Edição 318 | Ano II

Brasília / DF
Grupo do G7 turbinam suas embaixadas no Brasil pós-crise
O interesse em elevar as exportações, estimular associações com empresas brasileiras, investir e atrair capitais para o Brasil motivam países do G7 (grupo dos sete mais ricos) a ampliar o número de diplomatas e de especialistas em comércio em suas embaixadas no país. Entre 2001 e 2009, as importações do Brasil de países ricos caíram de 49% para 36%. A fatia da China cresceu 421% e alcança hoje 12,5% do total. Exemplos desse entusiasmo com o Brasil são recorrentes no pós-crise. O Reino Unido, por exemplo, criou um setor de ciência e inovação em São Paulo e um de mudanças climáticas em Brasília. A Alemanha planeja instalar uma Casa da Ciência e Inovação na capital paulista. EUA, Alemanha e França (que juntos representam 35% do PIB global) recentemente divulgaram comunicados manifestando o desejo de aumentar o comércio com o Brasil

Deutsche Welle / Alemanha
Críticos apontam excesso de poder das agências de rating
Grandes agências de rating são criticadas após rebaixar credibilidade de Grécia, Portugal e Espanha, provocando queda nas bolsas europeias. Especialistas acusam agências de pessimistas e de excesso de poder. As agências de rating avaliam a credibilidade de empresas, mas também de Estados. Entre as mais conhecidas do mundo estão a Standard & Poor's, a Moody's e a Fitch, todas norte-americanas. Elas concedem notas (ratings), que vão do AAA (investimento seguro) até D (insolvente). Investidores privados, instituições de crédito e seguradoras decidem, a partir dessas notas, se irão conceder empréstimos às empresas ou países em questão. Com isso, as agências de rating acabam exercendo um papel determinante no mercado financeiro. (Agência Reuters)

