Edição 272 | Ano II

Da redação – São Paulo / SP
'Impostômetro' bate recorde já em 2010 com R$ 100 bilhões 4 dias antes nos dois anos anteriores
O total de impostos pagos pelos brasileiros em 2010 chegou a R$ 100 bilhões na manhã da última sexta-feira, dia 29/1, quatro dias antes de a marca ter sido atingida em 2008 e 2009. Essa soma é calculada pelo "Impostômetro" da ACSP - Associação Comercial de São Paulo - e abrange a arrecadação de impostos federais, estaduais e municipais. O Impostômetro pode ser consultado na internet no endereço www.impostometro.com.br. No domingo, dia 31/1, por volta do meio-dia, o total de impostos pagos desde 1/1 deste ano já superava R$ 107,5 bilhões. Em 2005, a marca de R$ 100 bilhões só havia sido alcançada em 18 de fevereiro, de acordo com a ACSP. Na quinta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo começará a retirar as medidas fiscais tomadas para socorrer a economia durante a crise e afirmou que os incentivos serão eliminados. Ele adiantou que a isenção fiscal (redução do IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados) para os eletrodomésticos da linha branca acaba neste 31 de janeiro e o incentivo ao setor automotivo também tem data marcada para terminar. Desde que foram criados, os incentivos passaram por várias renovações. Na véspera de seus prazos, o governo evitava dar indicações se manteria a medida ou não, até mesmo para incentivar os consumidores a manterem suas compras e não adiarem decisões. Questionado se a decisão seria para valer desta vez, Mantega insistiu que sim, garantindo que não seria uma estratégia de comunicação do governo. "Achamos que, se a economia está crescendo, ela não precisa mais da ajuda do Estado." Ele afirmou que os incentivos para a compra de veículos vão acabar em 31 de março. "Isso não será renovado."


Buenos Aires / Argentina
Argentina e Brasil revisarão relação comercial bilateral
O secretário de Indústria argentino, Eduardo Bianchi, e o vice-ministro brasileiro da Indústria e Desenvolvimento, Ivan Ramalho, se reunirão em Buenos Aires esta semana para revisar sua relação comercial, informou neste domingo a chancelaria argentina. A rodada de consultas se iniciará na quarta-feira, quando se abordará especialmente o intercambio comercial setor por setor. Estas são reuniões preparatórias do encontro que na sexta manterão os ministros argentinos das Relações Exteriores, Jorge Taiana; da Indústria, Débora Giorgi, e da Economia, Amado Boudou, com seus pares do Brasil, o chanceler Celso Amorim, o ministro de Desenvolvimento e Indústria, Miguel Jorge e da Fazenda, Guido Mantega. Esta é a primeira reunião da Comissão Ministerial conjunta criada em novembro passado por iniciativa dos presidentes Cristina Kirchner e Luiz Inácio Lula da Silva com o objetivo de avaliar de forma periódica a relação comercial bilateral. Em 2009 o intercâmbio comercial com o Brasil representou um déficit para a Argentina de 543 milhões de dólares, segundo cifras oficiais. (Agence France Presse/ AFP)


Rio de Janeiro / RJ
Petrobras se expande e já movimenta 10% do PIB
Com aquisições e investimentos maciços, a Petrobras aumentou seu peso na economia do País, com ramificações em várias áreas. O valor do que a estatal produz e o impacto de seus investimentos e gastos na economia já representam 10% do Produto Interno Bruto (PIB), quase o dobro de 2002. Com a ajuda da alta dos preços, do aumento da produção e do refino do petróleo, o valor de mercado da Petrobras cresceu dez vezes, de US$ 18 bilhões em janeiro de 2003 para US$ 200 bilhões em dezembro de 2009. Segundo a consultoria PFC Energy, a estatal é hoje a quarta empresa de petróleo do mundo. E não vai parar por aqui. A Petrobras deve ser beneficiada como a única operadora dos campos do pré-sal e vai receber uma capitalização da União equivalente a 5 bilhões de barris de petróleo - o valor da capitalização ainda não está claro, mas deve chegar a dezenas de bilhões de reais. As megarreservas do pré-sal e investimentos que superam US$ 170 bilhões até 2014 devem ampliar a participação da Petrobrás no PIB para 20%, estimam analistas. Por trás da estratégia do governo de "agigantar" a Petrobras, existem motivações empresariais , econômicas e políticas. Segundo o diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, os objetivos são aumentar a escala, para reduzir custos e concorrer internacionalmente, e diversificar as operações, para se proteger de crises e variações abruptas de preços. "A lógica é ser uma empresa de energia." Para o governo, a estatal também funcionaria como um braço de política econômica, reduzindo a importação de insumos do País. Elevar a competitividade da cadeia de petróleo é uma alternativa para concorrer com a China e aliviar o déficit em transações correntes. A expansão da Petrobras também tem viés ideológico. O governo defende maior participação do Estado na economia e a utilização da estatal como instrumento de política industrial. (Agência Estado)


São Paulo / SP
Alterações na Lei do Inquilinato aceleram despejo
Desde o dia 25/1, donos e inquilinos de bens residenciais e comerciais se veem às voltas com novas regras no campo da locação imobiliária. Com a entrada em vigor de alterações na Lei do Inquilinato, os participantes desse mercado apontam um reequilíbrio de forças na balança de suas relações. Segundo os especialistas ouvidos, as mudanças pesam mais a favor dos proprietários, que ganharam mais segurança nas transações, e dos fiadores, menos amarrados aos acordos. Para imóveis residenciais, a novidade mais impactante é a aceleração do despejo de locatários inadimplentes. "Assim que o inquilino é citado em uma ação de despejo, ele agora tem 15 dias para purgar a mora (pagar a dívida em juízo) ou o processo prosseguirá", afirma o advogado cível Gabriel Tosetti Silveira. "Pela legislação anterior, o devedor podia pedir mais um prazo para quitar o débito", compara. Nos contratos que não incluem garantia locatícia -fiador, seguro-fiança ou depósito caução -, o locatário já é obrigado a sair do imóvel se não paga nos 15 dias. "O juiz dá uma liminar de despejo", explica o advogado Jaques Bushatsky, diretor de locação do Secovi/SP - Sindicato do setor imobiliário. O fiador, por sua vez, passou a ter o direito de exoneração da obrigação ao fim do prazo de locação definido no contrato mesmo que o inquilino continue no imóvel com a anuência do locador - o que caracteriza a continuidade do acordo por prazo indeterminado. Depois de comunicar a desistência, o fiador ainda é responsável durante 120 dias, e o locatário deve apresentar uma nova garantia em até 30 dias -ou poderá ser despejado. Na opinião de Roseli Hernandes, gerente-geral de locação e vendas da Lello Imóveis, as mudanças são benéficas para todas as partes: "Proprietários que estavam com seus imóveis fechados têm nos procurado". Ela estima que o tempo de despejo caia pela metade.


