Edição 280 | Ano II

Brasília / DF
Investimento estrangeiro no setor produtivo é o mais baixo desde 2007
Os investimentos de estrangeiros no setor produtivo brasileiro fecharam janeiro em US$ 789 milhões, contra US$ 1,93 bilhão em janeiro do ano passado. O valor registrado no mês passado é o menor desde maio de 2007, de acordo com os dados que constam em nota divulgada nesta terça-feira pelo Banco Central. No mercado financeiro brasileiro, os investidores estrangeiros injetaram US$ 3,68 bilhões em janeiro, contra deficit de US$ 2,34 bilhões em janeiro de 2009, período em que houve fuga de dinheiro por conta da crise econômica. O investimento total em ações foi de US$ 1,26 bilhão - o pior resultado desde junho do ano passado. Outros US$ 2,42 bilhões foram aplicados em renda fixa. Em fevereiro, o valor investido em ações está em US$ 1,57 bilhão e em renda fixa, US$ 896 milhões. Para o chefe-adjunto do Departamento Econômico, Túlio Maciel, a baixa entrada de recursos pode ser reflexo de uma antecipação de investimentos em dezembro do ano passado, quando entraram no setor produtivo US$ 5,3 bilhões em investimento estrangeiro. "Nossa expectativa é que isso vá melhorar. Para fevereiro, já observamos uma expansão bastante significativa", afirmou. Neste mês, até hoje, já entraram em investimento estrangeiro US$ 2,2 bilhões - a estimativa é que feche o mês em US$ 2,7 bilhões. (Agência Estado)

Da redação – Brasília / DF
Brasileiros gastam US$ 1,2 bilhão no exterior em janeiro
Com o dólar mais barato, os turistas brasileiros gastaram no exterior US$ 1,21 bilhão em janeiro, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central nesta terça-feira. Em janeiro de 2009, esse valor havia sido de US$ 746 milhões. Já os gastos dos estrangeiros no Brasil fecharam janeiro em US$ 566 milhões, contra US$ 495 milhões no mesmo mês de 2009. Como os brasileiros gastaram mais em viagens ao exterior, o saldo em janeiro foi deficitário em US$ 650 milhões. Em janeiro de 2009, havia sido de US$ 250 milhões. Em fevereiro, até hoje, os brasileiros deixaram lá fora US$ 785 milhões, enquanto os estrangeiros gastaram no Brasil US$ 390 milhões, resultando em deficit de US$ 395 milhões.


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Principais JORNAIS no Brasil e no Mundo


Jornais nacionais
Folha de S.Paulo /
DF perde 2º governador em 12 dias
Agora S.Paulo /
Tribunal derruba prazo para pedir revisão do INSS
O Estado de S.Paulo / Paulo Octávio renuncia no DF
Jornal do Brasil / Metrô tem 15 dias para entrar na linha
O Globo / Governo corre para esvaziar denúncia de lobby de Dirceu
Valor Econômico / Vendas internas puxam retomada do setor têxtil
Correio Braziliense / Paulo Octávio renuncia. E agora, Wilson?
Estado de Minas / Uma cidade abandonada à própria sorte
Diário do Nordeste / CE supera média do País em doação de órgãos
A Tarde / Polícia prende 60 pessoas em festa de traficante
Extra / Metrô tem 15 dias para baixar intervalo de trens
Correio do Povo / Caos no Distrito Federal
Zero Hora / Ijuí já tem 300 casos suspeitos de dengue

Jornais internacionais
The New York Times (EUA) / Temendo a agenda de Obama, estados pressionam para afrouxar leis de porte de armas
The Washington Post (EUA) / Toyota em dúvida sobre como resolver os problemas de segurança
The Times (Reino Unido) / Disputa pelo petróleo nas Falkland vai para a ONU
The Guardian (Reino Unido) / Denuncias sobre comportamento de Brown desencadeou "forças do inferno" dentro de mim, diz Alistair Darling
Le Figaro (França) / Sarkozy relança a abertura
China Daily (China) / Encontro entre seis nações nucleares ganha força
El País (Espanha) / Sindicatos dão um aviso para governo de Zapatero
Clarín (Argentina) / Oposição tentará hoje obter controle total do Congresso


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INDICADORES ECONOMICOS


São Paulo / SP
Confiança do consumidor recua 2,2% em fevereiro
O ICC - Índice de Confiança do Consumidor - da FGV - Fundação Getulio Vargas - recuou 2,2% em fevereiro na comparação com janeiro, passando de 112,7 para 110,2 pontos. Os dados constam da pesquisa 'Sondagem de Expectativas do Consumidor', divulgada hoje, dia 24/2. Segundo a FGV, o resultado reflete uma piora tanto da avaliação relativa à situação atual como também sobre a expectativa para os próximos meses.
O ISA - Índice da Situação Atual - recuou 0,8% neste mês, ficando em 123,6 pontos patamar que a entidade ainda considera elevado. Já o IE - Índice de Expectativas - caiu 3%, de 106,2 para 103 pontos. Trata-se do menor nível desde abril de 2009, segundo a FGV. A maior contribuição para a queda na confiança do consumidor neste mês foi o quesito que mede a satisfação com a situação econômica local no momento - a proporção dos que consideram a situação econômica atual como boa recuou de 19,8% para 16,9%, enquanto que os que avaliaram como ruim subiu de 26,9% para 27,1%. Os consumidores também se mostraram menos otimistas quanto às expectativas para os próximos seis meses. A quantidade de pessoas que preveem melhora caiu de 29,6% para 28,4%, e a que esperam piora passou de 3,1% para 3,7%. A Sondagem de Expectativas do Consumidor é realizada com base em uma amostra de mais de 2.000 domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para a edição de fevereiro foi realizada entre os dias 1 e 19 deste mês.


Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Prévia da inflação oficial, IPCA-15 sobe 0,94% em fevereiro
O IPCA-15, prévia da inflação oficial, registrou alta de 0,94% em fevereiro, acelerando frente à elevação de 0,52% verificada em janeiro, informou nesta terça-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Nos últimos 12 meses terminados em fevereiro, o índice acumula elevação de 4,63%, ante 4,31% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. No ano, o índice acumula alta de 1,46%.
Os alimentos apresentaram alta de 0,98%, depois de subirem 0,81% em janeiro. Pressionaram para essa aceleração produtos como açúcares cristal (12,13%) e refinado (9,94%), hortaliças (9,52%), arroz (5,22%) e frutas (2,85%). Entre os itens não alimentícios, as mensalidades escolares tiveram significativa influência sobre o resultado, com incremento de 4,55% em fevereiro. Isso representou impacto de 0,32 p.p. (ponto percentual) sobre o IPCA-15 ou 34% do total.
As tarifas de ônibus urbanos seguiram em alta, com aumento de 3,84% em fevereiro (contribuição de 0,14% p.p. no índice geral), impactado pelos reajustes em São Paulo (11,11%), Salvador (4,54%), Belém (2,35%), Rio (0,91%) e Porto Alegre (0,87%). Ao todo, os preços dos produtos não-alimentícios ficaram 0,93% mais caros. Em janeiro a variação havia sido de 0,44%. Entre os destaques também ficaram gasolina (1,34%) e álcool (8,86%).
Entre as 11 regiões pesquisadas, a maior alta foi constatada em Belém, cuja inflação foi de 1,18%. A elevação de 0,16% em Fortaleza, por outro lado, foi a menor variação observada em fevereiro, nas áreas avaliadas. A região metropolitana da capital cearense foi a única das regiões pesquisadas sem registro de aumento nas mensalidades escolares. Os preços para o cálculo do IPCA-15 foram coletados de 15 de janeiro a 10 de fevereiro, e comparados com os coletados no período de 12 de dezembro a 14 de janeiro. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