Rio de Janeiro / RJ
Polícia Federal afirma que fraude na Petrobras provoca rombo de R$ 1,4 billhão
O superfaturamento de pelo menos cinco obras da Petrobras geraram um custo adicional de R$ 1,4 bilhão, apontam investigações da Polícia Federal. Segundo a PF, as construtoras envolvidas no superfaturamento participaram, ainda que forma indireta, da elaboração dos editais, de forma a restringir a quantidade de concorrentes e direcionar os vencedores dos certames. Os documentos da polícia indicam problemas nos empreendimentos: Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba, Unidade de Coque da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) e Refinaria do Nordeste, entre outros. Camargo Corrêa, GDK e Queiroz Galvão são algumas das principais construtoras que participam do conluio, ainda de acordo com a PF.
Outro lado - A Petrobras negou irregularidades ou superfaturamento nas obras citadas e afirmou que a variação nos preços se deve às diferenças nos parâmetros técnicos utilizados pelos técnicos da PF, e o Tribunal de Contas, e os parâmetros dos engenheiros da companhia. A GDK, que supostamente teria sido paga "por fora" para não participar da segunda licitação de Caraguatatuba, afirmou que deixou de concorrer porque a Petrobras mudou o escopo da obra, incluindo "novos condicionantes técnicos". A Camargo Corrêa preferiu não se manifestar sobre o assunto. A construtora alega respeito à decisão do Superior Tribunal de Justiça, que determinou a suspensão das investigações policiais sobre a empresa. A assessoria da Queiroz Galvão não localizou qualquer diretor da empresa até sexta-feira para comentar o assunto. (Agência Folha)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
Confiança da indústria interrompe série de altas
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas reduziu-se em 1,0% entre março e abril de 2010, ao passar de 116,5 para 115,3 pontos, considerando-se dados com ajuste sazonal. O resultado interrompe a série de 14 altas consecutivas do ICI. Apesar da diminuição em relação ao mês anterior, o índice mantém patamar elevado em termos históricos, sendo comparável ao de junho de 2008 (115,4), período anterior à crise internacional.
O Índice da Situação Atual (ISA) avançou 2,3% no mês, ao passar de 117,3 para 120,0 pontos, o maior desde junho de 2008 (120,3 pontos); já o Índice de Expectativas (IE) recuou 4,5%, de 115,7 para 110,5 pontos, influenciado pelo menor otimismo em relação aos meses seguintes em todas as categorias de uso, exceto materiais de construção.
O indicador que mede o grau de satisfação com o ambiente atual dos negócios foi o quesito que mais contribuiu para a elevação do ISA entre março e abril, ao alcançar 136,2 pontos, o maior nível da série iniciada em 1995. A parcela de empresas que avaliam a situação dos negócios como boa aumentou de 35,9% para 40,7%; a proporção das que a consideram fraca passou de 4,1% para 4,5%.
As perspectivas para os próximos meses tornaram-se menos favoráveis em todos os quesitos integrantes do IE, principalmente no que sinaliza a tendência para a produção no trimestre seguinte. O indicador deste quesito é o menor desde junho de 2009. Das 1.194 empresas consultadas, 38,4% preveem aumento da produção no trimestre abril-junho e 13,2%, redução. Em março, estes percentuais haviam sido de 45,1% e 7,9%, respectivamente.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) de 85,1% em abril de 2010 é o mais alto desde setembro de 2008 (85,4%). O indicador agora supera a média registrada desde 2003 (83%), iguala-se à média do biênio 2007-2008 e é inferior à média dos 12 meses anteriores à crise de setembro de 2008 (85,9%). (Fonte: FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia recuam com pacote de ajuda à Grécia
As Bolsas da Ásia operaram em queda nesta segunda-feira, pressionadas por receios de que o pacote de ajuda à Grécia, de 110 bilhões de euros (US$ 146 bilhões), poderá enfrentar duros obstáculos políticos. Os negócios também foram minados por novas medidas tomadas pela China para resfriar sua economia. O pacote à Grécia, o maior já organizado para ajudar um país, aliviou alguns temores de curto prazo sobre possibilidade de calote, mas o plano ainda precisa de aprovações parlamentares e deixa aberta a dúvida qual será o próximo país europeu fragilizado a enfrentar problemas. Os mercados estão profundamente céticos de que Atenas será capaz de cumprir suas últimas promessas de cortes adicionais nos gastos e de aumento de impostos para reduzir o déficit orçamentário para 3% de sua economia até 2014, ante nível de mais de 13% em 2009. Investidores também se mostram tensos sobre como as políticas dos governos vão afetar o cenário para o crescimento econômico e dos resultados das empresas.
Às 8h15min (horário de Brasília), o índice que reúne as principais Bolsas da região Ásia-Pacífico exibia queda de 1,21%, a 422 pontos. Bolsas na Inglaterra, China, Japão e Tailândia não operam nesta segunda-feira em virtude de feriado.
Cortar exposição a risco foi a ordem do dia na Ásia. A Bolsa de Seul caiu 1,17% e a de Hong Kong teve perda de 1,41%.
O Industrial and Commercial Bank of China, maior banco do mundo em valor de mercado, viu suas ações recuarem 1,6% depois que a China elevou o depósito compulsório no domingo.
A Bolsa de Taiwan teve desvalorização de 0,65%, Cingapura registrou perda de 1% e Sydney apurou queda de 0,46%.


HOJE – Abertura das Bolsas da Europa

- Londres / Inglaterra - O barril de petróleo Brent para entrega em junho abriu hoje em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres abriu cotado a US$ 87,20, baixa de US$ 0,24.
- Berlim / Alemanha - O índice DAX-30 da Bolsa de Valores de Frankfurt abriu hoje em baixa de 0,33%, aos 6.116 pontos. O euro se negociava hoje em baixa cotado a US$ 1,3235 no mercado de divisas de Frankfurt. O Banco Central Europeu (BCE) tinha fixado na sexta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3315.
- Madri / Espanha - O índice Ibex-35 da Bolsa de Valores de Madri abriu em baixa de 132,80 pontos (1,27%), aos 10.359, enquanto o Índice Geral da Bolsa de Madri, com todos seus setores em negativo, retrocedeu 1,19%.
- Roma / Itália - O índice seletivo FTSE MIB da Bolsa de Valores de Milão abriu em baixa de 0,25%, aos 21.508,77 pontos. O índice geral FTSE Italia All-Share retrocedia 0,27%, para 22.123,78 pontos.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu em baixa de 0,46%, aos 3.799 pontos, frente aos 3.816,99 do fechamento da sexta-feira passada.


