Edição 250 | Ano II

Nova Iorque / EUA
América Latina deixa recessão e retoma crescimento
A América Latina deixou a recessão no terceiro trimestre de 2009 e retornou ao crescimento econômico, graças a uma melhor situação macroeconômica e ao fortalecimento dos mercados internos, avaliou hoje a agência de qualificação de risco Moody's. "A América Latina saiu de sua curta recessão e está no caminho da recuperação", diz a agência em um relatório divulgado em Nova York sobre as perspectivas de crescimento para a região, onde prevê que o PIB - Produto Interno Bruto - crescerá a um ritmo de 4% em 2010. Os especialistas da Moody's explicaram que a recessão em que a região entrou em 2009 foi "curta" e que, após sair dela, a América Latina está se transformando "em uma das poucas zonas a liderar a recuperação global." A agência diz que essa recuperação é liderada por países da América do Sul, "cujas economias estão mais diversificadas em termos de comércio internacional e que executaram medidas mais agressivas para estimular seus mercados."
A Moody's fez referência direta ao Brasil, além de Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, México, Peru, Uruguai e Venezuela, que juntos representam 80% do PIB da região. Um dos fatores que, de acordo com os analistas da Moody's, explicam a resistência da região e sua rápida recuperação é "a maior solidez dos fundamentos macroeconômicos da zona frente a crises do passado, em particular a correção dos principais desequilíbrios." O estudo diz que a região "aprendeu com o passado e, em consequência, tomou medidas preventivas não só para preservar a disciplina econômica, mas também para fazer esforços adicionais em prol da economia." "Os países que liderarão agora o avanço serão os que registraram as contrações mais leves, que são, por sua vez, os que contam com os mercados internos mais sólidos e cujo crescimento depende menos do setor externo", explica a agência, que ressaltou o papel de Brasil, Bolívia, Peru, Chile e Colômbia.
O relatório destacou também alguns "dos desafios do futuro" que a América Latina deve enfrentar, como a necessidade de "assegurar que sua recuperação seja auto-sustentável, não só mediante o fomento da participação privada, mas iniciando os estímulos e incentivos corretos." "Para garantir um crescimento sustentável é necessário fortalecer os recursos do crescimento permanente - economia e investimento, produtividade e troca tecnológica -, através de reformas estruturais", dizem os analistas, que explicaram que a região enfrenta também "a ameaça de uma bolha financeira". (Agência EFE)


Brasília / DF
Meirelles prevê que PIB crescerá 5% ou mais em 2010
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, previu hoje que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro poderá se sustentar acima de 5% no próximo ano. "Esperamos um crescimento em 2010 de cerca de 5% ao ano. Talvez um pouco mais do que isso", disse Meirelles à TV NBR, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), após participar de entrevista a emissoras de rádio no programa "Bom Dia, Ministro". Esta é a primeira vez que o presidente do BC considera uma expansão do PIB acima de 5%, porcentual já incorporado aos cálculos do governo. Esse crescimento, de acordo com Meirelles, estaria ancorado na geração de emprego e aumento do crédito, e se daria com a inflação sob controle. "Talvez seja a maior criação de empregos da história do Brasil em tempos normais", considerou. (Agência Estado)


Washington / EUA
Associação de bancos alerta sobre supervalorização de ativos no Brasil
O IIF - Instituto de Finanças Internacionais -, a maior associação de bancos do mundo, lançou nesta quinta-feira um alerta sobre a supervalorização de ativos financeiros no Brasil e em outros mercados emergentes. "São indicativos do que vemos como uma tendência", disse hoje em entrevista coletiva Charles Dallara, diretor-executivo do IIF, em referência ao recente auge nos mercados financeiros de muitos mercados emergentes. Segundo Dallara, em geral, a forte alta da bolsa no Brasil fala "positivamente" sobre a força de sua economia. Nesse sentido, lembrou que, na última década, o Brasil deixou de ser um país com inflação alta e ambiente econômico instável para ter inflação baixa e ser um lugar atrativo para investidores nacionais e internacionais. O Brasil é o segundo mercado mais rentável do mundo neste ano, com uma rentabilidade acima dos 120%. Além disso, o índice de preço-lucro nos últimos 12 meses no país é de 16 vezes, frente à média histórica de 13 vezes. "Não estamos dizendo que seja necessário parar neste nível de valorização de ativos", afirmou Hung Tran, subdiretor-gerente do IIF, em referência aos mercados emergentes. Para Hung, a mensagem que o IIF quer transmitir é que se não houver ações para prevenir essa forte valorização de ativos, alguns deles de baixa qualidade creditícia, pode haver problemas no futuro. Já Dallara disse que em alguns casos a solução pode levar a aumentos nas taxas de juros, uma medida que acarreta certos riscos no curto prazo porque poderia estimular ainda mais o apetite dos investidores. Caso os ajustes monetários não sejam uma opção, Dallara falou que os governos deveriam considerar seriamente reduzir as políticas de estímulo fiscal. (Agência EFE)


São Paulo / SP
Fusões devem fechar 2009 em queda de 31%
As operações de fusões e aquisições no Brasil devem cair 31% em 2009, passando de 663 no ano passado para 456 negócios neste ano, segundo levantamento feito pela KPMG. Até 15 de dezembro, foram fechadas 430 operações, mas o número deve chegar a 456 até o fim do ano. "No primeiro semestre, tivemos uma forte desaceleração no número de transações por causa dos reflexos da crise no mercado de crédito e do ambiente de incerteza", disse em nota o sócio da KPMG Brasil responsável pela pesquisa, Luís Motta. Segundo ele, no segundo semestre, o cenário se inverteu e começou a ocorrer uma retomada gradativa das operações. Para 2010, a instituição prevê um movimento mais intenso de fusões e aquisições devido ao retorno das aberturas de capital das empresas e da melhora das perspectivas econômicas no Brasil e no exterior. No primeiro trimestre do próximo ano, deve ocorrer um aumento de 15% no número de negócios e, nos trimestres seguintes, o movimento deve crescer gradativamente."Se este cenário seguir o curso previsto, poderemos fechar o ano de 2010 em um nível superior ao de 2008, segundo melhor ano da história, quando tivemos uma movimentação de 663 operações", afirmou Motta. Em 2009, os setores que mais tiveram operações de fusões e aquisições foram os de tecnologia da informação (53 transações), alimentos, bebidas e fumo (38) e telecomunicações e mídia (23). No quarto trimestre do ano, foram registradas 114 operações em dezembro até o dia 15, mas o número deve chegar a 140 até o fim do mês. (Agência Estado)


