Edição 246 | Ano II

Washington / EUA
Brasil vive recuperação e não expansão
A economia brasileira vive um período de recuperação, mas ainda não está em expansão. A análise foi divulgada ontem pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo a entidade, da qual o Brasil não faz parte, a economia mundial de fato deixou a recessão e, em tom otimista, disse que os principais atores do mercado internacional estão caminhando em sua recuperação. Mas alguns ainda não acabaram de zerar o que perderam na fase mais crítica da crise. O Brasil é uma das economias que ainda não compensaram as perdas e está abaixo do potencial de crescimento dos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China). Os indicadores compilados pela OCDE servem para marcar a tendência de cada economia. Trata-se da reunião de dados sobre PIB - Produto Interno Bruto -, produção industrial, vendas, exportações, confiança, spreads e indicadores de diversos setores. A conclusão é de que, nos países ricos, a recuperação continua. Entre os emergentes avaliados pela OCDE, todos também estão em fase de recuperação. Mas a China foi rebaixada. Há um mês, foi classificada como uma economia em expansão, indicando que já teria recuperado as perdas e agora passava a crescer. Mas a queda das importações asiáticas fez a OCDE rever a projeção para a China. Mesmo assim, a taxa para a China está 0,2 ponto superior em outubro que em setembro. Em comparação a 2008, a alta é de 5,7 pontos. (Agência Estado)


Copenhague / Dinamarca
Coca-Cola manifesta apoio a acordo global sobre clima
O presidente-executivo da Coca-cola, Muhtar Kent, afirmou no sábado, dia 12/12, que a empresa apoia um acordo global, com o estabelecimento de metas para reduzir o impacto de suas fábricas no ambiente, principalmente quanto às questões do uso de água, equipamentos de refrigeração e embalagem. "Nós queremos nos unir ao chamado para um acordo global sobre a proteção ao clima", disse Kent, durante uma conferência com jornalistas na reunião das Nações Unidas sobre o tema em Copenhague. Ele admitiu que era muito cedo para saber o impacto dessa reunião sobre a indústria de bebidas, mas afirmou que a sua empresa, líder global no setor, estava disposta a modificar suas embalagens de plástico para um modelo reciclável. "No ano que vem, nós devemos vender durante o ano inteiro mais um bilhão de garrafas [desse novo material] ao redor do mundo e nossa intenção é elevar esse suprimento o máximo que pudermos", declarou. Pouco mais da metade dos recipientes do refrigerante vendidos no planeta são feitos de material não-reciclável, enquanto 13% são embalados em alumínio e 12% em garrafas de vidro reutilizáveis. Kent afirmou que a adoção da nova garrafa é limitada pelo próprio fornecimento do material básico, mas que esse poderia mudar. "Eventualmente, nós devemos substituir todas as nossas garrafas", disse ele. Outra das iniciativas recentes da companhia foi alterar o sistema de refrigeração de suas máquinas de venda automática para um equipamento livre de gases que prejudicam a atmosfera. (Agência Reuters)


Washington / EUA
Morre Paul Samuelson vencedor do Prêmio Nobel de Economia americano de 1970
O Prêmio Nobel de Economia americano, Paul Samuelson, faleceu neste domingo, aos 94 anos, anunciou o MIT - Instituto Tecnológico de Massachusetts. Samuelson foi o primeiro americano a ganhar o Nobel de Economia (1970) e foi o criador do sistema de análise em que se baseia a economia moderna. "Paul Samuelson transformou tudo o que tocou: as bases teóricas de seu campo, a maneira de abordar a economia em todo o mundo, os valores e a importância de seu departamento, as práticas de investimento do MIT e as vidas de seus colegas e estudantes", disse a presidente do Instituto Tecnológico de Massachusetts, Susan Hockfield. Ele foi um dos maiores economistas do século 20, tendo trabalhado como conselheiro para os presidentes John F. Kennedy e Lyndon B. Johnson. Durante um conferência histórica, feita em 1974 sobre inflação, ele disse que os EUA sofriam de "estagflação", que ele descreveu como um mix "tóxico" de alto desemprego com alta inflação, por um período prolongado de tempo. Ele literalmente escreveu o principal obra de referência sobre economia moderna. "Economics: An Introductory Analysis" (Economia: Uma Análise Introdutória) foi traduzido para 40 línguas e está em sua 19ª edição em inglês. Samuelson era casado, tinha seis filhos e 15 netos. (Agências Associated Press / AP e France Presse / AFP)


Paris / França
Grupo siderúrgico ArcelorMittal pode cortar 10 mil empregos
O grupo siderúrgico ArcelorMittal pode cortar 10 mil empregos no mundo no próximo ano para ampliar produtividade e reduzir despesas gerais em cerca de US$ 500 milhões, publicou o jornal francês "Les Echos", nesta segunda-feira, dia 14/12. A companhia, que atualmente emprega mais de 280 mil pessoas no mundo, quer retomar participação de mercado perdida e tem como meta fazer despesas gerais representarem menos que 3,5% na receita, segundo o diário, que citou representantes sindicais que participaram de reunião de trabalhadores europeus realizada em 9 e 10/12. No terceiro trimestre o grupo teve um lucro de US$ 903 milhões, depois de nove meses no vermelho, e prevê uma melhoria progressiva em 2010 graças aos países emergentes, como a China. A empresa também reativou nos últimos meses os altos fornos na França, Bélgica, Espanha e Estados Unidos, cuja atividade havia sido reduzida acentuadamente. No mês passado Michel Wurth, membro do conselho de administração da ArcelorMittal, disse que a empresa estuda a viabilidade para a construção de uma nova usina de aço no Brasil à medida em que vê perspectiva de forte demanda no país. "Estamos particularmente animados com países do Bric [grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China]", disse Wurth, no último dia 16. "Estamos comprometidos com um investimento significativo no Brasil estamos considerando também seriamente um estudo de viabilidade de uma nova usina de aço lá", disse o executivo, sem oferecer mais detalhes. Ele espera melhora na demanda global em 2010, mas ainda previu que a demanda nos países em desenvolvimento será 25% menor no ano que vem ante o pico de 2008. (Agência Reuters)


