Edição 271 | Ano II

Zurique/Alemanha e Brasília/DF
Redução de IPI não será renovada
O governo não renovará mais uma vez os estímulos fiscais para os produtos da linha branca nem para a indústria automobilística, anunciou ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega, por julgar que eles não são mais necessários ante a recuperação da economia. A redução da alíquota do IPI chega ao fim em 31 de março. "Os estímulos estão sendo já desativados", disse Mantega a jornalistas brasileiros em Zurique após enumerar avanços na performance do país. "Terminam neste fim de semana os da linha branca e, depois, os automobilísticos também têm data: 31 de março." Com isso, o IPI para fogão, geladeira e tanquinhos subirá a partir de segunda.
Indagado pela Folha se o governo não os renovaria como já fez no passado, Mantega respondeu: "Não vão ser renovados. Nós achamos que, se a economia já está com tudo isso, é porque ela não precisa mais de ajuda do Estado". A decisão do governo também reduz a pressão sobre os preços, e a equipe de Mantega espera que contribua para evitar a alta dos juros prevista pelo mercado financeiro. Mantega segue hoje para Davos, onde participa do Fórum Econômico Mundial e pretende defender a atuação do Estado durante a crise econômica.
O inchaço da dívida pública nos EUA e em países europeus tem provocado críticas à longevidade dos incentivos. As chamadas "estratégias de saída" são constantemente evocadas por autoridades fiscais e analistas econômicos. Em Brasília, o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) também defendeu o fim dos incentivos. "Se houver alguma coisa comprovando que é necessário manter, certamente o governo vai ter sensibilidade. Eu particularmente acho que não precisa", disse o ministro após a reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional).
A tributação mais barata sobre a produção de eletrodomésticos que têm um melhor desempenho do ponto de vista ecológico, por demandarem um gasto menor de energia, foi anunciada no fim de outubro do ano passado. A desoneração por três meses para geladeiras, fogões, máquinas de lavar e tanquinhos foi anunciada pela primeira vez ainda em meados de abril de 2009 e foi prorrogada outras duas vezes, em julho e outubro, quando foi restringida para apenas os aparelhos com selo energético. Além da tributação menor para a linha branca que acaba agora, o cronograma de desonerações do governo ainda vai até o fim de março para carros flex e móveis de madeira, e até o fim de junho para caminhões e materiais de construção. (Agências Brasil e Reuters)


Da redação – São Paulo / SP
Parea Abrasca, 67% das empresas pretendem investir mais
Segundo pesquisa semestral da Abrasca - Associação Brasileira das Companhias Abertas -, 69,7% dos entrevistados vão aumentar seus investimentos no primeiro semestre de 2010, quando comparados com o último semestre de 2009. Há seis meses, apenas 36% das empresas pesquisadas previam aumento e, há um ano, eram apenas 4%. O levantamento, que contou com respostas de 35 companhias de capital aberto, mostrou também que 81,8% esperam vendas maiores neste primeiro semestre, puxadas sobretudo pela demanda interna, que deve ser maior nos primeiros meses do ano, de acordo com 84% das empresas. Pouco mais de 75% dos grupos ouvidos esperam um aumento no nível de emprego no período. Em uma outra pergunta, sobre o desempenho da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), 53% dos entrevistados afirmaram que, até junho, o índice Ibovespa chegaria aos 75 mil pontos, porém, o presidente da Abrasca, Antonio Castro, acredita que esse resultado seria mais pessimista se a pergunta fosse feita hoje. "Desde a última semana, está havendo uma realização de lucros por parte dos investidores estrangeiros. Os próximos movimentos vão depender da nova safra de notícias", disse.


Londres / Inglaterra
Liberalismo econômico ainda é tabu no Brasil
Um artigo publicado na edição de ontem, dia 28/1, da revista britânica The Economist afirma que o liberalismo econômico ainda é tabu no Brasil. "Liberalistas econômicos são tão escassos no Brasil como flocos de neve", diz o texto, intitulado The almost-lost cause of freedom ("A causa quase perdida da liberdade", em tradução livre). O artigo afirma que a "mudez" dos liberalistas no país ocorre, em parte, porque o voto é compulsório, o que faz com que os eleitores pobres "ajudem a empurrar os partidos na direção de um Estado maior".
De acordo com a revista, "a escassez dos liberalistas é ainda mais estranha dada a história do país". Nesse sentido, a revista oferece ainda outra explicação para essa falta - o fato de que muitos dos políticos brasileiros participaram da oposição durante o regime militar (1964-1985). O texto cita, por exemplo, que o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva era um líder sindicalista, e o pré-candidato nas próximas eleições José Serra, um ex-líder estudantil exilado. Apesar disso, o artigo afirma que muitos dos políticos que faziam parte dessa oposição esquerdista "provaram ser pragmáticos no governo". A revista afirma, por exemplo, que nenhum dos candidatos nas próximas eleições fala em cortar impostos, apesar do aumento da porcentagem do PIB (Produto Interno Bruto) destinada ao governo, que chegou a um patamar próximo dos países europeus.
Avanços - De acordo com a "Economist", os liberalistas brasileiros enfrentam ainda outro problema para se manifestarem: "a falta de um partido onde suas ideias sejam bem-vindas". Mas, se a tônica do texto trata da falta de liberalistas no país, a revista oferece um contraponto e afirma que as instituições responsáveis pela política econômica estão mais liberais, no sentido de que estão mais livres da interferência do governo do que jamais estiveram. A revista afirma ainda que a abertura econômica trazida pelo governo de Fernando Collor de Melo impulsionou os liberalistas a "fazer mais barulho" e cita os grupos voltados a essa doutrina, como o Fórum da Liberdade e o Movimento por um Brasil Competitivo. Apesar dos avanços, a "Economist" afirma que "por enquanto, no entanto, as pessoas que queiram praticar o liberalismo econômico são aconselhadas a fazê-lo em particular". (Agência BBC Brasil)


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ESPECIAL - Davos 2010, da Suiça


Política econômica chinesa é alvo de duras críticas em Davos
Líderes políticos, diretores de bancos centrais e empresários presentes ao Fórum Econômico Mundial de Davos atacaram nesta quinta-feira a política cambial e comercial da China, questionando sua capacidade de frear um perigoso reaquecimento econômico. Como resposta, o vice-primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, afirmou nesta quinta que seu país está disposto a adotar uma política "mais flexível" em relação ao yuan, artificialmente hiperdesvalorizado em relação ao dólar segundo o Ocidente, mas esclareceu que isto seria em função das "circunstâncias". "Vamos tornar essas políticas (macroeconômicas e monetárias) mais flexíveis para responder novas circunstâncias", indicou Li. As autoridades chinesas enfrentam uma tarefa cada vez mais difícil para justificar a atitude de Pequim em relação aos esforços de reativação econômica mundial, ao manter o yuan num nível baixo em relação ao dólar e conservar um excedente comercial gigantesco de US$ 196,1 bilhões em 2009.
Até o presidente francês, Nicolas Sarkozy, fez uma crítica velada à China em seu discurso inaugural no Fórum Econômico Mundial na quarta-feira, afirmando que a manutenção dos desequilíbrios comerciais estava afetando a recuperação depois da crise. "Os tipos de mudanças são um tema central nestes desequilíbrios. A instabilidade das taxas de câmbio e a superdesvalorização de algumas moedas vai contra o comércio justo e a competição honesta", disse Sarkozy, estrela da abertura de Davos.
O presidente do Banco Central do Kuait, Ibrahim Dabdub, também falou em "persistentes desequilíbrios externos". "De alguma forma temos que frear esta parte dos desequilíbrios. Temos que frear os desequilíbrios entre a China e os Estados Unidos, e entre os exportadores de petróleo do Golfo e os Estados Unidos", declarou. O bilionário americano George Soros se uniu ao coro de críticas e apelos para que a China permita a apreciação natural de sua moeda. "A questão da reavaliação do renminbi (nome oficial da moeda chinesa) é cada vez mais importante", afirmou Soros, para quem um yuan mais forte seria "bom para a China e para o resto do mundo".
Soros também se disse cético quando à capacidade da China de vencer a formação de bolhas especulativas em sua economia. "O júri está debatendo", comparou, referindo-se aos esforços de Pequim para conter os altos preços imobiliários e os créditos. Este tema será "um grande teste para o governo chinês", acrescentou. A economia chinesa vem crescendo a ritmo fenomenal (10,9% do PIB no quarto trimestre de 2009), mas o aumento dos preços imobiliários e dos títulos financeiros despertou temores inflacionários que já forçaram o governo a cortar o crédito bancário para frear o consumo excessivo. (Agence France Presse / AFP)



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MANCHETES dos principais JORNAIS no Brasil e na Mundo


Jornais nacionais
Folha de S.Paulo /
Concessões da área elétrica vão ser renovadas por MP
Agora S.Paulo /
posentado que trabalha pode ter aumento de até R$ 1.036
O Estado de S.Paulo / Mantega anuncia fim de incentivos
Jornal do Brasil / Educação tecnológica dá emprego aos Jovens
O Globo / País sai da crise com indústria mais fraca nas exportações
Valor Econômico / Aumento de capital do BB deve atingir R$ 13 bi
Correio Braziliense / Aposentados devem R$ 22 bilhões aos bancos
Estado de Minas / Conta de água fica 3,96% mais cara
Diário do Nordeste / Policial fardado é assassinado
A Tarde / SulAmérica cobra de cliente reajuste de 2005
Extra / Coronel é preso acusado de pedofilia
Zero Hora / Velocidade gera 2,3 mil multas por dia no Estado

