Edição 273 | Ano II

Rio de Janeiro / RJ
Gastos de turistas estrangeiros voltarão a crescer
Os gastos de turistas estrangeiros no país, que caíram no ano passado, deverão apresentar recuperação este ano - igualando, pelo menos, o volume observado em 2008. A projeção foi feita ontem, dia 2/2, pelo ministro do Turismo Luiz Barretto, que ressaltou estar sendo conservador. "Imagino que em 2010 a gente possa chegar próximo ao volume de 2008. Sou conservador. Vai depender também do mercado emissor, tem que ver como Europa e estados Unidos irão se recuperar", afirmou, após participar do lançamento da linha BNDES ProCopa, na sede do banco de fomento, no Rio. Segundo o ministro, os turistas estrangeiros deixaram US$ 5,3 bilhões no país em 2009. No ano anterior, esses gastos tinham somado US$ 5,8 bilhões. Barretto acrescentou que o número de turistas estrangeiros só será divulgado em março. Ele salientou que o Brasil deve continuar apostando no mercado interno, mas deve ampliar o foco para que nossos vizinhos sul-americanos passem a viajar mais para cá. "Se é verdade que a Espanha cresce porque vão muitos europeus para lá, e a França a mesma coisa, o Brasil tem que seguir a mesma lição. Temos que fazer um investimento mais forte no mercado sul-americano, e pensar sempre no mercado interno, que tem dado respostas muito afirmativas", observou. (Agência Brasil)


Londres / Inglaterra
Dez brasileiras estão entre 500 marcas de banco mais valiosas do mundo
Dez instituições financeiras brasileiras aparecem no ranking das 500 marcas de bancos mais valiosas do mundo em 2010, realizado pela Brand Finance, em parceria com a revista inglesa "The Banker". Em 2009, eram apenas oito marcas do país. A lista, liderada pela marca britânica HSBC (US$ 28,47 bilhões), mostra que as marcas de bancos dos EUA e da Europa foram as mais afetadas pela crise e tiveram, portanto, suas presenças reduzidas no ranking. O Bradesco é o primeiro banco brasileiro a aparecer na lista, em nono lugar, com valor de marca de US$ 13,29 bilhões. O valor da marca da instituição - a mais valiosa do Brasil e da América Latina - subiu 72,7% entre de 2009 para 2010. Itaú (US$ 6,91 bilhões), em 25º, e Banco do Brasil (US$ 6,66 bilhões), em 26º são as próximas marcas do país a surgir no ranking. Ainda estão na lista Unibanco (80º), Nossa Caixa (232º), Banrisul (311º), Banco do Nordeste (349º), BM&FBovespa (398º), Redecard (419º) e BicBanco (490º). A soma total do valor das marcas brasileiras subiu de US$ 18,28 bilhões para US$ 30,16 bilhões em 2010, um crescimento de 65%; e o valor de mercado das empresas cresceu 139%, ou seja, o montante saltou de US$ 91 bilhões em 2009 para US$ 217 bilhões em 2010. De acordo com o sócio e CEO da Brand Finance para América do Sul, Gilson Nunes, o valor de mercado das 500 instituições financeiras avaliadas atingiu US$ 6 trilhões em 2010 - um crescimento de 62% sobre o ano anterior; e a soma do valor de suas marcas aumentou 49%, totalizando US$ 716 bilhões. No ranking de 2010, ainda há 85 marcas americanas e 22 inglesas, contra 95 e 24 em 2009, respectivamente. Porém, considerando a Europa como um todo, este número aumentou de 170 para 197 marcas de bancos. "Os destaques foram França, Espanha e Suíça, países em que a confiança do público em suas marcas não sofreu grandes abalos; e numa direção oposta, Brasil, China, Índia e Rússia apresentaram melhores índices de crescimento durante e após a crise", disse Nunes. (Agence France Presse / AFP)


Rio de Janeiro / RJ
IBGE diz que produção industrial em 2009 foi o pior resultado desde 1990
Ainda em recuperação após a crise econômica, a indústria brasileira não teve fôlego suficiente para evitar o pior resultado desde 1990 (-8,9%). No ano passado, registrou queda de 7,4% em sua produção, na comparação com 2008, quando havia subido 3,1%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em dezembro, a indústria teve retração na produção pelo segundo mês consecutivo. A queda chegou a 0,3% em relação ao mês anterior. No mês anterior, havia sido verificada queda de 0,8%, segundo dados revisados.
Na comparação com dezembro de 2008, foi constatado incremento de 18,9% na produção da indústria. Deve-se levar em conta que a indústria teve, no final de 2008, um dos piores desempenhos da história por conta dos efeitos da crise. No quarto trimestre, a produção industrial registrou avanço de 5,8% em relação ao mesmo período de 2008, o resultado interrompe sequência de quatro trimestres de taxas negativas nesta comparação.
A Pesquisa Industrial Mensal demonstra que houve aumento de produção em 18 dos 27 ramos pesquisados em dezembro, na comparação com o mês anterior. O principal destaque ficou por conta da indústria de produtos de metal, com alta de 11,3%. Por outro lado, os principais resultados negativos foram constatados na produção de material eletrônico, equipamentos de comunicação, com recuo de 12,2%. Entre as categorias de uso, os bens de consumo duráveis tiveram queda de 4,9% frente a novembro, mas em relação a dezembro de 2008, houve alta de 72,1%.
A produção de bens intermediários cresceu 1% frente a novembro e subiu 21% em relação a dezembro do ano passado. Já a produção de bens de capital teve elevação de 0,3% frente a novembro e apresentou alta de 23% ante dezembro do ano anterior. Por fim, a produção de bens de consumo semi e não duráveis cresceu 0,4% na comparação com novembro. Em relação a igual período em 2008 houve registro de elevação de 6%.



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MANCHETES dos principais JORNAIS no Brasil e na Mundo

Jornais nacionais
Folha de S.Paulo /
Homicídios crescem em São Paulo após dez anos
Agora S.Paulo /
Tire todas as suas dúvidas sobre o acordo da revisão do FGTS
O Estado de S.Paulo / Cresce divergência entre Fazenda e BC sobre juros
Jornal do Brasil / Tanque cheio, bolso vazio
O Globo / Tanque cheio, bolso vazio
Valor Econômico / Indústria fecha janeiro com atividade em alta
Correio Braziliense / Os meninos que ninguém vê
Estado de Minas / Polícia tinha pista de serial killer havia dois meses
Diário do Nordeste / Cid afirma que estaleiro só pode ser no Titanzinho
A Tarde / Bahia volta a gerenciar aeroportos
Extra / Mãe usou a própria filha como escudo em tiroteio
Correio do Povo / Calor de Campo Bom é insuperável
Zero Hora / Cresce número de multas no estado

Jornais internacionais
The New York Times (EUA) / Secretário da Defesa defendem fim da lei que proíbe militares gays de falarem sobre sua orientação sexual em público
The Washington Post (EUA) / Pentágono apoia fim da lei que proíbe militares gays de falarem sobre sua orientação sexual em público
The Times (Reino Unido) / Plano de liderança revolucionária de Tories na BBC
The Guardian (Reino Unido)Funcionários da CIA treinam empresas de Wall Street contra mentiras
Le Figaro (França) / Frechê desafia Aubry
Le Monde (França) / Três anos de rigor na despesa pública
China Daily (China) / EUA tenta conter a tensão
El País (Espanha) / Obras públicas sofre metade dos cortes nos orçamentos previstos em Bruxelas
Clarín (Argentina) / Kirchner diz que comprou hotel com os US$ 2 milhões