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MANCHETES DOS PRINCIPAIS JORNAIS Nacionais e Internacionais

HOJE – Segunda-feira / 14 de dezembro de 2009

Jornais nacionais
Folha de S.Paulo / União quer controlar as águas do subsolo
Agora S.Paulo / Prazo para pedir de volta o IR da férias de 2004 acaba dia 31
O Estado de S.Paulo / Governo brasileiro sobe o tom na COP-15
Jornal do Brasil / Um verão de R$ 3,2 bilhões para o Rio
O Globo / Berlusconi vai a nocaute
Valor Econômico / Embraer corta de novo previsão de produção
Correio Braziliense / Dilma cobra a conta dos países ricos
Estado de Minas / Acordo derruba 85% dos outdoors nas ruas de BH
Diário do Nordeste / Quatro assassinatos por dia em Fortaleza
A Tarde / Saiba como evitar dívidas de fim de ano
Extra / União começa a recadastrar 600 mil inativos em fevereiro
Correio do Povo / Clima provoca impasse entre ricos e pobres
Zero Hora / Cresce pressão sobre o pacote do Piratini

Jornais internacionais
The New York Times (EUA) / Citigroup aproxima negócio de bilhões de retorno na Bailout Funds
The Washington Post (EUA) / Um voto pelo legislador da Califórnia ilustra o Estado fraturado do Partido Republicano
The Times (Reino Unido) / Documento secreto expõe gatilho nuclear do Irã
The Guardian (Reino Unido) / Taleban firma projeto de turbina hidrelétrica no Afeganistão
Le Figaro (França) / Dez anos após o fiasco de 35 horas
China Daily (China) / Homem preso após massacre em vilarejo
El País (Espanha) / Al-Qaeda no Magreb é financiado e e capta ativistas em toda a Espanha
Clarín (Argentina) / Toda a glória para Banfield


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – Brasília / DF
Dívida dos brasileiros cresce mais que renda
Em cinco anos, o número de brasileiros com dívidas acima de R$ 5 mil passou de 10 milhões para 21 milhões, segundo o Banco Central. Eles obtiveram empréstimos que, somados, chegam a R$ 430 milhões. Esse valor equivale a 70% do total de crédito concedido pelo sistema financeiro para as famílias do país. Muitos fizeram pela primeira vez financiamento de veículos ou casa própria. O total da dívida dos brasileiros cresceu mais do que a renda dos trabalhadores. Segundo especialistas, esse é um cenário de risco e deve levar a aumento nos calotes em 2010 dependendo do crescimento da economia. Na avaliação do governo, o movimento de maior endividamento se deve a um aspecto positivo. O aumento no crédito para o consumo foi um fator importante para tirar o país da recessão da virada do ano.


RESUMO da Semana – 7 a 11 de novembro de 2009.

- O Sinalizador da Produção Industrial indica que a produção física da indústria de São Paulo cresceu 3,2% em novembro de 2009, na comparação com o mês anterior, com ajuste sazonal. O IGP-M registrou, no primeiro decêndio de dezembro, taxa de variação de -0,16%. Em novembro, no mesmo período de apuração, a taxa foi de -0,10%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem do primeiro decêndio de novembro para o primeiro decêndio de dezembro: IPA, de -0,14% para -0,35%, IPC, de -0,06% para 0,13%, e INCC, de 0,04% para 0,28%.

- O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,07%, em novembro, taxa superior à registrada em outubro, de -0,04%. Os componentes do IGP-DI registraram as seguintes trajetórias, na passagem de outubro para novembro: IPA, de -0,08% para -0,04%, IPC, de 0,01% para 0,26%, e INCC, de 0,06% para 0,29%.

- O IPC-S de 07 de dezembro de 2009 registrou variação de 0,47%, taxa 0,21 ponto percentual (p.p.) acima da apurada na última divulgação. Esta foi a maior taxa de variação, desde a segunda semana de setembro de 2009, quando o IPC-S foi de 0,51%.

- O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) do mês de novembro apresentou variação de 0,23% e ficou 0,42 ponto percentual acima da taxa registrada em outubro. Com este resultado, a variação acumulada no ano ficou em 3,52% e nos últimos 12 meses, 4,11%.


ECONOMIA NACIONAL

Dólar Comercial
Data R$/US$
07/12 1,7302
08/12 1,7482
09/12 1,7611
10/12 1,7627
11/12 1,7600
Fonte: BACEN


Índices de Preços ao Consumidor

- A primeira quadrissemana de dezembro do índice de Preços ao Consumidor (IPC) apontou inflação de 0,20% na cidade de São Paulo, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na última quarta-feira. O resultado ficou 0,09 ponto percentual (p.p.) abaixo do índice no fechamento do mês de dezembro (0,29%). Dos sete itens que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,07%), Alimentação (0,07%), Transportes (0,17%), Despesas Pessoais (0,47%), Saúde (0,17%), Vestuário (0,66%) e Educação (0,09%).

- O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,37% em novembro, bem acima do resultado de 0,24% de outubro. No ano, o INPC ficou em 3,86%, bem abaixo de igual período do ano anterior (6,17%).Segundo o IBGE, considerando os últimos doze meses, o resultado de 4,17% ficou próximo aos dos doze meses imediatamente anteriores (4,18%). Em novembro de 2008 o INPC foi 0,38%.

- O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de novembro apresentou variação de 0,41% e ficou 0,13 ponto percentual acima da taxa de 0,28% registrada no mês de outubro. Com o resultado de novembro, o acumulado do ano fechou em 3,93%, bem abaixo da taxa de 5,61% relativa a igual período de 2008. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 4,22%, um pouco acima dos doze meses imediatamente anteriores (4,17%). Em novembro de 2008 a taxa havia ficado em 0,36%.


