Edição 291 | Ano II

Rio de Janeiro / RJ

Mercosul espera propostas da UE para acordo comercial

Apesar da expectativa de que seja fechado ainda esse ano um acordo comercial com UE - União Europeia -, o Mercosul ainda não recebeu nenhuma sinalização de que os europeus poderiam flexibilizar barreiras importantes, afirmou nessa terça-feira o Ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim. "Já fizemos da parte do Mercosul um gesto muito importante em direção da União Europeia e, agora, é preciso que eles respondam porque não pode ter gesto só de um lado", disse o chanceler a jornalistas, no Fórum Urbano Mundial, que acontece no Rio de Janeiro. "Se fizermos mais, não vamos mais ter moedas para negociar quando as conversas da OMC recomeçarem. Não pode. Tem que ter contrapartida deles", acrescentou Amorim. O Mercosul cobra mais acesso dos seus produtos ao mercado europeu e acusa a UE de impor barreiras fitossanitárias, sanitárias e alfandegárias para impedir a concorrência de importados mais baratos. "Queremos, evidentemente, mais espaços para nossos produtos agrícolas. Eliminar barreiras, aumentar cotas e dar mais acesso ao etanol brasileiro", revelou o chanceler. Para Amorim, um acordo com a UE pode servir de parâmetro para avanços comerciais com outros países, entre eles os EUA. "Temos que evoluir com a UE para avançar depois com outras nações em um quadro conceitual adequado e era o caso de aproximar as ofertas", afirmou Amorim, que vai se reunir em 31 de março nos EUA, na Conferência sobre Doadores ao Haiti, com Catherine Aston, representante da UE.


Brasília / DF

Royalties reabrem discussão sobre Fundo dos Estados
O presidente do STF - Supremo Tribunal Federal -, Gilmar Mendes, reiterou ontem a tarde, dia 23/3, que a "Emenda Ibsen" - que reviu a distribuição dos royalties do petróleo dentro do projeto de partilha dos royalties do pré-sal - é baseada em uma lei que foi considerada inconstitucional pela Suprema Corte. Mendes disse que, se o Congresso mantiver a emenda, a questão chegará "de uma forma ou de outra" para análise do tribunal. "Chamei atenção para o fato de que a chamada Emenda Ibsen assenta-se sobre um critério, o critério de distribuição do FPE por uma lei complementar dos anos 90 que o Supremo vem de considerar inconstitucional", afirmou. Segundo Mendes, o debate sobre a emenda pode provocar a rediscussão sobre mudanças no FPE - Fundo de Participação dos Estados -, no contexto dos royalties do pré-sal. Isso porque a lei tomada como base para a elaboração da emenda define os critérios de rateio do FPE - que o STF considerou inconstitucional no final de fevereiro. "Isto pode reabrir todo o debate ou até exige talvez uma conjugação de esforços para que nós discutamos o novo FPE no contexto também dos royalties do pré-sal", afirmou Mendes. Em fevereiro, o STF determinou que a forma de redistribuição dos recursos do Fundo seja revista até o final de 2012 por meio de uma nova lei. A regra foi criada em 1989 e dá prioridade na distribuição dos recursos para os Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que ficam com 85% do bolo. Essa forma de distribuição deveria durar apenas dois anos, mas seguia valendo até hoje. A "Emenda Ibsen" - que ganhou essa alcunha em homenagem a seu propositor, o deputado federal Ibsen Pinheiro (PMDB/RS) -, aprovada há duas semanas na Câmara, diz que todos os royalties do petróleo devem seguir como regra de distribuição o FPE, inclusive a dos contratos já existentes. Com isso, os Estados produtores, como Rio de Janeiro e Espírito Santo, deverão ter uma grande perda de arrecadação. (Agência Brasil)



Nova Iorque / EUA

Time Warner lidera ofertas de até US$ 1,5 bi pela MGM, segundo fontes
Time Warner, Lions Gate Entertainment e Access Industries, do bilionário Len Blavatnik, fizeram ofertas entre US$ 1,2 bilhão e US$ 1,5 bilhão pelo estúdio Metro-Goldwyn-Mayer, afirmaram fontes próximas ao assunto à Reuters. A Time Warner fez a maior oferta entre as três, segundo a fonte. A empresa tem sido apontada como a favorita para levar a MGM e seu acervo composto principalmente por clássicos do cinema, como a licença dos filmes de James Bond. As ofertas ficaram bem abaixo do que a MGM esperava. O estúdio, que tem um endividamento de US$ 3,7 bilhões, estimava inicialmente ofertas de US$ 2 bilhões, no mínimo. A MGM informou que "recebeu uma série de ofertas" e que vai analisá-las "nas próximas semanas". (Agência Reuters)

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INDICADORES ECONOMICOS


São Paulo / SP

Inflação pelo IPC-S desacelera para 0,87% na 3ª prévia de março
A inflação medida pelo IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) registrou leve desaceleração na semana terminada em 22 março. O índice calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) ficou em 0,87% no período, ante variação de 0,93% na semana anterior. Entre as sete classes de despesa que compõem o índice, Transportes e Vestuário foram as responsáveis pela redução do IPC-S. Na primeira classe de despesa, a principal contribuição partiu do álcool combustível (0,16% para -3,08%). Na segunda, o destaque foi o item roupas (-0,36% para -0,77%). Os grupos Despesas Diversas (0,20% para 0,16%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,39% para 0,37%) também contribuíram para o recuo da variação do índice no período. Por outro lado, os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,02% para 0,23%) e Alimentação (2,43% para 2,43%) registraram alta na última semana. Contribuíram para estes movimentos os itens: cursos não formais (0,83% para 0,94%) e hortaliças e legumes (10,69% para 11,60%), respectivamente. O grupo Habitação repetiu a taxa de variação da última apuração, de 0,30%.


