Edição 235 | Ano II

São Paulo/SP e Brasília/DF
Investimento chinês exclui o Brasil
A China tem surpreendido o mundo com o salto de seus investimentos produtivos no exterior. Mas o Brasil parece fora desse movimento. A relação bilateral tem de fato se intensificado, só que, basicamente, no âmbito comercial. Enquanto os chineses absorvem cerca de 10% das exportações brasileiras, puxadas por soja e minério de ferro, o investimento direto em solo nacional é exíguo, apesar dos esforços de aproximação. Hoje, chega ao Brasil uma missão de 350 empresas chinesas de diversos setores, das quais 125 são potenciais investidoras tanto no setor produtivo quanto no financeiro, segundo a Apex, a agência oficial de promoção de exportações e investimentos. Entre elas estão a Beiqi Foton Motor (automóveis), Datang Capital (tecnologia da informação), Sinochem Group (petróleo) e o Agricultural Bank of China e Bank of Communications of Shanghai.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as vendas para a Ásia (leia-se China) aumentaram 4,2% de janeiro a setembro deste ano, colocando a região na primeira posição de mercado comprador, superando a União Europeia (UE). Em 2008, a China comprou US$ 16,4 bilhões do Brasil. Já em investimento direto, os últimos dados disponíveis do Banco Central mostram que a posição de estoque da China no Brasil não passava de US$ 238,7 milhões até abril, segundo levantamento do economista Luís Afonso Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica.
O valor real, na verdade, é uma incógnita, já que muitos dos recursos chineses que ingressam no Brasil podem vir por meio de terceiros países. Mas, mesmo que seja o dobro do que registra o BC, o valor é "irrisório", para o secretário executivo do Conselho Empresarial Brasil-China, Rodrigo Maciel. "Apesar de ser relativamente nova no cenário, a China já tem perfil de investidor mundial."
Em 2008, a China respondeu por 2,8% dos fluxos globais de investimentos diretos produtivos, que corresponde a US$ 52 bilhões, mais que o dobro do de 2007, segundo a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad). O Brasil recebeu menos de US$ 38 milhões. Segundo Lima, o IED chinês ainda se concentra na Coreia do Sul, no Japão e Vietnã. Fora da Ásia, o foco é a África. "A China quer matérias primas para sustentar seu crescimento." "O dado exato é difícil de obter", concorda Márcia Nejaim, gerente-geral de Investimentos da Apex. "O que sabemos é que os investimentos no Brasil são pequenos, quando se compara com outros países." O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou a China mais de uma vez, assim como o presidente Hu Jintao veio ao Brasil. Mas quase nada se reverteu em investimento produtivo.
Uma exceção foi a Petrobras, que em outubro obteve um empréstimo de US$ 10 bilhões do China Development Bank. Também fez acordo com a Sinopec, gigante chinesa do petróleo, para cooperação nas áreas de exploração, refino, petroquímica e suprimento de bens e serviços para a indústria do petróleo. O empresário Eike Batista também está prestes a acertar sociedade entre a Wuhan Iron & Steel e a MMX Mineração e Metálicos. (Agências Brasil e Reuters)


Da redação - São Paulo / SP
Justiça libera Kaiser para veicular propaganda do "teste cego" de cervejas
O TJ/SP - Tribunal de Justiça de São Paulo - derrubou na noite de ontem a liminar que impedia a Femsa -fabricante da cerveja Kaiser - de veicular uma propaganda que contém um teste cego, onde a Kaiser foi considerada a melhor cerveja na comparação com mais quatro concorrentes. A liminar, pedida pela AmBev, foi concedida pelo Tribunal na semana passada. A empresa é fabricante de três das quatro marcas que "concorriam" com a Kaiser no teste cego - Skol, Brahma e Antarctica. A outra marca é a Nova Schin, da cervejaria Schincariol.
O desembargador Beretta da Silveira, da 3ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP, derrubou a liminar sob o argumento que não há qualquer defeito na campanha veiculada pela Femsa, já que a propaganda comparativa é permitida no País. Para realizar a propaganda, criada pela agência Fischer+Fala!, a Kaiser utilizou uma pesquisa realizado pelo Datafolha com 2.560 consumidores de cerveja em nove capitais (São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Manais) durante a primeira quinzena de outubro.
Nela, a Kaiser foi escolhida a melhor por 20,1% dos entrevistados, contra 19,8% da Skol, 19,7% da Brahma, 19,4% da Antarctica e 18,6% da Nova Schin. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Apesar da vitória na Justiça, a Femsa disse que ainda analisa se voltará a exibir o comercial, embora o hotsite da campanha esteja na internet e o comercial possa ser visto em sites de compartilhamento de vídeos, como o Youtube. Além do pedido de liminar para impedir a veiculação, a AmBev também entrou na semana passada com representação contra a propaganda no Conar - Conselho de Autorregulamentação Publicitária. Porém, o pedido ainda não foi julgado pelo órgão, que espera o fim das tramitações judiciais do caso para poder apreciá-lo.


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo/SP
IGP-M acelera para 0,10% em novembro
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acelerou para 0,10% em novembro, ante a taxa registrada em outubro, quando subiu 0,05%. A informação foi divulgada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A FGV anunciou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-M de novembro.
O Índice de Preços por Atacado - Mercado (IPA-M) também acelerou este mês, com avanço de 0,08% em novembro, em comparação com a alta de 0,04% em outubro. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor - Mercado (IPC-M) teve alta de 0,14% este mês, após registrar elevação de 0,03% em outubro. Já o Índice Nacional do Custos da Construção - Mercado (INCC-M) registrou aumento de 0,18% este mês, em comparação com a taxa positiva de 0,13% em outubro.
No ano até novembro, o índice acumula queda de 1,46%. Em 12 meses, a taxa acumulada do indicador também é negativa, de 1,59%. O IGP-M é muito usado para cálculo de reajustes nos preços de aluguel. O período de coleta de preços para cálculo do indicador desse mês foi do dia 21 de outubro a 20 de novembro.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

Da redação – São Paulo / SP
Mercado inicia negócios com dólar a R$ 1,75, com alta de 0,34%
O mercado de câmbio doméstico troca o dólar comercial por R$ 1,756 após a abertura dos negócios desta sexta-feira. O valor significa um aumento de 0,34% sobre a cotação final de ontem.
Na quinta, o dólar foi vendido por R$ 1,750 (maior taxa do mês), enquanto a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) teve perdas de 2,25%.
O mercado americano retoma suas atividades após o feriado de ontem (Dia de Ação de Graças). Investidores e analistas devem ficar atentos, portanto, à repercussão em Nova York sobre o episódio Dubai (moratório) e seus desdobramentos.
Ontem, a empresa de investimentos estatal Dubai World admitiu a sua incapacidade para honrar obrigações financeiras ao pedir uma moratória da dívida, o que gerou uma onda de nervosismo nas principais Bolsas de Valores do planeta.
Deve haver também alguma expectativa entre investidores e analistas pela chamada "Black Friday", a tradicional sexta-feira de liquidações após o Dia de Ação de Graças, nos EUA. As vendas desse período vão ser assunto do mercado, em busca de pistas sobre o ritmo de recuperação da maior economia do planeta.
A agenda econômica continua esvaziada hoje: o único destaque é o resultado do IGP-M (consenso em 0,17%) para novembro. No mês passado, a inflação medida por esse índice foi de 0,05%.


