Edição 248 | Ano II

Da redação – São Paulo / SP
Empresas ignoram crise e 95% estimam crescimento para 2010
A maioria das empresas brasileiras "ignorou" a crise e teve um faturamento em 2009 maior do que em 2008, além de ver com otimismo o próximo ano, segundo pesquisa realizada pela consultoria Deloitte e divulgada nesta terça-feira. Segundo a pesquisa "Panorama Empresarial 2010 Negócios nos novos tempos da economia", 69% das empresas estimaram que chegarão ao final de 2009 com uma receita maior do que a obtida no ano passado, embora tenham registrado um primeiro semestre ruim. Na média, o crescimento das 573 empresas questionadas foi de 8%. Os investimentos também fecharão o ano com um dado positivo: 71% delas devem fechar 2009 com um montante de aportes superior a 2008. "Os projetos de maior aposta são a modernização (considerando a aquisição de bens de capital), com 93%, e a implantação de novos produtos e serviços, com 91% dos apontamentos", informou a Deloitte em nota. Para 2010, a maioria absoluta (95%) disse acreditar que terá crescimento. 64% dos entrevistados destacaram que darão prioridade no próximo ano, do ponto de vista estratégico, ao desenvolvimento e fornecimento de novos produtos e serviços. O nível de empresas que vão realizar aquisições também deve aumentar: 41% disseram que isso faz parte dos seus planos para 2010, contra "apenas" 13% que fizeram aquisições neste ano. Segundo a consultoria, três setores possuirão maior potencial de crescimento para o próximo ano: petróleo e gás, construção e turismo. "Os resultados da pesquisa mostram que 2009 foi um ano de recuperação para muitas empresas frente à crise mundial. Já 2010 tende a ser um ano de crescimento e retomada dos investimentos por parte das organizações", disse José Paulo Rocha, sócio-líder da área de Corporate Finance da Deloitte.
Crescimento - De acordo com Rocha, os setores ligados à infraestrutura e à construção civil devem ser os destaques da economia em 2010. Na pesquisa, 19% dos empresários disseram que o setor de petróleo e gás tem o maior potencial de crescimento em 2010. Outros 17% apontaram a construção civil, enquanto 9% citaram o setor de turismo, hotelaria e lazer. "O crescimento histórico desses setores têm sido inferior ao da economia", lembrou o pesquisador da Deloitte. Por isso, segundo ele, existe uma pressão para que a infraestrutura e a construção civil avancem no País e passem a dar conta da demanda. "E isso independe de eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, que também ajudam", citou. A pesquisa da Deloitte ouviu, entre outubro e novembro deste ano, 573 empresas de todos os portes e regiões do País. Juntas, elas representam o equivalente a 17,3% do PIB brasileiro e empregam cerca de 911 mil funcionários diretos. A idade média das empresas que responderam à pesquisa é de 30 anos.

Rio de Janeiro / RJ
Fusões no Brasil devem manter ritmo do 2º semestre em 2010
As empresas brasileiras estão muito assediadas por empresas nacionais e estrangeiras e a previsão é que ocorram novas fusões e aquisições no país em 2010, afirmou nesta terça-feira o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Antonio Henrique Silveira. Ele previu que as fusões e aquisições manterão no ano que vem pelo menos o mesmo ritmo observado no segundo semestre desse ano. "Esperávamos um número maior no primeiro semestre. Houve uma frustração, mas após o fim do primeiro semestre, houve um movimento de aquisições fruto de um preço baixo. O Brasil está sendo muito procurado e empresas brasileiras assediadas pelo capital estrangeiro", afirmou Silveira a jornalistas em evento da CVM - Comissão de Valores Mobiliários. "A perspectiva é de continuidade em 2010 desse movimento do segundo semestre e os setores estão se ampliando cada vez mais", acrescentou ao destacar que o movimento de fusões é global. Silveira destacou que novos setores da economia brasileira também estão sendo alvo de fusões, aquisições e parcerias. Segundo ele, o segmento de educação superior apresentou esse ano uma movimentação intensa. A associação das redes varejistas Pão de Açúcar e Casas Bahia, anunciada no início do mês, foi a mais expressiva do segundo semestre. O casamento entre as duas empresas resultará em uma rede varejista com faturamento de R$ 40 bilhões. Silveira afirmou que essa semana o pedido de fusão das duas redes será protocolado na Seae - Secretaria de Acompanhamento Econômico - e a previsão é que um parecer sobre a operação saia só em 2010. "Não temos um prazo para 2010. Não é um processo trivial ou um rito sumário", sentenciou Silveira. "A fusão está entrando formalmente no sistema essa semana e ainda vai começar a ser analisada de forma criteriosa. A velocidade depende também da contribuição dos interessados." (Agência Reuters)


São Paulo / SP
Grupo americano negocia compra de 60% da CVC por US$ 250 milhões
O grupo norte-americano Carlyle pode pagar cerca de US$ 250 milhões por aproximadamente 60% da CVC Turismo, disse ontem no final da tarde, dia 15/12, uma fonte a par da situação à agência de notícias Reuters. A CVC, com sede em São Paulo, é controlada pelo empresário Guilherme Paulus e é a maior operadora turística do País. De acordo com a fonte, que pediu anonimato, o Carlyle está em negociação exclusiva com a empresa e ainda não há um prazo para que a operação seja concluída. Um porta-voz do Carlyle em Washington recusou-se a comentar o assunto. Representantes da CVC Turismo não foram localizados para falar sobre o tema. No último dia 2/12, em visita ao Brasil, David Rubinstein, co-fundador do Carlyle, disse que o grupo está para selar dois ou três negócios no Brasil que poderiam ser de algumas "centenas de milhões de dólares". Na ocasião, ele recusou-se a dar mais detalhes sobre possíveis alvos do Carlyle. (Agência Reuters)


Rio de Janeiro / RJ
Brasil Ecodiesel desativa unidades produtoras de biodiesel no CE e PI
A Brasil Ecodiesel decidiu desativar duas unidades localizadas no Nordeste brasileiro, devido a problemas relacionados à obtenção de matéria-prima, informou nesta terça-feira a empresa em comunicado. "Alinhada com a diretiva estratégica de melhor uso dos ativos ociosos, (a empresa) decidiu desativar as suas unidades produtoras de biodiesel localizadas nos municípios de Crateús/CE e Floriano/PI", informou a empresa em nota. O objetivo da medida é aproveitar as instalações industriais dessas unidades para a ampliação e/ou realocação da capacidade produtiva da empresa, "levando-se em conta a logística de matéria-prima e do mercado consumidor".
A principal matéria-prima para a produção de biodiesel no Brasil é a soja, cuja oferta está apertada nesta estressafra depois de o país exportar um volume recorde da oleaginosa em 2009, em meio à forte demanda da China. A próxima safra de soja (2009/10) só começa a chegar ao mercado no começo do ano que vem. De acordo com a empresa, a "dificuldade logística incontornável de obtenção de matérias-primas" na região afetou a competitividade daquelas usinas nos leilões organizados pela ANP - Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.
A companhia ressaltou, entretanto, que "a perda da capacidade das unidades inoperantes não altera o planejamento da produção e vendas da companhia no curto e médio prazo". A empresa afirmou que, na medida do possível, buscará realocar os trabalhadores das unidades desativadas para as plantas de Iraquara/BA, Itaqui/MA e Porto Nacional/TO. Desde o ano passado, a Brasil Ecodiesel iniciou uma reestruturação que incluiu redução de dívidas e despesas financeiras, registrando no segundo trimestre de 2009 o primeiro lucro trimestral desde 2006. Naquela época, a empresa utilizava pouco mais de 10% de sua capacidade produtiva. A produção de biodiesel no Brasil deve ser impulsionada no próximo ano com o aumento da mistura para 5% no diesel. (Agência Reuters)


Paris / França
Chile será primeiro país da América do Sul a integrar OCDE
A OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - confirmou, ontemm, dia 15/12, em Paris, a aprovação do Chile como membro permanente da instituição. Com a adesão, o Chile será o primeiro país da América do Sul a integrar a OCDE, definida como "clube dos países ricos e desenvolvidos" e que reúne as nações mais industrializadas do mundo. Segundo autoridades chilenas, a previsão é de que o documento de adesão seja assinado em janeiro, em Santiago. O documento deverá ser ratificado pelo Congresso chileno. O anúncio da OCDE levou o ministro chileno da Fazenda, Andrés Velasco, a comparar a notícia com a de uma "classificação para a Copa do Mundo", em que participam os melhores times de futebol do planeta. "Na Copa são 32 clubes e aqui, com o Chile, seremos 31 países na OCDE", afirmou. Para o ministro chileno, a adesão à OCDE significará que o Chile terá "maior acesso aos mercados internacionais e atrairá mais investimentos, gerando maior emprego" para os chilenos.
Exigências - Velasco disse que o Chile foi convidado pela OCDE em 2007, junto com um grupo de países - Estônia, Israel, Rússia e Eslovênia. O Chile foi o primeiro deste grupo a atender às exigências da OCDE. O governo chileno atendeu a uma série de requisitos exigidos pelo organismo antes de confirmar a adesão. A última exigência foi aprovada em outubro pelo Congresso chileno e prevê que o país intercambiará informações sobre situação tributária com os outros integrantes da OCDE. Entre as outras exigências, já aprovadas pelos legisladores chilenos, está a de estabelecer penas para pessoas jurídicas que cometam crimes como lavagem de dinheiro. A presidente do Chile, Michelle Bachelet, disse que a decisão da OCDE demonstra "a confiança e estabilidade" do país. "No exterior vão nos ver com melhores olhos, com menor risco país, o que se traduzirá em mais investimento estrangeiro", afirmou Bachelet. A OCDE incluiu o Brasil, também em 2007, entre os países com os quais buscava maior cooperação. Um status diferente ao que, na ocasião, acenou para o Chile. As conversas com o Brasil começaram em 2005 e continuam, de acordo com o Itamaraty, mas não necessariamente com o fim de uma adesão ao grupo, como ocorre com o Chile. (Agência Reuters e BBC Brasil)


