Edição 258 | Ano II

Da redação São Paulo/SP e Brasília/DF
Brasil pode zerar miséria e se igualar a países ricos em 2016
O Brasil poderá praticamente zerar a pobreza extrema e alcançar indicadores sociais próximos aos dos países desenvolvidos em 2016, caso mantenha o ritmo de desempenho que teve entre 2003 e 2008. A conclusão é do estudo "Pobreza, desigualdade e políticas públicas", divulgado ontem a tarde, dia 12/1, pelo Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. A pobreza extrema é considerada para famílias com renda de até um quarto de salário mínimo per capita - atuais R$ 127,50.
Também há expectativa de alcançar uma taxa nacional de pobreza absoluta (até meio salário mínimo per capita, R$ 255) de 4% naquele ano, o que, segundo o Ipea, significa quase a sua erradicação. Em 2008, o índice estava em 28,8%. "A taxa de pobreza de 4% é de país rico. Nos coloca no patamar de países desenvolvidos", afirmou Marcio Pochmann, presidente do Ipea. "O Brasil reduziu o número de pobres pela combinação de elementos como o crescimento econômico e políticas públicas de distribuição de renda. Temos hoje uma estrutura social comparável aos países desenvolvidos."
Desigualdade social - A queda da média anual na taxa nacional de pobreza absoluta foi de 0,9% ao ano entre 1995 e 2008, enquanto a da pobreza extrema ficou em menos 0,8% ao ano. Considerando o período de 2003 a 2008, a redução na primeira foi de 3,1%, e na segunda ficou em 2,1% ao ano. O índice Gini, que varia de zero a um e é usado para medir as desigualdades sociais, deverá passar para 0,488 - era de 0,544 em 2008. Ele encontra-se, em geral, abaixo de 0,4 nos países desenvolvidos. Em 2005, ficou em 0,33 na Itália, 0,32 na Espanha, 0,28 na França, 0,27 na Holanda, 0,26 na Alemanha e 0,24 na Dinamarca. Já nos Estados Unidos está acima dos demais, em 0,46.
Para o Ipea, parte significativa dos avanços alcançados pelo país no enfrentamento da pobreza e da desigualdade está relacionada a políticas públicas, a partir de 1988 - data de elaboração da Constituição Federal. Na década atual, o instituto destaca razões como a combinação entre a continuidade da estabilidade monetária, a maior expansão econômica e o reforço de políticas públicas, como a elevação real do salário mínimo e a ampliação do crédito popular. "O país fez políticas de distribuição. Passou a arrecadar mais e também distribuiu mais, o que reduziu a pobreza. Porém, ainda precisa combater a desigualdade e, para isso, deverá haver uma mudança na estrutura tributária, que atualmente faz com que os mais pobres paguem mais impostos", avaliou Pochmann. (Fonte: Assessoria de imprensa do Ipea)


Brasília / DF
FGTS emprestará R$ 9 bilhões para obras da Copa de 2014
As cidades que sediarão a Copa de 2014 poderão utilizar R$ 9 bilhões em recursos do FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - para obras de infraestrutura de transporte urbano para a Copa de 2014. Em reunião nesta terça-feira, o conselho do FGTS aprovou a ampliação de R$ 1 bilhão para R$ 8 bilhões do total de recursos que serão emprestados neste ano. Mais R$ 1 bilhão que estava previsto para essas obras no ano passado serão utilizados em 2010. De acordo com o ministro Márcio Fortes (Cidades), os valores serão empregados em projetos nas 12 cidades-sede, como a construção de corredores exclusivos para ônibus, VLTs - Veículo Leve sobre Trilhos - e obras viárias. Não foram incluídos obras em metrôs porque, segundo o ministro, não havia projetos com tempo hábil de execução. "Todos os projetos que selecionamos são prazos confortáveis. É por isso que não tem metrô, se não ficar pronto, ao invés de solução, vai ser problema", completou. Os recursos serão contratados neste ano pelos municípios ou Estados junto à Caixa Econômica Federal e terão 20 anos para pagar - com 4 anos de carência - a taxas de até 9% ao ano. Segundo Fortes, o governo decidirá o valor máximo de financiamento por obra e o prazo para a contratação. (Agência Brasil)