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquioo / Japão
Bolsas asiáticas desabam por temores sobre Dubai
As Bolsas da Ásia registraram baixas expressivas nesta sexta-feira em consequência dos temores relacionados às dificuldades financeiras de Dubai, depois que o principal grupo econômico do emirado, o Dubai World, pediu uma moratória para o pagamento de sua dívida
- Tóquio encerrou a sessão em forte baixa de 3,22%. O índice Nikkei perdeu 301,72 pontos, a 9.081,52 unidades, em consequência dos temores sobre de Dubai e também da valorização do iene em relação ao dólar.
- O índice ampliado Topix cedeu 18,55 pontos (-2,24%), a 811,01 unidades.
- Em Hong Kong o tombo foi ainda maior, com a queda de 4,84%. O índice Hang Seng perdeu 1.075,91 pontos, a 21.134,50 unidade.
- Xangai perdeu 2,36%.
- Seul recuou 4,69%.
Análise - Mas nos Emirados Árabes Unidos, a imprensa considera que as dificuldades financeiras de Dubai foram exageradas pelos mercados financeiros. "Reações exageradas dos mercados europeus às notícias de Dubai", destaca o jornal econômico de Abu Dhabi, Alrroya Aleqtissadiya. Para o jornal, os mercados reagiram de maneira muito negativa ao anúncio de Dubai, quando permaneceram impassíveis diante dos números negativos do emprego na Europa e Estados Unidos. O Gulf News de Dubai afirma que não se deve exagerar nem subestimar a situação atual, insistindo na "transparência" da medida adotada por Dubai e em estreita colaboração com o sócio, o rico emirado petroleiro de Abu Dhabi. O jornal informa que o governo de Dubai tem uma "estratégia para enfrentar a situação" em cooperação com Abu Dhabi e que os cinco bilhões de dólares de bônus do Tesouro assinados por dois bancos de Abu Dhabi integram a mesma.


HOJE – A abertura das Bolsas da Europa

- Londres / Inglaterra - O índice FTSE-100 da Bolsa de Valores de Londres abriu o pregão de hoje em baixa de 81,2 pontos (1,56%), aos 5.112,9. O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro abriu hoje em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e estava cotado a US$75,89, US$1,10 menos que no fechamento do pregão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX 30 da Bolsa de Frankfurt abriu o pregão de hoje em baixa de 0,60 %, aos 5.580,52 pontos. O euro estava em baixa hoje na abertura do mercado de divisas de Frankfurt e cotado a US$1,4905, frente aos US$1,4987 de ontem pela tarde. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$1,5071.
- Paris / França - O índice CAC-40 da Bolsa de Paris abriu o pregão de hoje em baixa de 1,79 %, aos 3.613,28 pontos.
- Roma / Itália - O índice FTSE MIB da Bolsa de Milão abriu o pregão de hoje em baixa de 2,34 %, aos 21.410,09 pontos.


ONTEM - Resumo dos pregões

São Paulo / SP
Bovespa sofre segundo pior "tombo" do mês com temor por Dubai
A Bovespa teve o segundo pior "tombo" deste mês, sem escapar da derrocada generalizada que vitimou as principais Bolsas de Valores do planeta. O chamado “efeito Dubai” deixou os investidores temerosos de que o mundo possa assistir a uma das piores moratórias da década. E em um ambiente de maior nervosismo, o dólar atingiu R$ 1,75, a maior taxa de novembro. A ausência dos mercados americanos, devido ao feriado local (Dia de Ação de Graças), esvaziou fortemente o volume de negócios.
- O Ibovespa, termômetro dos negócios da Bolsa paulista, recuou 2,25% no fechamento, aos 66.391 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 3,86 bilhões, ante uma média de R$ 6,61 bilhões/dia neste mês.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 1,750, alta de 1,39% sobre a cotação final de ontem. "O giro foi muito baixo tanto no dólar quanto na Bolsa.
Análise 1 - "Há alguma expectativa pela reabertura dos mercados americanos, que provavelmente devem reabrir de mau humor amanhã. Nós já fizemos alguns ajustes hoje, mas é provável que, se as quedas forem muito fortes por lá, aqui também vai refletir essa baixa", comenta Marco Aurélio Etchegoyen, operador da corretora gaúcha Diferencial. "Nós vamos ter que acompanhar os desdobramentos desse caso no médio prazo. A notícia foi divulgada mas ninguém sabe muito bem o que deve acontecer. A verdade é que tudo ainda está numa fase muito preliminar", acrescenta. A alta de hoje foi principalmente por conta de Dubai, com o medo do tamanho dos rombos de lá. Pessoalmente, acho que essa taxa de R$ 1,75 não se sustenta amanhã, mesmo porque a proporção de entrada de dólares está muito acima das saídas. Os nossos juros ainda estão muito bons para o investidor externo. Agora, tudo vai depender de como os americanos vão refletir essa notícia, quando os mercados reabrirem amanhã", diz Paulo Prestes, da mesa de operações da corretora Exim.
Análise 2 - O mercado global repercutiu durante todo o dia de ontem, dia 26/11, como pedido de Dubai (Emirados Árabes Unidos) para renegociar uma dívida de bilhões de dólares, com o temor de que os problemas do pequeno país árabe aumentem a aversão a risco dos investidores. "A Dubai World [estatal] tem a intenção de pedir aos que estão entre os seis credores e aos credores da Najeel que esperem ao menos até 30 de maio de 2010 para o pagamento de dívidas vencidas", afirmou em um comunicado o Fundo de Apoio Financeiro de Dubai, que vigia os efeitos da crise na economia do emirado. O episódio provocou a derrubada generalizada das Bolsas, desde o mercado asiático (queda de 0,62% em Tóquio) passando pelas Bolsas européias, onde o estrago foi maior: em Londres, o índice FTSE derreteu 3,18%; em Frankfurt, o Dax cedeu 3,25%, e em Paris, o Cac teve queda de 3,41%. Nem as boas notícias do front doméstico ajudaram a melhorar o humor dos investidor. Por aqui, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que a taxa de desemprego caiu (de 7,7% para 7,5%) entre setembro e outubro. A inflação subiu para 0,44% em novembro (pelo IPCA-15), mas sem assustar o mercado; e a Fiesp (federação das indústrias paulistas) registrou uma expansão de 1,6% na atividade do setor.
Empresas – O Banco Panamericano, focado em concessão de crédito para consumo, confirmou hoje as negociações com a Caixa Econômica Federal, para aquisição de quase metade (49%) do capital votante da financeira. A ação preferencial do banco desabou 6,45% no pregão de hoje. O volume financeiro foi de R$ 11,31 milhões, muito acima da média regular do papel (abaixo de R$ 700 milhões nos últimos três meses).