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MANCHETES DOS PRINCIPAIS JORNAIS Nacionais e Internacionais

HOJE – Sexta-feira / 18 de dezembro de 2009

Jornais nacionais
Folha de S.Paulo / Aécio sai e amplia pressão sobre Serra
Agora S.Paulo / Lula vai criar regra para amento do mínimo até 2023
O Estado de S.Paulo / Aécio sai da disputa e abre espaço para chapa com Serra
Jornal do Brasil / Aécio desiste e abre campanha
O Globo / O Dia D do planeta
Valor Econômico / Sem concessões dos EUA, cúpula ruma ao fracasso
Correio Braziliense / Aécio desiste do Planalto e força decisão de Serra
Estado de Minas / E agora, José?
Diário do Nordeste / Violência muda hábitos na Capital
A Tarde / Iguatemi e Itaigara enfrentam tiroteio em pleno meio-dia
Extra / Vereador Cristiano Girão é preso dentro da Câmara
Correio do Povo / Obras transformam RS em 2010
Zero Hora / Descontrole provoca pagamento indevido de salários na Assembleia

Jornais internacionais
The New York Times (EUA) / Obama tem objetivo de arrebatar um acordo nas negociações de clima
The Washington Post (EUA) / Redskins contrata Bruce Allen como gerente geral após renúncia de Vinny Cerrato
The Times (Reino Unido) / União promete desafiar BA com a votação de nova greve
The Guardian (Reino Unido) / Cortes de emissão de gases em Copenhague "não vai salvar o planeta"
Le Figaro (França) / Clima: a imposição de Sarkozy para salvar a cúpula
Le Monde (França) / Burocracia: a gestão Sarkozy imobilizada pelo Tribunal de Contas
China Daily (China) / Preserve o progresso: Wen
El País (Espanha) / Haidar voltou para Laayoune após intervenção da França e dos EUA
Clarín (Argentina) / Governo lançou duro ataque a enviado de Obama


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

São Paulo / SP
Bovespa lança índice de empresas do setor financeiro
A BM&FBovespa anunciou nesta quinta-feira a criação de um novo índice de ações para a Bovespa - Bolsa de Valores de São Paulo - voltado para empresas do setor financeiro e que começará a operar em 2010. O indicador de chamará IFinanceiro e terá o código IFCN. Segundo a prévia divulgada hoje, ele será composto por 13 ações de 12 empresas diferentes, entre bancos, seguradoras e serviços financeiros diversos - a lista definitiva será apresentada no último dia útil do ano. "O novo índice permitirá que os investidores diversifiquem suas estratégias, além de possibilitar o lançamento de novos derivativos financeiros, como os fundos de índices conhecidos por ETFs (Exchange Traded Funds). Atualmente, a Bolsa disponibiliza quatro ETFs, espelhados nas carteiras dos índices MidLarge Cap, Small Cap, Ibovespa e IBrX-50", informou a BM&FBovespa em nota. Segundo a prévia, farão parte do índice as ações preferenciais do Itaú-Unibanco, Bradesco, Itaúsa, Banco Panamericano e BicBanco, as preferenciais classe B do Banrisul, as ordinárias do Banco do Brasil, Bradesco, BM&FBovespa, Redecard, Cielo (ex-Visanet) e Porto Seguro e as Units da Sul América. Atualmente, a Bovespa já conta com 14 índices diferentes. O mais importante é o Ibovespa, que conta as ações mais negociadas na Bolsa paulista.


HOJE – Nas Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Asiáticas encerram semana em baixa
As principais bolsas asiáticas terminaram a semana com sinal negativo. Nesta sexta-feira, as bolsas da China novamente tiveram forte influência sobre outros mercados da região. Não houve negociações na Indonésia e Malásia por ser feriado.
- A Bolsa de Hong Kong teve o quarto pregão consecutivo de perdas, por conta da realização de lucros e das preocupações sobre as medidas de aperto econômico na China, especialmente no setor imobiliário. O Hang Seng caiu 171,75 pontos, ou 0,8%, e terminou aos 21.175,88 pontos - na semana, o índice acumulou baixa de 6,4%.
- As Bolsas da China também fecharam em queda pelo quarto pregão seguido, com o forte declínio no segmento imobiliário. O Xangai Composto desabou mais 2,1% e encerrou aos 3.113,89 pontos - o índice baixou 4% esta semana. Já o Shenzhen Composto despencou 3,5% e terminou aos 1.127,88 pontos. A recuperação do euro em relação ao dólar fez com que o yuan apresentasse ligeira alta sobre a unidade dos EUA. No mercado de balcão, às 4h30min (horário de Brasília), a cotação de compra e venda do dólar era de 6,8284 yuans, abaixo do fechamento de quinta-feira, que foi de 6,8286 yuans.
- Já a Bolsa de Taipé, em Taiwan, apresentar ligeira ascensão. O Taiwan Weighted subiu 0,2% e encerrou aos 7.753,63 pontos, mas com baixo volume de negociações - os investidores estrangeiros andaram de lado, à espera dos feriados do fim de ano.
- Na Coreia do Sul, o índice Kospi da Bolsa de Seul fechou praticamente estável, com os ganhos em tecnologia e siderúrgicas compensando as perdas nos bancos. O índice recuou apenas 0,05%, aos 1.647,04 pontos.
- Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 da Bolsa de Sydney baixou 0,4%, aos 4.650,0 pontos.
- O índice PSEi da Bolsa de Manila, nas Filipinas, perdeu 1%, aos 3.016,99 pontos.


