Edição 253 | Ano II

Washington / EUA
Dois brasileiros entram no ranking dos melhores executivos da Harvard
Dois brasileiros estão na lista dos 100 melhores executivos de companhias do mundo, segundo o ranking elaborado pela revista norte-americana "Harvard Business Review": Benjamin Steinbruch, da CSN - Companhia Siderúrgica Nacional - e Maurício Botelho, do conselho de administração da Embraer. Steinbruch, que ficou na 15ª posição da lista, preside a CSN desde 2002 e, de acordo com o estudo, já agregou US$ 18 bilhões ao valor de mercado da companhia desde que assumiu a posição. Já Botelho ficou na presidência da Embraer entre 1995 e 2007, e agregou US$ 9 bilhões à companhia. Ele ocupa a 66ª posição da lista.
O artigo publicado na "Harvard Business Review" explica que, para evitar as críticas daqueles que consideram o "curto prazo" uma má ferramenta de avaliação, optou por analisar os candidatos por todo o período em que comandaram as companhias. No caso daqueles que ainda estão no cargo, a avaliação abrange o período até 30 de setembro deste ano. A lista é encabeçada, "sem choque", como afirma a revista, pelo CEO da Apple, Steve Jobs, que agregou US$ 150 bilhões ao valor de mercado da companhia desde que assumiu o comando, em 1997. Em segundo lugar, vem o sul-coreano Yun Jong-Yong, presidente da Samsung Electronics até o ano passado.
A primeira mulher a aparecer na lista é Margaret C. Whitman, norte-americana que ficou à frente do site de comércio eletrônico Ebay entre 1998 e 2008, na oitava posição O ranking da "Harvard Business Review" avaliou cerca de 2.000 executivos ao redor do mundo, que assumiram o comando das companhias entre janeiro de 1995 e dezembro de 2007. Dos 10 executivos, 8 são da área de tecnologia o que mostra o perfil do novo mercado.

Veja os dez primeiros colocados da lista:
- 1º Steve Jobs - Apple (Estados Unidos)
- 2º Yun Jong-Yong - Samsung Electronics (Coreia do Sul)
- 3º Alexey B. Miller - Gazprom (Rússia)
- 4º John T. Chambers -Cisco Systems (Estados Unidos)
- 5º Mukesh D. Ambani - Reliance Industries (Índia)
- 6º John C. Martin - Gilead Sciences (Estados Unidos)
- 7º Jeffrey P. Bezos - Amazon.com (Estados Unidos)
- 8º Margaret C. Whitman - Ebay (Estados Unidos)
- 9º Eric E. Schmidt - Google (Estados Unidos)
- 10º Hugh Grant - Monsanto (Estados Unidos)


Rio de Janeiro / RJ
Petrobras compra fatia de 40% em usina de etanol em MG
A Petrobras informou ontem no final da tarde, dia 22/12, que sua subsidiária integral Petrobras Biocombustível ingressou no capital social da Total Agroindústria Canavieira, passando a deter 40,4% das ações da empresa. Para adquirir a fatia na Total, que possui uma usina de etanol localizada no município de Bambuí, em Minas Gerais, a Petrobras pagou R$ 150 milhões. Trata-se da primeira participação que a Petrobras compra em usinas de etanol, segundo a assessoria de imprensa da estatal. A usina em Minas Gerais da Total tem capacidade instalada de produção de 100 mil metros cúbicos de etanol hidratado por ano. "A parceria viabilizará a ampliação da usina para uma capacidade total de 203 mil metros cúbicos por ano, com um excedente de energia elétrica para comercialização de 38,5 MW, gerada pelo aproveitamento do bagaço de cana-de-açúcar", afirmou a Petrobras em comunicado. Em seu plano de investimento, que está sendo revisado, a Petrobras informa que pretende investir US$ 2,4 bilhões em biocombustíveis até 2013, com meta de produzir 3,9 bilhões de litros até aquela data. "A participação da Petrobras Biocombustível em usinas produtoras de etanol e de energia elétrica está alinhada com o Plano de Negócios da Petrobras e irá contribuir para o alcance das metas de produção e comercialização de etanol", informou a estatal em nota. O anúncio do negócio foi feito menos de um mês após a Petrobras desistir de um projeto de etanol em Goiás, em parceria com a trading Mitsui. (Agência Reuters)

Brasília / DF
TV paga alcança 7,35 milhões de clientes em novembro
O número de assinantes dos serviços de TV por assinatura em todo o País chegou a 7,35 milhões em novembro, segundo dados divulgados hoje pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No mês passado, 191 mil novos clientes contrataram os serviços. No acumulado do ano, o crescimento do mercado foi de 16,3%, com 1 milhão de novas assinaturas. O segmento de TV a cabo continua dominando o mercado, com 59% de participação, o que representa 4,29 milhões de clientes. Em segundo lugar está a TV paga via satélite (DTH), com 36% dos assinantes, e em terceiro aparece o segmento de televisão por assinatura via micro-ondas terrestres (MMDS), com 5% de participação no mercado. O maior porcentual de crescimento no ano, segundo a Anatel, é verificado na Região Norte, com 23,9% de elevação no número de clientes. O Nordeste aparece em segundo lugar, com taxa de 19% de crescimento, seguido do Sudeste, com 17,2%. No Centro-Oeste, o mercado cresceu 12,5%, e no Sul, 11,7%. (Agência Estado)


Da redação – Porto Alegre / RS
Daniel Salton participa de jantar com Lula
O ano termina com um importante evento para as vinícolas nacionais. Na segunda-feira, dia 21/12, o presidente da Salton, Daniel Salton, foi um dos empresários do setor a participar de jantar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além de apresentar a Lula os produtos brasileiros premiados, a situação do mercado nacional do vinho ocupou boa parte da pauta. O encontro acontceu no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, e o jantar foi preparado por sete chefs brasileiros. O espumante Prosecco Salton foi servido nos coquetéis, e o rosé brut Salton Poética acompanhou a sobremesa. (Fonte: Enter Consultoria em Comunicação)


