Edição 242 | Ano II

Washington / EUA
OCDE corteja países emergentes
A agenda do mexicano Angel Gurría, secretário-geral da OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico -, há algumas semanas, incluía encontros com representantes da China, da América Latina - incluindo o Brasil - e da Índia. Nada incomum para o dirigente de uma organização internacional, não fosse um pequeno detalhe: esses países não são membros da OCDE. A OCDE corteja Brasil, China, Índia, África do Sul e Indonésia para se tornarem países-membros. A instituição quer se livrar do rótulo de "clube de nações ricas" e atrair os emergentes. Mas não será uma missão fácil. Os governos resistem à adesão, pois temem comprometer sua imagem de líderes dos países em desenvolvimento.
O objetivo da OCDE é não perder importância política e econômica com o crescimento dos gigantes emergentes. A organização também quer se aproximar do G-20, que virou o principal fórum de discussão da crise global. A OCDE é uma espécie de conselheira do G-8 (grupo dos 7 países mais ricos do mundo mais a Rússia), mas assistiu ao esvaziamento do seu papel com a emergência do G-20. Para Gurría, a definição da OCDE como grupo de países ricos é "uma caricatura equivocada". Criada em 1961, a organização possui 30 membros, como Estados Unidos, Japão e os países europeus, e representa 61,3% do PIB - Produto Interno Bruto - global. Alguns países em desenvolvimento já fazem parte, como Turquia e México. É dado como certo na entidade que o Chile será aceito como membro até o final do ano.
Desde maio de 2007, Brasil, China, Índia, África do Sul e Indonésia são considerados "enhanced countries" - que, em português, significa algo como países com uma posição aprimorada, em vias de adesão. Ainda assim, a imagem da OCDE é de um de clube elitista e europeu. Colaboram para a percepção a sede estar em Paris e a entidade suceder a Organização Europeia para Cooperação Econômica (OECE), cujo objetivo era impulsionar o Plano Marshall, elaborado pelos EUA para ajudar na reconstrução da Europa após a 2ª Guerra. "Hoje, países como Brasil, China e Índia têm de fazer parte de qualquer solução para as questões globais", disse Gurría. O secretário-geral afirmou que a entidade não vai insistir para que esses países se tornem membros, já que é uma decisão política dos governos, mas vai trabalhar ativamente nas regiões. Segundo ele, a OCDE planeja, em breve, ter escritórios próprios nesses países.
O esforço da entidade para atrair os emergentes está diretamente ligado à sua importância internacional. "Claramente a OCDE corre o risco de se tornar menos relevante", reconheceu o diretor do Centro de Administração e Política Tributária da entidade, Jeffrey Owens. Ele calcula que a participação da entidade no PIB mundial pode cair para 50% em 2025, caso se mantenha com os mesmos países-membros. "Se a OCDE quiser manter seu papel internacional - não digo nem aumentar - vai ter de construir uma ponte com o G-20", disse o embaixador de Portugal para a organização, Eduardo Ferro Rodrigues, que já foi secretário-geral do Partido Socialista português e é líder do grupo informal de reflexão sobre o Brasil na OCDE. Ele esteve no País e conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, sobre a possível adesão brasileira. "A percepção no Brasil é que existe um namoro que pode se transformar em um casamento feliz, mas a cerimônia não é para amanhã", afirmou.
Entre as vantagens de fazer parte da OCDE está o acesso a trabalhos técnicos, feitos por mais de 200 especialistas. A organização é famosa por publicações que comparam o desempenho dos países em áreas como tributação, corrupção, meio ambiente ou emprego. Também colabora para uma melhor percepção dos mercados sobre os países, o que reduz o custos dos empréstimos para as empresas. Mas essa vantagem está em xeque para o Brasil, depois que o País conquistou a classificação de grau de investimento. Assim como outras organizações internacionais com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a OCDE também está sendo cobrada por não ter sido capaz de antecipar a crise. (Agências Estado e Reuters)


São Paulo / SP
Abril desfaz parceria com Viacom e fica com 100% da MTV Brasil
O Grupo Abril anunciou ontem, dia 7/12, que comprou os 30% do capital da MTV Brasil que pertenciam à norte-americana Viacom, dissolvendo a joint-venture entre os dois grupos de comunicações e passando a deter a totalidade das ações da rede de televisão no país. O acordo fechado com o grupo norte-americano também inclui licenciamento para o uso da marca MTV Brasil com exclusividade pela Abril em múltiplas plataformas: televisão, Internet, celulares e rádio. Segundo comunicado divulgado nesta segunda-feira, a Abril planeja usar o acordo de licenciamento para fortalecer a presença da marca na TV e Internet e ampliá-la para outras mídias. (Agência Reuters)


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INDICADORES ECONÔMICOS


São Paulo / SP
IGP-DI sobe menos que o esperado, varejo acelera alta
A inflação pelo Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) acelerou menos que o esperado em novembro, segundo dado da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado hoje, terça-feira, dia 8/12. O indicador teve alta de 0,07% em novembro, ante queda de 0,04% em outubro. Analistas consultados pela Reuters previam elevação do IGP-DI de 0,13 por cento, segundo a mediana de 13 estimativas que variaram de alta de 0,12% a 0,15%. Entre os componentes do IGP-DI, o Índice de Preços por Atacado (IPA) teve baixa de 0,04% em novembro, ante queda de 0,08% em outubro. O IPA agrícola fechou o mês com alta de 0,06%, ante declínio anterior de 0,25%. O IPA industrial recuou 0,07%, ante variação negativa anterior de 0,02%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) mostrou alta de 0,26 no mês passado, contra oscilação positiva de 0,01% no anterior.O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve aumento de 0,29% contra alta de 0,06% em outubro.

Da redação – Brasília / DF
Mercado prevê manutenção dos juros na quarta, mas espera aumento em 2010
Economistas consultados pelo Banco Central esperam que o Copom - Conselho de Política Monetária -, que se reúne pela última vez em 2009 na próxima quarta-feira, dia 9/12, mantenha a taxa básica de juros (Selic) no atual patamar de 8,75% ao ano, segundo a pesquisa Focus, feita na última semana e divulgada nesta segunda-feira pelo BC. Para 2010, porém, a estimativa do mercado aumentou em relação à semana passada, passando de 10,5% ao ano para 10,63% ao ano.
O mercado revisou para cima também suas projeções para a inflação oficial, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). A estimativa agora é que o índice encerre o ano em 4,26%, contra previsão de 4,25% feita na semana passada. Para 2010, a previsão também piorou, e os economistas esperam que o IPCA encerre o ano em 4,48%, contra 4,45% da semana anterior. As duas projeções estão abaixo do centro da meta estabelecida pelo governo para os dois anos, que é de 4,5%. Os economistas aumentaram levemente suas previsões para o crescimento da economia brasileira em 2009 e esperam uma variação do PIB - Produto Interno Bruto - de 0,21%, contra previsão de 0,20% na semana passada. Para 2010, a projeção de crescimento da economia foi mantida em 5%.
Mais inflação - A previsão do mercado para o IGP-DI melhorou foi mantida em queda de 0,84% neste ano. Para o IGP-M - Índice Geral de Preços - Mercado -, também se manteve em - 1,17%. Os dois indicadores são usados no cálculo dos reajustes de contratos e preços administrados, entre eles, contas de luz e aluguéis. A previsão para o IPC - Índice de Preços ao Consumidor - da Fipe -Fundação Instituto de Pesquisas Econômica -, passou de 3,93% para 3,88%. Para 2010, as previsões para os IGPs ficaram em 4,5% e para o IPC-Fipe foi de 4,45%.
Outros indicadores - O mercado prevê o dólar em R$ 1,70 para o fim de 2009, mesma previsão feita nas últimas sete semanas. Para 2010, a projeção foi mantida em R$ 1,75. A previsão para o superavit da balança comercial foi mantida em US$ 25 bilhões e para o deficit nas transações correntes ficou em US$ 18 bilhões (contra US$ 17,52 bilhões anteriormente). A estimativa para os investimentos estrangeiros diretos ficou em US$ 25 bilhões neste ano e em US$ 35 bilhões em 2010. A projeção para a relação dívida/PIB foi mantida em 44,3%.


