Edição 238 | Ano II

Londres / Inglaterra
Investimento direto no Brasil aumentou em US$ 2 bilhões no 2º trimestre
O fluxo de IED - investimentos externos diretos - para o Brasil ficou em US$ 7,34 bilhões no segundo trimestre deste ano, de acordo com dados da Unctad, a agência da ONU para o desenvolvimento econômico. Trata-se de um aumento de US$ 2 bilhões em relação ao primeiro trimestre do ano (US$ 5,34 bilhões), mas uma queda em relação ao mesmo período de 2008 (US$ 7,9 bilhões). Os números brasileiros refletem uma tendência mundial. Mas o porta-voz da Unctad, Fabrice Hatem, recomendou cautela na leitura dos números. "Vamos esperar pelos resultados do ano e não tirar conclusões apenas com base em um pequeno aumento a partir de um nível baixo", afirmou, em entrevista à BBC Brasil. "Estatisticamente o aumento (do IED no Brasil) parece grande, mas em números absolutos é de apenas US$ 2 bilhões, o que não é muito." No ano passado o fluxo de investimentos para o Brasil somou US$ 45 bilhões, quase US$ 10 bilhões a mais que em 2007.
Novo indicador - Os dados trimestrais da Unctad foram divulgados junto com um novo índice de monitoramento de investimentos, que a entidade calcula pela primeira vez. Pelo indicador, o IED saiu do fundo do poço no 2º trimestre deste ano e pôs fim a cinco trimestres consecutivos de queda. Saltou de 70 pontos nos três primeiros trimestres do ano para 115 pontos nos três seguintes. O índice considera como cem pontos a média trimestral dos investimentos em 2005. A medição é feita em 67 países que respondem por 90% dos fluxos de investimentos no mundo. Entretanto, a Unctad ressalvou que o índice está 45 pontos abaixo do indicador para o mesmo período do ano passado. "Este repique vem de um nível muito, muito baixo", disse Hatem. "Além disso, ele se deve em grande parte a uma questão quase técnica, as transferências entre as empresas, e não a uma melhora profunda da situação econômica", disse.
G20 e Bric - A tendência se repetiu em diversos ângulos e países analisados pela organização. Em 19 países que integram o G20 (a organização não inclui a União Europeia, que seria o 20º "país-membro" do grupo), o IED passou de US$ 110 bilhões para US$ 151 bilhões. No segundo trimestre do ano passado, esse volume chegava a US$ 266 bilhões. Nos outros países dos Bric, o grupo que reúne o Brasil e as três principais economias emergentes, o volume de IED foi maior na China: US$ 21,2 bilhões no segundo trimestre de 2009, nível parecido com o dos três meses anteriores e abaixo dos quase US$ 25 bilhões registrados um ano antes.
Na Índia, o fluxo de IED passou de US$ 8 bilhões para US$ 9,5 bilhões do primeiro para o segundo trimestres, enquanto na Rússia o aumento foi de US$ 8,9 bilhões para US$ 10,2 bilhões no mesmo período. No passado, esses números para o período abril-junho eram US$ 11,9 bilhões e US$ 22,8 bilhões, respectivamente.
Para a Unctad, "vários indicadores macroeconômicos dão sinal de que o ambiente geral para o investimento internacional está melhorando lentamente", mas "não há sinais de uma retomada futura nos fluxos de investimento". "Alguns indicadores iniciais disponíveis para o terceiro trimestre sublinham que uma recuperação constante do crescimento do IED ainda não está a caminho", afirmou a agência. As estimativas são de que o fluxo global de IED caia neste ano em relação ao ano passado. (Agência da BBC Brasil)


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INDICADORES ECONÔMICOS


São Paulo / SP

IPC-S acelera para 0,31% em São Paulo
O cenário de preços no varejo em São Paulo mostrou aceleração na quarta semana de novembro, segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) passou de uma alta de 0,23% para um avanço de 0,31% na capital paulista, entre a terceira e a quarta quadrissemana de novembro. Ainda de acordo com a fundação, das sete capitais pesquisadas para cálculo do índice, cinco apresentaram taxas de
Além de São Paulo, as cidades que apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços no período foram Rio de Janeiro (de 0,31% para 0,36%), Recife (de 0,43% para 0,50%), Porto Alegre (de 0,22% para 0,25%) e Brasília (de 0,12% para 0,16%). Apenas uma capital apresentou cenário mais intenso de deflação. É o caso de Salvador (de -0,22% para -0,34%). Já Belo Horizonte manteve a mesma taxa de elevação de preços no período (de 0,37%).
A cidade de São Paulo é a de maior peso no cálculo do IPC-S, cujo resultado completo, anunciado ontem, também mostrou aceleração de preços (de 0,22% para 0,26%) entre a terceira e a quarta quadrissemana de novembro.


São Paulo / SP
Preços sobem 0,26% com alta de alimentos e vestuário no consolidado de novembro
O IPC-S - Índice de Preços ao Consumidor – Semanal - acelerou em novembro em linha com o esperado, refletindo a reversão da queda dos alimentos e uma aceleração de vestuário. O indicador teve alta de 0,26% em novembro, ante variação positiva de 0,01% em outubro, informou a FGV - Fundação Getúlio Vargas – ontem, dia 1/12.
A taxa apresentada hoje foi a maior desde a terceira semana de setembro deste ano, quando o IPC-S avançou 0,33%, informou a FGV em nota. Na terceira leitura de novembro, o índice havia subido 0,22%. A previsão de analistas consultados pela Reuters era de alta de 0,26% para o mês passado.
Os preços do grupo Alimentação avançaram 0,27% em novembro, contra queda de 0,95% em outubro. O destaque ficou com as frutas, que aumentaram 2,59%. Os de Vestuário tiveram elevação, de 0,92% em novembro, após avanço de 0,29% em outubro. Os custos no grupo Despesas Diversas passaram de queda de 0,19% em outubro para alta de 0,05% agora.
Por outro lado, os preços de Habitação diminuíram a alta, para 0,26% em novembro, ante 0,51% no mês anterior. As maiores altas individuais de preços em novembro foram de batata-inglesa, mamão papaia, cebola, açúcar refinado e condomínio residencial.


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)



HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Bolsas sobem com menor preocupação sobre Dubai
As bolsas asiáticas seguiram em elevação nesta quarta-feira, dia 2/12. O noticiário favorável que veio do Oriente Médio, com a redução dos temores sobre a crise de débito do Dubai World, e dos Estados Unidos, com os bons resultados em Wall Street, manteve o otimismo dos investidores.
- Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com elevação de 0,8%, aos 22.289,57 pontos. A mineradora de ouro Zijin Mining registrou ganho de 3,4% e a Zhaojin Mining subiu 6,8%.
- As Bolsas da China fecharam em alta pelo terceiro pregão seguido, lideradas pelas ações de bancos e de imobiliárias. O Xangai Composto subiu 1,1% e encerrou aos 3.269,75 pontos. Já o Shenzhen Composto avançou 1,3% e terminou aos 1.228,24 pontos.
- Já a Bolsa de Taipé, em Taiwan, apresentou ligeira alta, alavancada pelas ações de LCD, com os investidores continuando a antecipar a consolidação do setor. O Taiwan Weighted subiu 0,4% e encerrou aos 7.677,62 pontos.
- A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, estendeu os ganhos pelo terceiro dia consecutivo. O índice Kospi avançou 1,4%, para 1.591,63 pontos. As ações da Posco saltaram 1,6% com a expectativa de aumento dos lucros no ano que vem.
- Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 da Bolsa de Sydney fechou com alta de 0,9%, aos 4.762,4 pontos. Empresas de matérias-primas, de energia e bancos lideraram os ganhos. BHP Billiton subiu 1,4% e Rio Tinto saltou 3%.
- Nas Filipinas, o índice PSEi da Bolsa de Manila avançou 0,71% e fechou aos 3.119,0 pontos, o maior nível desde fevereiro do ano passado.


