Edição 287 | Ano II

Washington / EUA
Remessas ao Brasil caem 34% em 2009 e lideram baixas na América Latina
As remessas enviadas por imigrantes ao Brasil caíram 34% em 2009, o maior recuo entre os países latino-americanos, informa hoje um relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Para o BID, a forte queda no envio de dinheiro reafirma uma tendência que começou ainda antes do início da crise global. Os brasileiros estão voltando ao país estimulados pela melhora da economia e pela piora da situação em nações que os acolhem, como o Japão. Mesmo assim, o Brasil recebeu US$ 4,746 bilhões. Na América Latina e no Caribe em conjunto, a queda no envio de remessas foi de 15% em 2009, para US$ 58,8 bilhões, especialmente devido à crise econômica em Estados Unidos, Espanha e Japão. Apesar da forte queda, as remessas ainda representam mais de 10% da riqueza de países como Guatemala, El Salvador, Honduras, Haiti e Nicarágua. A queda do ano passado foi a primeira detectada desde 2001, quando o organismo começou a registrar este tipo de variável. Segundo o BID, no entanto, a recuperação dessas transferências de dinheiro durante os últimos quatro meses de 2009 e as estatísticas de emprego e imigração revelam uma certa estabilização das remessas. A redução nas remessas registrada pelo relatório supera as previsões do Banco Mundial, de julho passado. Nelas, a estimativa era der uma queda na América Latina e no Caribe de 6,9% em 2009. (Agência EFE)


São Paulo / SP
Setor imobiliário vive nova explosão de ofertas de ações
A perspectiva de um ano favorável para a economia brasileira, combinada às obras do programa "Minha Casa, Minha Vida" e à realização futura da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos no Brasil, serviu de gatilho para uma nova safra de ofertas de ações de empresas de construção no Brasil. O elevado número de empresas ligadas ao ramo imobiliário com capital aberto - mais de duas dúzias na Bovespa - não deve inibir um movimento superior ao registrado em 2009 em termos de IPOs (ofertas iniciais), retomada de processos de abertura de capital interrompidos pela crise e venda de ações por empresas que já estão na Bolsa. "O principal fator multiplicador dessas ofertas é que o mercado imobiliário residencial está muito forte e carrega junto a necessidade por estrutura comercial", disse à Reuters o presidente do Secovi-SP - Sindicato da Habitação de São Paulo -, João Crestana.
Segundo ele, é esse movimento que está impulsionando a ida de empresas de shopping centers e infraestrutura à Bolsa. "Não vejo qualquer indício de bolha. Pelo contrário, as empresas estão se estruturando, fortalecendo e atendendo a demanda, que hoje está tremendamente maior que a oferta", disse. Na quarta-feira, a Sonae Sierra Brasil, empresa de shopping centers, pediu registro à CVM - Comissão de Valores Mobiliários - para seu IPO, em uma oferta primária. Os principais sócios da companhia são a norte-americana Developers Diversified Realty e a portuguesa Sonae Sierra. Dias antes, a WTorre Empreendimentos Imobiliários informou que apresentou à CVM o pedido de registro de oferta pública inicial primária e secundária de ações da companhia.
Para Crestana, a possibilidade de novas fusões e aquisições no setor este ano também não significa uma contramão para novas ofertas. "Há espaço para ambas estratégias e não me surpreenderia se mais 10 empresas do setor lançarem ações este ano." O analista Eduardo Silveira, da Fator Corretora, acredita que a primeira onda de consolidação do setor já aconteceu em 2009, referindo-se à incorporação da Tenda pela Gafisa e à criação da Agre, resultado da união entre Abyara, Agra e Klabin Segall. "As empresas estão aproveitando o bom momento do mercado, especialmente para investidores estrangeiros", observou Silveira.
A opinião é compartilhada pelo analista Flávio Conde, da Gradual Investimentos, que não considera o movimento excessivo. "A demanda nacional é muito grande e há espaço para novas ofertas (de ações do setor imobiliário)", afirmou. Contudo, ele destacou que agora "o investidor só está mais seletivo". Menos otimista, a equipe de análise da Brava Investimentos avalia a ida desenfreada à Bolsa como um risco no longo prazo, dada a incerteza quanto a uma nova onda de consolidação entre as construtoras. Para a gestora, muitas empresas listadas de um mesmo setor acabam por confundir os investidores. No ano passado, nove empresas de construção civil ou shoppings centers fizeram ofertas de ações na Bovespa que, juntas, movimentaram quase sete bilhões de reais. Em 2007, primeiro boom de empresas imobiliárias na Bovespa, foram 23 ofertas, totalizando R$ 14,5 bilhões, de acordo com dados da BM&FBovespa.
Perspectiva 2010 - Em janeiro, a Aliansce Shopping Centers estreou na Bovespa com uma oferta primária e secundária. O preço da ação saiu abaixo da faixa estimada pelos coordenadores: investidores aceitaram pagar R$ 9, enquanto o intervalo sugerido ia de R$ 10 a R$ 13. A empresa já tinha tentado, sem sucesso, abrir o capital em 2007. A exemplo da Aliansce, a WTorre está retomando o processo de abertura de capital iniciado naquele mesmo ano, cancelado na ocasião por condições de mercado desfavoráveis. No mês passado, a incorporadora Inpar levantou R$ 280 milhões com uma oferta primária e a rival PDG Realty ganhou novos acionistas, depois que o principal sócio da empresa vendeu em uma oferta o equivalente a quase 30% do capital da empresa. Estão em andamento, ainda, as ofertas da BR Properties (IPO) e da Gafisa, cuja fixação de preço esta prevista para o próximo dia 23/3, respectivamente. (Agência Reuters)


Nova Iorque / EUA
Brasileiro é nomeado presidente da Alcoa na Europa
O brasileiro Marcos Ramos foi nomeado hoje presidente da Alcoa na Europa e substituirá Rudi Huber, no cargo há 29 anos, como informou a maior produtora de alumínio do mundo. No novo posto, que assumirá já na próxima segunda-feira, dia 8/3, Marcos Ramos será responsável por coordenar as atividades da empresa nos cerca de 50 centros que a companhia possui no continente. Apesar do novo cargo, o brasileiro continuará como presidente da Unidade de Negócio Primário na Europa, de onde lidera os centros de fundição e refinarias em Islândia, Itália, Noruega e Espanha. "Ele teve um importante papel nas grandes mudanças nas operações primárias na Europa, especialmente na tomada de controle das fundições de Elkem, na Noruega", assegurou hoje em comunicado o vice-presidente executivo da Alcoa e presidente da Unidade de Negócio Primário da empresa no mundo, John Thuestad. (Agência EFE)


Londres / Inglaterra
Vivendi busca oportunidades de investimento no Brasil
A Vivendi, maior grupo de entretenimento da Europa, está avaliando oportunidades de investimento no mercado brasileiro de telefonia móvel, informou o Financial Times na edição desta sexta-feira. O presidente da companhia, Jean-Bernard Levy, disse que a empresa vai "observar de perto o que está acontecendo no cenário de telefonia celular para o caso de encontrar oportunidades". A Vivendi, proprietária da empresa fonográfica Universal e de operadoras de telefonia fixa e móvel na França e no Marrocos, adquiriu o controle da brasileira GVT em 2009, após uma amarga batalha com a espanhola Telefónica. Levy havia dito anteriormente que a companhia francesa está buscando alvos para aquisições como parte dos seus planos de crescimento em economias em desenvolvimento com objetivo de equilibrar o fraco desempenho dos negócios nas nações desenvolvidas. (Agência Reutres)


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Principais JORNAIS no Brasil e no Mundo


Jornais nacionais
Folha de S.Paulo /
Justiça reabre processos contra Daniel Dantas
Agora S.Paulo /
Revisão do INSS de 1999 a 2009 dá atrasados de até R$40 mil
O Estado de S.PauloGrandes empresas ampliam lucros ao aderir ao Refis
Jornal do Brasil / O drama de ser usuário do Santos Dumont
O Globo / STF mantém Arruda preso e impeachment é aberto
Valor Econômico / Grandes lojas superam tabu e lucram com cartão híbrido
Correio Braziliense / STF nega habeas corpus a Arruda
Estado de Minas / O recado de Minas
Diário do Nordeste / Investidores dão prazo para solução de estaleiro
A Tarde / Deputados ganham isenção de imposto sobre "ajuda de custo"
Extra / Governo quer limitar tempo para planos liberarem exames médicos
Correio do Povo / Polícia resgata médica sequestrada
Zero Hora / Ano de eleições provoca festival de medidas populares no Congresso

