Edição 266 | Ano II

São Paulo / SP
Financiamento imobiliário com poupança fecha ano em R$ 34 bilhões e bate recorde
Os financiamentos imobiliários com recursos da caderneta de poupança atingiram R$ 34,017 bilhões em 2009, segundo dados divulgados ontem a tarde, dia 21/1, pela Abecip - Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança. O desempenho superou o registrado no ano anterior (R$ 30,032 bilhões) em 13,3% e bateu novo recorde. Em números absolutos, as contratações feitas pelos agentes do SBPE - Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo - no ano corresponderam a 302.680 unidades - um aumento de 2,1% ante 2008 (quando o número chegou a 296.454 unidades).
O presidente da Abecip, Luiz Antonio França, atribuiu o novo recorde ao aumento de renda da população. "Os clientes das imobiliárias vão ganhando renda e decidem ir para um apartamento maior. Além disso, quem não tinha condições de comprar, passou a ter", disse. Ele citou também a queda da taxa básica de juros, a Selic (em 8,75% ao ano), que aumentou a competitividade da poupança.
Ao todo, incluindo também os financiamentos com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), as operações de crédito imobiliário contratadas em 2009 chegam a R$ 49,6 bilhões, 22,6% a mais que no ano anterior. Os dados da Abecip mostram uma alta de 46% nos valores financiados para aquisição, para R$ 20,16 bilhões, ao mesmo tempo em que os recursos para a construção somaram R$ 13,85 bilhões, em queda de 14,6%. França ressaltou que o mercado secundário ganhou força no ano passado, já que as construtoras reduziram os lançamentos de novos empreendimentos em meio à crise. "As empresas não podiam fazer lançamentos, mas tinham volume em estoques e os colocaram à venda. Além disso, o mercado de usados também se movimentou."
Dezembro - Apenas em dezembro, os financiamentos atingiram R$ 3,82 bilhões, crescimento de 51% ante o mesmo mês de 2008. Na comparação com novembro, houve alta de 5,2%. O número de unidades financiadas ficou em 31.688, contra 25.462 mil no ano anterior. Os dados da Abecip mostram ainda um aumento no valor médio financiado em 2009, para R$ 123 mil, ante R$ 100,5 mil em 2008. A porcentagem do financiamento em relação ao preço do imóvel subiu de 58,6% para 61,1%.


Washington / EUA
Banco Mundial afirma que aperto financeiro pode prejudicar crescimento em emergentes
A crise econômica e o aperto na regulamentação como resposta aos excessos financeiros dos últimos anos podem impactar os mercados, aumentando os custos de empréstimos e reduzindo o fluxo internacional de crédito e de capital. O alerta é do Banco Mundial, que lançou nesta quarta-feira o relatório "Prospectos Econômicos Globais", que trata sobre as consequências a curto e médio prazo da turbulência que levou o mundo à pior recessão desde a Grande Depressão. Segundo o texto, como resultado desse aperto na regulamentação, os países em desenvolvimento devem ter seu crescimento econômico reduzido nos próximos anos. "A tendência de crescimento nas nações em desenvolvimento pode ser reduzida entre 0,2 e 0,7 pontos percentuais por ano durante os próximos cinco ou sete anos, enquanto as economias se ajustam às condições mais rígidas."
De acordo com o relatório, ao todo, o crescimento potencial nesses países poderia cair de 3,4% a 8% ao longo desta jornada, em comparação com o ritmo de expansão pré-crise. A instituição afirma ainda que a elevação no volume de crédito disponível na primeira metade da década foi responsável por cerca de 40% de cerca de 1,5 ponto percentual de aceleração no ritmo de crescimento dos países emergentes. Apesar de não conseguirem reverter a tendência de aperto nas condições do crédito ao redor do mundo, os países em desenvolvimento podem, segundo o texto, reduzir os custos dos empréstimos domésticos ou aumentarem seus ganhos de produtividade para compensá-la, recuperando o ritmo mais acelerado de expansão.
A respeito da recuperação da crise, o Banco Mundial afirma que a fase aguda da turbulência já foi superada, citando, por exemplo, a volta do crédito e os ganhos nas Bolsas de Valores. No entanto, a entidade ressalta que ainda há desafios pela frente. "A recuperação é frágil e deve desacelerar na segunda metade de 2010, quando os impactos das medidas fiscais e monetários terminarem. Como resultado, o crescimento do emprego vai permanecer fraco e a taxa de desemprego deve continuar alta nos próximos anos", diz o documento.
Assim, o PIB global, que deve crescer 2,7% neste ano, deve ter aceleração modesta em 2011, para 3,2%. Nos países emergentes, a previsão do Banco Mundial é de um PIB de 5,2% neste ano, depois de crescer apenas 1,2% em 2009, e de uma expansão relativamente fraco no ano que vem, de 5,8%. Para o Brasil, as projeções são de PIB praticamente estável em 2009, com variação positiva de 0,1%, e crescimento de 3,6% e 3,9% em 2010 e 2011, respectivamente.


Brasília / DF
Mantega vê crescimento de 5,2% do PIB brasileiro em 2010
O ministro da Fazenda Guido Mantega, revelou ontem a atrde, dia 21/1, que o governo trabalha com uma projeção de 5,2% para o crescimento da economia brasileira neste ano. Para o ano passado, a Fazenda considera um incremento do PIB - Produto Interno Bruto - de somente 0,1%. Os números constam de apresentação feita hoje em reunião ministerial na Granja do Torto, em Brasília. O material mostra ainda que o governo uma taxa de crescimento em torno de 5% ao ano até 2014. Em dezembro passado, o ministro Mantega já havia afirmado que o país cresceria "em torno de 5%" neste ano. O mercado estima um crescimento de 5,08% da economia neste ano, conforme consta na última edição do boletim Focus, elaborado pelo Banco Central a partir das projeções de uma centena de instituições financeiras. Para este ano, a Fazenda considera que a demanda interna deve crescer 7,3%, enquanto estima uma contração em torno de 21% para a demanda externa. O consumo das famílias deve ter um aumento de 6,1%, enquanto a taxa de investimento (Formação Bruta de Capital Fixo) pode crescer 16,1%. Ainda de acordo com as projeções da Fazenda, a produção industrial terá um incremento de 7,1%. No tocante ao mercado de trabalho, o Ministério trabalha com a estimativa de 1,6 milhão de empregos criados em 2010 (já consideradas as vagas fechadas). Se concretizado, seria a maior geração de postos de trabalho desde 2007, quando o país gerou 1,617 milhão de postos novos. Ainda sobre emprego, em um ano eleitoral, a Fazenda estima uma elevação de 6% da massa salarial em 2010, repetindo o desempenho verificado em 2008.


____________________________________________________
HOJE - MANCHETES dos principais JORNAIS no Brasil e na Mundo


Jornais nacionais
Folha de S.Paulo / Chuva Mara 9 e deixa SP ilhada
Agora S.Paulo / Temporal da madrugada mata mais dez
O Estado de S.Paulo / Chuva mata 9 e deixa SP ilhada
Jornal do Brasil / Órfãos da informação
O Globo / Brasil reforça ajuda ao Haiti com mais R$ 350 milhões
Valor Econômico / Contribuintes renegociam dívidas por lucros na bolsa
Correio Braziliense / A dor de duas nações
Estado de Minas / Epidemia de dengue bate às portas de BH
Diário do Nordeste / Saiba o que fazer para evitar a gripe suína
A Tarde / Estudantes fazem protesto contra reajuste de passagens
Extra / Superlotação e calor levam passageiros a trocar metrô por ônibus
Correio do Povo / Brasil referencia heróis do Haiti
Zero Hora / Funeral de 18 heróis

Jornais internacionais
The New York Times (EUA) / Juízes rejeitam limite de gastos corporativos
The Washington Post (EUA) / Suprema Corte rejeita limites sobre os gastos corporativos em campanhas políticas
The Times (Reino Unido) / Barack Obama declara guerra em Wall Street
The Guardian (Reino Unido) / Reino Unido considera revolução de Obama nos bancos
Le Figaro (França) / Ajuda para as crianças do Haiti
Le Monde (França) / Trinta crianças haitianas adotadas são transferidas para a França
China Daily (China) / Crescimento do PIB encoraja o discurso de segunda economia mundial
El País (Espanha) / Obama redobra seu desafio contra os bancos: "Se eles querem briga, vão ter"


______________________
INDICADORES ECONOMICOS

Da redação - São Paulo / SP
Indicador de vendas cresce 8,1% em dezembro no País
As vendas no varejo brasileiro medidas pelas consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) aumentaram 8,1% em dezembro passado, na comparação com dezembro de 2008, segundo dados divulgados hoje pela ACSP - Associação Comercial de São Paulo. A pesquisa é feita em cerca de 2,2 mil municípios brasileiros e inclui vendas realizadas a prazo e à vista. Em nota, a ACSP destaca que o crescimento das vendas em dezembro ocorreu sob uma base fraca, quando houve queda de 8,7% sobre as vendas de dezembro de 2007. "Dessa forma, a alta de dezembro de 2009 representa, basicamente, uma volta ao patamar de dois anos atrás", afirma o texto. Todas as regiões do País registraram aumento nas vendas. No Sudeste, houve alta de 10%; no Centro-Oeste, de 7,9%; no Sul, de 5,8%; no Nordeste, de 3,9%; e no Norte, de 2,7%.


