Edição 237 | Ano II

Cairo / Egito
Dívida que a Dubai World quer renegociar chega a US$ 26 bilhões
O consórcio estatal Dubai World anunciou hoje, dia 1/12, que a dívida que tenta reestruturar com seus credores chega a aproximadamente US$ 26 bilhões de dólares e que, para pagar a quantia, cogita até a venda de ativos. Na semana passada, o grupo assustou os mercados mundiais ao anunciar que deixaria de pagar suas dívidas durante seis meses. A medida foi atribuída à necessidade do consórcio, um dos maiores dos EAU - Emirados Árabes Unidos -, de se reestruturar financeiramente.
O comunicado emitido hoje, divulgado pela edição eletrônica do jornal árabe "The National", diz que a dívida total sujeita a renegociações chega a US$ 26 bilhões. Deste total, US$ 6 bilhões seriam da subsidiária Nakheel e corresponderiam a emissões de "sukuks", títulos da dívida que cumprem as leis islâmicas. Segundo o "National", o anúncio indica que a Dubai World provavelmente não conseguirá honrar, em 14 de dezembro, o pagamento de aproximadamente US$ 4 bilhões em "sukuks" de Nakheel, apesar de a mesma publicação ter dito no domingo que o consórcio se mobilizava para pagar esses bônus a tempo.
A Nakheel, que desenvolve megaprojetos imobiliários em Dubai, é um dos pilares da Dubai World, grupo que também controla a DP World, a quarta maior operadora de portos do mundo. Na nota que divulgou, a Dubai World deixa claro que a reestruturação da dívida afetará apenas as contas do grupo e das subsidiárias imobiliárias Nakheel e Limiteless World.
Companhias como a DP World ou o fundo de investimentos Istithmar, que vivem uma situação de "equilíbrio financeiro estável", não serão comprometidas. A Dubai World espera que a reestruturação transcorra de "forma equitativa, para o benefício dos acionistas". O grupo disse ainda que, entre outras medidas, o processo prevê a venda de ativos e planos de longo prazo. (Agência EFE)

Genebra / Suiça
Brasil e EUA costuram cooperação
Brasil e Estados Unidos veem "boas chances" de chegar à assinatura de um acordo de cooperação econômica e comercial em 2010 visando à reestruturação de suas relações bilaterais. "A ideia é vender mais, o acordo é amplo e qualquer coisa pode entrar", afirmou o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, ao receber o principal negociador comercial americano, Ron Kirk, dia 28/11, à noite em Genebra. Está marcada uma reunião no dia 9/12, em Brasilia. Segundo Amorim, as negociações podem avançar porque os EUA gostaram do modelo proposto por Brasília, que é semelhante ao que o país fechou com a Suíça.
Expectativa - A expectativa brasileira é que o acordo inclua promoção de investimentos (ao invés da tradicional proteção de investimentos), facilitação de comércio, cooperação tecnológica entre empresas, a questão da bitributação, etanol, entendimento na frente fitossanitária para prevenir barreiras agrícolas e até a sensível área de patentes. Após 30 minutos de discussão com Kirk, Amorim disse que o comércio poderá ser ampliado sem necessariamente envolver o Mercosul, na medida em que não se tocar na TEC - Tarifa Externa Comum - do bloco. De janeiro a outubro de 2009, os EUA foram o segundo mercado para as exportações brasileiras (US$ 12,9 bilhões), atrás da China (US$ 17,7 bilhões). No lado das importações, o Brasil comprou mais dos EUA (US$ 16,8 bilhões) do que de China (US$ 12,8 bilhões), Argentina (US$ 9 bilhões) e Alemanha (US$ 8 bilhões).
Desafio - A reunião de Amorim com Kirk ocorreu horas após o brasileiro ter desafiado os americanos a voltar à mesa de negociação na Rodada Doha, na Organização Mundial do Comércio (OMC). "Estamos prontos para o jogo, agora resta aos outros responderem", disse, mencionando "um país em particular que faz com que as coisas sejam lentas". O Brasil reuniu os diferentes grupos de países em desenvolvimento, representando dois terços dos membros da OMC, e a mensagem generalizada foi de que querem uma reunião ministerial no início de 2010 para avaliar o que está dando errado em Doha - uma maneira de aumentar a pressão sobre os EUA.
Agradável - Segundo Amorim, a conversa com o americano foi "agradável", e nela Kirk reiterou que os EUA acreditam ser possível concluir Doha em 2010. "A questão é como", disse. Indagado se os EUA aceitam examinar o estado calamitoso de Doha no começo de 2010, Amorim respondeu: "Não sei". Em comunicado sobre o encontro com Amorim, a delegação de Kirk disse que Washington vem destacando que é necessário que os principais emergentes, incluindo o Brasil, abram mais seus mercados para que Doha continue. A conferência da OMC terá uma centena de ministros, mas está esvaziada por causa de Doha. "O que me importa é o G-20. Se o resto está esvaziado, não me importa", disse Amorim. (Agence France Presse / AFP)


