Edição 283 | Ano II

Brasília/DF e São Paulo/SP
Brasil fica para trás na corrida pela nova economia verde
Na corrida global por desenvolvimento científico e ampliação de investimentos ligados à economia de baixo carbono, o Brasil começa a ficar para trás. Enquanto potências como EUA e China investem centenas de bilhões de dólares na área, vista como a nova fronteira do desenvolvimento mundial, o Brasil nem sequer tem um modelo nacional, afirmam acadêmicos e ambientalistas. No setor privado, negócios verdes esbarram em gargalos como estrutura tributária inadequada, falta de marco regulatório e ausência de incentivo.
Nessa corrida, o país tem as vantagens da biodiversidade e de escolhas feitas no passado (como a aposta no álcool e na hidroeletricidade). No entanto, desperdiça o enorme potencial de fontes de energia, como solar, eólica e de biomassa, e avança lentamente em áreas-chave, como etanol celulósico, segundo especialistas. "Talvez esse conforto esteja trazendo uma reação de certa forma comodista, diferentemente dos países premidos por urgência de mudança energética, que estão fazendo esforços para diversificar suas fontes de energia e mudar padrões produtivos e de consumo", afirma o economista Ricardo Abramovay, do Núcleo de Economia Socioambiental da USP.
Globalmente, uma fatia média de 16,4% dos pacotes de estímulo lançados no ano passado para mitigar os efeitos da crise econômica foi 'verde' (US$ 513 bilhões em 17 grandes economias), segundo o HSBC. A Bloomberg New Energy Finance estima que 16% desses fundos verdes sejam destinados a pesquisa e desenvolvimento de tecnologias limpas.
No Brasil, só R$ 1,5 bilhão, ou cerca de 5% do total de estímulos fiscais anticrise, focou o setor produtivo "limpo", como o IPI reduzido para carros "flex". E, segundo levantamento do Ministério do Meio Ambiente, feito em todas as pastas, em 2009 o governo gastou R$ 2,5 bilhões em ações verdes (R$ 380 milhões diretamente ligados à pesquisa, sem contar atividade espacial). O montante, fatia de 0,36% do Orçamento executado (descontadas estatais e transferências), é considerado baixo e "questionável" por especialistas, por contar programas que não teriam relação com a área, como Luz para Todos (que leva energia a locais isolados) e Pronaf (de agricultura familiar).
Para o cientista político Sergio Abranches, o país continua sem uma "política integrada de sustentabilidade" e a Política Nacional de Mudança Climática - sancionada em dezembro, mas ainda sem regulamentação - não deverá mudar esse cenário, por se concentrar em combate a desmatamento e "um pouco em agricultura". A geógrafa da UFRJ Bertha Becker, especialista da questão amazônica, diz que "ainda não estão claramente definidos" o que são "desenvolvimento sustentável" e "economia verde", mas que investimento em pesquisa e ciência "certamente ajudaria" o país a criar modelo de uso inteligente dos recursos. "Se não investirmos em capacitação científica, para ficarmos na ponta do desenvolvimento de baixo carbono, vamos ficar para trás. No século 20, não fizemos, os asiáticos fizeram. Agora, está zerando de novo a capacidade produtiva. Quem investir mais se destacará", afirma Abranches.
Etanol e solar - Justamente devido a baixos investimentos em pesquisa, o Brasil põe em risco sua liderança em etanol ante seu maior concorrente, os EUA, que investem mais para desenvolver o etanol celulósico (feito do bagaço de cana, por exemplo), o futuro dos biocombustíveis. "Estamos engatinhando. O Brasil tem tido muito pouca atividade no campo da ciência, embora tenha desenvolvido na prática uma tecnologia bastante desenvolvida", afirma o físico Rogério Cezar de Cerqueira Leite, diretor do Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais, em Campinas.
Apesar de a cana ser muito mais eficiente e "limpa" do que o milho desenvolvido nos EUA, caso a tecnologia da segunda geração seja desenvolvida lá, e não haja progressos aqui, os americanos tomariam a dianteira. No Brasil, investimentos públicos e privados em pesquisa de etanol somam R$ 150 milhões ao ano, segundo estima o CTC - Centro de Tecnologia Canavieira =; nos EUA, US$ 1 bilhão ao ano vai só para a pesquisa celulósica. Um esforço de peso na corrida é o Centro de Ciência e Tecnologia do Bioetanol, inaugurado pelo presidente Lula em janeiro, com investimentos de R$ 69 milhões. Seus diretores pedem orçamento anual, ainda indefinido, de R$ 50 milhões.
Até 2020, a poluição relativa à energia no mínimo dobrará, estima o próprio governo. Fontes limpas complementares e eficiência energética poderiam atenuar os efeitos do aumento do consumo de energia, diz o físico da USP José Goldemberg. "O governo está mesmerizado com o pré-sal, há um esforço grande na pesquisa em torno dele. Se você fica fascinado, presta menos atenção a alternativas, que podem até parecer mais caras, mas por isso estímulos poderiam resolver."
A energia solar, por exemplo, segue vista como cara e sem escala. "É a visão de quem não conhece o setor. Indústrias chinesas já têm escala, porque começaram em 2002 com muito incentivo do governo", diz Izete Zanesco, do Núcleo Tecnológico de Energia Solar da PUC-RS. O grupo acabou de encerrar um projeto de tecnologia nacional, a custo mais baixo, para painéis solares e agora trabalha num modelo de negócios para atrair investidores. Entre 2005 e 2009, o projeto teve recursos de R$ 6 milhões - bem abaixo dos 11 milhões iniciais que o Instituto Fraunhofer de Energia Solar da Alemanha teve para projeto similar, diz Zanesco. (Agência Folha Online)


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Principais JORNAIS no Brasil e no Mundo


Jornais nacionais
Folha de S.Paulo /
Chile põe Exército na rua contra saques
Agora S.Paulo /
Quem recebeu os atrasados deve declarar IR só em abril
O Estado de S.Paulo / Mortos passam de 700 no Chile
Jornal do Brasil / Mortos passam de 700 no Chile
O Globo / Tsunami devasta costa do Chile, que já tem 708 mortos
Valor Econômico / Pacote deve criar crédito automático a exportador
Correio Braziliense / Luta dramática para salvar vidas no Chile
Estado de Minas / Hora de prestar contas ao leão
Diário do Nordeste / Sem lugar para cair morto
A Tarde / Mortos no Chile chegam a 108
Extra / Bombeiros buscam 80 vidas nos escombros deste prédio
Correio do Povo / Caso Eliseu tem 4 suspeitos
Zero Hora / Chile faz busca desesperada por sobreviventes

Jornais internacionais
The New York Times (EUA) / Acordos restringem a lei da Água Limpa, prejudicando EPA
The Washington Post (EUA) / Reviravolta no Chile após terremoto, equipes de emergência prestam ajuda
The Times (Reino Unido) / Browns ameaçado pelo escândalo assédio moral
The Guardian (Reino Unido) / Eleitores não tem certeza sobre Tories, admite Cameron
Le Figaro (França) / Tempestade trágica no oeste da França
China Daily (China) / Padrão ouro
El País (Espanha) / Queda do chefe-militar culmina em maior assédio do ETA
Clarín (Argentina) / Mais de 700 mortos e toque de recolher por causa dos saques no Chile


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INDICADORES ECONOMICOS


RESUMO DA SEMANA – 22 a 26 de fevereiro de 2010


Confiança na indústria aumenta entre janeiro e fevereiro - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas elevou-se em 1,9% entre janeiro e fevereiro de 2010, ao passar de 113,6 para 115,8 pontos, o maior nível desde dezembro de 2007 (116,0 pontos), considerando-se dados com ajuste sazonal.


IGP-M registra maior alta desde julho de 2008 - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou 1,18% em fevereiro. Em janeiro, o índice variou 0,63%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.


Cai a confiança do consumidor em fevereiro - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas - composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor - reduziu-se em 2,2% entre janeiro e fevereiro de 2010.


INCC-M registra alta em fevereiro - O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou, em fevereiro, taxa de variação de 0,35%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,52%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,47%.


IPC-S sobre na terceira semana de fevereiro - O IPC-S de 22 de fevereiro de 2010 registrou variação de 0,84%, taxa 0,20 ponto percentual (p.p.) abaixo da apurada na última divulgação. Nesta apuração, cinco das sete classes de despesa componentes do índice registraram decréscimos em suas taxas de variação.


