Edição 277 | Ano II

São Paulo / SP
Cresce presença de empresas brasileiras em ranking de marcas mais valiosas
O número de marcas brasileiras presentes na lista das 500 mais valiosas do mundo saltou de apenas seis em 2009 para 15 neste ano. As três empresas brasileiras mais bem classificadas são o Bradesco, o Banco do Brasil e a Petrobras. Mundialmente, Walmart, Google e Coca-Cola lideram o ranking. O relatório da Brand Finance, consultoria independente especializado na avaliação de marcas, é produzido com base em um levantamento financeiro sobre as empresas e em questionários com clientes e especialistas em medir a força de marcas. "A região sul-americana registrou o mais alto crescimento do valor de suas marcas, crescendo 84% (desde o ano passado). Isso é um reflexo do desempenho sólido na região, particularmente do mercado bancário brasileiro, diz a Brand Finance.
Em entrevista à BBC Brasil, Gilson Nunes, diretor da Brand Finance do Brasil, explica porque a presença de marcas brasileiras no ranking cresceu tanto. "A crise econômica afetou seriamente as marcas de empresas dos países desenvolvidos, abrindo espaço para o crescimento das marcas das demais nações. O Brasil, porém, quase não sentiu a crise, o que possibilitou às empresas nacionais ganhar valor de mercado", disse.
Entre as 15 empresas brasileiras que entraram no ranking das 500 mais, oito são do setor bancário, três de telefonia e duas de extrativismo mineral. Gerdau e Bovespa completam a lista. O Bradesco, que na lista de 2009 aparecia na 75ª posição, saltou para o 42º lugar geral, sendo a 9ª marca de banco mais valiosa do mundo. Segundo a Brand Finance, a instituição é avaliada em US$ 13,3 bilhões, quase o dobro da avaliação do ano passado.
Com 3,5 milhões de clientes, o banco brasileiro é também a marca mais importante da América Latina. O Banco do Brasil, por sua vez, mais do que dobrou o valor de sua marca nos últimos doze meses, chegando a US$ 6,7 bilhões, enquanto a Petrobras é avaliada em US$ 5,6 bilhões.
Recuperação do setor bancário - A Brand Finance destaca em sua análise a recuperação do setor bancário ao redor do mundo. "O valor agregado das 500 maiores marcas bancárias do mundo em 2010 é agora 4% maior do que em 2008, antes da crise", diz o site da companhia. Pelo terceiro ano consecutivo, o HSBC lidera a lista entre os bancos, com US$ 28,5 bilhões. O Bank of America e o Santander vêm na sequência. O domínio dos bancos americanos está em queda na lista. Das 500 marcas bancárias mais valiosas do mundo, 85 são dos Estados Unidos, contra 95 no ano passado. Enquanto isso, a quantidade de bancos europeus cresceu na lista de 174 para 197. Só a Grã-Bretanha ficou de fora desse crescimento, vendo o número de bancos do país no ranking cair de 24 para 22. "Isso sugere que a recuperação do continente europeu, em particular na França, Espanha e Suíça, deixou os bancos britânicos de fora", analisa a Brand Finance.
Domínio americano - Na lista mundial de marcas de todos os setores, as empresas dos Estados Unidos dominam: as seis marcas mais valiosas do mundo são americanas, sendo elas Walmart, Google, Coca-Cola, IBM, Microsoft e GE. Esse é o segundo ano seguido que a rede de supermercados lidera a lista, enquanto que o Google saltou da 5ª para a 2ª posição desde o ano passado. A montadora japonesa Toyota permaneceu na 10ª posição do ranking, possivelmente porque o levantamento foi produzido antes dos recentes problemas com os veículos da marca virem à tona. Outra montadora japonesa, a Mitsubishi, foi uma das empresas que mais ganhou posições na lista. Em 2009, a marca era a 220ª mais valiosa do mundo. Neste ano ela saltou para a 25ª colocação. (Agência BBC Brasil)


Washington / EUA
FMI aconselha G-7 a manter estímulo, mas preparar estratégias de saída
O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse que o G-7, grupo das sete nações mais industrializadas, precisa manter medidas de estímulo econômico às suas economias, mas ao mesmo tempo preparar estratégias consistentes de saída, informou a instituição em um relatório que foi apresentado mais cedo nesse mês aos ministros de finanças dos sete países durante um encontro no Canadá. "Apesar da recente tendência de alta nas perspectivas de crescimento, a recuperação nas maiores economias desenvolvidas permanecerá lenta, ressaltando a necessidade de contínuas políticas de estímulo até que a demanda privada reúna o ímpeto sobre uma base sustentável", disse o staff do FMI no relatório apresentado aos ministros de finanças e presidentes de bancos centrais do G-7 que se reuniram em Iqaluit, na tundra ártica do Canadá, em 5 e 6 de fevereiro. O relatório não apresentou nenhuma mudança de projeções, reiterando as estimativas de janeiro de que a economia mundial deverá se expandir 3,9% neste ano e 4,3% em 2011. Mas forneceu uma estimativa específica para o G-7 de expansão de 2,1% em 2010 e de 2,3% no próximo ano. O FMI fez um apelo aos bancos centrais a que mantenham baixas as taxas de juros até o final de 2010 e disse que estímulos fiscais previstos para este ano deveriam também ser totalmente implementados. Na reunião, o G-7 se comprometeu a continuar com as medidas de estímulo e notou alguma melhora em curso na economia global. O FMI também apontou que o dólar ainda estava "algo sobrevalorizado", embora a moeda americana tenha se movido para uma faixa média de equilíbrio após ter se depreciado no ano passado. O euro teve apreciação e agora está "no lado forte", enquanto o iene está amplamente em linha com os fundamentos após ter se fortalecido. O yuan chinês se desvalorizou em termos reais efetivos e está "substancialmente subvalorizado", disse o FMI. (Agência Dow Jones)


