Edição 264 | Ano II

Washington / EUA
Investimento estrangeiro global recua em 2009 mas subirá em 2010
O fluxo global de investimentos estrangeiros diretos recuaram em quase 40% em 2009, atingindo tanto países ricos como pobres, mas deve ter uma leve recuperação neste ano, informou nesta terça-feira a Unctad - Conferência da ONU para o Comércio e o Desenvolvimento. Segundo um informe da entidade, o fluxo teve queda de 38,7% no ano passado, para US$ 1,04 trilhão. De acordo com as estimativas do órgão da ONU, o volume de investimentos já havia recuado 21% em 2008. A queda foi menor para os países em desenvolvimento --que dependem mais destes recursos para poder impulsionar seu crescimento. Para eles o investimento estrangeiro direto recuou 34,7%, atingindo US$ 406 bilhões. Em 2008 esses avançaram 17%. No Brasil, os investimentos diretos estrangeiros caíram 49,5% no ano passado. Entre os "Brics", foi o país que teve a maior queda. A menor foi a da China (-2,6%), seguida por Índia (-19%) e Rússia (-41,1%). Já os países desenvolvidos viram o investimento recuar 41,2% em 2009, atingindo R$ 565 bilhões, depois de um recuo de 29% no ano anterior. A queda foi especialmente forte em países como Reino Unido, Suécia, Espanha e Estados Unidos, e acordo com o relatório. Entre os tipos de investimento, o que mais recuou foi o de fusões e aquisições entre companhias de países diferentes, que caiu 66%. Apesar da forte queda vista em 2009, a Unctad diz acreditar em uma leve recuperação dos investimentos estrangeiros em 2010, conforme a economia global vai reagindo à crise financeira global que explodiu no final de 2008. Um sinal dessa retomada, aponta o relatório, é a mudança do ritmo de investimentos estrangeiros diretos no quarto trimestre de 2009, que foi impulsionada por uma série de fusões e aquisições globais. "É provável que ocorra em 2010 uma recuperação modesta dos fluxos [de investimento estrangeiro], dado que as condições de investimento estão melhorando em muitos países", disse o relatório da Unctad. (Agência EFE)


Da redação - Brasília / DF
Governo simplificará desoneração para pequenos exportadores
O governo federal deve publicar até o fim de janeiro uma portaria simplificando o regime especial de importação chamado drawback, instrumento que permite a suspensão de tributos federais sobre as importações vinculadas a um compromisso de exportação. A portaria será publicada pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRF). Desde que foi criado, o drawback aplica-se indistintamente a todas as empresas, independentemente do porte. Mas as exigências burocráticas têm feito a desoneração tributária beneficiar praticamente apenas grandes ou médias com departamentos específicos para assuntos de comércio exterior. Com as mudanças que serão anunciadas, como simplificação nos processos de comprovação dos insumos utilizados, o sistema especial poderá abranger também micro e pequenas empresas. A portaria regulamentará os artigos 12,13 e 14 da Lei nº 11.945, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em junho de 2009. A nova regulamentação reduzirá as exigências em vigor, informa a Assessoria de Imprensa do MDIC. Os termos da portaria continuam em estudo pela Receita. Os artigos mencionados estabelecem que as aquisições no mercado interno ou externo de bens empregados ou consumidos na fabricação de produtos exportáveis poderão ser realizadas com suspensão do Imposto de Importação, IPI, PIS e Cofins. Essa suspensão significa uma redução nos custos de produção de em média 30%, o que representa um grande fator de competitividade externa para produtos brasileiros.De acordo com o texto da lei sancionada, os benefícios do drawback serão aplicados, também, sobre a aquisição no mercado interno ou externo, de maneira combinada ou não, de bens empregados em reparos, criação, cultivo ou atividade extrativista de produtos exportáveis. O cumprimento dos atos concessórios de drawback é comprovado com a exportação das mercadorias nos volumes e valores acordados. No entanto, considerada a variação cambial das moedas de negociação, o artigo 14 da lei diz que, em determinadas situações, a comprovação dos atos concessórios poderá ser feita com base no volume exportado (“fluxo físico”) e nos valores obtidos com a exportação, desde que a empresa informe as alterações e haja agregação de valor. (Agência Sebrae)


Rio de Janeiro / RJ
Vale prevê retomar níveis pré-crise em 2010 e volta a contratar
A Vale projeta retomar em 2010 os níveis de venda que eram observados em 2008, disse nesta terça-feira o diretor de Ferrosos da mineradora, José Carlos Martins. Segundo ele, dependendo da produção da companhia, as vendas totais da Vale podem até superar os 280 milhões de toneladas verificados há dois anos. As vendas da mineradora em 2009 foram fortemente afetadas pela menor demanda dos mercados de países desenvolvidos, principalmente o europeu. Por outro lado, a China contribuiu para que a queda não fosse ainda maior. A elevação da demanda chinesa fez com que as exportações da Vale para o país asiático atingissem níveis recordes em 2009. De janeiro a setembro, foram 110 milhões de toneladas de minério. "Em 2010, a gente pretende operar no limite da capacidade. Se não tivermos nenhum fator adverso, de natureza, esperamos operar nossa capacidade de produção, que é em torno de 300 milhões de toneladas", afirmou Martins, em coletiva sobre a Expo Xangai 2010. O executivo destacou que já é notada uma recuperação da demanda mundial. Em função disso, lembrou que a Vale já voltou a contratar, depois de demitir após o agravamento da crise, no final de 2008. "Toda a cadeia de mineração está num processo de recontratação. A gente tem feito algumas recontratações", observou.
China - A Vale vai participar da Expo Xangai 2010, que começa no dia 1º de maio e terá duração de seis meses. São esperadas pelo menos 70 milhões de visitantes, dos quais 10% deverão passar pelo estande brasileiro. O governo espera incrementar ainda mais as exportações para a China através da feira. Após a crise, os chineses tomaram o posto dos Estados Unidos como o maior importador de produtos brasileiros. No ano passado, as vendas externas para o país asiático totalizaram US$ 20 bilhões. O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Ivan Ramalho, ressaltou que em 2009 foi identificado significativo incremento nas exportações de produtos industrializados para a China, que representaram US$ 5 bilhões em receita. A Expo Xangai 2010, segundo ele, será um importante instrumento para elevar ainda mais as vendas desses produtos. (Agência Brasil)


Nova Iorque / EUA
MetLife pode comprar unidade de seguro de vida da AIG
A seguradora americana AIG está em negociações com a rival MetLife para vender sua unidade de seguro de vida por um valor entre US$ 14 bilhões e US$ 15 bilhões, segundo fontes próximas à negociação. Segundo o diário econômico "The Wall Street Journal", as duas empresas estão discutindo a venda da unidade da AIG chamada Alico. A Alico trabalha com seguros de saúde e vida e possui atuação em mais de 50 países. A AIG foi estatizada pelo governo americano em setembro do ano passado, no auge da crise financeira global, depois de uma injeção de mais de US$ 180 bilhões. A venda da Alico é um dos principais passos que a seguradora daria para pagar por essa injeção de recursos. No final do ano passado, a diretoria do Fed (Federal Reserve, o BC americano) de Nova York adquiriu o controle da Alico e da AIA - unidade de seguro de vida no exterior da AIG - por US$ 25 bilhões, que foram usados para amortizar parte da dívida. O plano do Fed de Nova York era criar com elas duas empresas próprias, fora da estrutura da AIG, para abrir capital ou vender para terceiros. A AIG informou que não comentaria rumores de mercado. O porta-voz da MetLife, Chris Breslin, também não comentou o rumor mas disse que a empresa "não precisa de nenhuma aquisição para atingir seus objetivos." (Agência Dow Jones)


