Edição 298 | Ano II

Nova Iorque / EUA
Fusões envolvendo empresas brasileiras crescem 75% no 1º trimestre
O volume financeiro de fusões e aquisições envolvendo empresas brasileiras deu um salto de 75% no primeiro trimestre de 2010 em relação ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento da Thomson Reuters. De janeiro a março, foram 145 anúncios, com um montante somado de US$ 23,389 bilhões. Nos primeiros três meses de 2008, as 118 operações tornadas públicas somavam US$ 13,384 bilhões. Considerado apenas o volume financeiro, o setor de energia foi o líder em transações anunciadas, com 43% do total, seguido por matérias-primas (29%) e consumo (19%). Entre as operações no período estão a associação entre Shell e Cosan, a incorporação da Quattor pela Braskem, e a aquisição dos ativos de fertilizantes da Bunge no Brasil pela Vale. Entre os bancos coordenadores, o BTG Pactual ficou na liderança do ranking, seguido por JPMorgan, Deutsche Bank, Credit Suisse e Morgan Stanley. (Agência EFE)


São Paulo / SP
Apesar de entraves, mercado de games deve crescer no Brasil
População jovem e numerosa, estabilidade econômica, ascensão da classe média e uma grande empatia por games estão entre os principais fatores que colocam o Brasil como a bola da vez no mercado internacional, ainda que o progresso aconteça a passos lentos. Para gigantes como Microsoft, Sony e Nintendo, os maiores obstáculos são a pirataria, a alta carga tributária e a falta de informações oficiais. Por outro lado, nunca se jogou tanto on-line no Brasil: a Level-Up, que comercializa Ragnarök e Grand Chase, conta com 1,2 milhão de jogadores por mês, enquanto 700 mil já experimentaram Cabal Online, RPG da Gamemaxx.
Preços altos - Vida ingrata mesmo é a de quem compra videogame e jogos no país: "Reduzir os preços é fundamental para conquistar mais consumidores no Brasil", resume Mark Wentley, executivo da Nintendo para a América Latina. "Trata-se de um dos nossos objetivos para o futuro e de algo de que estamos cuidando de perto", completa. Hoje, para exemplificar, o Wii sai por R$ 1.000, enquanto um jogo novo para o console custa R$ 250; nos EUA, os valores são US$ 199 (cerca de R$ 360) e US$ 49 (cerca de R$ 89), respectivamente.
Tamanha discrepância de preços, dizem as empresas, se deve à alta carga tributária, que chega a aumentar em 257% o preço original. Com isso, o espaço fica aberto para o contrabando: "Fica complicado quando existe um canal que se aproveita do marketing e canibaliza quem está trabalhando de modo oficial, pagando os impostos devidos", queixa-se Milton Beck, diretor da divisão da Microsoft responsável pelo Xbox 360. "É difícil convencer o governo, pela falta de dados concretos e falta de mercado oficial, de que a redução nos tributos poderia aumentar a arrecadação total", diz André Penha, representante da Abragames (Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos). Uma das poucas pesquisas disponíveis, divulgada pela associação em 2008, registra que o faturamento total do setor de jogos girava em torno de R$ 87,5 milhões no país.
Investimento - Mesmo assim, quem vai às lojas encontra os consoles à venda, com jogos e acessórios. Em 2008, a Ubisoft abriu uma filial para produzir jogos no Brasil, enquanto as produtoras Activision, Blizzard, Konami e Take-Two também demonstram interesse em investir, trazendo seus jogos para o país. As empresas, a princípio, terão que jogar com as cartas que estão na mesa, já que, com exceção de um projeto, ainda em tramitação, para incluir os games na Lei de Informática (veja boxe), não há nada em Brasília que aponte para uma redução da carga tributária: "Existem várias instâncias de discussão --Brasília, para os impostos federais, mas principalmente os Estados, para o ICMS. Em suma, qualquer conversa sobre impostos no país envolve o mesmo trabalho 28 vezes pelo menos", diz Penha. (Agência Estado)


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INDICADORES ECONOMICOS

Da redação – São Paulo / SP
Inflação semanal acelera em março puxada por alta dos alimentos
A inflação medida pelo IPC-S - Índice de Preços ao Consumidor Semanal - acelerou em março em relação ao mês anterior, refletindo principalmente maiores custos de alimentos. O indicador teve alta de 0,86% no mês de março, ante elevação de 0,68% em fevereiro, segundo a FGV - Fundação Getúlio Vargas -, nesta segunda-feira. Na terceira prévia de março, o aumento havia sido de 0,87%. Os preços de Alimentação subiram 2,60% em março, contra alta de 1,16% em fevereiro e de 2,43% na terceira prévia do mês passado. Os custos de Vestuário reduziram o ritmo de queda entre um mês e outro, apresentando recuo de 0,19% em março, ante 0,62% em fevereiro. Em março, os preços de Educação, leitura e recreação subiram 0,20%, após variação negativa de 0,02% no mês anterior. Já os de Transportes caíram 0,16% em março, após alta de 1,74% em fevereiro. As principais altas individuais de preços em março foram de tomate, leite longa vida, batata-inglesa, pimentão e açúcar refinado. As maiores quedas foram de álcool combustível, maçã nacional, gasolina, manga e laranja lima.