São Paulo / SP
Ceia de Natal deve ser a mais barata dos últimos dois anos
Os produtos que compõem o jantar natalino estão mais baratos neste ano, segundo a Fundação Getulio Vargas. Os preços dos principais itens da ceia tiveram a menor inflação dos últimos dois anos. Além disso, com a desvalorização do real frente ao dólar, alimentos importados como castanhas e carnes estão mais em conta. Embora a ceia seja composta por itens que fogem do tradicional e que também estão mais baratos, a FGV destaca que itens básicos como arroz e carnes - que tiveram reduções entre dezembro de 2008 e novembro de 2009 - são os principais responsáveis pelo barateamento do jantar de Natal. No período, o preço do arroz caiu 16,84%, o do frango, 6,13% e o do lombinho suíno, 8,87%. "O foco são os produtos que as famílias consomem o ano inteiro e que fazem parte do Natal. As quedas registradas nos últimos 12 meses nos permitem dizer que, em relação a 2008, a ceia está mais barata", reforçou o economista da FGV André Braz. "O Natal com uma cesta mais completa é o que a gente prevê para 2009", completou. Segundo ele, embora os preços possam subir um pouco com a proximidade das festas, principalmente as carnes, "não há chance de haver uma aceleração motivada por demanda que torne esses produtos mais caros do que em 2008", porque a queda foi muito forte ao longo do ano. "Esperamos que as famílias comprem com mais facilidade." O levantamento da FGV também lembra que, com a desvalorização da moeda brasileira, produtos negociados com base no dólar estão mais baratos como o azeite de oliva (-5,94%) e o bacalhau (-17%). "O brasileiro está comprando uma quantidade maior de produtos gastando a mesma quantidade de reais", explicou Braz. (Agência Brasil)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


São Paulo / SP
Natura aprova emissão de notas promissórias de R$ 350 milhões
A Natura anunciou na noite de ontem, dia 7/12, que seu conselho de administração aprovou a primeira emissão de notas promissórias comerciais para distribuição pública no valor total de 350 milhões de reais. Segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), serão emitidas em série única 350 notas promissórias no valor nominal unitário de 1 milhão de reais com prazo de 180 dias."Os recursos captados por meio da oferta restrita serão utilizados para refinanciamento de dívidas de curto prazo que antecedem a emissão de debêntures pela companhia para alongamento do prazo médio de amortização das dívidas", disse a empresa em comunicado. (Agência Reuters)


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Asiáticas tiveram dia com grandes oscilações
A bolsa de Tóquio encerrou em queda nesta terça-feira, dia 8/12, cortando uma série de seis sessões consecutivas de alta, em meio a movimento de realização de lucros e valorização do iene contra o dólar que eliminou ganhos recentes registrados por ações de exportadores.O mercado não esboçou reação muito forte sobre o anúncio do governo japonês de um pacote de estímulo econômico de 7,2 trilhões de ienes (US$ 81 bilhões) ante um plano original de gasto de 7,1 trilhões de ienes. "A bolsa está passando por um ajuste, o que é natural considerando que o Nikkei acumulou valorização de 10 por cento na semana passada", afirmou Masaru Hamasaki, estrategista sênior da Toyota Asset Management, acrescentando que o pacote ficou em linha com as expectativas dos investidores.
O pacote, que representa cerca de 1,5% do PIB - Produto Interno Bruto -, não vai envolver uma emissão em larga escala de nova dívida, já que o premiê, Yukio Hatoyama, tem interesse em evitar que sua administração seja vista como muito flexível com relação à disciplina fiscal.
- O índice Nikkei encerrou em baixa de 0,27%, a 10.140 pontos, um dia depois de ter atingido o maior fechamento em seis semanas em uma série de seis sessões seguidas de valorização que fez o indicador subir quase 12%.Enquanto isso, o índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão operava em queda de 0,21%, a 409 pontos, com investidores mostrando mais cautela neste fim de ano. O índice de risco VIX subiu 4%.
- A bolsa de HONG KONG registrou desvalorização de 1,18%, a 22.060 pontos, enquanto o gigante do setor bancário HSBC apurou perda de 1,95% em meio a preocupações sobre sua exposição à Dubai World, cujo pedido de adiamento de pagamento de US$ 26 bilhões em dívidas abalou os mercados globais nas últimas semanas.
- SEUL recuou 0,3%.
- XANGAI perdeu 1,06%.
- TAIWAN apurou perda de 0,09%.
- CINGAPURA foi na contra-mão e teve leve alta de 0,3%.
- SYDNEY teve baixa de 0,12%, a 4.670 pontos.


ONTEM – Na Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha em alta de 1,34% e marca segundo pico de 2009
A Bovespa atingiu o seu segundo "preço" mais alto neste ano, com o retorno dos investidores às compras após dois dias de realizações (vendas de ações mais caras). A agenda econômica foi relativamente esvaziada no front externo, com destaque para o discurso do titular do Federal Reserve. O mercado brasileiro de ações abriu as operações de hoje em terreno positivo, sob expectativa das palavras de Ben Bernanke, titular do banco central americano. Ele reforçou que ainda é cedo para considerar sustentável a recuperação econômica. A Bolsa subiu com mais ímpeto após o discurso, mas desacelerou perto do encerramento dos negócios.
- O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, subiu 1,34%, aos 68.512 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 6,01 bilhões.
- A taxa de câmbio doméstica cravou R$ 1,72.
- O dólar comercial foi trocado por R$ 1,721, em uma queda de 0,23%.
- A taxa de risco-país marca 206 pontos, número 0,48% acima da pontuação anterior.
Análise 1 - A fusão Casas Bahia-Pão de Açúcar continua mobilizando os investidores. A ação preferencial do grupo Pão de Açúcar valorizou 0,88%, estando entre os ativos mais negociados do dia: movimentou R$ 102,9 milhões, muito acima do giro normal desse papel (média de R$ 606 mil nos últimos três meses). A ação ordinária da Globex (Ponto Frio),a outra empresa envolvida na operação, descontou parte da disparada vista na sexta, cedendo 4,30%, com volume financeiro pouco superior a R$ 2,6 milhões. A corretora Planner abriu hoje sua avaliação sobre o negócio, com menções positivas. "Acreditamos que as sinergias que serão conquistadas, bem como as expertises de ambos os administradores nos seus respectivos nichos, trarão benefícios a todos os acionistas", avalia o analista Pérsio Nogueira Júnior, em relatório distribuído hoje. A corretora está em processo de revisão dos preços-alvos para as ações do Pão de Açúcar.
Análise 2 - No front doméstico, o boletim Focus, do Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas do setor financeiro revisou para cima suas projeções para a inflação oficial, o IPCA. A estimativa agora é que o índice encerre o ano em 4,26%, contra previsão de 4,25% feita na semana passada. Para a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) desta semana, as projeções apontam para a manutenção dos juros básicos em 8,75% ao ano. Para 2010, a mediana das expectativas subiu de 10,50% para 10,63%. O Ministério do Desenvolvimento reportou um superavit de US$ 376 milhões nas transações comerciais do país com o exterior no período da primeira semana deste mês (dias 1 a 6).
Empresas - A Hypermarcas anunciou a aquisição do Neo Química por um valor estimado em R$ 1,3 bilhão. Com essa aquisição, o setor de medicamentos deve representar 40% do faturamento total da Hypermarcas. A ação ordinária dessa empresa teve ganho de 4,62%.
A Gol Linhas Aéreas informou uma taxa de ocupação em seus voos de 71,6% ante 71,9% em outubro e 56,8% um ano antes. A empresa também revelou que a demanda no mercado doméstico cresceu 45,9% em comparação a novembro de 2008. A ação preferencial teve avanço de 4,11%. A ação de mesmo tipo da rival TAM teve alta de 4,87%.