Sobe o ICE - O Índice de Clima Econômico (ICE) da América Latina - elaborado em parceria entre o Instituto alemão Ifo e a FGV – elevou-se de 5,2 para 5,6 pontos entre outubro de 2009 e janeiro de 2010, consolidando a tendência de recuperação econômica da região.



ECONOMIA NACIONAL


Dólar Comercial

Data R$/US$
22/02 1,8046
23/02 1,8186
24/02 1,8203
25/02 1,8364
26/02 1,8040


Indicadores Financeiros


Base monetária atinge R$ 165,4 bilhões em janeiro

A média dos saldos diários da base monetária atingiu R$165,4 bilhões em janeiro, registrando queda de 1,2% no mês e crescimento de 16,4% em doze meses, informou na última quarta-feira o Banco Central. A variação mensal traduziu declínio de 3% no saldo médio do papel-moeda emitido e expansão de 4,7% nas reservas bancárias, a qual ainda reflete a expansão dos depósitos à vista, ocorrida em dezembro. Os fluxos mensais dos fatores de emissão monetária apresentaram-se expansionistas nas operações do setor externo, resultantes das compras líquidas de divisas pelo Banco Central no mercado interbancário de câmbio, R$3,1 bilhões e do movimento na conta única do Tesouro Nacional, R$5,9 bilhões.
Comércio Varejista Em dezembro, volume de vendas e receita variam -0,4% O Comércio varejista do País apresentou, em dezembro de 2009, na relação mês/mês anterior com ajuste sazonal, taxas de variação de -0,4% para o volume de vendas e receita nominal. Tais resultados indicam uma acomodação no setor, após sete meses de resultados positivos, conforme evolução nos índices de base fixa. Nas demais comparações (extraídas das séries sem ajustamento), as taxas para o volume de vendas foram de 9,1% sobre dezembro/08 e de 5,9% no acumulado do ano. Já a receita nominal obteve taxas de 11,9% com relação a igual mês de 2009 e de 10,0% no ano.
Índices de Preços ao Consumidor IPC da FIPE varia 0,85% na 3ª quadrissemana de fevereiro de 2010 A terceira quadrissemana de fevereiro do índice de Preços ao Consumidor (IPC) apontou inflação de 0,85% na cidade de São Paulo, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na última terça-feira. O resultado ficou 0,24 ponto percentual (p.p.) abaixo do índice registrado na primeira quadrissemana de fevereiro (1,09%). Os resultados dos sete itens que compõem o IPC da Fipe foram: Habitação (0,58%), Alimentação (0,71%), Transportes (2,30%), Despesas Pessoais (0,45%), Saúde (0,47%), Vestuário (0,07%) e Educação (1,16%).


IPCA-15 de fevereiro fica em 0,94%

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,94% em fevereiro, taxa superior à de 0,52% de janeiro. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 4,63%, também acima dos doze meses anteriores (4,31%). Em fevereiro de 2009 a taxa havia ficado em 0,63%. O grupo Educação, com alta de 4,55%, apresentou a maior variação e maior contribuição de grupo (0,32 ponto percentual, que representa 34% do índice do mês) no IPCA-15 de fevereiro. Esse resultado reflete os reajustes verificados no início do ano letivo, com destaque para os aumentos nas mensalidades dos cursos de ensino formal, que subiram 5,38 % e constituíram-se no item de maior contribuição individual no índice do mês (0,26 ponto percentual).

Mercado de Trabalho Em janeiro, desocupação foi de 7,2%

A taxa desocupação subiu 0,4 ponto percentual frente a dezembro (6,8%), e recuou 1,0 ponto percentual em relação a janeiro de 2009 (8,2%). De acordo com o IBGE, a população desocupada (1,7 milhão) cresceu 6,0% na comparação mensal (mais 95 mil pessoas) e recuou (-10,7%) em relação a janeiro de 2009 (menos 203 mil pessoas). A população ocupada (21,6 milhões) caiu (-1,0%) (ou menos 210 mil postos de trabalho) em relação a dezembro e cresceu 2,1% (mais 451 mil postos de trabalho) em relação a janeiro de 2009. O número de trabalhadores com carteira assinada (9,8 milhões) ficou estável no mês e subiu 3,5% em relação a janeiro do ano passado (ou mais 333 mil empregos com carteira assinada).


Taxa de desemprego praticamente estável

As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese, na Região Metropolitana de São Paulo, mostram que, em janeiro, a taxa de desemprego total manteve-se praticamente estável (passou de 11,9%, em dezembro, para os atuais 11,8%). Segundo suas componentes, tal resultado refletiu a redução da taxa de desemprego aberto (de 8,5% para 8,0%) e o aumento da taxa de desemprego oculto (de 3,4% para 3,8%). Em janeiro, o contingente de desempregados foi estimado em 1.236 mil pessoas, 27 mil a menos do que no mês anterior. Esta redução deveu-se à saída de 139 mil pessoas da força de trabalho da região, número superior ao de postos de trabalho eliminados (112 mil).



Setor Público


Superávit primário obtido em janeiro de 2010 supera mesmo período do ano

Em janeiro, o setor público consolidado registrou superávit primário de R$16,2 bilhões. O Governo Central registrou superávit de R$13,5 bilhões e os governos regionais, superávit de R$2,7 bilhões. As empresas estatais, por outro lado, registraram déficit de R$44 milhões no período. O superávit primário obtido em janeiro superou em R$8,8 bilhões o superávit registrado no mesmo mês do ano passado. No acumulado em doze meses, o superávit alcançou R$73,3 bilhões (2,32% do PIB), superando em 0,26 p.p. do PIB o superávit obtido em 2009.


Setor Externo


Balanço de pagamentos registra superávit de US$2,2 bilhões em janeiro

Segundo o Banco Central, as transações correntes foram deficitárias em US$3,8 bilhões, acumulando, nos últimos doze meses, déficit de US$25 bilhões, equivalente a 1,56% do PIB. A conta financeira apresentou ingressos líquidos de US$6,2 bilhões no mês. Destacaram-se os ingressos líquidos de investimentos estrangeiros em carteira, US$3,7 bilhões. A conta de serviços apresentou déficit de US$1,3 bilhão em janeiro, 128% superior ao registrado para o mesmo mês de 2009. As despesas líquidas com transportes somaram US$281 milhões, aumento de 49,2% na mesma base de comparação.


Economia Internacional PIB dos EUA apresenta alta no quarto trimestre

De acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira pelo Departamento de Comércio dos EUA, o Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano apontou uma expansão anualizada de 5,9%, ante dado preliminar de 5,7%. Segundo a nota, o PIB apresentou, na última leitura, um ritmo crescimento mais forte desde o terceiro trimestre de 2003, superando a taxa de 2,2% de expansão anualizada registrada no terceiro trimestre. Excluindo os estoques, a economia se expandiu a uma taxa anualizada de 1,9%, abaixo da leitura preliminar de 2,2%.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas asiáticas

Hong Kong / China

Bolsas da Ásia sobem com alta nos preços do cobre e Grécia

As bolsas de valores da Ásia subiram nesta segunda-feira, impulsionadas pelo setor de mineração depois do grande terremoto que atingiu no sábado o Chile, maior produtor de cobre do mundo. Sinais de que a crise de dívida da Grécia está se solucionando também animaram investidores. Os preços do cobre saltaram para o maior patamar em cinco semanas depois que um terremoto de 8,8 graus de magnitude abalou o Chile no sábado, forçando a interrupção de até um quinto da capacidade de produção de cobre do país. Os mercados asiáticos ganharam impulso também por relatórios que mostraram que a atividade fabril das principais economias da região continuou a crescer no mês passado, com Índia e Coreia do Sul avançando no ritmo mais rápido em cerca de dois anos, enquanto a taxa de crescimento da China mostrou sinais de moderação.
- O índice MSCI que reúne bolsas de valores da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão tinha valorização de 1,4% às 8h10 (horário de Brasília).
- Os salto nos preços do cobre também impulsionou a bolsa de TÓQUIO, que encerrou em alta de 0,45%, a 10.172 pontos.
- A bolsa de SYDNEY subiu 1,05%, mas os negócios foram fracos por causa da expectativa ante a decisão de juro pelo banco central australiano na terça-feira. Os mercados na Austrália estão precificando chance de 60% de um aumento de 0,25% na taxa, para 4%. O petróleo subia acima de US$ 80 o barril, ampliando o ganho de 9 por cento do mês passado, em meio a ameaças do Irã de que pode cortar oferta para a Europa por causa da oposição do continente ao programa atômico de Teerã.
- A bolsa de HONG KONG teve ganho de 2,2%.