São Paulo / SP
Rede Globo cresce 6,8% com faturamento de R$ 7,7 bi em 2009
A Rede Globo fechou 2009 com um faturamento R$ 7,7 bilhões - ou 6,8% de crescimento em relação ao ano retrasado. As informações foram dadas pela coluna "Radar", assinada por Lauro Jardim, da revista "Veja" da próxima semana. Em 2008, o faturamento da Globo no primeiro semestre cresceu menos do que a média das redes de televisão e menos ainda que o mercado de mídia. À época, um relatório oficial da Globo informava que a empresa faturou R$ 1,474 bilhão nos três primeiros meses de 2008, 11% a mais do que no mesmo período de 2007. De acordo com o próprio relatório, o mercado de mídia no Brasil cresceu 15,5% no primeiro trimestre. Já a TV paga e aberta registraram crescimento de 12,7%.


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ESPECIAL - Davos 2010, da Suiça

FMI vai criar Fundo Verde de US$ 100 bi para o clima
O FMI - Fundo Monetário Internacional - trabalha na criação de um Fundo Verde de US$ 100 bilhões para ajudar os países pobres a enfrentar os efeitos da mudança climática, anunciou a entidade em um comunicado publicado ontem, dia 31/1, em seu site. O diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, afirmou que é necessário ser criativo quanto ao tema do aquecimento global, já que os países em desenvolvimento não têm meios para lutar contra suas consequências -principalmente diante dos problemas orçamentários causados pela crise econômica mundial. As afirmações foram feitas durante uma sessão do WEF - Fórum Econômico Mundial de Davos. "Devemos então encontrar maneiras inovadoras de financiar a luta contra os efeitos da mudança climática. Vamos dar ideias, construída em torno de um Fundo Verde dedicado a financiar US$ 100 bilhões por ano - que é cifra aceita de forma comum para fazer frente ao problema", afirmou. Ele também observou que o fundo se baseará na capitalização procedente dos bancos centrais, apoiada com direitos especiais de giro emitidos pelo próprio fundo. Os direitos especiais de giro são uma reserva internacional criada pelo FMI em 1969 como suplemento às reservas oficiais dos Estados membros e podem ser trocados por divisas correntes. O FMI anunciou no sábado que vai elaborar um informe detalhando as ideias de como esse fundo será financiado. (Agence France Presse / AFP)


Davos pede a Obama que não atue de forma unilateral na regulação bancária
O projeto de reforma bancária do presidente Barack Obama, um dos temas mais comentados no Fórum de Davos que concluiu neste domingo, motivou um pedido quase unânime a favor que a nova regulação seja coordenada a nível mundial. "Devemos atuar com regras mundiais para tratar dos problemas mundiais. Isso é absolutamente essencial. Caso contrário, avançamos para uma catástrofe", declarou no sábado o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, ao resumir a sensação dos dirigentes presentes na 40ª edição do Fórum Econômico Mundial (WEF) celebrado nos Alpes suíços.
O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, também se manifestou no mesmo sentido: "Foram feitas propostas espetaculares e parabenizou a vontade política ainda presente", afirmou, referindo-se ao plano Obama. "Mas temo que esqueçamos uma lição essencial da crise, que é a coordenação. Tenho medo que não nos encaminhemos nessa direção", acrescentou.Durante a sessão de encerramento do 40º Fórum Econômico Mundial, tanto banqueiros como empresários expressaram otimismo moderado em relação ao ano que começa. Parece haver um consenso de que a situação global está melhor do que há 12 meses, mas ainda há problemas a serem enfrentados, como a fragilidade demonstrada pela recuperação observada até agora e o aumento do desemprego.
Durante a primeira cúpula do G20 de potências industrializadas e emergentes sobre a crise mundial, realizada em Londres, em abril de 2009, os líderes mundiais deram um mandato a duas instituições internacionais, o Comitê de Estabilidade Financeira (FSB) e o Comitê de Basileia, para que se encarregassem de elaborar uma reforma financeira. O tema ficou em seguida relegado a um segundo plano porque os governos se concentraram na reativação de sua economia, em plena recessão.
A cúpula do G20 de Pittsburgh (EUA) de setembro voltou a colocar a questão na mesa, e pouco depois a França e o Reino Unido pediram um "pacto mundial de longo prazo" para a regulação bancária. Isso, antes de o presidente Obama ter ido muito mais longe, em 21 de janeiro deste ano, ao anunciar seu projeto de limitar o tamanho dos bancos e proibir a eles certas atividades nos mercados para frear o excesso de riscos. Esta iniciativa desagradou aos europeus, que veem nela uma violação dos princípios afirmados pelo G20, em primeiro lugar a coordenação. Na abertura de Davos, o presidente francês Nicolas Sarkozy disse estar de acordo com Obama, mas advertiu para o risco de uma ação isolada dos Estados Unidos.
Do lado do setor privado, vários grandes banqueiros e empresários criticaram as propostas americanas, mas à medida que avançava o Fórum preferiam aceitar a ideia de uma regulação reforçada com a condição de ser harmonizada em nível internacional. "Reconhecemos a necessidade de mudança, mas se a regulação não puder ser idêntica em todos os países, é necessária uma coordenação internacional. Necessitamos de consistência", declarou o presidente da grande companhia de seguros britânica Tidjane Thiam. Josef Ackermann, presidente do Deutsche Bank, se somou a este pedido: "Todos sabemos que é preciso fazer algo para restaurar a confiança, mas é absolutamente necessária uma harmonização a nível mundial das regulamentações e a fiscalidade", concluiu. (Agence France Presse / AFP)


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MANCHETES dos principais JORNAIS no Brasil e na Mundo


Jornais nacionais
Folha de S.Paulo /
Governo de Lula acelera criação de cargos nomeados
Agora S.Paulo /
Saiba como antecipar aposentadoria de professor
O Estado de S.Paulo / Governo tem R$ 50 bilhões em despesas adiadas
Jornal do Brasil / 5X3 Fla vira e vence na raça
O Globo / Justiça fará mutirão para reduzir 200 mil processos
Valor Econômico / Justiça fará mutirão para reduzir 200 mil processos
Correio Braziliense / Senado gastou R$ 6,4 milhões com ex-parlamentares
Estado de Minas / Acreditem, vereadores devolvem dinheiro
Diário do Nordeste / Mortes entre jovens têm alta de 71%
A Tarde / Bahia de Feira atropela o tricolor e Renato pode cair
Extra / Imperador é só love, só love
Correio do Povo / Festa colorada no Interior
Zero Hora / Vaias, gol e aplausos

Jornais internacionais
The New York Times (EUA) / Obama quer mudança radical em lei de aprovação escolar
The Washington Post (EUA) / Conforme aumenta a distribuição de alimentos, haitianos querem que EUA aceitem a proposta
The Times (Reino Unido) / Brown vai para o combate com milhões para se defender
The Guardian (Reino Unido) / EUA aumentam ação no Irã com o envio de navios e mísseis
Le Figaro (França) / Kouchner: por que nós não permanecemos no Afeganistão
Le Monde (França) / Acordo Clearstrea: o envenenamento polêmico
China Daily (China) / Pequim está furioso com a venda de armas a Taiwan
El País (Espanha) / PP favorece Barcenas para pagar sua defesa no caso Gürtel
Clarín (Argentina) / Reservas não crescem apesar do superavit recorde