ONTEM – Na Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha com perda de 2,27% em dia de nervosismo mundial
Uma onda de nervosismo em relação às economias europeia e americana contribuiu para a Bovespa sofrer seu pior "tombo" em mais de um mês. A principal "vítima" do dia foram as ações da mineradora Vale, muito sensível às variações do preços das matérias-primas. A taxa de câmbio doméstica cravou R$ 1,79, o preço mais alto em quase três meses, refletindo o dia agitado no mercado. Desde junho, a cotação da moeda americana não tinha uma variação tão brusca como a de ontem, dia 17/12.
- O Ibovespa cedeu 2,27% no fechamento, aos 67.067 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 7,35 bilhões. Respondendo por um quarto dos negócios realizados na Bolsa, a ação preferencial da Vale foi o grande "motor" das perdas do dia. O ativo desvalorizou 3,42%, cotado a R$ 41,45, movimentando R$ 1,58 bilhão.
- O dólar comercial subiu 2,34% e atingiu R$ 1,791, sua maior cotação desde 29 de setembro.
- A taxa de risco-país marca 216 pontos, número 8% acima da pontuação anterior. Lá fora, o euro bateu sua cotação mais baixa em três meses.
- Análise 1 - "Houve influência do pessimismo com relação à economia europeia, com todas essas notícias sobre o rebaixamento da Grécia, e os riscos envolvendo outros países desse continente, como Espanha ou Portugal. A questão é que, hoje, o mercado vê a Europa como um dos principais motivos para um 'upside' alta dessas ações. A China já estava comprando bastante commoditie]", comenta Leonardo Alves, analista da Link Investimentos. "Eu vejo perspectivas muito boas para o preço do minério no ano que vem, baseado principalmente numa recuperação da economia europeia e também, da japonesa. É possível que a China cresça até um pouco menos", acrescenta. Entre as principais notícias do dia envolvendo a mineradora, a imprensa chinesa reportou que alguns contratos fechados entre a empresa brasileira e companhias chinesas foram fechados com preços de frete 20% a 30% mais baixos do que o normal. A Vale não confirmou a informação. Em sua estreia na Bolsa, a ação dos Laboratórios Fleury disparou 14,06%, sendo cotada a R$ 18,25, com negócios de R$ 163,25 milhões. "Nós vimos muitos agentes financeiros, principalmente bancos, correndo para reduzir suas posições vendidas [que apostam na baixa da moeda] e não passar o final de ano expostos. Essa movimentação poderia ter ocorrido antes, mas parece que tudo acumulou hoje. Houve um pouco do famoso 'efeito manada': todo mundo começou a entrar no mercado para não pagar um preço muito alto", comenta Carlos Alberto Postigo, gerente de operações da Casa Paulista Assessoria Bancária (Banco Paulista).
Análise 2 - Ontem, o Banco Central brasileiro mostrou que está preocupado com a recuperação da demanda interna e com uma possível pressão sobre os preços e de risco inflacionário. Economistas já avaliam a perspectiva de que a autoridade monetária comece a subir a taxa básica de juros a partir do segundo trimestre, de modo a devolver a Selic para o patamar de 10,50% até o final do ano que vem. A ata do Copom - Comitê de Política Monetária - divulgada ontem diz respeito à reunião dos dias 8 e 9 deste mês, quando se manteve a taxa básica de juros brasileiro em 8,75% ao ano.


Nova Iorque / EUA
Bolsas em NY recuam com avanço do dólar e dados ruins sobre economia
As Bolsas americanas fecharam em baixa nos pregões de ontem, dia 17/12. Uma série de dados ruins sobre a economia do país e o fortalecimento da cotação do dólar ante outras moedas fortes fizeram com que os negócios ficassem em terreno negativo durante todo o dia.
- O Dow Jones Industrial Average - principal indicador da Nyse - Bolsa de Valores de Nova Iorque - perdeu 1,27%, para 10.308,26 pontos.
- O ampliado S&P 500 recuou 1,18%, para 1.096,07 unidades.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite teve baixa de 1,22%, para 2.180,05 pontos.
Análise 1 - A moeda americana subiu hoje ao maior nível em mais de três meses ante o euro, o que é visto pelo mercado como um sinal de aversão ao risco - levando os investidores a se retrairem. Além disso, a alta do dólar força uma queda do preço das commodities, fazendo com que ações de empresas como petrolíferas, mineradoras e siderúrgicas recuem. Dois dados foram importantes para esse mau humor em relação à economia do país. O primeiro veio do Departamento de Trabalho, que informou hoje que o número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego no país aumentou em 7.000 na semana encerrada no último dia 12, para 480 mil. A expectativa dos economistas era de um total de 465 mil pedidos.
Análise 2 - Já na área corporativa, um motivo para a retração hoje veio da FedEx, uma das principais empresas de logística dos EUA. Ela informou ontem que terá um resultado no seu terceiro trimestre fiscal menor do que o esperado pelos analistas. Para o mercado, esse é um sinal de que a economia americana ainda patina - o volume de bens transportados pelas empresas de logística é considerado um medidor importante do desempenho da economia. Outra empresa a ajudar no desempenho ruim de Wall Street foi o Citigroup. As ações do banco caíram mais de 7% depois que houve pouca procura pelos seus papéis vendidos ao mercado para levantar fundos com o objetivo de pagar seu empréstimo junto ao governo americano.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em baixa com perdas entre bancos
As Bolsas europeias fecharam em baixa ontem, dia 17/12, encerrando uma série de ganhos de cinco dias, com preocupações sobre novas e mais rígidas regulações do Comitê da Basileia e com a resposta negativa à oferta de ações do Citigroup pressionando as ações dos bancos para baixo.
- A Bolsa de Londres caiu 1,93%, indo para 5.217,61 pontos no índice FTSE 100.
- A Bolsa de Frankfurt teve baixa de 1% no índice DAX, para 5.844,44 pontos.
- A Bolsa de Zurique teve queda de 0,66%, indo para 6.489,23 pontos no índice Swiss Market.
- A Bolsa de Madri teve baixa de 1,36%, com 1.218,06 pontos no índice Madrid General.
- A Bolsa de Amsterdã subiu 0,59%, para 326,68 pontos no índice AEX General.
- O FTSEurofirst 300, índice das principais ações europeias, caiu 1,25%, a 1.018 pontos.
Análise - "Os fatores que estão preocupando o mercado são o Citigroup oferecendo ações com desconto para aumentar capital, preocupações com o Fed e, depois, você tem o dólar subindo", disse o economista Peter Dixon, do Commerzbank. "Há muitas coisas acontecendo. Mas nós estamos caminhando para o final do ano e os investidores estão tirando o risco do jogo em um momento em que os volumes de negócios estão fracos, então os movimentos são exagerados." Os papéis dos bancos foram os que mais se desvalorizaram. As ações do HSBC, Barclays, Lloyds Banking Group e Banco Santander caíram entre 1,6% e 7,5%. O Citigroup chegou a perdeu 6,4% em Wall Street após ter vendido US$ 17 bilhões em ações, a US$ 3,15 por ação. O setor também foi derrubado após reguladores dizerem que os grandes bancos terão que deixar de lado maiores lucros ou até mesmo elevar a proteção de capital sob novas e mais rígidas propostas do Comitê de Basileia sobre bancos. O Fed - Federal Reserve - disse ontem que vai deixar a maioria de seus instrumentos especiais para injeção de liquidez expirarem até o início de 2010.