Jornais internacionais
The New York Times (EUA) / Segurança se torna um problema com corte no orçamento dos presos libertos
The Washington Post (EUA) / Tiroteio na entrada do Pentágono deixa dois policiais feridos; atirador morre
The Times (Reino Unido) / Cortes de Brown "custaram as vidas dos soldados"
The Guardian (Reino Unido) / Ashcroft enfrenta novas declarações em caso de sonegação
Le Figaro (França) / Sarkozy mobiliza o Estado para salvar a indústria francesa
Le Monde (França) / Premiê grego espera apoio de Berlim
China Daily (China) / Gastos militares são reduzidos
El País (Espanha) / Supremo permite ao chefe de Gürtel se juntar ao assédio a Garzón
Clarín (Argentina) / Cristina faz ataque duro à justiça e à oposição


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas asiáticas

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia encerram semana em alta
Os mercados asiáticos apresentaram bons números nesta sexta-feira, dia 5/3, recuperando parte das perdas do pregão anterior. A presença de investidores em busca de ofertas de ocasião no HSBC e na Tencent ajudou a Bolsa de Hong Kong a fechar em alta.
- O índice Hang Seng ganhou 212,19 pontos, ou 1%, e terminou aos 20.787,97 pontos.
- As Bolsas da China tiveram ligeira elevação, após o premiê Wen Jiabao afirmar, em sua mensagem na abertura do Congresso Nacional do Povo, que o governo irá manter a política de suporte à recuperação econômica do país. O índice Xangai Composto ganhou 0,3% e encerrou aos 3.031,06 pontos - na semana, contudo, acumulou baixa de 0,7%. O índice Shenzhen Composto também ganhou 0,3% e terminou aos 1.161,42 pontos. A mensagem de Jiabao, que sugere a estabilidade do câmbio no curto prazo, fez o yuan apresentar pouca variação em relação ao dólar. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,8265 yuans, de 6,8264 yuans do fechamento de quinta-feira.
- No embalo dos demais mercados regionais, a Bolsa de Taipé, em Taiwan, teve boa alta. O índice Taiwan Weighted subiu 1,3% e encerrou aos 7.666,26 pontos.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul fechou em alta depois da conclusão bem-sucedida de uma oferta de bônus de dez anos da Grécia e diante da expectativa de fortes dados semanais de emprego nos EUA. O índice Kospi avançou 1% e fechou aos 1.634,57 pontos.
- Com a crescente expectativa de uma elevação significativa nos preços de contrato do minério de ferro, as grandes mineradoras diversificadas lideraram a alta da Bolsa de Sydney, na Austrália. Mas o mercado ficou hesitante, à espera dos dados sobre o nível de emprego nos EUA. O índice S&P/ASX 200 subiu 0,4% e fechou aos 4.767,2 pontos.
- A Bolsa de Manila, nas Filipinas, teve um problema técnico e seus dados não estavam disponíveis.
- A Bolsa de Cingapura teve alta, ajudada novamente pelo fechamento positivo em Wall Street, mas com ganhos limitados antes da divulgação dos dados de emprego de fevereiro dos EUA nesta sexta. O índice Straits Times subiu 0,8% e fechou aos 2.790,29 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, subiu 0,5% e fechou aos 2.578,77 pontos, com procuras por ofertas por estrangeiros em ações do setor automotivo e de telecomunicações.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, teve baixa de 0,9% e fechou aos 723,96 pontos, devido a realizações de robustos lucros recentes.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, teve alta de 1,2% e fechou aos 1.299,78 pontos, com crescente otimismo acerca da economia e os ganhos na maioria das bolsas.


HOJE – Abertura das Bolsas Européia

- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu hoje em baixa, e seu índice geral, o FTSE-100, perdeu 6,05 pontos (0,11%), até 5.527,16. O barril de petróleo Brent para entrega em abril abriu hoje em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 78,88, US$ 0,34 a mais que no fechamento da jornada anterior.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em alta nesta sexta-feira, e seu principal indicador, o DAX 30, subiu 0,35%, até 5.815,48 pontos. O euro abriu em baixa nesta sexta-feira no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,3580, contra US$ 1,3608 de quinta-feira à tarde. O Banco Central Europeu (BCE) fixou o câmbio oficial do euro na quinta-feira em US$ 1,3668.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu hoje em alta, e seu principal indicador, o CAC-40, subiu 0,46%, até 3.845,99 pontos.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em alta nesta sexta, e seu principal indicador, o Ibex-35, subiu 20,30 pontos (0,20%), até 10.675.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu hoje em alta, e seu índice seletivo, o FTSE-MIB, subiu 0,50%, até 21.972,39 pontos.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha em alta de 0,26%
O mercado brasileiro de ações teve um dia instável no pregão desta quinta-feira, véspera da divulgação de importantes indicadores nos EUA (o "payroll") e no Brasil (o IPCA). Grécia continua no radar nos investidores, que aguardam alguma definição até este final de semana. As ações da Vale, mais uma vez, puxaram a recuperação da Bolsa brasileira. A taxa de câmbio doméstica cravou R$ 1,79.
- O Ibovespa subiu 0,26% no fechamento, aos 67.814 pontos.

- O giro financeiro foi de R$ 5,56 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York fechou em alta de 0,46%. Analistas mencionaram o impacto positivo da aprovação, pelo Congresso americano, de um pacote de estímulos à criação de empregos. - O dólar comercial foi vendido por R$ 1,792, em um avanço de 0,11%.
- A taxa de risco-país marca 196 pontos, número 2,48% abaixo da pontuação anterior.
Análise 1 - Somente as ações preferenciais da Vale movimentaram R$ 900 milhões e valorizaram 1,36%, segundo analistas, sob impacto do reajuste dos preços de commodities vendidas pela mineradora. Os papéis da mineradora contribuíram para que a Bolsa de Valores encerrasse o dia com um avanço moderado, após oscilar entre altas e baixas durante a maioria do pregão, influenciado pelas indefinições do cenário internacional. Enquanto os investidores aguardam uma sinalização mais consistente sobre o possível pacote de ajuda à Grécia, houve uma opção pela cautela. Amanhã, o governo americano revela o principal indicador econômico da semana: a contagem dos empregos perdidos em fevereiro. O tamanho do "rombo" deve influenciar o rumo dos negócios, já que o mercado de trabalho é visto com um principais pontos fracos da recuperação americana. "Os investidores ainda aguardam os resultados da reunião de amanhã dos ministros gregos [com a chanceler alemã Angela Merkel]. Também está prevista uma reunião com autoridades da França [o presidente Nicolas Sarkozy] no final no semana. O mercado acredita que vai haver um pacote de ajuda à Grécia, mas o tamanho dessa ajuda, e as condições, ainda permanecem em aberto", comenta Eduardo Oliveira, analista da corretora Um Investimentos.
Análise 2 - Entre as principais notícias do dia de ontem, a agência de estatísticas Eurostat revelou que a economia da zona do euro cresceu apenas 0,1% no quarto trimestre de 2009, na comparação com o trimestre anterior, e teve contração de 2,1% sobre o mesmo período de 2008. Na França, o governo registrou o maior índice de desemprego (9,6%) em dez anos no quarto trimestre. E o BCE - Banco Central Europeu - manteve a taxa básica de juros na região em 1% ao ano, como esperado pelo mercado. Nos EUA, o Departamento de Trabalho reportou que o número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizou 469 mil na semana passada, pouco abaixo dos 470 mil previstos por economistas do setor financeiro. A boa notícia foi compensada por dois indicadores frustrantes: o aumento de apenas 1,7% das encomendas às indústrias em janeiro, abaixo da previsão de consenso entre analistas; e a queda de 7,6% nas vendas pendentes de imóveis tiveram uma queda de 7,6% no início do ano. E no front doméstico, o IBGE comunicou que a produção industrial teve aumento de 1,1% em janeiro, após dois meses consecutivos de contração. Na comparação com janeiro de 2009, o incremento foi de 16%.