São Paulo / SP
Odebrecht e Brenco vão investir R$ 3,5 bilhões até 2012 no setor de cana
A ETH Bioenergia, companhia de açúcar e álcool do grupo Odebrecht, e a Brenco oficializaram ontem a tarde, dia 18/2, a união entre as empresas. A nova companhia fará um investimento de R$ 3,5 bilhões entre este ano e 2012 para levar as nove unidades à capacidade máxima de produção - até 2009 já foram investidos R$ 3,8 bilhões, totalizando R$ 7,3 bilhões. "O objetivo dessa empresa é consolidar uma posição de liderança em um modelo de negócio que tenha alta competitividade, forte capacidade de rentabilidade e de geração de caixa", avaliou José Carlos Grubisich, presidente da ETH Bioenergia. "O setor de bioenergia deve crescer significativamente nos próximos anos e a nova empresa terá muitas oportunidades neste contexto", complementou o presidente da Brenco, Philippe Reichstul.
Pelo acordo, a Odebrecht, em associação com a Sojitz Corporation, passa a deter 65% do capital da nova companhia, e os acionistas da Brenco terão 35%. Será formado um conselho de administração com dez membros, sendo sete indicações da Odebrecht/Sojitz Corporation e três dos demais acionistas. A estimativa é que a nova empresa, que manterá o nome ETH Bioenergia, produza 3 bilhões de litros de etanol e 2,7 mil GWh (gigawatts-hora) de energia elétrica em 2012, tomando a posição de líder na produção de álcool e geração de energia a partir da biomassa.
As nove unidades industriais terão capacidade de moagem equivalente a 40 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra. Atualmente, apenas cinco unidades da ETH estão funcionando, as demais da Brenco ainda não entraram em operação. A empresa também pretende ampliar o quadro de funcionários até 2012, com a abertura de 2,4 mil vagas - hoje, são 7,6 mil trabalhadores. (Agência Reuters)


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Principais JORNAIS no Brasil e no Mundo


Jornais nacionais
Folha de S.Paulo /
Arruda e governador interino têm ação de impeachment no DF
Agora S.Paulo /
Aposentado ganha prazo maior para pagar a casa própria
O Estado de S.Paulo / Dilma é para 2 mandatos, diz Lula
Jornal do Brasil / Paulo Octávio, o vice, diz que sai mas fica
O Globo / Paulo Octávio não renuncia e amplia crise de poder no DF
Valor Econômico / Paulo Octávio não renuncia e amplia crise de poder no DF
Correio Braziliense / Ele jurou sair... Desistiu e ficou. Até quando?
Estado de Minas / STJ afasta e prende governador do DF
Diário do Nordeste / Recorde de multas por excesso de velocidade
A Tarde / MP tem provas que policias mataram 14
Extra / União pagará R$ 160 a mais aos servidores por vale-alimentação
Correio do Povo / Distrito Federal sem rumo
Zero Hora / Vice de Arruda hesita e amplia crise no DF

Jornais internacionais
The New York Times (EUA) / No ataque no Paquistão, líder Taleban era prêmio extra
The Washington Post (EUA) / Em Washington D.C, mais evidencias que imóveis comerciais encabeçaram a crise
The Times (Reino Unido) / Tempo emprestado
The Guardian (Reino Unido) / Tory teme que folga na votação coloque em dúvida o eixo ferroviário
Le Figaro (França) / A espetacular equipe do comando do Mossad a Dubai
China Daily (China) / Ganhando ouro em terra firme
El País (Espanha) / Assassinato de chefe do Hamas abre crise entre Israel e União Europeia
Clarín (Argentina) / Malvinas: procura-se uma via de negociação com a ONU


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INDICADORES ECONOMICOS

Da redação – São Paulo / SP
Atacado pressiona e inflação pelo IGP-M dobra na 2ª prévia
A inflação pelo IGP-M - Índice Geral de Preços do Mercado - mais do que dobrou na segunda leitura deste mês, em razão de maiores custos no atacado. O indicador teve alta de 1,10% na 2ª prévia de fevereiro, ante avanço de 0,51% em igual período de janeiro, informou a FGV - Fundação Getúlio Vargas -, hoje, dia 19/2. Economistas consultados pela Reuters projetavam uma leitura de 1,01%, segundo a mediana de 10 prognósticos que variaram de 0,86% a 1,10%.
- O IPA - Índice de Preços por Atacado - teve alta de 1,34% na segunda leitura deste mês, depois da elevação de 0,44% na segunda de janeiro. O IPA agrícola teve variação positiva de 0,38%, contra alta anterior de 0,16%. O IPA industrial avançou 1,64%, bem acima do avanço de 0,53% de antes.
- O IPC - Índice de Preços ao Consumidor - subiu 0,80% nesta leitura, ante avanço de 0,74% na segunda prévia do mês passado.
- O INCC - Índice Nacional de Custo da Construção - teve alta de 0,39% na segunda leitura deste mês, após elevação de 0,40% na de janeiro. A segunda leitura do IGP-M de fevereiro foi calculada com base na variação dos preços entre os dias 21/1 e 10/2. (Fonte: FGV – Fundação Getúlio Vargas)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas asiáticas

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia encerram em baixa após decisão do Fed
Os mercados asiáticos apresentaram forte queda nesta sexta-feira, dia 19/2. As bolsas da região foram influenciadas, principalmente, pela elevação da taxa de redesconto nos EUA, o que aumentou as preocupações sobre o início de uma ação coordenada dos bancos centrais em todo o mundo. Não houve negociações na China e em Taiwan por ser feriado.
Este foi o caso da Bolsa de Hong Kong, que fechou abaixo do nível psicológico dos 20 mil pontos, com temores de aumento da taxa de juros.

- O índice Hang Seng caiu 528,13 pontos, ou 2,6%, e terminou aos 19.894,02 pontos.
- Na Coreia do Sul, as ações de bancos e empresas de construção lideraram a queda de 1,7% no índice Kospi da Bolsa de Seul, que fechou aos 1.593,90 pontos.
- Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 da Bolsa de Sydney declinou 0,4% e fechou aos 4.609,6 pontos. O mercado local se decepcionou também com os resultados trimestrais do National Australia Bank.
- O índice PSE da Bolsa de Manila, nas Filipinas, perdeu 0,7% e encerrou aos 2.978,53 pontos.
- A Bolsa de Cingapura teve baixa, por conta de temores de que a alta na taxa de redesconto do Fed vai conduzir a um aperto generalizado. O índice Straits Times perdeu 0,4% e fechou aos 2.757,14 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recuou 0,2% e fechou aos 2.554,37 pontos, com vendas de fundos estrangeiros devido à queda no mercado de futuros dos EUA.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, teve alta de 0,7% e fechou aos 700,44 pontos, por conta de compras de ações do grupo PTT, devido ao otimismo com seus sólidos ganhos no quarto trimestre e o anúncio de que pagará atrativos dividendos.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, caiu 0,1% e fechou aos 1.257,67 pontos, afetado pela decisão do Fed de elevar a taxa de redesconto.

