Edição 256 | Ano II

Prezado Leitor,
Por problemas de falta de luz ocorrido durante a noite de ontem, dia 10/1 e hoje pela manhã, dia 11/1, na zona sul de Porto Alegre, que afetou a conexão de empresa Net (nossa fornecedora de internet, telefone e TV) não conseguimos colocar no ar nossa edição de hoje do i-press.biz no horário costumeiro do início da manhã.
Pedimos desculpas pelo transtornos e informamos que nosso serviço de notícias já está restabelecido. Segue a edição de hoje que haviamos preparado.

Agradecemos a sua compreensão,

Equipe i-press.biz
---------------------------------------

Rio de Janeiro / RJ
Odebrecht e Petrobras atrasam divulgação da criação de megapetroquímica
A divisão de poderes entre o grupo Odebrecht e a Petrobras é a razão do atraso na divulgação da incorporação dos ativos da Quattor na Braskem, prevista por negociadores para acontecer na última terça-feira. O negócio criará uma companhia com receita anual de R$ 30 bilhões e a oitava posição mundial no mercado de resinas plásticas. A companhia dominará 100% do mercado brasileiro das principais resinas, PE (polietileno) e PP (polipropileno). A operação consistirá na aquisição das ações de controle da família Geyer na Unipar, holding que controla os ativos da Quattor Petroquímica.
As unidades industriais, produtoras de petroquímicos básicos e de resinas plásticas, serão colocadas dentro da Braskem. Essa empresa receberá uma capitalização entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões e terá o controle partilhado entre a Petrobras e o grupo Odebrecht. É essa configuração do acordo de acionistas, a partir do qual se assentará o mando da nova companhia, o ponto de discussão que carece de um consenso definitivo.
Diferentemente da posição exercida pela Petrobras na petroquímica até agora (como acionista minoritária na Braskem e na Quattor), a estatal terá poderes maiores. Por outro lado, negociadores dizem que o modelo não prevê a reestatização do setor petroquímico. O grupo Odebrecht terá pouco mais de 50% da nova empresa.
Enquanto as partes discutem o ajuste final do acordo, a Petrobras anuncia medidas que podem estar relacionadas à nova configuração acionária dentro da Braskem. Ontem, a estatal distribuiu comunicado ao mercado no qual esclarece a operação de transferência de 72.966.174 ações preferenciais de emissão da Braskem, nas mãos da Petroquisa (Petrobras Química), para a WBW. Em 31/12/2009, a Petroquisa transferiu 59.014.254 ações ordinárias da Braskem (31% dos papéis com direito a voto) para a WBW. Com isso, o braço petroquímico da Petrobras sai da participação do principal ativo do setor no País. (Agências Brasil e Estado)


Brasília / DF
Madeira sobe 8,5% e anula efeito da isenção de IPI sobre móveis
Menos de 45 dias depois de o governo zerar o IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados - para a indústria moveleira, a medida está ameaçada. A renúncia fiscal estimada em R$ 217 milhões pode se tornar inútil: os fabricantes de painéis para móveis (matéria-prima do setor) driblaram o governo e aproveitaram a redução de imposto para aumentar preços. Segundo a Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário), entidade representativa das indústrias que compram as chapas de madeira, os preços aumentaram, em média, 8,5% desde o primeiro dia do ano.
A alíquota antes era de 10% para as chapas de madeira. Para os móveis, de 5%. "Não há momento pior para esse aumento. Não faz sentido aumentar preço justamente quando o IPI é reduzido. Houve um acordo informal com o governo, que foi quebrado", afirmou o presidente da Abimóvel, José Luiz Fernandez. Numa conta simples, de cada R$ 1 reduzido pelo IPI nos preços dos painéis, o aumento de 8,5% nos custos da matéria-prima anula até R$ 0,85 do benefício oferecido à indústria moveleira. Os painéis representam em média 60% do valor dos móveis populares no varejo.
Os fabricantes de móveis acreditam que esse acréscimo no custo da matéria-prima possa frear o impulso dado ao setor pelo IPI zero. "Qualquer aumento pode atrapalhar a nossa recuperação", diz Fernandez. Em 2009, o setor foi abalado pela crise internacional que provocou uma queda nas exportações. No mercado interno, a redução do IPI na linha branca acelerou a venda de geladeiras e fogões, colocando os móveis em segundo plano para o consumidor.
Enquanto a linha branca teve momentos de aquecimento nas vendas de até 25%, o comércio de móveis caiu até 10% mensais entre maio e outubro -auge da crise no setor. Assim como aconteceu com os móveis, o governo federal pediu que os descontos da linha branca fossem repassados ao consumidor -e o acordo foi cumprido. Como forma de compensar as perdas do setor moveleiro, o Ministério da Fazenda determinou no fim de novembro a alíquota zero para os produtos. Após o descumprimento do acordo informal feito com o governo, os fabricantes de móveis declararam guerra à indústria dos painéis. Além de informar ao governo sobre os reajustes, a Abimóvel pedirá na próxima semana que o Imposto de Importação das chapas seja reduzido. A ideia é abrir o mercado para pressionar preços mais competitivos.
Quando anunciou o IPI zero, o ministro da Fazenda Guido Mantega disse que gostaria de ver promoções nas lojas e mais descontos. "Queremos que o consumidor dê uma melhorada nos móveis da casa. É o que funciona: você já aproveita o embalo da redução do governo para abaixar a margem e apostar nas vendas", afirmou. A medida do governo vale até 31 de março. O ministério, entretanto, não pode intervir na política de preços das empresas. A expectativa das fábrica de móveis -antes do aumento de preço dos painéis - era recuperar os prejuízos e aumentar as vendas em 5% mensais durante o período de isenção.
Programa Minha Casa, Minha Vida - O IPI zero para os móveis pode ser uma maneira de tornar mais atraente o programa Minha Casa, Minha Vida, da Casa Civil. Ao lado do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento -, o programa é a principal vitrine da ministra Dilma Rousseff no ano eleitoral. A Abimóvel negocia com a Caixa Econômica - que faz os financiamentos do Minha Casa, Minha Vida - linhas de créditos para o setor. A ideia é oferecer taxas de juros diferenciadas para quem quiser mobiliar as casas construídas com o dinheiro do programa do governo federal. (Agências Brasil e Estado)