Da redação - São Paulo / SP
Salto em IPOs e no giro financeiro levanta lucro da BM&FBovespa
O aumento do volume de negócios, num período de valorização do mercado acionário e de efervescência das ofertas de ações, levantaram os resultados da BM&FBovespa no final de 2009. A empresa, terceira maior holding de bolsas do mundo, informou na noite de ontem, dia 23/2, que obteve lucro líquido de R$ 220,2 milhões de outubro a dezembro, volume 8,8% superior ao de igual período de 2008, na base proforma. A receita líquida da companhia foi de R$ 424,8 milhões, 19,5% maior que a de igual período de um ano antes.
Já a geração de caixa, medida pelo Ebitda, foi de R$ 276,4 milhões no trimestre, 17,3% superior na comparação anual. A margem Ebitda, no entanto, teve redução de 3,1 pontos percentuais, passando de 68% para 64,9%. O crescimento das receitas foi impulsionado pelo salto de 56,4% do volume médio diário de negociação na Bovespa, para R$ 6,8 bilhões. Esse avanço foi favorecido em parte pela fraca base de comparação, já que o quarto trimestre de 2008 marcou o período mais agudo da crise financeira global, o que derrubou o preço das ações e enxugou o volume de negócios.
Além disso, de outubro a dezembro de 2009 houve forte atividade das ofertas públicas de ações. Dos R$ 46 bilhões movimentados no ano, R$ 24 bilhões aconteceram neste intervalo, incluindo o gigantesco IPO (oferta inicial de ações) do Banco Santander. Também estrearam no pregão neste período a Cetip, a Direcional Engenharia e a Fleury.O resultado só não foi melhor devido ao avanço de 25,2% das despesas operacionais, para R$ 160,4 milhões. A companhia na semana passada anunciou a assinatura de um protocolo de intenções para elevar a participação no capital do CME Group para 5% do capital, que vai consumir investimentos da ordem de R$ 620 milhões. Para 2010, a empresa projeta investimentos de R$ 302,1 milhões.


HOJE – Fechamento das Bolsas asiáticas

Tóquio / Japão
Bolsas asiáticas fecham no vermelho
A maioria dos mercados asiáticos apresentou resultados negativos nesta quarta-feira. As bolsas da região reagiram mal à queda em Wall Street e ao aumento das apreensões sobre as economias da Europa e dos EUA. A exceção foi a China, beneficiada por fatores domésticos.
- O índice Hang Seng baixou 155,26 pontos, ou 0,8%, e terminou aos 20.467,74 pontos. Os bancos chineses lideraram o declínio, com preocupações de que Pequim irá dar novo aperto na política monetária em breve. Após dois pregões de queda, as Bolsas da China se recuperaram. Os investidores já absorveram o impacto dos planos dos bancos de aumentar seus fundos. O índice Xangai Composto subiu 1,3% e encerrou aos 3.022,18 pontos. O Shenzhen Composto ganhou 2,3% e terminou aos 1.153,94 pontos. A valorização do dólar em relação ao euro fez o yuan sofrer ligeiro declínio sobre a moeda norte-americana. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,8270 yuans, de 6,8267 yuans do fechamento de terça-feira.
- Já a Bolsa de Taipé, em Taiwan, teve queda moderada, no embalo dos demais mercados regionais. O índice Taiwan Weighted caiu 0,9% e encerrou aos 7.529,67 pontos.
- Na Coreia do Sul, o índice Kospi da Bolsa de Seul recuou 1% e fechou aos 1.612,83 pontos. As ações de empresas exportadoras e tecnológicas lideraram a queda.
- Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 teve queda de 1,5% e encerrou aos 4.648,5 pontos, puxado pelo setor de matérias-primas.
- Na Bolsa de Manila, nas Filipinas, o índice PSE caiu 1,1% e fechou aos 2.981,14 pontos.
- A Bolsa de Cingapura recuou seguindo o mau desempenho de Wall Street. O índice Strait Times caiu 0,7% e fechou aos 2.762,14 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, perdeu 0,2% e fechou aos 2.579,41 pontos, com vendas de ações seletivas de bancos e blue chips de telecomunicações em meio às quedas nos demais mercados asiáticos.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, teve baixa de 0,1% e fechou aos 715,18 pontos, uma vez que as compras da tarde compensaram as perdas da manhã. As compras deveram-se à amenização das preocupações com a situação política local.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, subiu 0,3% e fechou aos 1.270,78 pontos, liderada por ganhos em pesos-pesados seguindo lucros maiores que os esperados de papéis do setor imobiliário e de construção civil.


