Edição 323 | Ano II

São Paulo / SP
Fusões e aquisições batem recorde no 1º quadrimestre de 2010
O número de fusões e aquisições no Brasil registrou um recorde histórico no primeiro quadrimestre de 2010, de acordo com relatório da PriceWaterhouseCoopers. O bom desempenho foi puxado pelas operações do setor de alimentação, que representaram 11% das transações. No total, foram 236 operações e fusões e aquisições registradas entre janeiro e abril deste ano, um volume 39% superior ao registrado em igual período de 2009, quando ocorreram 170 transações. Alexandre Pierantoni, sócio de fusões e aquisições da Price, explica que este número recorde de transações é um sinal de que o crescimento da economia brasileira, a estabilidade e o aumento da demanda interna tornaram as empresas capitalizadas o suficiente para realizar estas operações. "Do total de negócios realizados, 65% foram de empresas com capital nacional, o que é um sinal de que as empresas brasileiras estão preparadas para se consolidar", disse.
Em números absolutos, o capital nacional esteve presente em 126 transações em 2010. No mesmo período em 2009 esteve presente em 81 transações. Já o capital estrangeiro esteve presente em 35% dos negócios anunciados (69 transações). O documento também destaca o fato de que 18% das operações do período serem de expansão de empresas brasileiras rumo ao exterior. Para a Price, este aumento nas transações de fusões e aquisições é um sinal de que o setor corporativo está se recuperando para um "contexto pré-crise". Esta recuperação também pode ser notada pelo aumento da participação de empresas de capital aberto, para 53% do total.
Os fundos de private equity estiveram presentes em 40% das transações, um recorde histórico para este tipo de investidor. Segundo Pierantoni, os fundos também estão de olho no bom desempenho das empresas brasileiras. "Para os fundos, as empresas estão se mostrando uma ótima oportunidade de investimento e por isso estamos vendo números recordes de participação", disse. O executivo disse também que a liderança do setor de alimentos no movimento de fusão e aquisição não é pontual. "É um setor que está crescendo e precisa de consolidação. A participação expressiva destas empresas deve continuar", disse. No setor de alimentos, o destaque foram as operações de frigoríficos e de usinas de açúcar e etanol. Este setor registrou 25 operações no período analisado. O setor de química e petroquímica compareceu com 23 operações e o de Tecnologia de Informação com 21 operações. As operações de bancos ficou em quarta posição, com 19 transações.
Controle - O relatório também revela que o modelo de aquisição de controle continua predominante, representando 50% do total das operações registradas no período. "Isto representa um fator de comprometimento de longo prazo. Não é capital especulativo que está fazendo a maioria das transações", afirma. As transações que envolveram participação não controladora representaram 33% das transações do período, registrando aumento significativo em relação a sua média histórica no patamar de 21%. Segundo a Price, isto de deve ao aumento da participação de investidores financeiros (private equity) nos negócios. Do total, 8% foram operações de joint-venture, 5% de fusão e 4% de incorporação. (Agência Estado)

Nova Iorque / EUA
Bolsa afirma não ter havido erro em negociações
A Bolsa de Valores de Nova Iorque negou a ocorrência de negociações errôneas no pregão da quinta-feira, dia 6/5, informou o Wall Street Journal. Nesta quinta, uma venda maciça de ações provocou queda abrupta de quase mil pontos no índice Dow Jones e fez com que o circuito de proteção da bolsa fosse acionado. Segundo o jornal, os valores das ações exibidos pelas telas de negociação foram contestados pela Bolsa de Nova Iorque. As telas chegaram a informar, por exemplo, que o preço do papel da Procter & Gamble havia despencado mais de 60%, para US$ 39,37; no entanto, a Bolsa disse que o menor preço de negociação foi de US$ 56. Na Bloomberg, a bolsa eletrônica Nasdaq confirmou que investiga transações potencialmente errôneas ocorridas entre 14h40min e 15h (horário de Nova Iorque), período em que ocorreu a queda. No período, as ações da empresa de consultoria Accenture chegaram a cair mais de 99%, para US$ 0,01 . Essas transações foram canceladas, segundo a Bloomberg. As ações da Accenture fecharam o dia valendo US$ 41,09. (Agência Dow Jones)

Ipojuca / PE
Petrobras anuncia recorde nacional na produção de petróleo
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, anunciou ontem, dia 9/5, que o Brasil bateu recorde nacional de produção de petróleo em abril. A produção diária média chegou a 2,078 milhões de barris. Em março, a Petrobras havia extraído 1,992 milhão de barris/dia dos campos nacionais, acima do 1,940 milhão de barris/dia observado em fevereiro. Para 2010 a empresa estabeleceu meta de produção média de 2,1 milhões de barris, reduzida de uma projeção inicial de 2,171 milhões de barris. Gabrielli participa hoje, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da cerimônia de lançamento do primeiro navio construído dentro do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento -, em Ipojuca, Pernambuco. O navio do tipo Suezmax, com 274 metros de comprimento e capacidade para transportar um milhão de barris de petróleo. Segundo a Transpetro, é o primeiro navio petroleiro construído no Brasil a ser entregue ao Sistema Petrobras em 13 anos. A embarcação será batizada de João Cândido.
Investimento - Nesta semana, a agência de qualificação de riscos Moody's divulgou relatório informando que a Petrobras, e as outras três principais companhias petrolíferas da América Latina, buscam investimento de capital e financiamentos para aumentar sua produção de petróleo e gás conforme aumenta a demanda de energia. O relatório apontou que as diferentes petrolíferas latino-americanas aumentaram os investimentos nos últimos anos "motivadas pelos maiores preços do petróleo, as grandes descobertas recentes de petróleo e gás e a necessidade de reverter a redução de reservas e produção local".
A agência também afirmou que, perante o aumento dos preços do petróleo que poderiam acontecer este ano, "é provável que as companhias nacionais invistam maiores níveis de recursos e gerem fluxos de efetivo negativo em 2010 e em adiante". "Estas companhias precisarão de acesso aos mercados de capital e deverão alinhar suas distintas fontes de renda como bancos, relações bilaterais e agências de crédito para exportação, de maneira que consigam cobrir suas necessidades de financiamento e estratégias a longo prazo", informa o relatório.
Ele destacou, no entanto, que as quatro maiores companhias nacionais da região latino-americana, a Petrobras (Brasil), Ecopetrol (Colômbia), Pemex (México) e PDVSA (Venezuela) têm bases de recursos diferentes, modelos de desenvolvimento e marcos políticos que representam uma série de dificuldades para cada uma delas. O especialista acredita que a "Petrobras e a Ecopetrol são as melhor posicionadas para seguir adiante com seus programas de capital e planos de crescimento". (Agência Brasil)