- XANGAI avançou 1,2%.

- TAIWAN se valorizou em 1,9%.

- CINGAPURA subiu 0,84%.

HOJE – Abertura das Bolsas Européia

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias operam em alta, com avanço do cobre e ajuda à Grécia
As principais bolsas europeias operam em alta nesta segunda-feira, dia 1/3, impulsionadas pela valorização de aproximadamente 3% dos contratos de cobre e com rumores sobre o futuro do déficit fiscal grego. No último domingo, dia 28/2, a ministra de economia da Grécia, Louka Katseli, confirmou ao primeiro ministro George Papandreou que irá revisar o plano de redução do déficit fiscal do país, após reunião com os membros da União Europeia na semana passada, elevando a probabilidade de que as partes entraram em um acordo. O otimismo quanto à resolução do problema fiscal grego anima os investidores na Europa. Em Londres, as ações do setor de mineração voltam liderar o movimento de alta em função da disparada do cobre. Kazakhmys (+3,58%), Xstrata (+2,43%) e Rio Tinto (+2,30%) são os destaques. Do outro lado, os papéis do banco HSBC recuam mais de 3% na bolsa londrina, após postar resultado abaixo do esperado pelo mercado. O lucro anual subiu para US$ 5,83 bilhões em 2009, aquém das expectativas dos analistas, que aguardavam US$ 7,76 bilhões. Na Alemanha, as ações da Adidas avançam cerca de 2,50%, em resposta à elevação de recomendação por parte dos analistas do Deutsche Bank. Em Paris, destaque positivo para a Vivendi, que dispara 3% após apresentar resultado acima do esperado no ano passado.
- Londres / Inglaterra - O índice geral da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu em alta de 26,05 pontos (0,49%), aos 5.380,57. O barril de petróleo Brent para entrega em abril abriu hoje em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 77,74, alta de US$ 0,15.
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX-30 da Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em alta de 1,22%, aos 5.667 pontos. O euro abriu em baixa cotado a US$ 1,3605 no mercado de divisas de Frankfurt, frente aos US$ 1,3651 da sexta-feira. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na sexta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3570.
- Roma / Itália - O índice seletivo FTSE-MIB da Bolsa de Valores de Milão abriu em alta de 1,22%, aos 21.325,31 pontos. O índice geral FTSE Italia All Share também subiu na abertura 1,08%, para 21.815,73.
- Paris / França - O principal indicador da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu em alta de 0,92%, a 3.739,56 pontos.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu em alta de 161 pontos (1,56%), aos 10.493, enquanto o Índice Geral da Bolsa de Madri, com todos seus setores em positivo, subiu 1,31%.
Dados econômicos - O índice que mede o desempenho do setor manufatureiro europeu avançou para 54,2 pontos em fevereiro, acima dos 52,4 pontos marcados em janeiro e em linha com o esperado pelo mercado. O PIB - Produto Interno Bruto - sueco recuou 0,6% na passagem do terceiro trimestre para o quarto trimestre de 2009, ao passo que era esperado um crescimento de 0,3% durante a temporada.


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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Em 7 anos, investimento de fundos de pensão triplicou
Com quase meio trilhão em caixa e 17% do PIB - Produto Interno Bruto -, os fundos de pensão se transformaram numa força poderosa (e polêmica) dentro da economia brasileira. Em sete anos, a carteira de investimentos da indústria, que inclui participações em algumas centenas de empresas, projetos de infraestrutura e títulos públicos, quase triplicou (186%), de R$ 168,5 bilhões, em 2002, para R$ 482 bilhões, em novembro do ano passado. Isso significou um crescimento médio de 25% ao ano. Nesse período, sua participação no PIB subiu de 12% para 17% - e deve fechar 2010 em 18%. "Em dez anos, eles vão representar 40% da economia doméstica", projeta o presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), José de Souza Mendonça. Por causa da baixa poupança interna, os fundos viraram - especialmente no governo Lula - uma das principais alavancas de desenvolvimento do País, consolidando a ideia de economia social. Como detêm um caixa bilionário de longo prazo, influenciam nas decisões de investimentos de setores estratégicos da economia interna, como energia, telecomunicações e mineração. Nos últimos anos, essas instituições estiveram envolvidas em grandes negociações, fusões e aquisições realizadas no mercado nacional. Os primeiros passos rumo à expansão da indústria ocorreram durante o processo de privatização, protagonizado pelos fundos de pensão, especialmente os estatais. Passada essa fase, os fundos se acomodaram um pouco. Afinal, a elevada taxa básica de juros garantia o cumprimento das metas atuariais. "Sem muito esforço, tínhamos uma rentabilidade considerável com as aplicações em renda fixa", reconhece Luis Carlos Afonso, diretor financeiro e de investimentos da Petros (dos funcionários da Petrobras), o segundo maior fundo do País, com patrimônio de R$ 44 bilhões. (Agência Estado)


Londres / Inglaterra
HSBC anuncia leve alta do lucro e diretor pretende doar parte do bônus
O banco britânico HSBC, o maior da Europa, anunciou nesta segunda-feira que obteve em 2009 um lucro líquido de US$ 5,834 bilhões, uma alta de quase 2% em relação a 2008, apesar da alta de 6,2% dos ativos não pagos, que somaram US$ 26,488 bilhões. O produto líquido bancário do grupo registrou queda de 11,2%, a US$ 78,631 bilhões. Ao mesmo tempo, o diretor executivo do HSBC, Michael Geoghegan, anunciou a intenção de doar quatro milhões de libras (US$ 6,06 milhões) de seu bônus anual a obras de caridade entre 2010 e 2013. Geoghegan, que transferiu a sede do HSBC de Londres para Hong Kong, informou ainda ter aceitado que os bônus que deve receber este ano em forma de participações acionárias sejam escalonadas até 2013. Os bônus pagos aos executivos dos bancos provocam grande irritação na opinião pública mundial, pelos grandes valores e os riscos inerentes, considerados uma das principais causas da crise econômica e financeira mundial. (Agence France Presse c/ AFP)



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INDÚSTRIA


Rio de Janeiro / RJ
Lucro líquido da CSN recua para R$ 2,6 bilhões em 2009
A CSN - Companhia Siderúrgica Nacional - teve lucro acima da expectativa média do mercado no quarto trimestre, a R$ 745 milhões, com melhora em margens operacionais e incremento da participação siderúrgica no volume de receitas empresa entre o terceiro e quarto trimestres. A CSN, que recentemente fracassou na tentativa de comprar a cimenteira portuguesa Cimpor, teve lucro líquido de R$ 2,6 bilhões em 2009 ante R$ 5,774 bilhões em 2008, quando o setor siderúrgico ainda era puxado por uma alta na demanda por aço. O resultado de 2008 refletiu a venda de participação de 40% da mineradora Namisa a um consórcio asiático. A média de previsões de cinco analistas consultados pela Reuters esperava um lucro líquido para a CSN de R$ 634,6 milhões no quarto trimestre. No terceiro trimestre, o resultado foi positivo em R$ 1,15 bilhão, também puxado por ganho recorrente adicional com a venda de parte da Namisa.
A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) somou R$ 1,204 bilhão para os três últimos meses de 2009 contra R$ 992 milhões no terceiro trimestre. A margem passou de 33% para 39% nessa comparação. A expectativa média dos analistas era de Ebitda de R$ 1,1 bilhão, com margem de 36,8%. Na véspera, as rivais Usiminas e Gerdau também anunciaram resultados acima do esperado por analistas, em um cenário de melhora na demanda por aço após um início de 2009 em que o setor operou a cerca de 50% de sua capacidade, com seis de 14 altos fornos desligados.
Segundo a entidade que representa as siderúrgicas do país, Instituto Aço Brasil, a expectativa para 2010 é de consumo interno de aço crescendo 23,3%, atingindo 22,9 milhões de toneladas, enquanto as exportações devem subir 23,4%, para 11 milhões de toneladas. Já a produção deve aumentar 25,1%, a 33,2 milhões de toneladas. A receita líquida da CSN nos últimos três meses de 2009 foi de R$ 3,057 bilhões, expansão de 2,4% sobre o terceiro trimestre do ano passado. Um ano antes o faturamento divulgado foi de R$ 3,39 bilhões. A companhia vendeu 1,2 milhão de toneladas de produtos siderúrgicos no quarto trimestre, queda de 9,1% sobre os três meses anteriores, mas alta em relação às 906 mil toneladas de um ano antes. "A recuperação da atividade econômica doméstica está se consolidando. A indústria brasileira de aço terminou o ano de 2009 com evidências consistentes de recuperação", afirma a CSN no balanço.
A empresa produziu 1,238 milhão de toneladas de aço bruto, avanço de 5,2% sobre o terceiro trimestre. No ano, a produção, porém, amargou queda de 12,3%, a 4,371 milhões de toneladas. A produção de aço laminado recuou 9,9% na comparação trimestral, para 1,192 milhão de toneladas, encerrando 2009 com baixa de 9%, a 4,109 milhões de toneladas. Em minério de ferro, no quarto trimestre, a CSN exportou 99% das vendas de 6 milhões de toneladas, enquanto a produção totalizou 5,6 milhões de toneladas - das quais 4,1 milhões de toneladas da mina Casa de Pedra e 1,5 milhão de toneladas da mineradora Namisa. A participação das vendas de aço no total de produtos vendidos pela CSN no quarto trimestre foi de 75% contra 74% nos três meses anteriores, enquanto isso, a fatia de mineração no período caiu de 12% para 14%. No ano, porém, a participação de produtos siderúrgicos no total faturado foi de 72% contra 75% em 2008. A fatia de mineração passou de 15% para 16% em 2009. A CSN terminou 2009 com caixa de R$ 8,1 bilhões e investimentos de R$ 1,9 bilhão. (Agências Estado e Folha Online)