Jornais internacionais
The New York Times (EUA) / Senado, enfraquecido, suporta novo termo para Bernanke
The Washington Post (EUA) / Senado confirma Bernanke pela segunda vez liderança do Fed
The Times (Reino Unido) / Cai por desonestidade médico que começou a aplicar vacina MMR
The Guardian (Reino Unido) / Reino Unidos trava conversa de paz com Taleban em segredo
Le Figaro (França) / Villepin retorna ao jogo político
Le Monde (França) / Clearstream: M. Villepin relaxado
China Daily (China) / Li Keqiang: consumidores para impulsionar o crescimento
El País (Espanha) / Aposentadoria aos 67 anos cria confrontos entre oposição e sindicatos
Clarín (Argentina) / Moyano admite critica a Kirchner no PJ

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INDICADORES ECONOMICOS

Da redação – São Paulo / SP
Confiança da indústria atinge 12ª alta consecutiva em janeiro
O ICI - Índice de Confiança da Indústria - da FGV - Fundação Getulio Vargas - cresceu 0,2% neste mês, indo a 113,6 pontos, contra 113,4 em dezembro. Trata-se da 12ª alta consecutiva, com o indicador no maior nível desde julho de 2008 (113,7 pontos). Os dados foram divulgados nesta sexta-feira. Segundo a FGV o resultado sinaliza "manutenção do aquecimento do mercado interno, com alguma acomodação da produção em janeiro e otimismo em relação ao ambiente de negócios", para o primeiro semestre deste ano.
O ISA - Índice da Situação Atual - subiu 0,6%, para 112,6 pontos, contra 111,9 em dezembro. Trata-se do maior nível desde agosto de 2008 (116 pontos). O IE - Índice de Expectativas -, no entanto, caiu 0,3%, mas ficou em 114,5 pontos - segundo maior índice da série histórica, abaixo somente de dezembro passado (114,9). A proporção de empresas que avaliam o nível de demanda atual como "forte" cresceu de 19,7% em dezembro de 2009 para 21,5% em janeiro de 2010, enquanto a parcela das que o consideram como "fraco" diminuiu de 9,6% para 7,2%.
O indicador de expectativas dos empresários para o ambiente de negócios nos próximos seis meses ficou em 162,2 pontos, o maior da série iniciada em abril de 1995. Das 1.141 empresas consultadas, 66,6% esperam melhora da situação dos negócios no semestre janeiro-junho e 4,4%, piora. Em dezembro, estes percentuais haviam sido de 61,8% e 2,6%, respectivamente. O Nuci (Nível de Utilização da Capacidade Instalada) ficou estável em relação a dezembro, após oito meses de contínua elevação. O nível dos dois últimos meses, de 83,8%, é o maior registrado desde outubro de 2008 (85,1%), situando-se um pouco acima da média desde 2003, de 83%, mas abaixo da média do biênio 2007-2008, de 85,1%. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas asiáticas

Hong Kong / China
Bolsas da Ásia caem com tecnologia e matérias-primas
A desvalorização das ações dos setores de tecnologia e de matérias-primas deflagrou uma queda generalizada nas bolsas asiáticas. Influenciada pelo recuo nas bolsas da China, a de Hong Kong também terminou em baixa. O índice Hang Seng chegou a ficar abaixo dos 20 mil pontos, mas acabou tendo recuo de 1,2%, fechando aos 20.121,99 pontos.
- Na China, as bolsas terminaram com leve baixa, causada pela incerteza em relação ao momento da próxima elevação de juros pelo banco central. O fraco desempenho de ações que estrearam recentemente no mercado também contribuiu para a queda. O índice Xangai Composto, que segue as ações A e B, encerrou em baixa de 0,2%, fechando aos 2.989,29 pontos. O Shenzhen Composto perdeu 0,6% e fechou aos 1.120,45 pontos. O dólar fechou cotado, no mercado de balcão, em 6,8268 yuans, de 6,8269 yuans do fechamento da véspera. A paridade central foi fixada em 6,8270 yuans por dólar, ante 6,8271 yuans por dólar na quinta-feira.
- A Bolsa de Taipei, em Taiwan, fechou em queda pela nona vez nos últimos dez pregões, mas acima da mínima intraday, que foi a menor desde 6 de novembro. O índice Taiwan Weighted cedeu 0,7% e fechou aos 7.640,44 pontos.
- Na Coreia do Sul, a divulgação dos sólidos resultados da Samsung Electronics não aplacou as preocupações com o aperto monetário global e um possível abrandamento da dinâmica econômica. A Bolsa de Seul fechou no menor nível em quase nove semanas, com o índice Kospi cedendo 2,4% e fechando aos 1.602,43 pontos, o mais baixo patamar desde o dia 2 de dezembro.
- A Bolsa de Sydney, na Austrália, mergulhou numa mínima de nove semanas, depois que os indicadores acionários externos e os mercados de commodities despencaram em meio à maior aversão ao risco, aos dados econômicos dos EUA - mais fracos do que o esperado -, e ao declínio dos papéis do setor americano de tecnologia. O índice S&P/ASX 200 teve queda de 2,2% e fechou aos 4.569,6 pontos.
- O índice PSE da Bolsa de Manila, nas Filipinas, fechou com queda de 0,3%, encerrando aos 2.953,19 pontos.
- A Bolsa de Cingapura terminou em baixa, pressionada pela queda nos EUA em meio a novas aversões ao risco. O índice Straits Times perdeu 0,4% e fechou aos 2.745,35 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recuou 0,3% e fechou aos 2.610,79 pontos, com moderado volume uma vez que vendas de ações relacionadas a commodities e bancos mantiveram o índice no território negativo, mas com procura por barganhas por fundos institucionais ajudando a aliviar a baixa do índice.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, subiu 1,0% e fechou aos 696,55 pontos, interrompendo oito dias de declínios, com compras à tarde ajudando o índice a subir depois de ter permanecido negativo na maior parte da sessão.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, cedeu 0,4% e fechou aos 1.259,16, seguindo o mau desempenho dos demais mercados regionais.

HOJE – Na abertura das Bolsas Européias
- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu hoje em alta, e seu índice geral, o FTSE-100, subia 36,11 pontos (0,70%), até 5.181,85 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em março abriu hoje em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 72,20, US$ 0,07 a mais que no fechamento da jornada anterior.
- Frankfurt /Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu hoje em alta, e seu principal índice, o DAX 30, subia 0,76%, até 5.582 pontos. O euro abriu hoje ligeiramente em baixa no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,3947, contra US$ 1,3959 da jornada anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,3999.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu hoje em alta e seu principal indicador, o CAC-40, subiu 0,46% até 3.705,79 pontos.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu hoje em alta e seu índice seletivo, o FTSE-MIB, subia 0,35%, até 21.679,40 pontos.



ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa quebra sequência de perdas e fecha em alta de 0,80%
As ações brasileiras encerraram o dia mais valorizadas pela primeira vez em cinco pregões, numa sessão marcada pela instabilidade e o nervosismo com o noticiário externo. A taxa de câmbio doméstica subiu pelo oitavo dia e bateu R$ 1,86, o preço mais alto em quatro meses.
- O Ibovesoa avançou 0,80% no fechamento, aos 65.587 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 6,4 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,867, em um acréscimo de 0,43% sobre a cotação final de ontem.
- A taxa de risco-país marca 225 pontos, número 0,89% acima da pontuação anterior.
Análise 1 - Os investidores iniciaram os negócios sob o impacto do discurso de Barack Obama, presidente dos EUA, na noite anterior, bem recebida pelos analistas. O resultado do Copom, sem surpresas, teve efeito restrito sobre os negócios. No decorrer da manhã, indicadores da economia dos EUA abaixo das expectativas não injetaram ânimo novo nos negócios e contribuíram para a volatilidade das ações. As grandes empresas americanas têm publicado resultados positivos do ponto de vista do mercado, mas mesmo esses balanços não mostram influência suficiente para amenizar as preocupações fundamentais dos analistas: China (e suas medidas para conter o crescimento), Grécia (e sua complicada situação fiscal) e EUA (entre outros motivos, pelo projeto para regular a atividade dos bancos). "O que deve pesar mesmo nos próximos dias são os balanços das empresas, que têm mostrado resultados bons, positivos. Se isso continuar se confirmando, há chances do mercado até reagir um pouco", comenta André Locatelli, da mesa de operações da corretora Diferencial.
Análise 2 - Entre as principais notícias do dia, o Departamento de Comércio dos EUA verificou um aumento de 0,3% nas encomendas de bens duráveis no mês de dezembro, frustrando as previsões de vários analistas, que esperavam um incremento de pelo menos 2%. Outro órgão do governo americano, o Departamento de Trabalho, indicou uma queda na demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego, um importante indicador da "saúde" do mercado de trabalho local. A queda, no entanto, foi menor do que muitos economistas previam: a cifra total de solicitações atingiu 470 mil (até a semana passada), quando as projeções apontavam um montante em torno de 450 mil.
Análise 3 - No Brasil, o IBGE registrou uma taxa de desemprego de 6,8% para o ano de 2009, o menor índice em seis anos. A FGV apontou inflação de 0,63% em janeiro, pela leitura do IGP-M, utilizado para o reajuste dos aluguéis. Nos últimos 12 meses, o índice acumula queda de 0,67%. O Bradesco reportou um lucro líquido de R$ 8 bilhões para o ano de 2009, um crescimento de 5,01% em relação ao exercício de 2008. A instituição financeira anunciou um plano de investimentos de R$ 4,2 bilhões, com a perspectiva de abrir 250 agências neste ano. O balanço foi avaliado positivamente por analistas, que destacaram o crescimento da carteira de crédito, acima da média do sistema financeiro. A ação preferencial do banco brasileiro teve ganho de 1,69%; A ação do rival Itaú valorizou 2,98%, enquanto o papel do Banco do Brasil avançou 0,18%, enquanto Santander teve acréscimo de 1,815. A fabricante americana de veículos Ford Motor informou nesta quinta-feira que teve um lucro de US$ 2,7 bilhões (US$ 0,86 por ação) em 2009, marcando assim seu primeiro resultado anual positivo desde 2005. O conglomerado industrial 3M anunciou um lucro líquido de US$ 935 milhões, ou US$ 1,30 por ação, para o quatro trimestre de 2009, ante US$ 676 milhões, ou US$ 0,97 por ação, no ano anterior.