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MANCHETES DOS PRINCIPAIS JORNAIS Nacionais e Internacionais

HOJE – Quarta-feira / 23 de dezembro de 2009

Jornais nacionais
Folha de S.Paulo / PAC terá mais R$ 7 bilhões no ano eleitoral
Agora S.Paulo / Aposentados receberão em 2010 R$ 7 bilhões em atrasados
O Estado de S.Paulo / Receita bate recorde e Lula defende carga de impostos
Jornal do Brasil / Cabral vai blindar a Tijuca
O Globo / Governo dá aumento real a aposentados até para 2011
Valor Econômico / Receio de mudanças estimula corrida a AGEs
Correio Braziliense / PF busca novas provas do esquema de propina no GDF
Estado de Minas / Em BH, só 12,6% ganham salário mínimo ideal
Diário do Nordeste / Mínimo será de R$ 510; aposentados têm 6,2%
A Tarde / PM tem reajuste médio de 13,5%
Extra / Lata de sardinha
Correio do Povo / Projetos da Brigada e do magistério ficam para 2010
Zero Hora / Sem apoio, Piratini desiste de pacote da BM e do magistério

Jornais internacionais
The New York Times (EUA) / Plano de mover presos de Guantánamo enfrenta um novo atraso
The Washington Post (EUA) / Obama diz que resgate financeiro como "a coisa mais importante" do seu primeiro ano
The Times (Reino Unido) / Cortes enormes de dinheiro para ensino nas universidades
The Guardian (Reino Unido) / Casamento está se tornando preservação das classes-médias, reivindicam Tories
Le Figaro (França) / Veolia vai passar da TGV à SNCF
Le Monde (França) / Comer menos carne pode salvar o planeta?
China Daily (China) / Metrô paralisa milhares
El País (Espanha) / Air Comet deixa pendurados milhares de viajantes e 640 trabalhadores
Clarín (Argentina) / Fortes críticas ao governo em uma falha da Justiça

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
Preços ao consumidor desaceleram e sobem 0,21% na 3ª prévia
O IPC-S - Índice de Preços ao Consumidor – Semanal - subiu 0,21% na terceira leitura prévia deste mês, taxa 0,09 p.p (ponto percentual) abaixo da apurada na última divulgação. Os dados foram divulgados hoje, dia 23/12, pela FGV - Fundação Getulio Vargas. A maior influência para a desaceleração do índice veio do grupo Alimentação, que apresentou alta de 0,06% ante 0,4% na última leitura. Dentre os itens que formam o grupo, os que mais recuaram foram os de Hortaliças e Legumes (de 1,16% para -1,5%) e de Frutas (de 5,22% para 3,69%). Os outros grupos que apresentaram desaceleração no indice foram Transportes (de 0,26% para 0,21%), Habitação (de 0,23% para 0,21%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,31% para 0,30%). Por outro lado, houve aceleração nos grupos Vestuário (de 0,88% para 0,99%), Despesas Diversas (de 0,17% para 0,25%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,11% para 0,17%). Na divisão por produtos pesquisados, os que tiveram maiores influências de alta foram o mamão papaya (28,8%), cenoura (50,53%) e beterraba (25,24%). Já as maiores influências de baixa foram do tomate (-21,32%), da batata inglesa (-11,98%) e do leite longa vida (-4,52%).
Nas capitais - A FGV também divulgou hoje a divisão do IPC-S pelas sete capitais onde é pesquisada. Normalmente o dado é divulgado no dia posterior ao do índice nacional, mas foi atencipado devido ao Natal. Em São Paulo, os preços ao consumidor apresentaram desaceleração ao ficar em 0,1%, ante 0,21% na segunda prévia do mês. As outras capitais que também viram os preços recuarem foram Belo Horizonte (de 0,53% para 0,42%), Brasília (de 0,27% para 0,22%), Rio (de 0,51% para 0,37%) e Salvador (de -0,01% para -0,04%). Recife foi a única capital presquisada pela FGV onde os preços aceleraram (de 0,4% para 0,46%), enquanto que em Porto Alegre ficaram estáveis ante a segunda prévia em 0,17%. A próxima apuração do IPC-S, com dados coletados até o dia 31 deste mês, será divulgada no dia 4 de janeiro do próximo ano. Já a divisão do indicador por capitais sai no dia seguinte.


Da redação – São Paulo / SP
Atividade econômica cai pelo 2º mês seguido em outubro
O indicador que mensura a perspectiva da atividade econômica da Serasa Experian apresentou queda de 0,17% em outubro na comparação com setembro, atingindo 100,1 pontos, informou a empresa de análise de crédito nesta terça-feira. Com isso, o índice apresentou o segundo recuo mensal seguido, já que em setembro há havia ocorrido uma perda de 0,03%. Segundo a Serasa, os dados apontam para uma estabilização do índice na casa dos 100 pontos, o que significa que não há riscos de superaquecimento da economia nos próximos meses. "Esta estabilização em torno de 100 aponta que um eventual cenário de superaquecimento da economia não deverá se configurar, pelo menos até os meses finais do primeiro semestre de 2010, reduzindo as chances de presenciarmos um novo ciclo de aperto monetário neste período", disse a empresa em nota. Para a Serasa, os principais fatores que levam à estabilização da atividade econômica pelo menos até o final do primeiro semestre de 2010 são a alta dos juros futuros e a desaceleração nas concessões reais de crédito ao consumidor.

