Edição 302 | Ano II

Brasília / DF
Brasil critica protecionismo e cobra conclusão de Doha
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou ontem, dia 8/4, o fim dos subsídios agrícolas dos países ricos e disse se opor à postura de países que pregam o livre comércio, mas praticam o protecionismo. "Esse é o propósito de nossa disputa na OMC - Organização Mundial do Comércio. Na luta por um regime multilateral de comércio mais justo e equitativo é fundamental abolir os subsídios distorsivos dos países ricos", afirmou Lula durante almoço no Itamaraty com o presidente do Mali, Amadou Toumani Touré. "Somente assim teremos êxito em fazer das negociações de Doha uma verdadeira rodada do desenvolvimento", disse Lula.
Mali é um dos países produtores de algodão da África que podem se beneficiar indiretamente das mudanças que os Estados Unidos estão sendo forçados a fazer em suas políticas de subsídio aos produtores norte-americanos de algodão. Algumas das políticas de apoio ao setor de algodão dos EUA foram condenadas pela OMC em um processo iniciado pelo governo brasileiro. Nesta semana, EUA e Brasil anunciaram uma tentativa de acordo para acabar com a disputa, que envolve a suspensão de alguns créditos de exportação agrícola norte-americanos. "Somos contra os que despejam bilhões de dólares no mercado internacional em beneficio de poucos e em detrimento de milhares de agricultores pobres", afirmou Lula, cobrando a conclusão das negociações da Rodada de Desenvolvimento de Doha, que se arrastam desde 2001. "É inaceitável que nações ricas protelem os resultados de quase uma década de negociações", disse.
O presidente de Mali agradeceu o empenho do Brasil em buscar condenações na OMC de políticas que distorcem o comércio de produtos agrícolas. "O senhor (Lula) foi a voz daqueles que não têm voz. Não te chamamos de presidente, chamamos de Lula. A África nunca esquecerá sua ajuda contra os subsídios do algodão", afirmou Touré. A ação sobre o algodão na OMC foi iniciada ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, e teve prosseguimento durante os dois mandatos de Lula. Além do algodão, o Brasil questionou a política da União Européia para o açúcar, também conseguindo êxito. A condenação da OMC no caso fez a UE reformular vários aspectos no setor e reduziu o volume de açúcar exportado pelo bloco. (Agência Reuters)


Cartagena / Colombia
Cepal afirma que América Latina pode crescer mais de 4,1% puxada pelo Brasil
A América Latina pode crescer mais de 4,1% em 2010, devido a um bom desempenho do Brasil e do México e à manutenção de estímulos fiscais e monetários, disse a secretária-executiva da Cepal - Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe -, Alicia Bárcena. Ela afirmou que a Cepal pode revisar para cima sua projeção para o crescimento em razão da evolução positiva dos preços das matérias-primas e da boa performance no primeiro trimestre. "É possível que essa estimativa de 4,1% possa subir", disse Alicia. "Estamos vendo os números do último trimestre que acabou em março e estamos vendo otimismo, por exemplo no México." Ela informou que em 2009 a região teve contração de 1,9%, devido à forte queda do comércio, golpeado pela crise global. O dinamismo econômico será impulsionado pelo Brasil, que deve crescer 5,5% neste ano. O México pode crescer até 4%, ante a estimativa feita em dezembro de 3,5%. "Podemos elevar a previsão de México a até 4%", disse. Contrabalançando está o impacto econômico negativo dos fortes terremotos no Haiti e no Chile, acrescentou. (Agência Reuters)


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INDICADORES ECONOMICOS


Da redação – Rio e Janeiro / RJ
IBGE mostra que emprego na indústria teve alta de 0,6% em fevereiro
O nível de emprego na indústria aumentou 0,6% em fevereiro, na comparação com janeiro, segunda alta consecutiva após expansão semelhante no mês anterior, informou nesta sexta-feira, dia 9/4, o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Em relação a igual período em 2009, houve alta de 0,7%, primeiro resultado positivo desde novembro de 2008. No acumulado dos últimos 12 meses, registrou-se queda de 4,8%.
O valor da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria cresceu 2,7% em relação a janeiro. Na comparação com fevereiro de 2009, verificou-se aumento de 2,8%. No acumulado em 12 meses, porém, houve queda de 2,5%. Na comparação com igual mês em 2009, o emprego industrial subiu em nove dos 14 locais pesquisados, principalmente no Ceará (8,5%), na região Nordeste (2,9%) e em São Paulo (1,4%).
Entre os setores, houve avanço em 12 dos 18 ramos industriais. As maiores contribuições vieram das produções de papel e gráfica (8,2%), têxtil (4,6%), calçados e couro (3,2%) e alimentos e bebidas (1%). Por outro lado, houve retração entre as produções de madeira (-12,5%) e vestuário (-3,4%).
O número de horas pagas aumentou 1,5% em fevereiro, de acordo com o IBGE. Em relação a fevereiro de 2009, houve alta de 1,6%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, foi constatada retração de 4,8%. Em relação a fevereiro de 2009, o número de horas pagas registrou avanço em 12 das 14 regiões avaliadas, e em 13 dos 18 ramos. Em termos setoriais, as principais contribuições vieram das indústrias de papel e gráfica (8,6%), meio de transporte (4,9%) e alimentos e bebidas (1,8%). (Fonte: Assessoria de Imprensa do IBGE)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas asiáticas