Nova Iorque / EUA
Bolsas de NY caem com resultados ruins no setor tecnológico
As Bolsas americanas encerraram negócios em queda os pregões de ontem, dia 28/1, uma vez que perspectivas fracas da Motorola e da Qualcomm abateram o otimismo no setor de tecnologia. Preocupações com a saúde fiscal da Grécia também pesaram.
- O índice Dow Jones Industrial Average - principal indicador da Nyse (Bolsa de Valores de Nova York) recuou 1,13%, para 10.120 pontos.
- Enquanto o ampliado S&P 500 perdeu 1,18%, para 1.084 unidades.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite caiu 1,91%, para 2.179 pontos.
Análise 1 - As ações da Qualcomm tombaram 14,2%, enquanto as da Motorola despencaram 12,4%, após as duas companhias terem anunciado lucro e perspectivas abaixo das previsões. "Os papéis das empresas tiveram exatamente o comportamento que era previsto diante do tipo de balanço que divulgaram", disse Jonathan Corpina, sócio da Meridian Equity Partners, em Nova York. Várias companhias consideradas termômetros do mercado têm superado as expectativas modestamente e ainda são vistas como não atrativas. Dessa forma, esses relatórios fracos foram interpretados como mais negativos ainda. "Os investidores estão olhando notícia por notícia", acrescentou Corpina. "Na semana passada, foram a China e a reforma bancária. Nesta semana, foi o discurso de Obama; e hoje, a Grécia."
Análise 2 - Notícias de que Atenas não será capaz de honrar sua pesada dívida deixaram investidores nervosos e os afastaram de investimentos considerados de maior risco, entre eles ações, embora o primeiro-ministro do país europeu tenha dito que não pediu socorro. Mais cedo, o Departamento de Trabalho informou que o número de trabalhadores norte-americanos pedindo auxílio-desemprego ao governo caiu na semana passada, mas a queda foi menor que o esperado. Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 8 mil, para um número ajustado sazonalmente de 470 mil, na semana terminada em 23 de janeiro, após subir por três semanas consecutivas. As encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos aumentaram menos do que o previsto em dezembro, influenciadas por uma inesperada queda nos pedidos de aeronaves civis. O Departamento de Comércio divulgou que as encomendas subiram 0,3%, após declínio de 0,4% em novembro.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em baixa com perdas em ações de bancos
As Bolsas europeias fecharam em queda ontem, dia 28/1, com o mau desempenho de papéis do setor bancos e também com as preocupações com a saúde fiscal da Grécia.
- Bolsa de Londres fechou em baixa de 1,37% no índice FTSE 100, indo para 5.145 pontos.
- Bolsa de Frankfurt caiu 1,82% no índice DAX, para 5.540 pontos.
- Bolsa de Paris perdeu 1,89% no índice CAC-40, a 3.688 pontos.
- Bolsa de Milão teve desvalorização de 1,79% no índice Ftse/Mib, para 21.603 pontos.
- Bolsa de Madri retrocedeu 1,93% no índice Ibex-35, a 10.829 pontos.
- Bolsa de Lisboa encerrou em queda de 1,37% no índice PSI20, para 7.930 pontos.
- Bolsa de Zurique caiu 0,47% no índice Swiss Market, para 6.442,41 pontos.
- O índice FTSEurofirst 300, que mede o desempenho das principais ações do continente, terminou em baixa de 1,19%, a 1.001 pontos.
Análise - O setor bancário reverteu os ganhos do início do pregão para figurar entre os de pior performance, após a agência de classificação de risco Standard & Poor's divulgar uma versão maior de um relatório que teceu comentários negativos sobre o sistema bancário do Reino Unido. As ações do BNP Paribas, Royal Bank of Scotland e Standard Chartered recuaram entre 1,3% e 2,6%. Também pesou sobre o humor dos investidores os dados sobre vendas de bens duráveis nos Estados Unidos, que subiram apenas 0,3%, abaixo do esperado. "Os números que saíram não foram tão fortes quando o esperado, principalmente os de bens duráveis nos Estados Unidos. Isso fez o mercado dar um passo para trás", disse Stephen Pope, estrategista-chefe de mercado global da Cantor Fitzgerald. "Há um pensamento de que talvez passemos por uma leve correção. Mas acho que isso é só uma baixa em vez de um movimento de correção mais forte." Entre os papéis ligados a commodities, os da BP caíram 1,2%; os da Rio Tinto, 2,5%; e os da Xstrata, 4,3%. A farmacêutica AstraZeneca teve queda de 4,6%, após a empresa oferecer uma previsão para 2010 abaixo das expectativas. Mas as ações da Nokia, maior fabricante de celulares do mundo, dispararam 9,9%, depois que a companhia divulgou vendas do quarto trimestre e um lucro que superaram as previsões.


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MERCADO FINANCEIRO


Rio de Janeiro / RJ
BNDES aprovou R$ 170,2 bilhões em projetos em 2009
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, informou hoje que as aprovações de projetos pelo banco saltaram de R$ 121,4 bilhões em 2008 para R$ 170,2 bilhões em 2009. Os desembolsos no ano passado atingiram no total R$ 137,4 bilhões. Coutinho reafirmou a expectativa do BNDES de ter desembolsos de pelo menos R$ 126 bilhões em 2010. As consultas (pedidos formais de apoio ao BNDES) totalizaram R$ 223,9 bilhões em 2009, enquanto os projetos que passaram pela fase de enquadramento somaram R$ 190,1 bilhões. O desempenho das consultas e dos enquadramentos superou as expectativas do BNDES. O Programa de Sustentação do Investimento (PSI), lançado pelo banco para estimular a venda de bens de capital em meados do ano passado, liberou R$ 37,1 bilhões em 2009, informou Coutinho. O número total ficou acima do dado preliminar anunciado em dezembro, que tinha sido de R$ 31,5 bilhões. Segundo Coutinho, "com o PSI, houve uma bela reação de compras de máquinas e equipamentos". Pelos números do PSI, Coutinho previu que, no último trimestre do ano passado, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) continuou a crescer. O dado só será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em março. De acordo com o presidente do BNDES, o Brasil superou a crise e o nível de confiança atual é até maior do que antes das turbulências. Coutinho anunciou também projeções do banco para a taxa de investimento. Elas são de 16,9% em 2009, de 18,6% em 2010, 20,2% em 2011 e 21,2% em 2012. Antes da crise, o governo esperava que o país atingisse a taxa de 21% em 2010.
Infraestrutura - O BNDES mapeou investimentos de R$ 762 bilhões em setores da indústria e da infraestrutura entre 2010 e 2013. Desse total, R$ 488 bilhões são relativos à indústria e R$ 274 bilhões referem-se à infraestrutura. Os destaques são os setores de petróleo e gás, com R$ 307 bilhões, e setores ligados ao mercado interno (automotivo, eletroeletrônico e petroquímica), com R$ 149 bilhões. Os setores relativos ao orçamento fiscal e a políticas públicas, como energia elétrica, saneamento, ferrovias, rodovias e portos, respondem por R$ 207 bilhões. O restante refere-se aos setores ligados ao mercado externo, como siderurgia, papel e celulose e indústria extrativa mineral. (Agência Estado)


São Paulo / SP
Bradesco vai investir R$ 4,2 bilhões e abrir 250 agências pelo país em 2010
O Bradesco vai investir R$ 4,2 bilhões no Brasil em 2010, 23% a mais que no ano passado, quando os recursos somaram R$ 3,4 bilhões. O dinheiro será destinado principalmente à infraestrutura, o que incluirá a abertura de 250 agências no país neste ano. "Esses recursos serão voltados à expansão da infraestrutura, tecnologia, compra de equipamentos, abertura e reforma de agências", afirmou o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, em teleconferência com jornalistas. Somente na abertura de agências, serão R$ 1 bilhão. Em 2009, o Bradesco abriu 441 agências novas agências, atingindo o objetivo de estar presente em todos os 5.574 municípios do país. Ao todo, o banco fechou o ano passado com 6.015 agências, PABs (Postos de Atendimento Bancário) e PAAs (Postos Avançados de Atendimento).
Trabuco afirmou que a melhora das condições econômicas no país a partir deste ano vai aumentar a inserção de pessoas não-bancarizadas no setor. "A mobilidade social será o grande motor para a inclusão", afirmou o presidente do Bradesco, que afirmou que um dos focos da divisão de varejo do banco é também aumentar a força de vendas. "O foco básico é atuar no mercado brasileiro e aproveitar as melhores oportunidades da economia do país nos próximos anos. É por isso que houve esse investimento tão grande para estar em todos os municípios", afirmou. No ano passado, o número de correntistas do banco chegou a 20,9 milhões. "Temos um potencial de 54 milhões de clientes", afirmou Trabuco. Ele ressaltou que a estratégia principal do banco neste ano continua sendo o crescimento orgânico. O Bradesco perdeu posições no mercado depois das aquisições feitas por Itaú - que se fundiu com o Unibanco - e Banco do Brasil.
Lucro - Ontem, o banco divulgou que registrou lucro líquido
de R$ 8,012 bilhões em 2009, uma alta de 5,1% em relação aos R$ 7,625 bilhões registrados em 2008. O lucro corresponde a um ganho de R$ 2,34 por ação. O resultado foi o terceiro melhor para uma instituição financeira do país nesta última década, segundo levantamento feito pela consultoria Economática.