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INDICADORES ECONOMICOS

São Paulo / SP
IPC-S tem maior alta desde fevereiro de 2003
A inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou fortemente em janeiro, atingindo o maior patamar desde o início de 2003, refletindo pressões típicas do início do ano e o reajuste de tarifas de ônibus em São Paulo. O indicador teve alta de 1,29 por cento em janeiro, contra avanço de 0,245 em dezembro, informou a FGV - Fundação Getúlio Vargas - nesta segunda-feira, dia 1/2. Na terceira prévia de janeiro, o IPC-S subiu 1,10%. "Este foi o maior resultado desde a terceira semana de fevereiro de 2003, quando o índice registrou alta de 1,55%", afirmou a FGV em nota.
Os preços de Alimentação subiram 1,57% em janeiro, bem acima da alta de 0,20% em dezembro, mas já desacelerando ante a terceira leitura do mês passado, de 1,65%. Os custos de alimentos in natura costuma subir nesta época do ano devido às chuvas e ao clima quente que prejudica as plantações. Os custos de Educação, leitura e recreação saltaram 3,09% no mês passado, contra alta de 0,30% no anterior, em razão de aumentos de mensalidades e materiais escolares no início do ano letivo.
Os preços de Transportes aumentaram fortes 3,45%, contra avanço de 0,30% em dezembro, refletindo o reajuste da tarifa de ônibus urbano em São Paulo. Essa tarifa, inclusive, teve a principal contribuição de alta para o IPC-S do mês, com salto de 7,87%. A segunda maior influência foi de curso de ensino superior, seguido por batata-inglesa, curso de ensino fundamental e curso de ensino médio. (Agência Reuters)


Da redação – São Paulo / SP
Inadimplência pode chegar a R$ 250 bilhões
Dados do Banco Central mostram que o volume de empréstimos deve chegar, neste ano, a R$ 1,77 trilhão, com um aumento de 30% sobre 2009. Desse valor, cerca de R$ 80 bilhões se reverterão em inadimplência. Esse índice, porém, contabiliza apenas dívidas no mercado financeiro, sem considerar atrasos nas contas das empresas de serviços, como telefonia, energia elétrica, água, gás e TV por assinatura. Levantamento da SysOpen, empresa especializada em sistemas para recuperação de crédito, estima que, se forem incluídas as contas com atraso superior a dez dias nos setores financeiro, de varejo e de serviços, a inadimplência real pode superar R$ 250 bilhões.


RESUMO da Semana – 25 a 29 de janeiro de 2010

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas - Elevou-se em 0,2% entre dezembro de 2009 e janeiro de 2010, ao passar de 113,4 para 113,6 pontos, o maior nível desde julho de 2008 (113,7 pontos), considerando-se dados com ajuste sazonal.

IGP-M varia 0.63% em Janeiro - Em dezembro, o índice variou -0,26%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de dezembro para janeiro: IPA, de -0,50% para 0,51%; IPC, de 0,20% para 1,00% e INCC, de 0,20% para 0,52%.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas - composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor - elevou-se em 0,6% entre dezembro de 2009 e janeiro de 2010, ao passar de 112,3 para 113,0 pontos, considerando-se dados com ajuste sazonal.

O Índice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M) - Registrou, em janeiro, taxa de variação de 0,52%, acima do resultado do mês anterior, de 0,20%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,44%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,23%.

O IPC-S de 22 de janeiro de 2010 - Registrou variação de 1,10%, taxa 0,32 ponto percentual (p.p.) acima da apurada na última divulgação. No mesmo período em 2009, o índice registrou elevação de 0,80%.


ECONOMIA NACIONAL

Dólar Comercial
Data R$/US$
25/01 1,8194
26/01 1,8367
27/01 1,8513
28/01 1,8560
29/01 1,8750
Fonte: BACEN


Indicadores Financeiros

Copom mantém a taxa Selic em 8,75% ao ano
Avaliando a conjuntura macroeconômica e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 8,75% a.a., sem viés. O Comitê irá acompanhar a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária.


Índices de Preços ao Consumidor

IPC da FIPE sobe para 1,16% na 3ª quadrissemana de janeiro de 2010
A terceira quadrissemana de janeiro do índice de Preços ao Consumidor (IPC) apontou inflação de 1,16% na cidade de São Paulo, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na última quarta-feira. O resultado ficou 0,31 ponto percentual (p.p.) acima do índice registrado na primeira quadrissemana do mês (0,85%). Dos sete itens que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,15%), Alimentação (1,66%), Transportes (3,52%), Despesas Pessoais (0,48%), Saúde (0,14%), Vestuário (-0,49%) e Educação (3,48%).


Mercado de Trabalho

Taxa de desemprego mantém tendência de redução em dezembro
Segundo informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese, na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), em dezembro a taxa de desemprego total diminuiu, ao passar de 12,8%, no mês anterior, para os atuais 11,9%. Segundo suas componentes, tal resultado refletiu a redução da taxa de desemprego aberto (de 9,4% para 8,5%), uma vez que a de desemprego oculto (3,4%) não variou.

Em dezembro, desocupação fica em 6,8%
Em dezembro de 2009, a taxa de desocupação igualou a de dezembro de 2008 (6,8%, a menor da série) e caiu 0,6 ponto percentual em relação a novembro de 2009 (7,4%). A população ocupada (21,8 milhões) cresceu 1% em relação a novembro e 1,4% frente a dezembro de 2008. O número de trabalhadores com carteira assinada (9,8 milhões) cresceu 1,5% em relação novembro e manteve-se estável em relação a dezembro de 2008. A população desocupada (1,6 milhão) reduziu-se (-7,1%) em relação a novembro e ficou estável em relação a dezembro de 2008. O rendimento médio real habitual (R$ 1.344,40) caiu (-0,9%) em relação a novembro e subiu 0,7% frente a dezembro de 2008.
Setor PúblicoSetor público registrou superávit primário de R$276 milhões em dezembroEsse foi o melhor resultado para o mês desde o início da série, em 2001. O Governo Central registrou superávit de R$1,8 bilhão, e os governos regionais e as empresas estatais, déficits de R$858 milhões e R$702 milhões, respectivamente. O resultado primário acumulado no ano foi superavitário em R$64,5 bilhões, equivalente a 2,06% do PIB, reduzindo-se 1,48 p.p. do PIB em relação ao superávit registrado em 2008. Com esse resultado, foi cumprida a meta de superávit primário ajustada para o ano, de 1,93% do PIB, descontados os investimentos do PAC passíveis de abatimento (0,57% do PIB).