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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP
Brasil já é o terceiro maior mercado do mundo em cartões pré-pagos
O Brasil já é o terceiro maior mercado mundial de cartões pré-pagos, atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão, de acordo com levantamento do Prepaid International Forum, instituição com sede em Londres criada para representar as empresas que atuam no segmento e estimular esse mercado. Os pré-pagos devem movimentar US$ 44 bilhões em transações no País em 2010, incluindo as operações com cartões de transporte, recarga de celular, vale-presente, vale-alimentação e refeição.O Brasil supera grandes mercados, como Reino Unido, uma dos mais tradicionais do mundo no segmento de pré-pagos e que deve movimentar US$ 34 bilhões este ano. Também está a frente de Itália (US$ 33 bilhões), França (US$ 27 bilhões) e na América Latina, tem mais que o dobro de negócios que o México (US$ 20 bilhões). O maior mercado do mundo é os Estados Unidos, com previsão de negociar US$ 301 bilhões em 2010, seguido pelo Japão, com US$ 59 bilhões. Em outros países emergentes, o mercado ainda patina. Na Índia, e estimativa é que o segmento movimente apenas US$ 7 bilhões este ano. Na China, deve ficar em US$ 6 bilhões. O presidente do Prepaid International Forum, Chris Reddish, afirma que apesar do enorme mercado brasileiro, o País ainda tem muito potencial de expansão, podendo ganhar mais destaque no cenário internacional. "O cartão é uma forma de inclusão social e financeira da população de baixa renda", diz o executivo, destacando que o Brasil pode usar um cartão de crédito pré-pago como forma de distribuir benefícios às classes de menor renda. Pela primeira vez no Brasil, Reddish ficou impressionado com o mercado de recarga de celular via cartão. "É um dos casos de maior sucesso do mundo", destaca. Só o segmento de telefonia deve movimentar R$ 34 bilhões em operações este ano, acima dos R$ 32 bilhões de 2009, segundo estimativas da consultorias Boanerges & Cia, especializada em varejo financeiro. Os outros segmentos (como alimentação, transportes, refeição) devem movimentar R$ 55 bilhões. Lá fora, é mais comum o uso desse tipo de cartão para remessa de recursos, principalmente dos países desenvolvidos para os mais pobres, de emigrantes. O Prepaid International Forum é uma organização sem fins lucrativos criada em 2007 para incentivar a expansão dos cartões pré-pagos. Com sede em Londres, tem 60 países como membro, incluindo o Brasil, que aderiu em 2009. Por aqui, vem sendo chamado de Grupo Setorial de Pré-pagos.
Novo presidente - O executivo Boanerges Ramos Freire, que já foi vice-presidente da Visa, será agora presidente brasileiro do Prepaid International Forum. Segundo ele, há vários segmentos nos quais os cartões pré-pagos podem crescer, como remessa de dinheiros, programas assistenciais (como o Bolsa Família), indenização de seguros e pagamento do seguro desemprego. O setor também precisa de leis mais específicas, destaca o executivo. As bandeiras Visa e MasterCard, as duas maiores do mundo, também trabalham para estimular esse mercado. A Visa tem no Brasil um cartão para quem viaja ao exterior. O usuário carrega no Brasil uma determinada quantia em moeda estrangeira (como euro ou dólar) e usa no país em que vai visitar como uma cartão de débito. No Brasil, livrarias como a Cultura, de São Paulo, lançaram cartões pré-pagos. As projeções da consultoria Boanerges & Cia é que o mercado brasileiro de pré-pagos chegue a R$ 196 bilhões em cinco anos e supere os R$ 300 bilhões em 2020, batendo em R$ 369 bilhões. Com isso, os pré-pagos representariam 10% de todos os pagamentos feitos no País, ante 4% este ano. (Agência Estado)


