Edição 259 | Ano II

Nova Iorque/EUA e Londres/Inglaterra
Empresas brasileiras são as que tem seus papéis mais negociados no exterior
Estrela entre os países emergentes, o Brasil liderou com folga, no ano passado, o volume de transações de papéis estrangeiros negociados em praças como Nova York, Londres e Luxemburgo, as principais do mercado mundial de renda variável. Os papéis brasileiros caíram tanto no gosto dos investidores globais que só perderam em volume para as ações de empresas locais dessas Bolsas.
Chamados genericamente de DRs (Depositary Receipts) - nos EUA, são ADRs (American Depositary Receipts) -, os recibos que valem ações de companhias brasileiras tiveram um giro de US$ 614 bilhões em 2009, à frente dos US$ 409 bilhões dos papéis da China e dos US$ 341 bilhões do Reino Unido, segundo o Banco de Nova York Mellon, maior depositário de DRs do mundo. Pelos DRs, o investidor negocia empresas de fora de seu país sem cruzar fronteiras e correr risco cambial, entre outros. Dos negócios com papéis brasileiros, Petrobras e Vale responderam por mais de dois terços das transações. As duas tiveram o maior volume individual de negócios, à frente da tecnológica chinesa Baidu, da britânica British Petroleum e da finlandesa Nokia.
Os papéis brasileiros subiram 121,53% em 2009, atrás só dos argentinos (130,84%), mas bem acima da média de 36% de todos os DRs do BNY Mellon. Na maioria dos casos, os DRs renderam mais do que a Bolsa de Nova York, com alta de 18,82% no índice Dow Jones e de 23,45% no S&P 500. Segundo Curtis Smith, responsável no Brasil por ADRs do BNY Mellon, o negócio com papéis de emergentes foi, na crise, o principal instrumento para diversificar o risco e aumentar a rentabilidade com ações à disposição dos maiores fundos de hedge e de pensão do mundo. "O Brasil foi um destino importante de investimentos e deve continuar assim em 2010. O ADR tem a conveniência de acesso para o investidor estrangeiro que, por risco ou política, prefere investir em papel brasileir] nos EUA", disse.
Além da conveniência, quem negocia grandes volumes tem custo menor de transação nos EUA e na Europa. A Petrobras tem hoje mais papéis negociados na Bolsa de Nova York do que na BM&FBovespa. No caso dos papéis ON (com direito a voto), a proporção é de 90% dos negócios em Nova York e só 10% no Brasil. Entre as demais empresas brasileiras com acesso ao mercado americano, a proporção é de 60% nos EUA e 40% no Brasil. Desde 2005, os papéis brasileiros lideram os negócios entre as companhias não americanas em Nova York. Em setembro, o Brasil respondia por 2,3% do total, à frente de Reino Unido (1,21%) e China (0,7%). (Agências EFE e France Presse/AFP)


Brasília / DF
Governo investirá R$ 7,68 bilhões com programa de mobilidade para Copa de 2014
O governo federal investirá R$7,68 bilhões do FGTS - Fundo de Garantia de Tempo de Serviço - para financiar obras de transporte urbano nas 12 capitais que receberão a Copa de 2014. Segundo o Ministério das Cidades, 30% desse dinheiro será investido em sistemas de transportes sobre trilhos. Representantes das 12 cidades da Copa assinaram hoje termo de compromisso sobre mobilidade urbana, com estimativas de gastos, prazos e responsabilidades dos governos estaduais e das prefeituras. A cerimônia aconteceu no Itamaraty, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, governadores e ministros.
Os Estados e municípios dos jogos deverão entrar com contrapartida de R$ 3,8 bilhões para os projetos de mobilidade. No total, serão R$11,48 bilhões só para incremento do transporte urbano brasileiro. O PAC da Copa de 2014 terá ainda financiamento do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) para construção e reforma de estádios. O volume do crédito deve ser em torno de R$ 4,8 bilhões.
O ministro Orlando Silva (Esportes) frisou, durante a cerimônia, que a Copa de 2014 necessita de melhorias em infraestrutura, sobretudo de aeroportos e portos, aumentando a capacidade de transporte. Ao total, serão 47 projetos de mobilidade, em todas as cidades-sede. Estiveram na cerimônia governadores dos 12 Estados cujas capitais receberão jogos, exceto a governadora do Rio Grande do Sul. Os outros Estados com sede são: Bahia, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Distrito Federal, Amazonas, Paraná, Minas Gerais, Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo.
Os ministros da Integração Nacional, Ciência e Tecnologia, Planejamento, Minas e Energia, Desenvolvimento, Transportes, Esportes, Casa Civil e do Supremo Tribunal Federal também estiveram na cerimônia.


São Paulo / SP
2010 começa consagrando importância do mundo digital
Ninguém poderia prever. Mas a década mal havia começado e uma notícia pegou todos de surpresa. Um gigante online entrava com tudo num mercado tradicional pagando bilhões de dólares. Quando a America Online anunciou a compra do grupo Time Warner por US$ 164 bi no dia 10 de janeiro de 2000, portanto, há dez anos, o mundo parou para discutir a importância daquilo que parecia ser apenas uma novidade da década anterior e que, ano recém-começado, dava pistas de que deixava de ser uma rede de contatos entre adolescentes, tecnófilos e acadêmicos para mexer de forma agressiva no resto do mundo.
2010 não começou com um único anúncio bilionário, mas com várias notícias de diversas áreas distintas que sacramentam a importância assumida pelo mundo digital. A começar pela maior feira de tecnologia do mundo, a Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas, que em todo janeiro, desde 1967, apresenta produtos e tendências que irão dominar o ano. Se em 2009, a feira foi abalada pelas notícias da crise econômica mundial, em 2010 ela já prometia a recuperação do mercado de tecnologia. Se fossem só as novidades da CES 2010, já teríamos motivo para começar o ano com boas notícias: TVs e carros que acessam a internet, entretenimento doméstico incorporando o 3D, novas marcas se estabelecendo no mercado, computadores cada vez menores e integrando funções de outros aparelhos, tecnologia "vestível", rivais para o Kindle. A reportagem esteve em Las Vegas e mostra nesta edição as principais novidades da feira que terminou no domingo, dia 10.
Duas notícias paralelas à CES mexeram com a própria feira. O anúncio do Nexus One, o telefone do Google, não foi feito na terça-feira da semana passada por acaso - ele simplesmente ofuscou quaisquer outros celulares que foram apresentados em Las Vegas, pelo simples fato de ter sido feito pelo Google. O anúncio do novo aparelho - cujas expectativas foram aquém do esperado - pode, de cara, mudar completamente o relacionamento entre fabricantes e operadoras. E mostra uma faceta inesperada para a empresa - não bastasse ir para o mercado de celulares com seu sistema operacional, o Android, o Google agora atua no mercado de hardware.
A outra novidade que abalou a CES nem sequer é notícia, mas apenas um rumor que começou a circular no final do ano passado e causou até a subida das ações da Apple. Um suposto lançamento anunciado para o final deste mês jogou luz sobre um aparelho que estava fora do foco das novidades tecnológicas. E bastou uma especulação para que concorrentes apressassem o lançamento de seus próprios tablets. Pois é sabido que, como aconteceu com o MP3 player e o celular com muitas funções, uma vez que a empresa de Steve Jobs lança um determinado produto novo, é o suficiente para que outras marcas se animem e corram para entrar neste mercado.
A outra novidade é brasileira e veio dia 6/1 quando a TV Globo anunciou os participantes da décima edição do Big Brother Brasil e nada menos do que cinco dos novos candidatos do reality show são personalidades que já eram conhecidas em diferentes nichos da internet. Pode parecer bobagem, mas é uma prova de que até a principal emissora do País passa a dar atenção para a cultura digital em sua programação - o que é bem diferente de exibir URLs na tela da TV ou acessar a programação via internet. A fusão entre reality show e web 2.0 veio apenas escancarar uma suspeita - a de que, independente da plataforma em que as pessoas estejam, seja TV ou internet, é cada vez mais comum exibir-se para os outros e não se preocupar com a própria privacidade. A nova edição do Big Brother Brasil, que começou ontem, pode acelerar essa tendência, além de desafiar a disposição das celebridades de nicho num veículo de massa.
Em entrevista recente à reportagem, o futurólogo Alvin Toffler afirmou que estava cada vez mais difícil fazer previsões sobre o futuro da tecnologia. O próprio anúncio da compra da Time Warner pela America Online, que parecia criar um novo gigante online, deu com os burros n'água e foi eleito neste ano, pelo jornal inglês "Telegraph", como a pior fusão de empresas da década passada. Mas do mesmo jeito que aquela notícia antecipou a importância da internet na década passada, será que estas primeiras notícias de 2010 podem funcionar como um aperitivo dos próximos dez anos? Ou será que é melhor chutar o que pode acontecer na próxima década? Na dúvida, escolhemos as duas opções. (Agência Estado)