Da redação - São Paulo / SP
As micro e pequenas empresas fecharam com faturamento positivo, mas em 2010 deve cair
As micro e pequenas empresas do Estado de São Paulo registraram em novembro de 2009 crescimento de 4,8% no faturamento real, ante o mesmo mês do ano anterior. Em termos de receita, o resultado é o melhor desde setembro de 2008, mês que marcou o agravamento da crise financeira. Os dados são do Sebrae/SP. Apesar do resultado positivo, porém, a entidade prevê, com base nas expectativas das empresas com relação ao mês de dezembro, que o faturamento deve fechar o ano de 2009 em queda de 4,5% sobre o ano anterior. Em novembro, por setores, os resultados dos setores foram: alta de 8,3% na indústria, 4,7% no comércio, e 1,6% nas empresas do setor de serviços. Na comparação entre novembro e outubro de 2009, a receita cresceu 0,7%. "Depois do começo de ano difícil, os pequenos negócios, principalmente no varejo, retomaram o caminho do crescimento", afirmou o diretor-superintendente do Sebrae-SP, Ricardo Tortorella, em comunicado. As micro e empresas iniciaram o ano passado com queda de 16,5% na receita.
Expectativas - A pesquisa mostra ainda que, em dezembro, 45% dos proprietários dessas empresas previam melhora no faturamento nos próximos seis meses - mesmo patamar dos dois meses anteriores. O percentual de empresas que espera manutenção nas receitas subiu de 48% para 49%. Além disso, a parcela dos empresários que acreditam na melhora do nível de atividade econômica nos próximos seis meses ficou em 44%, contra 50% que acreditam na estabilidade do indicador. A pesquisa mensal Indicadores Sebrae/SP é realizada em pareceria com o Seade e entrevistou 2.716 proprietários de micro e pequenas empresas. (Fonte: Assessoria de imprensa Sebrae/SP e Agência Brasil)


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MANCHETES DOS PRINCIPAIS JORNAIS Nacionais e Internacionais
HOJE – Quarta-feira / 13 de janeiro de 2010


Jornais nacionais
Folha de S.Paulo / Forte terremoto atinge o Haiti
Agora S.Paulo / Plano de saúde é obrigada a oferecer 73 novos serviços
O Estado de S.Paulo / Planos cobrirão mais tratamentos
Jornal do Brasil / Planos: cobertura maior sem reajuste
O Globo / Planos de saúde cobrirão mais consultas em cirurgias
Valor Econômico / Comperj dobra capacidade para ser refinaria 'premium'
Correio Braziliense / Terremoto devasta a capital do Haiti
Estado de Minas / Planos de saúde são obrigados a ampliar serviços
Diário do Nordeste / Confissão sem remorso
A Tarde / 100 mil pessoas em áreas de risco
Extra
Plano de saúde pagará transplante de medula e prótese dentária
Correio do Povo / Terremoto no Haiti alerta a América
Zero Hora / Catástrofe no Haiti

Jornais internacionais
The New York Times (EUA) / Google pode encerrar negócios com a China se censura continuar
The Washington Post (EUA) / Haiti é atingido por terremoto de magnitude 7,0; construções em Porto Príncipe são destruídas
The Times (Reino Unido) / Blair fez promessa em segredo para Bush sobre invasão do Iraque
The Guardian (Reino Unido) / Ilegal, inevitável - inquéritos traz novas dúvidas sobre a guerra no Iraque
Le Figaro (França) / Martine Aubry quer direito de votos para estrangeiros
Le Monde (França) / Quem está sintonizado na saúde real da França?
China Daily (China) / Hackers atacam Baidu
El País (Espanha) / ETA tentou derrubar o avião com míssil Aznar por três vezes
Clarín (Argentina) / Reservas argentinas apreendidas nos EUA


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Nas Bolsas da Ásia

Hong Kong
Bolsas da Ásia recuam com aumento do compulsório na China
As ações da China lideraram uma queda nas Bolsas da Ásia nesta quarta-feira, dia 13/1, depois do governo chinês ter surpreendido os mercados ontem com o anúncio do aumento no depósito compulsório. A decisão levantou temores de que isso possa desacelerar a compra pelo país de matérias-primas e outros bens importados da região.
- A Bolsa de Tóquio caiu 1,32%, para 10.735 pontos; em Seul (Coreia do Sul), a Bolsa perdeu 1,60%, aos 1.671 pontos.
- Em Taipé (Taiwan), a Bolsa teve recuo de 1,36%, para 8.196 pontos.
- Em Cingapura houve queda de 0,95%, para 2.888 pontos.
- Pela região, a Bolsa de Sydney (Austrália) teve queda de 0,64%, a 4.868 pontos.
- Ações de bancos e do setor imobiliário derrubaram a Bolsa de Xangai, que caiu 3,1%, para 3.172 pontos.
- Em Hong Kong houve baixa de 2,59%, para 21.748 pontos.
Análise - O Banco do Povo da China (banco central chinês) anunciou a elevação do compulsório em 0,5 ponto percentual a partir de 18 de janeiro, na primeira elevação desde dezembro de 2008. "A visão inicial é de que a elevação do depósito compulsório pela China pode impactar o crescimento e as compras de commoditties, mas pensando além disso, o impacto do aperto será bastante limitado em termos de crescimento geral na China", disse Craig Chan, estrategista do Nomura Securities. Analistas alertaram, no entanto, que o efeito da medida sobre os balanços corporativos será limitado. "O impacto sobre os lucros e a atividade econômica da China não será material", afirmou Adrian Mowat, estrategista-chefe de mercados emergentes e da Ásia do JPMorgan. "É um sinal de que a economia está forte e que a atual política é reverter as estratégias pró-crescimento."