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MERCADO FINANCEIRO


Brasília / DF
Henrique Meirelles decide continuar no Banco Central
Em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Henrique Meirelles decidiu continuar no Banco Central. Ele ouviu que dificilmente seria vice de Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência. O PMDB fechou com o presidente da Câmara e do partido, Michel Temer, para compor a chapa com a ex-ministra da Casa Civil. Meirelles desistiu de concorrer a uma vaga de senador pelo PMDB de Goiás. Ele chegou a comentar que, se deixasse o BC, não teria chance de exercer plenamente seu mandato no Banco de Compensações Internacionais (BIS), espécie de Banco Central dos bancos centrais do mundo. Meirelles foi o primeiro presidente da autoridade monetária brasileira indicado para o Conselho Diretor e também para presidir o Conselho Consultivo das Américas do órgão. Ele manteve mistério sobre seu futuro político na terça-feira, após encontrar o presidente. A reunião serviria para que comunicasse sua decisão, mas diante de um pedido de Lula para que permanecesse no cargo até o fim do governo, pediu 24 horas para pensar no assunto. Meirelles foi cotado para disputar o governo de Goiás, uma vaga no Senado ou ser o vice na chapa de Dilma Rousseff. (Agência Brasil)


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INDÚSTRIA


Da redação – São Paulo / SP
Indústria apagou perdas da crise
O INA - Indicador de Nível de Atividade -, calculado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), mostra que a indústria praticamente zerou as perdas provocadas pela crise financeira internacional. De acordo com a entidade, o INA atingiu em fevereiro de 2010 o maior nível desde outubro de 2008 e está apenas 2,6% abaixo do registrado em setembro de 2008, mês que marcou o agravamento da turbulência internacional que abalou a produção da indústria. Segundo o levantamento da Fiesp, seis dos dezessete setores pesquisados não só eliminaram as perdas como já operam com nível superior ao observado em setembro de 2008. É o caso da fabricação de Produtos Químicos, cujo nível de atividade cresceu em fevereiro deste ano 10,4% em relação a setembro de 2008; Alimentos e Bebidas (12,5%); Outros Equipamentos de Transporte (11,8%); Celulose, Papel e Produto de Papel (7,3%); Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos (7,3%) e Móveis e Indústrias Diversas (2,6%).
Segundo o diretor do Departamento de Estudos e Pesquisas Econômicas da Fiesp, Paulo Francini, esses dados confirmam uma trajetória vigorosa de recuperação da indústria, tendência que deve prosseguir nos próximos meses. Francini destacou que o setor de Máquinas e Equipamentos está com resultado muito inferior ao observado em setembro de 2008 (-8,6%), bem como está apresentando um ritmo importante de recuperação. Esse setor, termômetro para investimentos na capacidade produtiva da indústria, foi o que mais sofreu no período de crise econômica, mas já está avançando a taxas superiores a outros setores.
Em fevereiro de 2010, o nível de atividade do setor de máquinas e equipamentos avançou 0,5% com ajuste sazonal. Mas na comparação com fevereiro de 2009, a expansão foi de 40,9%. Para se ter uma ideia, somente no primeiro bimestre do ano, na série sem ajuste sazonal, a expansão foi de 36,3% ante igual período de 2009. Ainda assim, no acumulado dos últimos doze meses, o nível de atividade continua registrando queda de 14,1%. "O setor de Máquinas e Equipamentos carrega o ônus de ter sofrido a queda mais forte da indústria, mas agora tem a recuperação a taxas mais fortes", destaca. Outra observação positiva feita pela Fiesp é que há sinais de recuperação das exportações do setor industrial, o que vai contribuir para a reabilitação industrial ao longo do ano. Como exemplo, ele citou a indústria automobilística. A Fiesp prevê que a exportação de produtos manufaturados este ano cresça 21%, em nível nacional, em relação a 2009. No ano passado, por causa da contração do mercado internacional, as exportações caíram quase 27%. "Se a atividade externa da indústria de São Paulo foi um fator negativo em 2009, ela deve ser em 2010 um ponto positivo", afirma Francini.


Londres / Inglaterra
Siderúrgicas querem investigação no mercado de minério de ferro
O setor siderúrgico acredita que a imposição de contratos para a comercialização do minério de ferro terá um impacto negativo sobre a recuperação econômica global, e que as autoridades do mundo todo deveriam examinar esse mercado, disse uma entidade setorial. "Há agora uma urgente necessidade de que as autoridades (de proteção) da competição no mundo inteiro examinem o mercado do minério de ferro, e o comportamento no mercado das três companhias que dominam o negócio", disse Ian Christmas, diretor-geral da Associação Mundial do Aço, referindo-se às mineradoras Vale e às anglo-australianas Rio Tinto e BHP Billiton. A Eurofer e a Acea - entidades europeias que reúnem siderúrgicas e indústrias automobilísticas, respectivamente - haviam pressionado na quarta-feira as agências reguladoras da União Europeia a evitarem a concorrência desleal e a cobrança de preços abusivos no minério de ferro. A Associação Mundial do Aço representa aproximadamente 180 siderúrgicas do mundo, responsáveis por 85% da produção mundial. As três grandes mineradoras praticamente ditam os preços do minério de ferro, um mercado de US$ 80 bilhões anuais, e agora elas querem abandonar o sistema de negociações anuais de preços, em vigor há décadas, pelo trimestral. As siderúrgicas argumentam que o contrato anual dá estabilidade ao mercado. As mineradoras se queixam dos prejuízos que sofrem quando o preço no mercado à vista dispara em relação ao valor pré-fixado, como ocorreu no ano passado. Segundo a Associação Mundial do Aço, o trio controla 68,5% do mercado total do minério de ferro embarcado por via marítima. A BHP e a Vale já fecharam acordos provisórios - e não oficialmente confirmados - com siderúrgicas japonesas para vender o minério, matéria-prima essencial do aço, sob contratos trimestrais. Já as siderúrgicas europeias resistem, alegando que vão manter o sistema anual de preços com os seus próprios clientes. Christmas disse que o sistema de contratos anuais "pode ter imperfeições, mas tem o mérito de sustentar relações de longo prazo entre o setor siderúrgico e os fornecedores de matérias primas, levando a benéficas decisões de investimentos em médio prazo." Segundo ele, a passagem para o mercado à vista "será volátil e não beneficiará nenhuma das partes em médio a longo prazo." (Agência Reuters)