___________________
MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

Rio de Janeiro / RJ
Brascan eleva preço-alvo da Vale e projeção de ajuste do minério
A corretora Brascan reviu para cima o preço-alvo das ações da Vale, ao mesmo tempo que elevou a projeção de alta para o preço do minério de ferro em 2010. Em relatório divulgado nesta quinta-feira, a corretora informou que o preço-alvo para dezembro de 2010 subiu para 52,16 reais, ante 46,28 reais, o que representa um valor 12,4 por cento acima do fechamento dos papéis preferenciais da empresa na quarta-feira.
A corretora destacou que desde a última revisão do papel, feita há dois meses, o mercado de minério de ferro se aqueceu, sinalizando com ajuste de preço mais positivo do que os 10 por cento anteriormente previstos. "Além do mercado 'spot' chinês apresentar preços atualmente 28 por cento superiores ao observado em meados de novembro, o frete do Brasil para a China atingiu uma expressiva redução de 30 por cento, na mesma base de comparação, aumentando a competitividade do minério brasileiro e tornando-o mais barato no maior mercado consumidor mundial", informou em relatório. Na terça-feira, o diretor de ferrosos da Vale, José Carlos Martins, disse que a decisão da Vale de operar com frota própria de navios reduziu a pressão no mercado de frete. A nova previsão da corretora sinaliza aumentos de 25 por cento para o minério em 2010 e de 10 por cento em 2011. Para 2012 a previsão é de estabilidade nos preços.
Se confirmados os ajustes, a corretora estima uma receita 9 por cento superior para a Vale em relação ao que previa. "Ressaltamos que o cenário apertado na relação oferta-demanda continua presente no setor de minério de ferro, apesar de uma queda de 8 por cento nas importações chinesas no quarto trimestre em relação ao terceiro trimestre de 2009", destacou a corretora, que atribui essa queda às paradas para manutenção de algumas siderúrgicas na China. "A expectativa local para 2010 é positiva, com algumas fontes chegando a projetar um crescimento de até 9 por cento na produção siderúrgica deste ano", avaliou. Na semana passada, o banco Merrill Lynch previu alta de 50 por cento para o preço do minério este ano. (Agência Reuters)


HOJE – Nas Bolsas Asiáticas

Cingapura / China
Bolsas da Ásia fecham em baixa após plano de Obama para bancos
As Bolsas da Ásia encerraram a sexta-feira, dia 22/1, em queda depois que o presidente norte-americano, Barack Obama, propôs ontem novas restrições a bancos. A proposta levou a uma fuga dos investidores de ativos de risco.
- A Bolsa de Tóquio caiu 2,56%, para 10.590 pontos, menor pontuação para um fechamento em três semanas. Outros focos de desânimo foram uma perspectiva fraca de lucro da empresa fornecedora do setor chips Shin-Etsu Chemical e a valorização do iene, que abateu as empresas exportadoras. A moeda subiu com os comentários de Obama.
- A Bolsa de Seul (Coreia do Sul) perdeu 2,19%. Os destaques foram as perdas nos papeis de bancos. O setor bancário também abateu o índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, que caiu 0,65%, para 20.726 pontos.
- A Bolsa de Xangai perdeu 0,96%, indo para 3.128 pontos.
- A Bolsa de Taipé (Taiwan) teve baixa de 2,47%, indo para 7.927 pontos.
- A Bolsa de Cingapura perdeu 1,15%, indo para 2.818 pontos.
- Pela região, a Bolsa de Sydney (Austrália) perdeu 1,59%, para 4.750 pontos.
Análise - As restrições podem limitar a alavancagem do sistema financeiro e o papel de tomadores de risco dos fundos de hegde. Analistas ressaltaram, no entanto, que a aprovação das medidas pelo Congresso dos EUA ainda não é certa e que não se pode tirar conclusões precipitadas da reação do mercado. "Obama está tentando restringir a alavancagem mas isso não faz muito sentido. A premissa básica do setor bancário é transferir risco e um banco sem risco não faz muito sentido --ou dinheiro", disse Steve White, diretor da Noah's Rule. As regras propostas impedem instituições financeiras de fazerem operações para obterem ganhos diretos no mercado, ganhos que não relacionados com atendimento de clientes. Essas apostas têm sido enormemente lucrativas para os bancos mas carregam consigo grandes riscos para o sistema financeiro se derem errado. Os preços das commodities caíram, por sua vez, porque as propostas apresentadas por Obama foram avaliadas como capazes de reduzir o fluxo de capital dos bancos, o que vinha provendo liquidez para os investidores. Os preços do petróleo e do cobre rondaram os menores patamares em quase quatro semanas. O ouro flertou com a mínima em três semanas e a platina perdeu terreno. Commodities agrícolas também apresentaram recuo.



HOJE – Na abertura das Bolsas Européias

- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu hoje em baixa, e seu índice geral, o FTSE-100, descia 20,22 pontos (0,38%), até 5.314,88. O barril de petróleo Brent para entrega em março abriu hoje em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 74,72, US$ 0,14 a mais que no fechamento da jornada anterior.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu hoje em baixa, e seu principal índice, o DAX 30, descia 0,46%, até 5.720 pontos. O euro abriu hoje em alta em relação ao dólar no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,4121, frente aos US$ 1,4055 da jornada anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,4064.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em baixa hoje, e o índice seletivo FTSE-MIB descia 0,54%, até 22.752,62 pontos.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, registrou hoje uma queda de 0,67% na abertura do pregão, até 3.836,20 pontos, frente aos 3.862,16 do fechamento de ontem. - Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu hoje em baixa, e seu principal índice, o Ibex-35, perdia 132 pontos (1,13%), até 11.400.



ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa retrai 2,83% no fechamento, em sua pior queda desde novembro
China e EUA foram os "gatilhos" para que boa parte dos investidores disparasse ordens de venda no mercado de ações brasileiro de ontem, dia 21/1. Em sintonia com as demais Bolsas de Valores, a Bovespa teve sua pior baixa desde 12 de novembro do ano passado. A taxa de câmbio não ficou incólume a essa onda de nervosismo e cravou R$ 1,80, maior preço em quase quatro meses. Neste mês, a moeda americana já valorizou 3,41%, enquanto a Bolsa contraiu 3,38%.
- O Ibovespa cedeu 2,83% no fechamento, aos 66.270 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 7,61 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,801, em alta de 0,41%.
- A taxa de risco-país marca 220 pontos, número 3,28% acima da pontuação anterior.
Análise 1 - Pela manhã de ontem, dia 21/1, os mercados já reagiram mal à forte expansão da China, temendo uma nova rodada de medidas em direção a um aperto monetário (alta dos juros), para conter o crescimento desse país, uma das "locomotivas" da economia global. Nos EUA, nem os balanços divulgados nem os indicadores conseguiram reverter esse mau humor. Embora vários grandes bancos americanos tenham entregue lucros no trimestre, os investidores não apreciam os detalhes: as receitas ainda estão deprimidas, e o custo do crédito, alto, uma quadro inalterado até que as instituições vejam alguma recuperação do emprego. Para completar o dia, a gestão Obama baixou medidas para regulamentar o sistema financeiro que azedaram de vez o ânimo dos agentes financeiros. "Essas medidas são necessárias, mas acho que o mercado, principalmente, o americano, não estava preparado. Eles esperavam que o sistema financeiro consolidasse por si mesmo, através de aquisições, de melhora dos resultados, mas essas medidas do Obama impõem vários limites, controlam a participação em fundos de 'hedge' [de alto risco], e acho que isso assustou um pouco", comenta Marcelo Mattos, operador da corretora Geraldo Correa.
Análise 2 - Entre as principais notícias do dia, o governo chinês anunciou um crescimento econômico de 8,7% no ano passado, batendo mesmo as expectativas mais otimistas das autoridades locais. Em 2008, o país cresceu 9,6%. Também foi divulgada a inflação no país, que alcançou 5,4% (preços no atacado) mas teve uma deflação de 0,7%, considerando somente os preços ao consumidor. A produção industrial subiu 18,5%. As Bolsas de Valores acentuaram as perdas, no entanto, após o anúncio da Casa Branca de algumas regras rígidas para limitar o tamanho e as atividades dos bancos, impondo inclusive limites para a concessão de crédito. A crise de 2008 teve origem nos "exageros" do sistema financeiro no segmento de financiamento imobiliário, com a expansão dos empréstimos de alto risco.
Análise 3 - Entre outras notícias importantes do dia, o banco de investimentos Goldman Sachs reportou um lucro de US$ 4,95 bilhões (US$ 8,20 por ação) para o quarto trimestre do ano passado, após uma perda de US$ 2,29 bilhões (US$ 4,97 por ação) um ano antes. Analistas estimavam um ganho de somente US$ 5,20 por ação. No front doméstico, o Banco Central revelou que os juros dos empréstimos para pessoa física foram os mais baixos da série histórica (1994), atingindo 42,7% ao ano em 2009. O estoque de crédito atingiu R$ 1,4 trilhão, em seu décimo mês consecutivo de crescimento.


Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA desabam com regras de Obama para bancos
As Bolsas de valores norte-americanas sofreram nos pregõres de ontem, dia 21/1, a pior queda percentual diária desde outubro, depois que o presidente Barack Obama propôs duras restrições aos bancos.
- O Dow Jones perdeu 2,01%, para 10.389 pontos.
- O Standard & Poor's 500 caiu 1,89%, a 1.116 pontos.
- O Nasdaq cedeu 1,12%, para 2.265 pontos.
Análise - Foi o segundo dia de fortes perdas para as ações e o mercado deixou para trás as máximas em 15 meses por preocupações de que a China possa restringir o crédito. As ações de grandes instituições financeiras recuaram, com o Goldman Sachs perdendo 4,1%, apesar de ter divulgado lucro mais forte que o esperado no quarto trimestre. JPMorgan perdeu 6,6%. Obama propôs limitar a maneira como os bancos investem seu próprio dinheiro. Pela proposta, os bancos não poderiam mais possuir, patrocinar ou investir em hedge funds para lucro em operações de proprietary trading. Esse mecanismo - usado quando uma instituição usa recursos próprios para fazer apostas nos mercados - tem sido fonte de resultados de grandes bancos. As propostas precisam de aprovação do Congresso.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em baixa pelo 2º dia seguido
As principais Bolsas europeias fecharam ontem, dia 21/1, em baixa pelo segundo dia consecutivo, atingida pela queda dos preços das commodities e pelos temores de aumento da regulação bancária nos EUA - o que se confirmou nos momentos finais de negociação.
- A Bolsa de Londres fechou em baixa de 1,58%, aos 5.335 pontos no índice FTSE 100.
- A Bolsa de Frankfurt caiu 1,79%, para 5.746 pontos no índice DAX; na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 perdeu 1,70%, indo para 3.862 pontos.
- A Bolsa de Madri caiu 2,26% no índice Madrid General, para 1.192 pontos.
- A Bolsa de Zurique perdeu 0,12%, indo para 6.578 pontos no índice Swiss Market.
- A Bolsa de Amsterdã perdeu 1,23%, indo para 332 pontos no índice AEX General.
- Já o índice FTSEurofirst 300 - que reúne ações das principais empresas européias - encerrou em baixa de 1,6%, aos 1.036 pontos.
Análise - Entre as notícias macroeconômicas, o destaque ficou para o número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos. As solicitações cresceram em 36 mil na semana encerrada no último dia 16, para 482 mil. A expectativa dos analistas era que o dado recuasse para 435 mil. Ao longo do dia, o mercado ainda se preocupou com a possibilidade de o governo americano aumentar as restrições à ação dos bancos. Já no final dos negócios, o temor se concretizou: o presidente Barack Obama apresentou uma proposta de lei para garantir que nenhum banco ou instituição financeira que controle um banco possua, invista ou patrocine fundos "hedge" (de alto risco), fundos de participações ("private equity") ou operações não ligadas a serviços ao consumidor para seu próprio lucro. Além disso, Obama propôs um limite mais abrangentes para conter o crescimento excessivo nas carteiras de créditos das maiores empresas financeiras, suplementando a regra já existente de limitação a depósitos. As maiores perdas ocorreram entre as empresas de mineração, cujas ações recuaram entre 3,1% e 6,2%. As duas maiores empresas do setor, as anglo-australianas BHP Billiton e Rio Tinto, deverão ser afetadas por uma revisão no sistema tributário da Austrália. Além disso, elas ainda sofreram com a queda dos preços das commodities ontem, dia 21/1.


___________________
MERCADO FINANCEIRO

Nova Iorque / EUA
Lucro da American Express cai 33% e fica em US$ 1,8 bi em 2009
A empresa americana de cartões de crédito American Express anunciou que seu lucro líquido em 2009 caiu 33% em relação ao ano anterior, de US$ 2,684 bilhões para US$ 1,802 bilhão. A empresa informou ainda que seus ganhos por ação caíram de US$ 2,32 para US$ 1,54. Já a receita anual da companhia caiu 13% no ano passado em relação a 2008, para US$ 21,399 bilhões. No último trimestre de 2009, no entanto, os resultados melhoraram um pouco para a administradora, graças aos US$ 707 milhões de lucro que teve no período (US$ 0,60 por ação). "Acabamos o ano com um dado positivo, ao registrarmos um aumento de 8% nas despesas dos titulares de nossos cartões de crédito e com os indicadores de crédito mostrando sinais de melhora", afirmou o presidente e executivo-chefe de American Express, Kenneth Chenault, ao apresentar o balanço. (Agência Efe)


Brasília / DF
Volume de crédito sobe pelo 10º mês e bate recorde, em R$ 1,4 trilhão
O volume de operações de crédito fechou 2009 com novo recorde, após crescer por dez meses consecutivos. De acordo com dados divulgados ontem, dia 21/1, pelo Banco Central, o estoque total de dinheiro emprestado cresceu 1,6% em dezembro em relação ao mês anterior e chegou ao valor recorde de R$ 1,41 trilhão. No ano, o crescimento foi de 14,9%. O crédito direcionado --que inclui financiamentos habitacionais, rurais e do Bndes - Banco Nacional de Desenvolvimento Social - cresceu 3,2% de novembro para dezembro e 28,4% no ano. Já o crédito com recursos livres ­ onde entram a maioria das linhas para pessoa física e jurídica - teve expansão de 0,8% no mês e 9,4% no ano. O montante de crédito concedido em relação ao PIB - Produto Interno Bruto - foi de 45%, contra 45,1% no mês anterior. No final de 2008, representava 39,7% do PIB.
Cheque especial e empréstimo pessoal - Os juros do cheque especial encerraram 2009 com a menor taxa desde maio de 2008, em 159,1% anuais. Apesar da queda, a modalidade de financiamento continua tendo uma das maiores taxas do mercado. A taxa caiu 15,8 ponto percentual no ano e 4,2 p.p. em dezembro em relação a novembro. Já os juros do crédito pessoal subiram, fechando o ano em 44,4% anuais, contra 43,6% em novembro. No ano, porém, a modalidade acumulou queda de 16 p.p. Os juros para financiamento de veículos também subiram, ficando em 25,4% a.a. em dezembro, contra 25,3% a.a. no mês anterior. No ano, houve queda de 11,1%.
Os juros de empréstimos para pessoa física encerraram 2009 com a menor taxa da história, em 42,7% ao ano. É o menor nível desde 1994 - em novembro, já havia sido a menor da série, ficando em 43% a.a.. Em dezembro de 2008, a taxa média para pessoa física era de 57,9% a.a. Os juros médios de financiamentos fecharam o ano em 34,3%, a menor taxa desde dezembro de 2007, quando caiu a 33,83%. Em dezembro de 2008, era de 43,3% a.a. e, em novembro de 2009, 34,9% a.a. Para linhas destinadas a pessoas jurídicas, a taxa média em dezembro foi de 25,5% a.a., a menor desde fevereiro de 2008. Em novembro, havia sido de 26% a.a. e, em dezembro de 2008, 30,7% a.a.


