Edição 245 | Ano II

Londres / Inglaterra
Crescimento do PIB do Brasil é destaque entre principais economias
O Brasil continua tendo um dos melhores indicadores de expansão entre as principais economias do mundo. A variação de 1,3% no PIB - Produto Interno Bruto - do país no terceiro trimestre, ante os três meses anteriores, supera a maioria dos índices já divulgados. A maioria dos países ricos já começou a reagir da recessão e registrou crescimento entre julho e setembro. Os Estados Unidos, por exemplo, tiveram alta de 0,7% do PIB no período, enquanto o Japão apresentou expansão de 0,3%. Na União Europeia, Alemanha (0,7%), Portugal (0,9%), França (0,3%) e Itália (0,6%) seguem a mesma tendência de recuperação. Apesar disso, países como Reino Unido e Espanha, com queda de 0,3% no PIB, ainda se esforçam para voltar ao terreno positivo.
A economia espanhola, inclusive, foi uma das mais afetadas pela crise entre os países da zona do euro. Nesta semana, a agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou a perspectiva do rating soberano (nota de risco de crédito de um país) da dívida de longo prazo da Espanha de "estável" para "negativa". Com isso, abre-se a possibilidade de ocorrer a queda da nota. A decisão foi justificada pela "expectativa de um crescimento do PIB significativamente mais baixa e deficits fiscais persistentes", declarou o analista da S&P Trevor Cullinan no comunicado da agência de risco. Além disso, o país vem sofrendo com altos índices de desemprego.
O Reino Unido, por sua vez, completou seis trimestres consecutivos de contração, a mais longa sequência desde o início da série histórica em 1955. Apesar de alguns dados ruins, a variação média da zona do euro já está no terreno positivo, beneficiada pelos países que já ensaiam uma recuperação. O PIB dos nações que utilizam a moeda registrou crescimento de 0,4% no terceiro trimestre. (Agência EFE)


Lima / Perú
Petrobras prevê levantar US$ 10 bilhões com minoritários
A Petrobras espera levantar mais de US$ 10 bilhões junto a minoritários, disse nesta quinta-feira o presidente da estatal, em meio às discussões do projeto de capitalização da companhia para a exploração do pré-sal. As votações no Congresso Nacional dos projetos de capitalização e daquele que cria o Fundo Social, contudo, devem ficar para o próximo ano, segundo o líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS). Em visita ao Peru, o presidente da petroleira, José Sergio Gabrielli, afirmou que a estatal prevê que sua refinaria em construção Abreu e Lima, em Pernambuco, inicie suas operações até o final de 2012. A previsão inicial era de que o funcionamento seria em abril de 2012. Ele declarou também que a Petrobras planeja investir cerca de US$ 1 bilhão no Peru até 2013. A empresa está buscado petróleo em diversos lotes no país. O diretor da empresa no Peru, Pedro Grijalga, disse, no entanto, que não vê projetos viáveis nos lotes que avalia em parceria com a estatal peruana Petroperú e com a colombiana Ecopetrol, no norte do país. (Agência Reuters)

Canoas / RS
Ex-reitor da Ulbra é suspeito de desviar R$ 30 milhões
Dados resultantes de quebras de sigilo bancário feitas pela Polícia Federal indicam que R$ 30,2 milhões captados no mercado financeiro para capitalizar hospitais da Ulbra (Universidade Luterana do Brasil) foram desviados por meio de pagamentos a empresas de fachada. Autorizada pela Justiça, a quebra de sigilo compõe a investigação sobre as atividades do ex-reitor da Ulbra Ruben Becker, apontado pela PF como líder de um esquema que desviou R$ 63 milhões da instituição desde 2005.
Na quarta-feira, dia 9/12, a PF deflagrou a Operação Kollektor e fez buscas em imóveis de Becker e mais 13 pessoas. Afastado da universidade desde abril sob suspeita de gestão fraudulenta, ele é investigado por supostas práticas de estelionato, ocultação de bens, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A investigação aponta que parte do dinheiro do desvio passou pela Resul, empresa criada em abril de 2007 com a finalidade de emitir debêntures (títulos de renda fixa) para capitalizar os hospitais mantidos pela Ulbra. Tendo como sócios Becker e seu filho Leandro, a Resul captou, segundo a PF, cerca de R$ 200 milhões para aplicar nos hospitais.
A emissão dos títulos, que foi autorizada pelo Banco Central, tinha como avalista a Comunidade Evangélica São Paulo, mantenedora da Ulbra. A justificativa apresentada na ocasião para captar dinheiro no mercado financeiro era a necessidade de uma injeção de recursos em quatro hospitais, que enfrentavam uma crise. No final do ano passado, os hospitais chegaram a interromper o atendimento por falta de pagamento de pessoal.
Segundo a PF, R$ 30,2 milhões captados não chegaram às unidades, mas foram distribuídos a 14 empresas de fachada por meio do pagamento de consultorias, que nunca foram realizadas. Uma outra operação de lançamento de títulos também é investigada.
Com resgate previsto para até dez anos, os papéis emitidos pelas empresas do ex-dirigente se tornaram um problema para investidores. O pagamento dos juros previstos deixou de ser feito este ano por causa de penhoras e bloqueios judiciais decorrentes das dívidas da Ulbra. O advogado de Ruben Becker, Geraldo Moreira, disse que todas as operações da Resul foram legais e autorizadas pelo BC, mas não quis comentar os pagamentos feitos pela empresa porque não teve acesso às informações da Polícia Federal. Ele criticou a PF e disse que o vazamento de informações sobre o inquérito visa prejudicar Becker. A atual direção da universidade não se manifestou. (Agência Estado)


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MANCHETES DOS PRINCIPAIS JORNAIS Nacionais e Internacionais

HOJE – Quinta-feira / 10 de dezembro de 2009

Jornais nacionais
Folha de S.Paulo /
PIB do 3º trimestre frustra governo
Agora S.Paulo /
Trabalhadores da Educação ganham aposentadoria especial
O Estado de S.Paulo / PIB de 1,3% decepciona e ameaça resultado do ano
Jornal do Brasil / PF mira sigilo de Arruda
O Globo / PIB é o pior em 10 anos e mostra recuperação lenta
Valor Econômico / Crescimento reaquece as receitas dos Estados
Correio Braziliense / Arruda deixa o DEM e quer manter governo
Estado de Minas / BHTrans some e ruas viram terra sem lei
Diário do Nordeste / PIB do Ceará cresce acima da média do País
Extra / Seu dinheiro vai pagar isso aí
Correio do Povo / RS terá 1ª fábrica de semicondutores do país

Jornais internacionais
The New York Times (EUA) / Guardas da Blackwater estão vinculados a buscas feitas pela CIA
The Washington Post (EUA) / Plano de desemprego iria mudar regras de ajudas aos bancos
The Guardian (Reino Unido) / França e Alemanha devolvem ao Reino Unido bônus fiscal
Le Figaro (França) / França vai sobretaxar bônus dos comerciantes
China Daily (China) / Preços das casas vão subindo