HOJE – Abertura das Bolsas Européias
- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu em alta nesta quarta-feira, e seu índice geral, o FTSE-100, subiu 7,76 pontos (0,15%), até 5.322,85. O barril de petróleo Brent para entrega em abril abriu hoje em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 77,46, US$ 0,21 a mais que no fechamento de ontem.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em alta nesta quarta-feira, e seu principal índice, o DAX 30, subiu 0,28%, até 5.620 pontos. O euro abriu em baixa nesta quarta-feira no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,3542, contra US$ 1,3567 de ontem à tarde. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,3577.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri contrariou a tendência de outros mercados europeus e abriu em baixa nesta quarta-feira, com seu principal índice, o Ibex-35, em queda de 56,90 pontos (0,56%), até 10.256.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu em alta nesta quarta-feira, e seu principal índice, o CAC-40, subiu 0,17%, até 3.713,44 pontos, contra 3.707,06 do fechamento de terça.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu hoje em alta, e seu índice seletivo, o FTSE-MIB, subiu 0,30%, até 21.286,61 pontos.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Em terceiro dia de baixa, Bovespa perde 1,6% no fechamento
A Bovespa acumulou seu terceiro pregão de perdas na jornada desta terça-feira. As Bolsas americanas e europeias também fecharam em terreno negativo, num dia em que as economias da Alemanha, França e EUA revelaram números desanimadores. A taxa de câmbio doméstica cravou R$ 1,82. As ações da Telebrás, que chegaram a desabar cerca de 10%, terminaram a sessão de hoje com desvalorizações modestas: as ações preferenciais caíram 0,38% enquanto as ordinárias cederam 1,57%.
Esses papéis voltaram aos holofotes com os planos do governo para criar um serviço público de acesso à internet de alta velocidade (banda larga). A informação chegou a ser "confirmada" pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta semana, mas foi "relativizada" por autoridades do governo ontem a tarde, dia 23/2.
- O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, recuou 1,60%, aos 66.108 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,98 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,827, em alta de 0,88%.
- A taxa de risco-país marca 219 pontos, número 5,82% acima da pontuação anterior.
Análise 1 - "Nós sabemos que, na verdade, o problema não é só a Grécia, o problema é com a União Europeia, é com o euro. O mercado levou o euro a US$ 1,5 desconsiderando um monte de questões, que já vem lá de trás", comenta Ideaki Iha, profissional da corretora de câmbio Fair. Para o analista, a taxa de câmbio deve continuar oscilando entre R$ 1,80 e R$ 1,85 pelos próximos dias, mas não descarta uma aproximação a R$ 1,90 em momentos de maior nervosismo com a situação na Europa ou mesmo, China. No front externo, os indicadores das maiores economias da região contribuíram para derrubar as Bolsas e europeias, aumentando a aversão ao risco dos investidores. Na Alemanha, uma sondagem revelou que os empresários locais estão mais pessimistas; na França, o nível de gastos dos consumidores sofreram sua pior contração em dois anos.
Análise 2 - Horas depois, estatísticas dos EUA não ajudaram a melhorar o humor do mercado. O instituto Conference Board registrou uma piora na confiança dos consumidores: o índice recuou para o seu menor nível desde julho. O mercado opera sob expectativa das palavras de Ben Bernanke (presidente do banco central americano) amanhã. Os novos rumos da política monetária (juros) dos EUA são o foco da preocupação do mercado nesta semana. Um ajuste nos juros básicos americanos, hoje mantidos em quase zero, teria efeitos diretos sobre as Bolsas de Valores, commodities e moedas. No front doméstico, o IBGE apontou inflação de 0,94% em fevereiro, ante 0,52% em janeiro, pela leitura do IPCA-15, visto como uma prévia do índice oficial de inflação. O mesmo instituto registrou um crescimento de 5,9% das vendas do setor varejista em 2009. A receita nominal de vendas no comércio teve expansão de 10% ao longo do ano passado.


Nova Iorque / EUA
Bolsas de NY recuam após queda na confiança do consumidor
As Bolsas americanas fecharam em baixa nesta terça-feira, atingidas pela queda na confiança do consumidor do país. Além disso, o mercado se retraiu à espera do discurso que o presidente do Fed (Federal Reserve, o BC americano), Ben Bernanke, fará amanhã no Congresso.
- O Dow Jones Industrial Average - principal indicador da Nyse - Bolsa de Valores de Nova York -perdeu 0,97% pontos, a 10.282 unidades.
- O ampliado S&P 500 teve baixa de 1,21%, para 1.094 pontos.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite caiu 1,28%, para 2.213 unidades.
Análise - O mercado abriu em direções opostas, mas as vendas se aceleraram após o instituto Conference Board anunciar a queda do índice de confiança dos consumidores a 46 pontos, contra 56,5 pontos do mês anterior, devido ao pessimismo dos americanos com relação ao desemprego. "A pressão das vendas começou às 10h (hora local), quando foram anunciados os dados sobre a confiança dos consumidores", disse Nick Perry, da Schaeffer Investment Research. Os operadores esperam o informe semestral de Bernanke nesta semana, para conhecer os dados do ritmo de reativação e as perspectivas sobre as taxas de juros. Vários analistas consideram que o mercado se orienta a partir de uma alta, após o Fed aumentar sua taxa de redesconto na última semana em um quarto de ponto. Ainda que ele não afete a maioria das taxas de crédito, muitos acreditam que poderá ser um precursores de um ajuste na política monetária. "Na minha opinião, os operadores dos mercados olham uns para os outros tentando descobrir a importância da inesperada mudança da taxa de desconto em meio a duas reuniões do Fed", disse Kent Engelke, da Capitol Securities Management.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias caem com indicadores fracos nos EUA e na Alemanha
As principais Bolsas europeias tiveram uma terça-feira de forte queda, reagindo a dados sobre confiança do consumidor nos Estados Unidos, com os bancos apresentando o pior desempenho. Além disso, a queda na confiança dos empresários na economia da Alemanha em fevereiro também afetou os ânimos dos investidores.
- Bolsa de Londres fechou em baixa de 0,69% no índice FTSE 100, aos 5.315,09 pontos.
- Bolsa de Frankfurt caiu 1,48% no índice DAX, para 5.604,07 pontos.
- Bolsa de Paris perdeu 1,32% no índice CAC-40, indo a 3.707,06 pontos.
- Bolsa de Madri recuou 2,51% no índice Madrid General, para 1.071,66 pontos.
- Bolsa de Zurique caiu 0,57%, para 6.649,09 pontos.
- O índice FTSEurofirst 300, que acompanha as principais empresas europeias, fechou em baixa de 1,26%, a 1.010 pontos.
Análise 1 - O setor bancário foi que mais contribuiu com a queda. O Commerzbank caiu 6,6% depois de apresentar um prejuízo pior que o esperado para o quarto trimestre. A Raiffeisen International cedeu 12,2% depois que investidores passaram a temer que uma possível fusão com o RZB possa reduzir o crescimento da concessora de empréstimos. "O dado de confiança foi muito aquém das expectativas e o índice de preços de moradias caiu pelo terceiro mês seguido, demonstrando a perda do bom momento. Isso não é positivo", disse Mike Lenhoff, estrategista chefe no Brewin Dolphin. "Os dados da confiança alemã também foram decepcionantes. A Alemanha é uma grande líder na zona do euro e isso realmente não é um bom sinal."
Análise 2 - A confiança do consumidor nos EUA em fevereiro caiu para sua leitura mais baixa em 10 meses. O setor de commodities também era pressionado. As petrolíferas BP e Total cederam 1,7% e 2,1%, respectivamente, enquanto as mineradoras Antofagasta, Rio Tinto e Xstrata perderam entre 2,7% e 3,6%. O índice apurado pelo instituto econômico alemão Ifo, feito com cerca de 7.000 empresas, caiu para 95,2 pontos neste mês, contra 95,8 em janeiro. Analistas consultados pela Reuters previam uma leitura de 96,1. A economia da Alemanha ficou estagnada no quarto trimestre de 2009, marcando uma pausa no ritmo da recuperação da maior economia europeia, segundo dados do Destatis - Escritório Federal de Estatística - divulgados no último dia 12/2.