Genebra / Suíça
ONU aponta expansão de investimentos diretos no 2º trimestre de 2009
Os fluxos globais de IED - investimentos estrangeiros diretos -, em queda durante mais de um ano, voltaram a crescer no segundo trimestre de 2009 em comparação aos primeiros três meses deste ano, disse nesta segunda-feira a Unctad - Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento. Mas, no relatório, o órgão afirmou que o IED - no qual muitos países apoiam seus programas de crescimento - permaneceu muito menor que no segundo trimestre de 2008 e que há sinais de que existe pouco espaço para melhora neste ano.
Segundo a UNCTAD, o segundo trimestre mostrou que, de modo geral, o IED cresceu 38% contra o período de janeiro a março nos países do G20 - grupo das principais economias desenvolvidas e emergentes. Considerando a União Europeia como um único membro, embora quatro de seus integrantes também estejam individualmente no G20, o grupo inclui Argentina, Brasil, Canadá, China, Japão, Coreia do Sul, Rússia, África do Sul e Estados Unidos.
Contudo, o avanço é irregular dentro do grupo, com crescimento de fluxos de entrada mais notável principalmente na França, Alemanha, Espanha, Irlanda e Suécia, e menor ou mesmo em baixa em outros países, como o Reino Unido, informou a agência. Numa nova publicação de quatro páginas do grupo, intitulada GITM - Monitor Global de Tendências de Investimento -, a Unctad não deu dados concretos de fluxos nem números sobre as entradas detalhadas por país. Num relatório de 17/9, a agência disse que a crise financeira de 2008 que abateu as empresas de private equity e levou companhias multinacionais a cortarem gastos foi um sinal que o IED provavelmente não se recuperará totalmente dentro de dois anos ou mais.
A nova publicação afirmou que o crescimento do segundo trimestre provocou um aumento de entradas no Brasil, Índia e Rússia, ao passo que na China os ingressos permaneceram no mesmo nível. O relatório não ofereceu detalhes sobre outras nações do G20 nem sobre países mais pobres fora do grupo. Mas a Unctad alertou que, de modo geral, o crescimento entre abril e junho "deve ser tratado com alguma cautela", uma vez que o nível absoluto de IED foi consideravelmente menor que no mesmo período do ano passado.
Além disso, segundo a agência, a melhora parece estar largamente atribuída a um aumento nos fluxos dentro das empresas e a um reinvestimento de ganhos, enquanto os fluxos de ações - o componente mais diretamente relacionado a estratégias de investimento no longo prazo - continuaram baixos. "Isso sugere que as companhias permanecem cautelosas acerca de sua expansão internacional", avaliou a Unctad. "Os indicadores iniciais disponíveis para o terceiro trimestre do ano parecem confirmar essa análise", afirmou a agência por meio do documento. Porém, num sinal de otimismo, o órgão acrescentou que "vários indicadores macroeconômicos dão sinais de que o ambiente como um todo para o investimento internacional está melhorando lentamente." (Agência Reuters)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
Empresário saiu da fase de incerteza para confiança no futuro
O ICI - Índice de Confiança da Indústria -
voltou aos níveis pré-crise mundial em novembro e já aponta para uma forte recuperação em 2010, avalia a FGV - Fundação Getúlio Vargas -, responsável pela pesquisa. "O ICI já está antecipando a recuperação da indústria nos próximos meses", disse Aloisio Campelo, coordenador de sondagens conjunturais do Ibre-FGV. O índice chegou a 109,6 pontos neste mês, acima da média histórica (de 100,3), e em alta de 2,4%, ante outubro deste ano, na série com ajuste sazonal. Na comparação com novembro de 2008, e sem ajuste, a elevação foi de 35,1% - a maior desde julho de 2004. Isso porque, segundo Campelo, neste período no ano passado a confiança da indústria já estava bastante abalada pela crise financeira. Ou seja, o crescimento é forte porque a base de comparação é baixa.
O número de novembro foi puxado pela confiança dos empresários na situação atual dos negócios, que cresceu 4,1% ante outubro, para 111,9 pontos, e na perspectiva para o mercado nos próximos seis meses, que subiu 7,2%, para 155,1 pontos - o maior desde março de 2008 (156,9 pontos). Das 1.122 empresas consultadas, 57,7% esperam melhora no período, enquanto apenas 2,6% preveem uma piora da situação dos negócios nos seis meses seguintes. Em outubro, estes percentuais haviam sido de 51,7% e 7%, respectivamente. 'Estamos entrando na região de bastante confiança e otimismo com o futuro, ou seja, estamos saindo do cenário em que ainda havia algumas incertezas', afirmou Aloisio Campelo, coordenador de sondagens conjunturais do Ibre-FGV.
Demanda - Segundo Campelo, o que ainda segura uma melhora ainda maior do índice é a expectativa sobre o nível de demanda externa, que caiu de 88,5 pontos em outubro para 87,5 neste mês."A demanda externa ainda está rateando. Lá fora, há uma certa preocupação sobre a continuidade da recuperação", disse o economista da FGV, citando que o nível de confiança com a demanda externa ainda está muito atrás do indicador sobre o mercado interno - em 113 pontos. "No primeiro trimestre de 2010 a gente entra ainda com a demanda interna influenciando mais a recuperação da indústria, com fôlego, crescimento da massa salarial e crédito", afirmou. De acordo com Campelo, porém, a demanda externa deve começar a se recuperar no segundo trimestre do ano que vem, equilibrando o crescimento da produção.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Asiáticas seguem em alta
As bolsas da Ásia continuaram em recuperação nesta terça-feira. A redução das preocupações sobre a crise de débito do Dubai World, dos Emirados Árabes Unidos, e os bons números da economia chinesa alavancaram os pregões.
- Estes foram fatores que fizeram o índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, avançar 291,65 pontos, ou 1,3%, e terminar aos 22.113,15 pontos.
- As Bolsas da China fecharam em alta expressiva pelo segundo pregão seguido, após duas pesquisas nacionais indicarem que a atividade industrial continuou a se expandir em novembro. O Xangai Composto subiu 1,3% e encerrou aos 3.235,36 pontos. Já o Shenzhen Composto avançou 2,3% e terminou aos 1.212,60 pontos. O yuan voltou a se valorizar sobre o dólar, após o Banco Central da Austrália aumentar a taxa de juros por um inédito terceiro mês consecutivo. No mercado de balcão, às 4h30min (horário de Brasília), a cotação de compra e venda do dólar era de 6,8264 yuans, abaixo do fechamento de segunda-feira, que foi de 6,8271 yuans.
- Já a Bolsa de Taipé, em Taiwan, seguiu em alta, com ganhos em quase todos os grandes setores. O Taiwan Weighted subiu 0,9% e encerrou aos 7.649,23 pontos.
- Na Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, os bancos e empresas exportadoras lideraram a alta. A cautela sobre a recuperação dos gastos dos consumidores nos EUA impediu uma alta acentuada. O índice Kospi ganhou 0,9%, para 1.569,72 pontos.
- Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 da Bolsa de Sydney fechou com alta de 0,4%, aos 4.719,0 pontos.
- O índice PSEi da Bolsa de Manila, nas Filipinas, avançou 1,7% e fechou com 3.097,92 pontos, o maior nível em 20 meses.


HOJE – A abertura das Bolsas da Europa

- Londres / Inglaterra - O índice FTSE-100 da Bolsa de Londres operava nos primeiros minutos do pregão desta terça-feira com alta de 1,18%, chegando a 5.251,7 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro era negociado hoje no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres a US$ 78,48, US$ 0,01 a mais que no fechamento da última sessão.
- Frankfurt /Alemanha - O índice DAX 30 da Bolsa de Frankfurt operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 1,61%, para 5.717 pontos. O euro era negociado hoje a US$% 1,5033 na abertura do mercado de Frankfurt, contra US$ 1,5013 da última sessão. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,5023.
- Madri / Espanha - O Ibex-35, principal índice da Bolsa de Madrid, operava nos primeiros minutos de hoje em alta de 1,15%, aos 11.800 pontos.
- Roma / Itália - O índice FTSE MIB da Bolsa de Milão operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 1,05%, aos 22.157,71 pontos.
- Paris / França - O índice CAC-40 da Bolsa de Paris operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 0,93%, aos 3.714,34 pontos.


ONTEM - Resumo dos pregões

São Paulo / SP
Bovespa fecha com recuo de 0,06% mas acumula ganho de 8,9% no mês
A Bovespa concluiu o último pregão do mês, dia 30/11, praticamente estável e mantendo um dos mais altos patamares do ano, em torno dos 67 mil pontos. O episódio Dubai ainda é monitorado pelos investidores, mas sem o nível de nervosismo da semana passada. A taxa de câmbio doméstico cravou R$ 1,75. Em novembro, a Bolsa acumula valorização de 8,93%, enquanto o preço da moeda americana teve queda de 0,17%.
- O Ibovespa, termômetro dos negócios da Bolsa paulista, teve leve baixa 0,06%, aos 67.044 pontos.


- O giro financeiro foi de R$ 8,46 bilhões.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 1,754, em alta de 0,57%.
- A taxa de risco-país marca 229 pontos, número 1,32% acima da pontuação anterior.
Análise - A ação preferencial da Petrobras, ativo mais negociado da Bolsa, desvalorizou 0,25%, com movimento de R$ 630 milhões. Com giro de outros R$ 603 milhões, a ação de mesmo tipo da Vale teve recuo de 1,23%. O governo de Dubai declarou que não vai garantir as dívidas da Dubai World, que determinou a suspensão de bilhões de dólares em pagamentos. O banco central do país, no entanto, afirmou que iria colocar à disposição uma linha emergencial para os bancos mais afetados pelo "default". No front doméstico, o boletim Focus, do Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas do setor financeiro elevou suas projeções para o IPCA de 2010 --de 4,43% para 4,45% (ainda abaixo da meta oficial, de 4,5%). A previsão para o crescimento do PIB deste ano foi levemente rebaixada, de 0,21% para 0,20%, enquanto a estimativa para 2010 foi mantida em 5%.
Empresas – A OGX, braço petrolífero do conglomerado EBX, do empresário Eike Batista, anunciou hoje a descoberta de hidrocarbonetos no bloco BM-C-41, na Bacia de Campos. A ação ordinária teve ganho de 3,84% no pregão de hoje, sendo um papéis mais negociados (R$ 377 milhões).