__________
INDÚSTRIA


Nova Iorque / EUA
Xerox tem lucro no 4o trimestre acima do esperado
A Xerox apresentou resultados melhores que o esperado para o quarto trimestre, com o corte de custos ajudando a melhorar as margens e a empresa mostrando uma perspectiva otimista, fazendo suas ações subirem 3 por cento no pré-mercado. A Xerox, que afirmou que sua aquisição ainda não concluída da Affiliated Computer Services está a caminho de ser completada, espera ainda continuar a reduzir custos, e terá um encargo relacionado às reduções de despesas de 250 milhões de dólares no atual trimestre. O lucro líquido do quarto trimestre subiu para 180 milhões de dólares, ou 0,20 dólar por ação, contra 1 milhão de dólares um ano antes, segundo a Xerox. Excluindo-se os itens extraordinários, o lucro foi de 0,25 dólar por ação, o que supera a estimativa de analistas de 0,22 dólar por ação, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S. A receita trimestral caiu 3 por cento, para 4,22 bilhões de dólares. O faturamento com assistência e serviços - ou receita pós-venda - ficou estável. (Agência Reuters)


Da redação – São Paulo / SP
Preço da celulose sobe em 2010 mas não atingirá pico
A indústria de celulose do Brasil trabalha com um cenário de alta de cerca de 50% no preço médio em dólares do produto este ano em relação à reprimida média de 2009. A Bracelpa - associação que representa o setor - abriu 2010 trabalhando com uma perspectiva de preço médio para a matéria-prima do papel de US$ 760 a US$ 780 a tonelada, ante patamar de cerca de US$ 500 em 2009. "Acho difícil chegar este ano ao máximo que já tivemos, que foi de US$ 839 em 2008", afirmou a presidente da Bracelpa, Elizabeth de Carvalhaes. O patamar de preço previsto para 2010 é cerca de 10% superior à média praticada em dezembro, de US$ 700, e marca continuação do processo de recuperação do setor, que também foi atingido pela crise financeira internacional entre o fim de 2008 e 2009.
No ano passado, o fundo do poço foi US$ 483 a tonelada da celulose, atingido em abril. "Mas houve empresa vendendo a US$ 360", disse Elizabeth, sem revelar nomes de companhias. Nesta semana, a portuguesa Altri divulgou que vai aumentar preços em US$ 30 em 1º de fevereiro, para US$ 750 a tonelada. Além da alta dos preços, a Bracelpa também espera novo crescimento de produção de celulose no país este ano, mas ainda faz as contas. Em 2009, houve alta de 6%, para 13,5 milhões de toneladas.
O cenário otimista é baseado no início de retomada do mercado norte-americano, contínua demanda elevada da China e melhora da Europa, afirmou Elizabeth. A presidente da Bracelpa afirmou ainda que a indústria brasileira de celulose tem como alvo superar a produção de cerca de 19 milhões de toneladas da China. Com investimentos de cerca de US$ 20 bilhões previstos para até 2014, a produção de celulose no Brasil deverá alcançar 21 milhões de toneladas entre 2016 e 2017, disse Elizabeth.
Mercado externo melhora - No último ano, o volume das vendas externas de celulose teve alta de 16,9%, para 8,2 milhões de toneladas. Elizabeth destacou o desempenho da China, que em 2009 substituiu a Europa como principal compradora em volume da celulose brasileira, com a instalação de três grandes fábricas de papel naquele país, cada uma com capacidade para 1 milhão de toneladas por ano. Segundo a presidente da Bracelpa, de janeiro a novembro a China comprou 2,285 milhões de toneladas de celulose do Brasil, uma expansão de 103,8%. Enquanto isso, no mesmo intervalo as vendas à Europa foram de 1,55 milhão de toneladas, alta de 72%. A Bracelpa só vai divulgar suas estimativas precisas para produção de celulose no Brasil em 2010 no final do primeiro trimestre.


Da redação – Porto Alegre / RS
Celulose Riograndense movimenta o porto de Rio Grande
Os navios Cotinga Arrow e Puffin Arrow, vindos do Chile e de Santa Catarina respectivamente, estão atracados no porto de Rio Grande. As embarcações estão sendo carregadas com 60 mil toneladas de celulose branqueada de eucalipto produzidas pela CMPC Celulose Riograndense, unidade de Guaíba/RS. O presidente da Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, diz que esta movimentação é excepcional no mês de janeiro: “Mensalmente, embarcamos 30 mil toneladas no porto de Rio Grande. No entanto, como tínhamos um estoque acumulado, este mês estamos exportando o dobro. Para fevereiro, a previsão é de volta à normalidade”, explica Walter Lídio. A celulose tem como destino China e Coréia. Em 2009, a produção da CMPC Celulose Riograndense atingiu 439.268 toneladas, das quais 324.106 toneladas foram exportadas via Rio Grande e 1.866 toneladas via rodoviária (América Latina). O Mercado Interno consumiu 55.090 toneladas. Para 2010, Walter Lídio projeta uma produção de 450 mil toneladas, mantendo as mesmas proporções de exportação e mercado interno do ano passado. O coordenador de logística da empresa, Roberto Carlos Hallal, explica como é feita a operação que tem atraído a atenção da população de Rio Grande. “Um comboio de duas barcaças com capacidade de 4 mil toneladas transporta a celulose produzida em Guaíba para o porto de Rio Grande. São feitas várias viagens durante o mês, e a carga vai sendo estocada nos armazéns. Quando o navio atraca no porto, parte da celulose é carregada no cais do Porto Novo e outra parte nos Dolphins”, diz Roberto Hallal. O carregamento é feito em duas partes porque o calado do Porto Novo é insuficiente para a totalidade da carga: “A profundidade do Porto Novo não suporta a demanda de 30 mil toneladas e, por isso, o restante da celulose é embarcada nos Dolphins, cujo calado é maior”, explica ele. (Fonte: Assessoria de Imprensa Fibria)


______________
AGRONEGÓCIOS


Da redação – São Paulo / SP
Ceagesp reabre e calcula R$ 15 milhões de prejuízo após alagamento
A Ceagesp - Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo - voltou a funcionar às 16h30 ontem, dia 21/1, depois de permanecer fechada desde as 3h por causa de um alagamento causado pelo temporal que atingiu São Paulo. A maior perda foi no setor de melancias, onde o prejuízo foi de 560 toneladas de produtos, o que representam 80% da quantidade da fruta no entreposto e aproximadamente R$ 450 mil. A Ceagesp avalia que com o fechamento do mercado por cerca de 13 horas e meia nesta quinta-feira deixaram de ser comercializadas por volta de 10 mil toneladas de produtos, ou R$ 15 milhões. De acordo com a assessoria de imprensa da Ceagesp, as áreas afetadas estão sendo limpas e higienizadas com cloro de alta densidade e os produtos que tiveram contato com a água da enchente estão sendo destruídos e descartados em aterros sanitários ou enviados a usinas de compostagem. Em nota, a Ceagesp lamentou os prejuízos dos comerciantes com a inundação do entreposto, causada pelo transbordamento do rio Pinheiros, pela terceira vez em menos de cinco meses.


Da redação – Brasília / DF
MDA recebe indústria de tratores interessada em ingressar no Mais Alimentos
O secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Adoniram Sanches Peraci, recebeu na manhã de ontem, 21/1, representantes da Case New Holland Latin America Ltda, empresa multinacional fabricante de máquinas, equipamentos e tratores. O objetivo do encontro foi o pedido da multinacional para ingressar no Programa Mais Alimentos. Para isso, a empresa já está em processo de nacionalização do trator produzido por ela, com pedido no Bndes - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - para registro no Finame - Financiamento de Máquinas e Equipamentos. Segundo Peraci, com a inclusão de mais uma indústria de tratores no Mais Alimentos, esta será a oitava parceira do Programa a oferecer produtos e alternativas tecnológicas com preços diferenciados para os agricultores familiares. O secretário disse que a empresa se comprometeu a passar, em um ano, de 45% de nacionalização para 71% da fabricação do trator que será produzido no Brasil. Geralmente, o prazo para a indústria nacionalizar seu produto leva em média três anos. Para a nacionalização é preciso ter, pelo menos 65% de peças e componentes fabricados no País (em peso ou valor). Para dar suporte na fabricação do trator que será incluído no Mais Alimentos, a Case New Holland, que já possui fábrica em Curitiba/PR, abrirá uma nova unidade de fabricação, na cidade de Sorocaba/SP, com inauguração prevista para março. O secretário explica que a vinda de mais uma indústria para o País significará aumento na geração de empregos. (Fonte: Assessoria de Comunicação Social MDA/Incra)


