Edição 320 | Ano II

Londres / Inglaterra
Nobel de Economia prevê um possível fim do euro devido à crise grega
O prêmio Nobel de Economia, Joseph Stiglitz, previu ontem, dia 4/5, o possível fim do euro se a Europa não conseguir solucionar seus problemas institucionais fundamentais depois da crise grega. Em uma entrevista à rádio "BBC 4", Stiglitz analisou que o plano de ajuda da União Europeia e do FMI - Fundo Monetário Internacional -, combinado com um plano de austeridade que criticou com veemência, não frearão o ardor dos especuladores em apostar em um enfraquecimento da zona euro. "As condições aparentemente excesivamente duras impostas à Espanha [afirmou ele, em um lapso] serão, na realidade, contraproducentes para prevenir um contágio", segundo ele. Os analistas apontam a Espanha como o próximo país da zona euro que pode enfrentar as mesmas dificuldades que da Grécia. "Quando tivermos visto até que ponto fica difícil para a Europa adotar uma postura comum para ajudar um de seus pequenos países, nos daremos conta de que se um país um pouco maior tiver dificuldades, é provável que a Europa tenha ainda mais dificuldades para chegar a um acordo". "A longo prazo, enquanto os problemas institucionais fundamentais continuarem, os especuladores saberão que eles existem", acrescentou. Indagado se isso significa o fim do euro, Stiglitz respondeu: "Pode ser que seja o fim do euro". "Se a Europa não solucionar seus problemas institucionais fundamentais, o futuro do euro pode ser muito breve", concluiu. (Agence France Presse / AFP)


Brasília / DF
UE e Mercosul vão retomar negociações comerciais
O Mercosul e a União Europeia (UE) vão retomar as negociações na área comercial durante uma reunião daqui a duas semanas em Madri, na Espanha, confirmou ontem, dia 4/5, uma autoridade sênior do governo brasileiro. A UE disse mais cedo que decidiu dar prosseguimento às conversas, suspensas em 2004. (Agência Reuters)


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INDICADORES ECONÔMICOS


São Paulo / SP
Estudo da FGV estima custo do barril no pré-sal em US$ 22
Estudo encomendado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis e divulgado pela Fundação Getúlio Vargas nesta terça-feira projeta o custo para extração e produção na região do pré-sal em US$ 22 o barril. Levando em conta o preço do barril a US$ 75, o estudo teve como base informações coletadas com o governo, Petrobras e instituições financeiras, informou o economista responsável pelo trabalho, Marcio Lago Couto, superintendente de Projetos da FGV. A chamada camada pré-sal é uma faixa que se estende ao longo de 800 quilômetros entre os Estados do Espírito Santo e Santa Catarina, abaixo do leito do mar, e engloba três bacias sedimentares (Espírito Santo, Campos e Santos).
Na avaliação feita pela FGV, as reservas do pré-sal seriam de 40 bilhões de barris de óleo equivalentes, com produção estimada para o período de 40 anos. Multiplicada pelo valor de extração e produção (US$ 22 o barril), os investimentos necessários seriam de US$ 880 bilhões. Segundo Couto, o objetivo do estudo foi mostrar que, pelo tamanho dos investimentos, o país perderia se a Petrobras fosse aprovada como operadora única da região do pré-sal na votação do novo marco regulatório do setor em tramitação no Congresso. "Em um cenário de múltiplos operadores, há maior competição e isto incentiva a inovação em indústrias de tecnologia de ponta, aumentando o investimento e proporcionando uma operação a custos competitivos", avalia Marcio Lago Couto, superintendente de Projetos da FGV e responsável pelo estudo.
De acordo com o estudo, a existência de um operador único pode atrasar a exploração e produção na região e causar prejuízo de R$ 53 bilhões para o Brasil por ano de atraso. As simulações feitas pelos economistas da FGV apontam que as perdas podem chegar a 5,5% do Produto Interno Bruto em três anos de atraso, "o que ilustra os riscos econômicos de um modelo centralizador de investimentos em exploração e produção nesta nova província petrolífera", afirma o estudo. A FGV usa exemplos como os campos de Peregrino e Polvo, que depois de serem devolvidos pela Petrobras à ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), foram a leilão em 2000 e desenvolvidos com sucesso. "Nos dois casos, foi declarada a comercialidade dos campos após investimentos milionários nos poços", informou o economista. (Agência Reuters)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