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia sobem e se aproximam de máxima em 22 meses
As principais bolsas asiáticas tiveram uma sexta-feira de alta, aproximando-se de máxima em 22 meses, apoiadas por fortes vendas no varejo norte-americano, divulgadas na véspera. Os ganhos dos mercados podem agora ser contidos ante a expectativa com os resultados na semana que vem de grandes empresas como a Intel, com os investidores pensando na recuperação econômica e receios provenientes da situação grega.
- O índice MSCI que acompanha as bolsas da região da Ásia pacífico exceto Japão tinha alta de 0,71%, aos 437 pontos. Dados melhores que o esperado sobre o varejo nos EUA ajudaram no tom positivo do humor dos mercados na véspera. Na quinta-feira foi divulgado um crescimento anual recorde no varejo norte-americano para o mês de março.
- O índice Nikkei da bolsa de TÓQUIO subiu 0,32%, para 11.204 pontos, impulsionado por guidances do setor varejista de roupas, como o da Fast Retailing.
- Em HONG KONG, o índice Hang Seng ganhou 1,56%, a 22.208 pontos, aproximando-se dos níveis de três meses atrás, com fortes lucros da ZTE Corp e da Tsingtao Brewery, além de expectativa de valorização do iuan.
- Em XANGAI, a alta foi de 0,85%, para 3.145 pontos. TAIWAN se valorizou 0,43%, em 8.092 pontos.
- Na COREIA DO SUL o mercado cedeu 0,54%, para 1.724 pontos, com o won mais forte minando o apetite por empresas voltadas à exportação. A reação à manutenção de juros pelo Banco da Coreia foi limitada.
- Em CINGAPURA o mercado ganhou 0,3%, para 2.971 pontos.
- Na AUSTRÁLIA, a alta foi de 0,21%, para 4,948 pontos.


HOJE – Abertura das Bolsas Européia

- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu em alta nesta sexta-feira, e seu índice geral, o FTSE-100, subiu 49,92 pontos (0,87%), até 5.762,62. O barril de petróleo Brent para entrega em maio abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta sexta-feira, cotado a US$ 85,45, US$ 0,64 a mais que no fechamento de quinta.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em alta nesta sexta-feira, e seu principal índice, o DAX 30, subiu 0,93%, até 6.229 pontos. O euro abriu estável em relação ao dólar no mercado de divisas de Frankfurt nesta sexta-feira, cotado a US$ 1,3355, mesma cotação da tarde de quinta. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na quinta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3296.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em alta nesta sexta-feira, e seu principal indicador, o Ibex-35, subiu 89,70 pontos (0,81%), até 11.165.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em alta nesta sexta-feira, e seu índice seletivo, o FTSE-MIB, subiu 0,80%, até 23.001,91 pontos.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu em alta nesta sexta-feira, e seu principal indicador, o CAC-40, subiu 0,75%, até 4.008,43 pontos.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha em alta de 1,40%, no maior patamar desde junho de 2008
A Bovespa atingiu o seu maior nível de preços desde 2 de junho de 2008, período anterior à fase mais turbulenta da crise mundial, e mais próximo do seu patamar histórico (na marca dos 73 mil pontos). Após um início vacilante, o investidor reencontrou o apetite por risco, focando nas ações da Vale, uma das principais forças na recuperação do mercado brasileiro hoje.
- O Ibovespa, que reflete as oscilações dos preços da ações mais negociadas, subiu 1,40% no fechamento, batendo os 71.784 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 6,78 bilhões.
- O dólar comercial foi cotado por R$ 1,777, em leve queda de 0,05%.
- A taxa de risco-país marca 173 pontos, número 5% abaixo da pontuação anterior. Prevaleceu na maior parte do dia o nervosismo com a situação na zona do euro, ainda que haja a perspectiva de um fluxo renovado de capital para o mercado brasileiro.
Análise 1 - "O mercado amanheceu já preocupado com relação à Grécia, e pouco depois, saiu a notícia de que os pedidos de auxílio-desemprego aumentaram nos EUA, o que deu um tom pessimista para os negócios. Mais tarde, o presidente do banco central europeu [Jean-Claude Trichet] deu mais declarações de apoio [à Grécia]. Acho que isso ajudou a tranquilizar um pouco os mercados", comenta Marco Aurélio Etchegoyen, da mesa de operações da corretora gaúcha Diferencial. A ação preferencial da Vale foi, de longe, o papel mais negociado da praça, com volume financeiro de R$ 929 milhões, quase o dobro do segundo ativo mais movimentado, a ação preferencial da Petrobras (R$ 483 milhões). O papel da Vale valorizou 1,49%, num momento em que os investidores monitoram de perto o nível de aceitação da nova política de preços das mineradoras junto ao seus principais clientes. Operadores justificaram a "corrida" pelas ações da mineradora brasileira citando o comentário de um grande banco estrangeiro, que projetou uma forte geração de caixa para a Vale caso se concretizem os reajustes acertados para o minério de ferro que, em alguns casos, pode dobrar de preço.
Análise 2 - "Nós ainda precisamos saber se esse dinheiro captado lá fora vai efetivamente entrar no país ou se fica lá fora. Por enquanto, o que nós vimos por aqui foi o fluxo normal de recursos. Efetivamente, se esse dinheiro entrar, o dólar deve reagir", comenta Luiz Carlos Baldan, diretor da corretora de câmbio Fourtrade. Para ele, é mais provável que a taxa de câmbio continue a oscilar na banda 'informal' de R$ 1,75 a R$ 1,80 no cenário atual. No front doméstico, o IBGE apontou inflação de 0,52% em março ante 0,78% em fevereiro, pela leitura do IPCA, o índice oficial para o regime de metas. A FGV também detectou uma desaceleração no reajuste dos preços: o IGP-DI teve variação de 0,63% em março ante 1,09% no mês anterior.