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Nas Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Bolsas asiáticas fecham em alta com otimismo sobre economia dos EUA
As principais Bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quarta-feira, dia 23/12, influenciadas pelo bom humor visto ontem no mercado americano após a divulgação de bons dados sobre o mercado imobiliário.
- Hong Kong teve avanço de 1,12%, para 21.328,74 unidades. Na Austrália, o índice subiu 0,67%, para 4.756,10 pontos
- Em Xangai (China) o indicador Shangai Composite teve alta de 0,76%, para 3.073,77 pontos.
- A bolsa de Seul (Coreia do Sul) ganhou 0,35%, a 1,661,35 unidades.
- Em Cingapura o índice Straits Times subiu 0,63%, para 2.841,56 pontos. O mercado japonês não operou hoje devido a feriado no país.
Análise - "A atmosfera do mercado não é nada ruim, mas o volume é relativamente baixo devido à proximidade do fim do ano", disse Lee Sun-yeb, um analista de mercado da Shinhan Investment Corporation em Seul, sobre a alta do mercado sul-coreano devido a expectativas de uma recuperação da economia norte-americana. O bom humor foi gerado essencialmente pelo forte aumento nas vendas de casas usadas nos EUA. Segundo a NAR (Associação Nacional dos Corretores de Imóveis, na sigla em inglês), a alta em novembro foi de 7,4%, levando o volume anual de casas negociadas ao maior nível em três anos. Na China, após seguidas baixas causadas por temores de uma intervenção do governo no setor imobiliário local, os investidores foram às compras e garantiram a alta.


ONTEM – Na Bovespa, NY e Europa

São Paulo /SP
Bovespa fecha em alta de 2,26% impulsionada por dado de casas nos EUA
Impulsionada pelos dados positivos do mercado imobiliário nos Estados Unidos e a projeção positiva de crescimento do Banco Central para 2010, a Bovespa fechou em alta o pregão de ontem, 22/12, e recuperou parte das perdas da véspera. Além disso, a recuperação de algumas commodities, como alumínio e petróleo ajudaram a elevar a cotação das ações de algumas empresas no país.
- O Ibovespa, termômetro dos negócios da Bolsa paulista, subiu 2,26% no fechamento, aos 67.417 pontos, a maior alta desde 9 de novembro, quando o índice subiu 2,71%. O volume de negócios ficou em R$ 5,57 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,782, em queda de 0,16%.
-A taxa de risco-país marca 204 pontos, estável.
Análise - O gestor da Grau Gestão de Ativos Marcelo Carneiro afirmou que o dado mais importante do dia para o mercado foi o crescimento de 7,4% nas vendas de casas usadas nos Estados Unidos em novembro, três vezes acima do esperado pelo mercado. No Brasil, o Banco Central divulgou hoje o relatório de inflação do quarto trimestre, no qual prevê crescimento de 5,8% para o PIB do país em 2010. O dado deu fôlego para as ações de empresas do varejo, cujo faturamento está muito ligado ao mercado interno. "Quando o BC prevê um PIB mais alto, isso passa a se refletir na expectativa de venda dessas empresas", explicou Carneiro. As ações das Lojas Renner subiram 4,32%, para R$ 38,35, enquanto os papéis do Pão de Açúcar tiveram valorização de 4,08%, para R$ 62,74. As Lojas Americanas tiveram alta de 3,64% nas ações, que estavam em R$ 15,09. Os dados são preliminares.
Commodities - A alta nos preços do petróleo de ontem e a interrupção na queda dos preços de algumas commodities como o alumínio também ajudaram a Bovespa. As ações preferenciais da Vale subiram 2,83%, enquanto as ordinárias tiveram alta de 2,09%. Petrobras PN subiu 3,23% e ON 0,79%. As siderúrgicas também tiveram um dia positivo. Os papéis da Gerdau registraram valorização de 5,04%, para R$ 29,14, Usiminas subiu 2,99% e CSN apresentou alta de 1,79%.


Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA sobem com dados sobre vendas de imóveis
Os índices de ações norte-americanos registraram nova máxima em 14 meses nos pregões de ontem, 22/12, depois que um aumento nas vendas de casas usadas indicou mais estabilização no mercado imobiliário e impulsionou otimismo com a recuperação da economia.
- O Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, avançou 0,49%, para 10.464 pontos.
- O Standard & Poor's 500 ganhou 0,36%, a 1.118 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,67%, para 2.252 pontos.
Análise - Ações do segmento imobiliário lideraram a alta, com o índice Dow Jones para construção mostrando avanço de 3,9%, após dados revelarem que as vendas de casas usadas nos EUA cresceram em novembro no ritmo mais rápido desde fevereiro de 2007. Os papéis da D.R. Horton subiram 3,8%, enquanto os da Toll Brothers ganharam 4,5%. Definitivamente tivemos uma reação positiva aos números sobre imóveis", disse Ryan Detrick, estrategista sênior da Schaeffer's Investment Research, em Cincinnati. Qualquer sinal de estabilidade no setor imobiliário motiva um aumento na confiança do investidor. Foram os problemas nesse setor que contribuíram para levar a economia à pior recessão desde a década de 1930. Importantes companhias de tecnologia também deram fôlego ao mercado e ajudaram o Nasdaq a renovar a máxima em 15 meses. IBM subiu 1%, após a empresa fechar um acordo de terceirização no valor de US$ 83 milhões.