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas asiáticas

Sydney / Austrália
Bolsas da Ásia ficam perto do zero a zero por cautela com Grécia
As principais Bolsas de Valores da Ásia encerraram esta quarta-feira com valorizações contidas, apesar da alta para o maior nível em 18 meses em Wall Street durante a noite. Os negócios foram afetados por cautela dos investidores diante de perspectiva de um possível aperto monetário na China.
- O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio subiu 0,38%, aos 10.815 pontos. A Canon se valorizou em 1,6% e a Nintendo disparou 8,7% com o seu plano de lançar um novo modelo do console portátil DS compatível com jogos 3D que não precisam de óculos especiais.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul teve ligeira baixa de 0,05%, para 1.681 pontos.
- A Bolsa em Sydney avançou 0,34%, a 4.891 pontos, e Cingapura teve a queda mais acentuada, perdendo 0,66%, a 2.886 pontos.
- O índice Hang Seng da Bolsa de Hong Kong subiu 0,1%, para 21.008 pontos, com o volume fraco.
- Em Xangai, o mercado ganhou 0,12%, a 3.056 pontos. Taiwan avançou 0,14%, a 7.882 pontos.
Análise - "Há muita preocupação sobre as relações comerciais entre China e Estados Unidos e a valorização do iuan e potencial aumento na taxa básica de juros na China", disse Marco Mak, chefe de pesquisa na Tai Fook Securities, em Hong Kong. A confiança dos investidores também foi afetada por avaliação de que a posição da Alemanha deve tornar improvável um acordo de ajuda para a Grécia no encontro de dois dias que se iniciará amanhã entre líderes europeus.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP

Bovespa fecha em alta de 0,50%
O mercado brasileiro de ações iniciou os negócios de maneira instável, somente estabelecendo uma tendência após o início dos negócios nas Bolsas americanas, onde foi o dia foi positivo. O destaque na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) foram as ações da Vale, que concentraram o volume de negócios e contribuíram para a alta de hoje.
- O Ibovespa subiu 0,50% no fechamento, atingindo os 69.386 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,89 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,779, em queda de 1,16%.
- A taxa de risco-país marcou 191 pontos, número 0,50% acima da pontuação anterior.
Análise 1 - Quase um quinto dos negócios de hoje foram feitos com a ação preferencial da Vale, que sozinha movimentou R$ 1,07 bilhão e teve valorização de 2,64%. Segundo notícia da imprensa especializada, a empresa adotou uma política comercial e uma nova tabela de preços, onde prevê reajustes acima de 110% para um tipo de minério de ferro, bem acima das expectativas do mercado. Em nota oficial, a diretoria da Vale não menciona valores e se limita a dizer que a nova política comercial "reflete a realidade de mercado e as necessidades específicas de cada cliente". "Esses preços não devem ser os finais da companhia, já que descontos devem ser dados, contratos diferenciados poderão ser assinados e o preço médio da companhia [deve] ficar um pouco abaixo desse aumento de 100% que a companhia está implementando", comenta a equipe de analistas da Link Investimentos, em relatório sobre a nova política comercial da mineradora, acrescentando que "a estratégia de preços deve trazer ótimos resultados no curto prazo, já que os preços alcançados devem ser os mais altos na história da Vale". Os analistas não descartam que a empresa brasileira enfrente questionamentos por uma parcela de seus clientes, notadamente, as siderúrgicas europeias.
Análise 2 - Profissionais de mercado notaram a expectativa de uma entrada de recursos expressiva nos próximos dias, por conta de captações externas feitas por grandes empresas brasileiras, influenciaram na formação dos preços. Também apontaram a ação de tesourarias de bancos, aumentando suas "apostas" na baixa das cotações. "Eu vejo que os bancos estão tentando trazer de novo o dólar para algo entre R$ 1,75 e R$ 1,76. Eles estão aumentando as posições vendidas, ou seja, apostando na desvalorização da moeda", comenta Mauro Araújo, da mesa de operações da Vision Corretora.
Análise 3 - Entre as principais notícias do dia, o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - apontou inflação de 0,55% para o mês de março, ante a variação de 0,94% em fevereiro, pela leitura do IPCA-15. No ano, o IPCA-E - Índice de Preços ao Consumidor Especial -que representa a média do IPCA-15 ao longo do ano - acumula variação de 2,02%. O Banco Central revelou que o estoque de empréstimo concedido no país bateu a marca de R$ 1,44 trilhão em fevereiro, em meio ao nível histórico dos juros aos consumidores (os menores desde 1994). O BC estima um aumento de 23% no crédito concedidos pelos bancos neste ano.



Nova Iorque / EUA

Bolsas americanas terminam em nível mais alto em um ano e meio
A Bolsa de Nova York fechou nesta terça-feira em seus níveis mais altos em um ano e meio, estimulados por um indicador imobiliário nos Estados Unidos menor do que o previsto: o Dow Jones ganhou 0,95% e o Nasdaq, 0,83%.
- Dow Jones Industrial Average subiu 102,94 pontos a 10.888,83 unidades e o Nasdaq, de alto componente tecnológico, subiu 19,84 pontos a 2.415,24.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 aumentou, por sua vez, 0,72% (8,36 pontos), a 1.174,17 pontos.
- O Dow Jones e o S&P terminam em seu teto desde o dia 26 de setembro de 2008.
- E a Bolsa Nasdaq desde 18 de agosto de 2009.
Análise 1 - "É a mesma alta que vemos há várias semanas", afirmou Mace Blicksilver, da Marblehead Asset Management. "O que acontece principalmente é que há poucas vendas, o volume de operações é baixo e, consequentemente, para comprar uma ação é preciso pagar mais". O impulso veio da divulgação de um indicador econômico sobre o mercado imobiliário americano, setor que originou a crise financeira de 2008 e que continua em baixa após três anos. As vendas de casas usadas baixaram 0,6% em fevereiro em relação ao mês anterior, um pouco menos que o previsto pelos analistas, segundo os números publicados nesta terça-feira pela NAR - Associação Nacional de Agentes Imobiliários Americanos.
Análise 2 - "As notícias do dia não são de natureza a modificar os índices: as revendas de casas estão em baixa pelo terceiro mês consecutivo, mas são melhores que o previsto. Com um dia assim, é uma boa notícia que não estejamos em baixa", disse Art Hogan, da Jefferies. "Tivemos uma boa alta nas últimas semanas e o mercado se mantém", acrescentou. "O mercado não abandona seus lucros, é um bom sinal". O mercado de obrigações caiu. O rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos ganhou 3,680% contra 3,663% na noite de segunda-feira e o dos títulos a 30 anos, 4,598% contra 4,569%. O rendimento das obrigações evolui em sentido contrário ao de seus preços.