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INDICADORES ECONOMICOS


Brasília / DF
Mercado espera mais inflação e PIB maior em 2010
Economistas consultados pelo Banco Central elevaram a estimativa de inflação deste ano para 4,62%. De acordo com a pesquisa Focus, feita na semana passada e divulgada nesta segunda-feira, é a segunda vez consecutiva que a previsão é que o IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo -, encerre o ano acima da meta estabelecida pelo governo para o ano que é de 4,5%. Na semana passada, a previsão era que a inflação ficasse em 4,6%. Até a semana anterior, o mercado vinha prevendo que a inflação terminasse o ano exatamente na meta. Para 2011, a estimativa é de IPCA em 4,5%.
O mercado aumentou também sua estimativa para o crescimento do PIB - Produto Interno Bruto - de 2010 de 5,3% para 5,35%. Para o ano que vem, a estimativa é de crescimento de 4,5%. Os economistas mantiveram suas previsões para a taxa básica de juros (Selic) para 11,25% no fim do ano. A taxa está atualmente em 8,75% - na semana passada, o Copom - Comitê de Política Monetária - do BC manteve a taxa nesse patamar pela quarta reunião seguida. Os analistas consultados acreditam que os juros subirão a partir de abril, ou seja, que o Copom manterá essa mesma taxa em mais uma reunião em março.
Mais inflação - O mercado também elevou as estimativas para outros índices de inflação. A previsão do mercado para o IGP-DI - Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna - para 2010 passou para 4,6%, contra 4,55%, na terceira semana de alta. Para o IGP-M - Índice Geral de Preços – Mercado -, subiu para 4,8%, contra previsão de 4,59% da semana anterior. Os dois indicadores são usados no cálculo dos reajustes de contratos e preços administrados, entre eles, contas de luz e aluguéis. A previsão para o IPC - Índice de Preços ao Consumidor - da Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas - foi mantida em 4,5%. Para o ano que vem, a projeção para os três índices é de 4,5%. O mercado subiu ainda a previsão para o dólar no fim deste ano para R$ 1,76 contra R$ 1,75. Em 2011, a estimativa é que encerre o ano em R$ 1,85. A previsão para o superavit da balança comercial foi mantida em US$ 10 bilhões e para o deficit nas transações correntes subiu para US$ 49,3 bilhões (contra US$ 47,5 bilhões). A estimativa para os investimentos estrangeiros diretos ficou em US$ 38 bilhões. A projeção para a relação dívida/PIB caiu para 42%, contra 42,3% na semana anterior.


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas asiáticas

Tóquio / Japão
Bolsas asiáticas sobem puxadas por EUA e retomada na Austrália
As Bolsas da Ásia avançaram nesta quarta-feira, dia 3/2, impulsionadas por ações de petrolíferas e ligadas a matérias-primas depois dos ganhos de ontem em Wall Street, diante de resultados de empresas dos Estados Unidos e dados da economia do país. A Bolsa de Tóquio subiu 0,32%, para 10.404 pontos, com ganhos nos setores de exportação incentivados pelos fortes dados econômicos dos EUA que minimizaram queda nos papeis da Toyota. A maior montadora de veículos do mundo divulgou queda de 16% nas vendas nos EUA depois de convocar um grande recall de veículos.
- A Bolsa de Seul (Coreia do Sul) teve valorização de 1,2.
- A Bolsa de Xangai subiu 2,36%.
- A Hong Kong subiu 2,22; a de Taipé (Taiwan) ganhou 1,6%.
- A Cingapura avançou 1,6%.
- Pela região, a Bolsa de Sydney (Austrália) subiu 0,92%.
Análise 1 - O aumento de vendas de moradias usadas nos EUA e sólidos resultados de empresas consideradas termômetros dos setores de consumo e indústria do país apontaram para uma retomada na demanda, o que incentivou ganhos de até 1,3% nos principais índices acionários norte-americanos. "Vemos um ano de volatilidade, um ano de consolidação com retornos talvez de um dígito", disse o estrategista Andrew Orchard, do Royal Bank of Scotland, em Hong Kong. "Claro que nos próximos meses vamos ver algumas semanas de rali, outras de quedas sustentadas, mas no geral creio que não será muito diferente de onde começamos o ano." Outros analistas concordaram com a perspectiva, citando que a recuperação econômica global, e dos resultados das empresas, pode enfrentar sobressaltos.
Análise 2 - Temores de uma ampliação na queda das vendas da Toyota incentivaram tombo de 5,7% nas ações da montadora nesta quarta-feira. A montadora acumula desvalorização de quase 20% desde o anúncio do recall, no mês passado. Ações de grandes mineradoras australianas que vinham em queda nas últimas semanas sob preocupações sobre aperto monetário na China, o maior consumidor de minério de ferro do mundo, se recuperaram. "No final do dia, a demanda por commodities continuará razoavelmente forte. Não vejo nada do que aconteceu como sendo capaz de fazer descarrilar essa teoria", disse o gerente de pesquisa da corretora FW Holst, David Spry. BHP Billiton subiu 2,57% e Rio Tinto teve ganho de 1,39%.



HOJE – Na abertura das Bolsas Européias

- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu em hoje praticamente estável e, minutos após o início do pregão, subia 0,05%, para 5.286,00 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em março abriu hoje em alta no ICE - Intercontinental Exchange Futures - de Londres, cotado a US$ 76,19, US$ 0,13 dólares a mais que no fechamento da jornada anterior.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu hoje em alta, e seu principal índice, o DAX 30, subiu 0,12%, até 5.716 pontos. O euro abriu hoje em alta no mercado de divisas de Frankfurt, e era negociado a US$ 1,3987, contra US$ 1,3951 de ontem à tarde. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,3937.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu hoje em alta, e seu índice seletivo, o Ibex-35, subiu 42,40 pontos (0,39%), até 11.183.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu hoje em alta, e seu índice seletivo, o FTSE-MIB, subia 0,13%, até 22.443,69 pontos.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu hoje em alta de 0,15%, aos 3.818 pontos, contra 3.812,13 do fechamento de ontem.



ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha em alta de 0,89% e volta aos 67 mil pontos
A Bovespa deu sequência ao bom humor visto na jornada de ontem, com investidores recuperando parte de uma forte sequência de perdas nas últimas semanas de janeiro. A taxa de câmbio doméstica voltou a ceder e ficou em R$ 1,83.
- O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, subiu 0,89% no fechamento, aos 67.163 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,76 bilhões.
- O dólar comercial foi cotado por R$ 1,830, em um decréscimo de 1,66%.
- A taxa de risco-país marca 230 pontos, número 0,43% acima da pontuação anterior.
Análise 1 - Embora as preocupações com China, Grécia e EUA continuem no radar de investidores e analistas, o mercado segue em uma relativa "trégua" nesta semana, com a expectativa de que as empresas continuem a entregar resultados dentro do previsto. Também um há um certo otimismo a respeito de um dos indicadores mais importantes programados para o período. "Para fevereiro é esperada, na média, uma melhora em relação aos dados divulgados em janeiro de 2010. O destaque, por enquanto, fica para o 'non farm payroll' (folha de pagamentos do setor não rural), cuja variação mostrou eliminação de 85 mil vagas em dezembro, ao contrário do que esperava o mercado. No entanto, para janeiro, as projeções apontam para um retorno do dado ao campo positivo", comenta a equipe de analistas da corretora Spinelli, em relatório sobre as expectativas para o mês. Entre as principais notícias do dia, a NAR - Associação Nacional de Corretores de Imóveis - reportou que as vendas pendentes de imóveis nos EUA tiveram um aumento de 1,% em dezembro, em linha com as expectativas do setor financeiro, após um forte decréscimo de 16,4% em novembro. Ainda no front externo, a Eurostat, a agência europeia de estatísticas, registrou uma inflação de 0,1% em dezembro entre os países do zona do euro, pela leitura do PPI - índice de preços ao produtor industrial -, que mede a variação dos preços no atacado. E as vendas do setor varejista alemão tiveram um aumento de 0,8% em dezembro.
Análise 2 - O IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - revelou que a produção industrial brasileira teve contração de 7,4% em 2009, o pior resultado anual desde 1990. Em dezembro, a indústria teve retração na produção pelo segundo mês consecutivo. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor), da Fipe-USP, teve variação de 1,34% em janeiro no município de São Paulo, a maior alta mensal desde fevereiro de 2003. A Fipe revisou suas projeções e já espera uma inflação mais alta em 2010, próxima de 5%. O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse hoje que o país deve gerar em torno de 1,5 milhão de empregos formais neste ano, e admitiu que, o governo deve subir os juros para manter a inflação dentro da meta para o ano (4,5%). No setor corporativo, a fabricante americana de eletrodomésticos Whirlpool anunciou um lucro líquido de US$ 95 milhões, ou US$ 1,24 por ação para o quarto trimestre do ano passado. Excluindo itens extraordinários, o lucro por ação foi de US$ 1,64, batendo a previsão dos analistas, que era de US$ 1,32 por ação. Em relação ao último trimestre de 2008, o lucro mais que dobrou.