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MERCADO FINANCEIRO

Brasília / DF
Investimento estrangeiro no mercado financeiro atinge R$ 43 bilhões no ano
Os investimentos estrangeiros no mercado financeiro somam US$ 43,07 bilhões neste ano até novembro, contra US$ 4,6 bilhões no mesmo período do ano passado. Considerando apenas o resultado no mês passado, foram US$ 3,25 bilhões. Em outubro, o valor havia sido recorde, em US$ 17,119 bilhões, por conta da operação de lançamento de ações do banco Santander. O investimento total em ações foi de US$ 1,9 bilhão. Outros US$ 1,35 bilhão foram aplicados em renda fixa. Em relação a novembro de 2008, houve aumento nos investimentos estrangeiros - no ápice da crise financeira, houve saída de US$ 4,48 bilhões de investimentos estrangeiros em carteira do Brasil. Já os investimentos de estrangeiros no setor produtivo fecharam novembro em US$ 2,37 bilhão. Em outubro, haviam sido de US$ 1,56 bilhão. No ano, esses investimentos somam US$ 26,68 bilhões, contra US$ 19,63 bilhões no mesmo período de 2008.
Previsão - O Banco Central ampliou significativamente sua previsão para os investimentos estrangeiros no mercado financeiro em 2009. A projeção da autoridade monetária para esse investimento passou para US$ 46,5 bilhões, ante previsão anterior, feita em setembro, de US$ 22 bilhões. Para 2010, a estimativa de investimentos em ações e renda fixa é de US$ 25 bilhões, contra US$ 15 bilhões previsto anteriormente. Já para os investimentos estrangeiros no setor produtivo, a previsão se manteve em US$ 25 bilhões em 2009. Para 2010, a estimativa passou de US$ 38 bilhões para US$ 45 bilhões. Em outubro, o governo instituiu a cobrança de 2% de IOF - Imposto sobre Operações Financeiras - sobre o capital estrangeiro investido em ações e renda fixa. A medida é uma forma de diminuir a entrada de capital especulativo no país e evitar a valorização excessiva do real.


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INDÚSTRIA


Da redação – Bento Gonçalves / RS
Movelsul Brasil 2010 promoverá 400 rodadas de negócios com o Projeto Comprador
Incentivar a abertura do mercado internacional para o móvel brasileiro é o principal objetivo do Projeto Comprador, realizado durante a Movelsul, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportação (Apex). Nos dias 23 e 24, as empresas brasileiras integrante do Programa Brazilian Furniture vão participar de rodadas de negócios com os 20 importadores convidados pelo Sindmóveis. O projeto vai contar com representantes de empresas do México, Colômbia, Inglaterra, Estados Unidos, Espanha, Alemanha, França, Chile e Angola. Para a realização das cerca de 400 rodadas previstas, o Sindmóveis cruza os perfis das empresas importadoras e das empresas brasileiras inscritas e realiza os agendamentos. O Projeto Comprador fomenta os negócios das indústrias moveleiras, além de propagar o nome e a qualidade dos móveis brasileiros nos mercados consumidores ao redor do mundo.


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AGRONEGÓCIOS


Da redação – São Paulo / SP
Cooperativa vai investir R$ 75 milhões em indústria esmagadora de soja
Cerca de 450 associados da Copacol aprovaram, dia 15/12, por unanimidade, durante Assembleia Geral Extraordinária realizada na Aercol - Associação dos Funcionários da Copacol -, de Cafelândia, o investimento de R$ 75 milhões na construção da Indústria Esmagadora de Soja na sede da Cooperativa. A nova fase industrial da Copacol permitirá um fortalecimento ainda maior dos associados no campo e da própria Cooperativa. A capacidade de esmagamento será de 1,8 mil toneladas ao dia. Além do farelo, será extraído óleo degomado para a utilização na Fábrica de Rações da Copacol, sendo que 73% da soja esmagada será transformada em farelo e 18,5% em óleo. Tanto o farelo quanto o óleo serão também comercializados no mercado interno e externo pela Cooperativa. O início da construção da esmagadora está previsto para julho de 2010 e a conclusão no final de 2011.
Confiança - De acordo com o presidente da Copacol, Valter Pitol, todos os itens aprovados durante a Assembleia demonstram a confiança dos associados no planejamento realizado pela Cooperativa. "Realizamos vários estudos técnicos e visitamos indústrias para termos a certeza de que estamos realizando o investimento certo. Vamos investir em tudo o que for melhor para os nossos associados", defendeu Pitol em seu discurso.
Procap-Agro - A busca de R$ 50 milhões pela Copacol através do Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), também foi aprovada por unanimidade durante Assembleia Geral Extraordinária realizada na Aercol. Com esse valor, a Cooperativa deverá fortalecer seu capital de giro e garantir todo o suporte às atividades dos associados.
Pagamento de sobras - A partir de segunda-feira, dia 21/12, os associados da Copacol receberão 50% do pagamento das sobras referente ao ano de 2009. No total serão destinados aos associados, R$ 16,2 milhões. O pagamento dos restantes 50% das sobras acontecerá após a Assembleia Geral Ordinária que será realizada em fevereiro de 2010. (Fonte: Imprensa Copa)