São Paulo / SP
Bolsa lançará serviço de proteção ao crédito do agronegócio
A BBM - Bolsa Brasileira de Mercadorias -, uma instituição controlada pela BM&FBovespa, lançará em junho um serviço de proteção ao crédito para o agronegócio, nos moldes daquele que indica os devedores no comércio varejista. Mas o sistema da BBM, além de apontar aqueles produtores com mais risco na contratação do crédito, também poderá funcionar como um tipo de cadastro positivo, apontando aqueles agricultores com menores dívidas. O sistema, desenvolvido a pedido da indústria de defensivos agrícolas, que financia boa parte do que os produtores emprestam no mercado, poderá no futuro contar com informações não somente das empresas de agroquímicos, mas também de fertilizantes, outro setor que atua no financiamento da produção. "O sistema é construído por partes, a bolsa atendeu a um pleito da indústria de defensivos, mas o sistema será tanto melhor quanto mais tiver participantes", afirmou o diretor de Commodities da BM&F, Ivan Wedekin, em entrevista a jornalistas no intervalo do seminário Perspectivas para o Agribusiness 2010 e 2011. Segundo ele, atualmente, a "indústria vende a prazo mas não tem nenhum mecanismo para avaliar o nível de comprometimento dos produtores e da sua clientela", o que pode ajudar nas negociações. Historicamente, o endividamento é um problema para a agricultura do país, tanto junto ao governo como junto ao setor privado. "Neste sistema, eles vão ter uma senha, vão fazer os registros dos negócios... Por exemplo, vendi R$ 100 mil para determinado produtor, recebi CPRs equivalentes a tantas sacas de soja, e isso vai estar registrado no sistema", comentou o diretor, lembrando que a empresa poderá ter acesso ao comprometimento daquele produtor, mas não aos negócios feitos pelas outras companhias. "É um sistema com o objetivo de ser uma peça adicional do gerenciamento de crédito das empresas."Wedekin garantiu que o agricultor também poderá ser beneficiado. "O produtor vai poder dizer...: eu vou produzir 20 mil sacas, e o meu comprometimento é de 10 mil, portanto me dê um preço melhor (pelo produto) porque o meu risco de crédito é menor", observou.

HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas

Tóquio / Japão
Temor de contágio grego abate Bolsas da Ásia
A forte queda das Bolsas de Valores mundiais na véspera atingiu o mercado asiático nesta quarta-feira, dia 5/5, em meio a contínuos temores sobre o risco da crise de dívida da Grécia se espalhar para outros países.
- O índice MSCI de ações da região Ásia-Pacífico, com exceção do Japão, recuava 1,79%, para 410 pontos nesta manhã, conforme se intensificava o ceticismo sobre o pacote de resgate fornecido à Grécia pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) e pela zona do euro.
- A Bolsa de Hong Kong perdeu 2,1%, para 20.327 pontos, atingindo o menor patamar em nove semanas.
- O índice de Sydney caiu 1,33%, para 4.674 pontos, menor nível desde o início de março. O mercado foi abatido também pela queda nos preços das commodities.
- Em Xangai, por outro lado, houve alta de 0,77%, para 2.857 pontos, em uma recuperação técnica após ter atingido mais cedo a mínima em sete semanas.
- As praças de Tóquio e Seul não operaram devido a feriados.
- Cingapura encerrou em queda de 1,41%.
- E Taiwan recuou 2,95%.
Análise - "Tem-se a impressão de que a zona do euro está virando um caso perdido e, claro, os rumores sobre a dívida de Espanha e Portugal não estão ajudando", disse Joanthan Cavenagh, estrategista de câmbio do Westpac, em Sydney. "Uma combinação de preocupações, incluindo contágio da Grécia para Espanha e Portugal, aperto monetário na China, preocupações sobre dívida na Grã-Bretanha e no Japão, ameaça reverter a mensagem positiva dos [recentes] dados econômicos", disse Mitul Kotecha, diretor de estratégia cambial do Crédit Agricole.


HOJE – Abertura das Bolsas da Europa


- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres em alta nesta quarta-feira, dia 5/5, e seu índice geral, o FTSE-100, ganhou 7,88 pontos (0,15%), até 5.418,99. O barril de petróleo Brent para entrega em junho abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta quarta-feira, cotado a US$ 85,66, US$ 0,01 a menos que no fechamento de terça.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em baixa nesta quarta-feira, e seu principal índice, o DAX 30, perdeu 7,01 pontos (0,10%), até 5.999,21. O euro abriu em baixa em relação ao dólar nesta quarta-feira no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,2987, contra US$ 1,3031 da tarde de terça. O Banco Central Europeu (BCE) fixou o câmbio oficial do euro em US$ 1,3089 na terça-feira.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Madri abriu com leve tendência de alta nesta quarta-feira, e seu índice geral, o CAC 40, subiu 0,05%, até 3.691,11 pontos, contra 3.689,29 do fechamento de terça.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu com leve tendência de baixa nesta quarta-feira, e seu principal indicador, o Ibex-35, perdeu 7,10 pontos (0,07%), até 9.852 unidades.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em alta nesta quarta-feira, e seu índice S&P/MIB subiu 0,13%, até 20.639,47 pontos.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha em queda de 3,35% e anula ganhos de quase três meses
A Bovespa seguiu de perto a onda de nervosismo global dos demais mercados nos pregões de ontem, dia 4/5. A onda de aversão ao risco que tomou os investidores, diante das dificuldades da Europa para lidar com os problemas de suas economias mais fragilizadas, já leva alguns analistas a verem um possível "ponto de virada" para as Bolsas de Valores. Hoje, os mercados foram tomados por fortes rumores de que as demais agências (nota de risco de crédito) rebaixariam o "rating" da dívida soberana, a exemplo do que a Standard&Poor's fez no final de abril. As especulações tiveram tal vulto que Moody's e Fitch comunicaram oficialmente que não estavam reexaminando a "nota" espanhola, mantida em "AAA", o nível mais alto (melhor pagador).
- O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, cedeu 3,35% no fechamento, aos 64.869 pontos, o patamar mais baixo desde 9 de fevereiro.
- O giro financeiro foi de R$ 10,08 bilhões, bem acima da média (R$ 6,9 bilhões/dia em abril).
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,761, em um avanço de 1,67%.
- A taxa de risco-país marca 205 pontos, número 7,05% acima da pontuação anterior.
Análise 1 - "O problema da Europa é que todos esses países têm dívidas uns com os outros. Se um tiver problema, o outro vai ter também. A Itália deve muito para a França; a Espanha tem muita dívida de Portugal", comenta Carlos Levorin, sócio e gestor da Grau Gestão de Ativos. Em relação ao mercado doméstico, Levorin está particularmente preocupado com a questão do fluxo. O que sustentou a recuperação da Bovespa nos últimos meses foi principalmente o fluxo de capital estrangeiro, atrás dos ganho potencial dos ativos brasileiros. Se o cenário atual de estresse confirmar-se, isso pode mudar. "Hoje nós vimos grandes resgates [vendas] por estrangeiros. E pode ter mais, porque o mercado começa a ter uma aversão maior ao risco, e isso vai se refletir nos mercados emergentes", comenta.
Análise 2 - Entre as outras notícias importantes do dia, o IBGE apontou que a produção industrial brasileira aumentou 2,8% em março, quase zerando as perdas do setor com a crise mundial. No front corporativo, o grupo Itaú-Unibanco revelou lucro de R$ 3,2 bilhões para o exercício do primeiro trimestre, em um crescimento de 60,5% sobre o resultado de um ano atrás. Nos EUA, a entidade privada NAR (associação dos corretores) indicou o aumento de 5,3% das vendas "pendentes" de imóveis, acima das expectativas; e o Departamento de Comércio registrou uma expansão das encomendas às indústrias em 1,3%, também melhor do que o previsto.