HOJE – A abertura das Bolsas da Europa

- Londres / Inglaterra - O índice geral FTSE-100 da Bolsa de Londres operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em baixa de 4,8 pontos (0,09%), aos 5.307,4. O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro era negociado hoje no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres a US$ 79,16, US$ 0,19 a menos que no fechamento da sessão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,5074.
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX 30 da Bolsa de Frankfurt operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 0,21%, aos 5.789 pontos. O euro era negociado hoje na abertura do mercado de Frankfurt a US$ 1,5075, contra US$ 1,5107 da última sessão.
- Paris / França - O indicador CAC-40 da Bolsa de Paris operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em baixa de 0,03%, aos 3.774,67 pontos.
- Madri / Espanha - O indicador Ibex-35 da Bolsa de Madri operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 0,17%, aos 11.881 pontos.
- Roma / Itália - O índice FTSE MIB da Bolsa de Milão operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 0,47%, para 22.669 pontos.


ONTEM - Resumo dos pregões

São Paulo / SP
Bovespa fecha com ganho de 2,03%, em novo recorde de 2009
Passado o susto com o episódio Dubai, os investidores voltaram com ânimo às compras na jornada desta terça-feira, empurrando a Bolsa brasileira para seu maior "preço" do ano, o mais alto desde junho de 2008. O bom humor foi favorecido por uma bateria de notícias favoráveis das economias asiática, europeia e também dos EUA.
- O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, subiu 2,03% no fechamento, aos 68.408 pontos. O recorde histórico da Bovespa é 73.516 pontos, registrado em 20 de maio de 2008.
- A taxa de câmbio doméstica cravou R$ 1,72.
- O dólar comercial foi cotado por R$ 1,723, em um declínio de 1,76%.
- A taxa de risco-país marca 219 pontos, número 4,78% abaixo da pontuação anterior.
Análise 1 - "Parece que 'Dubai' realmente passou. Houve uma reação muito exagerada, mas o mercado logo percebeu que o episódio não afetou globalmente, mas sim, locamente, na Ásia e um pouco menos, na Europa. Além disso, as commodities subiram bem, o que sempre ajuda a nossa Bolsa", avalia Boris Kogan, profissional da corretora Walpires. Kogan avalia que a Bolsa pode ter um período de instabilidade até o final de ano, mas sustenta que a tendência ainda é positiva. "É claro que nós vamos ter alguns pregões muito volatéis, mas enquanto houver fluxo, a Bolsa deve subir", diz ele. "O mercado andou um pouco estressado por esses dias, por conta do caso de Dubai, tanto que ontem, alguns se aproveitaram disso para influenciar a Ptax [taxa média de câmbio]. Mas hoje as Bolsas europeias fecharam lá em cima, teve a produção industrial da China, o Japão mostrou dinheiro para segurar o iene. Quer dizer, teve um conjunto de fatores que ajudou o mercado a voltar um pouco ao normal", comenta Ideaki Iha, da mesa de operações da corretora Fair.
Análise 2 - Brasil - No front doméstico, a FGV - Fundação Getúlio Vargas - apontou inflação de 0,26% em novembro, pela leitura do IPC-S - Índice de Preços ao Consumidor - Semanal. Em outubro, a variação foi de 0,01%. O Ministério do Desenvolvimento registrou um superavit comercial de US$ 615 milhões no mês de novembro, resultado de exportações de US$ 12,653 bilhões e importações de US$ 12,038 bilhões neste período. Trata-se do segundo pior resultado deste ano da balança, que em janeiro foi deficitária em US$ 529 milhões.


Nova Iorque / EUA
Bolsas de NY tem maior nível em 14 meses com redução do temor sobre Dubai
As Bolsas americanas fecharam o pregão de ontem, dia 1/12, em alta, com a diminuição dos temores dos investidores em relação à saúde financeira do emirado de Dubai após a moratória da dívida de sua estatal de investimentos Dubai World. O mercado acionário ainda foi beneficiado pelo enfraquecimento do dólar e por bons dados macroeconômico, especialmente no setor imobiliário.
- O Dow Jones Industrial Average - principal indicador da Nyse (Bolsa de Valores de Nova York) - atingiu seu pico em 14 meses ao subir 1,23%, para 10.471 pontos.
- O S&P 500 teve ganho de 1,21%, para 1.108 unidades.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite teve alta de 1,46%, para 2.175 pontos.
Análise 1 - Wall Street deixou de lado o temor de que a moratória da dívida da Dubai World fosse o início de uma outra crise. A Dubai World anunciou hoje a reestruturação de algumas de suas companhias, entre elas o gigante imobiliário Nakheel, com a possibilidade de incluir a venda de patrimônio. Segundo o conglomerado, a reestruturação envolverá cerca de US$ 26 bilhões em dívidas, das quais US$ 6 bilhões relacionadas a sukuks (títulos islâmicos) da Nakheel. No âmbito interno, o destaque ficou para os gastos com construção em outubro divulgados pelo Departamento de Comércio, que tiveram uma ligeira variação positiva de 0,04%, contra expectativa de queda de 0,5% dos analistas, além de encerrar uma sequência de cinco quedas consecutivas. A NAR - Associação Nacional de Corretores de Imóveis -, por sua vez, informou que as vendas pendentes de moradias nos Estados Unidos cresceram 3,7% em outubro, com o índice chegando a 114,1 pontos. Trata-se do maior resultado desde março de 2006 e do nono mês consecutivo de avanço no índice.
Análise 2 - Já o ISM - Instituto de Gestão de Oferta - divulgou ontem seu indicador de produção do setor manufatureiro americano, que ficou em 53,6 pontos no mês passado, contra 55,7 em outubro. Foi o quarto avanço consecutivo, embora em ritmo menor que o verificado em outubro. "As pessoas estão começando a se dar conta de que as coisas estão voltando ao que eram. Ainda há alguns bolsões de fraqueza, mas, de maneira geral, estamos nos recuperando em nível global, as perspectivas como um todo são muito positivas", disse Thomas Belesis, vice-presidente-executivo da John Thomas Financial, em Nova York. Por fim, a queda da cotação do dólar ante outras moedas fortes ainda ajudou a elevar papeis de empresas ligadas a commodities, principalmente mineradoras, petrolíferas e siderúrgicas.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em alta com ganhos em ações de bancos
As Bolsas europeias fecharam em alta nesta terça-feira, com as ações de bancos recuperando-se após preocupações com a dívida de Dubai. Indicadores econômicos positivos também animaram investidores.
- A Bolsa de Londres subiu 2,34%, indo para 5.312,17 pontos no índice FTSE 100.
- A Bolsa de Frankfurt ganhou 2,68% no índice DAX, para 5.776,61 pontos.
- A Bolsa de Zurique teve alta de 1,77%, indo para 6.372,08 pontos no índice Swiss Market.
- A Bolsa de Amsterdã fechou com ganho de 3,12%, com 315,44 pontos no índice AEX General.
- A Bolsa de Madri teve alta de 1,83%, com 1.237,37 pontos no índice Madrid General.
- O índice FTSEurofirst 300, que reúne ações das principais empresas europeias, avançou 2,61%, para 1.101 pontos. Foi o maior ganho percentual diário desde 15 de julho. O FTSEurofirst 300 acumula alta de mais de 56% desde a mínima histórica registrada em 9 de março, com investidores notando a saída de várias economias da recessão.
Análise - O setor bancário foi a principal influência positiva no índice, após ter sido afetado nos últimos dias por preocupações sobre a exposição a Dubai. Banco Santander, Credit Suisse, Deutsche Bank, HSBC, Standard Chartered e UBS subiram entre 1,8% e 5%. "Parece que [a dívida de Dubai] foi uma tempestade em copo d'água", disse Mike Lenhoff, estrategista-chefe e diretor de pesquisa na Brewin Dolphin Securities, em Londres. "Mas é uma lembrança de que você tem essas bombas-relógios fazendo 'tic tac'. Elas devem vira à tona de vez em quando, embora esta não tenha tido um impacto muito grande." Os esforços da Dubai World para reestruturar cerca de US$ 26 bilhões em dívidas ajudaram a tranquilizar investidores de que os problemas da dívida do emirado podem ser contidos. Dados divulgados nesta terça-feira mostraram que a Suíça também seguiu esse caminho, registrando crescimento de 0,3% no terceiro trimestre.


