Edição 240 | Ano II

Washington / EUA
BID empresta US$ 150 mi a cidades brasileiras para gestão fiscal
O BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento - concedeu ontem a tarde, dia 3/12, um crédito US$ 150 milhões para melhorar a gestão fiscal de mais de 5 mil municípios brasileiros. O crédito tem como intenção reforçar um programa de apoio à gestão administrativa e fiscal já em vigor no Brasil, ao qual o BID já concedeu um total de US$ 450 milhões. "O empréstimo do BID financiará a aplicação de um modelo de gestão baseado em resultados, assim como a melhoria da gestão territorial mediante a revisão, em muitos casos, do plano mestre dos municípios", informa a instituição em um comunicado. O investimento pretende melhorar sistemas operacionais, redes internas e o tratamento eletrônico de documentos, assim como os serviços aos cidadãos. O banco tem previsto conceder US$ 650 milhões adicionais nos próximos anos para financiar outras fases do programa, diz o texto.
Empresas - No último dia 19/12 o BID aprovou uma linha de crédito de US$ 3 bilhões para que o Brasil aumente o financiamento das PMEs (pequenas e médias empresas). "A linha de crédito e um empréstimo inicial de US$ 1 bilhão foram aprovados hoje pelo Direção Executiva do BID", informou então o banco, em um comunicado. A concessão de fundos será igualada pelo BNDES, acrescentou o texto. "Microempreendimentos, microempresários e indivíduos poderão receber financiamento no valor de até US$ 850 mil e US$ 3 milhões, respectivamente", acrescenta o texto. O BID já concedeu ao Brasil uma linha de crédito similar em 2004.

Rio de Janeiro / RJ
Net descarta guerra de preços com chegada da Vivendi ao Brasil A Net, que recentemente tomou da espanhola Telefónica o posto de maior provedora de Internet rápida do Brasil, acredita que a chegada da francesa Vivendi ao país não provocará uma guerra de preços nos serviços de telecomunicações. A Vivendi anunciou em 13/11 a compra do controle da brasileira GVT, depois de uma intensa disputa pelo ativo travada com a Telesp, unidade da Telefónica. Considerando 100% do capital da GVT, o negócio chega a cerca de US$ 4,2 bilhões. Para o presidente da Net, José Felix, as empresas do setor já trabalham com margem de retorno apertadas e há pouco espaço para manobra "mágica". "Se essas empresas se aventurarem num mercado desconhecido, vão pagar um preço alto... Se não houver mudança na estrutura de custos, não tem mágica", disse Félix a jornalistas ontem a tarde, dia 3/12. Félix classificou como espantoso o valor pago pelos franceses para a compra da GVT. Inicialmente, a Vivendi se dispôs a pagar R$ 42 por ação da GVT --33,3% a menos que sua oferta vitoriosa de R$ 56 por papel. A Telefónica propôs desembolsar R$ 50,50 por ação da GVT. "É um negócio que ninguém entendeu no mercado. O preço pago é espantoso, mas não acredito que venham para fazer loucuras", acrescentou o presidente da Net. A Net teve no terceiro trimestre margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) de 27%, um ponto percentual acima da registrada um ano antes. Maior empresa de TV por assinatura do país e com oferta também de serviços de banda larga e telefonia fixa, a Net pretende investir no ano que vem ao menos R$ 1 bilhão, em linha com o aplicado em 2009.
Celular no pacote - A inclusão de serviço celular nos pacotes oferecidos pela Net está sendo analisada por meio de parceira entre a empresa e a operadora de telefonia móvel Claro. A Net e a Claro tem entre seus principais acionistas as mexicanas Telmex e América Móvil, respectivamente, ambas do empresário Carlos Slim. A Net não descarta novas aquisições de empresas de TV por assinatura, em especial na região Nordeste. "O Nordeste mudou, tem mais poder aquisitivo. Começamos como uma empresa para as classes A e B... Penetrar na classe C é fundamental para se dar um salto no Brasil", disse Félix. A Net terminou setembro com 2,790 milhões de clientes de banda larga, com expansão de 7% sobre junho. A Telefónica, enquanto isso, tinha no final do terceiro trimestre 2,578 milhões de clientes de banda larga, o que representa queda de 5,5% sobre o meio do ano. A unidade brasileira do grupo espanhol foi proibida em junho pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) de vender seu serviço Speedy de Internet rápida após uma série de interrupções de conexão em meses anteriores. Após cerca de dois meses, no final de agosto, a Telefónica retomou as vendas do Speedy, depois de ter feito investimentos para estabilizar e ampliar a capacidade da rede. (Agência Reuters)


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MANCHETES DOS PRINCIPAIS JORNAIS NACIONAIS E INTERNACIONAIS
HOJE – Sexta-feira / 4 de dezembro de 2009
Jornais nacionais
Folha de S.Paulo /
STF abre ação contra senador tucano
Agora S.Paulo /
Governo vai vetar aumento maior para a aposentadoria
O Estado de S.Paulo / STF abre ação contra 'mensalão tucano'
Jornal do Brasil / Rio com risco de 'apagão' médico
O Globo / Senador vira réu no STF por mensalão do PSDB de MG
Valor Econômico / Crédito deve atingir 53% do PIB em 2010
Correio Braziliense / Como Prudente fez o pé-de-meia
Estado de Minas / Jogos, carrões e... cadeia
Diário do Nordeste / Procurador que matou delegado é libertado
A Tarde / Justiça manda Estado contratar aprovados no concurso de 2006
Extra / Tráfico do Pavão usa idosos e crianças para tirar armas do morro
Correio do Povo / Tempo de reconstrução
Zero Hora / Supremo abre processo contra mensalão tucano

Jornais internacionais
The New York Times (EUA)
Obama aborda desgraças dos desempregados, mas adverte sobre fundos limitados
The Washington Post (EUA)
Bernanke enfrenta críticas conflitantes em audiência no Senado
The Times (Reino Unido)
Bancos desafiadores pagam milhões em bônus
The Guardian (Reino Unido)
Banqueiros dizem: unir o mundo real a pagar
Le Figaro (França)
Peugeot-Citroën: futura gigante dos automóveis
China Daily (China)
Wen: Protecionismo, a pressão'desleal' yuan
El País (Espanha)
O 'caso Haidar' põe a Espanha à beira de uma crise com Marrocos
Clarín (Argentina)
Oposição toma controle na Câmara dos Deputados