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INDICADORES ECONÔMICOS


Brasília / DF
Brasil precisa crescer 5% no 4º trimestre para fechar 2009 estagnado
O crescimento de 1,3% do PIB - Produto Interno Bruto - no terceiro trimestre deixa a economia em patamar semelhante ao que era observado entre o final de 2007 e o início de 2008, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O resultado de julho a setembro, se comparado aos três meses imediatamente anteriores, é o melhor desde o primeiro trimestre de 2008. Em relação ao terceiro trimestre de 2008, a economia teve retração de 1,2%.
Para que a economia fique estagnada neste ano, o PIB precisa avançar 5% no quarto trimestre deste ano, em relação a igual período em 2008, quando começou o movimento de retrocesso da economia, sob efeitos da crise. Para que o país cresça 1% em 2009, o PIB terá que subir 9,1% no quarto trimestre, sempre em relação a período correspondente no ano passado. Para que a economia avance 0,5%, será necessário incremento de 7% no PIB do quarto trimestre.
Em termos anuais (considerando 12 meses terminados em setembro), a última vez que o Brasil registrou queda foi em 1999. "A indústria e o investimento apresentaram um bom desempenho no terceiro trimestre, em relação aos três meses imediatamente anteriores, mas ainda tem queda em relação ao ano passado", afirmou a gerente de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.
O PIB, que mostra o comportamento de uma economia, é a soma das riquezas produzidas por um país e formado pela indústria, agropecuária e serviços. O PIB também pode ser analisado a partir do consumo, ou seja, pelo ponto de vista de quem se apropriou do que foi produzido. Neste caso, é dividido pelo consumo das famílias, pelo consumo do governo, pelos investimentos feitos pelo governo e empresas privadas e pelas exportações.
Setores - O investimento
, medido pela chamada FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo), subiu 6,5% no terceiro trimestre, se comparado ao segundo trimestre. Em relação ao terceiro trimestre de 2008, houve retração de 12,5%. No acumulado dos nove primeiros meses, a queda foi de 14,2%, e nos últimos 12 meses, a redução chega a 10,2%. A taxa de investimento no trimestre passado representou 17,7% da formação do PIB. No mesmo período de 2008, a taxa representava 20,1%.
Indústria - O setor industrial
teve alta de 2,9% frente ao segundo trimestre. Em relação ao período de julho a setembro do ano passado, a indústria despencou 6,9%. De janeiro a setembro, a queda foi de 8,6%, e no acumulado em 12 meses, houve retrocesso de 7,1%. Já o setor de serviços registrou incremento de 1,6% na comparação com o segundo trimestre. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, o PIB dos serviços subiu 2,1%, assim como no acumulado de janeiro a setembro, cujo avanço chegou a 1,9%. Nos últimos 12 meses encerrados em setembro, verifica-se também alta de 1,9%.
O setor agropecuário - Caiu 2,5% na comparação com o período de abril a junho deste ano. Em relação ao terceiro trimestre de 2008, a agropecuária teve queda de 9%. A retração do setor chegou a 5,3% quando o desempenho de janeiro a setembro é comparado a igual período no ano passado. Nos últimos 12 meses, foi constatado retrocesso de 4%.
O
consumo das famílias teve aumento de 2% em relação ao segundo trimestre. Quando confrontado com o terceiro trimestre de 2008, nota-se alta de 3,9%. Ao longo dos nove primeiros meses, os gastos das famílias cresceram 2,8%, e no acumulado dos últimos 12 meses, têm incremento de 3,1%. O consumo do governo no terceiro trimestre registrou alta de 0,5% em relação ao trimestre anterior. Sobre igual período em 2008, constatou-se crescimento de 1,6%. De janeiro a setembro, registra alta de 3,3%, e nos últimos 12 meses, o aumento chega a 2,5%.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE (10/12) – Fechamento das Bolsas da Ásia

Cingapura
Bolsas da Ásia sobem com sinal de forte recuperação na China
As bolsas de valores da Ásia avançaram nesta sexta-feira, junto com o petróleo e a maior parte dos metais, depois que dados mostraram que a China, terceira maior economia do mundo, está em um trajeto de forte recuperação. A China divulgou hoje, dia 11/12, salto de 19,2% na produção industrial em novembro, superando expectativas do mercado e no ritmo mais rápido desde junho de 2007. Enquanto isso, o ritmo da expansão no investimento continuou forte. Ações em HONG KONG, um caminho usado por investidores internacionais para alcançar a China, liderou ganhos na região. A bolsa local subiu 0,93%, com o setor imobiliário mostrando firmeza depois de uma onda recente de vendas."O mercado está louco, o índice saltou algumas centenas de pontos depois dos dados da China e bancos e montadoras de veículos lideraram a alta", afirmou Francis Lun, gerente-geral na Fulbright Securities.
- Mas a bolsa de XANGAI recuou 0,21%, em meio a movimento de realização de lucros pelos investidores. As importações chinesas dispararam 26,7 por cento em novembro, na primeira alta em 13 meses, mas as exportações decepcionaram um pouco, com uma queda de 1,2%.
- O índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 0,69% às 7h42min (horário de Brasília). O setor de energia era destaque diante de dados que mostraram que refinarias chinesas processaram petróleo em ritmo recorde no mês passado, reforçando os sinais de que a demanda global por energia está acompanhando uma recuperação econômica. No ano, o indicador acionário acumula valorização de 65%. Uma queda no déficit comercial de outubro dos Estados Unidos também ajudou investidores a avaliar que a maior economia do mundo está seguindo um ritmo de recuperação lenta, mas estável.
- A bolsa de TÓQUIO subiu 2,48%, impulsionada pelos dados da China e por um iene mais fraco contra o dólar, o que ajudou ações de empresas exportadoras.
- SEUL se valorizou em 0,25%.
- TAIWAN teve alta de 1,53%.
- CINGAPURA teve ganho de 0,68%.
- SYDNEY encerrou com valorização de 0,62%.


