Edição 290 | Ano II

Cancúm / México
Desequilíbrios global e fiscal são ameaças à economia mundial
O desequilíbrio global e a questão fiscal de alguns países são as maiores ameaças à economia mundial nos dias de hoje. A avaliação foi feita ontem, dia 22/3, pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, em nota por escrito enviada à Agência Estado. "As duas maiores ameaças para a economia mundial hoje são a questão fiscal de alguns países e o desequilíbrio global, cujos polos são os Estados Unidos e a China. Os EUA pela falta de poupança, excesso de consumo e consequente déficit em conta corrente. A China, pela alta poupança, baixa demanda doméstica e moeda subvalorizada", explica Meirelles.
Segundo o presidente do BC, a subvalorização da moeda chinesa, o yuan, é um problema grave para todos os demais países industrializados, inclusive o Brasil. "O Brasil apoia e considera importantíssimas todas as iniciativas para a eliminação desse desequilíbrio. É importante mencionar que esse desequilíbrio, apesar de negativo, não impedirá que o Brasil continue em sua trajetória de crescimento, estimado pelo Banco Central em 5,8% para este ano, com forte aumento da produção industrial. Essa expansão econômica está sendo impulsionada pela demanda doméstica, que cresce em decorrência do aumento do emprego, da renda e do crédito", diz o presidente da autoridade monetária, na nota.
Durante o fim de semana, em Cancún, Meirelles observou, em conversa com jornalistas brasileiros e estrangeiros às margens 51ª Reunião Anual de Governadores do BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento -, que os desequilíbrios entre Estados Unidos e China têm alguma influência sobre o Brasil, mas a diversificação da economia nacional deixou o País mais preparado para enfrentar esse tipo de cenário.
Questionado sobre as persistentes divergências entre Estados Unidos e China com relação a questões cambiais e comerciais, Meirelles declarou na ocasião: "Acho que estamos falando sobre desequilíbrios globais. Os dois atores mais importantes disso são os Estados Unidos e a China e estamos observando isso de perto, assim como todos estão. Esperamos que esses desequilíbrios nesses dois países sejam resolvidos com o tempo. No caso do Brasil, esses desequilíbrios têm alguma influência, mas nossa economia hoje é mais diversificada, está crescendo basicamente puxada pela demanda interna, o que significa que estamos preparados para enfrentar esse tipo de cenário. Estamos olhando isso (os desequilíbrios) com atenção, mas isso não é, necessariamente, a nossa maior preocupação neste momento, mas é um importante fator para todas as economias." Meirelles esteve em Cancún durante o fim de semana para uma série de encontros fechados com banqueiros às margens reunião anual do BID. (Agência Estado)


Brasília / DF
Gastos de brasileiros no exterior caem para US$ 1 bilhão em fevereiro
Os gastos dos turistas brasileiros no exterior chegaram a US$ 1 bilhão em fevereiro, de acordo com dados preliminares divulgados pelo Banco Central ontem a tarde, dia 22/3. Em janeiro, os brasileiros haviam deixado US$ 1,2 bilhão no exterior em viagens. No ano, o valor soma US$ 2,22 bilhões. Os gastos dos estrangeiros no Brasil caíram em fevereiro, fechando o mês em US$ 511 milhões, contra US$ 566 milhões em janeiro. No acumulado do ano, os turistas estrangeiros já gastaram US$ 1,08 bilhão no Brasil, contra US$ 929 milhões no mesmo período de 2009. (Agência Brasil)


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Principais JORNAIS no Brasil e no Mundo


Jornais nacionais
Folha de S.Paulo / Plano de expansão do metrô de SP vai atrasar
Agora S.Paulo / Metade dos professores do Estado terá bônus acima de R$ 2.500
O Estado de S.Paulo / Contas externas pioram e BC aumenta previsão de déficit
Jornal do Brasil /
Lei Seca ataca uso de droga
O Globo / PM ocupa a Providência para criar 7ª UPP do Rio
Valor Econômico / Ofertas de estreantes decepcionam na Bolsa
Correio Braziliense / Arruda cede mandato para tentar liberdade
Estado de Minas / Estado dá aumento de 10% a servidores e de 15% a militares
Diário do Nordeste / Fortaleza do caos
Extra / Polícia dribla o tráfico e monta UPP na Providência
Correio do Povo / RS lidera campanha do pré-sal
Zero Hora / Estudo escancara os fracassos da Lei Seca

Jornais internacionais
The New York Times (EUA) / Google encerra serviço de busca na China
The Washington Post (EUA) / Senado aprova projeto de lei de regulação financeira
The Times (Reino Unido) / Israel desafia os EUA em relação aos assentamentos
The Guardian (Reino Unido) / Stephen Byers e outros ministros são suspensos do partido Trabalhista após denúncias de lobby
Le Figaro (França) / Reforma das pensões terá prioridade
China Daily (China) / Apesar das tensões, Wen mostra otimismo em relação aos EUA
El País (Espanha) / Corte de 10 milhões de euros nas regiões autônomas afetará gasto social
Clarín (Argentina) / EUA dão sinal verde para novas modificações na dívida


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INDICADORES ECONOMICOS

São Paulo / SP
IBPT afirma que tributação sobre itens de Páscoa chega a 55%
A incidência de tributos sobre os produtos de Páscoa chega a quase 55% neste ano, de acordo com dados do IBPT - Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário. O item em que mais incide tributação é o vinho, com 54,73%, seguido pela bacalhau, com 43,78%. Os tradicionais ovos de chocolate chegam ao consumidor com 38% de tributos, a mesma porcentagem cobrada sobre os bombons. Já a colomba pascal registra incidência tributária de 36,02%. "Os altos impostos embutidos nos produtos da Páscoa elevam os preços dos mesmos, inibindo o consumo da população de baixa renda", afirma o presidente do IBPT, João Eloi Olenike, em nota. Entre os outros itens que fazem parte da lista do instituto estão o coelhinho de pelúcia, com tributação de 29,92%, e o papel celofane, para embrulhar as cestas de Páscoa, com 35,20%.
Veja abaixo a tributação sobre todos os itens:
Bacalhau - 43,78%
Bombom - 38%
Cartão - 37,48%
Coelhinho de pelúcia - 29,92%
Colomba pascal de chocolate - 38,68%
Colomba pascal tradicional - 36,02%
Fita para cesta - 34%
Laço de fita - 34%
Ovo de Páscoa - 38%
Papel celofane - 35,20%
Peixes em geral - 34,48%
Vinho - 54,73%