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HOJE - Manchetes dos Principais Jornais do Brasil e do Mundo


Jornais nacionais
Folha de S.Paulo / Tragédia no Haiti é a pior das Américas
Agora S.Paulo / Revisão de auxílio-acidente rende até 67% de aumento
O Estado de S.Paulo / EUA e ONU ampliam força militar no Haiti
Jornal do Brasil / Brasil perde trampolim para os EUA
O Globo / Haitianos fogem em massa e deixam os EUA em alerta
Valor Econômico / Grande empresa volta a investir em tecnologia
Correio Braziliense / Em meio ao caos, um pouco de esperança
Estado de Minas / Marajá da União ganha até R$ 46 mil
Diário do Nordeste / Gripe suína: nova morte deixa Capital em alerta
A Tarde / Governo reduz os juros do Fies
Extra / Milagre
Correio do Povo / Mais ordem e comida no Haiti
Zero Hora / Caos no Haiti provoca êxodo para o interior

Jornais internacionais
The New York Times (EUA) / Vitória de Brown para o Senado atordoa democratas
The Washington Post (EUA) / Casa Branca, legisladores democratas lidam com corte em comissão de deficit
The Times (Reino Unido) / Líder do banco para Darling: é tempo de fazer cortes
The Guardian (Reino Unido) / Glaxo oferece acesso gratuito a possível cura da malária
Le Figaro (França) / O exército americano se instala no Haiti
Le Monde (França) / Em Martinica, os feridos do Haiti estão por um fio
China Daily (China)Nação chora os heróis do Haiti / El País (Espanha) / Bandeira eleitoral do PP faz duras críticas aos imigrantes ilegais
Clarín (Argentina) / Cristina cede e consulta Congresso sobre Redrado


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INDICADORES ECONOMICOS


Da redação – Brasília/DF e São Paulo/SP
Uso do Fundo Soberano influencia as contas
As decisões de investimentos do FSB - Fundo Soberano do Brasil - e sua atuação no mercado de câmbio estão completamente amarradas à política fiscal do governo. Dependendo da aplicação financeira escolhida pelo Tesouro Nacional, a quem cabe gerenciar o FSB, a operação poderá ter ou não impacto no superávit primário - a economia para o pagamento de juros da dívida. Dessa forma, o governo terá de ser cuidadoso no uso que fará desse instrumento. Pela complexa engenharia da contabilidade pública, se o Tesouro resolver, por exemplo, aplicar os recursos depositados no FSB em ações de empresas no Brasil e no exterior, a operação será contabilizada como despesa, diminuindo o superávit primário. Mas se o governo resolver investir o dinheiro no exterior como fonte de financiamento para o Banco do Brasil ou o Bndes - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social -, a operação será apenas financeira, sem impacto nas contas públicas. Essa é preferência de parte da equipe econômica. A questão central é se o FSB vai aplicar seu recursos em ativos financeiros, que não têm impacto fiscal, ou não-financeiros, que afetam o resultado primário. Títulos públicos brasileiros e de outros países, bônus de empresas, depósitos no exterior em moeda estrangeira são exemplos de ativos financeiros. Já investimentos em ações ou cotas de fundos de investimento, não.


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE – Nas Bolsas Asiáticas

Sydney / Autrália
Bolsas da Ásia recuam com contenção de crédito pela China
As principais bolsas asiáticas operaram em queda nesta quarta-feira, dia 20/1, pressionadas por medida da China para conter uma economia em rápido crescimento. Os mercados chineses cederam depois que fontes afirmaram que as autoridades do país instruíram grandes bancos a conterem empréstimos até o fim de janeiro depois de uma leva de financiamentos no início do mês. A medida também afetou preços de commodities e moedas sensíveis ao crescimento global, como o dólar australiano
- O índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão operava em queda de 0,97 por cento, a 420 pontos, às 7h52 (horário de Brasília).
- O índice Nikkei, da bolsa de TÓQUIO, não segurou a alta e recuou 0,25 por cento, para 10.737 por cento.
- Em HONG KONG, o índice Hang Seng caiu 1,81 por cento, para 21.286 pontos.
- Em XANGAI a perda foi de 2,93 por cento, a 3.151 pontos, em um dia em que pesaram o fraco desempenho de bancos como o Bank of China, que caiu 3,4 por cento.
- TAIWAN teve baixa de 0,34 por cento e CINGAPURA registrou desvalorização de 0,68 por cento.
- Na contramão, a bolsa de SYDNEY avançou 0,14 por cento, para 4.868 pontos, graças em parte ao recorde de produção da maior mineradora do país, a BHP.
- A bolsa de SEUL também teve ganho, de 0,24 por cento.
Análise - Os mercados asiáticos têm se agitado nas últimas semanas com as tentativas graduais da China de apertar as políticas monetárias para manter a inflação sobre controle. A demanda chinesa por commodities e outros bens importados de seus vizinhos impulsionou a região na falta de uma forte recuperação nos principais mercados ocidentais. Mas muitos analistas acreditam que as preocupações são exageradas."É outro sinal de que a economia chinesa está funcionando à todo vapor", observou Ben Potter, analista no IG Markets, em Sydney. "Obviamente, a tentativa de desacelerar a economia trará fraqueza aos mercados acionários no curto prazo, mas no longo prazo pode ser vista como positiva porque ajuda a evitar o superaquecimento da economia e formação de bolhas de ativos."