Rio de Janeiro / RJ
Bndes conclui captação de US$ 1 bilhão no exterior
O Bndes - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - informou ontem, dia 13/1, a conclusão da captação de US$ 1 bilhão em títulos no mercado internacional, com vencimento em julho de 2020. Segundo a instituição, o anúncio e a precificação da operação ocorreram em um único dia e a operação contou com juros pagos ao investidor de 5,634% ao ano. De acordo com o BNDES, isso representa um prêmio sobre os títulos do Tesouro dos Estados Unidos de 1,875% ao ano. O prêmio está próximo ao pago por emissores de países e empresas com ratings (classificações de risco) melhores que o BNDES, que lançaram títulos externos no mesmo dia do banco.
A operação, coordenada pelos bancos Barclays e HSBC, contou ainda com o Banco do Brasil como agente de distribuição. Os recursos da captação vão compor o orçamento do BNDES. A instituição informou que a remuneração para o investidor, de 5,634% ao ano, foi a menor paga por um título de dez anos de emissor brasileiro não soberano desde o acirramento da crise internacional, em meados de 2008. Ainda de acordo com o banco, trata-se da menor taxa obtida pelo BNDES em emissão de títulos internacionais.
Conforme informações apuradas pelo banco, o BNDES foi o primeiro emissor latino-americano a lançar títulos externos em 2010. Em seu informe, a instituição avalia que "a elevada liquidez no mercado internacional e a percepção externa favorável em relação à qualidade do risco do banco e do País geraram oportunidade para que o BNDES acessasse o mercado neste início do ano, se antecipando e abrindo espaço para outras emissões brasileiras". O banco informou ainda que a demanda foi muito superior ao valor oferecido ao mercado, de US$ 1 bilhão, "com investidores de diversos perfis, muitos deles com foco no longo prazo, o que demonstra confiança no risco de crédito dos papéis do BNDES".

Lisboa / Portugal
Cimpor recebe proposta de fusão da Camargo Corrêa
A cimenteira portuguesa Cimpor informou hoje que recebeu uma proposta de fusão do grupo Camargo Corrêa. Segundo o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), órgão regulador do mercado de capitais de Portugal, a Camargo propôs uma integração da Camargo Corrêa Cimentos na Cimpor, por meio de uma fusão. Os demais acionistas da Cimpor devem receber um dividendo extraordinário de até 350 milhões de euros, por meio de uma capitalização da Camargo Corrêa. O grupo brasileiro deterá menos de 50% do capital social e dos votos da Cimpor. "Esta proposta pretende servir de base às negociações entre as duas empresas, ficando a fusão dependente da existência de acordo, entre ambas, quanto aos termos finais da mesma", informou a Cimpor. Segundo o comunicado, a concretização da fusão está sujeita ao cumprimento de condições prévias, incluindo a compra de uma participação de 15% a 25% do capital da Cimpor pela Camargo. "Quanto a este aspecto, o proponente esclareceu que a aquisição não terá lugar através de oferta pública e não ocorrerá necessariamente em operação de mercado", informou a empresa portuguesa. De acordo com a Cimpor, não é possível emitir opinião sobre a viabilidade da proposta recebida, mas a empresa analisará "cuidadosamente a proposta". A avaliação dependerá da assembleia geral de acionistas da Cimpor. A empresa recebeu em 18 de dezembro uma oferta hostil de compra da CSN - Companhia Siderúrgica Nacional -, que ofereceu 5,75 de euros por ação da companhia, num total de 3,68 bilhões de euros. Esta proposta foi rejeitada pelo Conselho de Administração da Cimpor. (Agência Reuters)


Lisboa / Portugal
CVM de Portugal suspende negócios com ações da Cimpor, alvo da CSN
O órgão regulador do mercado acionário de Portugal (CMVM) decidiu suspender a negociação com ações da cimenteira Cimpor, alvo de aquisição pela Companhia Siderúrgica Nacional. "A CMVM espera informação relevante", afirmou um porta-voz do órgão. A CSN anunciou em dezembro uma oferta de aquisição da Cimpor, maior produtora de cimento de Portugal. O oferta foi rejeitada pelo conselho de administração da cimenteira na semana passada. Para o conselho, a oferta da companhia brasileira é hostil e subavalia de maneira significativa a companhia portuguesa. A proposta da CSN é avaliada em 3,86 bilhões de euros (US$ 5,6 bilhões). Sob as regras de Portugal, o próximo passo formal no processo de oferta de aquisição é o registro oficial da proposta junto ao órgão regulador. Analistas têm afirmado que uma série de outras companhias brasileiras, incluindo o grupo Camargo Corrêa, podem também estar considerando ofertas pela Cimpor. As ações da cimenteira portuguesa exibiam alta de 0,08%, a 6,4350 euros, antes de serem suspensas. A CSN lançou a oferta a um preço de 5,75 euros por ação da Cimpor.


