Edição 247 | Ano II


Nova Iorque / EUA
Cinco tecnologias dominarão os interesses estratégicos das empresas em 2010
Com a retomada da economia, as empresas brasileiras deverão comprar mais tecnologia no próximo ano. O estudo IDC Worldwide Black Book, que também analisou o Brasil, prevê investimentos na área de 29 bilhões de dólares em 2010, acima dos 27 bilhões de dólares que deverão ser aplicados até o final de 2009, excluindo gastos com telecomunicações, Business Process Outsourcing (BPO) e offshore. Os bancos continuarão puxando os gastos com TI em 2010, embora outras áreas devam apostar na modernização do parque para recuperar o espaço perdido no período da crise, como é o caso indústria de manufatura e de siderurgia. O setor de construção civil também deve dar sua parcela de contribuição, já que terá de ampliar estradas e rodovias para preparar o País para a Copa do Mundo e a Olímpiada, nos próximos anos.
O analista para o mercado corporativo da consultoria IDC, Reinaldo Roveri, afirma que uma das palavras de ordem para o próximo ano será “otimizar”. Ou seja, as companhias continuarão correndo em busca de tecnologias para reduzir custos de suas operações. Parte dessa lição de casa foi feita em 2009 quando a crise apertou, mas ainda sobraram gorduras por causa da complexidade da infraestrutura e também porque as empresas não tinham ferramentas para saber o que poderia ser eliminado. As previsões para 2009 são de que haverá uma preocupação das organizações com projetos de governança com a meta de entender melhor o ambiente de TI. Elas vão precisar de mais ferramentas de gestão de riscos que mostrem onde precisam aprimorar a segurança e os controles.
Veja a seguir as áreas que vão consumir investimentos em 2010:
1 - Business Analitycs (BA) - Nos últimos anos as empresas investiram em sistemas de gestão (do inglês, Enterprise Resource Planning, ou ERP), e de relacionamento com clientes CRM - Customer Relationship Management -, e BI - Business Intelligence - e outras aplicações de negócios que geram montanhas de dados e a complexidade dos sistemas dificulta a busca de informações rapidamente para a tomada de decisão. O uso do BI nem sempre é efetivo. "Muitos usam BI somente para visualizar métricas e desempenho dos negócios", diz Roveri. O analista da IDC constata que o ambiente das empresas está mais dinâmico e exigindo informações online. Com essa necessidade, elas terão de buscar ferramentas de análise de dados (Business Analitycs, ou BA) para dar inteligência ao negócio e que funcionem integradas a outros sistemas. Para ser efetiva, Roveri diz que essa tecnologia tem que analisar não apenas o passado e o presente, mas ser capaz de projetar o futuro.
2 - Redes Sociais - Uma outra tendência para 2010 é o uso das redes sociais no ambiente corporativo para trazer para as áreas de negócios informações dos clientes e da concorrência, que muitas vezes ficam na cabeça dos funcionários e não são compartilhadas. Assim os vendedores que estão na rua podem postar no Twitter novidades descobrirem. O BA se encarregará de fazer análises inteligentes e competitivas das informações atualizadas constantemente pelas ferramentas de colaboração. Roveri diz que as empresas podem usar Orkut, Facebook, Twitter e CW Connect outros serviços para levantar informações importantes para o negócio. Mas para que os funcionários sejam estimulados a usar essas ferramentas para trabalho será necessário criar cultura. Muitos já utilizam esses serviços para atualizar perfil pessoal.
3 e 4 - Virtualização e cloud computing - Em 2010, os temas virtualização, cloud computing e TI Verde continuarão na agenda dos executivos e vão exigir novos investimentos em infraestrutura. As empresas deverão ir às compras em busca de equipamentos mais modernos para fazer integração de sistemas.“Não veremos tanta troca de hardware como no passado porque agora as compras são mais conscientes”, diz Roveri. A infraestrutura será atualizada com equipamentos que consomem menos energia e estão preparados para virtualização. Com essa exigência, o analista espera uma procura maior pro servidores blade, que são os que ocupam menos espaço.
5 - Integração de CRM - Há muitos anos as empresas vêm investindo em soluções de CRM, mas nem todas estão extraindo toda a potencialidade dessas ferramentas. O consultor da A.T.Kearney, Antonio Almeida, observa que muitas companhias implantaram essas tecnologias somente internamente, sem integração com outras áreas. Almeida prevê que em 2010 haverá mais investimentos das empresas em CRM tanto para integração interna quanto para uso externo pelos vendedores. Eles vão acessar a aplicação por dispositivos móveis. Entretanto, o modelo de compra dessa aplicação será como serviço.


Brasília / DF
Leilão de energia eólica vai gerar R$ 9,4 bilhões de investimentos
Com a contratação de 753 lotes de 71 empreendimentos geradores, o leilão de compra de energia de reserva eólica (gerada pelo vento), realizado ontem, dia 14/12, pela Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica - vai resultar num acréscimo de 1.805,7 MW (Megawatts) de potência ao SIN (Sistema Integrado Nacional, rede de usinas que abastece de energia a maior parte do país). O leilão foi considerado um sucesso pelo Ministério de Minas e Energia em relação à quantidade de energia elétrica contratada e aos preços de venda, com uma precisão de R$ 9,4 bilhões de investimentos no setor. O resultado do leilão vai aumentar a participação na matriz elétrica brasileira de uma nova fonte de energia renovável, que não emite gás carbônico e é abundante no país, em conformidade com a política setorial de incentivo às fontes renováveis, informou o Ministério de Minas e Energia. Os estudos disponíveis mostram que o potencial brasileiro para esse tipo de geração pode chegar a 145 mil MW, mas a potência atual das usinas eólicas em funcionamento é de apenas 602 MW, em 36 empreendimentos. Com 339 empreendimentos na disputa, os contratos negociados somaram R$ 19,6 bilhões ao longo de 20 anos, ao preço médio de venda de R$ 148,39 MWh, resultando em um deságio de 21,49%. Os preços finais indicaram a existência de competição. O menor preço ofertado de R$ 131,00 MWh corresponde a uma redução de 30,69% em relação o preço inicial de R$ 189,00 MWh. O maior número de usinas contratadas (23) fica no Rio Grande do Norte, vindo a seguir o Ceará, 21; a Bahia, 18; o Rio Grande do Sul, oito, e Sergipe, um. (Agência Brasil)


Nova Iorque / EUA
PR Newswire amplia liderança em marketing de evento com aquisição do Virtual Press Office
A PR Newswire anunciou hoje a aquisição do Virtual Press Office - VPO (Departamento de Imprensa Virtual), trazendo consigo os fornecedores globais líderes em soluções de distribuição de notícias sobre exposições e gestão de departamento de imprensa online. Para ver os recursos multimídia associados a este release, por favor, clique: http://multivu.PR Newswire.com/mnr/PR Newswire/41651/
(Logo: http://www.newscom.com/cgi-bin/prnh/20000306/PRNLOGO)
Os serviços combinados permitirão à PR Newswire oferecer a plataforma mais ampla da indústria para marketing e comunicados de evento. A compra do VPO também elevará o portfólio de tecnologias de engajamento na web da PR Newswire e complementa a recente aquisição da The Fuel Team, a empresa de software de website cuja tecnologia premiada tem impulsionado as ferramentas das salas de notícias e do investidor da PR Newswire desde 2004. O VPO serve a mais de 500 conferências e 10.000 clientes no mundo inteiro, fornecendo um grande número de ferramentas e serviços que permitem aos anunciantes de eventos abordar todas as facetas dos comunicados da exposição, desde a criação de kits de imprensa online até o direcionamento de marketing por email para a difusão em de mídia social e análise através de seu painel EventBuzz lançado recentemente. Tendo fundado o VPO em 1996, seus co-fundadores, Peter Brand, diretor geral, e Tom Cherry, chefe de operações, virão para a PR Newswire a fim de liderar a equipe de Eventos Globais da empresa. "O VPO já há muito tempo tem sido reconhecido como o fornecedor puramente online líder em distribuição, gestão e acompanhamento de notícias baseadas em eventos", declarou Ninan Chacko, diretor geral da PR Newswire. "Ao incorporar as amplas relações e expertise em marketing do VPO à já robusta plataforma de exposição da PR Newswire seremos capazes de fornecer a mais completa solução em comunicações ponta a ponta, servindo a organizadores, apresentadores e participantes em exposição. Em particular, a liderança e experiência em indústria de Peter e Tom serão instrumentais, uma vez que a PR Newswire continua aumentando nossos serviços de marketing de exposição e alavancando as oportunidades de desenvolvimento de evento numa escala global". A integração das ferramentas e tecnologias focadas em evento do VPO juntamente com a plataforma de Eventos Globais de PR Newswire fornecerão aos organizadores e expositores de evento uma suíte sem paralelos de serviços de comunicações para maximizar a exposição aos participantes, mídia e consumidores. (Fonte: PR Newswire)