Agropecuária

IBGE estima safra de grãos maior em 2010
A décima primeira estimativa da safra de cereais, leguminosas e oleaginosas se configura como a 2ª maior safra nacional, sendo aguardada uma produção de 134,1 milhões de toneladas1, 8,1% inferior à safra recorde de 2008 (146,0 milhões de toneladas) e apenas cerca de 11.058 toneladas inferior à estimativa de outubro. O decréscimo frente ao mês passado deve-se, especialmente, ao milho 2ª safra que apresentou retração no rendimento médio em Goiás como consequência da reavaliação das informações neste estado, apesar de pequenas alterações positivas observadas na Bahia e Distrito Federal.


Mercado de Trabalho

Emprego industrial cresce 0,7% em outubro
De acordo com o IBGE, em outubro de 2009, o emprego industrial avançou 0,7% frente ao mês anterior na série livre de influências sazonais, maior incremento desde julho de 2008, mantendo, assim, uma seqüência de taxas positivas há quatro meses, com ganho de 1,6% nesse período. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral, que vinha apresentando menor ritmo de queda desde fevereiro último, apontou a terceira taxa positiva consecutiva: 0,4% em outubro (contra 0,2% em agosto e 0,3% em setembro). Na comparação com iguais períodos de 2008, os resultados permaneceram negativos, com queda de 5,7% tanto frente a outubro como no indicador acumulado no ano. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 4,8%, manteve a trajetória descendente iniciada em agosto do ano passado (3,0%).


Indústria

Expectativa da Anfavea, para a venda de máquinas agrícolas, é de aumento de apenas 1% em relação a este ano A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou essa semana a sua expectativa de vendas para 2010. De acordo com a Associação, a projeção é de um aumento de apenas 1% nas vendas internas de máquinas agrícolas em 2010, subindo para 54.500 unidades. A entidade trabalha com a perspectiva de que os programas governamentais de apoio à aquisição de máquinas de baixa e média potências devem ser mantidos em 2010.


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


São Paulo / SP
Metalfrio fará oferta primária e secundária de ações
A Metalfrio Solutions informou na sexta-feira que submeteu à Anbima (entidade que representa instituições financeiras) um pedido de análise prévia para realizar uma oferta pública primária e secundária de ações. "A realização da oferta estará sujeita às condições favoráveis dos mercados de capitais nacional e internacional", disse a companhia, em comunicado, acrescentando que informará posteriormente os detalhes da oferta.A companhia, maior fabricante de refrigeradores comerciais da América Latina fez sua estreia na Bovespa em abril de 2007, com uma oferta primária e secundária de 393 milhões de reais. (Agência Reuters)


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Cingapura / China
Bolsas asiáticas sobem com fator Dubai
As bolsas da Ásia fecharam no campo positivo nesta segunda-feira. O empréstimo de US$ 10 bilhões do governo dos Emirados Árabes Unidos para ajudar o Dubai World a pagar parte de suas dívidas tranqüilizou os investidores, o que se refletiu nos mercados da região.
- Este foi o caso da Bolsa de Hong Kong, que teve a alta liderada pelo peso pesado HSBC. O Hang Seng subiu 183,64 pontos, ou 0,8%, e terminou aos 22.085,75 pontos. HSBC subiu 1,4%.
- Já a Bolsa de Xangai, na China, também se beneficiou das expectativas de que as refinadoras de petróleo irão apresentar robustos rendimentos em 2010 com a recuperação econômica global. O Xangai Composto subiu 1,7% e encerrou aos 3.302,90 pontos. Por sua vez, o Shenzhen Composto perdeu 0,1% e terminou aos 1.217,98 pontos. Sinopec saltou 8,4% e PetroChina avançou 3,6%.
- Na Bolsa de Taipé, em Taiwan, o índice Taiwan Weighted subiu 0,3% e encerrou aos 7.819,13 pontos, o maior fechamento desde 25 de junho de 2008.
- Na Coreia do Sul, o ìndice Kospi da Bolsa de Seul avançou 0,5% e fechou aos 1.664,77 pontos, o nível mais alto desde 30 de setembro.
- Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 ganhou 0,4%, aos 4.654,0 pontos. BHP Billiton fechou com alta de 0,4% e Rio Tinto, de 0,5%.
- O índice PSEi da Bolsa de Manila, nas Filipinas, ganhou 0,4%, aos 3.042,10 pontos.


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MERCADO FINANCEIRO


Da redação – Brasília / DF
Liberação do BNDES para açúcar e álcool pode chegar a R$ 6 bilhões
O BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - deverá liberar este ano cerca de R$ 6 bilhões para o setor sucroenergético. Segundo Carlos Cavalcanti, diretor de biocombustíveis do banco, esse mesmo valor deverá ser liberado para 2010. Em 2008, o banco financiou o setor em cerca de R$ 6,5 bilhões. Até a primeira semana de dezembro, os desembolsos do banco para o setor foram de R$ 5,7 bilhões. Deste total, R$ 3,1 bilhões foram para a produção de álcool e R$ 1,6 bilhão para a produção de açúcar.


Da redação – São Paulo / SP
Tivit aprova contratação de empréstimo de R$ 150 milhões do BNDES
O conselho de administração da Tivit aprovou hoje a contratação de empréstimo no valor de R$ 150 milhões do BNDES. O objetivo do empréstimos, segundo comunicado da empresa, é a realização de investimentos na ampliação e modernização de seu parque tecnológico, implementação de programas de qualidade, captação de recursos humanos e pesquisa e desenvolvimento, visando a melhoria da qualidade dos serviços. O empréstimo será utilizado, de acordo com a empresa, ainda para investimentos em ações de marketing e aquisição de máquinas e equipamentos nacionais que se enquadram nos critérios do Finame, no âmbito do Programa para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços de Tecnologia da Informação (Prosoft Empresa).