ONTEM – Na Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha em queda de 0,51% e quase perde nível dos 70 mil pontos
As iniciativas do governo chinês para conter a economia foram, mais uma vez, motivo para o investidor optar por vender ações na jornada de ontem, dia 12/1, em sintonia com os mercados europeus e americanos. O mercado também não digeriu bem o balanço da Alcoa, que abriu a temporada de resultados corporativos nos EUA. A taxa de câmbio refletiu o nervosismo dominante nas praças financeiras e quase bateu em R$ 1,75.
- O Ibovespa retraiu 0,51% no fechamento, aos 70.075 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 6,30 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,748, em alta de 0,69%.
- A taxa de risco-país marca 199 pontos, número 6,41% acima da pontuação anterior.
Análise 1 - "Houve um pouco de nervosismo hoje com as notícias da China: o governo por lá voltou a aumentar os juros [nos títulos de curto prazo] e lançou novas medidas para tirar dinheiro de circulação da economia", comenta Glauber Romano, profissional da mesa de operações da corretora Intercam. "E a nossa correlação mais forte por aqui é com o euro, que perdeu valor perante o dólar. O mercado tende a ficar um pouco mais avesso a risco e vai para o dólar por uma questão de proteção", acrescenta. Entre as principais notícias do dia, o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - registrou um crescimento do nível de emprego no setor industrial, de 1,1% em novembro ante outubro. A renda desse trabalhador, no entanto, encolheu 0,8% no mesmo período.
Análise 2 - A FGV apontou inflação de 0,27% em janeiro, pela leitura do IGP-M, em sua primeira estimativa do mês. Na primeira prévia de dezembro o indicador havia registrado queda de 0,16%. O Dieese verificou um aumento de 4,05% no custo de vida de paulistano em 2009, a segunda menor variação da década. No front internacional, o governo chinês elevou os juros oferecidos em títulos públicos de um ano de prazo, quase uma semana depois de elevar os juros para os títulos de três meses. Ajustando as taxas pagas por esses títulos, o banco central asiático torna o custo de capital mais caro, numa tentativa tradicional de combate à inflação. Ontem à noite, a produtora americana de alumínio Alcoa anunciou um prejuízo de US$ 277 milhões (US$ 0,28 por ação) para o período do último trimestre do ano passado, após ter registrado um lucro de US$ 77 milhões no terceiro trimestre. No mesmo trimestre de 2008, a perda havia sido de US$ 1,19 bilhão, ou US$ 1,49 por ação.
Empresas - A Embraer comunicou que fez 244 entregas de jatos em 2009, um número recorde na história da empresa e 19,6% superior ao total repassado em 2008. A ação da fabricante de aviões teve alta de 3,35% no pregão da Bovespa.


Nova Iorque / EUA
Bolsas de NY recuam após prejuízo da Alcoa e aperto no crédito chinês
As Bolsas americanas fecharam ontem, dia 12/1, com perdas, após apresentar quatro sessões seguidas de ganhos, devido à decepção com o resultado trimestral da Alcoa e pela decisão do BC chinês de aumentar o depósito compulsório dos bancos locais.
- O Dow Jones Industrial Average - principal indicador da Nyse - Bolsa de Valores de Nova York - teve recuo de 0,34%, para 10.627,26 pontos.
- O ampliado S&P 500 indicou recuo de 0,94%, para 1.136,22 unidades.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite teve baixa de 1,3%, para 2.282,31 pontos.
Análise 1 - A produtora de alumínio Alcoa anunciou ontem um prejuízo de US$ 277 milhões no quarto trimestre, após um lucro de US$ 77 milhões um trimestre antes. O resultado ficou abaixo do esperado pelos analistas do setor. A Alcoa tradicionalmente abre a temporada de balanços nos Estados Unidos e o alumínio é largamente usado em setores importantes da economia, como o automotivo, o de construção e o de bebidas. Por esses motivos, investidores e analistas veem nos resultados da empresa um sinalizador do desempenho da economia americana. Além disso, as medidas na China para conter a oferta de dinheiro e o superaquecimento da economia também influenciaram os negócios. "2009 foi um ano em que as torneiras da liquidez estavam completamente abertas, e 2010 será um ano de redução nessa liquidez nos mercados", disse o estrategista-chefe do RDM Financial Group, Michael Sheldon.
Análise 2 - O Banco do Povo da China (o BC do país) anunciou hoje a elevação do compulsório em 0,5 ponto percentual a partir do dia 18 de janeiro, em um sinal ainda mais claro de que começou o aperto monetário. A autoridade monetária chinesa também elevou o rendimento da oferta de 20 bilhões de yuans (US$ 2,9 bilhões) de títulos de um ano em 8 pontos-base, para 1,8434%, após manter o rendimento estável nos 20 leilões anteriores. Analistas aguardavam uma alta de apenas 4 pontos-base. A decisão do BC chinês, segundo analistas, pode fazer com que as taxas de juros subam no país, resultando em uma redução do volume de crédito cedido e, consequentemente, no ritmo de crescimento. O principal dado positivo do dia veio da balança comercial americana. O Departamento do Comércio informou hoje que o deficit comercial do país atingiu em novembro a marca de US$ 36,4 bilhões, a maior em dez meses, com o crescimento da demanda por produtos importados no país, em meio à recuperação da economia.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em baixa com Alcoa e medidas na China
As Bolsas europeias fecharam em baixa nos pregões de ontem, 12/1, com o início decepcionante da temporada de divulgação de balanços nos Estados Unidos e com a medida inesperada da China de aumentar o compulsório dos bancos. Ambos foram fatores que afetaram a confiança do investidor.
- A Bolsa de Londres teve baixa de 0,71%, indo para 5.498,71 pontos no índice FTSE 100.
- A Bolsa de Frankfurt teve queda de 1,61% no índice DAX, para 5.943 pontos.
- A Bolsa de Zurique teve baixa de 0,76%, indo para 6.541,90 pontos no índice Swiss Market
- A Bolsa de Madri teve queda de 0,85%, com 1.247,11 pontos no índice Madrid General.
- O índice FTSEurofirst 300, das principais ações europeias, caiu 0,92%, para 1.053 pontos, após chegar à sua máxima em mais de 15 meses na sessão anterior. O índice subiu 26% em 2009, e acumula alta de 63% desde a mínima recorde atingida em março do ano passado.
Análise - As ações de commodities ficaram entre as que mais se desvalorizaram, com BHP Billiton, Anglo American, Antofagasta, Rio Tinto, Xstrata e ENRC perdendo de 1,7% a 3,3% por preocupações de que o aperto monetário da China possa tirar um pouco da energia da recuperação econômica global. A terceira maior economia do mundo surpreendeu os investidores com um aumento do compulsório dos bancos em 50 pontos-base, fazendo da China uma das maiores economias a começar a retirar políticas de combate à crise. "Se você tem um cenário de crescimento alto e baixa taxa de juros, é quase um convite aberto para uma bolha de ativos. É sábio da China tentar lidar com isso antes que se torne impossível de gerenciar", disse o economista-chefe da KBC Securities, Luc Van Hecka. As financeiras também perderam, com os papéis do Standard Chartered, Sociéte Générale, Credit Agricole, UBS, Commerzbank, National Bank of Greece e Allied Irish Banks se desvalorizando entre 1% e 9,3%.