Da redação – Caxias do Sul / RS
VT da Festa da Uva 2010 será lançado no GNC Cinemas
Uma sessão de cinema especial vai movimentar o GNC Cinemas do Iguatemi Caxias do Sul nesta terça-feira, dia 15 de dezembro. É o lançamento do VT e do clipe de divulgação da Festa Nacional da Uva 2010, que acontece a partir das 19h45min na sala cinco. O material foi elaborado sobre o tema do evento, Nos trilhos da História, a Estação da Colheita. O VT de um minuto e o clipe de 2’32” contam com a participação de 106 figurantes, que participaram das cenas gravadas na Maria Fumaça de Bento Gonçalves, na Praça Dante Alighieri e nos Pavilhões da Festa da Uva. No vídeo, os passageiros do trem enxergam pessoas e cenários que representam tudo o que a Festa da Uva tem: música, gastronomia, alegria, cultura, entre outras atrações. O evento, que foi formatado como uma sessão de cinema, é exclusivo para convidados, que receberam um convite em forma de bilhetes de entrada. Após a apresentação dos vídeos, os convidados serão recepcionados no restaurante Di Paolo, no lifestyle do Shopping. (Fonte: Enter Consultoria em Comunicação)


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MANCHETES DOS PRINCIPAIS JORNAIS Nacionais e Internacionais

HOJE – Terça-feira / 15 de dezembro de 2009

Jornais nacionais
Folha de S.Paulo /Falta mão de obra ameaça expansão da construção civil
Agora S.Paulo / Ex-secretário de Kassab tinha cointrato milionário na Saúde
O Estado de S.Paulo / Emergentes paralisam debate em Copenhague
Jornal do Brasil / Dilma e Marina em campanha na COP 15
O Globo / Decreto desapropria 3.630 imóveis para Copa de 2014
Valor Econômico / Governo vê a questão cambial como superada
Correio Braziliense / Câmara aprova IPTU de 2010 sem reajuste
Estado de Minas / Estação São Gabriel começa a funcionar como rodoviária
Diário do Nordeste / Força-tarefa vai investigar 299 mortes no Bom Jardim
Extra / Vítima de apagão deve ter indenização de até R$ 5,90 por hora sem luz
Correio do Povo / Brasil lidera ranking de combate à mudança climática
Zero Hora / Pressões levam Piratini a mexer no pacote da BM
Jornais internacionais
The New York Times (EUA) / China e EUA travam embate sobre diálogo climático
The Washington Post (EUA) / Kesler ajuda os Canucks a bater os Kings por 3-1
The Times (Reino Unido) / Milhões encaram doze dias de angústia com greve BA
The Guardian (Reino Unido) / Trabalhistas voltam à corrida eleitoral com pouca diferença percentual
Le Figaro (França) / Empréstimo: a grande aposta de Sarkozy
Le Monde (França) / Empréstimo de Sarkozy: investir sem preocupar mercados
China Daily (China) / Pipeline puxa região mais próxima
El País (Espanha) / Zapatero: "Os presidentes do PP lavam as mãos contra o desemprego"
Clarín (Argentina) / Voltam a utilizar reservas para o pagamento da dívida


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Bolsas asiáticas fecham em queda
A maioria das bolsas da Ásia apresentou sinal negativo nesta terça-feira. A possibilidade de Pequim adotar medidas adicionais para reduzir os preços dos imóveis preocupou os investidores da região e fez desabar o setor imobiliário.
- Foi o que ocorreu na Bolsa de Hong Kong, também prejudicada pelo mau resultado dos bancos. O Hang Seng caiu 271,83 pontos, ou 1,2%, e terminou aos 21.813,92 pontos.
- Pelos mesmos fatores, as Bolsas da China fecharam em queda. O Xangai Composto caiu 0,9% e encerrou aos 3.274,46 pontos. O Shenzhen Composto perdeu 0,3% e terminou aos 1.214,85 pontos. A desvalorização do dólar nos principais mercados internacionais fez o yuan apresentar alta em relação à unidade dos EUA. No mercado de balcão, às 4h30min (horário de Brasília), a cotação de compra e venda do dólar era de 6,8275 yuans, abaixo do fechamento de segunda-feira, que foi de 6,8282 yuans.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, teve ligeira queda, após atingir ontem o maior fechamento em mais de 17 meses. O Taiwan Weighted baixou 0,2% e encerrou aos 7.807,62 pontos.
- Em meio à cautela ante a reunião do Federal Reserve (banco central dos EUA) e à forte realização de lucros, a Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, fechou praticamente estável. O índice Kospi avançou apenas 0,06%, aos 1.665,85 pontos.
- Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 da Bolsa de Sydney fechou em alta de 0,4%, aos 4.673,5 pontos.
- Nas Filipinas, o índice PSEi da Bolsa de Manila avançou 0,1%, para 3.046,57 pontos.


ONTEM – Na Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Em novo recorde de 2009, Bovespa fecha com ganho de 0,12%
A Bovespa voltou a fechar em seu maior patamar neste ano, num dia de poucas mas "boas" notícias, que animaram os investidores no pregão de ontem, dia 14/12. A ajuda federal para evitar o calote bilionário da Dubai World teve reação imediata nos mercados asiáticos e europeus e se prolongou pelas Bolsas americanas. A taxa de câmbio doméstica cravou R$ 1,74. Neste ano, a Bolsa de Valores acumula ganho de quase 85%, enquanto o dólar desvaloriza 25,3%.
- O Ibovespa registrou leve alta de 0,12% no fechamento, aos 69.349 pontos, em um novo recorde para 2009.
- O giro financeiro foi de R$ 5,34 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,744, em queda de 0,73%.
- A taxa de risco-país marca 195 pontos, número 0,51% acima da pontuação anterior.
Análise - As ações brasileiras subiram com força em boa parte do pregão de hoje, a reboque das Bolsas asiáticas e europeias, mas o ímpeto de compras foi suavizando ao longo do dia. E o retorno do Ibovespa aos 70 mil pontos, que tem sido antecipado por analistas desde a semana passada. "A verdade é que o mercado teve um dia hoje com falta de notícias. Esse episódio de Dubai não teria a influência que teve hoje se houvesse indicadores mais importantes", avalia Waldney Trindade, analista da corretora Uniletra. Ele enxerga um mercado bastante especulativo até o final do ano, em que o giro rápido de operações (compra e venda no mesmo dia) deve dar o tom dos negócios. "Para o investidor, esse ano já acabou. Todo mundo já está com a cabeça em 2010", acrescenta. No front doméstico, o boletim Focus, preparado pelo Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas do setor financeiro voltou a esperar uma contração do PIB (Produto Interno Bruto) para 2009, de 0,26%, em vez de um crescimento de 0,21%, como registrado na edição anterior desse relatório. Em compensação, a mediana das projeções para o crescimento de 2010 passou de 5% para 5,3%.


Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas fecham em alta após "socorro" para Dubai
As Bolsas americanas encerraram negócios nesta segunda-feira com ganhos, impulsionadas pelo alívio sobre a crise de dívida em Dubai e após a Exxon Mobil anunciar que comprará a XTO Energy por US$ 31 bilhões e o Citigroup informar a devolução de US$ 20 bilhões do programa de resgate financeiro do governo do País.
- O Dow Jones Industrial Average - principal indicador da Nyse - fechou com alta de 0,28%, para 10.501,05 pontos.
- O ampliado S&P 500 ganhou 0,7%, para 1.114,11 unidades.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite avançou 0,99%, para 2.212,10 pontos.
Análise 1 - Sem a presença de notícias macroeconômicas relevantes, os investidores se voltaram para informações corporativas ou de outros países, e elas foram positivas ontem, dia 14/12. O emirado de Abu Dhabi ofereceu US$ 10 bilhões a Dubai para pagar a dívida de US$ 4,1 bilhões da Nakheel, que vence hoje. Os US$ 5,9 bilhões restantes pagarão os juros e operações de funcionamento do Dubai World até 30/4/2010. Em 25/11, as autoridades de Dubai anunciaram que pediriam uma moratória de pelo menos seis meses sobre a dívida da Dubai World, de US$ 59 bilhões. Desde o anúncio das dificuldades de Dubai as Bolsas mundiais passaram por outro susto: com a economia global ainda em processo de recuperação da crise causada pelos problemas financeiros surgidos nos EUA - com os papéis do segmento "subprime" (de alto risco) do mercado imobiliário americano -, os investidores temiam um novo abalo caso Dubai desse calote na dívida.
Análise 2 - O Citigroup, por sua vez, vai pagar US$ 20 bilhões da ajuda recebida do Departamento do Tesouro dentro do Tarp - Programa de Socorro a Ativos Depreciados -, programa aprovado pelo Congresso americano em outubro do ano passado para resgatar os bancos, cujo item de maior destaque é um pacote de US$ 700 bilhões. O Citi recebeu do governo US$ 45 bilhões para não quebrar. Os outros US$ 25 bilhões foram convertidos em uma participação do governo de 34% na instituição financeira. O governo informou que planeja vender essa parcela no próximo ano. Já a gigante petrolífera Exxon Mobil anunciou a compra da XTO Energy, que atua no segmento de gás natural, por US$ 31 bilhões, em um acordo de troca de ações. Pelo acordo, os acionistas da XTO vão trocar cada ação da empresa por 0,7098 ação da Exxon - que ainda vai assumir US$ 10 bilhões da empresa de gás natural.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em alta com pagamento de dívida em Dubai
As Bolsas da Europa fecharam em alta nesta segunda-feira, sustentadas pelo avanço de ações do setor financeiro. Os investidores se animaram depois que Abu Dhabi ofereceu uma surpreendente ajuda de R$ 10 bilhões ao conglomerado Dubai World.
- A Bolsa de Londres subiu 1,02%, indo para 5.315,34 pontos no índice FTSE 100.
- A Bolsa de Frankfurt teve alta de 0,80% no índice DAX, para 5.802,26 pontos.
- A Bolsa de Zurique teve alta de 0,34%, indo para 6.433,09 pontos no índice Swiss Market.
- A Bolsa de Madri teve alta de 0,77%, com 1.219,52 pontos no índice Madrid General.
- A Bolsa de Amsterdã subiu 0,74%, para 322,51 pontos no índice AEX General.
- O índice FTSEurofirst 300, que mede a oscilação dos principais papéis do continente, subiu 0,69%, a 1.017 pontos. O indicador acumula valorização de 22% neste ano e de 57% desde que tocou a mínima recorde no início de março.
Análise 1 - O setor bancário esteve entre os de melhor desempenho, com Standard Chartered, HSBC, Barclays, Royal Bank of Scotland, BNP Paribas, Société Générale, Crédit Agricole e Deutsche Bank avançando entre 0,9% e 4,1%. "Com certeza a notícia de Dubai está ajudando o setor bancário. Basicamente é algo que traz alguma tranquilidade ao setor, que tem mostrado desempenho abaixo da média do mercado nas últimas semanas", disse Gerhard Schwarz estrategista-chefe de ações globais do UniCredit, em Munique. "A confiança ainda está comedida porque muitos investidores estão bastante cautelosos com o que ainda pode dar errado no mundo."
Análise 2 - O emirado de Abu Dhabi ofereceu os recursos a Dubai para pagar a dívida de US$ 4,1 bilhões da Nakheel (divisão imobiliária do grupo Dubai World), que vence hoje. Os US$ 5,9 bilhões restantes pagarão os juros e operações de funcionamento do Dubai World até 30 de abril de 2010. Em 25 de novembro, as autoridades de Dubai anunciaram que pediriam uma moratória de pelo menos seis meses sobre a dívida da Dubai World, de US$ 59 bilhões. Desde o anúncio das dificuldades de Dubai as Bolsas mundiais passaram por outro susto: com a economia global ainda em processo de recuperação da crise causada pelos problemas financeiros surgidos nos EUA - com os papéis do segmento 'subprime' (de alto risco) do mercado imobiliário americano -, os investidores temiam um novo abalo caso Dubai desse calote na dívida.


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MERCADO FINANCEIRO


Brasília / DF
Governo quer internacionalizar Banco do Brasil
Presente no exterior desde 1941, o Banco do Brasil acelerou seus planos internacionais nos últimos meses. América do Sul e Estados Unidos são os mercados prioritários da estratégia desenhada pelo governo para que a instituição deixe de ter escritórios ou agências únicas e passe a atuar como banco de varejo nesses mercados. A ideia é transformar o Banco do Brasil em multinacional nos principais parceiros econômicos do País. Oficialmente, o banco admite que mantém conversas com instituições para ampliar sua presença internacional. "O Banco do Brasil está analisando diversas oportunidades de negócios no âmbito de sua estratégia de internacionalização. O Banco do Brasil mantém contato com diversas instituições financeiras de diversos países. Mas, em respeito às instituições e às negociações, o Banco do Brasil mantém o tema em sigilo", informa a assessoria de imprensa do banco, que, dessa forma, não confirma a negociação com o argentino Banco Patagônia. O plano de levar o Banco do Brasil a outros países foi explicitado em julho, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou da diretoria que o banco se transforme numa "multinacional financeira". Em reunião, Lula sugeriu que o banco deveria ter presença expressiva nos principais parceiros do Brasil e citou nominalmente a América Latina, China e África. Curiosamente, foi no mesmo mês de julho que executivos brasileiros passaram a ser vistos com frequência em Buenos Aires, na sede do Banco Patagônia. Oficialmente, o interesse do Banco do Brasil é investir fortemente em mercados da América do Sul, especialmente Argentina, Chile e Paraguai, e nos Estados Unidos. (Agência Estado)

Da redação - São Paulo / SP
Rendimento menor diminui interesse por CDBs neste ano
Após a arrancada de 2008, os CDBs perderam o ímpeto neste ano. A queda das taxas e o menor interesse dos bancos em utilizar esse instrumento para captar recursos fizeram com que o crescimento do estoque de CDBs diminuísse consideravelmente seu ritmo. Com o retorno das condições normais de mercado, analistas avaliam que o boom dessa aplicação já faz parte do passado. Neste ano, o estoque dos CDBs - Certificados de Depósito Bancário - cresceu, até novembro, pouco mais de 20%, indo a R$ 829,8 bilhões. Em 2008, o crescimento acumulado alcançou 106,5%, movido pela entrada de R$ 351,5 bilhões. Em volume financeiro, a expansão do estoque em 2009 é de R$ 148,3 bilhões. O recuo da taxa básica de juros Selic - referência para as outras taxas praticadas no mercado financeiro - pesou sobre o retorno dos CDBs, cuja rentabilidade média mensal era de 1,01% em janeiro e desceu para 0,63% em novembro. Isso explica, em parte, o menor interesse pelo produto. "O CDB é um produto interessante, transparente e fácil de o investidor entender. Mas os bancos não estão mais interessados em ofertar esse produto como ocorreu no ano passado", afirma Mauro Halfeld, consultor e professor da Universidade Federal do Paraná. "Para os investidores pequenos, que recebem ofertas de taxas menores, o CDB chega, em alguns casos, a render menos do que a poupança ou do que um fundo DI", diz Halfeld. Os CDBs são títulos que os bancos emitem e oferecem aos clientes. Se desejam atrair mais investidores, elevam as taxas oferecidas. Na crise, com os bancos em dificuldade para conseguir dinheiro no mercado de capitais, a opção foi ofertar taxas mais altas nos CDBs. E o resultado foi o boom dessa aplicação no ano passado. "Os bancos estão mais interessados que seus clientes apliquem em fundos do que em CDBs neste momento." Como cada banco oferece seu CDB, as taxas variam de uma instituição para outra. Normalmente, os bancos de menor porte são os que pagam as taxas mais altas. Mas o candidato a investidor deve sempre avaliar os riscos envolvidos na aplicação. Instituições maiores tendem a ser muito mais sólidas que bancos pequenos, o que significa que é menos arriscado aplicar em seus CDBs. As taxas que os clientes conseguem também oscilam de acordo com o montante que têm para aplicar: quem detém mais recursos abocanha rentabilidade mais polpuda. No acumulado do ano, enquanto a rentabilidade média do CDB está em 9,57%, os grandes investidores, com aplicações acima de R$ 300 mil, conseguiram retorno de 10,37%.


Da redação – Brasília / DF
Caixa lança linha de crédito de R$ 1 bilhão para material de construção
A Caixa Econômica Federal lançou ontem, dia 14/12, uma nova linha de crédito de R$ 1 bilhão para financiamento de materiais de construção. O crédito será feito através da linha Crediário Caixa Fácil, que será contratado nas próprias lojas do setor. O valor máximo do financiamento será de R$ 10 mil e o prazo de pagamento de até 24 meses. O cliente poderá escolher a data de vencimento da primeira prestação em até 59 dias após a contratação, e o pagamento poderá ser feito por meio de boleto bancário ou débito em conta corrente. A linha terá taxas de juros prefixadas e flexíveis. Somados os recursos da linha com o disponível pelo Construcard - linha onde o cliente obtém junto à Caixa um cartão para realizar as compras de materiais de construção--, o banco planeja financiar R$ 5 bilhões para o setor no próximo ano. Para poder oferecer a linha de crédito, as lojas precisam assinar convênios com a Caixa. Hoje já foram assinados convênios contrato com as lojas Dicico, Casas Próprias e Certel. Além disso, a Anamaco - Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção - fechou um acordo com o banco para divulgar a linha entre os associados. "Nosso objetivo é expandir o volume de concessão de crédito no segmento, atendendo as necessidades do público de menor renda, com taxas bastante competitivas. Mais uma vez, a Caixa está alinhada à política do governo federal, que recentemente propôs a ampliação do prazo de redução de IPI até 2010", disse o vice-presidente de Pessoa Física do banco, Fábio Lenza, em comunicado.