Copenhague / Dinamarca
Cisco e Nasa lançam pareceria para monitoramento climático
A Cisco Systems e a Nasa lançaram ontem a arde, dia 15/12, um plano de US$ 100 milhões para monitorar os recursos do planeta, visando melhorar a transparência dos compromissos nacionais sob os novos acordos climáticos. Líderes e ministros de mais de 190 países estão se reunindo esta semana para tentarem chegar a um acordo sobre um pacto climático global que sucederá o Protocolo de Kioto. Provas de concordância com os comprometimentos do novo acordo, como por exemplo a redução nas emissões de CO2 para preservar as florestas, dependerão de um monitoramento mais sofisticado do que o disponível agora. O objetivo do Planetary Skin Institute é ajudar as instituições públicas, privadas, acadêmicas e governamentais a compartilhar suas informações, como por exemplo através de fontes online. "Muita informação está disponível, mas é altamente descentralizada, em milhares de formatos diferentes e milhares de lugares diferentes", disse Juan Carlos Castilla-Rubio, da Cisco. "Nos próximos 3 anos precisamos de pelo menos 100 milhões de dólares para fazer isso funcionar. Temos compromisso com metade do valor e esperamos atingir a meta no mês que vem". A joint-venture sem fins lucrativos teria como objetivo melhorar o monitoramento de emissões carbono e de sistemas de alimentos e níveis de escassez de água. Uma rede global será formada por sete hubs, montados no Brasil, Índia, China, África, Japão, União Europeia e EUA. (Agência Reuters)


Nova Iorque/EUA e Londres/Inglaterra
Mobile Marketing Association incorpora a AMMB no Brasil
A Mobile Marketing Association (MMA) anuncia hoje, dia 16/12, a fusão com a Associação de Mobile Marketing do Brasil (AMMB). A parceria dobra o número de membros da MMA no Brasil além de elevar o número de membros globalmente para mais de 750. A fusão representa um incremento significativo tanto no crescimento e no fortalecimento da posição da MMA na América Latina quanto globalmente. "O Brasil é muito importante para a América do Sul quando o assunto é mobile marketing e advertising. Essa união da AMMB com a MMA é um importante passo rumo à colaboração regional de toda a indústria para a criação de riqueza, um ecossistema sustentável para todos os elos da cadeia, sendo suportado pela MMA", diz o Chairman Global da MMA, Federico Pisani Massamormile. "Avaliando o progresso que a MMA tem feito no Brasil e na América Latina no último ano, pudemos ver o rápido crescimento do número de membros associados, e o lançamento do guia de melhores práticas regional. Com a força adicional que a união com a AMMB traz, a Associação pode apenas se traduzir em grande sucesso para toda a indústria". O acordo com a AMMB está em sintonia com as atividades que a MMA vem realizando no Brasil e na América Latina. Durante o último ano, houve o lançamento do Guia de Melhores Práticas para o mercado Brasileiro endossado pelas operadoras e vários eventos locais bem sucedidos da série de eventos Mobile Marketing Forum. A incorporação dos membros da AMMB adiciona uma gama de players do mercado de mobile marketing como a CycleLogic, grupos de mídia, como o SBT, e anunciantes como Visa Vale à base existente de membros da MMA. O atual Chairman da AMMB, Luiz Santucci permanecerá no comitê executivo da MMA como Chairman regional LATAM. O Chairman anterior Omarson Costa, Senior Business Development Manager Latin America da Microsoft, renunciou no mês passado por motivos pessoais. Santucci irá reassumir todas as responsabilidades atribuídas ao Chairman, efetivamente, a partir de hoje. (Agência PRNewswire)
"Os objetivos da AMMB e da MMA de criação de uma indústria de mobile marketing de sucesso e sustentável são tão alinhados que faz perfeito sentido às duas associações trabalharem juntas, de forma a criar uma organização única e forte", diz Luiz Santucci, Chairman LATAM da MMA.


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MANCHETES DOS PRINCIPAIS JORNAIS Nacionais e Internacionais

HOJE – Quarta-feira / 16 de dezembro de 2009

Jornais nacionais
Folha de S.Paulo / Brasil aprova entrada da Venezuela no Mercosul
Agora S.Paulo / Centrais recuam e aceitam novo fator de aposentadoria
O Estado de S.PauloBrasil cede e paga mais US$1,2 bi pelo gás boliviano
Jornal do Brasil / PF prepara novo cerco a Arruda
O Globo / Setor público tem 21% dos empregos do país
Valor Econômico / Empresas aéreas ampliam crédito para atrair classe C
Correio Braziliense / Câmara aprova orçamento do DF
Estado de Minas / BH terá R$ 1 bi para destravar o trânsito
Diário do Nordeste / Siderúrgica sai do papel
A Tarde / IPVA cai com preço menor dos carros
Extra / Sensores da polícia em prédios vão identificar balas perdidas no Rio
Correio do Povo / Consórcio habitacional pode ser pago com FGTS
Zero Hora / Sem apoio, Piratini estuda adiar reajuste para desgastar Cpers

Jornais internacionais
The New York Times (EUA) / Diálogos sobre o clima próximos de acordo para salvar florestas
The Washington Post (EUA) / EUA desistiu de bilhões de dólares em dinheiro dos impostos em acordo para pagamento de resgate do Citigroup
The Times (Reino Unido) / MP's dá aos médicos o direito de ajudar seus pacientes a morrer
The Guardian (Reino Unido) / Plano de £20 bi de Cameron para casas verdes
Le Figaro (França) / RER: A greve inadmissível dos motoristas
Le Monde (França) / Médicos mobilizados contra a reforma do hospital público
China Daily (China) / Wen está fora de Copenhague quando cúpula esquenta
El País (Espanha) / Congresso exige redobrar a pressão a Rabat por Haidar
Clarín (Argentina) / Cristina necessita e decreta outra moratória


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
Alimentos sobem menos e desaceleram inflação pelo IPC-S
A inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou significativamente em meados do mês, refletindo uma menor alta dos custos de alimentos.O indicador teve alta de 0,30% na segunda prévia de dezembro, ante alta de 0,47% na primeira, informou a FGV - Fundação Getúlio Vargas -, nesta quarta-feira. "A principal contribuição para o recuo da taxa do índice partiu do grupo Alimentação, cuja variação passou de (alta de) 0,94% para 0,40%", disse a FGV em nota. A desaceleração do grupo veio do item Hortaliças e legumes, com alta de 1,16% nesta leitura ante 5,90% na anterior, devido a menores aumentos de batata-inglesa e cebola e à queda de tomate. Os custos de Habitação também arrefeceram, ligeiramente, subindo 0,23% na segunda prévia contra 0,27% na primeira. Já os custos de Vestuário aumentaram em ritmo maior, em 0,88%, contra 0,75%. As principais quedas individuais de preços na segunda leitura do mês vieram de tomate, leite longa vida, limão, pimentão e acém. As maiores altas foram de mamão papaia, cenoura, beterraba, batata-inglesa e açúcar refinado.O IPC-S da segunda prévia de dezembro mediu os preços de 16/11 a 15/12.

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

Da redação – São Paulo / SP
Laboratórios Fleury estreia na Bolsa de Valores amanhã
O grupo Laboratórios Fleury, da área de em exames laboratoriais, faz sua estreia na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) na amanhã, dia 17/12, com a intenção de levantar em torno de R$ 548 milhões no mercado de ações brasileiro. As ações devem ser cotadas entre R$ 15 e R$ 17. A empresa afirma que deve destinar os recursos para expansão da rede (30% do total), renovação dos equipamentos, atividades de pesquisa além investimento em tecnologia de informação (35%) e "eventuais aquisições" (35%), ressaltando que "não há, no momento, nenhuma negociação em andamento". A oferta pública corresponde a 34,251 milhões de ações ordinárias, o que corresponde a pouco mais de 25% do capital da empresa que, a exemplo das demais companhias que entraram na Bolsa, adere às práticas do Novo Mercado. Os acionistas terão direito, entre outros, ao chamado "tag along", o dispositivo que estende aos acionistas minoritários o direito de vender as ações pelo mesmo preço pago aos antigos controladores. No acumulado de nove meses deste ano, a companhia apurou uma receita líquida de R$ 567,6 milhões (crescimento de 12,6%) e apurou um lucro líquido de R$ 63,6 milhões (aumento de 66,5%).


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Bolsas asiáticas voltam a cair
A maioria das bolsas da Ásia voltou a apresentar sinal negativo nesta quarta-feira, dia 16/12, em meio à expectativa pela conclusão da reunião do Comitê do Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (banco central dos EUA). Fatores locais também influenciaram os negócios e, na Coreia, as ações do estaleiro Daewoo tiveram forte alta com as encomendas que a empresa recebeu da Petrobras.
- Em Hong Kong, o capital estrangeiro continuou a sair e levou o índice Hang Seng à segunda queda consecutiva, liderada pelas incorporadoras imobiliárias e bancos chineses, ante a precupação de que Pequim tome medidas para evitar uma bolha imobiliária. O índice caiu 0,9%, para 21.611,74 pontos.
- As Bolsas da China fecharam em queda pelo segundo pregão seguido. Os temores sobre a liquidez do mercado, por conta do iminente lançamento de duas IPOs, e as preocupações sobre as medidas do governo para o setor imobiliário, prejudicaram os negócios. O Xangai Composto caiu 0,6% e encerrou aos 3.255,21 pontos. O Shenzhen Composto perdeu 1,1% e terminou aos 1.201,97 pontos.
- Na Bolsa de Taipé, em Taiwan, o Taiwan Weighted baixou 0,7% e encerrou aos 7.751,60 pontos.
- Na Coreia do Sul, o índice Kospi recuou apenas 0,1%, aos 1.664,24 pontos. As ações do estaleiro Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering dispararam 5,6% em reação à notícia divulgada ontem de que a empresa construirá o equivalente a mais de US$ 1 bilhão em navios de perfuração para a Petrobras.
- Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 encerrou em queda de 0,3%, aos 4.661,9 pontos.
- O índice PSEi da Bolsa de Manila, nas Filipinas, baixou 0,5%, para 3.032,37 pontos.