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas asiáticas

Tóquio
Bolsas na Ásia sobem para perto de maior nível em 2 meses
As Bolsas de Valores da Ásia encerraram em sua maioria em alta nesta terça-feira, dia 23/3, se aproximando do maior nível em dois meses impulsionadas por recuperação nos preços de commodities e ganhos do setor de tecnologia. Mas os ganhos foram limitados diante da expectativa dos investidores sobre os dados de moradia dos Estados Unidos que serão divulgados ainda nesta terça-feira. Os números poderão dar sinais sobre o estado da economia norte-americana e da recuperação econômica global após a pior crise financeira em décadas. "Os participantes dos mercados estão tendo um senso de confiança sobre as condições econômicas, que parecem fortes especialmente em mercados emergentes", afirmou Mitsushige Akino, gerente de fundos na Ichiyoshi Investment Management, no Japão. "Então, as ações que têm exposição a tais mercados estão sob terreno sólido", acrescentou.
- O índice MSCI que reúne mercados acionários na região Ásia-Pacífico com exceção do Japão exibia valorização de 0,5%, a 417,96 pontos, às 7h (horário de Brasília), se aproximando do maior nível em dois meses de 422,64 pontos atingido na semana passada. Com isso, o indicador volta a terreno positivo no ano até agora.
- A Bolsa de Tóquio foi na contramão da tendência, encerrando em queda de 0,5%, com investidores observando de maneira cautelosa os movimentos do iene.
- A Bolsa de Xangai recuou 0,7%, a 3.053 pontos.
- A Bolsa de Seul teve valorização de 0,55%.
- Enquanto Hong Kong apurou alta de 0,26%.
- Taiwan teve baixa de 0,3%,
- Cingapura subiu 0,6%.
- Sydney encerrou em alta de 0,92%.
Análise - As ações de mineração e de petrolíferas subiram com os preços de commodities se estabilizando após perderem terreno mais cedo. A petrolífera chinesa CNOOC subiu 0,5%, enquanto a mineradora BHP Billiton teve ganho de 1,1%. As ações de tecnologia também registraram ganhos na região, com expectativa de uma demanda mais forte dos consumidores por TVs de tela fina e outros aparelhos. A Samsung Electronics exibiu alta de 1%. O maior risco para as ações da Ásia é os Estados Unidos voltarem a desacelerar, mas tais preocupações não devem emergir de novo no curto prazo, especialmente com o Federal Reserve mantendo os juros no país em níveis baixos por mais alguns meses, afirmou Akino. "Por enquanto, eu creio que as ações continuarão em tendência de alta, com os participantes do mercado focando em resultados das empresas", afirmou ele.


HOJE – Abertura das Bolsas Européia

- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu em alta nesta terça-feira, dia 23/3, e seu índice geral, o FTSE-100, subiu 6,63 pontos (0,12%), até 5.651,17. O barril de petróleo Brent para entrega em maio abriu em baixa nesta terça-feira no Intercontinental ICE - Exchange Futures - de Londres, cotado a US$ 80,25, US$ 0,29 a menos que no fechamento da jornada anterior.
- Frankfurt /Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em alta nesta terça-feira, e seu principal índice, o DAX 30, subiu 0,21%, até 5.999 pontos. O euro abriu com leve tendência de baixa baixa em relação ao dólar no mercado de divisas de Frankfurt nesta terça-feira, cotado a US$ 1,352, contra US$ 1,357 de segunda. O BCE - Banco Central Europeu - fixou na segunda-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3471.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em alta nesta terça-feira, e seu principal indicador, o Ibex-35, subiu 51,20 pontos (0,4%), até 10.912.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu em alta nesta terça-feira, e seu índice geral, o CAC-40, subiu 0,20%, até 3.935,89 pontos, contra 3.928,00 do fechamento de segunda.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em alta nesta terça-feira, e seu índice seletivo, o FTSE-MIB, subiu 0,46%, até 22.727,07 pontos.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha em alta de 0,31%
A Bovespa teve um dia volátil, oscilando sem firmar uma tendência durante a boa parte do pregão de ontem, dia 22/3. Cauteloso com o imbróglio grego, e de olho em Índia e China, o investidor somente se animou a voltar às compras depois que as Bolsas americanas firmaram uma trajetória de alta. E em sua estréia na Bolsa de Valores, a ação ordinária da OSX, braço do grupo Eike Batista para plataformas de petróleo, desabou 12,50%. Negociada por R$ 700 ao final do pregão de hoje, ação teve um volume financeiro de R$ 367,8 milhões.
- O Ibovespa subiu 0,31% no fechamento, aos 69.041 pontos.
- O volume de negócios, no entanto, não foi alto: R$ 5,10 bilhões, abaixo dos quase R$ 7 bilhões movimentados todos os dias nos pregões deste mês de março.
- O giro financeiro também foi concentrado em poucos papéis. Somente a ação preferencial da Vale teve negócios de meio bilhão de reais e praticamente puxou a recuperação da Bolsa brasileira, valorizando 1,11%.
-O dólar comercial foi negociado por R$ 1,800 (leve alta de 0,05%) na venda, o preço mais alto desde o final de fevereiro.
Análise 1 - A outra ação preferida pelos investidores, a ação preferencial da Petrobras, não saiu do lugar: teve leve alta de 0,02%, tendo um giro calculado em R$ 485 milhões. A estatal do petróleo revelou um lucro líquido de R$ 28,9 bilhões para o exercício do ano passado, cifra 12% menor que os ganhos apurados em 2008. O resultado decepcionou alguns analistas, mas que preferiram destacar outras questões para explicar a trajetória das ações. A começar pelas dúvidas que ainda pairam sobre o processo de capitalização da empresa. "As questões relacionadas ao andamento dos projetos de mudança na regulamentação da exploração de petróleo no Brasil e consequentemente a capitalização da empresa, são questões decisivas para a avaliação dos investidores", comenta Mônica Araújo, analista da Ativa Corretora, em seu relatório sobre os resultados da empresa. Assim como outros analistas, a profissional da Ativa destacou o plano de investimentos de R$ 88,5 bilhões para 2010, que vai demandar uma nova injeção de recursos na empresa de modo a manter seu atual equilíbrio financeiro.
Análise 2 - Operadores comentaram que contribuiu para a aversão ao risco dos agentes de mercado a situação da Grécia, ainda sem definição a respeito de algum mecanismo de auxílio financeiro. A elevação dos juros promovida pela Índia na sexta-feira também gerou algum desconforto, já que muitos viram nessa iniciativa a antecipação do que pode ocorrer na China. Especulações sobre uma possível "bolha" imobiliária no gigante asiático deixam o mercado em alerta, e na expectativa de novas medidas restritivas por Pequim, em continuidade ao que já foi feito no primeiro bimestre. "Esse ano vai ser de volatilidade. Se por um lado nós vemos que vai ter uma forte entrada de investimentos, que o 'dinheiro de fora' não vai ser problema, de outro nós já estamos observando um desequilíbrio nas contas externas --as importações crescendo mais rápido que as exportações", comenta Ideaki Iha, da mesa de operações da corretora Fair. "E a Europa? Na verdade, o problema não é tanto a Grécia, é o euro que está sendo testado. E os Estados Unidos, como vai ficar a economia depois que retirar os estímulos? Tudo isso preocupa", acrescenta.


Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas sobem por fim de incerteza com setor de saúde
As Bolsas de Valores norte-americanas fecharam com valorização os pregões de ontem, dia 22/3, dando sequência ao movimento da última semana, uma vez que a aprovação da reforma do sistea de saúde acabou com muitas incertezas de investidores sobre a questão.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, avançou 0,41%, para 10.785 pontos.
- O Nasdaq Composite subiu 0,88%, para 2.395 pontos.
- O Standard & Poor's 500 ganhou 0,51%, para 1.165 pontos.
Análise 1 - Ontem à noite, a Câmara dos Representantes (equivalente aos deputados, no Brasil) aprovou, por 219 votos a favor e 212 contra, o projeto de reforma do sistema de saúde, uma das principais bandeiras encampadas pelo presidente Barack Obama. A reforma deve estender a cobertura de saúde para 32 milhões de americanos. Embora alguns analistas tenham levantado preocupações de que o projeto, aprovado no domingo, possa achatar os lucros corporativos e exigir mais custos, eles disseram que muito do impacto negativo já está precificado. "Independente de gostar ou não do setor de saúde, há agora certeza sobre o que vai acontecer", disse Matt Kaufler, gerente de portfólio e analista de ações da Clover Capital Management, em Rochester, Nova York. Entre as companhias farmacêuticas, Pfizer subiu 1,4%, enquanto Merck avançou 0,6%. Ambas estão listadas no Dow Jones.
Análise 2 - Do lado das empresas de seguro de saúde o desempenho foi divergente. WellPoint recuou 1,1%, ao passo que Aetna teve alta de 0,5%. Molina Healthcare, que deve se beneficiar da ampliação dos benefícios médicos à população, apreciou-se 3,6%. Muitas companhias de seguro de saúde registraram fortes ganhos na semana anterior à aprovação do projeto. O índice do Morgan Stanley para o setor subiu 1,3%, sexta alta seguida. Após um início de pregão negativo, o Dow recuperou-se e marcou a nona valorização em dez sessões, na máxima em 17 meses. "O fato de não termos visto uma grande queda mais cedo ajudou a fortalecer a confiança no mercado como um todo", afirmou Robert Pavlik, estrategista-chefe de mercado da Banyan Partners, em Nova York.

Londres / Inglaterra
Bolsas da Europa reduzem perdas no final com farmacêuticas
As principais Bolsas europeias abandonaram as mínimas no final da sessão, com alguns pregões encerrando o dia ligeiramente em alta, após os bancos reduzirem parte das perdas com algum alívio sobre a Grécia, enquanto as farmacêuticas subiram após os Estados Unidos aprovarem um projeto de lei para reformar o sistema da saúde, dando mais clareza ao setor.
- O índice FTSEurofirst 300, que acompanha as principais empresas do continente, caiu 0,13%, aos 1.064 pontos, tendo atingido uma mínima de 1.052 pontos na sessão.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,1%, a 5.644 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX terminou com leve alta de 0,08%, aos 5.987 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 conseguiu uma ligeira alta de 0,07%, para 3.928 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em baixa de 0,28%, a 22.622 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 registrou desvalorização de 1,17%, para 10.861 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 teve variação negativa de 1,13%, para 8.001 pontos.
Análise - O setor bancário teve um dos piores desempenho, mas diminui as perdas mais pesadas do início da sessão, quando a incerteza sobre a ajuda da União Europeia à Grécia pesou mais. O Barclays, HSBC, BNP Paribas e Deutsche Bank perderam entre 0,3% e 1,2%, enquanto o índice do setor bancário grego recuou 2,1%. No fim de semana, líderes europeus deram sinais conflitantes sobre a ajuda à Grécia, com a chanceler alemã, Angela Merkel, pedindo que Atenas resolva seu problemas de dívida sozinha, enquanto o premiê italiano, Silvio Berlusconi, manifestou seu forte apoio à ajuda da UE. "Ainda há um grau de preocupação sobre a Grécia, mas como já está em foco há tanto tempo, foi precificado no sentimento do mercado, a menos que algo dramático aconteça" disse Joshua Raymond, estrategista de mercado na City Index. Nos EUA, a Câmara dos Deputados aprovou a reforma do sistema de saúde que ampliará a cobertura para quase todos os norte-americanos. O setor farmacêutico teve alta, revertendo as perdas do início do dia. GlaxoSmithKline, AstraZeneca, Shire e Merck subiram entre 0,1 e 0,9%. Fabricantes de equipamentos hospitalares e serviços também tiveram valorização, com a Fresenius Medical Care, Smith & Nephew e Sonova ganhando entre 1,3% e 3,3%.