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
BRF prevê investimentos abaixo de R$ 1 bilhão em 2010
O presidente executivo da BRF-Brasil Foods, José Antonio do Prado Fay, disse hoje que os investimentos da companhia devem ficar abaixo de R$ 1 bilhão em 2010, considerando também os aportes da Sadia. Este ano, BRF e Sadia devem investir, juntas, cerca de R$ 800 milhões em ativos permanentes e aproximadamente R$ 370 milhões em matrizes, totalizando R$ 1,17 bilhão. "Em 2010, devemos ficar ligeiramente abaixo disso. De 2011 para frente, é difícil dizer, pois ainda não temos total visibilidade de como a companhia ficará após a integração das operações", afirmou o executivo, durante encontro com analistas e investidores promovido pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais em São Paulo (Apimec-SP).
Segundo Fay, nos próximos dois anos o foco da BRF será a captura de sinergias geradas a partir da união com a Sadia. "No próximo ano, devemos preparar o nosso plano de investimento até 2015. E ele vai depender muito da nossa decisão de aquisição fora do Brasil", adiantou Fay. Após a fase de captura de sinergias, a prioridade da BRF será a expansão no mercado externo, que pode ocorrer tanto por meio de compras como por crescimento orgânico. Até lá, os investimentos devem ficar voltados para aumento de produtividade e melhorias. Fay lembrou que a Sadia e a antiga Perdigão vinham, nos últimos anos, em um ritmo acelerado de investimentos, inclusive com a construção de novas fábricas. A Sadia construiu uma unidade em Vitória de Santo Antão/PE e a Perdigão construiu unidades em Rio Verde/GO e Bom Conselho/PE. Também por essa razão, explicou o executivo, investimentos na construção de novas unidades tornam-se desnecessários por enquanto.
Câmbio - A BRF trabalha com a expectativa de câmbio estável, ao redor de R$ 1,70, para o próximo ano. A informação foi dada pelo diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Leopoldo Saboya. Apesar de admitir que o País está atraindo investimento externo, o que pode levar à continuidade do movimento de desvalorização do dólar em relação ao real, o executivo afirmou que o governo está tomando medidas para evitar uma apreciação ainda maior da moeda brasileira. "Não vemos a necessidade de sair vendendo dólar (no mercado futuro) para travar uma taxa e proteger nossas exportações", afirmou. Segundo ele, a companhia deve continuar em 2010 com uma exposição pequena a operações de hedge (proteção) cambial, apenas para cobrir um pequeno período de exportação. A BRF encerrou o terceiro trimestre do ano com uma exposição cambial de aproximadamente R$ 1 bilhão, o equivalente a menos de três meses de exportação. Considerando a incorporação da Sadia, que amargou fortes perdas com derivativos exóticos, que incluíam operações com dólar, o valor chegou a R$ 3 bilhões. "Agora chegamos a uma posição confortável de exposição cambial e voltamos a ficar enquadrados dentro da política de hedge da Perdigão, que passa a valer também para a Sadia", disse. Saboya não acredita que a manutenção da taxa de câmbio em torno de R$ 1,70 possa prejudicar a competitividade do frango brasileiro no exterior. "Em boa parte dos anos de 2007 e 2008 estivemos com o câmbio a um nível muito próximo do que estamos hoje", lembrou. "E éramos competitivos." Para ele, o que ameaça a competitividade brasileira é a rapidez com que as mudanças no câmbio ocorrem. Em sua avaliação, os exportadores brasileiros têm condições de se adequar ao novo cenário. "A competitividade brasileira não está lastreada no nível do câmbio", defendeu o executivo. (Agência Abril)


Miami / EUA
Gillette diz que vai "limitar" papel de Woods em suas campanhas
A Procter & Gamble's, uma das principais patrocinadoras comerciais de Tiger Woods e dona da marca Gillette, disse neste sábado que irá limitar o papel do golfista em suas campanhas de marketing para ajudar Woods a proteger sua privacidade em meio ao escândalo sexual que envolve seu nome. "Já que Tiger precisa de um tempo fora da berlinda da opinião pública, nós iremos apoiá-lo nesse seu desejo por privacidade ao limitar sua participação em nossas campanhas de marketing," disse a Gillette em um comunicado. Na sexta-feira à noite, o golfista número 1 do mundo afirmou em seu site na Internet que está deixando o esporte por tempo indeterminado para dedicar-se à família, depois de ter admitido que traiu sua esposa. (Agência Reuters)

Cincinnati / EUA
Procter & Gamble adquire a Ambi Pur
A empresa Procter & Gamble Company (NYSE: PG) anunciou que assinou ontem uma oferta vinculante com a Sara Lee Corporation (NYSE: SLE) para a aquisição da Ambi Pur por 320 milhões de euros ($470 milhões de dólares). Sob os termos do acordo, a P&G irá comprar a Ambi Pur, uma marca global líder de neutralizadores de odores presente em 80 países, e muitos produtos de cuidado de vaso sanitário com forte presença na Europa Ocidental e Ásia. (Agência PRNewswire)


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AGRONEGÓCIOS


Da redação – São Paulo / SP e Brasília / DF
Crise faz confinamento de bovino recuar 20% no País
Confinadores de bovinos, que tiveram de colocar o pé no freio este ano por conta da crise, avaliam que a concentração no setor de carne dificultará ainda mais a vida dos criadores. A saída de vários frigoríficos do mercado e as operações de fusão e aquisição no setor reduziram as opções dos pecuaristas na hora de vender o gado. De acordo com Ricardo Merola, presidente da Assocon - Associação Nacional dos Confinadores -, em algumas regiões há a opção de vender para apenas um frigorífico. É o caso de Campo Grande/MS, onde Bertin e JBS S.A., que se uniram em setembro, têm duas unidades, com capacidade de abate de 6,5 mil cabeças por dia. "Você vende para a JBS ou não vende", disse. Em Rondônia, a situação é semelhante, segundo o dirigente.
Diante desse quadro, a Assocon defende que a análise sobre a concentração em relação a Bertin e JBS, que o Cade - Conselho Administrativo de Defesa Econômica - realiza, seja feita regionalmente. Atualmente, a CNA - Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil - faz um levantamento sobre a concentração que as recentes operações geraram. Além da união JBS e Bertin, a Marfrig também arrendou várias unidades que pertenciam ao Margen e ao Mercosul. Procurada, a Bertin disse, por meio de nota, que "a fusão entre JBS Friboi e Bertin ainda está sendo julgada pelos órgãos reguladores nacionais e internacionais. Acreditamos que a operação será aprovada, já que não representa concentração nos Estados em que as empresas atuam".
Questionada, a JBS disse, em nota, que "a companhia entende que ganhos de escala levam a importantes ganhos de eficiência, que beneficiam todos os elos da cadeia e que a participacao de mercado da JBS será de 16% no Brasil". Além da maior concentração, a expectativa é de nova queda nos confinamentos em 2010, de cordo com o presidente da Assocon. A entidade reúne 47 confinadores no país. Neste ano, segundo Merola, o número de animais confinados pelos associados da Assocon ficou em 374 mil bois, quase 25% menos que os 498 mil de 2008. Para o confinamento em todo o país, a Assocon estima uma queda de 20%, para 2,3 milhões de cabeças.
Merola disse que as margens negativas no segmento levaram muitos confinadores a fazerem apenas um turno de produção. "O criador abortou o segundo turno quando viu que estava perdendo dinheiro". Ele afirmou que houve disputa por boi magro e os preços acabaram superando os do boi gordo. O recuo no confinamento este ano também decorreu da saída de fundos de investimentos do negócio por causa da crise, disse Merola. Eles atuavam em parcerias com criadores e saíram devido às restrições de crédito. Frigoríficos também foram mais cautelosos. Sem citar nomes, Merola disse que um deles não confinou nada este ano.