HOJE – A abertura das Bolsas Européias
- Londres / Inglaterra - O índice geral da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu hoje em baixa de 10,41 pontos (0,19%), aos 5.502,73. O barril de petróleo Brent para entrega em março abriu hoje em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 77,00, US$ 0,63 a menos que no fechamento da jornada anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX 30 da Bolsa de Valores de Frankfurt abriu hoje em baixa de 0,51%, aos 5.946 pontos. O euro abriu hoje em baixa em relação ao dólar no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,4203, frente aos US$ 1,4284 de ontem à tarde. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,4279.
- Roma / Itália - O índice seletivo FTSE-MIB da Bolsa de Valores de Milão abriu hoje em baixa de 0,39%, aos 23.611,9 pontos.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu hoje em baixa de 0,32%, aos 3.996 pontos.
- Madri / Espanha - O índice Ibex-35 da Bolsa de Madri abriu hoje em baixa de 56,80 pontos (0,46%), aos 11.964.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa valoriza no fechamento mas sem recuperar os 70 mil pontos
A Bovespa teve um novo dia de recuperação, favorecido pelo bom humor dos investidores também no mercado externo. Mas alguma preocupação com a economia chinesa fez o mercado brasileiro operar em terreno negativo ao longo do pregão de ontem, dia 19/1. A taxa de câmbio doméstica cravou R$ 1,77.
- O Ibovespa subiu 0,73% no fechamento, aos 69.908 pontos. No decorrer do pregão, a Bolsa chegou a retomar o nível dos 70 mil pontos, estabelecido no início deste ano. O nível histórico do Ibovespa é de 73.516 pontos, registrado em maio de 2008.
- O giro financeiro foi de R$ 5,6 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,771, em um avanço de 0,22%.
- A taxa de risco-país marca 204 pontos, número 2,39% abaixo da pontuação anterior.
Análise 1 - Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,782 e R$ 1,772. "Nós vemos uma resistência muito forte do dólar nesse patamar de R$ 1,78. Nos últimos dias, chega nesse preço, mas não ultrapassa, mas isso é somente uma questão de tempo", comenta o gerente da Confidence Câmbio (especializada em câmbio turismo), Felipe Pellegrini. Entre as notícias de maior repercussão no dia, mereceu muitos comentários a iniciativa da autoridade monetária asiática, que elevou os juros pagos em títulos públicos com um ano de prazo, aumentando o custo do capital. Anteriormente, o governo da China determinou o aumento da fatia de recursos que os bancos devem manter em reservas (depósito compulsório) e dessa forma, tirando dinheiro de circulação da economia. Além disso, o banco central desse país já havia elevado os juros de curto prazo no mercado.
Análise 2 - A caixa de ressonância da economia chinesa é principalmente a ação da Vale, gigante do minério de ferro, e grande exportadora de commodities para o país asiático. "A questão é que a Vale tem sustentado esse mercado nos últimos tempos. A ação da Petrobras ficou um pouco parada, principalmente porque a empresa está um ponto de interrogação. Há dúvidas sobre capitalização, investimentos. Além disso, o mercado já chegou num patamar que preocupa alguns investidores. Assim, nós ficamos sem definir uma tendência", comenta Waldney Trindade, analista da corretora Uniletra. "Daqui até o Carnaval, será desse jeito que nós vimos nos últimos dias: o mercado bastante volátil e indeciso, acompanhando os balanços", acrescenta. No front doméstico, a FGV apontou inflação de 0,51% em janeiro pela leitura do IGP-M (segunda estimativa do mês). Nos últimos 12 meses o índice acumula, nessa leitura, queda de 0,79%. A Previdência Social revelou um deficit de R$ 43,614 bilhões para o ano de 2009, o pior resultado desde 2007.


Nova Iorque / EUA
Bolsas em NY fecham em alta após resultado do Citigroup
As Bolsas americanas fecharam em alta ontem, dia 19/1, com o ânimo dos investidores após a divulgação do balanço trimestral do Citigroup - apesar do prejuízo no trimestre, o banco reduziu suas provisões e perdas referentes a créditos duvidosos. O acordo para a aquisição da fabricante britânica de chocolates Cadbury pela Kraft e a retomada dos ganhos do setor farmacêutico, em meio às chances de que a reforma da saúde nos EUA seja emperrada no Congresso, também levaram os investidores às compras.
- O Dow Jones Industrial Average - principal indicador da Nyse - Bolsa de Valores de Nova York - teve alta de 0,95%, para 10.710,02 pontos.
- O ampliado S&P 500 ganhou 1%, para 1.147,36 unidades.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite subiu 1,2%, para 2.315,40 pontos.
Análise - O resultado trimestral do Citi, embora tenha apontado prejuízo de US$ 7,6 bilhões, veio dentro do esperado pelos analistas e representa um avanço quando comparado ao quarto trimestre de 2008, quando a empresa teve uma perda de US$ 17,26 bilhões (US$ 3,40 por ação). Além disso, as perdas com crédito diminuíram para US$ 7,1 bilhões, contra US$ 7,9 bilhões no balanço anterior.
Os investidores se animaram ainda com a aquisição da fabricante de doces Cadbury pela rival Kraft Foods por US$ 18,8 bilhões. Mas o principal impulso dado em Wall Street foi das empresas farmacêuticas. O governo de Barack Obama pode perder amanhã a maioria no Congresso americano caso os eleitores do Estado de Massachussetts elejam um republicano para a vaga aberta com a morte do senador democrata Ted Kennedy, o que as pesquisas de opinião consideram provável. Caso isso ocorra, Obama terá dificuldades para fazer avançar o seu plano de reformar o sistema de saúde americano, o que é bem visto pelo setor farmacêutico.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham dia com maior nível em 15 meses
As principais Bolsas europeias fecharam os pregões de ontem, dia 19/1, em alta, atingindo o maior nível em mais de 15 meses, aproveitando o bom humor gerado pela aquisição da fabricante de alimentos Cadbury pela rival Kraft e pelo resultado dentro do esperado para o banco Citigroup.
- A Bolsa de Londres fechou em alta de 0,34% no índice FTSE 100, a 5.513 pontos.
- A Bolsa de Frankfurt subiu 0,98% no índice DAX, para 5.976 pontos.
- A Bolsa de Paris ganhou 0,81%, para 4.009 pontos no índice CAC-40.
- A Bolsa de Madri avançou 1,25% no índice Madrid General, para 1.252 pontos.
- A Bolsa de Zurique encerrou em alta de 0,46% no índice Swiss Market, para 6.633 pontos.
- O FTSEurofirst 300, índice das principais ações da Europa, encerrou em alta de 0,8%, em 1.069 pontos. Com o ganho, o indicador chegou à sua pontuação mais alta desde 3/10/2008.
Análise - Depois de iniciarem os negócios retraídos, os investidores saíram às compras depois que uma série de notícias corporativas positivas. A principal delas foi o anúncio da aquisição da Cadbury pela Kraft Foods por US$ 19,8 bilhões. O negócio se arrastava há mais de quatro meses. Já o resultado do Citigroup no quarto trimestre. embora com prejuízo de US$ 7,6 bilhões, ficou dentro do esperado pelos analistas do setor e trouxe dados que comprovam a melhora dos índices de inadimplência bancária. Outro setor que ajudou na alta dos índices foi o farmacêutico. As principais empresas do ramo viram suas ações subirem após diminuirem os temores de que o Partido Democrata americano não fique com a cadeira do Senado do Estado de Massachussets. Sem essa cadeira - que era do democrata Ted Kennedy até a sua morte, no final do ano passado - o governo de Barack Obama perde a maioria do Senado, o que coloca em risco o avanço da reforma do setor de saúde.


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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP
Citigroup tem perda de US$ 7,6 bilhões no quarto trimestre
O conglomerado financeiro americano Citigroup - um dos mais abalados pela crise financeira que contaminou a economia global - registrou um prejuízo líquido de US$ 7,6 bilhões no quarto trimestre do ano passado. O resultado, embora negativo, representa um avanço quando comparado ao quarto trimestre de 2008, quando a empresa teve uma perda de US$ 17,26 bilhões (US$ 3,40 por ação). A receita foi de US$ 5,41 bilhões, uma queda de 4,3%. O resultado inclui uma perda de US$ 6,2 bilhões, descontados os impostos, ligada ao pagamento dos recursos recebidos do governo por meio do Tarp - Programa de Socorro a Ativos Depreciados -, um programa para resgatar os bancos, cujo item de maior destaque é um pacote de US$ 700 bilhões. A provisão do banco para cobrir perdas com créditos duvidosos caiu 36% no trimestre na comparação anual, para US$ 8,2 bilhões, e 10% em relação ao terceiro trimestre. As perdas com crédito diminuíram para US$ 7,1 bilhões, contra US$ 7,9 bilhões no balanço anterior. O diretor-financeiro do banco, John Gerspach, disse em um comunicado, citado pelo "Wall Street Journal", que o Citi continua "cauteloso" e "monitora os impactos futuros de nossos esforços de redução de perdas". Segundo ele, o banco continua "a ver indicações de que o crédito pode estar se estabilizando ou melhorando, particularmente na Ásia e na América Latina".