Londres / Inglaterra

Bolsas da Europa alcançam maior nível em 17 meses
As principais Bolsas europeias encerraram esta terça-feira perto do maior patamar em 17 meses, impulsionadas por estimativa de desempenho da Cairn Energy acima da previsão do mercado e por lucro maior que o esperado da seguradora Legal & General.
- Bolsa de Londres fechou em alta de 0,52% no índice FTSE 100, aos 5.673 pontos.
- Bolsa de Frankfurt subiu 0,5% no índice DAX, para 6.017 pontos.
- Bolsa de Paris avançou 0,63% no índice CAC-40, para 3.952 pontos.

- Bolsa de Milão encerrou em alta de 0,63% no índice Ftse/Mib, aos 22.765 pontos.

- Bolsa de Madri registrou valorização de 1,25% no índice Ibex-35, aos 10.996 pontos.
- Bolsa de Lisboa teve alta de 0,98% no índice PSI20, a 8.080 pontos.
- O índice FTSEurofirst 300, que acompanha as principais ações no continente, subiu 0,7%, a 1.072 pontos. Pouco antes, o indicador registrou 1.073,56 pontos, maior nível desde o início de outubro de 2008.
Análise - O indicador, que acumulou alta de 26% em 2009, registra valorização de 2,7% até agora neste ano. "Os mercados não querem realmente desistir e estão tomando coragem. Os lucros das empresas ainda estão vindo", disse Mike Lenhoff, estrategista no Brewin Dolphin. A petrolífera britânica Cairn Energy disparou 8% depois que a empresa apresentou seu resultado anual com comentários positivos sobre suas operações na Índia e Groenlândia. O setor financeiro também avançou, com a seguradora britânica Legal & General fechando em alta de 5% depois de superar as estimativas do mercado com um aumento de 87% no lucro e de destacar confiança com uma alta de 30% nos dividendos. Na outra ponta, a Volkswagen recuou 6,1% depois de ter afirmado que emitirá 65 milhões de novas ações preferenciais, ou aproximadamente metade de seu capital autorizado, em uma oferta de ações de aproximadamente 4,5 bilhões de euros (US$ 6,07 bilhões).




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AGRONEGÓCIOS


São Paulo / SP

Fusões e aquisições deixam setor da cana mais sólido
Os acordos para fusões e aquisições entre usinas de cana ocorridos nos últimos meses, especialmente aqueles que envolveram empresas estrangeiras, deixaram o setor sucroalcooleiro do Brasil mais forte para enfrentar momentos de dificuldades como os registrados em 2009, avaliou o presidente da Unica - União da Indústria de Cana-de-Açúcar -, Marcos Jank. "A gente percebe que isso está gerando um setor mais sólido, com mais estrutura de capital e com maior capacidade de fazer frente às demandas", declarou ele nesta terça-feira, durante seminário em São Paulo. O presidente da Unica referiu-se em particular à entrada da Shell no segmento de açúcar e etanol, com a joint venture formada com a Cosan. "A Shell seguiu a BP e a Petrobras, que já tinham participação no setor. Mas ela entrou com muito mais força, e inaugura a atuação de petroleiras na indústria de baixo carbono", declarou. De acordo com dados apresentados pela Unica no evento, na nova safra (2010/11) 22% das companhias terão capital estrangeiro, contra 7% em 2007/08. Ao mesmo tempo, a produção está mais concentrada. Enquanto em 2004/05 cinco empresas respondiam por 12% do volume produzido, em 2009/10 a participação dessas grandes aumentou para 27%. Jank citou exemplos de negociações como a Santelisa Vale, comprada pela Louis Dreyfus Commodities, a negociação da Moema, adquirida pela Bunge, além da aquisição da Brenco pela ETH. Além desses, ele lembrou da compra de uma participação majoritária na Equipav pela indiana Shree Renuka, e também do avanço do Bertin no setor de biocombustíveis, com a negociação com a Infinity.
Longo prazo - Para o presidente da Unica, o setor ainda tem grandes perspectivas de crescimento no futuro, seja pela maior demanda por açúcar vinda de países emergentes, seja pela maior utilização de biocombustíveis no mundo desenvolvido e no Brasil. "Pelo etanol, o grande aumento que se espera é pela frota flex (no Brasil), que ainda é de 40% do mercado, embora 90% dos carros novos já sejam flex", declarou ele, destacando que as exportações do biocombustível são promissoras no futuro. (Agência Reuters)