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Bunge finaliza aquisição do Grupo Moema
A Bunge informou hoje, por meio de comunicado ao mercado na Bolsa de Nova York, que chegou a um acordo para se tornar dona de 100% da participação de todas as cinco unidades sucroalcooleiras do Grupo Moema, com as quais ainda negociava desde a aquisição da Moema Participações, principal sócia, em 24/12/2009. Entre os sócios que ainda não tinham finalizado o acordo com a companhia estão a Agropecuária CFM, o Grupo Arakaki, a Cargill, concorrente da Bunge, e outros minoritários. Com o negócio, a companhia assumirá o controle das usinas Moema, Frutal, Itapagipe, Ouroeste e Guariroba. De acordo com a Bunge, as condições econômicas das operações anunciadas hoje são iguais às da Moema Par, ou seja, por meio de troca de ações, "exceto que dois acionistas de uma das fábricas receberão dinheiro em uma base com desconto, ao invés de ações ordinárias da Bunge Limited". Os nomes dos acionistas que receberam dinheiro não foram informados no comunicado.
Pelo negócio, a Bunge concordou em emitir cerca de 3,5 milhões de ações ordinárias, elevando o número total de ações a serem emitidas pela companhia nas duas operações de aquisição das cinco usinas em 10,8 milhões. A Bunge assumiu ainda uma dívida líquida total de cerca de US$ 675 milhões. "O número final de ações a serem emitidas será baseado no montante de dívida líquida e capital de giro das unidades". O valor total estimado na aquisição das cinco unidades é de US$ 1,48 bilhão. A Bunge confirmou que ainda negocia a aquisição da Usina Vertente, a qual deixou o Grupo Moema na operação de troca de ações. A Humus Agrícola, que detinha 50% da Usina Vertente, assumiu 100% do controle da unidade que pertencia à Moema Par e cedeu os 30% que tinha na Guariroba para o sócio, usina que foi posteriormente incorporada pela Bunge. Com isso, não participou da operação de troca de ações.
No comunicado, a Bunge informou que concordou, assim como na operação com a Moema Par, em apresentar uma declaração de registro para as ações ordinárias a serem emitidas para os novos acionistas, que permitirá a eles vender suas ações ordinárias ao longo do tempo, com restrições para a comercialização em um período de 18 meses. Os fechamentos das operações anunciadas hoje são esperados para ocorrer dentro dos próximos 90 dias, conclui o documento. (Agência Estado)

Rio de Janeiro / RJ
Embraer fecha 2009 com 244 jatos entregues
A Embraer encerrou o ano de 2009 com a entrega de 244 jatos para os segmentos de aviação comercial, executiva e de defesa. A meta para o período era de 242 aeronaves. No quarto trimestre do ano, 91 jatos foram entregues. Em 31/12/2009, a carteira de pedidos firmes da Embraer somava US$ 16,6 bilhões. Com pedidos firmes para 1.752 aeronaves e 1.487 entregas, a carteira de pedidos firmes estava em 265 aviões ao fim de 2009. Havia ainda 722 opções de compra. Entre outubro e dezembro de 2009, foram entregues 23 E-Jets e três ERJ 145 para o segmento de aviação comercial; seis jatos Legacy 600, 52 Phenom 100, dois Lineage 1000 e o primeiro Phenom 300 para o segmento de aviação executiva; um jato ERJ 135, dois Phenom 100 e um Embraer 190 para o mercado de defesa. No ano, as entregas para o mercado de aviação comercial somaram 122 unidades, ao passo que o repasse de aeronaves para os segmentos executivo e de defesa representaram 115 e 7 aeronaves, respectivamente. (Agência Estado)