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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Caixa compra 35% do Panamericano por R$ 740 milhões
A Caixa Econômica Federal anunciou nesta terça-feira a compra de 35,54% do capital social do banco Panamericano. O valor da operação é de R$ 739,2 milhões e envolve a aquisição da participação acionária representativa de 49% do capital social votante e de 20,69% das ações preferenciais do Panamericano. A Caixa informou que, com a negociação, passa a ter participação na governança do Panamericano, indicando igual número de membros para o Conselho de Administração. A presidência do Conselho será alternada anualmente com indicação da CaixaPar (Caixa Participações) e da holding Silvio Santos. A conclusão da operação depende da aprovação do Banco Central.
De acordo com o banco federal, o acordo de compra prevê a comercialização conjunta de produtos e serviços. A instituição também afirmou que o negócio permitirá ampliação da rede de atendimento. "Para a Caixa, além de permitir a ampliação da sua atuação no mercado bancário brasileiro, a operação possibilitará maior participação junto ao segmento de baixa renda, focado em pessoa física, no financiamento de veículos e operações de leasing", afirma o banco, destacando "os nichos de mercado do Panamericano, essenciais para a expansão do crédito nos segmentos de baixa renda".
Com a aquisição, a Caixa também pretende ampliar sua participação no segmento de crédito imobiliário, atualmente em 74% do mercado, com oferta da linha aos clientes do Panamericano. A presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, afirmou que a aquisição reforça a estratégia de "democratizar a oferta de crédito e o processo de bancarização". "Com essa parceria, o posicionamento estratégico das instituições no mercado fica ainda mais fortalecido e competitivo, além de possibilitar a expansão do crédito, o que traz benefícios aos seus clientes e a economia", afirmou o presidente da CaixaPar, Márcio Percival.
Segundo o presidente do grupo Silvio Santos, Luiz Sebastião Sandoval, as duas instituições têm foco em um público semelhante, o da baixa renda. "Isso cria uma sinergia muito grande, que irá facilitar a distribuição dos produtos de ambas as instituições". O Panamericano declarou um lucro de R$ 47,6 milhões no terceiro trimestre deste ano e de R$ 116,2 milhões em nove meses. A carteira de crédito do banco atingiu R$ 9,30 bilhões no trimestre passado, com 2,2 milhões de clientes ativos. (Agência Folha)


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Klabin prevê alta de 5% no mercado de papelão em 2010
O mercado brasileiro de papelão ondulado deve crescer aproximadamente 5% em 2010, de acordo com as projeções da Klabin. Líder do mercado nacional, com cerca de 20% de participação, a companhia aposta na recuperação das vendas ao setor de alimentos e bebidas, com destaque para a área de frigoríficos, para deixar para trás o mau momento enfrentado pelo setor durante o período mais adverso da crise financeira internacional.Após um primeiro semestre fraco, com retração nas vendas de aproximadamente 7% em relação a igual período do ano passado, a recuperação da demanda no segundo semestre deve praticamente anular a perda do começo do ano. "O setor deve encerrar 2009 com estabilidade sobre 2008 ou queda de no máximo 1%", projetou a gerente geral da área de Papelão Ondulado da Klabin, Gabriela Michelucci.A recuperação será possível porque o mercado de papelão ondulado apresentou expansão de aproximadamente 8% nos meses de setembro, outubro e novembro, na comparação com igual período de 2008, segundo ela. "Esse crescimento, pelo que temos visto, é sustentado pelo aumento das vendas de nossos clientes. Não é um movimento de formação de estoques", ressaltou a executiva, lembrando que o segmento de papelão ondulado não trabalha tradicionalmente com estocagem.Diante da repentina expansão da demanda, a Klabin considera que já há espaço para reajustes no preço do produto e para aumento da oferta doméstica de papelão. A princípio, a companhia promoverá no segundo trimestre de 2010 um aumento marginal de oferta, de 5%, fruto de iniciativas de melhorias da produção. "Essa expansão está alinhada com a projeção de crescimento do mercado, mas se o movimento (de aumento da demanda) for maior precisaremos de uma nova fábrica", alertou à Agência Estado a executiva, que participou hoje de encontro com jornalistas promovido pela Klabin.Uma nova unidade produtiva, segundo ela, teria capacidade anual de 90 mil a 120 mil toneladas, o equivalente a até 20% da atual oferta da companhia. "Este é um projeto que, a partir da aprovação do Conselho (de Administração), poderia partir em um prazo de um ano e meio", estimou. A Klabin, segundo Gabriela, opera hoje com 95% da capacidade instalada de papelão, alta expressiva em relação ao patamar visto no início do ano, quando a taxa de utilização da fabricante chegou a cair para 70%.