ONTEM – Na Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha em leve queda de 0,06%, à espera de BC americano
O mercado brasileiro de ações abriu em queda, esboçou uma reação mas, sem fôlego novo, patinou durante boa parte da jornada de ontem, dia 15/12. Em meio a boas notícias da economia doméstica (aumento do emprego industrial, forte crescimento das vendas no varejo), o mercado se assustou com uma taxa de inflação acima do esperado nos EUA. E amanhã, o banco central americano anuncia a nova taxa básica de juros desse País. A taxa de câmbio doméstica teve um repique após três dias de queda, cravando R$ 1,75.
- O Ibovespa teve leve queda de 0,06%, aos 69.310 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 4,67 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,754, em alta de 0,57%.
- A taxa de risco-país marca 195 pontos, mantendo a pontuação anterior.
Análise - A procura por moeda por agentes financeiros interessados em zerar seus compromissos financeiros antes do término do ano contribuiu para alguma pressão sobre as taxas de câmbio. "Isso ocorreu no mercado futuro mas também no câmbio comercial. E dever haver alguma pressão de alta sobre dólar, pelo menos até o final do mês. É difícil que atinja R$ 1,80, mas o mercado mostra que a taxa não deve cair abaixo de R$ 1,73 ou R$ 1,75", comenta Marcos Trabold, operador da corretora B&T. Entre as principais notícias do dia, o Departamento do Trabalho dos EUA apontou uma inflação de 1,8% em novembro, pela leitura do PPI - Índice de Preços ao Produtor -, que aponta as variações de preço no atacado. Em outubro, o mesmo índice registrou variação de 0,3%. O núcleo do indicador - que exclui os preços de alimentos e energia - subiu 0,5% em novembro, ante uma queda de 0,6% no mês anterior. O IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - revelou que as vendas no setor varejista cresceram pelo sexto mês consecutivo em outubro, a uma taxa de 1,4% na comparação com setembro. Em relação a outubro de 2008, houve alta de 8,4%.


Nova Iorque / EUA
Bolsas de NY recuam à espera de reunião do BC americano
As Bolsas americanas fecharam nesta terça-feira em baixa, com os investidores se retraindo à espera do fim da reunião do Fed (Federal Reserve), que definirá a nova taxa básica de juros do país.
- O Dow Jones Industrial Average - principal indicador da Nyse (Bolsa de Valores de Nova York) - teve queda de 0,47%, para 10.452 pontos.
- O ampliado S&P 500 recuou 0,55%, para 1.107,93 unidades.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite fechou em baixa de 0,5%, para 2.201,05 pontos.
Análise - Os negócios se mantiveram mais próximos da estabilidade ao longo de todo o pregão, mas pioraram nos minutos finais, garantindo a queda. "A atividade no mercado se desacelerou após os anúncios do Fed", disse John Stoltzfus, da Ticonderoga Securities. O Fed iniciou nesta terça-feira sua reunião de dois dias do Fomc - Comitê Federal de Mercado Aberto - e divulgará o comunicado final na tarde de amanhã. O mercado tem o consenso de que a taxa de juros -atualmente em uma banda entre zero e 0,25% ao ano - não deverá ser alterada na reunião. O que realmente deixa o mercado tenso é o teor do comunicado, que deverá jogar um pouco de luz sobre o ritmo de recuperação da economia americana.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias têm leve alta com dados da indústria dos EUA
As Bolsas europeias fecharam com ligeira alta nesta terça-feira. Os dados sobre o setor industrial dos Estados Unidos divulgados hoje apontaram um desempenho considerado fraco por analistas e investidores.
- A Bolsa de Frankfurt teve alta de 0,16% no índice DAX, para 5.811,34 pontos.
- A Bolsa de Zurique teve alta de 0,10%, indo para 6.439,40 pontos no índice Swiss Market.
- A Bolsa de Madri teve alta de 0,19%, com 1.221,87 pontos no índice Madrid General.
- A Bolsa de Amsterdã subiu 0,83%, para 325,19 pontos no índice AEX General.
- Na contramão, a Bolsa de Londres caiu 0,56%, indo para 5.285,77 pontos no índice FTSE 100.
- O FTSEurofirst 300 - índice das principais ações da Europa - encerrou com leve variação positiva de 0,02% nos ajustes, a 1.018 pontos. Com esse fechamento, o indicador acumula quatro sessões seguidas de valorização.
Análise - As ações de bancos gregos ficaram sob pressão, com analistas citando preocupações sobre a falha do governo da Grécia em anunciar medidas mais rígidas para reforçar as finanças do país. Os papéis do National Bank, do EFG Eurobank e do Bank of Piraeus se desvalorizaram cerca de 5% cada. Na Europa os dados apresentados hoje não contribuíram para estimular os negócios. Na Alemanha, o instituto econômico alemão Ifo melhorou suas previsões para o PIB (Produto Interno Bruto) do país em 2009 e 2010, mas informou que condições ruins para o crédito e a retirada dos estímulos pelo governo deixariam a economia do país enfraquecida. O instituto prevê um declínio de 4,9% neste ano - ainda o pior desempenho anual desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), mas acima da previsão de junho, de contração de 6,3%. Já o instituto econômico ZEW (Centro para a Pesquisa Econômica Europeia, na sigla em alemão) informou que a confiança dos investidores e dos analistas da Alemanha diminuiu pelo terceiro mês consecutivo em dezembro, com a queda do índice para 50,4 neste mês, contra 51,1 em novembro.


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MERCADO FINANCEIRO

Londres / Inglaterra
Bancos terão período de transição para regras mais duras
Reguladores globais irão conceder aos bancos um período de transição antes de forçá-los a implementar regras de capital mais estritas, aliviando temores de que os concessores de empréstimos teriam que emitir grandes quantidades de ações, segundo analistas ouvidos pela agência de notícias Reuters. O Comitê de Supervisão Bancária da Basileia, formado por bancos centrais e reguladores de cerca de 30 países, trabalha em um pacote de regulação financeira mais forte após a crise de crédito. As fontes ouvidas pela Reuters acrescentaram que os reguladores não têm um tempo específico para esse período de transição, enquanto o jornal "Nikkei", do Japão, publicou que seria de pelo menos dez anos. O comitê deve publicar um esboço das reformas até o fim de janeiro. Entre as regras, espera-se o pedido para que os bancos aumentem suas provisões para perdas futuras. O comitê deve manter o plano de gradualmente implementar as mudanças a partir de 2012, mas dará aos bancos um período de transição para que eles se ajustem às regras, disseram três pessoas próximas à situação. (Agência Reuters)


São Paulo / SP
BB e Bradesco vão emitir cartões Mastercard Smiles
A Gol Linhas Aéreas fechou acordo com o Banco do Brasil e o Bradesco para que os cartões de crédito da bandeira Mastercard emitidos a partir desse mês pelas duas instituições passem a acumular milhas a participantes do programa de milhas aéreas Smiles. Segundo comunicado da empresa aérea, entre as maiores vantagens oferecidas pelos bancos está a possibilidade de o cliente receber até três milhas por dólar na compra de passagens da Gol com o cartão de crédito Smiles. O primeiro movimento da operação, iniciada em junho de 2009, resultou em uma negociação no valor de R$ 252 milhões, relativos à venda de milhas do Smiles, direito de acesso e de utilização do cadastro pelas instituições financeiras e participação no faturamento registrado nos cartões emitidos. Os novos cartões serão oferecidos aos clientes em três modalidades: International, Gold e Platinum. A conversão das compras em milhas será a mesma entre os bancos. As instituições ainda irão ofertar uma bonificação em milhas na aquisição e renovação do cartão, e todas as milhas terão validade mínima de três anos. Os benefícios incluirão desde a troca de milhas por bilhetes-prêmio, até acesso à Sala Vip nos aeroportos, atendimento diferenciado no check-in, prioridade no embarque, entre outros. Os participantes poderão acumular milhas nos voos operados também pelas parceiras, como American Airlines e Air France-KLM. O Smiles foi incorporado pela Gol em 2007, junto com os ativos operacionais da VRG Linhas Aéreas, operadora da marca Varig. (Agência Estado)


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INDÚSTRIA

Da redação – São Paulo / SP
CNI prevê crescimento de 5,5% do PIB em 2010
A produção industrial, os investimentos e o consumo das famílias devem amparar um crescimento de 5,5% da economia brasileira em 2010, conforme estimativa da CNI - Confederação Nacional da Indústria - divulgada ontem, dia 15/12. Para 2009, a entidade calcula estabilidade do PIB - Produto Interno Bruto. "O crescimento da economia esperado para 2010 deverá fazer com que a produção industrial ultrapasse o nível de antes da crise no primeiro semestre do ano", disse a CNI. Para 2010, a entidade calcula uma expansão de 7% no PIB industrial, após uma variação negativa de 4,5% estimada para este ano. "A recuperação da produção favorecerá a criação de empregos e o aumento da renda dos trabalhadores. Esses fatores associados à elevação da oferta de crédito e dos programas de transferência de renda do governo incrementarão a demanda interna", avaliam os técnicos da confederação. Nesse contexto, a expectativa para o consumo das famílias é de incremento de 5,6% no próximo ano. Para este ano, a previsão é de alta de 3,7%. O desemprego deve cair dos 8,1% projetados para 2009 para 7,6% em 2010. A CNI também vê uma aceleração na inflação, uma vez que estima alta de 4,3% para o IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - este ano e de 4,7% em 2010. A meta de inflação perseguida pelo governo neste ano e no próximo tem centro em 4,5% e tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo.