Brasília / DF
Caixa emprestou R$ 125 bilhões em 2009
A Caixa Econômica Federal fechou 2009 com uma oferta de crédito de R$ 125 bilhões para empresas e pessoas físicas. Os dados preliminares do balanço foram apresentados hoje ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, pela presidente do banco, Maria Fernanda Coelho. Em uma rápida entrevista após o encontro, a dirigente da Caixa deu alguns detalhes dos primeiros dados do balanço, que só serão divulgados em fevereiro. Segundo ela, o crescimento do crédito deverá fechar 2009 em torno de 56%. Dos R$ 125 bilhões que a Caixa emprestou no ano passado, R$ 46,9 bilhões foram para o setor de habitação. A presidente da Caixa destacou que a oferta de crédito do banco em 2009 é histórica para a instituição. Foi a primeira vez, segundo ela, que o banco rompeu a barreira de R$ 100 bilhões. Para 2010, Maria Fernanda previu um crescimento de 30% do crédito. Ela destacou que o crescimento da oferta de crédito na habitação se deve também ao desempenho do programa "Minha Casa, Minha Vida". Amanhã, ela vai apresentar os dados do programa à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Para Maria Fernanda, a Caixa soube aproveitar o momento de crise para expandir o crédito, enquanto os outros bancos se retraíram. (Agência Estado)


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INDÚSTRIA


Bruxelas /
Produção da AB InBev na Bélgica está parada
A Anheuser-Busch InBev, maior cervejaria do mundo, informou hoje, dia 20/1, quarta-feira que sua produção na Bélgica está totalmente parada depois de quase duas semanas de bloqueios contra demissões nas cervejarias do grupo no país. Trabalhadores belgas bloquearam as entradas das grandes fábricas da InBev em Leuven e Liege por 13 dias e por uma semana em Hoegaarden em protesto contra o plano da AB InBev de demitir 263 funcionários de sua força de trabalho de 2.700 pessoas na Bélgica. Duas tentativas de mediação fracassaram em tentar interromper o bloqueio. A unidade da AB InBev na Bélgica, a InBev Belgium, informou em comunicado que não é capaz de obter mais matérias-primas, garrafas vazias e outros insumos de embalagem e que suas instalações de armazenagem estão completamente lotadas. Nesta quarta-feira, as fábricas da empresa na Bélgica vão participar de uma terceira rodada de discussões com os trabalhadores. A companhia divulgou que congelou o plano de reestruturação e que até 150 aposentadorias antecipadas e 70 cortes de novas vagas vão reduzir consideravelmente o impacto das demissões. Os sindicatos insistem que a companhia tem que retirar o plano de reestruturação e representantes sindicais disseram que um acordo parecia estar próximo, mas a empresa acabou não atendendo a demanda. Redes de supermercados Delhaize e Carrefour informou na terça-feira que seus estoques estão muito baixos de cervejas como Stella Artois, Jupiler e Leffe. A AB InBev, que também produz cervejas Budweiser e Beck's, afirmou que poderia cortar cerca de 10 por cento de sua força de trabalho de 8 mil funcionários no Europa Ocidental por causa da queda dos mercados de cerveja. (Agência Reuters)


Colônia / Alemanha
Feira de Móveis de Colônia traz otimismo à indústria moveleira em 2010
Feira de Móveis de Colônia deverá dar novo impulso ao setor moveleiro alemão. Faturamento da indústria de móveis da Alemanha teve queda de mais de 10% em 2009. Por ocasião da abertura da Feira Internacional de Móveis de Colônia (imm Cologne), que começa nesta terça-feira (19/01) na cidade renana, o Departamento Federal de Estatísticas da Alemanha (Destatis) divulgou dados preliminares que apontam uma diminuição de 10,9% no faturamento da indústria de móveis do país em 2009 em relação ao ano anterior.Segundo o Destatis, o faturamento caiu para 18,3 bilhões de euros no ano passado, próximo do nível de 2006. Já o faturamento do comércio moveleiro conseguiu manter-se estável no ano de crise de 2009, informou a Confederação Alemã das Indústrias de Móveis (VDM), devido ao interesse do consumidor em móveis importados de baixo custo. A Feira de Móveis de Colônia, que acontecerá até o próximo domingo (24/01), deverá dar um novo impulso ao setor. Neste ano, a feira conta com 1.053 expositores provenientes de 51 países. Cerca de um terço dos 100 mil móveis expostos na imm Cologne são novidades.Lar, doce lar - O presidente da empresa Kölnmesse, Gerald Böse, responsável pela organização da feira, tem motivos para estar orgulhoso. Apesar da crise, a atual edição da imm Cologne conseguiu até mesmo uma ampliação de 1% em relação a 2009. Nova tendência na imm Cologne 2010: banheiro integrado na salaBildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Nova tendência na imm Cologne 2010: banheiro integrado na sala"O setor apoia sua principal feira, apoia a marca imm Cologne e o polo econômico de Colônia. Isso vale não somente para a indústria, mas da mesma forma, naturalmente, também para o comércio", declarou Böse. De fato, no ano passado, a indústria e o comércio moveleiro se comportaram de forma completamente diferente. Em meio à crise de 2009, os alemães gastaram 30 bilhões de euros em móveis, mobiliário de cozinha e móveis decorativos. Além disso, foram gastos 6 bilhões de euros em tapetes, tecidos para decoração e acessórios.Mudança de rumo - Ao contrário do bom e inesperado resultado do comércio, a indústria alemã de móveis e de mobiliário de cozinha teve de vivenciar uma dura queda de faturamento. Dirk-Uwe Klaas, presidente da VDM, reiterou o cálculo do Destatis, afirmando que em 2009 a perda no setor foi por volta de 10%. No entanto, em comparação com outros ramos da economia, que tiveram em média um retrocesso de 20%, "escapamos somente com um pequeno susto", disse Klaas. Como era de se esperar num ano de crise, a demanda por móveis de lojas e escritórios caiu quase 17%. Também a demanda do mercado externo diminuiu 17%. Nesse ponto, no entanto, Klaas disse acreditar que os mercados de exportação teriam atingido o fundo do poço e que espera uma mudança de rumo para as exportações de móveis alemães em 2010. (Agência Dw-World)