Brasília / DF
Dassault aposta no Brasil contra crise
Enquanto executivos do governo da França tentam demonstrar "serenidade" à imprensa europeia e brasileira, o principal acionista da Dassault, companhia fabricante do caça Rafale, não hesita em reconhecer sua expectativa quanto à decisão de Brasília. Um dos três concorrentes da licitação FX-2, destinada a renovar a esquadrilha da FBA - Força Aérea Brasileira - com 36 novas aeronaves, o jato militar é uma alternativa para um mercado civil ainda em crise. A ansiedade veio a público graças ao desabafo do acionista número 1 da companhia Dassault Aviation, Serge Dassault. Filho do fundador, Marcel Dassault, ele está afastado do comando do grupo desde 2000, mas segue ativo como conselheiro. E, na contramão do atual diretor-presidente da empresa, Charles Edelstenne, que preserva o silêncio, o herdeiro reconheceu a importância da venda do Rafale, não apenas para o Brasil, mas também para os Emirados Árabes Unidos, outro cliente potencial. "Até este momento, ainda não há encomenda do Brasil, mas todas as esperanças são permitidas", afirmou Serge, em entrevista à Radio Classic, da França, no fim da semana passada. O início das vendas do Rafale - um caça até aqui jamais exportado e usado apenas pela Força Aérea Francesa - seria uma injeção de ânimo na empresa em meio à recessão. Em razão da crise econômica, que atinge em particular as grandes fortunas da Europa e dos Estados Unidos, as vendas do produto mais procurado da Dassault, o avião executivo Falcon, estão em queda. "Desde janeiro (de 2009) não vendemos muitos Falcons. Mas não se trata simplesmente de uma questão de preço, mas também da crise e do crédito", afirmou. "Nada disso ainda se recuperou muito bem, mas eu espero a retomada. E há os Rafale, também, que nós esperamos vender", afirmou Serge Dassault. A queda nas vendas do Falcon é a razão pela qual duas das quatro usinas de produção da Dassault, Martignas e Biarritz, seguirão em férias coletivas, enquanto outras duas, Selon e Argenteuil, só retomarão a atividade em março. A empresa, no entanto, não fornece detalhes sobre o número de encomendas canceladas em decorrência da crise. Os resultados da empresa no exercício de 2009 só serão revelados em março. (Agência Reuters)


_______________________
INDICADORES ECONÔMICOS

RESUMO da Semana – 4 a 8 de janeiro de 2010

IGP-DI variou -0,11%, em dezembro, taxa inferior à registrada em novembro
O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou -0,11%, em dezembro, taxa inferior à registrada em novembro, de 0,07%. Os componentes do IGP-DI registraram as seguintes trajetórias, na passagem de novembro para dezembro: IPA, de -0,04% para -0,29%, IPC, de 0,26% para 0,24%, e INCC, de 0,29% para 0,10%.

IPC-S de 07 de janeiro de 2010 variou 0,51%
O IPC-S de 07 de janeiro de 2010 registrou variação de 0,51%, taxa 0,27 ponto percentual (p.p.) acima da apurada na última divulgação. Esta foi a maior taxa de variação, desde a primeira semana de setembro de 2009, quando o índice registrou alta de 0,56%.

IPC-3i registrou no quarto trimestre de 2009 variação de 0,51%
O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade, registrou no quarto trimestre de 2009 variação de 0,51%. No ano, a variação acumulada pelo índice foi de 4,09%. A variação do IPC-3i em 12 meses superou a taxa acumulada pelo IPC-BR, que foi de 3,95%, no mesmo período. Em 2008, o IPC-3i havia registrado alta de 6,35%.


IPC-C1 registrou variação de 0,16% em dezembro
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), calculado com base nas despesas de consumo das famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos mensais, registrou variação de 0,16% em dezembro. Com este resultado, o índice apresentou alta de 3,69% em 2009, variação abaixo da apurada em 2008, que foi de 7,37%. O IPC-BR seguiu a tendência do IPC-C1 e fechou 2009 com alta de 3,95%, variação inferior a acumulada em 2008, que foi de 6,07%.