Tóquio / Japão
Panasonic vê impulso extra no lucro por sinergias com a Sanyo
A compra da Sanyo Electric pela japonesa Panasonic deve impulsionar os lucros mais do que o esperado agora que as empresas planejam novas reduções de custos com a fusão da contabilidade e negociações conjuntas com fornecedores de materiais, afirmou o jornal Nikkei. A Panasonic, maior fabricante mundial de televisores de plasma, espera uma melhora no lucro operacional para o ano fiscal que começa em abril de 2012 de 100 bilhões de ienes (1,1 bilhão de dólares), 20 bilhões de ienes a mais do que a estimativa inicial, afirmou. Esse número pode ser maior se a consolidação das unidades de produção para produtos domésticos tiver um bom desempenho, acrescentou. Em dezembro, a Panasonic adquiriu uma fatia majoritária na Sanyo, maior fabricante mundial de baterias recarregáveis. Um porta-voz da Panasonic disse que representantes das duas empresas ainda discutem medidas específicas para criar sinergias, e que é muito cedo para atualizar os efeitos projetados nos lucros. A Panasonic deve anunciar um plano de estratégia incluindo a integração das operações das companhias no início de maio, quando divulga seu balanço. Com a Sanyo oferecendo células solares e baterias de lítio, e a Panasonic fabricando células combustíveis, o novo grupo estará bem posicionado para se aproveitar da demanda por produtos de energia renovável. (Agence France Presse / AFP)


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AGRONEGÓCIOS


Da redação – Brasília / DF
Primeira etapa da campanha contra febre aftosa começa em seis estados
Os produtores rurais dos estados da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Roraima começam a vacinar todo o rebanho contra a febre aftosa nesta quinta-feira (01/04). A expectativa é que sejam imunizados 5,6 milhões de bovinos e búfalos até o fim abril. Em Mato Grosso do Sul, apenas os animais da Zona de Alta Vigilância (ZAV) devem receber a vacina. A 1ª etapa da campanha em Rondônia começa em 15 de abril e segue até 15 de maio.
Situação - Hoje, 15 estados e o Distrito Federal estão livres de febre aftosa com vacinação: Acre, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Centro-Sul do Pará (44 municípios). Já o Amazonas tem dois municípios livres com vacinação (Boca do Acre e Guajará). O Estado de Santa Catarina é o único considerado livre de febre aftosa sem vacinação e Roraima e o norte do Pará estão classificados como de alto risco. O Brasil tem 180 milhões de bovinos e búfalos em zona livre de aftosa, o que representa 89% do rebanho nacional. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)


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SETOR AUTOMOTIVO


Da redação – São Paulo / SP
Fenabrave afirma que vendas crescem 17,93% no 1º trimestre
O saldo da balança comercial em março atingiu o menor patamar para o mês desde 2002. O superávit da balança comercial foi de US$ 668 milhões. Em 2002, esse número correspondia a US$ 603 milhões. Em março, as importações somaram US$ 15,059 bilhões, um aumento de 43,3% em relação a igual período de 2009. Já as exportações, que somaram US$ 15,727 bilhões, tiveram um crescimento menos expressivo, de 27,4%. Considerando apenas automóveis e comerciais leves, as vendas de 337.381 mil unidades apresentaram uma alta de 59,61% ante fevereiro e de 29,27% em relação a março de 2009. Já a comercialização de caminhões e ônibus, com 16.353 unidades em março, mostrou melhora de 70,68% em relação a fevereiro e de 56,91% sobre março do ano passado. A Fenabrave informa ainda que no terceiro mês do ano foram vendidas 163.333 motocicletas, o que representa um crescimento de 35,18% ante o mês anterior e de 9,64% sobre igual mês de 2009. O comércio de implementos rodoviários englobou 4.820 unidades em março, o que indica uma alta de 46,02% sobre fevereiro e de 27,45% ante o mesmo mês do ano passado. Ao levar em conta o desempenho de todos os segmentos analisados pela Fenabrave, o setor automotivo vendeu 526.875 unidades em março, com expansão de 50,78% sobre fevereiro e elevação de 25,87% ante março de 2009.


Seul / Coréia do Sul
Vendas da Hyundai avançam em março e atingem recorde nos EUA
As vendas da Hyundai Motor dispararam em março em decorrência dos lançamentos de novos modelos e maiores embarques de unidades na China e na Índia, informou a montadora sul-coreana nesta quinta-feira. A Hyundai lançou uma versão renovada do sedan Sonata nos Estados Unidos em fevereiro, o que ajudou a levar as vendas a um nível recorde no mês passado. O resultado mensal reduziu as preocupações de que a agressiva estratégia de marketing da Toyota Motor, que ofereceu altos descontos em março após realizar uma série de recalls, poderia afetar o forte ritmo de crescimento apresentado pelas vendas da Hyundai nos últimos meses. A companhia vendeu 317.973 veículos em março, volume 36% maior em relação a um ano antes e 27% superior ao de fevereiro. A nova versão do Sonata e o utilitário esportivo Tucson lideraram o aumento dos embarques, o que levou a quarta maior montadora do mundo a manter a fábrica no Alabama operando em capacidade máxima pela primeira vez desde sua inauguração, em 2005, segundo analistas. A Kia Motors, cuja participação da Hyundai é de 35%, informou ter vendido 173.095 veículos em março, alta de 55% na comparação anual. (Agência Reuters)