Da redação – Belo Horizonte
Produção de limão do Projeto Jaíba será certificada
A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais e a Central de Associações dos Produtores Rurais do Projeto Jaíba (CentralJai), no norte do Estado, vão desenvolver um trabalho para aumentar as exportações de limão. As negociações começaram nesta semana e visam, principalmente, à certificação do produto com o objetivo de aumentar a quantidade e consolidar a qualidade do produto exportado para a Europa. O trabalho conta com o apoio financeiro da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Paranaíba (Codevasf). “As vendas de limão Tahiti para países europeus já estava sendo realizada, mas para garantir e aumentar o fluxo de comercialização os compradores exigem uma série de informações sobre as práticas gerenciais, ambientais e sociais da produção”, explica o secretário Gilman Viana Rodrigues. Segundo ele, a certificação será feita por uma empresa de reconhecimento internacional. Os produtores de limão terão que fazer adequações físicas nas packing houses (galpões de classificação e embalagem das frutas), investir em sistemas informatizados e se capacitarem. Para as melhorias de infraestrutura serão disponibilizados R$ 2,4 milhões Codevasf. Já a parte de orientação da produção de capacitação dos agricultores será feita pela Emater-MG, órgão de assistência técnica da Secretaria de Agricultura.“Vamos começar o trabalho com 60 produtores. A idéia é seguir o modelo adotado com sucesso no programa Certifica Minas Café, no qual ampliamos gradativamente o número de propriedades certificadas”, comenta Gilman Viana. Além do trabalho de certificação, o secretário também destaca a logística disponível no Estado. “Este ano começamos a exportar manga para a Europa, através do aeroporto de Confins, com vôos diretos para Portugal. Vamos seguir o mesmo caminho para as vendas de limão”. Os primeiros embarques de produtos certificados devem ser realizados em maio de 2010. Com a certificação, os produtores pretendem dobrar o volume exportado. A Europa é o principal mercado consumidor das frutas do Projeto Jaíba, que neste ano deve exportar 5,7 mil toneladas de limão. (Fonte: SEAPA - Assessoria de Comunicação – Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais)


Da redação – Porto Alegre / RS
Produzir frutas de qualidade pode contribuir para boas vendas na época mais quente do ano
Do Vale do São Francisco ao Rio Grande do Sul, Bayer CropScience oferece soluções inovadoras aos fruticultores. Uvas finas e rústicas, mangas e pêssegos. Com a chegada do verão, estas frutas são ainda mais consumidas. As soluções oferecidas pela Bayer CropScience auxiliam o agricultor a obter melhores resultados em todas estas culturas, o que faz com que produtos de qualidade superior cheguem ao consumidor. "Das uvas plantadas na região do Vale do São Francisco, principal pólo produtor desta fruta, são exportadas principalmente as finas, com destaque para as variedades Festival, Thompson e Crimson, todas sem semente", diz Fábio Maia, gerente de culturas HFF da Bayer CropScience para a região Centro. "Para garantir que os consumidores tenham acesso a frutas de alta qualidade oferecemos aos produtores o programa ‘Mais Qualidade', que disponibiliza produtos e serviços diferenciados, do planejamento da safra à entrega da fruta ao atacadista, agregando valor à produção e aos demais elos da cadeia de frutas frescas", afirma Maia. O "Mais Qualidade" oferece assistência técnica diferenciada, informações de mercado, orientação quanto ao uso correto e seguro dos produtos Bayer CropScience e monitoramento da fruta, objetivando obter um produto final com qualidade superior. Para a cultura da uva, o programa é realizado no Vale do São Francisco, Paraná e Campinas, interior de São Paulo.
Além de serem plantadas na região do Vale do São Francisco, as variedades finas também se destacam em Marialva e Jandaia do Sul, cidades no noroeste do Paraná. "As variedades finas de uva de mesa são consumidas principalmente pelo mercado interno. O Paraná é um dos grandes produtores brasileiros de uva de mesa com destaque para a Itália, e 90% do que é produzido na região tem como destino São Paulo", diz Ademir Santini, gerente de HFF da Bayer CropScience para a região Sul. "Outra fruta bastante consumida neste período é a manga. Assim como as uvas finas, a maior parte da produção vem da região do Vale do São Francisco, sendo voltada para o mercado externo", afirma Maia. Também neste caso, a Bayer CropScience está presente para auxiliar o produtor com o inovador conceito do PINBa - Prevenção Integrada Bayer, programa que reúne um dos portfólios mais completos do mercado para as culturas hortifruti.
A empresa é a única a oferecer a solução para manejo da principal praga da manga, o tripes-da-cinta-vermelha (Selenothrips rubrocinctus). Este inseto ataca folhas e frutos da mangueira, danificando os frutos. A solução é Provado, inseticida de ótima ação sistêmica (rápida penetração e distribuição na planta), prolongado período de proteção e alta performance contra pragas de difícil controle, inclusive transmissores de viroses. O pêssego também é bastante consumido nesta época e é cultivado principalmente no RS, que responde por 53% da produção nacional, segundo a Embrapa Clima Temperado. Uma das principais preocupações dos produtores é a podridão parda, causada pelo fungo Monilinia fructicola. "A podridão, além de causar perdas na produção, reduz a qualidade final do fruto, interferindo significativamente na comercialização. Evitar perdas e garantir a produtividade é o nosso principal objetivo. Para isso, indicamos o uso do fungicida Folicur, também utilizado para controle da ferrugem", finaliza Santinni. (Fonte: Assessoria de Imprensa Bayer CropScience)


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SETOR AUTOMOTIVO

São Paulo / SP
Mercedes-Benz contrata 300 para fábrica de São Bernardo do Campo
A Mercedes-Benz vai contratar mais 300 funcionários para a fábrica de São Bernardo do Campo, que começam a trabalhar em janeiro. Desse total, 50 são aprendizes do Senai. O anúncio foi feito ontem a tarde, dia 17/12, pelo presidente da empresa no Brasil, Jürgen Ziegler, durante visita ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Segundo o presidente do sindicato, Sérgio Nobre, essa foi a primeira vez que um presidente de montadora visitou a sede da entidade em mais de 20 anos. Em setembro, a Mercedes-Benz anunciou a contratação de outros 1.315 trabalhadores para a linha de caminhões e ônibus na mesma planta. De acordo com os últimos números divulgados pela Anfavea - Associação das montadoras -, o número de empregados nessas empresas somou em novembro 123.913 trabalhadores, 2.093 a mais do que no mês anterior, mas ainda abaixo do contabilizado em outubro de 2008 (131.717), quando houve o agravamento da crise internacional. A indústria automobilística estima produzir 3,39 milhões de veículos em 2010. Se o número se concretizar, vai representar um acréscimo de 5,4% sobre a quantidade fabricada neste ano, que deve fechar em 3,22 milhões de veículos, número que engloba automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões.