Da redação – São Paulo / SP
Setor eletroeletrônico abriu 1.030 vagas em outubro
A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) registrou o incremento de 1.030 vagas de trabalho em outubro, o que representou um acréscimo de 0,66% em comparação ao contingente empregado em setembro. Dessa forma, o número de trabalhadores das indústrias elétrica e eletrônica subiu para 158,1 mil em outubro. No entanto, em relação a dezembro de 2008, quando os efeitos da crise financeira internacional afetaram a geração de empregos, o setor perdeu 3.780 postos. A previsão da Abinee é de que a indústria encerre o ano de 2009 com aproximadamente 160 mil empregados diretos.


Da redação - São Paulo / SP
Positivo lidera mercado de PCs no país pelo quinto ano seguido
A fabricante brasileira de computadores Positivo Informática
anunciou ontem, dia 1/12, que fechará o quinto ano consecutivo na liderança do segmento no país. A empresa fechou o terceiro trimestre com 16,9% de participação no mercado, levando em consideração a participação do mercado cinza. Os números representam um aumento de 3,4 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2008. A empresa registrou participação de 15,8% no mercado de desktops, um aumento de 2,9 pontos percentuais em relação a 2008. Já no mercado de notebooks, a parcela da Positivo subiu 3,9 pontos percentuais, atingindo 18,8%. Excluindo o mercado cinza, a Positivo teve 26,3% do mercado geral de computadores, sendo 31,7% em desktops e 21% em notebooks. A participação da empresa cresceu 3,9 pontos percentuais no mercado de Governo e Educação, atingindo 42,1%. No varejo, a parcela de computadores da Positivo representa 36,1% do total comercializado no terceiro trimestre do ano. Foram mais de 436 mil PCs vendidos, de acordo com a empresa. O único segmento que a Positivo não lidera é o da computação corporativa. No terceiro trimestre, a empresa registrou 2,1% de participação, mantendo o desempenho de 2008.Apesar de queda de 8% na venda de PCs no Brasil, o mercado superou as expectativas da IDC no ano. A estimativa da consultoria é de 11,2 milhões de computadores vendidos no país até o fim do ano.


Da redação – são Paulo / SP
Ypióca é a primeira indústria de bebidas a conquistar Prêmio CNI de Sustentabilidade
Ypióca, a maior produtora de aguardente de origem do mundo, acaba de conquistar o terceiro lugar no Prêmio CNI 2009, na categoria Desenvolvimento Sustentável, modalidade Média e Grande Indústria. Trata-se da primeira empresa de bebidas a ser contemplada nessa categoria do concurso, que se encontra em sua quarta edição. “Estamos muito satisfeitos com o resultado, ainda mais porque entendemos que ele chega para coroar o nosso constante empenho na preservação do meio ambiente. Antes mesmo de o mundo corporativo voltar suas atenções para o campo da sustentabilidade, nós já havíamos adequado nossa cadeia produtiva a uma política ambiental que visa à conservação dos recursos naturais e à minimização dos impactos ambientais”, afirma Aline Telles, diretora de Marketing do Grupo.
Em meio a diversas iniciativas de sustentabilidade que já estão enraizadas na cultura da Ypióca, como o reaproveitamento dos subprodutos provenientes da industrialização da cachaça, o grande responsável pela conquista do Prêmio CNI 2009 foi um projeto adicional do Grupo, Ypióca protege a Floresta Curió, que consiste no integral financiamento, supervisão e acompanhamento da implantação da Área de Relevante Interesse Ecológico-ARIE do Sítio Curió. No local, que possui 57 hectares e é o último enclave de Mata Atlântica da Região Metropolitana de Fortaleza, o Grupo apoiou o Instituto Natureza Viva na implantação da infraestrutura de lazer e pesquisas, além de um centro para cursos e palestras, abrindo o espaço ao público em 5 de junho de 2008 (Dia Mundial do Meio Ambiente). Até hoje, em pouco mais de um ano, o local já contabiliza a visitação de 31.052 pessoas e 375 instituições – em sua maioria, escolas públicas e outras entidades sem fins lucrativos.
O CNI é mais um prêmio conquistado pela empresa no campo da sustentabilidade. Devido ao seu forte comprometimento com o meio ambiente, a empresa recebeu, em 1997, da Câmara Municipal de Fortaleza, o Prêmio Jornalista Morais Né, em reconhecimento à preservação do meio ambiente. Em 2008, foi a vez do Prêmio FIEC por Desempenho Ambiental, em 2º lugar, na modalidade Produção Mais Limpa e em 1º lugar em Educação Ambiental, através das ações da Pecém Agroindustrial, empresa do Grupo, no Projeto "Educar para Preservar o Meio Ambiente". (Fonte: Ketchum Estratégia)


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AGRONEGÓCIOS


Da redação POA - Tuiuti / RS
Salton traz especialista italiano para orientar viticultores
A Salton recebeu uma visita especial na última semana. O engenheiro-agrônomo italiano Gabriele Posenato esteve na vinícola para participar das reuniões técnicas ao viticultores. Promovidos pelo Departamento Agrícola da vinícola, coordenado pelo também engenheiro-agrônomo Agliberto Bianchi, os encontros são realizados em todas as regiões que fornecem uvas para a empresa, com o objetivo de garantir a entrega de produtos da mais alta qualidade. Além da orientação da poda verde com desfolha nos cachos, para evitar prejuízos devido as chuvas que vêm ocorrendo desde o inverno, o trabalho inclui a entrega da caderneta de campo aos participantes, orientação de tratamentos preventivos para evitar podridões, palestras técnicas e dias de campo. O especialista italiano orientou sobre o manejo dos vinhedos para se produzir uvas de excelência e salientou que os vinhedos devem ser desfolhados na região dos cachos antes e após a floração, para evitar perdas e prejudicar a qualidade do vinho. (Fonte: Enter Consultoria em Comunicação)


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SETOR AUTOMOTIVO


Washington / EUA
Diretor-executivo da GM renuncia após 7 meses no cargo
O diretor-executivo da GM - General Motors -, Fritz Henderson, renunciou ao cargo, anunciou hoje a empresa, após uma reunião de urgência do conselho de administração da entidade, afirmou a imprensa local. (Agência EFE)


Washington / EUA
Toyota registra aumento de 2,6% em vendas em novembro
A demanda por veículos do grupo Toyota nos Estados Unidos em novembro aumentou 2,6% em comparação com o mesmo período de 2008, após vender 133.700 unidades, disse hoje o fabricante japonês. A divisão Toyota vendeu 115.200 unidades, ou um aumento de 0,97%, enquanto a de veículos de luxo Lexus vendeu 18.500 unidades, ou um aumento de 14% frente ao mesmo período de 2008. O veículo mais vendido da divisão Toyota durante novembro foi o Camry, com 27.385 unidades e acima das 25.224 de novembro vendidas em 2008. As vendas do Corolla, o segundo veículo mais popular de Toyota, mantiveram-se estáveis, com 21.899 unidades. O fabricante também disse que a demanda por carros híbridos em novembro se situou em 14.473 unidades, das quais 11.804 foram da marca Toyota e os restantes 2.669 da Lexus. (Agência EFE)