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INDICADORES ECONÔMICOS


Rio de Janeiro / RJ
Inflação oficial fecha o ano em 4,31%, abaixo da meta do governo
A inflação oficial usada pelo governo, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), fechou 2009 com elevação de 4,31%, abaixo da meta de 4,50% estipulada pelo BC (Banco Central). Em 2008, o IPCA havia subido 5,90%. O resultado de 2009 é o menor desde 2006, quando a inflação havia sido de 3,14%. (2007 - 4,46%). A maior contribuição para o IPCA no ano foi a alimentação fora de casa, que ficou 9,05% mais cara, o que significou uma contribuição individual de 0,37 ponto percentual.
Em dezembro, o índice desacelerou para 0,37%, informou nesta quarta-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em novembro, o IPCA havia registrado alta de 0,41% e, em dezembro de 2008, de 0,28%. No ano, os alimentos subiram 3,18%, abaixo dos 11,11% observados em 2008. Apenas em dezembro, os alimentos desaceleraram e apresentaram alta de 0,24%, ante variação positiva de 0,58% em novembro. A principal contribuição negativa veio da batata inglesa, com deflação de 10,85%, ante alta de 26,06% em novembro.
Os produtos não-alimentícios tiveram aceleração e registraram inflação de 0,41%, ante 0,36% em novembro. As principais influências sobre o indicador no mês passado foram os itens passagens aéreas, que subiram 46,91%, contribuição individual de 0,12 pp. No ano, esses produtos tiveram inflação de 4,65%, ante 4,46% em 2008. O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), calculado entre as famílias com renda mensal até seis salários mínimos, ficou em 4,11% em 2009, abaixo da variação positiva de 6,48% registrada em 2008. Em dezembro, o INPC teve alta de 0,24%, desacelerando em relação aos 0,37% observados no mês anterior.

Brasília / DF
Índice Nacional da Construção Civil fecha 2009 com alta de 5,85%
O Índice Nacional da Construção Civil registrou alta de 0,54% em dezembro, tendo subido 0,21 ponto percentual em relação à taxa apurada em novembro, que foi de 0,33%. Com isso, o indicador fechou o ano de 2009 com elevação de 5,85%, abaixo do observado um ano antes, quando houve alta de 11,73%. O Índice é elaborado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em parceria com a Caixa Econômica Federal, a partir do SInapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil). De acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira, 13, pelo IBGE, na comparação com dezembro de 2008, quando a taxa apurada foi de 0,62%, houve queda de 0,08 ponto percentual. O custo da construção por metro quadrado passou de R$ 712,50 para R$ 716,34 entre os meses de novembro e dezembro. Desse total, R$ 412,64 são relativos a gastos com os materiais e R$ 303,70 ao preço da mão de obra.
A parcela de material em dezembro, na comparação com o mês anterior, registrou aceleração de 0,03 ponto porcentual, passando de 0,41% para 0,44%. Já a mão de obra subiu de 0,22% para 0,67%, tendo sido pressionada por reajustes salariais ocorridos em Minas Gerais. O resultado acumulado do ano indica que os materiais de construção subiram 4,29%, de forma menos intensa do que em 2008, quando foi apurada alta de 13,78%. A parcela do custo referente à mão de obra aumentou 8,03% no ano passado, ficando 0,94 ponto porcentual abaixo do observado no ano anterior (8,97%).
Entre as regiões, a Sudeste registrou a maior variação (0,89%) no custo da construção civil em dezembro, tendo sido a única acima da média nacional (0,54%). Norte e Sul, ambas com 0,22%, tiveram a menor taxa. Os índices acumulados em 2009 são: 6,05% (Nordeste); 6,02% (Norte); 5,87% (Sudeste); 5,86% (Centro-Oeste) e 5,31% (Sul). Por metro quadrado, os custos regionais foram de R$ 758,86 no Sudeste, de R$ 715,55 no Norte, de R$ 702,51 no Sul, de R$ 684,68 no Centro-Oeste e de R$ 671,24 no Nordeste. O Sinapi reúne dados e informações sobre os preços da área de construção no país e é referência para delimitação de gastos de obras públicas. (Agência Brasil)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Nas Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Bolsas na Ásia fecham em alta com ganhos em NY e confiança na China
As Bolsas da Ásia fecharam em alta nesta quinta-feira, dia 14/1, acompanhando os ganhos no mercado financeiro dos EUA e com temores menores sobre o aperto monetário na China.
- A Bolsa de Tóquio subiu 1,61%, para 10.907 pontos, pico em 15 meses. As ações do Mizuho Financial Group tiveram alta de quase 6%, após a notícia de que o banco estaria considerando uma oferta de ações para aumentar seu capital. O Mizuho perdeu mais de um terço de seu valor de mercado em 2009 por preocupações de que precisaria levantar muito capital para atender às regras globais mais duras.
- A Bolsa de Taipé (Taiwan) teve ganho de 1,14%, para 8.289 pontos. O destaque do dia foi a fabricante de computadores Acer, que fechou no maior nível em 10 anos.
- A Bolsa de Xangai fechou com alta de 1,35%, a 3.215 pontos.
- Em Seul (Coreia do Sul) a Bolsa avançou 0,86%, aos 1.685 pontos.
- Já a Bolsa de Hong Kong teve variação negativa de 0,15%, indo para 21.716 pontos.
- Pela região, a Bolsa de Sydney (Austrália) subiu 0,61%, para 4.898 pontos.
Análise - Ontem, dia 13/1, os mercados asiáticos haviam sido abatidos pela surpreendente decisão da China de elevar o depósito compulsório, a medida mais forte na luta recente contra a inflação. "O mercado está se recuperando conforme os investidores ficaram aliviados em ver as ações dos Estados Unidos se recuperarem rapidamente depois da notícia dos movimentos de aperto monetário chinês", disse o analista Lee Kyoung-su, do Taurus Investment & Securities. "As ações de tecnologia em particular estão tendo forte desempenho em meio a um fortalecimento das expectativas de lucros. Há esperanças positivas antes da divulgação dos lucros das empresas de tecnologia dos Estados Unidos, incluindo Intel e IBM." As ações de tecnologia e de matérias-primas se recuperaram neste pregão após caírem na véspera por temores de que a demanda por bens importados na China diminuiria com o aperto da política monetária. As Bolsas de Valores americanas fecharam em alta ontem, com investidores um pouco mais otimistas sobre a recuperação dos EUA. Na próxima semana, a temporada de balanços começa com força total, o que deve fornecer mais indícios sobre o ritmo de recuperação da maior economia do planeta.