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em alta após dado positivo do setor imobiliário dos EUA
As principais Bolsas europeias fecharam em alta ontem, dia 22/12, influenciadas pelo bom humor do mercado americano causado pelo forte aumento nas vendas de casas usadas do país.
- A Bolsa de Londres subiu 0,65%, indo para 5.328,66 pontos no índice FTSE 100.
- A Bolsa de Frankfurt teve alta de 0,26% no índice DAX, para 5.945,69 pontos.
- A Bolsa de Zurique teve avanço de 1,21%, indo para 6.582,90 pontos no índice Swiss Market.
- A Bolsa de Madri teve alta de 0,53%, com 1.237,44 pontos no índice Madrid General.
- A Bolsa de Paris subiu 0,68%, para 3.898,38 pontos no índice CAC-40.
Análise - Os mercados em todo o mundo - incluindo os da Europa - se animaram com o avanço nas vendas de casas usadas nos EUA divulgada hoje pela NAR - Associação Nacional dos Corretores de Imóveis. As vendas atingiram alta de 7,4% na comparação com outubro, para um volume anualizado de 6,54 milhões de unidades. Trata-se do maior nível de casas usadas vendidas em aproximadamente três anos. Para a NAR, o avanço reflete o grande nível de ajuda do governo federal ao setor. Novembro era o último mês para que americanos comprassem a primeira residência com isenção de impostos - depois o Congresso decidiu manter o benefício até abril de 2010. O bom humor, porém, foi parcialmente afetado pela divulgação do dado final sobre o PIB - Produto Interno Bruto - americano no terceiro trimestre. O Departamento de Comércio revisou o dado para baixo, de 2,8% divulgado na segunda prévia para 2,2% agora. Os analistas de mercado apostavam na manutenção dos 2,8%.


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INDÚSTRIA


Da redação - São Paulo / SP
BNDES aprova R$ 449 mi para construção de siderúrgica em MG
A diretoria do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - aprovou financiamento à empresa VSB - Vallourec e Sumitomo Tubos do Brasil - no valor de R$ 449 milhões. Segundo o banco, os recursos são destinados à implantação de usina siderúrgica em Jeceaba/MG, para a produção anual de 1 milhão de toneladas de aço em forma de barras e para laminação de 600 mil toneladas de tubos de aço sem costura.
O início das atividades da usina está previsto para meados de 2010, com a entrada em operação da sua unidade de laminação. A estimativa do projeto é que as obras empreguem cerca de 7 mil funcionários. Durante a fase de operação, o complexo irá gerar aproximadamente 1.500 empregos diretos. "O complexo Siderúrgico de Jeceaba busca atender ao futuro crescimento de demanda pelos produtos tubulares de alta qualidade para a indústria de petróleo e gás, complementando o mix de produtos de aço das suas controladoras e reforçando a parceria estratégica entre os grupos Vallourec e Sumitomo", informou o BNDES ao aprovar o financiamento.
Jeceaba fica a cerca de 130 km de Belo Horizonte e foi concebida como um distrito industrial para abrigar uma usina siderúrgica e uma rede de fornecedores de médio e pequeno portes. A implantação do empreendimento está prevista para ocorrer ao longo de aproximadamente 30 meses, com previsão de encerramento no primeiro semestre de 2011. A Vallourec e Sumitomo Tubos do Brasil foi fundada em janeiro de 2007, como resultado de uma joint venture celebrada entre os grupos Vallourec e Sumitomo.

Tóquio / Japão
Canon traça metas de crescimento a partir de 2010
A japonesa Canon, que deve registrar queda no lucro pelo segundo ano consecutivo, conseguiu construir uma boa base para voltar ao crescimento e espera ter um lucro maior em 2010, afirmou o presidente-executivo da fabricante de equipamentos de escritório. "O nosso fortalecimento corporativo a partir do ano que vem tem sido nossa meta neste ano, e estamos dentro do cronograma para atingir essa meta", disse o presidente da Canon, Tsuneji Uchida, à Reuters em entrevista nesta terça-feira. Desde a crise econômica global do ano passado, empresas de todo o mundo têm feito cortes de custos reduzindo a compra de impressoras e copiadoras, além de reduzir impressões, o que afetou a lucratividade da Canon e de outras fabricantes de equipamentos de escritório. Além disso, a compra da grande distribuidora de equipamentos norte-americana Ikon Office Solutions por sua concorrente, Ricoh, por 1,6 bilhão de dólares no ano passado também foi um baque para a Canon. Antes do acordo, 60 por cento dos produtos distribuídos pela Ikon eram da Canon. Em resposta, no mês passado, a Canon anunciou planos para comprar a fabricante de impressoras e copiadoras holandesa Oce por 730 milhões de euros. Em setembro, a empresa afirmou que iria começar a fornecer suas impressoras multifuncionais à HP. (Agência Reuters)

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AGRONEGÓCIOS


Da redação – São Paulo / SP
Gurus das commodities centram seus olhares no Brasil
Em 2003, não havia ainda um grande estudo sobre os retornos de longo prazo nos investimentos em commodities. E foi isso que os professores de finanças da universidade americana de Yale, Geert Rouwenhorst e Gary Gorton, resolveram mostrar no estudo "Fatos e fantasias sobre as negociações de futuros de commodities". O texto revelou que o investimento em índices de commodities trouxe um retorno positivo entre julho de 1959 e dezembro de 2004. Diz-se no mercado que os maiores fundos de pensão e administradores de carteira do mundo possuem ao menos uma cópia do texto dos "gurus" das commodities na mesa. No início de dezembro, ambos se uniram à SummerHaven Investment Management, companhia criada em abril deste ano e que também conta com Ashraf Rizvi na equipe. Ele é ex-chefe do departamento de commodities no banco suíço UBS. A ideia da companhia é renovar os modelos de investimentos neste mercado, utilizando estratégias quantitativas, explica Rouwenhorst em entrevista ao Brasil Econômico. "Uma grande porção dos investimentos em commodities está indexada aos índices DJ-UBS e S&P GSCI, cujas metodologias foram criadas há mais de dez anos. Acreditamos que os novos investidores vão procurar medidas mais sofisticadas de performance, incluindo estratégias de investimentos mais dinâmicas e ativas", explica.
De olho no Brasil - O país está na estratégia de crescimento da SummerHaven, destaca o economista. "Não investimos atualmente no Brasil. Entretanto, estamos acompanhando o desenvolvimento do mercado de commodities e de produtos nos mercados futuros com grande interesse. E podemos negociar produtos na BM&FBovespa no futuro. Atualmente operamos café, soja e futuros de açúcar, mercados nos quais o Brasil é um importante produtor", afirma."Somos uma companhia relativamente nova e temos planos de atingir investidores globalmente, incluindo o Brasil ao longo do tempo", completa.
No longo prazo - Historicamente, explica Rouwenhorst, os produtos futuros de commodities trazem o mesmo retorno, pelo mesmo nível de risco, que outros ativos.Além disso, ao longo do tempo, as commodities sobem com a inflação, e apresentam uma baixa correlação com ações e títulos, além de exibir um potencial de subir nos momentos que outros ativos estão caindo. (Fonte: Brasil Econômico)