Nova Iorque / EUA
Bolsa americana tem maior queda em três meses por crise na Europa
A Bolsa de Nova York registrou nos pregões de ontem, dia 4/5, sua maior queda em três meses, diante do medo dos investidores de que a crise orçamentária que afeta a Grécia propague-se a outros países da zona do euro.
- O índice Dow Jones perdeu 2,02% e o Nasdaq, 2,98%. Segundo dados definitivos de fechamento, o Dow Jones Industrial Average perdeu 225,06 pontos, para 10.926,77 pontos.
- O Nasdaq, de alto componente tecnológico, caiu 74,49 pontos, para 2.424,25 pontos.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 caiu 2,38% (28,66 pontos) para 1.173,60 pontos.
Análise 1 - O principal índice de Wall Street não registrava uma queda tão forte desde o início de fevereiro. Volta agora a seu nível mais baixo em cerca de um mês. "Foi um dia difícil", afirmou Lindsey Piegza, da FTN Financial. "Isso se explica em grande parte pela gravidade dos problemas que afetam a Europa: não somente será necessário ajudar a Grécia, mas essas dificuldades afetarão também Portugal e Espanha", disse. "É muito inquietante, muito perturbador para o mercado." Entre os 30 papéis que compõem o principal índice de Wall Street, 27 caíram, em particular os mais sensíveis às conjunturas econômicas: indústria, tecnologia e finanças. "O que afeta o mercado é claramente os temores sobre a Europa", comentou Hugh Johnson, da Johnson Illington Advisors. "Os dados econômicos [nos EUA] são bons, os resultados das empresas são bons, mas esse não é o problema. O problema é a Grécia".
Análise 2 - Milhares de pessoas participaram de protestos no centro de Atenas ontem, dia 4/5, a pedido dos sindicatos, nas vésperas de uma greve geral que deverá paralisar o país. "A situação está fugindo do controle", completou Johnson. "E os investidores temem que os problemas da Grécia afetem também Portugal, Espanha e Irlanda. Isso afetará a economia europeia e, como consequência, as empresas americanas que têm negócios na Europa". O mercado obrigatório subiu. O rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos caiu para 3,613% contra 3,705% na noite de segunda-feira, e os títulos de 30 anos foram para 4,439% contra 4,546%. O rendimento dos títulos evolui no sentido oposto a seus preços.


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MERCADO FINANCEIRO


Da redação – São Paulo / SP
Itaú ultrapassa Bradesco e BB e tem maior lucro da história no 1º trimestre
O Itaú Unibanco registrou crescimento de 60,5% no lucro do primeiro trimestre e fechou os três primeiros meses de 2010 com o maior lucro da história entre os bancos brasileiros, segundo pesquisa da Economática. O resultado, de R$ 3,23 bilhões, ultrapassou os R$ 2,103 bilhões registrados pelo Bradesco, e também os resultados do lucro do Banco do Brasil nos anos de 2008 e 2006, de R$ 2,347 bilhões e R$ 2,343 bilhões, respectivamente. O estudo considera e compara sempre o desempenho do primeiro trimestre. Para a análise, a Economática considera os valores líquidos apresentados pelas empresas à CVM - Comissão de Valores Mobiliários - e sem correção pela inflação. O ganho recorrente do Itaú Unibanco, que exclui efeitos extraordinários, foi de R$ 3,17 bilhões e subiu 23,7% nesse mesmo comparativo. O banco manteve a liderança entre os bancos privados no país, com R$ 634,7 bilhões em ativos em 31 de março, elevando o valor contabilizado um ano antes (R$ 624,5 bilhões).
Veja abaixo os 10 maiores lucros do primeiro trimestre entre bancos brasileiros:
Itaú Unibanco - R$ 3,234 bilhões (2010)
Banco do Brasil - R$ 2,347 bilhões (2008)
Banco do Brasil - R$ 2,343 bilhões (2006)
Bradesco - R$ 2,103 bilhões (2010)
Bradesco - R$ 2,102 bilhões (2008)
Itaú Unibanco - R$ 2.043 bilhões (2008)
Itaú Unibanco - R$ 2,015 bilhões (2009)
Itaú Unibanco - R$ 1,902 bilhões (2007)
Bradesco - R$ 1,723 bilhão (2009)
Bradesco - R$ 1,705 bilhão (2007)