ONTEM – Na Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha em alta de 0,44%; mercado reage após Livro Bege
A Bovespa que operou ontem, dia 13/1, sem direção durante boa parte, reagiu logo após a divulgação do "Livro Bege", sugerindo que o mercado fez uma leitura "positiva" desse documento fundamental sobre a economia americana.
- A taxa de câmbio doméstica cravou R$ 1,76.
- O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, subiu 0,44% no fechamento, atingindo os 70.385 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 6,80 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,760, em alta de 0,68%.
- A taxa de risco-país marca 191 pontos, número 4,50% abaixo da pontuação anterior.
Análise 1 - "Em um primeiro momento, o mercado teve uma leitura de que a economia [dos EUA] continua ruim, e que portanto os juros por lá devem continua baixos. E agora, esses juros baixos estão beneficiando todo mundo. Primeiro, não estimula os outros países em crise a subirem suas taxas também. E depois, o dinheiro continua barato no mundo todo, circulando e ajudando nas operações de 'carry trade' (arbitragem) de muita gente", comenta Expedito Araújo, profissional da mesa de operações da corretora Alpes. Entre as principais notícias do dia, o Federal Reserve (banco central dos EUA) apontou que a economia dos EUA continua em ritmo bastante modesto de recuperação, embora tenha notado sinais de melhora em mais regiões na comparação com o início de dezembro. A avaliação consta do "Livro Bege", documento preparado a partir das informações e análises das 12 divisões regionais do banco central americano.
Análise 2 - Além dos EUA, também chamou a atenção do mercado os números do IBGE sobre a inflação no país. Segundo o instituto, no ano passado a inflação atingiu 4,31%, pela leitura do IPCA, abaixo da meta estipulada para esse período (4,50%). Em 2008, a inflação medida foi de 5,90%. A variação do IPCA em 2009 foi a menor desde 2006. E no front externo, o governo alemão revelou que a economia do país teve uma contração de 5% no ano passado, a pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). No Reino Unido, o ONS (Escritório Nacional de Estatísticas, na sigla em inglês) apontou uma queda de 6% na produção industrial em novembro, na comparação com o mesmo mês de 2008. Em relação a outubro, no entanto, houve leve alta de 0,4%.

Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas fecham em alta
As Bolsas de Valores americanas valorizaram na sessão de ontem, dia 13/1, com investidores um pouco mais otimistas sobre a recuperação dos EUA. Na próxima semana, a temporada de balanços começa com força total, o que deve fornecer mais indícios sobre o ritmo de recuperação da maior economia do planeta.
- O Dow Jones Industrial Average - principal indicador da Nyse - Bolsa de Valores de Nova York - teve alta de 0,50%, para 10.680 pontos.
- O ampliado S&P 500 avançou 0,83%, para 1.145 unidades.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite subiu 1,12%, para 2.307 pontos.
Análise - Hoje, dia 14/1, a fabricante de componentes para computadores Intel deve revelar seus números do quarto trimestre, e na sexta, o banco JP Morgan. O mercado trabalha com projeções mais positivas para essas companhias, contrastando com as preocupações alimentadas pelo balanço da Alcoa, divulgado no início da semana. A produtora americana de alumínio anunciou um prejuízo de US$ 277 milhões, o que frustrou muitos investidores. O Federal Reserve (banco central americano) revelou hoje que uma melhora das condições econômicas foi registrada em mais distritos do país, de acordo com o relatório "Livro Bege", elaborado a partir das informações de suas 12 divisões regionais. A autoridade monetária americana, no entanto, ressaltou que as condições do mercado de trabalho ainda permanecem fracas.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em alta; mercado aguarda próximos balanços
As principais Bolsas europeias tiveram um dia bastante volátil na sessão de ontem, dia 13/1, enquanto os investidores operaram sob expectativa dos próximos balanços corporativos.
- A Bolsa de Londres teve baixa de 0,46%, indo para 5.473 pontos no índice FTSE 100.
- A Bolsa de Frankfurt teve ganho de 0,34% no índice DAX, para 5.963 pontos.
- A Bolsa de Zurique teve alta de 0,19%, indo para 6.554 pontos no índice Swiss Market.
- A Bolsa de Paris ficou praticamente estável (leve avanço de 0,02%), com 4 mil pontos no índice Cac 40.
Análise - "Nós vamos ver um mercado bastante instável nas próximas uma semana ou duas, influenciado pelos resultados de empresas", afirmou Bob Parker, vice-presidente para gestão de recursos do Credit Suisse, à agência Reuters. Ele lembrou que, embora o balanço da americana Alcoa tenha frustrado investidores, há melhores expectativas sobre os próximos anúncios. "Nós vamos ter resultados esplêndidos do JP Morgan na sexta", avalia, acrescentando que as projeções apontam para um crescimento de 25% nos lucros das empresas europeias, na comparação com os números do último trimestre de 2008. Entre as notícias mais importantes do dia, o governo alemão revelou que a economia do país teve uma contração de 5% no ano passado, a pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). No Reino Unido, o ONS - Escritório Nacional de Estatísticas - apontou uma queda de 6% na produção industrial em novembro, na comparação com o mesmo mês de 2008. Em relação a outubro, no entanto, houve leve alta de 0,4%. O Sociéte Générale emitiu um alerta de lucro nesta quarta-feira após nova baixa contábil de 1,4 bilhão de euros (US$ 2,03 bilhões) em ativos de risco, evidenciando as preocupações de que o pior da crise financeira ainda não esteja para trás para o grupo.


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MERCADO FINANCEIRO


Da redação – Sâo Paulo / SP
Bancos se capitalizam para emprestar mais
O setor bancário brasileiro prepara uma rodada geral de capitalização, de olho no aumento das operações de crédito - em torno de 25% ao ano em 2010 e 2011 - e no crescimento da demanda por financiamentos de obras de infraestrutura. Tanto instituições públicas como privadas já se aproximam dos limites de concessão de crédito determinados pelo Banco Central. Para elevar o ritmo dos empréstimos e não perder negócios, a maioria terá de reforçar o patrimônio, especialmente, a partir de 2011. Para isso, terão de buscar dinheiro novo de seus acionistas e do mercado de capitais, como já aconteceu com o Santander Brasil, em outubro, com a oferta de ações na Bolsa. O maior problema de capitalização é dos bancos públicos, que atuaram de forma agressiva para minimizar os efeitos da crise no ano passado e consumiram boa parte da margem para operar. Controlados pelo governo federal, esses bancos dependem de aportes do Tesouro Nacional. A solução tem que ser definida neste ano, último da gestão do presidente Lula, para evitar que instituições como Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal tenham sua atuação limitada.