São Paulo / SP
Atingida por exportação menor, BRFoods lucra R$ 6 milhões no 4º trimestre
A Brasil Foods, empresa resultante da fusão das gigantes do setor alimentício Perdigão e Sadia, anunciou que teve lucro líquido de R$ 6 milhões no quarto trimestre do ano passado. Apesar de ser atingido pela queda nas exportações causada pela crise financeira, o resultado foi bem superior ao do mesmo período do ano passado. No quarto trimestre de 2008, o desempenho proforma - incluindo a Sadia - indicou prejuízo de R$ 1,33 bilhão devido às perdas que a Sadia teve com operações cambiais malsucedidas. A receita líquida do último trimestre de 2009 ficou em R$ 5,306 bilhões, apresentando uma queda de 16% sobre igual intervalo do ano anterior. Na mesma base de comparação, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 64%, para R$ 370 milhões. "Apesar do desempenho favorável dos produtos natalinos, [a receita no trimestre passado] foi afetada pelo cenário adverso das exportações", explicou a empresa em comunicado ao mercado. Entre os principais fatores que atingiram as exportações, a Brasil Foods apontou a queda acentuada de preços e volumes em função do cenário internacional, a baixa demanda nos principais mercados consumidores, a valorização do real no segundo e terceiro trimestres, a pressão de custos causada pelo descompasso entre estoque e demanda e o aumento de forma desorganizada da oferta de produtos commodities por parte de concorrentes.
2009 - No acumulado do ano, a Brasil Foods teve lucro líquido proforma de R$ 228 milhões, contra prejuízo de R$ 2,435 bilhões em 2008. A receita líquida caiu 5% na mesma comparação, para R$ 20,937 bilhões, enquanto o Ebitda recuou 47%, para R$ 1,222 bilhão. As exportações somaram R$ 9,1 bilhões, com queda de 14% sobre 2008. Por outro lado, o faturamento com as vendas internas avançou 4%, para R$ 15,2 bilhões. Ao longo do ano passado, a empresa realizou investimentos na ordem de R$ 803 milhões - sendo quase 70% voltado para melhoria de instalações já existentes.


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AGRONEGÓCIOS


Da redação – Brasília / DF
Preço mínimo da uva se mantém e governo apoia comercialização
O CMN - Conselho Monetário Nacional - definiu o preço mínimo da uva industrial em R$ 0,46 o quilo, o mesmo da safra passada. O valor serve de referência para contratação do Empréstimo do Governo Federal (EGF) e beneficia produtores das regiões Sul, Sudeste e Nordeste com esta linha destinada à estocagem. Além das condições estabelecidas pelas normas gerais do crédito rural, o apoio à comercialização da uva terá vencimento máximo até 31 de dezembro de 2011. "Sabemos que o setor vitivinícola tem realizado grandes esforços para melhorar a qualidade e incentivar o consumo doméstico de vinhos, espumantes e suco de uva, mas ainda temos um estoque de passagem elevado, que exerce uma pressão de baixa sobre os preços recebidos pelos produtores", explica o coordenador-geral de Pecuária e Culturas Permanentes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), João Salomão. Ele observa que esta medida, juntamente com outras ações de apoio à comercialização, garante ao produtor pelo menos o preço mínimo definido pelo CMN.
EGF - O Empréstimo do Governo Federal é uma linha de crédito de financiamento, com base no preço mínimo, concedida a produtores, cooperativas e agroindústrias. O crédito destina-se à estocagem do produto pelo beneficiário, induzindo uma garantia da redução da oferta do produto no período da colheita. O limite de operação por agroindústria é de R$ 20 milhões. A taxa de juros básica é de 6,75% ao ano. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)


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SETOR AUTOMOTIVO


Tóquio / Japão
Toyota tem aumento de quase 48% das vendas apesar de recall
A montadora japonesa Toyota registrou um aumento de 47,9%, em ritmo anual, das vendas de sua marca principal em fevereiro no Japão, apesar da crise das falhas técnicas que obrigou a empresa a anunciar o recall de milhões de veículos no mundo. Segundo a Jada - Associação Japonesa de Concessionárias de Automóveis -, a Toyota vendeu 146.145 veículos de sua marca em fevereiro no arquipélago. As vendas a marca de luxo Lexus dispararam 257,3% em ritmo anual, a 3.373 unidades, segundo a Jada. A Toyota teve que convocar o recall de 8,7 milhões de veículos no mundo nos últimos meses por falhas técnicas principalmente no pedal do acelerador ou no sistema de freios de vários modelos. (Agence France Presse / AFP)


São Paulo / SP
Março sinaliza com vendas recordes de veículos
As montadoras se preparam, a partir de amanhã, para o melhor mês da história do setor, com projeções de superar a marca de 308 mil veículos vendidos em setembro, até agora o recorde mensal. Haverá feirões durante o mês todo nas fábricas, revendas e em espaços nobres utilizados para esses eventos. A proximidade do fim da redução da alíquota do IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados -, em vigor há um ano e dois meses, será o principal motor dos negócios em março, confiam as empresas. A previsão de montadoras e concessionárias é de vendas próximas a 320 mil veículos em março, incluindo caminhões e ônibus. Em fevereiro, mês curto em relação aos demais e com o feriado de carnaval no meio, foram vendidas cerca de 215 mil unidades, quase 2 mil a mais do que no mês anterior. Quinta-feira, os licenciamentos já atingiam 201,6 mil unidades. O balanço final deve sair amanhã. Desta vez, as montadoras não estão "chorando" o fim de um benefício, como é de costume, embora alguns representantes do setor achem que não é o momento ideal para sua retirada. Em abril, os carros voltam a ser taxados com o IPI integral, o que deve resultar em aumento dos preços dos carros novos em 3,5% a 4%. O setor foi contemplado com o subsídio em meados de dezembro de 2008, no auge da crise financeira internacional. A redução do imposto ajudou a indústria a obter vendas recordes em 2009, de 3,1 milhões de veículos, enquanto em quase todo o mundo os negócios despencaram por causa da crise.Inicialmente previsto para durar três meses, o benefício foi renovado três vezes. "Agora não há nenhuma chance de prorrogação", informa um integrante do Ministério do Desenvolvimento. (Agência Estado)