Nova Iorque / EUA
Bolsas de NY têm nova alta com lucros corporativos e dados do setor imobiliário
As Bolsas americanas subiram pelo segundo dia consecutivo nesta terça-feira, com resultados corporativos acima do esperado e dados econômicos animadores que acalmaram investidores depois da recente baixa no mercado acionário. O aumento das vendas pendentes de moradias nos EUA e lucros robustos de empresas como UPS, Whirlpool e Cummins ajudaram as bolsas.
- O Dow Jones Industrial Average - principal indicador da Nyse (Bolsa de Valores de Nova York - , fechou o dia com valorização de 1,09%, aos 10.296 pontos.
- O ampliado S&P 500 avançou 1,3%, para 1.103 unidades.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite subiu 0,87%, para 2.190 pontos.
Análise - O ganho do S&P 500 nos dois pregões desta semana foi o maior desde outubro de 2009, depois da queda de 6,2% acumulada nas três últimas semanas de janeiro. "Os dados de moradias, depois do índice nacional de atividade fabril e do PIB da semana passada, estão fazendo os investidores acreditarem que a força do quarto trimestre não foi apenas uma farpa, e que a força pode ser sustentável no primeiro trimestre e além disso", disse o estrategista-chefe de investimentos da Robert W. Baird & Co em Nashville, Tennessee, Bruce Bittles. A NAR - Associação Nacional dos Corretores de Imóveis - informou ontem que as vendas pendentes de casas nos EUA cresceram 1% em dezembro, após uma queda de 16,4% em novembro. O índice apurado pela NAR ficou em 96,6 pontos, apenas ligeiramente abaixo da expectativa do mercado - 97,1 pontos. O papel da fabricante de eletrodomésticos Whirlpool foi o destaque do dia ao saltar 8,1%, depois que a empresa anunciou uma forte alta no lucro trimestral, com aumento das vendas inclusive na América do Norte.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em alta com ganhos em mineradoras
As Bolsas europeias fecharam em alta ontem, dia 2/2, com um impulso nos papéis de mineradoras. O setor bancário também mostrou valorização.
- A Bolsa de Londres fechou em alta de 0,68% no índice FTSE 100, a 5.283 pontos.
- Bolsa de Frankfurt subiu 0,98% no índice DAX, para 5.709 pontos.
- Bolsa de Paris ganhou 1,33% no índice CAC-40, a 3.812 pontos.
- Bolsa de Milão teve valorização de 1,83% no índice Ftse/Mib, indo para 22.413 pontos.
- Bolsa de Madri avançou 1,33% no índice Ibex-35, a 11.140 pontos.
- Bolsa de Lisboa encerrou em alta de 0,62% no índice PSI20, para 8.061 pontos.
- Bolsa de Zurique subiu 0,83%, indo para 6.550,12 pontos no índice Swiss market.
- Bolsa de Amsterdã subiu 0,82% no índie AEX General, indo para 334,04 pontos.
- O índice FTSEurofirst 300, que mede o desempenho dos principais papéis do continente, avançou 0,92%, para 1.027 pontos.
Análise - "O que está mantendo o mercado em alta hoje é a compra de ações de mineradoras por parte de investidores após os bons dados de ontem do setor manufatureiro norte-americano e a manutenção do juro pela Austrália", disse o estrategista-chefe da City Index, Joshua Raymond. "Mas podemos começar a ver realização de lucro nos próximos dias antes da decisão do Banco da Inglaterra sobre o juro e da divulgação dos dados de emprego nos EUA no final da semana", acrescentou. As mineradoras foram beneficiadas pela alta dos preços dos metais, que refletiram também a decisão do banco central da Austrália, que inesperadamente manteve a taxa de juro. Anglo American, Antofagasta, BHP Billiton, Eurasian Natural Resources Corporation, Rio Tinto e Xstrata avançaram entre 2,8% e 4,7%. Os bancos também tiveram bom desempenho. UniCredit, BNP Paribas, Credit Suisse e Deutsche Bank ganharam entre 2% e 3,3%. Contudo, as ações do segmento de energia recuaram. As da BP perderam 4% após a companhia reportar um aumento de 33%, menor que o esperado, em seu lucro excluindo os custos com a manutenção de estoques, e alertar que a retomada de suas operações pode desacelerar neste ano.



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INDÚSTRIA


Brasília / DF
Embraer planeja novos modelos de aviões para 2011
A Embraer planeja apresentar novos modelos de aeronaves em 12 a 18 meses, incluindo o maior jato já produzido pela empresa, afirmou Mauro Kern, vice-presidente executivo da empresa para aviões comerciais. Ele afirmou ainda que a empresa espera vender mais aviões comerciais em 2010 do que em 2009. "Um E-jet um pouco maior que o modelo 195 é um dos conceitos que estamos estudando", disse Kern em Cingapura, em uma feira do setor. "Mas não há decisão sobre lançamento por enquanto. A melhor estimativa para uma decisão sobre algo novo é talvez entre 12 e 18 meses", acrescentou. A Embraer é a terceira maior fabricante mundial de aviões depois da Airbus e da Boeing, e fabrica jatos regionais, empresariais e aeronaves militares. Quando perguntado se as vendas de jatos comerciais em 2010 voltarão aos níveis de 2008, quando a empresa vendeu mais de 100, Kern disse: "Não em 2010, mas talvez em 2011." "Levará talvez dois ou três anos para retornarmos ao nível pré-crise, se chegarmos a recuperar esse patamar." A empresa vendeu cerca de 30 jatos comerciais no ano passado. A carteira de pedidos firmes da Embraer chegou a US$ 16,6 bilhões de dólares no fim de 2009. O setor aéreo aproxima-se da feira de aviação de Cingapura, primeiro grande evento da indústria este ano, com otimismo cauteloso. (Agência Reuters)