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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Bancos "refinanciam" dívida para conquistar clientes dos concorrentes
Um dos maiores pesadelos dos bancos brasileiros em matéria de concorrência começa a tomar corpo no mercado de crédito nacional. Trata-se do "refinanciamento" de dívida, em que um banco, em tese, seduz o cliente de outra instituição, oferecendo condições supostamente melhores para migrar um empréstimo em curso. O modelo, que ainda engatinha no Brasil, já funciona razoavelmente bem no segmento de veículos, em que financeiras emprestam dinheiro ao cliente para quitar a dívida no banco concorrente, com a transferência de alienação do carro de uma instituição para outra.
Também está disponível para financiamentos imobiliários, embora com carteiras ainda pouco representativas. Diferentemente da ferocidade com que ocorre nos EUA, onde os bancos batem na porta do cliente para oferecer taxas e condições melhores de hipoteca, as instituições no Brasil dizem que são "passivas" nessa abordagem comercial.
Por esse motivo, a concorrência não é um elemento-chave na mudança de banco e não resulta em ganhos significativos para o consumidor. No caso, essas instituições aceitam o cliente descontente com seu banco original ou aquele que passa por dificuldades financeiras e precisa levantar dinheiro mesmo com a casa ou veículo alienado.
O pioneiro na modalidade é o Banco Panamericano, que opera a linha AutoPan de refinanciamento de veículos ainda alienados. Por ele, o cliente consegue levantar dinheiro, dando o carro como garantia, mas estendendo o prazo de financiamento. Como o risco da operação é maior, as taxas podem ser mais altas do que o financiamento original. No crédito imobiliário, a financeira BM Sua Casa do grupo Brazilian Mortgages foi a primeira no país a oferecer, em maio de 2007, o refinanciamento, inclusive para imóveis alienados em outra instituição. As taxas são de cerca de 1% ao mês, e os prazos chegam a até 30 anos, compatíveis com os financiamentos habitacionais com taxa de 12% mais TR.
Segundo Vitor Bidetti, diretor da BM Sua Casa, o cliente típico do refinanciamento de imóvel é aquele que tem um financiamento, precisa levantar um novo empréstimo, mas não tem receptividade do banco. "Ele vem aqui e sai com dois cheques: um para ele e outro para quitar a dívida no banco. É o famoso troca com troco. Nosso cliente é aquela pessoa que procura ajustar seu endividamento. Mas também tem o cliente que não quer se descapitalizar, mas pretende custear um filho estudando no exterior ou fazer um "upgrade" e trocar o imóvel por outro maior", disse.
O Santander também atua no refinanciamento, mas só com o produto de hipoteca, em que o cliente entrega o imóvel como garantia de um empréstimo de uso livre. O banco não aceita como garantia imóveis que não tenham sido quitados. As taxas vão de 1,55% a 1,6% ao mês. O Citibank também entrou no segmento, mas como parceiro do BM Sua Casa na rede de agências e nas lojas Credicard.


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Gerdau vai investir 55 milhões de euros na Espanha
O Grupo Gerdau vai investir um total de 55 milhões de euros em todas as fábricas da empresa Sidenor, na Espanha, no prazo de um ano, segundo explicou hoje em São Paulo o presidente do grupo, Jorge Gerdau. Jorge se reuniu com o lehendakari (presidente) do Governo autônomo Basco (norte da Espanha), Patxi López, que realiza visita oficial ao Brasil e queria conhecer os planos do principal acionista da Sidenor para a empresa. A Sidenor conta, na Espanha, com cinco plantas, quatro no País Basco (Basauri, Vitoria, Azkoitia e Legazpi) e uma em Reinosa (Cantábria). Além disso, sua filial Forjanor produz nas localidades de Villalba e Elgueta. Uma das preocupações do lehendakari era conhecer os planos do acionista majoritário para a planta de Legazpi, que está parada desde o início do ano pela queda da demanda. Gerdau, presidente do principal grupo produtor de aços especiais na América e um dos mais fortes da Europa, assegurou que as vendas da Sidenor tinham caído pela metade, mas que agora estão se recuperando. As previsões da Sidenor para 2010 são otimistas, e acredita-se que elas cresçam pelo menos 20%, segundo o executivo-chefe da empresa, José Antonio Jainaga, que também participou da reunião com o lehendakari. A Gerdau explicou que os 55 milhões de euros vão financiar planos de "modernização" e aumento da "competitividade" das plantas. Nenhuma das fábricas vai ficar sem receber fundos. (Agência EFE)