Da redação – São Paulo / SP
Softex quer promover associações de capital
A Softex está em campanha para fomentar associações na área de software, alternativa ideal para tornar as empresas do setor mais fortes, sobretudo no mercado internacional, segundo o diretor de qualidade e competitividade da entidade, José Antonio Antonioni. Na opinião dele, o mercado poderia passar, em quatro ou cinco anos, dos atuais 8 mil empreendimentos nacionais, com faturamento anual médio de 2,4 milhões de reais a 5 milhões de reais cada, para um cenário mais enxuto, de cerca de 200 operações, mas com receitas robustas.
Estudo de casos desenvolvido pelo Programa de Alianças Empresariais (Paemp) da Softex concluiu que os três modelos associativos de negócio mais adequados ao segmento seriam as fusões e aquisições; consórcios; e joint ventures. Basicamente, porque promoveriam retorno rápido e custariam menos, por exemplo, do que a abertura de capital em Bolsa. Antonioni, que participou nos dias 5 e 6 de maio do I Congresso Softex de Alianças Empresariais, em São Paulo, diz que os interessados podem procurar os consultores do Paemp, preparados para fornecer consultoria e apoio técnico. Em 2010, a meta é iniciar dez grupos ou ações de associação dentro do programa, afirma Antonioni.
O custo do serviço oferecido pela entidade varia muito, de acordo com os projetos e a faixa de faturamento das empresas. Um grupo hipotético de cinco empreendimentos de médio porte, para cobrir todas as etapas de uma operação de associação (seleção do parceiro, diagnóstico estratégico, escolha do modelo de negócio, due dilligence – pesquisa para ver se os envolvidos estão “limpos” na praça, avaliação ou valuation, assessoria jurídica, plano de integração, etc.), teria de desembolsar da ordem de 200 mil reais, estima a Softex.
A entidade publicou no seu site (www.softex.br) guias e documentos de orientação sobre processos associativos e apresentou, no congresso, vários casos bem-sucedidos de fusões, consórcios, etc. No evento, André Burger, do Proinvest, assinalou a importância, nesse movimento, dos fundos de private equity,que teriam ainda US$ 15 bilhões não aplicados para investir no país (em todos os segmentos econômicos, não só TI). Esse segmento, diz ele, cresce muito. Eram 46 gestores de fundos no país em 2000, para 100, atualmente. Tecnologias e soluções que, na sua avaliação, têm despertado interesse de investidores seriam computação em nuvem (cloud), mobilidade e redes sociais. Antonioni também defende políticas públicas que favoreçam o associatismo. “Por exemplo, seria muito interessante se o governo permitisse a maior participação dos consórcios em editais”, destaca. “Muitas vezes, uma empresa não pode oferecer uma solução eficiente, porque, sozinha, não tem o capital mínimo exigido no edital; mas poderia chegar a ele, associada a parceiros”.


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INDICADORES ECONÔMICOS


RESUMO da Semana – 3 a 7 de maio de 2010
IPC-S repetiu a variação apurada na última divulgação -
O IPC-S de 30 de abril de 2010 repetiu a variação apurada na última divulgação, 0,76%. Com este resultado a taxa acumulada no ano passou para 3,64%, e em 12 meses, para 5,48%.

IPC-C1 mostra desaceleração em abril - O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) do mês de abril apresentou variação de 1,28%, taxa 0,12 ponto percentual abaixo da apurada em março de 2010. Com este resultado, o indicador acumula alta de 4,99%, no ano e 6,58%, nos últimos 12 meses.

IGP-DI sofre alta em abril - O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,72%, em abril, taxa superior à registrada em março, de 0,63%. Os componentes do IGP-DI registraram as seguintes trajetórias, na passagem de março para abril: IPA, de 0,52% para 0,68%, IPC, de 0,86% para 0,76%, e INCC, de 0,75% para 0,84%.

ECONOMIA NACIONAL
Agropecuária

IBGE estima safra de grãos 9,4% maior que a de 2009 - A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 146,5 milhões de toneladas em 2010, 9,4% maior que a obtida em 2009 (133,9 milhões de toneladas) e 0,9% acima do levantamento de março, ficando 0,4% acima do recorde da série de 2008 (145,9 milhões de toneladas). É o que aponta a quarta estimativa do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), de abril.

Índices de Preços ao Consumidor

IPC da FIPE varia 0,39% na 4ª quadrissemana de abril de 2010 - A quarta quadrissemana de abril do IPC apontou inflação de 0,39% na cidade de São Paulo, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), na última terça-feira. O resultado ficou 0,05 ponto percentual (p.p.) acima do índice registrado na terceira quadrissemana de abril (0,34%). Os resultados dos sete itens que compõem o IPC da FIPE foram: Habitação (0,03%), Alimentação (1,36%), Transportes (-0,48%), Despesas Pessoais (0,31%), Saúde (0,98%), Vestuário (0,74%) e Educação (0,12%).

INPC fica em 0,73% e IPCA fica em 0,57% em abril - O INPC apresentou variação de 0,73%, em abril, próximo do resultado de 0,71% de março em 0,02 ponto percentual. Com o resultado de abril, o acumulado do ano fechou em 3,05%, bem acima da taxa de 1,71%, relativa à igual período de 2009. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 5,49%, acima dos doze meses imediatamente anteriores (5,30%). Em abril de 2009, o INPC havia ficado em 0,55%. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de abril apresentou variação de 0,57%, pouco acima da taxa de 0,52%, registrada no mês de março. Com o resultado de abril, o acumulado do ano fechou em 2,65%, acima da taxa de 1,72% relativa a igual período de 2009. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 5,26%, também acima dos doze meses imediatamente anteriores (5,17%). O IPCA de abril de 2009 ficou em 0,48%.