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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP
Bancos brasileiros estão adequadamente capitalizados
Os níveis de capitalização dos bancos brasileiros resistiram bem aos efeitos da crise global e devem ter o perfil ainda melhorado daqui para frente, diante das expectativas de retomada econômica, avaliou a agência de classificação de risco Moody's nesta quarta-feira. "Os bancos brasileiros não tinham praticamente nenhuma exposição a ativos tóxicos ou estruturados, apenas modestas posições em renda variável", disse a vice-presidente Ceres Lisboa, em relatório. "Sendo assim, não vimos necessidade em estressar as carteiras de títulos." Segundo a analista, os bancos no país classificados pela agência mantiveram consistentemente indicadores de capital adequados. Na maioria dos casos, esses indicadores estão bem acima do índice regulatório mínimo exigido no Brasil desde a adoção da Basileia 1 em 2001.
No segundo trimestre de 2009, o índice de Basileia (capital total) médio do sistema financeiro brasileiro era de 18,4% (considerando aspectos de risco adotados por Basileia 2); as entidades do setor público reportaram 17%, e os bancos do setor privado divulgaram um índice um pouco melhor, de 18,7%. "Altos níveis de reserva também têm sido uma característica da forte regulamentação bancária no Brasil. Em vista das recentes incertezas, porém, os bancos elevaram ainda mais as reservas para perdas de crédito, principalmente em resposta à deterioração das condições do risco de crédito corporativo e também da pessoa física", segundo trecho do relatório da Moody's.
Em junho de 2009, o sistema apresentou alto volume de reservas que representavam 7,1% do total de crédito (que era 5,3% no final de 2008), um crescimento anual de 63,7%, enquanto o crédito cresceu apenas 19,6% no mesmo período. "Se a deterioração da qualidade do ativo de fato atingiu o pico no (terceiro) trimestre, como muitos observadores esperam", disse Ceres, "as dinâmicas no médio prazo sugerem que o custo de crédito deverá cair seguindo a estabilização dos indicadores de inadimplência." A tendência marcada da queda de créditos vencidos entre 15 e 60 dias sugere uma melhora na qualidade nas carteiras de pessoa física e jurídica, concluiu ela, adicionando que "essa tendência deve ser reforçada pela projeção de crescimento do crédito nos próximos trimestres ainda sobre condições de taxas de juros mais baixas." (Agência Reuters)


Da redação – São Paulo / SP
Banco BMG lidera ranking de reclamações sobre empréstimo consignado
O banco BMG lidera o ranking das instituições que mais têm sido alvo de reclamações de aposentados e pensionistas envolvendo irregularidades em empréstimos consignados. A lista foi divulgada pela diretora adjunta de Benefícios do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), Ana Adail, durante a reunião do CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social). O levantamento foi feito entre janeiro e setembro deste ano. Atrás do BMG, que tem 2.804 reclamações - das quais 1.271 foram consideradas 'procedentes, envolvendo ou não fraudes' -, ficou o BMC, com 1.369 reclamações, das quais 556 consideradas procedentes, também envolvendo ou não os casos de fraude. Em seguida está o Bonsucesso, com 974 reclamações, das quais 437 procedentes, e o Cruzeiro do Sul, com 681 queixas (230 procedentes). O quinto banco da lista é o GE Capital com 600 reclamações, das quais 230 consideradas procedentes, envolvendo ou não fraudes, e o sexto é o banco Shahin, com 559 reclamações (244 procedentes). O banco Votorantin recebeu 519 reclamações. Destas 298 foram avaliadas como procedentes. Já o Pine teve 384 reclamações (113 procedentes). Em nono lugar está o banco Panamericano, com 368 queixas, (115 procedentes). E em décimo está o banco Industrial, com 303 reclamações, das quais 159 consideradas procedentes, envolvendo ou não casos de fraude. "Precisamos banir desse tipo de serviço os bancos que encabeçam essa lista", sugeriu a representante da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas, Josepha Theotônia de Britto. "Estamos buscando uma parceria com o Banco Central, visando justamente aplicar algum tipo de punição a eles", respondeu a diretora do INSS. Segundo o diretor do Sindicato Nacional dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas, Jerônimo Rodrigues, muitos dos casos de fraudes "são cometidas a partir de visitas de representantes ou supostos representantes de bancos às residências dos beneficiados". (Agência Brasil)


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Indústria de máquinas tem outubro ruim e cresce previsão de perdas em 2009
A indústria brasileira de máquinas e equipamentos sofreu novo revés em outubro, após dois meses de recuperação. O faturamento caiu 10% na comparação com setembro e fez a associação nacional do setor rever as previsões para a retração no ano, de 15% para 20%. "A queda em outubro mostra a fragilidade dessa recuperação. Com isso, o ano deve fechar pior do que a gente imaginava", disse Carlos Pastoriza, vice-presidente da Abimaq - Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos.
De acordo com Pastoriza, a grande influência para a retração no mês passado foi o segmento de bens sob encomenda, que registrou queda de 36,2% no faturamento no período. "O setor ainda estava faturando com pedidos feitos antes da crise", disse, explicando que o segmento opera com entregas de longo prazo. "Houve um buraco de encomendas entre setembro, mês que marcou o início da crise, e julho deste ano, quando começou a recuperação. E isso está aparecendo no faturamento agora."
Ele ressaltou, porém, que os pedidos já voltaram a ser feitos, e que o segmento deve demonstrar recuperação nos próximos meses. O setor de máquinas para plástico também teve queda expressiva em outubro, de 35,9%. A Abimaq informou também que a carteira de pedidos do setor registra, no ano, queda média de 3,1%.
Emprego - Mas, enquanto o faturamento ainda patina, a recuperação do emprego parece ter se firmado. O número de empregados no setor de máquinas e equipamentos teve leve alta, de 0,1%, no mês passado ante setembro, a terceira consecutiva. "Parece que o emprego já atingiu o fundo do poço, e agora cresce timidamente", disse Pastoriza. Entre outubro de 2008 e o mesmo mês deste ano o setor acumula perda de 17.132 empregados, ou 6,8%. Nos últimos três meses, houve uma recuperação de 2.890 postos de trabalho. A utilização da capacidade instalada, que mensura o uso de máquinas e equipamentos nas indústrias, ficou em 81,77% em outubro, queda de 0,6% ante setembro (82,28%) e de 5,1% frente ao mesmo mês de 2008 (86,17%).
Financiamento -O diretor de financiamentos da Abimaq, Carlos Nogueira, afirmou que o setor está negociando com o governo a prorrogação das condições facilitadas de financiamento para bens de capital, que vão até dezembro ou até que os empréstimos atinjam R$ 44 bilhões. "O pleito real é que seja eterno [o programa]. Nós temos que ter condições de financiamento sempre, como acontece em outros países", disse. De acordo com Nogueira, os financiamentos de máquinas e equipamentos pelo programa do BNDES chegaram a R$ 25 bilhões entre setembro e outubro.