ECONOMIA NACIONAL

Dólar Comercial
Data R$/US$
04/01 1,7240
05/01 1,7227
06/01 1,7337
07/01 1,7413
08/01 1,7330


Índices de Preços ao Consumidor
IPC da Fipe fica em 0,18% na quarta quadrissemana de dezembro

A quarta quadrissemana de dezembro do índice de Preços ao Consumidor (IPC) apontou inflação de 0,18% na cidade de São Paulo, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na última terça-feira. O resultado ficou 0,01 ponto percentual (p.p.) acima do índice na terceira quadrissemana do mês de dezembro (0,17%). Dos sete itens que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,11%), Alimentação (-0,24%),Transportes (0,43%), Despesas Pessoais (0,53%), Saúde (0,20%), Vestuário (0,81%) e Educação (0,10%).


Agropecuária
IBGE estima safra 5,2% maior em 2010
O IBGE realizou, em dezembro, o terceiro prognóstico de área e produção para a safra de 2010, nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste e nos estados de Rondônia, Maranhão, Piauí e Bahia. A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, para 2010 é estimada em 140,7 milhões de toneladas, 5,2% maior que a obtida em 2009. Já a área a ser colhida, de 48,1 milhões de hectares, apresenta crescimento de 2,0%. As informações da pesquisa do prognóstico representam 73,5% da produção nacional prevista, e as projeções respondem por 26,5% do total estimado para 2010.


Indústria
Produção industrial varia -0,2% de outubro para novembro e cresce em 9 dos 14 locais pesquisados
Em novembro de 2009, a produção industrial brasileira registrou variação de -0,2% frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais, após ter avançado por dez meses consecutivos (janeiro a outubro), período em que acumulou crescimento de 19,4%. Em relação a novembro de 2008, a indústria cresceu 5,1%, interrompendo uma sequência de 12 meses de resultados negativos nesse tipo de comparação. No confronto novembro 09/ outubro 09, os índices regionais da produção industrial ajustados sazonalmente foram positivos em nove dos quatorze locais. Entre os locais que registraram taxas positivas, o destaque ficou com o avanço de dois dígitos de Goiás (11,6%), devolvendo o recuo de 9,9% observado no mês anterior. Os demais locais que assinalaram resultados positivos foram: Bahia (3,9%), Ceará (2,8%), Rio Grande do Sul (1,9%), São Paulo (1,6%), Amazonas (1,6%), região Nordeste (1,6%), Pernambuco (1,0%) e Rio de Janeiro (0,2%). Por outro lado, Espírito Santo (-1,6%) apontou a perda mais expressiva, seguido por Minas Gerais e Pará (ambos com -0,6%) e Paraná e Santa Catarina (ambos com -0,1%).


Setor Externo
Balança comercial fecha 2009 com superávit de US$ 24,615 bilhões
A balança comercial brasileira fechou 2009 com superávit de US$ 24,615 bilhões (média diária de US$ 98,5 milhões). Esse resultado é a diferença entre exportações de US$ 152,252 bilhões (média diária de US$ 609 milhões) e importações de US$ 127,637 bilhões (média diária de US$ 510,5 milhões). A corrente de comércio – soma das duas operações – totalizou US$ 279,889 bilhões no período. No ano, as exportações brasileiras – pelo critério da média diária – registraram queda de 22,2% em relação ao desempenho de 2008, quando a média diária dos embarques nacionais chegou a US$ 782,4 milhões. As exportações de produtos das três categorias registraram queda em relação a 2008: manufaturados (-27,3%), semimanufaturados (-23,4%) e básicos (-14,1%).


Economia Internacional
Taxa de desemprego nos EUA termina o ano a 10%

A taxa de desemprego nos Estados Unidos encerrou o ano passado a 10%, sem alterações em relação a novembro. De acordo com o Departamento de Trabalho dos EUA, o número de postos de trabalho diminuiu em 85 mil de novembro para dezembro. Ainda segundo o relatório divulgado nesta sexta-feira, o dado de novembro foi revisado em alta para abertura de 4 mil vagas, na primeira vez que a economia criou empregos desde o início da recessão, em dezembro de 2007.