Cesta básica mantém tendência de alta - De acordo com dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada mensalmente pelo DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, apenas uma das dezessete capitais brasileiras registrou, em abril, queda nos preços dos gêneros alimentícios essenciais. Apenas em Goiânia houve retração, de -0,22%. Os aumentos mais significativos ocorreram em Natal (12,09%), Belo Horizonte (6,55%) e Recife (6,17%). Brasília (0,57%) e Aracaju (1,80%) apresentaram os menores aumentos.


Indústria

Produção industrial cresce 2,8%, de fevereiro para março - Em março de 2010, a produção industrial avançou 2,8% frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais, acumulando, em quatro meses de expansão, ganho de 5,7%. Frente a março de 2009, a indústria registrou 19,7% de expansão, quarto acréscimo consecutivo de dois dígitos nesse tipo de confronto. O indicador acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 0,3%, prosseguiu com redução no ritmo de perda e registrou a queda menos intensa, nessa comparação, desde janeiro de 2009 (1,0%).

Setor Externo
Balança comercial fecha abril com superávit de US$ 1,283 bilhão - Em abril de 2010, a balança comercial brasileira apresentou superávit – diferença positiva entre as exportações e importações – de US$ 1.283 milhão, o que representou saldo médio diário de US$ 64,2 milhões. No mês, as exportações somaram US$ 15.161 milhões, com média diária de US$ 758,1 milhões, e as importações US$ 13.878 milhões (média diária de US$ 693,9 milhões).


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia avançam após plano de resgate europeu
As principais Bolsas asiáticas subiram nesta segunda-feira, dia 10/5, repercutindo o acordo em torno do pacote de ajuda econômica da União Europeia e do FMI para que a crise de dívida da Grécia não espalhe pela zona do euro.
- O índice MSCI que acompanha as Bolsas da região Ásia-Pacífico exceto Japão tinha alta de 3,54%, para 405,88 pontos, às 7h53min (horário de Brasília)
Na semana passada o índice recuou por cinco sessões seguidas, perdendo 8,4% e limando os ganhos do ano. "Os investidores agora querem ver como os mercados europeus e norte-americanos vão se sair no overnight. A cautela continua, uma vez que os motivos para a queda anormal no mercado na quinta-feira nos Estados Unidos ainda não foram esclarecidos", afirmou Kazuhiro Takahashi, gerente geral na Daiwa Securities Capital Markets.
- O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio ganhou 1,6%, para 10.530 pontos.
- Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve alta de 2,54%, a 20.426 pontos.
- Xangai fechou com valorização de 0,39%, a 2.698 pontos.
- Taiwan avançou 1,29%, a 7.664 pontos.
- A Bolsa de Seul subiu 1,83%, para 1.677 pontos.
- Cingapura ganhou 2,1%, a 2.880 pontos.
- Na Austrália, a Bolsa de Sydney teve alta de 2,66%, para 4.599 pontos.
Análise - Na semana passada o índice recuou por cinco sessões seguidas, perdendo 8,4% e limando os ganhos do ano. "Os investidores agora querem ver como os mercados europeus e norte-americanos vão se sair no overnight. A cautela continua, uma vez que os motivos para a queda anormal no mercado na quinta-feira nos Estados Unidos ainda não foram esclarecidos", afirmou Kazuhiro Takahashi, gerente geral na Daiwa Securities Capital Markets. No domingo, líderes globais chegaram a um acordo sobre um pacote emergencial de resgate no valor de US$ 1 trilhão para estabilizar os mercados financeiros e evitar que a crise da Grécia destrua o euro.


HOJE – Abertura das Bolsas da Europa

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias disparam com pacote de resgate
O índice que reúne bolsas de valores da Europa subia 6% nesta segunda-feira, dia 10/5, impulsionado por ações de bancos após a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciarem um amplo pacote de resgate para conter a crise da Grécia.
- O índice FTSEurofirst 300 de principais bolsas da região subia 5,91%, para 1.024 pontos às 7h12min (horário de Brasília), depois de sofrer na semana passada a maior queda em quase 18 meses. - Londres / Inglaterra - O índice geral da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu hoje em alta de 75,65 pontos (1,48%), aos 5.198,67. O barril de petróleo Brent para entrega em junho abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 80,57, alta de US$ 2,30 em relação ao fechamento de sexta-feira.
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX-30 da Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em alta de 168,15 pontos (2,94%), aos 5.883,24. O euro abriu em alta no mercado de divisas de Frankfurt cotado a US$ 1,2970, frente a US$ 1,2720 do fechamento anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na sexta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2746.
- Roma / Itália - O índice S&P/MIB da Bolsa de Valores de Milão abriu em alta de 1,81%, aos 19.188,09 pontos. O índice geral Mibtel subiu na abertura 2,13%, para 19.916,93 pontos.
- Paris / França - O índice CAC-40 da Bolsa de Valores de Paris registrou forte alta de 4,95% na abertura, para 3.560,57 pontos, frente aos 3.392,59 do fechamento da sexta-feira.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu em leve alta de 56 pontos (0,62%), aos 9.102, enquanto o Índice Geral da Bolsa de Madri, com todos seus setores em positivo, avançava 0,33%.
Análise - Santander, HSBC, BNP Paribas e BBVA saltavam entre 8,5% e 20,1%. Os formuladores de política globais chegaram a um acordo sobre um pacote emergencial de resgate no valor de 1 trilhão de dólares para estabilizar os mercados financeiros e evitar que a crise da Grécia destrua o euro. Segundo os especialistas, o plano de emergência de 500 bilhões de euros para evitar que a crise grega se estenda para outros países, estipulado ontem à noite na reunião em Bruxelas do Eurogrupo, dava estabilidade aos pregões europeus, onde se registraram altas generalizadas. Além disso, no caso concreto do Reino Unido, as negociações de Governo entre tories e liberal-democratas parece que podem chegar a um final feliz para ambos os partidos, que estão de acordo em que o prioritário é combater o déficit e dar estabilidade à economia, fatores que preocupam especialmente os mercados.