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas asiáticas

Hong Kong / China
Bolsas asiáticas fecham em queda com NY e China
A maior parte das bolsas asiáticas fechou em queda, pressionadas pelo resultado negativo das bolsas de Nova York na sexta-feira e pelo temor de um novo aperto monetário na China. A Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, não operou devido a um feriado local.
- Na Bolsa de Hong Kong, a procura por pechinchas em ações de bancos chineses garantiu a alta do índice Hang Seng, que subiu 0,6% e fechou aos 20.243,75 pontos. Os ganhos no setor imobiliário também contribuíram para o resultado, após notícias de forte volume de vendas de imóveis no fim de semana.
- Nas bolsas da China, apesar dos dados mostrando que a atividade industrial continuou em expansão acelerada em janeiro, os investidores mantiveram seu foco nas ofertas de ações, com os bancos liderando as baixas. O índice Xangai Composto, que inclui ações A e B, teve queda de 1,6% e encerrou aos 2.941,36 pontos. O Shenzhen Compostos também caiu 1,6% e fechou aos 1.102,69 pontos. A ligeira alta da paridade central dólar-yuan e os ganhos globais do dólar ante a maioria das moedas nos mercados internacionais sexta-feira levaram a moeda chinesa a leve queda diante da divisa americana no final da sessão desta segunda-feira. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,8274 yuans, de 6,8268 yuans do fechamento de sexta-feira. A paridade central foi fixada em 6,8271 yuans, também ligeiramente acima dos 6,8270 yuans de sexta-feira.
- Na Bolsa de Taipé, em Taiwan, o índice Taiwan Weighted marcou baixa de 1,5% e fechou aos 1.524,67 pontos. Foi a 10ª queda em 11 pregões, sob pressão das vendas realizadas por investidores estrangeiros.
- A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, fechou em alta, em meio às incertezas relacionadas a fatores externos. O índice Kospi subiu 0,3% e fechou aos 1.606,44 pontos.
- A Bolsa de Sydney, na Austrália, continuou sob pressão e fechou numa mínima de três meses, uma vez que os sinais de crescimento econômico e de uma possível aceleração da inflação chinesa reacenderam as preocupações com um aperto monetário na China. O índice S&P/ASX 200 caiu 1% e encerrou aos 4.524,1 pontos.
- O índice PSE da Bolsa de Manila, nas Filipinas, fechou com queda de 2,4%, para uma mínima de três meses, terminando aos 2.883,21 pontos.
- A Bolsa de Cingapura fechou em baixa, em linha com os mercados regionais depois que os índices em Wall Street apresentaram sua pior performance mensal desde fevereiro do ano passado. O índice Straits Times cedeu 0,3% e encerrou aos 2.736,17 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recuou 0,9% e fechou aos 2.587,55 pontos, pressionado pela desvalorização da rupia, quedas na maioria dos mercados asiáticos, mas ainda ficou acima da baixa intraday de 2.571,78 pontos. Segundo traders, a inflação de janeiro, acima das expectativas, inspirou realizações de lucros em papéis de bancos.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, teve alta de 0,2% e fechou aos 697,61 pontos, com compras no final da sessão permitindo o índice a fechar no território positivo pela segunda vez nas últimas dez sessões.


HOJE – Na abertura das Bolsas Européias

- Londres / Inglaterra - O índice geral da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu em baixa de 11,28 pontos (0,22%), aos 5.177,24. O barril de petróleo Brent para entrega em março abriu hoje em baixa no ICE - Intercontinental Exchange Futures - de Londres, cotado a US$ 72,44, US$ 0,02 menos que no fechamento da sexta-feira.
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX-30 da Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em baixa de 37,54 pontos (0,67%), aos 5.571,25. O euro caiu nas primeiras horas de negociação no mercado de divisas de Frankfurt e era negociado a US$ 1,3878, frente a US$ 1,3909 dólares da sexta-feira. O BCE - Banco Central Europeu fixou na sexta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3966.
- Madri / Espanha - O índice Ibex-35 da Bolsa de Valores de Madri abriu em baixa de 93,50 pontos (0,87%), aos 10.855, enquanto o Índice Geral da Bolsa de Madri, com todos seus setores em negativo, caiu 0,82%.
- Paris / França - O indicador geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu em baixa de 0,48%, aos 3.721,66 pontos, frente aos 3.739,46 da sexta-feira passada.
- Roma / Itália - O índice seletivo FTSE-MIB da Bolsa de Valores de Milão abriu em baixa de 0,90%, aos 21.698,24 pontos. O índice geral FTSE Italia All Share caiu 0,82%, para 22.248,25 pontos. EFE



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INDÚSTRIA

Brasília / DF
Empreiteira recebe apoio do governo para criar megaempresa do setor elétrico
A empreiteira Camargo Corrêa recebeu aval do Palácio do Planalto para formar uma companhia elétrica na área de distribuição de energia que terá um terço do mercado nacional. Após assumir o comando da CPFL, no ano passado, a Camargo Corrêa conta com apoio do governo para comprar o controle da Eletropaulo e da AES Sul, ao mesmo tempo em que poderá adquirir as partes do Banco do Brasil e do fundo de pensão Previ no grupo Neoenergia. De acordo com pessoas próximas às transações, a negociação entre o presidente da Previ, Sérgio Rosa, e a Camargo Corrêa teve início por interferência direta do governo. A formação da megaempresa não contará com impedimentos legais, já que em 2008 a Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica - pôs fim na última barreira regulatória que impedia concentrações no setor. A operação precisará, no entanto, passar pelo crivo dos órgãos de defesa da concorrência. Se aprovadas as operações, a Camargo Corrêa terá uma empresa responsável pelo abastecimento de praticamente todo o Estado de São Paulo e de três Estados do Nordeste, que é atualmente a região com maior potencial de crescimento.


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AGRONEGÓCIOS


São Paulo / SP
Cosan lucra R$ 167 milhões no 3º trimestre fiscal de 2010
A Cosan encerrou seu terceiro trimestre fiscal ano 2010 com lucro líquido de R$ 167,1 milhões, um resultado 32 vezes maior que o montante de R$ 5,2 milhões do mesmo trimestre do ano anterior. O lucro da produtora de açúcar e álcool, segundo relatório da companhia, foi favorecido pelo efeito da inclusão da companhia no Programa de Recuperação Fiscal (Refis). A receita líquida teve alta de 48,1% na comparação entre períodos, para R$ 3,8 bilhões. O Ebitda (sigla para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), também considerado recorde, foi 44% maior, igualmente por conta do impacto do Refis, chegando a R$ 490,4 milhões, ante R$ 340,4 milhões do mesmo período do ano anterior. No entanto, a margem Ebitda ficou menor em 12,9%, ante 13,3% no terceiro trimestre de 2009. Ao aderir ao programa de parcelamento de débitos tributários do governo federal, a empresa teve reduções em passivos tributários contingentes, principalmente relacionados a Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que geraram um benefício no trimestre de R$ 211,6 milhões. O resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 78,3 milhões no período, 50,8% menor que as despesas financeiras líquidas do terceiro trimestre de 2009, de R$ 159,2 milhões, ajudado pelo câmbio. Em função da alteração do exercício social 2009, que antecipou o seu encerramento para 31 de março de 2009, a Cosan explica que o período do terceiro trimestre de 2009 compreende os meses de novembro e dezembro de 2008 e janeiro de 2009, enquanto o terceiro trimestre de 2010 abarca outubro, novembro e dezembro de 2009. (Agência Estado)