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VAREJO & SERVIÇO

Da redação – São Paulo / SP
Cases brasileiros concorrem ao World Retail Award

O Boticário e São Paulo Alpargatas são os representantes brasileiros no World Retail Award (WRA), uma das principais premiações de varejo do mundo, que acontece paralelamente ao World Retail Congress, no final de abril em Berlim. A rede de perfumaria e cosméticos O Boticário concorre em duas categorias: Emerging Market Retailer of the Year e Responsible Retailer of the Year, enquanto a São Paulo Alpargatas concorre, com a loja conceito da Havaianas na Rua Oscar Freire, na categoria Retail Innovation Award.`O World Retail Congress 2010 é o local onde os lideres do varejo global estarão reunidos, nos dias 21/4 a 23/4, em Berlim, para discussões de altíssimo nível sobre as principais tendências do varejo mundial. O programa WRC da GS&MD - Gouvêa de Souza, representante e parceira do World Retail Congress desde a 1ª edição, foi preparado para garantir um conteúdo altamente relevante e focado nas questões mais importantes para o seu negocio, transmitidas por alguns dos maiores nomes do varejo. Entre os palestrantes da edição 2010 estão Philip Clarke, diretor internacional da Tesco; Vittorio Radice, o inspirador CEO da La Rinascente; e Brad Anderson, vice-presidente e CEO da Best Buy, a maior varejista de eletrônicos do mundo. Com incomparáveis oportunidades de networking: o World Retail Congress 2010 será a ocasião ideal para trocar ideias com os executivos mais experientes do varejo mundial


Da Redação –São Paulo / SP

Carrefour inaugura novo CD em Manaus

O Carrefour, segundo maior varejista nacional, abriu nessa semana seu novo Centro de Distribuição em Manaus/AM. Com 15 mil m², o local substitui o antigo CD da rede e amplia a capacidade de armazenamento em 15%, permitindo que o grupo aumente o sortimento dos produtos nas gôndolas da região para, em média, 30 mil itens. Com seis hipermercados, Manaus é a terceira cidade do país em número de lojas da rede. O novo CD demandou um investimento de R$ 27 milhões e armazenará produtos de grande consumo, autosserviço, eletro e bazar. O local conta com câmaras de multitemperaturas, para a armazenagem e distribuição de produtos refrigerados, congelados, frutas, legumes e verduras. Além do Centro de Distribuição de Manaus, o Carrefour possui mais oito CDs, em Brasília/DF, Contagem/MG, Duque de Caxias/RJ, Esteio/RS, João Pessoa/PB e Osasco/SP, com três unidades.

Nova Iorque / EUA
Target aumenta lucros em mais de 50%

A rede americana de lojas de departamentos de descontos Target fechou o quarto trimestre do ano com um lucro líquido de US$ 936 milhões, 53,6% mais que no mesmo período de 2008. As vendas cresceram apenas 3,7% na mesma base de comparação, para US$ 19,7 bilhões, com alta de 0,6% em mesmas lojas. Os lucros antes de juros, impostos e taxas (Ebit) subiram 24,7% na comparação anual, para US$ 1,25 bilhão, e a margem bruta subiu 1,8%, para 29,1% das vendas. Com isso, a Target fechou 2009 com um aumento de 0,9% nas vendas, para US$ 63,4 bilhões, mesmo com queda de 2,5% em mesmas lojas. O Ebit da empresa subiu 7,3% na comparação anual, para US$ 4,4 bilhões. (Agência EFE)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – Brasília / DF
Setor de beleza quer mostrar a cara lá fora

A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) vai focar suas atenções no mercado externo em 2010. No ano passado, enquanto os dados gerais do setor mostraram crescimento de 14,75% das vendas, que bateram na casa dos R$ 24 bilhões, as receitas com exportações caíram 9,3%, somando US$ 587 milhões. O dólar baixo e a crise são apontados como os principais motivos desse resultado desfavorável. A estratégia para ganhar mercados lá fora já está traçada. No dia 2 de março, a Abihpec assina o novo programa de estímulo às exportações do setor com a Apex, batizado de Beautycare Brazil. A iniciativa vai contar com a participação das 40 principais exportadoras brasileiras de produtos de beleza e mais um grupo de sete aspirantes aos mercados estrangeiros. A ideia da Abihpec, além de promover o contato direto dos fabricantes nacionais com os exportadores, é chegar mais perto dos consumidores finais dos locais com os quais pretende fazer negócios. Entre as iniciativas, estão programados eventos nos pontos de venda, como limpeza de pele e aulas de maquiagem. A Abihpec vai concentrar esforços em seis países que, na sua avaliação, apresentam boas perspectivas de aumento das vendas: Peru, Colômbia, Portugal, Angola, Moçambique e Arábia Saudita . O Brasil já exporta para 128 países. Há dez anos, quando a Abihpec assinou o primeiro programa de cooperação com a Apex, eram apenas 76.


Da redação – Brasília / DF
Brasil exporta mais peru
De acordo com os dados da Secex - Secretaria de Comércio Exterior -, as exportações brasileiras de carne de peru, em janeiro passado, atingiram um volume de 12.923 mil toneladas, 19,1% a mais que no mesmo mês de 2009 (10.855 mil toneladas). Porém, menor na comparação com dezembro de 2009 (13.147 mil toneladas). Nos últimos 12 meses, o Brasil exportou 165.645 mil toneladas de carne de peru. (Fonte: Assessoria de imprensa da Secex)


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MERCADO DE TECNOLOGIA


Boston / EUA
EMC fecha acordo de US$ 87,5 mi em investigação sobre preços
A EMC, maior fabricante mundial de equipamentos para armazenagem de dados, afirmou nesta sexta-feira que fechou um acordo de 87,5 milhões de dólares em uma investigação do governo norte-americano de suas práticas de preço nas vendas a órgãos federais, mas não admitiu ter praticado qualquer infração. "A EMC e o departamento de Justiça concordaram, em princípio, com um acordo", disse o porta-voz da empresa, Dave Farmer. O acordo evita o risco de a empresa ser suspensa ou proibida de vender produtos ao governo norte-americano, um dos maiores compradores de equipamentos tecnológicos do mundo. A empresa disse também que irá republicar seus resultados do quarto trimestre de 2009 para refletir uma cobrança de 0,01 dólar relativo ao acordo, bem como uma já anunciada reorganização de suas operações internacionais. A EMC reduziu seu lucro líquido por ação do quarto trimestre de 0,20 dólar para 0,19 dólar. A investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, divulgada há um ano, se refere a alegações sobre arranjos de preço com integradores de sistema e outras empresas parceiras da EMC na venda de produtos ao governo federal. Investigadores examinaram se a empresa violou ou não os termos dos acordos sob os quais vendia seus produtos ao governo. (Agência Reuters)


Milpitas / EUA
CEO da SanDisk vê futuro otimista para memória flash
A fabricante de memórias flash SanDisk afirmou nesta sexta-feira que o futuro da indústria é promissor, ao passo que a tecnologia se torna mais "difundida" ao longo dos anos na nova geração de aparelhos móveis. O presidente-executivo da empresa, Eli Harari, disse em reunião na sede da SanDisk que o crescimento do mercado nos próximos 10 anos será gigantesco em comparação com o crescimento da última década, uma vez que a Internet móvel vem se tornando onipresente. "O que será diferente ao longo da próxima década, na verdade, é o tamanho do negócio, creio eu. O crescimento no futuro será em uma escala muito maior", disse Harari. Ele espera produzir mais de 1 bilhão de unidades nos próximos dois anos, mesmo volume fabricado pela empresa nos últimos três anos.

Sobre a SanDisk – que concorre com empresas do nível de Samsung Electronics, Toshiba Corp e Hynix Semiconductor - é a maior fabricante de cartões de memória flash NAND, que são usados em diversos aparelhos, como câmeras digitais. Cerca de metade da receita da SanDisk vem da venda de memórias flash embutidas para fabricantes de equipamentos, e a outra metade, da venda de cartões de memória avulsos para varejistas. A empresa tem as 10 maiores fabricantes de celulares entre seus clientes. (Agência Reuters)


Tóquio / Japão
CEO da McAfee disse que planeja de 3 a 4 aquisições por ano
A fabricante de softwares de segurança norte-americana McAfee planeja adquirir de três a quatro companhias todo ano para ajudar no crescimento da empresa, afirmou seu presidente-executivo, David DeWalt."Estamos constantemente comprando companhias nos últimos anos. Continuaremos fazendo isso. Vemos aquisições de pequeno e médio porte como o cenário perfeito para nós", disse DeWalt em entrevista à Reuters Television nesta sexta-feira, em Tóquio. "Não são compras arriscadas. São aquisições no mundo todo visando tecnologia", afirmou. DeWalt lidera a McAfee, concorrente da Symantec, durante um período que viu um crescimento de dois dígitos nos útlimos anos, e é visto como um negociador inteligente. A maior aquisição da McAfee até agora foi a compra da empresa de segurança na Web Secure Computing por 465 milhões de dólares, em 2008. De Walt reiterou que não tem intenção de colocar sua própria empresa a venda. Analistas afirmam que a McAfee seria um excelente alvo de gigantes do setor de tecnologia como Hewlett-Packard e IBM, que têm buscado entrar no mercado de softwares também para vender programas, serviços e hardware para seus clientes corporativos em um só pacote. "Não estamos à venda. Não há nada substancial para anunciar", disse DeWalt. (Agência Reuters)