São Paulo / SP
Braskem estuda mais aquisições nos EUA
Braskem anunciou a compra de 100% da divisão de polipropileno da norte-americana Sunoco, dando início ao plano de operar nos EUa. A operação, de acordo com o presidente da companhia, Bernardo Gradin, é a primeira a ser concretizada, entre diversas negociações em andamento. Em entrevista com jornalistas, Gradin afirmou que a Braskem está negociando com pelo menos outras cinco empresas norte-americanas para estender as operações no país. "A negociação com a Sunoco foi a que se concretizou primeiro, mas não paramos por aqui", afirmou. A aquisição deve ser concluída nos próximos 60 dias e terá valor de US$ 350 milhões, a serem pagos à vista. De acordo com o vice-presidente de Finanças da Braskem, Carlos Fadigas, a quantia virá da geração interna de caixa da companhia, que estava em US$ 1,7 bilhão - considerando saldo em caixa mais aplicações em dólares - ao final do terceiro trimestre de 2009. O resultado consolidado do ano passado será divulgado em março. Bradin afirmou que a Braskem pretende manter o quadro de funcionários da Sunoco nos Estados Unidos. A divisão de polipropileno da companhia norte-americana conta com 380 empregados diretos. O presidente da companhia nos Estados Unidos, que também passará a ter o nome de Braskem, será o atual CEO da Sunoco, Bruce Rubin. De acordo com Bradin, por acordo, os principais executivos da Sunoco permanecem no cargo até pelo menos o fim deste ano. Ele afirmou, porém, que o acordo deve ser prorrogado.
Internacionalização - A operação anunciada hoje faz parte da estratégia de internacionalização da Braskem, que tem projetos em andamento no México, Peru e Venezuela. Com a aquisição das três plantas de produção de polipropileno da Sunoco, a Braskem terá agora 29 instalações - as outras 26 estão no Brasil. A companhia é a maior produtora de resinas das Américas, e a oitava do mundo. No último dia 22, a Braskem anunciou a aquisição da Quattor Petroquímica. Como parte do processo de incorporação, a Braskem vai realizar uma operação de aumento de capital entre R$ 4,5 bilhões e R$ 5 bilhões. A operação se dará mediante à emissão de 80% de ações ordinárias e 20% de ações preferenciais classe A, pelo preço de R$ 14,40 para cada ação. Os atuais acionistas da Braskem terão direito de preferência para subscrição das ações emitidas. Pelo menos R$ 3,5 bilhões dessa emissão serão subscritas por uma nova holding, a BRK Investimentos Petroquímicos S.A, formada por Odebrecht e Petroquisa (Petrobras), que vai deter 93,3% do capital votante da Braskem. Nesta segunda, Gradin afirmou que o terceiro maior acionista da Braskem, o BNDES - Banco de Desenvolvimento Econômico e Social - fará uma subscrição de pelo menos R$ 280 milhões, para manter sua participação no capital da companhia. Ele estimou que o aumento de capital deve ficar em cerca de R$ 4,5 bilhões. (Agência Estado)


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AGRONEGÓCIOS

Da redação – São Paulo / SP
Cotações do ovo registram alta
Após vários dias de cotações estáveis, os preços dos ovos tiveram reajuste para as cargas de fim de semana. De acordo com a Jox Assessoria Agropecuária, a demanda pelo produto está crescendo, impulsionada pela proximidade do pagamento dos salários e pelo fim das férias escolares. Além disso, o abastecimento está bem ajustado, tanto em razão dos descartes quanto por lotes colocados em muda forçada. Segundo a assessoria, este cenário permitiu o aumento de preços nos carregamentos de fim de semana. O valor o ovo extra branco está entre R$ 33,00 e R$ 35,00 em São Paulo e Belo Horizonte/MG. No Rio de Janeiro, a cotação varia entre R$ 34,00 e R$ 36,00 (cotações para cargas fechadas – caixas de 30 dúzias, bandejas 2,5 dz), informa a Jox.


Da redação – São Paulo / SP
Em 2009, VBP do frango aumentou no atacado e retrocedeu no varejo
O movimento do consumidor brasileiro apenas com a carne de frango girou em torno dos R$25,3 bilhões, cerca de 7% a menos que o estimado para 2008. Considerada a disponibilização interna, em 2009, de aproximadamente 7,390 milhões de toneladas de carne de frango (dados ainda estimativos) e o preço médio anual de R$2,40/kg alcançado no grande atacado da cidade de São Paulo, chega-se a um VBP (valor bruto de produção) interno da ordem de R$17,7 bilhões, 5% a mais que os R$16,8 bilhões projetados para 2008. O ganho, neste caso, deve-se a uma melhora da ordem de 5,2% obtida no preço praticado pelo atacado, visto que o volume produzido praticamente repetiu os números de 2008. Por outro lado, aplicados os mesmos parâmetros aos preços praticados no varejo (base: cidade de São Paulo), conclui-se que o movimento do consumidor brasileiro apenas com a carne de frango girou em torno dos R$25,3 bilhões, cerca de 7% a menos que o estimado para 2008. Como o volume ofertado permaneceu inalterado, a queda deve-se a um retrocesso do preço praticado no varejo – segundo o Procon-SP, de R$3,68/kg em 2008 para R$3,42/kg no ano que passou.


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SETOR AUTOMOTIVO


Detroit / EUA
Vendas de Ford e GM nos Estados Unidos superam as da Toyota
A Ford Motor registrou um crescimento de 24% nas vendas nos EUA em janeiro, superando a japonesa Toyota Motor, que sofreu com um grande recall de alguns de seus veículos mais vendidos. As vendas da Toyota despencaram 16% após a montadora ter suspendido as vendas de vários modelos, representando mais de 60% dos carros nos estoques de concessionárias norte-americanas, devido a problemas no acelerador.
A Nissan também parece ter se beneficiado das dificuldades da Toyota, registrando um crescimento de 16%. Já as vendas da General Motors subiram 14%. A Honda, que fez questão de não seguir suas concorrentes em busca de consumidores da Toyota, teve uma queda de 5% nas vendas nos EUA no mês passado.
As vendas da Chrysler, que continua figurando como a marca mais fraca do setor, caíram 8%. Os resultados mistos aparecem em meio à crise da Toyota e ao surgimento de grandes concessionárias, incluindo empresas de locação, com compradores mais ativos buscando trocar seus veículos, uma vez que não puderam trocá-los antes por causa da crise econômica.
Em uma reversão significativa, a Ford passou a vender mais que as marcas Toyota, Scion e Lexus juntas em janeiro. A principal marca da GM em termos de volume, Chevrolet, também superou a Toyota. "Consideramos a Ford como sendo uma das empresas mais bem posicionadas para se beneficiar das dificuldades da Toyota, mas vemos outras ganhando com isso também", disse o analista Efraim Levy, da Standard & Poor's. (Agência Reuters)


Washington / EUA
Goberno americano pode multar Toyota após megarecall
O governo americano está considerando multar a montadora japonesa Toyota em relação ao megarecall que está promovendo devido a problemas com um pedal defeituoso, informou um funcionário do governo que pediu anonimato. A sanção, que não tem uma amplitude definida, seria decidida pelo NHTSA - órgão do governo ligado ao Departamento de Transportes que tem como missão zelar pela segurança no trânsito e reduzir os índices de acidentes com veículos. O secretário de Transportes, Ray LaHood, já tinha dado hoje sinais da insatisfação do governo com o modo que a Toyota lidou com o problema. Ele criticou fortemente a reação lenta da montadora quando foram denunciados os problemas nos aceleradores de seus automóveis. "Desde que se levantou os potenciais problemas de segurança nos veículos da montadora, pressionamos a Toyota para tomar medidas para proteger os consumidores", disse LaHood. Cerca de 8,1 milhões de veículos e caminhões da Toyota fazem parte do recall em todo o mundo, mais do que as vendas totais do grupo no ano passado. São 2,3 milhões de unidades apenas nos EUA. Apesar da Toyota afirmar que a ocorrência de problemas é rara, a confiança pública na marca está sendo abalada pela cobertura do recall, que inclui detalhes sobre acidente com um Lexus. O veículo teve uma aceleração não intencional que matou um patrulheiro que não estava em serviço e três membros de sua família na Califórnia, no ano passado. Devido ao problema, a montadora japonesa retirou das concessionárias americanas os oito modelos que estariam com defeito, o que fez as vendas da empresa no país despencarem 16% no mês passado. (Agence France Presse / AFP)