São Paulo / SP
ABPO diz que venda de papelão cresceu 13,35% em novembro
A indústria brasileira de papelão ondulado encerrou novembro com vendas de 211.059 toneladas, segundo dados preliminares divulgados hoje pela Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO). O resultado representa uma retração de 4,40% em relação a outubro, quando o setor reportou o melhor indicador mensal da história, com vendas de 220.767 toneladas (conforme dados atualizados hoje). O indicador de novembro, além de ser o segundo melhor resultado da história para o setor, representa uma expansão de 13,35% em relação a igual período do ano passado, quando a indústria brasileira já registrava os primeiros efeitos da crise econômica iniciada nos Estados Unidos. Na prática, "as vendas de novembro continuaram firmes e no mesmo ritmo do mês anterior", ressaltou em nota o presidente da ABPO, Paulo Sérgio Peres. A retração entre novembro e outubro já era esperada, uma vez que o mês de outubro é, tradicionalmente, o melhor mês do ano para o setor. Graças à recuperação das vendas principalmente a partir de setembro passado, o setor, que encerrou o primeiro semestre de 2009 com retração superior a 7%, chegou ao final de novembro com retração anual de apenas 1,86% ante igual período de 2008, para 2,077 milhões de toneladas. (Agência Estado)


Rio Janeiro / RJ
Açotubo prevê aumento da demanda pelo setor sucroalcooleiro
A Açotubo trabalha com uma perspectiva de aumento da demanda por barras e tubos de aço no setor sucroalcooleiro. A estimativa é que, superada a pior fase da crise financeira, as usinas de açúcar e etanol se preparem para iniciar grandes manutenções em suas instalações até janeiro de 2010. José Carlos Palopoli, gerente de Marketing do Grupo Açotubo, explicou que, geralmente, as usinas de açúcar e álcool fazem as suas manutenções preventivas durante os meses de dezembro e janeiro. Porém, no ano passado, devido à crise econômica mundial, muitos desses investimentos foram postergados, de forma que apenas foram feitas as manutenções inadiáveis. "Para 2009, estimamos que os volumes de produtos vendidos serão maiores, impulsionados pela grande exportação de açúcar feita pelo Brasil para cobrir a demanda do mercado internacional, ocasionada principalmente pela quebra da safra de cana ocorrida na Índia", afirmou Palopoli, em nota. Das novas encomendas realizadas para o segmento, estima-se que 70% das demandas por produtos são provenientes das usinas já em operação, enquanto que as novas usinas serão responsáveis por 30%. Para atender a esta demanda, as empresas do grupo, composto pela Açotubo, Incotep e Artex, mantêm altos níveis de estoque de produtos específicos. A busca por biocombustíveis menos agressivos ao meio ambiente tem crescido no mundo todo, de forma que as usinas de álcool brasileiras constituem hoje, na opinião da Açotubo, um fator de desenvolvimento econômico-social. Com uma produção anual de cerca de 25 bilhões de litros de álcool, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom) prevê que o álcool pode também voltar a liderar os postos de combustíveis no Brasil, considerando a projeção de aumento do valor da gasolina em 2010, com a elevação do petróleo no mercado internacional. E a recuperação do etanol acarreta o crescimento da demanda por barras e tubos de aço carbono, chapas e tubos de inox por parte do setor sucroalcooleiro, o que movimenta a indústria e o mercado siderúrgico. (Agência Brasil)


Caxias do Sul / RS
Marcopolo prevê produção de 24,7 mil ônibus em 2010
O crescimento de produção estimado pela Marcopolo para 2010 terá três vertentes principais: o mercado interno, a entrada em operação de uma unidade no Egito no primeiro trimestre e o aumento de produção na Índia. A companhia espera produzir 24,7 mil ônibus no Brasil e exterior no próximo ano, ante 21 mil unidades previstas para 2009. A receita líquida deve alcançar R$ 2,55 bilhões, ante R$ 2,3 bilhões definidos como meta este ano. Da produção total esperada, o Brasil deve responder por 14,9 mil unidades. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prorrogou, até 30 de junho de 2010, a vigência do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que financia ônibus com juros fixos de 7% ao ano. Além da oferta de financiamento com condições atrativas, a prorrogação das concessões de linhas interestaduais de transporte - decidida em novembro pela ANTT - também vai melhorar a demanda do setor, observa o diretor de relações com investidores da Marcopolo, Carlos Zignani. A indefinição sobre a eventual prorrogação ou o lançamento de nova licitação das concessões atrapalhava o planejamento dos operadores de transporte de passageiros.Entre as 9,8 mil unidades que devem ser fabricadas no exterior, o Egito deve gerar 600 veículos, enquanto a fábrica na Índia entregará o dobro em 2010. A produção na Índia é feita em associação com a Tata Motors e a Marcopolo consolida 49% do total em seu resultado. O ritmo de produção deve saltar de 6 mil em 2009 para 12 mil no próximo ano, cabendo metade à fabricante brasileira. No país asiático, a Marcopolo substituiu, com a associação, fabricantes locais que faziam a carroceria de forma terceirizada para a Tata. No Egito, a Marcopolo também incorpora 49% da produção local a seu resultado. Ainda debilitado pela crise, o mercado mexicano deve contribuir com 1.500 unidades no planejamento da Marcopolo em 2010, que já divulgou uma parada temporária na unidade durante o primeiro trimestre para eliminar estoques. No país, os fabricantes costumam produzir antes da chegada dos pedidos, explicou Zignani, e o mercado acumulou estoques elevados. A produção prevista representará metade do ritmo habitual no México, que seria de 3.000 unidades.A Rússia não voltará à contabilidade em 2010. A fábrica no país, na qual a Marcopolo está associada à Russpromauto, está parada e não há expectativa de retomada do mercado no próximo ano. Na Colômbia, a companhia prevê gerar 600 veículos, mesmo número que na África do Sul, enquanto na Argentina, deve consolidar 500 unidades em 2010. Nos próximos anos, alguns eventos têm potencial gerador de negócios para os fabricantes de ônibus. Em 2012, haverá eleições municipais, que habitualmente estimulam a renovação das frotas. O Brasil tem uma frota com idade média acima de 15 anos, que deveria ser reduzida para 10 anos, na avaliação dos fabricantes. Depois disso, a Copa do Mundo em 2014 no Brasil e Olimpíadas no Rio de Janeiro em 2016 também devem gerar investimento tanto em infraestrutura de transporte quanto em renovação de veículos, projetou Zignani.
Volare - A Unidade de Negócios Volare, da Marcopolo, deve fechar 2009 com venda de quatro mil unidades do miniônibus, com queda ante o resultado recorde de 5.070 veículos registrados em 2008. Além dos problemas de crédito ao longo do ano, a demanda do programa Caminho da Escola frustrou os fabricantes habilitados na licitação, explicou o diretor-geral da Volare, Nelson Gehrke. Havia expectativa de pedidos para 6,6 mil unidades entre os fabricantes habilitados, mas o volume deve ficar em até 1.700 este ano, dos quais a Volare prevê fornecer entre 500 e 600. O programa financia a renovação de frotas escolares a prefeituras e governos estaduais. As prefeituras restringiram os pedidos em parte pela queda de arrecadação no ano. Os preços licitados vigoram até fevereiro de 2010, prazo limite para fazer contratos pela licitação de 2009. Após esta data, as encomendas podem ser entregues em até 120 dias nos locais mais distantes. Uma nova licitação do programa deve ser feita entre o final de fevereiro e começo de março, mas o prazo de contratação será menor, por causa das eleições. A restrição à assinatura de financiamentos entra em vigor em julho. Para 2010, a Volare estima produção de 4,2 mil a 4,4 mil unidades, que são fabricadas na unidade da Marcopolo em Caxias do Sul/RS. As exportações, que caíram para 5% do total em 2009, devem voltar ao patamar de 10% no próximo ano. Os pedidos de fretamento e turismo representam 40% da carteira da Volare, fatia que deve permanecer igual em 2010. (Agência Estado)


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AGRONEGÓCIOS


Londres / Inglaterra
Preço do cacau alcança maior nível em 32 anos
O preço do cacau alcançou ontem, dia 15/12, em Londres, seu nível mais alto em 32 anos, perante o temor que a produção na safra 2009/10 possa ser inferior à demanda pelo quarto ano consecutivo. O preço do cacau para entrega em maio no mercado de futuros de Londres subiu a 2.290 libras (US$ 3.729, no câmbio de ontem) por tonelada. Trata-se do segundo preço mais alto para esse tipo de contratos desde outubro de 1977 e supõe um aumento de 30% neste ano. A maior preocupação, destaca o diário britânico"Financial Time" (F"), é o chamado harmattan, o vento seco e poeirento que sopra do Saara a partir de janeiro. Se o harmattan for forte, pode atrapalhar a floração, o que teria impacto muito negativo nas colheitas em Costa do Marfim, Gana, Nigéria e Camarões.
Outro fenômeno meteorológico que pode ter um impacto na produção é o El Niño, que provoca o aquecimento das águas superficiais do oceano Pacífico, leva a seca aos países do sudeste da Ásia e produz chuvas torrenciais em algumas áreas da América Latina. Segundo os meteorologistas, o El Niño, cujos efeitos vão durar até março e abril, poderia afetar negativamente a colheita na Indonésia, terceiro produtor de cacau do mundo, e Equador, o sétimo.
Segundo a especialista em cacau Judith Ganes-Chase, consultada em Nova York pelo jornal britânico, a produção mundial de cacau poderia diminuir em mais de 5% como consequência desse fenômeno. Durante esse tipo de episódios meteorológicos, a produção indonésia de cacau cai normalmente 15% e a do Equador, ainda mais: em torno de 35%. Os analistas consideram, além disso, que a atual escassez é um aviso sobre a produtividade decrescente das plantações de cacau, fenômeno que poderia influenciar fortemente nos preços em anos vindouros. O problema, explica o F", é ainda pior na Costa do Marfim, país que produz aproximadamente 40% de todo o cacau do mundo. (Agência EFE)