Nova Iorque / EUA
Bolsas de NY fecham com ganhos após dados positivos nos EUA
As Bolsas americanas fecharam com ganhos nesta segunda-feira, influenciadas por bons dados macroeconômicos no país, mas passaram quase todo o pregão próximo da estabilidade devido aos temores ainda remanescentes da moratória da dívida da Dubai World - braço de investimentos do emirado de Dubai.
- O Dow Jones Industrial Average - principal indicador da Nyse (Bolsa de Valores de Nova York) - teve alta de 0,34%, para 10.344,84 pontos.
- O ampliado S&P 500 ganhou 0,38%, para 1.095,63 unidades.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite subiu 0,29%, para 2.144,60 pontos. Com a alta de hoje, Wall Street garantiu o quinto mês seguido de ganhos.
Análise 1 - Os investidores viram com otimismo o índice PMI - indicador de atividade dos gerentes de compra -, apurado pelo ISM - Instituto de Gestão de Oferta. O índice PMI ficou em 56,1 pontos neste mês, contra 54,2 em outubro. Leituras abaixo de 50 pontos indicam contração da atividade. O componente do índice referente a novas encomendas subiu para 62,8 pontos, contra 61,4 um mês antes. O indicador referente a empregos subiu para 41,9 pontos, contra 38,3. No início do pregão, a situação de Dubai foi motivo para que os negócios ficassem próximos à estabilidade, mas aos poucos a tensão foi diminuindo.
Análise 2 - Na semana passada, o anúncio da moratória da Dubai World não chegou a afetar os mercados americanos de forma significativa, já que na quinta-feira houve o feriado do Dia de Ação de Graças e na sexta o mercado de ações americano fechou mais cedo. Por isso o reflexo da moratória foi mais sentida nas primeiras horas do pregão, mas depois foi reduzida. "Parece que o mercado está chegando à conclusão que Dubai é um evento pequeno e localizado", disse Charles Lieberman, analista da Advisors Capital Management.
Análise 3 - Outro motivo de tensão que impediu uma alta mais vigorosa em Wall Street veio do varejo local. As ações de empresas do setor tiveram fraco desempenho graças à sensação de que as vendas durante o "Black Friday" - que abre o mais importante período de vendas ao consumidor nos EUA - foram menores que o esperado. Os investidores ainda estão à espera de importantes dados que sairão ao longo da semana. Entre eles estão o "Livro Bege", do Fed - Federal Reserve -, e os números do mercado americano de trabalho referentes a novembro.


Londres / Inglaterra
Ações europeias fecham em baixa por preocupações com Dubai
As Bolsas europeias fecharam em baixa nesta segunda-feira, com os papéis de companhias ligadas a petróleo entre os que tiveram as maiores quedas. Preocupações acerca da dívida de Dubai continuaram a influenciar os mercados globais.
- A Bolsa de Londres caiu 1,05%, indo para 5.190,68 pontos no índice FTSE 100.
- A Bolsa de Frankfurt perdeu 1,05% no índice DAX, para 5.625,95 pontos.
- A Bolsa de Zurique teve baixa de 1,19%, indo para 6.260,95 pontos no índice Swiss Market.
- A Bolsa de Amsterdã fechou com perda de 1,17%, com 305,90 pontos no índice AEX General.
- A Bolsa de Madri teve queda de 1,17%, com 1.215,11 pontos no índice Madrid General.
- O índice FTSEurofirst 300, que mede o desempenho dos papéis das principais empresas europeias, fechou em baixa de 1,29%, a 986 pontos, menor patamar de encerramento desde 4 de novembro. O indicador acumulou valorização de 1% em novembro e de quase 53% ante a mínima histórica atingida em 9/3.
Análise - O governo de Dubai afirmou hoje que não é responsável pelas dívidas de seu conglomerado, oferecendo pouca transparência sobre um plano para adiar bilhões de dólares em pagamentos de dívidas que têm abalado os mercados mundiais. O principal índice da Bolsa de Dubai despencou 7,3%. "Não vemos isso como um ponto de retorno. Não estamos tão longe do pico recente", disse o estrategista de ações Teun Draaisma, do Morgan Stanley, em Londres. A nova onda é crise de dívida soberana, em vez de crises bancárias. Mas, dolorosamente, esse tipo de risco significa que as taxas de juros permanecerão baixas. Nenhum governo em sã consciência dará início a um aperto monetário repentinamente. Achamos que o mercado se valorizará." As ações do segmento de energia estiveram entre as maiores perdedoras, mesmo com os preços futuros do petróleo ensaiando uma recuperação, sendo negociados acima de US$ 76 o barril após tocarem as mínimas em seis semanas na sessão anterior. As ações da BP, Royal Dutch Shell, BG Group, Total e StatoilHydro perderam entre 1,6% e 2,8%.


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MERCADO FINANCEIRO


Da redação - Brasília / DF
Lucro do BNDES pode ultrapassar R$ 4 bilhões em 2009
O presidente do Bndes - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -, Luciano Coutinho, disse ontem, dia 30/11, que o lucro do banco em 2009 pode ultrapassar os R$ 4 bilhões. Embora o lucro em 2008 tenha sido de R$ 5,3 bilhões, Coutinho afirmou que o resultado do banco este ano será "um pouquinho menor" do que o do ano passado. "Ainda não posso falar, falta um mês para o banco terminar o ano, mas estamos certos de R$ 4 bilhões. Pode ser que a gente ultrapasse isso", disse Coutinho, ressaltando que dava "números imprecisos". O presidente do Bndes afirmou também que a emissão de debêntures (títulos de renda fixa emitidos por sociedade anônima para tomar empréstimo no mercado) da BndesPar, de R$ 1 bilhão, vai ajudar a estimular o mercado de capitais no país. Para ele, as empresas poderão encontrar na emissão uma referência para utilizar as debêntures como uma forma de financiamento. Isso, na prática, ajudaria a diminuir a demanda de recursos a serem disponibilizados pelo banco. "A oferta de debêntures é importante porque as do Bndes são de referência, têm prazo longo e ajudam a formar os juros das debêntures do setor privado", disse Coutinho. O presidente ressaltou ainda que a emissão da BndesPar não tem como objetivo gerar caixa para o banco. Segundo ele, a intenção é mesmo incentivar o mercado de capitais. Ele afirmou que a oferta é pequena, e isso demonstra claramente este objetivo. Coutinho assinou no início da tarde um convênio com a Fundação Oswaldo Cruz, Fiocruz, que aumentará a participação do banco nos projetos da instituição. O Bndes já aplicou este ano R$ 30 milhões do Funtec, a fundo perdido, nos projetos da Fiocruz. Os recursos da Funtec vêm de uma fração de 0,5% do lucro do banco. (Fonte: Assessoria de imprena do Bndes)