HOJE – Abertura das Bolsas Européias
- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu hoje em baixa, e seu índice geral, o FTSE-100, perdeu 32,67 pontos (0,61%), até 5.292,42. O barril de petróleo Brent para entrega em abril abriu hoje em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 76,71, US$ 1,07 a menos que no fechamento da jornada anterior.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em baixa nesta sexta, e seu principal índice, o DAX 30, perdeu 0,78%, até 5.636,32 pontos. O euro abriu hoje em baixa em relação ao dólar no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,3475, contra US$ 1,3616 do fechamento de ontem. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,3567.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em baixa nesta sexta-feira, e seu principal indicador, o Ibex-35, perdeu 96 pontos (0,91%), até 10.477.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu hoje em baixa, e seu índice seletivo, o FTSE-MIB, caiu 1,04% até 21.461,15 pontos.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu nesta sexta em baixa de 0,99%, aos 3.710,84 pontos, contra 3.747,83 do fechamento de ontem.



ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa firma tendência e ganha 0,82% no fechamento
A Bovespa que oscilou sem tendência definida durante boa parte do pregão de ontem, dia 18/2, tomou impulso principalmente nas últimas horas da jornada, seguindo de perto a recuperação vista nos mercados americanos. A taxa de câmbio doméstica recuou a maior parte do dia e cravou R$ 1,82. - O Ibovespa avançou 0,82% no fechamento, aos 67.836 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,84 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,823, em queda de 0,27%.
- A taxa de risco-país marca 206 pontos, número 1,90% abaixo da pontuação anterior.
Análise 1 - A valorização das ações da Vale, mais uma vez, puxou o ganho da Bolsa brasileira. Somente a ação preferencial da mineradora movimentou R$ 882,96 milhões, sendo negociada por um preço 2,05% maior no fechamento de ontem, dia 18/2. Profissionais de mercado destacam que China e Grécia, além da economia americana, continuam a ser as preocupações dominantes entre os investidores, mas que nesse semana houve uma percepção um pouco mais pacífica sobre esses assuntos. Nos EUA, o aumento da produção industrial em janeiro continua a ser "a boa notícia da semana", num período carregado de indicadores importantes. No caso da China, aumentaram os elogios à política de contenção do crédito adotada pelo governo local, vista como uma medida acerta para conter um processo inflacionária. E finalmente, a "novela grega" ganhou novos contornos, menos dramáticos por sinal, a partir do apoio explítico, mas não detalhado, da comunidade europeia. "O movimento coordenado dos países da União Europeia na busca de medidas que resguardem a estabilidade financeira da zona do euro deve diminuir o ímpeto dos ataques especulativos contra a moeda europeia", avaliam os analistas da Gradual Corretora, em relatório distribuído ontem. "Parece que a Grécia parou de assustar tanto, como estava acontecendo antes. Há uma expectativa de que o quadro não esteja tão feio como se pensava. No mercado já se afirma que a Grécia não vai ser um novo 'Leman Brothers'", comenta Luiz Fernando Moreira, da mesa de operações da corretora Dascam, numa referência ao banco de investimentos cuja quebra em setembro de 2008 precipitou a fase mais dramática da recente crise mundial.
Análise 2 - Economistas também citam o otimismo entre os investidores pelos resultados já divulgados de empresas brasileiras, batendo ou mesmo superando as expectativas. Esse sentimento positivo continua em relação aos próximos balanços previstos para semana que vem: Tim, Banco do Brasil, Gerdau, BR Foods e Petrobras. Entre as principais notícias do dia, o Departamento de Trabalho dos EUA informou que a demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego voltou a aumentar: o total de pedidos iniciais aumentou para 473 mil solicitações nas duas últimas semanas, uma diferença de 31 mil na comparação com o boletim anterior. Essa estatística é um importante termômetro do mercado de trabalho americano. Ainda nos EUA, outro órgão do governo local apontou que a inflação desse país teve variação de 1,4% em janeiro, após uma alta de 0,4% em dezembro, de acordo com a leitura do PPI (Índice de Preços ao Produtor, na sigla em inglês). No mês passado, o núcleo desse índice --que exclui os preços de alimentos e energia- mostrou avanço de 0,3%, após a estabilidade vista em dezembro.
Análise 3 - No Brasil, o Ministério do Trabalho revelou que o país teve uma geração histórica de empregos formais para um mês de janeiro, com um saldo de 181.419 vagas. Em janeiro de 2009, o governo havia registrado uma eliminação de 101.748 postos de trabalho formais. O Banco Central registrou a entrada de US$ 526 milhões no país nos primeiros cinco dias úteis deste mês. O número já considerada a saída de recursos no período. No acumulado do ano, o fluxo cambial é positivo em US$ 1,6 bilhão.