Detroit / EUA
Vendas da Ford nos EUA sobem 43% em março
As vendas da montadora de automóveis americana Ford nos EUA cresceram 43% em março em relação ao mesmo período do ano passado, o que mostra uma forte recuperação em todas as suas marcas e categorias. As concessionárias Ford, Lincoln e Mercury entregaram 178.546 novos no mês. No primeiro trimestre do ano, as vendas somaram 428.596, alta de 37% na comparação com o mesmo período de 2008. Foram as maiores altas percentuais nas vendas desde fevereiro de 1984. A montadora ganhou participação no mercado pela 17ª vez nos últimos 18 meses. Em nota, a companhia estima que seu "market share" foi de 16,5% no primeiro trimestre, 2,5 pontos percentuais a mais na comparação com um ano antes. (Agência EFE)


Washington / EUA
Vendas da GM nos EUA sobem 20,6% em março
A GM - General Motors - vendeu 188.546 veículos nos EUA em março, 20,6% a mais que no mesmo período de 2009, segundo os dados divulgados nesta quinta-feira pela montadora. O número é levemente inferior ao calculado pelos analistas da Edmunds.com, que tinham previsto um aumento de 22%. "Nossos resultados de março demonstram o contínuo progresso de nosso plano de crescimento. Ao investir em nossas marcas e continuar nossa disciplinada colocação no mercado americano estamos conseguindo resultados sólidos", afirmou em comunicado Susan Docherty, vice-presidente de Marketing da GM. Por marcas, as vendas do Buick aumentaram 75,8%, as da Cadillac cresceram 41,8%, da Chevrolet subiram 40,6% e da GMC ganharam 44,9%. Alguns dos novos modelos da montadora registraram significantes aumentos de venda no período. As vendas do Buick Lacrosse subiram 236%, do GMC Terrain aumentaram 331% e do Chevrolet Equinox cresceram 194%. (Agência EFE)


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VAREJO & SERVIÇO


Da redação – São Paulo / SP
Maiores especialistas mundiais em franquias participam de evento no Brasil
O australiano Greg Nathan, considerado o maior especialista em relacionamento franqueado/franqueador do mundo, será um dos destaques do 1º Fórum Internacional de Redes de Franquias e Negócios, que será realizado em abril pelo Grupo Bittencourt. Indicado pela revista “The Franchising Times” como um dos mais importantes especialistas sobre franchising e autor dos livros “The Franchise E-Factor” e “Profitable Partnerships”, Nathan abordará técnicas e estratégias que geram resultados para o negócio e promovem uma cultura saudável com os parceiros na rede. No Fórum, franqueadores e empresários com atuação internacional e nacional exibirão cases de sucesso, desafios e as melhores práticas aplicadas à gestão de redes de franquias e negócios. O evento contará ainda com a apresentação de uma pesquisa inédita sobre a gestão de redes de negócios no Brasil e apresentações de palestrantes renomados do sistema de franquias, entre eles Eduardo Tormo, Diretor Geral da Tormo & Asociados, maior consultoria em franquias da Espanha; Marcos Gouvêa de Souza, Diretor Geral da GS&MD; e Claudia Bittencourt, Diretora Geral do Grupo Bittencourt. (Fonte: GS&MD)


Da redação – São Paulo / SP
Rexona investe R$ 12 milhões em linha feminina
A linha de produtos Rexona Women, da Unilever, passa neste ano por uma renovação visual para comunicar feminilidade e proteção intensiva, suas principais características. As embalagens de Rexona Women chegaram aos pontos-de-venda de todo o país com layout mais premium. Para 2010, este é o principal investimento da marca O layout das embalagens ficou alinhado, com todos os elementos na mesma altura, se diferenciando pelas cores características de cada variante. Os roll-ons ficaram mais modernos, com tampas coloridas e rótulos metalizados. Com essas mudanças, a marca vai proporcionar uma unificação na família de produtos, mas, ao mesmo tempo, ressaltar as características de cada um.

Da redação – São Paulo / SP
Setor de material de construção fecha março com alta de 5,1%
De acordo com a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), as vendas do setor cresceram 5,1% em março em relação a fevereiro e 11% na comparação anual. Com isso, fechou o primeiro trimestre do ano com alta de 12,5% sobre o mesmo período do ano passado. A entidade projeta uma expansão de 10% nas vendas sobre os R$ 45,04 bilhões de 2009.

Da redação – São Paulo / SP
CVC inaugura primeira loja em posto de conveniência
A CVC abriu em São Paulo sua primeira loja em postos de combustíveis. O ponto de venda está localizado no bairro da Saúde, próximo ao metrô Praça da Árvore, e oferecerá os serviços de Formaturas e Intercâmbio no piso superior; e no térreo conta com os produtos de uma loja convencional da rede. Com 400 unidades no Brasil, shoppings, hipermercados e ruas, a CVC pretende inaugurar, nos próximos cinco anos, mil lojas pelo território nacional, sendo 200 em postos de combustível.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília / DF
Balança teve em março menor saldo no mês desde 2002
O saldo da balança comercial em março atingiu o menor patamar para o mês desde 2002. O superávit da balança comercial foi de US$ 668 milhões. Em 2002, esse número correspondia a US$ 603 milhões. Em março, as importações somaram US$ 15,059 bilhões, um aumento de 43,3% em relação a igual período de 2009. Já as exportações, que somaram US$ 15,727 bilhões, tiveram um crescimento menos expressivo, de 27,4%. Segundo o secretário de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Welber Barral, as importações no mês passado foram puxadas principalmente pelas matérias-primas e intermediários (cuja expansão foi de 56,4% em relação a fevereiro), o que reflete o forte aquecimento da economia doméstica. "O ritmo das importações está alto, mas não é diferente do que acontece desde o início do ano. O aumento é basicamente por matérias-primas e insumos, que são itens importantes para a indústria brasileira", afirmou Barral. Na avaliação do secretário, há no momento um incentivo na estrutura cambial para as importações. O que preocupa, no entanto, é a competitividade brasileira em relação aos outros mercados. Apesar dessa preocupação, Barral destacou que o Brasil recuperou mercados na América Latina. Além disso, o País está mantendo o crescimento no mercado asiático. Barral acredita que, com o início do escoamento da safra agrícola neste mês, as exportações brasileiras poderão crescer num ritmo superior ao atual, contribuindo para um saldo um pouco mais alto na balança comercial. (Agência Estado)