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Asiáticas fecham sem sinal definido
As bolsas asiáticas apresentaram números mistos nesta sexta-feira. Alguns mercados da região seguiram no encalço das perdas em Wall Street, enquanto outros reagiram positivamente a fatores locais.
Após quatro pregões consecutivos de alta, a Bolsa de Hong Kong teve ligeira baixa devido à realização de lucros. O Hang Seng caiu 55,72 pontos, ou 0,3%, e terminou aos 22.498,15 pontos - na semana, o índice acumulou valorização de 6,5%.
- A Bolsa de Xangai, na China, fechou em expressiva alta, liderada pelas ações de grandes bancos. O Xangai Composto subiu 1,6% e encerrou aos 3.317,04 pontos. Já o Shenzhen Composto perdeu 1,6% e terminou aos 1.214,74 pontos. A pequena variação da taxa de paridade central dólar-yuan fez a moeda chinesa ficar estável em relação à unidade norte-americana. No mercado de balcão, às 4h30 (horário de Brasília), a cotação de compra e venda do dólar era de 6,8269 yuans, estável ante o fechamento de quinta-feira, que foi de 6,8270 yuans.
- Já a Bolsa de Taipé, em Taiwan, teve ligeira queda por conta da realização de lucros em ações mais sensíveis a fatores políticos - amanhã serão realizadas eleições municipais. O Taiwan Weighted caiu 0,4% e encerrou aos 7.650,91 pontos.
- Na Coreia do Sul, os ganhos em ações de companhias aéreas e de tecnologia lideraram a alta da Bolsa de Seul, em mais um dia de forte entrada de capital estrangeiro. O índice Kospi avançou 0,6%, para 1.624,76 pontos, o maior nível desde 27 de outubro.
- Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 baixou 1,5%, aos 4.702,2 pontos.
- Nas Filipinas, o índice PSEi da Bolsa de Manila recuou 0,9% e fechou aos 3.061,99 pontos.


ONTEM - Resumo dos pregões

São Paulo / SP
Bovespa fecha em queda de 0,44% após dois recordes consecutivos
A Bovespa encerrou o dia com perdas, após registrar dois pregões nas pontuações máximas deste ano. O investidor optou por vender papéis que valorizaram demais, sob expectativa do "payroll", relatório influente sobre a geração de empregos nos EUA.A taxa de câmbio doméstica cravou R$ 1,70.
- O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, recuou 0,44% no fechamento, batendo os 68.314 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 6,56 bilhões. Ainda aberta, a Bolsa de Nova York opera em baixa de 0,16%.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,709, em baixa de 0,75%.
- A taxa de risco-país marca 211, número 1,86% abaixo da pontuação anterior.
Análise 1 - "A Bolsa já vem de vários dias de forte alta, quer dizer, chegou um momento em que os investidores resolveram colocar um pouco desse ganho no bolso. Na verdade, hoje não saíram indicadores muito importantes e deu para notar que o mercado ficou um pouco 'de lado' [sem direção definida] em boa parte do pregão", comenta Bernardo Rodarte, gerente de operações da corretora mineira Sita. "O importante vai ser amanhã, com a divulgação do 'payroll' [geração sobre emprego nos EUA]. Se os números vierem um pouco ruins, acho que a gente vai ver outro dia de realização", acrescenta.
As primeiras notícias do dia reforçaram o relativo otimismo dos investidores nos últimos dias. Logo pela manhã, Eurostat, a agência europeia de estatísticas, reportou crescimento da economia dos países do Velho Continente no terceiro trimestre, em contrastre com a retração vista no segundo trimestre.
Análise 2 - Pouco depois, o Departamento de Trabalho americano revelou uma nova queda na demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego, um forte indício de recuperação do mercado de trabalho de local. Mas o bom humor dos investidores foi frustrado ainda no início da tarde, quando o influente ISM (Instituto de Gestão de Oferta, na sigla em inglês) revelou uma contração inesperada no setor de serviços, que responde por boa parte da economia americana. Após esse indicador, as Bolsas de Valores oscilaram no restante do dia. Entre os poucos destaques do noticiário doméstico, a Caixa Econômica Federal informou um volume recorde de financiamento imobiliário (R$ 39 bilhões) neste ano (até novembro).

Nova Iorque / EUA
Bolsas de NY recuam com dados ruins do setor de serviços
As Bolsas americanas fecharam com perdas pelo segundo dia seguido nesta quinta-feira, atingido por dados ruins do setor de serviços.
- O Dow Jones Industrial Average - principal indicador da Nyse perdeu 0,83%, para 10.336,15 pontos.
- O ampliado S&P 500 recuou 0,84%, para 1.099,92 pontos.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite teve baixa de 0,54%, para 2.173,14 unidades.
Análise - O índice apurado pelo ISM - Instituto de Gestão de Oferta - para o setor de serviços ficou em 48,7 pontos, contra 50,6 em outubro. O resultado ficou muito abaixo do esperado pelos analistas, que previam um índice de 51,5 pontos. Leituras acima de 50 pontos indicam expansão; abaixo desse patamar, o sinal é de contração da atividade. Foi a primeira vez que o índice ficou abaixo dos 50 pontos desde agosto, o que mostrou para os investidores que a economia ainda "engasga" em sua recuperação após a crise. O setor de serviços corresponde a cerca de 80% da atividade econômica dos EUA. No início dos negócios os investidores estavam mais animados, aproveitando o dado positivo do mercado de trabalho - uma queda de 5 mil pedidos no total de solicitações iniciais de seguro-desemprego nos EUA na semana encerrada no último dia 28. O total ficou em 457 mil solicitações - menor volume desde a semana encerrada em 6/9/2008.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham sem direção após dado sobre serviços nos EUA
As Bolsas europeias fecharam sem uma direção definida nesta quinta-feira. Os investidores viram com relativo pessimismo o índice de desempenho do setor de serviços nos Estados Unidos no mês passado. Além disso, o dado sobre as vendas no varejo no país também tiveram um efeito negativo. Os dados acabaram por dividir a atenção dos investidores, que também receberam notícias positivas, tanto dos EUA como da Europa.
- A Bolsa de Zurique teve alta de 0,90%, indo para 6.444,08 pontos no índice Swiss Market.
- A Bolsa de Amsterdã fechou com ganho de 0,37%, com 317,61 pontos no índice AEX General.
- A Bolsa de Madri teve alta de 0,29%, com 1.241,90 pontos no índice Madrid General.
- Na contramão, a Bolsa de Londres caiu 0,27%, indo para 5.313 pontos no índice FTSE 100; e a Bolsa de Frankfurt perdeu 0,20% no índice DAX, para 5.770,35 pontos.
- O índice FTSEurofirst 300 - que reúne ações das principais empresas européias - caiu 0,15%, para 1.014,20 pontos.
Análise 1 - O índice apurado pelo ISM - Instituto de Gestão de Oferta - para o setor de serviços dos EUA ficou em 48,7 pontos, contra 50,6 em outubro. O resultado ficou muito abaixo do esperado pelos analistas, que previam um índice de 51,5 pontos. Leituras acima de 50 pontos indicam expansão; abaixo desse patamar, o sinal é de contração da atividade. As vendas das redes varejistas, por sua vez, caíram 0,3% em novembro, após dois meses seguidos de avanço. A queda, de acordo com o ICSC - Conselho Internacional de Centros Comerciais -, é muito pior que as projeções dos analistas, de uma expansão de 5% a 8%.
Análise 2 - Os dois indicadores tiraram um pouco do brilho de outros dados, mais positivos: o Departamento do Trabalho informou que o número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caiu em 5.000 na semana encerrada no último dia 28, para 457 mil solicitações. Trata-se do menor total desde a semana encerrada em 6 de setembro de 2008. O dado surpreendeu os economistas, que previam um aumento nas solicitações. Além disso, o presidente do BCE (Banco Central Europeu), Jean-Claude Trichet, informou que o banco melhorou sua previsão de crescimento da zona do euro em 2010, situando-a em 0,8%, contra uma estimativa anterior de 0,2%.