Nova Iorque / EUA
Bolsas de NY fecham "de lado" com Bernanke e dados de crédito
As Bolsas americanas fechou onte, dia 7/12, sem uma tendência definida, divididas entre a possibilidade de manutenção das taxas de juros nos atuais níveis e dados ruins da economia, em especial no crédito.
- O Dow Jones Industrial Average - principal indicador da Nyse - Bolsa de Valores de Nova Iorque - fechou com alta de 0,01%, aos 10.390,11 pontos.
- O ampliado S&P 500 perdeu 0,25%, para 1.103,25 unidades.

- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite teve baixa de 0,22%, para 2.189,61 pontos.
Análise 1 - O mercado iniciou o dia com ganhos, enquanto esperava o discurso do presidente do Fed - BC americano -, Ben Bernanke, no Clube Econômico de Washington. E sua opinião sobre a economia americana fez os investidores inicialmente irem às compras para depois se retraírem nos minutos finais dos negócios. Segundo ele, ainda é cedo para considerar sustentável a recuperação da economia do país. "Ainda temos algum caminho a percorrer antes de termos certeza de que a recuperação será sustentável", disse. O presidente do Fed ainda reafirmou sua expectativa de que a recuperação da economia americana continuará em 2010, mas destacou os "desafios formidáveis" que o país ainda enfrentará, como a fraqueza no mercado de trabalho, a cautela dos consumidores em gastar e a restrição na oferta de crédito. Segundo Bernanke, essas forças "parecem capazes de manter o ritmo de expansão moderado".
Análise 2 - O mercado avaliou que o discurso de Bernanke indica a manutenção das atuais taxas de juros dos EUA entre zero e 0,25% ao ano, o que mantém o custo do dinheiro muito baixo e atrai os investidores ao mercado acionário. Porém, com o passar do tempo, foi tomando conta de Wall Street a leitura de que, se Bernanke estiver certo, a economia americana ainda passará algum tempo enfraquecida - o que atinge o desempenho das empresas em geral e, consequentemente, os ganhos dos acionistas. O dado que consolidou o mau humor dos investidores nos minutos finais de negociação também veio do Fed. O órgão informou que a concessão de crédito para o consumo recuou 1,7% em outubro - o que configurou a nova queda seguida do dado, a maior série de contrações desde o início da série histórica.


Londres / Inglaterra
Ações europeias fecham em queda com desempenho negativo de bancos
As principais Bolsas europeias fecharam em queda nesta segunda-feira, com os bancos britânicos exibindo as maiores perdas. As preocupações de que o governo do Reino Unido ainda esteja analisando algum tipo de taxação sobre bônus de banqueiros afetaram os investidores.
- A Bolsa de Londres caiu 0,22%, indo para 5.310,66 pontos no índice FTSE 100.
- A Bolsa de Frankfurt teve baixa de 0,57% no índice DAX, para 5.784,75 pontos.
- A Bolsa de Zurique teve baixa de 0,47%, indo para 6.470,61 pontos no índice Swiss Market.
- A Bolsa de Madri teve baixa de 0,20%, com 1.253,30 pontos no índice Madrid General.
- O índice FTSEurofirst 300 - que reúne ações das principais empresas européias - encerrou em queda de 0,48%, a 1.020 pontos.
- A Bolsa de Amsterdã, no entanto, fechou com ganho de 1,11%, com 321,13 pontos no índice AEX General.
Análise 1 - "Eu entendo que tivemos a primeira fase de um mercado mais comprador, a próxima fase vai ser um pouco difícil", disse Mike Lenhoff, estrategista da Brewin Dolphin. "Os mercados vão ficar preocupados agora acerca de quando os bancos centrais irão mudar seu discursos sobre as taxas de juros. Isso terá uma influência negativa sobre quanto progresso esses mercados de ações podem fazer e quão sustentável ele será." Há um receio crescente de que o juro básico possa subir antes do esperado, após o relatório de emprego norte-americano divulgado na semana passada, que veio surpreendentemente positivo --foram fechadas nos EUA apenas 11 mil empregos em novembro, contra 111 mil em outubro (após revisão; na leitura preliminar a perda era de 190 mil postos de trabalho).
Análise 2 - As ações de bancos estiveram entre as de pior desempenho. HSBC, Barclays, Lloyds Banking Group e Credit Suisse recuaram entre 1,2% e 4,5%. Uma fonte do governo britânico disse à agência de notícias Reuters, dia 4/12, que uma inesperada taxação sobre os bancos é uma opção considerada pelo ministro de Finanças Alistair Darling como forma de aumentar a receita, referente ao relatório pré-orçamentário a ser divulgado na quarta-feira, dia 9/12. Papéis industriais também estiveram sob pressão. As ações da alemã Siemens perderam 1,8%, após o Morgan Stanley rebaixar a ação de "overweight" (acima da média do mercado) para "equal weight" (média do mercado).