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INDÚSTRIA


Seul / Coréia do Sul
Lucro da Samsung cresce 79% em 2009
A gigante sul-coreana Samsung Electronics anunciou hoje que seu lucro líquido aumentou 75% em 2009 em relação ao ano anterior, chegando a 9,65 trilhões de wons (quase 6 bilhões de euros). O lucro por operações da empresa, líder mundial na fabricação de chips de memória e telas de LCD, cresceu 91,2% em relação a 2008, fechando o ano em 10,92 trilhões de wons (6,8 bilhões de euros). A melhora nos resultados se deve ao aumento dos preços de seus principais produtos e a uma maior demanda dos aparelhos de televisão, especialmente graças à força dos mercados emergentes. A Samsung se une às também sul-coreanas LG Display e ao fabricante de semicondutores Hynix ao anunciar um aumento dos lucros. As receitas por vendas aumentaram 23% em 2009, em relação ao ano anterior, chegando a 89,77 trilhões de wons (55,7 bilhões de euros). Segunda fabricante mundial de telefones celulares, a empresa vendeu no ano passado 227 milhões de unidades, um aumento de 16% em comparação com o ano anterior. Os resultados da Samsung contrastam com os do líder do setor, a finlandesa Nokia, que reduziu seus lucros em 2009, enquanto a japonesa Motorola também teve números abaixo do esperado. (Agência EFE)


Nova Iorque / EUA
Lucro da Colgate cresce 17% em 2009
A Colgate Palmolive informou seu lucro líquido em 2009 cresceu 17% em relação a 2008, para US$ 2,291 bilhões. A famosa fabricante americana de produtos de limpeza e higiene pessoal disse ainda que, por ação, seus ganhos no ano passado foram de US$ 4,37, superiores aos US$ 3,66 registrados em 2008. Quanto ao faturamento, o balanço divulgado nesta quinta-feira demonstrou que praticamente não houve variação entre os números de 2008 (US$ 15,33 bilhões) e 2009 (US$ 15,327 bilhões). Os resultados, segundo a companhia, devem-se, em grande parte, ao aumento dos preços e a uma taxa cambial favorável nas operações no exterior. "Estamos muito satisfeitos por termos fechado o ano com um crescimento tão forte", destacou o presidente e executivo-chefe da Colgate Palmolive, Ian Cook, no comunicado. (Agência EFE)


Nova Iorque / EUA
Motorola prevê que terá prejuízo no primeiro trimestre deste ano
A Motorola anunciou que deverá registrar prejuízo no atual trimestre, diante de pesados investimentos para lançamento de mais smartphones. Investidores se mostravam decepcionados com o anúncio e as ações da empresa desabavam mais de 10%. Os papeis da empresa tombavam apesar do anúncio de vendas mais fortes que o esperado de smartphones no quarto trimestre, quando a companhia começou a vender aparelhos baseados no sistema operacional Android, desenvolvido pelo Google.
A Motorola previu prejuízo no primeiro trimestre de US$ 0,01 a US$ 0,03 por ação ante uma expectativa média de analistas ouvidos pela Reuters de lucro de US$ 0,03. O co-presidente-executivo da Motorola Sanjay Jha atribuiu a previsão a um esperado menor volume de vendas de smartphones no primeiro trimestre por motivos sazonais, combinados com as despesas maiores com o lançamento de novos aparelhos.
"Estamos apenas nos estágios iniciais de nossa transição para uma companhia de smartphones e nós temos muito trabalho adiante", disse Jha a analistas em teleconferência. A Motorola informou que a unidade de dispositivos móveis terá lucro no quarto trimestre de 2010, depois de anos de prejuízos depois que uma linha fraca de aparelhos causou perda de participação de mercado para rivais como Apple e Nokia. A Motorola encerrou o quarto trimestre com lucro de US$ 142 milhões, ou US$ 0,06 por ação, ante prejuízo de US$ 3,66 bilhões, ou US$ 1,61 por ação, um ano antes, quando assumiu pesados encargos contábeis. A receita caiu cerca de 20%, para US$ 5,7 bilhões. (Agência Reuters)


Helsinque / Alemanha
Lucro da Nokia sobe 64% no quarto trimestre, apesar de queda em 2009
A finlandesa Nokia, líder mundial na fabricação de telefones móveis, anunciou nesta quinta-feira uma forte alta (64%) de seu lucro no quarto trimestre, apesar de uma grande queda durante 2009, provocando um aumento de mais de 10% das ações da Bolsa de Helsinki. Esta é a primeira alta dos lucros trimestrais da Nokia em quase dois anos, impulsionada pelo aumento de outros setores do mercado, em particular dos "smartphones", no qual seus rivais - o Blackberry da canadense RiM e sobretudo o iPhone da norte-americana Apple - deram mais de uma dor de cabeça.
O grupo finlandês afirmou que sua parte do mercado neste setor alcançou os 40%, um importante aumento comparado com os 35% registrados no terceiro trimestre. "Nosso desempenho nos 'smartphones', somado ao êxito contínuo nos mercados emergentes, permitiu que aumentássemos as vendas do nosso departamento 'Aparelhos e Serviços', tanto no trimestre quanto no ano", afirmou Olli-Pekka Kallasvuo, presidente da Nokia, citado no informe financeiro do grupo. "Nos manteremos muito atentos" aos países emergentes, como China, Índia, Rússia, Brasil e Indonésia, acrescentou o presidente em declarações ao canal de televisão BBC.
O mercado de valores recebeu esses resultados com os braços abertos. Até o meio-dia (horário de Brasília), as ações da Nokia na bolsa de Helsinki estavam cotadas em alta de 12,9% a 10,18 euros, em um mercado que ganhava 2,5%.Globalmente, a Nokia, de longe a líder do setor, à frente da Sansung e LG, considera que sua parte no mercado dos telefones móveis progrediu 39% no quarto trimestre, contra 37% no ano anterior. Entre outubro e dezembro, o gigante finlandês teve um lucro de 948 milhões de euros (cerca de 1,325 bilhão de dólares", em alta de 64% em comparação com o quarto trimestre de 2008, após um terceiro trimestre no qual sofreu seu primeiro prejuízo da década. (Agence France Presse / AFP)

Tóquio / Japão
Lucro da Nintendo cai 23% no 3º trimestre, vendas do DS desaceleram
A Nintendo apresentou uma queda de 23 por cento em seu lucro trimestral, com recuo nas vendas de software para seu portátil DS e corte no preço do console Wii. A empresa manteve a previsão de queda no lucro anual pela primeira vez em quatro anos. A Nintendo tem desfrutado de uma forte demanda pelo DS e Wii para registrar recordes de lucros nos últimos anos, tomando a liderança da Sony, que reinou no mercado de videogame desde meados da década de 1990. Mas o bom momento do poderoso DS começou a perder força uma vez que o portátil entra em seu quinto ano e o iPhone da Apple e outros smartphones surgiram como alternativa aos jogos portáteis. A empresa, que concorre com a Sony e a Microsoft, manteve sua previsão de lucro operacional de 370 bilhões de ienes (4,1 bilhões de dólares) para o ano até março. Isso representaria uma queda de um terço ante o lucro de 555,26 bilhões de ienes um ano antes, mas acima da previsão de 361,1 bilhões de ienes segundo a Thomson Reuters I/B/E/S. A lucratividade também veio pressionada porque a Nintendo cortou o preço do Wii em 20 por cento no segundo semestre de 2009, respondendo à medidas similares da Sony e Microsoft. A Nintendo sofreu uma forte queda nas vendas do Wii entre abril e setembro, mas estimulou a demanda com o lançamento de jogos populares como "New Super Mario Bros. Wii" e o corte de preço. O lucro operacional de outubro a dezembro foi de 192,3 bilhões de ienes, ante 249,1 bilhões de ienes um ano antes.As ações da Nintendo fecharam em alta de 2,5 por cento, a 26.320 ienes antes do anúncio, maior nível em seis meses.Os papéis da empresa perderam 17 por cento no último ano. (Agência Reuters)