Nova Iorque / EUA
Bolsas de NY fecham em alta após dados positivos
O mercado acionário americano fechou em alta pelo terceiro dia seguido nos pregões de ontem, dia 18/2, uma vez que investidores interpretaram uma nova bateria de bons resultados corporativos e dados do setor manufatureiro como evidência de que a recuperação continuará.
- O Dow Jones Industrial Average - referência da Nyse -Bolsa de Valores de Nova York - avançou 0,81%, para 10.392 pontos.
- O ampliado S&P 500 ganhou 0,66%, para 1.106 pontos.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite 0,69%, para 2.241 unidades.
Análise 1 - No after-market, no entanto, os indicadores futuros caíram logo depois de o Fed (Federal Reserve, o BC americano) anunciar alta de 0,50% para 0,75% na taxa de redesconto (juro de empréstimos emergenciais a bancos). A baixa nos índices futuros refletia o receio de que a medida do Fed marque o início de uma possível retirada da liquidez injetada no sistema financeiro durante a crise. No pregão regular, os agentes intensificaram o peso das notícias positivas, concentrando-se em dados que mostraram melhora no setor manufatureiro do Meio-Atlântico do país. Eles deixaram de lado uma perspectiva decepcionante do Wal-Mart e um surpreendente aumento nos pedidos de auxílio-desemprego.
Análise 2 - Departamento de Trabalho divulgou que o número de trabalhadores pedindo auxílio-desemprego subiu inesperadamente em 31 mil, para uma leitura com ajuste sazonal de 473 mil na semana terminada em 13 de fevereiro. Enquanto isso, o Fed da Filadélfia informou que o índice de atividade fabril na região do Meio-Atlântico subiu mais que o esperado em fevereiro, para 17,6 pontos. Os papéis do Wal-Mart recuaram, depois que a maior varejista do mundo previu que seus resultados no atual trimestre podem não corresponder às expectativas de Wall Street, apesar de seu lucro trimestral ter subido mais de 20%.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em alta com balanços trimestrais e dados dos EUA
As Bolsas europeias subiram pelo quarto dia consecutivo nos pregões de ontem, dia 18/2, com resultados trimestrais positivos e notícias otimistas sobre a economia dos Estados Unidos, apesar da queda das ações da Daimler.
- Bolsa de Londres fechou em alta de 0,92% no índice FTSE 100, a 5.325 pontos.
- Bolsa de Frankfurt subiu 0,57% no índice DAX, para 5.680 pontos.
- Bolsa de Paris ganhou 0,61% no índice CAC-40, a 3.747 pontos.
- A Bolsa de Milão teve valorização de 0,16% no índice Ftse/Mib, aos 21.686 pontos.
- Bolsa de Madri avançou 0,72% no índice Ibex-35, para 10.574 pontos.
- Bolsa de Lisboa encerrou em alta de 0,93% no índice PSI20, a 7.653 pontos.
- Bolsa de Zurique subiu 1,06% no índice Swiss Market, para 6.637,29 pontos.
- O índice FTSEurofirst 300, índice das principais ações europeias, encerrou em alta de 0,65%, a 1.021 pontos, atingindo o maior nível em duas semanas pela segunda.
Análise - O grupo suíço de engenharia ABB avançou 7,6% após os resultados do quarto trimestre, enquanto a Capgemini subiu 6,4% depois de ter divulgado lucro acima do previsto. Fortes indicadores antecedentes dos EUA ofuscaram o aumento no número de pedidos de auxílio-desemprego no país na semana passada. Entre outras empresas impulsionadas pelos resultados, a companhia de equipamentos elétricos francesa Schneider Electric ganhou 4,1% e a BAE Systems avançou 4,4%. As fabricantes de automóveis, porém, recuaram, com a Daimler perdendo 5,1% após dizer que pularia os dividendos sobre os resultados de 2009. A companhia teve perdas de 1,51 bilhão de euros antes de impostos e juros. Os papéis do banco francês Société Générale caíram 6,9%, com a decepção de investidores com os resultados do quarto trimestre, apesar de o setor bancário europeu ter subido 0,1%.

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MERCADO FINANCEIRO

Rio de Janeiro / RJ
Lucro do BNDES atinge R$ 6,7 bilhões e cresce 26,8% em 2009
O BNDES registrou um lucro líquido de R$ 6,7 bilhões para o ano de 2009, em um crescimento de 26,8% sobre o resultado de 2008. O desempenho foi influenciado pelo crescimento das operações de intermediação financeira, dos dividendos e da reversão de provisões (reservas) por conta de r contingências cíveis. O resultado da intermediação financeira foi de R$ 5,8 bilhões, em função do crescimento das carteiras de crédito e de títulos e valores mobiliários. O banco fechou 2009 com uma carteira de crédito de R$ 280 bilhões. Com isso, a participação do BNDES na oferta total de crédito da economia subiu de 17% para 20% entre 2008 e 2009. O banco desembolsou no ano passado R$ 137 bilhões em recursos para o setor produtivo. O patrimônio líquido totalizou R$ 27,6 bilhões, o que corresponde a um patrimônio de referência de R$ 54 bilhões, acima dos R$ 42,5 bilhões registrados no final de 2008. O patrimônio de referência é a base utilizada pelo Banco Central para estabelecer limites prudenciais, que devem ser seguidos pelas instituições financeiras. Quanto maior esse patrimônio, maior a capacidade de concessão de crédito. Os ativos totais do BNDES somaram R$ 386,6 bilhões em 2009, em um incremento de 39,4% sobre o balanço anterior.


Londres/Inglaterra e Nova Iorque/EUA
Venda de unidade do Citigroup enfrenta resistência
A planejada venda da unidade de gestão de imóveis do Citigroup sofreu um revés inesperado depois que alguns de seus clientes se recusaram a aprovar a venda, disseram fontes à Reuters. O governo dos Estados Unidos possui mais de 25% do Citi, após proteger a instituição financeira durante a crise de crédito, e o banco está em processo de reduzir um total de US$ 547 bilhões em ativos, ou cerca de um terço do seu balanço. O banco, que colocou a Citi Property Investors (CPI) à venda em junho, está lutando para acalmar a recente revolta de diversos investidores, que temem cortes de US$ 12,5 bilhões na carteira controlada pela companhia. Uma fonte próxima à questão disse que os investidores estão ansiosos devido à perspectiva de uma divisão na equipe. O Citigroup não quis comentar o assunto.
A expectativa era que o banco anunciasse um comprador preferencial da unidade no começo desta semana, disse uma fonte. Mas a inquietação de clientes pode atrasar os planos, e pode forçar o Citi s considerar uma suspensão temporária do processo de venda. Os investidores não possuem poderes formais para paralisar a venda, mas uma saída poderia trazer prejuízos para o negócio e fazê-lo menos atrativo para qualquer interessado.
A Apollo Management e o australiano Macquarie Group eram vistos como os mais cotados para comprar a unidade do Citi. Na última sexta-feira, contudo, o banco australiano anunciou que vendeu parte de um fundo de imóveis por US$ 265 milhões de dólares, como parte de uma estratégia para voltar a ser um banco de investimentos e corretora, deixando a Apollo Management como provável compradora da unidade do Citi. Representantes da Apollo não foram encontrados para comentar o assunto. (Agência Reuters)


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INDÚSTRIA

São Paulo / SP
Braskem aprova parceria para projeto de US$ 2,5 bilhões no México
O Conselho de Administração da Braskem informou ontem, dia 18/2, ter aprovado a constituição de uma joint venture (parceria) com o grupo mexicano Idesa para investimentos naquele país. A parceria é para "o desenvolvimento e implementação de projeto petroquímico integrado no México", de acordo com um comunicado ao mercado. Em novembro, a petroquímica brasileira anunciou a associação ao grupo Idesa para a construção de projeto petroquímico integrado no México, com investimento inicialmente previsto de até US$ 2,5 bilhões. O empreendimento, localizado no Complexo Petroquímico de Coatzacoalcos, deve entrar em operação em 2015. (Agência Reuters)