São Paulo / SP
Venda de veículos cai 27% sobre dezembro, mas supera o pior da crise
As vendas de veículos em janeiro deste ano ficaram 27,39% abaixo do registrado em dezembro de 2009, segundo dados apurados. Em relação a janeiro de 2009, no entanto, a alta é de 6,33%. No primeiro mês do ano foram vendidos 201.724 automóveis e comerciais leves no país. No mesmo período do ano passado, quando o setor amargava o pior dos efeitos da crise econômica, foram 189.712 unidades. Já em dezembro de 2009 foram 277.815. A venda de veículos começou a sentir os efeitos da crise em outubro de 2008 e se arrastou até o começo de 2009. Em dezembro de 2008, o governo anunciou o corte de IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados - sobre veículos, para estimular a venda no mercado interno. O cronograma de descontos do IPI vai até o fim de março para carros flex e até o fim de junho para caminhões. Em 2009, as vendas de veículos novos registraram alta de 11,4% no ano passado, frente aos números de 2008, com o emplacamento de 3,14 milhões de unidades. O número representa o terceiro recorde anual consecutivo, já esperado após os benefícios concedidos pelo governo, como redução do IPI e incentivo ao crédito. O recorde do setor automotivo foi batido em setembro (308,7 mil unidades) devido à corrida dos consumidores às concessionárias para aproveitar o último mês antes da elevação gradual do IPI. Para 2010, a previsão da Anfavea para vendas é de alta de 8,2% sobre 2009, para 3,40 milhões de unidades, incluindo ônibus e caminhões. A produção deve ter aumento de 6,5% em 2010, para 3,39 milhões. (Agência Estado)


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VAREJO & SERVIÇO


Da redação – São Paulo / SP
OMO investe R$ 8,5 milhões na comunicação de versão Tanquinho
A Unilever está investindo R$ 8,5 milhões na nova comunicação de OMO Multiação Tanquinho, procurando atrelar os benefícios do produto. A campanha, com início em janeiro, vai ser comunicada através de filme de 30” e 15”, revista, jingle e merchandising em programas de TV voltado ao público feminino. No filme, intitulado “Casa Mal Assombrada”, meninos jogam futebol na rua quando a bola cai em uma casa abandonada. O grupo encara o seu medo e entra na casa para buscar a bola. Quando chegam no sótão da casa, encontram dezenas de bolas de outros meninos que não tiveram coragem de entrar na casa para buscar suas bolas. O comercial encerra com a assinatura: “Toda criança tem o direito de enfrentar todo e qualquer obstáculo. OMO. Porque se Sujar Faz Bem”. A nova embalagem do produto chega nas cores azul e amarelo.


Da redação – São Paulo / SP
Casas Bahia segue como maior anunciante nacional

A Casas Bahia, maior varejista de eletrônicos do país, manteve a primeira colocação no ranking dos maiores anunciantes do país. De acordo com levantamento realizado pelo Ibope Monitor, a rede investiu R$ 3,06 bilhões no ano de 2009 em publicidade, considerando os preços de tabela dos espaços publicitários. A Casas Bahia foi seguida no ranking pela Unilever (R$ 1,8 bilhão), Ambev (R$ 865 milhões), Caixa Econômica Federal (R$ 830 milhões), Hyundai (R$ 745 milhões), Hypermarcas (R$ 680 milhões), Fiat (R$ 673 milhões), TIM (R$ 550 milhões), Petrobras (R$ 536 milhões) e Liderança (R$ 534 milhões).


Da redação – São Paulo / SP
Empada Brasil quer abrir 18 lojas em 2010

A rede de empadarias Empada Brasil fechou 2009 com a abertura de dez pontos de venda, totalizando 53 unidades no Brasil, um crescimento de 23% em relação ao ano anterior. Para este ano, a expectativa é abrir 18 lojas, principalmente no Estado de São Paulo.


Da redação – São Paulo / SP
Restaura Jeans prevê crescimento de 20% em 2010

A rede Restaura Jeans, especializada em serviços de tingimento, costura, customização e limpeza de roupas; renovação e cuidados com peças de couro e cuidados; e renovação e customização de calçados e bolsas, pretende inaugurar neste ano 40 franquias no país, todas com o novo layout adotado pela marca em 2009 e várias delas com lavanderia completa, formatação lançada também no ano passado. O novo layout gerou um aumento de 37% no faturamento das unidades que adotaram esse modelo. A rede conta hoje com mais de 200 lojas em todo o país e espera em 2010 ampliar seu faturamento de 18%.


Da redação – São Paulo / SP
Subway abre segunda unidade em Guarulhos
A Subway, segunda maior rede de fast-food do mundo em número de lojas, com mais de 32 mil em 91 países, inaugurou sua segunda unidade na cidade de Guarulhos/SP, no Shopping Bonsucesso. A rede, atualmente com 384 pontos de venda no mercado brasileiro, pretende fechar o ano com 500 restaurantes abertos.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Rio de Janeiro / RJ
Exportações caem com crise e derrubam produção industrial
O bom desempenho do mercado interno não foi suficiente para conter o estrago que a crise provocou na demanda externa, e foram justamente os setores mais dependentes das exportações que influenciaram diretamente o pior desempenho da industria brasileira desde 1990. A produção industrial em 2009 registrou queda de 7,4% ante 2008, primeira resultado negativo desde 1999, quando a indústria havia tido retração de 0,7%. "A redução dos investimentos e a menor demanda externa foram decisivos para que a indústria apresentasse esse desempenho. Ao logo do ano, já nota-se uma retomada dos investimentos, mas as exportações ainda não reagiram no mesmo ritmo", afirmou Isabella Nunes, coordenadora da PIM - Pesquisa Industrial Mensal.
Ao mesmo tempo, os dados referentes à segunda metade de 2009 mostram claramente uma recuperação da indústria. No primeiro semestre, a produção industrial caiu 13,4% em relação a igual período em 2008. Na segunda metade de 2009, a retração da indústria foi de 1,7%. "O setor industrial foi o mais atingido pela crise. Houve queda em diversos países do mundo. No Brasil, já vemos um movimento de recuperação, com uma retomada consistente, com qualidade e retomada dos investimentos", afirmou Isabella Nunes, coordenadora da PIM (Pesquisa Industrial Mensal).
Ela acentuou que, diante os ajustes na indústria em função da crise, a queda de 7,4% em 2009 pode ser considerada normal. Acrescentou também que o cenário macroeconômico atual é bem diferente do que era notado em 1990, e que isso vem permitindo que a indústria reencontre o rumo do crescimento de forma mais rápida e mais robusta. A indústria de bens de capital, por exemplo, despencou 17,4% em 2009. No primeiro semestre, essa redução foi de 22,9%. De julho a dezembro, o ritmo de queda foi menor, com essa produção apresentando variação negativa de 12,3%. No ano, a retração mais expressiva foi observada na produção de máquinas e equipamentos, que despencou 18,5%.
Juntamente com os bens de capital, os bens intermediários representam cerca de 70% da indústria. O desempenho desse segmento também foi decisivo para que a indústria tivesse o pior desempenho em 19 anos. A produção de bens intermediários teve redução de 8,8%, influenciada principalmente pelo desempenho da indústria de metalurgia básica, que caiu 17,4% frente a 2008.
No primeiro semestre, a queda entre os intermediários foi de 15,7%. Já na segunda metade do ano, a retração foi de 1,9%. A redução da produção de veículos automotores (-12,4%) puxou o resultado negativo dos bens de consumo duráveis, que apresentaram queda de 6,4% ao longo de 2009, na comparação com o ano anterior. A produção de material eletrônico e equipamentos de comunicações registrou queda de 25,5%, impactada pela baixa nas exportações de telefones celulares. A manutenção do consumo do mercado interno, em função da manutenção do nível de emprego e renda do brasileiro, fez com que a produção de semi e não duráveis caísse de forma menos intensa, com redução de 1,6% frente a 2008. (Assessoria de Imprensa do IBGE)