São Paulo / SP
Fundo do Itaú Unibanco capta R$ 2 bilhões no Japão
O Itaú Unibanco acaba de ter mais uma demonstração do bom momento por que passa o Brasil no mercado financeiro internacional. Em 20 dias úteis, um fundo de ações lançado pela instituição no Japão captou mais de R$ 2 bilhões, um valor que surpreendeu até mesmo seu otimista diretor Roberto Nishikawa. "Realmente, é uma captação impressionante", disse. O executivo nissei conhece bem o meio em que atua. Trabalhou para um banco internacional em Tóquio entre 1989 e 1995, o que deu a ele fluência em japonês. Desde 2006, viaja com frequência ao país de seus ancestrais para "vender" o Brasil e prospectar oportunidades na área de investimentos para o Itaú. Ou seja, Nishikawa conhece o gosto e os hábitos dos japoneses. Por isso, já tinha uma previsão mais ousada para a captação do fundo do que seus colegas do banco. "Eles acreditavam em US$ 500 milhões e eu, em US$ 1 bilhão. Atualmente, estamos falando de US$ 1,160 bilhão." A hora escolhida para o lançamento do Rio Wind não foi aleatória. "Queríamos aproveitar o apelo com a conquista dos Jogos Olímpicos pelo Rio", diz. "Aqui no Brasil, as pessoas ainda não se deram conta do efeito que a Olimpíada pode ter. Mas, no Japão, eles já tiveram essa experiência quando Tóquio foi sede do evento (em 1964)."O Rio Wind tem como meta seguir o desempenho do Ibovespa - Índice da Bolsa de Valores de São Paulo. Portanto, sua carteira é composta pelas 62 ações que hoje formam o indicador. "Podem ser ações compradas na Bovespa ou ADRs (recibos de papéis brasileiros negociados na Bolsa de Nova York)", explicou. A taxa de administração do fundo, de 1,68% ao ano, é dividida entre a Itaú Unibanco Asset Management, a Daiwa Asset Management, a Daiwa Securities (parceiras do banco brasileiro no Japão) e a instituição responsável pelo chamado trust (que faz a custódia dos papéis). A aplicação mínima é de 100 mil ienes, o equivalente a R$ 2 mil. (Agência Estado)


Da redação - Brasília / DF
BB confirma saída do diretor Joaquim Cerqueira César
O Banco do Brasil confirmou a saída de Joaquim Portes de Cerqueira César do cargo de diretor-jurídico da instituição financeira. Ele foi substituído pelo funcionário de carreira Orival Grahl, de 46 anos. O BB não deu mais detalhes sobre a troca, que já era cogitada há algumas semanas. Contra Cerqueira César pesaram várias acusações de assédio moral. O Sindicato dos Bancários de Brasília, por exemplo, tem uma ação pública acusando o BB, e especialmente Cerqueira César, de assédio moral a funcionários. O banco já perdeu algumas ações e foi obrigado a reintegrar advogados demitidos sem a existência de processo administrativo. Além de prejuízo financeiro, os questionamentos na Justiça estavam prejudicando a imagem do BB. Apesar do desgaste, segundo funcionários, a diretoria do BB resistia a substituir Cerqueira César por questões políticas. Ele foi indicado para o cargo pelo atual presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini/SP. (Agência Estado)


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INDÚSTRIA


Nova Iorque / EUA
Construtora Homex pode se expandir no Brasil
A construtora mexicana Homex afirmou que sua incursão inicial no setor imobiliário do Brasil foi "um sucesso" e pode abrir as portas para uma maior investida da empresa no País. As afirmações foram feitas pelo diretor financeiro da companhia, Carlos Moctezuma, em entrevista à agência Dow Jones em Nova York. "É um mercado duas vezes e meia o tamanho do México, então é uma grande oportunidade", disse Moctezuma. A Homex vendeu cerca de 65% das 700 unidades que concluiu neste ano como parte de um programa piloto de 1,3 mil unidades no Brasil, afirmou o executivo, acrescentando que as 600 unidades restantes serão construídas no próximo ano. "Nós podemos estabelecer uma posição mais permanente, uma operação mais parecida com filiais", disse Moctezuma, embora a companhia ainda esteja decidindo qual será seu próximo passo no Brasil. As operações da Homex, como as de muitas incorporadoras no País, são apoiadas pelo banco estatal Caixa Econômica Federal. O governou tem disponibilizado fundos para compradores de baixa renda e incorporadoras por meio do programa "Minha Casa, Minha Vida". A Homex, que opera em 34 cidades e 21 estados do México, é uma das maiores construtoras de residências daquele país e vendeu 43.070 casas durante os primeiros nove meses deste ano. A companhia possui várias opções para levantar capital para financiar sua expansão, segundo Moctezuma. "Estamos olhando os mercados de dívida bem de perto", disse o executivo, observando que não há planos imediatos de emitir bônus. No início deste mês, os acionistas da Homex aprovaram uma oferta de US$ 100 milhões em ações e os recursos da transação poderão ser usados para financiar o crescimento. "Nós fizemos aquisições no passado, portanto isso é algo a que estamos abertos", afirmou Moctezuma. (Agência Dow Jones)


Londres / Inglaterra
Kraft se recusa a dar garantias de empregos à Cadbury
A Kraft Foods se recusou a dar garantias de emprego para os trabalhadores da Cadbury, que estão cada vez mais preocupados que uma aquisição pela gigante norte-americana resultará em muitas demissões, disseram representantes do sindicato dos trabalhadores hoje. "Com analistas prevendo que a Kraft buscará gerar até US$ 1 bilhão em economias por meio de demissões em massa e de uma reestruturação, a companhia deve assumir compromissos sobre um conjunto de proteções mínimas de emprego", afirmou o Unite, maior sindicato trabalhista do Reino Unido. As exigências, que o Unite também enviou à executiva-chefe da Kraft, Irene Rosenfeld, seguem uma reunião em 25 de novembro entre representantes europeus da companhia e membros do sindicato. No encontro, o grupo pressionou a Kraft por garantias de empregos e pela preservação de benefícios de pensão completos e contribuições. Contudo, a gigante norte-americana recusou as solicitações, dizendo que precisava de mais informações. A diretora do setor alimentício do Unite, Jennie Formby, afirmou que representantes da Kraft estavam dispostos a conversar, mas que não podiam dar garantias sobre empregos ou condições. Um porta-voz da companhia não estava imediatamente disponível para comentar o assunto. (Agência Dow Jones)

Nova Iorque / EUA
Indústria de ração para bichos vai fechar 2009 no azul
Após registar um desempenho negativo no ano passado, o setor de alimentos para animais de estimação pretende fechar 2009 com um crescimento entre 3% e 5% em faturamento. Atualmente, existem cerca de 32 milhões de cães e 16 milhões de gatos no Brasil. É a segunda maior população pet no mundo, mas isso não se traduz no ranking de vendas. Os Estados Unidos lideram o mercado mundial, respondendo por 37% das vendas. Em segundo lugar, aparece o Japão com 9% do total do faturamento, à frente do Reino Unido (8%), França (7%), Alemanha (6%), Itália (4%) e Brasil (4%). Os dados são da Anfalpet (Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação), que pesquisa os números do setor. Apesar de ter a segunda maior população pet do mundo, o Brasil ainda ocupa a sétima colocação no ranking de vendas, porque as rações industrializadas ainda não são dominantes. Segundo a Anfalpet, só 43% dos bichos consomem alimento industrializado. Hoje a demanda nacional por ração poderia superar 4 milhões de toneladas ao ano, mas fica só em 1,78 milhão. "A perspectiva para 2009 é de que o mercado cresça pelo menos 3% por conta das dificuldades geradas pela crise da recessão mundial", informou a entidade. No ano passado, o setor ficou no vermelho, com uma leve queda de 0,29% no faturamento na comparação com o de 2007. (Agência EFE)


Da redação POA – Caxias do Sul / RS
Salton e MarterCard unem forças e fecham parceria
A Salton fechou parceria com a MasterCard no Surpreenda, programa de relacionamento exclusivo para os portadores dos cartões MasterCard. Através do site
www.naotempreco.com.br, o portador resgata um voucher, compra um dos produtos Salton e ganha outro para presentear alguém especial. Além da economia em suas compras, o portador conhece os produtos de uma das maiores vinícolas do país, que coleciona medalhas que consagraram seus vinhos e espumantes, destacando a qualidade do produto nacional. Entre os rótulos premium participantes dessa exclusiva promoção estão o vinho Salton Talento, os rótulos da linha Salton Volpi, Chardonnay e Pinot Noir, além dos espumantes Prosecco Salton e Salton Évidence. A promoção é valida até janeiro de 2010, ou enquanto durarem os estoques.
Sobre o programa Surpreenda - O Programa Surpreenda. Fazer alguém feliz: não tem preço gera benefícios diretos aos usuários que pagarem com os cartões da bandeira MasterCard. Para participar, basta cadastrar o cartão de débito ou crédito apenas uma vez no site
www.naotempreco.com.br. Após o cadastro, cada transação, de qualquer valor, vale um ponto. Os pontos acumulados que não forem trocados por vouchers transformam-se em cupons para o consumidor concorrer a sorteios mensais de dois cartões pré-pagos no valor de R$ 50 mil cada – um para o ganhador e outro para presentear quem ele indicar. (Fonte: Enter Consultoria em Comunicação)