___________________
MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Nas Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Bolsas asiáticas têm sinais diferentes
As bolsas asiáticas exibiram sinais divergentes nesta segunda-feira, dia 11/1, quando um feriado deixou a Bolsa de Tóquio fechada. Em Hong Kong e na China, as bolsas foram fortemente influenciadas pela decisão do governo chinês de aprovar o lançamento de um mercado de contratos futuros do índice de ações e de permitir a venda a descoberto.
- Em Hong Kong, os ganhos foram impulsionados pela alta da Bolsa de Xangai após a aprovação do lançamento dos contratos futuros do índice de ações. Segundo analistas, o mercado local deve subir mais no curto prazo, na medida em que as novas regras de negociação na China e a chegada de novos produtos atraiam mais aplicações nas ações integrantes do índice de blue chips. O índice Hang Seng ganhou 0,5% e fechou aos 22.411,52 pontos.
- As bolsas da China fecharam em ligeira baixa, com as realizações de lucros e o temor de um aperto monetário, que erodiram a maior parte dos ganhos robustos da abertura, depois da aprovação do lançamento do índice futuro de ações. O índice Xangai Composto, que acompanha as ações A e B, teve alta de 0,5% e fechou aos 3.212,75 pontos. O Shenzhen Composto avançou 0,2% e terminou aos 1.189,95 pontos. O yuan subiu diante do dólar com a expectativa de que Pequim permitirá a valorização de sua moeda mais cedo do que se esperava depois dos robustos dados de exportação em dezembro. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,8264 yuans, 0,02% abaixo dos 6,8275 yuans do fechamento de sexta-feira. A paridade central foi fixada em 6,8275 yuans, ligeiramente abaixo dos 6,8279 yuans da sexta-feira.
- Em Taiwan, o mercado fechou em alta, conduzido principalmente pelos ganhos dos papéis das siderúrgicas e das construtoras. O índice Taiwan Weighted da Bolsa de Taipé subiu 0,5% e fechou aos 8.323,82 pontos.
- A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, fechou estável, depois que as perdas registradas pelas grandes empresas exportadoras com a valorização do won foram compensadas pelos ganhos das siderúrgicas e das construtoras. O índice Kospi subiu apenas 1,14 pontos e fechou aos 1.694,12 pontos.
- Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 terminou com alta de 0,8%, fechando aos 4.950,7 pontos.
O índice PSE da Bolsa de Manila, nas Filipinas, apresentou queda de 0,2%, fechando aos 3.071,57 pontos.
- A Bolsa de Cingapura fechou em alta, movendo-se em linha com as demais bolsas regionais com o positivo mercado futuro de ações dos EUA dando suporte. O índice Straits Times subiu 0,4% e fechou aos 2.933,53 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, subiu 0,7% e fechou aos 2.632,20 pontos. Lideraram as compras por investidores estrangeiros de ações relacionadas a produtos de consumo e de telecomunicações. Também inspiraram as compras a estabilidade da rupia e os ganhos nos demais mercados asiáticos.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, ganhou 1,1% e fechou aos 746,95 pontos, com os negócios dominados pelo setor de energia devido ao otimismo de que a emissão da Map Ta Phut será decidida em meses, o que pode também pavimentar o caminho para o plano de fusão de unidades com PTT.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, teve alta de 0,1% e fechou aos 1.294,51 pontos, com maior peso nas ações especulativas. Também colaboraram as buscas por ofertas de papéis de construtoras e financeiras.

___________________
MERCADO FINANCEIRO


Nova Iorque / EUA
Horizon Bank é 1º banco norte-americano a falir em 2010
Reguladores norte-americanos fecharam o Horizon Bank de Bellingham, em Washington, na sexta-feira, no primeiro caso de falência do ano. O Federal Deposit Insurance Corp informou que o Horizon Bank tinha aproximadamente US$ 1,3 bilhão em ativos totais e US$ 1,1 bilhão em depósitos em 30 de setembro. A expectativa é de que a falência custe ao fundo de seguro do FDIC US$ 539,1 milhões. Bancos de pequeno porte estão enfrentando forte pressão da deterioração dos empréstimos - muitos dos quais ligados a projetos imobiliários que entraram em colapso ou estão em baixa. Os reguladores fecharam 140 bancos no ano passado, o maior número desde 1992. Esse número se compara a 25 em 2008 e apenas três em 2007. Autoridade do FDIC já previu que, na atual crise, as falências alcançarão o pico em 2010 e, então, começarão a diminuir. (Agência Reuters)


__________
INDÚSTRIA


Nova Iorque / EUA
LG pretende vender 25 milhões de TVs LCD em 2010
A empresa LG Electronics Inc, segunda maior fabricante mundial de televisores em receita, afirmou hoje que pretende vender 25 milhões de TVs de cristal líquido (LCD) neste ano, com objetivo de alcançar 15% do mercado global de Tvs de LCD. A meta de 25 milhões de vendas inclui 7 milhões de aparelhos do modelo de alta capacidade feitos com luzes de diodo (ou LEDs), conforme informou a LG em pronunciamento. A empresa planeja fazer da nova TV de alta definição Infinia, lançada no ano passado, o instrumento para chegar à "ambiciosa" meta de vendas de 2010. "Mais adiante, a indústria de TVs não competirá mais por características básicas, como largura (da tela) ou qualidade de imagem", disse o executivo-chefe e presidente da LG Home Entertainment Company, Simon Kang. "Esperamos que a TV evolua para um centro de vida inteligente, além da sua condição de simples dispositivo de exibição de imagens." Em 2009, a LG Electronics respondeu por 11% do mercado global de TVs de LCD, com um total de vendas de 16,2 milhões de unidades. Contando seu objetivo de vender 4 milhões de TVs de plasma neste ano, a LG quer registrar 29 milhões de unidades vendidas. A companhia comentou que vai aumentar as vendas de TV de plasma em mercados emergentes como a Ásia, o Oriente Médio e as Américas Central e do Sul, com foco em telas maiores que 50 polegadas. Para os aparelhos reprodutores de discos do tipo Blu-Ray, a LG planeja vender 2,5 milhões de unidades em 2010. No ano passado, foram vendidas 1 milhão de unidades do produto. (Agência Dow Jones)