São Francisco / EUA
Lucro da Dell supera expectativas no quarto trimestre fiscal
A fabricante de produtos de informática Dell informou lucro e receita trimestrais maiores que o esperado devido a fortes vendas de notebooks no quarto trimestre, embora sua margem bruta tenha ficado um pouco abaixo das previsões de analistas. A Dell registrou um lucro líquido de US$ 334 milhões, ou US$ 0,17 por ação, em seu quarto trimestre fiscal de 2010, encerrado em 29 de janeiro, ante os US$ 351 milhões, ou US$ 0,18 por ação, um ano antes. Excluindo itens extraordinários, a Dell teve um lucro de US$ 0,28 por ação que se compara à previsão média de Wall Street, de US$ 0,27 por ação, segundo a Thomson Reuters. Já a receita da empresa teve alta de 11%, para US$ 14,9 bilhões, acima da estimativa média de US$ 13,8 bilhões. Sua margem bruta ajustada, no entanto, ficou em 17,4%, ante previsão média de analistas de 18%. Embora a empresa não tenha divulgado projeções formalmente, a Dell informou que a demanda em seus negócios comerciais melhorou no quarto trimestre e disse que está cautelosamente otimista de que a tendência continuará no ano fiscal de 2011. Para o primeiro trimestre, a empresa espera uma queda na receita, segundo afirmou seu vice-presidente financeiro, que disse ainda que a margem do último trimestre foi prejudicada pelo custo de componentes. (Agência Reuters)


Da redação – São Paulo / SP
Klabin reduz dívida com Receita Federal a R$ 335 milhões com Refis
A Klabin informou ontem a tarde, dia 18/2, que reduzirá de R$ 862 milhões a R$ 335 milhões sua dívida com a Receita Federal por meio da aplicação das regras do Refis - Programa de Parcelamento Fiscal. A empresa informou em nota que no resultado referente a 2009 "já estará contemplada a provisão do valor de liquidação dos referidos débitos, com redução de 299 milhões de reais no lucro líquido do exercício". O resultado está previsto para ser divulgado no dia 25/2.


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AGRONEGÓCIOS


Da redação – São Paulo / SP
Novo presidente na Tyson
O presidente das operações internacionais da Tyson Foods, Richard Greubel, está deixando a empresa. Segundo informações do site World Poultry, Greubel está a caminho de uma outra empresa (não divulgada). Até que um substituto seja nomeado, James Lochner, CEO da Tyson, assumirá funções de Greubel. Greubel estava na Tyson desde 2006. O ex-presidente esteve no Brasil em setembro de 2008, quando a Tyson anunciou a aquisição de 100% da Macedo Agroindustrial, de São José (SC); 100% da Avita, de Itaópolis (SC); e de 70% da Frangobrás, de Campo Mourão (PR). Greubel sai oficialmente da Tyson no dia 28/02.


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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
GM tenta evitar retaliação comercial entre Brasil e EUA
Executivos da General Motors (GM) do Brasil e dos Estados Unidos estão empreendendo esforços para tentar convencer ambos os governos a evitarem retaliações comerciais. O presidente das operações internacionais da GM, Tim Lee, afirmou hoje a jornalistas brasileiros que a empresa está "trabalhando fortemente neste diálogo". "Espero que os dois países resolvam este conflito de forma amigável, pois o resultado disso não ajuda ninguém e pode ser ruim para o consumidor", disse o executivo. O presidente da GM do Brasil, Jaime Ardila, destacou que trabalha com outras montadoras associadas à Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) neste objetivo. "Nossa preferência é pela negociação. Agora, se a retaliação ocorrer, torcemos para que os veículos não entrem em listas de retaliação", observou.Recentemente, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que o Brasil estava aberto a negociações que evitassem uma retaliação comercial contra os EUA em virtude dos subsídios pagos aos produtores de algodão norte-americanos. Ele declarou, porém, que o País "não poderia se curvar". A Organização Mundial do Comércio (OMC) deu aval ao Brasil a uma retaliação. Com isso, o Brasil pode criar uma lista de produtos oriundos dos EUA a serem sobretaxados. A visita ao Brasil representa a primeira viagem de negócios de Tim Lee desde que este assumiu a dianteira das Operações Internacionais da montadora norte-americana, em dezembro de 2009. Ele chegou hoje e fica até sábado. Segundo a diretoria da GM, não há previsão de encontros com representantes do governo.Lee esteve hoje com funcionários da GM da área de design, que estão desenvolvendo produtos para os próximos dois a três anos. Além do Centro de Design da GM, ele visitou a fábrica de São Caetano do Sul, em São Paulo. Antes de embarcar, ele visitará o campo de provas da GM em Indaiatuba;SP. Depois do Brasil, Lee segue para Equador, Colômbia e Venezuela. (Agência Estado)



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VAREJO & SERVIÇO


Bentonville / EUS
Lucro do Walmart cresce 24% no trimestre, para US$ 4,63 bilhões
A rede varejista americana Walmart Stores registrou um crescimento de 24% no lucro em seu quarto trimestre fiscal (encerrado em 31/1), para US$ 4,63 bilhões (US$ 1,21 por ação), na comparação com o mesmo período de 2008. Em 2009 como um todo, a empresa teve um lucro de US$ 14,4 bilhões, um aumento de 8,8% na comparação com um ano antes. Os dados foram divulgados ontem, dia 18/2. As vendas no trimestre passado, no entanto, tiveram crescimento de 4,6%, para US$ 112,8 bilhões, contra uma expectativa de alta de 5%. Nas mesmas lojas abertas há pelo menos um ano, as vendas caíram 1,6%, na comparação com o mesmo trimestre de 2008. Em 2009 como um todo, as vendas do Walmart cresceram 1%, para US$ 405 bilhões. Excluídos encargos extraordinários, a empresa lucrou US$ 1,17. A expectativa dos analistas era de um lucro de US$ 1,12 nessa leitura, segundo levantamento da Thomson Reuters. O executivo-chefe da rede, Mike Duke, disse em um comunicado que a empresa planeja continuar com o plano de reduzir custos. "Planejamos expandir nossas despesas em ritmo mais lento que o da taxa de vendas no novo ano fiscal", afirmou. No trimestre em curso a empresa espera um ganho de US$ 0,81 a US$ 0,85 por ação; analistas esperam um ganho de US$ 0,85. Para o novo ano fiscal, a expectativa do Walmart é de um ganho entre US$ 3,90 e US$ 4 por ação. para os analistas, os ganhos deverão ser de US$ 3,97 por ação. (Agência Reuters)