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MERCADO FINANCEIRO


Da redação – São Paulo / SP
PF e Febraban fecham acordo de troca de informações para combater fraudes
A Febraban - Federação Brasileira de Bancos - e a Polícia Federal assinaram um acordo para a realização de ações conjuntas contra fraudes bancárias eletrônicas. O principal foco das ações será o combate à clonagem de cartões e fraudes no uso do internet banking, com a expectativa de reduzir pela metade as ocorrências já em 2010 e em 90% no ano seguinte. Com o acordo, os bancos brasileiros passarão a fornecer para a PF todas as informações que levantarem sobre as fraudes ocorridas. O objetivo é cruzar os dados de todos os bancos para chegar às quadrilhas especializadas em fraudes bancárias. "Atualmente, somente a Caixa Econômica Federal repassa tais dados à PF, o que deve ser estendido a todos os associados da Fabraban", informou a entidade em nota.


Da redação - São Paulo / SP
Bradesco é o mais rentável entre bancos da América Latina e EUA
O Bradesco foi o mais rentável neste ano na comparação com bancos da América Latina e Estados Unidos, segundo levantamento da Economática. O Itaú havia sido o último banco brasileiro a liderar esse ranking, em 2001. O estudo considera os 20 bancos de capital aberto com maior valor em ativos, com dados registrados entre janeiro e setembro deste ano. Neste período, o Wells Fargo, dos EUA, registrou o maior lucro. De acordo com a consultoria, apenas 20 bancos na América Latina e EUA registraram ativos superiores a US$ 100 bilhões em setembro de 2009. O maior banco por ativos é o Bank of América, com US$ 2,251 trilhões. Na América Latina, o banco melhor posicionado é o Banco do Brasil, com US$ 385,6 bilhões. Para medir a rentabilidade dos bancos, a consultoria levou em conta o conceito ROA (retorno sobre ativos), em que se divide o lucro total pelo ativo total da empresa. Na lista dos maiores, o Bradesco é o que apresenta o melhor retorno sobre os seus ativos. Ele era o terceiro em 2008. O Itaú Unibanco ficou em terceiro neste ano, em 2008 era o segundo melhor colocado. O Banco do Brasil ficou em quinta nesta comparação - era quarto em 2008. O Santander ficou em 10º em 2009 - em 2008 era o 15º. O maior lucro nominal em dólares de janeiro a setembro entre os 20 maiores é do Wells Fargo, com US$ 9,45 bilhões. O Itaú Unibanco ficou em sexto, Banco do Brasil, em sétimo, e Bradesco, em oitavo.


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INDÚSTRIA


Da redação – São Paulo / SP
Produção de equipamentos e peças para transportes deve cair 20% em 2009
A produção brasileira de peças e equipamentos de transporte rodoviário e ferroviário terá este ano uma queda de 20% na comparação com 2008, informou hoje o Simefre - Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários. As vendas de carrocerias, reboques e aros de rodas deverão totalizar R$ 4,5 bilhões no fim do ano, R$ 1 bilhão a menos que em 2008, segundo projeções do sindicato patronal. Segundo este balanço, a exportação de carrocerias, um dos pontos fortes do setor, vai terminar 2009 com uma queda de 20% a 25%. Mas esta diminuição deverá ser compensada pelo aumento do consumo no mercado interno, o que possibilitará a manutenção geral das vendas. O setor de peças e equipamentos para os transportes rodoviários e ferroviários gera 50 mil empregos diretos no país, segundo números do Simefre. (Agência EFE)


São Paulo / SP
Real forte derruba faturamento de eletrônicos em 9% no ano
Prejudicada pela crise e pelo câmbio valorizado, a indústria elétrica e eletrônica vai fechar o ano com faturamento de R$ 112,2 bilhões, queda de 9% em relação a 2008. Os dados são preliminares e foram divulgados nesta quinta-feira pela Abinee. No ano, apenas as áreas de informática e material elétrico tiveram desempenho semelhante ao registrado em 2008. Entre as quedas, maior ocorreu no segmento de telecomunicações, com redução de 19% no faturamento. De acordo com a Abinee, o setor foi prejudicado por uma queda nas exportações decorrente da demanda menor causada pela crise e também devido à valorização do real, que reduz o valor das vendas. Assim, a associação prevê exportações de US$ 7,2 bilhões, queda de 27% ante 2008. Além disso, o dólar baixo aumenta as importações no país e diminui a competitividade dos produtos brasileiros. Mesmo assim, as compras externas devem registrar retração de 25% neste ano, para US$ 24 bilhões. O emprego no setor também caiu em 2009, segundo os dados preliminares da Abinee, passando de 161,9 mil para 160 mil.


Munique / Alemanha
Siemens prevê queda no lucro diante de mercado "desafiador"
O conglomerado industrial alemão Siemens assumiu uma grande baixa contábil relativa a sua participação em uma joint-venture com a Nokia e alertou que terá lucro operacional menor e poderá promover uma reestruturação em 2010. A Siemens, considerada um termômetro da maior economia da zona do euro, tem sido duramente atingida pela crise econômica que reduziu a demanda por produtos industriais. "Essas condições desafiadoras em nossos mercados podem tornar necessárias medidas de reestruturação", informou a Siemens nesta quinta-feira, durante divulgação de resultados de seu quarto trimestre fiscal, encerrado em setembro. A Siemens divulgou que espera que seu lucro operacional caia para entre 6 bilhões e 6,5 bilhões de euros no ano fiscal de 2010, ante 7,46 bilhões de euros um ano antes. A estimativa é um pouco menor que uma média de previsões obtida pela Reuters junto a analistas. No quarto trimestre fiscal de 2009, a empresa conseguiu um aumento de 25% no lucro operacional, mas a surpresa positiva foi minimizada por uma baixa contábil de 50% no valor de sua participação na NSN (Nokia Siemens Networks). Isso fez com que a maior fabricante de robôs industriais do mundo sofresse prejuízo líquido no período. A Siemens divulgou que a baixa contábil de 1,6 bilhão de euros na NSN foi necessária porque o mercado "se deteriorou de maneira significativa." (Agência Reuters)