Paris / França
Société Générale emite alerta de lucro após baixas contábeis
O Sociéte Générale emitiu um alerta de lucro ontem a tarde, dia 13/1, após nova baixa contábil de 1,4 bilhão de euros (US$ 2,03 bilhões) em ativos de risco, evidenciando as preocupações de que o pior da crise financeira ainda não esteja para trás para o grupo. O SocGen, segundo maior banco da França em valor de mercado, divulgou estar esperando um "pequeno lucro" para o quarto trimestre de 2009. Tal cifra está muito abaixo das estimativas de analistas de um lucro líquido de 960 milhões de euros, segundo a Thomson Reuters. As ações do banco operavam em baixa de 3,9%. O alerta de lucro serviu como um lembrete da escala de ativos tóxicos ainda em vigor na indústria bancária internacional após a crise financeira global. "O setor bancário não é o melhor setor para investidores no momento", disse Christophe Gautier, gerente de fundo no GSD Gestion. O banco disse que o impacto dos ativos de risco engloba baixas contábeis em títulos de tipo CDO, obrigações colateralizadas de dívida vinculada a hipotecas, mudanças na marcação a mercado de papéis de swaps de crédito (CDS) e a reavaliação de compromissos financeiros. Apesar das operações com varejo bancário doméstico e internacional tiveram um bom desempenho no quarto trimestre, o banco teve queda de receita na área de banco de investimento e corporativo, acrescentou o SocGen. Contudo, o banco está otimista sobre as perspectivas para 2010. A instituição planeja centralizar cerca de 37 bilhões de euros em ativos tóxicos em uma única entidade legal, o que pode ajudar a reduzir as perdas nessa área. (Agência Reuters)


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INDÚSTRIA


Londres/Inglaterra e Milão/Itália
Fabricante italiana de chocolate Ferrero sai da disputa pela Cadbury
A fabricante italiana de chocolate Ferrero decidiu não fazer uma oferta pela Cadbury, reforçando ainda mais a posição da Kraft Foods, que ofereceu 10,5 bilhões de libras (cerca de US$ 17 bilhões) pela rival britânica. Uma fonte próxima às negociações informou que a empresa encerrou as conversas com a americana Hershey, potencial parceira em uma contra-proposta pela Cadbury. A Hershey têm tido dificuldades para organizar uma oferta pela Cadbury e a decisão da Ferrero deixa uma grande dúvida sobre sua capacidade da empresa conseguir fazer uma proposta. Representantes da Hershey preferiram não comentar se a empresa irá proceder com uma oferta. Na semana passada, o grupo suíço Nestlé se retirou de um possível leilão pela Cadbury. Ontem a Cadbury divulgou comunicado no qual reafirmou a rejeição da oferta da Kraft, qualificando-a como "irrisória". "A oferta da Kraft é ainda menos atraente hoje do que quando a fez formalmente em dezembro. Não deixem a Kraft roubar sua companhia com essa proposta irrisória", afirmou o presidente do conselho da Cadbury, Roger Carr. Ele ainda questionou a capacidade da presidente-executiva da empresa norte-americana, Irene Rosenfeld, de aumentar a oferta depois que o maior acionista da companhia, Warren Buffett, alertou para a Kraft não pagar excessivamente pelo grupo britânico. A Cadbury informou também que suas vendas em 2009 subiram 5%, com uma alta de 6% no segundo semestre. A empresa conseguiu uma margem operacional de 13,5% ante estimativa anterior da empresa de 13,3% e informou que o dividendo do ano passado subirá 10%. (Agência Reuters)


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AGRONEGÓCIOS

São Paulo / SP
Indústria analisa perspectivas para a agricultura em 2010
João Lammel, presidente do Conselho Diretor da Andef, acredita no crescimento da economia, mas alerta para fatores que exigem cautela das cadeias produtivas da agricultura. A indústria de defensivos agrícolas no Brasil trabalha com um cenário de recuperação do setor em 2010. A afirmação é de João Sereno Lammel, que acaba de assumir a presidência do Conselho Diretor da Associação Nacional de Defesa Vegetal, ANDEF. Lammel destaca que todas as estimativas apontam o crescimento na economia mundial; ainda mais positivo para o Brasil é o fato de algumas análises indicarem que o PIB nacional deve crescer algo entre 5% e 6%, situando-se acima da média mundial. "A agricultura brasileira, certamente, acompanhará essa perspectiva de alta na economia", prevê João Lammel.
O dirigente da Andef justifica citando os números recentes divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento. De acordo com a estimativa, o valor bruto da produção agrícola (VBP) para as principais lavouras, em 2010, com base nos dados da safra de novembro, é de alta de 2,3% em relação a 2009. "Se considerarmos que em 2009 o VBP amarga queda de 2,7%, como reflexo da crise mundial iniciada em 2008 e que se prolongou até meados deste ano, consideramos a projeção do Mapa um sinalizador expressivo para 2010".
O impacto da crise se refletiu, evidentemente, no setor de defensivos agrícolas. "As vendas, em dólar, devem encerrar o ano com retração entre 10% e 15%", estima o presidente do Conselho Diretor da Andef. "A comercialização no setor foi prejudicada por alguns fatores macroeconômicos; tais como: a crise, que afetou todo o mercado mundial e, no mercado interno, a desvalorização do câmbio, já que produtos importantes da agricultura brasileira são cotados em dólar". Em 2008, as vendas do setor como um todo, incluindo as empresas que comercializam os produtos genéricos, somaram US$ 7,125 bilhões. Sinais positivos não eliminam "cautela" - Apesar do cenário de recuperação projetado para 2010, João Lammel sugere, para a agricultura, que se avalie as perspectivas com certa "cautela". De fato, entre as principais culturas, o algodão se manterá praticamente estagnado e o milho sofrerá redução, de acordo com projeções do MAPA.
De acordo com a avaliação do dirigente da Andef, a cana deve recuperar-se das dificuldades enfrentadas desde 2008, salva em parte pelo preço do açúcar no mercado internacional. A soja registrará aumento mundial dos estoques com elevação da colheita em dois dos grandes países produtores, juntamente com o Brasil. "Nos Estados Unidos, a safra de 2009, apesar dos problemas climáticos, será maior que a do ano anterior; igualmente na Argentina deverá haver aumento de produção na safra 2009-10 em relação a de 2008-09, quando houve grandes perdas devido a uma prolongada estiagem. Ou seja, o aumento mundial dos estoques pode implicar a contenção dos preços pagos ao produtor. Portanto, mesmo com o aumento do Valor Bruto da Produção, não significa, necessariamente, que haverá aumento da renda líquida do agricultor".
Por outro lado, João Lammel destaca as perspectivas positivas para frutas, legumes e hortaliças. "São alimentos fundamentalmente comercializados no mercado interno, cujas expectativas diante do aumento do PIB nacional e da renda da população se tornam muito favoráveis". Ele cita, por exemplo, os aumentos projetados pelo Mapa para as culturas da batata, 5%, e do tomate, 35%.
Preços de defensivos favoráveis ao agricultor - É sob o quadro de cautela para 2010 que o dirigente da Andef destaca a importante contribuição dos preços de defensivos agrícolas. Os números confirmam uma queda generalizada nos preços destes produtos, favorecendo a relação de troca do agricultor. O levantamento foi realizado pelo Instituto de Economia Agrícola, IEA, órgão vinculado à Secretaria de Agricultura do Estado de S. Paulo, com apoio da Andef e do Sindag, sindicato que reúne as indústrias do setor. Os resultados podem ser estendidos às outras regiões agrícolas do país, já que o estado de São Paulo responde por aproximadamente 20%, de todo o consumo de defensivos agrícolas do país.
Os principais defensivos agrícolas comercializados, em sua maioria, 86,6%, apresentaram decréscimo nos preços correntes em outubro de 2009, quando comparado com agosto de 2009. De um total de 134 produtos pesquisados, em valores correntes, 116 produtos registraram queda nos preços, 17 tiveram aumento e 1 ficou estável. "Relação de troca é o quociente entre o preço pago pelo agricultor pela chamada cesta de defensivos e o preço recebido pela cultura. Portanto, quanto menor essa relação, maior será o poder de compra do produtor". As cestas de defensivos, em outubro de 2009, registraram decréscimo nos preços correntes (entre 0,3% e 18,9%), em relação a outubro de 2008. "Tivemos quedas expressivas de preços de produtos para culturas importantes, exemplos da soja, que retraíram 6,3%; do milho, 9,3%; e da laranja 17,5%." (Fonte: Assessoria de Comunicação ANDEF)