Nova Iorque / EUA
Bolsas de NY sobem com bom desempenho do setor varejista
As Bolsas americanas terminaram a quinta-feira em alta, depois que vendas mensais de varejistas acima do esperado e queda nos pedidos de auxílio-desemprego apontaram estabilização da economia. O viés positivo levou o índice Dow Jones novamente ao território positivo em 2010.
- O Dow Jones Industrial Average - principal indicador da Nyse (Bolsa de Valores de Nova York) avançou 0,46%, para 10.444 pontos.
- O ampliado S&P 500 ganhou 0,37%, para 1.122 pontos.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite subiu 0,51%, para 2.292 pontos.
Análise 1 - A alta nas vendas de varejistas em fevereiro valorizou os papéis de empresas do setor, apesar das previsões de que o segmento seria prejudicado pelo inverno rigoroso. As ações da Target, varejista considerada termômetro do mercado, avançaram 2,4%, após a companhia divulgar crescimento de 2,4% no mês passado nas vendas em mesmas lojas (lojas abertas há pelo menos um ano). A sessão foi volátil no início dos negócios, em meio à divulgação de dados conflitantes sobre a economia do país. Os agentes também aguardam os números gerais sobre o mercado de trabalho, na sexta-feira. Segundo pesquisa da Reuters, a expectativa é de que o relatório mostre perda de 50 mil empregos em fevereiro, ante 20 mil cortes em janeiro. Mas investidores estão preocupados que as condições do tempo possam ter afetado as estatísticas e a faixa de previsões está mais ampla que o normal. "Os pedidos de auxílio-desemprego e as vendas de varejistas foram melhores que o esperado pelo mercado, e também vimos algumas melhoras nas recomendações (de empresas) por analistas", disse Quincy Krosby, estrategista de mercado da Prudential Financial, em Nova Jersey.
Análise 2 - Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego diminuíram em 29 mil, para uma leitura com ajuste sazonal de 469 mil na semana passada, menos que o número revisado para cima de 498 mil na semana anterior. Já a NAR - Associação Nacional de Corretores de Imóveis - informou que seu índice de vendas pendentes, baseado em contratos assinados em janeiro, caiu 7,6%, para 90,4 em janeiro, ante dado revisado para cima de 97,8 em dezembro. Analistas ouvidos pela Reuters previam alta de 1%. Relatórios positivos de corretoras ajudaram a amparar a alta de blue chips. Ações de Boeing, Walt Disney e Coca-Cola estiveram entre as de melhor desempenho no Dow Jones.


Londres / Inglaterra
Principais Bolsas europeias encerram o dia em baixa
As principais Bolsas de Valores da Europa fecharam em baixa nesta quinta-feira.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,11%, a 5.527 pontos.
- O índice DAC de Frankfurt caiu 0,39%, para 5.795 pontos.
- Em Paris, o CAC-40 recuou 0,37%, para 3.828 pontos.
- Já o índice Ftse/Mib de Milão encerrou em alta de 0,46%, a 21.844 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 registrou valorização de 0,76%, para 10.745 pontos.
- Já o índice PSI20 de Lisboa teve alta de 0,48%, a 7.792 pontos.
Análise - O principal índice europeu de ações fechou em leve alta nesta quinta-feira, contabilizando cinco dias no território positivo, com a valorizações no setor bancário compensando a queda de mineradoras com a baixa no preço do cobre. O índice FTSEurofirst 300, que acompanha as principais empresas do continente, teve variação positiva de 0,07%, aos 1.036 pontos. O segmento bancário foi o que mais contribuiu positivamente para a alta do FTSEurofirst 300. Banco Santander, UBS, BBVA e Barclays subiram entre 0,8% e 1,7%. "Estamos tentando gerar uma tendência de alta, mas sempre que começamos a nos mexer surgem empecilhos", disse Giuseppe-Guido Amato, estrategista na Lang & Schwarz, em Frankfurt. "Estamos andando de lado... e procurando um novo motivo para voltar à tendência de alta." Mais cedo, o ânimo do investidor diminuiu assim que as vendas pendentes de moradias nos Estados Unidos caíram inesperadamente em janeiro. O mercado chegou a ensaiar uma alta mais firme logo depois da divulgação dos pedidos de auxílio desemprego nos EUA, que caíram na última semana, e da produtividade melhor que o previsto no quarto trimestre. As mineradoras tiveram um dos piores desempenhos, na esteira da queda dos preços do cobre. BHP Billiton, Eurasian Natural Resources, Rio Tinto e Xstrata cederam entre 1,1% e 1,9%.


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MERCADO FINANCEIRO


Da redação – Brasília / DF
Caixa e PF assinam acordo para reprimir fraude bancária
A Caixa Econômica Federal e a Polícia Federal assinaram hoje acordo para tentar melhorar a repressão a fraudes bancárias. Pelo acordo, o banco vai colocar à disposição espaço físico em Brasília e recursos materiais e tecnológicos. "A utilização do espaço proporcionará agilidade no repasse de informações, maior celeridade e eficiência para reprimir as fraudes e será compartilhada pelo Grupo de Análises de Fraudes Eletrônicas da PF e a Centralizadora de Prevenção e Monitoramento de Fraudes Bancárias da Caixa", informou a Caixa em nota.


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INDÚSTRIA

Helsinque / Alemanha
Nokia Siemens corta 450 postos de trabalho na Finlândia
A Nokia Siemens Networks, unidade de rede da fabricante de equipamentos de telecomunicações Nokia, informou nesta quinta-feira que começaria a aplicar cortes de custos na Finlândia, e que poderá cortar 450 empregos. "Os planos preliminares anunciados hoje são necessários para nos manter competitivos e melhorar nosso resultado financeiro", disse o gerente da unidade finlandesa da NSN, Pekka Soini. A NSN afirmou que começará as negociações com seus funcionários em 10 de março. A empresa reiterou sua meta de economizar 500 milhões de euros (US$ 683 milhões) com despesas globais até o final de 2011, comparado aos níveis de 2009, e estimou que deve cortar seu quadro global de funcionários em cerca de 7% ou 9%. (Agência Reuters)


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AGRONEGÓCIOS


Da redação – Brasília / DF
Produção de carnes e grãos em alta
Estudo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) aponta que soja, carne de frango, açúcar, etanol, algodão, óleo de soja e celulose serão os produtos com maior potencial de crescimento nos próximos onze anos. A pesquisa realizada pela Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) indica cenários de produção, participação no mercado mundial, exportação e consumo de 23 produtos da pauta agropecuária do País. A safra de grãos - soja, milho, trigo, arroz e feijão - deverá crescer 36,7%, passando de 129,8 milhões de toneladas em 2008/2009 para 177,5 milhões em 2019/2020. As carnes bovina, suína e de aves deverão seguir percentual parecido, com aumento de produção estimado em 37,8%, incremento de 8,4 milhões de toneladas. Três outros itens com elevado crescimento previsto são açúcar (mais 15,2 milhões de toneladas), etanol (35,2 bilhões de litros) e leite (7,4 bilhões de litros). O óleo de soja e a celulose merecem atenção, na opinião do coordenador-geral de Planejamento Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques. “O óleo de soja segue tendência mundial, pois a demanda tem crescido nos mercados interno e externo, inclusive, para a utilização como biocombustível. No caso da celulose, o crescimento será expressivo, pela substituição de florestas nativas por plantadas”, afirma.
Tendências - De acordo com a pesquisa, o crescimento agrícola no Brasil deve ocorrer com base na produtividade. Os resultados revelam maior acréscimo da produção agropecuária que de área plantada. As projeções indicam que, de 2010 a 2020, a taxa anual média de crescimento das lavouras deve ser de 2,67%, com incremento de 0,45% na área. As estimativas para o período 2019/2020 apontam que a área total de lavouras deve passar de 60 milhões de hectares em 2010, para 69,7 milhões em 2020, incremento de 9,6 milhões de hectares. Essa expansão concentra-se na soja (mais 4,7 milhões de hectares) e cana-de-açúcar (mais 4,3 milhões). O milho deve ocupar mais um milhão de hectares e as demais lavouras analisadas mantêm-se praticamente sem alteração ou até perdem área, como as culturas de café, arroz e laranja. Apesar da tendência de aumento das exportações, nos próximos anos, o mercado interno será um forte fator de crescimento. Do aumento previsto para a soja e o milho, 52% e 80%, respectivamente, serão dirigidos ao mercado interno. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Mapa)


