milho com a Tecnologia YieldGard®, que confere à planta controle da broca do colmo (Diatraea saccharallis) e supressão da lagarta da espiga (Helicoverpa zea) e da lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda), as principais pragas da cultura. O híbrido com essa tecnologia produz uma proteína com ação específica contra os insetos-alvo, promovendo a proteção da planta durante todo o ciclo da cultura. Segundo levantamento realizado pela Agroeste, com mil agricultores, na safra de verão 2008/2009, as lavouras de híbridos geneticamente modificados foram até 8,8% mais produtivas que as convencionais. Já na safrinha, o aumento gerado foi de 7,5%. No período, os produtores de milho que optaram pelo milho com a Tecnologia YieldGard® foram beneficiados em R$ 227 por hectare. Na safrinha, o ganho foi de R$ 114,48 por hectare.
O milho híbrido com a Tecnologia YieldGard® é resistente a pragas e torna-se uma alternativa sustentável, pois possibilita aumento de produtividade e rentabilidade da lavoura, ao mesmo tempo em que ajuda a diminuir o uso de agroquímicos e, conseqüentemente, de maquinário agrícola e óleo diesel (www.yieldgard.com.br).
Prestação de serviços - Há mais de 35 anos, a Agroeste Sementes está ao lado dos agricultores brasileiros, oferecendo as melhores soluções na cultura do milho e sorgo. Durante o evento, os visitantes do estande estão convidados a se cadastrarem no banco de dados da empresa. O objetivo da ação é estreitar o relacionamento com o agricultor e fortalecer a marca junto, fornecendo assistência técnica, enviando informações sobre as culturas de milho, sorgo e soja e soluções integradas para ajudá-lo a ter sucesso em suas atividades na lavoura.


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SETOR AUTOMOTIVO


Tóquio / Japão
Toyota consegue bons lucros, apesar da crise dos recalls
A montadora japonesa Toyota se recuperou durante o exercício 2009-2010 encerrado no final de março graças a importantes reduções de custos, apesar da crise de defeitos técnicos que obrigou o grupo a retirar milhões de veículos do mercado, um ano depois das perdas históricas provocadas pela recessão mundial. O primeiro construtor automotivo do mundo obteve lucros líquidos de 209,4 bilhões de ienes (US$ 2,25 bilhões) e um lucro operacional de 147,5 bilhões de ienes (US$ 1,58 bilhões), um resultado inesperado no ano passado na mesma época do ano, afundado pela recessão, quando a Toyota previa perdas de 550 bilhões de ienes (US$ 5,92 bilhões). Em compensação, seu faturamento caiu 7,7% interanual a 18,95 trilhões de ienes (US$ 203 bilhões), por causa de uma baixa de 4,4% em suas vendas de veículos a nível mundial, que alcançaram os 7,237 milhões de unidades. As vendas do grupo aumentaram no Japão (11%) e na Ásia (8%) e retrocederam na América do Norte (5%), Europa (19%) e América Latina, África, Oceania e Oriente Médio (21%). Indagado sobre as razões da recuperação, apesar da baixa das vendas, o presidente da Toyota, Akio Toyoda, citou a saída da Fórmula 1 em novembro de 2009 e de decisões sobre o emprego. A Toyota demitiu milhares de funcionários em todo mundo no auge da recessão do ano passado.
Brasil - O recall da Toyota no Brasil com o Corolla vai envolver 107 mil veículos, segundo a empresa japonesa. A montadora fabricou 132.729 carros Corolla no Brasil entre abril de 2008 e março de 2010, sendo 26.657 para exportação, segundo dados divulgados pela empresa à Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. A convocação só foi definida depois de reunião da Toyota com o DPDC - Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor -, do Ministério da Justiça, e com Procons estaduais, no mês passado. No encontro, a empresa se comprometeu em chamar os clientes para verificação dos tapetes do modelo Corolla. O problema no Brasil atinge as versões Altis, XEi 2.0; XEi, SE-G, XLi e GLi 1.8; e XLi 1.6, fabricados a partir de abril de 2008. (Agence France Presse / AFP)