Nova Iorque / EUA
Mastercard lucra US$ 455 milhões e bate expectativas do mercado
A processadora de cartões de crédito Mastercard informou um lucro líquido de US$ 455 milhões, ou US$ 3,46 por ação, para o exercício do primeiro trimestre, ante US$ 367 milhões, ou US$ 2,81 por ação, um ano antes. Economistas ouvidos pela Thomson Reuters estimavam um ganho de US$ 3,14 por ação. A receita teve um crescimento de 13%, atingindo US$ 1,31 bilhão. A companhia americana reportou um aumento de 5% no volume de transações processadas, e de 11% no volume operações fora dos EUA. Dentro dos EUA, no entanto, o uso de cartões de crédito continua em contração (3% neste trimestre), ante um a retração na casa dos dois dígitos visto na maior parte de 2009. A empresa, no entanto, afirma que já começa ver indícios de recuperação. "As pessoas estão começando a voltar às compras e usar os cartões um pouco mais", disse Martina Hund-Mejean, diretora financeira da empresa. (Agência EFE)


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INDÚSTRIA


Nova Iorque / EUA
Farmacêuticas Pfizer e Merck têm lucro no 1º trimestre acima das estimativas
As farmacêuticas norte-americanas Pfizer e Merck apresentaram ontem, dia 4/5, lucros e receitas melhores que o esperado no primeiro trimestre, embora a Merck tenha divulgado uma meta de ganhos para 2010 um pouco abaixo das estimativas de Wall Street. Pfizer e Merck - as duas maiores farmacêuticas do mundo em vendas em 2009 - mantiveram suas previsões de lucro no longo prazo, que dependem do alto controle de custos das recentes aquisições das rivais Wyeth e Schering-Plough, respectivamente. "Parece que as duas companhias estão sendo influenciadas pela redução de custos de aquisições, e isso reflete diretamente no lucro", disse o analista Damien Conover, da Morningstar. "Esta é uma tendência que continuaremos a ver daqui para a frente".
A Merck teve lucro de US$ 299 milhões, ou US$ 0,09 por ação, no primeiro trimestre, afetada por uma série de encargos e despesas recorrentes da recente reforma no sistema de saúde norte-americano. No mesmo período do ano passado, o lucro da empresa foi de US$ 1,43 bilhão, ou US$ 0,67 por ação. Se excluídos itens não-recorrentes, a Merck teve ganho de US$ 0,83 por ação. Analistas esperavam, em média, um lucro de US$ 0,75 por ação, de acordo com a Thomson Reuters. A Merck mais que duplicou sua receita, para US$ 11,42 bilhões, impulsionada pelo acordo com a Schering. Analistas esperavam receita de US$ 11,18 bilhões. A farmacêutica informou que espera lucro de US$ 3,27 a US$ 3,41 por ação em 2010, excluindo itens não-recorrentes, enquanto o mercado estima um lucro de US$ 3,41 por ação.
A companhia também afirmou que pretende atingir uma redução de custos de US$ 3,5 bilhões com a aquisição da Schering em 2012. Já a Pfizer teve um lucro de US$ 2,03 bilhões, ou US$ 0,25 por ação, no primeiro trimestre, ante ganho de US$ 2,73 bilhões, ou US$ 0,40 por ação, um ano antes. Com a exclusão de itens não-recorrentes, a Pfizer lucrou US$ 0,60 por ação. Analistas aguardavam um lucro de US$ 0,53 por ação. A Pfizer reportou uma receita de cerca de US$ 16,75 bilhões, contra estimativa de analistas de US$ 16,58 bilhões. (Agência Reuters)


Nova Iorque / EUA
Xerox vê lucro em 2010 no teto de suas estimativas
A Xerox espera que o lucro em 2010 fique no teto de sua faixa de estimativas, graças ao corte de custos e à expansão de seu negócio de serviços. Em documento encaminhado nesta terça-feira à SEC (Securities and Exchange Commission, a CVM norte-americana) a empresa disse que o lucro por ação excluindo itens extraordinários deverá ficar no teto de sua previsão de US$ 0,75 a US$ 0,85 para todo o ano de 2010. Nesta terça-feira, a Xerox terá seu primeiro encontro geral de acionistas desde que fechou a compra da ACS (Affiliated Computer Services) por US$ 6,4 bilhões no começo do ano. O encontro dará à Xerox oportunidade para detalhar a integração da ACS, que é vista como chave para seu futuro. A Xerox, que é amplamente conhecida por suas copiadoras, deve ganhar um impulso aos seus negócios voltados ao mercado corporativo com a ACS, se expandindo para terceirização de serviços de governos e do ramo de saúde. O lucro líquido em 2010 deverá ficar entre US$ 0,37 e US$ 0,47 por ação, com crescimento da receita entre 1% e 3%. Para 2011, a empresa estima receita anual de cerca de US$ 24 bilhões, com lucro ajustado por ação de US$ 0,95 a US$ 1,05 por ação. Analistas esperavam para 2011 receita de US$ 23,3 bilhões, com lucro de US$ 1,04 por ação, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S. (Agência Reuters)