Da redação - São Paulo / SP
Venda de veículos cai 14,5% no mês, mas registra melhor novembro da história
As vendas de veículos novos registraram em novembro queda de 14,5% no confronto com o mês anterior, com o emplacamento de 251,9 mil unidades, mas ainda assim foi o melhor novembro da série histórica, ultrapassando a marca do mesmo mês em 2007. No comparativo com igual intervalo no ano passado, houve acréscimo de 41,6% nos licenciamentos devido aos efeitos da crise internacional naquele momento.
O recorde do setor automotivo foi batido em setembro (308,7 mil unidades) devido à corrida dos consumidores às concessionárias para aproveitar o úlitmo mês antes da elevação gradual do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), que voltaria ao patamar original em janeiro. No final de novembro, no entanto, o governo federal anunciou a manutenção das alíquotas mais baixas do imposto, apenas para carros flex, até março de 2010.
No acumulado dos onze primeiros meses do ano, com a venda de 2,848 milhões de veículos, a expansão foi de 8,5%. O número engloba automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões e já é maior do que o contabilizado em todo o ano de 2008. O ranking de montadoras tem a Fiat na liderança, com 23,6% dos veículos licenciados entre janeiro e novembro no país, quase empatada com a Volkswagen (23,3%). Em seguida aparece a GM - General Motors -, com 19,0%.
A projeção oficial da Anfavea (associação das montadoras) é de crescimento de 6,4% nos emplacamentos neste ano ante 2008. O presidente da entidade, Jackson Schneider, já prevê que, em 2010, haverá aumento de 'um dígito' na quantidade de licenciamentos, o que levaria o setor ao quarto ano seguido de recorde nas vendas. Por causa da queda nas exportações, que deve ficar em 40% no comparativo com o ano passado, a produção não acompanha o bom desempenho dos emplacamentos e deve ter redução de 5,2%, segundo a Anfavea.

São Paulo / SP
Fiat terá R$ 1,8 bilhão para investir em 2010
Dos R$ 5 bilhões que a Fiat reservou para investimentos em sua linha de automóveis no triênio 2008-2010, restam R$ 1,8 bilhão para o próximo ano, segundo o presidente da montadora no Brasil e na América Latina, Cledorvino Belini. Além de inovação tecnológica, grande parte destes recursos financiará os custos associados aos 20 lançamentos previstos para 2010, entre novos modelos e versões. O executivo não revela quantos serão os novos produtos, limitando-se a dizer que constituirão "parte importante" do portfólio. Em 2009, foram mais de 20 lançamentos, considerando também as novas versões. Ainda que a fábrica da empresa em Betim (MG) esteja utilizando 100% de sua capacidade instalada, com produção estimada em 800 mil veículos para este ano, a empresa não pretende investir pesado em ampliação em um primeiro momento. Isso porque, segundo Belini, com um investimento pequeno na otimização de alguns processos fabris é possível ampliar a capacidade desta unidade em cerca de 10%. "Que venha o mercado. Para o resto, sempre existe um jeito", afirmou hoje, durante encontro com jornalistas em São Paulo.Belini lembrou, também, que a fábrica da Fiat em Córdoba, na Argentina, pode expandir-se para algo entre 280 mil e 300 mil unidades produzidas anualmente. Hoje, a planta só produz 60 mil carros por ano. No ano que vem, esta unidade elevará sua produção para 200 mil veículos/ano. Assim, a Fiat se diz preparada para, em 2010, produzir 1 milhão de veículos no Brasil e na Argentina, contra algo entre 800 mil e 810 mil previstos para 2009. O executivo comentou que a indústria automotiva brasileira tem condições de crescer "pelo menos" 5% em 2010, para algo como 3,15 milhões de automóveis e comerciais leves. Mas para seus fornecedores de autopeças a recomendação da Fiat é de trabalhar com um mercado para 3,4 milhões de veículos. Para 2009, sua expectativa é de que o mercado venda de 2,95 milhões a 3 milhões de veículos, um "belo número" quando comparado às expectativas iniciais de 2,2 milhões que vinham sendo aventadas pela indústria no começo do ano. Para Belini, a previsão de 4 milhões de veículos vendidos em 2012, traçada por alguns especialistas do setor, é factível. "Existem todas as condições, tudo dependerá de o Brasil manter as regras macroeconômicas estáveis e de a economia crescer acima de 5%. Contamos no momento com avanços na infraestrutura, juros competitivos e crédito", observou, ressaltando que a Fiat trabalha para manter uma fatia de 25% e ficar não na liderança de mercado, "mas de resultados". Indagado sobre os resultados financeiros da Fiat no País, Belini disse que vai ser "positivo", embora ele não tenha dito se ficará acima, abaixo ou em linha com o lucro líquido de R$ 1,9 bilhão apurado em 2008, cuja alta sobre 2007 tinha sido de 10,5%. O número só considera a venda de automóveis e comerciais leves no Brasil. (Agência Estado)


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VAREJO & SERVIÇO


São Paulo / SP
Carrefour contrata 2.450 temporários em 17 estados
O Carrefour vai contratar em todo o país 2.450 trabalhadores temporários para atender à demanda das festas de final de ano. Ao todo, há vagas nos 17 Estados em que a rede opera, sendo 1.422 postos em São Paulo. Entre as oportunidades, há vagas para recepcionistas de caixa, fiscais de loja, balconistas, auxiliares de perecíveis, padeiros, confeiteiros, açougueiros e peixeiros. Os pré-requisitos dependem do cargo pretendido, mas a maioria das vagas exige até o 2º grau completo. Os interessados devem ainda residir em local próximo a uma unidade da rede e entregar currículo no Balcão de Atendimento de qualquer loja Carrefour ou Carrefour Bairro até o dia 5/12. A empresa oferece assistência médico-hospitalar e odontológica, convênio com farmácia e ótica, Cartão Carrefour, plano de previdência privada, seguro de vida, restaurante no local e vale-transporte. As etapas da seleção envolvem triagem de currículo, entrevistas, dinâmicas de grupo, além de exames laboratoriais e médicos. A carga horária de trabalho é de 44 horas por semana, com folgas semanais.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – Brasília / DF
Novembro registra superávit de US$ 615 milhões
No mês de novembro de 2009, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 615 milhões (média diária de US$ 30,8 milhões). Esse valor é a diferença entre as operações de exportação (US$ 12,653 bilhões, com média de US$ 632,7 milhões) e importação (US$ 12,038 bilhões, com média de US$ 601,9 milhões) nos 20 dias úteis do mês. A corrente de comércio (soma das duas operações) somou US$ 24,691 bilhões, média de US$ 1,234 bilhão por dia útil. Pela média diária, o desempenho das exportações em novembro foi 14,2% menor que o valor verificado em novembro de 2008 (US$ 737,7 milhões) e 5,7% abaixo do registrado em outubro deste ano (US$ 670,6 milhões). As importações, na mesma comparação, registraram decréscimo de 8,2% sobre a média diária de novembro do ano passado (US$ 656 milhões) e de 0,9% em relação a outubro deste ano (US$ 607,3 milhões).O superávit do mês, também pela média diária, foi 62,4% menor que o registrado em novembro de 2008 (US$ 81,7 milhões) e 51,4% abaixo do saldo médio diário verificado em outubro deste ano (US$ 63,3 milhões).
Quarta e quinta semanas - Na quarta semana de novembro (dos dias 23 a 29), com cinco dias úteis, o superávit foi de US$ 79 milhões (média de US$ 15,8 milhões). As exportações alcançaram US$ 3,139 bilhões (média de US$ 627,8 milhões) e as importações US$ 3,060 bilhões (média de US$ 612 milhões), resultando em uma corrente de comércio de US$ 6,199 bilhões (média de US$ 1,239 bilhão). Na quinta semana (dia 30), com apenas um dia útil, as empresas brasileiras exportaram US$ 725 milhões e importaram US$ 552 milhões. Dessa forma, o saldo comercial ficou positivo em US$ 173 milhões e a corrente de comércio chegou a US$ 1,277 bilhão.
Ano - Nos 228 dias úteis do ano, as exportações brasileiras somaram US$ 138,532 bilhões, com média diária de US$ 607,6 milhões. Essa média foi 23,8% menor que a verificada no mesmo período de 2008 (US$ 797,1 milhões). Na mesma comparação, as importações brasileiras registram queda de 27,6%. De janeiro a novembro de 2009, as compras de produtos estrangeiros somaram US$ 115,330 bilhões (média de US$ 505,8 milhões) e, no mesmo período do ano passado, o desempenho médio diário das importações foi de US$ 699 milhões. No ano, o saldo comercial ficou em US$ 23,202 bilhões, com média diária de US$ 101,8 milhões, cifra que foi 3,8% maior que a observada no mesmo período de 2008 (US$ 98 milhões). (Fonte: Assessoria de Comunicação do MDIC)