Auburn Hills / EUA
Chrysler vai montar motores para a Fiat em fábrica dos EUA
A montadora americana Chrysler vai montar um motor pequeno fornecido pela Fiat a partir do final de 2010 por meio de um investimento de US$ 179 milhões em uma fábrica da montadora em Michigan, informou o presidente-executivo das empresas, Sergio Marchionne, ontem, dia 17/12. A Chrysler vai usar o motor de 1.4 litro primeiro no Fiat 500 que será produzido no México, que terá metade de sua produção voltada para o mercado dos Estados Unidos e a outra metade para a América Latina, afirmou Marchionne em entrevista na sede da montadora norte-americana. O anúncio sobre o motor, que faz parte do plano de reestruturação da Chrysler anunciado em novembro, vai criar 573 empregos na indústria, dos quais 155 na Chrysler, disse Marchionne. A Chrysler deixou processo de concordata bancado pelo governo dos Estados Unidos em junho, sob administração da montadora italiana. (Agência Reuters)


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VAREJO & SERVIÇO


Da redação – São Paulo / SP
Collins inaugura mais três lojas
A marca de moda feminina Collins inaugura hoje duas lojas na capital paulista, na Rua Tabapuã e no Shopping Ibirapuera (sendo essa a segunda loja da rede no shopping). A terceira loja será aberta no sábado, dia 19/12, na Av. Brigadeiro Faria Lima, em Pinheiros. Há 26 anos no mercado, a Collins possui 71 lojas no Estado de São Paulo e trabalha com mais de 500 lojas multimarcas espalhadas pelo Brasil.

Da redação – São Paulo / SP
Faturamento da Spedini cresce 27% em 2009
Mesmo em ano de crise financeira global, a rede de fast food de comida italiana Spedini apresentou um balanço positivo, com crescimento de 27% em seu faturamento em relação ao ano passado, para R$ 14 milhões. A empresa consolidou um grande processo de reestruturação do franqueador, iniciado há dois anos, que aprimorou os serviços prestados ao consumidor. Com 16 unidades em operação e presença em cinco Estados (PR, SP, SC, RJ e RSl), a marca já projeta para 2010 a chegada ao Distrito Federal, onde já foram firmados contratos para a abertura de três unidades.

Madri / Espanha
Inditex tem lucros acima do esperado no ano
O grupo espanhol Inditex, controlador da rede Zara de vestuário, bateu suas expectativas de lucros nos primeiros três trimestres de seu ano fiscal, impulsionado pelo aumento das vendas na Ásia. A empresa disse que no período entre fevereiro e outubro suas vendas subiram 5,5% em termos totais, excluindo variações cambiais, mas que de agosto até o início de dezembro a expansão foi de 9%. O faturamento da empresa alcançou 7,76 bilhões de euros, em boa parte pela abertura de 266 lojas, levando o total da rede para 4.530 pontos de venda. Os lucros da Inditex recuaram 1% na comparação anual, para 831 milhões de euros, contra uma projeção de 815 milhões feita pelo mercado financeiro. (Agência EFE)

Buenos Aires / Argentina
Walmart lança serviço de download de músicas na Argentina
A subsidiária argentina do Walmart, maior varejista do mundo, colocou no mercado seu serviço de download de músicas. Os clientes podem adquirir cartões nos valores de 15, 25 e 45 pesos e acessar o site www.getmusicla.com/walmart, onde fazem o download depois de digitar o código de segurança do cartão. (Agência Reuters)


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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação – Porto Alegre / RS
Exportadores gaúchos têm a pior rentabilidade da década
As exportações gaúchas em novembro tiveram a pior rentabilidade da década em reais. O volume embarcado foi de R$ 1,6 bilhão, uma retração de 39% em relação ao mesmo mês de 2008, o que significa a perda de R$ 1 bilhão. "O resultado medido na moeda brasileira diz muito sobre o ganho dos exportadores, uma vez que grande parte das suas despesas é efetuada em reais, principalmente o pagamento de mão-de-obra e de matéria-prima", explica o presidente da Fiergs - Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul -, Paulo Tigre, ao avaliar os números da balança comercial. O câmbio valorizado é apontado pelo industrial como uma das principais causas.Em dólares, as vendas externas do Estado também continuam apresentando uma queda acentuada, nesta mesma base de comparação, e somaram US$ 932 milhões. A desaceleração de 16,6% foi puxada pelo setor industrial, que respondeu por 98,5% das exportações gaúchas e deixou de embarcar 12,2% em novembro. Os setores mais atingidos foram Fumo (-29,2%), Máquinas e Equipamentos (-24,8%), Couro e Calçados (-22,1%) e Alimentos e Bebidas (-15%). Juntos responderam por quase 60% dos envios ao exterior. Já o recuo das importações foi menor (-1,3%).Acumulado do ano − De janeiro a novembro de 2009, na comparação com o mesmo período do ano passado, as exportações do RS retrocederam 21,8% e fecharam num total de US$ 13,4 bilhões. Em reais, as perdas foram de 20%, o que significou R$ 5,5 bilhões a menos. A participação do setor industrial no total dos embarques do Estado caiu de 87% para 83%, evidenciando que os impactos da crise são maiores na indústria. "As vendas externas ainda estão em um patamar abaixo de 2007 devido aos efeitos da crise internacional, que puxaram para baixo os preços, a demanda externa e acirraram a concorrência nos mercados globais mais desenvolvidos", destacou o presidente da FIERGS. Os três principais destinos dos produtos gaúchos no ano foram China, Argentina e EUA. Enquanto os chineses elevaram em 23% as suas compras, os argentinos e norte-americanos tiveram uma reação inversa e diminuíram seus pedidos em 16% e 51%, respectivamente.O RS mantém a terceira posição entre os Estados exportadores, com uma participação de 9,7% nas vendas externas brasileiras. Em primeiro lugar está São Paulo (27,6%) e, em segundo, Minas Gerais (12,8%). Em relação às importações, a queda de 38,4% nos 11 primeiros meses do ano também continua refletindo o menor nível de atividade econômica no Estado, uma vez que as compras de insumos são as que mais caíram. As importações totalizaram US$ 8,4 bilhões e as compras das indústrias responderam por 97,3% desse valor. (Fonte: Assessoria de Comunicação Fiergs)