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VAREJO & SERVIÇOS


Rio de Janeiro / RJ
Pão de Açúcar aproxima-se de acordo com Casas Bahia
O Grupo Pão de Açúcar afirmou já ter chegado a um acordo quanto aos pontos relevantes da revisão do contrato de fusão firmado com a Casas Bahia em dezembro. "O que está tomando tempo não são os pontos relevantes...já chegamos a um acordo... mas resolvemos mexer profundamente, não deixando pontos para a frente", disse o presidente do conselho de administração da companhia, Abílio Diniz, em teleconferência com analistas e investidores ontem, dia 11/5. Diniz acrescentou que o processo de integração com a empresa da família Klein continua, mas "não com a velocidade que queríamos", se referindo ao pedido para revisão do contrato por parte da Casas Bahia. "Vamos recuperar o tempo perdido", assinalou. "Chegaremos a um acordo sem divergências... no final das negociações, todos nós ficaremos satisfeitos com as soluções alcançadas", disse Diniz, sem prever quando a revisão será concluída.
Vendas - Diniz ressaltou que o forte movimento de vendas apurado no primeiro trimestre, em decorrência da Páscoa nos primeiros dias de abril, deve se repetir no período em andamento. A data do feriado gerou uma antecipação de compras dos consumidores no final do trimestre passado. "Fomos bem no início de maio e também em abril. As perspectivas são muito favoráveis", disse, acrescentando que espera "grandes vendas" impulsionadas pela Copa do Mundo.
O presidente-executivo do grupo, Enéas Pestana, reiterou que espera um crescimento de vendas mesmas lojas no patamar de dois dígitos até o final deste ano e descartou qualquer problema de falta de produtos em função do alto volume previsto. "Um dos nossos principais focos é garantir o abastecimento das lojas." No início de março, Pestana estimou aumento de perto de 15% nas vendas do grupo em 2010 no conceito mesmas lojas, que leva em conta unidades abertas há pelo menos um ano.
Segundo o executivo, o segmento de eletroeletrônicos deve ser um dos principais responsáveis pelo aumento das vendas do grupo no ano. "As vendas de equipamentos de linha branca também mantêm tendência positiva, apesar do fim do IPI [Imposto sobre produtos Industrializados] reduzido, assim como móveis, que vêm tendo desempenho melhor que outras categorias", disse. Na segunda-feira, o Pão de Açúcar reportou lucro consolidado de R$ 126,2 milhões de janeiro a março, ante R$ 94,9 milhões um ano antes. As vendas líquidas do grupo somaram R$ 6,97 bilhões no período, alta de 50% sobre igual intervalo de 2009.
Apesar dos resultados favoráveis, a corretora Ativa informou, em relatório ao mercado, que mantém a recomendação neutra para as ações do Pão de Açúcar, "à medida que acreditamos que o papel deve continuar pressionado pelas incertezas acerca da renegociação do contrato de fusão com a Casas Bahia". "Do ponto de vista de desempenho operacional, a companhia deve continuar se beneficiando de uma forte demanda por bens duráveis no país, além do crescimento da venda de alimentos", acrescenta a equipe da Ativa. Os papéis da maior varejista do país exibiam alta de 1%, às 12h31min, enquanto o Ibovespa recuava 0,13% no mesmo horário. (Agência Reuters)