ONTEM – Na Bovespa, NY e Europa


São Paulo / SP
Bovespa fecha em alta de 1,05% e renova recorde de 2009
A Bovespa renovou seu preço recorde neste ano, num dia em que o mercado deixou de lado o nervosismo com os "ratings" (nota de risco de crédito) de Grécia e Espanha. O crescimento da economia brasileira ficou abaixo do previsto e frustrou investidores. A taxa de câmbio doméstica cravou R$ 1,76. Neste ano, a Bovespa já acumula ganho de 83%.
- O Ibovespa subiu 1,05% no fechamento, aos pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 7 bilhões. Ainda operando, a Bolsa de Nova York avança 0,55%.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,766, em um declínio de 0,28%.
- A taxa de risco-país marca 203 pontos, número 2,40% abaixo da pontuação anterior.
Análise 1 - Entre as principais notícias do dia, o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - revelou que
a economia do país cresceu 1,3% no terceiro trimestre contra o segundo neste ano. Economistas do setor financeiro esperavam um aumento em torno de 1,9%. Na comparação com o mesmo período de 2008, o PIB (Produto Interno Bruto) mostra contração de 1,2%. "O PIB parece ter motivado algumas operações de venda no começo do pregão, mas nesses momentos é que entra o investidor estrangeiro interessado em comprar 'Brasil'", comenta Guilherme Mendes Franco, gerente da mesa de operações da corretora Corval.
Análise 2 - André Farath, analista da corretora Interfloat, prefere chamar a atenção para as declarações desta semana de autoridades americanas, postergando o corte de estímulos à economia, o que jogou um "balde de água fria" em uma parcela dos investidores que aposta com mais força na baixa. "Acho que o Grécia e Espanha foram preocupações pontuais, que ainda não foram totalmente dissipadas", comenta. "O mercado está realmente atento ao 'timing' em que o 'Fed' [banco central dos EUA] vai começar a cortar os estímulos", diz ele.
Análise 3 - Nos EUA, o Departamento de Trabalho reportou um aumento na demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego na semana passada, totalizando 474 mil pedidos, número bem acima das expectativas do mercado (em torno de 460 mil). O governo informou ainda que a balança comercial do país teve um saldo negativo de US$ 32,9 bilhões, número 7,6% menor na comparação com deficit de setembro.
Análise 4 - E na Europa, o governo francês registrou um corte de 93.100 postos de trabalho no terceiro trimestre, ante a perda de 93.500 empregos no segundo trimestre. No Reino Unido, o banco central manteve a taxa básica de juros em 0,5% ao ano, a menor da história do país. E na Itália, a agência de estatísticas Istat confirmou que a economia do país teve crescimento de 0,6% no terceiro trimestre ante o segundo, após cinco trimestres seguidos de contração.
Empresas - O presidente-executivo da chinesa
Lenovo, Yuanqing Ying, declarou que a empresa está aberta a comprar concorrentes no Brasil, com o objetivo de aumentar sua participação num mercado que, preveem, deve ser tornar o terceiro maior computadores nos próximos cinco anos. As ações da Positivo Informática, que já esteve na mira da Lenovo, subiram 6,71% no pregão de hoje.


Nova Iorque / EUA
Bolsas de NY sobem com melhora na balança comercial americana
As Bolsas americanas fecharam em alta nesta quinta-feira, após a publicação de cifras sobre a balança comercial americana de outubro, que revelam uma recuperação econômica dos Estados Unidos e de seus principais parceiros.
- O Dow Jones Industrial Average - principal indicador da Nyse avançou 0,67%, a 10.405,83 unidades.
- O ampliado S&P 500 teve alta de 0,58%, para 1.102,35 pontos.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o índice Nasdaq Composite subiu 0,33%, a 2.190,06 pontos.
Análise 1 - "Houve boas notícias de diferentes setores da economia", disse Lindsay Piegza, do FTN Financial. "Mas isto não é certo", já que o mercado se concentrou na "metade cheia do copo". Para Peter Cardillo, da Avalon Partners, os investidores se concentraram nas cifras da balança comercial americana, "que mostram que a atividade melhorou no quarto trimestre."
Análise 2 - O deficit comercial dos EUA baixou em outubro 7,6% em relação a setembro, a US$ 32,9 bilhões. Os analistas esperavam uma alta, mas se surpreenderam com a altas nos volumes totais de exportação e importação. "A grande novidade é a alta do volume do intercâmbio comercial, em particular as exportações de bens, que refletem o crescimento das principais economias que comercializam com os Estados Unidos", disse Christopher Cornell, da Economy.com. Por outro lado, a notícia negativa do dia foi o aumento dos pedidos de auxílio desemprego na semana passada. Segundo o Departamento do Trabalho, o volume de pedidos cresceu em 17 mil na semana encerrada no último dia 5, para um total de 474 mil. O resultado foi pior que o esperado pelos analistas, que previam um total de 460 mil solicitações iniciais do benefício.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em alta com retomada no setor financeiro
As Bolsas europeias fecharam em alta nesta quinta-feira. O setor bancário europeu se recuperou do mau desempenho dos últimos dias e favoreceu os ganhos nos mercados acionários hoje.
- A Bolsa de Londres subiu 0,78%, indo para 5.310,66 pontos no índice FTSE 100.
- A Bolsa de Frankfurt teve alta de 1,08% no índice DAX, para 5.709,02 pontos.
- A Bolsa de Zurique teve alta de 0,93%, indo para 6.410,64 pontos no índice Swiss Market.
- A Bolsa de Madri teve alta de 0,45%, com 1.209,28 pontos no índice Madrid General.
- A Bolsa de Amsterdã subiu 1,54%, para 317,69 pontos no índice AEX General.
Análise - Entre os bancos, as ações do Credit Agricole subiram 3,2% e as do UBS, 2,2%. Mesmo os papéis das instituições bancárias da Grécia, como Alpha Bank (7,8%) e National Bank of Greece (7,1%) se beneficiaram. Nesta semana, Grécia, Espanha e Portugal tiveram suas notas de risco revistas pelas agências de classificação. Segundo analistas da Nomura Securities, embora esteja diante de problemas, o setor bancário grego representa atualmente uma oportunidade. Ainda no setor financeiro, as ações das seguradoras também tiveram resultados positivos; as ações da Allianz subiram 1,8%.


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MERCADO FINANCEIRO


Brasília / DF
Mantega sinaliza que BNDES vai limitar capital de giro
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, sinalizou hoje que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai fechar as torneiras do crédito de capital de giro para as empresas. Na entrevista convocada para comentar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre deste ano, o ministro avisou que em 2010 o banco do governo vai oferecer linhas de financiamento apenas para investimentos. "No próximo ano, o BNDES vai sair das linhas de capital de giro em que ele entrou este ano por causa da crise e ficar só no investimento. Investimento não é algo só para um ano. É para vários anos. Nós queremos o investimento em 2010, 2011, 2012, 2013...", informou o ministro. De acordo com Mantega, o Tesouro Nacional injetou recursos no BNDES para permitir o aumento do investimento. Em janeiro deste ano, o Tesouro emprestou R$ 100 bilhões ao BNDES com taxa de juros subsidiada. E, ontem, o governo anunciou que o Tesouro vai emprestar mais R$ 80 bilhões para garantir "funding" barato às empresas que quiserem investir. Segundo fontes do governo, por trás do aviso do ministro se esconde um desconforto com o fato de muitas empresas captarem recursos junto ao BNDES com taxas mais baratas do que nos bancos privados e depois aplicarem o dinheiro no mercado financeiro ou remeterem os recursos para matrizes no exterior. "A economia já saiu da crise, já está num processo de aquecimento e aceleração. Os investimentos estão voltando com força", disse Mantega. "Eu mostrei ontem que nós temos um grande programa de investimento", acrescentou, ao comentar o pacote de estímulo ao investimento anunciado na quarta-feira. Durante a crise, além do BNDES, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil também ampliaram as linhas de capital de giro para as empresas com taxas mais baixas. A indústria de automóveis e de construção civil foram alguns dos setores beneficiados. (Agência Brasil)