Nova Iorque / EUA
GGP rechaça proposta de US$ 10 bilhões feita pelo grupo Simon
A GGP - General Growth Properties -, segunda maior empresa de shopping centers dos EUA e sócia do grupo Alliansce no Brasil, disse ter recusado a proposta de US$ 10 bilhões feita pela Simon Property (maior do país no setor). A proposta oferecia US$ 7 bilhões para os credores da GGP e US$ 3 bilhões aos acionistas, em uma transação que aumentaria brutalmente o nível de concentração no mercado de shoppings nos Estados Unidos. A oferta foi feita pela Simon uma semana antes de uma audiência na qual a GGP deverá pedir mais tempo para apresentar seu plano de saída da concordata na qual se encontra desde abril do ano passado, depois de acumular dívidas bilionárias com a crise financeira global. A GGP cresceu de forma acelerada nos últimos anos, comprando concorrentes menores, e para financiar sua expansão assumiu dívidas de curto prazo, que foram sendo roladas e usadas para continuar a financiar o crescimento. A ciranda financeira acabou com o crash do mercado financeiro em setembro de 2008, que cortou o crédito disponível e deixou a GGP com dívidas bilionárias. Na avaliação do mercado americano, a oferta da Simon foi o primeiro passo. O grupo Brookfield, que tem adquirido ativos podres da GGP, também demonstrou interesse em assumir o controle da companhia, enquanto a Pershing Square Capital, maior acionista da GGP (25% de participação), diz que a empresa vale muito mais do que foi oferecido. Se a Simon adquirir a GGP, passará a controlar cerca de 30% dos shopping centers americanos, segundo o Bank of America Merrill Lynch, mas assumirá cerca de US$ 21 bilhões em dívidas. A empresa veio, ao longo do último ano, guardando reservas para aquisições. A Simon diz que fará a aquisição com recursos próprios e créditos já existentes. Qualquer transação, porém, depende de aprovação da Corte de Concordatas dos EUA. (Agência EFE)


Tóquio / Japão
Uniqlo quer investir US$ 11 bilhões em expansão
A japonesa Fast Retailing, controladora da rede de moda fast fashion Uniqlo, disse que a empresa pretende investir até US$ 11 bilhões em aquisições para reforçar sua presença mundial. A companhia tem a ambição de ser a maior varejista de vestuário do mundo e, para isso, será preciso adquirir outras empresas, principalmente nos Estados Unidos e Europa. A estratégia de aquisição da empresa inclui encontrar uma base para a marca Uniqlo, conhecida por oferecer produtos simples, e obter mais marcas mundiais. (Agence France Presse / AFP)


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Recôncavo Baiano terá Central de Negócios para setor calçadista
Realizar ações coletivas que ajudem a superar dificuldades, incrementar oportunidades e gerar benefícios como a redução de custos a partir da negociação conjunta com fornecedores de produtos, insumos e equipamentos, ajudando os micro e pequenos empresários a concorrerem com as grandes organizações. Esses são alguns dos objetivos da Central de Negócios que está sendo planejada para atender o projeto de comércio de calçados e acessórios da região do Recôncavo Baiano e que vai beneficiar 36 lojistas dos municípios de Santo Antônio de Jesus, Amargosa, Cruz das Almas, Nazaré e Valença. “A criação de uma central de negócios vai possibilitar economia dos empresários na hora de fazer compras conjuntas. Outro legado é a implantação de um portal que vai dar mais visibilidade às empresas e permitir as vendas pela internet e a loja de assistência técnica vai melhorar o atendimento e a relação entre o consumidor e o lojista”, destacou o diretor do Sebrae/BA, Paulo Manso Cabral., durante reunião com empresários do setor. Carlos Henrique Oliveira, gestor do Sebrae/BA, explica que o projeto de comércio de calçados e acessórios teve início em 2008 e já ofereceu aos empresários da região cursos como o Empretec e de design, além de missões técnicas a feiras e eventos em outros estados. “Este ano nossa meta é fortalecer a governança, a gestão compartilhada com entidades como Associação Comercial e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a melhoria dos sistemas de informação e a criação de uma Central de Negócios”, ressalta o gestor.


Da redação – São Paulo / SP
Casa do Construtor quer acelerar expansão
A Casa do Construtor, rede de franquias de locação de equipamentos para a construção civil, conta atualmente com 60 unidades em nove Estados do Brasil. A empresa afirma, porém, que a expansão será mais intensa a partir de agora, com 40 novas unidades neste ano e uma expansão até 250 lojas em 2015, em todos os Estados brasileiros. No ano passado, a rede abriu suas primeiras lojas em São Paulo, Curitiba/PR, Rio de Janeiro, Vitória/ES e Porto Velho/RO. Em 2009, a rede faturou R$ 30 milhões, 25% mais que em 2008. Para 2010, a expectativa é crescer 45% e fechar o ano com R$ 43,5 milhões.