Da redação – São Paulo / SP
John Deere abre primeiras turmas do Programa RenovAção
Cerca de 60 alunos inscritos no programa RenovAção de requalificação profissional começaram a ser treinados nas oficinas da John Deere instaladas nas sedes do Senai - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - em Ribeirão Preto, Presidente Prudente e Araçatuba. O projeto é uma iniciativa da Unica - União Internacional da Indústria da Cana-de-Açúcar - e da Feraesp - Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo -, entre as empresas apoiadoras desse importante projeto de responsabilidade social está a John Deere e o próprio Senai. “O programa tem uma atuação de responsabilidade social muito importante porque, além de contar com alunos já empregados nas usinas paulistas, tem pessoas atualmente desempregadas, que buscam qualificação profissional e conhecimento sobre as novas tecnologias agrícolas”, ressalta Darci Teixeira, supervisor de Treinamento da John Deere para o Brasil. Ele explica que a empresa também irá capacitar os instrutores do Senai. “Colocaremos à disposição as máquinas e equipamentos do nosso Centro de Treinamento de Ribeirão Preto e dos concessionários do Estado de São Paulo”, afirma.
O programa RenovAção deve beneficiar, por ano, 4 mil trabalhadores rurais da cana-de-açúcar nas seis maiores regiões produtoras do Estado de São Paulo. Ao todo, serão oito cursos nas seguintes áreas: motorista canavieiro, operador de colhedora, soldador, eletricista de trator, eletricista de caminhão, eletricista de colhedora, mecânico de trator e mecânico de colhedora. “Já existem turmas programadas até outubro”, diz Teixeira. Na avaliação de Alfredo Miguel Neto, diretor de Assuntos Corporativos para América do Sul da John Deere, o Programa RenovAção é o investimento de todo o setor produtivo para o desenvolvimento socioeconômico dos trabalhadores rurais. “A inovação tecnológica no campo evolui rápido, especialmente no Brasil, ampliando a tecnificação dos canaviais e a demanda por plantadeiras e colhedoras. A qualificação profissional das pessoas que trabalham no campo é positiva não só para a indústria, mas para toda a sociedade”, diz.
Responsável pelo emprego direto de mais de 800 mil pessoas no Brasil, o setor sucroenergético enfrenta uma nova realidade. Em decorrência de questões ambientais e da crescente inovação tecnológica, o trabalho manual está sendo substituído por processos mecanizados de plantio e colheita de cana-de-açúcar. A própria Unica e a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo firmaram, em 2007, um protocolo que antecipa o fim da queima da cana – e, portanto, do corte manual – de 2017 para 2014 na maior parte das áreas cultivadas. Como resultado deste processo, parcela expressiva de trabalhadores rurais terá que migrar para outras atividades. Por conta deste movimento foi criado o programa RenovAção, que vai criar novas perspectivas para estes trabalhadores. (Fonte: CDI Comunicação Corporativa)


Da redação – São Paulo/SP e Brasília/DF
Proibição do temperado regula preço do frango
A restrição da venda de cortes de frango temperados no mercado interno irá estabilizar as vendas e ajudar a normalizar os preços do frango in natura. Esta é a opinião de Erico Pozzer, presidente da Associação Paulista de Avicultura e diretor da Cooperativa Holambra. "O preço vai subir com a presença de um só produto no mercado", afirma. "Teremos um preço único de referência, o do frango in natura, de qualidade comprovada". Pozzer é a favor da medida do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), uma vez que o controle de qualidade do frango, agora, seguirá normas únicas. "Talvez o frango temperado volte ao mercado, mas só depois de serem discutidas e aprovadas metodologias de fiscalização deste tipo de produto", explica. "Mas isso demora muito tempo". O Centro de Estudos de Economia Aplicada (Cepea) acredita que o frango temperado estocado, que deve "sumir" do mercado em até 60 dias, vai concorrer com o "in natura". Pozzer pensa diferente, uma vez que há baixo estoque de produtos avícolas e esta oferta extra deve influenciar o mercado em uma ou duas semanas. A opinião do presidente da APA está alinhada à da União Brasileira de Avicultura (UBA), que após reunião com seus associados e por maioria de votos dos presentes, decidiu acatar ao pedido feito pelo Mapa. A entidade nacional pontuou, também, que está desenvolvendo um método de aferição de temperos nos produtos avícolas, numa parceria entre o Mapa e o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital). Dilvo Grolli, diretor presidente da Coopavel, é outro representante do setor avícola que vê com bons olhos a medida. "A proibição vem de encontro ao pedido de várias entidades nacionais para proteger as empresas que trabalham corretamente e também ao consumidor", afirma Grolli. "Muitas vezes os frangos e cortes temperados vêm acompanhados de uma grande quantidade de condimentos líquidos, à base de água, e confundem os consumidores com relação ao preço do produto comparado ao produto que não possui esta característica". Segundo o diretor presidente da Coopavel, a proibição vai beneficiar a cooperativa, que não trabalha com produto injetado. "Acredito que a proibição é muito justa para a moralização do mercado".


Da redação – Porto Alegre / RS
Monsanto leva aos pequenos produtores gaúchos novidades em hortaliças e frutas
Os agricultores que visitarem a 10º Expoagro Afubra poderão conhecer um pouco mais dos cerca de 40 produtos da Divisão de Hortaliças e Frutas da Monsanto. Entre as novidades estão a Abobrinha PS 7051, com resistência a vírus, indicada para o plantio de verão, com ótima apresentação visual e alta produtividade, e o Melão Florentino, que possui excelente teor de açúcar (brix) e coloração de polpa. O evento, um dos principais no Estado, focado na diversificação de cultivos para o pequeno produtor, acontece de 3/3 a 5/3, em Rio Pardo/RS. Com estande próprio e a única do segmento de hortaliças a contar com área demonstrativa (2.200m), a empresa apresentará plantios tanto em campo aberto como em estufas. A Monsanto estará presente no evento por meio das marcas de sementes Seminis e De Ruiter não apenas para expor produtos, mas também promover serviços que reduzam custos e tecnologias que aumentem a lucratividade da lavoura, além de levar conscientização sobre qualidade alimentar. “O Sul é uma região importante na cultura de hortaliças. A feira vem crescendo e é uma oportunidade de levarmos novas tecnologias, disseminando nosso compromisso de produzir mais, conservar mais e ajudar a melhorar a vida dos agricultores”, explica Marcelo Ernandes, gerente geral da Divisão de Hortaliças e Frutas da Monsanto. “Temos por missão melhorar a saúde e a nutrição dos consumidores em nível mundial, apoiar o crescimento econômico dos agricultores, empresas de agricultura e fornecedores de alimentos, além de oferecer soluções sustentáveis dentro das normas ambientais”, completa. Além de apresentar uma gama de produtos, os agricultores terão a oportunidade de conhecer e entender diversos sistemas de cultivo e tecnologia, além de poderem discutir o manejo dos materiais. Dentre os destaques estão:
- Melão Galia Mc Laren – Aromático, de formato levemente ovalado, coloração amarelo intenso e alta produtividade, além de brix de 12° a 14°.
- Melancia PX 1714 – Sem sementes, possui bom teor de brix, variando de 8° a 12°, possui casca escura e polpa crocante de coloração vermelho intenso.
- Cenoura Poliana – Com formato cilíndrico e adaptada à condição do verão brasileiro, esta cenoura apresenta qualidade, uniformidade de raíz, além da coloração alaranjada intensa. (Fonte: CDI Comunicação Corporativa)