Da redação – Brasília / DF
Suinocultores querem a Europa
Mapa realizará auditorias no sistema de defesa agropecuária do RS, PR, MT e MG, estados interessados na abertura do mercado europeu para a carne suína. No dia 20/1, representantes da indústria e de entidades de classe do setor estiveram no ministério para pedir o apoio do ministro Reinhold Stephanes na exportação de carne suína in natura para a União Europeia. As auditorias foram solicitadas pelos estados durante reunião com Stephanes e o secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz. “O Mapa acolheu o pleito dos estados e vai atendê-los, verificando, por meio de auditorias, a qualidade de seus serviços de defesa e os demais requisitos sanitários para acesso àquele mercado”, explicou Kroetz. Está em análise, pelas autoridades europeias, a possibilidade dessa exportação ocorrer a partir de Santa Catarina. Em outubro de 2009, técnicos do Escritório de Alimentação e Veterinária da União Europeia (FVO) estiveram no estado para inspecionar sistema de produção, frigoríficos, entrepostos e portos. (Fonte: Assessoria de Imprensa do MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)


Da redação – Porto Alegre / RS
Anunciada instalação de usina de etanol no RS
Empresários, autoridades e a população de São Luiz Gonzaga/RS e região comemoraram, a concretização de um projeto construído em três anos e com investimentos de R$ 320 milhões. A governadora gaúcha Yeda Crusius assinou documento concedendo incentivos à Noroesthe Bioenergética S/A - Norobios para implantação de uma usina de beneficiamento de cana-de-açúcar e produção de etanol. A formalização ocorreu no Sindicato Rural do município e teve a presença de secretários estaduais. Serão gerados pelo empreendimento 2 mil empregos, entre diretos e indiretos. O projeto prevê a produção de 120 milhões de litros de etanol/ano e co-geração de energia elétrica, com disponibilização ao mercado de 28 megawatts, a partir do processamento de 1,450 milhão de toneladas de cana-de-açúcar por ano.
A fábrica da Noroesthe começa a ser construída no segundo semestre e deve estar em pleno funcionamento na safra 2011/12. "Este é mais um empreendimento que privilegia a produção de energia limpa e renovável. É um ciclo novo, que se inicia a partir de São Luiz Gonzaga. Este é um novo Rio Grande", afirmou a governadora. Yeda frisou que a valorização da energia limpa é uma visão de futuro e confirma a vocação "da terra como caminho do desenvolvimento sustentável para o Rio Grande do Sul". A governadora entregou ao prefeito Vicente Diel contrato assinado com a empresa vencedora de licitação para construção de área de esportes de São Luiz Gonzaga, incluída no Programa de Prevenção da Violência (PPV), com investimentos de R$ 550 mil.
De acordo com o diretor-presidente da Noroesthe Bioenergética, Cláudio Luís Bittencourt Morari, o projeto é pioneiro e vai consolidar a posição do Rio Grande do Sul no cenário nacional de energia limpa. "Serão gerados 2 mil empregos diretos e indiretos. É um projeto ambicioso do ponto de vista energético, tecnológico e humano", afirmou. Ele também destacou o trabalho da Fepam na liberação da licença ambiental, a capacidade do corpo técnico e de pesquisa da Fepagro e, especialmente, o trabalho político e decisivo da governadora e do município. O prefeito Diel disse que ficou sensibilizado com o esforço da governadora em estar no município, mesmo com a forte chuva que atinge a Região Missioneira. "Estamos emocionados e felizes com a valorização da governadora. Este documento contempla e aumenta a capacidade produtiva da região", comemorou. Já o presidente da Coopatrigo, Paulo Cezar Vieira Pires, ressaltou que o projeto é uma conquista à região e vai mobilizar trabalhadores, além de multiplicar a atividade produtiva do município. "Só um governante com visão de futuro pode viabilizar isso ao nosso Estado", disse ele à governadora. Os benefícios do governo do Estado à empresa referem-se ao Fundopem, à desoneração nas aquisições de máquinas e equipamentos para instalação da indústria (desde que fabricados no RS) e na compra de outros se não houver similar no Estado. Também será concedido crédito presumido de ICMS de 75%, nos quatro primeiros anos, e de 50% nos quatro anos seguintes.



_________________
VAREJO & SERVIÇO


São Paulo / SP
Franquias inovam e dão incentivos para crescer
O setor de franquias, com faturamento de R$ 63 bilhões e alta de 15% projetada em 2010, está aprimorando ferramentas de estímulo aos proprietários de lojas franqueadas e criando ações que aceleram o processo de maturação da loja e ampliem o faturamento das redes. É o caso da rede Rei do Mate, que está implementando um rigoroso sistema de avaliação de franquias que dará prêmios aos melhores classificados e ainda usa a ferramenta de cliente oculto para verificar se seus vendedores estão oferecendo outros produtos aos clientes, o que pode aumentar em 20% a vendas de novos itens. Segundo Adriana Lima, gerente de expansão do Rei do Mate, que tem mais de 270 franquias, o grande foco para 2010 é este novo sistema de avaliação, que acabou de ser implementado, mas deve ser aprimorado este ano, com o objetivo de melhorar o desempenho das franquias em todos os aspectos: "A avaliação inclui a análise de relatórios operacionais, visitas nas lojas, participação de treinamentos, rentabilidade e sustentabilidade, por exemplo. Estamos aumentando o nosso quadro de supervisores de campo para fazer este trabalho", diz.Para os dez primeiros franqueados, que tiverem os melhores resultados, estão previstos prêmios durante as convenções da rede e, para os três primeiros, viagens para Paris, o que segundo a gerente, motiva todos os funcionários. Outra ferramenta que potencializa as vendas é o cliente oculto. São contratadas pessoas para atuar como clientes e fazer visitas nas lojas de determinada região por períodos de três a quatro meses, com uma visita por mês. Se o vendedor se lembrar de oferecer algum novo produto ou acompanhamento, todos os funcionários ganham prêmios na hora. Os funcionários das lojas que forem premiadas três vezes também podem ser sorteados para ganhar viagens. De acordo com executiva, já houve franquias que chegaram a registrar um aumento de 60% na venda de um dos itens oferecidos após a implementação do programa, há pouco mais de um ano.A gerente afirma que, recentemente, adotaram o cliente oculto em lojas do Rio de Janeiro, mercado em que estavam com problemas e conseguiram elevar o desempenho: Além de aumentar a rentabilidade das franquias já existentes, a rede ainda deve levar adiante sua expansão, com previsão de mais de 30 lojas para este ano, em 2009, foram fechados 37 novos contratos.Outra rede que está utilizando o cliente oculto - o que pode levar as lojas a terem até 30% de alta no faturamento - e que pretende aumentar o número de visitas às franquias é a Vivenda do Camarão. Segundo Fernando Perri, presidente da rede, a ferramenta pode ser acionada quando uma franquia não segue a mesma curva ascendente de faturamento que outras semelhantes, ajudando a identificar o que está errado. Hoje, são feitas 60 visitas por mês, com em média uma visita por mês em uma loja, o que deve crescer nos próximos anos. "Quando recebemos reclamações de clientes sobre aquela loja ou nosso nutricionista percebe algo diferente, por exemplo, mandamos o cliente oculto para lá para ver se é problema de atendimentos, do shopping, etc", diz. As franquias testadas e que apresentam os melhores desempenhos recebem bonificações, como 20% de desconto em todas as mercadorias que precisam comprar. O melhor franqueado do semestre também ganha viagens.Já a rede China House, que hoje envolve 14 lojas, optou por desde a sua fundação reservar uma parte da taxa de royalties para realizar ações de marketing locais junto aos novos franqueados, o que, segundo Jorge Torres, diretor de franquias da China House, acelera o processo de maturação das lojas e amplia seu faturamento. Além disso, fazem todo mês um acompanhamento do desempenho das franquias, com questionários e planilhas, principalmente com os novos franqueados, o que devem aprimorar com novos indicadores. Em 2010, a rede também deve acelerar sua expansão, com a intenção de abrir pelo menos mais dez lojas, chegando a 30.