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AGRONEGÓCIOS


Da redação - São Paulo / SP
Avicultura brasileira afetada pela crise
Em artigo divulgado no boletim Informe UBA, o presidente da União Brasileira de Avicultura, Ariel Mendes, faz uma análise dos efeitos causados pela crise internacional na avicultura brasileira em 2009. Acompanhe as informações abaixo. As primeiras semanas de janeiro são períodos em que, tradicionalmente, o passado e o futuro caminham lado a lado com bastante intensidade. Afinal, este é o momento em que o mercado analisa os resultados registrados no anterior e, ao mesmo tempo, traça as suas projeções e expectativas para o ano vigente. E um assunto em especial tem marcado grande presença na imprensa e nas conversas e reuniões entre os integrantes da cadeia produtiva avícola. Afinal de contas, a crise econômica internacional afetou ou não afetou a avicultura brasileira? A resposta é sim. Transposto este período de turbulência, cautela e incertezas, é possível analisar com mais clareza e com mais subsídios o real impacto de todo este passado pouco longínquo, que causou prejuízo para muitos setores da economia. Um fato devemos reconhecer. O mercado avícola nacional demonstrou muita competência para lidar com esta questão. Apesar de toda esta crise, produção e exportação ficaram praticamente aos mesmo níveis de 2008. Mas o grande problema foi no âmbito das finanças. As empresas avícolas trabalharam o ano de 2009 no vermelho. O faturamento com as exportações, conforme recém divulgado pela Abef, caiu 16,33% em relação ao mesmo período do ano anterior, fazendo com que o País perdesse mais de US$ 1 bilhão em receita. A questão do crédito também foi um outro problema. No ano passado, até obtivemos expansão do limite de crédito, mas o setor não conseguia a liberação dos financiamentos em função de uma cautela desnecessária por parte das instituições bancárias. Para completar, um câmbio desfavorável e preços baixos no mercado interno e externo reduziram de forma considerável o fluxo de caixa do setor. E enquanto a avicultura sofria com as questões cambiais, outros segmentos se favoreciam desta questão. Assim aconteceu com os supermercados, que compraram ao longo do ano um produto mais barato e não repassaram desconto algum para os consumidores. Em média, a margem de lucro destes estabelecimentos foi de 50% no frango inteiro e de até 100% nos cortes. Em resumo, esta foi a realidade do setor. Para este ano, as perspectivas são diferentes. Como já retratado neste espaço, o ano eleitoral somado com o reajuste do salário mínimo colocará mais dinheiro na economia e deverá alavancar o consumo e a produção. Mas além dessa questão, fica também a expectativa de que o Governo possa tomar as ações mais efetivas para incentivar a avicultura. Novamente: facilidade para obtenção de crédito, ajustes no câmbio e desoneração do PIS / COFINS são fortes instrumentos para fazer com que 2010 seja bem diferente.

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São Paulo / SP
Suínos nos EUA
Os EUA deverão produzir 10,276 milhões de toneladas de carne suína em 2010, segundo previsões do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos EUA para o mês de janeiro, divulgado na semana passada. As exportações estão previstas em 2,041 milhões de toneladas. Em 2009, o USDA apontou uma produção norte-americana de carne suína de 10,442 milhões de toneladas, com embarques de 1,82 milhão de toneladas. Análise Jox- As vendas de carcaças suínas in natura para o comércio de São Paulo continuam acontecendo em volumes somente medianos e disputados demais para a indústria local. Embora a produção dos frigoríficos paulistas não seja especialmente volumosa, a concorrência de empresas de outros Estados, atendendo principalmente o grande atacado em condições muito competitivas, baliza os negócios de forma negativa. Em última análise, isto acaba pressionando o mercado físico de cevados do interior do Estado, no momento com preços bastante especulados, também em razão da entrada de animais de outras regiões. O Terminado Cif Frigorífico São Paulo é cotado entre R$ 45,00 e R$ 46,00. (Agência Brasil)


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VAREJO & SERVIÇO


Wal-Mart passará a vender produtos sustentáveis
Os dez produtos dos fornecedores do Wal-Mart Brasil que participam do programa Sustentabilidade de Ponta a Ponta - 3M, Cargill, Coca-Cola Brasil, Colgate-Palmolive, Johnson & Johnson, Nestlé, Pepsico, P&G e Unilever -, além da marca própria TopMax, estarão disponíveis nas gôndolas dos pontos-de-venda da varejista nos próximos dez ou quinze dias. Lançado ontem, o programa prevê o desenvolvimento de produtos e categorias que tenham menor impacto no meio ambiente durante seu ciclo de vida. O Wal-Mart ofereceu suporte técnico ao processo de desenvolvimento dos produtos por meio do Centro de Tecnologia de Embalagens (Cetea), ligado ao Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) do governo de São Paulo e garantiu a compra e a exposição diferenciada dos produtos. ?Acreditamos que podemos fazer diferença no mundo?, afirmou o presidente do Wal-Mart Brasil, Héctor Núñez, ressaltando que o programa é ?possível, replicável e econômico?. O executivo não informou os valores dos investimentos no programa, limitando-se a dizer que são ?bastante significativos? tanto para a varejista quanto para as indústrias participantes. Questionado sobre a perspectiva de prazo para retorno desses investimentos, o executivo respondeu que ?o retorno financeiro não está em primeiro plano?.
Preços - Mais 12 novos fornecedores irão participar do programa - AmBev, Bunge, L''Oréal, Cadbury, Danone, Kimberly-Clark, Reckitt-Benckiser, Santher, Mars Brazil, Whirlpool, Sara Lee e Philips. Em relação aos preços dos produtos que fazem parte do programa, Núñez disse que não há expectativa de alterações no momento. ?Não teremos aumentos nem queda até ganharmos escala e vermos se é possível reduzir custos e repassar isso para o consumidor final.? Os produtos serão vendidos em todas as bandeiras Wal-Mart e poderão ser comercializados também pelos concorrentes. As empresas participantes poderão levar os itens para outros países. A Johnson & Johnson, por exemplo, pretende vender o Band-Aid com embalagem menor em outros países das Américas.


Da redação - São Paulo / SP
Redes diminuem número de marcas próprias
O Walmart e o Grupo Pão de Açúcar estão consolidando suas marcas próprias para ganhar escala e reduzir custos. As duas varejistas abandonam as marcas “de bandeira“, vendidas em uma rede apenas, e têm migrado seus produtos para um guarda-chuva de marcas próprias transversais, que podem ser vendidas em qualquer loja, independentemente do formato. Com essa nova estratégia, as varejistas não vão mais precisar fazer embalagens diferenciadas para cada rede de lojas, o que vai proporcionar ganhos de escala e diminuir os custos de distribuição. O Grupo Pão de Açúcar planeja manter apenas duas marcas próprias, a Taeq e a Qualitá, e aposentar as demais marcas associadas às bandeiras. A Taeq passa a ser a marca institucional e conceitual do Grupo Pão de Açúcar, identificada com atributos como bem-estar e saúde, enquanto a Qualitá será a marca de combate, para brigar em preço com as marcas líderes de cada categoria. Em seu reposicionamento estratégico, que ainda está em fase de finalização, o Walmart elegeu quatro marcas ou quatro “alicerces“, diz Fernando Rossini Menezes, vice-presidente no Brasil. Os nomes escolhidos ainda são segredo. Um deles será a marca Sentir Bem, cujo posicionamento assemelha-se ao da Taeq e da Viver, do Carrefour. O Walmart lançou sua marca própria de produtos saudáveis e orgânicos em julho de 2009, seguindo um caminho já trilhado pelos concorrentes. As demais três marcas próprias do Walmart no Brasil, diz Menezes, terão distintos posicionamentos de preço: premium, intermediário e de baixo custo. Em vez de construir uma marca do zero como fez o Pão de Açúcar com a Qualitá, o Walmart pode apropriar-se de marcas próprias locais que já estão em seu portfólio e transformá-las em marcas transversais. A multinacional acumulou extensa lista de marcas após a aquisição do Bompreço, no Nordeste, e das cadeias Nacional, Mercadorama e Big, no Sul. Além dessas, há ainda Walmart, Todo Dia e Sam’s Club. Além disso, o Walmart vai manter a marca global Great Value, para importados. O Carrefour e o Pão de Açúcar adotam a mesma estratégia com as marcas Carrefour Seleción e Casino. (Fonte: Assessoria de imprensa da Abmapro)


Da redação – São Paulo / SP
Cyrela aumenta participação no shopping D
A Cyrela Commercial Properties (CCP), unidade de imóveis comerciais da Cyrela, elevou para 28,71% a sua participação no Shopping D, localizado na zona norte de São Paulo. A empresa comprou por cerca de R$ 13 milhões a participação de 14,52% do instituto Aerus, o fundo de pensão dos funcionários das companhias aéreas. O empreendimento possui cerca de 30.000 m² de área bruta locável. A Cyrela Commercial Properties parece apostar na região norte da capital. No final do ano passado, a empresa anunciou que vai construir um novo shopping na marginal Tietê para atender a população dos bairros da Freguesia do Ó, Pirituba, Limão e Parque São Domingos. O shopping terá 36.000 metros de área construída e cerca de 200 lojas, em um investimento da ordem de R$ 210 milhões.