Rio de Janeiro / RJ
Indústria química pode ter gás mais barato
A Diretoria de Gás e Energia da Petrobras quer criar um preço diferenciado do gás natural para a indústria química. O setor utiliza o insumo como matéria-prima, não como fonte energética. A informação é da diretora Maria das Graças Foster. Entre as indústrias que podem ser beneficiadas, estão as produtoras de fertilizantes e a cadeia do plástico. A indústria vidreira criticou a medida. "Embora reconheçamos ser longa a cadeia do plástico, entendemos que uma política de diferenciação para esse setor pode criar uma distorção que atingirá a competitividade da indústria vidreira que disputa embalagens com o setor do plástico", diz Lucien Belmonte, superintendente da Abividro (Associação Brasileira da Indústria do Vidro).
A proposta de diferenciação de preços para matéria-prima foi entregue à Petrobras em agosto de 2008, e o setor espera uma resposta para este mês, diz Luiz Antônio Mesquita, conselheiro da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química) e diretor de suprimento e logística da Fosfertil. Segundo Foster, a ideia é ancorar o preço do gás ao produto final da indústria. Haverá condições para isso, antecipa. "É preciso que seja um produto que tenha estabilidade internacional, que tenha lastro, que tenha contrato", disse Foster. Assim, o preço do gás, mais baixo, poderia flutuar como o produto final. Dezenove indústrias químicas instaladas no país têm engavetados US$ 3 bilhões em investimentos em razão da política de preços do insumo. O consumo de gás natural como matéria-prima industrial é mínimo -cerca de 2,5 milhões de metros cúbicos por dia. A indústria tem planos para consumir mais 4,1 milhões de metros cúbicos por dia. A diretora da Petrobras concorda com as críticas da indústria de que o preço do gás natural no país está elevado e é um dos mais caros do mundo, como mostra levantamento da Abrace (Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres).
A indústria acusa a Petrobras de ter embutido na tarifa uma parcela fixa que teria essa finalidade. A estatal afirma que toda a tarifa sustenta os investimentos na expansão da oferta. A indústria mira a chamada parcela fixa embutida na tarifa do gás nacional. Diz que é uma forma de a estatal arrecadar antes para investimentos que fará no futuro. Estima que o custo de US$ 3 por milhão de BTU já tenha rendido R$ 1,5 bilhão à estatal. A Petrobras nega que esse valor, considerado um custo dispensável pela indústria, seja um mecanismo para fazer caixa com vistas a custear os investimentos. Segundo Foster, a parcela fixa amortece altas e baixas do preço do petróleo, que, com o óleo combustível, baliza o preço do gás. Ela diz que a parcela já rendeu US$ 875 milhões à empresa, e os investimentos na produção e expansão da malha de gasodutos já custaram US$ 15,5 bilhões. "Toda a tarifa banca o investimento, não só a parcela fixa", diz Foster. Sobre o preço do gás para a Petrobras, ela diz ser informação confidencial. A indústria aponta falta de transparência nesse ponto.

Zug / Suíça
Xstrata planeja investimentos de US$ 6,8 bi em 2010
A mineradora anglo-suíça Xstrata elevou em quase 89% sua estimativa para investimentos e destacou planos para aumentar a produção com novos projetos. A companhia também afirmou que avalia aquisições, como parte de uma estratégia mais ampla para se expandir, mas sugeriu que seu crescimento por meio de fusões e aquisições pode estar se desacelerando. Em uma apresentação publicada em seu website, a Xstrata informou que planeja investir US$ 6,8 bilhões em 2010, em comparação com cerca de US$ 3,6 bilhões neste ano. A estimativa da companhia para o próximo ano é de US$ 1,9 bilhão em investimentos para sustentação e US$ 4,9 bilhões em investimentos para expansão, principalmente em projetos de carvão, cobre e níquel. "O investimento em expansão vai continuar em níveis semelhantes nos dois anos seguintes, antes de começar a diminuir em 2013", afirmou Trevor Reid, diretor financeiro da companhia. O investimento para sustentação deverá cair para US$ 1,5 bilhão em 2011, acrescentou. Segundo Reid, a mineradora pode sustentar o custo do elevado gasto de capital e pode voltar ao mercado de bônus no próximo ano para estender os termos da dívida. Desde 2001 a Xstrata fez uma série de aquisições de alta qualidade, que transformaram a companhia de uma pequena produtora de liga ferrosa e zinco para uma grande mineradora de cobre, carvão e níquel. Recentemente, a Xstrata abordou a Anglo American, com uma proposta de fusão de iguais, mas a oferta foi rejeitada. (Agência Dow Jones)

Paris / França
Bombardier teve recuo de 25% no lucro
A fabricante aeronáutica e ferroviária Bombardier anunciou ontem no final da tarde, dia 3/12, que seu lucro líquido teve recuo de 24,7% no terceiro trimestre fiscal na comparação com o mesmo período do ano passado, atingido por uma demanda menor pelas suas aeronaves. O lucro atingiu US$ 167 milhões, ou US$ 0,09 por ação, no trimestre encerrado em 31 do outubro, contra US$ 222 milhões, ou US$ 0,12 por ação, um ano antes. O executivo-chefe da empresa canadense, Pierre Beaudoin, disse em comunicado ao mercado que a recuperação econômico ainda é fraca e afetou as atividades e os resultados financeiros, especialmente na Bombardier Aerospace - braço aeronáutico da Bombardier. Em compensação, a divisão ferroviária da empresa, a Bombardier Transportation, apresentou bons resultados. A receita da Bombardier se manteve praticamente estável em US$ 4,6 bilhões. A Bombardier Aerospace viu seu faturamento recuar 8,7%, para US$ 2,1 bilhões, enquanto a da Bombardier Transportation cresceu 11%, para US$ 2,53 bilhões. No trimestre a empresa vendeu 61 aeronaves, contra 80 do mesmo período do ano fiscal anterior. Na semana passada a Bombardier havia anunciado a demissão de 700 funcionários para se adequar ao atual ritmo de produção, mas no início da semana reviu os números e reduziu as demissões para 600. A empresa emprega atualmente cerca de 67 mil pessoas. (Agence France Presse / AFP)

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AGRONEGÓCIOS

Londres / Inglaterra
Clima e crise ajudam Brasil a aproveitar alta no preço do açúcar
O Brasil se aproveitou bem da recente explosão do preço do açúcar no mercado internacional graças ao clima e à consolidação do setor no país "forçada" pela crise financeira global, disse a revista britânica The Economist na edição desta semana. Segundo a revista, o preço subiu, entre outros motivos, pela queda na produção da Índia, que até o ano passado era o maior produtor mundial de açúcar, devido à falta de chuvas. Por sua vez, o Brasil se aproveitou de um clima favorável para passar à liderança do setor. O momento em que isso aconteceu, aponta a Economist, não poderia ter sido melhor. "A crise do crédito disparou uma onda de consolidação em um setor que era resistente a isso. As empresas que sobreviveram agora tem mais escala e muito mais dinheiro", explicou. Entre as empresas que "sobreviveram", a revista cita a francesa Louis Dreyfus - que adquiriu a Santelisa -, a Copersucar, cooperativa que agrega vários pequenos produtores de São Paulo, e a Cosan, líder mundial do setor e que comprou a concorrente Nova América e também a rede de postos Esso - sendo o último movimento um meio de dar maior vazão para sua produção de álcool. Segundo a Economist, a situação dos produtores pode melhorar ainda mais com o álcool, lembrando que o preço do combustível no Brasil teve um crescimento ainda maior do que o do açúcar. "Esse crescimento pode persistir graças ao aumento das vendas dos carros flex, que podem rodar tanto com álcool como gasolina. Além disso, a associação dos produtores de cana-de-açúcar estão otimistas com uma eventual redução das tarifas sobre o álcool brasileiro por americanos e europeus", diz a reportagem. "Se isso acontecer, os produtores e os usineiros ficarão mais felizes do que estão agora." (Agence France Presse / AFP)