Da redação – São Paulo / SP
Bourbon Shopping São Paulo prepara exposição sobre a bola da copa
O Bourbon Shopping São Paulo realiza, juntamente com a Bayard e adidas, a exposição ‘Bola da Copa’, que trará todas as bolas confeccionadas pela adidas exclusivamente para as competições das Copas do Mundo de 1970 a 2010. A mostra, que será realizada no piso Pompéia de 9/6 a 4/7, promete agradar os fãs de futebol e até mesmo quem não tem a mínima afinidade com a bola. A adidas começou a desenvolver bolas de alta performance em 1963, quando a maior parte delas eram pesadas e marrons. Quando a FIFA encomendou a primeira Bola Oficial da Copa do Mundo, em 1970, a empresa tornou-se a principal marca desenvolvedora de artigos esportivos do mundo. No início da década de 20, o fundador da adidas, Adi Dassler, passou a produzir artigos para a prática de futebol; e ainda hoje a empresa continua seguindo o mesmo conceito. Com mais de 80 anos de experiência e paixão pelo esporte, criou um conjunto de tecnologias para milhões de jogadores de futebol em todo o mundo. A grande dedicação e as parcerias com alguns dos melhores atletas e equipes permitiram à marca ser parte integrante da história do esporte. Sobre o Bourbon Shopping São Paulo - O Bourbon Shopping São Paulo é o primeiro empreendimento do Grupo Záffari em São Paulo, onde também opera a primeira unidade da Cia. Záffari de Supermercados na capital paulista, o Hipermercado Záffari. Os oito pavimentos abrigam um mix de 210 operações comerciais, entre restaurantes, ampla praça de alimentação e estacionamento coberto com três mil vagas, além de dez salas no Espaço Unibanco de Cinema. Com a tecnologia presente em apenas 300 salas no mundo, o Bourbon Shopping ainda oferece a exclusiva sala IMAX, primeira no Brasil e o novíssimo e mais moderno teatro do País, o Teatro Bradesco. (Fonte: Holofote Comunicação)


Nova Iorque / EUA
Thomson Reuters lança serviço de vídeos financeiros Insider
A Thomson Reuters lançou ontem, dia 11/5, seu serviço de vídeo de notícias financeiras, parte de um plano de US$ 1 bilhão para atualizar sua operação de dados e informações financeiras no momento em que as empresas de mídia buscam novos meios de atrair clientes. O serviço Reuters Insider entrega notícias, entrevistas, dados financeiros e outras informações sob a forma de vídeos via Internet. Cerca de 85% de todo o conteúdo virá de parceiros, incluindo nomes como JPMorgan, Deutsche Bank e UBS, enquanto os jornalistas da Reuters fornecerão o restante.
O Insider não estará disponível para o público em geral e não vai funcionar o dia todo, diferente do modelo de negócios suportados por publicidade como os canais de notícias CNBC, Fox Business Network e Bloomberg TV, ainda que o Insider inclua programação da CNBC. A Thomson Reuters planeja integrar o serviço aos seus terminais financeiros, cerca de 500 mil em todo o mundo. A Reuters disponibilizará alguma programação ao público online, mas a maioria do conteúdo será restrita aos assinantes que pagam pelos terminais de dados e notícias financeiras, disse o editor-chefe da Reuters, David Schlesinger.
A ideia é dar aos espectadores informações profundas em vídeos de curta duração, de três a cinco minutos, de uma gama de assuntos que os principais canais de televisão nem sempre exploram, e fazer isso de um modo que seja reconhecido pelas gerações mais novas que cresceram no mundo com Internet. O Insider (http://etv.thomsonreuters.com) permite aos usuários buscar palavras específicas no áudio dos vídeos, de modo que o espectador não precisa assistir a todo o conteúdo para obter as informações que tem interesse. "A geração que está chegando às mesas de operação está agora usando informação multimídia em sua vida", disse Schlesinger. "Estamos oferecendo uma oportunidade multimídia nas vidas profissionais como as pessoas têm em suas vidas pessoais."
O Insider também vai complementar a cobertura tradicional jornalística da Reuters usada por profissionais do mercado financeiro para tomada de decisão. "A apresentação em vídeo é eficaz para os negócios? Sim, sabemos disso por CNBC e Bloomberg", disse Jeff Jarvis, que escreve no blog de mídia e tecnologia BuzzMachine. Jarvis chamou o Insider de um "YouTube para os ricos". "Isso é diferente (...) significa que pode ser mais profundo e mais especializado e, portanto, tem mais valor", acrescentou. Um desafio para o novo serviço será atrair profissionais do mercado financeiro, que já reclamam da falta de tempo. "Eu não sei quando eu vou assistir a isso", disse o analista de mídia Alex DeGroote, da corretora londrina Panmure Gordon, e cliente da Reuters. "Mas algumas vezes é legal você ter isso disponível. Se eu tiver esse serviço no meu desktop, talvez passe a fazer parte do meu fluxo de trabalho", acrescentou.
O Insider, que conta com cerca de 130 funcionários, está sendo preparado desde outubro de 2008, e está em teste desde junho de 2009. A Thomson Reuters se recusou a informar quanto gastou no desenvolvimento do Insider ou qual é o orçamento do produto. O colunista do New York Times David Carr publicou artigo na segunda-feira afirmando que a Thomson Reuters está fazendo "uma grande aposta no Insider, de cerca de US$ 100 milhões". Uma porta-voz da empresa não quis comentar a informação. Muitas empresas de mídia estão explorando novos meios para manter seu jornalismo e informações relevantes, interessantes e valorizadas. Sites de notícias como os do The Washington Post e do The New York Times estão apostando em vídeos na esperança de ganhar novos ares.
A Thomson Reuters está investindo cerca de US$ 1 bilhão nesses esforços. A estratégia reduziu a margem de lucro por quatro trimestres consecutivos, especialmente durante a crise financeira que fez muitos clientes do mercado financeiro cortarem custos. "Temos sido consistentes em dizer que estamos comprometidos com expansão de margem, mas não antes de investirmos em produtos e plataformas que simplificarão nossos negócios, gerarão eficiência sustentável e motivarão crescimento de receita e de participação", afirmou Devin Wenig, presidente-executivo da divisão Markets da companhia. (Agência Reuters)