Da redação - São Paulo / SP
Petrobras supera Microsoft, GE e Chevron e tem 2º maior lucro entre América Latina e EUA
A Petrobras registrou em 2009 o segundo maior lucro entre empresas da América Latina e Estados Unidos, segundo comparação feita pela consultoria Economática. O lucro da Petrobras em 2009 ficou em R$ 28,982 bilhões, ou US$ 16,645 bilhões (na conversão pelo dólar Ptax de 31 de dezembro de 2009). O resultado é 12% abaixo de 2008. Em 2008 a Petrobras havia ficado na quinta colocação, atrás da Exxon Mobil, Chevron Texaco, GE e Microsoft. Já em 2009, o lucro da Petrobras só ficou abaixo da Exxon Mobil em US$ 2,635 bilhões. A diferença, de 13,7%, é a menor entre as empresas desde 1994. Atrás da Petrobras ficaram, pela ordem, Microsoft, Walmart, IBM e Goldman Sachs. A GE ficou em 12º lugar e a Chevron, em 14º.
Petrobras - Mesmo com a queda de 12% no lucro líquido em 2009, a Petrobras anunciou uma elevação no seu plano de investimentos para o período entre 2010 e 2014. Os recursos previstos para os próximos anos ficam entre US$ 200 bilhões e US$ 220 bilhões, contra US$ 174,4 bilhões previstos até 2013. De acordo com empresa, a queda no lucro refletiu a redução nos preços de venda de petróleo e derivados, as perdas cambiais durante o período em que a companhia manteve exposição líquida ativa em dólar e a despesa extraordinária com participação especial. "A principal causa [da queda] foi a variação cambial. A Petrobras tem ativos líquidos denominados em dólares, então quando esses ativos são traduzidos para reais, é usada a taxa de câmbio", afirmou Almir Barbassa, citando a valorização do real em 2009. De acordo com Barbassa, apenas esse fator gerou uma variação de R$ 4 bilhões no lucro da companhia. (Fonte: Assessoria de imprensa da Consultoria Economática)


Nova Iorque / EUA
Pepsi prevê aumento de até 13% em lucro por ação neste ano
A PepsiCo reafirmou ontem pela amanhã, dia 22/3, estimativa para aumento dos ganhos em 2010, um dia depois de anunciar que reduzirá níveis de sal, açúcar e gorduras saturadas em seus produtos líderes de vendas. A detentora das marcas Pepsi, Quaker e Frito-Lay prevê que seu lucro por ação cresça entre 11% e 13% em uma base monetária constante este ano e mantém a projeção de crescimento de dois dígitos para 2011 e 2012. "Estamos renovando e aumentando a empresa para adaptá-la a um cenário de mudanças e para atender as necessidades dos consumidores", disse o diretor-presidente da PepsiCo, Indra Nooyi, em nota. "Estamos aperfeiçoando nossas inovações científicas para atender o aumento de consumidores preocupados com a saúde e desenvolver produtos específicos para grupos-chave, como mulheres e jovens casais", acrescentou. No domingo, a companhia também anunciou que aumentará a quantidade de grãos, frutas, vegetais, sementes, cereais e laticínios com baixa taxa de gordura em seus produtos. (Agência EFE)


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AGRONEGÓCIOS


Da redação – Brasília / DF
Em 2020, frango deterá metade do consumo de carnes no Brasil
Nas previsões da AGE - Assessoria de Gestão Estratégica - do Ministério da Agricultura, os brasileiros devem consumir em 2010 cerca de 16,870 milhões de toneladas das carnes bovina, suína e de frango. O maior volume – 46,8% do total – será da carne de frango, vindo a seguir a carne bovina, com 37,4% do total, e, por fim, a carne suína, com 15,8% do consumo total. Já o esperado para daqui a 10 anos é um consumo total 28,39% maior que o atual, percentual que corresponde a um volume da ordem de 21,660 milhões de toneladas. Então, espera-se que pouco mais da metade desse consumo (50,1%) esteja centrado na carne de frango, cabendo às carnes bovina e suína participação de, respectivamente, 35,3% e 14,6%


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SETOR AUTOMOTIVO

São Paulo / SP
GM vai investir R$ 1,4 bilhão em fábricas em São Paulo
A General Motors anunciou ontem, dia 22/3, investimento de cerca de R$ 1,4 bilhão nas cidades de São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, afirmou uma fonte próxima do assunto. A montadora fará o anúncio em evento no Palácio dos Bandeirantes, com a presença do governador de São Paulo, José Serra (PSDB). A fábrica da GM em São Caetano do Sul produz atualmente os modelos Classic, Corsa hatchback, Corsa sedã, Astra hatchback, Astra sedã, Vectra sedã e Vectra GT (hatchback). Em Mogi das Cruzes, a empresa produz componentes estampados e peças. Em fevereiro, o vice-presidente das operações internacionais da GM, Tim Lee, afirmou que a companhia segue comprometida com o Brasil e que a empresa planeja investir mais de R$ 5 bilhões nos próximos anos para desenvolver novos produtos e aumentar a capacidade. A mais nova família de veículos da GM, Viva, teve um primeiro modelo lançado em outubro passado, o compacto Agile. Em visita ao país no mês passado, Lee afirmou que a empresa estava promovendo estudos aprofundados para o lançamento do esportivo de luxo Camaro no Brasil. A indústria brasileira de veículos aposta que março poderá marcar um mês de recorde de vendas, impulsionadas por antecipação de compras antes do fim do desconto no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) nos veículos bicombustível e a álcool. O recorde anterior foi definido em setembro passado (308,7 mil unidades). (Agência Reuters)


Nova Iorque / EUA
Chrysler construirá Fiat 500 elétrico para o mercado americano
A montadora americana Chrysler pretende conceber e produzir uma versão elétrica de seu compacto Fiat 500 - o Cinquecento - para os EUA. "A partir de 2012, o grupo Chrysler fabricará o Fiat 500EV para o mercado dos Estados Unidos", afirma a empresa em um comunicado. "O preço será anunciado perto do lançamento, mas será competitivo com veículos elétricos similares no mercado", completa o texto. Em fevereiro, a montadora, controlada pela italiana Fiat, anunciou que investiu US$ 550 milhões em sua fábrica de Toluca, no centro do México, para produzir anualmente pelo menos 100 mil automóveis do modelo para os Estados Unidos e América Latina. (Agence France Presse / AFP)



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VAREJO & SERVIÇO


Paris / França
Vicente Trius é novo diretor do Carrefour para a Europa
O espanhol Vicente Trius, que construiu boa parte de sua carreira no Brasil como responsável durante 11 anos pela operação do Walmart no país, antes de se tornar diretor da rede para a Ásia, foi contratado pelo rival Carrefour como diretor executivo para o mercado europeu. Trius, que havia saído do Walmart no final do ano passado, ficará responsável pelas operações do grupo francês na Bélgica, Espanha, Itália, Polônia, Grécia, Chipre e Romênia. (Agence France Presse / AFP)