Da redação – Porto Alegre / RS

Produção integrada de uva para processamento ganha reforço
A Embrapa Uva e Vinho contratou recentemente o pesquisador Samar Velho da Silveira, para atuar na área de fitotecnia,em sua Sede, em Bento Gonçalves/RS. Como sua primeira atividade, integrando seu estágio probatório na instituição de pesquisa, o pesquisador irá elaborar projeto de normatização, contendo as linhas de atuação da Produção Integrada de uvas para elaboração de vinhos e sucos. O trabalho será desenvolvido em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Embrapa Semiárido. Silveira comenta que já existe a Produção Integrada para uvas de mesa e está em andamento projeto com uvas para vinhos, mas que as uvas para processamento exigem outras orientações . “É importante normatizar, por exemplo, os prazos de carência de utilização de produtos químicos ou eles poderão influenciar diretamente na vinificação, pois muitos deles afetam o desempenho das leveduras responsáveis pela fermentação”, elucida o pesquisador. Além da Produção Integrada, Samar Velho da Silveira também irá atuar na parte de manejo do parreiral do projeto de Produção Orgânica de uvas, projeto coordenado pelo pesquisador George Wellington de Mello. Outra frente de atuação será o estudo com fungos micorrizicos, microrganismos simbiontes e, portanto, benéficos às plantas por permitirem maior absorção de nutrientes e água, além de aumentar a maior percentagem de sobrevivência e o desenvolvimento das plantas cultivadas em solos infestados por patógenos de solo. Desta forma, a utilização deste simbionte poderá ser uma alternativa no controle de doenças como o pé-preto. Sobre suas expectativas de atuar na empresa, Silveira destaca o grande orgulho de integrar a instituição “número um” de pesquisa no Brasil, que conta com grande respeito no exterior, possui uma boa infraestrutura e perspectivas para obtenção de recursos financeiros. “Enfim, temos todos os elementos necessários para ampliar ainda mais o desenvolvimento da vitivinicultura em nível nacional”, complementa. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Embrapa Uva e Vinho)


Da redação – São Paulo / SP

Frango caipira no Pará decola
Moradores da comunidade Porto Grande, localizada no município de Cametá, na Região de Integração Tocantins, participaram do curso de treinamento sobre SAFs - Sistemas Agroflorestais. A capacitação reuniu 200 produtores ligados à Coopfranc - Cooperativa de Frango Caipira de Cametá -, beneficiária do primeiro PIP - Projeto de Investimento Produtivo -, resultante do Acordo de Empréstimo entre governo do Estado e Bird - Banco Interamericano de Desenvolvimento. Os treinamentos, de 40 horas, começaram em 11/3 e prosseguem até abril, para contemplar os 200 cooperados que compõem o PIP de Galinha Caipira. Cada um deles vai receber mudas de açaí, andiroba e outras espécies florestais da região, para enriquecimento florestal ou replantio em áreas degradadas pelo cultivo de mandioca. Os treinamentos estão sendo ministrados pela empresa prestadora que elaborou o projeto de Galinha Caipira, em conjunto com o Senar - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Os Sistemas Agriflorestais (SAFs), desenvolvidos paralelamente com os PIPs, contribuirão com o Programa Um Bilhão de Árvores para a Amazônia. De acordo com o agente de Desenvolvimento Local do Pará Rural, Claudecir Gaspar, o treinamento para os SAFs mostra a preocupação que os projetos têm não só com o retorno financeiro, mas também com a questão ambiental. Ele esteve na comunidade Porto Grande no período de 17/3 a 21/3, acompanhando as duas turmas que receberam os treinamentos. Os PIPs resultam de ações planejadas por técnicos do programa Pará Rural, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Projetos Estratégicos (Sepe), beneficiando comunidades rurais das 12 regiões de integração do Pará. (Fonte: Agência Pará de Notícias)


Da redação – São Paulo / SP

Grupo JBS, processador de bovinos e suínos, pode implementar parte da integração do bovino em pé no Estado nordestino
Foi discutida a possibilidade da maior grupo processador de carne bovina do mundo, o JBS Swift & Company, operar no Maranhão. A governadora Roseana Sarney esteve reunida com o dono do grupo, o empresário José Batista Júnior, que veio acompanhado do pecuarista Nelson Frota, e mais seis empresários de Goiás. A reunião contou também com a participação do secretário chefe da casa Civil, João Abreu. "A nossa idéia é implementar a parte da integração do bovino em pé, que são os confinamentos no Estado,que hoje não tem no Maranhão e que é importante para atender o mercado com melhor qualidade de carne e segurança alimentar", disse Batista Júnior. A JBS é a maior multinacional brasileira na área de alimentos, dedicando-se a produzir carne bovina in natura e resfriada, carne bovina industrializada, carne suína in natura e resfriada, além de subprodutos bovinos e suínos. A JBS está inserida em 100% dos mercados consumidores do mundo graças à sua estrutura produtiva, com plantas instaladas nos quatros principais países produtores de carne bovina - Brasil, Argentina, EUA e Austrália - bem como pela liderança nas exportações, que atendem a 110 países. (Fonte: ABN)



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VAREJO & SERVIÇO

São Paulo / SP

Faturamento do McDonald's Brasil cresce 4,8% em 2009
O McDonald's Brasil obteve faturamento de R$ 3,45 bilhões em 2009, 4,8% a mais do que no ano anterior, informou ontem, dia 23/3. Segundo a empresa em nota, "a expansão das operações foi um dos fatores que contribuiu para o incremento". No ano passado, a rede inaugurou 102 pontos de venda no Brasil. Em um ritmo de duas novas unidades por semana, ao todo foram abertos 22 restaurantes, 11 pontos McCafé e 69 quiosques. A companhia encerrou 2009 com um total de 1.264 pontos de venda no país, sendo 577 restaurantes, 60 pontos McCafé e 627 quiosques. A expectativa é abrir ainda neste ano o restaurante de número 600, além da adaptar outras 16 unidades a um novo layout. A rede informa ainda que chegou a novas cidades no ano passado, entre elas Caruaru/PE e Vitória da Conquista/BA. Porto Velho/RO. Atuando em 143 cidades, a empresa atendeu 1,6 milhão de clientes por dia no país. Também foram abertas 1.500 vagas de emprego no país. Com isso, a rede fechou o ano com 48 mil funcionários entre restaurantes próprios e franqueados. O McDonald's Brasil investiu R$ 40 milhões em treinamento e desenvolvimento dos funcionários. Entre os empregados, 89% são jovens em sua primeira experiência de trabalho. (Agência Estado)