São Paulo / SP
JBS pretende emitir US$ 2 bilhões em debêntures conversíveis
O grupo JBS, maior processador mundial de carne bovina, informou nesta segunda-feira que pretende emitir debêntures no valor de US$ 2 bilhões. Segundo comunicado enviado ao mercado, as debêntures jamais serão pagas em dinheiro pela companhia e sim "mandatoriamente permutáveis por ações da emissão da JBS USA", a unidade do grupo nos Estados Unidos. A empresa informou que "o total da emissão de debêntures (US$ 2 bilhões) atende de maneira confortável a necessidade de capitalização da companhia (anteriormente estimada em US$ 2,5 bilhões)". A nota diz ainda que a empresa "está em fase adiantada de negociação com um investidor que pretende garantir a subscrição da totalidade das debêntures até o limite do valor em reais de US$ 2 bilhões". A empresa disse que espera que a definição da subscrição por esse investidor, cujo nome não foi revelado, aconteça "nos próximos dias". Com a operação, a totalidade dos debenturistas poderá vir a deter uma participação de no mínimo 20% e no máximo 25% do capital do JBS USA. O JBS USA também pretende fazer uma oferta pública inicial de ações de cerca de US$ 2 bilhões nos Estados Unidos, o que elevaria para US$ 4 bilhões o total levantado pela companhia, após grandes aquisições realizadas neste ano, no Brasil e exterior (Bertin e Pilgrim's Pride, respectivamente).
Pilgrim's e Bertin - Os recursos oriundos da emissão de debêntures serão destinados à integralização do aumento de capital na JBS USA "com o objetivo de concluir a operação refletida no Stock Purchase Agreement pelo qual a JBS USA, através de subscrição de novas ações, tornar-se-á titular de ações representativas de 64% do capital social total e votante da Pilgrim's Pride Corporation". Além disso, os recursos vão "reforçar a estrutura de capital consolidada da companhia, para implementação de planos de investimento e projetos de expansão, além de viabilizar a conclusão do projeto de integração das operações da JBS com a Bertin". A emissão privada foi anunciada no mesmo dia em que o JBS divulgou a aquisição da empresa de frangos norte-americana Pilgrim's Pride e também o negócio com o grupo brasileiro Bertin. No que diz respeito à integração das operações da JBS e da Bertin, a companhia informou que os acionistas controladores da JBS chegaram a um acordo com os acionistas da Bertin para a viabilização da unificação das operações da JBS e da Bertin. "Conforme divulgado nos Fatos Relevantes de 16/9/2009, 22/10/2009 e 7/12/2009, a JBS incorporará ao seu patrimônio a totalidade das ações de emissão da Bertin, atribuindo-se aos acionistas desta, em contrapartida, ações de emissão da JBS. Em consequência de tal operação, a Bertin se tornará subsidiária integral da JBS". (Agência Reuters)


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INDÚSTRIA


Rio de Janeiro / RJ
Vale vê cenário positivo para preço do minério em 2010
A tendência para os preços do minério de ferro em 2010 é de alta, mas ainda é cedo para avaliar o percentual que será obtido junto às siderúrgicas, afirmou ontem a tarde, dia 14/12, o presidente da Vale, Roger Agnelli. "Acho que vai ser um ano positivo e existe tendência de alta no preço do minério, mas o quanto eu não sei", disse o executivo a jornalistas durante evento no Rio. Segundo ele, será necessário aguardar um pouco mais, até início do ano que vem, para que mais informações sobre o estágio da indústria fiquem disponíveis e sirvam de base para a rodada de negociação com os representantes das siderúrgicas. Agnelli afirmou que existe um consenso no mercado de que haverá alta dos preços e acrescentou que a maior preocupação no momento para as mineradoras é o dólar. "Acho que teve um impacto de custo forte em função da desvalorização do dólar. Esse é um fator. O outro fator são os preços das commodities, que se recuperaram em relação aos níveis do ano passado enquanto o minério de ferro está congelado há um ano, com base nos contratos", afirmou, opinando que há uma discrepância entre os valores do minério e de outras commodities que precisa ser avaliada na rodada de negociação com as siderúrgicas. Apesar da sensação da chegada de um ano melhor para a companhia e para o setor como um todo, o presidente da Vale salientou que os mercados estão se recuperando de uma maneira não uniforme. "O ano vai ser positivo, o pior da crise já passou, mas a indústria de mineração sofreu fortemente e grandes clientes ainda não voltaram", afirmou. "A China está bem, mas a Europa não recuperou. E os EUA não deram ainda os primeiros sinais de recuperação, mas tudo indica que vai ter recuperação." (Agência Reuters)

Da redação – São Paulo / SP
Suzano vende ativos florestais por R$ 311 milhões
A Suzano Papel e Celulose firmou contrato com a Mata Mineira Investimentos Florestais e com a Fazenda Turmalina Holdings para a venda de aproximadamente 50 mil hectares de terras em Minas Gerais sendo cerca de 13 mil hectares com plantios de eucaliptos. O valor da venda destes ativos é de R$ 311 milhões que, segundo Fato Relevante, poderá ter alterações após auditoria. A previsão é que o pagamento do negócio seja efetuado ao longo do primeiro semestre de 2010. O escritório Fleury Malheiros, Gasparini, de Cresci e Nogueira de Lima Advogados, já conceituado na área florestal, representou o maior investidor na negociação que está sendo considerada uma das maiores já realizadas e um marco para o setor. "Pela primeira vez, a indústria de papel e celulose celebrou negócio com TIMOs - Timberland Investment Management Organization -", ressaltou o advogado Aldo de Cresci. De acordo com Andre Dorf, diretor de Relações com Investidores, a venda destes ativos vão contribuir com a geração de caixa para os investimentos relativos ao novo ciclo de crescimento da Suzano, no Maranhão e Piauí.


Da redação – São Paulo / SP
Cosan compra rede de postos da Petrosul em São Paulo
A Cosan, maior empresa do setor sucroalcooleiro do Brasil, comprou a rede de postos de combustíveis da Petrosul no Estado de São Paulo, informou a companhia nesta segunda-feira, confirmando rumores que circularam na semana passada. Segundo curto comunicado da Cosan distribuído à imprensa, o negócio inclui a compra de 83 postos de serviço da Petrosul no Estado, que terão a bandeira mudada para Esso. A compra não inclui os negócios de distribuição e armazenamento de combustíveis da Petrosul. Não foram informados os valores envolvidos na operação. "A decisão faz parte da estratégia da empresa de realizar investimentos nas marcas Esso e Mobil e seguir crescendo sua participação nos mercados de combustíveis e lubrificantes", informou a empresa. A Cosan comprou a rede de postos da Esso no ano passado por aproximadamente US$ 1 bilhão, incluindo as dívidas da operação brasileira da gigante norte-americana ExxonMobil. Desde então, ela tem sido ativa na promoção do etanol nos postos da Esso em São Paulo, maior mercado consumidor do produto no Brasil. O etanol hidratado, utilizado nos veículos bicombustíveis, se tornou o principal combustível consumido no Estado de São Paulo, com vendas totais quase 30% superiores às da gasolina.