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INDÚSTRIA


Da redação - Porto Alegre / RS
Fábrica de montagem de semicondutores anunciada no RS
A sul-coreana Hana Micron formou uma joint venture com a brasileira Altus Sistemas de Informática, com sede em São Leopoldo/RS, para instalar uma unidade de montagem de semicondutores no Rio Grande do Sul. A produção da HT Micron, nome dado à associação, começará de forma terceirizada. Ela irá contratar a Teikon Tecnologia Industrial, da qual a Altus tem 23,4% do capital, para fornecer inicialmente memórias para computadores. O projeto prevê, no primeiro ano, investimento de até US$ 40 milhões para a construção de uma fábrica em município ainda não definido na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Conforme o futuro presidente da HT Micron, o empresário gaúcho Ricardo Felizzola, que preside o conselho diretor da Altus, a produção será focada no mercado brasileiro, quinto maior fabricante de computadores, mas que importa seus componentes. A primeira etapa da construção poderá ser concluída num prazo de seis a oito meses. Durante este período, a Teikon - que manufatura componentes eletrônicos para terceiros - será encarregada da produção, que pode começar em março. A Altus representa os sócios brasileiros na joint venture. Os outros acionistas da Teikon, Elo, Companhia Riograndense de Participações e BNDESPar (BNDES Participações) devem ingressar também na HT Micron, disse Felizzola.
Os empreendedores entrarão com pedido de financiamento no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em valor não detalhado. A fábrica não fará o design de semicondutores. O projeto é diferente do Ceitec, empresa pública federal que está em construção em Porto Alegre/RS e tem capacidade tanto para desenvolver o chip quanto para produzi-lo. A chamada "sala limpa" do Ceitec, que lhe dará capacidade para fabricar os chips, deve ficar pronta no primeiro trimestre de 2010. Em novembro, o Ceitec começou a testar, em uma fazenda de Minas Gerais, um chip que desenvolveu para rastreabilidade bovina.
Após a primeira etapa, em que a tarefa industrial caberá ao Teikon, na segunda fase a HT Micron fará o encapsulamento (revestir o chip) e teste dos semicondutores. A Hynix - um dos principais clientes da Hana, junto com a Samsung - irá fornecer os semicondutores para a montagem na HT Micron. A unidade terá incentivo fiscal do governo do Estado, que entrará também com a doação de um terreno. O secretário da Fazenda, Ricardo Englert, explicou que os componentes envolvidos no processo produtivo têm incentivo que reduz o ICMS de 12% para 7%. Além deste benefício, será aplicada a Lei de Inovação, que foi editada em julho deste ano no Estado. Pela nova legislação, o empreendedor pode habilitar o projeto a reduzir em até 75% o ICMS devido, se atender a alguns requisitos.
Dentro de cinco anos, o investimento no projeto da HT Micron pode chegar a US$ 200 milhões. Ao final de 2010, o ritmo produtivo deve atingir cem mil módulos de memória por mês para o mercado brasileiro de computadores. A HT Micron prevê contar com uma sala limpa, que será a terceira fase do projeto e permitirá manipular semicondutores, no segundo semestre de 2011. A Teikon tem fábricas em Porto Alegre (RS), São José dos Pinhais/PR e Manaus/AM. A Altus, fundada em 1982, desenvolve e produz itens para automação industrial. Sua receita líquida foi de R$ 52,6 milhões em 2008. (Fonte: Agências Estado e Reuters)


Osaka / Japão
Panasonic comprará 50,19% da Sanyo por US$ 4,6 bilhões
A Panasonic afirmou que vai comprar uma fatia majoritária na Sanyo Electric por cerca de US$ 4,6 bilhões. Com o acordo, a Panasonic vai garantir sua posição como líder no fornecimento de baterias para automóveis ao assumir o controle das operações de baterias da Sanyo. Em um comunicado, a gigante de eletrônicos com sede em Osaka, Japão, disse que vai adquirir 50,19% da Sanyo por 403,78 bilhões de ienes. Os dados excedem levemente a meta da Panasonic anunciada em novembro de um mínimo de 50,04% de participação a um custo de 402,3 bilhões de ienes. Os negócios de baterias da Panasonic e da Sanyo geraram um total combinado de 745,8 bilhões de ienes em receita, ou cerca de 8% de suas vendas conjuntas, no último ano fiscal. A fusão das duas operações cria um líder em baterias recarregáveis, especialmente as de híbridos de níquel que são usadas nos veículos híbridos da Toyota, Ford e Honda. Juntas, as duas companhias são responsáveis pela maior parte das baterias usadas atualmente em carros híbridos. (Agência Dow Jones)


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AGRONEGÓCIOS


Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Agropecuária volta a registrar queda
A agropecuária segue em queda, segundo o resultado do PIB - Produto Interno Bruto -, divulgado ontem a tarde, dia 10/12, pelo IBGE - Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatística. No terceiro trimestre, houve retração de 2,5% frente aos três meses imediatamente anteriores, após retrocesso de 0,1%, no segundo trimestre, na mesma base de comparação. Em relação ao terceiro trimestre de 2008, a agropecuária registrou queda de 9%, influenciada pelo desempenho das produções de trigo (-15,1%), café (-13,8%), mandioca (-0,3%) e laranja (-0,1%). "A agropecuária não está tendo um ano favorável. Além da queda da produção, está havendo perda de produtividade, já que não está havendo perda de área", afirmou a gerente de Contas Nacionais, Rebeca Palis. No acumulado de janeiro a setembro, o desempenho do setor agropecuário é 5,3% inferior ao verificado em igual período em 2008. Apesar de ter sido o único segmento que registrou queda em relação ao trimestre anterior, a agropecuária tem participação de cerca de 5% na composição do PIB.
Serviço - Já o setor de serviços manteve trajetória de alta, com elevação de 1,6% frente ao trimestre anterior, e de 2,1% em relação ao período de julho a setembro de 2008. No acumulado do ano, o avanço é de 1,9%. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, destacam-se os desempenhos dos serviços de intermediação financeira e seguros (6,1%), de informação (4,5%) e de administração, saúde e educação pública (3,2%).