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COMÉRCIO EXTERIOR


São Paulo / SP
Exportadores brasileiros enfrentam problemas c/pagamento da Venezuela
A intensificação da crise na Venezuela está atingindo diretamente o pagamento dos exportadores brasileiros. Alguns estão levando mais de um ano para receber. O grande problema está na liberação dos dólares. A Comissão de Administração de Divisas (Cadivi), órgão do governo responsável por isso, prioriza itens como alimentos e farmacêuticos. As recentes mudanças na regra do câmbio acabaram dificultando a disponibilidade de divisas. A Venezuela não produz quase nada além de petróleo. Do Brasil, em 2009, importou R$ 3,6 bilhões, dos quais 66% de produtos manufaturados. O país é o oitavo maior importador de produtos brasileiros, o segundo na América Latina, e tende a crescer sua participação com a entrada no Mercosul. Darc Costa, presidente da Câmara de Comércio Brasil-Venezuela, diz que não tem recebido reclamações dos exportadores e que é natural a demora. "Quando há controle, isso sempre acontece", afirma. De qualquer forma, ele acredita que as mudanças no câmbio podem, sim, ter "aumentado a morosidade" no pagamento.
A Coface é a maior seguradora de crédito de exportação em atuação no Brasil. Marcele Lemos, diretora técnica da companhia, conta que, desde 2009, aumentou o número de sinistros pagos a grupos que exportam para a Venezuela. "Em alguns casos, a Cadivi vem demorando até um ano para liberar os dólares". A preocupação é de que aumente ainda mais o pagamento de sinistros.
Nesse cenário, um dos setores mais prejudicados é o de equipamentos eletroeletrônicos. Os terminais portáteis de telefonia celular são o quinto item da pauta de exportação para a Venezuela (antes dele estão carnes e açúcar), com US$ 140 milhões exportados no ano passado. O presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, diz que muitas empresas do setor só estão vendendo para a Venezuela se o pagamento for antecipado. Para garantir a importação, algumas companhias venezuelanas têm recorrido a dólares no mercado paralelo. "O setor está embarcando os produtos com cuidados: prefere vender a clientes conhecidos como bom pagadores e evitar novos créditos a importadores. O país está famoso por não pagar em dia", afirma Barbato. Normalmente, as vendas são feitas para recebimento em 90 dias, mas, segundo o presidente da Abinee, isso tem levado, pelo menos, 8 meses. Ele diz que é mais fácil receber quando o cliente é uma empresa do governo: "Se é estatal, não tem problema."
Os exportadores de carnes bovinas, mesmo se tratando de produto alimentício, também têm sofrido. As vendas de carnes congeladas para lá caíram 62% em 2009. "Estamos vendendo muito pouco para a Venezuela, não há novas encomendas, nem cartas de crédito disponíveis para exportação. Eles estão com uma dificuldade enorme no pagamento", afirmou o ex-ministro Pratini de Moraes, hoje presidente do Conselho Empresarial da América Latina (Ceal) e conselheiro do Friboi, o maior frigorífico do mundo. Roberto Giannetti da Fonseca, diretor de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), diz que os atrasos no pagamento não são novidade, mas a perspectiva é de que a situação vai piorar. "Estão ocorrendo lá sérios problemas de crédito e liquidez, hoje já existem empresas com dívidas de 6 meses, 1 ano", diz Giannetti. (Agência Estado)



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MERCADO DE TECNOLOGIA


Da redação – São Paulo / SP
Vírus contamina quase 75 mil PCs
Um novo tipo de vírus contaminou quase 75 mil computadores em 2,5 mil organizações no mundo, incluindo contas de usuários de redes sociais, segundo uma pesquisa da empresa NetWitness. O vírus "Kneber botnet" reúne os dados de login para sistemas financeiros, redes sociais e e-mails e transmite essa informação a seus criadores


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MERCADO WEB


Nova Iorque / EUA
Facebook ultrapassa Yahoo! e é o segundo site mais acessado nos EUA
De acordo com análise de tráfego feita pela Compete.com, o Facebook é agora o segundo site mais popular dos Estados Unidos, tendo ultrapassado o Yahoo! em número de acessos. Tendo sido o site mais popular nos anos 90, o Yahoo! agora encontra um concorrente direto pelo posto de ‘segundo lugar’, o Facebook, afirma o site Mashable. O site Afterdawn lembra que a última mudança dos primeiros lugares em visitas ocorreu em 2008, quando o Google superou o Yahoo!, ficando desde então com o primeiro lugar em acessos. Entretanto, o crescimento vertiginoso do Facebook pode assustar também a Google. Enquanto os sites do sistema Google tiveram um crescimento de 1 milhão de visitantes entre dezembro e janeiro, o Facebook conquistou um crescimento de 1,5 milhão de acessos. Para o site Read Write Web , é possível que estejamos presenciando um ‘eclipse’ dos buscadores pelas redes sociais. (Agência EFE)


Bruxelas / Bélgica
eBay pressiona UE para reavaliar restrições a vendas na Web
O site de leilões eBay pediu às agências reguladoras europeias que desistam da exigência de que varejistas online tenham lojas físicas, advertindo que a medida pode prejudicar pequenas empresas, aumentar os preços e reprimir o setor de comércio online. De acordo com uma proposta de regulamentação da Comissão Europeia, à qual a Reuters teve acesso, fornecedores podem exigir que distribuidores tenham uma loja física antes de poderem vender seus produtos na Internet. As regras propostas substituiriam a atual regulamentação, que isenta empresas das rigorosas regras antitruste da União Europeia, que vencem no final de maio, em algumas circunstâncias. A exigência de uma loja física para essas empresas prejudicaria o crescimento do comércio online da Europa na próxima década, bem no momento em que esta se encontra em sua "adolescência", disse o vice-presidente do eBay, Tod Cohen, a jornalistas. "A direção geral do texto é muito positiva para o setor. (Mas) essa exigência de loja física não é consistente", disse ele, afirmando que a restrição beneficiaria grandes varejistas às custas de pequenas empresas. Já as donas das marcas --geralmente de luxo-- afirmam que a medida é necessária para acabar com concorrentes que se beneficiam de suas promoções, transferindo seu estoque para a Web usando os produtos e serviços da marca como publicidade. Já que esses comerciantes não têm gastos com uma loja física, eles podem frequentemente oferecer produtos de marca na Internet com descontos. (Agência Reuters)