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AGRONEGÓCIOS

Da redação – Brasília / Df
Leilão de touros jovens em Goiânia
A Associação Goiana dos Criadores de Zebu (AGCZ), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), irá realizar o Leilão de Touros Jovens no dia 16/5, às 14h, no Tatersal III do Parque de Exposições Agropecuárias de Goiânia. Serão ofertados 28 exemplares da raça nelore, cinco tabapuã e sete guzerá, com idades entre 17 e 20 meses. Os animais que irão a leilão se destacaram em 2009 pelo desempenho individual em ganho em peso e por suas características morfológicas, de crescimento e de carcaça, durante o teste de desempenho de touros jovens. Este é uma prova anual realizada na sede da Embrapa Arroz e Feijão, em Santo Antônio de Goiás (GO), no período de junho a novembro, sob a coordenação de técnicos da AGCZ e da Embrapa, com o suporte das empresas Tortuga, Aval Serviços Tecnológicos e Rei do Milho Alimentos. Complementarmente, os exemplares que serão levados ao arremate integram programas de melhoramento genético animal e pertencem a 34 criatórios localizados em Goiás, São Paulo, Bahia, Minas Gerais e Distrito Federal.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Cerrados (Planaltina-DF), Claudio de Ulhoa Magnabosco, o teste de desempenho de touros jovens visa a identificação de animais para suprir as demandas da bovinocultura de corte na região dos cerrados. “Buscamos a genética e o tipo funcional capazes de melhorar índices zootécnicos, como ganho em peso, redução da idade de abate e rendimento de carcaça, bem como características ligadas à qualidade, como a maciez da carne”, disse.
Em 2010, o Leilão de Touros Jovens chegará a sua terceira edição. Segundo o presidente da AGCZ, Marco Aurélio Fernandes, a previsão é que os lotes de animais alcancem preços bem satisfatórios. Além disso, os garrotes que participam de provas de desempenho estão sendo cada vez mais valorizados. “De forma geral, os exemplares mais bem comercializados acompanham o ranqueamento obtido no teste de touros jovens. Isso demonstra que os pecuaristas já perceberam a importância de adquirir animais que comprovadamente agreguem melhorias ao plantel”, afirmou. O Leilão de Touros Jovens conta com o apoio da Associação Goiana do Tabapuã (AGT), Associação Goiana do Nelore, Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura e Associação Guzerá Goiás. Mais informações: www.cnpaf.embrapa.br ou ligue (62) 3533.2205. (Fonte: Assessoria da Embrapa)


Da redação – Curitiba / PR
Agricultores resgatam tradição de plantio em mutirão
Um resgate da tradição do plantio em mutirão em propriedades rurais será feito de hoje , dia 5/5 até dia 6/5, em Morretes/PR. Cerca de 20 agricultores familiares, entre eles assentados rurais, vão implantar áreas de sistemas agroflorestais em dois lotes da Gleba Pantanal, assentamento do INCRA.
Sistemas agroflorestais (SAFs) são uma forma de uso da terra na qual se combinam árvores (frutíferas e/ou madeireiras) com cultivos agrícolas e/ou animais, de forma simultânea ou em seqüência temporal e que interagem econômica e ecologicamente. Em uma região de remanescente de Mata Atlântica - que sofre grande pressão ambiental – os sistemas agroflorestais podem ser uma alternativa viável de renda aos produtores aliada à preservação ambiental. A combinação de plantio é feita para reproduzir, funcional e sucessionalmente, o que acontece na natureza, mas alia utilidade econômica, com produção agrícola e madeireira.
Ao lado do plantio do sistema, será isolada uma área para regeneração natural da floresta, chamada de “área testemunha”. A hipótese é que a prática da indução de um sistema agroflorestal, com plantio de espécies florestais e agrícolas, é melhor do que simplesmente abandonar a área para que ela se recupere sozinha. Além dos benefícios ambientais, existem os benefícios econômicos e sociais vinculados aos SAFs. Para isso são utilizados indicadores que permitem acompanhamento da evolução das áreas.
Esta atividade é parte do Projeto Juçara, coordenado pela Embrapa Florestas (Colombo/PR). O plantio será conduzido pela organização não-governamental Cooperafloresta em parceria com o Instituto Emater. A Embrapa Florestas contribui com a organização do mutirão e com a parte de observação e análise dos indicadores. O trabalho é viabilizado com recursos da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia. Esta experiência é similar a uma já existente em Barra do Turvo, no Vale do Ribeira, onde agricultores familiares já constatam os benefícios econômicos e ambientais dos SAFs. Um agricultor da região e um técnico da Cooperafloresta coordenam as atividades em Morretes. (Fonte: Embrapa Florestas)