Da redação - Brasília / DF
Brasil aumenta burocracia para importar brinquedo argentino
O Brasil passará a exigir licença não automática para importar brinquedos da Argentina. Com essa medida, o desembaraço dos produtos se torna mais burocrático e pode demorar até dois meses. De acordo com o secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, o Brasil notificou ontem o país vizinho da decisão, que passa a valer em 15 dias. A medida vem em resposta à exigência feita pela Argentina para a importação de brinquedos brasileiros. "A base do comércio local é a reciprocidade. Quem quer ter acesso ao mercado brasileiro tem que permitir acesso ao seu mercado", afirmou Barral. Os brinquedos passarão a fazer parte de uma lista com vários produtos que também precisam de licenças não automáticas para entrar no Brasil, como farinha de trigo, uva passa, azeitona, azeite de oliva, vinho, doces e geleias. A exigência foi instituída em outubro, em represália à decisão da Argentina de dificultar a importação de produtos brasileiros, tomada no ano passado.

Da redação - São Paulo / SP
Índices Cepea mostram perda da competitividade das exportações do agronegócio
Pesquisadores do Cepea que elaboram índices de exportação do agronegócio estimam que duas tendências devem predominar nesse setor, uma negativa e outra positiva. A primeira delas é que o Real deve permanecer forte e a outra, que há fundamentos para preços internacionais se manterem em níveis considerados bons, ainda que abaixo dos picos de meados de 2008, “claramente insustentáveis” na avaliação de Geraldo Barros, professor titular da Esalq/USP e coordenador científico do Cepea. Apesar de preços firmes em dólar, as análises contínuas do Centro sinalizam que isso pode não ser suficiente para evitar perda da competitividade do produto nacional.
No terceiro trimestre deste ano, por exemplo, os índices de exportação calculados pelo Cepea mostram que a valorização do Real superou o aumento dos preços em dólar, considerando os principais itens da pauta de exportação do agronegócio. Até junho, a situação era oposta. O Real pressionado compensava em parte a queda de preços em dólares, incentivando as vendas do agronegócio no mercado externo. No balanço entre janeiro e setembro de 2009, a combinação da queda de 12,08% nos preços em dólares (IPE-Agro) com a desvalorização de 8,12% na taxa de câmbio efetiva real do agronegócio (IC-Agro) resultou em diminuição de 4,92% nos preços em reais (IAT-Agro) – os três índices citados, de preços, câmbio e atratividade das exportações são elaborados pelo Cepea.
Em termos de volume exportado, houve recuo no terceiro trimestre, refletindo a perda de atratividade do produto nacional no exterior e também a sazonalidade da safra brasileira, que concentra muitos embarques no primeiro semestre. Entretanto, o bom nível alcançado do primeiro semestre permitiu que, no balanço dos nove meses, o IV-Agro/Cepea expandisse 3,04%. Quanto aos produtos exportados, até setembro, os piores desempenhos em preços (em Reais) foram os do óleo de soja, de papel e celulose e de carne suína, todos com recuo acima de 23% neste ano - em comparação com jan-set de 2008. Em volume, as maiores retrações ocorreram para madeira e mobiliário, álcool e óleo de soja: quedas também superiores a 22%.
Como destaque positivo, tem-se o comportamento do açúcar, com expansão de 24,80% em preços (em Reais) e de 29,69% em volume. O farelo de soja também registra taxas positivas tanto em preço (+9,16%) quanto em volume (+6,93%). Todos os demais produtos, no entanto, apresentaram dificuldades, seja em preço ou no volume exportado. Em relação ao comportamento regional, Sudeste, Sul e Centro-Oeste tiveram retrações em preços, enquanto as regiões Norte e Nordeste registraram alta. O Sul e Sudeste também foram desfavorecidos devido à queda de volume dos principais produtos que exportam. A região Norte teve recuo nos volumes, enquanto as regiões Nordeste e Centro-Oeste registraram aumento. (Fonte: Assessorica de Comunicação do Cepea)


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MERCADO DE TI


Da redação – Sâo Paulo / SP
Holding brasileira Virtus se dissolve
A Virtus, holding criada em março de 2008 e que originalmente reunia sete fornecedores brasileiros de soluções para gestão de TI, sofreu drásticas alterações. Das empresas que compunham a iniciativa (Automatos, Biosalc, Dedalus, Intelekto, Trellis, Visionnaire e Volans), apenas a Automatos permanece no grupo. A assessoria de imprensa da Ideiasnet, empresa idealizadora da Virtus e que detém participação na Automatos, afirmou que a saída das seis companhias está ligada ao cenário de crise financeira mundial e a consequente retração do mercado. Na época do lançamento
da Virtus, o então presidente, André Fonseca, chegou a afirmar que a união entre as empresas aumentaria a inteligência e competitivdade no segmento em que atuam. Apesar da aparente dissolução, a companhia informa que o projeto segue vivo. Comunicado oficial da holding afirma que "o objetivo de criar uma empresa brasileira de TI de ampla atuação e que faça frente a grandes players mundiais permanece inalterado, em um ritmo de crescimento dimensionado para o momento atual e liderado pela Automatos, apoiado pela Ideiasnet".