______________
AGRONEGÓCIOS


Da redação - Brasília / DF
Safra de grãos já supera em mais de 4% a anterior
O resultado é 4,6% superior ou 6,21 milhões de toneladas a mais que as 135,13 milhões de toneladas da temporada anterior. A maior colheita registrada, até agora, é de 144,1 milhões de toneladas, em 2007/2008.
Mês anterior - Já em relação ao mês anterior (140,60 milhões de toneladas), o crescimento é de 0,53%. A estimativa favorável deve-se às boas condições climáticas ocorridas durante o desenvolvimento dos grãos (algodão, arroz, feijão primeira safra, milho primeira safra e soja), nos meses de outubro a dezembro, e cujo plantio está praticamente concluído. O incremento do quadro atual é atribuído, sobretudo, à recuperação das lavouras de milho primeira safra e da soja, culturas que, na safra passada, sofreram com a estiagem, principalmente nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.
Soja e feijão - No caso específico da soja, o estudo confirma a oleaginosa como a que mais cresce no País, com 65,16 milhões de toneladas, 14% ou 7,99 milhões de toneladas a mais que as 57,17 milhões de toneladas produzidas em 2008/2009. Se não houver alterações significativas no clima nos próximos meses, a produção de soja será recorde. Outra cultura que registra crescimento, mesmo com redução de área, é o feijão primeira safra, com aumento de 8,3%, ou colheita de 111,1 mil toneladas, resultado da recuperação da produtividade afetada pela estiagem do ano passado, especialmente no Paraná.
Queda - Por outro lado, apresentam queda o milho (- 3,9% ou 1,31 milhão de toneladas), o algodão (- 1,2% ou 22 mil toneladas) e o arroz (- 4,6% ou 572,3 mil toneladas), sendo que a semeadura deste ainda não foi finalizada no Rio Grande do Sul por causa do excesso de chuvas.
Área - A área total plantada está calculada em 47,88 milhões de hectares, superior em 0,4% ou 208 mil hectares a mais que a ocupação do ciclo anterior. À exceção da soja, todas as culturas pesquisadas acusaram redução de área.
Atualização - A atualização dos números foi realizada pelos técnicos da Conab entre 14 e 18 de dezembro, de acordo com informações prestadas por produtores, representantes de cooperativas e sindicatos rurais, órgãos públicos e privados. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Conab)

São Paulo / SP
2009 foi bom para o setor no Brasil, avalia União Brasileira de Avicultura
Apesar da crise financeira internacional, o ano de 2009 foi bom para o setor avícola brasileiro, afirmou o presidente da UBA - União Brasileira de Avicultura - Ariel Mendes. Em 2008, a produção de frango de corte ficou em 10,966 milhões de toneladas e em 2009 fechou praticamente estabilizada, com 10,962 milhões de toneladas. A redução foi de apenas 0,03%. "Praticamente, repetimos a produção de 2008". Em relação à exportação, o Brasil permanece liderando o ranking mundial. Ariel Mendes disse que o país repetiu também no ano passado o volume exportado em 2008, que foi de cerca de 3,6 milhões de toneladas.
Dificuldades - As principais dificuldades enfrentadas pelo setor em 2009 estão relacionadas à obtenção de crédito, tanto para a exportação quanto para o mercado interno. "Tivemos dificuldades, principalmente para capital de giro das empresas", destacou. O presidente da UBA afirmou que o governo foi "bastante proativo" nesse sentido. "Tudo o que o setor pediu, praticamente foi atendido em termos de liberação de financiamento". O problema, segundo ele, se concentrou na rede bancária, que não disponibilizou o dinheiro que foi ofertado pelo governo. "O setor bancário passou a fazer um número muito grande de exigências com relação, principalmente, a garantias. Isso dificultou a captação desses recursos por parte das empresas. O governo foi sensível aos pedidos do setor. Mas a área bancária não cumpriu a sua parte, fazendo exigências até certo ponto descabidas, porque o nosso setor de avicultura tem uma tradição de pagar suas contas em dia e não rolar as dívidas".
Faturamento menor - Por conta da exportação, o faturamento apresentou queda em 2009. Isso ocorreu em função do dólar, disse Mendes. "Com essa valorização do real em relação ao dólar, isso afetou muito o setor, porque o Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango. Exportamos para mais de 150 países. Em 2008, isso gerou uma receita de US$ 7 bilhões". Em 2009, esse valor caiu para cerca de US$ 6 bilhões. A crise internacional provocou também queda no preço do frango no mercado externo. "Os países ficaram com menos dinheiro para financiar ou para pagar as suas importações".
Consumo - O consumo brasileiro de carne de frango se mantém, entretanto, em níveis bastante elevados há alguns anos, crescendo à média de 2% a 3% ao ano. "Ou seja, é um aumento quase vegetativo". Atualmente, o consumo per capita, isto é, por habitante, é de 39 quilos anuais. "É um consumo já considerado alto". Em alguns países do Oriente Médio, entretanto, o consumo per capita chega a 60 ou 62 quilos. Ariel Mendes afirmou que é preciso levar em conta que os países árabes não consomem carne suína e que o preço da carne bovina no mercado internacional é bastante alto.
Outras carnes - O brasileiro consome cerca de 37 quilos de carne bovina por ano e 13 quilos de carne suína. Segundo Mendes, embora a renda familiar tenha aumentado no Brasil nos últimos anos, isso acaba se refletindo no aumento de outros produtos industrializados e processados, não sendo mais direcionado para o consumo da carne de frango, como ocorreu em passado recente. (Agência Brasil)