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MERCADO FINANCEIRO


Brasília / DF
Diretor indicado ao BC defende câmbio flutuante e reservas
O indicado para a diretoria de Assuntos Internacionais do Banco Central, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, defendeu nesta terça-feira a manutenção do tripé câmbio flutuante, política fiscal austera e meta de inflação no país. Em sabatina na CAE - Comissão de Assuntos Econômicos - do Senado, Araújo também se mostrou favorável à política de acumulação de reservas e, mencionando uma perspectiva mais de longo prazo, afirmou que a trajetória da Selic é declinante. "As reservas são uma espécie de seguro. A compra de reservas pelo Brasil tem se constituído em um seguro extremamente útil e importante na recente crise internacional", disse. "Nunca o Brasil teve uma capacidade de reação tão rápida a uma crise financeira", acrescentou ao ser questionado por um senador se o volume de reservas internacionais não seria uma incongruência diante das necessidades de investimentos do país em infraestrutura, por exemplo. O indicado afirmou que o câmbio flutuante "funciona como a primeira linha de defesa numa crise" e que o país tem "muito a ganhar" com esse regime. Sem elaborar, ele disse também que pretente "contribuir nas reflexões e análises voltadas ao desenho de ações que visem o aperfeiçoamento e aprofundamento do mercado de câmbio". Perguntado sobre o nível do juro básico, Araújo disse que prefere olhar essa questão numa perspectiva mais a longo prazo, em que observa 'uma tendência declinante da Selic que se acentuou nos últimos anos". "Isso me leva a dizer que o Brasil está no caminho certo. A permanência do arcabouço macroeconômico fará no médio e longo prazos o país viver com taxas menores", completou.
Eleições - Ele também foi questionado se a proximidade das eleições presidenciais não poderia influenciar a política monetária. "Não vejo isso como um evento razoável, não seria bom para o país, para a economia, mesmo porque o calendário macroeconômico é diferente do calendário gregoriano", afirmou. Segundo ele, a atuação autônoma do BC tem contribuído para o crescimento do país e para o controle da inflação. Araújo avaliou ainda que o nível do deficit em conta corrente do país é "plenamente confortável". "Essa questão do deficit em conta corrente tem que ser entendida como uma poupança externa. Há uma explosão dos investimentos, isso necessariamente passa pela conta corrente. Esse deficit em conta corrente tem sido financiado por investimentos diretos", disse. Em janeiro, segundo dados do BC divulgados nesta manhã, o deficit em conta corrente atingiu US$ 3,8 bilhões. Para o ano todo, a previsão do mercado é de saldo negativo de US$ 50 bilhões. Araújo foi indicado para substituir Maria Celina Berardinelli Arraes no mês passado. Engenheiro civil, com doutorado em economia pela FGV - Fundação Getúlio Vargas -, ele está no BC desde 1992. (Agências Brasil e Estado)


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Lafarge recebe ativos de cimento da Votorantim no Brasil
A maior produtora de cimento do mundo, a francesa Lafarge, divulgou hoje, quarta-feira, dia 24/2, que reforçou sua presença no Brasil após a troca de sua participação na cimenteira portuguesa Cimpor por alguns ativos da Votorantim. "Com esses ativos, a Lafarge torna-se uma das três maiores operadoras de cimento do Brasil, com 7 milhões de toneladas em um mercado com média de crescimento anual de 5%", informou a Lafarge em comunicado à imprensa.
A companhia já tinha quatro fábricas no Brasil e com os ativos da Votorantim poderá estabelecer novas posições nos mercados regionais do Nordeste e Centro-Oeste, reforçando presença no Rio de Janeiro, cidade-sede dos Jogos Olímpicos de 2016. A empresa francesa não divulgou quais ativos recebeu da Votorantim no comunicado. A expectativa da Lafarge é que a operação terá um impacto positivo no lucro líquido por ação em 2010 e deverá aumentar o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no Brasil em 85 milhões de euros em 2011 e em mais de 100 milhões de euros em 2012.
A participação trocada pela Lafarge na Cimpor por parte dos ativos de cimento da Votorantim, maior empresa do setor do Brasil, foi de 17,28%. A troca se deu após a CSN - Companhia Siderúrgica Nacional - ter anunciado uma oferta de compra da Cimpor em dezembro, operação que fracassou na véspera após o acerto da Votorantim e de compras de participações na cimenteira portuguesa pela Camargo Corrêa. "As autoridades regulatórias brasileiras foram notificadas sobre a última fase da transação entre Lafarge e Votorantim", afirma a cimenteira francesa. Após o acerto de Votorantim com Lafarge envolvendo a participação na Cimpor, terceira maior produtora de cimento do Brasil, a CSN entrou com recurso no Cade - Conselho Administrativo de Defesa Econômica -, alegando que a operação "gera impactos significativos em diversos mercados relevantes para a economia nacional". (Agência Reuters)


Da redação – São Paulo / SP
Braskem deverá ter 65% de parceria no México
A Braskem anunciou ontem, dia 23/2, que deverá ter 65% de uma joint-venture (parceria) com a mexicana Idesa para implantação de um projeto petroquímico integrado no México. A Idesa deverá ter os 35% restantes, mas ainda está "sendo estudada a participação minoritária e estratégica" da petrolífera estatal mexicana Pemex no projeto, segundo a Braskem. A petroquímica brasileira - que se tornará a maior das Américas ao concluir a incorporação da Quattor - assinou contrato com Idesa e Pemex sobre o pólo petroquímico, que demandará investimentos de US$ 2,5 bilhões. Braskem e Idesa foram vencedoras de leilão no final do ano passado promovido pela Pemex Gás e Petroquímica Básica para compra, por 20 anos, de 66 mil barris diários de etano, que serão usados como matéria-prima no complexo petroquímico a ser construído em Coatzacoalcos, no Estado mexicano de Veracruz. Segundo comunicado da Braskem, o projeto contempla a produção de 1 milhão de toneladas por ano de etileno e polietilenos em três plantas de polimerização, com início de operação previsto para 2015.


São Paulo / SP
Suzano aumentará preço da celulose em 1º de março
Pela segunda vez em 2010, a Suzano Papel e Celulose irá elevar os preços da celulose de eucalipto (fibra curta). A elevação, que ocorrerá a partir de 1/3, será de US$ 30 por tonelada, como a aplicada no início de fevereiro, segundo a Suzano. Em comunicado, a companhia informou que o preço na China subirá para US$ 750 por tonelada, na Europa o valor será de US$ 790 dólares por tonelada e na América do Norte, de US$ 820 dólares por tonelada. Ainda nesta segunda-feira, duas produtores portuguesas de celulose - a Portucel e a Altri - também anunciaram aumentos que valem a partir da próxima segunda-feira. Procurada pela Reuters, a Fibria, maior produtora de celulose de fibra curta do mundo, disse que não irá se pronunciar sobre um eventual aumento de preços, visto que está em período de silêncio por conta da divulgação dos resultados do quarto trimestre, na próxima sexta-feira. Os resultados da Suzano serão divulgados em 3/3. (Agência Reuters)