Rio de Janeiro / RJ
Vale e Aço Cearense estudam usina de US$ 750 mi no Pará
A mineradora Vale e a siderúrgica Aço Cearense entregam ao governo do Pará, ontem, dia 26/11, quinta-feira, memorando de entendimento para viabilizar a produção de aços laminados e revestidos numa área integrada à Alpa - Aços Laminados do Pará -, projeto desenvolvido integralmente pela Vale. A usina, estimada em US$ 750 milhões, passará ainda por um estudo de viabilidade econômica. O objetivo é produzir laminados a quente (capacidade de 710 mil toneladas por ano), laminados a frio (capacidade de 450 mil t/ano) e galvanizados (capacidade de 150 mil t/ano), com as placas de aço fornecidas pela Alpa. Segundo comunicado da Vale, o terreno para construção da unidade será concedido em regime de comodato.
As duas parceiras vão criar uma empresa com 25% de participação da Vale e o restante da Aço Cearense. A Vale fará todo o projeto básico e a siderúrgica ficará responsável pela implantação, operação e comercialização dos produtos da nova empresa, se for comprovada sua viabilidade econômica, ressaltou nota da mineradora. Depois de sucessivas pressões do governo para maiores investimentos no país, a Vale anunciou em outubro a construção da Alpa, um complexo siderúrgico de R$ 5,2 bilhões em Marabá/PA.
A empresa está diretamente envolvida na viabilização de quatro grandes projetos siderúrgicos, que vão elevar a produção de aço no Brasil em 15,5 milhões de toneladas, metade da produção atual no país. Além da Alpa, a Vale desenvolve também sozinha a Companhia Siderúrgica de Ubú, no Espírito Santo, com capacidade para 5 milhões de toneladas, com previsão de ficar pronta em 2014. A empresa ainda é sócia na CSA - Companhia Siderúrgica do Atlântico -, uma usina no Rio com capacidade para 5 milhões de toneladas, em parceria com a alemã Thyssenkrupp. A operação começa em meados de 2010.
Em parceria com a coreana Dongkuk, a Vale está ainda na Companhia Siderúrgica de Pecém, no Ceará, que terá capacidade para 2,5 milhões a 6 milhões de toneladas de placas de aço para exportação. A previsão é de entrada em operação entre 2013 e 2014. O complexo siderúrgico Alpa tem previsão de uma capacidade anual de produção de 2 milhões de toneladas métricas de aços semiacabados e 500 mil toneladas de aços laminados. A expectativa é que os serviços de terraplanagem comecem em junho de 2010, com entrada em operação da usina em novembro de 2013. O empreendimento compreende a instalação de um sistema totalmente integrado: uma usina siderúrgica para produzir placas; um acesso ferroviário, para receber o minério de ferro de Carajás; e um terminal fluvial no rio Tocantins, para receber o carvão mineral e fazer o escoamento da produção siderúrgica. (Agência Reuters)


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AGRONEGÓCIOS


Da redação - São Paulo / SP
Produção de suínos deve aumentar 8% em 2009
Nem crise financeira, nem influenza H1N1. Apesar dos dois impactos negativos para o setor, 2009 foi um ano positivo e deve registrar incremento de 8% na produção de suínos. Esta foi a avaliação dos participantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Aves e Suínos, realizada na terça-feira, dia 24/11, na sede do Ministério da Agricultura. "O balanço é o de que 2009 foi um ano difícil, mas que mostrou um bom comportamento do mercado interno", resumiu à Agência Estado o presidente da Câmara e conselheiro de relações com o mercado da ABCS - Associação Brasileira dos Criadores de Suínos -, Rubens Valentini.
De acordo com ele, o incremento de 8% colabora para que a produção atinja 3,2 milhões de toneladas de carne este ano. Esse excedente foi direcionado praticamente todo para o mercado doméstico, já que as exportações permanecem estáveis em relação ao ano passado, em aproximadamente 600 mil toneladas. Valentini destacou que grande parte da expansão da produção deve-se ao aumento do uso de vacinas contra a circovirose. Com o combate à doença, a produção foi maior em número de animais e registrou também mais qualidade, já que os porcos apresentaram mais homogeneidade.
Outro aspecto que contribuiu para o crescimento da produção este ano, de acordo com o presidente da Câmara, foi o aumento médio do peso dos animais, que passou, de 102kg/103kg para 105kg/108kg. "Esse aumento de peso não deve ficar restrito a 2009. É algo que veio para ficar", previu. Para o próximo ano, Valentini conta com um acréscimo da atividade com suínos em torno de 2%. Esse crescimento deverá ser atribuído, ao contrário deste ano, ao mercado externo. Isso porque, segundo ele, houve redução da produção em países como Canadá e Estados Unidos e a tendência é que o Brasil abocanhe essa fatia.
Gripe - A possibilidade de haver uma propagação da influenza H1N1 entre os animais não preocupa o presidente da Câmara, embora haja notícias sobre o assunto na Argentina, Inglaterra, Estados Unidos e Canadá. "A possibilidade de contaminação sempre existe. Não tivemos ainda no Brasil, mas pode vir a acontecer, mas não tem ninguém arrancando os cabelos por conta disso. Nem aqui e nem lá fora", considerou. Ele ressaltou, porém, que é preciso verificar como o vírus se comportará durante o período de inverno no Hemisfério Norte. (Agência Brasil)