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Tangará Foods busca sócio
A capixaba Tangará Foods, que fechou 2009 com um faturamento bruto de R$ 740 milhões, negocia com fundos de private equity uma injeção de recursos entre R$ 100 milhões e R$ 200 milhões, de acordo com o vice-presidente de operações da empresa José Aloízio Teixeira de Souza Júnior. "O objetivo é acelerar o crescimento da operação", afirma. O plano, com a chegada de um eventual sócio, é montar uma plataforma para fazer da companhia uma consolidadora. No foco da Tangará estão empresas que produzem ingredientes para a indústria de alimentos. Ele disse que as conversações ocorrem com três fundos brasileiros, mas não revelou os nomes das instituições.
A Tangará é mais conhecida por sua atuação em lácteos - forneceu leite em pó, por exemplo, para a prefeitura paulista no programa Leve Leite, porém há quatro anos não o faz. Mas a empresa também exporta café, milho e carne, além de comercializar ingredientes para a indústria de alimentação. No ano passado, a receita bruta da Tangará cresceu 44% sobre os R$ 514,2 milhões de 2008, e o lucro líquido foi de R$ 82,3 milhões, um aumento de 257% sobre os R$ 23 milhões de 2008. O Lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 85,8 milhões no ano passado - havia sido de R$ 58,2 milhões em 2008, de acordo com a empresa.
Conforme informações de Souza Júnior, o lucro se deve às boas margens no mercado interno e ao bom desempenho das exportações, que já representam 58% da receita da Tangará e cresceram 14,5% em relação ao ano anterior. Ele também atribui o resultado à estratégia adotada pela empresa de "pulverização" na carteira de clientes. A companhia utiliza um sistema de comercialização direta entre empresas (B2B), que permitiu elevar o número de clientes de menos de 100 em 2007 para 12 mil clientes no país, em sua maioria estabelecimentos comerciais de pequeno e médio portes.
Para este ano, a expectativa é de um crescimento de 20% no faturamento da companhia. "As exportações devem ser fortes este ano e o mercado interno vai crescer", afirma o empresário. Ele prevê demanda significativa por lácteos no exterior. Apesar das várias áreas de atuação, os lácteos (soro, queijo, manteiga e leite em pó) ainda respondem pela maior parte da receita da Tangará. Foram R$ 370 milhões em 2009, sendo 75% disso no mercado doméstico. Nesse segmento, a empresa atua com a marca Purelac. A Tangará pertence à família mineira Teixeira de Souza que atua também na área de infraestrutura e tem corretora de valores. A empresa foi fundada em 1993 e tem sede em Vila Velha/ES, onde funciona a unidade de preparação de lácteos e empacotamento.


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SETOR AUTOMOTIVO

Budapeste / Hungria
Suzuki anuncia recall de 39 mil veículos na Europa
A japonesa Suzuki anunciou um recall para cerca de 40 mil veículos Swift fabricados em sua filial húngara e vendidos em toda a Europa. O objetivo da medida é corrigir a posição dos dutos do combustível. Segundo a imprensa húngara, foram convocados os modelos Swift 1.3 e 1.5 fabricados entre o último trimestre de 2007 e o segundo de 2008. A fabricante destacou que esses veículos "foram comercializados em quase todos os países da Europa". A Suzuki vai entrar em contato com os proprietários e pedir que eles levem seus automóveis à concessionária mais próxima, onde a revisão não durará mais que meia hora, informou uma porta-voz da empresa. A montadora fez questão de destacar que, até o momento, o suposto problema não causou acidentes nem avarias em seus automóveis. (Agência EFE)


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VAREJO & SERVIÇO


Da redação – São Paulo / SP
Riachuelo faz novo plano de mídia e projeta vendas 20% maiores neste ano

A Riachuelo, uma das três maiores redes de lojas de departamento do Brasil, lançou sua coleção outono/inverno nas lojas e nova campanha de divulgação com a cantora Ivete Sangalo. Este ano, a companhia está investindo mais em marketing e deve ter uma estratégia mais agressiva, apostando em 20% de alta nas vendas sobre o ano passado. De acordo com o presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, o investimento na área de marketing representará 3% do faturamento total da rede, aporte maior do que em 2009, quando foi de cerca de 2%. Nas regiões Sul e Sudeste, principalmente, o executivo afirmou que as vendas durante o inverno representam 25% das vendas totais do ano. O lançamento oficial da coleção ocorreu nesta semana em Salvador/BA e a campanha está no ar na TV, Internet e revistas desde o dia 2/3. A coleção conta com uma linha com cerca de 50 modelos que levam o nome de Ivete Sangalo. A rede já possui uma parceria com a cantora, sua garota-propaganda, desde novembro do ano anterior e afirma que a primeira coleção montada teve até peças esgotadas em 48 horas nas lojas. "A campanha também marca o início de uma nova fase da Riachuelo, multiplicamos por dez nosso tamanho nos últimos dez anos. Nos anos 80, por exemplo, marcas de vestuário eram as grandes anunciantes do mercado e depois houve um vazio, vamos resgatar isso”. Rocha ainda afirma que está reforçando sua marca e apostando principalmente na classe C, a que mais cresce no País. Diz ainda que a rede está atenta à mudanças de comportamento das suas consumidoras, que trabalham mais e são bem-sucedidas, o que justifica a escolha da cantora, que representaria este público. Hoje, a Riachuelo, que pertence ao Grupo Guararapes, conta com mais de 100 unidades em todo o País e pretende acelerar sua expansão. No final do ano passado, o grupo obteve um financiamento de R$ 342 milhões Bndes - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - , sendo que R$ 293,4 milhões serão destinados à rede.


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
BR espera mais consolidação no setor

O presidente da Petrobras Distribuidora (BR), José Lima de Andrade Neto, não descarta que o mercado de distribuição de combustíveis passe por mais movimentos de consolidação. Lima frisou que a recente joint venture entre Shell e Cosan acirrou a disputa pelo segundo lugar com o Ultra, que havia adquirido os ativos de distribuição da Ipiranga no Sul e Sudeste. A BR lidera o segmento, com 38,4% de participação, seguida pela Ultra, com 18,8%, enquanto Cosan e Shell, unidas, chegam a 18,5%, segundo dados do final do ano passado. “A minha percepção é de que, quando há dois players muito próximos, tem uma espécie de disputa para ver quem vai claramente assumir a posição. Acho que vai haver alguns movimentos tentando consolidar posições, marcar posições“, destacou Lima. “Provavelmente“, acrescentou, quando questionado se podem acontecer movimentos em cima da pequenas distribuidoras, que juntas têm 20,7% do mercado de distribuição.


Da redação – São Paulo / SP
Prodent fechou 2009 com crescimento de 105% no faturamento
A Prodent, a operadora de assistência odontológica que mais cresce no País, encerrou 2009 com um faturamento de R$ 43 milhões. O número representa um aumento de 105% em relação aos R$ 21 milhões registrados em 2008. A base de beneficiários também apresentou elevação de 80%, passando de 240 mil para 430 mil vidas atendidas. Com estes números, a Prodent se torna a operadora de odontologia que mais cresceu no País nos últimos dois anos. Segundo dados da ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar -, o crescimento médio anual da empresa nesse período foi de 87,5%. Nesse ritmo, a Prodent deve se tornar, ainda em 2010, a maior operadora independente e exclusivamente odontológica do País. “Mesmo em um ano marcado pela crise econômica mundial, conquistamos 190 mil vidas e atingimos uma nova marca histórica para a companhia”, comemora o presidente Maurício Camisotti. Para o executivo, a consolidação deste crescimento sustentável e acima da média de mercado é reflexo das ações e políticas comerciais diferenciadas em diversos segmentos. “Os resultados conquistados comprovam nossa capacidade de planejamento, concretização de importantes parcerias, diversificação de produtos e canais de distribuição”, observa. Para este ano, a Prodent planeja alcançar um faturamento de R$ 75 milhões e terminar o ano com mais de 650 mil beneficiários na carteira. “Além de repetir um crescimento anual expressivo, queremos firmar novas parcerias estratégicas, ampliar nossa rede de atendimento e elevar ainda mais o nosso padrão de qualidade”, comenta Camisotti. Apesar do ótimo momento, a operadora mostra que tem planos ainda mais ousados para o futuro. “Nossa meta é atingirmos a marca de um milhão de beneficiários até 2012”, anuncia Camisotti. Atualmente, a Prodent conta com mais de 1.000 empresas clientes em todo território nacional e uma rede credenciada com mais de 15 mil opções de atendimento.
Sobre a Prodent - A Prodent, fundada em 1989, é hoje uma das maiores operadoras de assistência odontológica do País, com mais de 430 mil beneficiários. Sua rede credenciada é composta por 15 mil opções de atendimento, que oferecem total cobertura para mais de 1.000 empresas em todo território nacional. Segundo a ANS, a Prodent foi a operadora de odontologia que mais cresceu no País nos últimos dois anos, com uma média anual de 87,5%. Seu segmento de atuação envolve planos corporativos e produtos personalizados em parceria com operadoras de assistência médica, redes de varejo, instituições financeiras e seguradoras. Entre seus clientes estão algumas das maiores empresas do Brasil, como Lojas Marisa, Renner, Atento, Dedic, Samcil, Procwork, CPM, Serpro, dentre outras. (Fonte: Studio DPI Comunicação Integrada)