Brasília / DF
Brasil bate recorde de importações no mês de janeiro
As importações feitas por brasileiros bateram o recorde histórico para os meses de janeiro, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pelo Mdic - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A média diária no mês passado foi de US$ 573,6 milhões, valor 16,8% maior do que o registrado em 2009, quando a economia sofria os impactos da crise econômica. Para o secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, apesar do aumento não há uma "explosão de importações", e o que preocupa o governo são as exportações, que não estão se recuperando no ritmo desejado. "Nossa grande preocupação é a competitividade das exportações", afirmou, acrescentando que o governo estuda medidas para estimular a venda de produtos brasileiros para o exterior. Em janeiro, as exportações foram de US$ 565,3 milhões, valor 21,3% superior a janeiro de 2009, quando caíram por conta da crise econômica. No mês passado, a balança comercial fechou com deficit de US$ 166 milhões. O resultado negativo poderia ser ainda pior não fosse a exportação de US$ 1 bilhão em petróleo bruto registrada no mês passado - em janeiro de 2008 havia sido de US$ 325 milhões.
Argentina - As exportações de produtos brasileiros para a Argentina cresceram 58,9% em janeiro. O total chegou a R$ 973 milhões, contra R$ 643 milhões em 2008. No total, as exportações para o Mercosul subiram 61,6%. (Agência Brasil)



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MERCADO DE TECNOLOGIA


São Francisco / EUA
Apple versus Amazon: qual a melhor aposta?
Apple e Amazon.com irão disputar, em breve, o recém-nascido mas crescente mercado de livros eletrônicos, e Wall Street já está de olho. As ações de ambas as empresas tiveram um ótimo desempenho no último ano, chegando a quase dobrar de valor, mas qual é a melhor escolha para apostar em 2010? A Apple, que conta com um caixa gordo e um múltiplo menor que a Amazon para suas ações, pode ser a melhor escolha no curto prazo, com consumidores correndo atrás de seus novos aparelhos para desfrutar de todos os tipos de mídia digital, segundo alguns analistas e investidores.
Mas para quem tiver planos para investimento de longo prazo, a Amazon mostra um ritmo de crescimento melhor ao sair da recessão, com a transição do tradicional mercado de varejo para a Internet, afirmam outros. "A Apple parece ser o melhor negócio, em termos de valor-justo apenas", disse o vice-presidente de investimentos do Victory Large Cap Growth Fund, Erick Maronak, que descreve a empresa de Steve Jobs como "uma das mais bem administradas". As ações da Apple, empresa que tem um valor de mercado superior a 170 bilhões de dólares, são atualmente negociadas a um preço equivalente a 17 vezes as previsões para seu lucro, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.
Já a Amazon, com um valor de mercado de cerca de 50 bilhões de dólares, tem sua ação negociada a uma valor que representa 40 vezes seu lucro projetado. "(Os papéis da) Apple são mais baratos. Eu sei tem gente que acha difícil acreditar, mas são", disse Maronak. O fundo Victory tem ações da Apple desde 2004, mas comprou ações da Amazon apenas no ano passado. Ted Parrich, da Henssler Equity Fund, concorda. "O principal motivo para eu não gostar da Amazon é que sempre foi um tanto cara", disse.
Para investidores de olho na trajetória de crescimento do lucro, porém, o da Amazon deve superar o da Apple nos próximos 12 meses, o que pode justificar uma avaliação melhor para a varejista online. A estimativa é de que o lucro por ação da Amazon cresça 40 por cento nos próximos 12 meses, segundo estimativas da Thomson Reuters StarMine, que prioriza as previsões dos analistas que mais acertam estimativas. A Apple, em comparação, deve ter um aumento de 23 por cento no lucro por ação, segundo esses mesmos analistas. (Agência Reuters)


Da redação - São Paulo / SP
Itautec tem novo CEO e membros do conselho
Após deixar a HP na última semana, Mário Anseloni assume oficialmente o comando Itautec no iniciou desta semana. Ele é o primeiro executivo na história da companhia vindo do mercado para gerir os negócios. Todos os seus antecessores fizeram carreira no Grupo Itaú. O conselho de administração também passa por mudanças, com a contratação de três conselheiros independentes: o ex-presidente da rede de varejo C&A, Luiz Antônio de Moraes Carvalho; o ex-presidente da EDS, Chu Tung; e o ex-CIO do banco ABN Real, Carlos Eduardo Corrêa da Fonseca, conhecido por
Karman, que trabalhou durante anos na Itautec. Anseloni também faz parte do conselho, cujo presidente passa a ser Ricardo Egydio Setúbal. Ao todo, nove executivos compõem o conselho. São eles: Alfredo Villela, Rodolfo Villela Marino, Paulo Setúbal Neto, Olavo Egydio Setúbal Filho e Renato Cuoco. "O objetivo é ter um conselho forte para posicionar a Itautec em novos nichos nos setores em que a empresa já atua", diz Ricardo Setúbal. De acordo com o executivo, o foco da companhia será direcionado aos setores de serviços, automação bancária e comercial, áreas em que a empresa já detém a liderança de mercado, segundo o presidente do conselho de administração da Itautec. Segundo Anseloni, que também assume o cargo de diretor de relações com investidores da Itautec, a estratégia será fortalecer o portfólio de produtos e soluções que a empresa oferece nesses mercados. Uma das possibilidades será a entrada da Itautec na oferta de serviços profissionais. Hoje, a companhia oferece serviços baseados em automação, como suporte e manutenção de equipamentos. Na próxima etapa, a empresa poderá ampliar sua oferta para outsourcing, por exemplo. A experiência de Tung, Karman e Anseloni serão importantes aliadas para que a Itautec desenvolva sua estratégia, avalia Setúbal.
A companhia também pretende reavaliar sua participação no mercado de informática. De acordo com o presidente do conselho, atualmente a Itautec ocupa o 4º lugar neste setor, um desempenho considerado aquém do que a fabricante pode ter, na avaliação do executivo. "Sempre fomos menores do que julgávamos poder ser por nossa decisão. Com a chegada do Mário estamos estudando uma nova perspectiva. Queremos ocupar o espaço que julgamos poder ocupar", afirma sem, no entanto, estabelecer qual seria este tamanho. "Estamos avaliando qual seria o percentual ideal e se há a necessidade de fortalecer nossa presença no varejo", completa Anseloni.
A prioridade da companhia será ganhar terreno no Brasil. "O mercado internacional é importante, já temos presença na América Latina e na Europa, mas temos muito a fazer aqui", analisa o novo CEO da Itautec.As mudanças no comando da empresa marcam o início de uma nova fase da companhia, que em dois ou três anos deve ser diferente, segundo Anseloni. O executivo ressalta que não estabeleceu mudanças rígidas pelas quais a corporação passará e que a readequação da empresa será decorretne da nova estratégia adotada. "Estamos olhando mercado a mercado e estabelecendo metas específicas. Queremos crescer com taxas mais elevadas do que cada um desses segmentos", observa Anseloni. Os executivos não estimaram valores que serão investidos na Itautec nesta nova fase. Setúbal informou apenas que a companhia destina anualmente em média 60 milhões de reais para pesquisa e desenvolvimento, especialmente em automação comercial. "Os investimentos continuarão. Ao longo do tempo faremos a análise de novos projetos e investimentos".