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AGRONEGÓCIOS


Brasília/DF e São Paulo/SP
Brasil se torna o segundo maior produtor de transgênicos do mundo
O Brasil se tornou, pela primeira vez, o segundo maior produtor de transgênicos no planeta, com 21,4 milhões de hectares plantados, segundo dados fornecidos pelo Isaaa - Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia – ontem, dia 23/2. Com isso, o Brasil plantou 16% dos 134 milhões de hectares de transgênicos cultivados em 2009 no mundo. No ranking, feito com dados relativos ao ano de 2009, o país ultrapassou a Argentina - cujo plantio chegou a 21,3 milhões de hectares - e fica atrás dos Estados Unidos (com 64 milhões).
O crescimento brasileiro foi 35,4% maior em relação a 2008 (quando o país registrou 5,6 milhões de hectares). "Trata-se do maior índice de crescimento entre os 25 países produtores de transgênicos, especialmente em razão da rápida adoção do milho transgênico", afirma a Isaaa, em comunicado. A base de produtos geneticamente modificados plantados no Brasil reside na soja (71%), no milho (31%) e no algodão (16%), segundo a entidade.
Os principais Estados produtores que adotaram tecnologia transgênica são Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Piauí, Maranhão e Tocantins. "Em 2009, 14 milhões de agricultores plantaram 134 milhões de hectares de lavouras transgênicas em 25 países, bem acima dos 13,3 milhões de agricultores e 125 milhões de hectares (7%) em 2008. Notadamente, em 2009, treze dos quatorze milhões de agricultores, ou 90%, foram pequenos agricultores com recursos escassos em países em desenvolvimento", afirma o relatório da Isaaa. (Agências Brasil e Reuters)


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SETOR AUTOMOTIVO


Roma / Itália
Fiat paralisa seis fábricas na Itália
A montadora Fiat interrompeu a produção em seis fábricas na Itália por duas semanas para se ajustar à queda na demanda causada pela recessão e pelo fim de um programa de incentivo à troca de veículos. A decisão mandará para casa 30 mil dos 80 mil empregados do grupo na Itália com salários reduzidos na última semana de fevereiro e na primeira de março. O objetivo é manter os custos em nível baixo e diminuir estoques. Uma das unidades é uma joint venture com a francesa PSA Peugeot-Citroën em Sevel Val di Sangro. (Agência EFE)


Da redação - São Paulo / SP
Volvo convoca recall para modelos C30
A filial brasileira da Volvo convocou nesta terça-feira os proprietários dos modelos C30, ano 2010, para um recall, por conta de possíveis problemas na caixa de transmissão automática. A chamada é válida para os veículos com chassis de YV1MK755BA2181105 a YV1MK755BA2184545. Segundo a Volvo, há possibilidade de um vazamento interno na caixa de transmissão automática, com problemas para mudança de marchas. De acordo com o Procon-SP, o recall envolve tanto modelos adquiridos em concessionária quanto pessoa física. "Por se tratar de possibilidade de acidente com risco à saúde e segurança dos usuários e de terceiros, o atendimento deve ser de imediato", afirma a entidade. Para maiores informações, a Volvo colocou à disposição o número de telefone: 0800 7077590 e o site
www.volvocars.com.br


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VAREJO & SERVIÇO


São Paulo / SP
Lojas Renner lucram R$ 189,6 milhões em 2009, em um crescimento de 9%
A cadeia Lojas Renner registrou lucro de R$ 189,6 milhões no ano passado, em um crescimento de 9% sobre o exercício de 2008. Somente no último trimestre de 2009 o grupo de lojas de departamento apurou ganhos de R$ 100,3 milhões, número 14,3% superior ao resultado de um ano atrás. A receita líquida de vendas totalizou R$ 2,116 bilhões, em um aumento de 8,2% sobre o balanço de 2008. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 374,2 milhões, em um incremento de 20,2% sobre o exercício passado. O grupo encerrou 2009 com uma rede de 120 lojas distribuídas pelo país, ante 110 no final de 2008. (Agência Folha Online)


Bruxelas / Bélgica
Carrefour vai demitir mais de 1,6 mil funcionários na Bélgica
A rede varejista francesa Carrefour anunciou nesta terça-feira a intenção de demitir 1.672 funcionários na Bélgica, de um total de 15 mil, e fechar 21 lojas, em um segundo plano de reestruturação em apenas três anos. Parte das 21 lojas afetadas serão retomadas pelo grupo belga Mestdagh. Em 2007, o Carrefour demitiu 900 pessoas no país. Na semana passada a empresa informou que teve um lucro líquido de 385 milhões de euros (US$ 519,4 milhões) referente a 2009, uma queda de 70% em relação ao ano anterior. O resultado foi pressionado por baixas contábeis na Itália e reduções de preços como forma de atrair consumidores mais atentos a custos. Ao anunciar o resultado a empresa informou que estava revendo suas operações na Bélgica: o Carrefour tinha programada então uma reunião para esta semana com representantes sindicais da Bélgica para discutir o futuro das operações da empresa no país. A companhia também informou que pretende se manter na Bélgica, mas sob uma "presença redefinida". Há cinco anos a empresa tenta fazer os negócios no país serem lucrativos.
Prioridades - O Carrefour definiu entre suas prioridades para este ano expansão no Brasil e na China. Na América Latina, a companhia registrou crescimento forte de vendas, de 17,1%, impulsionado por sólidas expansões na Argentina e no Brasil. Nos três continentes em que a rede atua (Ásia, Europa e América Latina), apenas o americano registrou aumento na atividade em 2009, de 23%. O presidente do Carrefour no Brasil, Jean Marc Pueyo, afirmou que o grupo deve abrir pelo menos 70 lojas no país nos próximos dois anos, período em que investirá R$ 1,25 bilhão no Brasil. O foco, de acordo com ele, serão as lojas de proximidade, com o Dia%, e o Atacadão. "Temos nos voltado muito para o Nordeste. Em quatro anos, saímos de uma participação de 7% para 17%. Já estamos presentes em 20 Estados brasileiros. Neste ano, vamos agregar o Pará e mais um ou dois. Até 2011, queremos estar presentes em todos os Estados", afirmou. (Agence France Presse / AFP)