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AGRONEGÓCIOS

Da redação - Salvador / Bahia
Chuvas artificiais no sertão baiano
Agricultores do semiárido da Bahia não querem mais ser vítimas da seca e partiram para a ação. Enquanto o mundo discute na COP-15, Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climáticas, em Copenhague (Dinamarca), o destino da civilização e o que deve ser feito para conter as consequências das mudanças climáticas, os produtores rurais do perímetro irrigado de Mirorós, que sempre arcaram com os custos da seca, se uniram num “Fundo Chuva” e estão investindo em projetos que garantam a produtividade agrícola da Região.
Diante do baixo nível de armazenamento de água na Barragem de Manoel Novaes e antevendo os conflitos pelo uso desse recurso, o qual abastece aproximadamente 330 mil pessoas que vivem nos 15 municípios da região do Platô de Irecê e em cerca de 230 comunidades rurais, representantes do DIPIM — Distrito de Irrigação do Perímetro Irrigado de Mirorós pesquisaram pelo Brasil alternativas viáveis para o aumento do volume de água na Represa e sua disponibilidade para a irrigação das culturas.
Os presidentes do Conselho de Administração, Laurivan Nunes da Gama, e Conselho Fiscal, Edmar Nunes Dourado, e o Gerente Executivo, Paulo Henrique Santos de Araújo, vieram a São Paulo e conheceram a tecnologia de produção de chuvas localizadas patenteada pela Modclima e utilizada há anos pela SABESP — Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo e outras instituições. É deles a ideia de criar um fundo para proteger os agricultores da seca e usá-lo para viabilizar uma ação piloto em benefício daqueles que fazem parte deste Distrito.
Essa operação piloto será desenvolvida em parceria com a Modclima — empresa de pesquisa e tecnologia focada no desenvolvimento de soluções limpas para recuperação do clima e do meio ambiente — durante os meses de dezembro e janeiro. Nesse período as chuvas sobre a Barragem irão contribuir para aumentar o volume de água armazenado beneficiando toda a Região, pois essa água será usada no abastecimento da população, na agricultura e em outros fins.
Essa ação recebeu o apoio da CODEVASF — Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba e está trazendo nova motivação para a Região de Irecê. “Estamos esperançosos que a tecnologia de produção de chuvas localizadas apresente excelentes resultados como acontece em São Paulo”, declara Paulo Henrique Santos. Os representantes do DIPIM esperam que o sucesso desse piloto sensibilize outras instituições e prefeituras que participam da gestão das águas na Bahia a investirem num projeto de longo prazo que beneficie a população do semiárido baiano tão sofrida com a questão da falta de água. “Recentemente foi publicado um estudo dizendo que o Brasil poderá perder R$ 3,6 trilhões, até 2050, devido às mudanças climáticas, serão necessários investimentos substanciais para que os agricultores possam adaptar-se com êxito à nova situação”, complementa.
A tecnologia de produção de chuvas localizadas - A tecnologia desenvolvida pela Modclima é limpa, utiliza apenas água pura para promover o crescimento das nuvens e sua posterior precipitação. Semeando-se gotículas de água de tamanho controlado dentro de nuvens selecionadas é possível produzir chuvas localizadas. Com isso, aumentam-se as possibilidades de chuvas e reduzem-se os impactos negativos da seca e da alteração dos padrões climáticos. (Fonte: C2Com Comunicação)

Da redação - São Paulo
Garantia da Sustentabilidade da Floresta
A partir de 1 de fevereiro começa o período restritivo das atividades de corte, arraste e transporte de madeira nas florestas brasileiras. A medida é reflexo da Resolução n.02 da Câmara Técnica Florestal de Mato Grosso, com base na série histórica de chuvas no Estado. A Câmara definiu o prazo de 2 meses, atendendo a Resolução 406/2009 do CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente, que estabelece restrições a atividade florestal no período das chuvas, já que os efeitos mecânicos do tráfego de máquinas e caminhões geram maior desgaste nas áreas de floresta. Em Mato Grosso, as atividades voltam à normalidade no dia 01 de abril.
Para o presidente da AMEF – Associação Mato-grossense de Engenheiros Florestais, Joaquim Paiva de Paula, a restrição é de suma importância, “ela é um período de proteção, preservação ambiental porque evita a perda do solo, as erosões, a abertura de novas clareiras ou a ampliação de estradas, devido aos atoleiros do período chuvoso”. O trabalho de discussões para definir o período restritivo no estado foi um processo que envolveu todos os segmentos ligados a atividade florestal e acabou entrando em consonância com a realidade do setor. Para o diretor da Faculdade de Engenharia Florestal da UFMT, Versides Sebastião de Moraes e Silva, a restrição nas operações normatiza um comportamento que já estava acontecendo no setor, “a atividade no período das chuvas é muita cara e dispendiosa, já havia uma redução das atividades”.
Segundo Júlio Bachega, diretor executivo do CIPEM - Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado, representante do setor de base florestal de Mato Grosso, “além do ganho ambiental, há uma conservação das estradas nos municípios, com a diminuição do trânsito de caminhões. Nosso setor assume um custo pela responsabilidade socioambiental que sabe que tem, diferente de outros segmentos”.
O CIPEM irá avaliar os impactos da medida neste ano, para no ano seguinte, propor o aumento ou a diminuição do período. Durante a restrição somente poderão ser transportadas toras que já estiverem nas esplanadas principais, onde se faz a estocagem da madeira retirada da floresta. Já a comercialização entre empresas, tanto de madeiras em tora como as serradas, ocorre normalmente nesse período, conforme previsto nos projetos de Manejo Florestal Sustentável. Apesar da restrição, a preocupação com a falta de madeira no mercado deve ser descartada, uma vez que o setor, ciente de suas responsabilidades tanto no âmbito da sustentabilidade como do atendimento à demanda de negócios, realizou a estocagem de madeiras. (Fonte: Assessoria de Comunicação CIPEM)

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SETOR AUTOMOTIVO

Detroit / EUA
Ford registra em 2009 o primeiro lucro anual desde 2005
A Ford Motor registrou em 2009 seu primeiro lucro líquido anual desde 2005, o que ajuda a montadora a se distanciar das problemáticas concorrentes norte-americanas. Em todo o ano passado, a montadora teve lucro de US$ 2,7 bilhões, em comparação com o prejuízo de US$ 14,7 bilhões obtido no ano anterior. A receita no ano foi de US$ 118,3 bilhões. No quarto trimestre de 2009, a Ford teve lucro líquido de US$ 868 milhões (US$ 0,25 por ação), após prejuízo de US$ 5,98 bilhões (US$ 2,51 por ação) um ano antes. Excluindo itens extraordinários, a companhia teve lucro de US$ 0,43 por ação, acima das estimativas de ganho de US$ 0,26 por ação dos analistas. No trimestre, a receita da Ford foi de US$ 35,4 bilhões. Os resultados representam para o executivo-chefe da montadora, Alan Mulally, o sucesso de seu plano de recuperação, já que ele não esperava lucro anual antes de 2011. Desde sua chegada à empresa, em 2006, Mulally tem trabalhado internamente para melhorar a produção, cortar empregos, vender marcas e unir a companhia. No quarto trimestre, a unidade da Ford na América do Norte teve lucro antes de impostos de US$ 707 milhões, ante prejuízo de US$ 1,9 bilhão registrado um ano antes. A unidade da companhia na América do Sul teve lucro antes de impostos de US$ 369 milhões, enquanto a unidade na Europa obteve US$ 305 milhões. Na região da Ásia, do Pacífico e da África, o lucro foi de US$ 19 milhões. A Volvo, unidade sueca da Ford que está sendo vendida para a Chinesa Geely Holding Group, teve seu prejuízo operacional antes de impostos reduzido para US$ 32 milhões, ante os US$ 736 milhões de um ano antes. A companhia agora terá que reduzir sua dívida total, que estava em US$ 34,3 bilhões no fim do ano passado - quase o dobro da dívida da General Motors, que no ano passado pediu concordata junto com a Chrysler. A Ford aumentou sua estimativa para a produção no primeiro trimestre deste ano, de 550 mil para 570 mil unidades. (Agência Dow Jones)