Da redação - Brasília / DF
Setor avaliará medidas do Governo para o café
O intuito é avaliar a implantação das medidas que foram propostas pelo Governo para o café. “Decidimos agendar este encontro para traçar um comparativo entre o que solicitamos, o que foi anunciado e o que foi efetivamente implementado pelo Governo”, explicou Gilson Ximenes, presidente do Conselho Nacional do Café (CNC). Na próxima segunda-feira, dia 1º de fevereiro, as lideranças do setor produtor da cafeicultura nacional se reunirão, em São Sebastião do Paraíso, no Sul de Minas Gerais, com o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Manoel Bertone. “Decidimos agendar este encontro para traçar um comparativo entre o que solicitamos, o que foi anunciado e o que foi efetivamente implementado pelo Governo”, explicou Gilson Ximenes, presidente do Conselho Nacional do Café (CNC).
Segundo ele, em 2009, um ponto positivo foi a retomada, por parte do Governo, de políticas estratégicas ao setor. “Os leilões de opções de venda e a possibilidade de conversão das dívidas em sacas, de algumas linhas do Funcafé, foram bem recebidas. Contudo, a operacionalidade e os valores envolvidos ficaram muito aquém dos pleitos e, principalmente, da necessidade do cafeicultor no Brasil”, analisou. Ximenes salientou que o produtor jamais pensou em não honrar seu passivo financeiro, mas, para tanto, necessita que os governantes dêem condições reais para fazê-lo. “Queremos quitar nossas dívidas e o Governo Federal, um dos principais beneficiados com isso, tem que possibilitar que realizemos esse pagamento”, indicou.
Nesse sentido, o presidente do CNC comentou que as ações a serem consideradas, de imediato, são: elevação do preço mínimo de garantia para valores realistas, próximos aos R$ 320,00 por saca; conversão das dívidas financeiras, vencidas e vincendas, atreladas a todas as fontes de crédito, além do Funcafé, por esse valor de R$ 320,00; e flexibilização dessa conversão para também cafés do tipo 7, além dos cafés tipo 6. “Essa flexibilização para cafés tipo 7 se faz necessária devido à baixa qualidade do produto colhido no ano passado e a possibilidade de que esse fator se repita na safra 2010 em função dos tratos culturais inadequados e das adversidades climáticas que ocorreram nas lavouras”, explicou.
Além disso, ele cobra ações mais pontuais do Governo Federal para o setor produtor da atividade cafeeira. “Os recursos do Funcafé, que é um fundo constituído por dinheiro nosso, dos cafeicultores, têm que chegar nos momentos adequados e não somente após o estrago feito”, criticou.Ximenes repreendeu, ainda, o atraso - superior a 40 dias - ocorrido para a concretização do pagamento dos cafés referentes à entrega do primeiro leilão de opções. “Isso, além de ter tirado a credibilidade para as entregas seguintes (janeiro, fevereiro e março deste ano), penalizou o produtor, impossibilitando-o de pagar o 13º salário a seus funcionários e de honrar parcelas do endividamento que venceram no fim do ano passado. É por isso que digo que o Governo tem que possibilitar que possamos pagar nossas dívidas”, concluiu. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Conselho Nacional do Café)



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SETOR AUTOMOTIVO

Paris / França
Grupo Peugeot Citroën anuncia recall de 97 mil veículos na Europa
A montadora francesa PSA Peugeot Citroën anunciou nesta segunda-feira, 1/2, um recall "preventivo" de 97 mil veículos Peugeot 107 e Citroen C1 do mercado europeu, produzidos em uma fábrica da República Tcheca que a empresa divide com a japonesa Toyota. A empresa informou em um comunicado que avisará em breve pelo correio os clientes afetados pela decisão, que pretende "corrigir uma falha potencial no pedal do acelerador". "Os modelos foram produzidos em uma fábrica conjunta na República Tcheca dentro de um projeto de cooperação entre as duas empresas", completa o comunicado. Na sexta-feira, dia 29/1, a Toyota anunciou o recall de oito modelos vendidos na Europa, somando 1,8 milhão de unidades, devido a um possível problema no pedal do acelerador. Uma semana antes a empresa já havia anunciado um recall nos EUA para consertar o mesmo problema em cerca de 2,3 milhões de unidades. Também na sexta-feira a Honda Motor anunciou um recall de 646 mil veículos dos modelos Fit/Jazz e City por causa de um interruptor acionador de vidro elétrico defeituoso. A Honda do Brasil afirmou, em nota, que está analisando se o problema abrange os veículos produzidos em território nacional. "Tão logo tenhamos uma posição, voltaremos a informar", diz o texto.


Pequim / China
Ford retoma produção na China após recall da Toyota
A Ford Motor Corp. retomou a produção da sua Van Transit Classic na China, no sábado, depois que sua parceira naquele país, a Jiangling Motors Corp., suspendeu suas atividades na semana passada para investigar se este modelo usa o mesmo tipo de pedal de aceleração que a Toyota. Na sexta, a Toyota Motor Corp. obteve de reguladores dos Estados Unidos aprovação para fazer um recall de veículos cujos pedais de aceleração poderiam travar, fazendo o carro acelerar sem controle. A Ford averiguou que o seu sistema de pedais na fábrica chinesa não é o mesmo usado pela Toyota. Também no sábado, o grupo francês PSA anunciou o recall de veículos produzidos numa fábrica na República Tcheca, em parceria com a Toyota. Uma porta-voz da PSA disse que o recall afetará mais ou menos 100.000 mil modelos Peugeot 107 e Citroën C1 - que representam menos de 10% desses veículos em circulação na Europa. A Toyota já anunciou o recall de 4,2 milhões de veículos no mundo todo. (Agência Dow Jones)



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VAREJO & SERVIÇO


Frankfurt / Alemanha
McDonald’s entra em conflito com franqueados na Alemanha
De acordo com o Wall Street Journal, a rede de fast food McDonald’s está envolvida em uma disputa com pelo menos cinco franqueados na Alemanha, que alegam que a empresa está utilizando táticas agressivas para forçá-los a rescindir seus contratos. Essa seria parte de uma estratégia mais ampla para reduzir o crescimento da empresa em mercados saturados. Os franqueados alegam que o McDonald’s contratou detetives particulares para encontrar evidências de conflitos de interesses e ofereceu cargos na corporação para funcionários dos franqueados em troca de informações que pudessem levar à rescisão dos contratos. O McDonald’s negou que esteja rescindindo contratos como uma nova estratégia e disse que as ações têm o objetivo de proteger o sistema de franquias contra os empresários que violaram as cláusulas contratuais.