Da redação - Belo Horizonte / MG
Associação mineira promove aumento de consumo e incentivo à produção de leite
A criação da Associação Beba Mais Leite vem incentivando o consumo de leite e estimulando o melhoramento do preço pago ao produtor no Centro-Oeste de MG. ”A gente sabe que não é algo a curto prazo, mas a gente tem de começar. Acreditamos que a médio prazo, o consumo vai aumentar e o preço melhorar”, informa i produtor Ademar Lino de Araújo, idealizador do projeto. A iniciativa surgiu após constatação de declínio na atividade, causada pela desvalorização do produto. De acordo com Lino, dos cerca de 1,5 mil produtores rurais que há três anos viviam da pecuária leiteira, no município de Luz, hoje resta apenas uma média de 500. Foi então que a necessidade conduziu os produtores a encontrarem novas formas de incentivo. Os resultados das ações da Associação já podem ser identificados. Com a realização de capacitações, assistência veterinária gratuita e palestras sobre a qualidade do leite, os produtores conhecem mais a atividades e aprendem a produzir de maneira mais eficaz, qualitativamente e financeiramente. Com planos de ações focalizadas no consumidor final, a Associação Beba Mais Leite reúne, quinzenalmente, cooperativas de produtores, órgãos municipais e colaboradores. Os associados da campanha produzem atualmente 140 mil litros de leite por dia. Já a produção total do município é de 180 mil litros, segundo Lino. Como o preço do litro ainda continua aquém do almejado pelos produtores de Luz, o autor da Beba Mais Leite alega que “para cobrir os custos, o preço mínimo necessário deve ser de R$ 0,80 o litro”. (Fonte: SEAPA - Assessoria de Comunicação – Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais)


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SETOR AUTOMOTIVO


Frankfurt / Alemanha
VW começa a produzir veículo Polo na Índia
A montadora alemã Volkswagen deu início ontem, domingo, dia 13/12, à produção do modelo Polo na Índia e disse que está de olho em "possíveis projetos" no país com a japonesa Suzuki, como parte de sua aliança estratégica com a companhia anunciada esta semana. O Polo está disponível para o mercado indiano na versão a diesel e a gasolina. A empresa fabrica carros no país em sua planta recentemente inaugurada em Chakan, no Estado de Maharashtra, e "planeja elevar a produção e contratar mais gente", disse o presidente e diretor-geral da unidade, Joerg Mueller. A fábrica custou à alemã 580 milhões de euros (US$ 848 milhões) e tem capacidade anual para 110 mil carros. Na última quarta-feira, a Volkswagen anunciou que comprará uma fatia de 20% na Suzuki. "Estamos estudando opções para possíveis projetos na Índia com a Suzuki", disse o membro do conselho de diretores da Volks, Jochem Heizmann, sem dar detalhes. A Maruti Suzuki India, unidade local da Suzuki, é líder do mercado indiano, vendendo um em cada dois carros fabricados no país. (Agência Dow Jones)


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VAREJO & SERVIÇO


Da redação - Brasília / DF
Casas Bahia e Pão de Açúcar permanecem separados até janeiro de 2010
O empresários Abílio Diniz, dono do Grupo Pão de Açúcar, e Michael Klein, das Casas Bahia, estiveram reunidos dia 11/12, por uma hora com o presidente do Cade - Conselho Administrativo de Defesa Econômica -, Arthur Badin. De acordo com a assessoria do órgão, não houve entrega de documento de alteração por parte dos empresários. O prazo para que as companhias apresentem as informações da fusão vence em 28 de dezembro. O grupo Pão de Açúcar, por meio de sua assessoria, reforçou que "nenhuma medida estrutural sobre a fusão será adotada até o fim de janeiro de 2010". Badin classificou o encontro como uma reunião de "cortesia". Os dois grupos tiveram a oportunidade de tranquilizar o Cade sobre a fusão, anunciada no último dia 4, e pedir cautela na análise do caso. Os empresários garantiram que as duas companhias permanecerão separadas até janeiro de 2010. O Cade, órgão vinculado ao Ministério da Justiça, tem poder de vetar ou congelar temporariamente o processo de fusão de empresas. O aval do Cade à operação não deve sair em menos de quatro meses. Após entrega dos documentos de alteração, o caso será analisado pela SDE - Secretaria de Direito Econômico - e pela SEAE - Secretaria de Acompanhamento Econômico. Cada órgão terá 30 dias para fazer suas avaliações. Depois, o Cade terá 60 dias para julgar o assunto, prazo que pode ser suspenso se o relator do caso decida ser necessária a entrega de mais documentos. A nova empresa de varejo que surgirá da fusão entre Pão de Açúcar e Casas Bahia contará com os ativos do Ponto Frio, Extra Eletro e Casas Bahia. A empresa já nasce dominando mais de 40% do setor de eletroeletrônicos brasileiro, concentração que preocupa setores da economia.