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VAREJO & SERVIÇO

São Paulo / SP
Abras vai pedir desoneração de PIS/Cofins para alimento
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) vai reivindicar, em março, ao governo federal a desoneração de PIS/Cofins para alimentos e produtos de higiene. Segundo o presidente da Abras, Sussumu Honda, um estudo sobre impactos dessa desoneração já foi apresentado ao governo. A entidade já conversou com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e pretende levar a discussão também ao Ministério da Fazenda. Ainda que não seja possível isentar todos os produtos, seria importante que parte deles tivesse o benefício. Honda defende que a desoneração seja para categorias de produtos de todos os segmentos de renda. Em média, o impacto de PIS/Cofins em alimentos fica próximo de 10% do preço. "A carne foi isenta de PIS/Cofins, mas só no início da cadeia. Nós temos que recolher na ponta", afirmou.A Abras defende que benefícios tributários sejam concedidos para produtos de largo consumo, como alimentos e itens de higiene, em vez de direcionados a setores como indústria automotiva ou materiais de construção. "O benefício a itens de maior consumo beneficia a todos", disse Honda. Na avaliação do presidente da Abras, as medidas de desoneração e redução tributária anunciadas pelo governo no ano passado foram pontuais, mas contribuíram para a manutenção do emprego. O prazo para a manutenção das alíquotas reduzidas de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos eletrodomésticos de linha branca com mais eficiência energética termina em 31/1. Caso esse benefício não seja prorrogado, pode haver redução da demanda por esses itens, segundo Honda. "Mas o mais importante é a manutenção de crédito e das taxas de juros nos níveis atuais, fatores que incentivam o consumo." (Agência Estado)
Da redação - São Paulo / SP
Vendas de supermercados cresceram 5,51% em 2009
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) divulgou há pouco que as vendas reais (descontada a inflação) do setor cresceram 5,51% em 2009 em relação a 2008. A alta ficou em linha com a estimativa divulgada pela associação no fim de novembro, de crescimento acima de 5,5% nas vendas reais. A entidade não divulgou os valores da vendas. Em dezembro do ano passado, o crescimento real foi de 6,61% ante dezembro do ano anterior e de 31,2% em relação a novembro de 2009. Conforme a Abras, em novembro houve expansão de 3,53% na comparação com o mesmo mês de 2008 e queda de 2,64% ante outubro de 2009.O índice de vendas da entidade teve crescimento acumulado de 10,65% em 2009 ante 2008 em valores nominais. O crescimento nominal foi de 11,21% em dezembro do ano passado ante dezembro do ano anterior e de 31,68% na comparação com novembro. No penúltimo mês de 2009, a alta nominal foi de 7,9% na comparação com novembro do ano anterior, mas houve retração de 2,24% em relação a outubro.O valor da cesta de 35 produtos considerados de largo consumo, medido pela Abras e pela GFK, registrou alta acumulada de 0,32% no ano passado. Os produtos com maiores altas no ano passado foram açúcar (+57,2%), cebola (+50,7%) e batata-inglesa (+46,5%). Já as maiores quedas foram registradas nos preços do feijão (-34,4%), tomate (-22,7%) e arroz (-15,5%). Em dezembro, o valor desta cesta de produtos subiu 0,32% ante dezembro de 2008 para R$ 261,51. Na comparação com novembro, foi registrada uma leve baixa de 0,04%.Volume de vendasO volume de vendas dos supermercados cresceu 3,2% no ano passado ante 2008, conforme a Abras. Os aumentos de 8,6% na cesta de bebidas alcoólicas e de 7,2% na cesta de perecíveis foram os principais fatores que levaram a essa expansão de volume.Os maiores crescimentos foram nos itens: bebida energética (69,6%), molho de tomate refogado (14,3%) e leite em pó (11,4%). As maiores quedas foram nos itens uísque (8,9%), suco de frutas concentrado (8,6%) e inseticida (8,2%).

Da redação - São Paulo / SP
Varejo de calçados prevê vender até 80% mais
Com uma média de crescimento acima de 30%, o que significa um faturamento próximo a R$ 2,9 bilhões em 2009, no setor de franquias, empresas como Via Uno, Arezzo e Mentha Pimenta estão com apostas maiores nesse modelo de negócios para alavancar as vendas e recuperar o crescimento tímido na ordem de 5%, por causa da instabilidade econômica do primeiro semestre de 2009. Elas esperam crescer 80% neste ano, segundo Ricardo Camargo, diretor executivo da Associação Brasileira de franquias (ABF). "É um segmento forte e em expansão (cresceu 20% em vendas) e representa muito para o crescimento do franchising no Brasil."Na rede Via Uno, que conta atualmente com 267 lojas, a previsão é de que sejam abertas 60 novas unidades em 2010, conta o diretor de Marketing da rede, Paulo Kieling. "O cenário para os negócios está se desenhando mais positivo neste ano, por isso vamos vender mais", declara. O projeto é abrir mais 10 lojas no exterior, sendo cinco na França e outras cinco na Argentina.Outra que enxerga crescimento com a abertura de franquias este ano é a Mentha Pimenta. Em 2009, a empresa iniciou seu plano de reestruturação para captar franqueados, como forma de ampliar suas operações para as grandes capitais brasileiras. "Estamos com três lojas próprias, e no fim do ano passado começamos a negociar algumas franquias para este ano", diz Andressa Bertaglia, diretora da Mentha Pimenta. Na Arezzo, uma das maiores redes calçadista da América Latina a expectativa é abrir 25 lojas em 2010. Dados recentes da companhia indicam 247 franquias. A rede criou a marca Schutz, um novo formato de loja que deverá ter sapatos cerca de 20% mais baratos do que os de uma loja Arezzo. Ano passado, a rede faturou R$ 550 milhões frente a R$ 485 milhões de em 2008. De acordo com Fábio Figueiredo, gerente de franquias da Arezzo, a marca Ana Capri, cuja primeira unidade foi inaugurada há um ano, teve seu formato testado e a empresa acredita que há espaço no mercado para abrir 200 lojas em quatro ou cinco anos. A marca deverá ter três unidades ao fim deste ano, e estão sendo fechados os contratos de novas lojas.Já a rede Authentic Feet, com 66 unidades, apesar de vender apenas calçados especializados, também acredita em um grande impacto nas vendas com os eventos como Copa e Olimpíadas, e afirma que ampliará em 30% o investimento em marketing e campanhas para o ano que vem. "Vamos crescer de 15% a 20% em 2010, mas o mercado em geral aposta em um crescimento de 30%, com o fim da crise, com as eleições e estabilidade econômica", diz Mazhar Obeid, diretor de franquias da rede. Ano passado, a rede abriu 13 franquias e para 2010 abrirá ao menos 10 lojas, além de investir em treinamento e atendimento, o que acredita que a diferenciará de seus concorrentes.

Da rdação - São Paulo / SP
Giraffas tem crescimento de 19% em 2009
A rede de restaurantes Giraffas encerrou o ano passado com um faturamento de R$ 415 milhões, crescimento de 19% em relação a 2008. Ao longo de 2009, foram inaugurados 34 restaurantes, com destaque para o primeiro no Estado do Maranhão e a abertura da 100a loja em São Paulo. Para aumentar o faturamento das franquias, o Giraffas investiu em ações promocionais. Entre os meses de julho e setembro foi realizada a promoção Giraffas em Dobro, e também foram promovidas as parcerias com a MasterCard no Programa Surpreenda e com a Visanet na promoção Comprou Ganhou. Para 2010, o objetivo é chegar aos Estados do Acre, Amapá e Roraima, os únicos onde ainda não atua. Somente no primeiro trimestre está programada a abertura de 12 lojas. Ainda em 2010, a rede abrirá sua primeira loja nos Estados Unidos, em Miami. A expectativa é fechar o ano com um faturamento de R$ 500 milhões.


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COMÉRCIO EXTERIOR

Brasília / DF
Camex deve zerar alíquota para importar etanol dos EUA
O secretário de Petróleo, Gás e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Marco Antônio Martins Almeida, disse hoje que o governo está favorável à ideia de zerar a alíquota de importação do etanol norte-americano, que hoje está em 20%. "A Camex (Câmara de Comércio Exterior) deve aprovar (a medida)", disse. O assunto deverá ser tratado na próxima reunião da Camex, marcada para o dia 9 de fevereiro. Almeida afirmou, entretanto, que a decisão de zerar a alíquota não foi influenciada pela questão da alta do preço interno do etanol. Segundo ele, o motivo é o mesmo que levou a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) a pedir, no fim do ano passado, pela mudança: usar a desoneração como argumento para que o governo dos EUA derrube as suas barreiras contra o etanol brasileiro. "É um argumento que nós vamos tirar deles", disse o secretário.
O secretário, porém, admitiu que uma eventual importação de etanol, incentivada pela desoneração, pode diminuir o aperto atual na oferta e causar redução de preços para o consumidor brasileiro. "Mas só vai beneficiar o consumidor se houver importação em grande volume", disse o secretário, ponderando, entretanto, que não acredita em uma importação maciça. "O volume deverá ser pequeno", disse. O diretor de Combustíveis Renováveis do ministério, Ricardo Dornelles, afirmou que o governo não deverá ordenar que a Petrobras faça importação. Assim, caso haja alguma importação até pela própria Petrobras, será uma ação empresarial e não de Estado. "O que levaria o governo a importar seria o risco de desabastecimento. E esse risco não existe. Isso (o governo importar etanol) não ocorrerá", disse Dornelles.
O diretor reforçou que o fato de o Brasil, eventualmente, importar alguma quantidade de álcool não significa o fracasso do projeto de o País ser um grande fornecedor do produto. "Exportamos 3,3 bilhões de litros no ano passado. Não será uma importação de 30 ou 60 milhões de litros que vai afetar isso (esse desempenho)", disse Dornelles. Ele inclusive acredita que, neste ano, as exportações vão superar a marca do ano passado, mas nem ele, nem Almeida quiseram fazer previsões sobre o volume a ser vendido. Ao falar sobre a redução da oferta interna nesta entressafra, o secretário Almeida ressaltou que as fortes chuvas que caíram em plena estação seca, em meados do ano passado, atrapalharam muito a produção. Segundo cálculos do Ministério de Minas e Energia, deixaram de ser produzidos 3 bilhões de litros de álcool. "São 50 milhões de toneladas de cana que não foram colhidas", disse Dornelles.
É até por isso, disse Almeida, que o Brasil tenta incentivar outros países na América Central e na África a produzir etanol. Assim, explicou ele, o combustível se tornaria uma commodity internacional e, como toda commodity agrícola está sujeita a intempérie como problemas climáticos ou até pragas, se um país tem uma quebra de safra, outro fornecedor pode suprir no seu lugar, mantendo assim a confiabilidade do fornecimento.