Londrina / PR
Soja transgênica deve chegar a 67% da produção brasileira
O cultivo da soja transgênica, regulamentado em 2005 pelo governo federal, deve alcançar 67% da produção nacional na safra 2009/2010, conforme pesquisadores e entidades que representam sementeiros e produtores em geral. A estimativa aponta uma expansão de 10% em relação à safra passada. Já a Abrange, que reúne somente produtores de soja convencional, estima que a fatia ocupada pelos transgênicos não ultrapasse 56,5% dos 22,6 milhões de hectares que o país deve plantar no atual ciclo.
Números oficiais virão somente em 2010, quando a Conab - Companhia Nacional de Abastecimento - for a campo e mensurar o alcance da soja geneticamente modificada, que usa a tecnologia RR (Roundup Ready), desenvolvida pela multinacional Monsanto. A empresa tem sido alvo de acusações e ações judiciais de produtores, que dizem haver cobrança ilegal de royalties e restrições para a produção de sementes convencionais nos contratos entre a Monsanto e os sementeiros -responsáveis por multiplicar os grãos próprios para o plantio. "Não somos contra a tecnologia RR. Estamos preocupados é com o monopólio, que restringe o direito de o produtor fazer sua escolha", diz Gláuber Silveira da Silva, presidente da Aprosoja - Associação dos Produtores de Soja - de MT.
Ele afirma que, nos contratos de multiplicação de sementes, a Monsanto exige que o sementeiro ocupe 85% de suas lavouras para produzir sementes de soja transgênica e somente 15% para variedades convencionais. A Monsanto nega que faça essa exigência. Para evitar a restrição de sementes não transgênicas, a Aprosoja firmou convênio com a Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - para desenvolver variedades convencionais em 18 municípios do oeste de Mato Grosso, de acordo com Silva. "Existe um mercado mundial para a soja convencional e não podemos ficar fora", afirma ele, que cultiva 3.000 hectares de soja convencional.
No Paraná, onde há maior resistência aos transgênicos, a soja RR avançou para 45% das lavouras, conforme a Secretaria Estadual de Agricultura. O monopólio da soja transgênica só deverá receber concorrência na safra 2011/2012, quando entrará no mercado a soja Cultivance, ou CV, variedade desenvolvida pela Embrapa em parceria com a Basf.
Conflito - No Rio Grande do Sul, onde 95% da soja plantada é transgênica, a cobrança de royalties originou uma disputa jurídica. Numa ação coletiva, 356 sindicatos rurais e entidades de produtores questionam a cobrança de royalties feita pela Monsanto. Segundo o advogado dos produtores, Néri Perin, a cobrança de quase R$ 1 bilhão baseada na lei de patentes é ilegal. A contestação se baseia na Lei de Proteção de Cultivares, que permite a produtores e sementeiros guardarem grãos de soja RR para usar como sementes na safra seguinte sem o pagamento de royalties. (Agência Folha)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília / DF
Média diária exportada subiu 0,5% na 3ª semana
A média diária exportada na terceira semana de dezembro (14 a 20) foi de US$ 650,8 milhões, valor 0,5% superior à média de US$ 647,8 milhões registrada até a segunda semana do mês. Segundo dados divulgados esta tarde pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), esse aumento foi decorrente do incremento das exportações de produtos manufaturados (+15,9%), por conta, principalmente, de aviões, óleos combustíveis, gasolina, motores e geradores, autopeças e aparelhos transmissores/receptores.
Queda - Por outro lado, caíram as exportações de básicos (-15,1%) em razão das vendas de minério de ferro, petróleo em bruto, carne de frango, milho em grão e soja em grão; e semimanufaturados (-3,5), por causa das quedas das vendas de açúcar em bruto, ferro-ligas, semimanufaturados de ferro ou aço e ferro fundido.
Importações - As importações registraram média diária de US$ 606 milhões na terceira semana do mês, uma queda de 0,1% ante a média verificada até a segunda semana do mês. Essa queda é explicada, principalmente, pela retração das importações de veículos automóveis e partes, químicos orgânicos/inorgânicos e siderúrgicos.
Exportações - No mês, as exportações somam US$ 9,084 bilhões, com média diária de US$ 648,9 milhões, um crescimento de 3,3% ante a média exportada em dezembro de 2008 (US$ 628,1 milhões). Segundo os dados do MDIC, cresceram as exportações de produtos semimanufaturados (+13,6%), por conta das maiores vendas de ferro-ligas, couros e peles, açúcar em bruto, celulose e ferro fundido; e básicos (+10,9%), por conta de minério de cobre, fumo em folhas, carne bovina, suína e de frango, petróleo em bruto e milho em grão. Enquanto isso,caíram as vendas de manufaturados (-4,3%), em razão da retração das vendas de aviões, automóveis, tratores, chassis com motor, motores e geradores elétricos, veículos de carga e calçados.
Comparativo - Na comparação com novembro, quando a média diária exportada foi de US$ 632,7 milhões, houve aumento de 2,6% em razão do crescimento nas vendas de produtos básicos (+8,8%) e manufaturados (+7,1%). Por outro lado, caíram as vendas de semimanufaturados (-21,7%) no mesmo período de comparação. As importações somam, no mês, US$ 8,488 bilhões, com média diária de US$ 606,3 milhões, o que representou um crescimento de 16% ante a média verificada em dezembro de 2008 (US$ 522,8 milhões) e de 0,7% em relação a novembro deste ano (US% 601,9 milhões). (Agência Estado)