Da redação Rio – Belém / PA
Pará adota Guia de Transporte Animal Eletrônica
O projeto inédito de rastreamento de bovinos foi lançado em Marabá pela governadora Ana Júlia Carepa e pelo ministro Reinhold Stephanes. O município de Marabá (sul do estado do Pará) emitiu ontem, 9/12, as primeiras Guias de Trânsito Animal-Eletrônica (GTA-Eletrônica) do Brasil. O projeto, que faz parte do Programa Boi Guardião, desenvolvido pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Secretária de Agricultura do Estado do Pará e Federação da Agricultura do Pará com investimentos de cerca de R$ 1 milhão, foi lançado no estado pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, e pela governadora do Pará, Ana Júlia Carepa.
O documento obrigatório de sanidade para transporte de animais entre propriedades, municípios e estados, para frigoríficos e mesmo para a exportação do animal vivo, começa agora a ser emitido em aproximadamente dois minutos, possibilitando o melhor controle do rebanho, proteção da floresta, combate ao desmatamento e agilidade no trânsito de animais. A GTA era antes emitida totalmente de forma manual.
Pioneiro no Brasil, o projeto contempla os municípios da Marabá, Água Azul do Norte, Ourilândia do Norte, Eldorado do Carajás, Tucumã e São Félix do Xingu, onde foram georreferenciadas mais de 19 mil fazendas com definições de localização pelo sistema de coordenadas geográficas, que serão monitoradas por técnicos do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e da Secretaria de Agricultura do Estado.
Trabalho extraordinário - Diante de um público formado por cerca de 500 pessoas entre pequenos produtores, pecuaristas e representantes da sociedade civil do sudeste paraense, Stephanes classificou como extraordinário o trabalho desenvolvido pelo Estado e acrescentou: "Ao longo de um ano foram feitos muitos esforços capazes de nos conduzir ao desmatamento zero. Este programa que surgiu aqui irá rastrear e atender às exigências do mercado", garantiu o ministro.
Para a governadora, o estado passou a ser exemplo e referência para o Brasil. Enfatizando as políticas públicas desenvolvidas no Pará, como o Zoneamento Econômico Ecológico (ZEE), Cadastro Ambiental Rural (Car) e a GTA-Eletrônica , Ana Júlia Carepa, disse que por meio de projeto de lei o produtor que quer trabalhar na legalidade recebe incentivos fiscais e financeiros. "Aqui também temos o maior programa de reflorestamento do planeta, que vai recuperar um milhão de hectares de terra que já foram alterados aliando sustentabilidade com geração de renda. Temos soluções para o Brasil e para o mundo, afirmou a governadora.
Compromisso cumprido – A implantação da GTA é um dos requisitos para o cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado em julho de 2009 entre os frigoríficos paraenses, o governo do Pará e o Ministério Público, para liberar a comercialização da carne do estado. (Fonte: Assessoria de imprensa do Governo do Pará)


Pernambuco
Usina Ipojuca estima moer 800 mil toneladas nesta safra
A Usina Ipojuca, uma das líderes em produtividade agrícola em Pernambuco, estima moer 800 mil toneladas de cana na safra 2009/10, que começou dia 8 de setembro de 2009 e vai até 15 de março de 2010. O mix será 90% para produção de açúcar e 10% para etanol. A média diária de produção de açúcar, demerara, VHP, cristal e refinado, é de 11 mil sacos de 50 quilos. Metade do açúcar produzido na unidade é exportado, principalmente pelo Porto de Suape, a 15 quilômetros da usina. Já a produção de etanol varia de 180 m³ a 200 m³ por dia, volume 100% destinado ao mercado doméstico.


Da redação – São Paulo / SP
Carbonômetro mostra benefícios do etanol combustível
De abril de 2003 até hoje (10), o uso de etanol pela frota brasileira de veículos flex já evitou a emissão de mais de 79 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) na atmosfera. A medição foi feita por meio do carbonômetro, ferramenta desenvolvida pela Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) para estimar a quantidade do poluente que deixou de ser emitida. O cálculo também considera os 25% de etanol contidos na gasolina, no caso de uso deste combustível pelos carros flexfuel. A partir de 2010 o Carbonômetro também vai calcular as emissões de CO2 evitadas por motos bicombustíveis, que usarão etanol. As motos bicombustíveis chegaram às lojas em março de 2009, com o lançamento de um modelo de 150 cilindradas, desenvolvido exclusivamente para o mercado brasileiro. O site www.etanolverde.com.br, mantido pela Unica, permite obter os dados mais atualizados do carbonômetro.


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SETOR AUTOMOTIVO


Bangalore
Volkswagen e Suzuki planejam carro pequeno para Índia
As montadoras Volkswagen, da Alemanha, e Suzuki Motor, do Japão, planejam desenvolver um carro pequeno que pode custar entre US$ 4,3 mil e US$ 5,4 mil para o mercado indiano, seguindo a parceria anunciada pelas duas empresas esta semana, informou nesta sexta-feira o diário "Economic Times". A Suzuki é controladora da Maruti Suzuki, fabricante líder de carros de passageiros na Índia e o novo carro pode substituir o modelo Alto, disse o presidente do conselho da empresa indiana ao jornal. "Em algum ponto nós precisaremos de um substituto para o Alto. Essa faixa de preço é o patamar de entrada para os clientes indianos hoje, assim não podemos deixar esse segmento aberto", disse R.C. Bhargava ao jornal de negócios. O "Economic Times" afirmou que o carro deve ter preço entre 200 mil e 250 mil rupias, cerca do dobro do preço do Nano, da Tata Motor, lançado neste ano. Sob o acordo anunciado nesta semana, a Volkswagen irá comprar 20% de participação na Suzuki por US$ 2,5 bilhões, assimilando o conhecimento da empresa japonesa em carros pequenos e a dominância na Índia. Representantes na Suzuki ou da Volkswagen não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto. O "Economic Times" informou que o novo modelo terá preço entre US$ 4.000 e US$ 5.000 no mercado europeu, bem abaixo dos US$ 8.800 do Up, o carro mais barato atualmente da Volkswagen. (Agência Reuters)


São Paulo / SP
Renault anuncia investimento de R$ 1 bilhão no Brasil em três anos
A Renault do Brasil anunciou nesta quinta-feira um plano de investimentos de R$ 1 bilhão para o triênio 2010 a 2012. O valor será aplicado basicamente em desenvolvimento de produtos e em enhenharia, de acordo com o presidente da empresa, Jean-Michel Jalinier. A montadora pretende lançar em 2011 um veículo para competir no mercado de utilitários esportivos, segmento em que a Renault ainda não atua.
Desse R$ 1 bilhão, parte será provenivente de geração própria de caixa e o restante será financiado pelo BNDES -Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - ele não detalhou o valor do empréstimo e disse que essa questão está sendo discutida com o banco. "Para o ano que vem, nosso objetivo é atingir 5% de participação de mercado no Brasil", disse. De acordo com a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), a montadora tinha uma fatia de 4,56% no acumulado deste ano até novembro, ocupando a sexta posição no ranking de automóveis do país.
No entanto, a Renault não prevê, por enquanto, investir em ampliação de capacidade instalada. Segundo o presidente, a montadora tem hoje possibiidade de produzir 250 mil veículos por ano. Em 2009, deve fechar com vendas de 120 mil unidades. Já para o ano que vem, o volume deve chegar a 150 mil veículos. Para tanto, a montadora irá aperfeiçoar seu processo de produção, mas as fábricas devem continuar a operar ainda em dois turnos.
Jalinier é mais conservador sobre o crescimento em geral do que a
projeção oficial da Anfavea (associação das montadoras), prevendo que o mercado deve fechar 2010 com um volume semelhante ao deste ano. "Seria importante se o governo tomasse medidas para estimular o crescimento." Ações como renovação de frota, segundo ele, teria o efeito benéfico de "melhorar a segurança e o ambiente". O Brasil hoje é o quinto maior mercado de vendas para as montadoras, atrás de França, Alemanha, Coreia do Sul e Itália. (Agência Reuters)