São Paulo / SP
Bolsas americanas fecham em alta após dados do varejo
As principais Bolsas dos Estados Unidos subiram nesta quinta-feira, após dados robustos sobre vendas de varejistas norte-americanas gerarem otimismo sobre a recuperação econômica do país.
- O índice Dow Jones subiu 0,27%, a 10.927 pontos.
- O Standard & Poor's 500 avançou 0,34%, a 1.186 pontos.
- E o Nasdaq ganhou 0,23%, a 2.436 pontos.
Análise - Investidores buscaram ações de varejistas após as principais redes do país informarem que tiveram em março um aumento anual recorde nas vendas em lojas abertas há pelo menos um ano. As vendas refletiram um impulso na demanda dos consumidores, de cuja concretização os agentes duvidavam, por conta do crescimento no mercado de trabalho ainda anêmico. O índice S&P para o segmento de varejo subiu 1,3%. Os papéis da loja online Amazon.com saltaram 4,4%, a US$ 140,77, maior nível em quatro meses. "As vendas das varejistas são a coluna da recuperação como um todo", disse Keith Springer, presidente da Capital Financial Advisory Services, em Sacramento, Califórnia. "A premissa é: se o gasto do consumidor e as vendas de varejistas se mantêm em algum lugar perto de onde estavam há dois anos, então essa será uma verdadeira retomada." Os ganhos nos papéis do setor ofuscaram preocupações com a Grécia, num dia em que os custos de financiamento do país atingiram novas máximas, mesmo com o governo tentando assegurar aos mercados que a nação continua solvente. No front macroeconômico, dados mostraram um inesperado aumento nos pedidos de auxílio-desemprego na semana passada, o que inicialmente pesou sobre Wall Street.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em queda em meio a preocupação com a Grécia
O principal índice de ações da Europa caiu ao menor nível em mais de uma semana nesta quinta-feira, em meio a persistentes preocupações com a posição fiscal da Grécia e uma alta surpreendente dos novos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos.
- O índice FTSEurofirst 300 fechou em baixa de 0,93%, aos 1,087 pontos - a maior queda diária em seis semanas, para o menor nível desde 31 de março. O índice havia atingido a máxima em 18 meses na terça-feira, alcançando 68% de valorização desde as mínimas de março de 2009.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,86%, a 5.712 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,81%, para 6.171 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 1,2%, para 3.978 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em queda de 1,43%, a 22.820 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 registrou perda de 1,03%, para 11.076 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 teve desvalorização de 0,88%, para 8.072 pontos.
Análise - "Nós fomos um pouco longe demais no rali dessa semana. Eu não ficaria surpreso de ver os mercados fazendo água por algumas semanas agora", disse Gerhard Schwarz, chefe global de estratégia de ações da UniCredit. "A situação grega ainda está sendo subestimada por muitos investidores, porque a principal questão envolvendo o governo do país ainda não foi solucionada. Eles têm que tomar medidas duras para colocar as contas em ordem e os problemas de financiamento têm que ser resolvidos". As ações de bancos gregos caíram 6%, seguindo a alta dos spreads dos papéis do governo para máximas históricas, sublinhando a pressão por causa dos problemas fiscais da Grécia. O Banco Nacional da Grécia, o EFG Eurobank e o Alpha Bank caíram entre 7,3% e 8,1%, enquanto o Credit Agricole, o Societe Generale, o UBS e o Deutsche Bank recuaram entre 1,8% e 3,3%.


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Braskem capta R$ 2,85 bilhões em aumento de capital
A Braskem captou R$ 2,85 bilhões na operação de aumento de capital, valor correspondente a 63,45% do total aprovado, anunciou a companhia nesta quinta-feira, confirmando baixa adesão de acionistas minoritários prevista esta semana pela companhia. A empresa informou que foram adquiridas 181.582.269 ações ordinárias e 16.696.723 ações preferenciais classe "A", ao preço de 14,40 por ação. A maior parte da adesão ao aumento de capital aconteceu via BRK Investimentos Petroquímicos, empresa que controla a Braskem e injetou R$ 2,612 bilhões na operação. A empresa ainda vai subscrever R$ 887,37 milhões em sobras das ações do aumento de capital, e com isso, ao final terá investido R$ 3,5 bilhões. Incluindo exercícios de preferência de outros acionistas a operação vai levantar R$ 3,742 bilhões, correspondendo a 83,2% do capital aprovado, informa a Braskem em comunicado. A empresa não divulgou exatamente quantas ações foram subscritas por acionistas minoritários. Na segunda-feira, o diretor financeiro, Carlos Fadigas, afirmou que a previsão para o aumento de capital com a adesão dos minoritários era de R$ 4,5 bilhões. As ações da Braskem recuavam 0,61%, cotadas a R$ 13 reais, às 12h20. Enquanto isso, o Ibovespa exibia valorização de 0,37%. (Agência Reuters)


Hong Kong / China
Lenovo fecha a compra da Positivo
A fabricante chinesa de computadores Lenovo comprou a Positivo Informática, líder do mercado de PCs no Brasil. O valor não foi revelado. Citando fontes próximas à Lenovo, a agência afirmou que as negociações chegaram ao final depois que o gerente-geral da Lenovo, Xia Li, veio ao Brasil para acertar detalhes da operação com os controladores da Positivo, no final de 2009. Ainda segundo a agência, o departamento de relações públicas da empresa chinesa confirmou a viagem de seu executivo ao Brasil, mas não comentou sobre a compra da Positivo. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Positivo negou ter recebido Xia Li no final de 2009. A companhia informou que não foi vendida e que não existe qualquer negociação em andamento neste momento. A Lenovo já tinha feito uma oferta à Positivo no final de 2008. Naquela ocasião, a fabricante brasileira também desmentiu os rumores de que havia uma negociação. Acabou publicando um comunicado na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) em que afirmou ter negado a oferta de R$ 18 por ação da Lenovo, totalizando R$ 1,6 bilhão pela companhia. Dias antes dessa confirmação, as ações da Positivo subiram de R$ 8,14 para R$ 23, o que levou a CVM a abrir um processo para investigar o suposto vazamento de informações ao mercado. A investigação ainda está em curso. No pregão de ontem, o lote de mil ações da empresa fechou em R$ 17,80, alta de 0,84%. A Positivo detém 21,5% de participação de mercado e seu valor é da ordem de R$ 2,2 bilhões. Para a chinesa, a compra da brasileira significa saltar para a liderança no país, algo que ela tenta há quatro anos, desde a compra da divisão de PCs da IBM. Apesar da crise mundial, o momento é oportuno. Estudos indicam que o Brasil será o terceiro maior mercado de computadores neste ano, perdendo para EUA e China. (Agência Xinhua)