Da redação – São Paulo / SP
São Martinho anuncia parceria com americana Amyris
O grupo São Martinho, um dos maiores produtores nacionais de álcool e açúcar, anuncia para o mercado ainda hoje a formação de uma joint-venture (parceria) com a americana Amyris, para atuar no segmento de especialidades químicas produzidas a partir da cana. O grupo Amyris desenvolveu uma tecnologia, baseada na modificação de leveduras, para conversão da sacarose da cana em "combustíveis avançados e especialidades químicas", como relata a diretoria da São Martinho, em fato relevante a ser publicado. A Amyris, com subsidiária no Brasil, detém um portfólio de combustíveis e materiais químicos renováveis, desenvolvidos a partir da cana. Na joint-venture, a São Martinho deve contribuir com sua experiência no processo de fermentação da cana e atuação em toda a cadeia sucroalcooleira. Em seu último balanço publicado, o grupo São Martinho apresentou um lucro líquido de R$ 20,2 milhões no segundo trimestre fiscal (período de julho a setembro deste ano) de 2010, ante um prejuízo de R$ 42,2 milhões no segundo trimestre de 2009.

Washington / EUA
Al Gore apoia etanol brasileiro
O etanol brasileiro ganhou um grande aliado nos EUA, o ambientalista e ex-vice presidente americano Al Gore. Em seu novo livro "Our Choice", Gore admite que errou ao defender, no fim dos anos 70, a produção do etanol a partir do milho, que hoje considera ineficiente. "A produção de etanol a partir da cana no Brasil, com abundância de luz solar e chuva, é mais eficiente e ambientalmente responsável". O autor de "Uma Verdade Inconveniente" e covencedor do Nobel da Paz em 2007 segue com elogios ao Proálcool e aos motores flex e cita outras vantagens do etanol de cana, tais como o fato de que a cana usa menos fertilizantes na plantação, produz mais biomassa por hectare e que o bagaço da cana pode ser usado como combustível no processo de produção. Al Gore termina o elogio ao etanol de cana reclamando das altas tarifas impostas pelos EUA para a importação do produto brasileiro. Quem não gostou foi a Associação de Combustíveis Renováveis dos EUA (RFA), que há duas semanas escreveu longa carta a Gore dizendo que os dados apresentados no livro sobre a indústria americana de etanol estão errados ou desatualizados. (Agencia EFE)

Da redação Rio – Belo Horizonte / MG
Frango mineiro repõe perda e volta a se igualar ao paulista
O primeiro sinal de que estamos no momento mais favorável de vendas do mês ou, ainda, no mês de Natal, é dado em Minas Gerais pelo frango vivo. Que perdeu cinco centavos de seu preço na segunda-feira e foi comercializado por R$1,55/kg, manteve a mesma cotação na terça-feira e ontem, quarta-feira, voltou a recuperar o que havia perdido dois dias antes. Outra vez cotado em R$1,60/kg, o frango vivo comercializado em Minas Gerais volta a ter o seu preço igualado ao de São Paulo, onde também há sinais de revitalização do preço, inalterado desde o final da primeira quinzena de novembro. Assim, se houver alta, a menos que ela seja conjunta, o frango comercializado em Minas Gerais pode, outra vez, ficar em posição inferior ao de São Paulo. Essa situação tem sido extremamente rara. Assim, por exemplo, entre 1º de novembro e 1º de dezembro de 2009, em apenas uma ocasião (segunda e terça-feira desta semana), o produto vendido em Minas Gerais registrou preços inferiores aos de São Paulo (gráfico abaixo). Note-se que, no momento, inexiste diferença de preços entre as duas praças. Mas 30 dias atrás o frango vivo de Minas Gerais recebia vinte centavos a mais que o de São Paulo.

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VAREJO & SERVIÇO


Da redação – São Paulo / SP
Mercado de lingerie expande com lojas monomarcas
De olho no mercado de lingerie, marcas como Puket, Scala, Hope, Trifil e Lupo apostam em lojas exclusivas para se fortalecerem e criarem um importante ponto de contato com os clientes. Apesar de quase sempre escondida, a lingerie se transformou na medida em que a cultura, a sociedade e o comportamento se transformaram. A infinidade de cores, materiais e estilos elevou a moda underwear a um patamar de prestígio, conquistando consumidoras que chegam a gastar mais em roupas íntimas do que em outros itens do guarda-roupa. Foi a partir das lojas exclusivas que a Puket conseguiu se reposicionar e se destacar o suficiente para apresentar a sua essência ao mercado. Atuando desde 1988, quando foi fundada a IMB Têxtil, a marca iniciou o seu processo de expansão em 2004. Percebendo que a verdadeira proposta da Puket só chegaria ao consumidor se fossem criados pontos de contato diretos, a empresa decidiu inaugurar o seu “templo” aliado a uma experiência de compra única. A primeira unidade foi aberta no Shopping Villa-Lobos, em São Paulo, e até hoje funciona como uma loja-escola que serve de espaço para treinamento de novos franqueados e testes do que é planejado pela empresa.Para a Hope, o caminho foi o mesmo. Há 43 anos no mercado, a empresa inaugurou sua primeira loja em 2005, no Shopping Center Norte, também em São Paulo, para estar mais próxima da mulher brasileira. Hoje, a marca possui 25 lojas e em 2008 expandiu seus negócios e abriu sua primeira franquia no exterior, no Cascais Shopping, em Portugal. Já a alemã Triumph, apesar de atuar no Brasil desde 1968, ainda não possui lojas exclusivas no país. No último dia 14, a Scala inaugurou sua maior franquia, no Rio de Janeiro. Localizada no BarraShopping, a loja é a 70ª da marca, que pretende chegar a 79ª unidade até o final deste ano. O sistema foi implantado em 2002 e, assim como as concorrentes, a marca teve sua primeira loja em São Paulo. Para se destacar no mercado de lingerie, a Scala investiu em tecnologia e foi pioneira ao lançar peças sem costura no país.O esforço de Marketing focou a imagem da empresa para que os consumidores entendessem as lojas de forma natural. “Trabalhamos para que fosse criada uma empatia com a consumidora dentro do conceito de conforto, inovação e qualidade. Estes são os principais atributos da marca. Esta empatia fez com que, ao circular pelo shopping e encontrar a marca estampada na vitrine, os clientes entrassem para conhecer os demais produtos”, explica Luiz Hirsch, Gerente de Expansão da Scala. Apostando no mesmo mercado, a Lupo se posiciona como uma marca que pretende oferecer a melhor solução em “Comfortwear”. Apesar de ser conhecida pelas suas meias, a empresa tem em seu portfolio lingeries que atendem os diversos públicos, de mulheres a crianças, passando pelas adolescentes. Além do conforto, a Lupo conta com produtos licenciados de personagens da Disney, Pucca, Betty Boop, Looney Tunes, Barbie e Moranguinho. São mais de 160 lojas da marca no Brasil, onde o underwear representa 50% do faturamento.