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INDÚSTRIA


Oslo / Noruega
Hydro compra negócios de alumínio da Vale por US$ 4,9 bilhões
A produtora norueguesa de alumínio Norsk Hydro anunciou neste domingo a compra dos negócios de alumínio da Vale por US$ 4,9 bilhões, incluindo dívidas, para garantir o acesso a bauxita e alumina, disse a empresa ontem, dia 2/5, domingo.O acordo, considerado como a maior compra estrangeira da Noruega, dará à Hydro a liderança de uma mina de bauxita e da maior refinaria de alumina do mundo, entre outros ativos. A Vale, maior produtora de minério de ferro, receberá US$ 1,1 bilhão em dinheiro e participação de 22% na Hydro avaliada em US$ 3,1 bilhões. A dívida dos negócios de alumínio da Vale é de US$ 700 milhões. "(O negócio) cria uma nova era para a indústria de alumínio norueguesa e para a Norsk Hydro como empresa", disse o presidente Terje Vareberg em entrevista coletiva após o anúncio do negócio ontem. "Sempre fomos dependente de outros para comprar as principais matérias-primas, bauxita e alumina. Mas isso (o negócio) torna a Hydro uma companhia completamente integrada", afirmou Vareberg. O anúncio acontece depois de a Vale comprar participação majoritária numa divisão de mineração da companhia BSG Resources em Guiné por US$ 2,5 bilhões na sexta-feira para explorar o que chamou de "um dos melhores depósitos" de minério de ferro do mundo.
100 ANOS DE FORNECIMENTO - A transação garante à Hydro fornecimento de bauxita "numa perspectiva de 100 anos" e será financiada por meio de direitos de emissão totalmente subscritos de 10 bilhões de coroas (US$ 1,7 bilhão). O principal acionista da Hydro, o governo norueguês, tomará parte no direito de emissão para manter sua fatia na empresa. Quando a Vale receber seus 22% de participação, o acionista estatal reduzirá sua fatia de 43,8%, para 34,5%. "Parece um bom posicionamento da Norsk Hydro", disse o ministro da Indústria e do Comércio, Trond Giske. "O governo concluiu que é aceitável para diminuir sua participação". A Hydro informou que, com o negócio, terá "controle total" e participação de 60% na mina de bauxita de Paragominas, uma das maiores do mundo; 91% de participação na maior mina de refino de alumina do mundo, a Alunorte; fatia de 51% na planta de alumínio Albras; e 81% de participação no projeto de refino de alumina. A Hydro tem o direito de assumir os 40% restantes na Paragominas em duas etapas, em 2013 e 2015 respectivamente, por US$ 200 milhões em dinheiro por cada parcela. Cerca de 3,6 mil funcionários da Vale farão parte da Hydro como resultado da transação, informou a companhia norueguesa.


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AGRONEGÓCIOS


Da redação – São Paulo / SP
Preço do frango sem sustentação em 2010
Toda a cadeia de produção de frango foi fortemente desvalorizada no primeiro quadrimestre de 2010, segundo análises do Cepea. Recuos foram observados nas cotações do frango vivo, abatido e também dos principais cortes comercializados no atacado da Grande São Paulo. O cenário é inverso se comparado ao mesmo período de 2009, quando houve valorização em todos os segmentos da cadeia, mesmo em meio à crise financeira internacional. Em 2010, o preço médio do animal vivo caiu quase 12% de 1º de janeiro a 29 de abril, com o produto negociado a R$ 1,43/kg na quinta-feira, 29. O preço médio do frango congelado caiu 7,7% e o do resfriado, 8,7%, com o quilo comercializado a R$ 2,56 e R$ 2,36, respectivamente, na quinta.


Da redação – Brasília / DF
Embrapa apresenta arroz híbrido no Ciência para a Vida
Produtividade e grãos com bom padrão comercial e alto rendimento de inteiros no beneficiamento. Essas são algumas das qualidades da BRSCIRAD 302, a primeira cultivar de arroz híbrido da Embrapa, que é uma das atrações da 7ª. Exposição de Tecnologia Agropecuária - Ciência para a Vida, que está sendo realizada até dia 02 de maio, na sede da Embrapa, em Brasília/DF. De acordo com a Embrapa, o híbrido BRSCIRAD 302 é recomendado para cultivo no Rio Grande do Sul e seu melhor comportamento agronômico é observado na região da Fronteira Oeste do Estado, onde foram obtidas produtividades 16% acima da melhor cultivar comercial. A principal característica desse híbrido, entretanto, está na qualidade de grãos que, segundo a Embrapa, são do tipo 1, com ótima qualidade culinária, e até 68% de rendimento de inteiros no beneficiamento. Conforme a Embrapa, as sementes da BRSCIRAD 302 estarão disponíveis aos agricultores já para o plantio da próxima safra de verão 2010/11. (Fonte: Assessoria de Imprensa Embrapa)