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MERCADO DE TI


Bruxelas
Oracle espera que usuários convençam UE sobre aquisição da Sun
A empresa de softwares norte-americana Oracle buscou a ajuda de seus clientes, nesta quinta-feira, para que acalmem preocupações de agências reguladoras europeias de concorrência e ajudem assim para que sua aquisição de 7 bilhões de dólares da Sun Microsystems seja aprovada pela União Europeia. A fabricante de equipamentos de rede de telecomunicações sueca Ericsson e a operadora de telefonia celular britânica Vodafone estão entre oito clientes da Oracle que irão participar de uma audiência fechada de dois dias da Comissão Europeia para testemunhar a favor da aquisição. A Oracle, maior fabricante de softwares de base de dados do mundo, e autoridades da Comissão Europeia fizeram sua defesa nesta manhã perante diversos participantes, incluindo a presidente-executiva da Oracle, Safra Catz, e um representante do departamento de Justiça dos Estados Unidos. O apoio de consumidores pode ser essencial para a defesa da empresa, disse o advogado de antitruste da Arnold & Porter, Silvio Cappellari. "Caso tenham uma boa história para contar, isso certamente irá aumentar as chances da Oracle conseguir que o acordo seja aprovado com poucas ou até nenhuma concessão", disse. Clientes como o banco espanhol BBVA, a Agência Britânica de Armas Atômicas, o Serviço Nacional de Saúde Britânico, a Sabre e a Universidade Carnegie Mellon também darão seus depoimentos na sexta-feira. (Agência Reuters)


São Paulo / SP
Chinesa Lenovo está "aberta" à compra de rivais no Brasil
A chinesa Lenovo, quarta maior fabricante mundial de computadores, está "aberta" para comprar concorrentes no Brasil, se o preço for correto. O objetivo da empresa é triplicar sua fatia de mercado até 2014, afirmaram os dois principais executivos da companhia ontem, dia 10/12. A empresa teve negociações no ano passado com a Positivo Informática, maior fabricante brasileira de PCs, mas encerrou o processo antes do início de 2009 afirmando que uma aquisição naquele momento não era possível e depois que a fabricante brasileira rejeitou oferta feita pela chinesa.
O presidente-executivo, Yuanqing Ying, disse que a melhor forma da Lenovo crescer na América Latina é se expandir no Brasil, que concentra 42% do mercado de computadores da região. Ele espera que o Brasil se torne o terceiro maior mercado de computadores nos próximos cinco anos, atrás da China e dos EUA. "Estamos sempre prontos para encontrar a empresa certa", disse ele. "Mas o preço (de uma eventual aquisição) deve ser apropriado para nossos acionistas."
O vice-presidente de operações, Rory Read, disse à Reuters durante o evento que a empresa sempre está "em conversas com outras empresas" sobre uma possível associação, mas que uma aquisição só ocorrerá se o preço cumprir metas da Lenovo. Read não mencionou nomes dos possíveis alvos. As ações da Positivo subiam pelo quarto dia seguido na Bovespa, exibindo valorização de 4,345, a R$ 21,88, às 14h56min. A oferta da Lenovo pela Positivo no ano passado foi de R$ 18 por ação.
Os rivais globais da Lenovo enfrentam queda na demanda conforme a economia mundial enfrenta a recessão e as empresas reduzem os gastos em tecnologia.Comprar fábricas ou aumentar a capacidade de produção não é tão importante quanto ganhar escala, segundo o presidente-executivo da Lenovo, acrescentando que a empresa está mais focada em construir uma forte relação com os fornecedores, distribuidores e fabricantes de componentes no Brasil.A empresa preferiu não comentar sobre os planos de investimento para os próximos anos. Sob o modelo de crescimento orgânico, tanto Lenovo como seus parceiros precisam investir conjuntamente para expandir o alcance da marca no Brasil. (Agência Reuters)


Nova Iorque / EUA
Gravadora processa Google e Microsoft por permitirem acesso a conteúdo do RapidShare
A gravadora Blue Destiny Records entrou com um processo contra a Google e a Microsoft por facilitarem o acesso a conteúdos que infringem copyright, presentes no site de compartilhamento de arquivos RapidShare, a partir de seus buscadores. O processo, segundo o site The Register , acusa o RapidShare de se beneficiar da relação de publicidade com os motores de busca das companhias, e que seu sucesso tem sido impulsionado pelo Google e pelo Bing. Segundo a gravadora, o Bing, da Microsoft, tem atitude ainda mais ultrajante, pois mostra os nomes de todas as músicas disponíveis para download no RapidShare, relata o site MediaPost . A ação legal movida pela Blue Destiny Records ainda frisa que tanto a Google quanto a Microsoft se beneficiam financeiramente com os links, por gerarem receita a partir das propagandas que figuram nos resultados de busca. Essa alegação pode se tornar um problema para as duas empresas processadas, já que a lei norte-americana prevê que apenas dar acesso via links a conteúdo que infringe copyright não é crime, salvo quando há benefício financeiro associado. Já o RapidShare, serviço que supostamente estaria hospedando conteúdo não autorizado, não pode sofrer as penalidades da lei norte-americana, já que está em operação na Alemanha e na Suíça, e provavelmente os responsáveis não se sentirão inclinados a satisfazer apenas uma formalidade da legislação dos EUA. Até o fechamento desta nota, Google e Microsoft não haviam se manifestado sobre o assunto. (Agência EFE)