Brasília / DF
Brasil quer isentar importação de produtos haitianos
O Itamaraty pretende concluir neste primeiro semestre dois acordos para isentar de tarifa de importação o ingresso da futura produção do Haiti, informou o diretor do Departamento Econômico do Itamaraty, ministro Carlos Márcio Cozendey. O objetivo das medidas é de estimular investimentos produtivos no país, a partir da abertura do mercado brasileiro. Os dois acordos respondem a compromissos assumidos pelo governo brasileiro antes do terremoto que arrasou o Haiti, no último dia 12. O compromisso brasileiro de preferências comerciais (redução unilateral de tarifas de importação) deverá beneficiar exclusivamente o setor têxtil. Trata-se de uma experiência similar ao programa Hope Two, do governo dos Estados Unidos. Mas ainda restam duas pendências. Primeiro, seu caráter unilateral, que está sob avaliação jurídica. A segunda pendência é a resistência do Paraguai em conceder uma permissão (waiver) para que o Brasil conceda esse benefício. Como integrante do Mercosul, o governo brasileiro somente poderá firmar o compromisso de beneficiar o setor têxtil haitiano se receber o aval de seus três sócios no bloco. A Argentina e o Uruguai não se opuseram. Mas, há um ano, o governo de Fernando Lugo alega que a competitividade dos produtos paraguaios no mercado brasileiro seria prejudicada. O outro benefício unilateral com que o Brasil pretende beneficiar o Haiti é o Duty Free-Quota Free. Trata-se do compromisso do governo brasileiro, no âmbito da Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC), de isentar de imposto e de cota de importação 80% das linhas tarifárias de países menos desenvolvidos. Também nesse caso, a concessão do benefício dependerá de autorização dos sócios do Brasil no Mercosul, porque seria adotado antes da conclusão da Rodada Doha, cuja negociação está suspensa. (Agência Brasil)

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MERCADO DE TECNOLOGIA


Seattle / EUA
Lucro da Microsoft avança no 2º trimestre fiscal
A Microsoft divulgou um lucro trimestral 60% maior na comparação com o ano anterior, ajudada pelas vendas do novo sistema operacional Windows 7. Apesar de fortes, os resultados vieram em linha com o esperado por Wall Street e falharam ao não impressionar alguns investidores que aguardavam números surpreendentes. A Microsoft teve lucro líquido de US$ 6,7 bilhões no segundo trimestre fiscal, ou US$ 0,74 por ação, ante US$ 4,2 bilhões, ou US$ 0,47 por ação, um ano antes. Excluindo os efeitos extraordinários de pré-vendas do Windows 7, o lucro por ação foi de US$ 0,60. A receita cresceu 14% na mesma base de comparação, para US$ 19,02 bilhões, incluindo um efeito não-recorrente de US$ 1,71 bilhão também pelo Windows 7. Sem isso, o faturamento seria de US$ 17,31 bilhões no trimestre. Rivais como IBM, Google e Apple superaram as previsões médias de Wall Street ao reportar os últimos balanços trimestrais, mas viram suas ações caírem ou subirem pouco em seguida. (Agência Reuters)

Redwood City / EUA
Compra da Sun mudará setor de tecnologia
O presidente-executivo da Oracle, Larry Ellison, prometeu mudar o setor da tecnologia com a aquisição da Sun Microsystems, transação que permitirá à terceira maior produtora mundial de software ingressar no setor de hardware. Ellison, 65, um ousado bilionário que fundou a Oracle mais de 30 anos atrás, disse que a aquisição da Sun por 7,5 bilhões de dólares dá à Oracle a mais ampla gama de produtos, entre todas as empresas de tecnologia. "A prova prática será fornecida pelos produtos integrados que forneceremos aos nossos clientes", disse ele a clientes e analistas em um evento na sede da empresa, em Redwood City, Califórnia, agendado para celebrar a implementação do acordo com a Sun. A empresa combinada será capaz de produzir tudo que as companhias utilizam em suas centrais de processamento de dados, de semicondutores e sistemas operacionais a servidores, bancos de dados e software contábil.
Essa variedade permitirá que a Oracle desenvolva computadores especializados mais eficientes e mais baratos do que aqueles que usam componentes vendidos por rivais como IBM, Hewlett Packard e Dell, disseram funcionários da empresa. Ellison reiterou uma promessa feita em abril, quando a Oracle fechou o acordo para a compra da Sun, de que a transação elevaria em 1,5 bilhão de dólares o lucro operacional combinado do grupo, em seu primeiro ano.
Ele minimizou a necessidade de demissões, alegando que a Oracle planeja contratar 2 mil pessoas para vender os servidores de alta potência, equipamento de armazenagem e outros aparelhos da Sun. A Sun costumava vender seu hardware por meio de distribuidores externos. Ellison informou que o número de demissões equivalerá à metade do de novas contratações. A Sun já tinha demissões em curso. A empresa anunciou em outubro que planejava cortar 3 mil postos de trabalho, ou 10 por cento de seu quadro de funcionários, nos 12 meses seguintes. Analistas esperam mais cortes agora que a transação foi consumada, ainda que a companhia não tenha mencionado demissões até o momento. (Agência Reuters)


Da redação – Porto Alegre / RS
Controle global de negócios no Café Bela Vista
A procura pela ferramenta capaz de consolidar automaticamente e de forma precisa as informações de todos os segmentos alcançados por seus negócios, como restaurantes e indústria de alimentos, levou o Café Colonial Bela Vista, de /RS, até a Cigam Software de Gestão. Além da parceria, a demonstração das facilidades do ERP Cigam, não só resultou no contrato firmado como, também, na instalação de parte do software realizada por um dos proprietários do Bela Vista, André Caliari. Responsável pelo Marketing e Qualidade do empreendimento, além de sócio, André Caliari, bacharel em Ciências Contábeis pelas Faculdades Integradas de Taquara (FACCAT) e Mestre em Management e Marketing Estratégico pela Universidad de Ciencias Empresariales y Sociales (UCES), de Buenos Aires, resolveu implantar ele mesmo etapas do software da Cigam. O fato de já conhecer a ferramenta motivou o cliente, devido sua antiga experiência como consultor organizacional especialista em Tecnologia da Informação em outras empresas.
Controle global de negócios - Caliari conta que, em meados de 2008 foi percebida a necessidade do software de gestão de grande porte, para efetuar controle global dos negócios. Foi quando constatou que somente o ERP Cigam correspondia às exigências da empresa. “Temos operações em serviços de restaurantes e indústria de alimentos, por isso necessitávamos de uma ferramenta que ligasse as informações desses setores de forma rápida e concisa”, ele explica. André reafirma e justifica a opção da empresa. “O Cigam é um excelente produto, em vários aspectos, tendo entre seus pontos fortes a gestão financeira precisa e fácil de operar. Os conceitos implementados pelo software adaptam-se as várias situações encontradas no dia-a-dia dos negócios de forma muito bem pensada”, assegura ele.



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MERCADO WEB


Da redação - São Paulo / SP
Redes Wi-Fi ampliam público em shoppings
O grupo Sonae Sierra Brasil disponibilizou para seus clientes, desde o início do ano, redes para conexão sem fio à internet (Wi-Fi) em seis shopping centers: Shopping Pq. D. Pedro, Tivoli Shopping, Boavista Shopping, Shopping Plaza Sul, Shopping Penha, Shopping Metrópole e Pátio Shopping Brasil. Segundo dados da Vex, empresa responsável pela instalação das redes do grupo Sonae Sierra, o serviço atrai cerca de 3 mil pessoas por mês e proporciona um aumento no tempo de permanência das pessoas no mall.

São Francisco / EUA
Amazon.com bate previsões no 4º trimestre e vê 1º trimestre forte
A Amazon.com superou com folga as previsões de Wall Street para seu lucro no quarto trimestre, em uma época de fortes vendas pela temporada de festas de fim de ano. A maior varejista online do mundo também previu fortes vendas neste início de 2010. A Amazon.com --que vende de livros a churrasqueiras e oferece até serviços de hospedagem de sites-- vem sendo considerada como uma das maiores vencedoras da temporada de festas de 2009, em um período tradicionalmente marcado por competição intensa e guerras de preços entre varejistas. A companhia teve lucro líquido no quarto trimestre de 384 milhões de dólares, ou 0,85 dólar por ação, acima dos 225 milhões de dólares, ou 0,52 dólar por ação, um ano antes. Analistas esperavam, em média, lucro de 0,72 dólar por ação, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S. A receita disparou 42 por cento, para 9,52 bilhões de dólares --acima dos 9,04 bilhões de dólares estimados por analistas de Wall Street e dos 9,13 bilhões de dólares do teto da faixa de previsões da própria empresa. A Amazon.com informou que espera lucro operacional no primeiro trimestre deste ano de 275 milhões a 365 milhões de dólares, sobre receita de 6,45 bilhões a 7 bilhões de dólares, representando uma alta de 32 a 43 por cento. Analistas vinham prevendo receita de 6,36 bilhões de dólares no primeiro trimestre. (Agência Reuters)