Da redação – São Paulo / SP
No foco da Natan, São Paulo e Nordeste
Depois de passar por uma reestruturação, a tradicional rede de joalherias carioca Natan mira o mercado paulista. A joalheria, que só tem uma de suas 12 lojas na cidade de São Paulo, no shopping Iguatemi, agora começa a estudar abrir outra na capital paulista. A estratégia faz partes dos planos do novo gestor Cláudio Zohar, que assume a direção em fevereiro e tem na mira, também, o Nordeste. A Natan tinha outra loja na cidade de São Paulo, na rua Oscar Freire, fechada em 2009. Segundo Zohar, o público-alvo, de alto poder aquisitivo, não estava mais indo à loja. Ainda não há decisão sobre quando e onde será aberta nova loja na cidade. "O mercado de São Paulo é muito importante para termos apenas uma loja", explica o gestor. "Mas precisamos primeiro melhorar o foco para aumentar as vendas na nossa loja e depois fazer uma nova entrada", completa. Os planos de expansão da rede não estão apenas em São Paulo. A rede abre, neste ano, uma nova loja em Brasília (DF), com investimentos próprios de R$ 1 milhão, no novo Shopping Iguatemi. A primeira na capital federal, no Park Shopping, é a que mais vende, batendo até a líder do Rio, a loja do Rio Design Barra, na zona oeste da cidade. A mudança de gestor faz parte da estratégia da Comatrix, empresa contratada para gerir a Natan em 2006, quando a margem Ebitda (de geração de caixa) estava negativa em 11%. Naquela época o fundador Natan Kimelblat dirigia a empresa pessoalmente. Nos primeiros três anos, Carlos Vaisman, também sócio da Comatrix, conseguiu aumentar a venda da empresa de R$ 18 milhões em 2007 para R$ 53 milhões em 2009. No ano passado, a margem Ebitda fechou em 12% positivo.


Da redação – São Paulo / SP
Tok & Stok retoma planos de expansão
Depois de adiar seus investimentos em 2009 por causa da crise econômica, a rede de lojas de móveis Tok & Stok vai retomar seu plano de expansão em 2010. A empresa obteve um financiamento de R$ 59 milhões do BNDES para compor um programa de investimentos que prevê a abertura de pelo menos 12 lojas até 2012. Pelo menos metade dos 27 pontos de vendas da rede no País será reformada. O principal objetivo da expansão será aumentar a presença nas capitais. Em março, abre a segunda loja em Brasília/DF e, ainda no primeiro semestre, a primeira em Florianópolis/SC. A loja de Pinheiros dobrará de tamanho em 2010. O projeto de R$ 10 milhões estava previsto para o início de 2009, mas foi adiado com a crise global. O único projeto que não foi adiado foi a nova loja de Curitiba, de 6 mil m², que já estava adiantada. Consumiu R$ 15 milhões e forçou o pé no freio da empresa, que tinha aberto duas lojas em 2008. A Tok & Stok também deve investir mais no modelo compacto que adotou no shopping Market Place, em São Paulo. É uma loja de até 600 m², focada em acessórios. A segunda desse modelo abre em Porto Alegre/RS, no início deste ano.


Da redação – Porto Alegre / RS
Rei do Mate cresce 15% no ano
A rede de casas de chá Rei do Mate fechou 2009 com um crescimento de 15% em numero de unidades, na comparação com o ano anterior. A rede assinou 40 contratos e inaugurou 24 franquias, totalizando 280 pontos em operação em 17 Estados. Em 2010, a rede deve seguir em expansão, com a assinatura de 40 novos contratos. As principais regiões de crescimento da rede serão São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina.



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MERCADO DE TECNOLOGIA

São Francisco / EUA
Oracle acusa empresa de roubo de propriedade intelectual
A Oracle abriu um processo contra uma pouco conhecida rival que fornece serviços de baixo custo de manutenção de software, em um caso semelhante ao que a empresa está promovendo contra uma unidade da rival SAP. O processo afirma que a empresa Rimini Street roubou material protegido por direito autoral usando códigos de acesso online de clientes da Oracle.
O presidente-executivo da Rimini Street, Seth Ravin, negou as acusações, afirmando em entrevista que sua companhia não fez nada de errado. "Vamos lutar essa batalha", afirmou. "Vamos responder agressivamente no tribunal as alegações específicas quando for o momento", afirmou o executivo.
A norte-americana Rimini Street vende atualizações e reparos de software por cerca de metade do que a Oracle cobra de seus clientes. Ravin afirmou que sua companhia registrou 150 milhões de dólares em negócios no ano passado. As acusações da Oracle são semelhantes às feitas pela empresa em um processo semelhante aberto contra a unidade de negócios TomorrowNow, da SAP.
A Oracle sustenta que a TomorrowNow usou ilegalmente senhas de clientes para roubar materiais protegidos por direito autoral do site protegido da Oracle. Esse caso será julgado em um tribunal de San Francisco, em novembro. Ravin é um co-fundador da TomorrowNow, que a SAP comprou em janeiro de 2005. Ele fundou a Rimini Street em setembro de 2005.
Serviços de manutenção são um dos principais geradores de lucro para a Oracle. Esses negócios produziram 11,8 bilhões de dólares no mais recente ano fiscal, ou cerca de metade do faturamento total da Oracle. "Estamos comprometidos em proteger nossos direitos de propriedade intelectual contra aqueles que os roubam ou os infringem", afirmou a porta-voz da Oracle, Deborah Hellinger, em comunicado. (Agência Reuters)


Seattle / EUA
Microsof tem lucro maior no 2º trimestre fiscal
A Microsoft divulgou um lucro trimestral 60% maior, com ajuda das vendas do novo sistema operacional Windows 7. Apesar de fortes, os resultados vieram em linha com o esperado por Wall Street e falharam ao não impressionar alguns investidores que aguardavam números surpreendentes. As ações da maior fabricante mundial de softwares estavam praticamente estáveis no pregão "after-hours" em Nova York. A Microsoft teve lucro líquido de US$ 6,7 bilhões no segundo trimestre fiscal, ou US$ 0,74 por ação, ante US$ 4,2 bilhões, ou 0,47 dólar por ação, um ano antes. Excluindo os efeitos extraordinários de pré-vendas do Windows 7, o lucro por ação foi de US$ 0,60. A receita cresceu 14% na mesma base de comparação, para US$ 19,02 bilhões, incluindo um efeito não-recorrente de US$ 1,71 bilhão também pelo Windows 7. Sem isso, o faturamento seria de US$ 17,31 bilhões no trimestre. Rivais como IBM, Google e Apple superaram as previsões médias de Wall Street ao reportar os últimos balanços trimestrais, mas viram suas ações caírem ou subirem pouco em seguida. (Agência Reuters)


Tóquio / Japão
Fujitsu contesta uso do nome iPad pela Apple
Ele é fino, móvel e tem tela sensível ao toque, tem o nome de iPad, mas não é o lançamento da Apple. Estamos falando do iPad da Fujitsu. Vendido apenas nos Estados Unidos, o aparelho da empresa japonesa auxilia os donos de lojas a verificarem preços, a checar o estoque em tempo real e as pré-vendas. A Fujitsu, que usa o nome iPad desde 2003, está reclamando a originalidade do nome e iniciando uma briga com a Apple. No nosso entendimento, o nome é nosso, disse Masahiro Yamane, diretor de relações públicas da Fujitsu. Yamane acrescentou que a empresa sabia dos planos da Apple de vender a tablet com o nome de iPad e a Fujitsu estava consultando seus advogados para saber quais medidas tomar.
O registro da marca iPad solicitado pela companhia japonesa estava paralisado por causa de um registro anterior feito pela Mag-Tech, uma empresa de segurança da Califórnia, em um aparelho móvel de criptografia. O United States Patent and Trademark Office, que regulamenta os problemas relacionados com patentes e registra marcas de produtos, diz que a Fujitsu abandonou o registro no começo de 2009, mas o retomou em junho.
No mês seguinte, a Apple registrou a marca iPad internacionalmente. E desde então, tem preenchido melhor os requerimentos pedidos pelo USPTO . A Apple tem até o dia 28 de fevereiro para responder se irá brigar com a Fujitsu pela marca. O iPad japonês roda o sistema da Microsoft CE. NET , tem uma tela colorida de 3,5 polegadas, processador Intel, conexão WiFi e Bluetooth e ainda suporta chamadas por VoIP. A Apple ganha no preço: US$ 499 contra US$ 2 mil. O jornal New York Times diz que há outros iPads pelo mundo. A Siemens usa iPad para máquinas e motores e uma empresa canadense de lingerie tem sutiãs com o mesmo nome. (Agência EFE)