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AGRONEGÓCIOS


Brasília / DF
Brasil reduz previsão de produção de açúcar para a próxima safra
O Brasil deverá fechar a temporada 2009/10 com uma produção recorde de 34 milhões de toneladas de açúcar, estimou o Ministério da Agricultura nesta segunda-feira. O volume, entretanto, fica abaixo da última estimativa da Conab - Companhia Nacional de Abastecimento -, que em setembro previu uma produção de 36,7 milhões de toneladas, contra intervalo de 36,4 a 37,9 milhões de toneladas na primeira estimativa e produção de 31,6 milhões em 2008/09. De acordo com o coordenador do Departamento de Açúcar e Álcool do ministério, Luís Carlos Job, essa redução deve-se às chuvas entre setembro e novembro na região centro-sul do país.
A Conab deve divulgar nova estimativa na quarta-feira, que deve vir em linha com a previsão do departamento, segundo Job. Ele calculou ainda, com base em dados de usinas e do setor privado, que a produção nacional de etanol em 2009/10 no Brasil atingirá 25,5 bilhões de litros, contra previsão da Conab em setembro de 27,8 bilhões e abaixo dos 26,7 bilhões de litros da safra passada. O coordenador destacou ainda que as usinas devem funcionar por mais tempo do que o costumeiro em 09/10. "Provavelmente várias usinas vão praticamente emendar. E algumas novas que iam entrar em atividade em 2010/11, em vez de abril/maio, vão antecipar", disse.
Na semana passada, a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) reduziu sua estimativa para a produção de açúcar da região centro-sul do Brasil de 29,4 milhões de toneladas para 29 milhões. Chuvas acima da média desde junho no centro-sul, responsável por 90% da produção de cana do país, atrapalharam a colheita e reduziram a concentração de sacarose - o que reduz o volume de álcool e açúcar que pode ser extraído da planta.
A queda na produção de vários países, em especial na Índia, elevou os preços internacionais da commodity, o que levou usinas brasileiras a destinarem mais cana para a fabricação de açúcar, segundo Job. O comunicado do ministério aponta uma produção de açúcar 10% maior do que a da temporada passada. "Por razões internas, a Índia, segundo maior produtor mundial, apresentou grandes quedas de produção, nos dois últimos anos, e terá que importar entre seis e oito milhões de toneladas até o final de 2010", disse ele.
Job destacou ainda que, nos últimos três anos, houve redução significativa nos estoques mundiais para compensar o déficit de produção indiana, o que deve manter elevado o preço do açúcar no mercado internacional. A Índia é o maior consumidor de açúcar do mundo. Em novembro, a OIA (Organização Internacional do Açúcar) projetou um deficit global de açúcar de 7,2 milhões de toneladas em 2009/10, ante deficit de 11,3 milhões de toneladas em 2008/09.
Preços - Para Job, países como Índia, Estados Unidos, Tailândia, China e México deverão apresentar pequena recuperação na produção canavieira, além de usar seus próprios estoques. "No mercado futuro, a tendência é de queda gradativa no preço do açúcar até 2011. O açúcar bruto deverá passar dos atuais US$ 480 por tonelada para US$ 390 por tonelada, e o refinado de US$ 540 por tonelada para US$ 490 por tonelada", disse ele. Na sexta-feira, os futuros do açúcar bruto negociados em Nova York atingiram a máxima de sete semanas, e o contrato referencial março fechou a US$ 0,24 por libra-peso. Em Londres, o contrato março do açúcar branco ficou em para US$ 625,8 por tonelada. (Agência Reuters)

Da redação – Belo Horizontes / MG
Minas Gerais mapeia a cadeia produtiva de bioenergia
O Governo de Minas Gerais lançou, dia 11/12, em Belo Horizonte, MG, o livro “Mapeamento da Matriz de Coprodutos da Cadeia Produtiva de Bioenergia em Minas Gerais”. A obra apresenta soluções para a substituição de parte dos combustíveis fósseis que poluem o meio ambiente e desestabilizam o clima. Ao observar os quatro setores mais importantes da bioenergia, a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) e o Instituto Pró-Città mapearam a matriz de coprodutos da cadeia produtiva da bioenergia, com o apoio dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) de biodiesel e óleos vegetais, etanol e derivados, carvão vegetal e biomassa. O livro também contou com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MG) e do Instituto Euvaldo Lodi (IEL). Segundo informações do Pró-Cittá, Minas Gerais é o segundo estado produtor de etanol do País, com 2,2 milhões metros cúbicos por safra, sendo 90% da cana-de-açúcar utilizada são de origem própria.


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VAREJO & SERVIÇO


Rio de Janeiro / RJ
Pão de Açúcar prepara estrutura para sucessão de presidente-executivo
O grupo Pão de Açúcar anunciou ontem, dia 14/12, que o diretor de finanças, Enéas Pestana, vai assumir a posição de vice-presidente executivo de operações sênior em uma preparação do grupo para a substituição do atual presidente-executivo da empresa, Claudio Galeazzi. A mudança faz parte de um esquema de transição para preparar Pestana para assumir a presidência-executiva do grupo após a saída de Galeazzi, prevista para ocorrer em dezembro de 2010. Nessa estrutura de transição, "Pestana vai se reportar diretamente a Galeazzi, e incorporará, três vice-presidências executivas ocupadas por Hugo Bethlem, José Roberto Tambasco e Ramatis Rodrigues, além do GPA Malls and Properties, liderado por Caio Mattar", informa o grupo em comunicado ao mercado. A empresa divulgou que está em fase final para contratação de um executivo para o atual posto de Pestana, que terá sob sua gestão as áreas de contabilidade, controladoria, tributária, tesouraria e jurídica. "Os principais objetivos do grupo Pão de Açúcar para o ano de 2010 são: expansão, especialmente da rede Assai e Extra Fácil; crescimento de vendas mesmas lojas acima da inflação; manutenção do programa já implementado de controle de despesas; maiores ganhos de eficiência; melhoria do retorno sobre capital investido; e consolidação da cultura corporativa meritocrática", divulgou a companhia no comunicado. O grupo anunciou no início deste mês associação com a rede de móveis e eletrodomésticos Casas Bahia, reforçando sua liderança no varejo brasileiro. (Agência Reuters)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – Brasília / DF
Importações superam exportações em US$ 4 milhões na segunda semana de dezembro
O saldo da balança comercial - diferença entre as exportações e importações - registrou deficit de US$ 4 milhões na segunda semana de dezembro (7 a 13), o que significa que o Brasil importou mais do que exportou no período. A média diária foi negativa em US$ 800 mil. Segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, no ano, o superavit acumulado é de US$ 23,57 bilhões. Na semana anterior, a balança havia tido superavit de US$ 376 milhões - média diária de US$ 94 milhões. No mês, o saldo é positivo em US$ 372 milhões, com média diária de US$ 41,3 milhões. O superavit em dezembro até agora é menor do que o registrado em todo o mês de novembro, que foi de US$ 615 milhões e média diária de US$ 30,8 milhões. Em dezembro do ano passado, o saldo foi positivo em US$ 2,31 bilhões, com média diária de US$ 105,3 milhões.
Balanço ano - O superavit acumulado de janeiro a dezembro é 1,8% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, que foi de US$ 23,15 bilhões. As exportações no ano são de US$ 144,3 bilhões - média diária de US$ 609,1 milhões - e as importações de US$ 120,7 bilhões -média diária de US$ 509,7 milhões.


Da redação – Brasília / DF
Apex-Brasil quer impulsionar atuação das tradings
O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Alessandro Teixeira, disse hoje que o governo trabalha para impulsionar a atuação das tradings e das comerciais exportadoras no Brasil. Segundo ele, há um grupo de trabalho, formado pela Apex, Ministério do Desenvolvimento e BNDES, responsável por propor medidas para o desenvolvimento do setor de trading no Brasil. Teixeira antecipou que devem ser propostas mudanças na legislação brasileira e a criação de uma linha de financiamento do BNDES para as tradings companies e comerciais exportadoras. "Elas conhecem os canais de distribuição, conhecem os mercados internacionais e o sistema de financiamento. Então, trabalhar com elas significa uma possibilidade de aumentar rapidamente as exportações brasileiras", afirmou.
Ele explicou que o BNDES tem uma linha de financiamento, chamada empresa âncora, destinada principalmente para setores que têm uma única grande empresa e a proposta é adaptar essa linha para as empresas que operam como tradings. "Com isso, vamos conseguir financiar a produção da pequena e da média empresa e alavancar as exportações", disse Teixeira. As empresas que operam como trading têm dificuldades em obter financiamento, porque não produzem, apenas operam vendendo ou comprando produtos do comércio exterior. Atualmente, o financiamento é dado à empresa fabricante do produto a ser negociado pela trading, que tem de entrar como avalista do financiamento. O grupo de trabalho já identificou que, em alguns casos, o fabricante não entrega os produtos já encomendados pela trading ou também há casos em que há produção, mas a operação de venda da trading acaba não ocorrendo.
O grupo de trabalho também estuda a necessidade de mudanças na legislação porque hoje operam no país como trading cerca de quatro mil empresas, mas apenas 162 atendem às exigências colocadas no decreto 12.048/1972, que concede benefícios fiscais para empresas comerciais exportadores e importadores. "A diferença entre uma trading company e uma comercial exportadora é basicamente o capital inicial. Mas a natureza do trabalho é diferente. Temos que alinhar essas questões", explicou Teixeira. Ele destacou que está sendo criado no país uma associação representativa das tradings, o que deve melhorar o diálogo deste setor com o governo. "Esse foi um setor esquecido nas últimas duas décadas pelo governo. Tenho certeza que, estruturando este setor, colocando ele mais forte, vamos ter um resultado expressivo das exportações", defendeu Teixeira. Segundo ele, as tradings hoje são responsáveis por 11% das exportações brasileiras e 30% das importações.
Teixeira avaliou que as vendas externas do Brasil devem superar US$ 170 bilhões em 2010. Ele disse que isso deve acontecer em função da recuperação de vários mercados. Ele defendeu a China como um grande parceiro comercial do Brasil e disse que os empresários precisam perder o medo da China. "A China vai ser cada vez mais um parceiro estrutural. Quem tem que ter medo da China são os Estados Unidos, que têm 12% do comércio mundial. Temos que deixar de ter medo da China e olhar o país como uma oportunidade e um desafio e não uma ameaça", disse. Além do projeto de desenvolvimento das tradings, Teixeira disse que a criação do Eximbrasil, que deve acontecer nos primeiros meses de 2010, deve ajudar a alavancar as exportações brasileiras. Ele afirmou que o real valorizado não é uma restrição às vendas brasileiras.
Para ele, se o Brasil ficará entre as cinco maiores economias do mundo nos próximos anos, é impensável ter uma moeda desvalorizada. "O empresário brasileiro vai ter que aprender a conviver com uma economia forte. O Brasil não pode ser competitivo por questão cambial. Tem que ser competitivo pela capacidade de inovação, de produção e pela capacidade de entrar no mercado", disse. Teixeira disse que o Brasil está saindo da crise mais fortalecido e que isso tem que ser estendido ao comércio exterior. Ele acredita que, nos próximos quatro anos, a participação das exportações brasileiras no mercado mundial deve passar dos atuais 1,3% para algo em torno de 1,6%, o que significaria que o país teria que estar exportando entre US$ 210 bilhões e US$ 230 bilhões.