Da redação – Brasília / DF
Exportação de bovinos vivos para abate ganha regulamento técnico
O regulamento técnico com as regras para exportação de bovinos, búfalos, ovinos e caprinos vivos destinados ao abate foi aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A Instrução Normativa Nº 13, publicada no Diário Oficial da União (DOU), traz os procedimentos básicos para todas as etapas que antecedem o embarque dos animais. As regras incluem a seleção nos estabelecimentos de origem, o transporte até os Estabelecimentos de Pré-embarque (EPE) e para o local de saída do País, além do manejo nas instalações de pré-embarque e no embarque. De acordo com o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Inácio Kroetz, as exportações de bovinos vivos para posterior abate apresentaram considerável aumento nos últimos anos. Em 2008, os embarques de bovinos vivos, por exemplo, somaram U$ 370 milhões e, no ano passado, alcançaram U$ 443,5 milhões. Líbano e Venezuela são os principais destinos. Países do Oriente Médio praticam abate dentro dos preceitos religiosos e têm hábito de comercializar e consumir carne fresca. “Europa é importante mercado para animais jovens engordados para abate sob condições alimentares especiais, principalmente na Itália. Para atender aos requisitos do importador e possibilitar certificação sanitária com segurança e registros auditáveis essa atividade requer regulamentação”, afirma Kroetz. O texto da IN 13 prevê que os bovinos, búfalos, ovinos e caprinos vivos destinados ao abate sejam mantidos nos EPEs sob responsabilidade técnica do médico veterinário contratado pelo proprietário. O estabelecimento deverá ser localizado a uma distância que não implique jornada superior a quatro horas de viagem por via rodoviária e atender às exigências para o alojamento dos animais. Além disso, estão definidas também as condições necessárias para o transporte marítimo. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)


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MERCADO DE TECNOLOGIA

Nova Iorque / EUA
Altos executivos devem se envolver com cibersegurança
Organizações com altos executivos que não estão envolvidos nas decisões de segurança cibernética devem enfrentar um problema grave, alerta um relatório divulgado esta semana. "Muitas empresas observam a cibersegurança apenas como um problema de TI", disse Karen Hughes, diretora de programas de padronização de segurança nacional do American National Standards Institute (ANSI), um dos principais patrocinadores do novo relatório. "Estamos direcionando um alarme a executivos de todo o país. A mensagem é a seguinte: este é um problema muito grave e está lhe custando muito dinheiro." O relatório The Financial Managment of Cyber Risk, recomenda como os executivos de alto nível podem implementar programas de segurança cibernética de gestão de riscos em suas empresas. Parte do objetivo é despertar o envolvimento de executivos como diretores financeiros, nos esforços de cibersegurança, disse Larry Clinton, presidente da Internet Security Alliance (ISA), o outro patrocinador do relatório.
A pesquisa destaca uma revisão das políticas cibernéticas lançada pelo governo do presidente Barack Obama em maio do ano passado dizendo que as empresas dos Estados Unidos perderam 1 trilhão de dólares em propriedade intelectual por conta de ataques cibernéticos, entre 2008 e 2009. Esse número não inclui perdas devido a roubo de informações pessoais e perda de clientes, informa o relatório. O custo total de uma invasão típica de 10.000 registros pessoais digitais de uma organização seria de aproximadamente 2 milhões de dólares, aponta o relatório. "Acreditamos que se pudermos educar as organizações norte-americanas sobre o quanto elas estão realmente perdendo, podemos passar para a próxima etapa, que é resolver o problema", disse Clinton.
O estudo mostra que uma média de 80% a 90% dos problemas de segurança cibernética podem ser evitados com uma combinação de melhores práticas, padrões e tecnologia de segurança, mas algumas organizações precisam entender os problemas financeiros associados às práticas precárias de segurança antes de fazer mudanças, disse Clinton. Atualmente, uma pequena porcentagem de Chief Financial Officers (CFOs) está diretamente envolvida nos planos de segurança cibernética de suas empresas, e em muitas organizações, a maioria dos funcionários não vê a segurança digital como parte de suas funções, afirma Clinton. "Em organizações norte-americanas, todo mundo tem dados", diz. "Geralmente, as pessoas não pensam que são responsáveis pela proteção de seus próprios dados. Eles pensam que é o trabalho dos caras lá no final do corredor."
Os departamentos de TI em várias empresas e organizações são vistos como centros de custo, e não centros de lucro, e estão "famintos por recursos", acrescentou Clinton. Muitos funcionários não entendem, ou são intimidados por ferramentas de segurança cibernética suas empresas, diz o relatório.
As organizações precisam entender que, no mundo conectado de hoje, a falta de segurança pode prejudicar seus clientes, seus parceiros e a segurança nacional, afirmaram Clinton e outros especialistas em segurança cibernética, em uma coletiva de imprensa.
A fornecedora de sistemas de segurança, Symantec disponibilizou 2,7 milhões de assinaturas para combater códigos maliciosos em 2009, volume maior do que o emitido em 25 anos, disse o diretor de segurança da empresa, Justin Somaini. A maioria dos códigos maliciosos enviada sob a forma de cavalos-de-tróia tinha como alvo propriedade intelectual e informações pessoais, disse ele. "Grande parte das áreas de segurança da informação [das empresas] reluta a implementar até as soluções mais básicas de proteção ", disse Somaini. "Na maioria dos cacos, a resistência ocorre dentro da organização." O relatório faz recomendações para que as empresas saibam libar com riscos de segurança digital. Os conselhos para os altos executivos incluem designar uma equipe de riscos cibernéticos, ter um plano de gestão de riscos em todos os departamentos e desenvolver um orçamento completo para o tema. (Agência EFE)