Nova Iorque / EUA
Falha no Google Picasa é corrigida em sua última versão
A empresa de segurança Secunia reportou à Google que uma falha no software de edição e gerenciamento de imagens Picasa poderia colocar em risco computadores que utilizam sistema operacional Windows. De acordo com o site The HSecurity imagens especialmente preparadas podem ser utilizadas para sobrecarregar a memória Heap, ao utilizar uma falha do PicasaPhotoViewer.exe . Feito isso, o computador fica vulnerável, permitindo que um hacker execute códigos maliciosos sob permissões comuns a um usuário do computador alvo. Porém, ao que tudo indica, ninguém chegou a testar isso na prática. Segundo a Secunia a vulnerabilidade foi descoberta na versão PicasaPhotoViewer 3.6.95.25, mas as edições anteriores também podem conter a mesma falha. Ainda de acordo com o The HSecurity, a Google já corrigiu o bug no pacote Picasa 3.6 Build 105,41, porém as notas de lançamento da última versão do software não fazem nenhum comentário sobre essa correção. A nova versão do software pode ser baixada a partir de seu site oficial, picasa.google.com. (Agência EFE)



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TELECOM & ENERGIA


São Paulo / SP
País tem uma das tarifas de energia mais caras do mundo
Em meio a uma sucessão de apagões, o brasileiro paga uma das tarifas de energia mais caras do mundo. Segundo levantamento da consultoria Advisia, por encomenda da Abrace - Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia -, as tarifas no País só perdem para as cobradas na Alemanha, numa comparação com 7 países industrializados. O levantamento aponta que a tarifa paga pelo consumidor brasileiro - seja residencial ou industrial - é mais alta do que as do Canadá, Estados Unidos, Noruega, França e México. O estudo usa dados de 2007, por causa da defasagem nos sistemas internacionais de consulta, como a AIE - Agência Internacional de Energia. Mas, segundo especialistas, a relação não mudou substancialmente.
Na época, a tarifa residencial média no Brasil era de US$ 184 por megawatt-hora (MWh) e a industrial, de US$ 138 por MWh. O valor mais baixo para residências era encontrado na Noruega, de US$ 48 por MWh. No segmento industrial, o Canadá tinha a melhor tarifa: US$ 68 por MWh. Na Alemanha, que tinha as maiores tarifas, os consumidores residenciais pagavam US$ 212 por MWh e os industriais, US$ 84 por MWh. "Deveria haver alguma relação entre custo de energia e qualidade, até porque boa parte da tarifa brasileira é referente a encargos, incluindo o sistema de transmissão, que está falhando", comenta o presidente da Abrace, Ricardo Lima. Ele cita ainda os Encargos sobre Serviços do Sistema, outra taxa paga para manter a confiabilidade no fornecimento. Ao todo, os encargos e impostos representaram metade do custo da energia comprada pelas indústrias brasileiras em 2007.
A área energética do governo cita justamente a carga tributária como fator preponderante no alto preço da eletricidade, pois o custo da produção de energia está entre os mais baixos do mundo. A sucessão de falhas, seja em linhas de transmissão ou redes de distribuição, indica que a relação entre custo e qualidade, indicada por Lima, está desproporcional. Os dados de 2009 ainda não foram fechados, mas especialistas avaliam que os últimos meses foram muito ruins. Esta semana, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou uma multa de R$ 9,5 milhões à distribuidora Light por interrupções no fornecimento nos meses de novembro e dezembro. Nesta semana, o governo de São Paulo voltou a cobrar explicações da Eletropaulo pelo mesmo motivo. O levantamento da Advisia indica ainda que, entre os países pesquisados, o Brasil teve o maior aumento de tarifas industriais no período, de 21,6% ao ano, ante 12,7% no México e 1,2% na Alemanha.


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RESPONSABILIDADE Social e Ambiental


Das redações – Brasília/DF e Porto Alegre/RS
Sustentabilidade na avicultura
A gestão dos resíduos ambientais é um segmento que ainda está em expansão no segmento industrial do Brasil. No setor avícola, um projeto pioneiro está sendo implantado na região de Maringá, norte do Paraná, que visa utilizar todos os subprodutos do frango (penas, ossos, sangue e vísceras) processados, para a produção de óleo e farinha, bases para a ração animal. O objetivo é neutralizar os impactos ambientais da atividade, minimizando os resíduos que retornam ao meio ambiente e transformar a atividade avícola 100% sustentável.

Segundo o levantamento "Tecnologias Sustentáveis no Brasil", realizado pela consultoria alemã Roland Berger, 54% das empresas nacionais investem até 1% de sua receita em tecnologias ambientais, em setores como saneamento, controle de poluição e energia limpa. Um desempenho que tende a crescer nos próximos anos. Hoje, o segmento de tecnologias ambientais movimenta US$ 16,9 bilhões no Brasil e tem potencial para crescer 7% ao ano até 2020, quando deve alcançar uma receita de US$ 25,4 bilhões. Um exemplo positivo ocorre na avícola paranaense Frangos Canção, localizada em Maringá, Norte do Paraná. O grupo realiza obras estruturais em seu parque industrial, adaptando-o para tornar-se uma referência mundial em gestão empresarial sustentável, impulsionado pela preocupação ambiental e também por exigência do mercado externo. "O Grupo investe em cuidados com o meio ambiente e agora o objetivo é ser excelência, uma referência ambiental dentro do segmento avícola", explica o diretor-industrial, Ciliomar Tortola. Segundo ele, os mercados começam a selecionar seus fornecedores pelo simples fato de manterem ou não uma política eficiente de gestão de resíduos e a sociedade se mostra comprometida com empresas ambientalmente responsáveis. Recentemente, o Grupo Frangos Canção colocou em pleno funcionamento uma nova e moderna unidade de processamento de subprodutos do frango, dentro da filosofia da empresa de aproveitamento pleno do animal. A nova unidade começou a operar parcialmente em fevereiro do ano passado, processando penas e sangue de frango, itens utilizados no processo de fabricação de ração animal. "No final de 2009 foi inaugurada a segunda etapa, com o funcionamento do setor responsável pelo processamento de ossos e vísceras, utilizadas para a produção de óleo, ingrediente também usado na indústria de ração animal", explica Ciliomar Tortola.

Investimentos de R$ 8 milhões - A unidade de processamento tem capacidade para receber resíduos de 210 mil aves por dia da unidade de Maringá, acolhendo resíduos também de outras empresas para o processamento, contribuindo para diminuir o passivo ambiental da região Norte do Paraná. "O diferencial do projeto é a geração de uma farinha de alta qualidade, destinada ao uso agroindustrial com maior valor no mercado, possibilitando uma melhora significativa no efluente do processo", explica Sidney Franchetti, engenheiro civil da empresa. Segundo ele, o projeto executado é o que há de mais moderno em tratamento de resíduos de frigoríficos no País. O novo empreendimento teve investimentos de R$ 8 milhões no processamento de subprodutos e tratamento de efluentes, que em conjunto com as ações já realizadas, vai tornar a empresa 100% sustentável com relação ao tratamento e destino dos resíduos gerados no processo industrial. "O projeto é ambientalmente correto porque consegue reduzir drasticamente a emissão de resíduos, atendendo às normas do Mercado Comum Europeu, segmento que pretendemos explorar como alvo nas exportações de frango de corte", afirma Franchetti. Com a nova fábrica de subprodutos, o Grupo Frangos Canção passa a ser exemplo de um novo conceito de agroindústria sustentável na questão ambiental. Isso porque na concepção deste projeto foram adotadas todas as medidas de sustentabilidade, como a otimização e eficiência de equipamentos para utilizar menos energia, gestão dos recursos hídricos, com a reutilização de água para processamento de matérias primas. Dentro desse programa, o principal objetivo da Avícola Frangos Canção é chegar ao nível de "Efluente Zero", explica Sidney Franchetti. (Agência Safras)



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ESPECIAL Festa da Uva 2010


15 motivos para visitar a Festa da Uva 2010
Faltando uma semana para o final da Festa Nacional da Uva 2010, as atrações do evento estão fazendo a alegria dos visitantes que chegam ao Parque de Exposições. Além das atividades nos parque, a programação da festa inclui atrações em toda a cidade, como as Olimpíadas Coloniais, a programação esportiva, o Palco Aberto na Praça Dante Alighieri e o Corso Alegórico na Rua Sinimbu. A Festa Nacional da Uva 2010 será realizada entre os dias 18 de fevereiro e 7 de março. O evento tem o patrocínio âncora do Bradesco, Banrisul, Petrobrás e Prefeitura de Caxias do Sul, e patrocínio da Eletrobrás, Randon, Ministério do Turismo e Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.