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MERCADO FINANCEIRO


Da redação – Brasília / DF
Banco do Brasil prevê crescimento de 20% no crédito em 2010
O Banco do Brasil vai manter sua estratégia de crescimento forte no mercado de crédito em 2010, e prevê uma alta de 20% nas operações no próximo ano. A informação foi dada onte, dia 7/12, pelo presidente da instituição, Aldemir Bendine. "Queremos continuar o crescimento e o cenário é extremamente positivo", afirmou. Em novembro, o BB divulgou que a carteira total de operações do banco - que inclui prestações de garantias e carteira externa - estava em R$ 301,4 bilhões, crescendo 41% em 12 meses. A participação da instituição no mercado atingiu percentual histórico, de 20,1%. De acordo com Bendine, o aumento nas operações vem se mantendo nos últimos meses de 2009, em especial na carteira de consumo.
O presidente do BB afirmou ainda que a inadimplência no crédito deve voltar a cair nos próximos meses. "Com a retomada dos financiamentos, já atingimos um grau de maturidade e a tendência para a inadimplência agora é operar lateralmente ou em pequena queda", disse. Sobre a tendência de queda de juros, uma das marcas da atuação agressiva do BB no mercado neste ano, Bendine afirmou que dois movimentos podem ajudar a manter essa redução: a queda na inadimplência e a melhoria da eficiência nas operações do banco.
Além disso, ele ressaltou que a consolidação do mercado bancário no Brasil, com a concentração em torno de seis grandes bancos, aumentou a concorrência, o que faz com que os bancos melhorem suas condições. "Temos uma tendência clara de juros mais baixos", completou vice-presidente de Finanças do banco, Ivan Monteiro. "Quem não souber originar negócios, vai estar fora do mercado."
Eficiência - No último dia 30, a integração societária da Nossa Caixa ao Banco do Brasil foi concluída e o banco anunciou um grande plano de expansão para São Paulo. Segundo números apresentados por Bendine e Monteiro, o BB deve economizar R$ 100 milhões apenas nos investimentos em tecnologia para a rede de agências da Nossa Caixa e com a troca dos cartões dos clientes do banco paulista por plásticos com chip, para evitar fraudes. Bendine afirmou, ainda, que nos próximos anos o mercado deve assistir a algumas parceiras entre bancos concorrentes para ganhar eficiência em suas operações. Um exemplo dado por ele foi a utilização conjunta dos caixas eletrônicos. "Os caixas tem uma ineficiência brutal. Não há concorrência em ATM", disse. "Só o BB tem 42 mil caixas eletrônicos, isso é caríssimo." De acordo com o presidente do banco, as instituições financeiras estão em constante negociações para fechar este tipo de parceria. "Agora, está faltando acelerar esses processos",


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INDÚSTRIA


Brasília / DF
Faturamento da indústria cresce 1,8% em outubro
O faturamento da indústria, no mês de outubro, cresceu 1,8%, em relação ao mês anterior, de acordo com os indicadores industriais divulgados nesta segunda-feira pela CNI - Confederação Nacional da Indústria -, na terceira alta consecutiva. Na comparação com outubro do ano passado, porém, houve queda de 3,8%. Este é 12º mês em que há queda no faturamento na comparação anual. Em setembro, o faturamento da industria também havia crescido 1,8% em relação ao mês anterior e caído 5,4% na comparação com setembro de 2008. No acumulado do ano – de janeiro a outubro -, o faturamento tem queda de 7,1% em relação ao mesmo intervalo de 2008. Se acordo com o levantamento, o emprego industrial cresceu 0,6% em outubro, em relação a setembro, no quarto aumento consecutivo. Em relação a outubro de 2008, houve queda de 4,1% (a décima consecutiva nesta comparação). No acumulado do ano - de janeiro a outubro -, o emprego na indústria ficou 3,5% abaixo do mesmo período de 2008. O número de horas trabalhadas aumentou 1,4% em relação ao mês anterior. Na comparação com outubro de 2008, porém, houve queda de 8,6%. A utilização da capacidade instalada, em outubro, foi de 80,5% - contra 80,1% em setembro e 82,4% de outubro de 2008. "A superação total da crise - ou seja, o alcance do indicador registrado em setembro de 2008 -, só ocorre no primeiro semestre de 2010", afirmou nota da CNI em relação ao faturamento.


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Minas e Espírito Santo registram maiores ganhos na indústria no pós-crise
Estados mais afetados pela crise, Espírito Santo e Minas Gerais registram também as mais significativas recuperações em suas produções industriais, segundo dados do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Ao longo deste ano, o estado capixaba tem ganho acumulado de 31,5%, e Minas Gerais cresceu 28% em relação a dezembro do ano passado. Ainda assim, esses Estados não conseguiram reverter as perdas ocasionadas com o agravamento da crise global. Minas Gerais, por exemplo, ainda tem a produção industrial 10,2% abaixo do nível observado em setembro de 2008. Já o Espírito Santo está 3,6% abaixo do que era verificado antes dos efeitos da crise.
Entre as 14 regiões pesquisadas pelo IBGE, nenhuma delas ainda recuperou-se dos efeitos da crise. A mais próxima de deixar o limbo é Pernambuco, cujo nível da indústria está 0,5% abaixo do que era constatado em setembro do ano passado. Logo acima vem Paraná (-1,5%), Rio de Janeiro (-2,5%) e Ceará (-2,7%). São Paulo, que responde por 40% da produção industrial brasileira, encontra-se 6,1% abaixo do patamar de setembro de 2008.
Os dados referentes a outubro, que revelam alta em dez das 14 regiões pesquisadas, na comparação com o mês imediatamente anterior, mostram que há movimento de recuperação da produção industrial em todas as partes do Brasil, segundo Isabella Nunes, responsável pela pesquisa. "O caso de Goiás, cuja produção caiu 10,3%, é pontual. No geral, todas as regiões seguem em trajetória de recuperação", afirmou. A produção paranaense teve alta de 8,7% frente a setembro, impulsionada pelo desempenho da indústria de veículos automotores, especificamente a produção de caminhões. Na comparação com igual mês no ano anterior, o resultado de outubro, com alta em quatro das 14 regiões, é o melhor desde outubro do ano passado. Naquele mês, nove regiões registravam crescimento.


São Paulo / SP
Hypermarcas estuda linha de R$ 30 mi com BNDES
A Hypermarcas pretende lançar cerca de 150 produtos na área de medicamentos nos próximos dois a três anos. Segundo o presidente da empresa, Cláudio Bergamo, os lançamentos serão nas linhas de medicamentos, com e sem prescrição médica, além de genéricos e similares. Para investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D), a empresa busca uma linha de R$ 30 milhões em financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e entrará com outros R$ 20 milhões em P&D. O executivo salientou que o BNDES teve "um papel incentivador" na aquisição da Neo Química, por manter a empresa com capital nacional. Como publicado hoje no jornal O Estado de S. Paulo, o BNDES pretende estimular fusões no setor farmacêutico nacional.
Bergamo destacou que os antigos controladores da Neo Química terão duas das nove cadeiras do conselho de administração, além de 12% do bloco de controle da Hypermarcas, e atuarão de forma direta no desenvolvimento futuro do segmento de medicamentos. O número de funcionários com a aquisição subiu de 5 mil para 6,5 mil, sendo mais mil de forma indireta. O executivo afirmou que mesmo com a aquisição nenhuma das linhas de produtos responde por mais de 5% do faturamento da companhia, o que demonstra "pouca dependência" de um ramo apenas dos negócios. Segundo ele, o foco da empresa continua sendo na baixa renda.
Com a compra do Laboratório Neo Química, anunciada hoje, a dívida líquida da Hypermarcas subiu de R$ 980 milhões para algo entre R$ 1,6 bilhão e R$ 1,7 bilhão. A relação entre a dívida líquida e o Ebtida após a aquisição passará de 1,5 vez para 2,5 vezes. "Nós temos condições de atingir uma relação de até 3 vezes", afirmou o presidente da Hypermarcas. Segundo ele, as sinergias estimadas inicialmente são de R$ 115 milhões anuais, pelos próximos três a cinco anos. Bergamo destacou que a opção pela aquisição de uma empresa do setor fármaco é em razão do potencial de crescimento existente nos próximos anos. "Vamos manter nossa estratégia de compras no setor fármaco e de higiene pessoal, que são os com maior potencial de crescimento", afirmou Bergamo. O executivo destacou que a compra da Neo Química será realizada sem a necessidade de novas captações. Em julho, a Hypermarcas captou R$ 690 milhões em uma oferta de ações. Segundo Bergamo, a empresa mantém neste momento aproximadamente R$ 500 milhões em caixa. (Agência Estado)