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MERCADO DE TI


Frankfurt / Alemanha
Lucro da Oracle cresce 12% no trimestre
A Oracle informou que registrou um aumento de 12% no lucro líquido do segundo trimestre - encerrado em 30 de novembro -, que refletiu os benefícios do controle de custos e uma recuperação na receita, depois de dois semestres seguidos de declínio. Os investidores em Wall Street celebraram os resultados e, há pouco, nas transações do after-hours, as ações da Oracle subiam 3,58%. No pregão regular de ontem, dia 17/12, as ações fecharam a US$ 22,88, em baixa de US$ 1,04%. Depois do fechamento do mercado, a gigante do setor de software informou que registrou um lucro de US$ 1,46 bilhão (US$ 0,29 por ação) no segundo trimestre fiscal, de um lucro de US$ 1,3 bilhão (US$ 0,25 por ação) obtido em igual período do ano passado. Excluindo compensações com ações e custos relacionados à reestruturação e aquisição, o lucro aumenta para US$ 0,39 por ação, de um lucro de US$ 0,34 por ação no segundo trimestre fiscal do ano passado. A receita cresceu 4% para US$ 5,86 bilhões no segundo trimestre fiscal, mas ficaria estável se a taxa cambial fosse constante. Analistas esperavam que a Oracle anunciasse um lucro excluindo itens de US$ 0,36 por ação e uma receita de US$ 5,7 bilhões. (Agência Dow Jones)


Los Angeles / EUA
Mercado de PCs se recupera e deve crescer até 2013
Os embarques globais de computadores aumentaram no terceiro trimestre de 2009, um sinal de que o gasto com tecnologia da informação vai subir nos próximos meses, afirmou um grupo de pesquisa. A volta às aulas na Europa ajudou a elevar os embarques em 2,3 por cento depois de caírem três trimestres consecutivos, segundo a empresa de pesquisa da IDC Worldwide Quarterly PC Tracker. O mercado deve ver um crescimento na casa dos dois dígitos em 2010, com embarques de computadores de mesa praticamente estáveis e computadores portáveis puxando a expansão geral. "À medida em que o gasto se recupera em 2010, esperamos ver um forte crescimento nos próximos anos", disse Loren Loverde, diretor de programa na IDC Worldwide Trackers, em comunicado. Computadores portáteis impulsionaram as vendas no terceiro trimestre, que subiram 33,5 por cento contra 2008. Os embarques de netbooks subiram e foram responsáveis por 28 por cento das vendas de portáteis, ante 14 por cento há um ano. Os notebooks devem continuar a crescer em um ritmo menor do que o segmento de computadores portáteis, já que os portáteis ultrafinos estão gerando mais competitividade no mercado. (Agência Reuters)


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MERCADO WEB


Da redação – São Paulo / SP
Google busca revendas fortes para crescer no setor corporativo
A Google percebeu que, para ganhar força no mercado corporativo brasileiro, precisa contar com revendedores fortes, que ofereçam suporte local, adequado às necessidades do País. Por isso, a companhia quer aumentar o número de revendas de seus produtos corporativos no País. A Google Enterprise está há mais de dois anos no Brasil, mas só agora as operações no setor começam a ensaiar uma decolagem por aqui. Uma das estratégias evidentes, confirmada pelo diretor da divisão Enterprise da Google no Brasil, José Nilo, é estimular a migração da base de clientes dos integradores para os serviços da Google e acompanhar de perto o trabalho dessas empresas, apontando novas oportunidades de negócios. “A aposta é em parceiros que já tiveram sucesso no passado com a introdução de novas tecnologias”, diz.
Uma das 20 revendas brasileiras de Google Apps, pacote que abarca quase todos os produtos da linha corporativa da empresa, é a Dedalus. A companhia, que começou agora a fechar os primeiros clientes do pacote, quer migrar 25% dos contratos atuais de e-mail para a plataforma da Google. Em 2010, a meta é que 45% do faturamento seja associado ao Google Apps. “Por enquanto, temos oito clientes fechados, mas com base nos contatos que recebemos, a expectativa é de que esse número cresça muito rapidamente. Estamos respirando Google e apostando muito em suas ferramentas”, afirma o presidente da Dedalus, Maurício Fernandes.
A IP Connection, integradora que prevê faturamento de 15 milhões de reais para o próximo ano, já está em fase avançada de negócios com Apps. Sem revelar o nome do cliente, o CEO da companhia, Alexandre Otto, conta que está fechando um contrato de quatro mil licenças. A empresa, que fica em São Paulo, atua na área de saúde, e está migrando de soluções Microsoft. Sem contar esse cliente, a expectativa é fechar 2009 fornecendo o pacote para dois mil usuários (somando todos os contratos).Outra empresa que fechou com a IP Connection foi a Contact Nvocc, da área de logística. Foram 110 contas implantadas pelo valor de 16 mil reais para o período de um ano e a expectativa é de que o número de usuários migrados chegue a 500. Segundo Otto, em 2010 o Apps responderá por 10% a 15% do faturamento da empresa. Pela expectativa de faturamento, significa que entre 1,5 milhão e 2,25 milhões de reais serão gerados com negócios relacionados à Google.
Em um dos poucos negócios diretos, a Google vendeu 3,5 mil licenças de Google Apps para as Lojas Renner, em uma situação ímpar, na qual e-mail não era a prioridade número um do cliente. A solução que a empresa mais utiliza é o Google Sites, ferramenta de portal corporativo que ajuda a equipe a trabalhar de maneira colaborativa. “Os grandes benefícios foram a agilidade e a velocidade de implantação que obtivemos. O novo ambiente colaborativo foi bem recebido e substituiu ferramenta da Oracle”, relata o CIO da Renner, Leandro Balbinot. Para se ter uma ideia do que os números significam, a Google gosta de destacar que o grande marco do Google Apps nos EUA foi o contrato fechado com a farmacêutica Genentech, com 17 mil usuários. Se levar em consideração a diferença de porte entre empresas dos EUA e do Brasil, contratos de 4 mil usuários podem realmente indicar uma forte tendência de crescimento da ferramenta.
Apesar disso, a Google não revela números sobre a participação do Enterprise no faturamento da companhia. Em evento recente, a empresa disse somente que a América Latina responde por 10% de todos os negócios da Google e que o Brasil gera 40% do faturamento da América Latina. O preço da licença do Google Apps no Brasil é mais alto do que nos Estados Unidos por uma questão tributária. Segundo Nilo, o preço previsto para 2010 deve ficar na casa dos 75 dólares por usuário por ano, ou 135 reais pelo câmbio desta quinta-feira (17/12).
Google Search Appliance - Outra parte da estratégia de ter uma atuação mais agressiva no mercado corporativo está no GSA - Google Search Appliance -, equipamento que é conectado à rede de uma empresa para indexar todo o conteúdo e criar para os usuários corporativos um portal de buscas interno com o conteúdo. A Google não revela valores ou percentuais de negócios relacionados ao equipamento, mas já há integradoras interessadas em basear seu crescimento com o produto. A Just Digital é uma delas. A integradora deve fechar o faturamento de 2008 com 1,5 milhão de reais, sendo 35% em negócios relacionados à Google. Para 2010, a meta é dobrar o faturamento e fazer com que as soluções Google respondam por 70% do faturamento. Os clientes da companhia são representativos: Claro, Rede Record, Magazine Luiza, Pernambucanas, FIESP, CIESP, Grupo Pão de Açúcar e Videolar.
Além do GSA, a empresa aposta no desenvolvimento de aplicações para a plataforma Google Apps para crescer. “Já temos produtos homologados que vão entrar no marketplace da Google, mas planejamos também desenvolver produtos que resolvam algumas questões específicas de clientes”, detalha o diretor de operações da Just Digital, Rafael Cichini. Segundo José Nilo, da Google, implantar GSA em uma empresa pode custar a partir de 85 mil reais, valor que pode subir bastante dependendo do volume de dados e necessidade de serviços especializados. O Google Mini, versão mais leve para pequenas empresas, tem preço inicial de 8 mil dólares.