Da redação – São Paulo / SP

Skill converte 14 unidades em São Paulo
A Skill, uma das maiores redes de ensino de idiomas do país, pertencente ao Grupo Multi, está ampliando sua presença em São Paulo com a incorporação de 14 escolas, metade delas na Zona Leste da capital, pertencentes ao grupo Bodra, e que adotavam até fevereiro a bandeira CNA. De acordo com Bruno Prada, diretor Comercial do grupo de escolas, a opção pela mudança para a rede Skill foi motivada pela análise do mercado e do potencial da marcas no setor de ensino de idiomas. “Como a Skill oferece cursos em oito idiomas, teremos um portfólio maior para oferecer e atrair diferentes perfis de público para nossas unidades”, explica. Com a nova bandeira, o grupo Bodra pretende abrir mais seis escolas e ampliar seu faturamento em 25% nos próximos dois anos. Na cidade de São Paulo, a Skill conta com outras 45 unidades. A meta para o ano é abrir 90 novas escolas e, em 2011, mais 100, para fechar o próximo ano perto de 500 franquias.


Da redação – São Paulo / SP

General Shopping aumenta Ebitda em 15,3% no ano
A General Shopping, uma das principais empresas de shopping centers do Brasil, fechou o ano com uma receita bruta anual de R$ 111,8 milhões, com crescimento de 18,9% na comparação com 2008. Com margem de 82,4% e crescimento de 13,1% em relação a 2008, a receita líquida operacional (NOI) consolidada alcançou R$ 82,9 milhões, sendo R$ 25,2 milhões no quarto trimestre. O lucro bruto da General Shopping Brasil em 2009 foi de R$ 73,1 milhões, com margem de 72,7% e crescimento de 19,2% em comparação a 2008. O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado em 2009 atingiu R$ 73,8 milhões, com margem de 73,4% e crescimento de 15,3% em relação a 2008. A empresa fechou o ano com 13 empreendimentos em operação, focados no público das classes B e C.



Da redação – São Paulo / SP

Subway chega a 400 restaurantes no Brasil
A rede de fast food Subway inaugurou sua loja de número 400 no mercado brasileiro. Presente no país há oito anos, a empresa é a terceira de seu setor em número de lojas. Até o fim do ano, a rede pretende abrir mais 100 pontos de venda, chegando a 500 restaurantes no mercado brasileiro. A empresa acelerou sua expansão em 2006, quando abriu 50 lojas. Em 2007 foram 45, em 2008 foram 95 e no ano passado, 150 unidades. Para facilitar a expansão, o Brasil foi divido em territórios e conta com Agentes de Desenvolvimento, responsáveis pelas aberturas de lojas com acompanhamento do processo e prospecção de novos franqueados no país.


Tóquio / Japão

7-Eleven desenvolve produtos de marca própria para público hispânico
A rede americana de lojas de conveniência 7-Eleven, controlada pelos japoneses da Seven & I, desenvolveu produtos de marca própria nos Estados Unidos e no México para aumentar seu apelo junto aos consumidores hispânicos. Os produtos serão comercializados nas 1.200 lojas da rede no México e em localidades americanas com grande concentração de hispânicos. (Agência EFE)



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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília / DF

Saldo da balança comercial cai 66% no ano
A queda no saldo comercial reflete a recuperação mais forte das importações ante as exportações, uma vez que a corrente de comércio (soma das exportações e importações) neste ano é maior que a de 2009. Segundo os dados divulgados pelo MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior -, até a terceira semana de março, a corrente de comércio totalizou US$ 66,679 bilhões, valor 27,1% superior aos US$ 52,443 bilhões verificados em igual período do ano passado. As exportações somam, no ano, US$ 33,720 bilhões, com média diária de US$ 636,2 milhões, o que significa um aumento de 25,6% ante o desempenho médio verificado no mesmo período do ano passado (US$ 506,6 milhões). Já as importações totalizam US$ 32,959 bilhões, com média diária de US$ 621,9 milhões, um incremento de 33,9% em relação à média registrada em igual período de 2009 (US$ 464,5 milhões). Na terceira semana de março, a balança comercial registrou um déficit de US$ 48 milhões, resultado de exportações de US$ 3,416 bilhões menos importações de US$ 3,464 bilhões. No mês, o saldo acumulado é positivo em US$ 534 milhões, com exportações de US$ 10,218 bilhões e importações de US$ 9,684 bilhões.A queda no saldo comercial reflete a recuperação mais forte das importações ante as exportações, uma vez que a corrente de comércio (soma das exportações e importações) neste ano é maior que a de 2009. Segundo os dados divulgados pelo MDIC, até a terceira semana de março, a corrente de comércio totalizou US$ 66,679 bilhões, valor 27,1% superior aos US$ 52,443 bilhões verificados em igual período do ano passado. As exportações somam, no ano, US$ 33,720 bilhões, com média diária de US$ 636,2 milhões, o que significa um aumento de 25,6% ante o desempenho médio verificado no mesmo período do ano passado (US$ 506,6 milhões). Já as importações totalizam US$ 32,959 bilhões, com média diária de US$ 621,9 milhões, um incremento de 33,9% em relação à média registrada em igual período de 2009 (US$ 464,5 milhões). Na terceira semana de março, a balança comercial registrou um déficit de US$ 48 milhões, resultado de exportações de US$ 3,416 bilhões menos importações de US$ 3,464 bilhões. No mês, o saldo acumulado é positivo em US$ 534 milhões, com exportações de US$ 10,218 bilhões e importações de US$ 9,684 bilhões. (Agência Brasil)