Da redação – São Paulo / SP
Native lança Green Soy, bebida de soja orgânica
Com a crescente procura dos consumidores por produtos saudáveis e ecologicamente corretos, a Native – empresa líder no setor de orgânicos – amplia sua linha matinal e lança o Green Soy, bebida à base de soja orgânica. Nas versões original e chocolate, o Green Soy da Native vem preencher um espaço vago nas prateleiras dos supermercados com sua soja orgânica certificada. Seguindo os rígidos princípios da produção orgânica, sem a utilização de transgênicos, defensivos agrícolas, fertilizantes ou qualquer outro tipo de insumo químico artificial, o Green Soy é certificado pelo IBD (Instituto BioDinâmico). Fonte de proteínas e aminoácidos, o produto é naturalmente isento de colesterol e de lactose. O consumo diário de 25 gramas de proteína de soja é recomendável para uma dieta saudável e equilibrada, podendo auxiliar no controle do colesterol. O produto é oferecido em embalagens de 1 litro e de 200 ml.
Dicas de consumo - Coloque 40 gramas da Granola Native Tradicional ou Cacau (meia xícara) em uma tigela ou em prato fundo, acrescente o Green Soy e misture. Se preferir, adicione frutas fatiadas de sua preferência.
Sobre a Native - A Native é a empresa de produtos orgânicos da Usina São Francisco, pertencente ao grupo Balbo. A linha de orgânicos da companhia inclui açúcar, café, achocolatado, sucos de maracujá e de laranja, cookies, azeite, granola e bebida à base de soja. (Fonte: Communicação Assessoria Empresarial)


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SETOR AUTOMOTIVO


Leipzig / Alemanha
Carros híbridos chegam ao Brasil com um motor a combustão e um elétrico
Assim que o primeiro lote de Mercedes S400 Hybrid desembarcar no país - provavelmente na próxima semana -, abrirá um novo capítulo na história da indústria automobilística nacional: a chegada dos híbridos. Equipados com dois motores -um elétrico e outro a combustão normal-, eles já são vendidos na Europa, no Japão, nos EUA e até na Argentina. No ano passado, somaram 800 mil unidades, subindo para quase 2% da produção global. Logo atrás do Mercedes deve vir a inédita versão híbrida do Porsche Cayenne. Cotada para ser importada para o Brasil, foi testada pela Folha na Alemanha, onde é produzida. Quem espera grandes surpresas ao volante se decepcionará. Conduzir o Cayenne é como guiar um Porsche comum. O que não é uma má notícia. A alternância de funcionamento dos motores, a parte mais complexa do sistema, é gerenciada por computadores. No Cayenne, o elétrico (47 cv) entra em funcionamento quando o V6 a gasolina (333 cv) precisa de uma forcinha em acelerações bruscas ou quando só a energia de suas baterias é suficiente para empurrar o jipão, poupando combustível - a empresa promete ainda 23% de redução de emissões. Mas, mesmo pressionando pouco o acelerador, a carga das baterias de níquel-metal só dura algumas dezenas de quarteirões. Depois, é preciso esperar alguns minutos até que a energia dissipada pelos freios (Kers) e pela desaceleração do motor a gasolina recarreguem a bateria. Todo o processo pode ser acompanhado no painel. A animação no visor do DVD chega a ser tão dinâmica que faz do trânsito a atração secundária.
Pioneiros - Entre os híbridos, o pioneiro é o Toyota Prius, que dá as cartas. Desde 1997, mais de 1,7 milhão deles foram vendidos. O hatch de US$ 23 mil (EUA), assim como o Ford Fusion Hybrid (US$ 28 mil) e o próprio Cayenne esperam uma política tributária específica para desembarcarem no país. "Ter dois motores para poluir menos é mais caro", diz Michael Leiters, engenheiro-chefe da Porsche. O sedã Mercedes S400, o único até então confirmado, chegará por R$ 440 mil. Assim, a tecnologia servirá só para massagear o "eco-ego" de estimados 50 consumidores anuais. (Agência Folha - Enviado Especial, Felipe Nóbrega)