Da redação – Belo Horizonte / MG
Pequenos lojistas formam rede de materiais de construção
Um faturamento de mais de R$ 100 milhões, presença em 31 cidades e cerca de mil empregados. Os números são de uma grande empresa, mas refletem a realidade de um conjunto de 21 lojas de material de construção de pequeno e médio porte de Minas Gerais. Em 2007, as empresas se uniram na Assumac - Associação Sul Mineira de Materiais de Construção. Dois anos depois, elas se apresentam sob a mesma marca, o Clube da Casa. São 36 pontos de venda com fachadas novas, layout interno padronizado, colaboradores treinados e ações de divulgação compartilhadas. As despesas fixas para manutenção de um escritório simples, com um empregado, são cobertas com a taxa de contribuição mensal dos associados, de R$ 1 mil para cada um. Com apoio do Sebrae/MG, o grupo formou uma central de negócios para unificar o planejamento e a execução de ações nas áreas de marketing, compras e treinamento de pessoal. “Ampliamos o mix de produtos, conseguimos condições diferenciadas com fornecedores e instituições financeiras e vendemos com preço e prazos mais competitivos”, informa João Vitor Gorgulho, vice-presidente do Clube da Casa e dono da Gorgulho Materiais de Construção, de São Lourenço/MG. Segundo Juliano Cornélio, técnico do Sebrae/MG em Varginha, o trabalho de estruturação da central possibilitou o “amadurecimento gerencial das empresas”. “Conseguimos ter um nível de relacionamento de grande respeito. Temos prazer em compartilhar informações. Não existe mais o eu. Somos parceiros, um pensa no que é melhor pro outro”, confirma Gorgulho. Em um ano, o faturamento do grupo aumentou 18%. Para 2009, a expectativa é crescer 20%. “O aquecimento do setor de construção civil neste período ajudou, mas a central de negócios contribuiu significativamente para este aumento”, avalia Gorgulho.

Da redação – São Paulo / SP
Subway inaugura 14ª unidade em Campinas
A Subway, segunda maior rede de fast food do mundo, com mais de 32 mil lojas, está se aproximando da meta de fechar 2009 com 350 pontos de venda no mercado brasileiro. A empresa abriu sua 14a unidade em Campinas/SP, agora no Shopping Prado, e passou a contar com 44 lojas no interior paulista. Em todo o País, são 346 pontos de venda. Até o fim do mês, deverão ser abertos os primeiros restaurantes da marca em Araras/SP e Santa Barbara d’Oeste/SP.

Da redação – São Paulo / SP
Häagen-Dazs inaugura loja no Shopping Vila Olímpia
Dando continuidade ao projeto de expansão da marca, a Häagen-Dazs abriu uma loja no quarto piso do recém-inaugurado Shopping Vila Olímpia, em São Paulo. Os clientes que forem à loja encontrarão o layout praticado atualmente pela marca em mais de 50 países e que proporciona um ambiente agradável e com mais conforto. Os clientes poderão apreciar, além dos 20 sabores da marca, um cardápio com criações exclusivas, café, água e opções de pâtisseries. Com a nova unidade, a General Mills, controladora da marca Häagen-Dazs no Brasil, chega a sete lojas no Estado de São Paulo.

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MERCADO DE TI


Miami / EUA
Investimentos globais com TI em 2010 retoma patamar pré-crise
De acordo com previsões do IDC - International Data Corporation -, os gastos globais com TI devem recuperar os níveis alcançados em 2008, algo em torno de US$ 1,5 trilhão; um crescimento de 3,2% em relação a 2009. Para o analista chefe do IDC, Frank Gens, o ano de 2010 inicia com um movimento visível de recuperação, o que pressiona para cima os gastos e gera oportunidades para diversas transformações nas infraestruturas de tecnologia. O motor do aumento dos gastos serão os mercados emergentes, responsáveis por mais da metade do novo crescimento da indústria em 2010. Os países do bloco denominado BRIC (Brazil, Rússia, Índia e China) serão responsáveis por 8% a 13% dos gastos globais. O movimento, segundo o IDC, causará impacto em todos os segmentos da tecnologia. O mais evidente é o cloud computing, que iniciará um processo mais acelerado de evolução e vai gerar grandes oportunidades para a indústria. O processo de busca por maturidade e lucratividade com computação em nuvens permite também uma nova onda de fusões, aquisições e parcerias. As aplicações de negócios integradas com as redes sociais devem ganhar ainda mais força e a indústria mostrará um interesse renovado em TI Verde, desfiando a indústria a encontrar maneiras de otimizar uso de energia e desenvolver métodos verdes de descarte de materiais. O IDC destacou, também, o setor de telecomunicações como um dos que experimentará recuperação expressiva, com 3% de crescimento. O retorno aos investimentos em IP e tráfego de dados nos mercados maduros e o forte avanço da mobilidade em países emergentes proporcionará a recuperação. (Agência Reuters)


Da redação - São Paulo / SP
Hitachi Data Systems tem novo gerente geral no Brasil
Airton Pinto assumiu o cargo de gerente geral da fornecedora de soluções de armazenamento Hitachi Data System. Até então, o executivo atuava na diretoria de vendas. Antes, trabalhou na BMC Software e Computer Associates. Pinto é formado em Administração de Empresas e pós-graduado em Marketing. Outra mudança foi a de Edson Bispo, que estava no comando da empresa desde 2008 e passará a ser o responsável pelo mercado público, exercendo a posição de diretor de vendas governo, em Brasília. A decisão de Bispo foi motivada pelo crescimento que a Hitachi deposita no segmento público, alinhado a uma decisão pessoal de manter-se na cidade de Brasília.