Da redação – São Paulo / SP
Bunge vende armazéns para reduzir custos
Reconhecida pelo pioneirismo na instalação de silos para recebimento de grãos em áreas de fronteiras agrícolas, a companhia está revendo sua estratégia para o serviço de armazenagem depois de ter sofrido com a desvalorização das commodities decorrente do aprofundamento da crise mundial, a partir de setembro do ano passado. Em parte por causa disso, muitos silos da empresa já foram vendidos e outros estão sendo negociados.
A Bunge chegou a ter no Brasil mais de 200 sistemas de armazenagem em praticamente todos os Estados produtores de soja e milho. Desse total, mais de 50 já foram comercializados e, apenas em Mato Grosso, outros 30 estão à venda, segundo fontes consultadas pelo Valor. Segundo essas fontes, a empresa abandonou seu projeto de estar presente em todas as regiões de fronteira. Com as vendas, estima-se que a empresa pode levantar cerca de R$ 100 milhões Considerados estratégicos, a capacidade total de armazenagem e o número de silos administrados não são revelados pela empresa, mas apenas em Mato Grosso - Estado que representa quase 30% da produção de soja e 14% do milho produzido no Brasil - a estrutura própria é capaz de estocar 1,4 milhão de toneladas de grãos.
As fontes sabem que a multinacional está revendo seu posicionamento na área de armazenagem, mas dizem que também existe a necessidade de formação de caixa depois das perdas com a crise. Desde antes da crise financeira a Bunge já estudava readequar sua estrutura para tornar seu negócio mais eficiente. "Na safra passada, a Bunge travou o valor de compra da soja com os produtores, mas deixou um volume importante desse produto em aberto na bolsa", disse um especialista. Quando os preços começaram a cair, a empresa se viu desprotegida das oscilações do mercado. Vale lembrar que parte do caixa da Bunge e de outras tradings foi consumida pelos ajustes diários da bolsa diante da valorização dos grãos entre 2007 e 2008.
Oficialmente, a Bunge confirma a venda de alguns armazéns, mas informa que se trata de uma otimização de sua infraestrutura logística. A companhia diz que está direcionando suas atenções nesta atividade para regiões onde existe uma demanda maior por estruturas de armazenagem. Segundo sua assessoria de imprensa, a ideia é redesenhar e organizar o serviço de armazenagem para ganhar mais agilidade neste segmento e criar um fluxo mais eficiente entre a originação dos grãos com a exportação e o processamento. Levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicam que o Brasil tem um déficit de 4% na capacidade de armazenamento. A situação é mais crítica na região Norte do país, onde faltam silos para 35,8% da safra total de grãos, seguida pelo Nordeste (15,8%), Sul (7,2%) e Centro-Oeste (5,1%).
Além da necessidade financeira, outro motivo que leva a Bunge a rever seu negócio de armazenagem está ligado à gestão. Segundo grandes produtores de Mato Grosso, a empresa nunca primou pela eficiência neste segmento e tem enfrentado dificuldades para administrar a originação de muitos lotes com pequenos volumes. Por esse motivo, afirmam eles, a empresa dará preferência nesta safra para compra de grandes volumes no atacado, reduzindo assim os financiamentos diretos aos produtores e também seus riscos. "Em Mato Grosso, sentimos que a Bunge diminuiu seu financiamento para os agricultores e concedeu crédito apenas para aqueles que eram capazes de entregar grandes volumes e com quem a relação era mais antiga", disse um produtor do Estado. (Fonte: Assessoria de Imprensa Bunge)


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SETOR AUTOMOTIVO


Detroit / EUA
GM pretende pagar empréstimos dos EUA e do Canadá até junho
A General Motors planeja pagar cerca de US$ 8 bilhões da dívida com os governos dos EUA e Canadá até junho, antecipando o prazo em que se comprometeu a quitar a primeira parte de seu empréstimo do pacote de resgate. "Nossa intenção é pagar a dívida", disse o presidente do Conselho de Administração e presidente-executivo interino da GM, Ed Whitacre, nesta terça-feira. "Fecharemos a conta até junho." Os comentários de Whitacre marcam a primeira vez que a GM se compromete a pagar os empréstimos governamentais dentro de um ano desde que entrou com pedido de concordata - em processo de reestruturação liderado pelo governo do presidente norte-americano, Barack Obama. Whitacre, que se tornou presidente-executivo da empresa há duas semanas, após o Conselho da GM demitir Fritz Henderson, que ocupava o posto, afirmou que não sabe por quanto tempo ficará no comando da montadora nos EUA. "Estou gostando", disse Whitacre a jornalistas ao ser questionado sobre seu novo papel como interino. O encontro com jornalistas, primeiro desde que tomou posse, ocorreu na sala do Conselho na sede da GM em Detroit, local onde Henderson foi demitido repentinamente no começo deste mês. Whitacre afirmou que não pretende ficar muito tempo do cargo, mas não tem um prazo para sua saída. Seu salário será discutido pelo comitê de compensações do Conselho da montadora no ano que vem. (Agência Reuters)


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VAREJO & SERVIÇO


Paris / França
Lacoste tenta conquistar público mais jovem para se renovar
Num mundo marcado pela efemeridade como é o da moda, poucas empresas podem se orgulhar de ter uma marca tão longeva quanto a francesa Lacoste. Fundada em 1933, a empresa está hoje presente em 112 países e fatura quase 1,5 bilhão de euros. Seu logotipo, um inconfundível crocodilo verde, é imediatamente associado a roupas esportivas voltadas para um público de alto poder aquisitivo, na maioria praticante (ou apenas amante) de tênis e golfe. Com o passar dos anos, o pesadelo de muitas empresas tornou-se realidade para a Lacoste. Seus consumidores envelheceram - e, junto com eles, a percepção que os jovens consumidores têm da marca. (Segundo a própria empresa, a Lacoste é tida como uma marca voltada para homens de 40 a 55 anos.) As vendas mostraram o que isso podia significar.No início desta década, o crescimento mundial médio da companhia não passava de 4% ao ano. Para combater a estagnação e a perspectiva de decréscimo ainda maior no número de consumidores com o passar dos anos, em 2000 a Lacoste iniciou o trabalho de renovação de sua marca, de modo a torná-la popular entre consumidores de 25 a 35 anos - faixa etária ávida por consumir produtos de moda e tecnologia. Esse esforço vem gerando bons resultados na Europa e nos Estados Unidos, de acordo com o espanhol José Luis Durán, ex-presidente mundial do Carrefour, contratado em julho para ocupar o cargo de principal executivo do grupo francês Devanley, que detém 35% da Lacoste e é responsável pela gestão da marca no mundo. “Agora chegou a vez do Brasil. É daqui que virá boa parte do nosso crescimento nos próximos anos”.Para atrair o público jovem, a Lacoste manteve seu logotipo intacto em produtos completamente novos - processo que começou lá fora e agora ganha força no Brasil. As linhas de roupas, antes limitadas a algumas peças esportivas e às tradicionais camisas tipo polo, cresceram cerca de 40%, alcançando 350 modelos diferentes. Entre os novos produtos estão bolsas, tênis, óculos e até um celular, que a companhia pretende lançar no início de 2010. A abrangência do público foi ampliada. Crianças e mulheres jovens, normalmente consumidoras mais entusiasmadas, entraram no foco da empresa.A intenção é atrair famílias inteiras para dentro das lojas. Isso mostra como a Lacoste, normalmente associada à qualidade e ao conservadorismo, precisou rever alguns de seus conceitos - mais especificamente sua elegância discreta baseada em tons como preto, branco e azul-marinho. Cerca de 60 tonalidades vibrantes, como laranja, verde, lilás e amarelo, ganharam força nas coleções. Neste ano, estima-se que o público jovem responderá por quase 15% do faturamento da Lacoste no Brasil - ante 7% em 2008. Mundialmente, há indicadores ainda mais expressivos. A taxa média de crescimento anual é cerca de 15% - quase quatro vezes a do início da década. Além de renovar o portfólio de produtos, a operação brasileira da Lacoste vem reformando sua rede de lojas. Até o fim do ano, cerca de 85% de suas 60 franquias terá os móveis em tons sóbrios substituídos por prateleiras brancas e algumas araras. A ideia é deixar o ambiente com um ar mais despojado - além de permitir que o cliente manuseie com mais facilidade as peças. Ao mesmo tempo, a Lacoste vai reforçar sua atuação em lojas multimarcas. A empresa pretende dobrar a presença nesses pontos nos próximos três anos, alcançando 700 lojas no país. Com tudo isso, o Brasil deixará de ser uma operação irrelevante para se tornar a quarta maior do grupo, diz Durán. (Agence France Presse / AFP)


Da redação – São Paulo / SP
M. Officer inaugura sua 90ª franquia
A rede de vestuário M.Officer, criada por Carlos Miele, o mais famoso estilista brasileiro no exterior, abriu sua 90a franquia no país, onde possui também 71 lojas próprias. Segundo pesquisa publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, a marca de jeanswear é a mais lembrada pelo público feminino e a única brasileira que supera a presença de empresas internacionais no país. Em outra pesquisa, do Instituto Research International, a marca foi apontada ao lado da Audi, Nike e Banco Itaú como a preferida de moda pelos jovens adultos do Brasil.