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MERCADO WEB


Georgetown / Delaware
EBay comprou fatia do Craiglist para bloquear Google
Um executivo do eBay afirmou ontem, dia 10/12, que a o site de leilões comprou uma fatia do Craiglist em parte para impedir que sua concorrente no setor de Internet Google comprasse o site de classificados."Isso foi uma das considerações", disse Garrett Price, que foi um dos principais coordenadores do acordo de 32 milhões de dólares por uma participação de 28,4 por cento no Craiglist, em 2004, ao dar depoimento em um julgamento no Estado de Delaware, nos Estados Unidos. No começo da semana, o fundador do eBay, Pierre Omidyar, afirmou que o fundador do Craiglist, Craig Newmark, parecia aflito devido a suas negociações com uma segunda parte não-identificada de compra de uma fatia da Craiglist, mas que estava sendo "hostil a sua missão".
Newmark deve dar depoimento ainda nesta quinta-feira, para defender o site de anúncios classificados contra acusações de que diminuiu injustamente a participação do eBay no Craiglist, além de lhe tirar sua vaga no conselho de diretores da empresa.Newmark provavelmente será questionado sobre as negociações que levaram à aquisição, pelo eBay, de ações do Craiglist, que se tornou um dos maiores sites de compras e vendas da Web, com produtos que vão desde eletrodomésticos a casas. (Agência Reuters)


São Francisco / EUA
Twitter anuncia abertura de 27 vagas de emprego
Os amantes de tecnologia podem, agora, se inscrever a uma vaga de trabalho no serviço de microblogs Twitter, plataforma cujas mensagens não ultrapassam os 140 caracteres. Abertas nesta quinta-feira (10), as 27 vagas variam: desde cargo administrativo, passando por suporte e controle de spam, suporte ao usuário, até diversos cargos para engenheiros de software. O designer brasileiro Vitor Lourenço já integra a equipe do serviço de microblogs, cuja sede fica em São Francisco, na Califórnia/EUA. Para saber mais sobre as vagas, acesse
http://twitter.com/positions.html. Fotos da sede do Twitter podem ser vistas no Flickr da empresa.


Nova Iorque / EUA
Internet pode ser a próxima ganhadora do Nobel da Paz
Foi lançada na rede a campanha Internet for Peace (I4P), que afirma que o prêmio Nobel da Paz deve ser concedido à internet, homenageando cada usuário que integra a rede mundial. O grupo que está por trás da iniciativa afirma ter finalmente percebido que a internet é muito mais que uma rede de computadores, e sim uma rede infinita de pessoas, vindas de cada canto do mundo, além de uma ferramenta para a paz, por meio do diálogo, da aceitação e da participação dos indivíduos.
O idealizador do projeto é Riccardo Luna, editor-chefe da Wired Itália, que também pertence ao time de embaixadores, composto por Chris Anderson, editor-chefe da Wired EUA e David Rowan, editor da Wired britânica, além de Shirin Ebadi, Nobel da Paz de 2003, Umberto Veronesi, cientista e cirurgião italiano e pelo renomado estilista italiano Giorgio Armani. O site da Wired inglesa traz os depoimentos de seus 3 integrantes que fazem parte do I4P. Em um deles, Luna explica que a internet pode ser utilizada como o primeiro meio de construção em massa, acabando com o ódio e com os conflitos e proporcionando paz e democracia. Ele ainda relembra o papel que o meio teve nas eleições iranianas, ao divulgar informações importantes que antes seriam barradas pela censura.
Já o site da revista Vogue destaca a participação de Giorgio Armani no movimento. A campanha conta também com o apoio da revista brasileira Galileu, da editora Globo, que pediu, em sua mais recente edição, a participação dos brasileiros e das instituições nacionais. No site da I4P é possível ler o manifesto completo (em inglês) e assistir ao vídeo que conta um pouco da história da campanha (em italiano, mas com legendas em inglês), e convida os visitantes a participar. Também é possível ver, por localidade, quem já faz parte do movimento.
Esta não é uma realização impossível, pois o Nobel da Paz, criado em 1901, é o único dos prêmios Nobel que pode ser atribuído não só a pessoas, mas também a entidades, mesmo que ainda estejam em processo de resolução dos problemas, e já premiou 20 organizações, entre elas a UNICEF , os Médicos sem Fronteiras, a Anistia Internacional e a Cruz Vermelha (que já recebeu a condecoração 3 vezes). O criador do prêmio, o químico e inventor sueco Alfred Nobel, acreditava que ele deveria ser entregue a quem tivesse feito a maior ou melhor ação pela fraternidade entre as nações, pela abolição e redução dos esforços de guerra e pela manutenção e promoção de tratados de paz".



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TELECOM & ENERGIA


São Paulo / SP
Abrafix quer definição de fonte de recursos p/ baratear banda larga
O presidente da Associação Brasileira de Serviço Telefônico Fixo Comutado (Abrafix), José Fernandes Pauletti, afirmou há pouco que, para baratear o serviço de banda larga, é preciso definir uma fonte de financiamento. Ele disse que considera legítimo o governo querer criar uma empresa estatal de banda larga para atender locais que não são viáveis economicamente. Segundo Pauletti, há três maneiras de se financiar um projeto de expansão da banda larga. A primeira seria mediante transferência de recursos diretamente para as empresas prestadoras de serviço, mas neste caso, segundo ele, seria necessário haver confiança entre os dois lados. A segunda maneira seria o governo investir diretamente em redes para prestar os serviços, o que vem sendo estudado pelo Palácio do Planalto.
A terceira opção seria garantir a demanda, transferindo recursos para os clientes. Na opinião de Pauletti, isso poderia ser feito pelas prefeituras, por exemplo, que contratariam os serviços e distribuiriam para a população, ou diretamente para os usuários, numa espécie de bolsa-comunicação. Na proposta de criação de um Plano Nacional de Banda Larga, elaborada em conjunto com o Ministério das Comunicações, as empresas sugerem desoneração tributária e liberação de recursos de fundos setoriais, como o Fundo de Universalização das Telecomunicações (Fust), que recolhe R$ 1 bilhão por ano.
Pauletti avalia que poderia haver uma saída "meio-termo" para massificar a banda larga, pela qual as empresas se comprometeriam em expandir os serviços onde já atuam e o governo atenderia onde não há cobertura. "Só funcionará se sentarem governo e empresários, com um objetivo comum", afirmou em entrevista à imprensa. "Mas o governo tem que querer fazer isso", acrescentou.O presidente da Abrafix disse que é difícil pensar em um subsídio dentro do próprio serviço, em que os nichos de mercado que podem pagar mais bancariam a massificação da banda larga em locais ainda não atendidos. Ele explicou que onde os clientes podem pagar, a concorrência é forte. Neste caso, qualquer elevação do preço pode significar perda de clientes.
Pauletti lembrou que a torcida para aprovação do projeto de lei nº 29/2007, que propõe novas regras para o setor de TV por assinatura e libera a atuação das operadoras de telefonia na distribuição de conteúdo, está principalmente na possibilidade que a proposta abre para as teles usarem sua infraestrutura para oferecer pacotes de serviços, incluindo a banda larga.O PL 29 foi aprovado ontem na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara e seguiu para a Comissão de Constituição e Justiça. Segundo o presidente da Abrafix, o projeto vai ajudar, mas não resolverá o problema de geração de caixa, porque em muitas cidades não é economicamente viável lançar pacotes de serviços. (Agência Estado)