Redação – Porto Alegre / RS
Paquetá Esportes amplia loja em Caxias do Sul

A Paquetá Esportes reabriu sua unidade no shopping Iguatemi de Caxias do Sul/RS. Mais ampla e com um mix mais diversificado, a loja foi revitalizada após a transferência da Paquetá Calçados para a área da expansão do centro de compras. De 230 metros quadrados, a loja passou a ter mais de 300 metros quadrados. Com um novo layout, que permite melhor circulação dos consumidores e visualização de todos os artigos, a unidade passou a seguir o novo padrão visual da rede, mais clean, com cores claras e materiais neutros, destacando mais os produtos.


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Centauro abre mais duas lojas no País

A rede de produtos esportivos Centauro inaugurou nesta semana dois novos pontos de venda, localizados no Botafogo Praia Shopping, no RJ; e no Marília Shopping, em Marília/SP. A superstore do RJ apresenta, em uma área de 220 m², calçados, roupas e acessórios para a prática de futebol, natação, corrida e aventura. Com essa loja, o Rio conta agora com 12 unidades no Estado, sendo oito na capital. Já em Marília, a unidade de 564 metros quadrados apresenta artigos para futebol, artes marciais, natação, basquete, corrida e moda casual. A loja é a primeira da rede na cidade. Ainda nesta semana, a Centauro abrirá outras duas lojas, no Bauru Shopping, em Bauru/SP; e no Shopping Metrópole, em São Bernardo do Campo/SP, fechando o ano com 105 lojas no país.


Redação – Rio de Janeiro / RJ
Grupo Pão de Açúcar e Nestlé fazem parceria “verde”

A rede de supermercados CompreBem, do Grupo Pão de Açúcar, e a Nestlé iniciaram o segundo passo da campanha “Nestlé, Nós Torcemos Por Você”, para a reciclagem dos produtos da fabricante de alimentos em 11 lojas CompreBem que possuem estações de reciclagem e funcionarão como pontos de coleta. A campanha usará as mesmas peças publicitárias trabalhadas durante a promoção, com o objetivo de não gerar nova impressão de papéis. Inicialmente, a campanha estará no ar apenas na cidade de São Paulo, mas a ideia é que a partir do ano que vem chegue a outros Estados. Após levar mais de três milhões de brasileiros aos estádios entre 2005 e 2008, a Nestlé manteve o futebol como tema da edição de 2009. A promoção “Nestlé, Nós Torcemos por Você” trouxe evoluções na abrangência, na facilidade de participação e também na premiação: nos três meses de duração foram sorteados 40 mil ingressos para jogos do Brasileirão 2009; seis mil celulares carregados com R$ 50; além do sorteio de três consumidores que receberão R$ 7 mil, todos os meses, até 2014. Das 11 estações de reciclagem CompreBem, cinco foram inauguradas no mês passado, nos bairros Planalto Paulista, São Mateus e Cursino (duas lojas), todas na capital paulista, além do município de Osasco. As outras lojas que contam com estações de reciclagem são: avenida Edgar Facó/SP, avenida Presidente Wilson (São Vicente/SP), São Caetano, Souzas (em Campinas/SP), Primitiva (em Osasco/SP) e Alphaville II. Além das estações de reciclagem, hoje a rede possui o Programa de Coleta de Óleo de Cozinha em 20 lojas e que já arrecadou, desde janeiro de 2009, mais de 13 mil litros.



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MERCADO WEB


Da redação – Brasília / DF
Acesso à internet aumenta 75,3% no Brasil
Divulgado hoje pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -, um estudo realizado pelo instituto mostra que, no período de 2005 a 2008, o acesso à internet no Brasil cresceu 75,3%, e que mais da metade dos brasileiros já possui telefone celular. Em apenas 3 anos, o percentual de brasileiros de dez anos ou mais de idade que acessaram ao menos uma vez a Internet pelo computador aumentou, passando de 20,9% para 34,8% nessa faixa etária, o equivalente a 56 milhões de usuários em 2008.A pesquisa mostrou que os mais jovens e os mais escolarizados ainda são os que mais acessam a rede. Porém, no período avaliado, este acesso apresentou maior crescimento entre pessoas com menos tempo de estudo.
Os motivos para acessar a rede mudaram nestes 3 anos: em 2008, 83,2% tinham como objetivo a comunicação com outras pessoas, sendo que, em 2005, o principal motivo era educação ou aprendizado (que agora acabou em terceiro lugar). A proporção dos que tinham telefone celular para uso pessoal também passou de 36,6% para 53,8%, para o mesmo grupo pesquisado. Para 44,7% dos entrevistados (aproximadamente 38,6 milhões de brasileiros), o celular era o único telefone para uso pessoal.
Os resultados da pesquisa em relação aos celulares mostram que diminuiu a diferença percentual entre homens e mulheres quanto à posse do aparelho, além do número médio de anos de estudo e renda domiciliar per capita terem se mostrado fatores decisivos para sua aquisição. De acordo com o Instituto, os números são do Suplemento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2008 sobre Acesso à Internet e Posse de Telefone Móvel Celular para Uso Pessoal. O estudo completo pode ser acessado no site do IBGE pelo atalho bit.ly/inet2009 . (Fonte: Assessoria de imprensa do IBGE)


Da redação - São Paulo / SP
Vendas pela web podem crescer 80% em dezembro
A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de geladeiras, fogões e máquinas de lavar, associada à entrada dos consumidores de classe C na internet, deve fazer deste fim de ano o Natal do comércio eletrônico. Grandes redes varejistas que têm loja virtual chegam a prever crescimento de até 80% na vendas em dezembro na comparação com o mesmo período do ano passado. A e-bit, consultoria especializada em comércio eletrônico, calcula um acréscimo de 30% na receita do varejo virtual entre 15 de novembro e a véspera do Natal. Isso deve somar R$ 1,630 bilhão no período. O Extra.com, por exemplo, projeta crescimento de 50% na receita da loja virtual neste Natal em relação à mesma data de 2008. "Nossa expectativa é bem alta, teremos um Natal bem quente", afirma o vice-presidente do Grupo Pão de Açúcar, Caio Mattar. Ele atribui boa parte desse crescimento aos novos consumidores da classe C que passaram a ter acesso à internet por intermédio de computadores mais simples. Vicente Criscio, consultor de varejo virtual, lembra, citando dados da e-bit, que o ano deve fechar com 17 milhões de consumidores virtuais, dos quais 40% da classe C. A outra parte desse crescimento de vendas previsto pelo o executivo decorre dos preços menores, em razão do corte do IPI dos eletrodomésticos da linha branca, e das facilidades de pagamento. Neste ano, exemplifica Mattar, o parcelamento da compras feitas no seu site pode chegar 18 vezes sem juros no cartão Extra. No Natal do ano passado, o prazo máximo chegava a 12 vezes.