Da redação - Belo Horizonte / MG
Safra mineira de café pode crescer 24,5% em 2010
A produção de café em Minas Gerais vai alcançar entre 23,2 milhões e 24,7 milhões de sacas em 2010. No caso de chegar ao limite máximo, o aumento será de 24,54% na comparação com o volume registrado na safra anterior. Esta é a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgada nesta quinta-feira (7). O Estado responde por 50,7% da produção brasileira.
O estudo indica a expectativa de um crescimento entre 29,82% e 31,78% na produção do Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste, onde a safra irá registrar entre 4,8 milhões a 5,1 milhões de sacas. De acordo com a Conab, o aumento da produção nesse conjunto de regiões do cerrado é devido a condições climáticas favoráveis. Além disso, deve ser considerado também que os produtores utilizam uma alta tecnologia nas lavouras.
Já as regiões Sul e Centro-Oeste de Minas comparecem nas estimativas com aumento da produção entre 22,48% e 23,96%, alcançando um volume de 11,4 milhões a 12,1 milhões de sacas. A região Sul é a maior produtora de café do Estado. Nas lavouras de café das demais regiões de Minas, o aumento de produção estimado varia de 20,59% a 21,94%.
Bienalidade - Segundo o assessor técnico de Café da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Bernardino Cangussu, além do período de chuvas mais extenso neste ano, o fator bienalidade também explica o aumento da produção de café. “As safras são alternadas, com produção alta em um ano e menor no ano seguinte. No ano passado, a resposta das lavouras foi baixa”, ele explica. O assessor acrescenta que os períodos de chuvas muito extensos geralmente representam ameaças de problemas sanitários para as lavouras, mas desta vez as lavouras de Minas não foram afetadas. Cangussu diz ainda que os cafeicultores do Estado aumentaram os investimentos para garantir a produção do café de qualidade nesse período de chuvas excessivas, pois nessas condições as floradas não têm uniformidade. (Fonte: SEAPA - Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais)


_________________
VAREJO & SERVIÇO


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Mundo Verde chega a 150 lojas no País
A rede de produtos naturais, orgânicos e de bem estar Mundo Verde fechou 2009 com 150 lojas no Brasil, com a abertura, na semana do Natal, de uma unidade em Ipanema. A loja é a terceira do bairro e a 87ª da rede no Estado do Rio de Janeiro. A abertura da nova unidade em Ipanema faz parte do planejamento estratégico da franquia de consolidar a marca no Estado e expandir-se pelo país. A empresa está presente hoje em 16 Estados, no Distrito Federal e em Portugal, na cidade do Porto. Para 2010, a meta do Mundo Verde é abrir 40 novas lojas no Brasil, o dobro das 20 abertas no ano passado

Da redação – Porto Alegre / RS
Colombo oferece ajuda para produtos com defeito das Casas Bahia
No Rio Grande do Sul, a rede de eletrônicos Colombo decidiu aproveitar a saída da Casas Bahia da região para conquistar mais clientes. A varejista resolveu orientar e encaminhar à assistência técnica produtos com defeito que tenham sido comprados na concorrente. O serviço será prestado pelas filiais da Colombo nas regiões onde a Casas Bahia tinhas lojas.


Da redação – Porto Alegre / RS
Produtos de marca própria impulsionam vendas da Panvel
Os produtos com a bandeira dos estabelecimentos subiu no conceito dos consumidores brasileiros, segundo pesquisa Latin Panel elaborada em parceria com a Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização (Abmapro). Um exemplo disso pode ser conferido no Rio Grande do Sul, com a rede de farmácias Panvel. A empresa trabalha há 20 anos com esse tipo de produto e conta com cerca de 470 itens próprios, que representam 26% das vendas da área de perfumaria e 7% do faturamento total da empresa.