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MERCADO DE TECNOLOGIA


Boston / EUA

Lucro e receita da Adobe Systems superam estimativas
A empresa de software de design Adobe Systems divulgou ontem, dia 23/3, lucro e receita em seu primeiro trimestre fiscal acima das previsões de Wall Street e projetou forte receita no segundo trimestre com o lançamento de novos produtos. A Adobe - que tem em seu portfólio softwares como Photoshop, Flash e Illustrator - teve lucro por ação, excluindo itens, para o trimestre encerrado em 5 de março de US$ 0,40, superando a média das estimativas de analistas de US$ 0,37, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S. A receita trimestral cresceu nove por cento, para US$ 858,7 milhões, também acima da previsão média de US$ 827,4 milhões. A companhia disse que espera que os lançamentos de novos produtos ampliem suas vendas e lucros. A Adobe prevê lucro por ação no atual trimestre de US$ 0,39 a US$ 0,44 por ação, excluindo itens, contra previsão média de analistas de US$ 0,41. A receita no segundo trimestre deve ficar entre US$ 875 milhões e US$ 925 milhões, comparada à expectativa média de US$ 860,5 milhões. (Agência Reuters)



Nova Iorque / EUA

Sandisk lança cartão microSDHC de 32 GB
A Sandisk anunciou o lançamento de um cartão microSDHC de 32 GB, a maior capacidade atualmente disponível neste formato, bastante usado em MP3 Players e Smartphones. Os cartões usam chips de memória flash produzidos em um processo de 32 nm batizado de X3, desenvolvido pela própria Sandisk, que permite alta densidade de dados ocupando pouco espaço físico. Segundo a empresa, 32 GB são suficientes para mais de 8 mil músicas, o bastante para 35 viagens de ida-e-volta (com 10 horas cada) entre Nova Iorque e San Francisco sem repetir uma faixa sequer. Os cartões estarão disponíveis em vários modelos, com diferentes combinações de cartão e adaptadores, e preço sugerido de US$ 199 (nos EUA ). Mas há um detalhe: embora inúmeros aparelhos aceitem cartões microSDHC, vários deles tem um limite na capacidade reconhecida, geralmente 8 GB. Ou seja, o novo cartão não vai funcionar. Antes de comprar, consulte o manual de seu gadget. (Agência EFE)



Calgary / Canadá

Primeiro sistema submerso StageFRAC de fratura multifase do mundo opera para a BP no Mar do Norte
Packers Plus e Schlumberger completaram com sucesso a primeira de todas completações StageFRAC(TM) de fraturamento multifase submerso, para a British Petrol (BP) Exploration no Mar do Norte. O poço estava no campo Machar, 250km diretamente a leste de Aberdeen, Escócia. "Este foi o mais bem-sucedido poço jamais perfurado neste campo", disse Dario Lisi, líder da equipe de poços da BP baseada em Aberdeen, Reino Unido. "Embora a Packers Plus seja muito bem respeitada na América do Norte por fraturamento multifase com a tecnologia StageFRAC, isto foi algo inédito para o Mar do Norte", disse o gerente de vendas técnicas da Packers Plus na Europa, Paul Higginson. "Nós mantivemos o cliente inteiramente informado por todo o caminho e a qualidade de nossos serviços esteve refletida nos feedbacks extremamente positivos que a Packers Plus recebeu da BP para todos os aspectos do trabalho". Da embarcação de estimulação BIGORANGE(x) XVIII, sete fraturas ácidas foram colocadas com sucesso nas melhores seções do reservatório. Devido à expertise fornecida pelo pessoal da Packers Plus e Schlumberger, a operação transcorreu muito suavemente e foi completada em 11 dias antes do prazo previsto. "Não somente foram realizadas economias de custo e de tempo, até as completações da operação, mas o poço surgiu significantemente maior do que o esperado, levando a operadora a considerar mais completações StageFRAC de furo aberto no campo offshore Machar", disse o presidente da Packers Plus, Dan Themig. "Nosso sistema ofereceu um isolamento focado para a fratura-alvo e capabilidades de shut-off de fase individual para potencial futura invasão de água". Comparado a cimentar e perfurar um revestimento, a combinação do sistema Packers Plus StageFRAC e dos serviços de estimulação Schlumberger economizaram dinheiro para a operadora e reduziram o risco para o pessoal. A tecnologia StageFRAC está fazendo um impacto significante na recuperação de reservas de formação de óleo e gás em torno do globo. Packers Plus continua na dianteira da tecnologia de fratura multifase com seu novo sistema StageFRAC HD, que oferece fases de densidade mais alta para preencher as necessidades dos operadores. (Agência PRNewswire)



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MERCADO WEB


Moscou / Rússia

Russos sofrem com e-commerce por causa de gargalos logísticos
Compras pela internet a partir de sites estrangeiros têm ganho força no mercado russo, mas a famosa ineficiência do sistema postal do país faz com que a compra seja muito mais difícil do que aparenta. Em tese, cartas e encomendas internacionais são entregues pelo correio russo em até 13 e 20 dias, respectivamente, enquanto o serviço de courier do correio, o EMS Russian Post, promete entregar em dois dias a partir das principais cidades europeias e em três dias a partir dos Estados Unidos. O problema é que consumidores têm reclamado que suas encomendas demoram semanas para chegar. Empresas como UPS e DHL têm reclamado que o processamento de pacotes na alfândega, que levava quatro dias, tem demorado até dez dias, o que explica uma parte dos atrasos. A alfândega russa, porém, nega os atrasos. Outro aspecto relevante é o aumento do volume de entregas: dependendo do tipo de encomenda, as entregas subiram de 50% a 90% no primeiro bimestre de 2010 em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o correio local. Para tentar agilizar o processo de expedição, os correios estão investindo no aumento do número de pontos de processamento de cargas. A consequência de toda essa confusão é que muitos sites e pequenos comerciantes em sites de leilão simplesmente se recusam a vender para o mercado russo, uma vez que o risco de vender e o produto desaparecer em meio à burocracia é grande. Ainda assim, o e-commerce cresceu mais de 50% no ano passado na Rússia, para cerca de US$ 5 bilhões, e empresas como o eBay já avaliam a possibilidade de lançar versões locais de seus sites. (Agence France Presse / AFP)