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MERCADO FINANCEIRO

Da redação - São Paulo / SP
Bradesco vai emitir nota fiscal eletrônica para clientes
O Bradesco entra no negócio de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). A instituição passa a emitir o documento fiscal para atender principalmente as pequenas e médias empresas (PMEs) que ainda não têm como investir em sistemas para atender a nova exigência do Fisco. Para prestar esse serviço, o banco fechou uma parceria com a NFe Brasil, especializada em soluções para essa área. Pelo acordo, os clientes de pessoa jurídica do Bradesco poderão emitir e enviar as NF-e para autorização junto à Secretaria da Fazenda (Sefaz), utilizando uma solução fornecida pela NFe Brasil. O sistema funciona integrado com os instrumentos de cobrança do banco. Com esse sistema, o Bradesco passa a gerenciar todo o processo de faturamento (emissão de notas fiscais eletrônicas e geração de boletos de cobrança) das empresas por meio de uma única ferramenta online. O novo serviço, chamado de Cobrança Bradesco Integrada com Nota Fiscal Eletrônica, espera atrair 500 mil usuários dos 1,2 milhão de clientes de pessoa jurídica do banco, informa o presidente da NFe do Brasil, Marco Zanini. Segundo ele, a instituição financeira também oferecerá a guarda dos documentos, que pela lei brasileira, devem ser arquivados por um prazo de seis anos. Zanini explica que hoje o custo para emissão de uma NF-e gira entre um e 1,20 real, levando em consideração os investimentos que as empresas precisam fazer em sistemas para processamento do documento. Pelo novo serviço do Bradesco, ele diz que esse custo cairá para 35 centavos para os clientes que entregam a cobrança ao banco, já incluindo o armazenamento dos arquivos. Para os que contratarem apenas a emissão, o valor para cada NF-e emitida será de 90 centavos de reais.
Serviço de cloud computing - Segundo Zanini, o novo serviço lançado pelo Bradesco é considerado o maior no modelo cloud computing do Brasil na área financeira. Ele explica que as exigências do governo para entrega de documentos fiscais no modelo eletrônico começam a integrar também os bancos para cobrir todo o ciclo de emissão e cobrança dos tributos, eliminando o papel. “A tendência é que no futuro as empresas não precisão mais ter esses documentos dentro de casa”, prevê o executivo. Por enquanto, a parceria da NFe Brasil é exclusiva com o Bradesco. Mas a empresa poderá trabalhar com outras instituições, após um período estabelecido pelo acordo.

São Paulo / SP
Financiamento habitacional da Caixa cresce 124% em 2010
Nos primeiros quatro meses do ano, a Caixa Econômica Federal emprestou R$ 21,17 bilhões em financiamento imobiliário - quase o total oferecido em 2008 (R$ 23,3 bilhões) e 124% a mais do que no mesmo período de 2009. Com o feirão da casa própria - que será realizado em São Paulo e também em outras 12 capitais -, o banco pretende impulsionar os resultados. A previsão é que os negócios realizados ou encaminhados durante os eventos totalizem R$ 3,5 bilhões. Haverá ainda 41 feiras de menor porte. "O mercado está aquecido por fatores que vão desde a favorável situação econômica, com o aumento da renda e mais famílias ascendendo à classe C, até as condições de financiamento dos imóveis, com juros a partir de 4,5% ao ano mais TR [Taxa Referencial]", diz Jorge Hereda, vice-presidente de governo da Caixa. O designer Thiago Pereira da Costa, 32, é um dos que conseguiram comprar o primeiro imóvel recentemente por causa dessas mudanças. "Já tinha tentado financiar antes, mas os juros eram altos e o custo ficava muito acima do aluguel", afirma. Após muita procura, Costa achou um imóvel e financiamento dentro do seu orçamento. Ele paga uma prestação de R$ 1,2 mil, no lugar dos R$ 900 que gastava por mês em um flat. "É muito melhor poder pagar por algo que será meu." O professor do Insper Ricardo Rocha afirma que, apesar de o crédito estar mais acessível, os imóveis estão com valores elevados. "O crédito em abundância possibilita ao mercado embutir um preço maior." Por isso, o especialista diz que os custos estão altos e a decisão de comprar deve ser muito bem avaliada. Em cinco anos, os preços de casas e apartamentos novos subiram, em média, entre 30% e 40% na capital paulista, ante os 22% de inflação no período.
Expectativa - Em 2010, a Caixa espera voltar a registrar a maior contratação da história. A expectativa inicial, de R$ 50 bilhões, subiu para R$ 55 bilhões a R$ 60 bilhões. Além das condições econômicas, o programa habitacional do governo Minha Casa Minha Vida também explica os números recordes do banco. Lançado em abril do ano passado, a meta é que o programa financie 1 milhão de moradias para famílias com renda de até R$ 4.650 até o final deste ano. O último balanço da Caixa, do dia 3, aponta que o programa teve 429.021 contratos assinados, totalizando R$ 28,56 bilhões em investimentos.


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INDÚSTRIA


Da redação - Rio de Janeiro / RJ
IBGE afirma que produção industrial cresce em 12 de 14 regiões em março
De fevereiro para março, a produção industrial cresceu em 12 dos 14 locais pesquisados, na comparação já descontados os efeitos sazonais. As altas de maior destaque ficaram com Paraná (18,6%), Amazonas (10,1%), Pernambuco (4,4%), Rio Grande do Sul (4,1%) e Santa Catarina (3,7%), segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em todos os casos, a expansão superou a média nacional (2,8%). Em São Paulo, o crescimento ficou em 0,6%. Os dois locais onde ocorreram quedas foram: Ceará (-0,3%) e Goiás (-6,8%) apresentaram recuos neste indicador. Superada a crise e recompostas todas as perdas provocadas por ela na evolução média da indústria nacional, as 14 regiões registraram taxas positivas na comparação com março de 2009. Tal cenário, diz o IBGE, "reflete a aceleração no ritmo da produção e também a base de comparação retraída [em março de 2009], decorrente dos efeitos da crise econômica internacional." A maior alta ocorreu no Espírito Santos (45% ante março de 2009) - o Estado, tipicamente exportador, foi um dos que mais sofreram com a crise em 2009. A alta menos expressiva ficom com o Pará (7%). São Paulo registrou expansão de 18,4% - abaixo da média nacional (19,7%).