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LOGISTICA & INFRAESTRUTURA

Da redação - Brasília / DF
Ferrovias devem receber investimento de R$ 54 bilhões até 2025
O setor ferroviário deve receber investimento de R$ 54 bilhões até 2025 para projetos de expansão e estruturação do sistema ferroviário brasileiro, segundo plano da CNT - Confederação Nacional do Transporte - de logística para o setor, divulgado nesta quinta-feira. O que demandaria mais dinheiro seria a construção de ferrovias. Segundo a estimativa da CNT, seriam necessários R$ 39,7 bilhões para expandir em 11 mil quilômetros a malha brasileira, que hoje tem extensão de 29,8 mil quilômetros. A CNT apresentou também uma projeção do investimento até 2025 para obras prioritárias de R$ 25,8 bilhões. Desse investimento, R$ 8,1 bilhões iriam para solução de entraves, e R$ 17,7 bilhões para expansão. Os principais problemas do sistema ferroviário apontados pela pesquisa são: invasões na faixa de domínio da malha, gargalos logísticos e operacionais, falta de expansão e integração da malha ferroviária nacional e falta de material rodante e equipamento. Segundo a CNT, foram registradas 327 invasões ao longo das ferrovias brasileiras. Para resolver esse problema, a confederação sugere a alienação de imóveis não-operacionais da extinta RFFSA -Rede Ferroviária Federal - para utilização em programas de regularização fundiária e de habitação. A pesquisa foi feita entre novembro e dezembro com 131 clientes das dez principais mercadorias transportadas em cada corredor ferroviário. Os principais produtos transportados são minério de ferro, soja e combustíveis.


Da redação - Rio de Janeiro / RJ
OceanAir planeja operar com Airbus já no ano que vem
A OceanAir recebe em abril os primeiros dos três modelos Airbus 319 e 320 que serão incorporados à frota da companhia em 2010. Estão previstas duas aeronaves a partir do dia 1º de abril de 2010, que serão direcionadas para os voos da Ponte Aérea Rio-São Paulo, revelou o diretor do Synergy Group, Zacharia Korn. O Synergy Group controla a OceanAir. Inicialmente, explicou o executivo, os novos aviões serão adicionados à atual frota, que conta com 14 aeronaves. Aos poucos, com a chegada de mais modelos Airbus, os atuais Fokker 100 serão substituídos pelas novas aeronaves. "É uma troca natural, é normal haver renovação da frota. Os novos modelos vão nos proporcionar a possibilidade de oferecer mais assentos", afirmou. Korn avaliou que a perspectiva para o mercado de aviação brasileiro é positiva para o ano que vem, e que a OceanAir quer ganhar espaço no vácuo desse crescimento acelerado do mercado. O grupo conta ainda com a Avianca (Colômbia), Taca (Peru) e Vip (Equador), o que faz com que tenha a maior frota da América do Sul, destacou o executivo. A OceanAir é a menor dessas companhias, e atua principalmente na distribuição dos passageiros da Avianca que chegam ao país, oriundos da Colômbia e Estados Unidos, especialmente.


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MERCADO DE LUXO

São Paulo / SP
Dinastia Damiani faz 85 anos de uma história brilhante
A história da dinastia Damiani começou em 1924, em Valenza, cidade italiana reconhecida como o berço da joalheria fina, quando Enrico Grassi Damiani começou a desenhar e produzir jóias com diamantes, que deram a ele o prestígio e a privilegiada posição de joalheiro pessoal de diversas famílias nobres. Domiano Grassi Damiani, filho de Enrico, deu continuidade ao trabalho do pai. Talentoso joalheiro aliou a criatividade herdada a uma inquieta busca por inovações que deram origem a novas técnicas de joalheria, como a invenção do efeito luneta, que intensifica a radiação e brilho dos diamantes.
Hoje, três gerações após o início de Enrico Grassi, a Damiani continua produzindo jóias com a mesma paixão e criatividade, sendo reconhecida mundialmente como uma das principais marcas de jóias de luxo. O grupo possui mais de 80 lojas espalhadas por todo o mundo e já ganhou inúmeros prêmios. Estas sofisticadas e elegantes jóias são apreciadas por diversas celebridades como Sophia Loren, Sharon Stone, Isabella Rossellin, Brad Pitt, Milla Jovovich, Jennifer Aniston, entre muitos outros.
Para comemorar 85 anos de tanto sucesso, a Damiani preparou duas novas coleções e criou promoções especiais. Uma das coleções, intitulada “Sonho Metropolitano” foi inspirada pelas luzes do cenário urbano, criando anéis e pingentes com design únicos. A segunda coleção, chamada “Gomitolo 85º Aniversário” inclui anéis que retratam cidades italianas, como Veneza, Roma, Verona, Portofino e Nápoles. Cada modelo tem apenas 85 peças disponíveis. (Fonte: Martha Toledo – Gestão de Luxo)


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