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MERCADO DE TI

Da redação – São Paulo / SP
Dell anuncia planos para entrar no setor de redes convergentes
A Dell entrou no mercado de Canais de Fibra por Ethernet (FCoE) na última semana, por meio de acordos de OEM - Original Equipment Manufacturer - com a Brocade e a QLogic, além de aprovar o Ethernet 10Gigabit como uma tecnologia de escolha do cliente. A companhia também anunciou novas linhas de armazenamento EqualLogic, que suportam conexões de rede Ethernet 10G. A empresa diz que, ao adotar os modelos Ethernet 10G e FCoE, os clientes reduzem os custos de aquisição pela metade e os custos de gestão de redes em até 76%. Segundo a empresa, toda a linha de produtos de armazenamento PS6000 terá suporte à tecnologia 10G Ethernet. Além disso, a Dell apresentou duas novas matrizes – a EqualLogic PS6010 e a PS6510 – que têm dez vezes mais banda por porta do que as versões anteriores. A Dell também assinou um acordo OEM com a QLogic para Adaptadores de Rede Convergente (CNA) com chip único. Com o formato PCI-Express, os adaptadores serão lançados nos servidores PowerEdge da Dell. Além disso, o cartão Mezzanine, desenvolvido especialmente para a Dell, será integrado aos servidores blade da empresa. O EqualLogic PS6500X já está disponível no mercado. O PS6010 e o PS6510 com Ethernet 10G devem ser lançados entre dezembro e janeiro, respectivamente. O CNA Qlogic com Ethernet 10G e o circuito Mezzanine devem chegar ao mercado ainda este mês.


Da redação – São Paulo / SP
IBM investe mais US$ 12 milhões na unidade de Hortolândia
A IBM Brasil anunciou ontem, dia 14/12, o investimento de US$ 12 milhões em seu centro de serviços de TI de Hortolândia, interior de São Paulo. Os recursos serão destinados a sistemas de energia e ar condicionado para atender a expansão dos negócios e criar infraestruturas independentes, que aumentam nível de contingência e de sustentabilidade, dentro de uma arquitetura de TI Verde. O centro de Hortolândia é responsável por atender 200 clientes no Brasil e no exterior. Há um ano a empresa inaugurou o quanto data Center do complexo, com capacidade para 500 estações de trabalho, com foco em serviços para Brasil, América do Norte e Europa. Hoje a planta é o segundo maior centro de serviços da IBM no mundo.


Da redação – Porto Alegre / RS
Edgar Serrano é eleito presidente do SEPRORGS
No dia 4/12, foi aclamada em Assembléia Geral, a nova diretoria do Sindicato das Empresas de Informática do RS – Seprorgs. O pleito teve chapa única, e Edgar Serrano, da DBC Company, foi eleito presidente. Marcos Casagrande, da CSK Informática Ltda, assume como vice-presidente. A nova diretoria inicia as atividades a partir de janeiro de 2010. A Diretoria Estatutária será composta pelos seguintes empresários: Roberto Mazzilli, da Domínio Consultoria em Informática Ltda, diretor administrativo e Rafael Sebben, da Datasys Sistemas em Informática Ltda, como vice-diretor administrativo. Jorge Luiz Alano, da Delta Soluções em Informática Ltda, e Paulo Ricardo Rocha, da Fabricasoft Consultoria em Marketing e Tecnologia Ltda, são, respectivamente, diretor e vice-diretor Financeiro. A diretoria de Relações de Trabalho manterá à frente o mesmo diretor da atual gestão, Jaime Reinaldo Hamester, da Sispro S/A Serviços e Tecnologia da Informação. Mário Rodrigues Bastos, da DBServer Assessoria em Sistemas de Informação Ltda, é o vice-diretor de Relações de Trabalho. São diretores Suplentes: Carlos Alexandre Dias da Costa, da Perseus Tecnologia da Informação, Rudinei Silva, da Parceria Informática Ltda, Roger Muller, da Ilegra, Rafael Krug, da Zero Defect Informática Ltda e Marcus Sperb Braga, da Office Tecnologia. O Conselho Fiscal da entidade é composto por Donald dos Reis Junior, da Constat, Jaime Barreiro Wagner, da Plug-In e Márcio Biazus, da Interage Informática Ltda. São suplentes do Conselho Fiscal, Carlos Zen, da Total Banco Consultoria e Sistemas Ltda, Glauco Allem Nunes, da Latin Tec Com. e Serviços de Informática e Telefonia Ltda e Ricardo Kurtz, da Sidicom. Edgar Serrano e Renato Turk Faria passam a representar o Sindicato junto a Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul – FECOMÉRCIO-RS. (Fonte: Martha Becker Assessoria de Comunicação)


Da redação São Paulo / SP
Sonda Procwork tem novo presidente
A integradora Sonda Proswork
anunciou ontem a tarde , dia 14/12, o nome de seu novo presidente. Carlos Henrique Testolini assume a função no lugar de Luiz Carlos Felippe, que criará o Conselho de Administração da Sonda Brasil. Testolini está na empresa há 13 anos e há seis anos como CEO - Chief Executive Officer. Felippe, que é o fundador da companhia, comandava a integração das operações da Sonda Procwork no Brasil há três anos e há outros 20 anos respondia pelo comando da Procwork. No novo cargo, terá como missão definir e executar as estratégias corporativas para o mercado brasileiro e conduzir os processos de aquisições e incorporações de novos negócios para o Grupo Sonda no País. Como membro do Conselho de Acionistas do Grupo Sonda no Chile, o executivo passará a responder pelo cumprimento das metas de todos os negócios da Sonda no Brasil. De acordo com Testolini, sua principal função como novo presidente da Sonda Procwork será garantir o crescimento dos negócios da integradora, com foco, principalmente, em gerenciamento de aplicações, consultoria SAP, soluções fiscais e de comércio exterior, além de otimização de processos de negócios (do inglês, BPO). Atualmente a integradora tem cerca de 800 clientes ativos. "Vamos expandir a oferta de produtos dentro desses clientes. Vamos oferecer serviços integrados para que o cliente tenha vantagem ao optar por uma oferta integrada. Para novos clientes, nosso foco é crescer com a oferta SAP e na área de software complementar", afirma. Testolini avalia que o segmento fiscal é o que vem apresentando maior crescimento e que a Sonda Procwork está em consonância com a SAP no que diz respeito à estratégia da empresa alemã para ganhar terreno entre médias empresas. A integradora vai dobrar o tamanho de sua equipe para ganhar terreno entre companhias desse porte. "Temos expectativa grande nesse mercado. Além de vender licença de uso, entramos com solução completa: infraestrutura de TI, hardware e manutenção sob contratos de longo prazo", acrescenta. O know-how da Sonda Procwork na oferta de soluções SAP no Brasil está sendo levado para outros países da América Latina. O modelo criado e aplicado no mercado brasileiro será replicado em nações como Colômbia, México, Argentina e Chile. Para 2010, Testolini diz também que a empresa está com apetite aberto para compras em toda a América Latina. Concorrentes e empresas que têm ofertas complementares estão na mira da Sonda Procwork. "Estamos conversando e analisando", diz o novo presidente da companhia.