Karnataka / Índia
Huawei Technologies contratará 2 mil funcionários na Índia
A fornecedora chinesa de equipamentos de rede Huawei Technologies pretende ampliar sua atuação na Índia, contratando cerca de 2 mil funcionários nos próximos dois anos. De acordo com a empresa, essa mudança não afeta suas atuações no Brasil. A Huawei teve uma receita de US$ 1,3 bilhão em 2008 e espera superar esse valor em 2009, segundo afirmou o representante da empresa, J. Gilbert. A companhia fornece equipamentos para um amplo número de operadoras indianas de serviços móveis, como a Tata Teleservices, Bharti Airtel e Reliance Communications. Alguns desses clientes têm expandido suas operações no país, completou Gilbert. Atualmente, a empresa conta com 4 mil empregados na Índia, incluindo 2 mil em seu centro de pesquisas e desenvolvimento na cidade de Bangalore, em Karnataka. O centro também planeja contratar cerca de 500 funcionários nos próximos anos em vários setores, como projetos de protocolos de internet, sistemas operacionais, plataformas para distribuição de softwares, serviços de gestão e integração de sistemas. A empresa também está considerando fabricar produtos na Índia, dependendo da viabilidade comercial, afirmou Gilbert. “Ainda não há planos concretos. A Huawei afirmou que ainda não recebeu nenhuma intimação relacionada do governo ou de seus consumidores. (Agência IDG News Service)


Da redação – Porto Alegre / RS
Advanced IT gerencia 35 terabytes de dados
A Unidade de Infraestrutura da Advanced IT tem muito a comemorar. Em 2009 a equipe calculou que estão sob sua responsabilidade cerca de 35 terabytes de dados em mais de 200 bancos de dados Oracle, SQL e Sybase. Isto equivale a uma biblioteca de 21,9 milhões de volumes, aproximadamente, sendo que a grande maioria dos ambientes gerenciados é de alta complexidade e missão crítica. Tanta responsabilidade está a cargo de uma equipe certificada nas tecnologias de trabalho, que apóiam áreas estratégicas de diversos clientes como o Tribunal de Contas do Estado e Wilson, Sons. “O conjunto de conhecimentos e habilidades da equipe, somados à experiência adquirida pela administração dos mais diversos tipos de ambientes e com a aplicação dos conceitos e boas práticas tanto de ITIL quanto de Gestão de Projetos, nos dá a condição de oferecer aos clientes uma solução completa.” Comenta Fábio Giordani, Gerente de Projetos de Infraestrutura da Advanced IT. Em 2009 foram realizados diversos projetos de sucesso. Entre eles, projetos de migração para Oracle 11g e SQL 2008, projetos de alta disponibilidade em Oracle RAC, Oracle Extended RAC e mirroring de SQL, além de projetos de expansão, movimentação e adoção de datacenters redundantes. “A equipe de infraestrutura da Advanced IT possuiu um alto nível de especialização e experiência com os mais variados tipos de ambientes operacionais em vários níveis de complexidade. Administramos Bancos de Dados Oracle, Sybase e SQL Server desde ambientes 8X5 com apenas uma instância e alguns gigabytes de dados em aplicações não críticas até ambientes 24X7 em cluster com múltiplos nós e vários Terabytes de dados suportando aplicações críticas”, comenta Fábio Giordani, Gerente de Projetos de Infraestrutura da Advanced IT. Referência na gestão de bancos de dados no Estado, a equipe de infraestrutura da Advanced IT oferece serviços como planos de continuidade de negócios, alta-disponibilidade, performance e tuning, estabilização de Go Live em ambientes complexos, revisão e implantação de soluções de backup de banco de dados, migrações, upgrades, outsourcing e suporte 24x7.


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MERCADO WEB


Da redação - São Paulo / SP
Lojas Americanas avança e B2W sofre competição feroz
Ao longo dos últimos anos, a B2W, a empresa de comércio eletrônico controlada pela Lojas Americanas, foi a estrela em ascensão da companhia, com taxas de crescimento nas vendas muito mais expressivas do que as apresentadas pelas lojas físicas. Mas essa dinâmica parece ter se invertido. Enquanto o braço de internet enfrenta uma competição cada vez mais feroz de outras grandes varejistas, que decidiram investir em suas pontocom, a rede de lojas físicas da Americanas tem sido beneficiada pelo maior poder de compra das classes populares. O ambicioso plano de expansão anunciado pela varejista há cerca de um mês aguçou ainda mais o interesse dos investidores pelas lojas físicas da empresa. A Americanas planeja abrir 400 lojas ao longo dos anos de 2010 a 2013. O plano deve custar R$ 1 bilhão e a empresa pretende buscar recursos do BNDES para financiá-lo.Os consumidores gastam em média R$ 35 por compra nas lojas físicas da Americanas - e 50% deles pagam à vista. Já aqueles que clicam na pontocom do Submarino e da Americanas desembolsam mais de R$ 200 por fatura - e mais de 80% deles parcelam o pagamento no cartão de crédito. A disputa no varejo eletrônico ficou bem acirrada neste ano com o lançamento da pontocom do Walmart e a da Casas Bahia. Em breve, será o Carrefour que vai entrar na internet. Além disso, a aquisição do Ponto Frio pelo Pão de Açúcar (dono do Extra), deixou a empresa mais musculosa no comércio virtual. A B2W sentiu os efeitos dessa maior competição em suas margens de lucro no terceiro trimestre. Analistas ouvidos pelo Valor Econômico avaliam que a concorrência não vai ceder neste quarto trimestre, o que leva a crer que as margens de lucro da B2W continuarão sob pressão.Essa percepção, afirma um analista, fez com que houvesse um descolamento entre as ações da B2W e da Americanas. Nos últimos três meses, as ações da varejista acumulam alta de 33,3%, enquanto as ações da B2W subiram 6,8%. De acordo com analistas, com 700 mil itens à venda, a B2W possui um variedade muito mais abrangente do que qualquer um dos seus concorrentes da internet, o que lhe dá uma grande vantagem competitiva. Ainda assim, os produtos que respondem pelo grosso da receita no comércio eletrônico continuam sendo os aparelhos eletrônicos - e é justamente nesse segmento em que os competidores estão de olho.


Helsinque / Finlandia
Downloads em loja on-line da Nokia aproximam-se de 1 milhão/dia
A Nokia divulgou que os downloads de aplicativos em sua loja on-line estão se aproximando da marca de 1 milhão por dia, depois que a empresa começou a investir mais em serviços de internet nos últimos anos para compensar a queda nos preços de celulares e aumento na competição por parte de rivais como Apple e RIM. Segundo executivos da companhia, a meta é obter 300 milhões de usuários ativos de serviços até o final de 2011 e receitas de pelo menos 2 bilhões de euros. O presidente da companhia, Olli-Pekka Kallasvuo, afirmou ainda que a empresa mantém sua aposta no sistema operacional Symbian. Na avaliação do executivo, o Symbian atingiu uma flexibilidade que não se compara com outras plataformas e que a Nokia planeja focar mais em smartphones com novos patamares globais de preços. "É encorajador ver que a Nokia esteja defendendo o Symbian. Mas 2010 será um ano de vai ou racha para as plataformas de celulares inteligentes da empresa diante da ferrenha competição com a Apple, Android e RIM", afirmou o analista Ben Wood, da CCS Insight. A rival mais próxima da Nokia, a sul-coreana Samsung, divulgou uma positiva previsão de vendas de aparelhos em 2009 no início desta semana diante do forte interesse dos consumidores por modelos equipados com telas sensíveis a toques. (Agência Reuters)