Da redação – Porto Alegre / RS
BRF transfere operações da Capital gaúcha para o interior do estado
A BRF - Brasil Foods - comunicou que vai transferir as atividades da unidade da Cavalhada, localizada na região Sul de Porto Alegre, para a fábrica de Lajeado, que fica na região do Vale do Taquari, a 114 km da capital gaúcha. De acordo com a BRF, a localização da fábrica no bairro Cavalhada "tem causado diversas dificuldades operacionais, que vão desde o transporte de animais vivos ao longo de avenidas até questões ambientais da própria unidade, cujas instalações são antigas". De acordo com o comunicado, a unidade de Lajeado recebeu recentemente investimentos que permitiram a ampliação de sua capacidade produtiva e modernização de suas instalações. A capacidade de abates de frango passou de 320 mil cabeças/dia para 470 mil cabeças/dia, enquanto a de suínos saiu de 2 mil cabeças/dia para 4,8 mil cabeças/dia. Ainda segundo o comunicado, aos funcionários que atualmente trabalham na unidade da Cavalhada será oferecida a oportunidade de migração para Lajeado. As duas unidades pertenciam à Eleva e passaram a ser operadas pela BRF após a aquisição daquela empresa, concluída em 2008. (Fonte: Assessoria de imprensa da BRF)


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AGRONEGÓCIOS


Da redação – São Paulo / SP
Cana colhida em 2009 alcança 523 milhões de toneladas
O total de cana colhida em 2009 pelas usinas e destilarias da região Centro-Sul do Brasil alcançou 523 milhões de toneladas. O volume é 5,24% superior ao registrado em 2008, apesar das chuvas que atingiram parte da principal região produtora do País, prejudicando a colheita. Na segunda quinzena de dezembro, foram moídas 10,31 milhões de toneladas, um aumento de 54,85% em relação o mesmo período de 2008. Isso porque um elevado número de usinas manteve a moagem de cana no período, o que é atípico, de acordo com a Unica - União da Indústria de Cana-de-Açúcar. Em 2008, no início de janeiro, 14 empresas estavam em operação. Em 2009, esse número ficou em 56 unidades. Este ano, mais de 90 empresas ainda não haviam encerrado as suas operações no começo de janeiro, algumas com previsão de continuidade até março. Segundo a Unica, mesmo com o crescimento da moagem em 5,24%. a queda na concentração de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) fez com que o volume disponível para a produção de açúcar e etanol fosse 2,22% inferior ao valor registrado no mesmo período da safra anterior. No acumulado do ano passado, 43,31% da cana processada no Centro-Sul foi usada para a produção de açúcar e 56,69% para a produção de etanol. Há cinco quinzenas consecutivas a proporção de cana destinada para a produção de açúcar tem sido reduzida. Na segunda quinzena de dezembro, 71,09% da matéria-prima processada foi destinada à produção de etanol, e apenas 28,91% para o açúcar. Nessa última quinzena, foram produzidas 352,30 mil toneladas de açúcar e 532,90 milhões de litros de etanol, sendo 105,70 milhões de litros de etanol anidro e 427,20 milhões de litros de etanol hidratado. (Fonte: Assessoria de imprensa da Única)


Da redação - Belo horizontes / MG
Mais de mil propriedades certificadas em Minas
O programa Certifica Minas Café fez em 2009 a certificação de 641 fazendas, aumentando para 1.024 o número de propriedades com essa classificação no Estado, informa o assessor especial de Café da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Bernardino Cangussu. Ele diz que o número atual equivale a quase o triplo das fazendas mineiras de café que obtiveram a certificação internacional na primeira etapa do programa, em 2008.
“Em 2010 deve aumentar para 1.200 o número de fazendas de café com certificação”, acrescenta Cangussu. O objetivo do programa é fazer a adequação das fazendas para a utilização das boas praticas agrícolas de gestão de propriedade, preservação ambiental, viabilidade econômica das ações, segurança alimentar e respeito social. “A certificação é um meio para garantir o aumento da competitividade do café de Minas Gerais nos mercados internacionais”, prossegue o assessor. Ele explica que as condições de sustentabilidade são exigidas por esses mercados.
Cangussu explica que o Certifica Minas Café é realizado pela Secretaria da Agricultura, por intermédio de suas entidades vinculadas. Os interessados em participar do programa devem procurar a Emater-MG para fazer sua inscrição. A empresa responde pela assistência técnica para adequação das propriedades às normas e práticas da certificação. O IMA - Instituto Mineiro de Agropecuária - faz as auditorias preliminares de adequação das propriedades.
Já a certificadora suíça IMO - Instituto de Mercado Ecológico -, credenciada pelo Governo de Minas, responde pela auditoria final de acreditação das propriedades. De acordo com o assessor, a IMO está há mais de 20 anos no mercado e atua em mais de 50 países, sendo pioneira no ramo de produtos certificados na Europa. (Fonte: SEAPA - Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais)