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Pão de Açúcar vai investir até R$ 5 bilhões até 2012
O Pão de Açúcar, maior varejista nacional, investirá R$ 5 bilhões no triênio 2010/2012, 70% mais que o aplicado nos últimos três anos (R$ 2,9 bilhões, incluindo aquisições). Os recursos incluem a abertura de cerca de 300 novas lojas até 2012, com um crescimento médio de 8% a 9% na área de vendas anualmente. Neste ano, especificamente, deverão ser abertas 100 novas lojas, com foco nas bandeiras Extra Fácil (loja de conveniência), Extra (hipermercado) e Assai (atacarejo); além de reformar as lojas existentes, adquirir terrenos para suportar o crescimento das vendas nos próximos anos e investir em infraestrutura e logística. Também serão feitos investimentos em postos de combustível e drogarias.


Moscou / Rússia
Burger King abre primeiro restaurante na Rússia
A rede de lanchonetes americana Burger King abriu ontem, dia 21/1, a sua primeira unidade na Rússia, duas décadas depois do principal rival, o McDonald's, de olho no crescente interesse por refeições rápidas nos novos mercados. A primeira loja foi aberta no noroeste de Moscou, e será seguida por uma nova loja no centro, que será inaugurada na próxima segunda-feira. "A Rússia é um empolgante e ativo mercado, com uma economia vibrante, e a cidade cosmopolita de Moscou irá abraçar a experiência Burger King", disse Kevin Higgins, presidente da Burger King Europe, em comunicado. "A entrada no mercado russo é parte de nosso plano global de aumentar a presença de nossa marca nos mercados europeus que já atuamos e em novos mercados estratégicos." A entrada da rede no mercado russo faz parte do plano de entrada do Burger King em todo o leste europeu. Nos últimos 12 meses foram abertas, por exemplo, duas unidades na Hungria, oito na Polônia, quatro na República Tcheca e duas na Romênia. Atualmente o Burger King, segunda maior cadeia de restaurantes do mundo, possui mais de 12 mil lojas em 73 países. A líder e principal rival, o McDonald's, abriu a sua primeira loja na Rússia em 1990, e atualmente opera 235 unidades no país. (Agência Associated Press)


Da redação – Porto Alegre / RS
Casino vende operações na Argentina
O grupo varejista francês Casino vendeu sua bandeira de lojas de descontos Leader Price no mercado argentino para a rede local Eki. O fundo americano de investimento Nexus Partners, proprietário da Eki, adquirirá as 26 unidades da Leader Price e terá o direito de uso da marca, embora o Casino mantenha o direito de uso da marca própria Leader Price em suas outras lojas no país e na rede La Anonima.


Da redação – São Paulo / SP
Marisol deve dobrar faturamento de sua rede em 2010
Após dobrar de tamanho no último ano e aumentar o faturamento em 88%, a One Store, rede varejista da Marisol, inicia 2010 com o objetivo de repetir o crescimento do ano passado. A empresa também investirá neste ano no mercado das classe B e C, por meio das marcas Criativa e Mineral, que voltarão para o mercado.


São Paulo / SP
Lançamento de produtos cresce 60% em cinco anos
O lançamento de novos produtos, novos designs de embalagens, extensão de linha, novos tamanhos, formatos e sabores aumentaram 60% em cinco anos no mundo todo. Em 2005, foram produzidas 171.283 embalagens, 197.513 em 2006 e 242.693 em 2007. Em 2008, porém, houve uma queda no último trimestre do ano por conta da crise e o número ficou em 232.323. Já em 2009, o crescimento foi de 18%, totalizando 274.273 novas embalagens no mundo. No ano passado, houve um crescimento de 18% em comparação a 2008. Em 2009, foram lançadas 22.856 embalagens por mês, 761 por dia e 32 por hora. Os números são do relatório do Laboratório de Monitoramento Global de Embalagem da ESPM, realizado a partir de levantamento da Mintel. Em cinco anos, o Brasil multiplicou o número de embalagens lançadas, totalizando 14.114 produtos em 2009, com crescimento de 30% em relação a 2008. De 2005 a 2009, o país passou do oitavo lugar no ranking para a quarta colocação, ultrapassando China, Alemanha, França e Canadá. No primeiro semestre de 2009, o Brasil chegou a figurar em segundo lugar. A liderança continua com os Estados Unidos, mas ela é menor: passou de 18% em 2005 para 13%. Japão e Inglaterra completam o Top 3 das nações que mais lançaram produtos em 2009. Unilever, Avon, Procter & Gamble, L’oreal e Nestlé foram as empresas que mais lançaram produtos no mundo em 2009. No Brasil, a liderança da Unilever é seguida pelo Carrefour e pelo WalMart, mostrando a força das marcas próprias. Os cosméticos e produtos para o cuidado com o corpo dominaram o Top 10 das categorias que tiveram maior número de lançamentos em 2009, com sete em cada 10 lançamentos. (Agência Reuters)



______________________
MERCADO DE TECNOLOGIA


Hong Kong / China
Orçamentos de TI em todo o mundo crescerão 1,3% em 2010
Os orçamentos de TI vão crescer apenas por uma média global ponderada de 1,3% em termos nominais em 2010, se comparado aos níveis de 2009, quando os negócios em TI sofreram redução de 8,1%, informou a empresa de pesquisas Gartner. No Brasil, os recursos destinados à área de tecnologia da inforação terão como foco promover redução de custos e aumento de eficiência. O ano de 2009 foi o mais desafiador para TI desde que essa pesquisa começou, em 1999. Os CIOs tiveram de enfrentar múltiplos cortes de orçamento que fizeram virar vapor os quatro anos anteriores de aumento de investimentos, o que deu aos executivos da área basicamente o mesmo nível de recursos que tinham em 2005, concluiu a empresa. Apesar de haver alguns sinais de recuperação nas projeções para 2010, elas não vão superar os cortes do ano passado, salientou o Gartner.US$126 bilhões em gastos com TI - A pesquisa global com CIOs foi conduzida pelo Gartner Executive Program de setembro a dezembro de 2009 e leva em conta os planos orçamentários informados pelos executivos neste período. A pesquisa foi feita com base nas respostas de 1.586 CIOs, que juntos representam mais de 126 bilhões de dólares em gastos, distribuídos por 41 países e 27 setores da indústria. "2009 foi o ano mais desafiador para os CIOs dos setores público e privado. Foi quando eles enfrentaram múltiplos cortes de orçamento, adiaram gastos e aumentaram a demanda por serviços com recursos reduzidos", disse Mark McDonald, vice-presidente de grupo e chefe de pesquisa do Gartner EXP. "Isso deve mudar em 2010, à medida que a economia sai da recessão e começa a se recuperar, e as empresas mudam suas estratégias, da eficiência baseada no corte de custos à produtividade da criação de valor".McDonald disse que apesar de as tecnologias passarem por uma transição das soluções operadas pelo próprio dono para as de serviços, os CIOs estão, por sua vez, mudando a TI para além da mero gerenciamento de recursos, e estão assumindo também a responsabilidade pelos resultados de gestão. "A transição dá à empresa e à TI a oportunidade de se reposicionarem a si mesmas e de explorar as severas ações corretivas levadas a cabo durante a recessão", disse. "Os CIOs veem 2010 como uma oportunidade de acelerar a transição da TI de uma função de suporte para a de um contribuinte estratégico focado na inovação e na vantagem competitiva. Eles tem esperado por isso por anos, mas as mudanças tecnológicas, estratégicas e econômicas só tornaram isso possível agora". No curto prazo, as expectativas de negócio e as estratégias do CIO aparecem estáveis, com um foco continuado na melhoria dos processos de negócio, na redução de custo e no uso de ferramentas analíticas.De acordo com o Gartner, as 10 principais prioridades, da maior para a menor, são:- melhoria no processo do negócio;- redução dos custos corporativos;- crescimento no uso de informação e de ferramentas analíticas;- melhoria na efetividade da força de trabalho;- atração e retenção de novos clientes;- gestão de iniciativas de mudança;- criação de novos produtos e serviços (inovação);- abordagem mais eficiente de clientes e de mercados;- consolidação de operações de negócio;- expansão das relações atuais com o consumidor.As 10 principais prioridades em tecnologia, em ordem decrescente, são:- virtualização;- cloud computing;- web 2.0;- comunicações em rede, por voz e dados;- inteligência de negócios;- tecnologias móveis;- gerenciamento e armazenamento de dados e de documentos;- aplicações e arquitetura orientadas a serviço;- tecnologias de segurança;- gestão de TI.