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MERCADO WEB

Londres / Inglaterra
Mesmo com acordo, disputa por autoria do Facebook continua
Dois antigos colegas de faculdade de Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, afirmaram que a disputa pela autoria da ideia que levou à criação da rede social não terminou, apesar de eles terem recebidos 65 milhões de dólares como parte de um acordo no ano passado. Os irmãos Cameron e Tyler Winklevoss acusaram Zuckerberg de ter roubado a ideia do Facebook depois de ter sido contratado pela dupla para programar um site chamado Harvard Connection. Os irmãos e a ConnectU, empresa que sucedeu a Harvard Connection e que fundada com o sócio Divya Narendra, entraram com um processo contra o site de rede social em setembro de 2004. Zuckerberg finalmente encerrou o caso com um acordo em junho de 2008. Detalhes desse acordo permaneceram em sigilo até que foram revelados por uma carta do Quinn Emanuel Urquhart Oliver & Hedges, escritório de advocacia que representou a ConnectU na Justiça. Apesar de o Facebook considerar o assunto encerrado, Cameron Winklevoss disse à BBC: "Eu penso que é mais seguro dizer que o capítulo sobre o assunto não está acabado". "É nosso dever lutar por princípios. Nós queremos esperar e nos certificar de que o que é certo foi feito da forma certa", acrescentou Tyler Winklevoss. Em 25/3, uma empresa especializada em investimentos de risco estimou que o Facebook pode valer cerca de US$ 35 bilhões. (Agência PC Advisor)



Nova Iorque / EUA
Site busca revolucionar modelo de negócios no mundo da moda
NOVA YORK (Reuters) - Uma empresa iniciante de Internet chamada Fashion Stake, que será aberta nas próximas semanas, tem a ambiciosa meta de sacudir a indústria da moda, assim como os sites de trocas de arquivos transformaram a música. O Fashion Stake permitirá que as pessoas financiem diretamente os estilistas depois de visualizar online as coleções: poderão comprar uma participação na coleção em troca de créditos para comprar roupas. Os "patrocinadores" dos estilistas também poderão enviar ideias para os estilistas e votar nas melhores coleções. A empresa, inspirada em redes sociais como Twitter e Facebook, aposta em um crescente modelo de negócios que convoca os empreendedores a entrar em contato direto com consumidores, financiadores e distribuidores de conteúdo ou de produtos. O presidente-executivo do Fashion Stake, Daniel Gulati, é um estudante da Harvard Business School, onde o projeto foi concebido. Segundo ele, indústrias com alta margem de lucro estão abandonando a crença de que os executivos decidem o que o público consome. "Acreditamos que pode ser realmente um divisor de águas", disse ele. "O que estamos fazendo, basicamente, é redirecionar a margem para os fãs e talhando os varejistas." A estilista Althea Harper, de Nova York, disse que o novo modelo poderá ajudar a encontrar financiamento. Além disso, permitirá que os criadores de roupas evitem o canal de vendas via lojistas convencionais. "É difícil que uma rede de lojas de roupas confie em você quando você é um estilista novo", disse ela.