Da redação – Brasília / DF
BNDES aprova R$ 342 mi para o Grupo Guararapes
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou ontem, dia 7/12, a aprovação de financiamento de R$ 342 milhões para o Grupo Guararapes, do Nordeste. De acordo com o banco, o grupo pretende realizar investimentos da ordem de R$ 575 milhões, com o objetivo de promover "verticalização dos negócios do grupo econômico", de acordo com informações apuradas pelo banco. No empreendimento de "verticalização", estão incluídos projetos como a implantação de uma unidade de produção da Guararapes Confecções em Fortaleza; a ampliação da rede das Lojas Riachuelo em diversas regiões do País; e a expansão do Midway Shopping Center, em Natal. O banco informou que esta é a primeira operação do Grupo Guararapes com o BNDES. De acordo com cálculo do BNDES, os projetos financiados pelo banco deverão gerar 5 mil empregos diretos e 8 mil indiretos. Do financiamento total concedido pela instituição, R$ 293,4 milhões serão destinados às Lojas Riachuelo; R$ 31,6 milhões à Guararapes Confecções; e R$ 17,7 milhões ao Midway Shopping Center. O Grupo Guararapes é de controle familiar e conta hoje com 35 mil empregados, segundo o BNDES, integrando indústria e varejo, de acordo com avaliação do banco. (Agência Estado)


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AGRONEGÓCIOS


MT deve colher recorde de soja
Com boas condições climáticas e um aumento de área plantada, o Mato Grosso colherá um recorde de 18,2 milhões de toneladas de soja na temporada 2009/10, informou nesta ontem, dia 7/12, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O maior Estado produtor de soja do Brasil, cuja semeadura da safra 09/10 está sendo encerrada nas áreas que plantam mais tarde, colheu 17,4 milhões de toneladas da oleaginosa na temporada passada, de acordo com o Imea, órgão ligado à Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso.
O último levantamento de plantio do Imea, realizado em novembro, mostrou um aumento na intenção de semeadura para 6,07 milhões de hectares, ante 5,94 milhões de hectares em outubro. Na comparação com a temporada 08/09 (5,7 milhões ha), a área plantada crescerá 6,5%, de acordo com o instituto. "O último levantamento feito pelo Imea sobre a área reforçou o aumento da superfície plantada, superando 6 milhões de hectares cultivados, configurando-se, assim, a terceira maior área plantada da história do Estado", afirmou o Imea em relatório. A área plantada nesta temporada é a maior desde os 6,19 milhões de hectares semeados em 05/06, segundo o Imea. O Imea não detalhou no boletim o motivo do aumento da área de soja nas últimas safras, mas analistas têm dito que nesta temporada o crescimento no plantio ocorre porque a oleaginosa está avançando em terras antes dedicadas ao algodão e também em campos de pastagens degradadas.
Considerando uma produtividade de cerca de 3 mil quilos por hectare, superior à de 05/06, o Estado pode ter uma colheita recorde de soja em 09/10, se o tempo continuar favorecendo as lavouras.Apenas na região nordeste do Estado algumas áreas ainda não foram semeadas. Mas, mesmo lá, 90,4% do total estimado já foi plantado. "As chuvas de maneira geral continuam dentro da normalidade, apenas com casos pontuais de má distribuição e escassez. A dedicação está voltada para os tratos culturais nesta fase. Os cuidados com ferrugem asiática estão se intensificando no Estado", afirmou o relatório. As primeiras lavouras semeadas, em setembro, já podem começar a ser colhidas entre o final do ano e o início de janeiro.


Da redação – São Paulo / SP
Frango vivo tem alta em SP e MG
As cotações do frango vivo melhoraram ontem, dia 7/12. De acordo com a Jox Assessoria Agropecuária, o mercado disponível de frango vivo do interior de São Paulo abriu a semana operando em alta de R$ 0,05, passando a negociar no patamar de R$ 1,65 por quilo na granja, em ambiente firme. O ajuste da ofertam, aliado à boa demanda de reposição, deu suporte ao reajuste no mercado paulista. Aparentemente, o varejo deve ter tido um bom movimento durante o fim de semana, razão pela qual os frigoríficos compraram volumes maiores, informa a assessoria. Para a Jox, a procura pelo frango deve aumentar nos próximos dias e o mercado deve ficar mais aquecido, como de costume neste época do ano. Em Minas Gerais, diante das disponibilidades bem ajustadas de frango vivo, o preço básico na granja também teve aumento, passando de R$ 1,60 para R$ 1,70 por quilo.


Da redação – Brasília / DF
Área do milho safrinha deve aumentar
O 5º levantamento da consultoria Céleres aponta aumento de 6,7% na área cultivada com milho na safrinha para 5,009 milhões hectares em 2010, em relação aos 4,695 milhões de hectares cultivados no início deste ano. O número também é superior ao estimado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que apontou área de 4,889 milhões de hectares, no relatório de novembro. O maior aumento de área deve ocorrer em Mato Grosso. A consultoria estima incremento de 11% no plantio de safrinha para 1,7 milhão de hectares em 2010, ante 1,532 milhão de hectares cultivados neste ano. A Conab aponta área de 1,509 milhão de hectares. A safrinha é implantada após a colheita da soja, concluída no final de janeiro, e prossegue até meados de março. A consultoria projeta aumento da produtividade média nacional de 3.215 kg por hectare para 3.685 kg por hectare na segunda safra. Se concretizada tal estimativa, a produção de milho na segunda safra pode crescer 22,3% para 18,5 milhões de toneladas se comparado com a última safrinha. A Céleres manteve praticamente estável a estimativa de plantio na primeira safra de milho em 8,06 milhões de hectares, ante 8,07 milhões de hectares previstos no último relatório. Na safra passada, o cultivo da safra de verão atingiu 9,143 milhões de hectares, de acordo com a consultoria. No total, incluindo primeira e segunda safras, a área cultivada em 2009/10 deve totalizar 13,07 milhões de hectares, queda de 5,5% sobre os 13,838 milhões de hectares cultivados em 2008/09. A produção do atual ciclo é estimada em 50 milhões de toneladas, queda de 5,5% ante 2008/09, de acordo com a projeção da consultoria.


Da redação – São Paulo / SP
Recorde em açúcar em 2009
Não foi só os preços internacionais de açúcar que alcançaram a maior alta dos últimos 28 anos este ano. As exportações brasileiras do açúcar bateram recorde em 2009. No ano passado, os embarques ficaram em 19,472 milhões de toneladas, praticamente os mesmos volumes de 2007, de 19,472 milhões de toneladas. De janeiro a novembro, as exportações totalizaram 22,067 milhões de toneladas, 25,9% mais do que em igual período do ano passado, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), compilados pela consultoria Datagro. Esse resultado já consolidou o recorde brasileiro já no mês passado. A receita com as exportações são igualmente recordes. Nos 11 meses do ano, as vendas atingiram US$ 7,45 bilhões. Em 2008, a receita total foi de US$ 5,5 bilhões.