Londres / Inglaterra

Internet Explorer perde mercado na Europa
O Internet Explorer perdeu fatia de mercado nos grandes países europeus, como França, Grã-Bretanha e Itália, depois que a empresa começou a facilitar o uso de outros navegadores pelos usuários do Windows. Em maio, a Microsoft se comprometeu a facilitar o acesso de browsers concorrentes no Windows, encerrando uma longa disputa antitruste com a União Europeia. A empresa passou a oferecer uma tela inicial de opções na qual os usuários podem facilmente selecionar browsers rivais do IE em cerca de 200 milhões de computadores novos e mais antigos. De acordo com a empresa de estatísticas de Internet Statcounter, a fatia de uso do Internet Explorer este mês caiu na França em 2,5% em relação a fevereiro, em 1% na Grã-Bretanha e em 1,3% na Itália. A norueguesa Opera Software, quarta maior empresa de navegadores do mundo, viu seus downloads mais que dobrarem na Europa. A número dois do setor, a Mozilla, disse que também viu um forte crescimento. "Temos visto um crescimento significativo no número de novos usuários de Firefox como resultado da tela que apresenta opções", disse uma porta-voz da Mozilla. (Agência EFE)




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TELECOM & ENERGIA


Brasília / DF

Energia nos jogos da Copa de 2014 pode ser garantida por biocombustível
O biocombustível de soja pode ser utilizado como principal fonte de energia nos jogos da Copa do Mundo no Brasil e pode ser utilizado com total segurança pelos meios de comunicação, sem risco de interrupção no fornecimento durante os eventos. Essa foi uma das propostas apresentadas no seminário A Copa do Mundo de 2014 – Normatização para Obras Sustentáveis, que reuniu empresários de diversas áreas no Senado por dois por iniciativa da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle. A defesa do biocombustível como fonte de energia na Copa foi feita pelo empresário Silvio de Oliveira, fabricante de motores de caminhão e que montou uma usina de biocombustível com capacidade para produzir 15 mil litros por dia no interior de São Paulo, para consumo próprio à base de gordura de frangos abatidos no frigorífico do mesmo grupo empresarial. De acordo com Silvio Oliveira, eventos como os jogos da Copa do Mundo não podem depender do fornecimento convencional de energia elétrica pelas empresas concessionárias, devido ao risco de apagão repentino. Num caso desses, os geradores de emergência entram em ação, mas levam pelo menos 15 segundos para restabelecer a energia, o que causaria sérios prejuízos às transmissões. Assim, a proposta é que os geradores a biocombustível garantam a energia e o sistema convencional funcione como fonte secundária. “Isso seria mais prático, mais seguro e daria tranquilidade para todo mundo que estivesse trabalhando ou assistindo aos jogos”, diz o industrial. Ele estima que a Copa do Mundo gastaria cerca de 2 bilhões de litros de biocombustível, caso fosse totalmente realizada com este combustível como sua principal fonte energética. Segundo ele, não haveria problemas para isso, porque, hoje, o país produz 5% (2,2 bilhões de litros) de biocombustível dos 44 bilhões de litros de diesel que consome por ano e pretende chegar a 20%, podendo estar próximo disso em 2014. O objetivo do seminário foi recolher sugestões para elaboração de projeto de lei que defina normas sobre sustentabilidade das obras destinadas à realização do Mundial de 2014 e das demais competições internacionais que serão realizadas no Brasil nos próximos anos, como a Copa das Confederações, em 2011, e as Olimpíadas no Rio de Janeiro, em 2016. Um dos palestrantes de hoje demonstrou as vantagens de lâmpadas que economizam energia na iluminação pública e de ambientes como os estádios de futebol. (Agência Brasil)



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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP

Lojas de luxo crescem com novos investidores
O crescimento da economia brasileira abre um novo horizonte para as marcas de luxo e começa a atrair grifes internacionais, como Marc Ecko Cut & Sew e Hermès, que chegam ao mercado de luxo do País impulsionadas pelo aumento do número de bilionários no mundo, resultado puxado principalmente pelos países emergentes. Do ano passado pra cá, o número de pessoas com mais de US$ 1 bilhão subiu de 793 para 1.011 em todo o mundo, segundo levantamento publicado recentemente pela revista americana Forbes. No Brasil, com a chegada de novos consumidores à classe A, as redes consideradas de luxo esperam crescer 15% em 2010, em um mercado que até 2012 deve chegar a US$ 450 bilhões, tendo há dois anos movimentado cerca de US$ 203 bilhões.

Para a professora de Marketing do Programa de Administração do Varejo da USP, Caroline Fernandes, o otimismo das redes é fruto de uma disposição maior do consumidor da classe A para gastar, após a recuperação da crise econômica no ano passado. Segundo ela, o crescimento da demanda por itens exclusivos vai impulsionar a expansão das grifes a capitais além de São Paulo, que fica com 51% das vendas do mercado de luxo do País. Os planos das redes confirmam a teoria. Exemplo é a NK Store, localizada na Rua Oscar Freire, na capital paulista, loja de roupas e artigos de marcas famosas, como Stella McCartney, Marc Jacobs, Mulberry e Missoni. Segundo a proprietária, a empresária Natalie Klein, herdeira da Casas Bahia, a intenção é investir na inauguração de uma loja no Rio de Janeiro, segundo maior polo consumidor de artigos de luxo do País, e crescer o dobro do mercado, a uma taxa próxima a 30%.

Para Vera Lopes, diretora da unidade brasileira da The Luxury Marketing Council, entidade internacional que reúne as maiores empresas de luxo do mundo, o mercado mostra potencial de crescimento a taxas acima de dois dígitos graças ao crescimento do número de milionários e ao campo inexplorado por esse segmento no País. "Para as grifes existe mercado para crescer, também fora de São Paulo, porque muita gente vem comprar aqui", conta. A grife calçadista Paloma Herrera, com três lojas na capital paulista, antevê este ano um crescimento de 15% e motivos para expansão da marca, com duas novas lojas até o início segundo semestre. "Queremos ampliar a participação em São Paulo e montar uma rede de lojas", conta Paloma Herrera, proprietária da marca. "O mercado está bastante aquecido, isso impulsiona os investimentos", completa. No segmento de joalherias, a aposta da Amsterdam Sauer, que tem loja na Daslu, em São Paulo, é que as vendas de joias sigam as taxas de crescimento do mercado de luxo e alcancem crescimento superior a 15% em 2010.