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SETOR AUTOMOTIVO


Dearbon/ EUA
Ford EcoBoost agrada clientes
Compradores do Lincoln dão ao motor EcoBoost(TM) V-6 de 3,5 litros uma das mais altas pontuações em satisfação do cliente jamais recebidas pelo Lincoln. Vendas dos veículos equipados com o motor EcoBoost continuam a atender ou superar expectativas da empresa. O EcoBoost atrai compradores mais jovens e afluentes aos salões da Ford e da Lincoln Mercury. O motor EcoBoost de 3,5 litros da Ford Motor Company não só traz clientes novos e mais afluentes aos salões da Ford e da Lincoln Mercury, mas também oferece algumas das pontuações mais altas de satisfação do cliente por desempenho geral do motor que a empresa jamais viu. "Estamos conquistando compradores dos importados com o EcoBoost", diz Amy Marentic, gerente de marketing de carros e crossovers do grupo norte-americano da Ford. "Melhor de tudo: os novos clientes são mais jovens e mais afluentes". Quem dirigiu o carro com EcoBoost diz que está mais do que satisfeito com o desempenho global do motor, de acordo com o estudo do GQRS (sistema de pesquisa de qualidade global) realizado pelo RDA Group de Bloomfield Hills, Mich. Na classificação dos motores EcoBoost, 100% dos compradores do Lincoln MKT entrevistados declararam estar satisfeitos com o desempenho do motor, incluindo força e arranque. (Fonte: Ford Motor Company e Agência PRNewswire-FirstCall)


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VAREJO & SERVIÇOS

Da redação – São Paulo / SP
Espaço em supermercados vira coqueluche do varejo
Ao oferecer vantagens como aluguéis até 20% mais baratos que os cobrados em shopping centers e menor concorrência, espaços como corredores e galerias comerciais de supermercado são opções cada vez mais procuradas para a expansão de redes do varejo. Um exemplo é o supermercado Andorinha, que com apenas uma unidade, abriga lojas da Marisa e O Boticário. A holding Franchising Ventures, dona de Livraria Nobel, Café Donuts, Sapataria do Futuro; e as redes de fast-food Subway, Giraffas e Montana Grill estão atentas a esse nicho. A estratégia agora deve atrair supermercados de cidades menores e de periferia, que podem se tornar até minishoppings. Há a possibilidade de criação de 4 mil pontos-de-venda nesse perfil, com a reforma de galerias de supermercados no Estado de São Paulo, estima a Associação Brasileira de Franchising (ABF). A Livraria Nobel, por exemplo, que tem 200 unidades, já tem 5% das suas lojas dentro de supermercados, mas essas unidades devem chegar a representar 15% do total rapidamente, acredita Denis Kraiser, gerente de Inteligência do grupo. Ele crê que algumas franquias têm até maior rentabilidade do que em shoppings.

Da redação – São Paulo / SP
Renner fará emissão de cartões de crédito
A Lojas Renner se tornou a primeira empresa não financeira do mundo a emitir cartões de crédito sem ter um banco por trás da operação. A empresa obteve licenças da MasterCard e Visa para a operação, já que, mesmo antes do aval do Banco Central para criar o seu braço financeiro, cumpriu as exigências tecnológicas e de gerenciamento de risco das duas empresas. Cartões com o selo Renner já vêm sendo testados e começam a ser distribuídos em junho. A meta é emitir um milhão de cartões em 12 meses, para converter gradualmente a base de cartões private label, hoje em 16 milhões de plásticos. A empresa espera contar com cinco milhões de cartões Visa e MasterCard daqui a cinco anos.

Da redação – São Paulo / SP
Multilaser aumenta vendas no varejo em 270% em três anos
A Multilaser, fornecedor de suprimentos de informática e produtos eletrônicos, teve desde 2006 um aumento de 274% nas vendas de produtos no canal varejista. Nos últimos anos, o volume de vendas de material para escritório, informática e comunicação no varejo vem crescendo significativamente em todo o país, por conta do fortalecimento da economia brasileira e do aumento do poder de compra da população. Atualmente, o portfólio da Multilaser é dividido em quatro linhas (cartuchos e papéis especiais, mídias, acessórios de informática e eletrônicos), com cerca de 2.500 itens. Aproximadamente 65% desses produtos estão disponíveis na rede varejista. As vendas no varejo foram essenciais para o crescimento da empresa nos últimos anos. De 2006 a 2009, a Multilaser cresceu um total de 45%, sendo que o volume de vendas para as revendas aumentou 25% no período. A empresa ainda espera, até final de 2010, aumentar em 32% seu faturamento em relação a 2009 e acredita que suas vendas no varejo irão crescer até 66%.

Nova Iorque / EUA
Burger King tem queda de 13% nos lucros
O Burger King, segundo maior operador de fast food de hambúrgueres do mundo, disse que no terceiro trimestre de seu ano fiscal (três meses fechados em 31/3) suas vendas caíram 1% em relação ao mesmo período de 2009, para US$ 596,9 milhões, enquanto seus lucros recuaram 13%, para US$ 41 milhões. As vendas em mesmas lojas caíram 3,7%, com queda de 6,1% nos Estados Unidos e no Canadá, o que foi atribuído pela empresa às promoções e ao clima ruim em grande parte da região, especialmente em janeiro. (Agência EFE)


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MERCADO DE TECNOLOGIA

Las Vegas / EUA
IBM ajuda clientes a simplificar TI para melhor competir na economia digital
Na conferência IMPACT 2010, a IBM anuncia ontem, dia $/5, novos produtos e serviços criados para simplificar a maneira como os clientes gerenciam os ambientes de TI oferecendo recursos especializados associados a nuvem, integração e escalabilidade. Incluídos no anúncio há três novos equipamentos otimizados que permitem aos clientes aprimorar e amplificar as tecnologias essenciais que oferecem o backbone que alimenta a economia digital de hoje. As empresas atuais procuram criar redes dinâmicas de parceiros, fornecedores e clientes, para se posicionar melhor e aproveitar as novas oportunidades de crescimento e mudanças nas condições de mercado. O anúncio de hoje oferece aos clientes as ferramentas que atendem a essas necessidades e é mais um exemplo de como a IBM ajuda seus clientes a acelerar o valor e o baixo custo removendo a complexidade da implantação e gerenciamento de seus ambientes de TI. Esses ambientes simplificados são essenciais já que organizações de todos os portes procuram otimizar suas infraestruturas de TI e simplificar os centros de processamento de dados a fim de melhor competir no mercado global. Os equipamentos WebSphere da IBM são dispositivos específicos de rede, fáceis de instalar, que simplificam, ajudam a proteger e a acelerar as implantações de serviços de Web e XML dos clientes. (Fonte: Assessoria de Imprensa da IBM e Agência PRNewswire)