Tóquio / Japão
Samsung supera HP e é maior empresa de tecnologia do mundo
Com vendas atingindo US$ 117 bilhões em 2009, a Samsung
passou a HP e se tornou a maior empresa de tecnologia do mundo, superando a norte-americana em US$ 3 bilhões no último ano fiscal. As expectativas da Samsung são de se manter no topo em 2010, com estimativas de US$ 127 bilhões em vendas em 2010 contra US$ 120 bilhões da HP. Para alcançar a liderança, a Samsung contou com aumento nas vendas de LCD e o crescimento da demanda mundial por chips de memória. (Agência EFE)


Londres / Inglaterra
Receita líquida da Check Point cresce 25% no 4º trimestre de 2009
A Check Point, especializada em software de segurança, encerrou o quarto trimestre de 2009 com receita liquida de US$ 272,1 milhões, aumento de 25% em comparação aos US$ 217,6 milhões obtidos no mesmo período de 2008, segundo balanço financeiro da empresa divulgado, na segunda-feira, 1/2. O rendimento líquido e lucros foi de US$ 109,5 milhões com elevação de 27% sobre os US$ 86,5 milhões movimentados na mesma época em 2008. A empresa encerrou o trimestre com fluxo de caixa de US$ 138,1 milhões, 54% mais que os US$ 89,4 milhões registrados na mesma época em 2008. Já receita total de 2009 ficou em US$ 924,4 milhões, com alta de 14% ante US$ 808,5 milhões reportados no mesmo período em 2008. O presidente do conselho da Check Point, Gil Shwed, avalia que um dos fatores que ajudaram para o aumento dos resultados foi a compra da divisão de segurança para dispositivos móveis da Nokia. Segundo ele, a aquisição ampliou a oferta de produtos da companhia. Shwed destaca ainda que a venda de produtos de todas as linhas e em todas as regiões contribuíram para elevação da receita. Entre os mais procurados estão as famílias endpoint WebCheck e One Check que reforçam a proteção do internauta durante navegação na web. (Agência Reuters)


Nova Iorque / EUA
Vendas globais de semicondutores sofrem queda de 9% em 2009
SAI – Associação da Indústria de Semicodutores - informou que as vendas globais de semicondutores em 2009 totalizaram US$ 226,3 bilhões, uma queda de 9% em relação aos US$ 248,6 bilhões de 2008. As vendas totais para o ano ultrapassaram a previsão da SAI, de US$ 219,7 bilhões. Em dezembro, o valor foi de US$ 22,4 bilhões, um aumento de 29% em relação a dezembro de 2008, quando as vendas totalizaram 17,4%. Por outro lado, o desempenho do último mês do ano foi 1,2% menor do que novembro – US$ 22,7 bilhões. Para o presidente da SIA, George Scalise, 2009 foi melhor para a indústria global de semicondutores do que o esperado. Segundo Scalise, o grande foco em inventários no setor de suprimentos mitigou o impacto da recessão econômica global e posicionou a indústria para crescer enquanto a economia se recupera. (Agência Reuters)



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MERCADO WEB


Bentonville / EUA
Walmart anuncia estratégia global de e-commerce
O Walmart, maior varejista do mundo, revelou planos de desenvolver operações de e-commerce em todo o mundo como parte de um processo de revitalização de sua divisão online. A empresa decidiu integrar sua operação de e-commerce ao negócio tradicional da empresa, mas foi criada uma nova unidade (Global.com) que será responsável por impulsionar o crescimento da varejista no mundo online tanto em países onde a rede está presente como em outros onde ainda não possui lojas. Wan Ling Martello, ex-Chief Financial Officer do Walmart International, foi promovido a Vice Presidente Executivo e Chief Operating Officer da divisão Global.com, tendo a responsabilidade de desenvolver e executar uma estratégia global de e-commerce; estabelecer relacionamentos globais e multicanais para acelerar o crescimento das operações online em todo o mundo; e criar plataformas tecnológicas e aplicativos que possam ser usados efetivamente em todo mercado onde o Walmart atua. (Agence Frane Presse / AFP)


Nova Iorque / EUA
Amazon fecha trimestre com alta de 71% nos lucros
Vendas acima do esperado na temporada de Natal fizeram com que a Amazon apresentasse um crescimento de 71% em seus lucros líquidos no quarto trimestre do ano fiscal, para US$ 384 milhões (US$ 0,85 por ação), bem acima das projeções do mercado, de US$ 0,72 por ação. O faturamento saltou 42% na comparação anual, para US$ 9,52 bilhões, acima das expectativas da própria empresa, de US$ 9,13 bilhões. A empresa disse que seus números foram impulsionados pela busca dos consumidores por ofertas e pela agressiva campanha de Natal em categorias como livros, brinquedos e eletrônicos. A Amazon disse ter apresentado vendas recordes do seu e-reader, o Kindle, embora não tenha divulgado números. (Agência EFE)


Nova Iorque / EUA
Hackers americanos são os mais temidos da internet
A empresa de segurança virtual McAfee divulgou um resultado de pesquisa que mostra que os Estados Unidos são a fonte mais provável de ciberataques, batendo China e Rússia, os grandes favoritos ao título.A McAfee conduziu um estudo que pedia a cerca de 600 profissionais da área de TI e segurança de vários países para discutir, avaliar e ranquear suas maiores preocupações em relação à segurança na internet. A maioria dos resultados foi óbvia, exceto pela descoberta de que os hackers americanos são os mais temidos.Com o recente problema entre a Google e o governo chinês, não é surpresa que quase 75% das respostas acreditam que a China possa estar envolvida em ciberataques contra seus países. Entretanto, EUA e Rússia vêm em seguida, empatados em 60% cada (o entrevistado podia marcar mais de uma opeção). O governo inglês aparece na terceira posição, com apenas aproximadamente 50% dos entrevistados acreditando em sua participação em crimes virtuais. Porém, a descoberta mais interessante do estudo é que são os EUA , e não a China ou a Rússia, os mais temidos da internet. A maioria dos países ocidentais declarou que os americanos são a maior fonte de preocupação em relação a ataques virtuais, com 36% dos votos.Os EUA bateram a “favorita” China por 3 pontos percentuais e a Rússia por impressionantes 24 pontos percentuais, como conta o site The Inquirer. É importante lembrar que as pesquisas promovidas por empresas de segurança sempre tendem a revelar que a situação é muito perigosa e tende a piorar: o medo pode ajudar a criar demanda para produtos e serviços de segurança. (Agência EFE)