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COMÉRCIO EXTERIOR


São Paulo / SP
Turbulências na Europa afetam ações das empresas exportadores de carnes
As turbulências na Europa também afetaram as ações das empresas de carnes. No Brasil, que tem empresas fortes na exportação, a mais afetada foi o Minerva, cujos papéis recuaram 7,43%. Os da JBS caíram 3% e as ações da Marfrig, 1,36%. A Brasil Foods perdeu 1,43% no dia. Papéis das americanas Tyson e Smithfield despencaram. As quedas foram de 5,93% e 4,37%, respectivamente, segundo o Valor Data.
Pânico no mercado global - Desde quinta-feira, o mercado global está em crise e os movimentos financeiros derivados das preocupações com a economia europeia e com as bolsas americanas provocaram a valorização do dólar e a retração das commodities em geral, sem poupar as agrícolas. Na bolsa de Chicago, referência para as cotações dos grãos no mercado internacional, a soja foi a mais afetada. Segundo o Valor Data, os contratos futuros de segunda posição de entrega - normalmente os de maior liquidez - recuaram 2,45%, e passaram a acumular uma queda de 13,35% este ano. O tombo da soja elevou a pressão sobre milho e trigo, que completam a trinca das commodities agrícolas mais negociadas no planeta. No caso do milho, a segunda posição caiu 0,47% e elevou as perdas em 2009 para 12,49%; no do trigo, a erosão diária foi de 0,73%, ampliando a anual para 8,18%. Ainda assim, os patamares de fechamento de quinta foram os mais baixos em "apenas" um mês. As commodities agrícolas negociadas na bolsa de Nova York (açúcar, café, cacau, suco de laranja e algodão) não se livraram do contágio. As baixas levaram os preços aos mais baixos níveis desde meados de abril. A exceção foi o açúcar, que já estava em queda e atingiu o piso em pouco mais de um ano