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MERCADO DE TECNOLOGIA


Nova Iorque / EUA
Análise - Fusões e aquisições em TI devem crescer em 2010
Depois de um início lento em 2009 no mercado de fusões e aquisições, companhias de tecnologia começaram a comprar outras empresas no segundo semestre do ano e analistas esperam que a retomada da atividade continue em 2010. As atividades de fusão e aquisição de empresas de tecnologia atingiram 3,1 bilhões de dólares nos Estados Unidos durante o primeiro trimestre e 2,3 bilhões de dólares durante o segundo trimestre deste ano. Os números são baixíssimos comparados aos 13,8 bilhões do segundo trimestre de 2008 e 44,6 bilhões do terceiro trimestre de 2008, de acordo com um relatório da consultoria PricewaterhouseCoopers.Mas a indústria começou a retomada com 9,8 bilhões de dólares em negócios fechados durante o terceiro trimestre de 2009. Atividades de fusão e aquisição futuras são difíceis de prever, mas as tendências seguem na direção correta, segundo analistas. “Se você olhar para os primeiros dois trimestres do ano, foram quase os mais baixos da década, o que significa muito se você considerar tudo o que aconteceu nos últimos 10 anos”, como a explosão da bolha da internet", disse o executivo da PricewaterhouseCoopers, Rob Fischer. “O que nós vimos foi basicamente o dobro de volume de negócios no terceiro trimestre comparado ao segundo. Com os anúncios que vimos nos últimos meses, nossas expectativas são altas”, avalia.Negócios bilionários retoraram durante o terceiro trimestre do ano com anúncios como a compra da Affiliated Computer Services pela Xerox por 6,4 bilhões de dólares, e o plano da Dell de adquirir a Perot Systems por 3,9 bilhões de dólares. O negócio da Dell foi fechado no quarto trimestre, enquanto o acordo entre Xerox e ACS ainda está pendente, por isso eles não foram incluídos nos resultados terceiro trimestre. Outro acordo pendente que vai turbinar as estatísticas é a compra da Sun pela Oracle por 7,4 bilhões de dólares.A queda na atividade de fusão e aquisição e a diminuição no mercado de ofertas públicas iniciais (IPO, do inglês initial public offerings) tornaram difíceis para novas companhias de tecnologia conseguirem investidores, já que muitos estão receosos de colocar dinheiro em empresas novas enquanto não tiverem lucro nos investimentos principais.
O fundador e diretor da Commonwealth Capital Ventures, Michael Fitzgerald, prevê que a indústria de capital de risco vai continuar a diminuir drasticamente pelos próximos três ou cinco anos. Mas se o mercado de ações não quebrar de novo, a indústria de tecnologia deve ver níveis saudáveis de aquisições em 2010, disse o analista financeiro do banco de investimento Dow Jones, Robert Armstrong. “Tivemos um ritmo acelerado de acordos de tecnologia no segundo semestre de 2009”, observa Armstrong. “Mesmo se o mercado de ações continuar do jeito que está, acredito que fusões e aquisições continuarão aceleradas”.Com a estabilização do mercado, é fácil determinar um preço justo para uma aquisição, segundo Fitzgerald. “O ano de 2009 foi meio estranho porque o desenvolvimento macroeconômico foi incerto”, observa. “A incerteza e instabilidade sempre são problemas quando você pensa em tomar grandes decisões sobre fusões e aquisições. Um grau de estabilidade no próximo ano pode ajudar”. Muitas empresas pequenas estavam prontas para IPOs (Initial Public Offerings), mas não foram a público para esperar as condições econômicas melhorarem no primeiro semestre de 2010, de acordo com Armstrong. Isso vai melhorar as atividades de fusão e aquisição com grandes companhias fazendo IPOs, prevê.As próximas questões lógicas são quais tipos de companhias de tecnologia vão às compras em 2010, e quais serão compradas. Facebook, Twitter e LinkedIn são potenciais propriedades na indústria das redes sociais. Criar um valor financeiro no Facebook e no Twitter será um desafio, porém, e a quantidade de companhias dispostas a gastar grandes quantidades de dinheiro nesses sites é limitada, segundo Armstrong. Ele acredita que o LinkedIn pode ter mais valor para uma potencial aquisição porque o site é feito em torno de um tipo de transação – a contratação de novos funcionários. “Pagar um bilhão de dólares ou mais pelo Twitter seria uma loucura”, afirma Armstrong.
No mercado empresarial, acordos como Xerox-ACS e Dell-Perot tão exemplos de grandes fabricantes de tecnologia comprando pequenas empresas de serviços, parte de uma tendência de que as grandes fabricantes de TI estão tentando se tornar destinos únicos de compra. A Oracle, que produz software, está tentando comprar a Sun, uma empresa de hardware. A HP está tentando se aproximar da Cisco,
comprando a fabricante de roteadores 3Com.A convergência de mercados historicamente segregados como redes, armazenamento e servidores, e a convergência de serviços de software e hardware podem fazer parte das próximas aquisições, segundo Fischer. Consumidores estão querendo preços melhores e fabricantes consolidados, dificultando a competitividade entre pequenas e grandes empresas, avalia.Tentar prever eventos como fusões e aquisições “é um excelente meio de parecer estúpido”, afirma Armstrong, percebendo que previsões de analistas geralmente são erradas. Muitas das grandes fabricantes não têm necessidade de uma transação forte, não é difícil dizer quais vão se envolver em grandes negociações, ele disse. “A Cisco precisa comprar alguma coisa agora? Não. A HP? Não. IBM? Não. Elas podem ser oportunistas e pegar alguma coisa pequena, mas todas têm portfólios grandes e completos”, afirma Armstrong.Ainda assim existem alguns casos interessantes, como a Juniper. Muitos investidores da empresa ficariam felizes se a Cisco a comprasse, mas como isso não deve acontecer, a companhia se desenvolve comprando competidores como a Riverbed, F5 ou Blue Coat, enumera Armstrong. Ele acredita que o interesse em TI para saúde e o desejo de expandir a presença na China podem ser fatores que criem atividades de fusão e aquisição. Já Fischer avalia que os problemas de 2009 vão ser apenas uma pequena interrupção em uma tendência de longo prazo de consolidação da indústria a partir de fusões e aquisições. “Nós vimos que houve uma interrupção por causa da recessão. Pelo menos nos dois últimos trimestres, a consolidação voltou e estamos vendo um aumento nas atividades e nos volumes de negócios como resultado. Em um sentido amplo, não há razão para não esperar que isso continue”. (Fonte: Network World)