São Paulo / SP
Operadoras da AL investirão US$ 6 bilhões em infraestrutura este ano
O mercado de telecomunicações mereceu especial destaque no relatório "Latin America Predictions 2010", no qual a consultoria IDC prevê as dez principais tendências que devem movimentar a indústria de TI este ano. De acordo com a consultoria, o aumento da demanda por banda larga e a oferta de novas aplicações de voz, dados e vídeo devem exigir que as teles invistam 6,05 bilhões de dólares em equipamentos voltados à infraestrutura no período. Na área de telefonia celular, o vice-presidente de pesquisa e consultoria da IDC para América Latina, Ricardo Villate, aponta que a disseminação das ferramentas baseadas na Web 2.0 deve ser o grande responsável por direcionar o aumento no uso de dados móveis. “As receitas do setor vão crescer cerca de 50% em 2010”, projeta Villate. Também como reflexo direto desse movimento, o especialista prevê uma expansão no número de clientes de banda larga na América Latina, que deve passar de 7,5 milhões de usuários em 2009 para 11,2 milhões até o final deste ano. No caso específico do Brasil, Villate acredita que 2010 vai ser um ano marcado pela evolução da oferta de soluções triple play (que englobam dados, voz e vídeo), em especial, IPTV. Muito desse movimento, de acordo com o especialista, é reflexo da própria evolução na legislação do setor. Outro setor que tende a sentir os efeitos positivos da mobilidade, de acordo com o relatório da IDC, é a indústria de hardware. “Este ano, pela primeira vez, a venda de notebooks vai ultrapassar a de desktops na América Latina”, afirma o vice-presidente. Ele ainda divulga que, até o final de 2010, existe a expectativa de que as vendas de smartphones atinjam 11 milhões de unidades na região. (Fonte: CIO Brasil)


Bruxelas / Bélgica
Oracle ganha aval da União Europeia para comprar Sun
A companhia norte-americana de software Oracle obteve ontem, dia 21/1, aprovação incondicional da União Europeia para a compra da fabricante de computadores e produtora de software Sun Microsystems, por 7 bilhões de dólares. A Oracle, segunda maior produtora mundial de software corporativo, recebeu luz verde em agosto do ano passado do Departamento de Justiça dos Estados Unidos para adquirir a Sun, criadora do Java, uma das linguagens de programação mais usadas do mundo. A Comissão Europeia começou uma profunda investigação sobre o acordo em setembro, citando preocupações sobre o impacto competitivo na base de dados MySQL da Sun. "Estou Satisfeita que a competição e inovação serão preservadas em todos os mercados considerados. A aquisição da Sun pela Oracle tem o potencial de revitalizar ativos importantes e criar novos e inovadores produtos", afirmou a comissária de defesa da concorrência da UE, Neelie Kroes, em comunicado. (Agência Reuters)


_____________
MERCADO WEB


Da redação - Londres / Inglaterra (Correspondente em Lisboa)
Pesquisa aponta que 90% das empresas proíbem acesso a redes sociais
Cerca de 90% dos conselhos administrativos proíbem o acesso a redes sociais no ambiente de trabalho. A constatação faz parte dos resultados de estudo global realizado pela Socitm - Sociedade de Gestão da Tecnologia da Informação – órgão sediado na Inglaterra e que promove o gerenciamento eficiente da TI – com o apoio da consultoria Gartner. Pelo levantamento, 67% dos conselhos administrativos baniram completamente o acesso às redes sociais do ambiente de trabalho por meio do bloqueio das páginas dos principais sites. Os 23% restantes permitem que os colaboradores acessem seus perfis na web apenas em horário de almoço ou fora das horas de trabalho.
No que tange aos motivos pelos quais as companhias não liberam o acesso aos sites como LinkedIn, Facebook, Twitter, 64% dos respondentes afirmaram que temem pela exposição a vírus e outras ameaças às quais os computadores das empresas estarão sujeitos nas redes sociais.Além disso, 63% dos entrevistados informaram que acessar essas páginas representa perda de tempopara os funcionários. Riscos relacionados à reputação das companhias e ao vazamento de dados confidenciais também foram apontados pelos participantes do estudo como barreiras à liberação das redes sociais.
Nesse contexto, o coautor da pesquisa, Christopher Head, defende que é papel dos Chiefs Information Officer (CIOs) educar os demais executivos das empresas sobre os benefícios das redes sociais e mostrar que há maneiras de acessá-las de forma segura. “Para convencer os membros do conselho, o gestor de TI precisa mostrar como as políticas de segurança funcionam e quais são os benefíciospráticos que podem ser atingidos por meio da liberação ao acesso a tais sites”, diz ele. (Fonte: Assessoria de imprensa da Gartner)


Nova Iorque / EUA
Valor do Facebook a US$ 14 bilhões lembra investimento da Microsoft
As ofertas para compras de ações do Facebook chegaram a US$ 32 no mercado de negociações SecondMarket, o que totaliza o valor da empresa como aproximadamente US$ 14 bilhões, divulgou nesta quarta-feira, dia 20/1, o site do jornal "The Washington Post". Assim, o valor atual chega bem perto dos antigos US$ 15 bilhões com os quais a empresa era avaliada proporcionalmente a um investimento da Microsoft de US$ 240 milhões em 2007, observa o site TechCrunch. Em dezembro de 2009, as vendas eram feitas a US$ 25 por ação, o que totalizava cerca de US$ 11 bilhões. No mesmo mês, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou que o serviço já tinha ultrapassado 350 milhões de usuários, em uma carta aberta disponível na página de todos os usuários. A valorização é significativa, considerando que, em julho de 2009, a empresa russa DST - Digital Sky Technologies - comprou US$ 100 milhões em ações do Facebook de empregados e ex-funcionários da empresa, em um valor total correspondente de aproximadamente apenas US$ 6,5 bilhões. Para garantir o poder decisório de seus atuais sócios, em novembro o Facebook se reestruturou com uma divisão de ações com e sem direito a voto, ressaltando que ainda não planejava abrir o capital da empresa, no entanto.


__________________________
LOGISTICA & INFRAESTRUTURA

São Paulo / SP
Companhia aérea Trip financia passagens em até 60 meses
A companhia Trip Linhas Aéreas informou que fechou uma parceria com o Banco do Brasil para oferecer parcelamento das passagens aéreas em até 60 vezes para os clientes do banco, com início do vencimento em até 180 dias. O pagamento poderá ser feito com financiamento, por meio de linhas de crédito pré-aprovadas pelo banco. Segundo o banco, o parcelamento terá taxas de juros a partir de 1,99% ao mês. "Estamos muito satisfeitos com essa parceria. A iniciativa oferece a muitos brasileiros, dentre eles os das classes C e D, a oportunidade de voar, com condições de pagamento compatíveis a seus orçamentos. Dessa forma, podem planejar mais viagens por ano", diz Evaristo Mascarenhas de Paula, diretor de Marketing e Vendas da Trip. A companhia é controlada pelos Grupos Caprioli e Águia Branca e tem como um de seus investidores a norte-americana Skywest Inc.. Com um faturamento bruto em 2008 de R$ 322 milhões, a empresa gera 1.900 empregos diretos, conta com 28 aeronaves e opera em 73 cidades em todo o país.
Concorrência - A TAM Linhas Aéreas também tem parcerias que ampliaram o parcelamento de passagens para 48 vezes, com Banco do Brasil e Itaú, também para correntistas. Nos dois casos, o parcelamento pode ser feito no site da companhia, no momento da compra das passagens. O parcelamento depende do perfil de cada correntista. A Gol informou que parcelas as passagens pelo cartão Voe Gol, lançado em novembro de 2005, em até 36 vezes. Nos demais cartões, o pagamento é feito em até seis parcelas. A Azul Linhas Aéreas informou que parcela suas tarifas em seis vezes sem juros. No cartão American Express, é parcelado em 10 vezes sem juros.


_________________
TELECOM & ENERGIA

Da redação – Btasília / DF
Brasil chega a 173,9 milhões de celulares
O Brasil fechou o ano de 2009 com 173,9 milhões de telefones celulares em operação, o que representou um crescimento de 15,47% em relação a dezembro de 2008, quando existiam no País 150,6 milhões de telefones móveis em funcionamento. Os dados constam de balanço do ano passado divulgado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ao longo do ano de 2009 foram vendidos 23,3 milhões de celulares, o segundo melhor desempenho da história da telefonia móvel no Brasil, perdendo apenas para 2008, quando foram habilitados 29,6 milhões de aparelhos. Segundo a Anatel, as vendas de dezembro foram as melhores do ano, com 4,2 milhões de celulares comercializados. De acordo com os dados de 2009, em cada grupo de dez pessoas, nove têm celular no Brasil. Em cinco Estados já existe mais de um celular por habitante: São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. Do total de celulares em operação, 82,55% são pré-pagos e 17,45% são pós-pagos.