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MERCADO DE TECNOLOGIA


Califórnia / EUA
Intel projeta dobrar lucro nos próximos dois anos
A Intel espera ver seus lucros dobrarem nos próximos dois anos, uma vez que a maior fabricante de chips do mundo planeja estender seu alcance em PCs para outros produtos eletrônicos como smartphones e televisores. O presidente-executivo da companhia, Paul Otellini, disse a investidores ontem a tarde, dia 11/5, que a Intel está ansiosa para entrar em mercados crescentes, mas extremamente competitivos, diversificando além do mercado de computação, que a empresa já domina. "Estamos preparados para levar o 'smart computing' para segmentos totalmente novos onde ainda não foi", disse Otellini na reunião anual da empresa com investidores, na sede da Intel na Califórnia. A empresa também afirmou que continua "muito confiante" de que irá atingir suas metas financeiras para o atual trimestre, apesar das crescentes preocupações com as economias europeias e a crise financeira da Grécia. Otellini disse que vê um crescimento de dois dígitos na receita e lucro anuais da Intel nos próximos anos, após queda significativa em 2009, ano que marcou a pior retração econômica e de gastos com tecnologia em décadas. Ele observou que a taxa anual de crescimento composta do lucro por ação da companhia nos últimos cinco anos foi de quase metade da taxa que a Intel espera agora. "Então estamos essencialmente nos comprometendo com uma projeção de que a taxa de crescimento dos lucros dobre, e a uma taxa de crescimento de dois dígitos para a receita da companhia como resultados de todas essas iniciativas", disse Otellini. A Intel, que fabrica mais de um terço dos microprocessadores de todos os computadores do mundo, fez uma avaliação otimista do mercado de PCs nos próximos anos, mesmo com consumidores interessados cada vez mais em outros tipos de aparelhos como smartphones com conexão à Internet e tablets como o iPad, da Apple. (Agência Reuters)


São Paulo / SP
Amil reduz tempo de resposta do BI em até 60%
A rede de assistências médicas Amil é uma das principais empresas no cenário de consolidação de companhias do setor de Saúde no País. Com muitas aquisições nos últimos anos, a empresa já soma 5,2 milhões de usuários, 13% de todo o mercado brasileiro, resultando em uma base de informações de 80 terabytes, a respeito de todos os clientes e transações da companhia. Para agregar todas essas informações no sistema de Business Intelligence (BI) e aumentar o desempenho, a empresa optou por migrar parte do banco de dados para SQL Server 2008 R2, que ainda estava na base beta na época de adoção. Com a ferramenta, a empresa reduziu de 40 a 60% o tempo de resposta da ferramenta. Mesmo com o ganho de produtividade e um ambiente mais automatizado, a Amil quer contratar profissionais para sua equipe de BI, o que comprova a importância da área para a companhia. Hoje Gualter comanda nove profissionais totalmente focados em BI e pretende que sua equipe chegue a 14 pessoas até o final do ano. O grande obstáculo encontrado pela Amil, no entanto, é a qualificação de profissionais. A empresa já estabeleceu programas de treinamento interno nas novas ferramentas. Para contornar o problema, a solução foi treinar os profissionais com a ajuda da própria Microsoft. “Estamos agora com um trabalho focado em recrutar profissionais com know-how nessa área. Esse passou a ser nosso grande desafio”, conclui. (Agência Computerworld)

Nova Iorque / EUA
Steve Jobs explica que os altos preços do iPad fora dos EUA é culpa dos impostos
Diversos consumidores interessados em adquirir iPads ficaram horrorizados com a diferença do valor de compra do aparelho em diversos países fora dos Estados Unidos. Insatisfeitos, alguns decidiram reclamar diretamente com Steve Jobs, que respondeu curto e grosso, como sempre. “Por favor, procure se informar melhor. Os preços no Reino Unido incluem taxas obrigatórias, que somam por volta de 18% do valor. Os preços nos EUA não incluem essas taxas”, respondeu ele a alguns emails de britânicos, conforme informações do site Mac Rumors. De acordo com o site Tech.Blorge , cada país estipula um tipo de taxa diferente. No Canadá, por exemplo, o valor a ser pago em impostos é próximo a 13%, e nos países europeus, como França, Itália e Alemanha, chega a quase 20%. O Japão tem a menor taxa de todos os 9 países que devem receber o iPad neste mês, por volta de 5%. No entanto, consumidores alemães reclamaram que o preço do iPad no país era até 15 euros mais caro do que em outras nações europeias. “Culpe o seu governo. A Alemanha adicionou recentemente novas taxas para computadores”, recomenda Jobs. (Agência EFE)