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SETOR AUTOMOTIVO

São Paulo / SP
Volks anuncia investimento recorde de R$ 6,2 bilhões no Brasil
A Volkswagen anunciou ontem, dia 26/11, investimentos de R$ 6,2 bilhões para o período de 2010 a 2014, o maior aporte já feito no Brasil, segundo o presidente da companhia no País, Thomas Schmall. Quase metade desse valor vai vir da matriz, que anunciou um aporte mundial de cerca de 26 bilhões de euros para 2010 a 2012, e o restante do montante virá de recursos próprios. Na semana passada, a concorrente Ford anunciou investimentos de R$ 4 bilhões para o período de 2011 a 2015 no Brasil. Em euros, por causa da cotação da moeda, o investimento da Volkswagen no quinquênio entre 1997 e 2002 (R$ 6 bilhões) superou o atual, mas incluiu a construção da fábrica de Curitiba, inaugurada em 1999. Os investimentos nos próximos cinco anos vão se concentrar nas fábricas do Estado de São Paulo (São Carlos, São Bernardo do Campo e Taubaté), sendo 60% em linhas de produto e 40% em ampliação da capacidade instalada.
Segundo Schmall, a greve dos trabalhadores em Curitiba não interferiu na decisão de destinar poucos recursos para essa unidade e afirmou que a planta projetada inicialmente para produzir 700 carros por dia já fabrica 900 atualmente. O investimento anunciado anteriormente, para o quinquênio 2007-2011, era de R$ 3,2 bilhões, mas sua aplicação será antecipada para até o final deste ano, de acordo com o presidente da montadora. Questionado se a redução de IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados - concedida pelo governo federal para carros influenciou na decisão por um investimento de R$ 6,2 bilhões no país, Schmall afirmou que o benefício fiscal é de curto prazo e o investimento, de longo prazo, mas disse que "quisemos fazer a nossa parte também". A previsão é que a produção chegue a 800 mil veículos em 2009. As exportações de 150 mil unidades em 2008 devem cair para 120 mil neste ano e a projeção para 2010 é manter este patamar. Das cinco fábricas mais produtivas do grupo no mundo, Schmall afirmou que três estão no Brasil - as outras duas ficam na República Tcheca e na Hungria.
Em vendas, o objetivo da montadora é atingir em 2014 um milhão de automóveis e comerciais leves no Brasil, mantendo os 25% de participação de mercado no país. Neste ano, até outubro, 527 mil unidades foram vendidas, o que representa um acréscimo de 15,6% no confronto com o mesmo período do ano passado - o market share nesse intervalo foi de 25,7%. O Brasil é o terceiro principal mercado da multinacional, ficando atrás apenas da China e da Alemanha. Atualmente, a montadora tem 21,7 mil funcionários no país. Só neste ano, 1.200 foram contratados e outros 1,6 mil temporários foram efetivados. A Volkswagen também anunciou hoje que vai patrocinar a seleção brasileira de futebol até a Copa do Mundo de 2014, mas o valor ainda não foi revelado.

Berlim / Alemanha
Audi compra 9% das ações do Bayern de Munique
A montadora Audi adquiriu 9,09% das ações do Bayern de Munique, informou ontem, dia 26/11, a própria equipe, que está em sétimo lugar no Campeonato Alemão e luta para avançar às oitavas de final da Copa dos Campeões. O presidente do clube, o ex-jogador Karl-Heinz Rummenigge, disse por meio de um comunicado que "o novo sócio abrirá novas oportunidades para o Bayern mundialmente", mas não especificou o valor do negócio. A montadora alemã já tinha um contrato publicitário com o time até 2019, e passa a ser o segundo maior acionista do Bayern, depois da fabricante de roupas e equipamentos esportivos Adidas. (Agência Efe)


Frankfurt / Alemanha
GM manterá fábricas da Opel na Alemanha
A montadora americana GM - General Motors - manterá na Alemanha as quatro fábricas da sua subsidiária Opel, segundo as conversas mantidas com as autoridades alemãs competentes pelo chefe interino da GM Europa, Nick Reilly. Reilly confirmou ontem a continuidade das unidades alemãs de Bochum, Rüsselsheim e Kaiserlautern após se reunir com os ministros regionais afetados, e hoje fez o mesmo com a de Eisenach. Porém, Reilly confirmou também hoje, em reunião com o comitê sindical europeu, que o programa de reestruturação da Opel inclui o corte de 9 mil empregos - cerca de 20% da força de trabalho total da subsidiária.
O chefe da GM Europa antecipou nesta reunião com o sindicato europeu da Opel o plano industrial elaborado pela GM para recuperar a subsidiária, mas os detalhes do mesmo só serão divulgados oficialmente na próxima semana. Os únicos detalhes confirmados desse plano de futuro, que parte do elaborado anteriormente pela fabricante de autopeças austro-canadense Magna, é o volume de demissões e o corte de 20% na produção. A Magna liderava um consórcio que pretendia adquirir a Opel, mas a GM decidiu no mês passado permanecer com sua subsidiária. "Temos de aplicar um plano de reestruturação viável e sustentável para Opel e Vauxhall" disse Reilly após a reunião com o sindicato, acrescentando que o plano inclui um corte de custos estruturais.
Após reconhecer que algumas das decisões a serem tomadas serão "difíceis e dolorosas para alguns trabalhadores", explicou que as mesmas são necessárias para proteger a marca em um mercado afetado pela crise econômica e diante da crescente competitividade. Por isso, pediu a colaboração dos sindicatos no plano de reestruturação e também aos Governos. Reilly confirmou que a aplicação do plano de saneamento custará 3,3 bilhões de euros, quantia que a GM bancará com recursos próprios. O chefe interino da GM Europa defendeu ainda a decisão da matriz americana de ficar com a Opel e com a Vauxhall e lamentou a demora desse processo. "É necessário fazer um esforço para concluir este processo de troca de informações e consultas em um prazo de três semanas", afirmou.


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VAREJO & SERVIÇO

Da redação - São Paulo / SP
Wal-Mart Brasil vai contratar 3,4 mil temporários para o fim do ano
O Wal-Mart no Brasil vai contratar 3,4 mil trabalhadores temporários para ajudar com as vendas de fim de ano no país. Apenas nos Estados do Sudeste, serão 800 postos nas lojas Walmart e Sam's Club. Os candidatos devem ter ensino médio completo, disponibilidade de horários e morar na região em que pretendem trabalhar. Para todos os cargos, a empresa espera que os candidatos tenham o seguinte perfil: gostar de interagir com pessoas, boa comunicação, senso de urgência e orientação para atendimento. Não é necessário ter experiência anterior. A seleção já começou e vai ocorrer de acordo com a necessidade de cada loja. As inscrições para o processo devem ser feitas no site
www.walmartbrasil.com.br.