São Paulo / SP
Secovi diz que venda de imóveis novos cresceu 9% em São Paulo ano passado
Com a retomada da economia, a venda de imóveis novos residenciais atingiu 35.832 unidades em 2009 na capital paulista, 9,15% a mais do que em 2008, de acordo com a pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo Secovi - Sindicato da Habitação - de São Paulo. O resultado superou a expectativa inicial de encerrar o ano com 33 mil unidades comercializadas. A média mensal de vendas ficou em cerca de 3.000, ante 2.700 no ano anterior. Segundo o Secovi-SP, os dois últimos meses do ano representaram quase 25% do total vendido no ano, com 8.274 unidades comercializadas.
A recuperação das vendas sobre 2008, no entanto, não foi acompanhada pela produção. Dados da Embraesp - Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio - mostram que o volume de lançamentos apresentaram queda no ano. Foram 30.128 unidades, com redução de 12,75% sobre o volume registrado em 2008. No último bimestre, foram lançadas 10.142 moradias, volume superior à soma dos sete primeiros meses do ano (9.753). "A recente alta nos lançamentos pode ser atrelada à recuperação após meses seguidos de timidez. Já as vendas atingiram a retomada necessária durante o ano passado, confirmando que a confiança do consumidor está nos mesmos níveis do período pré-crise", disse o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.
Das unidades disponíveis na cidade de São Paulo, 17,6% foram comercializadas no ano passado, ante um VSO (venda sobre oferta) de 13,8% em 2008. Apesar do aquecimento desse setor, o número de mutuários com mais de três prestações em atraso, considerando os recursos da poupança, vem caindo nos últimos anos. No ano passado, ficou em 2,56% da carteira, ante 3,07% em 2008. Em 2003, esse percentual atingiu 11,2%. No ano passado, a Caixa Econômica Federal, um dos principais agentes financiadores, disponibilizou R$ 47,05 bilhões em financiamentos imobiliários, sendo R$ 14,1 bilhões destinados ao programa Minha Casa, Minha Vida. Foi a maior contratação habitacional de sua história, com um volume de crédito 102% maior do que o registrado em 2008.


Nova Ioque / EUA
Walmart é a marca mais valiosa do mundo
Pelo segundo ano consecutivo, o grupo varejista Walmart lidera a lista das 500 marcas mais valiosas do mundo, avaliado pela consultoria Brand Finance em US$ 41,4 bilhões. A lista dos seis primeiros ainda conta com Google, Coca-Cola, IBM, Microsoft e GE. A presença de marcas brasileiras aumentou de seis empresas para 15 em 2010, já que as empresas nacionais não sentiram tanto a crise financeira global. Oito pertencem ao setor bancário, três são de telefonia e duas de extrativismo mineral. O Bradesco aparece como a nona marca de banco mais valiosa do mundo. (Associated Press / AP)


Miami / EUA
Walmart confirma investimento de US$ 1,2 bilhão no Brasil
A rede de varejo americana Walmart inaugurou ontem, dia 23/2, em Miami um escritório exclusivo para a América Latina e confirmou que prevê investimentos superiores a US$ 1,2 bilhão no Brasil. O presidente e diretor-geral do Walmart na América Latina, Eduardo Solórzano, disse em entrevista coletiva que os investimentos são sem precedentes. "Nunca tínhamos feito um deste montante", afirmou. Os planos no Brasil incluem a abertura de 110 lojas. Na mesma entrevista, foi anunciado um investimento de US$ 960 milhões no mercado mexicano. "Há algumas semanas anunciamos que para o Brasil também teremos os maiores investimentos na história do país, de mais de US$ 1,2 bilhão", disse o executivo. Sobre o escritório regional em Miami, Solórzano disse que é um aliado para conseguir o crescimento que a companhia espera obter, ao tempo que servirá para atender à comunidade da própria cidade. Segundo o diretor, no cargo desde janeiro passado, Miami é um vínculo entre Estados Unidos e América Latina. (Agência EFE)


Da redação – São Paulo / SP
Dicico quer abrir 12 lojas em 2010
A Dicico, uma das maiores varejistas de material de construção do país, pretende abrir neste ano 12 pontos de venda. Hoje com 42 lojas no Estado de São Paulo, a empresa quer ampliar sua presença no interior, onde conta com sete unidades, para fazer com que as lojas na região respondam por mais de 30% do faturamento total da rede.

Da redação – Porto Alegre / RS
BSF Engenharia reduz em 300% os acidentes de trabalho
Ao investir em segurança do trabalho, a BSF Engenharia além de cumprir a legislação trabalhista executando programas exigidos por lei, garantiu a redução de 300% no número de acidentes de trabalho nos últimos cinco anos. Houve ainda a diminuição pela metade da taxa de freqüência e de gravidade dos casos no mesmo período, que só foram possíveis graças a utilização de equipamentos e tecnologia de ponta e qualificação de sua equipe. Isso despertou em seus colaboradores o "espírito prevencionista", ou seja, mantendo alerta, de forma espontânea seus funcionários, quanto a riscos de acidentes, zelando e respeitando as normas de segurança, em especial na utilização correta do kit básico de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). “Realizamos ainda inspeções de pré-uso de máquinas e equipamentos e inspeções regulares de segurança sejam elas programadas ou não. Contamos, ainda, com equipe permanente de Segurança do Trabalho em nossas obras e atuação pró-ativa da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)", destaca o engenheiro de Segurança do Trabalho Marco Antonio Dall Azen. Conforme ele, a BSF trabalha de forma pró-ativa, com uma Política formal de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente, Saúde Ocupacional e Responsabilidade Social (QSMSRS).Conta também, com estrutura organizacional para prevenir a ocorrência, aprimorando os padrões pré-estabelecidos e introduzindo novos procedimentos de controle operacional, o que evita perdas de qualquer natureza. “Nos dias atuais, a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais é condição principal para a manutenção de um sistema produtivo eficaz”, finaliza o engenheiro. (Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)


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MERCADO DE TECNOLOGIA


São Francisco / EUA
Amazon e Microsoft assinam acordo para compartilhar patentes
A Microsoft anunciou a assinatura de um acordo com a Amazon que estabelece que cada empresa pode aproveitar a tecnologia patenteada pela outra, incluindo a dos leitores digitais Kindle. A empresa do Windows informou que a Amazon pagará à primeira como parte do acordo, mas não revelou o valor. "Estamos muito felizes por ter alcançado este acordo de licença de patentes com a Amazon.com", afirmou Horacio Gutierrez, vice-presidente corporativo e assessor geral adjunto de Propriedade Intelectual e Licenças da Microsoft. "A carteira de patentes da Microsoft é a maior e mais forte da indústria do software, e este acordo demonstra nosso respeito mútuo da propriedade intelectual, assim como nossa capacidade de chegar a soluções pragmáticas para questões de propriedade intelectual", disse. O acordo abre o caminho para que os softwares da Microsoft e os programas utilizados pela Amazon.com sejam vinculados sem preocupações a respeito de violações de patentes. O acordo, que envolve uma ampla gama de produtos e tecnologia, concede a cada empresa acesso à carteira de patentes da outra, segundo a Microsoft. A Microsoft destacou que assinou quase 600 acordos de licenças similares desde dezembro de 2003, com empresas como Apple, Hewlett-Packard, LG Electronics, Novell, e Samsung Electronics. (Agence France Presse / AFP)