Da redação – São Paulo / SP
Berkley inaugura filial na capital baiana
A Berkley Internacional do Brasil acaba de inaugurar sua primeira filial no nordeste. Trata-se da unidade Salvador/BA, que nesse primeiro momento vai centralizar o atendimento dos mercados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O escritório será coordenado pelo Superintendente Comercial Lucas Villas Böas, que possui mais de 15 anos de experiência em outras companhias de seguros.
No Estado da Bahia a unidade deve atender 50 corretores, sendo que 20 estão em operação e outros 30 possuem o perfil necessário. Nas outras regiões, a Berkley calcula haver em torno de 100 profissionais com potencial. "Como os nossos produtos são para pessoa jurídica, os corretores que tem empresas em sua carteira podem nos procurar. Certamente eles terão um atendimento diferenciado na Berkley, nossa marca registrada", afirma o executivo. A escolha de Salvador para abrigar a primeira unidade da Berkley fora da região sudeste é estratégica. A filial vai dar suporte para que a seguradora participe de grandes prospecções no ramo de Risco de Engenharia. "No Estado do Ceará, por exemplo, estamos participando de duas grandes concorrências para a Transnordestina, no valor de R$ 2 milhões cada", revela Villas Böas.
Apesar da recente inauguração oficial, a unidade já vinha realizando algumas operações. Entre seus negócios está uma cobertura de R$ 2 milhões, em Risco de Engenharia, para uma obra no Porto de Peçanha, em Fortaleza/CE. Para conquistar o mercado, a Berkley aposta primeiramente na excelência em seus serviços. "Não queremos ser a maior seguradora do País, nem seremos a que oferece uma linha completa de produtos, com as menores taxas. Nosso objetivo é ser reconhecida como a aquela que trata seus corretores de maneira diferenciada e especial", garante o diretor presidente, José Marcelino Risden.
Já em Fiança Locatícia, por exemplo, a companhia oferece as menores taxas do mercado e não cobra taxa de análise. Para 2010, a Berkley espera dobrar o volume de prêmio emitido no ano passado. A expectativa da companhia é ultrapassar os R$ 90 milhões, atingindo R$ 60 milhões no Garantia, R$ 24 milhões no Engenharia e R$ 7 milhões no Transportes, ramo que começou a operar no último mês de fevereiro. (Fonte: Studio DPI Comunicação Integrada)


Da redação – São Paulo / SP
Coca e Nestlé apostam na venda porta a porta
A indústria de alimentação cada vez mais vê a venda porta a porta como canal para aumentar sua penetração entre os consumidores de baixa renda e não perder espaço para concorrentes. A Coca-Cola, por exemplo, passou a atuar com a venda direta por meio de vans que vendem o refrigerante em garrafas de vidro, nos Estados de Pernambuco e Paraíba e no norte da Bahia, o que é feito pela sua engarrafadora na região, a Coca-Cola Guararapes. A meta é ampliar a ação em mais cidades este ano e começar a comercializar o refrigerante Fanta por esse canal, por ser a segunda marca de maior penetração na classe C. O projeto começou a ser testado em alguns bairros da periferia de cidade de Recife/PE, em 2008, e o objetivo é atingir a classe C, com a opção de comercializar Coca apenas em garrafas de vidro por terem um preço competitivo e serem retornáveis, o que fideliza o consumidor.A embalagem retornável de 1 litro custa R$ 1,99, mas é possível guardar a garrafa e devolvê-la para adquirir apenas o refrigerante por R$ 1,49 em uma próxima compra. Já uma garrafa PET de 2 litros é vendida em uma faixa de preço que fica entre R$ 3,40 e R$ 3,50 e é descartável. A idéia foi desenvolvida dentro da própria Guararapes, uma das 17 engarrafadoras da Coca-Cola no Brasil e a única 100% pertencente à companhia, já que foi comprada pela Coca há seis anos atrás. O projeto foi bem aceito e depois de alguns testes, a meta é expandir este ano. Atualmente, a Guararapes afirma já ter alcançado uma penetração de 10% nos lares da classe C das regiões onde atua com a embalagem retornável, número que deve crescer para pelo menos 12% este ano. No caso da Nestlé, a venda direta começou em 2006 na cidade de São Paulo e a escolha foi atuar com microdistribuidores, que selecionam revendedoras (hoje já são 7 mil). No final do ano passado, a empresa começou a atuar no Nordeste com a venda direta, sendo a meta para a região a captação de cerca de 80 distribuidores e 4 mil revendedoras até o final do ano. Há ainda a intenção de expandir para o Centro-Oeste e Norte do País. Em 2008, a Nestlé faturou mais de R$ 1 bilhão com a nova área de negócios, que cresceu 15%.

Nova Iorque / EUA
Consumidores compram produtos “verdes” nas lojas, mas luxo online
Uma pesquisa realizada pela Universidade do Minnesota, nos Estados Unidos, mostra que as pessoas estão mais propensas a comprar produtos ecologicamente corretos nas lojas físicas do que na internet, por conta do status de serem vistas fazendo uma atividade “verde”. Já na internet, longe da vista de seus pares, os consumidores têm uma propensão maior a consumir itens mais voltados à autoindulgência. (Agência EFE)