Da redação – São Paulo / SP
Mercado do boi retoma ritmo aos poucos
Aos poucos o pecuarista volta a vender. A oferta de animais tem se restabelecido lentamente e os negócios ainda ocorrem em volumes abaixo da média. Em São Paulo as escalas encurtaram um pouco, devido ao fim de semana. Elas atendem 4 a 5 dias, em média. Alguns frigoríficos se posicionaram fora das compras, aguardando o comportamento do mercado para então estabelecerem os preços para esta semana.Sendo assim, o ritmo das negociações está lento e foi impossível tentar baixar novamente o valor pago pela arroba, como vinha ocorrendo na semana passada. Grande parte dos animais escalados para morrer em São Paulo é proveniente do Mato Grosso do Sul. (Fonte: Scot Consultoria)


Da redação - São Paulo / SP
Preço da soja preocupa
Mais uma vez, o sojicultor brasileiro se vê diante da situação de encontrar tudo bem para dentro da porteira e amargar uma situação preocupante para o futuro da atividade nos próximos meses. Nas fazendas, as lavouras de soja apresentam ótimas condições. Apesar de problemas localizados com o excesso de chuvas nos Rio Grande do Sul, o país caminha para uma safra recorde, como mostrou na última quinta-feira a Conab - Companhia Nacional de Abastecimento. A pergunta que o produtor se faz nesse momento é a que preço essa safra recorde vai ser comercializada. O temor é que as cotações em Chicago continuem caindo e, por aqui, o real continue ganhando terreno do dólar. Esse, aliás, é um problema que os produtores terão mesmo que enfrentar, já que a safra 2009/10 foi plantada com o dólar em torno de R$ 1,90 e, hoje, a moeda norte-americana gira ao redor de R$ 1,75. Ou seja, mais uma vez, pode haver descompasso entre os custos de produção e os valores recebidos na comercialização. Já a esperança é que, por algum motivo, como a reação do dólar, a firmeza das cotações em Chicago ou mesmo os prêmios aqui no Brasil, o preço da saca consiga repetir o desempenho do ano passado. Como mostra o gráfico abaixo, depois de bater no fundo do poço entre fevereiro e março, as indicações para o grão negociado no Brasil reagiram e subiram até meados de julho, proporcionando àqueles produtores que não haviam comercializado a produção antecipadamente preços em alta mesmo na boca de safra. (Fonte: Agência Rural)


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SETOR AUTOMOTIVO

Da redação - São Paulo / SP
Vendas de motos crescem 19% em dezembro
As vendas de motocicletas no país cresceram 19,4% em dezembro, na comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela Abraciclo - Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares. Ao todo, 158.228 motos foram emplacadas no mês passado, contra 132.477 em novembro. Em relação a dezembro de 2008, quando houve a comercialização de 136.053, o aumento ficou em 16,3%. "Os números demonstram que o consumidor está mais confiante para efetivar suas compras. Esperamos que, com as medidas recentemente anunciadas, tenhamos uma verdadeira retomada de crescimento nesse começo de 2010", afirma Paulo Shuiti Takeuchi, presidente da Abraciclo. Em dezembro, o governo anunciou a retomada da isenção do Cofins - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - para motos de até 150 cc - a alíquota era de 3%. O benefício fiscal, que tinha terminado em setembro do ano passado, vale de 1/1 até 31/3. O governo lançou também uma linha de crédito de R$ 3 bilhões, que será operada por Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, para financiar a venda de motocicletas também de até 150 cilindradas. Queda na produção - Apesar do aumento nas vendas no mês passado, ocorreu uma retração de 33,4% na produção de motos, em comparação com novembro. Foram fabricadas 81.035, ante 121.644. No ano, o setor registrou queda de 33,8%. Segundo a Abraciclo, foram 1.539.473 motocicletas em 2009, contra 2.325.436 em 2008.
Varejo - Houve ainda retração no total de motos compradas pelas concessionárias, de 16,1% em dezembro ante o mês anterior. De acordo com a entidade, a queda está relacionada ao grande estoque das lojas, consequência das baixas vendas dos meses anteriores. (Fonte: Assessoria de imprensa da Abraciclo)