Washington / EUA
Estudo americano visa aumentar confiabilidade dos detectores de mentira
A comunidade de inteligência americana está em busca da verdade. Como se não bastassem os detectores de mentira como polígrafos e medidores de stress vocais, a intenção da organização governamental norte-americana Iarpa (que em português, numa tradução livre, significa Fomento a Projetos de Pesquisas em Inteligência Avançada) é desenvolver sensores e softwares que ajudem a avaliar a confiança e a confiabilidade humana. Segundo o blog Danger Room da revista Wired a Iarpa discutiu, em conferência feita em dezembro do ano passado, o projeto que eles denominaram TRUST , abreviação de Tools for Recognizing Useful Signals of Trustworthiness (e que em português significa: Ferramentas para Reconhecimento de Sinais Úteis de Confiabilidade). Agora, a Iarpa iniciou o processo de propostas para esse projeto, que pode ter três fases e durar cerca de cinco anos em uma reforma gradual.
Os polígrafos atuais distinguem verdade de mentira por meio da detecção de tensão e relaxamento daquele que está sendo submetido ao teste. A idéia dessa comunidade de inteligência é trazer um pouco mais de confiabilidade aos detectores de mentira. Para a Iarpa, os substitutos para esses padrões de avaliação devem ser quatro: sinais neurais, psicológicos, fisiológicos e comportamentais. Além disso, a organização pretende eliminar os fatores que possivelmente possam facilitar a fraude nos laudos de polígrafos e outros detectores. A Iarpa pretende reunir propostas de diferentes estudiosos que consigam apontar cada um desses elementos e descrever como eles mudam quando alguém está mentindo e, com isso, idealizar um novo mecanismo para detecção de mentiras capaz de perceber essas alterações.
Estudos posteriores já estão sendo discutidos. Um dos objetivos é estudar como, quando, por que e o que faz com que as pessoas classifiquem alguém como confiável e entender a partir de que momento essa pessoa deixa de merecer a confiança de alguém. Depois de todas essas informações recolhidas, a primeira fase do novo detector de mentiras será o teste ostensivo em humanos. A idéia da Iarpa é aprender com os melhores. E a agência já iniciou um processo de recrutamento de participantes que tenham a capacidade sobre-humana de detectar e prever com um alto nível de precisão quem está ou não está agindo de forma confiável". A Iarpa é uma organização governamental ligada ao Diretor de Ciência e Tecnologia da Secretaria Nacional de Inteligência dos EUA. Mais informações podem ser obtidas no site oficial, em www.iarpa.gov .


Da redação – São Paulo / SP
I4PRO planeja ampliar sua participação no mercado
A I4PRO - Insurance for Professionals, líder em Tecnologia da Informação para seguradoras, planeja ampliar sua atuação no mercado brasileiro. Atualmente a companhia atende 15 seguradoras, de 13 grupos distintos, em 10 carteiras diferentes: Patrimonial, Responsabilidades, Automóvel, Riscos Especiais, Cascos, Transportes, Riscos Financeiros, Crédito, Pessoas e Rural / Animais. Em algumas carteiras a I4PRO já possui o maior market share em softwares de automação de seguros no Brasil, mas ainda há muito o que conquistar. Um dos exemplos de destaque é a carteira de ‘Riscos Financeiros’ - tanto em Fianças quanto Garantias ? na qual conta com metade das seguradoras que atuam no segmento, casos da Allianz, Berkley, Cesce, Fairfax, Fator e Mutual. “Já atuamos em 10 das 12 carteiras existentes no Brasil, mas a intenção é ampliar o conhecimento de negócios em algumas delas para oferecermos uma solução mais completa a cada dia e satisfazermos ainda mais os clientes. Este é um dos grandes desafios em nosso plano de expansão para este ano e a nossa evolução está alinhada com as necessidades do mercado”, explica Mauricio Ghetler, diretor Comercial e Marketing da I4PRO.
Com base nesse cenário, a companhia se prepara para investir justamente em conhecimento de negócio, aprimorando-se continuamente. “Temos de aprender para evoluir. Vamos priorizar casos de negócio nos quais acumulemos mais expertise em nossa base de atuação ou em novos clientes”, afirma Ghetler. De acordo com ele, isso facilitará implantações futuras e trará vantagens também àqueles que já são clientes. “Esta absorção de detalhes operacionais de novas carteiras, ramos e produtos é saudável para todos, graças a nosso modelo de software e do compartilhamento de conhecimento que promovemos. Uma estratégia que sempre tivemos, mas que agora se intensificará”, comenta o executivo.
Para Ghetler, essa participação maior em algumas carteiras se deve ao rápido crescimento da companhia, que aumentou muito sua base de clientes desde sua fundação, em 2005. “Quando começamos, despontaram algumas carteiras devido à demanda excessiva do mercado, em especial Pessoas e Riscos Financeiros. Não tivemos tempo de planejar uma participação mais equilibrada no início, pois precisávamos atender as solicitações prontamente. Agora podemos nos dedicar a completar alguns GAPs residuais em prol de um sistema melhor e mais completo”, justifica.
Outro ponto que deve favorecer o aumento do market share da I4PRO é a possível abertura de novos negócios no exterior. Existem boas perspectivas de que, com a melhora do mercado financeiro internacional, a companhia consiga projetar sua marca fora do Brasil ainda este ano. “Estamos acompanhando algumas oportunidades internacionais já há algum tempo. Acredito que estamos prontos para isso e com mais musculatura para atingir nossos objetivos”, finaliza Ghetler. Amplamente utilizados no Brasil por seguradoras de vários portes, em diversos ramos ou carteiras, os softwares da I4PRO podem ser encontrados em versões para o português, inglês e espanhol, podendo ser também utilizados em diversos países, após rápida customização regulatória ou de produtos. (Fonte: Studio DPI Comunicação Integrada)


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MERCADO WEB

Nova Iorque / EUA
Varejista Walmart começará a vender vídeos on-line nos EUA
A empresa norte-americana Walmart, número um mundial do varejo, se lançou no ramo de distribuição de vídeos pela internet com a compra da pequena Vudu, cujo sistema é integrado a televisores conectados à rede mundial de computadores. "A operação será concluída nas próximas semanas", disse o Walmart em um comunicado, divulgado na segunda, sem detalhar valores ou termos da aquisição. Esta compra permite ao Wal-Mart, um dos maiores distribuidores de DVD do mundo, entrar no promissor mercado dos vídeos pela internet. Nos EUA, a rede enfrentará a concorrência da Netflix e da Blockbuster, além do Hulu - criado em 2007 por vários dos principais estúdios de Hollywood e especializada na livre difusão de programação de qualidade. "O verdadeiro vencedor aqui é o consumidor", destacou o vice-presidente do Wal-Mart, Eduardo Castro-Wright, citado no comunicado. "Combinar a tecnologia e a experiência da Vudu e o tamanho do Walmart dará aos consumidores um acesso sem precedentes a uma ampla gama de ofertas de entretenimento, enquanto evolui a migração para o digital." (Agence France Presse / AFP)