São Paulo / SP
Recall da Toyota no Brasil será em duas fases e começa amanhã
A Toyota dará início hoje, dia 3/5, ao recall do Corolla no Brasil, que será feito em duas etapas. A convocação é devido à falha na fixação do tapete, que pode prender no acelerador, ou pelo não uso do produto original. O problema atinge as versões Altis, XEi 2.0; XEi, SE-G, XLi e GLi 1.8; e XLi 1.6, fabricados a partir de abril de 2008. Nesta primeira etapa, a empresa irá apenas verificar se o consumidor tem o tapete genuíno no veículo e, caso não possua, irá prestrar "esclarecimento sobre a importância de sua não utilização". Até agora, o item era opcional, e muitos consumidores adquiriram tapetes que não eram próprios para o modelo. Os novos Corolla virão ainda com um adesivo no para-brisa alertando para o risco em caso de deslocamento do tapete. A empresa também solicitou a "remoção imediata do tapete do lado do motorista, não o substituindo até que a verificação por um dos distribuidores da Toyota tenha sido realizada." Na segunda fase, ainda sem data definida, serão substituídos os tapetes não genuínos pelos originais. Será feita ainda a entrega de um encarte do manual do proprietário, relativo ao uso e à fixação dos tapetes. A montadora informou ainda que "acredita firmemente que o Corolla produzido no Brasil não apresenta qualquer vício ou defeito que possa colocar a saúde e segurança dos consumidores em risco."
Veja os números dos chassis envolvidos no recall:
- Corolla Altis/XEi 2.0: a partir de 9BRBD48EXB2500008
- Corolla XEi, SE-G, XLi e GLi 1.8: a partir de 9BRBB48EX95000543
- Corolla XLi 1.6: a partir de 9BRBC42E095000511
(Agência EFE)


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VAREJO & SERVIÇO

Da redação – São Paulo / SP
Carrefour projeta alta de 50% nas vendas online com Dia das Mães
O Carrefour acredita que suas vendas pela internet na temporada de Dia das Mães deverão ser até 50% superiores às de março, primeiro mês de operação online. Para acompanhar o crescimento das vendas, o site triplicou seus pontos de atendimento e aumentou em 95% sua capacidade logística. Entre as apostas para presentear as mães, estão os netbooks coloridos e acessórios personalizados, vedetes para o público feminino, que devem vender 20% mais no período.


BentonVille/ EUA
Walmart focará lojas menores no mercado americano
O Walmart, maior varejista do mundo, decidiu explorar lojas de menor porte para entrar em cidades americanas e combater o crescimento das lojas de descontos, como as dollar stores. A companhia não divulgou mais detalhes de seu plano estratégico, como o ritmo de abertura de lojas, mas o CEO da empresa, Mike Duke, disse que o crescimento da empresa nos Estados Unidos será impulsionado por “formatos novos e inovadores”, em vez de grandes supercenters.


Da redação – São Paulo / SP
Centauro inaugura lojas em SP e Rondônia
A Centauro, maior rede de produtos esportivos da América Latina, abriu duas lojas, uma em Rio Claro/SP e outra em Porto Velho/RO. A loja do Shopping Rio Claro ocupa uma área de vendas de 769 metros quadrados, enquanto a do Porto Velho Shopping ocupa 550 metros quadrados. Com as duas novas unidades, a Centauro chega a Rondônia e passa a contar com 38 unidades no Estado de São Paulo. Em todo o país, a rede conta com 111 lojas.


Da redação – São Paulo / SP
Q! Bazar espera vendas 25% maiores para o Dia das Mães
A organização do Q! Bazar 2010 espera atingir um volume de vendas superior a um milhão de peças ao longo do ano, com a realização de três grandes eventos sazonais. Para a edição de Dia das Mães, a expectativa é aumentar as vendas em 25% em relação à mesma data em 2009. Localizado no Jockey Club de São Paulo, o Q! Bazar oferece produtos nacionais e internacionais com até 70% de desconto.


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MERCADO DE TECNOLOGIA


Nova Iorque / EUA
Política de sigilo da Apple afasta clientes corporativos
Os grandes sucessos da Apple, como o iPad e o iPhone, escondem um fato importante: a discrição da empresa tem como custo uma presença limitada no mercado corporativos. Essencialmente, a companhia aceita essa situação no mundo dos negócios em troca de uma estratégia de marketing que manipula os consumidores de forma brilhante. O seu plano de marketing, que envolve fornecer produtos excitantes para consumidores que se empolgam facilmente, depende do elemento surpresa.
É sobre isso que se baseia todo o pensamento de “realidade que distorce o campo de ação” de Steve Jobs. Se você pensar de forma racional sobre os produtos da Apple, verá que nem todos eles são impressionantes. Mas adicione o hype automaticamente criado por sua estratégia de marketing, e até algo razoavelmente normal, como o iPad, torna-se um sucesso desgovernado. (Agência PC World)