Paris / França
Renault diz que França é sua principal planta industrial
A montadora francesa Renault afirmou que sua produção está bem estabelecida na França e que garantiu o futuro de sua fábrica em Flins, depois de o ministro da Indústria, Christian Estrosi, dizer que o governo não vai deixar a companhia transferir a produção do modelo Clio para a Turquia. "A França é de longe a principal locação industrial do grupo Renault", disse a companhia em um comunicado, acrescentando que 25% dos veículos que produz são fabricados no país. A França possui 45% da força de trabalho total da montadora e responde por 32% de sua receita. Mais cedo, durante uma sessão de perguntas no parlamento, Estrosi afirmou que "o governo, que possui 15% de participação na Renault, tinha algo a dizer" sobre a questão da transferência da produção do Clio. "Quando um carro é destinado a ser vendido na França, ele também deve ser produzido na França", disse Estrosi quando questionado sobre o assunto. O modelo Clio é produzido principalmente na fábrica de Flins, cujo futuro "está amplamente garantido", mas também na Turquia e na Espanha, informou a Renault no comunicado, citando o executivo-chefe da empresa, o franco-brasileiro Carlos Ghosn. Estrosi vai se reunir com o diretor operacional da Renault, Patrice Pelata, amanhã.
Venezuela - A Renault prevê um impacto desprezível da desvalorização da moeda venezuelana, considerando sua limitada exposição àquele mercado, disse um porta-voz da companhia. Na semana passada, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, determinou a desvalorização do bolívar em 50% em uma tentativa de salvaguardar a exaurida receita de petróleo do governo e enfrentar alguns dos sintomas de estagflação na economia. Ontem o grupo francês de hotelaria Accor revelou que a desvalorização do bolívar teria um impacto no resultado de 2009 de ao redor de 15 milhões de euros no lucro líquido antes de itens não recorrentes. (Agência Dow Jones)


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VAREJO & SERVIÇO


Da redação – São Paulo / SP
Giraffas lança novo cardápio
A rede de restaurantes Giraffas iniciou o ano com o lançamento de seu novo cardápio. O cardápio da rede tem 16 páginas e apresenta imagens maiores e cores de fundo mais suaves, que destacam os produtos. Outra inovação são as fotos-conceito que iniciam algumas das seções. A mudança visual do cardápio é seguida nos materiais de divulgação nos pontos de venda. O Giraffas elaborou kits compostos por banner, minibanner, minitotem, lâminas de photoboard e adesivos de preços, que promovem os produtos clássicos e os lançamentos do cardápio. Também foi desenvolvido um novo filme para o photoboard digital. A rede realizará ainda uma série de ações no Twitter: estão programadas gincanas virtuais de pergunta e resposta para os internautas e os vencedores serão premiados com vouchers que poderão ser utilizados em qualquer restaurante da rede. O investimento na atualização do cardápio e dos materiais de divulgação no PDV foi de R$ 1,7 milhão.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - Brasília / DF
Balança brasileira começa ano no vermelho
A balança comercial começou o ano com um déficit de US$ 375 milhões no período de 1.º a 10 de janeiro. Em cinco dias úteis, as exportações somaram US$ 2,526 bilhões as importações, US$ 2,901 bilhões. Dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior mostram que a média diária importada ficou 18,2% acima do desempenho médio em 2009 e 3,9% superior à média de dezembro. As exportações cresceram 8,5% ante a média diária de 2009.


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MERCADO DE TECNOLOGIA

São Francisco / EUA
Intel deve dar largada positiva na temporada de balanços no setor de tecnologia
A expectativa é de que a Intel supere mais uma vez as previsões de Wall Street quando anunciar seu resultado trimestral na próxima quinta-feira, dia 14/1, abrindo a temporada de balanços para o setor de tecnologia. Mas analistas temem um forte movimento de realização de lucros com as ações da empresa caso sua projeção para 2010 não seja tão positiva. As fabricantes de chips, que fornecem seus produtos para todo o tipo de eletrônico, desde PCs a carros e smartphones, estão emergindo bem da pior crise na indústria em décadas e a expectativa é de que essas companhias se beneficiem da retomada dos gastos com tecnologia pelas empresas em 2010. Analistas também apontam o feriado de Ano Novo Chinês em fevereiro - época de compras na terceira maior economia do mundo - como indicador de uma boa demanda. Mas alguns investidores estão preocupados sobre uma possível, embora de vida curta, correção no setor de semicondutores. As ações da Intel, que subiram mais de 8 por cento ao longo da temporada de Natal, acumularam valorização de 30 por cento nos últimos seis meses com o avanço dos gastos do consumidor, uma vez que a demanda corporativa estava em baixa."Estamos à beira de um ciclo de gastos corporativos neste ano. Estamos à beira de uma melhora na confiança do consumidor e dos gastos do consumidor com notebooks", disse o analista Patrick Wang, da Wedbush Morgan. A Intel, cujos chips equipam mais de três quartos dos computadores em todo o mundo, deve reportar um lucro de 0,30 dólar por ação excluindo itens para o quarto trimestre, acima do lucro de 0,04 dólar por ação um ano antes, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S. A AMD, sua principal rival, deve ter prejuízo de 0,18 dólar por ação, excluindo itens, menor que a perda de 0,69 dólar por ação em igual intervalo de 2008. (Agência Reuters)