________________
MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
Luxo a la Mônaco
Mônaco. O Principado, mantendo o espírito da excelência aliado à inteligência estratégica, exibe tangível e intangivelmente os valores intrínsecos adaptados ao fragilizado contexto econômico, agente restringente do crescimento do qual usufruía recentemente a indústria do segmento. Mônaco hospeda os interessados em sua magnificência com atenção personalizada, reforçando a tradição perpetuada, por exemplo, pela atriz Grace Kelly. Ações como Parcous Princesse Grace - o estimulado percurso interativo promotor da experiência do ‘ser realeza’ em todos os sentidos, seja visitando pontos geográficos ou consumindo produtos prediletos preparados por hotéis, boutiques e chocolaterias - Monte-Carlo SBM e Boutique de la Manufacture de Mônaco, entre outros, certificam a força realmente especial de que a cidade é detentora. Polida pela arte, a paisagem é sustentada por medidas socialmente responsáveis. O esmero reportado por Prince Albert II de Mônaco denota a união de sensibilidade a técnicas relacionadas à mobilidade ecologicamente limpa, usando energia tradicional ou alternativa. A exposição pública Eco Art Parade confere visibilidade ao trabalho realizado pela Fundação Albert II de Monaco, apresentando em diversas partes do
Principado águias de Bonelli - espécie em vias de extinção, artisticamente retratadas por Cartier e demais a serem leiloadas por Sotheby’s conjugando responsabilidade ambiental, engajamento humanitário e criação contemporânea. A tecnologia move a tradição e ajuda na conservação dos recursos naturais. A expansão global é atingida mediante uma seleção cuidadosa dos envolvidos na comunicação, desde a concepção de páginas a parceiros do mundo virtual, com divulgação direcionada para os positivamente visados Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC’s). O Brasil se destaca pela estabilidade econômica, agente propulsor para maior potencial de negócios. Para desenvolver novas plataformas trabalham nomes como Nokia e NXP, fundada por Philips. Generosamente compartilhando conhecimento, líderes da indústria do Luxo, economistas e jornalistas de todo o mundo endossam as práticas para o aproveitamento máximo do momento em eventos como o recente FT Business of Luxury Summit, demonstrando novamente o alto conhecimento que Mônaco possui de seus valores luxuosamente revolucionários e dos seus admiradores. FT Business of Luxury Summit Os movimentos do mercado do Luxo durante o segundo semestre de 2009 confirmam a precisão do evento. Em junho, participantes escolhidos pelos méritos da excelência integraram uma série de encontros em Monte Carlo, a fim de estimular medidas para o desafiador momento econômico, envolvendo principalmente expansão global, internet e sustentabilidade. A união de forças sinalizou a importância do acontecimento. Representando o (jornal) Financial Times, nomes como John Ridding, Lionel Barber e Vanessa Friedman, respectivamente Chief Executive Officer, Editor e Editora de Moda, frisaram o interesse existente em somar para crescer, apoiados por líderes da indústria ressentida, porém, disposta a administrar a situação adaptando seus valores às condições existentes. A mudança da dominância de mercado foi o ponto de partida para os estudos sobre a relevância em expandir globalmente. Com o aumento dos índices de riqueza pessoal, elevação em PIB global e crescente turismo, o famigerado grupo composto por Brasil, China, Rússia e Índia foi estudado de acordo com suas particularidades, sendo os dois primeiros altamente visados. A China, pela curiosidade e absorção de símbolos ligados ao estágio inicial de consumo do Luxo. O Brasil, pela liderança da América Latina e estabilidade assegurando maior potencial de transações lucrativas. A internet demonstrou ser reconhecida como adequada ao seleto mercado pela sua capacidade de largo alcance. O acesso à informação, a alta velocidade de troca de dados e a manutenção da comunicação garantem um vasto canal de exposição, que só poderá ser bem sucedido se for monitorado com segurança e retorno permanente aos valores de distinção, enfatizados como essenciais por Angela Ahrendts, diretora executiva da Burberry. Ainda no tema da internet, foi dado um enfoque especial ao mercado das artes, discutindo o selecionar, o colecionar, o servir apenas o melhor e o exibir virtualmente obras, muitas produzidas em momentos críticos da história humana, como o presente. Sustentabilidade com sensibilidade, a abordagem eficaz do assunto. Expoentes como Anya Hindmarch relataram resultados convincentes da consciência ambiental dos consumidores do luxo, apreciadores dos cuidados de empresas com as práticas do negócio desde a cadeia de fornecedores, etapas de produção até a entrega do produto final. Filmes como ‘Home’, apoiado pelo grupo PPR, exemplificaram as ações e medidas tomadas em relação à filantropia, e também fizeram parte dos debates. Bernard Arnault, chairman e CEO do grupo LVMH, comentou a multiplicação de produtos a preços baixos tendo como efeito o fortalecimento da demanda por produtos de melhor qualidade e preços mais altos, uma vez que, segundo ele, “sonhos não são comprados em supermercados”. Ambos notaram que o setor provavelmente será diferente em 2010, com marcas concorrentes desaparecendo de acordo com o peso de suas alavancagens e consumidores mais exigentes, com Bernard Arnault adicionando ser errado dizer que nada será como antes. Confirmando as expectativas, a previsão indicada por Bain and Company define que o mercado do Luxo, estimado em 170 bilhões de euros ou aproximados 236 bilhões de dólares em 2007 e 2008, sofrerá contração em 10% em 2009 e crescerá 1% em 2010. Em resposta, o mais recente relatório “Luxury business: responding to the crisis”, elaborado pela KPMG, recomenda ações para sobrevivência dos negócios, promovendo regras de ouro, as quais, se seguidas, permitirão à indústria emergir ainda mais forte. Em conjunto estimulam cortes inteligentes de gastos, sem reduções de qualidade e, ao mesmo tempo, incentivam reposicionamentos e investimentos, criando e administrando liquidez. O evento contou também com ações como o manifesto EVER, concebido por Alexia Niedzielski, Elizabeth von Guttman e pela princesa de Mônaco Charlotte Casiraghi, lançado durante a Semana de Moda de Milão com o apoio de Loro Piana e da Vogue Itália. Ambas, revista e página virtual, apresentam pensamentos, debates e afins estimulando princípios éticos como fundamentos do Luxo, inspirando a transformação realista geradora de soluções sustentáveis. É então notória a direcionada escolha dos participantes liderando promissores resultados, embasados no princípio do conhecimento e da satisfação dos desejos luxuosos de seus conscientes consumidores. (Fonte: Gestão de Luxo)


------------------------------
EXPEDIENTE: REDAÇÃO - Rua Menezes Paredes, 124 – Nonoai – CEP 90830-070 – Porto Alegre/RS – Tels.: +55 51 3276.2143 – E-mail:
redacaoipressbiz@gmail.com * Editora-chefe Kátya Desessards – katya.desessards@gmail.com * Editora Letícia Vargas Tel.: +55 51 8206.7350 * Repórter Caren Martins Oliveira - Revisora Lúcia Iná Sá d’Oliveira -professoraluciaina@gmail.com * Fotógrafo Nilton Santolin - www.niltonsanolin.com.br * Sucursal São Paulo/SP Ana Díaz Monteiro – Editora Assistente * Sucursal Brasília/DF Marco Aurélio Reis – Repórter * Sucursal Rio de Janeiro/RJ Luiz A. Mascarenhas – Repórter * Sucursal Internacional Lisboa/Portugal Maria João Souto Freitas – Correspondente * EMPRESAS PARCEIRAS Pezco Consultoria & Pesquisa (www.pezco.com.br) / PRNewswire Brasil (www.prnewswire.com.br) * DEPARTAMENTO COMERCIAL Flávia Pereira Neto – Executiva de Conta – Cel.: +55 51 9136.2404

i-press.biz - Direitos autorais e comerciais reservados.É proibida a reprodução, total ou parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer meio ou processo, sem autorização expressa. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal) com pena de prisão e multa; conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 105, 108 e incisos da Lei 9.610, de 19.2.98, Lei dos Direitos Autorais). i-press.biz - Copyright © 2008/2009 - Todos os direitos reservados