Da redação – São Paulo / SP
Franquia internacional de frozen yogurt chega ao Brasil
Uma nova rede internacional de franquias chega ao Brasil neste final de ano. A Tutti Frutti, especializada na venda de sorvetes à base de iogurte misturados com coberturas de frutas secas e frescas, cereais e coberturas, terá lojas que vão funcionar com um sistema self service de 12 sabores de sorvete. A rede tem 160 lojas abertas em 12 países, nasceu no Canadá e movimenta cerca de US$ 100 milhões por ano. No Brasil, a Tutti Frutti procura franqueados principalmente na cidade de São Paulo e no ABC Paulista. Posteriormente, pretende ampliar a presença no Estado para cidades como Campinas, Santos e Guarujá; e, em um passo seguinte, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. O valor do investimento inicial em uma franquia Tutti Frutti é de até R$ 450 mil, incluídos equipamentos e instalações. A taxa de franquia é de R$ 50 mil, e a área mínima necessária é de 60 m². A primeira loja será inaugurada até o final do ano no MorumbiShopping, em São Paulo. A expectativa é que, em um período de cinco anos, já existam 35 franquias.


Da redação – São Paulo / SP
Kangoo Jumps espera crescer 40% com franquia de quiosques
A marca de calçados Kangoo Jumps passou a oferecer franquias de quiosques a empresários, executivos e profissionais da área de saúde no mercado brasileiro. A expectativa é abrir 27 franquias no primeiro semestre de 2010 e aumentar seu faturamento em 40%.


Da redação – são Paulo / SP
Mundo Verde reforça presença em São Paulo
A rede de produtos naturais e orgânicos Mundo Verde inaugurou mais duas lojas em São Paulo, nos bairros da Bela Vista e Vila Clementino, chegando a 23 unidades franqueadas no Estado e 148 no Brasil. São Paulo será o grande foco da expansão da empresa no biênio 2010/2011, já que para o ano que vem a rede pretende abrir 25 lojas no Estado, das 40 que planeja inaugurar em todo o país (foram 20 neste ano no Brasil). O Mundo Verde deve fechar 2009 com um crescimento de 25% nas suas vendas em relação ao ano passado.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília / DF
Governo quer ampliar exportações com tradings
O governo quer ampliar as exportações fortalecendo a atuação das tradings e empresas comerciais exportadoras (intermedeiam a venda de produtos brasileiros no exterior). Deverá ser criada uma linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para estas empresas e a legislação será modernizada. "Elas conhecem os canais de distribuição, os mercados internacionais e os sistemas de financiamento. Então, trabalhar com elas significa uma possibilidade de aumentar rapidamente as exportações brasileiras", afirmou ontem o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Alessandro Teixeira.
Teixeira explicou que o BNDES tem uma linha de financiamento, chamada Empresa Âncora, destinada principalmente para alguns setores que tem uma única grande empresa. A proposta é adaptar essa linha às empresas que operam como tradings e comerciais exportadoras. Elas têm dificuldades em obter financiamento, porque não produzem, mas apenas vendem ou compram produtos de terceiros. O financiamento é dado à empresa fabricante do produto a ser negociado pela trading, que tem que entrar como avalista do financiamento. O grupo de trabalho já identificou que, em alguns casos, o fabricante não entrega os produtos já encomendados e também casos em que há produção, mas a operação de venda da trading acaba não ocorrendo.
O governo também estuda mudanças na legislação. Segundo dados da Apex, operam no País como tradings ou comerciais operadoras cerca de quatro mil empresas, mas apenas 162 atendem às exigências colocadas no Decreto 12.048/1972, que concede benefícios fiscais para estas empresas. Teixeira destacou que também está sendo criada no País uma associação representativa das tradings, o que deve melhorar o diálogo deste setor com o governo. "Esse foi um setor esquecido nas últimas duas décadas. Tenho certeza que, fortalecendo este setor, vamos ter um resultado expressivo das exportações", defendeu. Segundo Teixeira, as tradings hoje são responsáveis por 11% das exportações brasileiras e 30% das importações. O presidente da Apex disse que a criação do Eximbank brasileiro, que deve ocorrer nos primeiros meses de 2010, também deve ajudar a alavancar as exportações. (Agência Estado)


Da redação – São Paulo / SP
Frango liberado para a Ucrânia
A retirada da investigação de dumping contra empresas brasileiras exportadoras de carne de frango e a reinspeção e certificação de abatedouros foram os principais assuntos discutidos urante a participação da Abef - Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos - na missão empresarial à Ucrânia nos dias 1/12 e 2/12. O gerente de Relações com o Mercado da entidade, Adriano Zerbini, que a representou, aproveitou a ocasião, juntamente com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Miguel Jorge, que capitaneou a comitiva, para levar ao fórum empresarial no qual estiveram presentes o ministro da Agricultura e o vice-ministro da Economia ucranianos, além de empresários dos dois países, o protesto de insatisfação do Brasil quanto à investigação de dumping. O ministro Miguel Jorge ressaltou a questão, também, na reunião em que estiveram presentes os presidentes da Ucrânia, Viktor Yuschenko, e Luiz Inácio Lula da Silva, que esteve em missão oficial ao país.Outro assunto que foi abordado na pauta bilateral foi a necessidade de as autoridades esclarecerem um comunicado do serviço veterinário ucraniano suspendendo as habilitações de fábricas brasileiras autorizadas (aves, suínos e bovinos) e solicitando nova inspeção. O resultado do encontro foi satisfatório com o compromisso da chefe da Direção de Inspeção do Comitê Veterinário da Ucrânia, Valentyna Sharandak, de que não haverá cancelamento das habilitações e que os exportadores serão informados com antecedência caso seja agendada nova inspeção.“A participação da Abef nesta missão foi importante, porque tivemos a oportunidade de discutir assuntos relevantes da pauta das relações comerciais entre os dois países”, afirmou Adriano Zerbini. “É bom frisar que a atuação do governo brasileiro foi primordial no encaminhamento das discussões”, concluiu.


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MERCADO DE TI


Da redação – São Paulo / SP
Pesquisa aponta que 62% dos CEOs apostam na TI como chave do sucesso no pós-crise
De acordo com um recente estudo realizado pela consultoria Gartner, 62% dos CEOs reconhecem que a TI será um elemento fundamental para o sucesso das empresas no pós-crise. Ainda de acordo com o levantamento, apenas 13% dos profissionais em posição de presidência discordam de que a tecnologia funcionará como um fator essencial para o sucesso das organizações. Ainda segundo o estudo, que ouviu 190 líderes de grandes empresas – com faturamento acima de 1 bilhão de dólares – localizadas nos Estados Unidos e no Reino Unido, 42% dos executivos estão mais focados em iniciativas voltadas a aumentar receitas do que a reduzir custos. Além disso, o levantamento indica que os gestores de TI tendem a ser beneficiados por uma disposição maior de investimentos. Nesse sentido, 43% dos executivos consultados planejam aumentar o orçamento da área de tecnologia em 2010, enquanto outros 45% pretendem manter os mesmos valores deste ano e apenas 13% devem reduzir o budget. No relatório sobre o estudo, o Gartner aconselha que os CIOs estejam preparados a essas novas demandas de negócio e, principalmente, aproveitem a visão positiva que os CEOs têm da TI para rever a lista de projetos prioritários para 2010.
Prioridades de investimento - Quando questionados sobre as prioridades corporativas para o próximo ano, a maioria (85%) dos CEOs cita as iniciativas para reter e aumentar a base de clientes. Por outro lado, as ações para reduzir custos – que eram a principal demanda em 2009 – caíram para o quinto lugar em termos de necessidade. Essa mudança de prioridades vai exigir que os CIOs invistam em projetos e serviços mais voltados a gerar valor aos clientes. Além disso, os gestores de TI serão desafiados a rever as competências de suas equipes. Já quanto às prioridades de investimentos em geral das organizações para 2010, reter e aumentar a base de usuários representa a principal estratégia para 85% das empresas. (Fonte: CIO Brasil)


Da redação – São Paulo / SP
Totvs foca em convergência digital e Sped em 2010
Após passar por um ano de integração com a Datasul – teve início em agosto de 2008 -, a Totvs concentrará seus investimentos em 2010 em um tripé que inclui novas interfaces de comunicação, infraestrutura e gestão de processos. Neste plano, mídias como Tv Digital e celulares, além do modelo de computação em nuvem e das tecnologias associadas ao Sped - Sistema Público de Escrituração Digital -, terão prioridade no desenvolvimento de sua plataforma para esses mercados. Além disso, a empresa levará adiante sua estratégia de atender todos os nichos de mercado com produtos focados, das microempresas às grandes. "Nem sempre a microempresa vai ter complexidade pequena. Apostamos na oferta de produtos adequados às necessidades de cada uma", observa Consentino. Outro destaque para 2010 será o conceito ByYou, sobre o qual o executivo ainda não revelou detalhes, embora o tenha associado à proposta de convergência digital que é um dos motores de investimentos. ByYou também é o nome do sistema de gestão web da Datasul, uma das empresas que fazem parte da Totvs. A fase de consolidação do uso do Sped, com contratos de manutenção, é outra aposta da empresa. Segundo o vice-presidente de desenvolvimento de Software Wilson de Godoy Soares, há espaço para inovação na área quando se fala em proporcionar relacionamento com clientes, consolidar e relacionar diversas informações relativas a recursos humanos, entre outros fatores que podem agregar inteligência à gestão das empresas. Em balanço divulgado em novembro, a Totvs contabilizou faturamento de R$ 252,5 milhões no terceiro trimestre do ano, sendo que 44,7% da receita vieram de contratos de manutenção
Canais de distribuição se consolidam - A Tovts aproveitou a ocasião para falar de seus planos de consolidar também a rede de distribuição de produtos. Todas as franquias regionais foram integradas. Ao todo, a empresa tem 208 canais de distribuição, sendo 95% já integrados. A companhia mantém ainda unidades próprias que funcionam como laboratório na prática de planos e estratégias.