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Pão de Açúcar abre Extra e Assai em Tocantins
O grupo Pão de Açúcar chegou ao Estado do Tocantins com a abertura de um power center (modelo que utiliza duas lojas de grande superfície como âncoras, tendo um estacionamento em comum e agregando lojas de serviços) em Palmas. O local conta com um hipermercado Extra e uma loja cash&carry Assai. O Pão de Açúcar conta com outros dois power centers no país, em São Paulo (loja João Dias) e Campinas/SP (Amoreiras). A empresa investiu R$ 30 milhões nas duas lojas de Palmas/TO, que juntas ocupam uma área de vendas de 9.000 metros quadrados.


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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - São Paulo / SP
Calçadistas discutem sobretaxa à importação da China
As empresas que produzem calçados no Brasil e os importadores do produto terão até o dia 3/2 para apresentar ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior seus argumentos dentro do processo de renovação - ou não - da sobretaxa de US$ 12,47 cobrada por cada par de calçado importado da China. Os produtores brasileiros, representados pela Abicalçados - Associação Brasileira da Indústria de Calçados -, defendem que a taxa, que vence no dia 9/3 seja ampliada para US$ 18,44 por par. Ontem, dia 19/1, os representantes de ambas as partes participaram de uma reunião com técnicos do Ministério do Desenvolvimento. Ao sair do encontro, o presidente da Abicalçados, Milton Cardoso, disse que a criação da taxa provisória de US$ 12,47, no ano passado, já promoveu a recuperação de 30 mil empregos no setor.


Londres/Inglaterra e Nova Iorque/EUA
Rússia busca no mercado novos fornecedores de carne de frango
“Se algum fornecedor externo não quiser ou não puder atender nossos padrões sanitários, vamos trabalhar com outros fornecedores. Já recebemos inúmeras propostas nesse sentido.” Dirigida explicitamente aos exportadores de carne de frango dos EUA, a ameaça – de acordo com o Vedomosti, diário de economia russo – foi feita semana passada pelo Primeiro Ministro da Rússia, Vladimir Putin, em reunião na qual se discutiu o incremento da produção avícola no país. Mas Putin ressalvou que “embora os novos padrões sanitários vigorem desde janeiro de 2010”, o processo [de substituição de fornecedores] pode demandar de quatro a cinco anos – afirmação sintomática de que as exigências em relação aos EUA (a serem definidas nesta semana) podem ser amainadas, como aliás já ocorreu em vezes anteriores no tocante a outras exigências também de ordem sanitária levantadas pelos russos.
A propósito, o Vedomosti lembra que os “novos padrões” citados por Putin foram aprovados em meados de 2008 e deveriam vigorar a partir de janeiro de 2009. No entanto, a aplicação das novas normas acabou protelada por um ano “porque a avicultura russa não dispunha de produção suficiente, de variedade de produtos e nem do preço adequado”, conforme Putin. Nesse meio tempo, a avicultura russa procurou preparar-se para atender as novas exigências e, conforme Viktor Zubkov, Vice-Primeiro Ministro, “95%-96% deles deixaram de usar soluções de cloro na desinfecção final das carcaças”, uma das novas exigências sanitárias. Os exportadores norte-americanos nada fizeram e, por isso, estão sendo os primeiros a terem seu frango banido do mercado russo (importações liberadas pela alfândega russa até ontem, dia 19/1).
A questão da autossuficiência ainda não foi equacionada, mas Zubkov e Putin são unânimes em afirmar que no curto prazo a Rússia não será mais importadora. No momento, o governo avalia como irá suprir o mercado de “leg quarters” (dos EUA) através da importação de outros países. Nesse sentido, várias representações do governo russo no exterior foram instruídas a avaliar a questão, sabendo-se da existência de suficiente número de produtores na América Latina, Europa e Oriente Médio prontos para exportar carne de frango para a Rússia – informou Zubkov. Embora a notícia seja animadora para muitos exportadores, o possível mercado que vier a surgir será temporário. Em cinco anos, no máximo, a Rússia deve produzir bem mais que atualmente (a autossuficiência é difícil, dizem analistas) e, assim, suas importações tendem a um natural decréscimo. (Agências Reuters e EFE)


Belo Horizonte / MG
Produtor mineiro quer reiniciar exportações
Um grupo de produtores de banana, organizado pela Central dos Fruticultores do Norte de Minas (Abanorte), vai participar da Frutilogística, a maior feira comercial de frutas do mundo. Durante o evento, que será realizado na primeira semana de fevereiro em Berlim, capital da Alemanha, os empresários mineiros farão contatos para reiniciar as exportações de banana no segundo semestre. As vendas foram prejudicadas pela crise financeira mundial. De acordo com o presidente da Abanorte, Dirceu Colares, a entidade espera encontrar um clima favorável à realização de negócios na Europa, apesar de alguns países ainda sentirem os reflexos da crise econômica. “Na feira, vamos expor e oferecer à degustação a banana prata produzida em Minas Gerais. Além disso, o evento é uma boa oportunidade para a prospecção de negócios, e vamos procurar potenciais parceiros que possibilitem a expansão dos mercados para o nosso produto”, explica o dirigente.
Colares diz que os produtores estão interessados principalmente em garantir o prosseguimento do programa de exportação da prata-anã para a Inglaterra. Criado há dois anos pela Cooperativa Coprata, de Montes Claros, esse programa possibilitou o fornecimento de 100 caixas da banana prata-anã, por semana, a uma processadora de São Paulo e esta incluía o produto em diversas saladas destinadas ao mercado inglês. As vendas eram feitas pela rede de supermercados Mark & Spencer e foram interrompidas por causa da crise econômica mundial a partir do segundo semestre de 2008. Segundo o empresário, a banana prata produzida em Minas tem alta qualidade alimentícia e ganhou espaço nas mesas dos ingleses com seu sabor discreto. Além disso, ele acrescenta, o aspecto da fruta não se altera mesmo depois de uma longa permanência na despensa. “Portanto, logo que a Inglaterra superar os efeitos da crise acreditamos que o programa de exportação da banana prata-anã será reiniciado”, enfatiza Colares.
O empresário também acrescenta que os produtores estão preocupados com a baixa cotação da banana prata-anã no mercado interno, média de R$ 16,00 para a caixa de 21 quilos, na comparação com os preços entre R$ 20,00 e R$ 22,00 registrados em 2009. “A possibilidade de exportar atrai os produtores porque no mercado externo a receita é melhor”, observa Colares. “Os esforços para expandir o mercado externo da banana produzida em Minas estão concentrados na prata-anã porque, atualmente, o mercado da caturra (ou nanica) é de difícil acesso para os brasileiros. “As exportações da fruta são dominadas por multinacionais com representação principalmente nos países da América Central”, finaliza
Liderança do Norte - Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que Minas Gerais produz banana em volume suficiente para atender ao mercado interno e ainda satisfazer à demanda externa. A safra estadual da fruta, em 2009, teve um aumento de quase 17%, pois a produção foi da ordem de 617 mil toneladas, na comparação com as 536 mil toneladas do ano anterior. De acordo com análise da Superintendência de Política e Economia Agrícola da Secretaria da Agricultura de Minas, a região Norte continua na liderança da produção mineira de banana, respondendo por mais de 50% da safra estadual. Os maiores produtores da fruta são os municípios de Jaíba, Janaúba, Matias Cardoso, Nova Porteirinha e Varzelândia. Esse grupo produziu 229,8 mil toneladas de banana em 2009, um salto de 90,9% em relação ao período anterior, que teve o registro de 120,4 mil toneladas. O segundo lugar na produção estadual de banana é do Sul de Minas, que responde por 14,71% do total registrado. Já a região Central está no terceiro lugar, com 8,71% da produção mineira, e o Rio Doce vem a seguir com 6,89% da safra estadual. (Fonte: Assessoria de imprensa SEAPA - Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais)