Confira abaixo 15 motivos para visitar a Festa da Uva:

1 – Estação do Abraço - localizada no pórtico de acesso ao Parque de Exposições. Os visitantes são recepcionados por um carinhoso abraço, simbolizando a alegria e a hospitalidade de Caxias do Sul. O abraço é uma demonstração de afetividade e de carinho verdadeiro para com os visitantes. A Estação do Abraço é a responsável por dar todo o suporte aos visitantes do parque. Neste espaço, as pessoas terão acesso a informações sobre os roteiros, passeios turísticos, hospedagens e outros. O espaço reserva uma sala de apoio ao turista perdido e cadeiras de rodas que serão disponibilizadas gratuitamente.

2 - Soberana - A alegria e a beleza da Rainha Tatiane Frizzo e das Princesas Aline Galvan Perera e Kátia Pisetta Weber estão encantando os visitantes do Parque de Exposições. Depois da recepção na Estação do Abraço, o público chega à Estação das Soberanas, um espaço montado na entrada do Centro de Eventos. É neste ponto do parque que está instalado o trono da rainha. Três painéis de madeira reproduzem os trajes de gala do trio e permitem que os visitantes posem para fotografias como soberanas da festa. Na Estação das Soberanas, o público poderá conferir ainda diversas apresentações artísticas e culturais. Outro momento de interação do público com as soberanas é durante a Parada das Soberanas, que acontece diariamente, a partir das 16h, na Alameda das Réplicas. Durante o pequeno corso, o trio é acompanhado pelas embaixatrizes e artistas de teatro e músicos.

3 - Exposição de Uvas - Um doce cheiro de uvas paira no Centro de Eventos. O aroma vem dos belos frutos dos 359 expositores que participam do Concurso Exposição de Uvas da Festa Nacional da Uva 2010. A mostra das frutas reúne exemplares das variedades Bordô, Isabel, Niágara branca, Niágara rosada, Lorena, Moscato Embrapa, Moscato Branco, Cabernet Sauvignon, Merlot, Itália e Rubi.

4 - Réplicas e suas atrações - Uma das atrações mais tradicionais da Festa da Uva e do Parque de Exposições, a Réplica de Caxias 1885 reserva muitas surpresas aos visitantes. Além de conhecerem a Caxias de 1885, representada nas 18 casas, uma igreja e um coreto, a Estação das Réplicas oferece agência de turismo, venda de produtos coloniais, lanches típicos e café colonial; Museu da Água; Museu do Lixo e Museu do Comércio; e artesanato. Diariamente, são realizadas ambientações com grupos de teatro e apresentações musicais.

5 - Salão Paroquial Santa Teresa – Com café colonial todos os dias e almoços típicos aos sábados e domingos, o Salão Paroquial Santa Teresa está fazendo a alegria dos visitantes que querem conhecer a gastronomia do interior de Caxias do Sul. O espaço reproduz com fidelidade um salão de colônia, como os existentes no interior do município. No cardápio do café pão colonial, salame, copa, queijo, morcilha branca e preta, queijo de porco, polenta brustolada, bolo, biscoito, cucas, grostoli, chimias diversas, café, chá, suco de uva e vinho. O cardápio do almoço inclui sopa de agnolini, carne lessa, piem, crem, saladas, risoto, galeto, leitão e churrasco, vinho, refrigerante e uvas como sobremesa. Os ingressos para o café custam R$ 15,00. O valor para o almoço é R$ 25,00. Os cafés e almoços são animados por apresentações musicais.

6 – Programação Cultural – A Festa da Uva 2010 preparou um extenso calendário de apresentações artísticas e culturais para os 18 dias do evento. São mais de 3 mil artistas responsáveis por 941 apresentações, que estão sendo realizadas em 12 locais fixos distribuídos entre as Estações, as Réplicas, no Restaurante e no Salão da Igreja. Há opções para todas as idades, desde corais, grupos de dança, grupos de câmara, instrumentais, gaúchos, teatro e teatro de bonecos. Todas as apresentações são gratuitas. Na próxima semana os shows nacionais são Armandinho (quinta), Jota Quest (sexta) e César Menotti e Fabiano (sábado). No domingo o Patrick Dimon.

7 – Degustação de uvas: No Parque de Exposições da Festa da Uva, o visitante poderá provar gratuitamente a deliciosa uva de Caxias do Sul enquanto aprecia a belíssima vista da cidade no Palácio das Uvas. Para esta edição, foram preparadas 250 toneladas da fruta nas variedades Niágara Rosa, Niágara Branca e Isabel. Com uvas doces e geladinhas, o Palácio das Uvas é ponto de parada obrigatório para quem visita a Festa da Uva. Os visitantes poderão ainda levar para casa a deliciosa uva de Caxias do Sul. A fruta está sendo vendida em três pontos dentro do Parque de Exposições. Os quiosques estão localizados na entrada da Alameda Principal, na estação de embarque de passageiros do Portão 6, e na Praça de Alimentação do Pavilhão 2. São vendidas uvas de todos os tipos, finas e comuns. Os valores variam de R$ 2,00 a R$ 5,00.

8 – Praça de alimentação: Opções em alimentação não faltam no Parque de Exposições da Festa da Uva. No Pavilhão 1 são seis lancherias e duas sorveterias, além de produtos coloniais que poderão ser adquiridos na Praça de Vinhos ou junto às agroindústrias. Dois restaurantes fixos com 350 e 900 lugares servirão respectivamente buffet livre típico colonial italiano e gaúcho e buffet a kg. A Praça de Alimentação do Pavilhão 2 tem uma área de 6 mil m² com capacidade para 2,4 mil pessoas sentadas. A praça conta com uma ala de 400 lugares de alimentação típica colonial italiana e típica gaúcha, mix quente de bauru, ala minuta, cheese, espetinho, crepes, cachorro quente, pastéis, pizza, batatas recheadas e frango com polenta, além de mix frio de frutas com chocolate, confeitaria, produtos coloniais e uvas, churros, sanduíches, cocadas, petiscos, sorvetes e choparia.

9- 22ª Feira Agroindustrial: A Festa da Uva abre espaço para expositores da região e de todo o Brasil na Feira Agroindustrial. São mais de 350 expositores distribuídos em 460 espaços divididos entre os Pavilhões 1 e 2 e Centro de Eventos. O público terá a oportunidade de conhecer produtos de diferentes setores como Indústria, Serviços, Veículos Automotivos, Máquinas e Equipamentos Agrícolas, Agroindústrias, Shopping Rural, Comércio Multisetorial e Alimentação.

10 – Estações: Ao entrar no Parque de Exposições os visitantes iniciam uma viagem inesquecível pela Festa da Uva. Ao longo do trajeto, o público passa por 15 estações que apresentam a história de Caxias do Sul e tudo o que a transformou na potência econômica que é hoje. Através de objetos, pessoas e decorações especiais, os espaços apresentam ao público um pouco da história, fé, amizade, música, trabalho e cultura de Caxias e região. Além da Estação do Abraço e das Soberanas, o roteiro inclui a Estação da História e da Colheita, do Conhecimento, da Comunicação, da Serra, da Colônia, do Trabalho, da Convivência, da Música, da Fé, da Saúde, da Leitura, do Gaúcho e da Réplica de Caxias 1885.

11 – Distritos: Toda a tradição do interior do município está presente no Parque de Exposições nas bancas dos distritos. Localizadas na saída do Pavilhão 1, os distritos comercializam produtos coloniais e artesanato.

12 – Atrações interativas: História e tecnologia estão lado a lado no Parque de Exposições. Em vários pontos, os visitantes têm a oportunidade de vivenciar experiências virtuais em espaço interativos, que utilizam sistemas 3D, realidade aumentada e jogos virtuais. As tecnologias permitem que os visitantes conheçam a história de Caxias e o processo de fabricação do vinho, além de oferecer ao público um passeio pelas antigas ruas de Caxias do Sul.