Londres / Inglaterra
Espiões e hackers exploram ausência de regras no mundo da Web
A melhor arma contra os ladrões, vândalos e espiões online que ameaçam os negócios e a segurança mundial seria criar uma regulamentação internacional para o ciberespaço. Felizmente para eles, essa cooperação ainda não existe. Melhor ainda, da perspectiva dos hackers, esse objetivo não está entre as prioridades da comunidade internacional, apesar dos protestos sobre ataques de hackers e censura e das disputas quanto ao ciberespaço que opõem China e Irã ao grupo norte-americano Google. Os países pensam demais em termos locais sobre sua segurança online, e isso os leva a não colaborar para criar regulamentação mundial para as atividades online, disseram palestrantes em uma conferência de segurança no EastWest Institute, na semana passada. As declarações de política dos governos de todo o mundo são dominadas pela necessidade de reais defesas nacionais contra os ataques via Internet. Desta forma, muitos dos criminosos online escapam ilesos. "Os países vivem em estado de negação", disse Pavan Duggal, especialista indiano em leis da computação, à Reuters, afirmando que legislação de alcance nacional teria uso limitado para proteger os usuários contra o uso indevido de uma ferramenta de comunicação que não possui fronteiras. "Talvez seja necessário um evento que cause grande choque para que as pessoas despertem de sua complacência, algo equivalente a um 11 de setembro no ciberespaço", disse Duggal, referindo-se aos ataques terroristas coordenados contra cidades dos Estados Unidos, em 2001. Já que um quarto dos habitantes do planeta estão conectados à Internet, os crimes online representam perigo crescente para a economia mundial. O FBI calculou que o total de prejuízos com crimes online sofrido por pessoas físicas nos EUA tenha chegado a 264 milhões de dólares no ano passado, ante 18 milhões de dólares em 2001. E esse montante provavelmente representa apenas uma fração das perdas sofridas por empresas e departamentos do governo.


Nova Iorque / EUA
Dalai Lama estreia no Twitter
Depois de Bill Gates causar rebuliço (e tráfego) com seu microblog, o Twitter conquistou ontem outra importante figura: o líder espiritual Dalai Lama. Já existiram falsos perfis de Sua Santidade, um deles atraindo mais de 20.000 seguidores em apenas dois dias. Essa conta foi suspensa logo em seguida por ferir as regras de identidade do serviço, já que afirmava ser sua página oficial. Dessa vez, o perfil foi verificado pelo Twitter, garantindo sua legitimidade. As postagens incluem links para fotos e matérias do site de Sua Santidade. A conta, até o momento, já possui mais de 50 mil seguidores, número que tende a crescer muito mais com a divulgação pela mídia, lembra o site Mashable. O Twitter é uma das melhores maneiras de espalhar mensagens para milhões de pessoas no mundo todo, mas Sua Santidade pareceu ter precisado de um empurrãozinho de Evan Willians, CEO e fundador do Twitter, para decidir participar da rede. No Brasil, padres e pastores também estão aderindo ao serviço para enviar mensagens religiosas aos fieis, como o Padre Fábio de Melo , o Padre Marcelo Rossi , e o pastor Marco Feliciano. (Agência EFE)


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TELECOM & ENERGIA


São Paulo / SP
TIM registra queda de 14% no lucro líquido do 4º trimestre
A terceira maior operadora de celular do país, TIM Participações, anunciou ontem, dia 23/2, que teve lucro líquido de R$ 330,05 milhões no quarto trimestre, o que significa um recuo de 14% em relação aos últimos três meses de 2008, que foi de R$ 383,9 milhões. A companhia divulgou que o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no período foi de R$ 958,5 milhões, ante R$ 931 milhões um ano antes. A margem Ebitda no período, com isso, passou de 26,1% para 28,2%. A TIM também incluiu em suas demonstrações o resultado financeiro de dezembro de 2009 da operadora de longa distância Intelig, cuja incorporação pela empresa foi concluída naquele mês. Assim, o lucro líquido da TIM Participações passou a R$ 313,3 milhões, ante os R$ 383,9 milhões no mesmo período do ano anterior. (Agência Reuters)


São Paulo / SP
GVT fecha 4º trimestre com prejuízo de R$ 22 milhões
A companhia telefônica GVT anunciou ontem, dia 23/2, que teve prejuízo de R$ 21,9 milhões no quarto trimestre do ano passado, fruto das despesas com a troca de controle da empresa no período. Mesmo assim, o resultado foi superior ao do mesmo período do ano anterior, quando amargou uma perda de R$ 36,7 milhões. As despesas com a troca de controle - a empresa foi vendida para o grupo francês Vivendi - somaram R$ 72,7 milhões. Segundo a GVT, esses custos estão relacionados a planos de opções de ações, consultoria financeira e jurídica e antecipação de algumas obrigações contratuais. Sem as despesas extraordinárias, a companhia teria registrado no trimestre um lucro líquido de R$ 43,5 milhões. A receita líquida da GVT no quatro trimestre somou R$ 474,8 milhões, com uma alta de 29,9% ante o mesmo período de 2008. Na mesma base de comparação, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) teve alta de 28,1%, para R$ 185,4 milhões. No acumulado de 2009, a companhia teve lucro de R$ 131,6 milhões, contra R$ 30,6 milhões registrados em 2008. Sem contar as despesas com a troca de controle, o ganho no ano passado foi de R$ 197 milhões. (Agência Estado)


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Projetos de energia elétrica terão R$ 92 bilhões até 2013, segundo o BNDES
Os projetos de energia elétrica demandarão o maior volume de recursos em infraestrutura nos próximos quatro anos, segundo estudo do Bndes - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Estão previstos investimentos de R$ 92 bilhões na área de energia elétrica, que correspondem a 33,6% dos R$ 274 bilhões estimados para projetos de infraestrutura, de 2010 a 2013. As usinas hidrelétricas de grande porte vão liderar o investimento em energia elétrica. Com suas construções já iniciadas, as usinas do Rio Madeira (Jirau e Santo Antônio), orçadas em R$ 23 bilhões, terão R$ 20 bilhões despendidos nos próximos quatro anos. Já a usina de Belo Monte, cuja concessão para a construção será leiloada em abril, terá gastos previstos de R$ 8 bilhões no período. Na área nuclear, a construção de Angra 3 vai necessitar de investimentos de R$ 4 bilhões, de 2010 a 2013. Os 70 projetos ligados à energia eólica representarão uma demanda de R$ 8 bilhões para o mesmo período. De 2005 a 2008, foram investidos R$ 68 bilhões nos projetos de energia elétrica, segundo o banco. Assim, os R$ 92 bilhões mapeados até 2013 representam um aumento de 35,7%, ou crescimento médio de 6,3% ao ano.


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MERCADO DE LUXO

Da redação - São Paulo / SP
O enigmático Jaguar completa 75 anos em 2010
A fabricante britânica Jaguar completa 75 anos de atuação no mercado de automóveis de luxo em 2010. A marca comemora a data recordando os últimos três modelos lançados a partir do conceito “Beautiful Fast Cars”. O real legado da marca é de produzir carros lindos e rápidos. A gama atual composta pelo XK, XF e pelo novíssimo XJ.Um luxo incontestável!


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