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LOGÍSTICA & INFRAESTRUTURA


Da redação - Porto Alegre / RS
ALL investe R$100 milhões para atender a safra 2010
A ALL – América Latina Logística (Bovespa: ALLL11) deu início aos preparativos para o transporte safra 2010. Os investimentos, avaliados em R$100 milhões, tiveram início no terceiro trimestre e contemplam aumento na capacidade de ativos, melhorias tecnológicas, incrementos em via permanente e adequação das linhas e infra-estrutura. No Rio Grande do Sul, a empresa está reativando o trecho operacional de Santa Rosa. A ALL está investindo R$ 1 milhão para reforços em infraestrutura nos 23 km que ligam Giruá ao município, aumentando a circulação de vagões.
Em 2009, foi concluída a primeira parte de uma linha de 900 km que liga a cidade de Giruá até o Porto de Rio Grande. Durante a safra gaúcha, devem ser embarcados pelo Porto de Rio Grande, cerca de 9 milhões de toneladas de grãos. A expectativa é de que a empresa transporte 4 milhões de toneladas em 2010. As principais commodities são soja, farelo de soja, óleo de soja, arroz e trigo.
Segundo o Diretor de Operações da ALL, Alexandre Zanelatto, para garantir uma produção 12% maior, o plano 2010 traz investimentos expressivos nas pontas, com maior foco na carga e descarga: “Desse modo, conseguiremos aumentar a eficiência da operação como um todo”. Em Santos, a ALL deve remodelar toda a linha principal da margem direita, além de realizar melhorias e aumento de capacidade nos terminais Copersucar, corredor de exportação e Terminal 39. Para possibilitar aumento de volume e ganhos de produtividade, as linhas do Terminal de Alto Araguaia terão seu layout readequado. Será também construído um tombador, aumentando a capacidade de recepção da mercadoria. “Serão ao todo, quatro tombadores e uma moega, permitindo a descarga de até 35 caminhões por hora”, completa Zanelatto.Também está prevista a construção de uma tulha e reforma de outra já existente, aumentando a capacidade de carregamento de 17 para 30 vagões por hora.
Locomotivas Novas – Pela primeira vez em sua história, a ALL comprou locomotivas novas, ao invés de importar máquinas usadas dos Estados Unidos para serem reformadas no Brasil. Produzidas na fábrica da GE, em Contagem (MG), as novas máquinas têm corrente alternada e 4400 HP, contra 3000 HP do modelo C30, além de um aumento de 86% na capacidade de tração, o que viabilizará algumas vantagens operacionais, entre elas, transportar com uma única locomotiva o trem de 8.000 toneladas, que segue de Alto Araguaia a Santos. A empresa também está trabalhando na transformação de 450 vagões HFS para aumento de capacidade de 103 para 118 toneladas brutas. Outro destaque é a aquisição de 8 mil toneladas de trilhos novos , dos quais 7 mil serão aplicados na Bitola Larga e o restante na via de Bitola Métrica.
Mais segurança e economia com assistente de Condução – A ALL desenvolveu o programa Assistente de Condução, incorporado ao computador de bordo das locomotivas, que concentra as informações da máquina e do perfil da carga tracionada. Com esses dados, o sistema realiza simulações e consegue sugerir uma condução mais econômica, com cálculos realizados em tempo real. O sistema permitirá à companhia reduzir o consumo de combustível e aumentar a segurança na movimentação.


Rio de Janeiro / RJ
Azul prevê forte expansão do mercado, mas descarta antecipar novos aviões
Apesar da previsão de aquecimento do mercado de aviação em 2010, a Azul Linhas Aéreas não irá elevar o número de aeronaves que serão incorporadas à frota ao longo deste ano, mantendo a previsão inicial de mais sete aviões. Ao final de 2010, serão 21 aeronaves. O presidente da companhia, Pedro Janot, descartou nesta quinta-feira a possibilidade de acelerar o processo de incorporação de novos aviões. "O mercado está aquecido, mas crescemos muito rápido, e vamos consolidar nossa posição", afirmou, em evento na sede da Firjan - Federação das Indústrias do Rio de Janeiro. Atualmente, a Azul opera em 17 localidades, e em maio, fará voos para Cuiabá/MT. Para 2010, Janot estima que o mercado de aviação tenha uma expansão entre 17% e 20%. Sobre a Azul, disse que a expectativa é que a companhia dobre de tamanho, com a chegada de novos aviões. O executivo declarou ainda que haverá "grandes movimentos" nos próximos seis meses, no mercado de aviação. Explicou que isso se dará na busca pelo público da chamada classe média, que segue em ascensão e consome cada vez mais pacotes turísticos. "Estamos prevendo ações mais fortes para atingir esse público, e temos algumas opções para conquistarmos uma parcela maior dessa faixa da população", observou Janot, que não descartou ampliar as condições de financiamento das passagens aéreas. Recentemente, a Azul conquistou algumas posições no aeroporto de Congonhas, para fazer voos nos fins de semana. Pedro Janot disse considerar a abertura feita pela Anac - Agência Nacional de Aviação Civil - importante, porém tímida. "No nosso caso, são slots nos finais de semana, cujos voos tem foco turístico, e não o filé mignon, que é o mercado executivo", comentou. A partir de maio, a Azul vai fazer voos ligando Congonhas a Porto Seguro/BA. (Agência Estado)


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TELECOM & ENERGIA


Da redação - Brasília / DF
Proposta para elevar transparência cria racha na Anatel
A Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações - entrou em clima de "guerra civil" desde que, no último dia 19/3, a conselheira Emília Ribeiro apresentou um projeto para dar mais transparência às decisões do conselho diretor, que hoje tem cinco integrantes, contando o presidente da agência, Ronaldo Sardenberg. De acordo com a matéria, a maioria dos superintendentes (que gerenciam as áreas técnicas) e dos conselheiros é contra a proposta e está criando barreiras para derrubá-la. Consultados, eles disseram, por meio de sua assessoria de imprensa, que se manifestarão somente quando o tema entrar na pauta de discussão do conselho diretor.



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MERCADO DE LUXO


Nova Iorque/EUA e São Francisco/EUA
eBay ganha recurso na Justiça dos EUA em ação movida por Tiffany
NOVA YORK/SAN FRANCISCO (Reuters) - O site de leilões eBay não infringiu os direitos de marcas registradas pelas vendas por meio de sua plataforma de comércio eletrônico de produtos falsificados da Tiffany, de acordo com decisão de um tribunal de apelações dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, o tribunal ordenou que o eBay revise mais profundamente as reclamações da joalheria sobre propagandas de produtos falsos. A Tiffany e outras marcas de luxo têm argumentado que o comércio de produtos falsos no eBay está prejudicando seus nomes. O site de leilões, que não coloca por si mesmo os itens à venda, afirma que gasta milhões de dólares para rastrear produtos falsos e remover itens das listas de ofertas. O caso era visto com um grande desafio nos Estados Unidos à liberdade de empresas de Internet, do eBay ao Google, que alegam serem apenas serviços usados para venda de produtos por terceiros. O Google obteve uma importante vitória sobre tema parecido na União Europeia no mês passado. A Tiffany disse que avalia recorrer à Suprema Corte dos EUA e que a decisão do recurso "permite ao eBay lucrar com a venda de produtos falsos".