Helsinque / alemanha
Infraestrutura crítica é alvo frequente de ciberataques
A cada segundo um fornecedor de infraestrutura crítica é alvo de um ciberataque, afirma uma pesquisa divulgada ontem, dia 28/1, pela empresa de software de segurança McAfee. Hackers frequentemente têm sucesso em ataques contra empresas, afirmam especialistas em segurança, mas as companhias que são alvo dessas incursões raramente as revelam porque temem prejudicar suas reputações e incentivar os criminosos.Por conta disso, o anúncio do Google de que foi alvo de um "altamente sofisticado ataque dirigido" na China ganhou tamanho destaque este mês. Para a pesquisa da McAfee, o Centro Estudos Estratégicos e Internacionais ouviu cerca de 600 executivos voltados a áreas de tecnologia da informação e segurança dos setores de energia, transporte, saneamento, governo, telecomunicações e financeiro em 14 países. "Nos países mais desenvolvidos, a infraestrutura crítica está conectada à Internet e pode não ter os recursos devidos de segurança, o que deixa essas instalações vulneráveis", afirma a McAfee no relatório. Cerca de 37 por cento das empresas acreditam que a ameaça à infraestrutura crítica esteja crescendo e 40 por cento esperam um importante incidente de cibersegurança para o próximo ano, afirma a pesquisa. O levantamento também sustenta que uma em cada cinco empresas foi vítima de extorsão financeira. Greg Day, analista de segurança da McAfee, disse que a maior surpresa na pesquisa foi a escala e a amplitude dos ataques. "Está acontecendo em uma escala tão grande e nós certamente veremos ataques cada vez mais sofisticados", disse Day. (Agência Reuters)


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MERCADO DE LUXO

São Paulo/SP e Paris/França
Aromas exclusivos e personalizados
O que torna uma marca premium mais especial que a média? Qual a importância dos perfumes para uma grife que está no topo do mercado? Como traduzir o conceito de exclusividade em um produto já acessível a (quase) todos? Essas são perguntas que surgem diariamente para quem produz e também para quem consome luxo. O interessante é que as respostas para todos esses questionamentos podem ser encontradas se analisarmos a história de uma só marca: a francesa Hermès, nascida em 1837 como uma selaria. Muito se tem falado da grife desde que ela chegou ao Brasil, em setembro passado. No entanto, em meio a todas as suas características – história e tradição, produtos de uma beleza simples e refinada, trabalho artesanal e matérias-primas caríssimas e muito bem selecionadas – uma se destaca por ser ainda mais rara de se encontrar: sua perfumaria exclusiva. “É extremamente raro encontrar uma marca que tem seu próprio 'nariz'”, conta o professor do MBA em Gestão do Luxo da FAAP, Davi Goldman.
É verdade. A americana IFF, as suíças Givaudan e Firmenich, as alemãs Symrise e Haarmann&Reimer e a japonesaTakasago são responsáveis pela maioria dos perfumes de grifes de luxo e até mesmo pelo desenvolvimento de produtos alimentares, acredite. Olhando por esse ângulo, o clima não nos remete nem de longe à ideia de exclusividade, certo? Mas mesmo assim, elas produzem perfumes – de forma terceirizada – para a maioria das marcas do grupo LVMH e também do PPR e, juntas, realizam cerca de US$20 bilhões em negócios por ano*. A escala de produção é industrial e os lucros também. Sucessos como o perfume J'adore, criado para a Christian Dior pela companhia americana Quest Internacional (mais tarde comprada pela Givaudan), em 1999, podem atingir US$ 120 milhões em um ano. “Mas apelar para um perfumista exclusivo pode agregar uma infinidade de valores a uma marca. Mostra que ela está interessada nos consumidores do topo, e não em oferecer produtos de um 'novo luxo'”, explica Goldman
A ideia de aplicar esses conceitos à Hermès partiu de Jean-Louis Dumas, herdeiro da família e que foi por cerca de uma década presidente da companhia. Em 2004, ele concluiu que a grife possuía uma elegante coleção de fragrâncias, que incluía o Calèche e o 24 Faubourg, mas vendia pouco. Sua principal concorrente no Olimpo do luxo, a também francesa Chanel, vendera em 2003 cerca de 10 vezes mais (aproximadamente US$1,2 bilhão, à época). Dumas concluiu então que teria duas alternativas. A mais fácil seria investir pesado em publicidade. Ele optou pela mais complicada, porém mais duradoura, e que agregaria muito mais valor à marca: contratar um perfumista, ou como gostam de chamar os franceses, um “nez”, e ter seu próprio laboratório.
Baseado na experiência da Chanel, que há anos conta com as criações de Jacques Polge (responsável por Mademoiselle Coco, entre outros), Dumas já sabia de antemão o que lhe aguardava: a vantagem de ter uma coleção de fragrâncias que refletisse perfeitamente a personalidade da marca e mantivesse uma identidade coerente e o temor se limitar a contar com a criatividade de apenas um perfumista. Mas a aposta valia à pena.O talento escolhido para a missão de criar a identidade aromática da Hermès foi o francês Jean-Claude Ellena, nascido em 1947 em Grasse, não por acaso berço mundial da perfumaria. De uma família de perfumistas (seu pai, seu irmão e sua filha também atuam na área), ele começou a trabalhar com aromas aos 20 anos e aos 28 criou First, da grife americana Van Cleef & Arpels.
Desde então já produziu mais de 100 fragrâncias, para marcas como Cartier, Yves Saint Laurent, Bulgari e Emporio Armani. Atualmente, Ellena é um dos 80 narizes da França e uma de suas características é usar de 10 a 20 odores em uma criação, enquanto o comum no setor é usar de 150 a 300*. Pois ele era a pessoa certa no momento certo e Jean-Louis Dumas viria a contratá-lo em 2004. Dumas não se arrependeu. O perfume Un Jardin sur le Nil, criação de 2005, vendeu US$18 milhões no primeiro ano, tornando-se o perfume número um da Hermès, que fatura anualmente cerca de US$ 100 milhões somente com perfumes. Em 2008, as vendas de perfumes da marca triplicaram, e Terre d’Hermès foi o perfume masculino mais vendido da França.
De lá para cá, Jean-Claude Ellena já criou 18 fragrâncias para a grife e se tornou referência mundial na perfumaria, tornando-se até um dos principais personagens abordados no livro “The Perfect Scent: a year inside the perfume industry in Paris and New York”, do crítico de perfumes Chandler Burr, lançado em janeiro deste ano pela editora Paperback. Um dos episódios narra o caminho percorrido por Ellena até chegar aos escritórios da Hermès Parfums, no vilarejo de Pantin, próximo a Paris.
Na trajetória, de seu carro, o “nez” acompanha a publicidade quase que extenuante – e intimidante, até – do perfume Chance, lançamento da Chanel de 2004. Cartazes estavam por toda a cidade como uma demonstração da “titânica máquina bilionária de luxo”, segundo exalta o autor. Talvez aí Ellena tenha se dado conta de que o universo mágico e perfumado em que sempre vivera ganhava outra dimensão ao trabalhar exclusivamente para uma marca do porte da Hermès. (Fonte: Do livro Deluxe: como o luxo perdeu o brilho, de Dana Thomas /editora Elsevier)


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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação - Porto Alegre
Festa da Uva 2010 entrega convite para Governador de São Paulo
A Comitiva da Festa Nacional da Uva 2010 entrega nesta segunda-feira, dia 1/2, o convite oficial do evento ao Governador de São Paulo, José Serra. A comitiva será recebida às 19h, no Palácio dos Bandeirantes. Além da Rainha Tatiane Frizzo e das Princesas Aline Galvan Perera e Kátia Pisetta Weber, também participam da visita o prefeito José Ivo Sartori e o presidente Gelson Palavro. A comitiva irá presentear o governador com uma cesta de produtos coloniais e com o material de divulgação da Festa. Na terça-feira, dia 2 de fevereiro, a Comitiva segue para São Lourenço do Sul, no Centro-sul do Estado, onde fará a divulgação da Festa da Uva na Festa de Nossa Senhora dos Navegantes. Na quarta e quinta, dias 3/2 e 4/2, o grupo cumpre roteiro de visitas aos veículos de comunicação de Porto Alegre. A Festa Nacional da Uva 2010 será realizada entre os dias 18/2 e 7/3. O evento tem o patrocínio âncora do Bradesco, Banrisul e Petrobrás e patrocínio da Randon, Ministério do Turismo e Emendas Parlamentares. (Fonte: Enter Consultoria em Comunicação)


Da redação - Porto Alegre / RS
Cigam e Feevale qualificam profissionais para atuar em TI
O aumento de vagas no mercado de trabalho de Tecnologia da Informação (TI), em detrimento de bons profissionais motivou a criação do Programa de Qualificação Profissional Cigam. Realizado em parceria da Cigam Softwarede Gestão com o Centro Universitário Feevale, o curso de extensão tem o objetivo de qualificar alunos interessados em atuar com TI. As inscrições estão abertas até 19 de fevereiro.
Segundo Robinson Klein, diretor de mercado da Cigam, o formato do curso permite desenvolver e aprimorar competências técnicas dos participantes, a fim de deixá-los aptos para a utilização de softwares de gestão empresarial (ERPs). “O mercado atual conta com muitas oportunidades em aberto para profissionais de TI, pois não consegue pessoas qualificadas o suficiente para preencher as vagas. Pensando em suprir esta necessidade do setor, estamos realizando mais um programa de qualificação voltado a Tecnologia da Informação”, explica.
O treinamento é oferecido a profissionais com formação acadêmica concluída ou em andamento, nas áreas de Administração, Ciências Contábeis, Engenharia da Produção, Ciência da Computação e Sistemas de Informação. É desejável que os interessados tenham experiência profissional nas áreas de finanças, fiscal, controladoria, custos, compras, produção, logística, serviços, qualidade e recursos humanos. As inscrições podem ser feitas acessando o link
http://www.feevale.br/extensao/curso-programa-de-qualificacao-profissional-cigam-selecao. Mais informações pelo e-mail treinamento@cigam.com.br ou no site do Feevale. (Fonte: Assessoria de Inprensa Gladis Ybarra)


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