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MERCADO WEB

São Paulo / SP
MercadoLivre tem alta de 42,1% nas vendas no trimestre
O MercadoLivre, maior site de leilões da América Latina, disse que suas receitas no primeiro trimestre deste ano cresceram 42,1% em relação ao mesmo período de 2009, para US$ 45,9 milhões. O lucro líquido da empresa saltou 78,5% na comparação anual, para US$ 9,6 milhões, enquanto a quantidade de produtos vendidos saltou 39,3%, para 8,3 milhões. Um destaque foi a plataforma de pagamentos MercadoPago, cujas receitas saltaram 103,2% na comparação anual, para US$ 12,9 milhões.

Washington / EUA
Fundador da Wikipédia não quer pornô no mundo Wiki
Jimmy Wales, um dos fundadores da Wikipédia, iniciou recentemente uma cruzada contra imagens pornográficas, requerendo a remoção de centenas de imagens que sejam exclusivamente “de uso lascivo”. A decisão de remover tais imagens chega a público cerca de um mês depois da reclamação de outro fundador da Wikipédia, Larry Sagner, que relatou ao FBI que a Wikimedia Foundation hospedava em seus servidores conteúdos relacionados a abuso sexual de crianças, informa o site PC PRO . “Não temos esse tipo de material ilegal. Se tivéssemos, iríamos removê-lo”, garantiu a Wikimedia, que negou ter sido contatada por oficiais de justiça. Ainda assim, como uma maneira de evitar discussões e encorajar a remoção de tais conteúdos o mais breve possível, Wales conclamou um “projeto de limpeza em larga escala” dos sites da Wikimedia. “Estou aqui em público para dar apoio aos administradores que estiverem preparados para implementar padrões de qualidade e eliminar a grande quantidade do que só pode ser caracterizado como imagens inadequadas de coleções particulares de pornografia”, declarou Wales.Jimmy Wales chegou inclusive a ameaçar os administradores que questionarem a sua recomendação de que perderiam suas credenciais, e enquanto diversas imagens tem sido excluídas da base de dados, ele garante que o conselho da Wikimedia Foundation irá apresentar em breve um comunicado, dando apoio à sua decisão, de acordo com o site The Register. Questionado por suas decisões imperativas e arbitrárias, Wales respondeu revogando seus privilégios de fundador, o que significa que futuras decisões como essa precisarão ser discutidas. A desistência de seus privilégios, no entanto, não tem nenhum impacto sobre as medidas já tomadas. (Agência EFE)

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LOGÍSTICA & INFRAESTRUTURA


Da redação – Porto Alegre / RS
ALL tem lucro líquido de R$ 17,5 milhões no 1º trimestre
A ALL - América Latina Logística - reverteu resultado negativo de um ano antes e encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 17,5 milhões, com aumento de preços de frete e de volumes no Brasil em relação ao início de 2009. A companhia reverteu o prejuízo de R$ 22,6 milhões sofrido um ano antes. A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 296,5 milhões de janeiro a março, crescimento de 19% sobre um ano antes. A margem cresceu 2,4 pontos percentuais, para 47,4%. A empresa teve receita líquida de R$ 626,1 milhões, avanço de 12,9%. "O yield médio (indicador de preço de frete) no Brasil aumentou 8,8%, refletindo ganhos reais de preço em nossos contratos de take-or-pay, maiores preços de frete no mercado spot quando comparados aos preços pressionados de 2009, e um aumento no volume de ponta rodoviária", afirma a ALL no balanço. Segundo a empresa, os preços de frete no mercado à vista atingiram um pico no primeiro trimestre por conta do início robusto de colheita na safra de 2010, criando uma forte pressão de demanda em uma oferta logística limitada. "Embora os preços no mercado spot devam voltar à normalidade ao longo do ano, o preço de frete em nossos contratos e a base de comparação favorável devem sustentar um crescimento real de yield em 2010", informa a ALL. No Brasil, a empresa transportou um volume 6,3% maior no primeiro trimestre, totalizando 8,25 bilhões de TKUs (indicador de peso da carga multiplicado pela distância transportada). Já na Argentina, que responde por menos de 5% da receita e por 1% do Ebitda, houve queda de 14%, para 725 milhões de TKUs. (Fonte: Martha Becker Assessoria de Comunicação)