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AGRONEGÓCIOS


Da redação - São Paulo / SP
Protocolo Agroambiental mostra resultados positivos
A redução de queima da palha da cana e a cogeração nas usinas de São Paulo, além da recuperação de matas ciliares, evitarão que 62,5 milhões de toneladas de dióxido carbônico (CO2) sejam emitidas até 2017. A cifra foi anunciada na semana passada, em São Paulo, quando foram revelados os resultados do Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético, em evento organizado pelas secretarias do Meio Ambiente, Agricultura e a Única - União da indústria de Cana-de-Açúcar. O Protocolo Agroambiental estabelece uma série de compromissos e diretivas técnicas relacionadas às indústrias sucroenergéticas do Estado. Uma delas refere-se à antecipação legal do fim da colheita de cana com o uso de fogo até 2014 (para área mecanizáveis) e 2017 (para áreas não mecanizáveis).
Durante o encontro, a UNICA informou que até dezembro de 2017, somente em relação à queima da palha da cana, serão 8,5 milhões toneladas de CO2 que deixarão de ser emitidas. “Transformamos fumaça e fuligem em energia verde. Os cálculos que apresentamos no Protocolo são de grande importância, o fim da queima da palha da cana contribuirá imensamente para o índice de redução das emissões que o Brasil apresentará na COP-15, na Dinamarca. Mostramos à sociedade os benefícios que essa iniciativa representa ao longo de seus dois anos de vigência, não apenas para São Paulo, mas para toda a sociedade brasileira”, observou Marcos Jank, presidente da UNICA.
Em sua apresentação durante o evento, o presidente da UNICA disse que 85% dos produtores do Estado já se comprometeram a cumprir as metas agroambientais fixadas no Protocolo. E que o total de área mecanizada no Estado saltou de 34,1% em 2007, para estimados 53,8% na safra 2009-2010. Isto significa que mais da metade da colheita já é realizada sem a queima da cana. “Trata-se de um novo paradigma no relacionamento do setor privado com o Estado, que acabou virando um modelo para ações relacionadas com preservação e conservação do solo e melhores práticas agrícolas”, enfatizou João de Almeida Sampaio Filho, secretário estadual de Agricultura e Abastecimento. Esse modelo de gestão público-privado incorporado ao Protocolo pode gerar pactos semelhantes no futuro, desta vez, contemplando a questão tributária, antecipou Sampaio Filho.
Além da inovação tecnológica, necessária para a abordagem das mudanças climáticas, outros conceitos embutidos no Protocolo foram enfatizados pelo Secretário do Meio Ambiente, Xico Graziano: “O pacto mostra a importância do uso de energias renováveis; incentiva a criação de uma economia verde que requer perfis profissionais diferenciados; demonstra de forma muito clara a importância de se ter um Estado ativo, em busca do desenvolvimento sustentável”. Graziano destacou que o setor sucroenergético percebeu a importância da agenda ambiental para impulsionar o seu próprio desenvolvimento econômico, contribuindo também para a conservação do planeta.
O presidente da UNICA lembrou os benefícios que podem ser obtidos com a co-geração de energia, já que a palha poderá ser utilizada na geração de energia: “As emissões serão mitigadas por conta da colheita mecanizada e a palha ainda servirá para as usinas gerarem bioeletricidade”, acrescentou Jank. Em relação à gestão de recursos hídricos pelas 160 usinas signatárias do Protocolo, os dados apontam que só na atual safra de cana-de-açúcar, houve uma redução de 48 bilhões de litros no volume de água utilizada no processamento de cana. Os resultados permitem estimar também que o setor irá investir mais R$ 680 milhões nos próximos sete anos para atender as metas de gestão de recursos hídricos, que passarão dos atuais 1,55 metros cúbicos por tonelada de cana moída para 0,7 m³ por tonelada. (Fonte: Assessoria de imprensa Única)


Da redação - Brasília / DF
Publicadas regras para rastreabilidade de búfalos e bovinos
A lei em questão tem por objetivo primordial aperfeiçoar os controles e garantias no campo da saúde animal, saúde pública e inocuidade dos alimentos. O Diário Oficial da União publicou no dia 25/11 a Lei 12.097/2009, que dispõe sobre o conceito e a aplicação de rastreabilidade na cadeia produtiva das carnes de bovinos e de búfalos.
Projeto - Sancionada no dia 24/11 pelo presidente da República, a nova lei foi criada a partir de um projeto elaborado pela subcomissão especial da rastreabilidade, instalada em 2008 no âmbito da Comissão de Agricultura e Pecuária e presidida pelo deputado Moreira Mendes, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). À época, a subcomissão realizou um intenso debate com especialistas e representantes de todos os segmentos envolvidos na cadeia produtiva da carne.
Tramitação - Na Câmara dos Deputados, o projeto tramitou pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), onde o parecer do deputado Moreira Mendes, favorável ao projeto, foi aprovado por unanimidade. Em seguida, o PL 3514/08 foi votado no Plenário em regime de urgência e aprovado com texto substitutivo. No Senado, a matéria transformou-se no PLC 135/09, onde foi aprovado em caráter terminativo pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), após a apresentação do voto favorável ao projeto pelo senador Gilberto Goellner, membro da Frencoop.
Marco legal - A lei em referência cria um marco legal sobre a rastreabilidade de carne bovina e de búfalos no Brasil. A rastreabilidade corresponde ao acompanhamento do animal ou do grupo de animais durante todos os estágios da sua vida, bem como o rastreamento da carne em todas as fases de produção, transporte, processamento e distribuição.


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SETOR AUTOMOTIVO

Berlim / Alemanha
Opel volta ao controle da GM após fim de sociedade
A fabricante europeia de automóveis Opel é novamente propriedade do grupo americano GM -General Motors -, após a dissolução nesta segunda-feira da sociedade fiduciária que administrava a maioria de seu capital. O Ministério da Economia anunciou ontem, dia 30/11, a devolução a GM de 65% do capital da Opel que agia em poder da sociedade, criada com fundos estatais. A sociedade foi criada pelo governo alemão para facilitar a venda da Opel pela GM a outros investidores. Anteriormente, a GM tinha devolvido ao Estado alemão a totalidade dos créditos recebidos, por 1,5 bilhão de euros (US$ 2,252 bilhões), para garantir o funcionamento da Opel, enquanto decidia seu futuro. O conselho de administração da GM anunciou no último dia 3/11 que desistiu de vender a Opel à Magna e seu sócio russo Sberbank, além de dizer que está disposta a elaborar sua própria alternativa de reestruturação. A empresa explicou então que decidiu desistir da operação devido "à melhora das condições de negócio" registrada nas ultimas semanas, e por causa da importância das duas marcas, Opel e Vauxhall. O acordo de venda da Opel à Magna incluía um pacto no qual o Governo alemão ofereceria financiamento à empresa de bilhões de dólares para sua reestruturação, enquanto a Magna se comprometia a investir US$ 500 milhões. Agora, a GM decidiu ficar com a filial alemã e bancar sua reestruturação, na qual deve investirá cerca de 3 bilhões de euros, "número significativamente menor que os contemplados nas ofertas recebidas", indicou o comunicado. (Agência EFE)