São Paulo / SP
Merck avalia fechar uma das fábricas que opera no Brasil
A farmacêutica americana Merck Sharp & Dohme (MSD) deverá definir nos próximos meses o fechamento de uma de suas seis fábricas instaladas no Brasil. Em pleno processo de unificação de seus ativos, por conta da fusão com o grupo Schering-Plough realizada no ano passado, a companhia vai analisar quais as unidades das duas empresas que atuam de forma duplicada no País. O fechamento de uma das plantas da companhia no País não significa, contudo, desinteresse do grupo pelo Brasil, afirmou ao Valor José Octávio Costa Filho, diretor médico da companhia no Brasil. "Com a Schering-Plough, o grupo complementa seu portfólio e passa a atuar em praticamente todas as áreas terapêuticas", disse. Ao todo, as duas companhias possuem cerca de 90 plantas espalhadas pelo mundo - uma parte delas deverá ser descontinuada. O processo ainda está em avaliação.
Com a aquisição da Schering-Plough, em um acordo que envolveu US$ 41 bilhões, o grupo agregou cinco novas unidades no País. Antes, atuava no País apenas com a fábrica de Sousas, na região de Campinas/SP, que recebeu recentes investimentos para futuras ampliações para a produção de novos medicamentos no País. Em São Paulo, além da unidade de Sousas, que é voltada para saúde humana, a Merck detém as unidades de Santo Amaro, também voltada para saúde humana, com a produção de anticoncepcionais; de Barueri, que produz insumos para produção de medicamentos, e outras três com foco para saúde animal: em Cotias/SP, Cruzeiro/SP e Fortaleza/CE. A expectativa é de que uma dessas unidades poderá ser descontinuada, apesar de não haver ainda uma definição clara nesse sentido.
Paralelo ao processo de unificação dos ativos com a fusão, a divisão de saúde animal do grupo também passa por um processo de reestruturação. No mês passado, a Merck e a Sanofi-Aventis, por meio da divisão Sanofi Pasteur, anunciaram uma joint venture nesse segmento, com 50% de participação cada. Com o acordo, a Sanofi vai exercer a opção de combinar a Merial com a Intervet/Schering-Plough. Com um faturamento projetado entre US$ 900 milhões e US$ 1 bilhão no País em 2010, o que representa 2,5% da receita global, a Merck pretende colocar a subsidiária brasileira entre as seis maiores do grupo até 2015. "Hoje estamos entre os dez", afirmou Costa Filho. "Com o portfólio completo, vamos colocar novos medicamentos no mercado." A empresa também deverá fazer o "relançamento" no mercado brasileiro de produtos mais maduros, que já perderam patente. Desde março, as áreas de vendas das duas companhias já atuam de forma unificada no Brasil. As duas empresas anunciaram a fusão em março do ano passado, com combinação dos ativos a partir de novembro. As áreas prioritárias da MSD no mercado global passaram a ser cardiometabólica, imunologia, HIV, respiratória, vacinas, oncologia e sistema nervoso central. (Agência Estado)


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AGRONEGÓCIOS


São Paulo/SP e Brasília/DF
Produção recorde de soja derruba preços e reduz rentabilidade
A safra recorde dos principais países produtores de soja fez o preço do grão despencar neste ano e, até agora, jogou um balde de água fria no ritmo de atividade dos municípios brasileiros que têm o grão como a base da economia local. Em Maringá, por exemplo, no noroeste do Paraná, o movimento do comércio, que costuma acelerar nesta época do ano, ainda não deslanchou. "O empresário do agronegócio de grãos não está confiante para investir. O mercado imobiliário está mais seletivo e pouco negócios foram fechados", conta o corretor João Granado, da Granado Imóveis, de Maringá.
Em Sorriso, no Mato Grosso, o quadro se repete. Na Via Norte, concessionária de veículos da GM, as vendas de carros para produtores rurais caíram 40% nos últimos dois meses, conta o operador da revenda Antonio Parola. Normalmente, nesta época do ano, os negócios com veículos zero quilômetro ficam aquecidos por causa da renda obtida com a safra de soja. A rede Lojas Colombo, especializada em móveis e eletrodomésticos e com forte presença no Sul do País, onde predominam os grãos, não registrou crescimento de vendas nas cidades onde se planta mais soja.
"Ainda não sentimos o impacto da renda da soja", afirma o diretor de marketing da rede, Thiago Baisch. Ele ressalta que, neste momento, o excedente do grão provoca problemas de estocagem nos Estados do Sul porque o agricultor está segurando o produto na expectativa de que os preços melhorem.
Recorde - O Brasil terá neste ano uma produção de 67 milhões de toneladas de soja, maior safra da história. Graças ao clima favorável, a produtividade média foi recorde e atingiu 2 mil quilos por hectare, segundo dados da consultoria Safras &Mercado. Esse excedente de produto no Brasil e no mundo somado à boa perspectiva da safra a ser plantada nos Estados Unidos e à recuperação da produção na Argentina, além da redução especulação com o grão pelos fundos de investimento, fizeram o preço da soja despencar.
No Paraná, por exemplo, onde a safra já foi toda colhida, a saca de 60 quilos custava na última quinta-feira R$ 33,79, segundo o Centro de Estudos de Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz (Esalq). É uma cotação quase 30% menor que a registrada em igual período do ano passado. Na expectativa de preços melhores, os produtores estão vendendo só o necessário para pagar as contas. Neste momento, apenas 25% da produção foi comercializada. "Tem muita produção, mas não necessariamente renda no bolso do agricultor de soja", diz o José Cícero Aderaldo, superintendente de comercialização da Cocamar, uma das maiores cooperativas de grãos do Paraná.
Nas projeções da RC Consultores, o quadro não é favorável para a soja e o milho. O preço em reais recebido pelo produtor brasileiro de soja neste ano deve recuar 13% em média em relação à cotação média de 2009. No caso do milho, a perspectiva é de que o preço médio em reais pago ao produtor pela commodity caia neste ano 7% na comparação com a média registrada no ano passado. (Agências Brasil e Estado)