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TELECOM & ENERGIA


São Paulo / SP
Ações de Vivo e TIM sobem com aceno de consolidação
As ações preferenciais da Vivo subiam 9,3%, a R$ 49,75, enquanto o Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, tinha alta de 0,23%, às 12h45min.As ordinárias e preferenciais da rival TIM Participações avançavam 9,1% e 6,4%, respectivamente, para R$ 6,63 e R$ 4,85. As ações da Telesp, concessionária de telefonia fixa de São Paulo controlada pela Telefónica, também exibiam ganho, com valorização de 1,8%, a R$ 35,10. Na noite de segunda-feira, a espanhola Telefónica revelou ter feito proposta para comprar por 5,7 bilhões de euros a participação da Portugal Telecom na Vivo, operadora de telefonia móvel líder no mercado brasileiro. O grupo português, que compartilha o controle da Vivo com os espanhois, rejeitou por unanimidade a oferta. "Apesar da negativa da Portugal Telecom, a notícia deve ser positiva para Vivo --dado o prêmio oferecido sobre o preço da ação--, e também para Telesp e TIM (à medida em que indica que a Telefónica está mais agressiva para uma consolidação)", afirmou em relatório a equipe de análise do JPMorgan. "Contudo, alertamos que qualquer acordo pode demorar a se resolver, dada a posição da Portugal Telecom e possíveis restrições antitruste", acrescentou. De acordo com a Telefónica, sua proposta representa R$ 112,29 por ação ordinária da Vivo que pertence à Portugal Telecom, um prêmio de 145% sobre a média do valor do papel no mês anterior à oferta.
Além disso, a Telefónica disse que fará uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) das ações ordinárias da Vivo em circulação no mercado, caso seja bem-sucedida na compra das ações no bloco de controle. Segundo as regras brasileiras, a Telefónica ofereceria o "tag along" aos minoritários detentores de ações ordinárias da Vivo, pagando 80% do valor apresentado à Portugal Telecom, ou quase R$ 90. As ações ordinárias da Vivo, com pouca liquidez, exibiam expressiva alta de 33,3%, cotadas a R$ 58 reais, com apenas 86 negócios realizados. O setor de telefonia móvel brasileiro conta com quatro grandes operadoras: Vivo, Claro (do grupo mexicano América Móvil), TIM e Oi. Executivos do setor já manifestaram, no passado, que há muitos concorrentes no mercado.
Para a Telefónica, que no ano passado viu frustrada sua tentativa de adquirir a empresa brasileira de telecomunicações GVT, comprada pela francesa Vivendi, a Vivo completaria sua oferta de serviços no Brasil. O grupo espanhol dispõe de pacotes de serviços com telefonia fixa, banda larga e TV por assinatura no Brasil, faltando apenas o celular. Se não for bem-sucedida em assumir integralmente o controle da Vivo, analistas avaliam que a Telefónica poderia ir em busca da TIM Participações. A Telefónica já tem posição relevante na Telecom Italia, acionista majoritária da TIM. Nesse caso, porém, o grupo espanhol teria que abrir mão da Vivo, para não violar as regras do setor de telecomunicações do Brasil. Entre os cenários possíveis, o banco suíço UBS aposta mais na consolidação e integração de Vivo e Telesp. (Agência Reuters)