São Paulo / SP
Selo de orgânicos pode estar em produtos mesmo com prorrogação do prazo de certificação
Prevista para vigorar a partir de 28/12/2009, a obrigatoriedade de certificação de produtos orgânicos em todo o país foi adiada por um ano, a pedido dos produtores e de entidades que pretendem se credenciar como certificadoras. O adiamento não significa que o selo do Sistema Brasileiro de Conformidade Orgânica só valerá daqui a um ano, porque produtores e organizações que já iniciaram o credenciamento poderão aplicá-lo aos produtos tão logo concluam o processo.O pedido de adiamento por um ano da vigência da legislação sobre orgânicos foi apresentado e aceito durante reunião da Câmara Temática da Agricultura Orgânica, em 29/10/2009, na BioFach. A feira internacional reúne produtores de orgânicos de todo mundo, sobretudo da América Latina, em São Paulo.
A Câmara Temática é um órgão consultivo do Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Além de integrantes do Mapa, ela conta com representantes de outros ministérios, do Sebrae e de 12 entidades que atuam na cadeia produtiva de orgânicos.“A importância do selo para os produtos orgânicos é a mesma de outros que existem no mercado consumidor”, explicou a responsável pelo Serviço de Estudos Normativos da Produção Orgânica do Mapa, Tereza Cristina de Oliveira Saminez. Segundo ela, o adiamento atende pedido de grande parte dos produtores.
O coordenador de Agroecologia do Mapa, Rogério Pereira Dias, justificou o adiamento da data de vigência do selo. Não queremos correr o risco de termos que penalizar produtores por descumprimento da legislação, que muitos desconhecem, principalmente nas regiões em que há carência de assistência técnica especializada". Hoje, o Brasil tem 90 mil produtores de orgânicos, de acordo com o último Censo Agropecuário do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (Agência Brasil)


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SETOR AUTOMOTIVO


Da redação - São Paulo / SP
Volks investe mais R$ 20 milhões para garantir suprimento de peças
Atenta a uma mudança no perfil do mercado automotivo, com o aumento na demanda por carros mais equipados, a Volkswagen vai investir R$ 20 milhões em sua rede de fornecedores em 2010 para garantir o suprimento de componentes. De acordo com o presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall, é preciso cuidar dos "gargalos" - que estão justamente nos componentes mais sofisticados - agora que o mercado se mostra mais aquecido. O investimento, segundo ele, será aplicado no próprio maquinário da Volks usado pela sua rede de fornecedores em regime de comodato. "Há uma mudança de comportamento. O consumidor está buscando cada vez mais itens de conforto. Câmbio automático, por exemplo, está bombando", afirmou Schmall ontem a jornalistas em São Paulo. A Volkswagen planeja 13 lançamentos para 2010. "E a cada ano os carros vêm com mais conteúdo do que no ano anterior", disse Schmall. Para o presidente da Fenabrave (que reúne os concessionários), Sérgio Reze, mesmo os carros chamados de entrada -como Gol, Fiesta, Celta e Palio - estão saindo com versões mais sofisticadas. "É grande a procura por itens como trava elétrica e ar-condicionado. Os carros estão saindo mais equipados de fábrica", disse. Os R$ 20 milhões que serão aplicados na rede de fornecedores da Volks estão à parte do plano de investimento de R$ 6,2 bilhões da companhia para os próximos cinco anos. Desse total, Schmall revelou ontem que 36% serão financiados pelo BNDES, 40% virão da matriz e o restante será fruto de geração própria. Para este ano, a maior parte do investimento (60%) será aplicado na ampliação da capacidade produtiva. Mas, nos próximos anos, o foco será em desenvolvimento de produto.


Da redação – São Paulo / SP
Venda de carros flex cresce 13,9% em 2009
As vendas de carros flexfuel representaram 92,3% do total comercializado em 2009 no Brasil, alcançando o recorde de 2,652 milhões de unidades. O crescimento foi de 13,9% em relação aos 2,329 milhões vendidos em 2008. As informações são da Associação Nacional Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).


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VAREJO & SERVIÇO

Da redação – São Paulo / SP
Lojas Marabraz compram marca Mappin por R$ 5 milhões
A rede Marabraz anunciou nesta quarta-feira que adquiriu, em leilão público, os direitos sobre a marca Mappin. A operação custou à companhia R$ 5 milhões. De acordo com informações da rede, a marca Mappin será relançada ao mercado até 2013. "A política de implantação da futura rede Mappin, cuja gestão será feita de forma absolutamente independente, está sendo estabelecida e no momento oportuno será comunicada", afirma a Marabraz em nota. A rede Mappin quebrou em 1999, deixando um passivo de R$ 1,2 bilhão e 4.500 trabalhadores desempregados. Antes de fechar as portas, no entanto, o Mappin passou por um desgastante processo pré-falimentar. O controlador da loja, Ricardo Mansur, chegou a ser preso, acusado de crime financeiro.


Da redação – São Paulo / SP
Franquias se expandem no Brasil
Em cinco anos, o país terá 2.500 franqueadoras, contra as atuais 1.700, aponta Marcus Rizzo, da Rizzo Franchise. O crescimento das redes com transferência de know-how, marca e padronização - como normalmente os franqueados se diferenciam das demais pequenas empresas - será acompanhado de um movimento de qualidade generalizado, aponta Marcelo Cherto, da GrowBiz. Essa vantagem competitiva das franquias também será adotada por outros modelos de negócio, prevê Cherto. "Serão abertas duas franquias por dia, e o faturamento representará quase 14% do Produto Interno Bruto", estima Rizzo. Em 2009, calcula, a proporção foi de 11,5% do PIB.