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LOGISTICA & INFRAESTRUTURA


Da redação – Porto Alegre / RS
Ministro dos Transportes confirma extensão da ferrovia até o Porto do Rio Grande
O ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, recebeu na última quarta-feira, dia 9/12, o relatório final dos trabalhos da Comissão da Assembleia Legislativa (AL) para a criação da Ferrosul. O pedido foi formalizado para que o governo Federal apoie esta nova ferrovia, tendo em vista a percepção de isolamento do Estado no projeto de Ferrovias da União e no projeto original da Ferroeste. O ministro determinou a elaboração de estudo de viabilidade econômica para inclusão do projeto Ferrosul no Plano Nacional Logístico de Transportes (PNLT). Na ocasião, o representante do governo federal ressaltou o trabalho feito pelos governantes estaduais e pelas AL. Na audiência, Alfredo Nascimento confirmou que o alongamento da Ferrovia Norte Sul, que iria só até Panorama, no Mato Grosso do Sul, será estendido até o Porto do Rio Grande entrando no planejamento estratégico do Ministério dos Transportes. O mais importante é que o governo começa a enxergar o Rio Grande do Sul e seu porto como estratégicos no processo de logística e que esta notícia tomada por tratativas da Ferrosul será fundamental para que não tenhamos projetos paralelos. Devemos somar esforços que viabilizem um projeto integrado em todo o Brasil, avalia Jerônimo Goergen. Conforme a deputada Zilá Breitenbach: ?O encontro com o Ministro foi muito positivo porque ele confirmou que a Ferrovia até o Porto do Rio Grande está prevista no Plano Nacional Logístico de Transporte. É importante este interesse também do governo Federal, diz a parlamentar. a sensação que dá é de muita velocidade nos encaminhamentos. Entendo que o que estava ocorrendo não estava sendo percebido por nós gaúchos que corríamos risco de ficarmos fora de tudo isto. Resta uma lição também política, já que perdemos tempo nos últimos anos com atritos políticos partidários e não se discutiu o desenvolvimento do Estado, completa Jerônimo. (Fonte: Jornal Agora)


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TELECOM & ENERGIA


Brasília / DF
Brasil realizará amanhã 1º leilão de energia eólica
Os 10 mil megawatts (MW) de projetos inscritos para o primeiro leilão de energia eólica do Brasil, marcado para amanhã, despertaram o interesse da indústria mundial de equipamentos elétricos. Empresas como a alemã Siemens, a argentina Impsa e a dinamarquesa Vestas planejam a abertura de fábricas no País para atender à demanda das novas usinas movidas a vento. Os projetos, no entanto, estão associados ao sucesso do leilão. No total, 339 empreendimentos - com capacidade equivalente a mais de dois terços de Itaipu ou uma vez e meia o complexo hidrelétrico do Rio Madeira - foram habilitados para disputar contratos de fornecimento de energia durante 20 anos com as distribuidoras, a partir de 1º de julho de 2012. No leilão, todos os investidores darão lances a partir do preço mínimo estipulado, de R$ 189 o MWh. Vence aquele que oferecer o maior deságio. Essa energia será contratada sob a modalidade de "reserva" (acima da demanda do mercado) para dar segurança ao sistema nacional. Nesse caso, a compradora da energia é a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), associação dos agentes do setor elétrico, que repassará o custo às distribuidoras. É claro que nem todos os projetos sairão vencedores da disputa. "Se forem contratados entre 2 mil e 2,5 mil MW já será um sucesso estrondoso", afirma o presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Lauro Fiuza. Isso significaria investimentos entre R$ 10 bilhões e R$ 12,5 bilhões apenas para levantar as usinas, considerando que o custo de 1 MW está em torno de R$ 5 milhões. Para Fiuza, o leilão dará uma boa sinalização sobre o futuro da energia eólica no Brasil. Para o leilão de amanhã, o governo definiu o preço inicial em R$ 189 o MWh - considerado muito baixo por alguns investidores. O valor está bem acima do preço da energia hídrica (R$ 78,87 o MWh, da Hidrelétrica de Santo Antônio, e R$ 71,4, de Jirau, no Rio Madeira), mas abaixo do custo de geração das térmicas movidas a óleo combustível, contratadas nos últimos leilões de reserva, que pode chegar a R$ 800. Além disso, está muito menor do que no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas (Proinfa), cujo preço estava em torno de R$ 250 o MWh, lembra o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. "Apesar disso, ainda há um amplo caminho para reduzir os custos das turbinas eólicas não só no Brasil, mas no mundo", diz o vice-presidente da Associação Mundial de Energia Eólica (WWEA), Everaldo Feitosa.
Os 10 mil megawatts (MW) de projetos inscritos para o primeiro leilão de energia eólica do Brasil, marcado para amanhã, despertaram o interesse da indústria mundial de equipamentos elétricos. Empresas como a alemã Siemens, a argentina Impsa e a dinamarquesa Vestas planejam a abertura de fábricas no País para atender à demanda das novas usinas movidas a vento. Os projetos, no entanto, estão associados ao sucesso do leilão. No total, 339 empreendimentos - com capacidade equivalente a mais de dois terços de Itaipu ou uma vez e meia o complexo hidrelétrico do Rio Madeira - foram habilitados para disputar contratos de fornecimento de energia durante 20 anos com as distribuidoras, a partir de 1º de julho de 2012.No leilão, todos os investidores darão lances a partir do preço mínimo estipulado, de R$ 189 o MWh. Vence aquele que oferecer o maior deságio. Essa energia será contratada sob a modalidade de "reserva" (acima da demanda do mercado) para dar segurança ao sistema nacional. Nesse caso, a compradora da energia é a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), associação dos agentes do setor elétrico, que repassará o custo às distribuidoras. É claro que nem todos os projetos sairão vencedores da disputa. "Se forem contratados entre 2 mil e 2,5 mil MW já será um sucesso estrondoso", afirma o presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Lauro Fiuza. Isso significaria investimentos entre R$ 10 bilhões e R$ 12,5 bilhões apenas para levantar as usinas, considerando que o custo de 1 MW está em torno de R$ 5 milhões. Para Fiuza, o leilão dará uma boa sinalização sobre o futuro da energia eólica no Brasil. Para o leilão de amanhã, o governo definiu o preço inicial em R$ 189 o MWh - considerado muito baixo por alguns investidores. O valor está bem acima do preço da energia hídrica (R$ 78,87 o MWh, da Hidrelétrica de Santo Antônio, e R$ 71,4, de Jirau, no Rio Madeira), mas abaixo do custo de geração das térmicas movidas a óleo combustível, contratadas nos últimos leilões de reserva, que pode chegar a R$ 800. Além disso, está muito menor do que no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas (Proinfa), cujo preço estava em torno de R$ 250 o MWh, lembra o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. "Apesar disso, ainda há um amplo caminho para reduzir os custos das turbinas eólicas não só no Brasil, mas no mundo", diz o vice-presidente da Associação Mundial de Energia Eólica (WWEA), Everaldo Feitosa. (Agência Brasil)