Bentonville / EUA
Walmart espera aumento de 30% nas vendas online no fim de ano

span >O Walmart, maior varejista mundial, projeta para este final de ano um aumento de 30% nas vendas online em relação ao mesmo período de 2008 no mercado americano. Se concretizada, a alta ficará bem acima da expectativa de crescimento entre 8% e 10% do e-commerce para 2009 e da queda de 1% nas vendas totais do varejo, segundo projeções da National Retail Federation (NRF). Segundo dados da Experian Hitwise, nos EUA o Walmart é o segundo maior varejista online, com participação de mercado de 7%, atrás apenas da Amazon.com. (Agência Reuters)


Da redação – São Paulo / SP
Richards inaugura sua maior loja no País

A rede de moda Richards abriu ontem no shopping Iguatemi Campinas sua maior loja no País. Com 540 metros quadrados, o ponto de venda contará com a linha feminina da marca e lançará o projeto pioneiro da Selaria Richards, linha composta por acessórios e calçados (femininos e masculinos) em couro. A rede conta hoje com 64 lojas no país, sendo 41 próprias, em 37 cidades e balneários do Brasil, além de ter duas lojas em Portugal. Na loja do Iguatemi Campinas, parte do espaço fica dentro do mall, mas a parede dos fundos foi quebrada e uma área foi construída no lado de fora, com luz natural e jardim. A área dedicada à Selaria Richards pretende ser um laboratório para a marca lançar um novo negócio, em formato de franquia, nos próximos anos.


Da redação – São Paulo / SP
Subway abre dois restaurantes em São Paulo
A Subway, segunda maior rede de fast food do mundo em número de lojas, com mais de 31 mil no mundo, inaugurou quatro novas unidades em São Paulo, no Centro Empresarial São Paulo e nos shoppings Plaza Sul, Boavista e Pátio Paulista. Com isso, a rede ultrapassa a marca de 100 lojas no Estado de São Paulo e 340 em todo o país. A meta é fechar o ano com 350 unidades em operação.

Da redação – São Paulo / SP
Leroy Merlin lança tinta com marca própria
A rede de lojas de materiais de construção Leroy Merlin colocou no mercado a marca Luxens, uma tinta inteiramente desenvolvida no Brasil, com base nos conceitos de durabilidade e praticidade. Após um estudo do mercado de tintas e pesquisas, em que homens, mulheres e profissionais expuseram suas expectativas, a Leroy Merlin elaborou uma linha de tintas premium, selador e massa corrida que pretende oferecer a seus clientes uma boa relação custo/benefício e praticidade. A marca, já presente na Europa, foi adaptada para atender o consumidor brasileiro de forma mais completa, mantendo seus conceitos de durabilidade e praticidade. Entre os diferenciais, o rótulo da lata explica de forma simples como proceder com a pintura e seus equipamentos, até mesmo em lugares mais difíceis, como por exemplo, o teto. A explicação faz uso de uma linguagem prática, por meio de ícones.


Da redação - São Paulo / SP
Riachuelo inaugura loja com um novo conceito de arquitetura
A rede de lojas de departamentos Riachuelo inaugura hoje uma loja com um novo conceito arquitetônico no Shopping Aricanduva, na cidade de São Paulo. A loja faz parte do processo de rejuvenescimento da empresa, iniciado com o relançamento da marca Pool, em meados de 2009. Com mais de 2.600m², o novo espaço tem as áreas devidamente sinalizadas e ambientadas de acordo com os departamentos de moda feminina, masculina, infantil, acessórios, casa e decoração. Para isso, foram concebidos elementos de visual merchandising que marcam cada um dos diferentes segmentos dentro da própria loja de maneira perfeitamente integrada. A loja também apresenta um conceito diferenciado de piso e paredes, além de um projeto de vitrines que contempla um formato semi-aberto, permitindo variadas alternativas de exposição. Para a inauguração, a rede promoverá uma série de ações diferenciadas.

Nova Iorque / EUA
China é mercado prioritário para a Starbucks
A rede americana de cafeterias Starbucks disse que a China deverá se tornar em um futuro próximo o segundo maior mercado mundial da empresa, atrás apenas dos Estados Unidos. Para a companhia, o mercado chinês é considerado prioritário, uma vez que vem em forte expansão e ainda possui grande potencial de crescimento. Os lucros da rede mais que dobraram em 2009 em relação ao ano anterior. A empresa conta atualmente com cerca de 700 lojas na China. (Agência EFE)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília / DF
Brasil ameaça Europa com painel na OMC contra novas taxas ao frangoc
Exportadores de frango e o governo do Brasil avaliam formas de abrir um painel na OMC -Organização Mundial de Comércio - contra a União Europeia caso seja confirmada uma anunciada elevação de tarifas de importação e coloque barreiras não-tarifárias ao produto brasileiro, disse nesta quarta-feira o presidente da Abef - Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos -, Francisco Turra.
Segundo o executivo da Abef, a UE já notificou à OMC a sua intenção de elevar tarifas para oito linhas de produtos de frango, a partir de maio de 2010, e também quer impedir que o produto in natura do Brasil importado seja reprocessado no bloco europeu. "Essas novas tarifas poderiam causar um estrago de até US$ 300 milhões por ano ao Brasil", disse Turra. No ano passado, as exportações de frango do Brasil para a União Europeia somaram 526 mil toneladas, rendendo ao país uma receita de US$ 1,4 bilhão. A UE - terceiro maior destino do frango brasileiro, após Ásia e Oriente Médio - tem um histórico conflituoso com o setor brasileiro. O Brasil já ganhou em 2006 um painel na OMC contra eles, quando foram estabelecidas cotas de importação com tarifas menores, de 8% a 15%.
Atualmente, o Brasil consegue exportar dentro da cota cerca de 350 mil toneladas por ano, e o restante segue para a UE com importadores arcando com tarifas maiores, entre 1.024 euros e 1,3 mil euros por tonelada. "Esse aumento de tarifas gera obrigação de compensação aos fornecedores dos produtos, isso é a regra. E essa compensação está sendo discutida com os europeus", declarou o presidente da Abef, referindo à elevação das taxas previstas para maio.
Ele destacou que já passou informações para o escritório de advocacia que ganhou o painel contra a UE em 2006, com o objetivo de entrar com processo na OMC, no caso de as negociações não terem um bom resultado. Turra disse ainda que o Brasil considera as duas medidas, tanto o aumento de tarifa como a proibição do reprocessamento do frango in natura importado, como protecionistas. "Mas estamos tentando negociar", ponderou.
Exportações - Os ânimos com os europeus estão acirrados em um ano em que os preços no mercado internacional estão em queda, afetando os negócios de empresas brasileiras, ainda por conta da crise financeira global. De janeiro a outubro, as vendas externas totais de frango do maior exportador mundial caíram 21%, para US$ 4,4 bilhões. Os volumes exportados estão caindo menos - 2,6%, para 2,8 milhões de toneladas. Apesar de os negócios mostrarem queda na comparação anual, Turra ainda confia que, com as vendas de novembro e dezembro, o Brasil fecharia 2009 com aumento de exportações, em volumes, de 1% a 2%. De acordo com a Abef, o Brasil exportou 3,6 milhões de toneladas em 2008, que renderam US$ 6,9 bilhões. (Agência Reuters)