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MERCADO WEB


Da redação – São Paulo / SP
TV Tribuna inova Vitrine com versão online
Com o intuito de proporcionar ao mercado publicitário um canal de comunicação mais interativo e moderno, a TV Tribuna, afiliada Rede Globo na Baixada Santista e Vale do Ribeira, lança o novo Vitrine. No endereço
www.tvtribuna.com/vitrineonline os internautas encontram informações de tudo que acontece na emissora, oportunidades comerciais e novidades na grade de programação.
O novo projeto possui um visual moderno e prático. O conteúdo é postado sempre com o máximo de agilidade e permite que os visitantes possam participar de enquetes, conferir calendário com datas comemorativas, aniversário dos programas e eventos. Além disso, também têm a oportunidade de participar de promoções exclusivas e baixar arquivos disponibilizados para download, como planos comerciais de projetos. Os internautas ainda podem seguir o Vitrine Online pelo Twitter (
www.twitter.com/vitrineonline) e ficar por dentro das últimas atualizações. O objetivo é criar o hábito para que as agências e clientes usem cada vez mais o site para conferir as boas oportunidades comercias que a TV Tribuna oferece. Com esse novo canal virtual, a emissora envia para o mercado publicitário da região um e-mail marketing com as atualizações da emissora. Há também o espaço: "Eu faço parte", dedicado aos profissionais da emissora. Mensalmente, um funcionário é destaque e responde algumas perguntas sobre sua carreira e gostos pessoais. Da mesma forma, os clientes podem se expressar no "Eu também faço parte". Nele, o cliente relata seu case de sucesso em parceria com a TV Tribuna.
Mudança - O Vitrine passou por uma grande reformulação. A versão impressa deixou de existir abrindo espaço para a online. Antes, o editorial contava com notícias sobre o passado, ou seja, retratava tudo que acontecia na emissora antes da edição ser publicada. Embora essas informações sejam importantes, uma vez que todas as iniciativas que a TV Tribuna promovem têm grande relevância comercial e devem ser divulgadas, o mundo está cada vez mais ágil e com a versão online é possível falar tanto do passado, presente e futuro. (Fonte: Fama Assessoria)


Da redação – São Paulo / SP
Compras na internet facilitam, mas é preciso ficar atento a fraudes
O comércio eletrônico vem ganhando força no Brasil nos últimos anos e as festas de fim de ano são a época propícia para se beneficiar das facilidades de comprar on-line. Os consumidores, porém, devem ficar atentos às dicas de segurança para evitar que a solução acabe se tornando uma armadilha. De acordo com estimativas da e-bit, cerca de 64 milhões de brasileiros são usuários de internet atualmente. Desses, cerca de 30 milhões utilizam os serviços de internet banking e também fazem compras na internet. Apenas para este Natal, a previsão é de que o faturamento com as vendas online chegue a R$ 1,6 bilhão. O coordenador do Movimento Internet Segura, Djalma Andrade, afirma que a maioria dos problemas enfrentados pelos consumidores na hora de comprar pela web poderia ser mitigada com dicas básicas. "Na internet, não tem mais ou menos problemas do que no comércio convencional", diz ele, que sugere que o cliente que nunca fez compras na rede deve começar com sites indicados por amigos ou mais tradicionais. Além disso, ele indica que os consumidores devem sempre imprimir os comprovantes de compra e guardá-los, para o caso de problemas futuros. Se o produto vier muito diferente do adquirido pelo cliente, ou com defeito, é preciso procurar, primeiro, a empresa que fez a comercialização. Se o problema não for resolvido, os usuários devem procurar o Procon de sua cidade. "O usuário é amparado pelo Código de Defesa do Consumidor também na internet", afirma Andrade.
Veja dicas de especialistas para evitar problemas nas compras on-line:
1 - utilize apenas o seu computador, atualize o antivírus e não faça compras em lan house.
2 - não clique em mensagens encaminhadas por e-mail por estranhos, eles podem ter programas espiões.
3 - evite propagandas que prometem levá-lo ao site, prefira digitar o endereço na barra quando quiser visitar uma página.
4 - prefira as lojas grandes e conhecidas ou aquelas indicadas por amigos.
5 - busque no site as informações do endereço físico da loja e dos telefones. Toda loja, mesmo que tenha contato online, deve ter um telefone para atendimento ao cliente.
6 - verifique no site se há informação sobre troca do produto e devolução.
7 - leia as informações sobre a política de privacidade da empresa.
8 - desconfie de lojas que não aceitam cartão de crédito e pedem depósitos.
9 - cuidado com preços muito baixos, os produtos podem ser falsificados ou a empresa pode estar sonegando impostos.
10 - fique atento aos prazos de entrega e valor de frete.
11 - arquive ou imprima o pedido feito, a confirmação da loja e eventual e-mail que a loja enviar confirmando a encomenda.
12 - prefira sempre comprar com cartão de crédito, pois este meio de pagamento permite que o cliente evite o desconto quando recebe a fatura.
13 - fique atento ao símbolo do cadeado do certificado digital no canto inferior direito da tela. Ele significa que as informações trocadas entre o seu computador e aquele site estão seguras.


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TELECOM & ENERGIA


Nova Iorque / EUA
Google venderá seu próprio smartphone em 2010
A Google venderá a partir do ano que vem seu próprio smartphone, o Nexus One, por meio da internet e sem obrigar seus usuários a se associar a uma companhia telefônica específica, publica hoje o jornal The Wall Street Journal. Criado pela Google e fabricado pela HTC, o telefone funcionará por meio do sistema operacional Android, também da Google, e representa, segundo o jornal, um forte aposta do site de buscas para disputar o mercado da telefonia móvel com a Apple e seu popular iPhone. "A Google procura métodos para ampliar seus serviços de internet além dos computadores", assegura o jornal nova-iorquino, segundo o qual a companhia venderá o telefone diretamente por meio de seu site aos usuários e sem nenhuma companhia de telecomunicações como intermediária. Portanto, os usuários do Nexus One terão que contratar por sua conta os serviços de telefonia e de download de dados das companhias que quiserem. Com isso, a Google garante a distribuição de seu software sem ter de se submeter às regras das operadoras. Essa seria a principal diferença entre o telefone do Google e o iPhone da Apple, que é vendido associado a um contrato com distintas companhias ao redor do mundo. "A Google se arrisca a conseguir inimigos entre companhias cuja confiança tentou ganhar", diz o Wall Street Journal em referência a provedores de telefonia móvel que já distribuem seu sistema operacional nos EUA, como Verizon, T-Mobile ou Sprint, e que desejariam obter um contrato de monopólio como o da AT&T com a Apple. A Google ainda não oficializou o lançamento do novo telefone, mas informou por meio do blog da companhia que está experimentando "novos produtos e tecnologias" e que "recentemente" conseguiu "um dispositivo que combina um hardware inovador fabricado por um parceiro e o software Android". (Agência EFE)


Da redação – Porto Alegre / RS
Projeto leva eficiência energética a produtores de arroz
A APS Engenharia de Energia, de Porto Alegre, está executando, em parceria com a AES Sul, projeto de Eficiência Energética nas lavouras de arroz da fronteira oeste do estado. Desenvolvidos com produtores de arroz da região, os trabalhos compreendem a implementação de ações de combate ao desperdício de energia e promoção de eficiência energética nos sistemas de irrigação das lavouras. Ainda em 2009, 19 produtores serão beneficiados com os trabalhos, o que equivale a 62 estações de bombeamento, uma expectativa de economia de R$ 960 mil no ano, e uma demanda evitada de 3.849 Kw. Entre as ações previstas, destaque para a instalação de motores elétricos, bombas e equipamentos de alto rendimento e menos consumo de energia. Além da redução dos gastos com energia, o projeto também visa a identificar e adequar a quantidade de água a ser retirada dos rios, lagoas e barragens para a irrigação, evitando os danos ambientais causados pela devolução da água não utilizada na lavoura. (Fonte: Amorim Comunicação)

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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
Venda de veículos importados cai 13,4% em novembro ante outubro
As vendas de veículos das montadoras que fazem parte da Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores) tiveram queda de 13,4% em novembro (4.311 unidades) na comparação com outubro. No confronto com o mesmo mês do ano passado, houve alta de 137%. Os dados levam em conta apenas 12 associadas (BMW, Chana, Chrysler, Dodge, Effa Motors, Hafei Motor, Jeep, Kia Motors, Pagani, Porsche, SsangYong e Suzuki). No acumulado de janeiro a novembro, as doze importadoras registraram aumento de 27,3% com as 35,6 mil unidades emplacadas. A partir de dezembro de 2008 e até o mês passado, mais cinco empresas (Jaguar, Jinbei, Land Rover, Spyker e Volvo) se associaram à entidade. Contabilizados os dados das 17 afiliadas, em novembro foram emplacadas 4.640 unidades, 12,1% a menos do que em outubro.