Da redação São Paulo / SP
Bertin lança sistema para consumidor verificar a procedência da carne
Esta semana a Bertin conclui mais um ciclo de iniciativas para tornar sua linha de carnes uma referência para o consumidor final. Após reformular os produtos in natura vendidos para o varejo – que ganharam novos cortes e redesenho de embalagens, que foram adaptadas de acordo com as necessidades de cada público – a companhia inova na área de práticas sustentáveis.
Nos próximos dias chegam às gôndolas dos supermercados as carnes in natura Bertin com o código de rastreabilidade do produto. O objetivo da medida é fazer com que o consumidor final tenha todas as informações necessárias para averiguar se as carnes são provenientes de um processo sustentável. “Esse é mais um passo que damos em nosso compromisso com a floresta e com a transparência na relação com nossos clientes e consumidores”, afirma o diretor de Marketing da Companhia, Marcos Scaldelai. De acordo com Scaldelai, as primeiras peças com a etiqueta técnica que traz o código de rastreabilidade sairão da unidade de Lins, que abastece várias regiões do país, como foco maior no estado de São Paulo. “Começamos por Lins, mas em breve todas as nossas Unidades fornecerão ao varejo as carnes com essa etiqueta”, explica o executivo.
Por meio do código, o consumidor terá, no site da companhia (www.bertin.com.br), acesso ao grupo de fazendas que abateram gado naquela data. Com essas informações é possível ter certeza de que não se está adquirindo produtos de áreas embargadas ou com práticas de trabalho escravo identificadas pelo IBAMA e Ministério do Trabalho e Emprego. “Este sistema, inédito no mercado brasileiro, permite demonstrar a seriedade com que a Bertin conduz os seus negócios, principalmente nos aspectos socioambientais”, argumenta Scaldelai.
Sobre a Bertin - A Bertin S.A. é uma das maiores produtoras e exportadoras de produtos de origem animal da América Latina, como carne bovina in natura e processada, couros, lácteos, produtos pet e itens de higiene e limpeza. A empresa possui 35 unidades industriais no Brasil e plantas do Uruguai, Paraguai e China, além de escritórios comerciais em regiões estratégicas do mundo. Ao longo dos seus 32 anos de trajetória, a companhia desenvolveu um padrão de excelência e qualidade em seus produtos, o que garantiu a conquista de clientes em mais de 100 países nos cinco continentes. (Fonte: Texto & Imagem Assessoria de Comunicação)


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SETOR AUTOMOTIVO

Frankfurt / Alemanha
Vendas da Audi caem 5,4% até novembro
As vendas da montadora alemã Audi caíram 5,4% nos 11 primeiros meses do ano, para 870,6 mil veículos, frente ao mesmo período de 2008, segundo dados divulgados pela empresa nesta terça-feira. No entanto, a marca aumentou suas vendas em novembro em 8,9%, para 82,75 mil unidades. A Audi informou que "as elevadas cotas de crescimento na região da Ásia e do Pacífico e as vendas nos EUA e em outros mercados americanos contribuíram para o bom resultado mensal". O diretor de vendas da montadora, Peter Schwarzenbauer, disse que "superamos nosso objetivo anual para a China em novembro". As vendas na China aumentaram 28,6% entre janeiro e novembro, para 139,872 mil unidades. Schwarzenbauer acrescentou que "os números de vendas evoluem muito bem também na América e na Europa". Os modelos que tiveram mais êxito foram o Q5, o Audi A5 e o A3 Sportback. Por áreas, a marca diminuiu as entregas nos EUA (-7,9%), na Europa (-11,9%) e na Alemanha (-9,1%) entre janeiro e novembro. (Agência EFE)


Frankfurt / Alemanha
Volkswagen compra 49,9% da Porsche por US$ 5,8 bilhões
A Volkswagen deu o segundo passo em sua integração de várias etapas com a Porsche SE, comprando 49,9% de participação ontem, dia 7/12, no negócio de carros esportivos por 3,9 bilhões de euros (US$ 5,8 bilhões). O acordo significa que a Porsche SE não irá mais consolidar a Porsche AG em seu balanço. "A aquisição do negócio de varejo de carros da Porsche Holding está planejada para 2011. Durante 2011, um grupo automotivo integrado será concluído através da fusão da Volkswagen com a Porsche SE", disse a Volks em comunicado ontem a tarde, dia 7/12. A Volkswagen reafirmou que a integração levará a sinergias anuais de cerca de 700 milhões de euros. A Volkswagen avaliou a Porsche AG e a Porsche Holding, maior grupo de concessionárias de veículos da Europa, em 16 bilhões de euros em capital e dívida. (Agência Reuters)

Detroit / EUA
GM investirá US$ 700 mi para fabricar carro elétrico
A General Motors investirá US$ 336 milhões na sua unidade de Detroit que irá fabricar o modelo elétrico Chevrolet Volt. Com a decisão, os investimentos totais da companhia em Michigan relacionados ao modelo sobem a US$ 700 milhões. A fábrica Detroit-Hamtramck foi aberta em 1985, emprega 1,2 mil pessoas e será o ponto final da montagem do Volt, que será colocado em produção no final de 2010. Sete outras unidades da GM também estarão envolvidas na fabricação do modelo, incluindo quatro em Michigan. (Agência Dow Jones)


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VAREJO & SERVIÇO

Bentonville / EUA
Walmart fecha acordo para operar lojas oficiais da Copa do Mundo
O Walmart, maior varejista mundial, anunciou um acordo para operar lojas oficiais da Copa do Mundo de 2010 em praticamente todos os mercados onde atua no mundo. A empresa fechou uma parceria com o Global Brands Group (GBG), licenciado master mundial da FIFA. O Walmart colocará store-in-stores dentro de pontos de venda selecionados para oferecer produtos oficiais licenciados da Copa (camisetas, bonés, bolas, bolsas, canecas e outros artigos) e realizar eventos especiais antes do evento, que acontece entre 11/06 e 11/07 do ano que vem. (Agência EFE)


Da redação – São Paulo / SP
O Boticário amplia programa Bioconsciência para todo o País
A rede de cosméticos e perfumaria O Boticário amplia o Programa Bioconsciência para todo o País. Com isso, os consumidores poderão devolver as embalagens vazias dos produtos da marca em todas as lojas da rede. Lançado em 2006, o Bioconsciência está implantado atualmente em 820 lojas, com a adesão voluntária dos franqueados. A partir de 2010, a empresa passa a fornecer material e recursos logísticos para que todas as lojas participem do programa. O Bioconsciência foi lançado como piloto nas cidades de Recife/PE, Campinas/SP, Belo Horizonte/MG e Curitiba/PR e, em 2008, o Boticário convidou os franqueados a implantarem o programa em suas lojas. No período piloto, o programa recolheu mais de 80 mil embalagens durante 18 meses. Todas as lojas contarão com urnas para que os consumidores depositem as embalagens vazias que, uma vez encaminhadas para a reciclagem, serão totalmente descaracterizadas. Nas lojas, materiais gráficos explicativos também estarão à disposição. A previsão é que até o final de 2010 todas as lojas estejam com o Bioconsciência implantado.

Da redação – São Paulo / SP
Bob’s investe R$ 1 milhão em loja na capital paulista
A rede Bob’s investiu R$ 1 milhão na reforma de sua loja na Avenida dos Bandeirantes, em São Paulo. Com 350 metros quadrados, a unidade passa a contar com drive thru e a nova identidade visual da marca. A loja vai oferecer serviço delivery, uma estação com internet gratuita, tecnologia Bluetooth para a divulgação de promoções relâmpagos para quem estiver no entorno da loja e também terá o novo menuboard digital, que será lançado nessa loja e fará parte dos novos pontos da rede. Ele permite uma melhor apresentação dos produtos ao consumidor e será usado para apresentar os lançamentos e a linha mais sofisticada de produtos.