Da redação – Florianópolis / SC
Altas temperaturas derrubam produtividades do arroz na região de Criciúma/SC
Esperançosos em obter novamente uma produtividade recorde nesta safra, a maioria dos produtores de arroz de Nova Veneza e Forquilhinha ficaram decepcionados na hora da colheita. Foram poucas a propriedades que conseguiram rendimentos próximos da safra 2008/2009. A principal razão da queda de produção foi a ocorrência de altas temperaturas na segunda quinzena de janeiro e primeira semana de fevereiro. As lavouras que se encontravam em plena fase de floração foram as mais afetadas, pois o excesso de temperatura causou esterilidade (falhas) em muitos grãos.
“Aparentemente minha lavoura iria produzir tão bem quanto no ano anterior, pois estava com um aspecto muito sadio, mas quando comecei a colher vi que tinha muita falha e tive uma perda de cerca de 20 %” afirmou o produtor Renato Bonetti da comunidade de Rio Cedro Médio. Em Nova Veneza, as perdas foram maiores nas principais comunidades produtoras, onde tradicionalmente as produtividades são mais altas, dentre elas; Rio Cedro Médio, São Bento Baixo e São Bento Alto. Já nas comunidades com potencial produtor menor, como Rio Cedro Alto, Vila Maria, São Francisco, São Bonifácio e Linha Minerva, os resultados foram melhores que no ano anterior. Isso deveu-se basicamente a dois fatores: semeadura mais cedo ou mais tarde fazendo com que a floração plena da lavoura não coincidisse com a época de maior calor e a umidade relativa mais altas próximo dos morros e serra onde estão localizadas estas comunidades.
EPAGRI está realizando levantamento da safra - Como tem feito anualmente a Epagri está realizando um levantamento detalhado da produção da lavoura de arroz nesta safra. Foram entregues cerca de trinta questionários para um universo de quarenta proprietários de colheitadeiras no município de Nova Veneza. Espera-se que até o final deste mês possamos receber os questionários e ter informações precisas sobre esta safra. Se por um lado os rendimentos não têm sido bons, por outro as condições de tempo favoreceram as operações de colheita. Quando começou a chover, praticamente 90 % da lavoura do município já estava colhida. Praticamente nesta semana encerra-se a colheita desta safra. No momento, pelas informações que já recebeu e pelo depoimento de muitos produtores, a Epagri está trabalhando com uma perda média nesta safra em relação a safra passada para Nova Veneza de 10 a 15%, o que significa uma perda de aproximadamente 150.000 sacas de arroz. Mas sabe-se que algumas propriedades tiveram perdas mais significativas, chegando até 30 %. (Assessoria de Imprensa da Seagro - Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás)


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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
Ford vai ampliar investimento para R$ 4,5 bilhões no Brasil entre 2011 e 2015
A Ford anunciou ontem, dia 8/4, investimentos adicionais de R$ 500 milhões no Brasil que vão se somar aos R$ 4 bilhões entre 2011 e 2015 que a empresa norte-americana havia anunciado no final do ano passado para o país. O aporte no plano de investimento da montadora servirá para preparar as operações brasileiras da Ford para a produção do modelo utilitário EcoSport, desenvolvido no país, para mercados internacionais. O veículo também será produzido em outros países, informou a Ford em comunicado. Segundo a Ford, até 2014, o modelo terá vendas globais de até 1,6 milhão de unidades. O anúncio foi feito pelo presidente-executivo da Ford, Alan Mulally, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na quarta-feira, Mulally se reuniu com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e divulgou investimento de US$ 250 milhões no país até 2012 para novos produtos e melhoria de fábricas. A estratégia da Ford na América do Sul se integra ao plano "One Ford", adotada depois que Mulally assumiu o comando da montadora no final de 2006. O plano é focado na concentração das atividades da empresa na marca Ford, com a venda de marcas como Jaguar, Volvo e Land Rover, e plataformas globais de veículos em vários segmentos desde compactos a utilitários esportivos. A visita de Mulally ao Brasil acontece em meio a um recente tour de altos executivos de montadoras globais no país. No início de março, o presidente mundial do grupo Fiat, Sergio Marchionne, inaugurou a maior fábrica de máquinas agrícolas da Case New Holland no mundo em Sorocaba (SP). Na próxima semana, o presidente da Renault-Nissan, Carlos Ghosn, vai lançar novo veículo da montadora francesa em Salvador. (Agência Reuters)


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VAREJO & SERVIÇO


Da redação – São Paulo / SP
Chopperia Germânia cresce 18% em 2009
A Rede Lig-Chopp Germânia fechou o ano de 2009 com um crescimento de 18% em relação ao ano anterior. A empresa conta atualmente com 150 distribuidoras no país, que operam em um regime de concessão, no qual não há cobrança de royalties nem taxa de franquia. Para 2010, a expectativa da empresa é aumentar em 20% o volume vendido e inaugurar 20 pontos de venda.