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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação – São Paulo / SP
Programa Entenda Direito esclarece dúvidas sobre Imposto de Renda
Você tem dúvidas sobre o Imposto de Renda? Acha que paga muito imposto? O programa Entenda Direito dessa semana, com exibição inédita no sábado, dia 3/4, preparou uma série de matérias especiais para explicar as regras válidas para 2010. Até o início desta semana, de acordo com informações da Receita Federal, apenas 4,8 milhões de contribuintes haviam prestado contas com o leão. O número representa cerca de 20% das 24 milhões de declarações que a Receita espera receber até o dia 30 de abril. Para ajudar as pessoas que ainda não apresentaram a sua declaração, no estúdio do programa o professor Raimundo Andrade entrevista Adilson Galvão, auditor da Receita Federal. Na sede do órgão, em Salvador, Galvão vai explicar como funciona o atendimento e que tipos de serviços podem ser solicitados presencialmente. Na matéria especial do Entenda Direito, Demian Fagundes, da Superintendência Regional da Receita Federal na Bahia, vai esclarecer dúvidas sobre o preenchimento da declaração, além de oferecer informações úteis sobre o programa utilizado e prazos de entrega. A procuradora Soraia Lopes será a convidada do quadro Pergunte ao Procurador. Nesta edição, ela fala sobre os processos de licitação e as principais regras. O Entenda Direito é apresentado pelo jornalista Marcos Murilo. Para participar, envie sua mensagem para o e-mail entendadireito@limacomunicacao.com.br.

Serviço:
-O Entenda Direito é veiculado na TV Justiça, para Brasília em canal aberto. Em outras localidades do Brasil pode ser assistido através de TV a cabo (TV Cidade ? Canal 6 e Sky/DirecTV ? canal 117). Programa inédito: Sáb - 13h30. Reprises: Dom - 17h/Sex - 5h30.
- Na TV Educativa da Bahia (TVE) o Entenda Direito é transmitido todo sábado, às 8h, com reprise aos domingos, às 2h30, para todo o Estado. Envie sugestões para entendadireito@amab.com.br.

Da redação – Brasília / DF
Evento em Goiás revela os dez finalistas do Brasil Fashion Designers
Foram divulgados na última terça-feira (30/03), os nomes dos dez finalistas do concurso Brasil Fashion Designers. Promovido pelo grupo FCEM, o evento aconteceu na sala Lago dos Tigres, no Centro de Convenções de Goiânia. O Brasil Fashion Designers irá premiar jovens talentos da moda do Estado de Goiás. O vencedor do concurso será conhecido no primeiro dia da feira Tecnotêxtil/Seritex, 04 de maio, no Teatro Rio Vermelho. O prêmio é uma viagem para pesquisa de moda em Paris com todas as despesas pagas. “O grupo FCEM, em parceria com as confecções, possibilitou a ampliação desta edição do evento. Através dele estamos integrando a cadeia produtiva têxtil”, enfatizou o jornalista Ricardo Gomes, coo rdenador do Brasil Fashion Designers.
Representantes de universidades e cursos de moda envolvidos com o projeto marcaram presença. Entre eles, do Senai/GO e da Universidade Federal de Goiás (UFG). “A partir desta proposta os alunos têm noção de todo processo criativo e de produção. Muitas vezes se coloca no papel, mas na hora da execução da peça a pessoa não consegue por todos os elementos. Este será o grande desafio”, explica Denise Bernardes de Almeida, gestora do núcleo de Inovação e Design do Senai de Goiás.
A primeira etapa da seleção ocorreu na segunda-feira (29/03), em São Paulo, quando diversos profissionais da moda avaliaram as peças dos estudantes inscritos. A escolha dos croquis teve como critérios avaliados pelo júri criatividade, originalidade, conceito, adequação ao tema e à estação primavera-verão 2010/11. “Achei lindos os trabalhos. E a premiação proposta é interessante, pois se trata de uma viagem de trabalho, uma experiência única”, lembrou Ildeth Siqueira, a primeira ganhadora Goiás Fashion Designer, nome dado ao evento na edição de 2004.
A participação foi gratuita e foram aceitos somente trabalhos inéditos. Os patrocinadores do Brasil Fashion Designers são o grupo Vicunha e Tavex. "É muito importante para Goiás, pois coloca o jovem aprendendo a criar no tempo correto. Precisamos em Goiás andar juntos com o Sul e com o Sudeste e este evento vai contribuir muito para isso. O nível dos trabalhos é excelente", disse Fernando Moura, representante da Tavex para Goiás.
Um dos principais destaques do Brasil Fashion Designers foi o tema central que foi proposto pelos organizadores: a Chapada dos Veadeiros. Todas as criações e peças apresentadas tiveram como fonte de inspiração referências neste que é um dos principais cartões postais do país. Entre os dez finalistas, cinco se inspiraram no Vale da Lua, um dos ícones da Chapada dos Veadeiros.
Cada finalista apresentou quatro looks diferentes. São eles: Fabrini Cordeiro da Rocha, Marina Vieira Gonçalves, Valdirene de Sousa Ribeiro, Rodrigo Fernandes Batista e Francielen Alves Teixeira - da Universidade Salgado de Oliveira (Universo). Suzilla Neponucema Adorno, Maria Luiza Peixoto Crispin, Maíra Nascimento Veloso - da Universidade Federal de Goiás (UFG). Jaqueline Raes de Moraes - da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e Diogo Gabriel Farias Gomes - do Senai. Outras informações site www.brasilfashion-d.com.br e www.feiratecnotextil.com.br . (Fonte: Leed - Inteligência e Soluções em Comunicação)


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