Da redação – São Paulo / SP
Como funciona a tecnologia LCD
Para entender melhor as vantagens e desvantagens das televisões com tela de cristal líquido (LCD), é útil saber como a tecnologia funciona. Essas telas são formadas por uma fonte de luz (backlight) e camadas de filtros, polarizadores, eletrodos e cristais líquidos. Atrás de tudo isso, fica um painel difusor ou uma placa-guia reflexiva. A luz, gerada por lâmpadas fluorescentes ou LEDs (diodos emissores de luz), é difundida pelo painel ou refletida pela placa-guia e atravessa toda a série de camadas, até sair da tela. Usando corrente elétrica, é possível alterar a estrutura molecular dos cristais líquidos e controlar a quantidade de luz que passa pela tela. A passagem da luz torna o pixel visível para o usuário. Cada pixel (ponto) da tela é formado por três subpixels - um vermelho, um verde e um azul. Ao variar a corrente elétrica aplicada, é possível controlar a iluminação de cada subpixel e fazer milhões de combinações entre eles. Cada combinação gera uma cor diferente para o pixel.

Da redação - São Paulo / SP
Mercado do 3D precisa superar problemas para poder se consolidar
O preço, a necessidade dos pares de óculos, a programação específica, os danos a saúde: uma lista de problemas se coloca perante a tecnologia 3D. A guinada da tecnologia, baseada no sucesso de filmes como "Avatar", ainda depende da capacidade da indústria de superar esses obstáculos. "No mercado brasileiro, a grande barreira será o preço, no início. Estão falando em algo entre R$ 8.000 e R$ 15 mil para a TV", afirma Daniel Kawano, analista de produtos para TV da Panasonic. Já Marcelo Natali, gerente técnico de produto de TVs, áudio e vídeo da Philips, diz que a empresa ainda percebe alguns problemas conceituais na tecnologia 3D. "Não adianta lançar o produto por lançar e ainda ter problemas", aponta. Segundo ele, cerca de 18% da população mundial tem restrições que impedem ver o efeito 3D. Essas restrições apontadas pelo executivo da Philips se tornaram quase cômicas nos alertas da Samsung, que deve começar a vender suas TVs no país em maio. A empresa não recomenda que as TVs 3D sejam usadas por crianças, adolescentes, grávidas, idosos, pessoas que sofrem de condições médicas graves, que dormem pouco ou que estão sob a influência do álcool. Veja o alerta em bit.ly/perigos. A necessidade do uso dos óculos para visualizar o efeito também se torna um problema. Além do desconforto, as empresas ainda não sabem como farão a venda dos óculos (junto ou separado da TV). Surge, então, a questão do preço do acessório. Segundo o blog de tecnologia Gizmodo, a Sony já anunciou a venda dos pares de óculos no Japão; eles devem sair por US$ 133.


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LOGÍSTICA & INFRAESTRUTURA


Da redação – São Paulo / SP
Avião gigante da Airbus faz vôo de exibição em SP
Está prevista para às 11h40min de hoje, dia 3/5, o pouso do avião gigante da Airbus, o A380, no aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos/SP. À tarde, o avião deverá fazer um vôo de apresentação para autoridades e convidados. Até a chegada a São Paulo, o trajeto inicial previa a partida da França, com passagem pela Argentina. Segundo a Airbus, o avião precisa de uma pista com 45 metros de largura e de 2,6 mil metros de comprimento para o pouso e decolagem de demonstração e Guarulhos atende às especificações. Caso fosse uma operação regular, a aeronave precisaria de pistas mais largas para manobrar e pontes de embarque de dois andares para comodidade dos passageiros. O Brasil, no entanto, não deve ter o avião em operação tão cedo. A única empresa da América Latina que encomendou o A380 foi a Aerolíneas Argentinas, e só deve recebê-lo em 2011, segundo a Airbus. A Emirates Airlines também encomendou unidades do Airbus-A380 e deve recebê-los a partir de 2008, mas não deve usá-los nas rotas que opera ao Brasil tão cedo. Outras duas companhias que operam vôos para o Brasil e que estão na lista de clientes Airbus são Lufthansa e Air France, que recebem os primeiros A380 em 2009, mas não devem operá-los em rotas que incluam o Brasil antes de 2010.

Da redação – São Paulo / SP
IDV discute logística com presidente dos Correios
A reunião mensal do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), realizada na semana passada, contou com a presença do Presidente dos Correios, Carlos Henrique Custódio. No encontro, foram discutidos aspectos logísticos das empresas associadas à entidade (os maiores varejistas nacionais) e levantada a necessidade de um acompanhamento do crescimento da infra-estrutura logística dos no país. Como consequência, foi proposta a criação de um grupo de discussão voltado à infraestrutura logística e seus gargalos, buscando aprofundar o assunto e buscar soluções que facilitem a continuidade do crescimento da economia e dos níveis de emprego.