Da redação – São Paulo / SP
Mr. Mix dobra de tamanho
A Mr.Mix, rede especializada em milk-shakes, investiu na expansão por franquias e aumentou sua rede em mais de 100% no ano passado, chegando a 16 unidades. Atualmente a empresa conta com 22 pontos de venda e vai abrir mais 13, chegando a 35 até dezembro. O faturamento deve duplicar, para R$ 7,5 milhões em 2010. A rede, que começou a operar no interior paulista em 2006 e conta com apenas uma loja na cidade de São Paulo, tem como prioridade pontos em shoppings de grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte/MG.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – Brasília / DF
Exportações recordes
As exportações do agronegócio, no último mês, registraram recorde para os meses de março da série histórica da balança comercial: US$ 6,011 bilhões. Esse valor é 25,5% superior ao do mesmo período de 2009 e foi puxado pelo incremento dos embarques de produtos florestais (62,1%), complexo soja (18,3%), complexo sucroalcooleiro (48%), carnes (24,8%), café (26,2%) e couros e seus produtos (59,6%). O superávit registrado no mês alcançou US$ 4,872 bilhões. “Esse resultado mostra, mais uma vez, a importância do agronegócio brasileiro como gerador de superávit comercial e, sobretudo, a pujança do setor”, frisou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi.
As receitas de exportação de carne bovina in natura continuam retomando crescimento e, no terceiro mês do ano, foram 25,2% superiores, passando de US$ 234 milhões para US$ 293 milhões, com alta de 28,3% no preço médio e redução de 2,4% na quantidade embarcada. As vendas totais das carnes aumentaram 24,8%, passando de US$ 914 milhões em março de 2009, para US$ 1,140 bilhão no mesmo período deste ano.
O complexo soja teve crescimento de 18,3%, totalizando US$ 1,622 bilhão. O valor exportado de soja em grão aumentou 19,7% em relação ao valor registrado em março de 2009, de US$ 973 milhões para US$ 1,165 bilhão. As vendas externas de farelo de soja geraram receita de US$ 403 milhões, 46,3% superior à obtida no mesmo período de 2009. Os embarques de óleo de soja apresentaram queda de 55,6%. O valor das exportações do complexo sucroalcooleiro apresentou crescimento de 48%, passando de US$ 478 milhões para US$ 707 milhões. O total embarcado de açúcar foi de US$ 667 milhões, 63,9% superior a 2009.
Trimestre - O valor do primeiro trimestre também é recorde para esse período. Entre janeiro e março de 2010, as exportações totalizaram US$ 14,490 bilhões, o que significou crescimento 15% em relação ao valor exportado na mesma época, em 2009. Além disso, o resultado dos três primeiros meses deste ano superou em 4% o valor registrado no primeiro trimestre de 2008, ano anterior à crise econômica financeira.
Destinos - Merece destaque o crescimento das vendas para a China (53,5%), Rússia (56,1%), Índia (112,5%), Japão (34,5%), Arábia Saudita (28,5%) e Irã (103,2%). As exportações para todos os blocos econômicos registraram aumento: União Europeia (1,3%), Ásia (28,6%), Oriente Médio (42,1%), Nafta (6,0%); África (6,4%), Europa Oriental (60,3%) e Mercosul (28,8%).


São Paulo / SP
Cosan quer ampliar serviços no comércio externo de açúcar
A Cosan, maior produtora de açúcar e etanol do Brasil, pretende expandir sua atuação no comércio internacional de açúcar por meio de serviços adicionais como contratação de frete e venda direta ao consumidor final. Segundo o vice-presidente da Cosan SA, Colin Butterfield, que assumiu o comando da divisão Cosan Alimentos há pouco mais de um mês, a empresa atualmente vende açúcar na modalidade FOB Santos, deixando para as tradings os serviços de transporte e os contatos com compradores no exterior. "Queremos passar a ser algo mais próximo de uma trading, passar a agregar novas metodologias, novos riscos e novas arbitragens", disse Butterfield durante evento promovido pela companhia em São Paulo, ontem, dia 8/4. Segundo ele, o volume de açúcar negociado pela empresa, em torno de 4 milhões de toneladas, é equivalente ao movimentado por grandes tradings globais. "Hoje vendemos FOB Santos e as tradings levam para os destinos... Estamos pensando em como agregar mais valor à nossa commodity."Butterfield afirmou que a companhia "tomou um susto" com o tamanho da queda do preço do açúcar nos últimos 50 dias, quando o produto foi de aproximadamente 30 centavos de dólar por libra-peso para 16 centavos."Esperávamos que era para estabilizar em um patamar menor, mas a velocidade da queda nos surpreendeu", afirmou, acrescentando que trabalha com cenário de consolidação dos valores em torno dos níveis atuais.
Mercado interno - O executivo afirmou que para o mercado interno a estratégia é deixar de ser uma empresa só de açúcar, adicionando outros gêneros alimentícios ao portfólio, aproveitando a capilaridade de distribuição que a Cosan já possui, servindo cerca de 12 mil estabelecimentos. "Agregar novos produtos faz sentido, pois temos capilaridade, temos a marca e temos a força de venda". Segundo ele, a idéia de levar outros produtos para o varejo pode se dar por meio de parceiros, para aproveitar a malha existente, ou com produção própria utilizando as marcas da empresa, como a União. Para ele, faria todo sentido, por exemplo, um achocolatado da marca União, tradicional nome no varejo de açúcar. (Agência Reuters)


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MERCADO DE TECNOLOGIA


Nova Iorque / EUA
Oracle anuncia planos para o MySQL na próxima terça-feira, dia 13/4
A ansiedade de desenvolvedores por informações sobre a estratégia da Oracle com relação ao MySQL pode acabar na próxima terça-feira, dia 13/4, quando o chefe de arquitetura da empresa, Edward Screven, fará uma apresentação sobre os planos da companhia para o banco de dados de código aberto. Em um anúncio oficial, Screven declarou que mostrará à comunidade de desenvolvedores um "panorama profundo" sobre os avanços do MySQL no curto e no longo prazo e afirmou que a ferramenta é estratégica para a Oracle. Além disso, a Oracle anunciou dois fórums sobre o MySQL. O primeiro em Amsterdã, Holanda, no dia 6/5, e o segundo no dia 3/6, em Redwood Shores, California. Essas são as medidas mais contundentes da Oracle para tentar reforçar seu compromisso com o MySQL após a aprovação da negociação entre a companhia e a Sun Microsystems pela União Europeia. Desde que a Oracle anunciou a compra, os usuários do MySQL ficaram temerosos em relação ao futuro da ferramenta. O medo era de que a Oracle "matasse" o banco de dados de código livre para proteger sua plataforma proprietária. A compra só foi aprovada pela Comissão Europeia depois que a Oracle garantiu à organização que manteria o MySQL disponível no mesmo modelo que o atual, além de investir em pesquisa e desenvolvimento para a ferramenta. (Agência IDG News Service)