Da redação – São Paulo / SP
Sonda Supermercados se torna “Empresa Amiga da Criança”
A rede de supermercados Sonda recebeu o selo “Empresa Amiga da Criança”, da Fundação Abrinq, por não explorar o trabalho infantil e não permitir exploração em sua cadeia produtiva, além de desenvolver ações nas áreas de saúde, educação e assistência social em benefício de crianças e adolescentes. “Estamos à frente do projeto, mas a iniciativa também envolve nossos clientes, fornecedores e funcionários”, afirma Roberto Moreno, diretor geral do Sonda. Com 24 lojas em São Paulo, sendo 15 na capital, a rede é a quinta maior do Estado.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – São Paulo / SP
Paulistas lideram as exportações de couros
O balanço das vendas externas de couros dos estados brasileiros no primeiro bimestre de 2010, em comparação ao mesmo período do ano passado, revela que São Paulo retomou a liderança de maior exportador nacional (US$ 63,36 milhões, participação de 26,92% e aumento de 65%), seguido pelo Rio Grande do Sul (US$ 55,87 milhões, participação de 23,74% e crescimento de 50%), Ceará (US$ 22,19 milhões, 9,30% e elevação de 40%), Paraná (US$ 21,9 milhões, 9,30% e aumento de 61%). Os demais estados são Mato Grosso (US$ 17,73 milhões), Bahia, (US$ 17,1 milhões), Goiás (US$ 9,95 milhões), Mato Grosso do Sul (US$ 8,94 milhões), Minas Gerais (US$ 6,37milhões) e Rondônia (US$ 5,5 milhões). Os dados foram elaborados pelo CICB - Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil -, com base no balanço da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Secex/MDIC).
Couro movimenta PIB estimado em US$ 3,5 bilhões - O CICB é uma entidade federativa que representa, há 53 anos, cerca de 800 empresas de produção e processamento de couro. O complexo industrial emprega cerca de 50 mil pessoas, movimenta um PIB estimado em US$ 3,5 bilhões, exportou US$ 1,16 bi em 2009, contribuindo em 7% para o saldo da balança comercial brasileira. Já a cadeia produtiva do couro que abrange os setores de curtumes, calçados, componentes, máquinas e equipamentos para calçados e couros, artefatos e artigos de viagem em couro, reúne 10 mil indústrias, gera mais de 500 mil pessoas e movimenta receita superior a US$ 21 bilhões de dólares por ano. (Fonte: Assessoria de Comunicação CICB)


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MERCADO DE TECNOLOGIA


Helsinque / Finlândia
Microsoft perde fatia no ramo de browsers na Europa
O Internet Explorer perdeu fatia de mercado nos grandes países europeus como França, Grã-Bretanha e Itália depois que a empresa começou a facilitar o uso de outros navegadores pelos usuários do Windows. Em maio, a Microsoft se comprometeu a facilitar o acesso de browsers concorrentes no Windows, encerrando uma longa disputa anti-truste com a União Europeia. A empresa passou a oferecer uma tela inicial de opções na qual os usuários podem facilmente selecionar browsers rivais do IE em cerca de 200 milhões de computadores novos e mais antigos. De acordo com a empresa de estatísticas de Internet Statcounter, a fatia de uso do Internet Explorer em março caiu na França em 2,5% contra fevereiro, na Grã-Bretanha em 1% e na Itália em 1,3%. A norueguesa Opera Software, quarta maior empresa de browsers, viu seus downloads mais que dobrarem na Europa ante os níveis anteriores devido à tela de opções, sendo que na Itália, Espanha e Polônia eles mais que triplicaram. A número dois do setor, a Mozilla, disse que também viu um forte crescimento. "Temos visto um crescimento significativo no número de novos usuários de Firefox como resultado da tela que apresenta opções. Esperamos que esses números aumentem à medida em que a tela de opções se estenda por todos os países", disse uma porta-voz da Mozilla. A tela de escolha da Microsoft (http://www.browserchoice.eu) mostra entre as opções os programas Internet Explorer, Firefox, Opera, Safari (da Apple) e o Chrome do Google. (Agência Reuters)



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MERCADO WEB


Nova Iorque / EUA
Twitter completou 4 anos de existência nesse domingo
Não parece, mas já fazem 4 anos que o Twitter está no ar. Desenvolvido por Biz Stone, Evan Williams e Jack Dorsey, o serviço de microblogging se tornou um grande sucesso. Resultado de um brainstorm na Odeo, o intuito dos criadores era criar um serviço de broadcast de pessoas, que seriam seguidas por seus parentes e amigos, o que possibilitaria que todos se sentissem muito mais próximos uns dos outros. Mas desde então os usuários se apropriaram do serviço para uma série de usos, desde conversas entre amigos e indicações de links até fonte de notícias. Originalmente denominado Twttr – em clara referência ao Flickr, serviço de compartilhamento de fotos – e mais tarde modificado para Twitter, a primeira mensagem enviada pela plataforma foi feita em 21 de março de 2006 por Jack Dorsey. “Apenas configurando meu twttr”, dizia a micromensagem. O Twitter se tornou realmente popular em meados de 2007, durante a South by Southwest Conference, quando a média de mensagens enviadas pelo Twitter atingiu 20 mil mensagens, lembra o site techblorge . Desde então, o serviço ganhou cada vez mais popularidade na mídia, alavancada em especial pela presença de celebridades como Ashton Kutcher e Demi Moore com perfis no serviço. Com mais de 50 milhões de mensagens enviadas todos os dias e tendo atingido na última semana 10 bilhões de tweets, infelizmente o Twitter acabou recebendo ‘de presente’ mais um ataque de spam, que incentivava os usuários a clicarem em links e oferecerem seus dados de login e senha, informa o site itechreport. Jack Dorsey, autor do memorável primeiro tweet de toda a história, agora não é mais CEO do Twitter, e faz parte agora da empresa Square, que desenvolve uma plataforma de pagamento com o uso de celulares. Ainda que não faça mais parte da empresa, a participação de Dorsey ficará para a história. (Agência EFE)



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TELECOM & ENERGIA

Da redação – Sucursal Lisboa / Portugal (Maria João Souto Freitas)
Portugal Telecom tem estratégia para assumir a Vivo
A Portugal Telecom já tem uma estratégia financeira para comprar a participação da espanhola Telefónica na Vivo e obter o controle da companhia brasileira, segundo o site do jornal português Diário Econômico. De acordo com a reportagem, a estratégia "poderá avançar logo que os espanhóis concretizarem a aguardada fusão com a Telecom Itália". O Diário Econômico afirma que a direção da Portugal Telecom tem vários planos, entre eles a compra da totalidade da participação da Telefónica, avaliada entre 3,5 bilhões e 4,5 bilhões (US$ 4,7 bilhões e US$ 6,1 bilhões). O site do jornal lembra que o presidente executivo da companhia portuguesa, Zeinal Bava, já afirmou que ela tem capacidade para financiar todos os seus projetos de crescimento, "ao mesmo tempo que está compradora da posição da Telefónica". O site ressalva, porém, que Bava nunca explicou como a empresa poderia fazê-lo e que no mercado ainda há quem duvide da capacidade da Portugal Telecom para realizar a operação. O Diário Econômico apurou que "a operadora portuguesa pretende recorrer à dívida com base no seu próprio balanço, mas também no da Vivo, empresa brasileira que, em 2009, multiplicou por cinco o seu fluxo de caixa e que ao mesmo tempo está pouco endividada".