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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Veículos importados de luxo têm venda recorde
Há um ano, no auge da crise, nenhum economista diria que 2009 seria o melhor ano para os importados no Brasil. Hoje, o país comemora a superação da crise, e as montadoras, crescimento de 30% no segmento de luxo - a Anfavea (associação das montadoras) projeta alta de 10% no total. "A Audi já cresceu 40% neste ano e deve fechar 2009 com alta de 48%", calcula Paulo Sergio Kakinoff, presidente da Audi. Em novembro, a Audi emplacou 143 unidades, bem abaixo das rivais BMW (727) e Mercedes-Benz (529), ainda beneficiadas por reduções de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e volta do crédito. Mesmo assim, a Audi sofre de um "doce problema", diz Kakinoff. "No A3, no A4 e no A5, a demanda é maior que a oferta." O R8 V10 (R$ 696 mil) também sofre do "mal". A Audi previa importar só cinco R8, mas já há dez vendas antecipadas.
Liderança - Pela primeira vez em cem anos, a Audi fechará o ano com a liderança do segmento "premium" na Europa. Se depender das rivais, o plano de liderar no Brasil em 2015 será adiado. Neste ano, as vendas da BMW cresceram 76% --só em novembro, a alta foi de 318%. A Mercedes cresceu 47%, se comparado com 11 meses de 2008. A Volvo também comemora. De janeiro a novembro, teve alta de 94%, graças ao sucesso do "crossover" XC60. Ele, sozinho, vendeu 1.380 unidades neste ano - a previsão é de 2.300 Volvo, o dobro de 2008. A boa fase trará também Carrol Shelby, que autorizou a Forest Trade a trazer Mustang GT 500 (R$170 mil) e Super Snake (R$ 475 mil).


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RESPONSABILIDADE Ambiental e Social


Da redação – São Paulo / SP
Grupo Farias é destaque em Preservação Ambiental
O Grupo Farias, com 10 unidades sucroenergéticas situadas nos Estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Goiás, São Paulo e Acre, atua no segmento há mais de quatro décadas e se destaca pelo respeito à natureza, através de programas que prezam a responsabilidade social e ambiental. Uma das principais iniciativas fica por conta da criação do Parque Florestal Senador Antônio Farias, na Mata Estrela, RN, para preservação do maior remanescente de Mata Atlântica sobre dunas do Brasil. Atualmente, ONGs e instituições de ensino e pesquisa estão mapeando e qualificando as espécies da flora e fauna local. Com 2.039,93 hectares de Mata Atlântica à beira mar, o parque conta com uma biodiversidade variada. Lá é possível encontrar Pau-Brasil em seu habitat natural, Gameleiras com diâmetro equivalente a oito homens de mãos dadas, além de 14 quilômetros de praias virgens, riachos e 20 lagoas ricas em composição mineral.


Da redação – São Paulo / SP
Reckitt Benckiser lança programa de sustentabilidade

A Reckitt Benckiser, uma das principais empresas de produtos para limpeza doméstica do mundo, lançou no Brasil seu programa de sustentabilidade Nossa Casa, Nosso Planeta. A ação, encabeçada pelas marcas Veja, Vanish, Finish, Harpic e Passe Bem, tem o objetivo de informar aos consumidores como adotar atitudes mais conscientes na compra, uso e descarte das embalagens dos produtos de limpeza. Além disso, aponta os impactos positivos que o consumo consciente traz para a economia doméstica e o meio ambiente. A campanha atua em três pilares do consumo: compra (explicando aos consumidores em que devem prestar atenção ao comprar novos produtos), uso (aborda os riscos de intoxicações e acidentes no ambiente doméstico, caso os produtos não sejam utilizados de forma correta) e descarte (importância da reciclagem de embalagens de produtos de limpeza). O programa Nossa Casa, Nosso Planeta contará com diversas ações, iniciadas com o desenvolvimento de novas embalagens dos produtos da empresa. Os rótulos trarão dicas de consumo consciente e vão sugerir mudanças na forma de utilizar os produtos de limpeza, para levar economia ao consumidor e contribuir para a preservação de recursos. Haverá também ações em pontos de venda e promoções direcionadas ao consumidor, em parceria com as principais redes varejistas do país.


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