Brasília/DF e São Paulo/SP
Empresários brasileiros dizem temer acordo antipirataria
Para os empresários brasileiros, é preocupante, sob diversos aspectos, a intenção dos governos de países como EUA e Japão, além da União Europeia, de criar um novo e rigoroso tratado sobre propriedade intelectual. O acordo, que tem como alvos principais o Brasil e a China, está sendo negociado em sigilo e prevê, na sua versão preliminar, que vazou, fortes restrições à distribuição pela internet de conteúdo sem licença e medidas que coíbam a circulação internacional de mercadorias falsificadas. O projeto, batizado de Acta - Acordo Comercial Antipirataria -, tem objetivos nobres, na opinião de representantes do setor manufatureiro brasileiro.
Mas criar um novo mecanismo de combate a ilegalidades à margem das entidades multilaterais já existentes, como a OMC - Organização Mundial do Comércio - e a Ompi - Organização Mundial da Propriedade Intelectual -, é um equívoco, protestam. "Simplesmente não é aceitável que esse grupo de nações se coloque acima das instituições de governança global, as quais reúnem um número maior de países que decidem em conjunto como resolver certos problemas", diz Mario Marconini, diretor de negociações internacionais da Fiesp -Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. "Tal atitude vai contra os princípios de não discriminação e transparência que regem as relações. Esperamos que não se concretize dessa maneira, senão vai ameaçar a ordem vigente", diz.
A confusão entre o que é um remédio falsificado e um genérico também pode se tornar um problema grave para o Brasil, grande fabricante desse tipo de medicamento. "Não tem nada a ver uma coisa com a outra, porém interpretações equivocadas dão origem a enganos como o que aconteceu em 2009, quando um navio de matérias-primas que vinha da Índia ao Brasil ficou detido na Holanda", diz Odnir Finotti, presidente da Pró Genéricos, associação que reúne os industriais do setor.
A pressão de grandes fabricantes que não querem ver suas patentes quebradas explica o fato de uma "boa ideia", que é o cerco ao trânsito de mercadorias falsificadas, seja usada contra um segmento constituído dentro da legalidade, na sua avaliação. No Brasil, boa parte das indústrias produtoras de genéricos foi absorvida por multinacionais - essas empresas se viram obrigadas a entrar no negócio para defender a sua participação no mercado. Teoricamente, por esse motivo, o Acta teria pouco efeito no setor. Entretanto, as estrangeiras continuam lutando para defender as patentes que detêm. (Agência Brasil)

Brasília / DF
Indústria local espera triplicar receita com plano de banda larga
A indústria nacional, que fabrica equipamentos de telecom, espera triplicar o faturamento com o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que dá preferência para equipamentos produzidos localmente. A previsão de crescimento é de representantes do setor que participaram na sexta-feira, dia 7/4, em Brasília, de reunião com os coordenadores do projeto. O plano vai incentivar a indústria nacional na produção de equipamentos para construção da infraestrutura que levará banda larga para cerca de 40 milhões de domicílios no Brasil, com isenção de incentivos. O governo promete modem para todos com a desoneração de PIS/Cofins e desconto de 100% de IPI incidente sobre equipamentos de telecom produzidos no Brasil.
Para saber se o PNBL atendia as necessidades do setor, o governo convidou empresários para expor opiniões sobre a proposta. Participaram do encontro oito representantes da indústria nacional do encontro realizado com o coordenador do PNBL Cezar Alvarez; o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogerio Santana; e a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra. Para o presidente da Gigacom, Roque Marcelo Versolato, o PNBL é muito importante para o setor. Segundo ele, o plano vai possibilitar que a indústria nacional produza em larga escala e tenha preço competitivo para fazer frente aos fornecedores multinacionais, como Alcatel, Motorola, ZTE e Huawei, etc.
Com o aumento da produção, Versolato afirma que as empresas ganham capacidade para atender o mercado local e também exportar. “O Plano Nacional de Banda Larga é muito bom, não apenas para a indústria, mas para o Brasil, que vai gerar mais emprego e recolher mais impostos”, diz o empresário. De acordo com o executivo, o Brasil fabrica atualmente todos os equipamentos que PNBL precisa, sem necessidade de recorrer a fornecedores internacionais. Ele diz que existem atualmente no País cerca de dez fabricantes que produzem modems, equipamento ópticos, roteadores, switches e as os sistemas que levam o sinal até os usuários, entre outros.
Com o PNBL, as estimativas do empresário são de que essas empresas vão triplicar o faturamento até 2014, que atualmente está em 1,2 bilhão de reais e aumentar o número de empregos de 2,5 mil para 7,5 mil colaboradores. O presidente da Padtec, Jorge Salomão, acrescenta que PNBL atrai todos os fabricantes pela demanda de equipamentos que vai gerar da indústria, mas que os fabricantes vão levar vantagem por poderem ser mais competitivos. Versolato lembra que, apesar dos incentivos, a indústria nacional terá de cumrpri todos os requisitos de uma licitação.


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AGRONEGÓCIOS

Bahia / Salvador
Empresa sul-coreana Hyundai quer comprar terras no Brasil
Executivos da empresa sul-coreana Hyundai negociam com governos estaduais a compra de terra no Brasil com o objetivo de plantar e exportar soja para a Coreia do Sul. Representantes da empresa visitaram o Piauí na semana passada e, em junho, terão reuniões com os governos do Maranhão, do Tocantins e da Bahia. Os coreanos querem comprar 10 mil hectares no Brasil, mas ainda não têm prazo para fechar o negócio. Segundo o diretor da Hyundai Corporation no Brasil, Gi-Seob Kim, o projeto é "muito recente". Essa não é a única investida de orientais no agronegócio brasileiro.
Desde o início do ano, ao menos mais nove grupos, entre coreanos, chineses e indonésios, visitaram o país em busca de terra para plantio e exportação. O investimento é tido como estratégico para garantir o suprimento de alimentos a esses países, que têm grande população e pouca área agricultável.
A Coreia do Sul, por exemplo, tem apenas 0,6% da terra agricultável que existe no Brasil. A área, pouco menor que o Sergipe, tem de abastecer população de 48,5 milhões de pessoas. Segundo Gi-Seob Kim, várias empresas do país têm comprado terras no exterior para exportar alimentos já há alguns anos. A própria Hyundai é um exemplo: em 2009, a empresa comprou 10 mil hectares na Rússia para plantar soja e milho. Em abril deste ano, ocorreu a primeira colheita: foram 4,5 mil toneladas de soja e 2 mil toneladas de milho - tudo exportado para a Coreia do Sul.
Segundo Gi-Seob, a ideia é reproduzir esse mesmo projeto no Brasil. Aqui, a empresa quer plantar exclusivamente soja, um dos principais insumos da indústria de alimentos, e colher 50 mil toneladas do produto por ano, sendo que parte dele deve ser processada localmente antes de ser exportado. O volume corresponde a 4% do total de soja que a Coreia importa.
China - Apesar da investida coreana, os maiores interessados na compra de terras no Brasil têm sido os chineses, os maiores importadores de soja do mundo. Segundo o diretor da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, Kevin Tang, nos últimos meses seis grupos chineses demonstraram interesse em comprar terras no Brasil - três deles com participação estatal. Embora não possa revelar as empresas nem os locais de investimento, Tang diz que o foco dos empresários é o Nordeste, onde as terras são mais baratas. O oeste da Bahia e o sul do Maranhão e do Piauí são apontados como locais preferenciais para investimento. No Piauí, diz o governo estadual, há 8 milhões de hectares disponíveis. O governo da Bahia, de olho na oportunidade, levará à China nesta semana uma delegação de empresários para prospectar negócios em agricultura. Segundo Tang, a intenção dos chineses não é só garantir suprimento, mas também assegurar que o país não fique à mercê das tradings do setor e possa ter mais controle sobre a cotação das commodities.