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MERCADO WEB


São Paulo / SP
Pirataria de software no Brasil migra de mídia física para Web
A apreensão de CDs de software pirata diminuiu no país em 2009, com a migração do crime para Internet, apontou balanço da Abes - Associação Brasileira de Empresas de Software - sobre ações de combate à pirataria divulgado nesta terça-feira. Segundo a Abes, foram apreendidos 1,13 milhão de CDs piratas no Brasil em 2009, contra 1,6 milhão em 2008. A associação também informou que foram retirados do ar no ano passado 313 sites destinados à venda de produtos ilegais, além de 19,3 mil anúncios. Isso representa um aumento de 26 por cento sobre 2008. A Abes também destacou o número de denúncias feitas via e-mail, um total de 5,7 mil no ano. Elas resultaram no envio de quase 11 mil notificações - 251 por cento a mais que em 2008. "O combate à pirataria corporativa foi outro grande alvo em 2009. Ao todo foram iniciadas 160 ações contra empresas que estavam com suas bases instaladas irregulares e que não quiseram legalizar a situação", disse em comunicado o coordenador do grupo de trabalho antipirataria da Abes, Eduardo Mendes da Silva. Em 2008, o Brasil registrou um prejuízo de 1,645 bilhão de dólares com o comércio ilegal de softwares e uma taxa de pirataria de 58 por cento. Apesar de ser a mais baixa da América Latina, a taxa de pirataria ainda é maior que a média mundial de 41 por cento, segundo a Business Software Aliance e o IDC. (Agência Reuters)


Xangai / China
Maior site de buscas na China é alterado por hackers
Hackers autodenominados como Exército Cibernético Iraniano tomaram a página principal do mecanismo de busca mais usado na China, o Baidu. A invasão aconteceu nesta terça-feira, depois de terem feito o mesmo com o Twitter em dezembro. A imprensa veiculou imagens da homepage do Baidu mostrando a mensagem: "Este site foi tomado pelo Exército Cibernético Iraniano" em um fundo negro com a bandeira do Irã. O grupo já havia tomado o popular site de microblogs Twitter em dezembro, substituindo a página principal do Twitter pela mesma frase e uma mensagem anti-americana. Enquanto o Twitter teve um papel importante ao possibilitar a comunicação durante os protestos estudantis iranianos em junho, ainda não ficou claro o motivo pelo qual o Baidu foi atacado. Especialistas disseram à Reuters no mês passado que o governo iraniano provavelmente não está envolvido. A China e o Irã desfrutam de uma relação relativamente boa, baseada nas vendas de energia e gasolina chinesa ao Irã. "Esta manhã, o registro de domínio Baidu nos Estados Unidos foi afetado, levando a inacessibilidade", divulgou o Baidu em email enviado à Reuters. O mecanismo de busca ficou sem funcionar por pelo menos quatro horas. O Baidu lidera o segmento de buscas na Internet na China, à frente do Google, com mais de 60 por cento de fatia de mercado. (Agência Reuters)



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TELECOM & ENERGIA

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Venezuela diminui envio de energia a Roraima em 20%
A Venezuela diminuiu ontem, dia 12/1, o envio de energia elétrica ao estado de Roraima em 20% por causa da crise energética vivida em seu território. Em declarações à Agência EFE, um representante da Eletronorte informou que a Venezuela reduziu hoje de 100 para 80 megawatts seus envios a Roraima, que depende quase que exclusivamente das importações do país vizinho já que não está conectado à rede elétrica nacional do Brasil. O corte parcial no fornecimento tinha sido previamente avisado pelas autoridades venezuelanas, que avaliam diminuir a provisão para Roraima em mais 20 megawatts em fevereiro "caso a seca continue", segundo a mesma fonte. A escassez de chuvas afetou a produção de eletricidade na usina de Guri, que fornece energia para 70% da rede venezuelana. Por isso, o Governo desse país se viu obrigado a anunciar restrições no serviço. Os cortes de luz começarão amanhã e afetarão várias cidades, incluindo a capital, Caracas, e devem se estender até maio. Para evitar a falta de energia em Roraima, a Eletronorte ativou uma central termoelétrica em Boa Vista. (Agência EFE)


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MERCADO DE LUXO


Nova Iorque / EUA
Joalheria Tiffany eleva previsão de lucro após fim de ano positivo
A companhia americana de joalheria e artigos de luxo Tiffany elevou nesta terça-feira sua previsão de lucro por ação para 2009, após registrar um desempenho robusto nas vendas na temporada de fim de ano no mundo todo. No ano fiscal que termina neste mês a empresa espera registrar um lucro entre US$ 2,07 e US$ 2,12. A expectativa anterior da empresa era de um ganho por ação entre US$ 1,88 e US$ 1,98, com vendas de US$ 2,7 bilhões. Entre novembro e dezembro - período que reúne as vendas na chamada "Black Friday" (que abre o mais importante período de vendas ao consumidor nos EUA), após o feriado de Ação de Graças, e no fim de semana seguinte, e as de Natal - a Tiffany registrou um crescimento de 17% nas vendas em relação à mesma época em 2008, que chegaram a US$ 799,1 milhões. No mesmo período de 2008, na comparação anual, as vendas tiveram uma queda de 21% nas vendas, que ficaram em US$ 687,4 milhões. A expectativa dos analistas é de um lucro de US$ 1,92 por ação, com receita de US$ 2,65 bilhões. No ano fiscal anterior, a empresa teve lucro de US$ 2,33 por ação, com receita de US$ 2,86 bilhões. Os resultados da Tiffany devem ser divulgados no dia 22 de março. (Agence France Presse / AFP)



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