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VAREJO & SERVIÇO


Da redação - São Paulo / SP
Shoppings da Sonae Sierra Brasil têm Natal “verde”


Os dez shopping centers da Sonae Sierra Brasil promovem um Natal ecologicamente correto neste ano. O destaque da decoração está no uso de materiais alternativos, como tubos de pasta de dente, que foram transformados em placas usadas como paredes e painéis nos cenários dos shoppings, em substituição à madeira. O projeto traz ainda mais de 350 mil lâmpadas LED para iluminar as árvores de Natal, corredores e fachadas dos shoppings. Este ano, essas lâmpadas chegam na versão Warm LED, sobressaindo o tom amarelo, mais parecido com a lâmpada incandescente. Na comparação com uma lâmpada tradicional, o LED proporciona uma economia de energia de 80%. Os consumidores que circularem pelos shoppings da Sonae Sierra Brasil podem ter uma idéia de como seria viver em uma cidade sustentável. A cidade cenográfica “Eco City” abriga a casa do Papai Noel, onde é possível visualizar simulações do uso de recursos para geração de energia limpa, como painéis solares, turbinas de vento e a utilização de coletores de água da chuva destinada a irrigar a horta e o jardim da Mamãe Noel. Os shoppings Plaza Sul, na zona sul da capital paulista, e o Parque D. Pedro Shopping, em Campinas (SP), irão abrigar também um globo sensorial, com mais de 20 metros de circunferência. A “Eco City” inclui também bicicletas geradoras de energia elétrica. A cada pedalada do visitante, um aparelho de dínamo transforma a energia mecânica em eletricidade, acendendo as luzes de um mini-bosque de árvores de Natal. A Sonae Sierra Brasil investiu R$ 7,5 milhões neste Natal, incluindo decoração, campanha publicitária e sorteios, valor 25% superior ao do Natal de 2008. A expectativa é que mais de 12 milhões de consumidores visitem seus shoppings durante os dias que antecedem o Natal, um número 6% maior que o do ano passado, levando a um aumento médio de vendas de 14% na comparação anual.


Da redação – São Paulo / SP
Fundador da Tenda compra a Água de Cheiro


O empresário Henrique Alves Pinto, que no ano passado vendeu o controle da incorporadora Tenda para a Gafisa, vai voltar à cena. O empresário acaba de adquirir a rede de lojas de cosméticos e perfumes Água de Cheiro, que atualmente tem cerca de 600 unidades espalhadas pelo país e uma fábrica de 31 mil m² em MG. Alves Pinto tem planos de promover uma forte expansão da marca com a abertura de centenas de lojas para enfrentar O Boticário, líder do setor. Uma das preocupações do empresário é resgatar e reforçar a marca, que anda maio esquecida. No domingo a Água de Cheiro estréia uma campanha publicitária na televisão, criada pela agência Fischer+Fala e estrelada pela atriz Taís Araújo, protagonista da novela Viver a Vida.


Da redação – Porto Alegre / RS
Lojas Colombo abre mais uma loja em São Paulo


A Lojas Colombo, uma das maiores varejistas de eletrodomésticos e móveis do país, inaugurou na semana passada sua segunda unidade no modelo Premium em São Paulo, no Shopping Vila Olímpia. Três meses atrás, a varejista gaúcha retornou ao mercado paulista, depois de uma ausência de três anos, com uma loja no Shopping Anália Franco. Focado nos consumidores das classes A e B, o conceito premium oferece as principais novidades tecnológicas do mercado com um atendimento personalizado. O ponto de venda, de 1,3 mil m de área, demandou um investimento de R$ 2,5 milhões.


Da redação – São Paulo / SP
Multiplan projeta retorno de 14% para o Shopping Vila Olímpia


A Multiplan, uma das maiores empresas de shopping centers do país, abriu no dia 25 o Shopping Vila Olímpia na capital paulista. Com investimento bruto de R$ 232 milhões (30% provido pela Multiplan), o centro de compras ocupa uma área bruta locável total de 28.091 m2, com 187 lojas, quatro âncoras e estacionamento com 1.578 vagas. O investimento da Multiplan foi de R$ 97,4 milhões e a empresa projeta um NOI - Resultado Operacional Líquido - de R$ 8,8 milhões no primeiro ano e de R$ 10,9 milhões no terceiro, gerando um retorno de 14%


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Pão de Açúcar inaugura power center em Campinas


O Grupo Pão de Açúcar abriu neste final de semana seu primeiro power center em Campinas/SP. O local reúne um hipermercado Extra e uma loja de “atacarejo” Assai, no bairro Amoreiras. Este é o segundo power center da maior varejista brasileira, que conta com um centro semelhante na zona sul de São Paulo há um ano. Com R$ 9 milhões investidos para reformar o Extra e abrir o Assai, o empreendimento de Campinas quer atender as necessidades do consumidor doméstico e também daqueles que buscam compras em grandes volumes. Em dezembro a fórmula deverá ser levada também a Palmas/TO. Juntas, as duas lojas de Campinas/SP ocupam uma área de 8 mil m² de área de vendas, sendo 3,3 mil m² do Assai. Na Galeria de Serviços o cliente encontra cabeleireiros, lan house, restaurantes, lotérica, relojoaria, farmácia, sapataria e uma loja do Boticário.


Da redação – São Paulo / SP
Brandili inaugura loja conceito


De olho na expansão do mercado de moda infantil, a Brandili Têxtil inaugurou na semana passada sua primeira loja conceito, no shopping Ibirapuera, em São Paulo. O espaço funcionará como um canal importante para que a fabricante de vestuário se comunique com seu seu público-alvo. O trabalho de condução desse projeto conta com o apoio da GS&MD - Gouvêa de Souza e prevê a abertura de outras unidades nas principais capitais brasileiras. No entanto, o principal canal de vendas da empresa continuará sendo as lojas multimarcas. Das sete marcas que compõem o seu portfólio, serão comercializadas na loja apenas a Brandili, Licenciados e Mundi, com a exposição completa do mix de produtos. Essas são as marcas focadas nas crianças de até dez anos, principalmente da classe B, que apresentam o maior giro.


Da redação - São Paulo / SP
Tenda Atacado abre loja em Angola


O grupo atacadista Tenda, terceiro maior do Brasil, abriu ontem sua primeira loja em Luanda, a capital de Angola. Com a bandeira Alimenta Angola, o ponto de venda é o passo inicial do projeto de expansão da marca do mercado internacional. A loja angolana oferecerá, em uma área de 5 mil m , um sortimento de cerca de 6 mil produtos, a maioria importada do Brasil. Dez profissionais brasileiros foram deslocados para Luanda e permanecerão no país nos primeiros meses de operação da nova loja para treinar a equipe de 150 funcionários recrutados localmente. A Tenda pretende abrir dez unidades em Angola nos próximos anos.