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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
Brasil possui hoje tem 18 bilionários na lista anual da revista Forbes
O Brasil tem 18 pessoas ou famílias com fortunas acima de US$ 1 bilhão, segundo a tradicional lista anual da revista americana Forbes, divulgada na semana passada. O país tem o maior número de bilionários da América Latina. O brasileiro mais rico, segundo a Forbes, é o empresário Eike Batista, que ocupa a 8ª posição geral na lista, com uma fortuna estimada em US$ 27 bilhões. Batista, proprietário de uma série de empresas no ramo de mineração e petróleo, é também o integrante da lista, com mais de mil nomes, cuja fortuna mais cresceu de um ano para o outro - US$ 19,5 bilhões a mais. Na lista do ano passado, ele também aparecia como o brasileiro mais rico, mas apenas na 61ª colocação geral. A relação de pouco menos de 800 bilionários contava com 13 brasileiros. O empresário mexicano Carlos Slim, do setor de telecomunicações, ultrapassou o americano Bill Gates, fundador da Microsoft, e aparece neste ano pela primeira vez como a pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna estimada em US$ 53,5 bilhões. Esta é a primeira vez desde 1994 que a lista de bilionários da Forbes não é encabeçada por um americano. Apesar disso, os Estados Unidos ainda dominam amplamente a lista da revista, com 403 cidadãos do país com fortunas superiores a US$ 1 bilhão.
Recuperação - A lista deste ano traz 1.011 nomes de 55 países diferentes, indicando uma recuperação em relação ao ano passado, quando a crise econômica mundial havia enxugado a lista para 793 bilionários. Em 2008, a relação trazia 1.125 pessoas. Segundo a revista, a fortuna acumulada dos dez mais ricos da lista cresceu de US$ 254 bilhões para US$ 342 bilhões no último ano. "A economia global está se recuperando", disse o editor-chefe da revista, Steve Forbes. "Os mercados financeiros também tiveram uma recuperação impressionante, principalmente nos mercados emergentes", afirmou. Entre os dez primeiros da lista, há quatro bilionários oriundos de países emergentes - além de Slim e de Batista, aparecem os indianos Mukesh Ambani e Lakshmi Mittal, na 5ª e na 6ª posições, respectivamente. Mesmo sem nomes entre os dez primeiros, porém, a China é o país com o maior número de bilionários após os Estados Unidos - 64. Se considerados também os bilionários de Hong Kong, são 89 os chineses da lista. Outro país emergente, a Rússia, aparece como o terceiro com o maior número de bilionários - 62.
Os representantes do Brasil - Os 18 brasileiros da lista da Forbes têm, juntos, uma fortuna de US$ 84,7 bilhões. O segundo da lista é Jorge Paulo Lemann, sócio da cervejaria belgo-brasileira InBev, com uma fortuna de US$ 11,5 bilhões. Ele aparece na 48ª posição na lista geral. O terceiro brasileiro mais rico, na 64ª posição da lista, é o banqueiro Joseph Safra, com uma fortuna acumulada de US$ 10 bilhões. A família Steinbruch, dos grupos CSN e Vicunha, aparece na 136ª posição, com uma fortuna de US$ 5,5 bilhões. Outros dois sócios da InBev aparecem sem seguida - Marcel Telles (152ª posição, fortuna de US$ 5,1 bilhões) e Carlos Alberto Sicupira (176ª posição, US$ 4,5 bilhões).
Em seguida estão o banqueiro Aloysio de Andrade Faria (201ª posição, US$ 4,2 bilhões), Abílio Diniz, do grupo Pão-de-Açúcar, e Antonio Ermírio de Moraes, da Votorantim, ambos empatados na 316ª posição, com US$ 3 bilhões, o banqueiro Moise Safra (421ª posição, US$ 2,3 bilhões), Elie Horn, da imobiliária Cyrella (437ª posição, US$ 2,2 bilhões), Antonio Luiz Seabra, da Natura (437ª posição, US$ 2,2 bilhões), Guilherme Peirão Leal, também da Natura (463ª posição, US$ 2,1 bilhões), Rubens Ometto, da produtora de álcool e açúcar Cosan (463ª posição, US$ 2,1 bilhões), o sino-brasileiro Liu Ming Chung, radicado em Hong Kong, da empresa de papel Nine Dragons (582ª posição, US$ 1,7 bilhão), João Alves de Queiroz Filho, da Hypermarcas (616ª posição, US$ 1,6 bilhão), Jayme Garfinkel, da seguradora Porto Seguro (828ª posição, US$ 1,2 bilhão) e o banqueiro Julio Bozano (880ª posição, US$ 1,1 bilhão).
Na América Latina - O Brasil é o país com o maior número de bilionários entre os 37 latino-americanos da lista. O México vem em seguida, com nove bilionários. O Chile tem quatro bilionários na lista, entre eles o presidente eleito, Sebastián Piñera, que toma posse nesta quinta-feira. Ele tem uma fortuna estimada em US$ 2,2 bilhões e aparece em 437º lugar. A Venezuela e a Colômbia têm dois bilionários cada na lista. A Argentina tem apenas um. (Fonte: BBC Brasil)



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