Bangalore / Índia
Mercado de GPS é o foco com resultados da Garmin
A armin divulga seus resultados trimestrais hoje, dia 5/5, e os investidores focarão no estado de saúde do mercado de GPS e aparelhos de navegação como um todo, uma vez que este sofreu com a oferta cada vez maior de smartphones com serviços de navegação, estes muitas vezes gratuitos. A Garmin, maior fabricante de aparelhos de navegação dos Estados Unidos, e sua principal concorrente, a holandesa TomTom, vêm sentindo pressões desde que Google e Nokia lançaram serviços de GPS para seus smartphones no começo do ano. O mercado, que antes era um duopólio controlado pelas duas empresas, agora vive um momento de entrada de novos concorrentes com produtos mais baratos. O resultado foi uma queda significativa no preço médio dos aparelhos e nas margens de lucro, ainda pior devido ao fraco cenário econômico. Para o primeiro trimestre, a Garmin deve informar um crescimento de 68 por cento no lucro e uma alta de 11 por cento na receita, devido em parte aos fracos resultados registrados um ano antes. Analistas esperam um lucro de US$ 0,41 por ação. (Agência Thomson Reuters)


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MERCADO WEB

Nova Iorque / EUA
Google anuncia que vai vender livros digitais em julho
O Google vai vender livros digitais no final de junho ou julho, segundo informou um representante da companhia ontem, dia 4/5. De acordo com o diário norte-americano Wall Street Journal, o movimento insere a companhia em uma batalha que já envolve Amazon, Apple e Barnes & Noble. Chris Palma, gerente de desenvolvimento de parcerias estratégicas do Google, anunciou o novo negócio em um evento que ocorreu em Nova Iorque. A companhia afirma que o novo serviço, cujo nome é Google Editions, vai permitir que usuários comprem cópias digitais de livros a partir de um serviço de busca de edições. Varejistas e lojistas independentes também vão vender o Google Editions nos respectivos sites, afirma a companhia.

Nova Iorque / EUA
Zynga, criadora do FarmVille, é avaliada em R$ 6,9 bilhões
A empresa Zynga, responsável pelo desenvolvimento do jogo Farmville, febre entre os usuários da rede Facebook, teve valor estimado essa semana em U$ 4 bilhões (cerca de R$ 6,9 bilhões), devido à cota adicional de 1,9 milhões de ações disponibilizada, no valor de U$ 12,87 (cerca de R$ 22) cada. A empresa é criadora de outros jogos também bastante famosos do site de relacionamentos, como o Mafia Wars, FishVille, Treasure Isle e Friends for Sale. Segundo o site Mashable , o dinheiro da Zynga vem de anunciantes nas páginas dos jogos e de venda de energia para os jogadores que permite um maior tempo de jogo ou itens diferenciados para a fazenda ou o aquário. Apenas o jogo FarmVille possui mais de 80 milhões de usuários, o que representa um bom número para anunciantes. Devido a este sucesso, a empresa planeja a expansão do jogo para as plataformas móvies, como iPhone, iPad e Android. Outros detalhes da valoração da Zynga podem ser encontrados no site GamesBeat , pela URL encurtada http://tiny.cc/db3k2.


São Francisco / EUA
Google vê transmissão ao vivo de jogos como nova ideia para o YouTube
Após o YouTube da Índia transmitir ao vivo os 60 jogos da terceira temporada do campeonato de críquete do país, a Indian Premier League, para 50 milhões de espectadores em todo o mundo (com exceção dos EUA), a Google busca agora possibilidades de transmissão de outros esportes. Quando o contrato de transmissão foi assinado em janeiro deste ano, criando o canal I.P.L., a empresa não tinha a expectativa de tanto sucesso, e o número de espectadores acabou sendo 25 % maior do que o esperado – com ainda 40 % destes apreciadores de críquete sendo de fora da Índia, segundo informações do site do NYTimes. O site de compartilhamento de vídeos assinou contrato com sete patrocinadores, entre eles a Hawlett-Packward e a Coca-Cola, chegando a um valor de U$ 10 milhões (cerca de R$ 17 milhões). Para se ter uma ideia da diferença dos valores envolvidos, a IPL assinou um contrato de 10 anos com a televisão, com valores da ordem de U$ 1 bilhão, conta o site DigitalTrends. O grande desafio para a Google é transmitir jogos e eventos esportivos ao vivo, sem que isso interfira com os contratos de exclusividade dos canais de televisão. Muitos canais de esportes, como a ESPN, já transmitem atrações ao vivo, quando não são de seu interesse para transmissão na TV. Alguns sites já conseguiram direitos de transmissão de eventos deste tipo, mas com algum tempo de atraso, que pode ser de alguns minutos até 2h. A Copa do Mundo da África, por exemplo, não poderá ser transmitida pelo YouTube, já que, segundo um representante da FIFA - Fédération Internationale de Football Association -, é bastante improvável que a federação faça qualquer acordo deste tipo para este ano, mas para o futuro seria uma possibilidade. Por enquanto, para assistir à Copa via internet, os usuários ainda terão de recorrer a ferramentas como o Justin.tv, por exemplo. (Agência EFE)