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MERCADO WEB


Nova Iorque / EUA
Google cria anúncios que fazem chamadas telefônicas
A gigante Google habilitou o serviço “click-to-call” (clique para ligar) para AdWords em smartphones, para que usuários possam realizar ligações telefônicas a partir de cliques em anúncios na internet.
Em um tutorial no Youtube chamado “Mobile [Ad]itude”, Meredith Papp da equipe do Google Mobile Ads explica a nova função, dizendo que os números nos anúncios click-to-call aparecem em dispositivos móveis com browsers completos. Isso significa que os usuários que utilizarem a busca poderão ligar para qualquer empresa a partir do anúncio, com apenas um clique, que antes os direcionava para websites.
Papp também diz que os anunciantes que participam dos testes da versão Beta do produto vêem grandes resultados aumentando de 5% a 30% suas taxas de cliques. Eles também podem ver os resultados selecionando o filtro e acessando o menu na página das campanhas. Ao selecionar o segmento, os dados da ligação aparecem abaixo.
Apesar de já ter oferecido o click-to-call para o serviço Mapas em 2006, a Google afirma que o projeto é apenas um experimento, conta o site The Inquirer .
É possível que a empresa esteja mesmo apenas testando a tecnologia, considerando que anúncios em celulares podem se tornar exponencialmente lucrativos em 2010 para mercado de comunicação móvel – mas sua eficácia é ainda duvidosa. O vídeo com o tutorial pode ser acessado no blog Google Mobile (http://tiny.cc/muZxy). (Agência EFE)



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TELECOM & ENERGIA


São Paulo / SP
Banda larga popular da Telefônica é mais veloz que a da Net
A Telefônica, por meio de sua subsidiária aJato, assinou a adesão ao Programa Banda Larga Popular do governo de São Paulo, três meses e meio depois do lançamento do projeto. O plano da Telefônica dentro do programa tem velocidade de 256 kilobits por segundo (kbps), acima dos 200 kbps do oferecido desde o final de dezembro pela Net. Ambos têm mensalidade de 29,80 reais e incluem modem, instalação e provedor de Internet.
O Banda Larga Popular foi lançado em outubro passado por meio de um decreto do governo de São Paulo isentando o ICMS de 25 por cento sobre o serviço de Internet no âmbito do programa, que tem como objetivo universalizar o acesso à Web no Estado. A Telefônica oferecerá o serviço por meio de duas tecnologias: cabos coaxiais e tecnologia sem fio Wimesh.
O serviço estará disponível inicialmente na cidade de São Paulo e algumas localidades do ABC paulista, e será ampliado ao longo deste ano para cidades do interior do Estado. A Telefônica se apresentou como parceira do governo no lançamento do Programa Banda Larga Popular, mas foi a Net quem primeiro disponibilizou o produto com as características previstas no decreto paulista.
O atraso na adesão da Telefônica ao programa derivou, segundo informou o secretário da Fazenda paulista, Mauro Ricardo Costa, do entendimento, pela empresa, de que poderia oferecer o serviço apenas para quem já fosse seu cliente. O governo não permitia essa limitação.Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam 2,5 milhões de residências no Estado de São Paulo como potenciais alvos da banda larga popular. Desse total, cerca de 1,8 milhão de casas possuem conexão discada e as demais têm computador sem Internet."Nosso objetivo é baixar o custo e estender a banda larga ao maior número de pessoas", disse o secretário de Gestão Pública do Estado de São Paulo, Sidney Beraldo. (Agência Reuters)


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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Crise modifica comportamento do consumidor de jóias
A ainda frágil economia mundial está forçando o mercado de jóias a se adaptar. No segmento premium, o consumidor que antes comprava por impulso e por modismos, hoje está comprando jóias de forma mais racional e em ocasiões especiais. Já no segmento do luxo, existem dois perfis de consumidores: aqueles que encontram na crise um bom motivo para investir em diamantes grandes e aqueles que compram jóias raríssimas de coleções limitadas, para não perderem uma oportunidade única. No segmento premium, as jóias que seguem as tendências de moda estão perdendo espaço para aquelas que representam o melhor equilíbrio entre estilo e qualidade. Segundo os varejistas, o consumidor quer entender como a peça foi feita e ter certeza sobre a qualidade da matéria prima.Neste segmento, o preço acessível é um fator crítico. Antes da crise se agravar, os preços no segmento premium começavam em US$ 2 mil. Hoje, o preço de entrada está em US$ 500. Muitas joalherias optaram por ampliar a linha de peças em prata e utilizar a pérola, que remete a um estilo atemporal. Já no segmento da alta joalheria, diante de consumidores que precisam encontrar um bom motivo para comprar uma jóia de luxo, o segredo é desenvolver produtos que falem alto à razão ou à emoção. Falar à razão é desenvolver jóias que valorizam o quilate das pedras para atrair o consumidor com perfil de investidor, que procura uma forma de diversificar seus investimentos em tempos de crise. Falar à emoção é seduzir o consumidor com perfil de colecionador, desenvolvendo coleções limitadas com peças super elaboradas e exclusivas.
A joalheria inglesa Graff, conhecida por desenvolver jóias a partir de pedras de altíssimo valor, confirma a primeira tendência dizendo que desde o início da crise suas lojas estão vendendo somente “peças importantes”.
Já a Van Cleef & Arpels, conhecida pelas coleções temáticas e pelo design elaborado das peças, é uma das joalherias mais desejadas pelos colecionadores apaixonados por jóias e que não querem perder uma oportunidade. A joalheria desenvolveu recentemente uma coleção de quatro broches inspirados na obra “As quatro estações” do compositor Antonio Vivaldi. A Chanel tem uma visão semelhante do segmento da alta joalheria. “A pedra é como uma commoditie. A Chanel prefere vender a criação da peça”, disse Benjamin Comar, diretor do segmento de jóias da grife. Por outro lado, as marcas que transitam no meio termo e não possuem muito apelo entre estes dois perfis de consumidores, continuam sofrendo com uma demanda que está recuperando a confiança ao poucos. Apesar de uma discreta recuperação no segundo semestre, o setor deverá fechar o ano de 2009 com resultados negativos. (Fonte: Patricia Gaspar / Gestão de Luxo)