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ARTIGO Especial


A importância do capital humano
Por Ana Maria Cadavez* e Armando Grell
Desde os primórdios da humanidade quando foram estruturadas as primeiras sociedades primitivas, o homem se viu impelido a desenvolver novas habilidades para sobreviver ao meio ambiente externo. Milhares de anos após o fim do período Paleolítico, essa busca turbulenta e frenética pelo conhecimento prático continua, mais do que nunca, latente no espírito empreendedor do homem.
Nos dias de hoje, tornou-se crucial para as organizações deter as competências adequadas para adaptar-se a insegurança e volatilidade geradas pelas constantes mudanças ambientais. Assim, ter o conhecimento certo no momento certo se tornou crítico devido ao elevado nível de diversificação, sofisticação, complexidade, competitividade e riscos da economia. Além disso, o capital adquiriu os mesmos hábitos nômades de nossos antepassados e passou a se locomover à medida que a atratividade do negócio diminui.
Dentro desse contexto, uma das atividades mais instigantes, desafiadoras e relevantes para a sociedade moderna é o mercado de saúde, devido ao fato que o elo final da cadeia é a própria vida humana. Para essa cadeia é estratégico planejar e conduzir suas atividades, inter-empresas e intra-empresas, com foco na qualidade de vida das pessoas. Isso inclui o próprio médico, afinal ele é o elo intermediário entre as organizações e os pacientes. Portanto, ele tem um papel primordial tanto para a evolução da cadeia, quanto para a satisfação do paciente.
O médico depende da existência de bons laboratórios e hospitais para exercer adequadamente suas funções. Deles, o médico espera uma infra-estrutura adequada, tecnologia de ponta e elevado padrão de qualidade para reduzir as incertezas de um diagnóstico ou procedimento clínico. E para atender essas expectativas, as instituições necessitam investir na eficácia da sua estrutura e na eficiência do seu pessoal.
Nos últimos anos, o perfil do consumidor mudou devido ao aumento da expectativa de vida, maior conhecimento sobre cuidados essenciais para a saúde e consciência de seus direitos. Essa mudança afeta diretamente a classe médica e as empresas de saúde. Hoje, conflitos na relação médico-paciente podem repercutir negativamente na mídia, além de gerar problemas junto aos planos de saúde e órgãos reguladores.
Novas habilidades são exigidas dos médicos, principalmente quando exerce atividades administrativas, seja em uma pequena clínica ou em um grande complexo laboratorial ou hospitalar. Nesses casos, além do domínio técnico de sua especialização médica, ele precisa deter habilidades de gestão. Dessa maneira, o espectro de competências para o exercício adequado de suas funções passa a ser grande e diversificado. Isso exige intensa preparação e desenvolvimento das suas habilidades técnicas e comportamentais.
As instituições modernas mudaram seu perfil para se adaptar ao novo ambiente. A exigibilidade de novas competências tem mudado o seu perfil de atuação. Isso decorre do fato que clientes mais seletivos demandam organizações e profissionais diferenciados em seus respectivos campos de atuação. A seletividade torna o cliente mais exigente e, por conseguinte muito mais crítico quanto à qualidade do atendimento.
Para o cliente atual, o conceito de serviço diferenciado abrange desde a facilidade do estacionamento, até a qualidade do atendimento realizado pelo médico-especialista, sem deixar de considerar a amabilidade e praticidade da recepção e, o conforto das instalações.
Em serviços relacionados à saúde, o tempo é determinante. Não só para diagnosticar e tratar doenças em prazo hábil. Mas, também, para reduzir o tempo de atendimento e garantir a satisfação dos pacientes. É importante frisar que a noção de tempo para um paciente de serviço de saúde é diferente da noção percebida pelos médicos e demais profissionais que trabalham nesta área.
Como as percepções e sentimentos envolvidos nesse relacionamento são diferentes, é crítico que o profissional tenha a habilidade de usar a inteligência-emocional como ferramenta de relacionamento. Dentro de um hospital, essa premissa não se aplica só aos médicos e enfermeiros. Ela deve ser estendida para todas as atividades relacionadas com o cliente, como: recepção, nutrição, limpeza, tesouraria etc.
Ter uma excelente equipe técnica não é mais o suficiente para ser um fator de diferenciação. Isso é considerado um quesito essencial e básico para um serviço de qualidade. As pessoas esperam e desejam mais. Foi se o tempo da cor branca imperar nas paredes dos hospitais. A cromoterapia tomou conta dos corredores e quartos, as cores estampadas nas paredes e móveis alegram e contribuem na terapia dos pacientes. O visual lembra mais um hotel de 4 ou 5 estrelas, do que os ambientes tristes e melancólicos do passado.
Treinar, desenvolver e capacitar são ações que refletem positivamente na motivação, auto-estima e compromisso das pessoas. Isso contribui para a mudança do conceito de paciente para cliente. Paciente, como o nome já diz é uma pessoa reativa. Cliente, ao contrário, é ativo. Se os clientes obtiverem as respostas e receberem tratamento cordial, serão novos divulgadores das competências dos médicos e das instituições.
Quando se fala em capacitar funcionários, sempre surge a pergunta: "Eu gasto na capacitação do meu pessoal e, quando eles estão melhorando, o concorrente vem e contrata. Em resumo: vou treinar para a concorrência?" A resposta não poderia ser outra: se o turnover é alto, é preciso identificar qual é o verdadeiro motivo da fuga do pessoal.
Treinamento, desenvolvimento e capacitação são instrumentos de fixação, de estabilização, de motivação do quadro de funcionários. Se tal não acontece, as causas precisam ser rapidamente identificadas e saneadas. Mesmo porque, se o ambiente organizacional não é o adequado, a tendência é que permaneçam somente os funcionários que não têm mais oportunidade de mudança de trabalho.
O risco de perder um talento para o concorrente após investimentos em sua formação profissional existe e faz parte do negócio. Entretanto, o risco maior para a empresa é a inércia no tocante a investimentos em seu capital intelectual com receio de não ter capacidade de reter pessoas dentro da organização.
O sucesso de um empreendimento de saúde encontra-se alicerçado sobre quatro pilares:
1) - Infra-estrutura existente, indo desde as instalações técnicas até aos confortos dedicados aos pacientes e seus acompanhantes;
2) - Capacitação Técnica-científica do corpo clínico, onde, também, deve ser considerado o número de profissionais e especialidades oferecidas;
3) - Tecnologia de Saúde aplicada aos procedimentos clínicos e laboratoriais;
4) - Relacionamento Humano, capacidade das pessoas de interagir e se relacionar de maneira pró-ativa, construtiva e positiva com os pacientes.
Dos pilares acima, o mais delicado é Relacionamento Humano. Na maioria das vezes, a insatisfação de um cliente não é gerada pela falta de capacitação técnica dos profissionais e, sim, por problemas comportamentais. Esse tema deveria fazer parte da estratégia da cadeia de saúde, como um fator crítico de sucesso.
Em síntese, o grande diferencial de uma organização de saúde sempre será o seu capital intelectual. E, somente uma gestão profissional de Recursos Humanos trará a excelência desejada aos serviços de saúde. Para tanto, a atuação da área deve ser consultiva e capaz de colocar em prática os objetivos estratégicos. Só assim, Recursos Humanos, agregará valor na relação médico-paciente.
nfim, nossos antepassados eram criativos, inteligentes e racionais, habilidades críticas para interagir e sobreviver aos riscos do meio ambiente hostil daquela época. Da mesma maneira, obedecendo às devidas proporções, hoje, as corporações enfrentam uma gama de riscos altamente diversificada gerados por um ambiente complexo e predador. Entretanto, o ser humano moderno, além de ser criativo, inteligente, e racional, também desenvolveu outras habilidades para adaptar-se e interagir com o mundo. E, uma delas é a habilidade de querer aprender novas habilidades. Portanto, para as organizações obterem sucesso é preciso dar o primeiro e mais importante passo de suas estratégias, ou seja, investir no desenvolvimento de seu pessoal.

* Quem é Ana Maria Cadavez?
É Professora do MBA de Recursos Humanos ESAMC - Santos. Atua há mais de 25 anos em Consultoria de Recursos Humanos. Desenvolveu diversos projetos de consultoria em Recursos Humanos, além de processos de assessment, recrutamento & seleção, coaching, treinamento, downsizing e recolocação para empresas nacionais e multinacionais, de diversos setores de atuação, em nível nacional. Formada em Administração de Empresas, cursou Pós-Graduação em Administração Contábil e Financeira, e em Recursos Humanos, além de Especialização em Psicodrama. É qualificada para aplicação do MBTI Meyrs Briggs Type Indicator e cursou Formação em Coaching pela FEA\USP - Arvoredo.


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