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LOGISTICA & INFRAESTRUTURA


Da redação – São Paulo / SP
Professor da ESALQ recebe prêmio na área de logística
A revista Mundo Logística e a empresa Rapidão Cometa lançaram o Prêmio RAPIDÃO Profissional de Logística do Ano. Com objetivo de valorizar os profissionais da área de logística e supply chain que obtiveram destaque em suas realizações por meio de uma solução, operação, projeto, pesquisas na área, ou por meio de trabalhos prestados à comunidade de logística e suprimentos nacional, a revista Mundo Logística e a empresa Rapidão Cometa lançaram o Prêmio RAPIDÃO Profissional de Logística do Ano. O vencedor na categoria Pesquisador do ano de 2009 foi José Vicente Caixeta Filho, professor do Departamento de Economia, Administração e Sociologia (LES) da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ). O reconhecimento aos profissionais do mercado e pesquisadores da área foi definido a partir de critérios que valorizaram aspectos como inovação, reconhecimento do mercado e contribuição com a comunidade. A atribuição do prêmio ao professor Caixeta ocorreu pela concepção e coordenação do Sistema de Informações de Fretes (Sifreca). A cerimônia de premiação foi realizada último dia 26/11 em São Paulo e o trabalho vencedor concorreu com outras realizações no setor, avaliadas e pontuadas por uma banca composta de importantes profissionais da área. A equipe editorial da revista Mundo Logística selecionou os 20 melhores profissionais e projetos de cada categoria e enviou para a banca avaliadora, ressaltando que os nomes dos participantes não foram divulgados previamente. A partir daí, os seis profissionais mais bem pontuados de cada categoria foram então votados por meio do site da revista, pelos assinantes. Essa avaliação pela comunidade também teve seu peso na avaliação total dos participantes. O professor Caixeta mostrou-se surpreso mas ao mesmo tempo satisfeito com tal premiação, entendendo que “essa sinalização indica que a Universidade está extremamente atenta e sensível à dinâmica e à praticidade da área de conhecimento de logística, particularmente às necessidades e soluções relacionadas a sistemas agroindustriais”. José Vicente Caixeta Filho é formado em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, obtendo seu mestrado em Economia na University of New England, Department of Agricultural Economics and Business Management, Armidale, NSW-Austrália; doutorado na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, no departamento de Engenharia de Transportes e pós-doutorado em Christian-Albrechts-Universität zu Kiel, Institut für Agrarökonomie, Kiel-Alemanha. Atua como docente no LES desde 1989; desde 2003 é coordenador do ESALQ-LOG (Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial), que tem o Sifreca como um de seus principais projetos. (Fonte: Assessoria de Comunicação USP ESALQ)


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TELECOM & ENERGIA


Da redação - São Paulo / SP
Vendas de celulares têm queda de 15% no Brasil em 2009
Reflexo da crise econômica, as vendas dos celulares no Brasil caíram 15% em 2009, na comparação com o volume registrado ao passado. Os dados fazem parte do balanço anual da Abinee - Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica -, divulgados ontem, dia 3/12, em São Paulo. Segundo o levantamento, a indústria de celulares fechará 2009 com uma produção de 62 milhões de aparelhos. Desse volume, 17 milhões devem ser destinados às exportações e 45 milhões ao mecado interno. Já do total comercializado no País, 24,4 milhões são de fabricação de novos modelos. A redução das vendas de celulares reflete o desempenho do setor de telecomunicaões que fechará 2009 com uma queda de 19% em relação a 2008. De acordo com o balanço da Abinee, a indústria movimentou 17,4 milhões de reais, contra 21,5 milhões de reais no ano anterior. O estudo da Abinee mostra ainda que o setor de telecom foi o que mais caiu entre os demais do segmento.


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MERCADO DE LUXO


São Paulo / SP
A arte refletida na moeda
O jogo do investimento, em milhões são movimentados, conta agora com a sutileza intrínseca do mundo das artes. A crise econômica que afetou com força o mercado norte-americano, indica que quanto menor o valor do dinheiro, maior o valor dos ativos reais. A arte é considerada um excelente investimento e o ouro teve seu valor triplicado na última década.
Durante a venda “Artes do Mundo Islâmico”, a Sotheby´s, em Londres, leiloou um recipiente de vidro da Idade Média, conhecido como Rothschild Bucket. O objeto foi arrematado por 1,6 milhão de libras esterlinas, cerca de 5,2 milhões de reais, com uma proposta de compra duas vezes maior do que a estimada. Essa mesma peça foi arrematada em 2001 num leilão da Christie´s por um valor bem menor. “O Mosqueteiro” ou “O Homem de Espada de Picasso”, datado do final dos anos 1960, foi arrematado pelo recorde de 11,2 milhões de dólares, cerca de 22,590 milhões de reais em outro leilão da Sotheby´s.
Segundo Richard Feigen, importante marchant de Nova York, para que seja um excelente investimento, a obra de arte deve despertar o interesse de museus e de compradores no mundo todo e não só em determinadas regiões, além de trazer uma contribuição permanente para a história da arte.
O marchant, no entanto, recomenda cautela, pois em fundos de investimentos faltam profissionais especializados para escolher as obras certas. Segundo Feigen, “muitos decidem apostar tudo em obras supervalorizadas, como por exemplo, as obras de Jean-Michel Basquiat, que não fez nenhuma contribuição permanente para a história da arte e tem um preço exagerado”. Phillip Hoffman, principal executivo do Grupo Fine Art Fund, com sede em Londres, afirma que’“a arte é um investimento perigoso para quem não sabe o que está fazendo”.
Segundo Angus Murray, um dos fundadores da Castlestone Management de Londres, os artistas contemporâneos na ativa são evitados em tempo de crise porque muitos ainda não foram consagrados pela história e possuem obras consideradas “substituíveis”. Com lances milionários na Sotheby´s, ele acrescenta que o valor das obras de arte contemporânea caiu por volta de 30% a 50% nos últimos seis meses. Mesmo que as obras adquiridas pelo fundo tenham perdido 1/3 de seu valor, ele acredita no investimento.
A Castlestone é gestora de US$ 660 milhões em raridades artísticas, de artistas mortos ou em final de carreira. A empresa criou uma carteira bem diversificada com obras de Basquiat, Lucio Fontana, Willem De Kooning e Alexander Calder. Murray recomenda não mexer no fundo por alguns anos, até que a economia mundial se recupere totalmente. Ele acredita que durante esse período a arte voltará a se valorizar. “No final, quando tivermos uma rentabilidade anual de 11%, poderemos dizer: “Tínhamos razão”. (Fonte: Cristina Piffer / Gestão de Luxo)


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