Uberaba / MG
O 53º Leilão da EPAMIG tem vaca vendida por R$ 56 mil
Termina com recorde o 53¬o Leilão Gir Leiteiro da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), realizado em Uberaba, durante a Expozebu. A fêmea DOBRA foi arrematada por R$ 56 mil. Outra fêmea também foi bastante valorizada: Emissora da EPAMIG, que foi vendida por R$ 54 mil e 400. No leilão do ano passado, o melhor desempenho alcançado pela EPAMIG foi a venda de uma fêmea por R$ 25 mil. O presidente da EPAMIG, Baldonedo Arthur Napoleão, abriu o leilão. Emocionado, disse que esse excelente resultado prova, mais uma vez, que a sociedade vê na EPAMIG uma empresa séria, com sólida credibilidade e imensamente comprometida com suas pesquisas.O 53º. Leilão Gir Leiteiro da EPAMIG foi composto por 40 animais – 32 fêmeas e 8 machos adultos. O valor arrecadado foi de R$487.040,00. O valor médio arrecadado com as fêmeas foi de R$14.606,45 e a média dos machos R$ 4.280. O leilão da EPAMIG é o mais tradicional da Expozebu e aconteceu no recinto da Leilopec. Esta é a primeira vez que o leilão acontece fora das dependências da Fazenda Experimental Getúlio Vargas/EPAMIG. (Fonte: Assessoria de Comunicação EPAMIG)

Porto Velho / RO
Embrapa Rondônia vende búfalos reprodutores de alto desempenho
A venda de 26 machos reprodutores com características genéticas para ganho de peso e produção de leite é o principal destaque do Dia de Campo sobre Sistema de Produção de Búfalo Leiteiro, que acontece na próxima sexta-feira, dia 14 de maio, no campo experimental da Embrapa Rondônia localizado em Presidente Médici, região central do Estado. Os garrotes da raça murrah possuem aproximadamente um ano de vida e fazem parte de um trabalho de melhoramento genético realizado em diferentes partes do país. Além da venda na modalidade carta consulta, haverá estações com palestras sobre o sistema de produção e adequação ambiental de propriedades.
O preço dos animais terá como patamar inicial o valor da arroba de vaca leiteira. Os interessados poderão avaliar os garrotes que estarão em exposição e consultar as fichas com indicadores de desempenho. Todos os animais foram acompanhados desde o nascimento pelos pesquisadores da Embrapa Rondônia. É possível saber, por exemplo, o ganho de peso mensal e a produção de leite da mãe. O acompanhamento permitiu comparar o desempenho dos animais criados em Rondônia com búfalos de outras partes do país. Ao nascer, os bezerros tinham em média 42 quilos, contra 37,7 quilos em média observados em estudos realizados em São Paulo, por exemplo. Os indicadores mostram, também, que as búfalas com maior peso e aptidão para produção de leite proporcionam maior ganho de peso aos filhotes nos primeiros meses de vida.
Um dos organizadores do evento, o médico veterinário Marivaldo Figueiró, da Embrapa Rondônia, explica que existe hoje carência de reprodutores com genética superior no Estado. “Quase ninguém tem touros para vender em Rondônia. Estamos colocando no mercado 26 animais com aptidão para a produção de leite e carne”, afirma. O trabalho faz parte de um projeto que tem entre os objetivos a transferência de tecnologia desenvolvida pela Embrapa aos produtores do Estado. Além dos machos reprodutores, serão colocadas à venda 23 fêmeas, algumas com bezerros. Os animais da raça murrah têm como característica a docilidade e a produção de leite. É a raça de búfalos mais criada no Brasil. (Fonte: Assessoria da Embrapa)