Da redação – São Paulo / SP
Bittencourt promove 1o Fórum Internacional de Redes de Franquias e Negócios
O Grupo Bittencourt realizará em abril o 1º Fórum Internacional de Redes de Franquias e Negócios. Com o tema "A excelência em gestão de redes de franquias e negócios no cenário internacional", o evento é direcionado a franqueadores, executivos da indústria, do varejo e de serviços interessados em atuar em redes de negócios e franquias. O destaque da programação dos dois dias do fórum é a presença do australiano Greg Nathan, nomeado pela “The Franchising Times” em 2008 como um dos mais importantes especialistas sobre franchising e autor dos livros “The Franchise E-Factor” e “Profitable Partnerships”. Considerado o maior especialista em relacionamento Franqueado / Franqueador do mundo, Nathan abordará técnicas e estratégias que geram resultados para o negócio e promovem uma cultura saudável com os parceiros na rede.No Fórum, franqueadores e empresários com atuação internacional e nacional exibirão cases de sucesso, desafios e as melhores práticas aplicadas à gestão de redes de franquias e negócios. O evento também contará com outros palestrantes renomados do sistema de franquias, entre eles Eduardo Tormo, Diretor Geral da Tormo & Asociados, maior consultoria em franquias da Espanha; Marcos Gouvêa de Souza, Diretor Geral da GS&MD; e Claudia Bittencourt, Diretora Geral do Grupo Bittencourt. O 1º Fórum Internacional de Redes de Franquias e Negócios acontecerá nos dias 13/4 e 14/4, no Hotel Renassaince, em São Paulo, e as reservas devem ser feitas pelo telefone (11) 3660.2202 ou pelo e-mail
forum@bcef.com.br.


Da redação – São Paulo / SP
Amway fecha ano com crescimento acima de 70% no Brasil
A Amway, uma das maiores empresas de vendas diretas do mundo, teve um crescimento de 87% em suas vendas na América Latina, onde está presente em 12 países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Uruguai e Venezuela). No Brasil, a expansão foi de mais de 70% em faturamento, mais de 130% em volume de unidades e mais de 160% em número de novos revendedores. A empresa fechou 2008 com um faturamento global de US$ 8,2 bilhões, 15% mais que em 2007.


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MERCADO DE TECNOLOGIA


Washington / EUA e São Paulo / SP
Forrester prevê crescimento de 7,7% para o setor de TI na AL
Como já era esperado, depois de um 2009 marcado pela retração de investimentos, os CIOs devem voltar a investir em novos produtos e serviços ao longo de 2010. De acordo com recente estudo realizado pela consultoria Forrester Research, em 2010, o mercado mundial de TI tende a acompanhar um crescimento de 8,2%, contra uma queda de 8,9% contabilizada nos últimos 12 meses. Na América Latina, a consultoria projeta um incremento de 7,7% no faturamento do setor neste ano. Apesar da porcentagem expressiva, a região só fica à frente de Leste europeu, Oriente Médio e África - os quais devem investir cerca de 2,4% a mais que em 2009.
Os Estados Unidos, por sua vez, devem ser o país que mais incrementará os orçamentos para compras de produtos e serviços de TI em 2010. Segundo o relatório da Forrester, esse aumento ainda não pode ser mensurado exatamente, mas vai ficar bem à frente das demais geografias. Regionalmente, a Europa também está no topo da lista dos que mais investirão em TI, com uma projeção de incremento de 11,2% nos valores movimentados pelo setor ao longo deste ano. Em seguida, aparece o Canadá, com projeções de 9,9%, seguido pela região Ásia Pacífico, com 7,8%.
Sobre os segmentos que devem ser mais beneficiados por essa expansão dos orçamentos de tecnologia, a Forrester espera que a área de software cresça 9,7%, seguida pela de hardware, com 8,2%. O mercado de comunicação, por sua vez, tende a acompanhar uma expansão de 7,6%, enquanto os gastos com serviços de terceirização e com consultoria/integração de sistemas vão sofrer um aumento de 7,1% e 6,8%, respectivamente. (Fonte: CIO Brasil)


Nova Iorque / EUA
HP e Microsoft fazem parceria de US$ 250 milhões
A HP e a Microsoft anunciaram ontem a tarde, dia 13/1, um acordo de três anos para desenvolver soluções conjuntas, em um investimento de 250 milhões de dólares. Segundo comunicado divulgado à imprensa, o objetivo da parceria é simplificar os ambientes tecnológicos de empresas de todos os tamanhos. Em setembro do ano passado, a consultoria Gartner previu que haveria uma aproximação entre HP e Microsoft. O objetivo das duas companhias é desenvolver soluções em um modelo de infraestrutura voltado para aplicações; promover o avanço da computação em nuvens por meio de uma aceleração da implementação de aplicações; e reduzir custos por meio da eliminação de complexidades do gerenciamento da TI, com a automação de processos que atualmente são manuais. Com a parceria, as duas empresas vão estabelecer juntas um planejamento para desenvolver soluções convergentes; ofertas de virtualização e ferramentas integradas de gerenciamento. As soluções conjuntas serão desenvolvidas a partir de padrões da indústria de forma a aproveitar investimentos realizados em data centers e que serão gerenciadas a partir de um framework comum. A HP e a Microsoft vão trabalhar juntas da plataforma de cloud computing da Microsoft, o Windows Azure, por meio da oferta de serviços. A Microsoft continuará a investir em hardware HP para a infraestrutura da solução.
O novo modelo de infraestrutura voltado para aplicação será oferecido de forma integrada a ofertas para ambientes de data centers grandes e heterogêneos, bem como para pequenos e médios negócios. As soluções estarão disponíveis imediatamente, informa o comunicado e nos próximos três meses haverá lançamentos de outros produtos. O acordo inclui software, hardware e serviços. A rede de 32 mil canais da HP e da Microsoft em todo o mundo será responsável por dar suporte aos clientes para a modernização de seus ambientes, por meio de uma combinação de serviços e pacotes de software e hardware dentro do novo modelo de infraestrutura voltada para aplicação. (Agências EFE e Reuters)


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MERCADO WEB


Nova Iorque / EUA
Tribunal dos EUA reabre ação antitruste sobre download de música
Um tribunal federal de recursos dos EUA reabriu nesta quarta-feira um processo antitruste que acusa as grandes gravadoras de conspirarem para fixar preços e termos sob os quais seus catálogos de músicas seriam vendidos pela Internet. O tribunal de Nova York afirmou que um juiz de primeira instância teria errado ao recusar o processo, que alegava haver violações de um ato federal de outubro de 2008. Entre os acusados estão Bertelsmann, EMI Group, Sony, Time Warner, Vivendi e Warner Music e várias afiliadas. Segundo os autores da ação, as gravadoras criaram joint-ventures e licenças que resultaram na criação de pisos de preço artificiais para downloads de músicas na Internet. (Agência Reuters)