Seattle / EUA
Microsoft perde recurso por quebra de patente e terá de mudar Word
Um tribunal de apelações dos Estados Unidos manteve nesta terça-feira uma decisão judicial anterior que condenou a Microsoft a pagar US$ 290 milhões por violar a patente de uma pequena empresa canadense de softwares. A empresa terá de fazer alterações no programa Word e não poderá comercializar as versões de 2003 e 2007 do Word e do pacote Office contendo a tecnologia patenteada. A decisão do tribunal pode sinalizar o fim de uma longa disputa entre a Microsoft e a i4i, empresa de softwares com sede em Toronto. Em 12 de agosto deste ano, um tribunal federal no Texas decidiu a favor da i4i na ação aberta pela empresa contra a Microsoft pela violação de uma patente sua relacionada ao uso do código XML nas versões do Word de 2003 e 2007. Na ocasião, a Microsoft foi condenada a pagar uma indenização de mais de US$ 290 milhões e o tribunal concedeu um mandado de segurança à i4i proibindo a Microsoft, maior empresa de softwares do mundo, de comercializar as versões do Word contendo a tecnologia patenteada.
O mandado foi suspenso durante a análise do recurso da Microsoft pelo tribunal de apelações. Sob a decisão de ontem, que manteve o mandado, a Microsoft não poderá comercializar as duas versões do Word a partir de 11/1/2010. (Agência Reuters)


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MERCADO WEB


São Paulo / SP
Net pode ter mais 1,8 mi clientes com Internet popular
A Net estima de 1,5 milhão a 1,8 milhão clientes potenciais para seu novo serviço de Internet rápida popular com mensalidade de 29,80 reais, fruto de uma parceria com o governo de São Paulo. A empresa iniciará hoje, dia 23/12, a venda do produto com velocidade de 200 quilobits por segundo (Kbps) e taxa de instalação e modem gratuitos com período mínimo de contratação de 12 meses."É uma oportunidade da Net colocar seus produtos para uma camada menos favorecida da população", disse a jornalistas o presidente da Net, José Felix, em solenidade na Secretaria da Fazenda de São Paulo na manhã de ontem, dia 22/12.
O novo serviço da Net está enquadrado no Programa Banda Larga Popular do governo paulista. O Estado está abrindo mão do ICMS cobrado sobre o serviço de banda larga, que é de 255, no âmbito do programa. O plano foi lançado em outubro, tendo a Telefônica como primeira parceira anunciada, com o intuito de universalizar o acesso rápido à Web no Estado. O serviço da Telefônica, porém, ainda não está disponível. "(A Net) é a primeira adesão de fato ao Programa Banda Larga Popular", disse o secretário da Fazenda paulista, Mauro Ricardo Machado Costa. "A Telefônica entendeu que poderia oferecer serviços apenas para seus clientes. Esse não é o entendimento da Net. Não pode fazer vinculação dessa natureza. A Telefônica precisa ter o produto disponível para clientes e não clientes", afirmou o secretário.
Segundo ele, a expectativa é que em janeiro a Telefônica tenha seu produto de banda larga popular disponível. Em nota à imprensa, a Telefônica informou que "prossegue trabalhando para viabilizar, no menor prazo possível, o lançamento do produto com as características estabelecidas pelo decreto" paulista que cria a banda larga popular. "Entre as alternativas em estudo pela Telefônica para atender aos usuários que não são clientes da empresa, está a oferta de banda larga por meio das tecnologias WiFi e WiMesh, que fazem a conexão sem fio à Internet", conforme a empresa.
Mercado potencial - O governo paulista calcula que um total de 2,5 milhões de residências no Estado sejam alvo do programa. Desse universo, cerca de 1,8 milhão são casas com computadores e conexão discada e perto de 700 mil com PCs sem Internet. A Net oferecerá o serviço de banda larga popular nos 48 municípios em que atua no Estado. "Estamos nas maiores cidades do Estado de São Paulo... Eu diria que algo como 1,8 milhão (de clientes potenciais) é possível de se esperar. Talvez 1,5 milhão de usuários", afirmou o presidente da Net. O executivo disse ainda não acreditar na canibalização de produtos mais caros da Net com o lançamento do serviço. A aposta da Net é que os novos clientes que iniciarem com uma conexão de 200 Kbps aos poucos migrem para opções de velocidade maior de transmissão de dados, podendo ainda assinar TV paga e telefone junto à empresa.
Pacote combinado - A Net já oferece um plano que inclui Internet com velocidade de 100 Kbps, canais abertos e públicos de TV e telefone fixo por R$ 39,90 mensais. No caso do telefone, as ligações para números da Net são gratuitas e as demais cobradas à parte. Segundo Félix, esses pacotes no Estado de São Paulo terão automaticamente a conexão de Internet elevada para 200 Kbps, para manter o produto competitivo. Depois da banda larga de 200 Kbps a R$ 29,80, a primeira opção dentro dos planos do serviço oferecidos pela Net é a velocidade de 1 megabit, com mensalidade de R$ 50. Às 15h57min, as ações da Net exibiam alta de 0,815, cotadas a R$ 23,69. No mesmo horário, o Ibovespa tinha alta de 1,74%.