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VAREJO & SERVIÇOS

São Paulo / SP
Loja grátis, onde o cliente leva e não paga, chega a São Paulo
O consumidor entra na loja, analisa, pega o que tem vontade e sai sem pagar pelo produto. Esse novo conceito varejista, que tem como moeda a opinião do consumidor, finalmente chega ao Brasil depois de ser sucesso em países como Japão, Espanha e EUA. A primeira loja brasileira desse segmento, a Clube Amostra Grátis, será aberta no próximo dia 11, na Vila Madalena, em São Paulo. No mês seguinte, no dia 29, começa a funcionar, também na capital paulista, nos Jardins, a Sample Central. A estratégia é a seguinte: indústrias da área de alimentos, bebidas, cosméticos, higiene, vestuário e até de eletroeletrônicos expõem seus produtos que, na maioria, ainda não chegaram às prateleiras do grande varejo. O consumidor leva para casa, experimenta e dá sua opinião. As novidades de eletroeletrônicos, porém, terão de ser "provadas" na loja.
Nas duas lojas, o interessado deverá fazer o cadastro on-line e pagar uma taxa, que será única, de R$ 50, na Clube Amostra Grátis e anual, de R$ 15, na Sample Center. Depois o associado recebe uma carteirinha que dá acesso livre às próximas visitas e já pode consumir os produtos. Na Sample Central, o cliente terá direito a levar até cinco produtos por visita, que devem ser previamente agendadas. Já na Clube Amostra Grátis, são cinco itens por mês.
Em contrapartida, responderá a um questionário sobre cada produto utilizado, apontando defeitos, qualidades, pontos positivos, prós e contras. Na verdade, é uma pesquisa de mercado para as empresas participantes, e elas pagarão às lojas por essas informações. "Em vez de investir R$ 60 mil em uma pesquisa de mercado tradicional, o empresário tem um "feedback" dos produtos de uma forma mais barata", diz Luiz Gaeta, sócio da Clube Amostra Grátis. Num primeiro momento serão expostos cerca de 80 produtos, mas o objetivo é ter nas prateleiras algo entre 160 e 200 itens para a escolha do cliente nos próximos meses, diz ele.
O investimento na loja, na Vila Madalena, será de R$ 2 milhões. A expectativa de faturamento anual é de R$ 3 milhões. Algumas marcas, como Nestlé, Telefônica, Locaweb, Plantronics, Góoc e Grupo Berton (área de cosméticos), aderiram ao Clube Amostra Grátis. A Sample Central, que investiu R$ 4 milhões no negócio, não revela as marcas que estarão disponíveis. Mas o gerente geral da empresa, o publicitário João Pedro Borges, adianta que haverá 150 produtos diferentes na loja a cada visita do associado, que já são 4 mil. Dentre as opções de maior valor agregado para levar para casa estão calçados, bolsas de praia e adesivos decorativos de parede. Produtos de menor preço, como cremes hidratantes e xampus, além de refrigerantes, massas e sucos, também estão entre as opções.
Mesmo estreando um mês e meio depois no mercado, o gerente da Sample Central diz não temer a concorrência. O estabelecimento será uma franquia da rede internacional que leva o mesmo nome e nasceu em julho de 2007, em Tóquio. "Optamos por abrir uma franquia para nos beneficiar do know-how de um sistema que já tem aprendizado de três anos. As visitas à nossa loja são agendadas para garantir que os produtos não acabarão, que as pessoas serão bem atendidas e para evitar filas", explicou.
O publicitário explica que o modelo de negócios da loja grátis está associado a uma nova estratégia de marketing: o "tryvertising", expressão resultante da junção das palavras inglesas "try" (experimentar) e "advertising" (propaganda). Segundo ele, no "tryvertising" a pessoa escolhe o que deseja testar e, exatamente por ter escolhido previamente, a divulgação boca a boca ou nas redes sociais tende a ser muito mais eficiente e positiva. No caso da loja em Tóquio, 76% das pessoas que experimentam o produto se tornam consumidoras efetivas quando esse item chega ao mercado, afirma. "Somos uma ferramenta de marketing que alavanca as vendas nas redes varejistas. Nós não vendemos nada", define.

Da redação – São Paulo / SP
Mundo Verde lucra com aposta em orgânicos
A Mundo Verde, hoje uma estruturada rede de franquias com 154 lojas em todo o Brasil, foi vendida no final do ano passado a um gestor de fundos de private equity, o Axxon Group. De uma média de inauguração de oito lojas por ano, a rede deve só este ano abrir 40 unidades, com a intenção de crescer 35% em faturamento sobre 2009, além de se preparar para uma futura abertura de capital e para a criação de novos negócios, incluindo uma nova rede com o mesmo conceito, mas no setor de alimentação, no final deste ano, e a possibilidade de criar produtos de marca própria e começar a vender pela internet. O negócio, com grande potencial de crescimento, veio ao encontro do objetivo do Axxon Group, que busca oportunidades de investimento em empresas médias, de faturamento anual entre R$ 20 milhões e R$ 200 milhões, em que possa se posicionar como investidor líder em aquisições de controle acionário ou ter participações minoritárias significativas. O grupo realiza investimentos no Brasil desde meados de 2001, por meio de um fundo de US$ 150 milhões, em parceria com o Natixis, um dos três maiores grupos financeiros da França, que possui mais de US$ 5,5 bilhões investidos.

Da redação – São Paulo / SP
Gisele Bündchen será estrela de campanha de lingeries
Apenas quatro meses depois de ter dado à luz seu filho, Benjamin, a top model Gisele Bündchen irá substituir a atriz Juliana Paes como garota-propaganda de uma fábrica de lingeries. Segundo a reportagem, a campanha, da marca Hope, será veiculada primeiro em uma revista de celebridades, tendo como público-alvo lojistas que fazem encomendas para a fábrica. O cachê de Gisele - que fez o ensaio no Brasil, nos estúdios do fotógrafo Bob Wolfenson - não foi revelado pela agência Mood, de Augusto Cruz Neto e Aaron Sutton, os mesmos que criaram a campanha de Paris Hilton para a cervejaria Devassa.

São Paulo / SP
Lan houses podem virar franquias
Em 2008, 90% das lan houses no Brasil estavam irregulares. Havia 60 mil estabelecimentos no total. Atualmente se estima que esse número tenha alcançado 100 mil estabelecimentos e a proporção dos irregulares continue a mesma. Com o objetivo de minimizar essa disparidade e reconstruir as lan houses como espaços de inclusão digital, estão sendo realizadas, desde o início de março, audiências públicas entre instituições ligadas ao setor e a Câmara dos Deputados, em Brasília. O objetivo é criar um modelo que permita a regularização dessas empresas. Uma das propostas é adotar um modelo de franquias de lan houses, o que levaria a uma padronização das casas. “É positivo que o consumidor conheça o modelo de atendimento, pois diversifica os serviços entre concorrentes e dá credibilidade”, diz Ernesto Neto, presidente do Sindicato das Lan Houses do Estado de São Paulo (SindlanSP). Mas Mário Brandão, presidente da Associação Brasileira de Centros de Inclusão Digital (ABCID) acredita que a iniciativa pode gerar retração no mercado, dependendo do modelo adotado. “A maioria dos proprietários não tem recursos para atender a exigências de alto custo”, diz. (Brasil Econômico)