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LOGISTICA & INFRAESTRUTURA


Da redação - Rio de janeiro/RJ e São Paulo / SP
Passagens aéreas disparam e fecham 2009 com alta de 32%
O fim dos descontos dados pelas empresas fez com que as passagens aéreas disparassem no fim de 2009, segundo dados do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Somente em dezembro, os preços desse item ficaram 46,91% mais caros. Antes, em novembro, a alta havia sido de 18,03%. A escalada dos preços no final do ano resultou em incremento de 31,88% ao longo do ano passado. Isso representou contribuição individual de 0,09 p.p. (ponto percentual) dentro do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que subiu 4,31%.
Em 2008, as passagens de avião tinham subido 12,17%. Naquele ano, o barril do petróleo teve forte disparada, chegando a ser cotado a US$ 147 em meados do ano. A alta do petróleo foi uma das justificativas utilizadas pelas companhias para o aumento das tarifas aéreas. Em 2009, o barril apresentou cotação bem menor, tendo como teto a casa dos US$ 70. Entre os produtos não alimentícios, a principais contribuições vieram das mensalidades escolares, com alta de 5,94%, e dos empregados domésticos, cujos custos subiram 8,73%. Ambos exerceram influência de 0,28 p.p. sobre o índice, ao longo de 2009.
O aumento da taxação sobre os cigarros fizeram com que o item subisse 27% ao longo de 2009, resultando numa contribuição de 0,23 p.p. Os planos de saúde aumentaram 6,38%, o que significou contribuição de 0,22 p.p. dentro do IPCA. As tarifas de ônibus foram responsáveis por 0,20 p.p. do índice, devido à alta de 5,33%.
O preço do aluguel teve incremento de 6,64%, que significou 0,18 p.p. Os remédios, com alta de 5,83% e contribuição de 0,16 p.p, vieram em seguida. Já os custos com o gás de cozinha e as tarifas de energia elétrica representaram, cada, 0,15 p.p. da taxa global. A energia elétrica subiu 4,68% em 2009, e o gás de cozinha teve alta de 13,74%.
Combustíveis - Item com peso significativo dentro do orçamento das famílias, os combustíveis exerceram maior pressão no final de 2009, capitaneado pelo álcool. O combustível renovável registrou elevação de 14,98% ao longo do ano passado, ocasionando contribuição de 0,05 p.p. dentro da taxa global. Em dezembro, o álcool ficou 1,52% mais caro, segundo o IBGE. A alta do álcool influenciou o preço da gasolina, em função da adição do combustível renovável ao derivado do petróleo. A gasolina subiu 2,06% em 2009, exercendo influência de 0,09 p.p. no IPCA.


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TELECOM & ENERGIA


Brasília / DF
Banda larga chega a 88% dos municípios no Brasil
A Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações - informou que a banda larga chega a 88% dos municípios brasileiros. A informação foi divulgada por meio de um comunicado, ontem dia 13/1. De acordo com dados apresentados durante uma reunião ontem, todas as empresas informaram que cumpriram as metas de instalação de infraestrutura de rede de serviços de telecomunicações previstas para dezembro de 2009. Entretanto, a agência aponta que haverá fiscalizações acerca do cumprimento das metas.
Com a confirmação dos dados, mais 2.772 municípios (20 a mais do que o previsto por um decreto estabelecido no ano passado, segundo a agência) passaram a contar com banda larga no Brasil. Com os 2.125 municípios que possuíam estrutura de banda larga em abril de 2008, o Brasil tem, atualmente, 4.897 municípios com infraestrutura de banda larga (sob uma base total de 5.564). A ampliação da capacidade de banda larga no Brasil também tem o objetivo de atender às escolas públicas brasileiras - ao todo, 43.193 escolas foram conectadas à internet em banda larga até 31 de dezembro.
Por operadoras, a Anatel informa que a Oi atendeu, até o último 31/12, 2.184 dos 2.730 municípios sob sua responsabilidade na Região I do Plano Geral de Outorgas (área da Oi) e 362 do 452 da Região II (área da Brasil Telecom). A Telefônica chegou com a infraestrutura a 226 dos 257 cidades a que está obrigada. CTBC e Sercomtel já disponibilizavam banda larga em toda sua área de atuação, por isso não têm metas a cumprir.


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MERCADO DE LUXO


São Paulo / SP
As Perspectivas do luxo em 2010
Se durante o ano de 2009 a Europa sofreu com o mercado de maneira instável, as expectativas para 2010 são um pouco mais promissoras. Depois de um declínio nas vendas globais de luxo que poderá atingir cerca de 10% em 2009, ano de ruptura em comparação com um crescimento histórico médio de 7% a 8% ao ano, a empresa de consultoria Bain & Company prevê uma tímida melhora em 2010
Segundo uma das diretoras da empresa especialista em consultoria de luxo, o mercado deverá ficar estável, com uma queda de no máximo 5% na pior das hipóteses. Mas as três áreas mais afetadas pela crise (Europa, EUA e Japão) respondem por 80% do mercado mundial e as perspectivas de recuperação não são extravagantes, confirmou. E o mercado deve voltar a velha forma, com crescimento do setor médio apenas em 2011-2012. Resta o lado positivo, pois o segundo semestre de 2009 fechou com uma certa melhora e novas estratégias colocadas em prática devido à crise. Adaptações por exemplo no controle de custos, mudanças no posicionamento da oferta, estratégias de venda, todas visando as novas necessidades das empresas e de um consumidor cheio de questionamentos.
Mas o mercado do luxo não deverá se portar para todos os setores da mesma forma. O segmento de jóias e relógios deverá ter uma recuperação mais lenta em comparação aos segmentos de os produtos de couro e acessórios. Em Paris, as vitrines dos grandes grupos de produtos de luxo como (Printemps, Lafayette e Le Bom Marché) estão dedicadas aos acessórios numa empreitada de reforçar o crescimento de vendas através das “pequenas compras” com fortes margens.

Shopping Vila Olímpia na capital paulista incrementa o mercado de luxo
A cidade de São Paulo ganhou um novo shopping, o Vila Olímpia que pretende incrementar o mercado de luxo paulistano. O centro comercial é mais um dos 77 que já existentes na cidade, com 187 lojas de grandes marcas brasileiras e internacionais como L’occitane, H. stern e Swatch. Há sete salas de cinema de última geração e teatro com 600 lugares, além de um boliche com 12 pistas e um andar inteiro com restaurantes e praça de alimentação completa. O seu ambiente apresenta diversas características que se encaixam nesse mercado, que cresce muito em São Paulo. A decoração interna, os cuidados com paisagismo, lounges, academia de ginástica e uma iluminação fantástica produzida por especialista do segmento e com um projeto arquitetônico que une o antigo ao moderno, com inspiração na estética das fábricas do início do século 20. Para facilitar a circulação das pessoas por suas lojas distribuídas em seis pisos, o shopping conta com escadas rolantes duplase elevadores em todos os andares.


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