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MERCADO DE TI


Da redação - Brasília / DF
Empresas de TI são alvo de operação da Polícia Federal
A Polícia Federal - na sexta-feira passada, dia 27/11, deflagrou a operação chamada Caixa de Pandora, em Brasília, com a intenção de coletar provas sobre suposta distribuição de recursos ilegais à base aliada do governo do Distrito Federal. A ação foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça para que a Polícia Federal fizesse busca e apreensão em residência, local de trabalho ou sede de 16 empresas físicas e jurídicas, com o objetivo de coletar provas sobre suposta distribuição de recursos ilegais à “base aliada” do governo do Distrito Federal.De acordo com o STJ, um valor de 400 mil reais teria sido entregue pelo governador José Roberto Arruda para o secretário de relações institucionais do governo do Distrito Federal, Durval Barbosa, em 21/10/2008, para que fosse repassado ao chefe da Casa Civil do GDF, José Geraldo Maciel. De lá, o dinheiro seria dissipado em diversos pagamentos menores a pessoas ainda não identificadas. Outros 200 mil reais teriam o mesmo destino. O STJ afirma que as empresas Infoeducacional, Vertax, Adler e Linknet repassaram as quantias que estão sendo rastreadas pela Polícia Federal. Além das empresas, três pessoas teriam participado do repasse. José Valente, secretário de Educação do DF, teria recebido 60 mil reais da InfoEducacional, Domingos Lamoglia, membro do Tribunal de Contas do DF, seria um dos operadores do esquema de 2002 e Gilberto Lucena, um dos proprietários da Linknet, teria encaminhado 34 mil reais a Durval, após ter seu crédito reconhecido pelo GDF em um montante de 34 milhões de reais. (Fontes: Agência Brasil e da Assessoria de Imprensa do STJ)


Da redação - São Paulo / SP
42% das grandes e médias empresas do Brasil usam virtualização
A virtualização de servidores é usada por 42% das empresas de médio e grande porte no Brasil. A conclusão é da consultoria IDC, que realizou um estudo, no mês de outubro e no início de novembro, com 155 companhias no País. Segundo a análise, mesmo os 48% de respondentes que não utilizam soluções de virtualização de servidores conhecem a tecnologia e como ela funciona. De acordo com o gerente de Enterprise Solutions da IDC, Reinaldo Roveri, fornecedores de soluções de virtualização ainda têm uma grande oportunidade de negócios no Brasil, porque as empresas estão em busca de ofertas do tipo. "O Brasil está consolidando sua base tecnológica para a próxima geração dos ambientes de tecnologia da informação, mais flexível, que é a cluoud computing (computação em nuvem)", afirma Roveri. Um dos setores que investirá nesta tecnologia em 2010 é o bancário. Segundo estudo da IDC divulgado no fim de outubro, os bancos aumentarão os recursos destinados à TI no próximo ano. A virtualização aparece como um dos focos, junto com consolidação de servidores e convergência TI/Telecom.


Nova Iorque / EUA
Venda mundial de chips sobe 5% em outubro sobre setembro
As vendas globais de semicondutores cresceram 5,1% em outubro ante setembro. Houve vendas elevadas em todas as regiões à medida em que os fabricantes de produtos eletrônicos elevam a produção para a temporada de compras de fim de ano, afirmou a SIA - Associação da Indústria de Semicondutores. Para o mês, as vendas totais subiram para US$ 21,7 bilhões ante US$ 20,6 bilhões em setembro. Contudo, as vendas de outubro recuaram 3,5% ante mesmo mês em 2008. "O gerenciamento de estoques por meio da cadeia de fornecimento tem sido bem apertado e isso pode estender a temporada de fabricação do quarto trimestre por algumas semanas", disse a SIA, em comunicado. As grandes fabricantes incluem a Intel Corp, AMD, ASML, Texas Instruments, National Semiconductor Corp, Nvidia Corp, Taiwan Semiconductor Manufacturing e Samsung Electronics. (Agência Reuters)


Da redação – São Paulo / SP
Pesquisas de TI terão recursos de R$ 500 mil
A Microsoft e a Fapesp - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - anunciam ontem a tarde, dia 30/11, um investimento conjunto de 500 mil dólares para o financiamento de quatro projetos de pesquisa avançada em tecnologia da informação (TI) para as áreas de biodiversidade, clima e bioenergia. Também serão apresentados quatro novos projetos de pesquisa que receberão investimentos do Instituto Microsoft Research–Fapesp de pesquisa em TI. Iniciado em 2007, o Instituto Microsoft já investiu mais de US$ 2,3 milhões em projetos ligados às áreas de cidadania, saúde, e biologia, entre outros.


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MERCADO WEB


Berlim / Alemanha
Autoridades alemãs querem banir o Google Analytics do país
Oficiais alemães começaram a se preocupar com a utilização da ferramenta Google Analytics, que pode estar violando leis nacionais de proteção à privacidade, e agora estão empenhados em bloquear a utilização do sistema no país. O Google Analytics é um software livre que permite a verificação de estatísticas detalhadas de websites, como suas métricas, geradores de tráfego e comportamento dos visitantes. Aproximadamente 13% dos sites da Alemanha (conta-se apenas os que possuem de como TLD) utilizam a ferramenta, incluindo alguns sites de organizações midiáticas, partidos políticos e empresas farmacêuticas, como informa o site de notícias TG Daily. A preocupação é que o Google possa obter dados de sites importantes e passe a criar perfis de indivíduos contendo seus interesses, estilo de vida, hábitos de consumo, ideais políticos ou preferências sexuais, por exemplo.
As leis alemãs proíbem que informações pessoais dos cidadãos saiam do país, e grande parte dos arquivos do Google estão armazenados em servidores nos Estados Unidos. A empresa se defende, afirmando que está sim dentro da lei, e que é livre para processar dados de usuários nos EUA, já que a prática respeita o acordo de Porto Seguro (Safe Harbour) entre o país e a Europa, garantindo a segurança das transferências e armazenamento de dados.
Cogita-se também aplicar multas para aqueles que utilizarem o serviço com o objetivo de recolher as estatísticas baseadas nos padrões de uso dos visitantes sem seu consentimento explícito. De acordo com o site The Inquirer, um advogado local afirmou que a pena mais provável seria o pagamento de US$ 75 mil por site que use o Google Analytics para obter informações dos visitantes. É interessante lembrar que, há algum tempo, o governo do país já havia criticado a gigante das buscas, alegando que o destino dos dados obtidos pelo site nunca eram informados. (Agência EFE)


Nova Iorque / EUA
Wikipedia e YouTube são sites mais influentes da internet
O site URLFAN disponibilizou uma lista dos sites mais influentes de toda a internet, com a Wikipédia em inglês na primeira posição, seguida pelo YouTube, que detinha a terceira posição no ano passado. Ao invés de listar a popularidade dos sites pelo tráfego que são capazes de gerar, o URLFAN lista mais de três milhões de sites organizados por referências em páginas de todo o mundo, de acordo com o site Read Write Web. A presença do YouTube e do Flickr nas primeiras três posições já era bastante esperada, de acordo com o site Softpedia , já que um deles é o site mais popular de vídeos do mundo, e o outro é o mais conhecido site de compartilhamento de imagens entre os blogueiros, mesmo que não seja o maior da categoria. O site TechBlorge também destaca que dentre os sites de mídias sociais do top 10, o Twitter, que figura na quarta posição, se mostra mais influente que o Facebook (7ª posição) ou o MySpace (6ª posição). Dentre os sites não relacionados a mídias sociais, o Google detém a quinta posição, o IMDB fica em oitavo lugar e o site do The New York Times e o site da Apple ficam com as últimas colocações, em nono e décimo lugar, respectivamente. A lista completa dos sites mais influentes da internet pode ser conferida no site do URLFAN pelo atalho bit.ly/urlfan. (Agência Associated Press / AP)