_________________
COMÉRCIO EXTERIOR


São Paulo / SP
Anfavea quer discutir incentivos à produção nacional
O ano de 2009 fechou com recorde de vendas de veículos importados, reforçando a preocupação das montadoras em preservar seu território no Brasil. Atenta ao interesse de novos competidores no País, notadamente os asiáticos, a agenda da Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores - para 2010 dará prioridade às discussões com o governo sobre como incentivar a produção nacional, segundo o presidente da entidade, Jackson Schneider. De acordo com a entidade, foram licenciados no ano passado 488.874 veículos importados (30,3% mais que em 2008), contra exportações de 475.285 veículos. Há 14 anos as importações de veículos não ultrapassavam as exportações. Schneider acredita que em 2010 sejam licenciados cerca de 544.000 veículos importados, ou 16% das vendas totais. Ainda que não detalhe quais os pleitos que tem feito ao governo, limitando-se a dizer que buscará incentivos à produção nacional “para abastecer um mercado crescente“, Schneider destacou que é preciso “enfrentar os produtos que vêm de fora“. “O Brasil se consolidou como o quinto maior mercado de vendas do mundo e todos vão querer vir para cá.” (Agência Estado)


______________________
MERCADO DE TECNOLOGIA


Especial CES 2010
Las Vegas / EUA
Paul Otellini aponta o futuro
A apresentação de Paul Otellini, CEO da Intel, na CES 2010 foi marcada por uma palavra: futuro. A todo momento, Otellini se referia a como a computação estará presente na vida das pessoas. Com o singelo nome de Uma coisa engraçada aconteceu no caminho do futuro, o CEO da Intel misturou brincadeiras sobre viagem no tempo (dois atores, vestidos com roupas espalhafatosas, fingiam mandar informações do futuro) com a realidade, mostrando o que os laboratórios da empresa estão preparando para os anos vindouros.
No futuro de Otellini, as pessoas estarão cada vez mais dependentes da computação. Hoje em dia, muitos produtos que antes não tinham processadores como os dos computadores, agora já usam esta tecnologia, como as TVs 3D, um dos xodós da feira. Outra importante atuação dos chips que a Intel fabrica foi mostrada num protótipo de tela com realidade aumentada. Na apresentação, fingindo estar numa loja de roupas, a tela transparente mostrava os produtos, fornecendo também informações sobre promoções. Além disso, Otellini apresentou um gerenciador de produtos eletrônicos, que monitorava uma casa do futuro, indicando quem está gastando mais energia.
Além das divagações sobre o futuro, o CEO da Intel também mostrou novidades sobre o que está sendo lançado agora, em 2010. Uma nova versão do processador Atom, 20% mais eficiente no consumo de energia, permitirá, segundo Paul Otellini, ter netbooks mais finos e também mais potentes. E para esses pequenos notáveis, A Intel oferece uma novidade: a AppUp Center, uma plataforma de desenvolvimento de aplicativos específicos para netebooks baseados em Linux e Windows. Dell, Asus, Samsung já se comprometeram a criar lojas virtuais para vender programas para os seus produtos.
Os chips da família Core, que ganharam novas versões em janeiro, também apresentam novidades interessantes. Uma delas é o Turbo Boost, que deixa o processador mais inteligente. Explicando: a nova função acelera a performance, ajustando o nível de uso para dar um incremento de processamento apenas quando necessário. E, voltando do limbo, a tecnologia Hyper-Treading, que foi lançada na época do Pentium 4, garante multi-tarefa nos processadores, permitindo que cada núcleo possa rodar múltiplos threads, aumentando a performance com núcleos virtuais a mais para que o usuário possa ganhar mais poder de processamento. (Por Sérgio Miranda, direto de Las Vegas)

Las Vegas / EUA
Sharp apresenta televisão quadricromática
Enquanto todos os fabricantes de aparelhos de TV não mostraram outra inovação importante além aparelhos com tecnologia 3D, a Sharp ofereceu um diferencial interessante: televisão com quatro cores primárias, em oposição às três cores (RGB) usadas universalmente há quase 60 anos. A Sharp garante que a tecnologia proporciona um espectro maior de cores.
Explicando melhor: as cores formadas na tela de uma TV colorida, desde seu aparecimento na década de 1950, são combinações de três cores básicas, o vermelho (R, de Red), verde (G, de Green) e azul (B, de Blue), gerando o espaço de cor chamado RGB . A partir do RGB , praticamente qualquer cor secundária pode ser formada – mas não todas. A Sharp adicionou mais uma cor no espectro, o amarelo (Y, de Yellow), conseguindo com isso uma variação cromática maior, podendo atingir, segundo o fabricante, trilhões de cores na tela.
As imagens são realmente impressionantes. Obviamente, a Sharp mostra em seus novos televisores, que usam retroiluminação (backlight) LED uma série de imagens de girassóis e outros objetos com a cor amarela predominante. Mas mesmo assim, o resultado visual é bastante diferente dos outros modelos de TV com as três cores básicas. Segundo a fabricante de aparelhos eletrônicos, a tecnologia de quatro cores primárias expande o gamut de cor, mostrando uma variedade de cores muito mais fiel ao que o olho humano pode discernir.
Além desse avanço nas cores, a Sharp promete que suas TVs consumirão menos energia, usando uma tecnologia chamado UV2A, que reduz drasticamente o consumo comum em TVs com retroiluminação LCD fluorescente. E para mostrar seu comprometimento com as questões ambientais, a Sharp está estudando um modo de incorporar o uso de energia solar em carros. A empresa já há alguns anos está trabalhando em células solares que poderão ser usados em automóveis. Prova disso é um carro movido a energia solar que ganhou uma corrida na Austrália em outubro de 2009. É claro que a Sharp não ficou de fora da festa do 3D, mostrando alguns modelos que usam a nova tecnologia. Os óculos estilosos da Sharp chamaram bastante a atenção dos visitantes da CES 2010.