Da redação – Porto Alegre / RS
Cigam lança módulo de gerenciamento de projetos para a Copa do Mundo
Empowered by 2014 é o recém criado módulo de gerenciamento de projetos do Sistema de Gestão Empresarial (ERP) desenvolvido pela Cigam Software Corporativo para a Copa do Mundo de 2014, que será realizada em 12 capitais brasileiras e poderá ser utilizado também nas Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016. A expectativa da Cigam é comercializar cerca de 475 licenças do novo módulo até o final de 2010. Segundo o diretor de mercado da Cigam, Robinson Klein o novo módulo permitirá a pequenas e médias empresas participar dos gigantescos investimentos que serão realizados no Brasil para as duas competições internacionais. “O clima de Copa do Mundo, no ano que vem, também animará as empresas a investir no Empowered by 2014, ao perceberem o quanto este tipo de competição pode alavancar negócios no País, para quem estiver bem preparado”, enfatiza Klein. Ao desenvolver a nova solução, a Cigam procurou dotar seu ERP com módulo que facilita a gestão dos mais variados projetos, especialmente na prestação de serviços de engenharia, arquitetura, paisagismo, capaz de criar oportunidades de negócios para uma pequena consultoria, escritório de design, ou profissionais liberais que atuem sozinhos. De acordo com Klein, a configuração recomendada para empresas de engenharia ou arquitetura é constituída pelos módulos: Gestão Financeira; Contratos; Compras e Suprimentos; Faturamento; Escrita Fiscal; Workflow; Materiais, e Gestão de Projetos – Empowered by 2014. Com este último módulo, o cliente gerencia os serviços externos e internos de projetos, consultoria, engenharia, obras e montagens. Outro destaque no Empowered by 2014 é o acesso remoto pela Internet. “Apontamentos são enviados diretamente ao local dos projetos, pela web, para o ERP Cigam”, salienta Klein que destaca, também, que os usuários podem acessar as ordens de serviço ou suas alterações geradas no ERP diretamente dos locais de projetos. O diretor de mercado informa, ainda, que em visita a clientes ou em campo, os gestores podem acessar remotamente todas as informações do projeto existentes no Sistema de Gestão da Cigam. (Fonte: Assecom - Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)


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MERCADO WEB


Nova Iorque / EUA
Twitter lança recurso voltado para mercado corporativo
Com cada vez mais empresas usando redes sociais de forma estratégica
, o Twitter tenta mostrar aos usuários que também está aberto para o mundo negócios. Sua última novidade, que ainda está na versão beta, é um recurso destinado a ajudar as empresas a autenticar quem pode publicar mensagens em seu nome. Chamado Contributors, o recurso foi liberado para um número reduzido de usuários na semana passada, de acordo com um membro da equipe do produto, Anamitra Banerji.
Em nota publicada no blog da empresa nesta segunda-feira (14/12), Banerji diz que os engenheiros do Twitter têm trabalhado em diversos recursos voltados para empresas e que o Contributors é o que está mais perto de ser liberado para uso. “Este recurso é um dos diversos que temos em desenvolvimento; alguns deles serão visíveis para usuários comuns, outros não”, escreve Banerji. “Nosso objetivo agora é obter algum retorno dos usuários corporativos e dos parceiros de nosso ecossistema. Depois de resolvermos algumas pendências, faremos um lançamento completo”.
Não está claro se o Twitter planeja fazer do recurso uma fonte de renda.
Geração de receitaEm setembro, na Cidade do México, o cofundador do Twitter, Biz Stone, disse que a empresa planejava agregar recursos geradores de receita ao microblog no último trimestre deste ano. Há mais de um ano, observadores da indústria e de analistas financeiros se perguntam quando o Twitter encontraria um modelo de negócios e começaria a fazer algum dinheiro.Stone disse à época que a companhia estava construindo um “painel analítico”, feito para ajudar as empresas a acompanharem o que está sendo publicado sobre elas. O painel deveria estar pronto até o fim do ano. O Twitter não respondeu às solicitações de informação sobre quando um recurso “gerador de receita”, como o painel analítico, poderia ser lançado, nem se eles cumpririam o prazo previsto do fim do ano.O novo recurso Contributors foi concebido para permitir às empresas designar outros usuários do Twitter – empregados ou consultores, por exemplo – para publicar mensagens em nome delas. Na publicação corporativa, o tweet aparecerá como proveniente da empresa, mas também terá um identificador individual, que dará aos usuários uma ideia melhor de quem eles estão seguindo. (Agência EFE)


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LOGISTICA & INFRAESTRUTURA


Londres / Inglaterra
British Airways entra na justiça para evitar greve de funcionários no Natal
A companhia aérea British Airways anunciou ontem no final da tarde, dia 15/12, ter lançado uma ação na justiça para impedir uma greve de 12 dias durante as festas de fim de ano aprovada segunda-feira, dia 14/12, pela tripulação. A empresa disse ter escrito ao sindicato pela terceira vez desde sexta-feira para assinalar irregularidades na votação e pedir a retirada do aviso de greve. O sindicato, que já não tinha respondido às duas primeiras cartas, ignorou a terceira da mesma forma. Diante deste silêncio, a companhia anunciou que recorreu à justiça para impedir a realização da greve. Segunda-feira, dia 14/11, de acordo com o sindicato Unite, mais de 10 mil funcionários da British Airways votaram em favor da convocação de uma greve para protestar contra as demissões e as condições de trabalho. A greve começaria no dia 22/12 e seria encerrada no dia 2/1/2010. "Estamos absolutamente determinados a fazer o máximo para proteger nossos clientes desta decisão escandalosa e injustificada da Unite. Não queremos ver um milhão de Natais arruinados", declarou em comunicado o diretor-geral da companhia, Willie Walsh. Para Walsh, o sindicato "teve uma atitude cínica ao manter contra nossos clientes uma ameaça extrema que talvez não consiga cumprir" devido a "problemas ocorridos na votação de sexta-feira". O diretor da empresa destacou, porém, que a companhia "continua disposta a negociar com o Unite em qualquer momento e sem condição prévia". Se esta greve se concretizar, será a primeira da tripulação da British Airways desde 1997. (Agence France Presse / AFP)


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TELECOM & ENERGIA

Da redação - Brasília / DF
BNDES financia R$ 838 milhões para usinas eólicas em Santa Catarina
O BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - aprovou ontem, dia 15/12, financiamento de R$ 837,8 milhões para a construção de dez parques eólicos, nos municípios de Água Doce e Bom Jardim, ambos em Santa Catarina. Ao todo, o investimento no complexo, que terá capacidade instalada de 222 MW (megawatts), somará R$ 1,2 bilhão. O crédito foi concedido ao grupo Impsa, de origem argentina, cujos projetos são voltados para a área de energias renováveis. Os dez parques terão um total de 148 aerogeradores fornecidos que serão fabricados em Suape/PE. A última usina tem entrada em operação comercial prevista até dezembro de 2010.


Da redação – São Paulo
TIM quer triplicar receita da Intelig nos próximos três anos
A TIM espera triplicar nos próximos três anos a receita da Intelig, que em 2009 deve fechar em pouco menos de R$ 700 milhões. Segundo o presidente da operadora de telefonia móvel, Luca Luciani, o objetivo é também atingir a rentabilidade média do setor, em torno de 20%. A taxa alcançada atualmente não foi divulgada, mas, de acordo com o diretor da TIM Antonino Ruggiero, é só "um pouco menor". O executivo fez questão de frisar, no entanto, que "o verdadeiro valor da empresa é conseguir R$ 700 milhões de receita com zero aporte", ressaltando que não havia investimento na Intelig há sete anos. Segundo Luciani, todo o caixa gerado pela empresa será reinvestido no intuito de ampliar o reconhecimento da marca e a participação da operadora no mercado. A incorporação, aprovada pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) em agosto, deve proporcionar ganhos de eficiência de R$ 250 milhões ao ano, o que deve trazer de volta o capital investido de R$ 517 milhões - em menos de 30 meses. A TIM também está assumindo parte (US$ 70 milhões) da dívida da Intelig. "A Intelig é uma marca muito forte e será mantida", afirmou Luciani em entrevista a jornalistas nesta terça-feira. Não há previsão de plano de reestruturação para a Intelig, que deve seguir com estrutura autônoma. A definição sobre qual código de prestadora para ligações de longa distância vai permanecer - o 23 da Intelig ou o 41 da TIM - só será definido nos próximos 18 meses. O processo de integração das redes deve ser concluído em 100 dias. Com essa infraestrutura, a TIM deve acelerar a expansão da rede 3G e atingir novos mercados de voz e de dados, residencial e corporativo, além de reduzir custos operacionais, como o aluguel de linhas. "Vamos dobrar o campo do jogo", disse Luciani, referindo-se ao mercado potencial de atuação. O investimento de R$ 7 bilhões da TIM para o triênio 2009 a 2011 no país foi reiterado pela companhia.