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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação – São Paulo / SP
Brasil exporta US$ 3 bilhões em softwares e serviços de TI no ano
A Brasscom - Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação - anunciou ontem, dia 7/12, que o Brasil fechará 2009 com um total de US$ 3 bilhões em exportação de softwares e serviços na área de tecnologia da informação. O número é 36% maior do que o exportado pelo País em 2008 (US$ 2,2 bilhões). A estimativa para 2010 é de US$ 3,5 bilhões em negócios no exterior. Para 2011, a expectativa é que as exportações de software e serviços somem US$ 5 bilhões, segundo a Brasscom.
Os dados referentes a 2009 foram divulgados no mesmo dia em que a organização mostra sua nova estratégia de vendas no exterior, formulada em parceria com a Apex - Agência Brasileira de Promoção de Exportação. A mudança envolve a nova marca Brasil IT +, que surge como evolução da Brazil IT, utilizada pelo setor desde 2004. Com a nova marca, a Brasscom acredita que o Brasil poderá superar os 5 milhões de dólares em exportações de serviços e software de TI em 2011, mas o presidente da associação, Antônio Rego Gil, diz que ainda não há estimativas fechadas a respeito do assunto.
O executivo avalia, no entanto, que a reunião do setor em prol de uma marca única poderá contribuir para que o Brasil ocupe o posto de segundo mercado de offshore nos próximos anos, à frente de Chile, Índia e Filipinas, por exemplo. "O mercado externo continua crescendo a taxas de 20% ao ano. A Índia captura a maior parte desse mercado, que deve somar US$ 101 bilhões em 2010 e superar os US$ 200 bilhões no fim da década. O Brasil é candidato a vice", diz Gil. O mercado de softwares e serviços de TI no Brasil movimentou R$ 29,4 bilhões em 2008, marca que coloca o País como oitavo maior mercado mundial na área. A fatia representa 48% do mercado latino-americano, projetado em US$ 61 bilhões.


Rio de Janeiro / RJ
Exportações de café do Brasil caem 9% no acumulado do ano
As exportações de café do Brasil caíram entre janeiro e novembro US$ 3,868 bilhões, 9% menos que no mesmo período do ano anterior - quando registraram US$ 4,258 bilhões -, informou hoje, dia 7/12, o Cecafé - Conselho dos Exportadores de Café. O volume de exportações aumentou, no entanto, 6% ao longo de 11 meses, para 26,25 milhões de sacos de 60 quilos, refletindo a queda dos preços internacionais do grão. Em novembro, as exportações caíram 13,7% em termos de volume e 16,9% em valor, para US$ 382 milhões, segundo o balanço mensal de Cecafé. No acumulado do ano, o café tipo arábica, o de maior qualidade, dominou 87% das vendas, seguido pelo solúvel, com 9% do total e o pelo tipo robusta, com 4%. A Alemanha - o principal mercado e maior exportador de café do mundo - monopolizou 5,5 milhões de sacos, equivalente a 19,91% das vendas brasileiras, o que representa um aumento dos pedidos da ordem de 19,9% com relação aos 11 primeiros meses de 2008. Os Estados Unidos ficaram como segundo mercado do Brasil, com um aumento das compras de 18,05%, para os 5,3 milhões de sacos, e também registraram um bom desempenho clientes como Japão, Suécia e França. (Agência EFE)


Da redação – PortoAlegre / RS
Menor exportação frustra mercado interno de suínos
A redução da exportação de carne suína de 19% de outubro para novembro diminuiu os preços do produto no mercado interno. Segundo análises do Cepea, este cenário frustrou as expectativas de valores maiores no final do ano. De acordo com a Secex, o volume de carne suína embarcado no mês foi de 45 mil toneladas, sendo que o preço em dólar aumentou 6,3%. No entanto, com o dólar cotado a R$ 1,73 no mês passado, o preço recebido pelos exportadores em moeda nacional foi 5,7% superior ao de outubro, com a tonelada da carne in natura na média de R$ 3951,07. No balanço, a receita de US$ 103,7 milhões foi 14% menor que a do mês anterior. Em novembro, a carcaça comum desvalorizou 2,3% e a especial 4,3% no atacado da capital paulista, conforme pesquisas do Cepea. O preço do suíno vivo também recuou no mês, caindo 2,1% na região SP-5 e 6,9% em Erechim/RS.


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MERCADO WEB


Nova Iorque / EUA
Horário nobre da web no mundo ocorre entre 21h e 1h
O momento em que há mais internautas navegando na internet difere do tradicional horário nobre das televisões, segundo o estudo Cisco Visual Network Index, divulgada ontem a tarde, dia 7/12. De acordo com o trabalho, no mundo todo, o "período de uso intensivo" da internet ai de aproximadamente 21h até a 1h no mundo inteiro. Isso está em contraste com o horário nobre da TV, entre 19h e 23h, na maioria dos mercados globais. Ainda segundo a pesquisa, neste período específico, 25% (ou 93,3 Mbytes por dia a cada conexão) do tráfego global de internet são gerados. Uma hora de pico de internet tem 20% mais tráfego do que uma hora fora do horário de pico. Uma hora de pico de internet tem média de 18 Mbytes de tráfego por conexão por hora, enquanto que a média para horários fora do pico é de 15 Mbytes de tráfego por conexão, a cada hora.
Média de tráfego - Cada usuário de internet banda larga no mundo detém, em média, uma participação diária de 11,4 Gbytes mensais no tráfego da internet - o que equivale a cem arquivos de música MP3, 3 mil e-mails de texto ou 360 e-books apenas com texto, segundo apontou a pesquisa. O trabalho foi conduzido a partir de dados obtidos com provedores móveis, fixos e a cabo na América do Norte, América Latina, Europa, Ásia Pacífico e vários mercados emergentes. No mundo inteiro, uma conexão média de banda larga consome cerca de 4,3 Gbytes de tráfego de aplicativos de rede visual - serviços avançados, tais como vídeo, rede social e colaboração - por mês. Se mensurado a partir de cada conexão diária, esse valor é aproximadamente equivalente a 20,5 vídeos de internet curtos ou aproximadamente 1,1 hora de vídeo de internet (seja por streaming, embutido em uma página web ou visualizado como parte de comunicações por vídeo).
Mercado Brasil - O trabalho indica ainda que o tráfego de vídeo pela internet será 24 vezes maior no Brasil até 2013, em comparação ao final de 2008. Já o tráfego IP no Brasil irá mais do que dobrar a cada dois anos. Em 2013, será aproximadamente nove vezes maior do que era no final de 2008. Até 2013, mais de 200 horas de vídeo irão percorrer a internet a cada segundo, apenas no Brasil. Dentre os países analisados na pesquisa, o Brasil tem uma das mais altas taxas de crescimento previstas. O aumento do tráfego móvel no país será estratosférico até 2013, atingindo um volume 124 vezes maior do que se registrava no final de 2008.