Da redação – São Paulo / SP
O Boticário amplia ações para o meio ambiente

A Fundação O Boticário de Proteção à Natureza vai doar R$ 600 mil a 21 novos projetos de conservação da biodiversidade brasileira. A quantia será distribuída ao longo do período de duração dos estudos, que varia entre um e dois anos. A Fundação é uma das principais financiadoras de projetos na área de conservação do meio ambiente, no país. Desde 1990, a entidade investiu US$ 8,9 milhões em 1.197 projetos de 379 instituições em todo o Brasil. Os novos programas de estudos contemplados com a bolsa estão ligados ao ambiente marinho e cinco dos seis biomas brasileiros (mata atlântica, caatinga, amazônia, pampas e cerrado). São ações e pesquisas voltadas à conservação de espécies e comunidades silvestres em ecossistemas naturais; prevenção ou controle de espécies invasoras; e vulnerabilidade, impacto e adaptação de espécies e ecossistemas às mudanças climáticas. Além dessas linhas de trabalho, a Fundação O Boticário apoia projetos de políticas voltadas à conservação de ecossistemas naturais, conservação e regeneração de ecossistemas naturais, e criação ou manejo de unidades de conservação do meio ambiente.


Da redação – São Paulo / SP
Montana Grill investe em rede Express e na abertura de steakhouses

O grupo Montana Grill, que tem como sócios a dupla sertaneja Chitãozinho & Xororó, mantém sua estratégia de expansão para 2010. Chegando a 82 lojas Express em 2009, a empresa pretende inaugurar mais 18 lojas, chegando a 100 unidades no país. A steakhouse Montana Steaks, cujo projeto piloto está instalado em Piracicaba (SP), poderá ganhar novas filiais no Rio de Janeiro e em São Paulo. No Rio, o ponto comercial está sendo estudado e a parceria com sócios locais também faz parte dos planos. Na capital paulista também há um adiantado plano para abertura de uma nova casa.


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COMÉRCIO EXTERIOR


São Paulo / SP
Exportação de veículos é a maior desde outubro de 2008
Depois de amargar uma redução de 35,3% em 2009, as exportações do setor automotivo começam a mostrar recuperação. De acordo com dados divulgados pela Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores – ontem, dia 4/3, as vendas externas de veículos do país somaram 57.510 unidades em fevereiro, o melhor resultado desde outubro de 2008. No confronto com janeiro, os números representam alta de 18%, enquanto que ante o mesmo mês do ano passado o crescimento foi de 88,3%. "A recuperação de alguns mercados, basicamente na América Latina, ajudou", afirmou Jackson Schneider, presidente da associação. Entre os países, ele citou Argentina, México, Chile e Colômbia.
Dados da Anfavea mostram que, em 2008, a América do Sul era o destino de cerca de 60% das exportações de veículos do Brasil. A América do Norte ficava com uma fatia de 14,4%, enquanto a Europa tinha 9,3%. Entre os países, a Argentina liderava as importações, com 51,2%, seguida por México (13,2%). Schneider citou a recuperação de estoques, que ficaram muito baixos durante a crise, como outro motivo para o aumento das exportações no período.
A previsão da Anfavea é que a exportação de veículos brasileiros chegue a 530 mil unidades neste ano, 11,5% acima das 475,3 mil de 2009. Apesar da elevação ante o ano passado, o número ainda está bem abaixo do registrado em anos de indústria aquecida, como 2005 (897.144). A última vez em que as vendas externas ficaram no patamar previsto para este ano foi em 2003, quando foram exportadas 535 mil unidades. "Os mercados não vão voltar de uma hora para a outra. Mas mesmo assim, a recuperação não é suficiente, porque isso não significa que a gente de fato vá voltar a exportar para esses mercados", afirmou Schneider.
De acordo com o presidente da Anfavea, o mercado brasileiro perdeu competitividade com a crise. "O câmbio não é o principal problema, mas mostrou que o processo de produção aqui é mais caro que lá fora", disse. "Talvez a gente não consiga retomar, ou retome em menor escala, ou até perca mercado em alguns segmentos." As importações do setor, por outro lado, tiveram redução de 5,9% em fevereiro ante janeiro, para 40.466 unidades no mês. A participação desses veículos no total de vendas no país caiu para 18,3%, ante 20,1% em janeiro. A previsão da Anfavea é que essa taxa termine o ano em torno de 15%.


Da redação – Brasília / DF
Carnes para o mundo
A produção nacional de carnes deverá suprir, até 2020, 44,5% do mercado mundial, segundo projeções do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), relativas a cenários de produção, participação no mercado mundial, exportação e consumo de produtos agropecuários. A pesquisa realizada pela Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) mostra ainda que, em 2010, a participação do Brasil nas exportações mundiais de carne bovina, suína e de frango será de 37,4 %. Haverá expressiva mudança de posição do Pais no mercado internacional. A relação entre as exportações brasileiras e o comércio mundial mostra que, em 2019/2020, as vendas de carne bovina representarão 30,3% do mercado, contra os 25% atuais. A participação da carne suína passará de 12,4%, em 2009/2010, para 14,2%, em 2019/20. A carne de frango terá 48,1%, das exportações mundiais. Atualmente, o percentual é 41,4%. Os resultados indicam que o Brasil continuará a manter posição de primeiro exportador mundial de carnes bovina e de frango. A carne bovina, um dos principais itens na pauta exportadora do Brasil, ficou com patamar inferior em comparação aos estudos anteriores. O coordenador-geral de Planejamento Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques, explica que a crise financeira internacional, em setembro de 2008, impactou as exportações, refletindo na dinâmica do produto. De acordo com Gasques, até 2020, o agronegócio brasileiro sofrerá dupla pressão. “Haverá aumento do consumo interno, por conta do crescimento da renda, e grande demanda do mercado mundial”, comenta.
Embarques - Os embarques de etanol têm estimativa de crescimento de 222,9%, passando de 4,6 bilhões de litros, na safra 2008/2009, para 15,1 bilhões de litros, no período 2019/2020. Também devem apresentar expressivo aumento nas exportações de algodão (91,6%), leite (84,3%), carne bovina (82,8%), milho (80,3%), carne de frango (71,5%) e óleo de soja (52,8 %).


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MERCADO DE TECNOLOGIA

Nova Iorque / EUA
Microsoft prevê investimento de US$ 9,5 bilhões em P&D em 2010
A Microsoft
planeja gastar 9,5 bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento este ano. A informação foi ontem, dia 4/3, por Kevin Turner, diretor de operações da empresa, durante palestra na Cebit. "Vamos mudar e reinventar a nossa empresa para conquistar a liderança na nuvem", afirmou Turner, ao comentar que o valor, além de ser maior que o declarado pela concorrência, será aplicado, em grande parte, no desenvolvimento de produtos e softwares para cloud computing. Segundo Turner, a Microsoft tem mais serviços na nuvem que qualquer outra empresa, que vão desde o segmento de consumo, através do serviço de e-mail, até sistemas mais sofisticados, como os presentes na plataforma Azure. Turner disse também que a Microsoft continuará investindo significativamente no mercado de software, principalmente diante da pressão cada vez maior que vem sofrendo de empresas como a Google e seus pacotes de produtividade para escritórios. E argumentou que, na visão da empresa, haverá sempre espaço para o software cliente, como os da suíte Office, que podem oferecer mais recursos que os equivalentes encontrados na nuvem.
Mobilidade - Com relação ao mercado móvel, Turner defendeu a criação do sistema operacional Windows Phone 7
, com previsão de chegada ao mercado ainda este ano. O sistema é a resposta da empresa à forte concorrência de fabricantes como Apple, Nokia e outros fabricantes que já usam o sistema operacional Android, da Google. Segundo ele, o Windows Phone 7 é uma revisão completa das versões anteriores da versão móvel do Windows, totalmente integrada a outros produtos Microsoft, como o X-box e o Zune.