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TELECOM & ENERGIA

Da redação – São Paulo / SP
Vivo apresenta resultados consolidados do 1° trimestre
A Vivo Participações S.A. anunciou ontem, dia 4/5, seus resultados consolidados do primeiro trimestre de 2010 (1T10). As informações operacionais e financeiras da Companhia são apresentadas em Reais, conforme a legislação societária. As comparações referem-se ao primeiro trimestre de 2009 (1T09), exceto quando indicado de outra forma. A Vivo encerrou o trimestre consolidando sua posição, conquistando pelo sétimo mês consecutivo a liderança em share de adições líquidas. Mensalmente, a Anatel divulga o ranking de reclamações recebidas pelo órgão e, desde fevereiro de 2008, a Vivo registra o menor número de ocorrências entre as operadoras de atuação nacional. Dos indicadores financeiros aos operacionais, a Vivo demonstra um constante equilíbrio entre crescimento de parque de clientes e geração de valor mantendo níveis de rentabilidade diferenciados e ao mesmo tempo incrementando receitas e participação de mercado.
- A receita líquida total teve alta de 4,8% em relação ao 1T09. Essa variação decorre do crescimento das receitas provenientes do uso de Dados e SVAs, que compensaram a redução na receita de uso de rede e venda de aparelhos. As receitas de serviços no trimestre cresceram 5,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. A Receita obtida com a venda de aparelhos continua diminuindo, decorrente principalmente do maior volume de adições sem aparelhos.
- O total dos custos operacionais, excluindo os gastos com depreciação e amortização, atingiu R$ 2.959,5 milhões no 1T10, apresentando um aumento de 5,2% na comparação com 1T09. Essa alta é decorrente da maior atividade comercial apurada no período. Quando comparados com o 4T09, os custos operacionais apresentam redução de 1,8%, decorrente da sazonalidade, ótima alocação dos recursos e da contínua melhoria dos processos.
- O Lucro Líquido consolidado de R$ 191,9 milhões no 1T10 representa aumento de 44,3% em relação ao 1T09, refletindo a melhor performance operacional e financeira. A Vivo continua focada na rentabilidade, como se pode observar na sequência de resultados positivos nos últimos trimestres.

Rio de Janeiro / RJ
EPE prevê investimentos de R$ 951 bilhões em energia até 2019 para o Brasil
A EPE - Empresa de Pesquisa Energética - divulgou ontem, dia 4/5, o novo Plano Decenal de Energia 2010-2010, que prevê investimentos totais de R$ 951 bilhões no período. Desse total, 71% serão destinados ao setor de petróleo e gás (R$ 672 bilhões) e 22,5% (R$ 214 bilhões) para a geração e transmissão de energia elétrica. O plano estima ainda investimentos de R$ 66 bilhões, ou 6,9% do total, para produção e transporte de etanol e biodiesel. A estimativa da EPE é que, por conta especialmente do pré-sal, a produção de petróleo cresça de 2 milhões de barris/dia neste ano para 5,1 milhões de barris/dia em 2019. Isso resultará num excedente de 2,2 milhões de barris, que poderão ser exportados em 2019.
Já no caso da energia elétrica, a EPE aponta a necessidade da construção de 39 novas usinas hidrelétricas que ainda não foram licitadas. Elas terão capacidade de gerar 22,7 mil megawatts e começarão a entrar em operação a partir de 2014. Para o período de 2010 a 2014, a EPE já contratou energia de hidrelétricas, termelétricas e outras fontes, que somam 40,8 mil MW. Segundo Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, um dos destaques do plano é que não está prevista a instalação de novas termelétricas a partir de 2014. A expansão se dará por hidrelétricas e fontes alternativas, como biomassa e energia eólica.
Outro ponto relevante, disse, é a expansão do uso de etanol, cuja demanda crescerá 36,5% de 2009 a 2019. Tal crescimento ocorrerá graças à expansão na frota de carros flex, que chegará ao final do período com participação de 78%. Hoje, os veículos bicombustíveis representam 37% do total. Já o consumo de gasolina cairá 20% no mesmo período. Com o crescimento do uso de etanol e o foco em hidrelétricas, o país conseguirá manter uma participação de 48% de energia renovável na matriz energética. "O principal desafio é manter essa proporção, que já é muito alta em relação aos outros países. No mundo, 41% da energia vem do carvão", disse. (Agência Brasil)


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MERCADO DE LUXO

Roma / Itália
Ferrari Uomo será para poucos
O perfume Ferrari Uomo, nova fragrância da Ferrari, foi desenvolvida para evocar elegância, prestígio e singularidade. Criada por Alberto Morillas, o cosmético apresenta notas de limão siciliano e pêra ressaltadas pela essência de zimbro, cedro e noz-moscada. O frasco combina o design clássico com elementos modernos típicos da Ferrari, assim como a mistura de metal e couro, marca registrada da grife italiana. Sob o preço de 120 euros, somente 50 frascos de 100 ml serão fabricados. (Fonte: Black Card Lifestyle)

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