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MERCADO DE LUXO


Da redação – Porto Alegre / RS
Segundo Outlet do País será construído no Rio Grande do Sul
O sucesso do primeiro shopping brasileiro de desconto para grifes de luxo, o Outlet Premium São Paulo, atraiu a atenção de investidores de outras regiões do país. Fruto de uma parceira entre a General Shoppings e a Senpar, dona do terreno, o empreendimento foi construído no município de Itupeva, a 72 quilômetros de São Paulo. Desde a inauguração, em junho, as vendas estão 60% maiores que o previsto - em algumas lojas, o desempenho chega a ser 150% superior. Durante os finais de semana, as lojas mais procuradas chegam a organizar filas de consumidores ávidos por produtos de marca com desconto. O resultado animou outro grupo de investidores a entrar no mercado de outlets de luxo. A construtora paulista São José e a gaúcha Cisplan preparam-se para erguer um projeto semelhante em Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre.
O projeto, ainda sem nome, se encontra na fase de aprovação das licenças e será implantado num terreno às margens da rodovia BR-116, que corta o Brasil de norte a sul. Cerca de 4 milhões de pessoas vivem num raio de 70 quilômetros do novo centro de compras. O lugar é considerado estratégico pelos investidores porque está no meio do caminho entre Porto Alegre e a região serrana do estado – um tradicional pólo de atração turística, com cidades como Gramado, Canela e Bento Gonçalves. Além disso, trata-se de uma área com boa concentração de consumidores de alta renda. “O PIB per capita dessa região é de quase 20.000 reais, bem acima da média brasileira”, afirma André Costa, diretor da consultoria Jones Lang LaSalle, responsável pelo desenvolvimento do projeto – e que também participou da criação do outlet de Itupeva.Assim como o outlet paulista, o objetivo é oferecer artigos de luxo por preços bem mais em conta. Para as grifes, trata-se de um modo de escoar produtos que já saíram da coleção sem precisar recorrer às liquidações nas lojas de shoppings tradicionais - onde os custos de manutenção de um ponto-de-venda são maiores e, por isso, vender artigos com grandes descontos gera prejuízo. O outlet paulista foi construído ao ar livre (o que permite economias com luz e ar-condicionado). O terreno não se encontra em área central de uma grande cidade, onde seria preciso desalojar - e ter de indenizar - muita gente. Está localizado às margens da rodovia dos Bandeirantes, entre São Paulo e Campinas e ao lado dos parques Hopi Hari e Wet’n Wild, por onde passam milhares de pessoas todos os dias. Além disso, foi capaz de atrair uma clientela que, geralmente, não visitaria uma loja da rede em um shopping convencional. Para os consumidores, a vantagem é bastante óbvia - comprar artigos de marcas sofisticadas sem sangrar o orçamento.
Sotaque local
O projeto encontra-se na fase de aprovação das licenças. Os investidores pretendem iniciar as obras em abril, a tempo de inaugurá-lo antes das festas natalinas de 2010. Com 25 mil m² de área bruta locável e capacidade para 120 lojas (incluindo a praça de alimentação), o empreendimento será maior que o de Itupeva, com seus 18.000 metros quadrados e 93 lojas. O investimento é estimado entre 60 milhões e 70 milhões de reais. A construtora São José é o sócio majoritário do projeto. Os empreendedores também pretendem dar uma cor local ao projeto, recorrendo a referência da cultura regional. Uma das opções é criar uma área para as vinícolas locais. Outra é construir a praça de alimentação com características da arquitetura alemã. Numa segunda etapa, o projeto poderá ganhar uma nova edificação, onde seriam instaladas lojas de fabricantes locais de móveis de alto padrão. No outlet paulista, os consumidores podem encontrar marcas baladas como Diesel, Armani, Hugo Boss, Ricardo Almeida e Calvin Klein. Embora o shopping gaúcho e o paulista pertençam a investidores diferentes, as grandes marcas internacionais instaladas em Itupeva são um alvo do empreendimento de Novo Hamburgo. De acordo com Costa, da Jones Lang LaSalle, até o momento 30 marcas presentes em Itupeva já manifestaram intenção de locar espaços no novo outlet.
Potencial do mercado
A boa acolhida do outlet paulista pelos consumidores foi determinante para que a Construtora São José e a Cisplan se convencessem da viabilidade de um outlet premium. As empresas procuravam, há um ano, um projeto interessante para o terreno às margens da BR-116. O plano inicial era construir um shopping center tradicional. Mas, depois da inauguração do outlet de Itupeva, em junho, e dos primeiros resultados de vendas, as empresas decidiram investir nesse novo modelo de negócios. Como a Construtora São José já era parceira da Jones Lang LaSalle em outros empreendimentos, o contato e o desenvolvimento de um projeto semelhante foi facilitado.Nos EUA, praticamente todas as grandes cidades possuem outlets, que fazem a alegria da população local e de turistas endinheirados. A avaliação, porém, é que no Brasil no máximo seis empreendimentos do tipo podem ser construídos. Primeiro porque as grifes de luxo não têm em suas lojas convencionais um estoque a ser desovado suficiente para abastecer um grande número de outlets - embora algumas grifes já manifestem a intenção de produzir artigos especialmente para os shoppings de desconto como nos EUA. Além disso, o estado de São Paulo concentra 80% dos endinheirados brasileiros. Mas a tendência é que o sucesso do outlet de Itupeva incentive a construção de réplicas do modelo. A própria General Shopping, umas das donas do outlet paulista, diz que estuda a construção de mais dois empreendimentos em cidades cujo nome é guardado a sete chaves. Os especialistas veem cidades como Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília como os alvos mais prováveis. Os gaúchos já estão prestes a ganhar o seu. (Fonte: Portal Exame)


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RESPONSABILIDADE Social e Ambiental


Da redação – Caxias do Sul / RS
Programa Florescer lança DVD no GNC Cinemas do Iguatemi Caxias do Sul
O GNC Cinemas do Iguatemi Caxias do Sul terá sessão especial a partir das 20h de hoje, dia 16/12. É o lançamento do DVD Sementes do Amanhã, que reúne convidados para apresentar as atividades oferecidas pelo Programa Florescer, projeto de responsabilidade social das Empresas Randon, mantido pelo Instituto Elisabetha Randon Pró-Educação e Cultura. O DVD, produzido pela Deiró Filmes, de Curitiba/PR, tem cunho artístico e institucional, com cerca de uma hora de duração e foi gravado em Caxias do Sul com utilização de linguagem cinematográfica. Além do Coro Infanto Juvenil do Programa Florescer, o projeto conta com a apresentação do músico Lucas Lima e as participações especiais da Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do Sul e do tenor Eduardo Bighelini.
O Instituto Elisabetha Randon - O Instituto Elisabetha Randon Pró-Educação e Cultura é uma Organização da Sociedade Civil com Interesse Público e foi criado com o objetivo de desenvolver ações de responsabilidade social das Empresas Randon voltadas para a comunidade, apoiando ou desenvolvendo programas voltados à educação de crianças e adolescentes no contraturno escolar, a cultura e o voluntariado, promovendo a integração das empresas com a comunidade. Um dos programas mantidos pelo Instituto Elisabetha Randon é o Florescer, que consiste num centro de educação livre e multidisciplinar que inclui reforço escolar, assistência na realização das tarefas escolares diárias, atividades de inglês, informática, educação corporal, canto-coral, musicalização por instrumentos, educação ambiental e projetos sobre valores, na atividade educação para vida, além de ciclo de palestras para comunidade. (Fonte: Enter Consultoria em Comunicação)


Da redação – Porto Alegre /RS
Lar Vó Manuelita ganha campanha Felicidade 100 Idade da Sidicom
A Sidicom Software, em parceria com a Confraria dos Amigos lança a campanha social de Natal, Felicidade 100 idade. O objetivo é proporcionar boas festas às pessoas que vivem no Lar Vó Manuelita, de Sapucaia do Sul. Até esta quarta-feira, 16, a empresa estará recolhendo doações de alimentos, medicamentos, produtos de higiene pessoal, roupas de cama e banho e fraldas geriátricas, para entregar na instituição, na festa natalina, que será realizada em 18 de dezembro, a partir das 14h, na entidade, com a presença do Papai Noel. O Lar passará a ter dias melhores com a ajuda que começará a receber por parte da equipe da Sidicom, pois a empresa não só vai realizar a ação de natal, como também vai adotar a instituição, iniciando um processo de divulgação de suas atividades, para obter mais ajuda, e implantar uma agenda social para os próximos dois anos. Dois funcionários do empreendimento ficarão à disposição, de maneira rotativa, promovendo atividades para motivar a comunidade a se engajar na campanha. A Sidicom também vai destinar verba para cobertura de custos. Interessados em participar podem entregar suas doações na sede da Sidicom, na Rua Barão do Triunfo, 576 – conjunto 506, no bairro Menino Deus, em Porto Alegre. Mais informações da campanha podem ser obtidas pelo telefone 3223-9885, ou pelo e-mail raquel@sidicom.com.br. A empresa continuará recebendo e repassando donativos para a instituição, mesmo após a conclusão da campanha. A supervisora comercial, Rúbia Welter, e a responsável pelo atendimento ao cliente, Raquel Garcia, representarão a Sidicom no ato de entrega das doações obtidas por meio da campanha Felicidade 100 Idade.
Lar Vó Manuelita - Fundado há 19 anos, o Lar Vó Manoelita é coordenado e administrado por Carmem Lucia Moreira da Silva, que, com ajuda de voluntários, cuida de nove idosos, em situação de abandono. Segundo a coordenadora, as pessoas abrigadas em sua entidade são levadas à instituição pela Assistência Social do município, após serem deixados por seus familiares. Por isso precisam não só de ajuda financeira, mas também de muito carinho e atenção. O lar fica localizado na Rua Amazonas, 196, no bairro Paraíso, em Sapucaia do Sul. Interessados em colaborar com a instituição, seja com doações ou trabalho voluntário, podem entrar em contato através do telefone (51) 3474.9953.
Sidicom Software - Há 20 anos no mercado, a empresa porto-alegrense Sidicom Software vem provando em diversos segmentos da economia, que a utilização de tecnologia avançada tem ferramentas vitais a qualquer empresa de todos os portes. Tudo isso, com benefícios organizacionais e financeiros, deixando de lado tarefas de rotina e com mais tempo para a análise de dados e para planejar o rumo e a estratégia dos negócios. Adaptáveis à realidade de cada cliente, os sistemas são formados por módulos integrados que variam conforme a necessidade das empresas, reduzindo a burocracia, diminuindo custos, e aumentando o controle gerencial através de informações claras e resumidas. Além disso, há o aumento do controle técnico, com informações detalhadas de todos os aspectos e atividades de cada setor da organização. A aplicabilidade dos sistemas da Sidicom é evidenciada na carteira diversificada de clientes da empresa, que tem, por exemplo, Agrocontinental, Drogabel, Ibasa, Museu de Ciências e Tecnologia da PUC-RS e Egon Frichmann. (Fonte: Assecom -Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)


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