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LOGÍSTICA & INFRAESTRUTURA


Brasília / DF
Anac afirma que passagens aéreas tiveram em 2009 o menor preço em oito anos
O preço médio da passagem aérea fechou 2009 com seu menor nível em oito anos, com um recuo de quase 30% sobre o ano passado, informou nesta quinta-feira a Anac - Agência Nacional de Aviação Civil. Um relatório da agência divulgado hoje apontou que o yield (preço pago por quilômetro voado) médio do ano passado foi de R$ 0,47682 - o que significa uma queda real (já descontada a inflação) de 27,6% sobre os R$ 0,65855 de 2008. "Ao contrário de outros países, onde o tráfego aéreo ainda sofre com a crise, o Brasil teve um ano excelente, com aumento de 17,7% na demanda por voos domésticos e queda de quase 28% nos preços das passagens. A participação crescente das companhias aéreas de menor porte no mercado brasileiro levou a tarifas mais baixas e isso motivou as pessoas usarem o avião como meio de transporte", afirmou Solange Vieira, diretora-presidente da Anac, em comunicado. O órgão apontou ainda que, no mês de dezembro, o aumento da concorrência fez com que o yield médio fosse ainda menor do que a média do ano, ficando em torno de R$ 0,44. Além do menor yield médio, 2009 ainda apresentou o menor preço médio de tarifa dos últimos oito anos, atingindo R$ 321,28 - queda de 27,8% sobre o ano anterior. Para calcular o yield médio, foram considerados origem e destino do bilhete aéreo, independente das escalas e conexões, em 67 ligações domésticas entre capitais e cidades de médio porte. Todas as tarifas fazem parte da pesquisa, exceto as corporativas, de fretamento e assentos oferecidos gratuitamente ou com desconto diferenciado. (Agência Brasil)



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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
Cosméticos: de onde vêm e para onde vão?
A palavra cosmético vem do grego kosmetikós, que significa "o que serve para ornamentar".
A história mostra que desde o Egito antigo ao século XXI, o consumo de produtos de beleza tornou-se rotina em todas as classes sociais. Naquela época, os egípcios recorriam à gordura animal e vegetal, cera de abelha, mel e leite no preparo de cremes para a pele. Eram todos produtos de base simples, e seu uso correspondia muito mais do que beleza estética. Era uma maneira de se preparar para contemplar os Deuses. De lá para cá, as preocupações mudaram e os cosméticos passaram a ser mais requintados e usados principalmente com o intuito estético.
O século XX inaugurou a era da indústria cosmética. Inicialmente, a maquiagem básica era composta de pó-de-arroz e batom. Mais tarde, as cores de maquiagem tornam-se variadas para acompanhar as coleções de alta-costura italiana, francesa e inglesa. Surgem os aparelhos a laser, e os ácidos retinóico e glicólico começam a ser empregados no tratamento de rugas e manchas. Novos princípios ativos diminuem o tempo entre a aplicação do cosmético, e o efeito prometido na bula cai de 30 dias para menos de 24 horas. São criados também os cosméticos multifuncionais, como batons com protetor solar e produtos hidratantes que previnem o envelhecimento.
Já no século XXI temos uma verdadeira revolução tecnológica. São desenvolvidos os chamados cosmecêuticos, cosméticos capazes de proporcionar a sensação de bem estar para a pele. Os laboratórios investem cada vez mais em pesquisas e na criação de novas matérias-primas e princípios ativos mais potentes e revolucionários. Esse avanço inclui a manipulação genética em prol da estética. Com tanta tecnologia e, a partir de todo respaldo científico, as células-tronco derivadas de plantas são a nova pedida no mundo cosmético.
Quando poderíamos imaginar que cosméticos a base dessas células ajudariam a proteger a célula-tronco da pele humana contra os danos e a deterioração ou até mesmo estimulá-las? Sim, pois agora já temos os chamados “concentrados de vida”, o que significa que as células-tronco podem receber mensagens para criar proteínas, carboidratos e lipídios a fim de reparar linhas finas e rugas, e restaurar e manter a firmeza e elasticidade cutânea. As células-tronco são consideradas a verdadeira fonte de vida pelo seu grande poder de multiplicação e de especialização. Ficam localizadas na base da epiderme, onde de cada dez células, apenas uma apresenta essa diferenciação, dando vida diariamente a centenas de células que compõem as camadas da pele. Elas são a principal fonte de regeneração. As células da pele têm um ciclo de vida de 21 dias. Após esse período elas morrem e as células-tronco adultas dão origem a novas células-filhas, que se diferenciam para substituir as que morreram. Porém são muito frágeis e perdem sua vitalidade devido à ação do tempo e de agentes externos. Como conseqüência as rugas se tornam mais visíveis, a pele perde seu brilho, fica mais desidratada, mais frágil e com uma flacidez acentuada.
A tecnologia elaborada uniu agentes que estimulam essas células a produzir mais colágeno e a se comportarem de maneira mais parecida com a pele jovem. Esses cosméticos à base de célula tronco, possuem uma fórmula única que age em todos os níveis da pele, mantendo-a hidratada por todo o dia, preservando a integridade, protegendo as células-tronco adultas das agressões do meio ambiente, reativando o mecanismo de regeneração e ainda favorecendo a estimulação de colágeno. O importante é pensar que a idade já não é mais um problema, e que já temos cosméticos que protegem e restauram os danos causados pelo tempo, proporcionando mais qualidade de vida e mantendo e recuperando a jovialidade da pele. E agora, quem se arrisca a dizer qual será o próximo passo da indústria cosmética? (Fonte: Ana Lia Vandoni / Gestão do Luxo)


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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação – Porto Alegre / RS
Feira de decoração, móveis e material de construção em São Leopoldo
Decoração, móveis, material de construção e as novidades para quem deseja construir, reformar ou redecorar sua casa serão apresentados durante a AMBIENTES – Feira de Móveis, Decoração e Construção. O evento, que já foi realizado em Porto Alegre e Canoas, agora ocorrerá em São Leopoldo, no estacionamento do Hipermercado BIG, de 13/3 a 21/3, das 15h às 21h, durante a semana, e das 11h às 21h, aos sábados e domingos. Ao todo, serão 30 expositores dos setores de decoração, móveis e material de construção distribuídos em uma área de 180 m². A tendência de expansão do crédito imobiliário e a projeção do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-RS) que calcula um crescimento de pelo menos 20% no número de lançamentos em 2010 em relação a 2009, faz Editar Comunicação, empresa realizadora do evento, aguardar cerca de 30 mil pessoas para o evento, no Vale dos Sinos. De acordo com a Diretora da Editar Comunicação, Cheril Wachholz, a AMBIENTES – Feira de Móveis, Decoração e Construção – é uma ótima oportunidade para encontrar novidades, pesquisar preços, encontrar fornecedores e, porque não, novidades e produtos de empresas de outras regiões. “Por exemplo, teremos muitas empresas do setor moveleiro da Serra. Para quem gosta, é ótimo, pois não precisa ir até a Serra para pesquisar. Eles estarão todos num mesmo espaço”, destaca Cheril. (Fonte: Splindler Comunicação)

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