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MERCADO DE TECNOLOGIA


Nova Iorque / EUA
Lucro da IBM atinge US$ 4,8 bilhões no 4º trimestre e supera previsões
A gigante americana da informática IBM anunciou ontem, dia 19/1 que teve lucro líquido de US$ 4,8 bilhões, ou US$ 3,58 por ação, no quarto trimestre do ano passado, com um avanço de 9% sobre o mesmo período do ano passado. O resultado foi superior ao esperado pelos analistas do setor. Segundo pesquisa da Thomson Reuters, eles apostavam em um lucro de US$ 3,47 por ação. Já a receita trimestral da empresa teve alta de 1% na mesma base de comparação, para US$ 27,2 bilhões, de acordo com a IBM. A previsão média para sua receita em Wall Street era de US$ 27 bilhões. O bom resultado, segundo a empresa, ocorreu após cortes de custos e uma mudança de estratégia para contratos mais lucrativos, o que a ajudou a resistir à recente queda nos gastos corporativos provocados pela crise financeira global. Além de anunciar um resultado superior ao esperado, a empresa ainda revelou que aumentará sua meta de lucro para 2010. A IBM, que passou a maior parte do ano cortando custos e acelerando sua mudança de foco para o setor mais lucrativo de serviços e softwares, afirmou que agora espera um lucro de pelo menos US$ 11 por ação em 2010, ante meta anterior de entre US$ 10 e US$ 11 por ação. (Agência Reuters)



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MERCADO WEB


Pequim / China
Google decide adiar Android na China
O Google adiou o lançamento na China de dois modelos de telefones celulares que usariam seu software Android, em razão da incerteza que cerca o futuro de seus negócios no país. A cerimônia de apresentação dos produtos estava prevista para hoje, dia 20/1, mas foi cancelada ontem. Na semana passada, a empresa americana afirmou que poderá deixar a China caso não chegue a um acordo com as autoridades de Pequim para o fim da censura às buscas realizadas em seu portal chinês, o google.cn - algo improvável. Maior site de buscas online do planeta, o Google disse ter sido alvo no mês passado de ataques de hackers que operam a partir da China. De acordo com a companhia, a ofensiva levou ao roubo de propriedade intelectual e também teve por alvo contas de e-mails mantidas por ativistas de direitos humanos. Ontem, o governo chinês voltou a afirmar que as empresas estrangeiras devem obedecer à legislação do país - o que inclui a adesão ao estrito sistema de censura da informação que circula na internet. ?Empresas estrangeiras que atuam na China devem aderir às leis e regulações chinesas, respeitar os interesses do público em geral e suas tradições culturais e assumir suas responsabilidades. O Google não é uma exceção?, afirmou Ma Zhaoxu, um dos porta-vozes do Ministério das Relações Exteriores. (Agence France Presse/AFP e Agência Estado)


São Paulo / SP
Reclamações sobre segurança na Web no Brasil saltam 61% em 2009
O número de notificações de incidentes de segurança feitas por internautas brasileiros em 2009 disparou 61% em relação às reclamações registradas no ano anterior, apontou relatório divulgado nesta terça-feira pelo Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br). Foram registrados 358.343 incidentes pelo centro de estudos, ante 222.528 reclamações recebidas em 2008, com base em relatos enviados espontaneamente por administradores de redes e usuários. O principal problema apontado são tentativas de fraudes, respondendo por cerca de 70% dos casos. O número de tentativas de fraude reportadas foi de 250.362, correspondendo a um crescimento de 79 por cento em relação ao ano anterior. De acordo com a analista de Segurança do CERT.br, Cristine Hoepers, o aumento das tentativas de fraudes está relacionado ao crescimento das notificações de eventuais quebras de direitos autorais, por meio da distribuição de material em redes "peer-to-peer" (P2P). (Agência Reuters)


Nova Iorque / EUA
Jornal New York Times pode cobrar por conteúdo na internet
O presidente do conselho de administração do diário americano "The New York Times", Arthur Sulzberger, está perto de anunciar que o jornal começará a cobrar pelo acesso a seu site, publicou a revista "New York Magazine", citando pessoas próximas do assunto. Um decisão final pode surgir nos próximos dias e um plano será anunciado em questão de semanas, segundo a revista. "Vai ainda levar meses antes do Times realmente cobrar pelo conteúdo", publicou a revista. Rumores de mercado sustentam que a Apple lançará um computador tablet em 27/1 e fontes especulam que Sulzberger vai fechar um acordo de parceria de conteúdo para o novo aparelho, que pode ser seguida pela estratégia de conteúdo pago, informa a revista. "Vamos anunciar uma decisão quando acreditarmos que conseguimos elaborar a melhor estratégia de negócios. Nenhum detalhe até lá", informou a revista, citando uma fonte próxima às negociações. (Agência Reuters)


Nov Iorque / EUA
Varejo online conseguiu margens melhores na temporada de Natal
Nos Estados Unidos, as vendas pela internet cresceram 18% em dezembro na comparação com o mesmo período do ano passado e os lucros avançaram 20% na mesma base de comparação, já que os varejistas online conseguiram vender mais produtos a preço cheio. A conclusão é de um estudo da MyBuys com 150 e-varejistas. As receitas totais dos itens vendidos a preço cheio subiu quase 30% em dezembro, segundo o levantamento, enquanto as vendas a partir de itens com descontos avançaram 19%. O desconto médio praticado subiu de 25,3% em dezembro de 2008 para 26,6% em dezembro de 2009. (Agência EFE)


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TELECOM & ENERGIA


Frankfurt / Alemanha
Usuários migram ligações convencionais para Skype
Usuários querendo ligar para suas casas a partir do exterior estão migrando cada vez mais para o serviço de telefonia baseado em Internet Skype no lugar de operadoras internacionais, de acordo com um novo estudo.O Skype é agora o maior provedor de comunicações entre fronteiras do mundo, de longe", disse o analista Stephan Beckert, da empresa de pesquisa TeleGeography. A tecnologia Skype permite aos consumidores fazer ligações de longa distância praticamente de graça por meio da Internet. O software é mais usado em computadores, mas agora o Skype também pode ser instalado em aparelhos móveis e vem pré-instalado em alguns celulares. De acordo com a TeleGeography, nos últimos 25 anos o volume de ligações telefônicas internacionais cresceu a uma taxa anual composta de 15%. Nos últimos anos, contudo, a expansão desacelerou, tendo avançado de 376 bilhões de minutos em 2008 para estimados 406 bilhões de minutos no ano passado. Em comparação, as ligações internacionais entre usuários do Skype cresceu 51% em 2008, e estima-se que a expansão em 2009 tenha sido de 63%, para 54 bilhões de minutos. “O volume do tráfego via Skype é enorme", disse Beckert. No geral, a demanda por chamadas internacionais de voz tem sido robusta, "mas claramente não se trata de um serviço à prova de recessão", de acordo com a TeleGeography.Criado em 2003 e com sede em Luxemburgo, o Skype tem mais de 520 milhões de clientes registrados que usam o serviço gratuito de voz, vídeo e texto via Internet.Apesar de seu tamanho, a receita do Skype é relativamente modesta, de cerca de US$ 551 milhões em 2008. A empresa tem tido dificuldade em convencer usuários a pagar pelos serviços que se acostumaram a ter sem custo.O Skype planeja quase dobrar seu faturamento anual dentro de dois anos, para US$ 1 bilhão.