São Paulo / SP
Mercado de PCs cresce até 30% no Brasil em 2010
A Intel
prevê um crescimento de 25% a 30% no mercado de PCs no Brasil nos próximos três anos. De acordo com a fabricante de microprocessadores, em 2009 o País deve vender de 12,5 milhões a 13 milhões de computadores. Se a previsão se concretizar, o Brasil pode subir da quinta para a terceira posição entre os maiores mercados de PCs do mundo, ficando atrás somente de Estados Unidos e China, respectivamente, na primeira e na segunda posições. "Teremos um crescimento superior ao chinês, que deve apresentar uma alta de 15% em suas vendas no próximo ano", afirma o presidente da subsidiária brasileira da Intel, Oscar Clarke. Em 2009, os notebooks representaram 41% do total das vendas, segundo dados da consultoria IDC apresentados pela fabricante de microprocessadores. Para 2010, a Intel acredita que os portáteis voltarão ao patamar de crescimento anual de 50%. Já as vendas de desktops devem crescer entre 19% e 20%.
Os computadores portáteis serão o principal motor de desenvolvimento do mercado brasileiro, afirma o diretor de desenvolvimento tecnológico da Intel Brasil, Reinaldo Affonso. Clarke diz que a compra do segundo computador também impulsionará as vendas neste segmento. "Em 2010, a América Latina será o grande motor de crescimento de desktops em todo o mundo e o segundo maior mercado de notebooks", avalia Affonso. Segundo a Intel, no terceiro trimestre deste ano houve falta de componentes no mercado em breves períodos, devido à forte retomada da demanda por computadores e à desaceleração da produção por parte da indústria. No entanto, Clarke afirma que o mercado voltou à estabilidade. "Diferentes níveis da cadeia tinham estoques altos, o que ajudou a evitar que o consumidor sentisse os efeitos da falta de componentes", acrescenta Affonso.
A fabricante de microprocessadores estima que em 2013 haverá, em todo o mundo, 1 bilhão de dispositivos capazes de se conectar à web. "O Brasil responderá por 60 milhões", estima o presidente da Intel. Da base de 1 bilhão de aparelhos, 400 milhões serão notebooks ou desktops; 200 milhões serão netbooks; 200 milhões, smartphones; 100 milhões produtos eletrônicos e outros 100 milhões equipamentos com tecnologia de conectividade embarcada, como carros e setop boxes, por exemplo.


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MERCADO WEB


Da redação - Sâo Paulo / SP

Futuro das empresas está na gestão de informações
Quando foi prefeito de Nova Iorque, nos Estados Unidos, entre 1994 a 2002, Rudolph Giuliani ficou mundialmente famoso ao reduzir em 80% os índices de violência na cidade, a partir de um projeto batizado de ‘Tolerância Zero’. E boa parte do sucesso do seu trabalho está diretamente relacionado à capacidade de gestão de informações, seg
undo as palavras do próprio Giuliani.
Durante apresentação realizada ontem, dia 1/12, na Expo Management 2009 - evento sobre gestão que acontece na cidade de São Paulo -, o ex-prefeito, que hoje possui uma empresa especializada em gerenciamento de crises, destacou que um dos grandes desafios das organizações
na atualidade é lidar com o fluxo de informações trazidas pela disseminação da internet.


Los Angeles / EUA
Rejeitado processo sobre fusão entre Time Warner e AOL
O último em centenas de processos abertos por acionistas contra a fusão entre America Online (AOL) e Time Warner em 2001 foi rejeitado por uma juíza de Nova York na segunda-feira, sob a alegação de que a ação foi aberta fora do prazo e não conseguia provar vínculos entre prejuízos sofridos pelos investidores e relatórios da Ernst & Young, que fazia auditoria do provedor de Internet. Colleen MacMahon, juíza do tribunal distrital federal em Nova York, aceitou a petição da Ernst & Young pela rejeição da queixa apresentada contra a empresa em 2003 por Dominic Amorosa, um investigador particular e antigo acionista da AOL.
Amorosa abriu seu processo depois da prescrição do prazo para casos de fraude financeira, e não "vinculou declarações específicas da auditoria" a prejuízos sofridos por suas ações, decidiu a juíza. Amorosa inicialmente havia processado a AOL, a Time Warner e a Bertelsmann, parceira europeia do provedor de Internet, bem como 11 executivos do grupo, além da Ernst & Young. Os demais acusados haviam sido excluídos do litígio em audiências prévias.
O tribunal também afirmou estar considerando sanções contra Christopher Gray, o advogado de Amorosa, devido a "travessuras" processuais ao longo do caso. Nem Gray nem a Ernst & Young comentaram sobre o caso na noite de segunda-feira. Amorosa acusava a Ernst & Young de aprovar balanços financeiros falsos e enganosos que foram incorporados à declaração de registro de fusão, e também de ocultar os métodos indevidos de contabilização de receita com publicidade online adotados pela AOL.
Essas práticas contábeis se tornaram foco de investigações pela Securities and Exchange Commission (SEC), órgão que regula o mercado de capitais norte-americano, e pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Posteriormente, a AOL corrigiu alguns de seus resultados financeiros referentes ao período 2000 a 2002. Essas correções resultaram em centenas de processos abertos por acionistas, muitos deles consolidados em uma ação coletiva na justiça federal em Nova York. Todos os processos foram rejeitados ou encerrados após acordo. (Agência Reuters)


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TELECOM & ENERGIA


Paris / França
Vivendi anuncia que já detém 50,9% do capital da GVT
O grupo francês Vivendi informou nesta terça-feira que já detém ações representativas de 50,9% do capital total da GVT, participação que poderá chegar a 62,85% incluindo opções de compra ainda não exercidas. Em fato relevante encaminhado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) pela GVT, a empresa brasileira de telecomunicações disse ter sido informada pela Vivendi sobre os detalhes de contratos de opção de compra de ações firmados pela companhia francesa com a Tyrus Capital LLP. A Vivendi informou ter contratado, junto à Tyrus, opções de compra de um total de 24,9 milhões de ações da GVT. Desse volume, 8,5 milhões de ações da GVT já foram adquiridas pelo grupo francês, enquanto as opções sobre as demais 16,4 milhões de ações da GVT poderão ser exercidas até 17 de fevereiro. A manifestação da Vivendi ocorre após a CVM ter revelado, na noite de segunda-feira, que investigações feitas pela autarquia levantaram dúvidas sobre a capacidade de as contrapartes da Vivendi de honrar as opções envolvendo ações da GVT mencionadas em meados de novembro.
A CVM informou que suas investigações prosseguirão e que mais informações serão "prestadas ao mercado em momento oportuno". Em 13 de novembro, a Vivendi anunciou acordo para adquirir o controle da GVT, pondo fim a uma batalha que se arrastou por meses com a espanhola Telefónica pelo ativo no Brasil. No comunicado desta terça-feira detalhando as opções de compra de papéis da GVT, a Vivendi disse que a Tyrus confirmou à empresa que "na data de transferência das ações (da GVT) teria a plena propriedade das ações a serem entregues". Ao mesmo tempo, o grupo francês enfatizou que "não tem legitimidade para manifestar-se sobre direitos de terceiros, como da Tyrus ou contrapartes da Tyrus", no que tange às ações da GVT.
A Vivendi fará, ainda, uma oferta pública de aquisição (OPA) das ações da GVT em circulação no mercado. A Vivendi surpreendeu o mercado ao revelar no último dia 13 ter garantido o controle da GVT, por meio de acordo com os controladores da empresa brasileira e contratos irrevogáveis de opção de compra de ações da GVT. A Vivendi se dispôs a pagar R$ 56 por ação da GVT, depois de ter inicialmente oferecido R$ 42 em setembro. A Telefónica, por meio da subsidiária brasileira Telesp, entrou na briga e propôs pagar R$ 50,50 por ação da GVT no começo de novembro, quando muitos imaginaram que a disputa estava encerrada. (Agência Reuters)