13 – Programação religiosa: A Festa da Uva está oferecendo momentos de reflexão para os visitantes, com as missas na Capela Santa Teresa, localizada na Réplica de Caxias do Sul. As missas acontecem aos sábados, às 18h, e nos domingos, às 11h. As celebrações são abertas aos visitantes. Nas manhãs de domingo, a Banda Santa Cecília, de Nova Pádua, irá se apresentar no coreto em frente à igreja antes da celebração. Durante a semana a Capela estará aberta a visitação das 14h às 21h. Os visitantes poderão prestigiar uma mostra de artigos religiosos.

14 - Corso Alegórico: O Corso Alegórico começou a ser realizado na segunda edição da Festa da Uva, em 1932. Desde então, tornaram-se uma tradição da festa. Nesta edição, são 1,7 mil figurantes divididos em 10 quadros. Os quadros irão recontar desde o início da imigração em 1875 até o sucesso da celebração da colheita com a Festa da Uva. Ao longo do desfile, as alegorias e adereços sintetizam os trilhos (caminhos e épocas) nos quais pessoas e fatos alavancaram o sucesso sempre celebrado no produto, o êxito de nossas conquistas. Três dos seis desfiles já foram realizados. O próximo acontece neste domingo, a partir das 18h.

15 - Olimpíadas Coloniais: As Olimpíadas Coloniais servem para aproximar a comunidade da festa. A Olimpíada Colonial da Festa da Uva entra no seu 16° ano de realização com mais vigor: os moradores e os visitantes de Caxias do Sul poderão prestigiar a nova prova Mini 48 (jogo de bochas com uma distância de 4 metros) e o Torneio de Bocha de Areia, que passou a integrar a mais divertida competição olímpica do Brasil. Nesta nona edição, serão 10 provas olímpicas da colônia. As provas iniciaram no dia 30 de janeiro e encerram no dia 7 de março.


Leonardo e Grupo Tholl lotam Parque de Exposições da Festa da Uva
O final de semana foi de grandes atrações na Festa Nacional da Uva 2010. No sábado, dia 27 de fevereiro, o cantor Leonardo levou milhares de pessoas ao Espaço Multicultural. No domingo, foi a vez do espetáculo Tholl – Imagem e Sonho, fazer a alegria do público que esteve no Parque de Exposições.
O cantor Leonardo apresentou o show da turnê Ao Vivo – Esse Alguém Sou Eu, além de grandes sucessos da sua carreira. A apresentação durou cerca de 1h30min. Leonardo chegou ao parque por volta das 21h. Antes de subir ao palco, ele atendeu fãs e à imprensa no camarim e relembrou as apresentações que fez na Festa da Uva. “A Festa da Uva é uma festa muito bonita, é uma festa maravilhosa e é um prazer estar novamente aqui. É a quarta vez que venho a Caxias. Temos um recorde de público aqui que não foi batido”, disse o cantor.
No domingo, o Espaço Multicultural se transformou em um grande picadeiro para a apresentação do espetáculo Tholl – Imagem e Sonho. As crianças ficaram de olhos vidrados no palco para curtir a apresentação da trupe, que mesclou dança, música e acrobacias. Com figurinos coloridos o grupo fez graça e interagiu com a platéia.
A programação de shows nacionais da Festa da Uva 2010 terá continuidade na próxima semana. Além das apresentações nacionais, grupos locais de dança, teatro e música fazem apresentações diárias em 12 pontos diferentes do Parque de Exposições. Os ingressos para camarotes e ala vip podem ser adquiridos no ponto de venda instalado na Casa da Cultura, localizada na Rua Dr. Montaury, 1333, no Centro. O horário de atendimento é das 9h às 19h, inclusive aos sábados, domingos e feriados. O ponto de venda irá funcionar até o dia 6 de março. O telefone para informações é o (54) 3221.3697. A compra de ingressos para os camarotes e ala vip dos shows também pode ser feita antes do início dos espetáculos. O público poderá adquirir os bilhetes em uma bilheteria instalada na entrada principal do Espaço Multicultural. Confira as apresentações nacionais da próxima semana. A programação completa da Festa da Uva pode ser acessada no site www.festanacionaldauva.com.br.

- 4 de março / quinta-feira – 22h
Armandinho

- 5 de março / sexta-feira – 22h
Jota Quest

- 6 de março / sábado – 22h
César Menotti & Fabiano

- 7 de março / domingo – à tarde
Show Rádio Mais Nova FM
Hugo e Tiago e Tchê Garotos
Fat Duo
Grupo Rhaas

- 7 de março / domingo – 20h
Patrick Dimon

A Festa Nacional da Uva 2010 será realizada entre os dias 18/2 a 7/3. O evento tem o patrocínio âncora do Bradesco, Banrisul, Petrobrás e Prefeitura de Caxias do Sul/RS, e patrocínio da Eletrobrás, Randon, Ministério do Turismo e Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura. (Fonte: Enter Consultoria em Comunicação)



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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


São Paulo/SP e Porto Alegre/RS

Aumenta participação brasileira na maior feira de tecnologia do mundo

Brasil vai participar da Cebit 2010, maior evento de tecnologia do mundo, com 22 expositores, entre empresas e associações, número maior que o registrado no ano passado - 14. A feira começa amanhã, dia 2/3, e vai até sábado, dia 6/3, em Hannover, no norte da Alemanha. O Estado do Rio Grande do Sul é o que tem mais participação, com 12 expositores. Ao todo, o evento vai receber 4.150 empresas. A Cebit acontece das 9h às 18h no horário local (13h às 17h em Brasília).


Confira quais são as empresas brasileiras que vão à feira neste ano:

Apex Brasil - Agência de Promoção e Exportações do Brasil

De onde: Brasília/DF

Localização na Cebit: Pavilhão 3, Estande F16



Anprotec -Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores

De onde: Brasília/DF

Localização na Cebit: Pavilhão 3, Estande F16



Bluepex

De onde: Limeira/SP

Localização na Cebit: Pavilhão 3, Estande F16



Cigam

De onde: Novo Hamburgo/RS

Localização na Cebit: Pavilhão 3, Estande F16



CNI - Confederação Nacional da Indústria

De onde: Brasília/DF

Localização na Cebit: Pavilhão 6, Estande J12



Constat

De onde: Porto Alegre/RS

Localização na Cebit: Pavilhão 3, Estande F16



Curitiba Offshore

De onde: Curitiba/PR

Localização na Cebit: Pavilhão 3, Estande F16

Saiba mais: curitibaoffshore.com


Digistar Telecomunicações

De onde: Porto Alegre/RS

Localização na Cebit: Pavilhão 13, Estande E41


Digitel S/A Tecnologia

De onde: Porto Alegre/RS

Localização na Cebit: Pavilhão 13, Estande E41



Fujitec

De onde: Fortaleza/CE

Localização na Cebit: Pavilhão 3, Estande F16



Fiergs - Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul

De onde: Porto Alegre/RS

Localização na Cebit: Pavilhão 13, Estande E41



Hannover Fairs Sulamérica

De onde: São Paulo/SP

Localização na Cebit: Pavilhão 13, Estande E41



Interact Solutions

De onde: Lajeado/RS

Localização na Cebit: Pavilhão 3, Estande F16



Kidasen Indústria e Comércio de Antenas Ltda.

De onde: Maringá/PR

Localização na Cebit: Pavilhão 3, Estande F16



Ministério das Relações Exteriores

De onde: Brasília/DF

Localização na Cebit: Pavilhão 2, Estande C47



MXT Industrial

De onde: Betim/MG

Localização na Cebit: Pavilhão 7, Estande B42

Saiba mais: www.mxt.com.br/


Perto S/A

De onde: Gravataí/RS

Localização na Cebit: Pavilhão 11, Estande B53

Saiba mais: www.perto.com.br/


Procempa - Companhia de Processamento de Dados do Município de Porto Alegre

De onde: Porto Alegre/RS

Localização na Cebit: Pavilhão 3, Estande F16



Softex

De onde: Campinas/SP

Localização na Cebit: Pavilhão 3, Estande F16



Softsul

De onde: Porto Alegre/RS

Localização na Cebit: Pavilhão 3, Estande F16



STA Tecnologia em Relacionamento

De onde: São Paulo/SP

Localização na Cebit: Pavilhão 3, Estande F16



Unacorp

De onde: Porto Alegre/RS

Localização na Cebit: Pavilhão 3, Estande F16



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