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MERCADO DE TECNOLOGIA


Tóquio / Japão
Toshiba vê lucro dobrar e investimente em chips
A Toshiba, terceira maior fabricante de chips do mundo, superou expectativas ao divulgar previsões de que seu lucro chegará a mais que o dobro este ano, e afirmou que irá aumentar o investimento devido à forte demanda por chips. Fabricantes esperam uma recuperação acelerada no setor este ano, com consumidores comprando mais smartphones e computadores tablet, mas alguns analistas alertam que um crescimento acelerado em investimentos pode levar a uma nova sobre-oferta. A Toshiba afirmou que planeja praticamente dobrar seus gastos com chips para 160 bilhões de ienes (US$ 1,8 bilhão) neste exercício social. Sua concorrente, Samsung, também planeja aumentar seus investimentos. "É compreensível que a Toshiba planeje elevar seus gastos com chips devido à crescente demanda para concorrer com suas rivais sul-coreanas", disse o presidente-executivo da Rakuten Investment Management, Kazutaka Oshima. A Toshiba, que fica atrás da Samsung no mercado de chips de memória flash tipo NAND, também tenta cortar custos e focar em áreas mais promissoras como energia nuclear e pilhas de íon de lítio para compensar o impacto dos preços voláteis de chips. Chips tipo NAND são usados em diversos aparelhos como o iPhone e o iPad, ambos da Apple. A Toshiba é a terceira maior fabricante de chips depois da Intel e da Samsung. (Agência Reuters)

São Paulo / SP
Michael Capellas, ex-Compaq, vai comandar joint-venture
A EMC e a Cisco contrataram o ex-CEO da Compaq Michael Capellas para comandar sua joint venture de serviços Acadia, afirmaram as duas empresas. A Acadia foi criada para servir de base à parceria entre EMC, Cisco e VMware, uma coalizão chamada Virtual Computing Environment que foi anunciada em novembro. Como CEO da Acadia, Capellas terá responsabilidade pela parceria VCE e se reportará a John Chambers, presidente e CEO da Cisco, e a Joe Tucci, presidente e CEO da EMC, anunciaram as empresas. Capellas foi CEO da Compaq à época de sua aquisição pela HP. Mais recentemente, trabalhou como CEO e presidente da First Data, uma empresa de processamento de pagamentos. Ele também faz parte do quadro de diretores da Cisco. A Acadia é uma empresa de serviços que vai construir, operar e depois transferir data centers usando produtos chamados Vblocks, que combinam tecnologias dos três membros da coalisão. Nos quase seis meses que se passaram desde que a coalizão e a Acadia foram anunciados, as empresas agregaram 45 parceiros e seis integradores de sistema para vender e entregar Vblock, afirma o comunicado. Mais 200 parceiros estão sob treinamento e certificação. (Agência IDG News Service)


Da redação – São Paulo / SP
Motorola trará loja de aplicativos Android para a Amrica Latina
A gigante da telefonia Motorola anunciou que sua loja digital de aplicativos para o sistema Android será em breve expandida para a América Latina. A SHOP4APPS permite comprar e baixar programas para aparelhos Motorola powered by Android. Ela foi lançada na China no início deste ano e agora será disponibilizada para o Brasil, Argentina e México. A implementação na América Latina permitirá às operadoras locais oferecer uma personalização completa dos celulares aos seus usuários, já que a loja tem opções de customização que facilitam a busca de aplicativos relevantes para cada perfil. Outra característica é a possibilidade de armazenar os aplicativo comprados em um arquivo pessoal (nomeado My Locker) o que permite mudar de aparelho sem perder os programas. A SHOP4APPS promove e comercializa aplicativos Android para celulares da Motorola, que são testados pelo Centro de Teste de Aplicativos da loja antes de serem publicados. A Motorola também oferece aos desenvolvedores a comercialização por meio do MOTODEV , programa global da Motorola para desenvolvedores e fornecedores independentes de softwares (ISVs), que permite acesso a múltiplos opções de distribuição, incluindo a SHOP4APPS, o Android Market e os canais distribuidores da Motorola, conta a assessoria da empresa. Os desenvolvedores com interesse de desenvolver aplicativos para a SHOP4APPS devem acessar o site www.developer.motorola.com. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Motorola)


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MERCADO WEB

São Francisco / EUA
Market share do Bing diminui e o Google ganha mais espaço
Na briga pelos acessos de busca da web, a Google tem se mantido firme e forte como a mais popular fonte, com 71,4% dos acessos nos Estados Unidos. O Bing, que mostrava crescimento, teve uma queda de 2% em seus acessos, caindo para 9,43% do market share. “Parece que até o momento o Bing não ofereceu muitas razões para que as pessoas troquem seus buscadores favoritos”, opina Ezra Gottheil, analista da Technology Business Research, em entrevista ao site ComputerWorld . “A maioria das pessoas não modifica seus hábitos de trabalho, ou qualquer outro tipo de rotina, sem uma boa razão”. O Bing tem se esforçado, oferecendo aos usuários algumas facilidades em buscas por automóveis, saúde, compras e viagens, tipo de busca que teve um aumento bastante considerável, ressalta o site Information Week , categorias nas quais o Google tem menos acesso. Todas as estatísticas relacionadas ao uso de buscadores da web, realizadas pela Hitwise, podem ser conferidos no site oficial da empresa pelo atalho bit.ly/b7kK2e. (Agência EFE)


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MERCADO DE LUXO


Londres / Inglaterra
Fanáticos por sapatos brigam por Jimmy Choos no Twitter
Fanáticas por sapatos em Londres estão vigiando seus smartphones e telas de computador em uma corrida para ganhar um par de sapatos da grife Jimmy Choo. (LEIA MAIS)

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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras

Florianópolis / SC
Organizadores da AveSui 2010 estão otimistas e prevêem grandes negócios
Para sua melhor comodidade, a AveSui América Latina 2010 inova no atendimento aos visitantes e disponibiliza o pré credenciamento on-line através do site da feira. (LEIA MAIS)

Da redação – Porto Alegre / RS
Panorama mundial do trigo no Fórum Nacional
A produção mundial de trigo em 2009/2010 foi de 668 milhões de toneladas, acrescido das 186 milhões de toneladas de estoques ao final da safra, quantidade que atende com tranquilidade o consumo mundial que é de 648 milhões de toneladas. (LEIA MAIS)

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