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Lucro da BR Distribuidora sobe 9,4% até setembro, para R$ 1,1 bilhão
O lucro da BR Distribuidora, braço de distribuição de combustíveis da Petrobras, ficou em R$ 1,1 bilhão de janeiro a setembro contra igual período do ano passado, alta de 9,4% contra igual período do ano passado. O faturamento atingiu R$ 40 bilhões, um pouco acima dos R$ 39,4 bilhões vistos há um ano. O volume de vendas da BR subiu 8,6% nos nove primeiros meses do ano contra igual período do ano passado, para 30,5 bilhões de litros. No ano passado, as vendas nos nove primeiros meses do ano foram de 28,1 bilhões de litros. A participação de mercado da companhia, segundo comunicado da empresa nesta segunda-feira, subiu de 35,1% para 38,6% de janeiro a setembro. A empresa ressaltou que o crescimento acontece em um momento de demanda apertada, com alta de vendas do mercado global de apenas 0,7% de janeiro a setembro. "O total de litros vendido pelo mercado global [Brasil] de derivados até setembro passou para 72,8 bilhões de litros, essa variação se deveu principalmente ao mercado de álcool, que apresentou crescimento de 28,1% em relação a 2008 e ao querosene de aviação que teve variação positiva de 1,9%", explicou a companhia em nota. A empresa informou que em outubro o volume também foi recorde de vendas, de 3,92 bilhões de litros, superando julho deste ano, quando foram registradas vendas de 3,75 bilhões de litros de combustíveis. (Agência Reuters)


São Paulo / SP
TIM acerta ajustes em acordo de incorporação da Intelig
A TIM Participações informa que ratificou as mudanças para o acordo de incorporação da Intelig e ao acordo de acionistas. Em fato relevante, a companhia revela que os aditivos firmados com a Docas Investimentos referentes ao acordo mantém a estrutura de aquisição por incorporação, sem alterar o valor da firma (enterprise value), mas admite, contudo, que uma parte da dívida financeira da Intelig, remanescente do processo de reestruturação dos financiamentos, seja assumida pela TIM Part quando da incorporação da Holdco, num montante aproximado de US$ 70 milhões.
Com esse ajuste, a relação de substituição de ações de emissão da TIM Part a serem atribuídas à JVCO como resultado da incorporação passa de até 6,15% do total de ações ordinárias e até 6,15% do total de ações preferenciais para até 5,14% do total de ações ON e até 5,14% do total de ações PN de emissão da TIM Part.
O aditivo e a consolidação ao acordo de incorporação foi aprovado em reunião do conselho de administração da TIM Part. "O objetivo de tais aditamentos é adequar algumas das condições originalmente previstas no acordo, mantendo-se a previsão de que a conclusão da incorporação se dará até o final deste ano", acrescenta a empresa. Na conclusão da incorporação, a TIM Participações deterá 100% do capital social da Intelig.
A companhia destaca ainda que a relação de substituição está sujeita a confirmação pela avaliação econômica a ser feita por instituição financeira independente. O acordo de incorporação ratificado prevê, ainda, que a operação será concluída mediante a satisfação de certas condições suspensivas, cuja implementação será anunciada ao mercado tão logo sejam plenamente verificadas pela TIM Part e Docas. (Agência Reuters)


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MERCADO DE LUXO


Tóquio / Japão
Diamante cor-de-rosa é vendido por valor recorde de US$ 10,8 milhões
Um raro diamante cor-de-rosa de cinco quilates foi leiloado pelo valor recorde de US$ 10,8 milhões em Hong Kong na terça-feira, devolvendo algum brilho ao mercado mundial de pedras preciosas raras e grandes, fortemente atingido pela crise financeira. De tonalidade "rosa vívido" e considerado quase --mas não totalmente - perfeito, o diamante foi alvo de uma forte disputa de lances no leilão de outono de arte asiática e chinesa promovido pela casa Christie's em Hong Kong.
O preço superou de longe o recorde anterior, marcado 15 anos atrás em Genebra (Suíça) por uma pedra de 19,66 quilates vendida por US$ 7,4 milhões. O preço por quilate do diamante cor-de-rosa, US$ 2,2 milhões, foi o mais alto já pago por qualquer diamante em leilão no mundo, disse a Christie's. "Nunca antes uma pedra foi vendida por US$ 2 milhões de dólares. Estávamos acostumados com US$ 1 milhão por quilate de diamantes coloridos, mas nunca US$ 2 milhões", disse François Curiel, presidente da Christie's na Europa. "Esse é um recorde absoluto. Acredito que levará muito tempo para ser superado."
Encrustado em um anel pela célebre joalheria Graff Diamonds, o diamante tem apenas um quarto do tamanho do diamante vendido em Genebra há 15 anos e não é tão perfeito quanto aquele, mas sua tonalidade rosa vívida é considerada quase perfeita. Curiel o descreveu como "um fabuloso diamante cor-de-rosa, provavelmente uma das pedras mais raras que já vi na vida". Garimpado na África do Sul, o diamante tem algumas imperfeições pequenas, mas a Christie's disse que estas podem ser removidas com polimento leve.
A Christie's tem um histórico de oferecer à venda pedras polidas raras na Ásia, devido a sua confiança na abertura do mercado asiático às melhores pedras preciosas e obras de arte do mundo. Em maio passado, antes de a crise financeira ter começado a prejudicar o mercado global de leilões, a Christie's vendeu em Hong Kong, por US$ 6,2 milhões, um diamante de 101,27 quilates, do tamanho de uma bola de squash. (Agência Reuters)


Paris / França
Justiça decide fechar várias atividades da grife Christian Lacroix
O Tribunal de Comércio de Paris anunciou hoje que vai aplicar o plano de reestruturação dos proprietários da Maison Christian Lacroix, que prevê o fechamento da maior parte das atividades e a supressão de cem postos de trabalho. A decisão obriga o fechamento do departamento de alta-costura da emblemática casa de moda, sob administração judicial desde junho passado. O plano de reestruturação do grupo Falic, proprietário da maison, prevê a supressão da maior parte dos empregos, nos setores de alta-costura e prêt-à-porter. Apenas doze empregados deverão permanecer em atividade nos setores de acessórios e perfumes. A Christian Lacroix registrou uma perda de 10 milhões de euros em 2008 para uma cifra de negócios de 30 milhões de euros. Christian Lacroix, natural de Arles, sul da França, não estava presente na audiência, e não quis comentar a decisão judicial.



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