Nova Iorque / EUA
CBS e Disney devem se juntar a Apple em TV via internet
Os planos da Apple de fornecer assinaturas de televisão via internet devem ganhar força com a provável participação das companhias de mídia norte-americanas CBS e Walt Disney, informou o jornal "Wall Street Jounal" na edição de ontem, dia 22/12. O serviço da Apple deve fornecer programas de grandes redes de televisão por uma mensalidade fixa, o que poderia causar alterações significativas no modelo de negócios das redes de televisão, afirmou o jornal, citando fontes com conhecimento do caso. A Apple quer concluir os acordos de licenciamento e espera lançar o serviço de assinatura em 2010, segundo o jornal. A estratégia faz parte dos planos da Apple de renovação de sua loja on-line iTunes, que vende downloads de música, vídeo e games, de acordo com a publicação. Representantes das empresas não estavam imediatamente disponíveis para falar sobre o assunto. (Agência Reuters)


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TELECOM & ENERGIA


Da redação – São Paulo / SP
Demanda de energia na indústria deve crescer 9,4% em 2010
Depois de amargar queda de 1,1% no consumo de energia este ano contra o ano anterior por conta da retração da atividade econômica, o país deverá experimentar um salto de consumo em 2010 e elevar a demanda em 7,4% ante 2009, informou a EPE (Empresa de Pesquisa Energética). No caso da indústria, a alta deve chegar a 9,4%. Em nota técnica divulgada nesta terça-feira, a EPE previu que a partir de 2010 o consumo de energia no Brasil vai subir em média 5,2% ao ano até 2018.
O estudo destaca que a estimativa tem como base uma projeção do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 0,5% este ano e de 6% em 2010. De 2011 até 2018, o PIB utilizado indica alta de 5% em média ao ano. "Nesse contexto de rápida retomada da economia brasileira, espera-se um forte crescimento do consumo de eletricidade, impulsionado pela recuperação da atividade industrial no país, pelas políticas de expansão de infraestrutura em andamento e pela continuidade do processo de melhoria da renda e da qualidade de vida da população", afirmou a EPE no comunicado.
A EPE destacou o papel dos autoprodutores no sistema elétrico brasileiro, que atingirão crescimento de 8,4% ao ano até 2018, quando estarão produzindo 74,4 mil GW. A eficiência energética também contribuiria até 2018 com uma economia de 3% no consumo energético, de acordo com a EPE, o que corresponderia a 21 mil GWh em 2018. "Este número significa evitar a instalação de uma hidrelétrica de 4.500 MW (1,5 vezes a capacidade da usina de Jirau, no Rio Madeira)", informou a EPE. De acordo com a EPE, essa economia nos próximos 8 anos evitaria a instalação de uma termelétrica a carvão que emitisse anualmente 27 milhões de toneladas de CO2, acima dos 22 milhões de toneladas de CO2 emitidos pelo sistema elétrico brasileiro em 2008.

São Paulo / SP
Claro enfrenta problemas técnicos em várias cidades do País
Os telefones celulares da operadora Claro enfrentam problemas técnicos em várias cidades do País nesta terça-feira. Em São Paulo, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) confirmou a pane. Funcionários do escritório da agência na capital paulista informaram que estão notificando a operadora por conta do aumento da quantidade de reclamações recebidas pela central de atendimento aos usuários (telefone 153). As denúncias já foram encaminhadas para o escritório central da Anatel, em Brasília, e uma fiscalização na central de operações da Claro será feita para verificar se a operadora terá de ressarcir os usuários cujos telefones estão fora de operação. No Rio de Janeiro, o suporte técnico da operadora estimou que os problemas devem ser solucionados até as 20h de hoje, mas não informou a causa da pane. Procurada, a assessoria de imprensa da Claro ainda não se posicionou oficialmente, mas informou que averigua o assunto. (Agência Estado)

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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
Luly Vidigal desenvolve decoração de Natal sofisticada e deliciosa
As árvores de Natal são a atração principal desta época. As pessoas sempre procuram inovar, pois todos querem ter suas decorações impecáveis. E em meio a tudo isso a designer floral, Luly Vidigal, decorou uma árvore natural com bolinhas de chocolate da badalada Chocolat du Jour. Além de ser natural, proporciona uma sensação ainda maior de tranqüilidade devido a seu aroma terapêutico.
E até o triste momento de se desmontar a árvore é transformando em uma agradável ocasião, em que todos podem se deliciar com as bolinhas do Chocolat du Jour. (Fonte: Drummond Comunicação)


Nova Iorque / EUA
Roberto Cavalli sonhe em vestir Michelle Obama
O estilista italiano, Roberto Cavalli, afirmou que sonha em desenhar uma "belíssima roupa" para a primeira-dama dos EUA, Michelle Obama. Em entrevista concedida à revista norte-americana Women's Wear Faily, Cavalli revelou que pensa em "uma roupa preta com pequenos detalhes estampados ao estilo Cavalli, ou talvez uma cor muito chamativa". "Difícil, mas tenho certeza de que para ela eu conseguiria fazer algo muito especial", assegurou o estilista italiano. A primeira-dama, contudo, costuma dar preferência para a alta costura de seu próprio país. Na cerimônia em Oslo de entrega do Prêmio Nobel da Paz ao seu marido, Barack Obama, Michelle usou uma peça de Calvin Klein. A primeira-dama escolhe, em geral, estilistas pouco conhecidos e compra suas roupas em catálogos das redes de chiques e baratos. (Agência ANSA)


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