São Francisco / EUA
Apple questiona dados que mostram Android na frente
A Apple questionou ontem, dia 11/5, dados recentes que mostram que celulares inteligentes usando o sistema operacional do Google ultrapassaram as vendas do iPhone nos EUA. A companhia afirmou que não há sinais de que a competição está vencendo no mercado de smartphones. Celulares inteligentes com sistema Android, do Google, representaram 28% das vendas unitárias nos EUA no primeiro trimestre, a frente dos 21% da Apple, afirmou a empresa de pesquisa de mercado NPD na segunda-feira. A Research in Motion, produtora do Blackberry, ficou com fatia de 36%. A Apple afirmou que os dados da NPD não fornecem um quadro completo do mercado. "Isso é um dado muito limitado baseado em 150 mil consumidores dos EUA que responderam a um questionário online e não que não representa os mais de 85 milhões de usuários do iPhone e iPod touch no mundo", disse a porta-voz da Apple, Natalie Harrison. Ela afirmou que o iPhone ultrapassa em muito as vendas de celulares Android no mundo e citou que um relatório da empresa de pesquisa IDC na semana passada mostrou o iPhone com participação mundial de 16,1%, atrás da RIM e da Nokia. "Tivemos um trimestre recorde de vendas do iPhone, que cresceram 131% e com o sistema operacional iPhone 4.0 este ano não vemos sinais de que a competição esteja nos alcançando em breve", disse Harrison. A Apple afirma que vendeu mais de 51 milhões de iPhones desde que lançou o aparelho em 2007. (Agência Reuters)


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MERCADO DE LUXO


Nova Iorque/EUA e Berlim/Alemanha
Leilões da artnet lançam venda de arte moderna e contemporânea
A artnet Auctions oferece leilões contínuos online de obras de arte, gravuras e fotografias. Desde ontem, dia 11/5, os leilões da artnet apresentam 60 trabalhos artísticos modernos e contemporâneos de artistas como Damien Hirst, Alberto Giacometti, Pablo Picasso e Andy Warhol. Nesta venda, estarão representados alguns dos mais importantes artistas dos séculos 20 e 21. (LEIA MAIS)

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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Começa amanhã a 10ª Rio Wireless
Em sua edição 2010, a Rio Wireless tem como centro dos debates a quarta geração de telefonia celular no Brasil - que oferece a promessa de universalizar, a baixo custo, comunicação eficiente de voz, dados, vídeo e conteúdo multimídia. (LEIA MAIS)

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Principais avanços nos setores de orgânicos e pecuária de leite ganham destaque no II Rio Eco Rural
A Sociedade Nacional de Agricultura participa da segunda edição do Rio Eco Rural, nos dias 13/5 e 14/5, em Nova Friburgo/RJ, mostrando os principais avanços do estado nos setores de orgânicos e pecuária de leite. Estarão presentes aos debates, entre vários especialistas, Alberto Figueiredo, diretor da SNA e ex-secretário de Agricultura do Rio, e Sylvia Wachsner, coordenadora do Projeto OrganicsNet/SNA. O evento vai reunir autoridades governamentais, representantes da classe política e das áreas de agricultura familiar, pecuária, meio ambiente e turismo rural. (LEIA MAIS)

Da redação – São Paulo / SP
Gyotoku compõe 11 ambientes na Casa Cor 2010
A Casa Cor chega a São Paulo, e a Gyotoku pela quinta vez marca presença na maior mostra de decoração das Américas compondo 11 ambientes. Drenac, Zeus, Luminar Square e a linha de revestimentos cerâmicos Lilla são alguns dos produtos da marca utilizados pelos profissionais no evento, que acontece entre os dias 25 de maio e 13 de julho, no Jockey Club. ?Refinamento, qualidade e bom gosto são palavras que regem a produção da Casa Cor em todas as edições, e em todos esses aspectos nós nos identificamos. Por isso associamos a nossa marca com muito prazer?, diz Adriano Lima, presidente da Gyotoku. (LEIA MAIS)

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ARTIGOS - Leia nossos especialistas


- Carreira e habilidades analíticas, por Daniel de Oliveira Sales (LEIA)

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