_________________
TELECOM & ENERGIA


São Paulo / SP
Vivendi pretende comprar ações remanescentes da GVT
A Vivendi afirmou que está oferecendo comprar todas as ações remanescentes da GVT para assumir o controle total da companhia brasileira de telecomunicações, de acordo com um comunicado enviado à CVM - Comissão de Valores Mobiliários. A Vivendi ofereceu R$ 56 por ação, e o valor será atualizado de acordo com a variação da taxa Selic até a conclusão da compra. As ações remanescentes equivalem a 13,22% do capital da GVT. O restante já é da empresa francesa. A Vivendi informou ainda que irá cancelar o registro de companhia aberta da GVT na BM&FBovespa. (Agência Reuters)


________________
MERCADO DE LUXO


Roma / Itália
Brincos de Maradona vão a leilão este mês
Os brincos de diamante que eram do ex-craque argentino Diego Maradona e foram apreendidos pelo Fisco italiano no ano passado irão a leilão no próximo dia 14/1, segundo informações do jornal La Repubblica. Os itens foram confiscados em setembro, quando o atual técnico da seleção argentina de futebol foi a um spa na cidade de Merano, norte da Itália, para perder peso. O valor arrecadado com a venda dos brincos - estimados em 4 mil euros - será usado para cobrir parte da dívida de 37 milhões de euros que Maradona mantém junto ao Fisco italiano. Em 2006, pelo mesmo motivo, foram apreendidos dois relógios da marca Rolex, avaliados em 11 mil euros, que eram usados pelo ex-craque. Maradona acumula uma dívida de 37 milhões de euros (cerca de R$ 92 milhões) por haver sonegado imposto de renda no período em que jogou no Napoli, entre 1984 e 1991. A maior parte do valor é constituída de juros acumulados. (Agência ANSA)


________________________________
RESPONSABILIDADE Social e Ambiental


Washington / EUA
Google busca aprovação para negociar energia verde nos EUA
O Google registrou um pedido com a principal reguladora do setor energético dos EUA para negociar eletricidade no atacado, o que ajudará a empresa a obter energia renovável para seus centros de dados, como parte de sua estratégia de sustentabilidade.Na petição enviada à Comissão Federal Regulatória de Energia no final de dezembro, a empresa diz que sua subsidiária, Google Energy LLC, busca ganhar autoridade para "conter e administrar os custos de energia para o Google"."Estamos interessados em usar mais energia renovável como parte de nosso compromisso para neutralizar emissões de carbono, então entramos com um pedido para poder negociar energia no atacado para nos dar mais flexibilidade", disse o porta-voz do Google Niki Fenwick, nesta sexta-feira.Outras empresas com alto consumo de eletricidade já receberam aval semelhante pela comissão para ajudar no controle de seus gastos com energia.A comissão tem uma lista em seu site de cerca de 1.500 companhias com subsidiárias que ganharam o mesmo direito, incluindo a Alcoa e o Walmart.Empresas de tecnologia da informação e de telecomunicações usam cerca de 120 bilhões de quilowatt-hora de energia por ano -3 por cento do uso total de energia dos EUA, segundo o Departamento de Energia do país. (Agência Reuters)


------------------------------
EXPEDIENTE: REDAÇÃO - Rua Menezes Paredes, 124 – Nonoai – CEP 90830-070 – Porto Alegre/RS – Tels.: +55 51 3276.2143 – E-mail:
redacaoipressbiz@gmail.com * Editora-chefe Kátya Desessards – katya.desessards@gmail.com * Editora Letícia Vargas Tel.: +55 51 8206.7350 * Repórter Caren Martins Oliveira - Revisora Lúcia Iná Sá d’Oliveira -professoraluciaina@gmail.com * Fotógrafo Nilton Santolin - www.niltonsanolin.com.br * Sucursal São Paulo/SP Ana Díaz Monteiro – Editora Assistente * Sucursal Brasília/DF Marco Aurélio Reis – Repórter * Sucursal Rio de Janeiro/RJ Luiz A. Mascarenhas – Repórter * Sucursal Internacional Lisboa/Portugal Maria João Souto Freitas – Correspondente * EMPRESAS PARCEIRAS Pezco Consultoria & Pesquisa (www.pezco.com.br) / PRNewswire Brasil (www.prnewswire.com.br) * DEPARTAMENTO COMERCIAL Flávia Pereira Neto – Executiva de Conta – Cel.: +55 51 9136.2404

i-press.biz - Direitos autorais e comerciais reservados.É proibida a reprodução, total ou parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer meio ou processo, sem autorização expressa. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal) com pena de prisão e multa; conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 105, 108 e incisos da Lei 9.610, de 19.2.98, Lei dos Direitos Autorais). i-press.biz - Copyright © 2008/2009 - Todos os direitos reservados.