Londres / Inglaterra
Mercado mundial de PCs deve crescer 20% em 2010
A venda global de PCs deve chegar a 366 milhões de unidades este ano, de acordo com uma nova previsão do Gartner. Um crescimento de 19,7% se comparado às 305,8 milhões de unidades vendidas em 2009. As receitas também cresceram, chegando a US$ 245 bilhões. Um aumento de 12,2% frente os US$ 163 bilhões registrados em 2009. A nova previsão é bem mais otimista que a divulgada por analistas da empresa em dezembro de 2009, que apontava crescimento de 13,3% nas vendas e de 1,9% nos gastos em 2010. A flexibilização da crise econômica e o aumento da demanda por computação móvel são apontados pela empresa como principais fatores de recuperação. "A indústria PCs será fortemente impulsionada pela demanda por PCs portáteis, principalmente em mercados emergentes e maduros", disse George Shiffler, diretor de pesquisas do Gartner. Mini-notebooks deverão continuar sendo a estrela do mercado em 2010, mas sua contribuição para o crescimento do mercado deverá diminuir sensivelmente nos próximos anos, por conta da concorrência crescente dos ultraportáteis de ultra-baixa voltagem (ULV) e dos dispositivos móveis de alto desempenho. "A tendência do usuário é a segmentação. O que já vem sendo visto com os mini-notebook", disse Ranjit Atwal, analista principal do Gartner. "Mas o desenvolvimento das aplicações disponíveis na nuvem fará com que muitos usuários "não precisem mais de um PC tradicional executando um sistema operacional residente e uma CPU x86 para satisfazer as suas necessidades de computação", acrescentou Atwal.

Da redação - Porto Alegre / RS
Uma empresa em movimento e com fome de mercado
A Advanced IT tem mais de 14 anos no mercado de desenvolvimento de sistemas e gestão de banco de dados. Conquistou a medalha de bronze no Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade em 2006 e o Nível F no MPS.BR, equivalente ao nível 2 do CMMI. Aderiu ao ITIL e já realizou mais de 40 implantações de Oracle RAC. Atualmente atende os maiores grupos empresariais do Sul e Sudeste do Brasil. Em 2009, fechou o ano com R$ 9,5 milhões de faturamento registrando um crescimento de 10% sobre o desempenho de 2008. Com 75 colaboradores, a Advanced IT projeta crescer 25% este ano. Sobre as expectativas para 2010 com relação ao mercado de TI, o presidente da Advanced IT, Márcio Luis Miorelli, mostrou que a empresa está bem preparada. "As expectivas são muito positivas, pois teremos um ano de retomar o crescimento econômico e, por consequência, o aumento por serviços de TI. Estamos muito otimistas com 2010", afirmou Miorelli. Perguntado sobre os respingos da crise de 2009 no setor de TI, Miorelli considera que o mercado nacional fez a lição de casa. "A crise acertou algumas empresas de TI que vinham realizando serviços para empresa multinacionais, embora tivessem sua operação lucrativa no Brasil, e desta forma tiveram que reduzir em âmbito global, impactando nos serviços e projetos de TI. Como houve uma pequena retração em compras as empresas tiveram que segurar os investimento e reposicionar as despesas. Em contrapartida tivemos empresas de TI que continuaram crescendo semqualquer indício de problema de crise, o que semostra que temos um mercado bastante suigênere e eclético em termos de compra de TI", pondera Miorelli. Este ano o mercado internacional de TI mostrou grande 'fome' por reduzir as perdas com a crise e em janeiro várias empresas globais anunciaram suas intenções de investir pesado no Brasil, que se tornou uma espécie de 'meca' para o resgate das perdas financeiras. Para o presidente da Advanced IT, o nível de competitividade que há hoje no mercado, faz com que as empresas 'farejem' as melhores opções para ampliarem suas posições mundiais. "O mercado globalizado está exigindo cada vez mais que empresas de classe mundiaç atuem em diversos mercados. E a Advanced IT não está fora desda lógica, estamos também investindo para nos estabelecer em novos mercados externos. Dentre os principais clientes da Advanced IT estão: Gerdau, Marcopolo, Lojas Renner, INMETRO-RS, RGE (pertencente ao Grupo CPFL), Sistema FIERGS, Unimed Porto Alegre, Wilson, Sons, Doux Frangosul, Dimed/Panvel. (Fonte: Dep. de Marketing da Advance IT)


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MERCADO WEB

Califórnia / EUA
Steve Ballmer acredita que o Bing irá superar o Google
O dito popular “quem espera sempre alcança” parece estar na ordem do dia do chefão da Microsoft. Durante uma apresentação em exposição sobre marketing de buscas na Califórnia, Steve Ballmer, diretor executivo da empresa, foi questionado sobre a possibilidade do Bing superar o Google. Otimista, alegou que mesmo levando um bom tempo, a Microsoft pode chegar ao topo da audiência em buscas na internet. “Não existe uma boa resposta para essa pergunta. Se você diz sim, parece arrogante. Se diz não, parece contente com o segundo lugar”, argumentou ele, de acordo com o site TechRadar. Segundo o site Seattle PI, Ballmer disse que a empresa continuará melhorando a relevância de suas buscas e expandindo para outros países. As medidas parecem estar dando certo: desde seu lançamento, em junho do ano passado, o Bing passou de 8,4% do market share para 11,3 em janeiro de 2010. Ballmer diz estar contente com os resultados obtidos com o Bing, e pontua que a única vantagem que o Google teve para ser o buscador norte-americano mais utilizado é que eles apareceram primeiro, frisa o site PC World. Atualmente, o Google detém cerca de 65% das buscas feitas nos Estados Unidos. Em associação com o Yahoo, o Bing deve chegar a 30% das buscas feitas. (Agência EFE)


São Paulo / SP
Fórum busca orientar regulamentação de e-commerce no Brasil
Ontem, dia 4/3, o recém-criado Fórum do Comércio Eletrônico, realiza a segunda de oito reuniões com o objetivo de elaborar uma carta de princípios para orientar uma possível regulamentação jurídica do comércio eletrônico
no Brasil. Hoje, o grupo que conta com representantes de órgãos de defesa do consumidor, associações de comércio e órgãos públicos discute comunicações, assinaturas e certificações digitais, informa o advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), Guilherme Varella. "É um tema relacionado às informações que circulam na internet, o sigilo de dados do usuário e a segurança nas transações", explica Varella.A pauta do novo fórum inclui prestação de serviços, certificação digital para varejistas online, proteção de dados financeiros dos clientes e combate à manipulação indevida dos dados. A responsabilidade de intermediários, como sites de leilões e comparadores de preços, nas vendas online é um exemplo a ser discutido pelo fórum, destaca Varella. Outra questão envolve a venda de produtos controlados como medicamentos, bebidas e tabaco via internet. "O objetivo é envolver intermediários, produtores de conteúdo e administradoras de cartões de crédito, criando uma segurança jurídica que consiga proteger o consumidor nestas relações", afirma Varella. Embora o Código de Defesa do Consumidor (CDC) ofereça suporte a boa parte das demandas legais dos consumidores na internet, o advogado do IDEC acredita que a velocidade das mudanças na internet exige uma atualização jurídica complementar. "O CDC está fazendo 20 anos e foi criado em um contexto em que não havia comércio virtual", afirma o advogado. A reunião de abertura do Fórum, realizada na última quinta-feira (25/2), mostrou "uma preocupação de aprofundar o estudo sobre as regulamentações técnicas no comércio na internet", analisa Varella. "Estamos envolvidos para que fórum contribua, inclusive, com o marco regulatório civil para a internet no Brasil."Entre os representantes dos consumidores no fórum estão o Grupo de Trabalho de Tecnologias da Informação e da Comunicação do Ministério Público Federal (GTTIC), o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) e o Departamento de Proteção e de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça (DPDC). As empresas são representadas pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (ABECS), pela consultoria E-bit, que pertence ao grupo Buscapé, e pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara-e net). O grupo também conta com a participação de convidados do Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), do Comitê Gestor da Internet Brasileira (CGI.br) e da Uncitral -Comissão das Nações Unidas para o Direito Mercantil Internacional - para trazer exemplos de regulamentações aplicadas no exterior.As reuniões semanais, realizadas na sede da Procuradoria Regional da República da Terceira Região, em São Paulo/SP, se encerram em 22/4, quando será divulgada a carta de princípios do comércio eletrônico e um balanço do projeto. As reuniões são abertas ao público a partir das 17h, mas ideia é divulgar as discussões na rede. "Teremos um site e um blog do Fórum que o consumidor vai poder usar", promete Varella. (Agência IDG Now!)