Nova Iorque / EUA
Wi-Lan processa Apple, HP e outros por patente sobre Bluetooth
A Wi-Lan, companhia canadense de licenciamento de tecnologia, abriu um processo no qual acusa 19 fabricantes de computadores e celulares de violar uma de suas patentes ao vender aparelhos equipados com tecnologia Bluetooth. Entre os acusados estão algumas das mais conhecidas empresas mundiais de tecnologia, entre as quais Apple, Dell, Hewlett-Packard e Intel. O sistema Bluetooth é uma tecnologia sem fio que usa ondas de rádio para transmitir dados e vozes digitalmente a curta distância, de aparelhos como laptops, celulares e câmeras. O sistema permite funções como telefonemas sem uso das mãos e download de fotos. Em queixa apresentada na quarta-feira a um tribunal federal norte-americano em Marshall, Texas, a Wi-Lan alegou que as 19 empresas estão deliberadamente violando uma patente que ela detém desde 1996, para um "método de compartilhamento e alternância de frequências em uma rede de comunicações de salto de frequências" ao venderem produtos equipados com o sistema Bluetooth. A companhia canadense solicitou uma indenização compensatória não identificada, e mais multa no triplo desse valor por as violações serem "deliberadas". Um porta-voz da Intel se recusou a comentar, afirmando que a fabricante de chips ainda não havia estudado a queixa. Representantes da Apple, Dell e Hewlett-Packard não responderam de imediato a pedidos de comentários. A Wi-Lan já abriu outros processos por violação de patentes contra os mesmos acusados no mesmo tribunal. (Agência Reuters)


Da redação – Porto Alegre / RS
Rede Cigam tem 20 vagas de emprego para trabalhar com TI
Premiada como uma das 100 Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil, a Cigam Software de Gestão dispõe de 20 vagas para a área de Tecnologia da Informação (TI). As oportunidades são para trabalhar na sede da empresa, em Novo Hamburgo. A empresa conta com quatro vagas de Consultor de aplicação (Cód. 101), uma de Gerente de Projetos (Cód. 202), duas de Programador (Cód. 303), três de Analista de suporte (Cód. 404), duas de Aux. Administrativo – Conteudista (Cód. 606), e duas de Estagiário de Relações públicas (Cód. 505). Como benefícios, a Cigam oferece salário compatível com a função, Vale Transporte, Vale Refeição, Plano Poupança Reforma e Plano de Saúde. Interessados devem cadastrar currículo, indicando o código da vaga de seu interesse, do link “Quero trabalhar na Cigam”, no site da empresa (http://www.cigam.com.br).
Pré-requisitos:
Consultor de aplicação - Conhecimentos das práticas de análise de sistemas (análise de negócio); Em qualidade, gestão, comunicação, administração do tempo, atendimento ao cliente e trabalho em equipe; Das técnicas de gerência de projetos; Em Gestão de Negócios (contábil, financeiro, fiscal, PCP e estoque); Ensino superior completo na área de TI;
Gerente de Projetos - Experiência anterior em Gerência de Projetos; Conhecimento das práticas de análise de sistemas (análise de negócio); Domínio das técnicas de gerenciamento de projetos – PMI; Ensino superior completo na área de TI;
Programador - Domínio em lógica, algoritmos e linguagens de programação; Conhecimentos em Gestão de negócio (contábil, financeiro, fiscal, PCP e estoque); De técnicas de análise para interpretação de um ER; Em qualidade, planejamento, atendimento e satisfação ao cliente; Ensino superior completo ou em andamento na área de TI;
Analista de suporte - Desejável experiência anterior com software de gestão; Conhecimentos em Gestão de Negócios (contábil, financeiro, fiscal, PCP e estoque); Em qualidade, gestão, processos, comunicação, administração do tempo, atendimento ao Cliente e trabalho em equipe; Ensino superior completo ou em andamento na área de TI;
Auxiliar Administrativo – Conteudista - Necessário ter conhecimento e prática nos seguintes softwares: Corel Draw, Photoshop, Web Designer; Excel, HTML e Power Point; Possuir formação técnica em informática, ou estar cursando graduação na área de tecnologia; Desejável experiência na área de web designer ou docência; Estar cursando graduação na área de TI;
Estagiário de Relações Públicas - Desejável experiência anterior em Relações Públicas e/ou Marleting; Conhecimentos em qualidade, assessoria de imprensa, gestão empresarial, atendimento e satisfação ao cliente, marketing, publicidade e redação empresarial; Dos aplicativos Windows (Word, Excel, Power Point, Internet, Outlook, Corel Draw, Photoshop, FTP); Estar Cursando Marketing ou Relações públicas.
Serviço:
O que? Vagas para Consultor de Aplicação, Gerente de Projetos, Programador, Analista de suporte, Auxiliar Administrativo e Estagiário de Relações Públicas,
Como? Cadastro pelo link http://www.cigam.com.br/interna.php?idTela=5_5