São Paulo / SP
Vivendi assume controle da GVT sob risco de processo
A Vivendi assume hoje o controle da operadora brasileira de telefonia GVT. A mudança ocorrerá durante a reunião do conselho de administração, cujos integrantes serão substituídos por nomes indicados pelo grupo francês. As mudanças devem ocorrer sob tensão porque a compra do controle está sendo investigada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Além disso, a Telefônica só aguarda o encerramento dos trabalhos da CVM para mover um processo por perdas e danos.
Os espanhóis se sentem lesados porque foram a público para adquirir o controle da GVT oferecendo R$ 50,5 por ação durante um leilão, marcado para 19 de novembro. Foram driblados pela Vivendi, que comprou, de fundos de investimento, ações da GVT que totalizavam 37,9%. Outros 19,6% seriam dados como opção de compra, um tipo de contrato em que o detentor dos papéis garante que transferirá os títulos após determinado período. Ao anunciar que já possuía o controle (57,5% das ações), em 13 de novembro, a Vivendi pôs fim à disputa com a Telefônica, que só compraria as ações caso pudesse deter o controle da GVT (50% mais uma ação).
O problema é que a CVM não recebeu as informações do fundo Tyrus, que deveria ter informado a autarquia de seu direito de compra dos papéis. Segundo a Vivendi, o Tyrus seria o fundo que repassaria ao grupo francês os 19,6% das ações da GVT. Desse total, apenas 8,477% foram transferidos. O restante até agora não foi repassado. A suspeita da CVM -que exigiu documentos, e não só declarações ao mercado, do grupo Vivendi- é a de que o Tyrus não possui o direito de compra desses papéis. Se isso for verdade, a Vivendi não estaria com o controle da GVT em 13 de novembro e teria prejudicado a Telefônica.
Com menos de 50% das ações nas mãos, a Vivendi foi ao mercado e adquiriu novos papéis da GVT após 13 de novembro, passando a anunciar efetivamente o controle (desconsiderando as opções de compra) em 3 de dezembro. O presidente da Vivendi, Jean-Bernard Lévy, chegou a afirmar que não haveria motivos para que a Telefônica processasse o grupo francês. Não é o que pensam os diretores da matriz espanhola, que só aguardam a apuração da CVM para tomar medida judicial.
Motivos - A Telefônica afirma que pagaria entre R$ 10 e R$ 15 a mais por ação caso seu leilão ocorresse. Isso significaria algo entre R$ 65 e R$ 70 por ação, ante os R$ 56 pagos pela Vivendi aos acionistas da GVT.Pelos cálculos da Telefônica, a compra da GVT garantiria uma economia de custos da ordem de R$ 2 bilhões ao grupo no Brasil.
Hoje, a Vivo, companhia móvel em que a Telefônica participa com praticamente metade do capital, aluga infraestrutura (rede fixa) da concorrência para sua operação. Esse custo seria reduzido, se não eliminado, com a rede da GVT fora de São Paulo. A própria Telefônica poderia usar a infraestrutura da GVT em outros Estados.
A Telefónica informa que o preço de partida do leilão seria de R$ 50,5 por ação. O que os acionistas da GVT, especialmente os minoritários, vão exigir da Vivendi hoje é uma explicação convincente de que não houve fraude na compra do controle. Caso isso seja comprovado, a GVT dará início a uma nova fase, mantendo o atual presidente, Amos Genish, no comando.


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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
As maiores marcas do mundo mais perto de você
O BrandsClub agora tem uma irmã mais nova, a BCBlue. A idéia da nova divisão chegou para atender mais clientes e atender à demanda por uma moda mais jovem e acessível. A criação da BCBlue vai trazer ultra fashion designers e grifes como Ana Hickman, Skechers, Secret Bags, Disney, Stand Up, Condor, X Games e outras por preços abaixo de R$ 100. Os pedidos de muitos membros foram atendidos e esse novo site será bem mais alternativo e com preços agradabilíssimos. A novidade não vai parar por aí. O BrandsClub e a BCBlue agora fazem parte da família BC Groupe, que já está trabalhando na criação de outros sites mais especializados e modernos que vão ajudar os membros na facilidade da compra e atendimento.
Como Funciona:
- Acesso somente aos membros do clube
- Produtos autênticos com até 70% de desconto
- Nos fins de semana o frete é grátis
- Os Brand Days duram de 3 a 5 dias
- Newsletters diárias informam os membros sobre as vendas do dia e da semana
- Os eventos são limitados, assim como o número de peças vendidas
- Todos os produtos são autênticos e sem defeitos
- O pagamento é seguro e simples através de cartão de crédito
- Conseguimos preços baixos porque as marcas possuem uma over-production que precisa ser vendida. Se a própria loja oferecesse esses descontos, sua imagem poderia ser afetada negativamente
- É muito fácil se cadastrar no BrandsClub. E você ainda recebe um bônus de R$10 após o cadastro e mais R$10 quando um amigo iniciado efetuar sua primeira compra.

Sobre a BrandsClub - Criado em março de 2009, o BrandsClub é um clube privado de compras online que vende exclusivamente para membros produtos de renomadas marcas nacionais e internacionais com descontos de até 70%. As promoções acontecem no período de 3 a 5 dias. Os produtos comercializados são autênticos e adquiridos diretamente com os fabricantes. O processo de pagamento é simples e seguro, por meio de cartão de crédito.


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RESPONSABILIDADE Ambiental e Social


Da redação – Porto Alegre / RS
Compensação ambiental de térmicas continua suspensa, comemora ABCM
O presidente da ABCM - Associação Brasileira de Carvao Mineral -, Fernando Zancan, comemou a decisão do desembargador federal Fagundes de Deus, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que negou, na quarta-feira, dia 9/12, recurso do Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - e manteve suspensa a vigência da instrução normativa 7/2009, que exige compensações ambientais de projetos de geração térmica a carvão e óleo diesel. A ação original foi movida por quatro entidades, incluindo a ABCM, e questiona a competência do Ibama para editar a medida.
O presidente da ABCM espera que a decisão, ainda que provisória, fortaleça dentro do governo as posições contrárias à medida. “Essa decisão comprova a tese da ABCM e das entidades, segundo a qual o Ibama não tem competência para tratar desse tema. Além disso, as compensações impostas através da Instrução Normativa 7/2009 inviabilizaria investimentos, sobretudo no Rio Grande do Sul”, destacou Zancan.
A ABCM reúne as empresas que exploram o carvão mineral no País, sendo que as maiores jazidas desse recurso natural estão localizadas na Região Sul. De acordo com Fernando Zancan, o setor está fazendo investimentos em pesquisas para avançar nos estudos de sequestro de carbono (CO2). “Essa sim é uma forma de preservar o meio ambiente e gerar desenvolvimento com tecnologia de ponta”, concluiu Zancan. (Fonte: Assessoria de Comunicação ABCM – Vinícius Spindler)


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