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MERCADO DE TI

Londres / Inglaterra
Apple é considerada líder de pensamento empresarial no Reino Unido, superando a Google
A Apple conquistou o primeiro lugar da lista anual de liderança em pensamento empresarial, que entrevistou mil líderes de empresas britânicas para identificar quais organizações eles acreditavam que melhor cumpriam com o compromisso da marca, a partir da inovação de produtos e modelo de negócios. A pesquisa, que foi conduzida pela TLG Communications e pela Populus, elegeu mil pessoas consideradas líderes de opinião em diversos setores, como o setor empresarial, governamental, empresas sem fins lucrativos e setores de mídia, conforme informações do site eCommerce Journal. No ano passado a Apple ficou em segundo lugar, logo atrás da Google, mas em 2009 alcançou o tipo da lista devido ao sucesso contínuo do iPhone e da App Store, além da força de seus produtos de outras linhas, como o MacBook, iMac e iPod. A Microsoft conquistou o terceiro lugar, empatada com a Amazon e a GlaxoSmithKline, uma das poucas empresas do top 10 que não trabalham com tecnologia. Empresas com marcas baseadas na web também foram destaque. Além da Google, o topo da lista também incluiu o Facebook em oitavo lugar, e o Twitter em décimo. Malcom Fooderham, diretor administrativo da TLG , disse, de acordo com o site 9to5mac que as empresas com maior influência são aquelas em que a marca definiu positivamente uma indústria ou uma questão. (Agence France Presse / AFP)


Nova Iorque / EUA
Ericsson adquire negócios de GSM da Nortel na América do Norte
A fornecedora sueca de equipamentos de rede Ericsson em conjunto com a austríaca Kapsch CarrierCom apresentaram uma proposta para adquirir as operações da Nortel na área de equipamentos GSM nos Estados Unidos e no Canadá. O acordo, que ainda depende da aprovação dos órgãos regulatórios norte-americanos e canadenses prevê o pagamento de US$ 103 milhões, dos quais US$ 70 milhões serão investidos pela Ericsson e os demais US$ 33 milhões pela Kapsch.
A negociação inclui a transferência da atual base instalada de clientes e que contempla AT&T e T-Mobile. Além disso, a Ericsson afirmou em um comunicado oficial que se compromete a empregar cerca de 350 funcionários da Nortel. Em outubro, a Nortel játinha anunciado o interesse em se desfazer das operações mundiais de GSM
como parte de um processo de liquidação dos seus ativos. No caso específico da Ericsson, a empresa já tinha adquirido as operações de CDMA da companhia, por US$ 1,13 bilhão. (Agência Efe)

Nova Iorque / EUA
Quanta revela smartbook com processador Snapdragon
A Quanta, empresa de Taiwan que é nada menos que a maior fabricante de notebooks em todo o mundo, revelou durante o evento Qualcomm Innovation Day um protótipo de um “smartbook” baseado no processador Snapdragon, desenvolvido pela própria Qualcomm, e equipado com o sistema operacional Android, do Google. A máquina, tão fina quando um Sony VAIO X (que tem apenas 1.5 cm de espessura) é baseada em um processador Snapdragon (por sua vez baseado na arquitetura ARM) de 1 GHz. Há poucos detalhes técnicos além do que é externamente visível: monitor de 10 polegadas, três portas USB 2.0, conector mini HDMI , leitor de cartões micro SD e entradas para fone de ouvido e microfone, além de uma bateria de duas ou três células.
Segundo Sascha Pallenberg, do site Netbooknews , o sistema operacional era o Android 1.6 “cupcake”. Parece uma escolha estranha, mas faz todo sentido em um “smartbook”, aparelho que é uma mistura de smartphone com netbook e usa muitos dos mesmos componentes encontrados em iPhones e similares. A Quanta não é a primeira empresa a usar o processador da Qualcomm em um computador portátil: a própria Qualcomm apresentou há pouco mais de uma semana uma outra máquina, que será produzida pela Lenovo e deverá chegar ao mercado norte-americano, através da operadora de telefonia AT&T, no início de 2010.
Com alto desempenho e baixo consumo de energia, os processadores Snapdragon (e concorrentes como os OMAP da Texas Instruments, Tegra da NVIDIA e modelos da Samsung como o usado no iPhone 3GS) são o coração do conceito de smartbook, máquinas com a “usabilidade” de um netbook (tela grande, teclado completo), mas a conectividade, autonomia de bateria e modo de uso “sempre ligado” de um smartphone. Além da Lenovo e Quanta, várias outras empresas, como Mobinnova e ASUS , só para citar duas, vem estudando o conceito, que promete agitar o mercado de informática tanto quantos os netbooks o agitaram em 2008.


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MERCADO WEB


Da redação – São Paulo / SP
Mais da metade das empresas paulistanas não faz negócios online
Os negócios pela internet são realidade apenas para 36% das empresas da cidade de São Paulo, o que significa que 64% ainda não estão presentes no ambiente digital. Esta é a principal conclusão de um levantamento inédito realizado pela ACSP – Associação Comercial de São Paulo para mapear o comportamento do comércio atacadista e varejista no e-commerce. O estudo apresentado ontem, dia 26/11, durante o "Ciclo de Seminários - Comércio Eletrônico para Micro e Pequena Empresa" promovido pela ACSP, em São Paulo, aponta ainda que 34% das empresas não têm um site próprio.
De acordo com o levantamento, que se baseou em 1.201 entrevistas com empresários, o setor que mais gera negócios pela internet, com 48% de adesão das empresas, é a indústria. Em contrapartida, esse índice cai para 30% entre as companhias de construção civil, que aparecem como as últimas no ranking de utilização da Web. O que representa um contrasenso, se considerados os dados da construtora Tecnisa, a qual projeta que 93% dos seus negócios começam no ambiente digital. "Entre as principais justificativas para não realizar negócios na internet, as empresas citam falta de tempo, de foco, de equipe e de infraestrutura", afirma a superintendente de marketing da ACSP e coordenadora do projeto para inclusão de pequenas empresas, Sandra Turchi. Além disso, ela informa que grande parte não têm necessidade. "Mas isso certamente demonstra falta de conhecimento", acrescenta Sandra.
Quanto ao potencial da internet, o estudo mostra que entre as empresas que realizam negócios na internet, 38% informam que a Web representa até 10% do faturamento e para outras 17% essa porcentagem sobe para 10% a 30% dos resultados.Outro dado do levantamento Além disso, 34% das companhias paulistanas não têm site próprio.
Redes sociais - Quando questionados sobre o uso da Web 2.0, apenas 12% dos entrevistados afirmaram que costumam deixar opiniões em blogs ou fóruns de discussão. "Não basta ter um site ou fazer e-commerce. É necessário que as empresas saibam se relacionar", conclui a coordenadora de marketing da ACSP, ao informar que isso deve ser um desafio para a associação.