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TELECOM & ENERGIA


Cidade do México
América Móvil, dona da Claro, tem lucro 17,2% menor no 4º trimestre
A América Móvil, maior operadora de telefonia móvel da América Latina, teve queda de 17,2% no lucro do quarto trimestre. O resultado, atingido por um aumento no pagamento de impostos no período, ficou abaixo das estimativas de analistas. A empresa controlada pelo bilionário mexicano Carlos Slim, que no Brasil é dona da operadora celular Claro, teve lucro líquido de 12,955 bilhões de pesos mexicanos (US$ 989 milhões) de outubro a dezembro. A estimativa média de analistas consultados pela Reuters era de lucro trimestral da América Móvil de 20,096 bilhões de pesos. A receita totalizou 107,098 bilhões de pesos, aumento de 13,4% na comparação com igual período de 2008. A América Móvil, que opera em 18 países na América e no Caribe, adicionou 6,6 milhões de novos clientes no trimestre encerrado em dezembro, chegando a uma base total de assinantes de 201 milhões em toda a região. (Agência Reuters)


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LOGISTICA & INFRAESTRUTURA


Da redação - Brasília / DF
Movimento de passageiros em aeroportos brasileiros bate recorde em 2009
O número de passageiros nos aeroportos brasileiros bateu recorde em 2009, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Turismo ontem, 2/2. Os desembarques domésticos somaram 56 milhões entre janeiro e dezembro, crescimento de 14,6% ante 2008 (49 milhões). "Os números de 2009 confirmam as projeções do Ministério do Turismo e demonstram que o brasileiro está viajando mais pelo país", afirmou o ministro do Turismo, Luiz Barretto, em nota. O mês de dezembro, com 5,3 milhões de desembarques, registrou o segundo melhor resultado do ano, ficando atrás apenas de outubro, quando a movimentação foi de 5,4 milhões de passageiros. Os dados divulgados hoje foram apurados pela Infraero - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuário.



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MERCADO DE LUXO


Berlim / Alemanha
Design de luxo e vanguarda de hoteis
“O design tornar-se-á parte importante e integral dos hotéis. E, hotéis focados em gestão de design se tornarão a escolha de ‘lifestyle’ de seus clientes de hoje e de amanhã.” (Claus Sendliger)
Foi a partir desta visão inovadora de Claus Sendliger que há 16 anos iniciou-se uma empresa de marketing para hotéis contemporâneos. Inicialmente com 10 membros ícones, a empresa floresceu em direção a uma marca de lifestyle global, tornando-se sinônimo no mundo hoteleiro de arquitetura distintiva, preocupação com o design e funcionalidade interior, e serviço excepcional. Cada um dos hotéis selecionados - entre os mais de 175 tipos de hotéis existentes – deve oferecer uma experiência única e refletir a visão de um hotel original.
A companhia tem se desenvolvido baseada na preocupação com a hospitalidade, serviços customizados, visibilidade global, gerenciamento rentável, estratégia de marketing, relações públicas e trabalho de marca. Com serviço e soluções tailor-made, a companhia proporciona aos seus hotéis membros a exposição global que eles precisam sem deixar de preservar a identidade individual e única de cada um. Design Hotels é um serviço de consultoria para hotéis privados ou pequenos grupos. Os hotéis membros podem escolher entre um amplo portfólio de comunicação, marketing e serviços de consultoria integrados.
O posicionamento de marca é feito através de parcerias de marketing, bem como eventos Design Hotels e material impresso. Comunicações globais são criadas através do escritório de relações internacionais com sede em Berlim e nas filiais em Nova York, Londres, Barcelona, Singapura, Bali e Tóquio. Juntos, o time de profissionais destes sete escritórios desenvolvem e executam mais de 50 eventos de vendas ao redor do mundo para os associados. (Fonte: Roberta Vargas, especial de Berlim / Gestão de Luxo)


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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação - Caxias do Sul / RS
Festa da Uva terá 359 expositores de uvas
A Exposição de Uvas da 28ª Festa Nacional da Uva e 22ª Feira Agroindustrial irá reunir 359 expositores. Os expositores irão concorrer nas modalidades de Variedades Isoladas, Conjunto de Variedades e Mostra de Viticultura. A exposição será montada na entrada do Centro de Eventos, onde serão instaladas grandes vitrines de vidros para a mostra das uvas. O prazo para inscrições encerrou no dia 22/1.
Nas categorias de variedades isoladas os expositores estarão concorrendo com as seguintes variedades: Bordô, Isabel, Niágara branca, Niágara rosada, Lorena, Moscato Embrapa, Moscato branco, Cabernet Sauvignon, Merlot, Itália e Rubi. Os expositores devem entregar as uvas no dia 17 de fevereiro, das 8h às 10h, na entrada do Centro de Eventos, para que possam ser julgadas antes da abertura da festa. Os vencedores serão premiados com uma viagem para a Região Vitivinícola do Vale do Rio São Francisco. Todos os participantes receberão diplomas.
“Em 2008 tivemos 412 expositores. A redução se deve ao clima e a quantidade de chuvas. Em algumas regiões mais baixas a colheita foi precoce e a perspectiva dos produtores é que os frutos não terão qualidade. Iremos contar com 359 participantes e sem dúvida é um excelente número. A mostra é um dos principais atrativos do evento e os visitantes verão uma mostra de alta qualidade”, explica o diretor de Agricultura, Nestor Pistorello.
O julgamento será feito por uma equipe de profissionais com experiência em viticultura, que adotando critérios próprios e agindo com o máximo rigor e imparcialidade, julgará uvas numeradas, sem conhecer a identidade do produtor. De acordo com Pistorello, os critérios de julgamento será padrão varietal e comercial que a variedade se destina, sanidade, uniformidade de maturação e de tamanho das bagas e ausência de resíduos e impurezas. No caso dos conjuntos, além destes critérios, será avaliado o efeito visual, a distribuição espacial dos cachos no painel e a facilidade de localização das variedades. “As amostras deverão ser colhidas e transportadas com todo o cuidado, trazendo parte do sarmento e conservando seu aspecto natural, inclusive separadas e identificadas por variedade, acondicionadas em caixas descartáveis com identificação do produtor”, observa o diretor.

Festa da Uva irá distribuir 250 toneladas de uva - Além de ver o que de melhor foi produzido na safra deste ano na Exposição de Uvas, o visitante também poderá provar uvas saborosas e especialmente selecionadas. As 250 toneladas da fruta que serão consumidas durante os 18 dias do evento já começaram a ser armazenadas na Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) em Caxias do Sul. As uvas, das variedades Niágara Rosa, Niágara Branca e Isabel, foram compradas de cerca de 50 produtores de Caxias do Sul. “Levamos em conta critérios como a uniformidade dos cachos, o teor de açúcar e o ponto de colheita na hora da compra. Os visitantes poderão provar uma fruta de excelente qualidade”, explica Pistorello. A Festa Nacional da Uva 2010 será realizada entre os dias 18/2 e 7/3. O evento tem o patrocínio âncora do Bradesco, Banrisul e Petrobrás e patrocínio da Randon, Ministério do Turismo e Emendas Parlamentares. (Fonte: Enter Consultoria em Comunicação)

Da redação – Porto Alegre / RS
Governador de São Paulo confirma vinda à Festa da Uva 2010
A Comitiva da Festa Nacional da Uva 2010 entregou na tarde de ontem, dia 1/2, o convite oficial do evento ao Governador de São Paulo, José Serra. A comitiva foi recebida às 19h, no Palácio dos Bandeirantes. José Serra confirmou a vinda à Festa da Uva, mas não definiu a data da visita. No encontro, que durou cerca de meia hora, o governador quis saber mais sobre a Festa e suas atrações. A economia, a história e a gastronomia da cidade também foram pautas do encontro. José Serra recebeu o botom da Festa da Uva que lhe confere o cargo de embaixador da Festa com a missão, a partir de agora, de divulgar o evento. O governador foi presenteado com uma cesta de produtos coloniais e com o material de divulgação do evento.

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