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RESPONSABILIDADE Social e Ambiental


São Paulo / SP

Empresas reciclam eletrodomésticos por conta própria
Varejistas e fabricantes, pelo menos por enquanto, não são obrigados a reciclar eletroeletrônicos e eletrodomésticos, mas algumas empresas estão se preparando para um futuro que julgam inevitável: o envolvimento de toda a cadeia na busca da sustentabilidade. Há um mês, o Carrefour lançou o programa Descarte Certo. Por ele, a rede de supermercados se compromete a retirar eletros usados da casa do cliente e dar um fim ecologicamente correto para eles. Os produtos são coletados por uma companhia especializada em reciclagem. A empresa não é paga pelo Carrefour para prestar o serviço e sua receita sai dos produtos que são reciclados. A solicitação do serviço pode ser feita por um consumidor que tenha ou não comprado algo no Carrefour. Até o início de março o varejista, que cobra de R$ 3,90 (cartucho de tinta de impressora) a R$ 152,90 (geladeira ou freezer) por um chamado, havia registrado 550 pedidos, o que lhe gerou uma receita de R$ 7 mil. A meta do executivo é fazer com que o Descarte Certo, em um prazo de 12 a 24 meses, corresponda por 10% das vendas do varejista (considerando apenas as categorias listadas no programa), o que deve gerar entre 3 mil e 5 mil pedidos de descartes por mês. A estratégia da Whirlpool, fabricante de produtos de linha branca das marcas Consul e Brastemp, por sua vez, foi fazer parcerias com algumas companhias distribuidoras de energia elétrica, entre elas a CPFL. Por lei, essas empresas são obrigadas a investir 0,5% da receita em ações de combate ao desperdício de energia em seus estados. A fabricante vende refrigeradores para as companhias como se fosse uma negociação tradicional com o varejo. Quando a geladeira é entregue na casa da família privilegiada pelo programa, a Whirlpool aproveita para retirar o refrigerador antigo. O produto é levado para o centro de reciclagem da fabricante, em Joinville (SC). Lá, tudo que pode reciclado é reaproveitado. Materiais como plástico, alumínio e cobre são vendidos para as indústrias correspondentes. Mil toneladas de resíduos foi o total reciclado pela Whirlpool em 2009. O número parece imponente, mas atualmente a fabricante consegue reciclar apenas 1% do total de produtos que vende. (Agência Brasil Econômico)



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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação – São Paulo / SP

Embrapa Suínos e Aves comemora 35 anos durante a AveSui
Com a missão de viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento, inovação e ações de sustentabilidade para as atividades suinícola e avícola brasileira, a Unidade descentralizada da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), ao longo de seus 35 anos de existência se caracterizou por desenvolver pesquisas científicas para controle de doenças, aperfeiçoamento de rações, melhoria da qualidade genética, preservação do meio ambiente e desenvolvimento de maquinário para avicultura e suinocultura. A Embrapa Suínos e Aves, com sede em Concórdia/SC, oeste catarinense, também teve papel fundamental no trabalho em conjunto com outros órgãos do governo, da indústria e dos produtores para superar as restrições impostas pelo mercado exterior às exportações de carne suína e de frango. De acordo com o Supervisor de Comunicação Empresarial da Embrapa Suínos e Aves, Jean Villas Boas Souza, a expansão das atividades no País pode ser considerada em parte um mérito da instituição de pesquisa. “Um estudo feito pelo Professor Antônio Pinheiro, da Universidade de Évora, em Portugal, comprova que até o ano 2000 a evolução da suinocultura brasileira esteve relacionada cerca de 40% aos trabalhos de pesquisa científica realizados pela nossa Unidade. Na avicultura esse percentual é de 20%”, explica. “Sem dúvida será uma honra comemorar nossos 35 anos durante a AveSui América Latina 2010. Em paralelo a abertura do evento, no dia 11 de maio, também seremos homenageados na Assembléia Legislativa de Santa Catarina pela atuação da instituição em ambas as cadeias de produção”, complementa Villas Boas Souza. Segundo Andrea Gessulli, diretora da AveSui, a participação da Embrapa Suínos e Aves privilegiará os participantes da feira. “Todos os resultados alcançados pela Embrapa Suínos e Aves é transferido para as cadeias produtivas por meio de publicações, dias de campo, cursos, unidades demonstrativas, eventos e outras iniciativas. Na feira não será diferente, todas as atualizações científicas e técnicas serão repassadas aos profissionais presentes”, finaliza. Informações adicionais sobre a AveSui América Latina 2010 podem ser obtidas pelo telefone (11) 2118-3133 e (11) 2118-3133, e-mail: avesui@gessulli.com.br ou site: www.avesui.com


São Paulo / SP

TI faz primeiro encontro nas nuvens no Brasil

Qual é o lugar mais apropriado para reunir empresas e profissionais da área de tecnologia da informação (TI)? Para a IBM, Cisco, HP, Microsoft, Unysis, patrocinadores da primeira edição do Cloud Computing- Virtual Experience, ( Computação em Nuvem- Experiência Virtual, em português) que ocorre nesta terça feira das 9 h às 18h, com inscrições gratuitas no endereço http://tiny.cc/g8pho, o melhor ambiente é a internet. Nos encontros "em nuvem", as palestras, visita a stands e contatos com os demais participantes podem ser feitos normalmente, via computador, com a diferença de que não há a necessidade dos deslocamentos, o que diminui os custos da organização.


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