São Francisco / EUA
Apple compra serviço de música Lala
A Apple comprou o serviço de canções digitais Lala, numa tentativa da maior varejista online de músicas de explorar novos modelos de venda de músicas. Os termos do acordo não foram revelados pela Apple, que confirmou a aquisição na sexta-feira. O iTunes da Apple é o maior serviço de músicas nos Estados Unidos, com mais de 70 por cento de todas as vendas digitais de canções e é o líder do varejo musical. Mas novos serviços de música via streaming como os do MySpace Music e Spotify começaram a ganhar os amantes da música no ano passado. "A Apple compra pequenas empresas de tecnologia de tempos em tempos, e nós geralmente não comentamos nossos propósitos ou planos", disse o porta-voz da Apple Steve Dowling. Uma fonte próxima à questão disse que a Apple está procurando formas de expandir seu iTunes para ir além de ser um serviço predominante de download de músicas. "A Apple reconhece que o modelo irá evoluir para um em streaming e isso pode provavelmente levar o iTunes ao próximo nível", acrescentou a fonte. A loja do iTunes oferece mais de 11 milhões de músicas. A empresa já vendeu bilhões de faixas através do iTunes desde seu lançamento em 2003. O serviço Lala permite que o usuários façam streaming de qualquer faixa em seu catálogo de mais de 8 milhões de músicas gratuitamente por uma vez, e depois vende streamings ilimitados por 0,10 dólar por faixa e downloads de arquivos no formato MP3 a partir de 0,79 dólar. O fundador da Lala, Bill Nguyen, disse em outubro que as receitas totais de sua empresa são menores que 10 milhões de dólares. Ele disse que a empresa tem cerca de 100 mil clientes. (Agência Reuters)


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LOGISTICA & INFRAESTRUTURA

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Azul prevê tarifas aéreas mais altas em 2010
O mercado de aviação deverá passar por um realinhamento de preços em 2010, projetou nesta segunda-feira o presidente da Azul Linhas Aéreas, Pedro Janot. Segundo o executivo, as passagens ficarão de 10% a 20% mais caras, depois de terem registrado neste ano o patamar mais baixo desde 2002, se forem eliminados os efeitos da inflação.
Janot lembrou que os preços mais baixos foram influenciados pela guerra tarifária entre TAM e Gol, que disputam a liderança do mercado doméstico, por um crescimento menor do mercado consumidor, e pelo estabelecimento de novas companhias. "Descontado o efeito da inflação, a tarifa média em 2009 foi 40% menor do que a verificada em 2002", afirmou o executivo, que celebrou hoje os 2 milhões de passageiros transportados pela Azul, desde o fim do ano passado.
Em relação ao mercado, Janot disse esperar uma expansão de 12% a 15% em 2010. Este ano, o incremento deve ficar em torno dos 10%, acrescentou. Sobre o desempenho da Azul, que tem cerca de 5% de participação no mercado, Janot estimou que a companhia somará 4 milhões de passageiros transportados em 2010, e dobrará o movimento no ano seguinte.
Atualmente, a empresa opera com 14 aeronaves. O horizonte futuro aponta que essa frota chegará a 56 aviões em 2013, e 78 em 2016. Fazer voos internacionais está nos planos da Azul, mas a prioridade, por ora, é se fortalecer no mercado doméstico. "Creio que isso possa acontecer, em no máximo, cinco anos", observou. Pedro Janot informou ainda que a empresa planeja fazer uma oferta pública inicial de ações em 2011 ou 2012. A abertura de capital dependeria da aprovação, no Congresso, de lei que amplia o limite de capital estrangeiro em empresas aéreas no país de 20% para 49%. "Esse momento está chegando", destacou.


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TELECOM & ENERGIA


Da redação – Brasília / DF
Oi é multada em R$ 5 milhões por problemas nos serviços
A Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações - multou a operadora Oi em R$ 5 milhões por problemas nos serviços de telefonia celular. Foram duas punições por descumprimento de metas de qualidade na prestação dos serviços. A primeira multa, de R$ 1,72 milhão, refere-se ao período de outubro de 2005 a setembro de 2006 e diz respeito à área original de atuação da companhia, em 18 Estados, do Rio de Janeiro ao Amazonas. A segunda multa, de R$ 3,28 milhões, refere-se ao período de setembro de 2006 a setembro de 2007 e abrange a mesma área de autorização. Segundo a Anatel, as multas, publicadas hoje no Diário Oficial da União, foram pagas pela Oi em 31 de agosto deste ano e não cabe mais recurso administrativo.


Helsinque / Finlandia
Europeus evitam celulares com Google Android
As operadoras de telefonia móvel da Europa Ocidental conseguiram elevar ligeiramente a fatia de mercado dos celulares equipados com software do Google no trimestre passado, mas os consumidores não demonstraram muito interesse por esses aparelhos, informou o grupo de pesquisa IDC. O Android vem conquistando atenção no setor de telefonia móvel recentemente, com a Motorola e a Sony Ericsson optando por ele para alguns de seus novos modelos topo de linha.
A fatia de mercado dos celulares inteligentes acionados pelo sistema operacional Google Android subiu de 4,2% para 5,4% no terceiro trimestre, na Europa Ocidental, um mercado crucial para os celulares inteligentes. "Os consumidores evitam o sistema operacional do Google e as vendas são inferiores às expectativas. Os consumidores reconhecem a marca Google, mas ainda não compreendem o que é o Android", afirmou Francisco Jeronimo, analista da IDC, em comunicado. "A falta de aparelhos disponíveis não ajudou na conscientização, ainda que isso deva mudar, com o lançamento de novos modelos pela LG, Samsung, Sony Ericsson, Motorola e outros fabricantes, em breve", afirmou Jeronimo.
No mês passado, a Gameloft, uma das maiores produtoras de jogos para celulares, também criticou o Android, alegando que ela e outras empresas de software estavam reduzindo os investimentos no desenvolvimento de jogos e outros aplicativos para a plataforma. A Symbian, líder mundial nesse segmento e produtora de um sistema operacional usado extensamente pela Nokia, continua a produzir o sistema operacional mais usado na Europa Ocidental, com participação de mercado de 48%. A Samsung Electronics registrou elevação de sua participação de mercado a 30,5% no trimestre, estimulada pelas fortes vendas de celulares de preço médio, enquanto a líder de mercado, Nokia, viu sua fatia se reduzir a 35,3%. "A disparidade entre as duas está se reduzindo, e a Nokia enfrenta a significativa ameaça de perder a posição para a Samsung na Europa Ocidental em 2010", de acordo com Jeronimo. (Agência Reuters)


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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
Outlet de luxo da General Shopping vende 60% mais que o previsto
O Outlet Premium São Paulo, primeiro shopping center de ponta de estoques focado no mercado de luxo no Brasil, localizado em Itupeva/SP, foi inaugurado no final de junho e, com quatro meses de atividades, as vendas estão 60% acima das expectativas. Para alguns lojistas, as vendas chegam a ser 150% maiores do que a projeção. Para a General Shopping, empreendedora que possui 30% de participação no outlet, o desempenho mostra o tamanho da demanda do mercado brasileiro por esse tipo de canal de vendas. Além disso, os descontos de até 80% no preço dos produtos são um poderoso chamariz para um público que não frequentaria as lojas tradicionais das grifes. Composto sobretudo por consumidores da classe B, o outlet também foi beneficiado pela melhoria do poder aquisitivo da população, além da oferta cada vez maior de crédito. É isso que encoraja os freqüentadores a gastar de R$ 1,2 mil a R$ 1,5 mil, em média, por visita ao Outlet Premium.


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