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MERCADO WEB

São Paulo / SP
Bloquear acesso às redes sociais traz riscos para a empresa
Um recente levantamento da consultoria em recursos humanos Manpower apontou que, no Brasil, mais de metade das empresas restringe o acesso às redes sociais. A principal justificativa para essa postura resistente está no medo das organizações lidarem com algo ainda desconhecido, de acordo com o consultor sênior da TGT Consult, Waldir Arevolo. “As pessoas não entendem o que é, para o que serve e nem como esses ambientes podem ajudar a companhia. Com isso, focam só focadas nas ameaças que eles podem representar”, explica o especialista, ao apontar que essa posição pode ter efeitos negativos para as organizações. Para Arevolo, quando as companhias restringem totalmente o acesso às rede sociais correm riscos que hoje desconhecem. “A ausência ou o ‘silêncio’ pode representar um péssimo sinal. Pois a empresa deixa de ouvir, de se comunicar, de interagir e de evoluir”, alerta o especialista, que acrescenta: "Isso não quer dizer que as empresas devem liberar totalmente o acesso, mas precisam escolher as redes que fazem mais sentido para o seu negócio." Boa parte da mudança de atitude das empresas depende do CIO ou do gestor de TI, que deve funcionar como um facilitador, no sentido de traduzir as funcionalidades das ferramentas em oportunidades de negócio para a empresa. Mas a decisão de acesso a esses ambientes, segundo o consultor, precisa do envolvimento dos demais executivos da organização e, principalmente, da criação de políticas claras sobre o comportamento dos profissionais nos ambientes sociais.
Adoção gradual - Quanto ao melhor caminho para tirar proveito das redes sociais, Arevolo aconselha que as organizações tracem uma estratégia de abertura gradual. “Muitos têm optado por, primeiro, fazer um piloto interno”, conta. Segundo ele, ao testar as ferramentas dentro da companhia é possível detectar e ajustar possíveis problemas de comunicação sem grandes prejuízos para a imagem ou para a segurança da informação. Outro fator fundamental para o sucesso das corporações na Web 2.0 está na motivação dos funcionários para utilizar os ambientes de forma adequada. Uma das saídas é divulgar internamente os resultados obtidos nas redes sociais, como o número de clientes que um determinado funcionário conseguiu conquistar por meio de uma ferramenta colaborativa. Por fim, Arevolo ressalta que, ao contrário dos projetos tradicionais de TI, as políticas das empresas de acesso às redes sociais dependem da colaboração e do envolvimento de toda a organização e não devem ser tratadas apenas como uma iniciativa da área de tecnologia. (Agência CIO Brasil)


Nova Iorque / EUA
Google vence disputa de patente do AdWords
A Google venceu mais uma vez a disputa judicial com a empresa Bid for Position, que a acusava de infringir patentes com o seu sistema de propagandas AdWords. Segundo o site IT Pro, a justiça dos Estados Unidos decidiu que nem a Google nem a AOL estavam desrespeitando qualquer patente da Bid for Position. Em 2008 um juíz já havia decidido em favor da Google e da AOL, mas a empresa requerente entrou com recurso, que novamente foi rejeitado pelo juíz, lembra o site Ars Technica. (Agência EFE)


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LOGÍSTICA & INFRAESTRUTURA


Da redação – Porto Alegre / RS
ALL e Usiminas investem R$ 235 milhões para transportar bobinas de aço entre SP, RS e PR
Reconhecida como a maior operadora logística com base ferroviária da América Latina, a ALL – América Latina Logística desenvolveu em parceria com a Usiminas, líder no segmento siderúrgico, projeto logístico inédito para transportar até 95 mil toneladas de bobinas de aço por mês, em fluxos diferentes que compreendem os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.
Para viabilizar a operação, até o final de 2011 as duas empresas investirão em conjunto R$ 235 milhões em material rodante – 41 novas locomotivas e 1.107 vagões plataforma reformados – infraestrutura de carga e descarga, nos terminais de Porto Alegre/RS, Tatuí/SP e Araucária/PR, e via permanente, com a construção de linha ferroviária entre Pátio Leste e Pátio de Piaçaguera, na unidade da Usiminas em Cubatão.
Dividido em quatro fases, o projeto compreende operações de escoamento da unidade em Cubatão/SP para Porto Alegre/RS e Araucária/PR, em transporte 100% ferroviário para os CDs (Centros de Distribuição) da Usiminas, e operação intermodal de outbound da fábrica em Ipatinga (MG) a Porto Alegre (RS), passando pelo Terminal da ALL em Tatuí. “O projeto piloto iniciou no ano passado com 10 mil ton/mês. A partir do segundo semestre deste ano, pretendemos saltar para 30 mil ton/mês. A operação é um projeto logístico completo, contemplando transporte, armazenagem e entrega ao cliente final da Usiminas. Isso transforma toda a logística, pois o estoque da Usiminas passa a avançar pra um raio de menos 100 km do cliente final, o que traz uma melhoria significativa na logística de escoamento da Usiminas”, afirma Sergio Nahuz, Diretor de Industrializados da ALL.
Investimento Recorde - “Este será o maior investimento em parceria da ALL no segmento de industrializados. São 41 locomotivas e mais de 1 mil vagões, além de todos os recursos aplicados na infraestrutura de carga e descarga”, completa Nahuz. Junto com este projeto, as empresas vão firmar um acordo de fornecimento de vagões novos pela Usimec (Usiminas Mecânica) para expansões da ALL nos próximos anos. A operadora passa a ser um fornecedor de logística estratégico para a Usiminas e a Usimec, um fornecedor estratégico de vagões novos para a ALL. Além do investimento na construção da linha ferroviária na unidade da Usiminas em Cubatão/SP, as duas empresas viabilizarão adaptações nos terminais de Araucária/PR, Porto Alegre/RS e Tatuí/SP. (Fonte: Martha Becker Comunicação)


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RESPONSABILIDADE Social e Ambiental


São Paulo /SP
Multicoisas recicla 2,4 toneladas de pilhas e baterias
A rede de soluções para casa Multicoisas realiza desde 2006 a coleta de pilhas e baterias para reciclagem. Na última remessa, a empresa encaminhou cerca de 2,4 toneladas de materiais para a Suzaquim Indústrias Químicas, especializada em reprocessar e destinar resíduos industriais e tecnológicos para produção de óxidos e sais metálicos, que serão utilizados nas indústrias de colorifício, cerâmicas, refratárias e indústrias químicas. Todas as 86 lojas da rede possuem potes coletores sinalizados para que o cliente saiba onde depositar a pilha usada.


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