Da redação - São Paulo/SP e Brasília/DF
Setor de telefonia móvel cresce 15,4% em 2009
O Brasil teve 23,3 milhões de novos acessos à telefonia móvel em 2009, divulgou ontem, dia 20/1, a Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações. Esse número representa crescimento de 15,4% no setor de telefonia móvel no país. O resultado só é pior que o apresentado em 2008, quando os brasileiros adquiriram 29,6 milhões de novos celulares. Agora, o país tem 173,9 milhões de acessos, uma densidade de 0,9 celular por pessoa. Só em dezembro, houve um incremento de 4,2 milhões. Segundo a Anatel, foi o melhor mês do ano para o setor. A Vivo continua na liderança, com 29,7% de participação. Depois vem a Claro (25,5%), a TIM (23,6%) e a Oi (20,7%). A tecnologia GSM continua preponderante, com 90% do mercado.
Densidade - São cinco os Estados que possuem mais celulares que habitantes: Distrito Federal, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e, a partir de dezembro, Rio Grande do Sul. A região Norte é a que mais avança na relação de celulares por habitante. O crescimento de teledensidade na região em 2009 foi de 21,27%. Enquanto isso, a região Sudeste registrou crescimento de 16,39%.


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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo/SP e Nova Iorque/EUA
Crise modifica comportamento do consumidor de jóias
Para comprar jóias durante a crise, o consumidor precisa de um bom motivo ou de uma boa desculpa. A ainda frágil economia mundial está forçando o mercado de jóias a se adaptar. No segmento premium, o consumidor que antes comprava por impulso e por modismos, hoje está comprando jóias de forma mais racional e em ocasiões especiais. Já no segmento do luxo, existem dois perfis de consumidores: aqueles que encontram na crise um bom motivo para investir em diamantes grandes e aqueles que compram jóias raríssimas de coleções limitadas, para não perderem uma oportunidade única. No segmento premium, as jóias que seguem as tendências de moda estão perdendo espaço para aquelas que representam o melhor equilíbrio entre estilo e qualidade. Segundo os varejistas, o consumidor quer entender como a peça foi feita e ter certeza sobre a qualidade da matéria prima. Neste segmento, o preço acessível é um fator crítico. Antes da crise se agravar, os preços no segmento premium começavam em US$ 2 mil. Hoje, o preço de entrada está em US$ 500. Muitas joalherias optaram por ampliar a linha de peças em prata e utilizar a pérola, que remete a um estilo atemporal. Já no segmento da alta joalheria, diante de consumidores que precisam encontrar um bom motivo para comprar uma jóia de luxo, o segredo é desenvolver produtos que falem alto à razão ou à emoção. Falar à razão é desenvolver jóias que valorizam o quilate das pedras para atrair o consumidor com perfil de investidor, que procura uma forma de diversificar seus investimentos em tempos de crise. Falar à emoção é seduzir o consumidor com perfil de colecionador, desenvolvendo coleções limitadas com peças super elaboradas e exclusivas.
A joalheria inglesa Graff, conhecida por desenvolver jóias a partir de pedras de altíssimo valor, confirma a primeira tendência dizendo que desde o início da crise suas lojas estão vendendo somente “peças importantes”.
Já a Van Cleef & Arpels, conhecida pelas coleções temáticas e pelo design elaborado das peças, é uma das joalherias mais desejadas pelos colecionadores apaixonados por jóias e que não querem perder uma oportunidade. A joalheria desenvolveu recentemente uma coleção de quatro broches inspirados na obra “As quatro estações” do compositor Antonio Vivaldi. A Chanel tem uma visão semelhante do segmento da alta joalheria. “A pedra é como uma commoditie. A Chanel prefere vender a criação da peça”, disse Benjamin Comar, diretor do segmento de jóias da grife. Por outro lado, as marcas que transitam no meio termo e não possuem muito apelo entre estes dois perfis de consumidores, continuam sofrendo com uma demanda que está recuperando a confiança ao poucos. Apesar de uma discreta recuperação no segundo semestre, o setor deverá fechar o ano de 2009 com resultados negativos. (Fonte: Gestão de Luxo)


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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras

Belo Horizonte / MG
Tudo pronto para o 11º Congresso Pan-americano no Leite
Está cada vez mais próximo o 11º Congresso Pan-Americano do Leite, que será realizado em Belo Horizonte, no Minascentro, entre os dias 22 a 25 de março. O megaevento do mercado leiteiro vai contar com a presença de compradores internacionais, exportadores, produtores, profissionais do setor leiteiro, comerciantes, cooperativas, além de interessados pelo produto. Estão sendo esperadas cerca de 2,5 mil pessoas, superando as edições anteriores.
O maior evento lácteo da América Latina vai ter como foco quatro áreas temáticas:
1) Produção Primária;
2) Industrialização de Produtos Lácteos;
3) Economia e Mercado do Leite e seus Derivados
4) Consumo (Mais Leite = Mais Saúde).
“Os congressistas vão se informar sobre as novidades do setor lácteo, além de encontrar o que há de mais moderno em termos de tecnologias para o segmento”, afirma Rodrigo Alvim, presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e um dos coordenadores do evento.
O Congresso, que é realizado a cada dois anos, é uma realização da Federação Pan-Americana do Leite (FEPALE), em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG). Esta última representa cerca de 400 sindicatos rurais e 250 mil produtores rurais do Estado. “Minas lidera o ranking da produção leiteira do Brasil, com 7,6 bilhões de litros em 2008, o que representa 28% da produção nacional. Além disso, o Estado é pólo gerador de tecnologia na área leiteira, reunindo importantes centros de pesquisa e os mais renomados profissionais da área”, ressalta Roberto Simões, presidente da FAEMG.
Entre os objetivos do Congresso, podem-se citar o debate e o planejamento dos rumos da cadeia produtiva leiteira e a criação de um espaço para reflexão, discussão e intercâmbio de conhecimentos e experiências pan-americanas e mundiais relacionadas ao setor leiteiro. “O cenário é ideal para promover as relações interpessoais, fortalecer os vínculos de amizade e cooperação entre a comunidade técnica e empresarial e, principalmente, para a atualização de conhecimentos”, enfatiza Vicente Nogueira, presidente da FEPALE. Em 2008, o Congresso aconteceu em San Rosé (Costa Rica). Porto Alegre (Brasil), Miami (EUA) e Havana (Cuba) também sediaram o evento nos últimos anos. (Fonte: Link Comunicação Empresarial)


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