Bruxelas
Europa quer aumentar proteção em sites de turismo
A União Europeia estuda ampliar as regras para sites que vendem pacotes de viagens, em medida que visa proteger melhor o consumidor das falhas de agências de turismo. O plano é uma resposta ao enorme aumento no número de pessoas que reservam viagens online, especialmente os chamados "pacotes dinâmicos", em que passagens de avião, hotel, locação de carros e outros serviços de agências diversas são todos comprados pelo mesmo site. Os pacotes dinâmicos representam um terço de todas as vendas de viagens feitas na Europa, que em 2008 geraram um total de 246 bilhões de euros (US$ 370 bilhões), fazendo do continente o maior mercado de turismo regional do mundo, segundo a Comissão Europeia, braço executivo da UE.
As regras para pacotes de viagens da UE datam de 1990 - antes do advento da Internet - e protegem o consumidor de perdas, cancelamentos e da falência de companhias aéreas, mas apenas nos casos em que passagens, hotel e outros serviços são contratados por uma mesma empresa. "Precisamos de melhor proteção que dê a todos os consumidores que comprem um pacote de viagem a paz que merecem", disse a comissária do Consumidor da UE, Meglena Kuneva, em comunicado em que anuncia planos para um estudo de um ano para encontrar formas de melhorar as regras.
O número de cidadãos da UE que contratam pacotes dinâmicos em sites como Expedia e Opodo tem crescido rapidamente nos últimos dois anos, chegando a mais de 100 milhões de pessoas, segundo estatísticas divulgadas pela Comissão. O processo envolve a compra de passagens através de um site, que geralmente redireciona o consumidor para outro site, onde pode fazer sua locação de carro e reserva de hotel e outros serviços. Na Irlanda e na Suécia, cerca de 45 por cento de consumidores hoje planejam suas viagens com pacotes dinâmicos, muitas vezes sem perceber que ficam muito menos protegidos contra perdas do que com pacotes tradicionais. (Agência Reuters)


Joanesburgo / África do Sul
Naspers, dono do BuscaPé, aposta em unidade de Internet
O Naspers, maior grupo de mídia da África, se beneficiou do crescimento acelerado do portal de Internet chinês Tencent, ao divulgar o resultado em seu primeiro semestre fiscal. A empresa, que comprou o site BuscaPé, aposta no crescimento de seus negócios online. O Tencent praticamente dobrou sua receita para 2,1 bilhões de rands (US$ 285 milhões), com um crescente número de internautas navegando por seus serviços de mensagens instantâneas, e-mail, buscas e games. "Continuaremos crescendo organicamente em nossas operações de Internet e com aquisições", disse o presidente-executivo do Naspers, Koos Bekker. "Também esperamos acelerar investimentos em novos produtos e serviços nos próximos seis meses." O recente lançamento de serviços 3G na China vem criando uma corrida entre empresas de Internet por uma fatia desse mercado de Web móvel, que chega a ser do tamanho dos mercados dos Estados Unidos e da Europa juntos. O Naspers, que recentemente comprou uma participação de 91 por cento no grupo brasileiro de compras online BuscaPé por cerca de 342 milhões de dólares, conta com um caixa líquido de 2,4 bilhões de rands (US$ 325,7 milhões) para, em grande parte, financiar aquisições, segundo a empresa. O grupo, que também tem operações na Rússia, Holanda, Índia e Tailândia, registrou um aumento de 6 por cento na receita semestral, para 13,5 bilhões de rands (US$ 1,83 bilhão). (Agência Reuters)


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LOGISTICA & INFRAESTRUTURA


Frankfurt / Aemanha
Empresa de entregas DHL pode cortar até 788 empregos na Bélgica
A companhia de entrega DHL Express - que pertence pela empresa postal e de logística alemã Deutsche Post - informou ontem a tarde, dia 26/11, que planeja mudar seu escritório central na Bélgica para a Alemanha e a República Tcheca, o que deve resultar em 788 demissões em Bruxelas. A empresa informou em um comunicado que esses empregos "podem ser afetados" com a mudança das operações principais para Bonn ou Leipzig, na Alemanha, e suas operações de tecnologia da informação para Praga. "No momento a empresa tem de equilibrar suas capacidades consolidando algumas de suas funções centrais a fim de se beneficiar da cooperação próxima da DHL com outras de suas unidades", diz o comunicado. A DHL está agora negociando o total de empregos a serem eliminados com os sindicatos locais e que os cortes ocorrerão de forma gradual ao longo dos próximos dois anos. Aos funcionários em Bruxelas serão oferecidas oportunidades nos novos locais em que a empresa se instalar. O porta-voz da DHL na Bélgica, Tim Claessens, se negou, segundo a agência de notícias AP (Associated Press), a confirmar informações divulgadas pelo jornal "De Standaard" que que representantes da empresa estimam em 883 o número de empregos a serem eliminados no país - 524 na DHL Express, 325 na DHL Aviation e 34 na European Air Transport, outra divisão da companhia. O Deutsche Post teve uma perda de US$ 123 milhões no terceiro trimestre, devido à queda acentuada de receitas durante a crise. A DHL tem cerca de 5.500 empregados na Bélgica e cerca de 300 mil no mundo todo. (Agência Associated Press / AP)



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MERCADO DE LUXO

Nova Iorque / EUA
Rede de varejo francesa Fnac está à venda
O grupo fancês Pinault-Printemps-Redoute (PPR) anunciou que está prestes a vender uma de suas cadeias de lojas de varejo mais populares: a Fnac. Segundo reportagem publicada pelo jornal norte-americano The Wall Street Journal (WSJ) do dia 25/11, o PPR decidiu concentrar seus negócios apenas no segmento de artigos luxo.
Segundo o WSJ, o presidente da PPR François-Henri Pinault afirmou, com relação à venda, que “quanto mais cedo (for consumada), melhor. Temos uma grande fraqueza, que é o varejo. É um negócio que não pode ser desenvolver rapidamente no exterior porque leva muito tempo para que os consumidores deem retorno a uma marca desconhecida”.
Em entrevista ao periódico americano, Pinault declarou que já há uma lista de cerca de 20 potenciais compradores para a Fnac e as outras duas marcas de varejo que deverão ser vendidas – a Conforama e a Redcats, ambas do setor mobiliário. Segundo o WSJ, analistas estimam que a venda dos negócios de varejo devem render ao grupo PPR entre 2,5 e 4 bilhões de euros. A intenção de Pinault é reinvestir o valor obtido com a venda na compra de outras empresas de acessórios de luxo que complementem as marcas que a PPR já possui, como a Gucci.


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