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TELECOM & ENERGIA


Lisboa / Portugal
Portugal Telecom reitera interesse em aumentar posição na Vivo
A Portugal Telecom reiterou ontem, dia 4/3, que seria compradora de qualquer participação na operadora celular Vivo, se estivesse à venda. "Não só não somos vendedores da nossa participação na Vivo como, de preferência, seríamos compradores de qualquer participação que viesse a ser colocada à venda", disse o presidente-executivo da Portugal Telecom, Zeinal Bava, durante conferência para comentar os resultados do grupo português em 2009. Ele reiterou, contudo, que a relação com a Telefónica - com quem partilha, em partes iguais, a Vivo - continua a ser "muito construtiva". Analistas acreditam que uma possível fusão de Telefónica e Telecom Italia obrigaria a empresa espanhola a alienar a sua participação de 50 por cento no capital votante da Vivo, já que a Telecom Italia é dona de outra operadora móvel no Brasil, a TIM Participações. No início de fevereiro, o jornal português Diário Econômico publicou reportagem afirmando que um acionista de peso da Telecom Italia pediu à empresa para buscar uma união com a Telefónica. "O setor de telecomunicações está vivendo um momento de consolidação", disse Marco Fossati ao jornal, na ocasião. "É uma oportunidade única para Telecom Italia e Telefónica", acrescentou. Fossati tem uma participação de cerca de 5 por cento na Telecom Italia. (Agência Reuters)


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MERCADO DE LUXO

São Paulo / SP
O fenômeno da “It Bag”. Você sabe do que estamos falando?
O fenômeno da “It bag” é jovem, têm menos de vinte anos. Foi criado pelos magos de marketing de marcas de luxo na década de 90. Graças a ele as Bolsas de Grife são o produto mais cobiçado por clientes de luxo. A bolsa de grife deixou de ser um acessório e passou a ser um ícone da moda, elegância e personalidade.
O termo “it bag” significa a bolsa mais desejada da estação em cada marca de luxo. A gente vê de tempos em tempos umas bolsas incríveis virarem item obrigatório nos braço das nossas celebridades favoritas, não é? Diz que por causa dos preços cada vez mais altos e da exclusividade cada vez menor – se todo mundo tem ou quer ter, não é tão “it” assim, não é? Errado! Todas as mulheres foram fisgadas por esse fenômeno da “it bag”, algumas de forma assustadora. Simplesmente você não pode ser “ in” se não tiver uma bolsa adequada para cada look da semana.
A obsessão das mulheres por bolsas de status salpicadas de logotipos tornou-se parte da sociedade ocidental e fez da bolsa o mais importante faturamento dentro da indústria do luxo. As marcas de luxo vendem coletivamente mais de US$ 12 bilhões em bolsas e outros acessórios de couro. Enquanto o mercado mundial de luxo cresce lentamente no momento, o mercado de bolsas continua crescendo entre 5 e 7% ao ano. Você já comprou as suas para este inverno? (Fonte: Luz Vaalor / Valor Luxury Lab)


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ESPECIAL Festa da Uva 2010 - Caxias do Sul/RS

Festa da Uva 2010 recebe presidente do Bradesco
A Festa Nacional da Uva 2010 recebeu nesta quinta-feira, dia 4 de março, a visita do presidente do Conselho de Administração do Banco Bradesco, Lázaro de Melo Brandão. O executivo chegou ao Parque de Exposições por volta das 11h. Ele foi recepcionado na Estação do Abraço pelo prefeito José Ivo Sartori, pelo presidente da Festa da Uva, Gelson Palavro, pela Rainha Tatiane Frizzo e pelas Princesas Aline Galvan Perera e Kátia Pisetta Weber. O Bradesco é o patrocinador mais antigo da Festa da Uva, tendo participado de 13 edições do evento (26 anos). Nesta edição de 2010 o banco é um dos patrocinadores âncoras da Festa. Na Estação do Abraço, Lázaro Brandão interagiu com os bonecos Nino, Nina, Nenê, Radicci, Genoveva, Seu Cacho e Dona Uva. Depois a comitiva do Bradesco seguiu para as Réplicas de Caxias 1885, onde visitou o Clube de Mães Santa Rita de Cássia, do Desvio Rizzo, e provaram os pastéis preparados no local pelas integrantes do clube. O executivo assistiu a provas demonstrativas da Olimpíada Colonial e venceu o prefeito José Ivo Sartori na prova de corrida de plantadeira. A comitiva do banco esteve também no Centro de Eventos, onde visitou a Exposição de Uvas e o estande da instituição. Dentre todas as variedades expostas, Lázaro Brandão declarou preferir a Itália. “Aquela que vocês me levaram durou uma semana, é uma uva muito gostosa”, disse para as soberanas da Festa, referindo-se aos cachos da variedade que ganhou da comitiva na visita à sede do Bradesco em São Paulo para a entrega do convite, realizada no mês de janeiro. Durante almoço no Restaurante da Prefeitura, Lázaro Brandão foi presenteado com a medalha da Festa da Uva. “O banco tem a felicidade de participar desta Festa há 13 edições, são 26 anos. Agradeço as demonstrações de carinho, levo sensibilizado o que recebi aqui hoje. O Bradesco está inserido nas comunidades de cada região. O banco não vai se desvincular da festa porque estamos atingindo plenamente os nossos objetivos. Já estive na Festa da Uva em outra oportunidade, conheço a estrutura e certamente temos muita satisfação em participar dela”, disse Lázaro. A Festa Nacional da Uva 2010 será realizada entre os dias 18 de fevereiro e 7 de março. O evento tem o patrocínio âncora do Bradesco, Banrisul, Petrobrás e Prefeitura de Caxias do Sul, e patrocínio da Eletrobrás, Randon, Ministério do Turismo e Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura. (Fonte: Enter Consultoria em Comunicação)

A Festa Nacional da Uva 2010 vai até 7/3. O evento tem o patrocínio âncora do Bradesco, Banrisul, Petrobrás e Prefeitura de Caxias do Sul, e patrocínio da Eletrobrás, Randon, Ministério do Turismo e Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.


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Da redação – Porto Alegre / RS
Seprorgs promove Workshop com Noções de Direito Empresarial
No próximo dia 10, o Seprorgs- Sindicato das Empresas de Informática do RS -, irá promover um workshop gratuito, com Noções de Direito Empresarial. Ministrado pelo advogado Leonardo Lamachia, da Pacheco Prates & Lamachia Advogados, o evento é dirigido aos empresários de Tecnologia da Informação (TI): “Vamos abordar os sistemas jurídicos, formação das leis, medidas provisórias e decretos, as pessoas jurídicas no Direito Brasileiro e noções de responsabilidade civil do empresário. São informações básicas, mas muito importantes para quem deseja empreender e desempenhar melhor e com menor risco a sua atividade econômica”. O evento acontece na sede do Sindicato (rua Felipe Camarão, nº 690), a partir das 19h. Maiores informações pelo telefone 51.3311.5533 e e-mail
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