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TELECOM & ENERGIA


São Paulo / SP
Receita líquida da Claro sobe 3,3%
A Claro registrou no Brasil uma receita líquida de R$ 2,8 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que representou uma alta de 3,3% na comparação com o mesmo período de 2009. A geração de caixa, medida pelo Ebitda, avançou 22,6% no três primeiros meses do ano, totalizando R$ 877 milhões. A margem Ebitda atingiu 31,7%, uma alta de 5 pontos porcentuais em comparação ao mesmo período do ano passado. No primeiro trimestre de 2010, a América Móvil, controladora da Claro, apresentou uma receita de 98,7 bilhões de pesos, alta de 9,8% com o mesmo período do ano passado. O Ebitda da América Móvil totalizou 42,3 bilhões de pesos, com um incremento de 12,4% em relação ao mesmo período em 2009. Segundo a companhia, a Claro Brasil foi destaque no balanço da América Móvil com a adição de 1,2 milhão de novas linhas celulares à sua base de clientes entre os meses de janeiro e março deste ano. (Agência Estado)


São Paulo / SP
Vivo terá lucro de R$ 243,7 milhões
A Vivo deverá registrar um lucro líquido de R$ 243,7 milhões no primeiro trimestre deste ano, segundo a média projetada por seis casas consultadas (Ativa, Barclays, Bradesco, Brascan, Fator e Itaú). Confirmada a projeção, o lucro da companhia avançaria 97,3% em comparação ao resultado de R$ 123,5 milhões do mesmo período do ano passado. A Vivo divulga balanço segunda-feira antes da abertura do mercado. De acordo com a média dos analistas, a geração de caixa medida pelo Ebitda deverá atingir no primeiro trimestre deste ano R$ 1,308 bilhão, o que representaria um crescimento de 8,6% em comparação ao mesmo período de 2009. Já a receita líquida projetada pelas instituições é de R$ 4,236 bilhões, elevação de 5,3% ante mesmo intervalo do ano passado. Em relatório assinado por Luciana Leocadio, a Ativa ressalta que a Vivo se destacou em termos de adições líquidas de acessos no primeiro trimestre. Segundo dados da Anatel, a companhia foi responsável por 42,8% do total de adições líquidas neste início de ano, distanciando-se na liderança de participação de mercado em relação às concorrentes. "Acreditamos que a companhia continuará se destacando em termos de crescimento de receita, devido ao maior avanço da venda de serviços de dados", destacou o documento da Ativa, acrescentado que o desempenho operacional puxará o lucro líquido da companhia no período. (Agência Estado)


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MERCADO DE LUXO


São Paulo / SP
Novo iate Blohm & Voss 407 SUV
Se a intenção é atravessar os oceanos na confortável companhia de 16 amigos mais próximos, e mais 16 convidados (com 50 tripulantes para atender a todas as necessidades), este iate é o ideal. Ele está sendo chamado como “o SUV do mar” (referência aos carros SUV, ideais para quaisquer terrenos). O iate de exploração de 407 pés do construtor alemão Blohm + Voss foi concebido para atingir uma faixa de 5 mil milhas náuticas a uma velocidade de 16 nós. Conforto é a prioridade máxima deste iate, com motorização pensada para atingir o menor ruído e vibração, juntamente com sistema “eco-friendly” de propulsão diesel-elétrica, alimentando três unidades que totalizam 6035 cavalos de potência. Sua velocidade máxima estimada é de 18,5 nós. O iate terá um deck privativo para o proprietário com uma suíte duplex, ligados através de uma escadaria privada sobre o deck de hóspedes, com vistas a partir do quarto. O duplex também abriga um salão de beleza, uma jacuzzi, um ginásio e uma área própria para reuniões e escritório. Já o piso principal é composto por seis cabines de hóspedes, além de duas suítes de dois andares VIP. Áreas exclusivas para jantar, lounge e piscina estão inclusas no espaço do convés para convidados. Para uma eficiente chegada e de partida, o barco está equipado com dois helipontos. Para mais informações, www.blohmvossyachts.com. (Fonte: Black Card Lifestyle)

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