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RESPONSABILIDADE Social e Ambiental


Santo Domingues / Haiti
Zona rural do Haiti necessita com urgência de sementes e água
O Haiti necessita com urgência levar sementes e água ao campo após o terremoto de 12 de janeiro passado, que devastou a capital, Porto Príncipe, e também causou sérios problemas à agricultura, setor que gera 60% do emprego nacional. Assim explicou em entrevista à Agência Efe o consultor da FAO (agência da ONU para agricultura e alimentação) Javier Escobedo. Ele advertiu sobre a "pressão alimentícia" que gerará o êxodo de deslocados da capital para o interior, calculado em 256 mil pessoas pela Organização Internacional de Migrações (OIM).
A FAO já disponibilizou a importação de 500 toneladas de sementes de feijões e 200 toneladas de milho para reativar a agricultura, que representa 25% do PIB (Produto Interno Bruto) haitiano. Escobedo destacou que essa organização apoia o plano do governo haitiano que calcula em US$ 500 milhões o orçamento necessário para a recuperação da agricultura e estimou que serão necessários cerca de US$ 25 milhões iniciar as atividades.
O analista peruano visitou durante os últimos dias as áreas rurais mais afetadas pelo terremoto e constatou que nas montanhas de Kenscoff, uma área produtora de hortaliças próxima à capital, os comerciantes puseram as colheitas à venda, mas "as sementes não chegam". "São necessárias intervenções muito rápidas para fornecer sementes e que o povo possa produzir até que se restabeleça o circuito comercial" nesta área, onde se registrou um aumento dos preços das hortaliças de 50%, disse.
Outras áreas próximas ao epicentro do terremoto, que compreendem cidades ao sul da capital como Gressier, Grand Goave, Jacmel e Leogane, sofreram danos nos canais de irrigação, em muitos trechos obstruídos por escombros, o que dificulta a chegada de água ao campo. Nesta área, onde se registram danos em 80% da zona rural, a FAO trabalha em uma intervenção rápida para conseguir que a água chegue aos cultivos de milho e feijão, entre outros, e salvar as colheitas que se esperam para fevereiro e março que vem.
O consultor destacou a "coragem" dos agricultores haitianos que reagiram com prontidão após a tragédia de 12 de janeiro, especialmente as mulheres. "Muitos perderam até as ferramentas, mas trabalharam com o que tinham ao alcance, até com as próprias mãos. Viram que não podiam cruzar os braços porque têm que comer", explicou.
A FAO já solicitou 10 mil ferramentas para distribuir entre os agricultores, mas também existem problemas para consegui-las com rapidez pela falta de reservas na República Dominicana. Nas proximidades de Jacmel, não se detectam problemas nos sistemas de irrigação e aumenta o comércio de capim, mas os preços subiram entre 20% e 50%. Perto dali, há desníveis no terreno e se necessitam sementes, adubos e ferramentas para reerguer a produção. Escobedo advertiu sobre o problema que pode representar o fluxo de deslocamentos ao interior, já que se trata de consumidores não produtores.
Segundo ele, será necessário criar mão de obra não-agrícola, pois não há terra disponível, motivo pelo qual a FAO estuda desenvolver programas de emprego em tarefas de conservação, limpeza de canais e meio ambiente. Também se estuda a implantação de um programa de agricultura urbana que, "baseado no cultivo de hortaliças em caixas, permitiria às pessoas afetadas alimentar-se e, ao mesmo tempo, serviria como tratamento", afirmou.
O conjunto da bacia de Jacmel é uma área vulnerável onde os desníveis do terreno causados pelo terremoto aumentarão o vazamento de água quando começarem as chuvas, a partir de março ou abril, o que gerará risco de deslizamentos. Nessa área, "é necessário iniciar um programa a longo prazo, de uns dez anos, de recuperação da bacia, o que também permitiria gerar emprego", disse.
A FAO também considera necessário dispor de uma reserva estratégica de sementes e iniciar programas de microcréditos para restabelecer o fluxo comercial agrícola, afetado pela falta de liquidez no mercado, disse Escobedo. Hoje a FAO anunciou, em um comunicado divulgado por sua sede em Roma, que pediu aos países doadores que contribuam para um plano de investimento de US$ 700 milhões para ajudar o setor agrícola do Haiti, muito afetado após o terremoto e de vital importância para o futuro da população. (Agência EFE)


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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras



Maracajú / MS
Embrapa mostra evolução da soja no Showtec 2010
Quem visitar a área da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no Showtec 2010, realizado pela Fundação MS entre os dias 2/2 e 4/2, em Maracaju, terá a oportunidade de conhecer a evolução histórica da soja em Mato Grosso do Sul. Serão apresentadas as principais cultivares que fazem parte da evolução da planta. “Desde a primeira espécie de soja selvagem até as últimas cultivares lançadas pela Empresa, incluindo as que mais contribuíram para a introdução da soja em MS como, por exemplo, a Santa Rosa”, informa o técnico da /Embrapa Agropecuária Oeste/ (Dourados, MS), Euclides Maranho. As cultivares indicadas para cultivo no Estado, lançadas pela Embrapa e fundações parceiras nos últimos anos, também serão demonstradas. São elas: BRS Favorita RR, BRS 292 RR, BRS 291 RR, BRS 285, BRS 239, BRS 243 RR, BRS 245 RR e BRS 246 RR. A pesquisa sobre o manejo de nematóides em sistemas de produção utilizando as culturas milho e soja também faz parte das demonstrações. O trabalho é conduzido há cinco anos pelo pesquisador Guilherme Lafourcade Asmus numa área, dentro do Showtec, infestada por nematóides. “Ele demonstra a eficiência do sistema integrado com rotação para o manejo do nematóide reniforme, que é um dos principais problemas da região que abrange Dourados, Maracaju e Sidrolândia”, destaca Asmus. Outra tecnologia que fará parte do evento é o consórcio milho safrinha com braquiária. O engenheiro agrônomo Gessi Ceccon estará no local conversando com os visitantes sobre os desafios do consórcio, tendo em vista o zoneamento agrícola. “Outra abordagem é o potencial de aumentar os benefícios do consórcio para racionalizar custos com o ajuste na população de plantas de braquiária, visando diminuir a competição com o milho”, explica Gessi. Palestras - Os visitantes também terão a oportunidade de tirar dúvidas sobre temas da agropecuária regional, durante palestras que serão ministradas no estande da Embrapa. No dia 3, às 10 horas, o pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados/MS) Guilherme Asmus fala sobre o “Manejo de nematóides na cultura da soja”. No mesmo dia, às 15 horas, o fitopatologista Alexandre Roese, também da Unidade de Dourados, discute o “Controle da ferrugem asiática na soja”. Já no dia 4, às 10 horas, o pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, Carlos Lasaro, ministra a palestra “Semeadura e cultivares de soja. O dilema da semeadura antecipada”. Às 15 horas, o pesquisador da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande/MS), Roberto Giolo de Almeida, fala sobre “Integração Lavoura-Pecuária-Floresta”. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Embrapa Agropecuária Oeste)


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