Nova Iorque / EUA
Vendas do Kindle batem recorde mensal em novembro
A varejista on-line Amazon informou que o seu aparelho digital de leitura Kindle bateu recorde de vendas em novembro, enquanto empresas rivais ainda enfrentam dificuldade para atender a encomendas por seus dispositivos. A declaração foi dada nesta segunda-feira (30). A Amazon disse que os clientes estão comprando vários Kindles de uma só vez como presentes de Natal, e que empresas estão adquirindo o dispositivo "em grandes quantidades" para dar de presente a empregados ou clientes. A Amazon não forneceu, contudo, números de vendas. A declaração da Amazon.com sobre o sucesso do Kindle vem após os avisos da Barnes & Noble e da Sony aos consumidores de que os seus e-readers estavam esgotados antes do início da temporada de compras de fim de ano devido à alta procura. Apesar de a demanda comprovar o interesse dos consumidores por dispositivos dessas marcas, a Barnes & Noble e a Sony parecem ter perdido uma oportunidade de ganhar participação no mercado contra o líder Kindle. No domingo, a Barnes & Noble disse que iria adiar a remessa do leitor recentemente lançado Nook às lojas por ainda se esforçar para entregar os dispositivos vendidos antecipadamente durante o pré-lançamento. A loja de livros disse na semana passada que tinha reduzido a sua previsão de lucro porque espera uma temporada de compras difícil, assim como maiores custos para acelerar a produção do Nook. (Agência Reuters)


Londres / Inglaterra
Cientista cria música no Twitter
Já está disponível para download o primeiro álbum de músicas criado especialmente para o Twitter. Segundo a Newscientist, trata-se de uma composição que usa caracteres do teclado para informar ao computador quais sons devem ser produzidos. O responsável pela façanha é o compositor e cientista da computação Dan Stowell, que trabalha na Universidade Queen Mary, na Inglaterra. Ele demonstrou ser possível inserir até cinco minutos de música nos 140 caracteres do Twitter. Stowell utilizou a linguagem de programação SuperCollider, usada para sintetizar sons no computador, transformando-os em instruções simples, escritas com os caracteres normais do teclado. Composições com muitos minutos, contendo mais de 140 notas, podem ser escritas com menos de 140 caracteres através da incorporação de sequencias repetidas e elementos aleatórios. Um exemplo das composições postas em SuperCollider é a Ode à Alegria, de Beethoven. Se o compositor usasse o Twitter seu refrão ficaria assim:
{b=“ GGHJJHGECCEG ”.ascii.stutter;f=Duty.kr(0.15,0,Dseq([b,71 5,b,69 5,0].flat.midicps))*[1,2];LFCub.ar(f)/9}.play
A primeira parte b=“ GGHHJJHGECCEG ”define a sequencia de notas que serão repetidas. A seção que começa em f= cria outra sequencia com uma nova nota a cada 0,15 segundos. E o tipo específico de som é determinado no fim pela inscrição LFCub. Logo, os amigos do compositor-programador começaram a desenvolver suas próprias composições em SuperCollider. "Alguns dos tweets tinham músicas tão boas que eu não podia simplesmente deixar que desaparecessem. " conta Stowell a Newscientist. Stowell resolveu, então, escolher as melhores músicas e compilar um álbum, chamado sc140, feito apenas de composições originais de 14 músicos-programadores. O download completo da obra pode ser feito em tinyurl.com/yg94vrx. O SuperCollider está disponível para Mac, Windows e Linux e pode ser obtido em supercollider.sourceforge.net . O software é gratuito, livre e de código aberto. (Agence France Presse / AFP)


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TELECOM & ENERGIA


Da redação - Rio de Janeiro / RJ
OGX faz nova descoberta de petróleo em bloco na bacia de Campos
A OGX - braço petrolífero do conglomerado EBX, do empresário Eike Batista - anunciou ontem a tarde, dia 30/11, ter encontrado hidrocarbonetos no bloco BM-C-41, na Bacia de Campos. Os hidrocarbonetos foram encontrados em águas rasas na seção do Albiano, no poço 1-OGX-2A-RJS. A empresa possui 100% de participação no bloco. Segundo informações da empresa, foi identificada uma coluna de óleo de cerca de 250 metros. "Esses reservatórios carbonáticos de alta qualidade apresentam porosidade de até 23%", informou. O poço se situa a cerca de 77 quilômetros da costa do Rio, com lâmina d'água de aproximadamente 130 metros. A OGX pretende continuar a perfuração do poço até a profundidade de 3.425 metros para saber se há mais hidrocarbonetos em áreas mais profundas. "A identificação de uma expressiva coluna com hidrocarbonetos em reservatórios de alta qualidade na seção do Albiano superou nossas expectativas", disse Paulo Mendonça, diretor geral da OGX, em comunicado ao mercado. "Dados preliminares indicam que esse é um dos melhores prospectos no Albiano que a nossa equipe já encontrou no Brasil."


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MERCADO DE LUXO


Roma / Itália
Armani e Valentino apostam nas vendas 'online'
A recessão e uma maior adesão dos italianos às compras pela Internet, mesmo de produtos mais caros, estão a levar as marcas de luxo a apostar nas vendas 'online'. Nas últimas semanas, o famoso estilista Roberto Cavalli e o fabricante de calçado Salvatore Ferragamo criaram ambos os seus pontos de venda na ‘net'. Esta tendência está a ser seguida por outras grandes marcas italianas, como a Giorgio Armani e Valentino Fashion Group, que tradicionalmente rejeitam actuar na Internet, mas que aproveitam agora a época de Natal para conquistarem clientes 'online'."Esperamos um 'boom' significativo das vendas online de produtos de luxo durante o período de Natal," avançou um especialista em ‘e-commerce' à Bloomberg. "No último ano o número de 'sites' de vendas aumentou substancialmente", sublinhou o mesmo perito, acrescentando que espera que as taxas de crescimento em 2010 igualem ou superem as deste ano. De acordo com um estudo elaborado pelo Instituto Politécnico de Gestão de Milão, as vendas 'online' de artigos de luxo italianos devem crescer cerca de 42% para 335 milhões de euros este ano, o que contrasta bastante com as estimativas avançadas pelo consultor de moda Carlo Pambianco, que espera uma quebra de 6% no total desta indústria para 3,48 mil milhões de euros.

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RESPONSABILIDADE Ambiental e Social


Da redação – Porto Alegre / RS
Capital gaúcha ganhará com Áreas Livres Permeáveis
Os vereadores de todas as bancadas decidiram, no final da tarde de ontem, dia 30/11, pela rejeição da emenda nº 394 ao Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental (PDDUA) de Porto Alegre, que procurava descaracterizar as Áreas Livres Permeáveis (ALPs). Contudo, há discordâncias quanto ao projeto de lei do Executivo de versa sobre o tema, de forma que os parlamentares apresentarão em 60 dias uma proposta de Lei alternativa.
Mentor do projeto da prefeitura em 2005, na época em que foi secretário municipal do Meio Ambiente, o vereador Beto Moesch (PP) mobilizou militantes e distribuiu em Plenário mais de 50 mudas de flores para sensibilizar os colegas e a sociedade a defenderem a ALP. Também entregou faixas de tecido verde que foram amarradas nos braços dos apoiadores da medida. “Porto Alegre precisa adotar uma nova concepção urbanística, a de que espaços verdes não devem ser apenas públicos, mas também garantidos em imóveis particulares, mesmo edificados. Essa visão nos dotará de uma Capital muito mais humana e sustentável”, defende.
A medida original estabelece uma porção vegetada e não-pavimentada nos terrenos acima de 150m², que deverá ser de 7% onde a taxa de ocupação for de 90% (basicamente em avenidas) e de 17% onde a taxa for de 75% (na maior parte da cidade). Nas áreas acima de 1.500 m², a ALP prevista será de no mínimo 20% em zona intensiva, aumentando nas zonas rarefeitas e rururbanas. Caso não seja possível atender ao percentual, é possível haver compensação ambiental com terraços e coberturas vegetadas (telhados verdes), pisos semipermeáveis (concregrama) e plantio de árvores fora do terreno. Dentre alguns dos benefícios da ALP, está amenizar a temperatura, diminuir a poluição sonora e veicular, abrigar a fauna, cultivar espécies nativas, evitar alagamentos e valorizar o paisagismo.


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